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FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS-FUNORTEINSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - NÚCLEO VILA VELHA
ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA
PLATAFORMA SWITCHING
ALESSANDER TRANCOSO DANIEL
VILA VELHA/ES2010
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FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS-FUNORTEINSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - NÚCLEO VILA VELHA
ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA
PLATAFORMA SWITCHING
ALESSANDER TRANCOSO DANIEL
Monografia apresentada ao InstitutoDe Ciências Da Saúde Funorte noPrograma de Especialização emImplantodontia Vila Velha, comorequisito para obtenção do título deEspecialista.
Orientador : Marcos A. de Castro Alves
VILA VELHA/ES2010
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ALESSANDER TRANCOSO DANIEL
PLATAFORMA SWITCHING
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Implantodontia, Latu
Sensu, como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de
Especialista em Implantodontia.
Aprovada em ______ de _____________ de__________
COMISSÃO EXAMINADORA
______________________________________________ ____
Profª. Maria Bernadete DepoliInstituto de Ciências da Saúde FUNORTE/SOEBRÁS
______________________________________________ ____
Prof. Eduardo Gomez PerezInstituto de Ciências da Saúde FUNORTE/SOEBRÁS
______________________________________________ ____
Profª Edmar Alves Pinto
Instituto de Ciências da Saúde FUNORTE/SOEBRÁS
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Dedico este trabalho a meu amado Deus meu
maior amigo e sustento. A minha amada
esposa, Renata Vitória; pelo incentivo, apoio, e
compreensão durante todo decorrer do curso.
Ao meu filho, Alessander Júnior, por
compreender a minha ausência.
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AGRADECIMENTOS
Ao professor orientador Marco A. de Castro Alves pela paciência e pela
dedicação de seu tempo e conhecimento.
Ao professor Edmar Alves Pinto pelo incentivo e atenção dedicada em todo
transcorrer do curso, especialmente, no grande auxílio prestado no
desenvolvimento de conhecimentos clínicos.
Ao professor Eduardo Gomez Perez por ajudar-me a construir conhecimentos
teóricos e práticos; cobrando , incentivando e estimulando meu crescimento
profissional.
A professora Maria Bernadete Depoli pelas orientações e a construção do
saber implantar. Pela implementação de especialização de grande referencial
no mercado.
Aos professores convidados que dedicaram os seus conhecimentos teóricos
para minha formação.
À equipe de funcionários que nos auxiliaram durante todo o decorrer do curso.
Aos pacientes que proporcionaram a prática dos conhecimentos adquiridos.
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RESUMO
Na busca por melhor resultado estético, observou-se modificações estruturaisnas plataformas dos implantes osseointegrados que visam estabelecer melhor
harmonia entre estes e os tecidos perimplantares. Assim, a perda óssea
advinda da remodelação óssea ao redor da região da plataforma do implante e
de sua conexão protética, vem sendo objeto de estudos científicos, estes que
pretendem investigar técnicas cirúrgicas e possíveis modificações no design
dos implantes com o objetivo de minimizar ou mesmo debelar alterações
ósseas. O uso de implantes na Plataforma Switching vem se apresentando
como técnica alternativa para preservação óssea, sendo implementada por
distanciamento do infiltrado inflamatório da crista óssea, em região próxima da
conexão implante-pilar protético. Este estudo tem por objetivo apresentar a
técnica da Plataforma Switching realizando revisão comparativa de diversos
estudos científicos visando apresentar informações relevantes quanto ao
acompanhamento científico da modificação ora abordada.
Palavras-chave: Perda Óssea, Crista Óssea, Remodelação Óssea, Implante
Dental, Plataforma Switching.
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ABSTRACT
In search of better esthetics results, we observed structural changes in theplatforms of dental implants that aim to establish better harmony between them
and the peri-implant tissues. So, bone loss arising from the bone remodeling
around the region of the implant platform and its junction prosthetic has been
the object of scientific studies, which will investigate these surgical techniques
and possible modifications in the design of implants with the purpose to
minimizing or even eradicate bone changes. The use of implants in Switching
Platform has been presented as an alternative technique for bone preservation,
being implemented by distancing the inflammatory infiltrate from the bone crest,
in the region near the implant-abutment connection prosthetic. This study aims
to present the technique of Switching Platform comparing several studies to
present relevant scientific information about the scientific monitoring of the
technique discussed in this study.
Keywords: Bone Loss, Crest Bone, Bone Remodeling, Dental Implant,
Platform Switching
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LISTA DE FIGURAS.
FIGURA 1: Implante Prevail-----------------------------------------------------------------22
FIGURA 2: Modelo de Implante na Plataforma Switching---------------------------24
FIGURA 3: Comparativo entre Implantes Tradicionais e os de Plataforma
Switching------------------------------------------------------------------------------------------25
FIGURA 4 e FIGURA 5: Interação entre espaço biológico em implantestradicionais e os de plataforma Switching------------------------------------------------29
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------10
2. PROPOSIÇÃO-------------------------------------------------------------------------------12
3. REVISÃO DE LITERATURA-------------------------------------------------------------13
3.1. IMPLANTES E EFEITOS PERIODONTAIS----------------------------------------13
3.2. PLATAFORMA SWITCHING E SEUS BENEFÍCIOS---------------------------20
3.2.1 Informações Históricas e o Surgimento da Plataforma
Switching---------------------------------------------------------------------------------------- 21
3.2.2 Conceito-------------------------------------------------------------------------23
3.2.3. Plataforma Switching------------------------------------------------------25
4. DISCUSSÃO---------------------------------------------------------------------------------39
5. CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS------------------------------------------------------44
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1. INTRODUÇÃO
Sabe-se que os implantes osseointegrados são grandes aliados nos
tratamentos odontológicos possibilitando boa recuperação da estética
periodontal quando devidamente instalados.
Notadamente, por serem relativamente recentes, as técnicas de colocação de
implantes vêm passando por aprimoramentos que se devem principalmente ao
desenvolvimento de estudos que pretendem, com metodologias científicas,
analisar os efeitos existentes na colocação dos implantes e os resultados
estéticos alcançados com a utilização do procedimento.
De certo, existem inúmeras técnicas e estudos que procuram otimizar
resultados apresentados, com a pretensão de reduzir os efeitos negativos
havidos da interação entre o pilar e os tecidos adjacentes ao implante. Nesse
ínterim, ver-se-á, que de maneira razoavelmente casual, surge a Plataforma
Switching, uma modificação no desenho do implante com benefícios aos
tecidos perimplantar.
A Plataforma Switching surge da alteração do design do implante, quando, em
implantes de dois estágios se deixa de reabilitá-los com pilares de mesmo
diâmetro, para serem reabilitados com componentes de menor plataforma
(GALLO-OLIANI, 2007).
Assim, inicialmente se irá de maneira sucinta, apontar os efeitos observadosnos tecidos periodontais quando instalados os implantes, apresentando, para
isso os critérios existentes para se definir o sucesso de um implante, relatando,
inclusive, teorias que buscam apontar os motivos que dão ensejo à reabsorção
óssea.
Mais especificamente quanto à Plataforma Switching, será apresentado
o histórico do surgimento da modificação da plataforma relatado, como
veremos, como casual por diversos autores.
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Posteriormente, se pretende de maneira rápida, inserir conceitos basilares
quanto à técnica ora apresentada, de maneira a permitir o entendimento do
procedimento da Plataforma Switching.
Após, por revisão da bibliografia, serão apresentados vários estudos que
possuem por objetivo a análise histológica dos efeitos havidos nos tecidos
perimplantares quando aplicada à Plataforma Switching. Pretende-se, dessa
forma, apontar as técnicas, os métodos e as conclusões alcançados por
diversos autores no acompanhamento da modificação ora estudada.
Ao final, teceremos nossas considerações, visando apontar as conclusões que
extraímos da bibliografia revista quanto à Plataforma Switching e os benefícios
apresentados na manutenção da estética implantar.
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2. PROPOSIÇÃO
O objetivo deste trabalho é através de revisão de literatura apresentar os
benefícios da utilização de implantes com Plataforma Switching na preservaçãoou redução da perda da crista óssea.
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3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1. IMPLANTES E EFEITOS PERIODONTAIS.
Posto não ser o objeto central de nosso estudo, o presente capítulo pretende,
de maneira breve, abordar os principais efeitos observados com a
osseointegração implantar nos tecidos adjacentes ao pilar protético.
BRANEMARK (1987), em “Protesis Tejido-Integrados: La osseointegración en
la Odontologia Clinica” atribui à odontologia novos horizontes quando
desenvolve técnicas de reabilitações orais com a utilização de implantesosseointegrados, ou seja, com a integração do implante ao osso, nas palavras
do autor conceitualmente seria a “conexão direta, estrutural e funcional entre o
osso vital organizado e a superfície de um implante de titânio capaz de receber
carga”.
Com o desenvolvimento dos estudos passou-se a buscar o sucesso dos
implantes, assim, Carl E. Misch (2008), em “Implantes DentaisContemporâneos” diz que o Conselho da Associação Odontológica Americana
sobre os Materiais, Instrumentos e Equipamentos Odontológicos padronizou
critérios avaliativos do sucesso dos implantes endósseo, quais sejam:
a. Durabilidade;
b. Grau de perda óssea;
c. Saúde gengival;d. Saúde da bolsa;
e. Efeitos sobre os dentes adjacentes;
f. Função;
g. Estética;
h. Presença de infecção, desconforto, parestesia ou perda total de
sensibilidade;
i. Invasão do canal mandibular;
j. Resposta psicológica emocional do paciente e sua satisfação.
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MISCH, citando ALBRETKSSON T et al (1986), aponta, ainda, como critérios
para o sucesso do implante:
- Um implante isolado não deve apresentar mobilidadequando é testado dinâmicamente.
- A radiografia não deve demonstrar nenhuma evidência deradiotransparência perimplantar.
- A perda de osso vertical deve ser menor que 0,2 mm porano, após o primeiro ano de atividade com carga sobre o implante.
- O desempenho individual do implante deve sercaracterizado por ausência tanto de sinais persistentes ouirreversíveis quanto também de sintomas como dor, infecções,neuropatias, parestesias ou invasão do canal mandibular.
-Taxas de sobrevida de 85% ao término de um período deobservação durante 5 anos e de 80% ao final de um período de 10
anos.
BUCH et al. (2003), também quanto aos critérios de sucesso dos implantes
afirma que a definição varia de país à país, devido a adoção de diferentes
critérios para análise dos resultados que sugerem o sucesso dos implantes.
Neste estudo, os autores relataram que o tempo médio de observação de todos
os implantes foi de 3,5 anos, e o índice de sobrevida in situ foi de 95%; análise
de sobrevida.
Notadamente, hoje se sabe que é de grande importância que haja, para o
sucesso de um implante osseointegrado, a exímia interação entre o implante e
os tecidos periodontais buscando o melhor resultado estético do procedimento
implantar. Robert A. James et al (2008), em “Tecidos Circunjacentes aos
Implantes Dentários” afirmam que:
[...] tornou-se particularmente óbvio que o papel do epitéliogengival e sua interface com os pinos do implante era de importânciaconsiderável, porque a deterioração inicial do tecido geralmente eraobservada ao redor dos pinos, com o início das respostasinflamatórias seguidas por processos necróticos e destrutivos. [...].
Assim, importante será o desenvolvimento do presente capítulo para que
possamos verificar os fatores que influenciam na estética perimplantar, para, “a
posteriori” associarmos os conhecimentos aqui explanados aos benefícios
estéticos obtidos pela aplicação da técnica da Plataforma Switching,
notadamente quando falamos na diminuição da remodelação óssea.
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Em “Benefits of an Implant Platform Modification Technique to Reduce Crestal
Bone Resorption” – (Benefícios da Técnica de Modificação da Plataforma para
a redução da reabsorção da crista óssea), VELA-NEBOT et al, (2006),
informam que os tecidos periodontais em volta dos dentes consistem em quatro
estruturas anatômicas:
a. Inserção conjuntiva;
b. Sulco gengival;
c. Junção epitelial;
d. Tecido supra alveolar.
Ainda, analisando o estudo citado, se observa que a área formada pelo o sulco
gengival, epitélio juncional e o tecido supra-alveolar constituem a junção
dentogengival, área essa que determina a distância biológica do implante.
Nesse sentido MOREIRA et al (2005) dividem didaticamente o espaço biológico
vertical, em três seguimentos com as seguintes dimensões: sulco gengival
(0,69mm), epitélio juncional (0,97mm) e inserção conjuntiva (1,07mm),
responsáveis pelo selamento biológico ao meio externo e proteção do tecido
ósseo. Já GARGIULO et a, no mesmo sentido informa que, para um periodonto
saudável deve haver a existência de dimensões médias distribuídas em
1,07mm de inserção conjuntiva e 0.97 mm de epitélio juncional em um total de
2,04mm acima da crista óssea.
MISCH, (2008), afirma que para um dente natural existe em média 2,04 mm do
espaço biológico entre a profundidade do sulco e a crista do osso alveolar,sendo que, o espaço biológico é a dimensão em altura com variação na região
posterior, em comparação com a anterior, e pode ser maior do que 4 mm de
altura
Notadamente, quando se instala um implante, se espera que o tecido biológico
dê origem ao periósteo, tecido conjuntivo e tecido epitelial sobre o osso
exposto com o objetivo de criar uma faixa de tecido mole que mantém aintegridade do periodonto. (VELA-NEBOT et al, 2006). Dessa forma, a
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depender da distância biológica, haverá, obedecidas as dimensões mínimas, a
formação de “mucosa perimplante que garanta o epitélio juncional e o tecido
supra-alveolar capazes de manter a vedação ao redor dos implantes e fornecer
proteção mecânica contra agentes externos”. (VELA-NEBOT ET AL, 2006 apud
VACECEK JS ET AL, 1994).
Ainda, em relação à distância entre implantes (fator que contribui ao pleno
desenvolvimento estético da osseointegração) diversos estudos foram
realizados em humanos e em animais, buscando alcançar cientificamente, a
dimensão biológica ideal para a fixação dos implantes visando melhorar os
fatores estéticos do implantes.
TARNOW (2003), citando GRUNDER, diz que seus estudos tiveram por
conclusão que a distância vertical do implante não determinava a ausência de
formação de papila, dessa forma, muitos estudos foram realizados
considerando a distância horizontal existente entre cada implante.
No entanto, pode ocorrer, como afirma VELA-NEBOT ET AL, 2006, de agentes
externos invadirem a distância biológica havendo a migração apical do epitélio
“de modo a isolar e criar uma distância defensiva para garantir a integridade
periodontal”. Daí, como resultado desse processo biológico se tem a
reabsorção óssea.
Já LAZZARA et al (2006), diz que, a osseointegração traz conseqüências
visíveis na altura da crista óssea, citando abalizada doutrina, diz que a crista
óssea pode sofrer remodelação, inicialmente por ser resultado da concentraçãode tensões na região coronal do implante, ou, ainda, que a remodelação teria
origem na inflamação de tecidos moles localizados na interface do abutment,
visto que, haveria provável tentativa dos tecidos moles em se “estabilizarem na
mucosa e na distância biológica em torno do topo do implante”.
O que se tem é que, inúmeros estudos foram realizados buscando identificar as
causas da perda óssea e a relação com o implante, nesse sentido, VELA-NEBOT (2006), citando diversos estudos afirma que:
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[...] Numerosos estudos acharam a relação entre a presença elocalização do microgap e perda óssea no implante. Esses estudosconcluem que a localização do microgap viola o espaço biológico einicia uma resposta causando perda óssea significante que
correlaciona com a proximidade do microgap a crista óssea. Comimplantes peça única, a localização do microgap é coronal ao espaçobiológico, e menos perda óssea ocorre. Localizando o ombro doimplante cristalmente ou subcristalmente evita a exposição do metal, eé indicado para alcançar dimensão vertical adequada e perfil deemergência estético. No entanto, o efeito deletério é maior reabsorçãoóssea.
Reabsorção da crista óssea ocorre primariamente durante asprimeiras quatro semanas após reabertura, e embora o mecanismocelular não tenha ainda sido identificado, deduz-se que o microgapinduza uma resposta inflamatória e perda óssea subseqüente. Alargura da interface, micromovimentos do implante e/ou abutment, ealterações vasculares perimplantares podem contribuir com a
influencia da contaminação microbiana do espaço biológico.
Nesse ínterim, estudo clínico associando a presença ou ausência de papila
entre dois dentes e a distância entre a crista óssea e o ponto de contato entre
os dentes, realizado por TARNOW et al, (1992) citado por TARNOW et al,
(2003), concluiu que:
Quando essa distância era de 5 mm ou menos, a papilaestava completamente preenchida em quase 100% do tempo.
Quando a distância foi de 6 mm, o espaço interdental forampreenchidos em cerca de 55% do tempo, e quando de 7 mm, oespaço interdental foi preenchido em cerca de 25% do tempo.Quando um implante é colocado ao lado do dente, a menos de 5 mmde distância entre os pontos de contato e a crista óssea demonstrouresultados semelhantes quanto à presença ou ausência de papila deque entre dois.
Assim, TARNOW et al (2000), em “The effect of Inter -Implant Distance on the
Height of Inter-Implant Bone Crest”, utilizando como método a análise
radiográfica em trinta e seis pacientes que tinham dois implantes adjacentes,
medindo a perda lateral de osso desde a crista óssea até a superfície do
implante e, ainda, medindo a partir de uma linha entre o topo dos implantes,
obteve, dividiu os pacientes em dois grupos: os que tinham distâncias entre
implantes com 3 mm ou menos e os que tinham distância superior a 3 mm.
Como resultado chegou-se a conclusão de que a perda de crista óssea em
implantes com distância interproximal maior que 3 mm foi de 0,45 mm
enquanto que os implantes com distância de 3 mm ou menos tiveram uma
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perda da crista óssea de 1.04 mm. Dessa forma, como se vê, o estudo indicou
que para um selo estável biológico deve haver como distância interproximal
dos implantes, considerando o espaço mínimo de 3 mm. de comprimento no
horizontal no nível supracristal, restando claro que, há um componente lateral
para a reabsorção óssea ao redor dos implantes, em adição com componente
vertical devendo-se portanto, utilizar implantes de menor diâmetro e respeitar a
distância de no mínimo 3 mm entre os implantes, para o alcance de exímio
resultado estético. Dessa forma, pode-se concluir que existem limites
biológicos entre os implantes que devem ser respeitados, buscando minimizar
os efeitos da osseointegração na arquitetura do implante, para haver nítido
resultado estético e a sua conseqüente manutenção.
Constituindo a teoria mais aceita pela comunidade científica, a Teoria da
Distância Biológica, estaria intrinsecamente relacionada à posição e ao tipo da
interface implante intermediário, presença de um microgap, sua microflora e
micromovimentos associados. Nesse sentido, alguns estudos mostram que
certos desenhos de implantes podem contribuir para a reabsorção óssea
marginal, como veremos à frente.
Notadamente, existem muitas outras teorias que visam explicar a perda óssea
marginal, dentre elas, veja-se, conforme revisão de literatura realizada por
BARCELOS (2007):
a. Teoria do deslocamento do periósteo: pelo deslocamento do periósteo há
redução do suprimento sanguíneo causando a necrose e a inviabilidade das
células osteoprogenitoras;
b. Teoria da osteotomia para instalação do implante: pela osteotomia, há acriação de área desvitalizada ao redor do implante causada pela interrupção do
suprimento sanguíneo e pelo “calor gerado durante a osteotomia”;
c. Teoria da resposta auto-imune do hospedeiro: baseia-se na perda óssea
causada pela existência de bactérias na região perimplantar;
d. Teoria dos fatores de tensão: por serem os implantes feitos de titânio, assim,
pela união de dois materiais De acordo com princípios mecânicos, quando doismateriais com módulos de elasticidade são unidos sem qualquer material de
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interposição, é gerada tensão na região de contato que possui por
conseqüência “microfraturas, deformações e reabsorção ósseas.”
Em quase mesmo sentido, MISCH (2006), também explica as hipóteses de
perda óssea:
a) Hipótese do rebatimento do periósteo: quando o periósteo érebatido, o suprimento sanguíneo cortical é afetado dramaticamente,causando a morte de osteoblastos na superfície do traumatismo e afalta de nutrição;
b) Hipótese da osteotomia para o implante: o osso é um órgãolábil e sensível ao calor. A osteotomia causa traumatismo ao osso emcontato imediato com o implante, e uma zona do osso desvitalizadocom cerca de 1mm é criada ao redor do implante. A região da crista é
mais suscetível à perda óssea durante a fase inicial do reparo devidoao suprimento sanguíneo limitado e à grande quantidade de calorgerada nesse osso mais denso;
c) Hipótese da resposta auto-imune do hospedeiro: a causaprimária de perda óssea ao redor de dentes naturais é induzida porbactérias. O sulco gengival do paciente parcialmente edêntulo comimplantes exibe uma microbiota similar à dos dentes naturais. Assim apremissa lógica é que a perda óssea prematura no implante é causadaprimeiramente pelas bactérias, com os fatores oclusaisdesempenhando um papel contribuinte ou acelerador. Porém a perdaóssea maior ocorre no primeiro ano (1,5mm) e menor nos anosposteriores (0,1mm) ao ano;
d) Hipótese da distância biológica: as regiões sulculares ao
redor do implante e do dente natural são similares em muitos aspectos.No dente natural o espaço biológico permite a inserção de fibras aocemento, provocando um selamento contra invasões bacterianas. Nosimplantes não existe esta inserção de fibras no corpo do implante, elasapenas se dispõe de uma maneira que irão permitir um selamento.Para que haja espaço para este selamento, o tecido ósseo da crista seremodela;
e) Hipótese dos fatores de estresse: o módulo de elasticidade(rigidez) do titânio é de 5 a 10 vezes mais rígido que o osso cortical.Quando dois materiais com módulos de elasticidade diferentes sãocolocados juntos, sem material de interposição e um destes écarregado, um aumento do estresse será observado onde estes doismateriais entram primeiro em contato. Os estresses encontrados na
crista, quando além dos limites fisiológicos, podem causar microfraturano osso ou deformação na zona de sobrecarga patológica ereabsorção. Essa concentração de estresse, também pode impedir osuprimento sanguíneo para região e essa diminuição pode contribuirpara a perda óssea e enfraquecer a defesa contra bactériasanaeróbias.
Concluí-se, por fim, tal como apontado por ALBREKTSSON et al ., citado por
GALLO-OLIANI (2007), que a perda óssea de 1mm no primeiro ano do
implante e 0,1 mm a 0,2 mm nos anos subseqüentes, deve ser considerada
como resposta do sucesso do implante, ou seja, se espera que o implante
osseointegrado tenha por conseqüência perda óssea, assim, foram
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desenvolvidos inúmeros estudos que buscam diminuir à perda óssea, dentre
eles, está a aplicação da plataforma tipo switching que permite a redução da
distância dos implantes sem interferência do nível de perda óssea, contrariando
os estudos que citamos que determinam a distância mínima entre os implantes
de 3 mm.
Assim, no presente estudo, considerando que o sucesso do implante está
ligado à estética apresentada após a instalação do implante, a despeito das
teorias apontadas, vamos nos fixar na teoria da distância biológica e, assim,
pretenderemos apontar os benefícios da plataforma de implante do tipo
switching visando à manutenção da estética natural dos tecidos perimplantares,
mesmo havendo a redução da distância mínima entre implantes.
3.2. PLATAFORMA SWITCHING E SEUS BENEFÍCIOS.
Notadamente, posto que essa modificação da plataforma relativamente
recente, as reabilitações orais fixas utilizando os implantes osseointegrados,
vêm passando por reformulações em suas técnicas.
Nesse sentido é que se observa a evolução dos estudos quanto ao design do
implante, buscando atenuar os efeitos do implante na região periimplantar, que
por conseqüência gera a melhora estética do resultado da osseointegração.
Dessa forma, existem estudos que pretendem potencializar os resultados dos
implantes tornando-os cada vez mais naturais, estudos esses que pretendem,por exemplo, melhorar o nível da crista óssea em torno dos implantes.
O que se quer demonstrar no presente capítulo é que um implante com
plataforma switching apresenta, ao redor da região cervical, uma quantidade
maior de tecidos moles e mantém mais osso ao redor da cervical do implante,
pois a remodelação causada pelo estabelecimento do espaço biológico é
reduzida chegando-se a conclusão de que quanto mais estreita for a zona detransição do pilar, mais espaço existirá para os tecidos moles perimplantares,
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dessa maneira, se irá apresentar resultados de alguns estudos que apontaram
os benefícios na aplicação da plataforma switching para a melhora do aspecto
natural do implante.
3.2.1 Informações Históricas e o Surgimento da Plataforma Switching.
Informam GALLO-OLIANI et al. (2007), que os implantes de dois estágios
cirúrgicos são reabilitados com pilares protéticos de mesmo diâmetro da
plataforma do cilindro, porém, quando os implantes de plataforma larga
surgiram, em 1991, informa LAZZARA (2006) que quando foram introduzidos
os implantes de plataforma larga, não eram disponibilizados os componentes
protéticos de mesmo diâmetro, dessa maneira, “muitos dos primeiros implantes
de 5,0 e 6,0 mm de largura receberam pilares regulares de diâmetro (4,1 mm),
e foram restaurados com componentes protéticos com "padrão" de diâmetro
(4,1 mm)”.
Notadamente, os implantes de plataforma larga e de grande diâmetro, afirmam
BAUMGARTEN et al., (2005), em “A New Implant Design For Crestal Bone
Preservation: Initial Observations And Case Report” foram criados visando
aumentar o contato do osso com o implante, notadamente, para utilização em
áreas de altura óssea limitada, vez que, necessária a utilização de implante
mais curto, principalmente, no seio maxilar ou acima do canal alveolar inferior.
Ademais, os implantes de superfície mais larga teriam maior possibilidade de
atingir a “estabilidade primária em áreas de baixa qualidade óssea”.
Assim, a utilização conjunta de implantes de superfície larga e componentes
protéticos de diâmetro regular resultou em uma diferença de diâmetro entre a
plataforma e o abutment (GALLO-OLIANI, 2007), o que se denominou
Plataforma Switching.
A importância da técnica desenvolvida de maneira ocasional foi que, a
observação radiográfica demonstrou uma mudança menor do que a esperada
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tipicamente dos componentes protéticos convencionais, na altura vertical da
crista óssea ao redor desses implantes.
COCCHETTO (2010), informa que esse resultado foi atribuído a utilização de
pilar de diâmetro mais estreito sobre a plataforma de maior diâmetro do
implante, o que teria a capacidade de diminuir a reabsorção óssea
perimplantar, afirmando assim o autor que “quando usado o abutment com 4.1
mm em implantes de 6 mm, a circunferência lateral da infiltração por tecido
conjuntivo foi de 0.95 mm o que foi chamado mais tarde de Plataforma
Switching”.
COCCHETO (2010) informa ainda que, em 2005, a Biomet 3i lançou o implante
da Prevail (figura 1), com a plataforma de 4.8 mm, a 4 mm de corpo e com
conexão interna de 4.1 mm de diâmetro. Assim, com o uso do implante da
Prevail com 4.8 mm de plataforma a infiltração por tecido conjuntivo foi de 0.35
mm e, ainda, com circunferência lateral de 0,85 mm, quando utilizado implantes
com colar de dimensão de 5.8 mm. Concluem, assim os autores:
“se deslocando o tecido conectivo interno para longe doosso reduz-se a perda da crista óssea, parece razoável imaginar quedeslocando o tecido conectivo interno mais para dentro pode-sediminuir a perda da crista óssea ainda mais”
FIGURA 1. Implante Prevail.
Por fim, o que se irá verificar mais à frente é que a perda óssea é menor nas
junções implante-abutment quando utilizada a plataforma switching do que
quando instalados os implantes tradicionais osseotite.
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Notadamente, GALLO-OLIANI et al (2007), informam que para explicar a
redução da perda óssea se tem utilizado duas teorias visando explicar os
benefícios apresentados. A primeira estaria ligada à “transferência do microgap
internamente à plataforma do implante”, posto que, a altura mínima do tecido
conjuntivo saudável é transferida para a parte interna do implante minimizando
a perda óssea em altura. A segunda teoria, afirmam os autores que é a teoria
mais aceita, diz que a “inflamação gerada pela interface abutment/implante é
transferida para a parte interna da plataforma sendo mantida dentro de uma
margem de segurança da crista óssea reduzindo assim, a perda”.
3.2.2 Conceito.
LAZZARA et al, (2006), por observações histológicas e radiográficas, explicou
a Plataforma Switching como sendo a diferença horizontal entre a plataforma
do implante e a plataforma restauradora, ou seja, é a técnica na qual a base
do pilar restaurador é menor do que a cabeça do implante, onde ele é
encaixado, dessa forma, se tem por conseqüência, ganho na estética do
implante, que por não comprometer a crista óssea, permite aparência mais
natural ao implante.
Segundo LAZZARA et al. (2006) a manutenção da crista óssea implica na
modificação dimensional da interface implante/pilar protético, o que seria
alcançado quando utilizada a técnica de plataforma switching. Assim, quando o
diâmetro da base do pilar protético é menor do que o diâmetro do topo doimplante, maior espessura de tecido conjuntivo peri-pilar ficará presente,
facilitando a manutenção do espaço biológico e diminuindo a chance de
reabsorção óssea. O autor aduz que o fenômeno ora relatado muito
possivelmente seria resultado do distanciamento do infiltrado inflamatório
proveniente do microgap existente entre a conexão protética e o implante.
Já BAUMGARTEN et al, (2005), citando LAZZARA (2006) diz que:
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O conceito de "plataforma de Switching" se refere ao uso deum abutment de menor diâmetro em um colar de implante de maiordiâmetro que, neste contexto, muda o perímetro da junçãoabutment/implante na direção do eixo central (isto é, o do meio) doimplante.
Afirmam, porém que esta técnica necessita de um maior acompanhamento
para que se estabeleça um melhor parâmetro clínico.
Abaixo segue modelo de implante formatado no padrão da plataforma
switching:
FIGURA 2. MODELO DE IMPLANTE COM PLATAFORMA SWITCHING:
Fonte: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76. Acesso em: 31 de outubro de 2010.
Na figura se observa o sulco formado e indicado pela seta, é exatamente o que
se refere ao abutment de menor diâmetro que os apresentados pelos implantes
tradicionais.
FIGURA 3. COMPARATIVO ENTRE IMPLANTES TRADICIONAIS E OS COM
PLATAFORMA SWITCHING.
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76
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Fonte:
http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76. Acesso em: 31 de outubro de2010.
Pela análise da figura 2, se pode observar que logo após a colocação do
implante o nível do osso permanece inalterado (em amarelo), porém o implante
de abutment tradicional apresenta de 1 a 2 milímetros de perda óssea, o que
não ocorre com o implante na plataforma switching.
Viu-se, portanto, que a plataforma switching permite a preservação da crista
óssea quando diminui os impactos do implante osseointegrado. Dessa
maneira, falta-nos apenas explorar as razões perquiridas pelos estudiosos para
que seja alcançado o sucesso estético esperado da Plataforma Switching.
3.2.3. Plataforma Switching
Existem várias teorias que pretendem explicar o porquê da remodelação da
crista óssea. Notadamente, os estudos da Plataforma Switching pretendem
revelar os segredos da técnica e associar os resultados encontrados com a
redução da perda da crista óssea, comumente observada nos implantes.
Dessa maneira, no presente ponto iremos analisar diversos relatos científicos
visando alcançar os benefícios da modificação da plataforma ora estudada,
http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76
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para por fim, realizarmos nossas considerações quanto aos resultados
encontrados.
LAZZARA et al, acompanharam radiograficamente determinados casos clínicos
nos quais foram utilizados implantes de diâmetro largos com pilares 5,0 e 6,0
mm, porém por não estarem disponíveis componentes protéticos de mesma
largura, foram utilizados de diâmetro de 4,1 mm. Assim, houve alteração da
distância horizontal havida entre a borda externa do implante e o componente
anexado de menor diâmetro, o que reduziu ou eliminou a remodelação da
crista óssea tradicionalmente esperada em torno dos implantes. Assim,
afirmam os autores:
[...] a diferença dimensional entre a plataforma do implante e
o diâmetro do componente protético criou 0.45- mm (4.1-mm
protético/ 5.0-mm plataforma do implante) ou 0.95 (4.1-mm protético/
6.0- mm plataforma do implante) de circunferência horizontal de
diferença de dimensão da plataforma do implante e o componente
anexado.
Assim, nos primeiros cinco anos após a utilização da técnica foi observado
radiograficamente que a crista óssea lateral teve resposta diferente da
tipicamente observada nos implantes tradicionais, nos quais há uma
remodelação apical entre 1,5mm -, 2.0mm, resultado que se obtém também
quando se expõe o implante após alguns meses.
Concluíram, também, os autores que, a remodelação da crista óssea não
depende do implante ser colocado em função, mas sim do impacto havido naexposição oral do implante.
LAZZARA et al, procuraram, ainda, responder por qual motivação a utilização
da técnica da Plataforma Switching resultaria em menor ou nenhuma
remodelação da crista óssea. Para isso, dizem os autores que, os estudos
demonstraram que é necessária a espessura mínima de 3 mm de tecido mole
para permitir o selo biológico em torno do topo do implante de dois estágios epara que fosse criado espaço necessário para a fixação do tecido mole. Assim:
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Afirmam os autores que, aparentemente existiriam dois resultados para a
reposição horizontal no interior da interface abutment-implante.
Primeiro, com o aumento da superfície do implante na áreacriada na superfície de assentamento, há uma redução nareabsorção da crista óssea sendo necessário expor uma quantidademínima da plataforma do implante para que o tecido mole possaaderir.
Segundo, e possivelmente mais importante, peloreposicionamento da junção implante-abutment para o centro e maisdistante da borda externa do implante e do osso adjacente, oresultado das células do infiltrado inflamatório na região doabutment, nos tecido adjacentes, foi descrito por Ericsson et al, e Abramson et al, pode ser reduzido, o que diminui o efeito dareabsorção advinda do abutment ICT na crista óssea.
O que sugeriu ainda que a Plataforma Switchingreposicionamento das células do infiltrado inflamatório na região doabutment mais distante da crista óssea estando o infiltradoinflamatório com aproximadamente ≤ 90 graus de exposição de áreade confinação para uma área de exposição direta ≤ 180 graus dotecido duro e mole adjacentes na crista do osso [...].
A conseqüência da redução da exposição e do confinamentodas células do infiltrado inflamatório no abutment, seguindo a técnicada platform-switching, é a redução do efeito inflamatório nos tecidosmoles e na crista do óssea.
A conclusão do estudo de LAZARA et al, foi que a metodologia aplicada a que
se denominou Plataforma Switching é um método capaz de preservar a crista
óssea em torno do topo dos implantes de maior diâmetro aparentemente
alterando o ponto inicial de ocorrência da remodelação da crista óssea.
VELA-NEBOT et al (2006), em “Benefits of a Implant Platform Modification
Technique to Reduce Crestal Bone Resorption” baseados nas informações de
estudos de outros pesquisadores afirmam que:
[...] Foram realizados numerosos estudos quedimensionaram a relação entre a presença e localização domicrogap e perda óssea no implante. Em tese, a localização domicrogap violaria o espaço biológico e iniciaria uma respostacausando perda óssea significante que se correlaciona com aproximidade do microgap à crista óssea. Com implantes peca única,a localização do microgap é coronal ao espaço biológico, resultandoem menos perda óssea.
Assim, fixados em premissas lançadas anteriormente, VELA-NEBOT et al
(2006) fizeram a modificação da interface implante-abutment mudando amargem externa do microgap em direção ao eixo do implante e mais distante
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da crista óssea, tentaram demonstrar radiograficamente os efeitos advindos da
modificação da plataforma e a conseqüente perda óssea.
Para isso, foram utilizados abutments de menor diâmetro (4,1 mm) do que a
plataforma do implante (5,0 mm), que criou uma zona de 0,45 mm ao redor da
circunferência do implante que minimizando a invasão do espaço biológico.
Ainda, foram criados dois grupos: grupo de estudo e grupo de controle. O
grupo de estudo foi formado por 30 pacientes, incluindo 15 homens e 15
mulheres, utilizando abutments de diâmetro 4.1 mm conectados em
plataformas de implantes de diâmetro 5.0 mm. No grupo controle, foram
observados 30 pacientes, 15 homens e 15 mulheres, o procedimento padrão foi
realizado, usando abutments no mesmo diâmetro da plataforma do implante
(5,0mm).
Dessa forma, o resultado apresentado foi que o valor mínimo de reabsorção
óssea observado nas medidas mesiais para os pacientes no grupo controle
foram 2,1 mm e no grupo estudo, o mesmo valor foi 0,4mm. O valor máximo de
reabsorção óssea observado nas medidas mesiais para pacientes do grupo
controle foi de 3,1mm e no grupo teste, foi de 1,2 mm.
Para melhor visualização dos estudos, vejam-se as figuras abaixo, as quais:
FIGURA 4 E FIGURA 5: INTERAÇÃO ENTRE ESPAÇO BIOLÓGICO EM
IMPLANTES TRADICIONAIS E OS DE PLATAFORMA SWITCHING.
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Na figura 4, após quatro meses de colocação dos abutments, sem qualquer
modificação da plataforma. Primeiramente, demonstra-se da esquerda para a
direita, no primeiro dia da colocação do implante, se visualiza o implante-
abutment e o microgap. Posteriormente, no quarto mês, vê-se a reação do
espaço biológico e no primeiro ano há reabsorção óssea secundária à invasão
da distância biológica. Já a figura 5, que representa o resultado após quatro
meses da colocação dos pilares de menor diâmetro do que a plataforma do
implante (Plataforma Switching). Primeiramente, demonstra-se da esquerda
para a direita, no primeiro dia da colocação do implante vê-se a plataforma
switching representada pela alteração implante/abutment e o microgap.
Posteriormente, em quatro meses se observa a reação do espaço biológico aos
agentes irritantes. Por fim, a radiografia demonstra a reabsorção óssea
secundária com mínima alteração da distância biológica.
Dessa maneira, o estudo ora analisado permitiu que os autores concluíssem
que a alteração da plataforma do implante trouxe melhores resultados para a
manutenção da crista óssea e, assim, esteticamente, se mostrou a técnica
mais eficaz do que a manutenção da plataforma tradicional do implante.
Yoshinobu Maeda et al, em “Biomechanical analysis on platform switching: isthere any biomechanical rationale?” (2007) objetivaram apurar os benefícios
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biomecânicos da Plataforma Switching ao que tange a distribuição de tensões
em torno do implante, já que, estudos indicaram que o sucesso do implante do
tipo Plataforma Switching se deveria a alteração da localização do microgap
ou, ainda, a alteração da “área de concentração de tensões entre o abutment e
implante”.
O estudo utilizou como método e material, modelos simulando implantes
osseointegrados com osso, modelos de elementos finitos 3D que simulam um
implante de hexágono externo (4 x15mm). Um modelo foi a simulação de uma
conexão do abutment de 4 mm de diâmetro e, ainda, outro implante mais
estreito, com 3,25 milímetros de diâmetro ligação com o abutment, este
utilizando os conceitos de Plataforma Switching. Na zona periférica dos
implantes foi concentrada carga perpendicular de dez Newtons, dessa maneira
os “resultados foram analisados através da distribuição da energia de
deformação no abutment, no implante e na área de interface do osso ao seu
redor”
Os resultados apontaram que entre os modelos de implantes tradicionais e os
modelos utilizando a Plataforma Switching apresentaram diferentes
concentrações de tensões.
Os modelos tradicionais apresentaram zona de alta tensão na área periférica
do implante, na sua superfície lateral e, por fim, na face vestibular do osso.
“Além disso, a energia de deformação foi mais amplamente difundida ao longo
de sua superfície lateral para baixo em direção a ponta do implante”, por fim,
ainda, observou-se que a energia de deformação osso cortical foi mais intensa
no implante de maior superfície.
Enquanto que, os modelos com Plataforma Switching apresentaram
deslocamento da zona de alta tensão para centro do implante, perto da área de
interface abutment-implante. Em relação a energia de deformação, no modelo
de Plataforma Switching se concentrou na junção abutment-implante.
Apesar da limitação do estudo reconhecida pelos autores do estudo, foiobservado que, a Plataforma Switching, pode contribuir para a redução da
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tensão de ruptura na área de união osso-implante, mas não somente, atribuem,
ainda, o sucesso da Plataforma Switching, à distância existente entre a
“superfície óssea e a área de estresse concentrada na superfície do implante”.
Por fim, concluem os autores que os resultados dos estudos apontaram
também, “que o estresse maior ocorreu em torno do exterior do pilar
e área de conexão do implante o que pode causar problemas como a
deformação do abutment acima do limite elástico, cabendo, portanto, que
sejam realizadas novas experiências com animais, com observações
longitudinais e em dimensão tridimensional.
LUONGO et. aL (2008) em, “Hard and Soft Tissue Responses to the Platform-
Switching Technique” analisaram amostras de biópsia no implante mandibular
de uma senhora de 65 (sessenta e cinco) anos, que foram ajustados em um
único procedimento dois meses antes do estudo realizado por LUONGO e
demais pesquisadores. O implante foi removido, seccionado e submetido à
análise histológica e histomorfométrica.
A análise com microscópio óptico demonstrou que o implante foi cercado por
trabéculas ósseas (camada óssea esponjosa) em aproximadamente 65 % do
contato entre osso e implante. Um tecido conjuntivo infiltrado inflamatório foi
localizado ao longo de toda a superfície da plataforma do implante e
aproximadamente 0,35 milímetros da junção coronal abutment-implante, ao
longo do pilar de cicatrização.
O resultado foi que a amostra observada apresentou grande número de
osteócitos no osso ao redor do implante. Abaixo da luz circularmentepolarizada do microscópio havia áreas com grande densidade de osteócitos
que pareciam serem compostas principalmente, por fibras transversais de
colágeno. O osso ao redor do implante aparentou osso lamelar maduro, com
fibras transversais.
Por fim, concluem os autores que, “as implicações clínicas da Plataforma
Switching são inúmeras, permitindo a preservação perimplantar dos tecidosmoles e duros por longo período”.
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Em “Perspectivas atuais no uso de implantes platform switching: relato de caso
clínico”, FERRAZ JÚNIOR et al, (2009) com o objetivo de “analisar as últimas
evidências científicas” em relação a Plataforma Switching, através de estudo
clínico, de uma paciente com 61 anos. Em relação à situação clínica da
paciente relataram os autores:
Durante anamnese a paciente relatou ter realizadotratamento endodôntico no elemento 46 a 3 anos atrás e que omesmo atualmente apresentava-se com dor. Durante o exame físicopôde-se constatar a presença de uma coroa total confeccionada comcerômero. Ao exame radiográfico pode-se perceber a presença seum núcleo metálico fundido mal-adaptado, alargamento dos espaçosperiodontais nos periápices e suspeita de fratura na região
interradicular, a qual foi confirmada ao novo exame físico.
Após tratamento de exodontia foi instalado implante hexágono externo de
dimensões 5,0 mm x 11,5 mm, tendo se esperado três meses de
osseointegração, reabrindo após o período e instalado cicatrizador de maneira
pouco invasiva.
Para a confecção de coroa metalocerâmica definitiva, foi
utilizado um componente protético de menor diâmetro (4,0 mm) aoda plataforma do implante utilizado, para que se pudesse aplicar oconceito de plataforma reduzida.
Dessa maneira, concluíram os autores que estudos clínicos, como o
apresentado sugerem redução da perda óssea perimplantar e que há maior
estabilidade dos tecidos moles, porém, não são conhecidos efeitos clínicos a
longo prazo que deverão ser analisados de maneira randomizada por vários
grupos de pesquisa para que possa a Plataforma Switching ser utilizada de
maneira rotineira.
PROSPER et al (2009), em “ A Randomized Propective Multicenter Trial
Evaluating Plataform-Switching Techique for the Prevention os Postretorative
Crestal Bone Loss” procuraram observar a eficácia da técnica da Plataforma
Switching por estudo randomizado multicêntrico.
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Assim, tendo os autores identificados em outros estudos, que a avaliação do
sucesso do implante depende da “avaliação das alterações da crista óssea” e
que os “fatores para perda da crista óssea não estão claramente identificados”,
apontaram como fatores que podem contribuir para a reabsorção da crista
óssea, fixados em demais estudos que, são:
[...] trauma cirúrgico no periósteo e osso, desequilíbrio da cargabiomecânica, o tamanho do microgap entre o implante e o abutment,colônias de bactérias no sulco do implante, a distância biológicas e odesequilíbrio do equilíbrio dos parasitas hospedeiros.
Observam, ainda que utilizando as técnicas implantares tradicionais se relatou
significativa reabsorção óssea e que, na década de 80 (oitenta), por notável
coincidência já relatada em nosso estudo, foi desenvolvida a técnica da
Plataforma Switching que observada radiograficamente por Lazzara e Porter
(ibdi, 2006) demonstrou pequena alteração vertical no nível da crista óssea,
dessa maneira, acreditando os autores haver necessidade de estudo
randomizado para se “avaliar objetivamente a ut ilidade da técnica da
Plataforma Switching”.
Dessa feita, como primeiro estudo randomizado voltado à investigação daPlataforma Switching, a investigação contou com a análise de 360 (trezentos e
sessenta implantes). Desses implantes, todos os submersos e 92% dos não
submersos com plataforma estendida demonstraram nenhuma perda óssea
enquanto que os implantes de plataforma tradicional exibiram maior perda
óssea.
Em relação à classificação do osso, PROSPER (2009) citando SHAPURIAN etal, afirmam que “quando a qualidade da perda óssea é avaliada na
classificação de Lekholm e Zarb, a variação entre os pesquisadores é pequena,
assim o procedimento foi adotado nas investigações de PROSPER et al (2009),
o que permitiu a redução de erros de classificação e foi suficiente para a
análise dos resultados.
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Afirmam os autores “que a principal constatação da pesquisa foi que a técnica
Plataforma Switching em comparação com a técnica tradicional com implantes
de abutment com diâmetro padrão resultou em menor perda óssea”.
Ainda, como outro importante resultado apresentado pelos autores, foi que os
implantes de plataforma estendida submersos não demonstraram qualquer
perda da crista do osso perimplantar durante dois anos independente do
implante ter a maior plataforma ou redução do abutment o que pode sugerir
que há um efeito positivo da Plataforma Switching se deve principalmente ao
formato dos implantes. Essa conclusão se deu pela observação dos implantes
cilíndricos, posto que, o efeito da utilização de abutment menor que o diâmetro
do implante na preservação do nível crista do osso foi considerável mas não
como nos implantes de plataforma alargada.
Por fim, concluem os autores que o estudo comparado entre a utilização de
implantes na Plataforma Switching e o uso de implantes cilíndricos com
instalação tradicional, com abutments de mesmo diâmetro determina a
diminuição significativa da reabsorção da crista óssea quando instalados em
um ou dois estágios.
COCCHETTO et al (2010) em “Evalution of Hard Tissue Response Around
Wider Plataform-Switchinged Implants”, fixados na importância estética do
estudo da remodelação óssea como fator decisivo para o sucesso dos
implantes examinaram a reabsorção da crista óssea resultante da utilização da
Plataforma Switching.
No estudo foram analisados dez pacientes que necessitavam de prótese sobre
implante na região da mandíbula ou maxila e que tinham no mínimo 8 mm de
crista óssea alveolar. Ainda, os pacientes precisariam ter no mínimo 8 mm de
distância vestíbulo-lingual para permitir a instalação de implante com colar
máximo de 5.8 mm.
Para cada cirurgia foi utilizado um protocolo de estágio único, sendo que, osimplantes foram instalados para permitir a posição subcristal.
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Quinze implantes Certain Prevail com um diâmetro de corpo de 5,0 mm, com
plataforma expandida de diâmetro máximo de 5,8 mm no colar, e uma
superfície de assentamento da prótese de 5,0 mm foram utilizados em
comprimentos de 8,5, 10,0, 11,5 ou 13,0 mm.
[...]Os implantes foram conectados a abutment de 4,1 mm.[...]Radiografias periapicais tomadas antes e imediatamente
após a cirurgia, oito semanas após a colocação do implante,imediatamente após a colocação da prótese definitiva, e aos 12 e 18meses após o carregamento revelou uma média de perda ósseaperimplante de 0,30 mm.
Assim, concluíram os autores que o aumento da diferença entre o diâmetro daplataforma do implante e do abutment restaurador reduz a quantidade de
reabsorção óssea coronal, posto que, além das medidas apuradas, não houve
nenhum relato de fracasso dos implantes
Em estudo recente, ATIEH et al, com revisão sistemática radiográfica das
mudanças de nível do osso marginal, compararam os efeitos havidos entre os
implantes instalados com a técnica da Plataforma Switching e os instalados
com a técnica tradicional.
ATIEH et al (2010), em revisão de literatura apontam, os fatores que
contribuem para a reabsorção óssea marginal:, entre eles: técnica cirúrgica
traumática; as condições de carga excessiva; a localização, forma e tamanho
do microgap (microespaço) do implante-abutment e sua contaminação
microbiana; espaço biológico e tecidos moles consideráveis; infiltrado
inflamatório perimplantar, micromovimentos do implante e componentes
protéticos; repetidos enroscar e desenroscar; geometria do colar do implante e
o processo infeccioso.
Informam os autores, que o desenvolvimento da Plataforma Switching, como já
dissemos, foi de maneira fortuíta e, apesar de ligeiramente recente, citam o
estudo de WAGENBERG B, FROUM SJ o qual com acompanhamento de onze
a quatorze anos “confirmou as características vantajosas de implantes de
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Plataforma Switching na preservação do nível da crista óssea” e, se não fosse
o bastante, ainda relatam a possbilidade de utilização da técnica da Plataforma
Switching em “locais anatômicos onde as distâncias mínimas recomendadas
entre os implantes e as unidades adjacentes não podem ser alcançadas”,
posto que, a técnica possibilitaria a diminuição das distâncias tradicionais entre
implantes restando configurado que “há redução dos componentes vertical e
horizontal da perda óssea”.
Interesante observar, que os autores informam ainda teorias que permitem
explicar o sucesso dos implantes osseointegrados pela técnica da Plataforma
Switching, dentre elas, vejamos:
a. Teoria "biomecânica" : a qual afirma que a conexão implante a um pilar de
menor diâmetro pode limitar a reabsorção óssea, pois desloca a zona de
concentração do estresse fora da interface crista osso-implante e direciona as
forças da carga oclusal ao longo do eixo do implante;
b. Presença de microbiota perimplantar: nessa teoria tem destaque o papel do
infiltrado de células inflamatórias na junção abutment implante (IAJ).
Os autores ainda relatam que para além dos estudos clínicos a plataforma
switching também foi observada por estudos histológicos e biomecânicos,
sendo que, esses estudos também demonstraram a pequena perda óssea
havida quando aplicada a técnica ora estudada.
ATIEH et al (2010), elegeram, assim, estudos que foram publicados nos anos:2007-2010, e que tinha critérios semelhantes de inclusão, por exemplo,
presença da altura do osso alveolar e largura suficientes, a ausência de sinais
de infecção local, e controle de placa adequado. Assim, por meta-análise,
Notadamente, das séries de estudos apontados por ATIEH et al (2010),
trazemos, para enriquecer nosso trabalho:
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Canullo et al citados por ATHIEH et al (2010), mediram a quantidade de perda
óssea marginal e índices periodontais em 22 (vinte e dois) implantes colocados
na maxila em locais de extração fresca e restauradas com qualquer uma das
plataformas de comutação ou próteses combinadas. Tendo sido observada
significativa diferença entre os grupos de comparados, ao que tange, ao nível
de osso marginal, sendo que os melhores resultados foram apresentados
quando utilizada a técnica da Plataforma Switching. Dando continuidade aos
seus estudos, CANULO et al concluíram que a mudança da extensão interior é
inversamente proporcional à quantidade de perda óssea marginal, já que, a
perda marginal de osso em torno da Plataforma Switching variou entre 0,99 a
0.42 mm enquanto que nos implantes de controle variou entr 1.48 e 0,42 mm
no mesmo sentido,
Concluíram pela eficácia da técnica, também, VIOGOLO E GIVANI, quando
compararam implantes com 0,8mm de diâmetro mais estreito do que a
plataforma do implante e os implantes tradicionais, tendo como resultado “uma
diferença estatisticamente significativa na perda óssea marginal entre o teste e
o grupo controle no primeiro ano”.
Assim, ATIEH et al (2010), por meta-análise de 1239 implantes avaliaram as
mudanças do nível ósseo radiográfico marginal e taxa de falha do implante,
obtendo por resultado que os implantes na Plataforma Switching apresentaram
perda óssea marginal inferior do que os implantes restaurados com próteses de
correspondência, porém, consignaram que
[...] o nível ósseo radiográfico marginal é uma medida substituta parao resultado estético. Assim, a preservação maior do ossoperimplantar ao redor do implante platforma switching pode não sernecessária para melhorar a estética.
Ao fim do estudo, ATIEH et al (2010), puderam observar que “a mudança da
junção abutment-implante na "plataforma switching" pode ser implementada
posto desenvolver resultados morfológicos “que possam impedir a salserização
horizontal e preservar os níveis verticais da crista óssea”. Ademais, concluem
os autores que foi constatada “melhora adicional nos níveis de osso marginalao redor dos implantes dentários também podem ser obtidos com o maior grau
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de deslocamento”. Os autores apenas afirmam haver a necessidade de se
suplantar a limitação de dados científicos disponíveis buscando a produção de
novos estudos capazes de acompanhar o desenvolver dos implantes na
técnica de modificação de plataforma por maior período.
Em revisão de literatura, citamos ainda, por fim, os estudos recentementes
realizados por VIES et al (2010), que avaliaram a perda óssea marginal
perimplantar utilizando conexões de pilar modificado em várias posições e
níveis ósseos.
Pelos autores, foram utilizados 282 (duzentos e oitenta e dois) implantes de
duas peças; sendo 193 (cento e noventa e três) implantes convencionais e 89
(oitenta e nove) com a plataforma modificada com colocação dos abutments
em vários níveis da crista óssea (supracristal, 1 a 2 mm; cristal e subcristal, 1 a
2 mm) obtendo dois grupos com três subgrupos em cada.
Os autores concluíram pela análise dos resultados obtidos que a instalação ao
nível da crista óssea, em ambos os grupos resultou em aumento da reabsorção
óssea marginal ao redor do colar do implante e que o uso da plataforma
modificada foi benéfica quando instalados subcristalmente.
Em resumo, o que se tem como vimos, é que os implantes no modelo da
plataforma switching possuem como resultado a redução de perda óssea.
Porém, por ser técnica relativamente recente, cabe ser acompanhada por
maiores estudos, por um maior período, para que sejam confirmados, a longo
prazo, os benefícios da modificação da plataforma ora estudada.
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4. DISCUSSÃO
Implementando discussão quanto ao tema ora desenvolvido, observam-se os
estudos de TARNOW et al (2000), que utilizaram como hipótese de que há
associação entre a perda óssea e a distância biológica dos implantes,
configurando a Teoria da Distância Biológica, que para MISCH, 2006, essa
teoria não explicaria, o fenômeno de perda óssea marginal perimplantar, que
também tem sido observado em implantes de estágio e corpo únicos, porém a
teoria “pode ser atraente para explicar a ausência de perda óssea proveniente
do primeiro estágio cirúrgico e a perda de osso inicial vista no primeiro ano
após o segundo estágio para instalação do pilar”.
A plataforma switching seria um método capaz de preservar a crista do osso no
topo dos implantes de diâmetros mais largos aparentemente alterando o ponto
inicial de ocorrência da remodelagem da crista óssea. Assim, em 13 anos de
estudos, nunca foi observada substancial perda da crista óssea com a
utilização da plataforma switching (LAZZARA et al, 2006).
Dessa maneira, afirma LUONGO et. al (2008) que seria a Plataforma Switching
um método válido para reduzir a perda da crista óssea resultado da união
implante-abutment e, por fim, os autores aduziram que o processo biológico
responsável pelo sucesso do método seria a união da distância da conexão
inflamatória do tecido infiltrado desde a crista alveolar, ou seja, a razão da
preservação do osso em torno da plataforma pode estar possivelmente ligada à
mudança dentro da zona de tecido conjuntivo inflamatório na junção abutment-implante, o que reduz seu efeito prejudicial sobre o osso alveolar.
Os resultados dos estudos de VELA-NEBOT et al (2006): indicaram que uma
redução estatisticamente significante da perda óssea ocorre em todos os casos
nos quais a geometria da plataforma foi modificada, quando comparada com o
grupo controle para quais abutments e plataformas tinham o mesmo diâmetro.
O protocolo radiográfico usado indica que a maior perda óssea ocorreu entre otempo entre a primeira e segunda radiografia (ex. dentro do primeiro mês após
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exposição ao meio oral). Medindo as radiografias digitais obtidas de pacientes
incluídos nas series avaliadas, confirmaram perda óssea e o microgap é
movido para longe da crista óssea perimplantar, como ocorre em implantes de
uma peça, menos perda óssea ocorre. Mas estética superior não pode
necessariamente ser atingida por conta do aumento do fator de risco de
exposição do metal. Para todas as possibilidades restauradoras oferecidas por
implantes de duas peças, modificação na plataforma tem sido proposta para
reduzir as agressões biológicas e mecânicas no espaço biológico. A
preservação óssea perimplantar resultante, leva a melhores resultados
estéticos. Estudos microbiológicos, patológicos e clínicos são necessários para
confirmar as hipóteses em questão.
Fixados em outros estudos, Yoshinobu Maeda et al (2007), afirmam que: os
microorganismos tendem a se moverem para a área da interface de maior
tensão onde o mecanismo de micromovimentos permite o deslocamento dos
microorganismos para essa área, sendo vantajoso haver uma grande distância
entre a área de concentração do esforço e a superfície do osso (Hallab e outros
2001; Assenza 2003; Guindy e outros 2004).
Observa-se, ainda, dos estudos ora em análise, dois importantes resultados:
primeiro, independente do protocolo de colocação (dois estágios ou um
estágio), implantes com a plataforma estendida, utilizando o conceito da
Plataforma Switching em seu formato demonstraram pequena ou nenhuma
perda óssea durante os dois primeiros anos após a instalação (≤ 0,6 mm),
ainda, depois de 2 anos da instalação do implante de plataforma estendida
instalados utilizando o procedimento submerso, tiveram melhor execução queos implantes de controle com a redução do abutment (nenhuma perda VS 0.4
mm de perda). Segundo, foi observada menor variação nos implantes de
plataforma-estendida comparados com os implantes de controle, pois os de
plataforma estendida sugeriram uma resposta mais homogênea do osso que
nos implantes cilíndricos (PROSPER et al., 2009).
Vê-se, ainda que a reabsorção óssea na IAJ é causada por um infiltradoinflamatório que constitui uma zona de 1,5 milímetros semi-esférica em torno
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da IAJ. A presença da microbiota periimplantar tem sido sugerido para
influenciar a reabsorção da crista óssea pela manutenção do infiltrado celular
inflamatório na IAJ. No entanto, a relação entre a composição dos
microorganismos na IAJ e a reabsorção óssea marginal foi recentemente
questionada. Independentemente da natureza do infiltrado inflamatório
perimplantar, o reposicionamento físico da IAJ longe da borda externa do
implante e longe da crista óssea vizinha podem limitar a reabsorção óssea por
células contendo o infiltrado inflamatório no ângulo formado longe da interface
da crista do óssea adjacente (Ericsson et al, 1995).
Outro estudo obteve por conclusão que o aumento da distância física entre o
IAJ e o osso alveolar marginal pode ainda colocar o infiltrado inflamatório e
seus efeitos de reabsorção distante do óssea marginal. No entanto, estudos de
longo prazo com maior quantidade de amostras podem ser necessários para
validar essa conclusão. Assim, os autores concluíram que a plataforma de
comutação pode preservar nível da crista óssea e manter o nível dos tecidos
moles na zona estética. Pontuaram, no entanto, que vale a pena notar que o
nível ósseo radiográfico marginal é uma medida substituta para o resultado
estético. Assim, a preservação maior do osso perimplantar ao redor do
implante Platforma Switching pode não ser necessária para melhorar a estética
(ATIEH et al, 2010).
Analisando a evolução da alteração do nível marginal do osso em implantes de
plataforma estendida teve por conclusão que: após um ano de funcionamento,
o exame radiográfico mostrou que a perda óssea marginal ao redor dos
implantes com plataforma de comutação variaram entre 0,6 e 1,2 mm (médiade 0,95 ± 0,32 mm), enquanto a perda de osso marginal ao redor dos implantes
controle variou entre 1,3 e 2,1 mm (média 1,67 ± 0,37 mm). A diferença entre
os dois grupos foi considerado estatisticamente significativo (Cappeillo et al,
2008).
Concluíram que o aumento da diferença entre o diâmetro da plataforma do
implante e do abutment restaurador reduz a quantidade de reabsorção ósseacoronal, posto que, além das medidas apuradas, não houve nenhum relato de
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fracasso dos implantes (COCCHETTO et al, 2010); e que o uso da plataforma
modificada foi benéfica quando instalados subcristalmente (VIES et al, 2010).
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5. CONCLUSÃO.
Notadamente, se observa que a técnica denominada plataforma switching,
desenvolvida fortuitamente, vem sendo objeto de inúmeros estudos científicos.
Os resultados apresentados nesses estudos possuem variação, o que se
atribui aos diferentes métodos científicos utilizados, o que traduz relevante
dificuldade quando se realiza, por exemplo, meta-análise dos dados
produzidos.
Por certo, mais recentemente, estudos produzidos conseguiram apontar
aparentes benefícios na preservação da crista óssea que estariam associados
a utilização da técnica ora em destaque. No entanto, o que se observa, é que
os efeitos causados pela Plataforma Switching merecem serem melhor
analisados, notadamente, o que se tem é que há observação de redução da
reabsorção da crista óssea, porém, existem inúmeras teorias que pretendem
explicar o fenômeno, no entanto, nenhuma delas alcançaram de maneira
conclusiva a explicação dos melhores resultados havidos na utilização da
técnica de alteração da plataforma em comparação com a utilização de
implantes tradicionais.
Em sua maioria, apontam os autores à necessidade de melhor
acompanhamento dos resultados dos implantes osseointegrados com alteração
da plataforma tradicional, visando consolidar a técnica como eficaz para a
manutenção dos tecidos em torno do implante.
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