Post on 13-Apr-2017
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DOPPLER VENOSO MEMBROS INFERIORESMARCELO MADUREIRA MONTRONI – A2DR. JAIRO - PRECEPTOR
OBJETIVOS
ANATOMIA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA DOENÇA VARICOSA (CLASSIFICAÇÃO CEAP) TROMBOFLEBITE SUPERFICIAL
ANATOMIA
Complexa e variável Divide-se em:
Superficial Subcutâneo
Safena magna (maléolo medial até juncão safeno femoral) Safena parva (maléolo lateral até junção safeno poplítea)
Profundo Compartimento músculo-fascial (acompanham as artérias) 85% do retorno venoso
Ligados por um número variável de perfurantes (superficial -> profundo através da fáscia muscular)
SISTEMA SUPERFICIAL E PROFUNDO
PERFURANTES
Safena magna
Bifurcação veia femoral comum
VARIAÇÕES ANATÔMICAS
Giacomini: comunica a safena parva cruzando a face posterior da coxa até a safena magna cranialmente
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)
Trombo no interior do sistema venoso profundo, comumente membros inferiores
Dor, edema, aumento da temperatura e empastamento da panturrilha
Tríade de Virchow Estase, hipercoagulabilidade, lesão endotelial
Idade > 40 anos, imobilização, cirurgias ortopédicas, contraceptivos orais / gravidez, obesidade, SAF...
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)
Principais achados Compressibilidade ausente ou
reduzida Trombo: ecos estáticos,
preenchimento incompleto com cor, distensão
Estase valvular Fluxo ausente ao Doppler Perda da variação respiratória Aumento do fluxo de colaterais
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP)
TROMBO AGUDO TROMBO CRÔNICOAnecóico / hipoecóico Ecogenicidade cada vez maiorExpansão da veia Contração da veiaAlguma compressão é possível Incompressível“Cauda” do trombo na luz Coágulo aderente à toda paredeColaterais ausentes / mínimas Colaterais evidentesFluxo ausente RecanalizaçãoParedes lisas Paredes irregulares e espessas
Trombose do segmento distal da veia poplítea
Trombo residual na femoral direita, com recanalização (lúmen septado)
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA E DOENÇA VARICOSA
Decorrente da incompetência valvular das veias superficiais, profundas e/ou perfurantes
Fatores de risco: historia familiar, feminino Etiologia: primária, secundária (inflamação, trombose), congênita
(angiodisplasias) 22% da população apresentará algum grau ao longo da vida
Telangiectasias (até 1 mm) Veias reticulares Veias varicosas (> 3 mm) Eczema varicoso Ulceração varicosa
Valva normal
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA E DOENÇA VARICOSA
Avaliar safenas e perfurantes Trajeto, calibre e manobras de refluxo
Valsalva, compressão distal, ordenha
Avaliar sistema profundo Trajeto, calibre, compressibilidade, fluxo
CRITÉRIOS
Refluxo > 0,5 segundos é considerado significante Fluxo reverso após a interrupção do fluxo anterógrado
Perfurantes > 3-4 mm e tortuosas são geralmente incompetentes Fluxo do sistema profundo para o superficial
Safenas > 5 mm são consideradas dilatadas
Veia safena normal, sem dilatação ou refluxo à manobra de compressão
Dilatação + refluxo safenaIncompetência perfurantes
Refluxo veia femoral com valsalva
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA - CEAP
TROMBOFLEBITE SUPERFICIAL
Trombo luminal + reação inflamatória da parede e tecidos adjacentes nas veias superficiais
Mais comum em veias varicosas Predisposição a estase