Doppler venoso membros inferiores

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DOPPLER VENOSO MEMBROS INFERIORESMARCELO MADUREIRA MONTRONI – A2DR. JAIRO - PRECEPTOR

OBJETIVOS

ANATOMIA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA DOENÇA VARICOSA (CLASSIFICAÇÃO CEAP) TROMBOFLEBITE SUPERFICIAL

ANATOMIA

Complexa e variável Divide-se em:

Superficial Subcutâneo

Safena magna (maléolo medial até juncão safeno femoral) Safena parva (maléolo lateral até junção safeno poplítea)

Profundo Compartimento músculo-fascial (acompanham as artérias) 85% do retorno venoso

Ligados por um número variável de perfurantes (superficial -> profundo através da fáscia muscular)

SISTEMA SUPERFICIAL E PROFUNDO

PERFURANTES

Safena magna

Bifurcação veia femoral comum

VARIAÇÕES ANATÔMICAS

Giacomini: comunica a safena parva cruzando a face posterior da coxa até a safena magna cranialmente

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

Trombo no interior do sistema venoso profundo, comumente membros inferiores

Dor, edema, aumento da temperatura e empastamento da panturrilha

Tríade de Virchow Estase, hipercoagulabilidade, lesão endotelial

Idade > 40 anos, imobilização, cirurgias ortopédicas, contraceptivos orais / gravidez, obesidade, SAF...

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

Principais achados Compressibilidade ausente ou

reduzida Trombo: ecos estáticos,

preenchimento incompleto com cor, distensão

Estase valvular Fluxo ausente ao Doppler Perda da variação respiratória Aumento do fluxo de colaterais

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)

TROMBO AGUDO TROMBO CRÔNICOAnecóico / hipoecóico Ecogenicidade cada vez maiorExpansão da veia Contração da veiaAlguma compressão é possível Incompressível“Cauda” do trombo na luz Coágulo aderente à toda paredeColaterais ausentes / mínimas Colaterais evidentesFluxo ausente RecanalizaçãoParedes lisas Paredes irregulares e espessas

Trombose do segmento distal da veia poplítea

Trombo residual na femoral direita, com recanalização (lúmen septado)

INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA E DOENÇA VARICOSA

Decorrente da incompetência valvular das veias superficiais, profundas e/ou perfurantes

Fatores de risco: historia familiar, feminino Etiologia: primária, secundária (inflamação, trombose), congênita

(angiodisplasias) 22% da população apresentará algum grau ao longo da vida

Telangiectasias (até 1 mm) Veias reticulares Veias varicosas (> 3 mm) Eczema varicoso Ulceração varicosa

Valva normal

INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA E DOENÇA VARICOSA

Avaliar safenas e perfurantes Trajeto, calibre e manobras de refluxo

Valsalva, compressão distal, ordenha

Avaliar sistema profundo Trajeto, calibre, compressibilidade, fluxo

CRITÉRIOS

Refluxo > 0,5 segundos é considerado significante Fluxo reverso após a interrupção do fluxo anterógrado

Perfurantes > 3-4 mm e tortuosas são geralmente incompetentes Fluxo do sistema profundo para o superficial

Safenas > 5 mm são consideradas dilatadas

Veia safena normal, sem dilatação ou refluxo à manobra de compressão

Dilatação + refluxo safenaIncompetência perfurantes

Refluxo veia femoral com valsalva

CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA - CEAP

TROMBOFLEBITE SUPERFICIAL

Trombo luminal + reação inflamatória da parede e tecidos adjacentes nas veias superficiais

Mais comum em veias varicosas Predisposição a estase