Polimorfismo no gene TCF7L2 associado a Diabetes Mellitus 2

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Association between the TCF7L2 Association between the TCF7L2 rs12255372 (G/T) gene polymorphism rs12255372 (G/T) gene polymorphism

and type 2 diabetes mellitus in a and type 2 diabetes mellitus in a Cameroonian population: a pilot study Cameroonian population: a pilot study

Alunas: Bárbara Nazly, Crisvânia Santos, Hemilly RayanneProfessores: Tereza Cartaxo, Adriana Vieira, Nara Diniz, Geyner Alves

Disciplina: Biologia Celular e Molecular

Universidade de Pernambuco – UPEInstituto de Ciências Biológicas – ICB

Mestrado em Biologia Celular e Molecular Aplicada

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Diabetes mellitus 2

Fatores genéticosFatores ambientais

Estilo de vida

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Teia de interações para manifestação do diabetes mellitus tipo 2

Fonte: Capra 2006

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

• Diversos são os efeitos metabólicos do GLP-1 no organismo humano:

Ação de saciedade (influenciando no peso corporal); Aumenta a secreção de insulina (glicose dependente); Estimula a expressão do gene da insulina e potencializa todos os passos da

sua biossíntese; Aumenta a captação de glicose nos tecidos periféricos; Possui efeito proliferativo e anti-apoptótico sobre as células beta-

pancreáticas.

SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS TIPO 2SINTOMAS DO DIABETES MELLITUS TIPO 2

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

Resumidamente, os testes laboratoriais mais comumente utilizados para suspeita de diabetes ou regulação glicêmica alterada são: glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose (TTG-75 g) e glicemia casual.

TRATAMENTO E PREVENÇÃOTRATAMENTO E PREVENÇÃO

PATOGÊNESE DO PATOGÊNESE DO

DIABETES MELLITUS TIPO 2DIABETES MELLITUS TIPO 2

• Os polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) em determinados segmentos do DNA são considerados fatores de predisposição (SLADEK et al., 2007);

• A identificação de genes suscetíveis para o diabetes mellitus tipo 2 tem sido investigada comparando a frequência de determinados alelos entre populações sadias e doentes (Farbstein et al., 2010);

• Recentes avanços revelaram a participação de polimorfismo em novos genes( TCF7L2, SLC30A8, IDE-KIF11- HHEX, CDKN2A-CDKN2B, IGF2BPL, FTO) (Taylor et al., 2007);

• Dois polimorfismo (rs7903146 e rs12255372) localizados no TCF7L2 estão relacionados com a disfunção das células beta-pancreáticas.

PATOGÊNESE DO PATOGÊNESE DO

DIABETES MELLITUS TIPO 2DIABETES MELLITUS TIPO 2

PATOGÊNESE DO PATOGÊNESE DO

DIABETE MELLITUS TIPO 2DIABETE MELLITUS TIPO 2

TCF7L2

O produto desse gene é o fator de transcrição 4 (TCF4) de células T humanas

Que atua na cascata de sinalização Wnt

Estas proteínas estão relacionadas com a homeostase da glicose

É necessário para sobrevivência e proliferação da célula beta-pancreática.

PATOGÊNESE DO DIABETE MELLITUS TIPO 2PATOGÊNESE DO DIABETE MELLITUS TIPO 2

TCF7L2

Codifica um componente do fator de transcrição do complexo beta-catenina-fator de transcrição 7-like 2

Wnt

A b-catenina é rapidamente fosforilada pela GSK3B e degradada .

b-catenina e se ligam a receptores nucleares TCF7L2

JUSTIFICATIVAJUSTIFICATIVA

•A maioria dos estudos demonstraram uma forte associação entre o polimorfismo rs7903146 (C/T) do TCF7L2 com T2DM. Ao contrário nenhuma associação entre variantes rs12255372 (G/T) e T2DM tem sido encontrada em Chineses, Árabes e Sul-africanos.

•A relação entre as variantes do gene TCF7L2 e T2DM nunca tem sido estudada nas populações centrais africanas, onde T2DM é muito prevalente, com altas taxas de morbidade e mortalidade.

OBJETIVO OBJETIVO

•Investigação da associação entre o polimorfismo rs12255372 (G/T) e T2DM em uma população Camaronesa.

MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MÉTODOS

• População do estudo:

o 60 pacientes com DM2 / 60 controles não diabéticos;o Etnia camaronesa e idade superior a 40 anos;o Coleta de dados:

PesoCircunferência da cintura e do quadril

Índice de massa corpórea (IMC)Relação cintura-quadril

Pressão sanguínea

MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MÉTODOS

• Ensaios bioquímicos e genotipagem molecular:

Bioquímicos

Moleculares

Glicose¹

Triglicerídeo²

Colesterol total³

HDL³

LDL4

Extração de DNA5

¹ Método glicose oxidase-peroxidase² Método glicerol fosfatase oxidase-fenol4-amino antipireno peroxidase³ Método colesterol oxidase-fenol4-amino antipireno peroxidase4 Fórmula de Friedwald’s5 Método Chelex (Plowe et al, 1995)

MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MÉTODOS

• O polimorfismo rs12255372 (G/T) do TCF7L2 foi genotipado por RFLP-PCR;

• Os produtos de amplificação foram digeridos com a enzima de restrição Termus species (Tsp509I);

• Os produtos digeridos foram separados por eletroforese em gel de agarose a 3.5% na presença de brometo de etídio.

MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MÉTODOS

• Análises estatísticas:

o Os dados foram analisados com STATA 11.0;o As frequências genotípicas e alélicas foram comparadas usando o X² ou

teste exato de Fisher;o Variáveis contínuas foram comparadas usando testes não paramétricos;o O equilíbrio de Hardy-Weinberg foi testado;o A razão de Odds foi calculada por regressão logística, ajustando para a

idade;o Um valor de p inferior a 0.05 foi considerado estatisticamente significante.

RESULTADOSRESULTADOS• Diferenças significantes foram observadas entre os pacientes T2DM e os

controles normoglicêmicos;

RESULTADOSRESULTADOS

• 115 casos foram positivos para genotipagem, caracterizado em gel de agarose por duas bandas de 143 pb e 104 pb (homozigoto tipo selvagem – GG), duas bandas de 126 pb e 104 pb (homozigoto mutante – TT) e três bandas de 143 pb, 126 pb e 104 pb (heterozigoto mutante – GT).

PCR-RFLP do polimorfismo rs12255372 (G/T). Os tamanhos esperados dos produtos foram: homozigoto normal GG, 143 pb, 104 pb; homozigoto mutante TT, 126 pb, 104 pb; e heterozigoto GT, 143, 126 e 104 pb, respectivamente. MWM: Marcador de peso molecular de 100 pb.

RESULTADOSRESULTADOS

• A frequência do genótipo GG foi 66,96%, em comparação com 5,21% e 27,82% para os genótipos GT e TT, respectivamente;

• As frequências genotípicas violaram o equilíbrio de Hardy-Weinberg na população geral;

• O alelo G apresentou uma frequência maior (70%), quando comparado com o alelo T que mostrou uma frequência menor (30%).

RESULTADOS

DISCUSSÃO•A frequência do alelo T de 30% foi comparável à observada na população

Checa (30,15%), a população do Irã (34,45%) e a população árabe (36,15%).

•A variação da frequência do alelo T em toda a população poderia ser

explicada pela diversidade genética entre grupos étnicos diferentes.

•O alelo T foi significativamente associado ao risco de DM2 com um OR de

3,92 (IC 95% 2,04 -7,67, p <0,0001), sendo este resultado é consistente com

os relatados por estudos anteriores em diferentes populações.

DISCUSSÃODISCUSSÃO

DISCUSSÃODISCUSSÃO•Uma metaanálise publicada em 2009 mostrou que a magnitude da associação

entre este gene variante e DM2 é moderado e que a variante homozigoto TT

vai causar um aumento de aproximadamente 2 vezes na DM2.

•Os valores deste estudo foram mais elevados (cerca de duas vezes maior), e

pode ter sido devido ao nosso tamanho da amostra que não foi adequada

(pequeno) para este tipo de estudo, como observamos intervalos de confiança

muito grande para OR.

DISCUSSÃODISCUSSÃO

DISCUSSÃODISCUSSÃO•O equilíbrio de HardyWeinberg foi violado na população em geral:

erros de genotipagem;

dados RFLP-PCR difíceis de interpretar;

pequeno tamanho da amostra.

•Estes resultados devem ser replicados com maior tamanho amostral e a

genotipagem deve ser feita utilizando técnicas mais sensíveis, como a sonda

Taqman ensaio em PCR em tempo real.

CONCLUSÃOCONCLUSÃO•O polimorfismo rs12255372 (G / T) do gene TCF7L2 provavelmente está

associado com DM2 nessa população. Esta variante poderia ajudar a prever a

ocorrência de DM2 na população camaronesa e possivelmente outras

populações subsaariana.

•Estes resultados devem ser confirmados por um estudo maior com

ferramentas de genotipagem mais precisos.

OBRIGADA!!!OBRIGADA!!!