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BibliografiaBibliografia
KRAJEWSKI, L.J., RITZMAN, L.P., Operations Management ,Addison-Wesley Publishing Company Inc,
1996
CHASE, R.B., AQUILANO, N., Production and Operations Management, Irwin, 1989
STEVENSON, W.J., Production / Operations Management, Irwin-McGraw-Hill
HILLIER,F.,S.,LIEBERMAN, G.J.,Introduction to Operations Research, McGraw-Hill
RAMALHETE, M.,GUERRREIRO,J., Programação Linear, McGraw-Hill
ROLDÃO,V. S., Planeamento e Programação da Produção; Edição Monitor – Projectos e Edições,Lda
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ROLDÃO,V. S., Planeamento e Programação da Produção; Edição Monitor – Projectos e Edições,Lda
PINTO, J. , Gestão de Operações , CENERTEC
VONDEREMBSE, Mark , Introduction to Operations Management in a Global Environment, West
Publishing Company
GOLDRATT, Eliyahu M., The Goal : A Process of Ongoing Improvement, Gower Publishing
Gestão das Operações
Gestão da produção - estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões no âmbito
da função produção de uma empresa ou organização.
Os conceitos e técnicas abordados referem-se às funções de organização, planeamento e
controle das actividades voltadas para a produção de um bem ou serviço.
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� OrganizaçãoOrganização é o processo de agrupar, combinar ou reunir os recursos produtivos de modo a
conseguir o seu melhor aproveitamento, para atingir os objectivos
� PlaneamentoPlaneamento estabelece as linhas de acção que devem ser seguidas para satisfazer
objectivos estabelecidos e definir o momento em que estas devem ocorrer.
� ControleControle é o processo de avaliação de desempenho e da aplicação de medidas correctivas
necessárias.
Horizontes de Planeamento da Produção
A tomada de decisões num sistema de planeamento ocorre em três níveis :
� Nível Estratégico Nível Estratégico - decisões da gestão de topo que abrangem toda a organização, referentes a
horizontes de planeamento de longo prazo, com altos graus de incerteza. Ex: definição da linhas
de produtos, mercados , localização da unidade fabril, selecção de opções tecnológicas , etc.
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� NívelNível TácticoTáctico - decisões dos níveis intermédios de gestão que abrangem unidades (fábricas)
dentro da organização, referentes a horizontes de planeamento de médio prazo, com moderado
grau de incerteza. Envolve basicamente decisões relativas à alocação e utilização de recursos de
produção.
Ex: planeamento de utilização da capacidade produtiva (Planeamento Agregado), gestão de
stocks, etc.
Horizontes de Planeamento da Produção
�� NívelNível OperacionalOperacional - decisões da gestão operacional, que abrangem operações produtivas,
referentes a horizontes de planeamento de curto prazo, com baixo grau de incerteza.
Ex: supervisão de funcionários e de actividades, controle de metas e resultados, etc.
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Planeamento a longo prazo
Planeamento a longo prazo - declaração dos objectivos organizacionais e das metas para os
próximos dois a dez anos.
� Planeamento estratégico da empresa - articula o modo como esses objectivos e metas
podem ser alcançados, à luz das capacidades da empresa e do meio económico e político
envolvente, tal como é projectado pela sua previsão empresarial. Os elementos do plano
estratégico incluem o delineamento de produtos, níveis de qualidade, preços e as metas de
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penetração no mercado.
� Planeamento dos produtos e do mercado – traduz-se em objectivos de mercados
individuais e de linhas de produtos e inclui um plano de produção a longo prazo (basicamente
uma previsão de artigos a serem fabricados nos próximos dois ou mais anos).
Planeamento a longo prazo
� Planeamento financeiro analisa a exequibilidade financeira destes objectivos,
relativamente ao capital necessário e às metas de retorno do investimento
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� Planeamento dos recursos identifica as instalações, o equipamento e o pessoal necessário
para cumprir o plano de produção a longo prazo por isso, é frequentemente designado como
o planeamento de capacidade a longo prazo
Planeamento a médio prazo
�Planeamento agregado - especifica as necessidades de output dos principais grupos de
produtos, quer em horas de trabalho necessário, quer em unidades de produção, para períodos
mensais, normalmente numa projecção até 12 meses.
O planeamento agregado da produção procura encontrar a combinação dos níveis da força de
trabalho mensais e dos níveis de stock que minimizem os custos totais relacionados com a
produção no período do planeamento.
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produção no período do planeamento.
� Informações sobre stocks iniciais
� Previsões da procura
� Situação da mão de obra
� Capacidade
� Definição técnica dos produtos (recursos
usados por cada tipo de produto)
� Orientação estratégica
Dados físicos/técnicos
� Custos de produção
� Custos de modificação do sistema (setup)
� Custos de aprovisionamento
� Custos comerciais
Dados contabilísticos
Planeamento agregado
Objectivos da implantação do Planeamento Agregado
• Correcta utilização dos recursos disponíveis, garantindo
objectivos de produção
custo mínimo
• Ajuste da capacidade de produção às necessidades ditadas pela procura
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• Estabelecimento de níveis mínimos de stocks
• Garantia do cumprimento de prazos de entrega, podem ser fixos contratualmente
• Fornecimento de elementos para a estimativa de prazos de entrega credíveis
• Contribuição para um ambiente estável de produção, com realização profissional do pessoal
(estabilidade laboral, baixa rotação!)
Planeamento agregado
Possibilidades de adequação do Planeamento Agregado à procura
(planeamento dinâmico)
• Variar o tamanho da força de trabalho
• Levar produtos a stock
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• Levar produtos a stock
• Utilizar horas extraordinárias
• Adicionar turnos
• Variar o “mix” de produtos, alterando a carga
• Subcontratar serviço
• Influenciar a procura (preços, publicidade, marketing)
Planeamento a curto prazo
� Plano director da produção gera as quantidades e as datas para o fabrico de produtos
finais específicos.
(series de OF)
O programa director da produção é normalmente estabelecido a um prazo mais curto
Planeamento a curto prazo - cobre o período de um dia a várias semanas com um incremento de
tempo, normalmente, semanal (mapas de produção fechados à semana)
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O programa director da produção é normalmente estabelecido a um prazo mais curto
(quatro a seis semanas).
Um dos aspectos fundamentais da programaçãoprogramação é o de gerir tempos:
� tempo de espera à entrada e no sistema
� tempo de preparação
� tempo de movimentação
� tempo de sequenciamento (melhor encaminhamento)
� tempo de estrangulamento (capacidade)
Planeamento a curto prazo
Enquanto no nível anterior, PlaneamentoPlaneamento agregadoagregado dada produçãoprodução, se referia a um médio prazo
sobre o qual ainda não há conhecimento da procura dos artigos específicos a produzir, para o
PlanoPlano DirectorDirector dede ProduçãoProdução (PDP),(PDP), normalmente designado em inglês por “Master
Production Scheduling”, já há conhecimento da procura para cada um dos artigos.
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As unidades apresentadas no PDP não são agregadas como no plano agregado de produção,
mas sim unidades de produtos específicos.
Neste nível já há um carácter mais operacional pois já existem encomendas e é neste nível
que há a transformação das encomendas em ordens de produção dos produtos finais.
Exemplo de um plano de produção de motores eléctricos
PlaneamentoPlaneamento agregadoagregado dada produçãoprodução
Plano Director de Produção
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
nº de motores 40 20 40 60 100 140 60 40 40 20 20 50
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Plano Director de Produção
Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
5 cv 20 10 20 30 50 70 40 20 10 5 10 20
15cv 10 5 10 20 20 50 10 10 15 10 0 15
25cv 10 5 10 10 30 20 10 10 15 5 10 10
Planeamento a curto prazo
� Esboço do planeamento de capacidade, “Existe capacidade para realizar o PDP”?
paralelo ao plano director da produção, tem como objectivo verificar/controlar a existência ou
não de capacidade para satisfazer o que está estabelecido no PDP.
O esboço do planeamento de capacidade inclui verificar se as instalações de produção e
armazéns, o equipamento e a mão-de-obra estão disponíveis e se os fornecedores principais têm
capacidade suficiente para fornecer materiais quando necessário.
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Para empresas com grande variedade de produtos e com vários componentes por produto, o
planeamento detalhado de materiais pode envolver necessidades de cálculo para milhares de
componentes.
Para este efeito pode ser utilizada uma lógica formal chamada MRP (Material Requirements
Planning) que em português se poderá traduzir pelo Planeamento das Necessidades de
Materiais e que adiante estudaremos (Cálculo de necessidades: MP/Comp, MO, Equip)
Planeamento a muito curto prazo
No último nível temos o controlo da execução dos planos anteriormente definidos, quer em
termos de compras quer em termos da produção na fábrica.
Neste nível são tomadas decisões do tipo: qual o próximo componente a ser processado numa
determinada máquina? O fornecedor de X falhou entrega, o que implica alterar o programa de
trabalho do dia- O lote do compnoente Y foi rejeitado pela Qualidade, o que não permite
avançar para a fase seguinte. A máquina z avariou o que implica alterar a rota ou aguardar.
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� Planeamento e controlo do input /output refere-se a uma variedade de relatórios e
procedimentos visando as necessidades e os constrangimentos de capacidades
derivados do planeamento de materiais .
� Controlo das actividades da produção descreve as actividades de controlo fabril e da
programação.
Gestão das Operações
A função de Planeamento e Controle da Produção Planeamento e Controle da Produção (PCP) é conciliar o fornecimento de
produtos e serviços de uma operação com a sua procura.
O Planeamento e Controle da Produção (PCP) tem por objectivo a conciliação do fornecimento e
da procura em termos de volume e de tempo, procurando responder quatro questões básicas:
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da procura em termos de volume e de tempo, procurando responder quatro questões básicas:
� Quanto fazer?
� Quando fazer?
� Em que ordem fazer? (sequenciamento)
� Estão as actividades de acordo com o plano estabelecido? (Controlo)
Utilização de recursosUtilização de recursos
Prioridades CompetitivasPrioridades Competitivas RecursosRecursos
Preço
Qualidade
Processo
Capacidade
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Flexibilidade
Tempo
Inovação
Stocks
Força do Trabalho
Sistema de Qualidade
Sistema de Informação
O GO tem de combinar os recursos para obter vantagens competitivas
Utilização de recursosUtilização de recursos
�� ProcessoProcesso – que tipo de processo/tecnologia a utilizar?
�� CapacidadeCapacidade – grande capacidade beneficiando de economias de escala ou várias pequenas
capacidades que mais facilmente se adaptam ao mercado?
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�� StocksStocks – baixo volume de stocks de matérias primas e de produtos acabados minimizando os
custos de posse ou stocks maiores que evitem falhas de entrega? Qual o stock de segurança?
Qual a dimensão do lote que minimiza os produtos em vias de fabrico?
Utilização de recursosUtilização de recursos
�� MãoMão dede obraobra – mais especializada ou menos especializada? Utilizar uma estratégia de
adaptação à procura ou uma estratégia de nivelamento de mão de obra?
�� QualidadeQualidade – traz mais flexibilidade a utilização de uma política de qualidade total baseada
na prevenção ou uma política baseada na inspecção sistemática?
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na prevenção ou uma política baseada na inspecção sistemática?
�� SistemaSistema dede informação,informação, planeamentoplaneamento ee programaçãoprogramação – que tipo de planeamento e de
programação utilizar?
Que tipo de software de gestão usar?
Dimensões da CompetitividadeDimensões da Competitividade
QualidadeQualidade
FlexibilidadeFlexibilidade Prazo de entregaPrazo de entregaGestão de Gestão de
OperaçõesOperações
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FlexibilidadeFlexibilidade Prazo de entregaPrazo de entrega
Preço ou CustoPreço ou Custo
OperaçõesOperações
Integração Marketing-Finanças-Produção
Marketing/VendasMarketing/Vendas
Adaptar linhas a novos produtos
Introduzir novos produtos
Modificar produtos existentes
Finanças
Novos produtos, que aumentem os lucros
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Seleccionar produtos de maior rentabilidade
Eliminar produtos marginais
Produção
Fabricar poucos produtos
Fabricar produtos similares
Minimizar custos
Planeamento agregado
Como vimos atrás, planeamento agregado significa combinar os recursos necessários de uma
organização e determinar para cada período de tempo a produção global (e não produto a
produto).
Na criação de um Plano Agregado de Produção diversas questões se podem colocar:
� Devemos utilizar os stocks para absorver variações na procura?
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� Devem as alterações ter resposta através da dimensão da mão-de-obra?
� Deve ser contratada mão-de-obra em tempo parcial, ou devemos absorver variações através
dos tempos parados e horas extraordinárias?
� Devemos subcontratar nas flutuações de procura para manter uma força de trabalho estável?
� Devemos utilizar os preços ou outros factores para influenciar a procura?
Planeamento agregado - Variáveis susceptíveis de actuação
Ao nível da procura podem ser influenciadas as seguintes variáveis:
1. PolíticaPolítica dede preçospreços - a actuação ao nível dos preços pode ser utilizada para reduzir a procura em
períodos de pico, ou, para aumentá-la em períodos de baixa
2. PublicidadePublicidade ee promoçãopromoção - a estimulação da procura pode realizar-se através de meios
publicitários e promocionais.
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4. DesenvolvimentoDesenvolvimento dede produtosprodutos complementarescomplementares - quando se tem um produto com procura
sazonal pode justificar-se o desenvolvimento de produtos com procura de sazonalidade alternativa
(ciclo diferenciado).
publicitários e promocionais.
3. ReservasReservas dede capacidadecapacidade ouou esperaespera - a utilização desta variável pode permitir nivelar a carga em
certas situações.
Ao nível da oferta (Opções de Capacidade ) nível da oferta (Opções de Capacidade ) podem ser influenciadas as seguintes variáveis:
Planeamento agregado - Variáveis susceptíveis de actuação
1.1. AlteraçãoAlteração dosdos níveisníveis dede stockstock – constituição de stocks quando a procura é baixa para escoar em
alturas de grande procura. Aumenta custos de posse (~15 a 40% do valor anual do produto)
2. VariaçãoVariação dada dimensãodimensão dada mãomão--dede--obraobra – Contratar e dispensar mão-de-obra de acordo com as
necessidades da procura. Problemas de produtividade e moral.
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3. VariaçãoVariação dede taxastaxas dede produçãoprodução através de horas extraordinárias e tempos parados - Problema do
custo das horas extraordinárias e o que fazer nos tempos mortos.
4. SubcontrataçãoSubcontratação – Aumento da capacidade temporária através da produção total ou parcial
externa. Problema de custos, qualidade e de concorrência.
5. TrabalhadoresTrabalhadores emem tempotempo parcialparcial – Nos serviços é uma solução interessante para trabalhos não
especializados
Estratégias de Planeamento Agregado
As estratégias de planeamento agregado são escolhas das variáveis que se devem controlar de
forma a equilibrar a oferta e a procura.
Todas elas têm benefícios, mas em contrapartida também têm os seus custos.
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� Estratégia Pura - actua apenas sobre uma das variáveis.
� Estratégia Mista - actua em duas ou mais variáveis. Baseia-se na combinação de várias
estratégias.
Estratégias de planeamento
a) Nivelamento da força de trabalho pela média (estratégia “chase”)- consiste em manter um
volume de mão de obra constante (em regime de horário normal) aceitando eventuais excessos
de stock em posse e eventuais faltas de entrega do produto ao cliente (ou prazo de entregas
mais dilatados), de forma a satisfazer a procura média para o período em causa
Vantagens:
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� Inexistência de variações bruscas nos recursos humanos
� Não são necessárias grandes variações na produção
Desvantagens:
� Custos de stock.
� Se a procura crescer, pode ocorrer ruptura de stock, o que originará perda de vendas e
eventualmente de clientes.
Estratégias de planeamento
b) Adaptação à procura - consiste em satisfazer a procura para o período em causa, variando o
volume de mão de obra à medida das necessidades, por admissão e despedimento de pessoal (em
regime de horário normal). Isto é, através da contratação ou despedimento de pessoal, satisfaz-se
a procura e evita-se a formação de stocks.
Vantagens:
� Não se utilizam as outras alternativas, evitando assim os seus custos, nomeadamente de
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custos de stock.
Desvantagens:
� A contratação, despedimento e formação de pessoal implica custos elevados.
� A flutuação do pessoal diminui a qualidade e a produtividade.
� Risco de instabilidade laboral
Estratégias de planeamento
c) Nivelamento da força de trabalho conjugadamente com subcontratação ou horas extras -
estratégia idêntica à anteriormente definida em a), mas ajustando o nivelamento com
subcontratação ou com horas extra.
Vantagens:
� Permite flexibilidade.
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Desvantagens:
� No caso da subcontrataçãopode ocorrer redução no controlo de qualidade, resultando numa
diminuição dos lucros e em perda de negócio. Ainda eventuais problemas de concorrência e fuga
de informação sensível.
Custos e planeamento agregado
A função objectivo do Planeamento Agregado é a adaptação da capacidade de produção à
procura, e processa-se normalmente através da minimizaçãominimização dede custoscustos (ou maximizaçãomaximização dede lucroslucros).
� Custos de produção
�Materiais
�Recursos humanos
�Trabalho extraordinário
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� Custo de posse de stocks
� Custo de subcontratação
�Custo de falha de entrega perante o cliente
�Custos de mudança de capacidade
� Contratação e formação de trabalhadores
� Custo de despedimento e risco de desmotivação e
instabilidade laboral
Critérios para selecção de estratégias
� Perspectiva das operações – fluxo de produção homogéneo, mais fácil de gerir
� Perspectiva dos recursos humanos – manter o “moral” em alta, evitando admissões e
despedimentos, horas extra em excesso ou períodos de inactividade
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� Perspectiva do mercado – satisfazer as necessidades dos clientes
O planeamento deve reflectir um equilíbrio entre as diferentes perspectivas
Custos são importantes, mas não esquecer:
� Eficiência nas operações
� Motivação do pessoal
� Serviço ao cliente
Estratégias de Planeamento
� Na maioria dos casos adoptam-se estratégias que são um misto das duas estratégias base
anteriormente apresentadas.
� Exemplos de estratégias mistas :
� não despedir mais do que x % dos trabalhadores em cada trimestre
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� não despedir mais do que x % dos trabalhadores em cada trimestre
� os níveis de stock não podem exceder y milhares de euros
� Pode também recorrer-se à programação linear
Traduzir por equações as relações e restrições anteriores e procurar um óptimo
ExemploExemplo
Dados
Mês 1 2 3 4 5 6
Procura (unidades) 16000 12000 20000 16000 10400 24000
Hora normal 5 €
Custos unitários
Stock inicial (unidades) 5000
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O stock final deverá ser
semelhante ao stock inicial
O nº final de trabalhadores
deverá ser igual ao nº inicial
Hora extra 10 €
Posse de stock/ unid.ano 24 €
Falha de entrega por unidade 1.000 €
Admissão 500 €
Despedimento 1.000 €
Subcontratação ( por unidade) 40 €
Nº inicial de trabalhadores 70
Produção (un. / trab.mês) 100
Horas normais mensais / trab. 160
Horas extra mensais / trab.(máx.) 40
Preço de venda unitário 40 €
Nivelamento
Nivelamento da mão de obra
Mês 1 2 3 4 5 6 Total
Procura 16000 12000 20000 16000 10400 24000 98400
Produção 16400 16400 16400 16400 16400 16400 98400
Stock 5400 9800 6200 6600 12600 5000 7600
Stock médio 5200 7600 8000 6400 9600 8800 7600
Encª atrasadas
Trab. necessários 164 164 164 164 164 164
40
Admissões 94
Despedimentos 94
Custos
Mão de Obra 131.200 € 131.200 € 131.200 € 131.200 € 131.200 € 131.200 € 787.200 €
Stock 10.400 € 15.200 € 16.000 € 12.800 € 19.200 € 17.600 € 91.200 €
Admissões 47.000 € 47.000 €
Despedimentos 94.000 € 94.000 €
Matérias primas 82.000 € 82.000 € 82.000 € 82.000 € 82.000 € 82.000 € 492.000 €
1.511.400 €
Custo
unitário15,4 €
Adaptação à procura
Mês 1 2 3 4 5 6 Total
Procura 16000 12000 20000 16000 10400 24000 98400
Produção 16000 12000 20000 16000 10400 24000 98400
Stock 5000 5000 5000 5000 5000 5000
Encª atrasadas
Trab. necessários 160 120 200 160 104 240
Admissões 90 80 136
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Admissões 90 80 136
Despedimentos 40 40 56 170
Custos
Mão de Obra 128.000 € 96.000 € 160.000 € 128.000 € 83.200 € 192.000 € 787.200 €
Stock 10.000 € 10.000 € 10.000 € 10.000 € 10.000 € 10.000 € 60.000 €
Admissões 45.000 € 0 € 40.000 € 0 € 0 € 68.000 € 153.000 €
Despedimentos 0 € 40.000 € 0 € 40.000 € 56.000 € 170.000 € 306.000 €
Matérias primas 80.000 € 60.000 € 100.000 € 80.000 € 52.000 € 120.000 € 492.000 €
1.798.200 €
Custo
unitário18,3 €
Nivelamento recorrendo a horas extra
Mês 1 2 3 4 5 6 Total
Procura 16000 12000 20000 16000 10400 24000 98400
Produção 16400 16400 16400 16400 16400 16400 98400
Trab. Necessários (HN + HE) 131 131 131 131 131 131
Produção em HN 13100 13100 13100 13100 13100 13100
Produção em HE 3300 3300 3300 3300 3300 3300
Horas Laboração Normais 20960 20960 20960 20960 20960 20960
Horas Laboração Extra 5280 5280 5280 5280 5280 5280
Horas Laboração Totais 26240 26240 26240 26240 26240 26240
Produção real 16400 16400 16400 16400 16400 16400
Stock 5400 9800 6200 6600 12600 5000
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Stock 5400 9800 6200 6600 12600 5000
Admissões 61
Despedimentos 61
Custos
Mão de Obra (HN) 104.800 € 104.800 € 104.800 € 104.800 € 104.800 € 104.800 € 628.800 €
Mão de Obra (HE) 52.800 € 52.800 € 52.800 € 52.800 € 52.800 € 52.800 € 316.800 €
Stock 10.800 € 19.600 € 12.400 € 13.200 € 25.200 € 10.000 € 91.200 €
Admissões 30.500 € 30.500 €
Despedimentos 61.000 € 61.000 €
Matérias primas 82.000 € 82.000 € 82.000 € 82.000 € 82.000 € 82.000 € 492.000 €
1.620.300 €
Custo
unitário16,5 €
Estratégias de Planeamento (programação linear)
Tt nº de trabalhadores no mês t
Pt produção (unidades) no mês t
St stock (unidades) no final do mês t
At nº de trabalhadores admitidos no início do mês t
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Dt nº de trabalhadores despedidos no início do mês t
Ft unidades em falta (unidades) no final do mês t
HEt horas extra no mês t
SCt unidades sub-contratadas por mês t
Variáveis de decisão a criar
Estratégias de Planeamento (programação linear)
F. O. Minimizar Z = 800 x ∑Tt + 500 x ∑At + 1000 x ∑Dt + 10 x ∑HEt + 2 x ∑St +
+ 1000 x FTt + 5 x ∑Pt + 40 x ∑SCt
Restrições
1)1) Nº de trabalhadores …………… T Nº de trabalhadores …………… T tt = T = T tt--11 + + AAtt –– DDtt
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2)2) Produção …………………………… Produção (Produção …………………………… Produção (unun/mês) = Produção (/mês) = Produção (unun//trabtrab) x nº ) x nº trabtrab. + . +
+ Produção horária x Horas Extra + Produção horária x Horas Extra
3)3) Balanço ………………………………. Stock inicial + Produção + Subcontratação = Vendas + Balanço ………………………………. Stock inicial + Produção + Subcontratação = Vendas +
+ Falhas mês anterior + Falhas mês anterior -- Falhas do mês + Stock final Falhas do mês + Stock final
4)4) Horas Extra ……………………………. HE mensais ≤ HE mensais máximas / Horas Extra ……………………………. HE mensais ≤ HE mensais máximas / trabtrab x T x T tt
Estratégias de Planeamento (programação linear)
Vamos supor ainda que não se pretende ter no final do período um nº de
trabalhadores superior ao inicial
Já não se trata de uma restrição mas sim de um acréscimo de custos e haverá que
introduzir na função objectivo uma parcela correspondente ao despedimento dos
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introduzir na função objectivo uma parcela correspondente ao despedimento dos
excedentários
(W6 – W0) x custo de despedimento
Modo de funcionamento
� porpor encomendasencomendas
Trabalho por encomendaTrabalho por encomenda
�� parapara armazémarmazém
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1) Cliente pede cotação e prazo
2) Empresa
i. Estuda o preço
ii. Estuda o prazo ( verifica carga das máquinas, pessoal, mat.primas)
iii. Verifica stocks
iv. Dá cotação e prazo
Modo de funcionamento
Trabalho por encomendaTrabalho por encomenda
1) Cliente faz a encomenda (chama-se encomenda firme)
2) Empresa programa a encomenda (plano director de produção)
3) Empresa envia cópia com especificações prazo e quantidades para
armazém e produção.
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4) Produção programa a encomenda.
– Prepara fabrico
– Requisita materiais
– Elabora sequenciamento
- Carga de máquinas
- Carga de pessoal
- Folha de fabrico (ordem de fabrico)
Modo de funcionamento
Trabalho por encomendaTrabalho por encomenda
5) Produção Produz
• Controla a produção
• Entrega em Armazém
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6) Empresa faz a Expedição da Encomenda
Modo de funcionamentoModo de funcionamento
Trabalho para stockTrabalho para stock
1) Empresa faz previsões de vendas
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2) Empresa elabora (Plano Director) e envia cópia com especificações prazo e
quantidades para armazém e produção.
• Armazém acciona mecanismos de aquisição
• Produção verifica capacidade
Trabalho para stockTrabalho para stock
3) Empresa faz o Programa Detalhado e prepara fabrico
– Requisita materiais
– Elabora sequenciamento
� Carga de máquinas
Modo de funcionamentoModo de funcionamento
50
� Carga de máquinas
� Carga de pessoal
� Folha de fabrico (ordem de fabrico)
4) Empresa Produz
• Controla a produção
• Entrega em Armazém
Produção para Stock
• para produtos standard com procura alta (volume elevado de produção);
• necessidade de prever correctamente a procura (já que se produz antecipadamente);
• maior produtividade (séries económicas);
• uniformização das cargas (postos de trabalho e tempo);
Produção por Encomenda e Produção para Stock
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• uniformização das cargas (postos de trabalho e tempo);
• menores custos de produção / maiores custos de armazenamento.
Produção por Encomenda
• só depois de confirmada a encomenda, é iniciada a produção;
• prazo de entrega relativamente longo.