+ All Categories
Home > Documents > 01 Plataforma Switching

01 Plataforma Switching

Date post: 06-Jul-2018
Category:
Upload: padregleyvison-nunes
View: 216 times
Download: 0 times
Share this document with a friend

of 47

Transcript
  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    1/47

      10

    FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS-FUNORTEINSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - NÚCLEO VILA VELHA

    ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA 

    PLATAFORMA SWITCHING

    ALESSANDER TRANCOSO DANIEL

    VILA VELHA/ES2010

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    2/47

      11

    FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS-FUNORTEINSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - NÚCLEO VILA VELHA

    ESPECIALIZAÇÃO EM IMPLANTODONTIA

    PLATAFORMA SWITCHING

     ALESSANDER TRANCOSO DANIEL

    Monografia apresentada ao InstitutoDe Ciências Da Saúde Funorte noPrograma de Especialização emImplantodontia Vila Velha, comorequisito para obtenção do título deEspecialista.

    Orientador : Marcos A. de Castro Alves

    VILA VELHA/ES2010

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    3/47

      12

     ALESSANDER TRANCOSO DANIEL

    PLATAFORMA SWITCHING

    Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Implantodontia, Latu

    Sensu, como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de

    Especialista em Implantodontia.

     Aprovada em ______ de _____________ de__________

    COMISSÃO EXAMINADORA

     ______________________________________________  ____

    Profª. Maria Bernadete DepoliInstituto de Ciências da Saúde FUNORTE/SOEBRÁS

     ______________________________________________  ____

    Prof. Eduardo Gomez PerezInstituto de Ciências da Saúde FUNORTE/SOEBRÁS

     ______________________________________________  ____

    Profª Edmar Alves Pinto

    Instituto de Ciências da Saúde FUNORTE/SOEBRÁS

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    4/47

      13

    Dedico este trabalho a meu amado Deus meu

    maior amigo e sustento. A minha amada

    esposa, Renata Vitória; pelo incentivo, apoio, e

    compreensão durante todo decorrer do curso.

     Ao meu filho, Alessander Júnior, por

    compreender a minha ausência.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    5/47

      14

    AGRADECIMENTOS

     Ao professor orientador Marco A. de Castro Alves pela paciência e pela

    dedicação de seu tempo e conhecimento.

     Ao professor Edmar Alves Pinto pelo incentivo e atenção dedicada em todo

    transcorrer do curso, especialmente, no grande auxílio prestado no

    desenvolvimento de conhecimentos clínicos.

     Ao professor Eduardo Gomez Perez por ajudar-me a construir conhecimentos

    teóricos e práticos; cobrando , incentivando e estimulando meu crescimento

    profissional.

     A professora Maria Bernadete Depoli pelas orientações e a construção do

    saber implantar. Pela implementação de especialização de grande referencial

    no mercado.

     Aos professores convidados que dedicaram os seus conhecimentos teóricos

    para minha formação.

     À equipe de funcionários que nos auxiliaram durante todo o decorrer do curso.

     Aos pacientes que proporcionaram a prática dos conhecimentos adquiridos.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    6/47

      15

    RESUMO 

    Na busca por melhor resultado estético, observou-se modificações estruturaisnas plataformas dos implantes osseointegrados que visam estabelecer melhor

    harmonia entre estes e os tecidos perimplantares. Assim, a perda óssea

    advinda da remodelação óssea ao redor da região da plataforma do implante e

    de sua conexão protética, vem sendo objeto de estudos científicos, estes que

    pretendem investigar técnicas cirúrgicas e possíveis modificações no design

    dos implantes com o objetivo de minimizar ou mesmo debelar alterações

    ósseas. O uso de implantes na Plataforma Switching vem se apresentando

    como técnica alternativa para preservação óssea, sendo implementada por

    distanciamento do infiltrado inflamatório da crista óssea, em região próxima da

    conexão implante-pilar protético. Este estudo tem por objetivo apresentar a

    técnica da Plataforma Switching realizando revisão comparativa de diversos

    estudos científicos visando apresentar informações relevantes quanto ao

    acompanhamento científico da modificação ora abordada.

    Palavras-chave: Perda Óssea, Crista Óssea, Remodelação Óssea, Implante

    Dental, Plataforma Switching.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    7/47

      16

    ABSTRACT 

    In search of better esthetics results, we observed structural changes in theplatforms of dental implants that aim to establish better harmony between them

    and the peri-implant tissues. So, bone loss arising from the bone remodeling

    around the region of the implant platform and its junction prosthetic has been

    the object of scientific studies, which will investigate these surgical techniques

    and possible modifications in the design of implants with the purpose to

    minimizing or even eradicate bone changes. The use of implants in Switching

    Platform has been presented as an alternative technique for bone preservation,

    being implemented by distancing the inflammatory infiltrate from the bone crest,

    in the region near the implant-abutment connection prosthetic. This study aims

    to present the technique of Switching Platform comparing several studies to

    present relevant scientific information about the scientific monitoring of the

    technique discussed in this study.

    Keywords: Bone Loss, Crest Bone, Bone Remodeling, Dental Implant,

    Platform Switching 

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    8/47

      17

    LISTA DE FIGURAS.

    FIGURA 1:  Implante Prevail-----------------------------------------------------------------22

    FIGURA 2: Modelo de Implante na Plataforma Switching---------------------------24

    FIGURA 3:  Comparativo entre Implantes Tradicionais e os de Plataforma

    Switching------------------------------------------------------------------------------------------25

    FIGURA 4 e FIGURA 5:  Interação entre espaço biológico em implantestradicionais e os de plataforma Switching------------------------------------------------29

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    9/47

      18

    SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------10

    2. PROPOSIÇÃO-------------------------------------------------------------------------------12 

    3. REVISÃO DE LITERATURA-------------------------------------------------------------13

    3.1. IMPLANTES E EFEITOS PERIODONTAIS----------------------------------------13

    3.2. PLATAFORMA SWITCHING E SEUS BENEFÍCIOS---------------------------20

    3.2.1  Informações Históricas e o Surgimento da Plataforma

    Switching---------------------------------------------------------------------------------------- 21

    3.2.2 Conceito-------------------------------------------------------------------------23

    3.2.3. Plataforma Switching------------------------------------------------------25

    4. DISCUSSÃO---------------------------------------------------------------------------------39

    5. CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------43

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS------------------------------------------------------44

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    10/47

      19

    1. INTRODUÇÃO

    Sabe-se que os implantes osseointegrados são grandes aliados nos

    tratamentos odontológicos possibilitando boa recuperação da estética

    periodontal quando devidamente instalados.

    Notadamente, por serem relativamente recentes, as técnicas de colocação de

    implantes vêm passando por aprimoramentos que se devem principalmente ao

    desenvolvimento de estudos que pretendem, com metodologias científicas,

    analisar os efeitos existentes na colocação dos implantes e os resultados

    estéticos alcançados com a utilização do procedimento.

    De certo, existem inúmeras técnicas e estudos que procuram otimizar

    resultados apresentados, com a pretensão de reduzir os efeitos negativos

    havidos da interação entre o pilar e os tecidos adjacentes ao implante. Nesse

    ínterim, ver-se-á, que de maneira razoavelmente casual, surge a Plataforma

    Switching, uma modificação no desenho do implante com benefícios aos

    tecidos perimplantar.

     A Plataforma Switching surge da alteração do design do implante, quando, em

    implantes de dois estágios se deixa de reabilitá-los com pilares de mesmo

    diâmetro, para serem reabilitados com componentes de menor plataforma

    (GALLO-OLIANI, 2007).

     Assim, inicialmente se irá de maneira sucinta, apontar os efeitos observadosnos tecidos periodontais quando instalados os implantes, apresentando, para

    isso os critérios existentes para se definir o sucesso de um implante, relatando,

    inclusive, teorias que buscam apontar os motivos que dão ensejo à reabsorção

    óssea.

    Mais especificamente quanto à Plataforma Switching, será apresentado

    o histórico do surgimento da modificação da plataforma relatado, como

    veremos, como casual por diversos autores.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    11/47

      20

    Posteriormente, se pretende de maneira rápida, inserir conceitos basilares

    quanto à técnica ora apresentada, de maneira a permitir o entendimento do

    procedimento da Plataforma Switching.

     Após, por revisão da bibliografia, serão apresentados vários estudos que

    possuem por objetivo a análise histológica dos efeitos havidos nos tecidos

    perimplantares quando aplicada à Plataforma Switching. Pretende-se, dessa

    forma, apontar as técnicas, os métodos e as conclusões alcançados por

    diversos autores no acompanhamento da modificação ora estudada.

     Ao final, teceremos nossas considerações, visando apontar as conclusões que

    extraímos da bibliografia revista quanto à Plataforma Switching e os benefícios

    apresentados na manutenção da estética implantar.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    12/47

      21

    2. PROPOSIÇÃO

    O objetivo deste trabalho é através de revisão de literatura apresentar os

    benefícios da utilização de implantes com Plataforma Switching na preservaçãoou redução da perda da crista óssea.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    13/47

      22

    3. REVISÃO DE LITERATURA

    3.1. IMPLANTES E EFEITOS PERIODONTAIS.

    Posto não ser o objeto central de nosso estudo, o presente capítulo pretende,

    de maneira breve, abordar os principais efeitos observados com a

    osseointegração implantar nos tecidos adjacentes ao pilar protético. 

    BRANEMARK (1987), em “Protesis Tejido-Integrados: La osseointegración en

    la Odontologia Clinica” atribui à odontologia novos horizontes quando

    desenvolve técnicas de reabilitações orais com a utilização de implantesosseointegrados, ou seja, com a integração do implante ao osso, nas palavras

    do autor conceitualmente seria a “conexão direta, estrutural e funcional entre o

    osso vital organizado e a superfície de um implante de titânio capaz de receber

    carga”. 

    Com o desenvolvimento dos estudos passou-se a buscar o sucesso dos

    implantes, assim, Carl E. Misch (2008), em “Implantes DentaisContemporâneos” diz que o Conselho da Associação Odontológica Americana

    sobre os Materiais, Instrumentos e Equipamentos Odontológicos padronizou

    critérios avaliativos do sucesso dos implantes endósseo, quais sejam:

    a. Durabilidade;

    b. Grau de perda óssea;

    c. Saúde gengival;d. Saúde da bolsa;

    e. Efeitos sobre os dentes adjacentes;

    f. Função;

    g. Estética;

    h. Presença de infecção, desconforto, parestesia ou perda total de

    sensibilidade;

    i. Invasão do canal mandibular;

     j. Resposta psicológica emocional do paciente e sua satisfação.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    14/47

      23

    MISCH, citando ALBRETKSSON T et al (1986), aponta, ainda, como critérios

    para o sucesso do implante:

    - Um implante isolado não deve apresentar mobilidadequando é testado dinâmicamente.

    - A radiografia não deve demonstrar nenhuma evidência deradiotransparência perimplantar.

    - A perda de osso vertical deve ser menor que 0,2 mm porano, após o primeiro ano de atividade com carga sobre o implante.

    - O desempenho individual do implante deve sercaracterizado por ausência tanto de sinais persistentes ouirreversíveis quanto também de sintomas como dor, infecções,neuropatias, parestesias ou invasão do canal mandibular.

    -Taxas de sobrevida de 85% ao término de um período deobservação durante 5 anos e de 80% ao final de um período de 10

    anos.

    BUCH et al. (2003), também quanto aos critérios de sucesso dos implantes

    afirma que a definição varia de país à país, devido a adoção de diferentes

    critérios para análise dos resultados que sugerem o sucesso dos implantes.

    Neste estudo, os autores relataram que o tempo médio de observação de todos

    os implantes foi de 3,5 anos, e o índice de sobrevida in situ foi de 95%; análise

    de sobrevida.

    Notadamente, hoje se sabe que é de grande importância que haja, para o

    sucesso de um implante osseointegrado, a exímia interação entre o implante e

    os tecidos periodontais buscando o melhor resultado estético do procedimento

    implantar. Robert A. James et al (2008), em “Tecidos Circunjacentes aos

    Implantes Dentários” afirmam que:

    [...] tornou-se particularmente óbvio que o papel do epitéliogengival e sua interface com os pinos do implante era de importânciaconsiderável, porque a deterioração inicial do tecido geralmente eraobservada ao redor dos pinos, com o início das respostasinflamatórias seguidas por processos necróticos e destrutivos. [...].

     Assim, importante será o desenvolvimento do presente capítulo para que

    possamos verificar os fatores que influenciam na estética perimplantar, para, “a

    posteriori” associarmos os conhecimentos aqui explanados aos benefícios

    estéticos obtidos pela aplicação da técnica da Plataforma Switching,

    notadamente quando falamos na diminuição da remodelação óssea.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    15/47

      24

    Em “Benefits of an Implant Platform Modification Technique to Reduce Crestal

    Bone Resorption” – (Benefícios da Técnica de Modificação da Plataforma para

    a redução da reabsorção da crista óssea), VELA-NEBOT et al, (2006),

    informam que os tecidos periodontais em volta dos dentes consistem em quatro

    estruturas anatômicas:

    a. Inserção conjuntiva;

    b. Sulco gengival;

    c. Junção epitelial;

    d. Tecido supra alveolar.

     Ainda, analisando o estudo citado, se observa que a área formada pelo o sulco

    gengival, epitélio juncional e o tecido supra-alveolar constituem a junção

    dentogengival, área essa que determina a distância biológica do implante.

    Nesse sentido MOREIRA et al (2005) dividem didaticamente o espaço biológico

    vertical, em três seguimentos com as seguintes dimensões: sulco gengival

    (0,69mm), epitélio juncional (0,97mm) e inserção conjuntiva (1,07mm),

    responsáveis pelo selamento biológico ao meio externo e proteção do tecido

    ósseo. Já GARGIULO et a, no mesmo sentido informa que, para um periodonto

    saudável deve haver a existência de dimensões médias distribuídas em

    1,07mm de inserção conjuntiva e 0.97 mm de epitélio juncional em um total de

    2,04mm acima da crista óssea.

    MISCH, (2008), afirma que para um dente natural existe em média 2,04 mm do

    espaço biológico entre a profundidade do sulco e a crista do osso alveolar,sendo que, o espaço biológico é a dimensão em altura com variação na região

    posterior, em comparação com a anterior, e pode ser maior do que 4 mm de

    altura

    Notadamente, quando se instala um implante, se espera que o tecido biológico

    dê origem ao periósteo, tecido conjuntivo e tecido epitelial sobre o osso

    exposto com o objetivo de criar uma faixa de tecido mole que mantém aintegridade do periodonto. (VELA-NEBOT et al, 2006). Dessa forma, a

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    16/47

      25

    depender da distância biológica, haverá, obedecidas as dimensões mínimas, a

    formação de “mucosa perimplante que garanta o epitélio juncional e o tecido

    supra-alveolar capazes de manter a vedação ao redor dos implantes e fornecer

    proteção mecânica contra agentes externos”. (VELA-NEBOT ET AL, 2006 apud

    VACECEK JS ET AL, 1994).

     Ainda, em relação à distância entre implantes (fator que contribui ao pleno

    desenvolvimento estético da osseointegração) diversos estudos foram

    realizados em humanos e em animais, buscando alcançar cientificamente, a

    dimensão biológica ideal para a fixação dos implantes visando melhorar os

    fatores estéticos do implantes.

    TARNOW (2003), citando GRUNDER, diz que seus estudos tiveram por

    conclusão que a distância vertical do implante não determinava a ausência de

    formação de papila, dessa forma, muitos estudos foram realizados

    considerando a distância horizontal existente entre cada implante.

    No entanto, pode ocorrer, como afirma VELA-NEBOT ET AL, 2006, de agentes

    externos invadirem a distância biológica havendo a migração apical do epitélio

    “de modo a isolar e criar uma distância defensiva para garantir a integridade

    periodontal”. Daí, como resultado desse processo biológico se tem a

    reabsorção óssea.

    Já LAZZARA et al (2006), diz que, a osseointegração traz conseqüências

    visíveis na altura da crista óssea, citando abalizada doutrina, diz que a crista

    óssea pode sofrer remodelação, inicialmente por ser resultado da concentraçãode tensões na região coronal do implante, ou, ainda, que a remodelação teria

    origem na inflamação de tecidos moles localizados na interface do abutment,

    visto que, haveria provável tentativa dos tecidos moles em se “estabilizarem na

    mucosa e na distância biológica em torno do topo do implante”. 

    O que se tem é que, inúmeros estudos foram realizados buscando identificar as

    causas da perda óssea e a relação com o implante, nesse sentido, VELA-NEBOT (2006), citando diversos estudos afirma que:

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    17/47

      26

    [...] Numerosos estudos acharam a relação entre a presença elocalização do microgap e perda óssea no implante. Esses estudosconcluem que a localização do microgap viola o espaço biológico einicia uma resposta causando perda óssea significante que

    correlaciona com a proximidade do microgap a crista óssea. Comimplantes peça única, a localização do microgap é coronal ao espaçobiológico, e menos perda óssea ocorre. Localizando o ombro doimplante cristalmente ou subcristalmente evita a exposição do metal, eé indicado para alcançar dimensão vertical adequada e perfil deemergência estético. No entanto, o efeito deletério é maior reabsorçãoóssea.

    Reabsorção da crista óssea ocorre primariamente durante asprimeiras quatro semanas após reabertura, e embora o mecanismocelular não tenha ainda sido identificado, deduz-se que o microgapinduza uma resposta inflamatória e perda óssea subseqüente. Alargura da interface, micromovimentos do implante e/ou abutment, ealterações vasculares perimplantares podem contribuir com a

    influencia da contaminação microbiana do espaço biológico.

    Nesse ínterim, estudo clínico associando a presença ou ausência de papila

    entre dois dentes e a distância entre a crista óssea e o ponto de contato entre

    os dentes, realizado por TARNOW et al, (1992) citado por TARNOW et al,

    (2003), concluiu que:

    Quando essa distância era de 5 mm ou menos, a papilaestava completamente preenchida em quase 100% do tempo.

    Quando a distância foi de 6 mm, o espaço interdental forampreenchidos em cerca de 55% do tempo, e quando de 7 mm, oespaço interdental foi preenchido em cerca de 25% do tempo.Quando um implante é colocado ao lado do dente, a menos de 5 mmde distância entre os pontos de contato e a crista óssea demonstrouresultados semelhantes quanto à presença ou ausência de papila deque entre dois.

     Assim, TARNOW et al (2000), em “The effect of Inter -Implant Distance on the

    Height of Inter-Implant Bone Crest”, utilizando como método a análise

    radiográfica em trinta e seis pacientes que tinham dois implantes adjacentes,

    medindo a perda lateral de osso desde a crista óssea até a superfície do

    implante e, ainda, medindo a partir de uma linha entre o topo dos implantes,

    obteve, dividiu os pacientes em dois grupos: os que tinham distâncias entre

    implantes com 3 mm ou menos e os que tinham distância superior a 3 mm.

    Como resultado chegou-se a conclusão de que a perda de crista óssea em

    implantes com distância interproximal maior que 3 mm foi de 0,45 mm

    enquanto que os implantes com distância de 3 mm ou menos tiveram uma

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    18/47

      27

    perda da crista óssea de 1.04 mm. Dessa forma, como se vê, o estudo indicou  

    que para um selo estável biológico deve haver como distância interproximal

    dos implantes, considerando o espaço mínimo de 3 mm. de comprimento no

    horizontal no nível supracristal, restando claro que, há um componente lateral

    para a reabsorção óssea ao redor dos implantes, em adição com componente

    vertical devendo-se portanto, utilizar implantes de menor diâmetro e respeitar a

    distância de no mínimo 3 mm entre os implantes, para o alcance de exímio

    resultado estético. Dessa forma, pode-se concluir que existem limites

    biológicos entre os implantes que devem ser respeitados, buscando minimizar

    os efeitos da osseointegração na arquitetura do implante, para haver nítido

    resultado estético e a sua conseqüente manutenção.

    Constituindo a teoria mais aceita pela comunidade científica, a Teoria da

    Distância Biológica, estaria intrinsecamente relacionada à posição e ao tipo da

    interface implante intermediário, presença de um microgap, sua microflora e

    micromovimentos associados. Nesse sentido, alguns estudos mostram que

    certos desenhos de implantes podem contribuir para a reabsorção óssea

    marginal, como veremos à frente.

    Notadamente, existem muitas outras teorias que visam explicar a perda óssea

    marginal, dentre elas, veja-se, conforme revisão de literatura realizada por

    BARCELOS (2007):

    a. Teoria do deslocamento do periósteo: pelo deslocamento do periósteo há

    redução do suprimento sanguíneo causando a necrose e a inviabilidade das

    células osteoprogenitoras;

    b. Teoria da osteotomia para instalação do implante: pela osteotomia, há acriação de área desvitalizada ao redor do implante causada pela interrupção do

    suprimento sanguíneo e pelo “calor gerado durante a osteotomia”; 

    c. Teoria da resposta auto-imune do hospedeiro: baseia-se na perda óssea

    causada pela existência de bactérias na região perimplantar;

    d. Teoria dos fatores de tensão: por serem os implantes feitos de titânio, assim,

    pela união de dois materiais De acordo com princípios mecânicos, quando doismateriais com módulos de elasticidade são unidos sem qualquer material de

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    19/47

      28

    interposição, é gerada tensão na região de contato que possui por

    conseqüência “microfraturas, deformações e reabsorção ósseas.” 

    Em quase mesmo sentido, MISCH (2006), também explica as hipóteses de

    perda óssea:

    a) Hipótese do rebatimento do periósteo: quando o periósteo érebatido, o suprimento sanguíneo cortical é afetado dramaticamente,causando a morte de osteoblastos na superfície do traumatismo e afalta de nutrição;

    b) Hipótese da osteotomia para o implante: o osso é um órgãolábil e sensível ao calor. A osteotomia causa traumatismo ao osso emcontato imediato com o implante, e uma zona do osso desvitalizadocom cerca de 1mm é criada ao redor do implante. A região da crista é

    mais suscetível à perda óssea durante a fase inicial do reparo devidoao suprimento sanguíneo limitado e à grande quantidade de calorgerada nesse osso mais denso;

    c) Hipótese da resposta auto-imune do hospedeiro: a causaprimária de perda óssea ao redor de dentes naturais é induzida porbactérias. O sulco gengival do paciente parcialmente edêntulo comimplantes exibe uma microbiota similar à dos dentes naturais. Assim apremissa lógica é que a perda óssea prematura no implante é causadaprimeiramente pelas bactérias, com os fatores oclusaisdesempenhando um papel contribuinte ou acelerador. Porém a perdaóssea maior ocorre no primeiro ano (1,5mm) e menor nos anosposteriores (0,1mm) ao ano;

    d) Hipótese da distância biológica: as regiões sulculares ao

    redor do implante e do dente natural são similares em muitos aspectos.No dente natural o espaço biológico permite a inserção de fibras aocemento, provocando um selamento contra invasões bacterianas. Nosimplantes não existe esta inserção de fibras no corpo do implante, elasapenas se dispõe de uma maneira que irão permitir um selamento.Para que haja espaço para este selamento, o tecido ósseo da crista seremodela;

    e) Hipótese dos fatores de estresse: o módulo de elasticidade(rigidez) do titânio é de 5 a 10 vezes mais rígido que o osso cortical.Quando dois materiais com módulos de elasticidade diferentes sãocolocados juntos, sem material de interposição e um destes écarregado, um aumento do estresse será observado onde estes doismateriais entram primeiro em contato. Os estresses encontrados na

    crista, quando além dos limites fisiológicos, podem causar microfraturano osso ou deformação na zona de sobrecarga patológica ereabsorção. Essa concentração de estresse, também pode impedir osuprimento sanguíneo para região e essa diminuição pode contribuirpara a perda óssea e enfraquecer a defesa contra bactériasanaeróbias.

    Concluí-se, por fim, tal como apontado por ALBREKTSSON et al ., citado por

    GALLO-OLIANI (2007), que a perda óssea de 1mm no primeiro ano do

    implante e 0,1 mm a 0,2 mm nos anos subseqüentes, deve ser considerada

    como resposta do sucesso do implante, ou seja, se espera que o implante

    osseointegrado tenha por conseqüência perda óssea, assim, foram

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    20/47

      29

    desenvolvidos inúmeros estudos que buscam diminuir à perda óssea, dentre

    eles, está a aplicação da plataforma tipo switching que permite a redução da

    distância dos implantes sem interferência do nível de perda óssea, contrariando

    os estudos que citamos que determinam a distância mínima entre os implantes

    de 3 mm.

     Assim, no presente estudo, considerando que o sucesso do implante está

    ligado à estética apresentada após a instalação do implante, a despeito das

    teorias apontadas, vamos nos fixar na teoria da distância biológica e, assim,

    pretenderemos apontar os benefícios da plataforma de implante do tipo

    switching visando à manutenção da estética natural dos tecidos perimplantares,

    mesmo havendo a redução da distância mínima entre implantes.

    3.2. PLATAFORMA SWITCHING E SEUS BENEFÍCIOS.

    Notadamente, posto que essa modificação da plataforma relativamente

    recente, as reabilitações orais fixas utilizando os implantes osseointegrados,

    vêm passando por reformulações em suas técnicas.

    Nesse sentido é que se observa a evolução dos estudos quanto ao design do

    implante, buscando atenuar os efeitos do implante na região periimplantar, que

    por conseqüência gera a melhora estética do resultado da osseointegração.

    Dessa forma, existem estudos que pretendem potencializar os resultados dos

    implantes tornando-os cada vez mais naturais, estudos esses que pretendem,por exemplo, melhorar o nível da crista óssea em torno dos implantes.

    O que se quer demonstrar no presente capítulo é que um implante com

    plataforma switching apresenta, ao redor da região cervical, uma quantidade

    maior de tecidos moles e mantém mais osso ao redor da cervical do implante,

    pois a remodelação causada pelo estabelecimento do espaço biológico é

    reduzida chegando-se a conclusão de que quanto mais estreita for a zona detransição do pilar, mais espaço existirá para os tecidos moles perimplantares,

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    21/47

      30

    dessa maneira, se irá apresentar resultados de alguns estudos que apontaram

    os benefícios na aplicação da plataforma switching para a melhora do aspecto

    natural do implante.

    3.2.1 Informações Históricas e o Surgimento da Plataforma Switching. 

    Informam GALLO-OLIANI et al. (2007), que os implantes de dois estágios

    cirúrgicos são reabilitados com pilares protéticos de mesmo diâmetro da

    plataforma do cilindro, porém, quando os implantes de plataforma larga

    surgiram, em 1991, informa LAZZARA (2006) que quando foram introduzidos

    os implantes de plataforma larga, não eram disponibilizados os componentes

    protéticos de mesmo diâmetro, dessa maneira, “muitos dos primeiros implantes

    de 5,0 e 6,0 mm de largura receberam pilares regulares de diâmetro (4,1 mm),

    e foram restaurados com componentes protéticos com "padrão" de diâmetro

    (4,1 mm)”.

    Notadamente, os implantes de plataforma larga e de grande diâmetro, afirmam

    BAUMGARTEN et al., (2005), em “A New Implant Design For Crestal Bone

    Preservation: Initial Observations And Case Report” foram criados visando

    aumentar o contato do osso com o implante, notadamente, para utilização em

    áreas de altura óssea limitada, vez que, necessária a utilização de implante

    mais curto, principalmente, no seio maxilar ou acima do canal alveolar inferior.

     Ademais, os implantes de superfície mais larga teriam maior possibilidade de

    atingir a “estabilidade primária em áreas de baixa qualidade óssea”. 

     Assim, a utilização conjunta de implantes de superfície larga e componentes

    protéticos de diâmetro regular resultou em uma diferença de diâmetro entre a

    plataforma e o abutment (GALLO-OLIANI, 2007), o que se denominou

    Plataforma Switching.

     A importância da técnica desenvolvida de maneira ocasional foi que, a

    observação radiográfica demonstrou uma mudança menor do que a esperada

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    22/47

      31

    tipicamente dos componentes protéticos convencionais, na altura vertical da

    crista óssea ao redor desses implantes.

    COCCHETTO (2010), informa que esse resultado foi atribuído a utilização de

    pilar de diâmetro mais estreito sobre a plataforma de maior diâmetro do

    implante, o que teria a capacidade de diminuir a reabsorção óssea

    perimplantar, afirmando assim o autor que “quando usado o abutment com 4.1

    mm em implantes de 6 mm, a circunferência lateral da infiltração por tecido

    conjuntivo foi de 0.95 mm o que foi chamado mais tarde de Plataforma

    Switching”. 

    COCCHETO (2010) informa ainda que, em 2005, a Biomet 3i lançou o implante

    da Prevail (figura 1), com a plataforma de 4.8 mm, a 4 mm de corpo e com

    conexão interna de 4.1 mm de diâmetro. Assim, com o uso do implante da

    Prevail com 4.8 mm de plataforma a infiltração por tecido conjuntivo foi de 0.35

    mm e, ainda, com circunferência lateral de 0,85 mm, quando utilizado implantes

    com colar de dimensão de 5.8 mm. Concluem, assim os autores:

    “se deslocando o tecido conectivo interno para longe doosso reduz-se a perda da crista óssea, parece razoável imaginar quedeslocando o tecido conectivo interno mais para dentro pode-sediminuir a perda da crista óssea ainda mais” 

    FIGURA 1. Implante Prevail.

    Por fim, o que se irá verificar mais à frente é que a perda óssea é menor nas

     junções implante-abutment quando utilizada a plataforma switching do que

    quando instalados os implantes tradicionais osseotite.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    23/47

      32

    Notadamente, GALLO-OLIANI et al (2007), informam que para explicar a

    redução da perda óssea se tem utilizado duas teorias visando explicar os

    benefícios apresentados. A primeira estaria ligada à “transferência do microgap

    internamente à plataforma do implante”, posto que, a altura mínima do tecido 

    conjuntivo saudável é transferida para a parte interna do implante minimizando

    a perda óssea em altura. A segunda teoria, afirmam os autores que é a teoria

    mais aceita, diz que a “inflamação gerada pela interface abutment/implante é

    transferida para a parte interna da plataforma sendo mantida dentro de uma

    margem de segurança da crista óssea reduzindo assim, a perda”. 

    3.2.2 Conceito.

    LAZZARA et al, (2006), por observações histológicas e radiográficas, explicou

    a Plataforma Switching como sendo a diferença horizontal entre a plataforma

    do implante e a plataforma restauradora, ou seja, é a técnica na qual a base

    do pilar restaurador é menor do que a cabeça do implante, onde ele é

    encaixado, dessa forma, se tem por conseqüência, ganho na estética do

    implante, que por não comprometer a crista óssea, permite aparência mais

    natural ao implante.

    Segundo LAZZARA et al.  (2006) a manutenção da crista óssea implica na

    modificação dimensional da interface implante/pilar protético, o que seria

    alcançado quando utilizada a técnica de plataforma switching. Assim, quando o

    diâmetro da base do pilar protético é menor do que o diâmetro do topo doimplante, maior espessura de tecido conjuntivo peri-pilar ficará presente,

    facilitando a manutenção do espaço biológico e diminuindo a chance de

    reabsorção óssea. O autor aduz que o fenômeno ora relatado muito

    possivelmente seria resultado do distanciamento do infiltrado inflamatório

    proveniente do microgap existente entre a conexão protética e o implante.

    Já BAUMGARTEN et al, (2005), citando LAZZARA (2006) diz que:

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    24/47

      33

    O conceito de "plataforma de Switching" se refere ao uso deum abutment de menor diâmetro em um colar de implante de maiordiâmetro que, neste contexto,  muda o perímetro da junçãoabutment/implante na direção do eixo central (isto é, o do meio) doimplante.

     Afirmam, porém que esta técnica necessita de um maior acompanhamento

    para que se estabeleça um melhor parâmetro clínico.

     Abaixo segue modelo de implante formatado no padrão da plataforma

    switching:

    FIGURA 2. MODELO DE IMPLANTE COM PLATAFORMA SWITCHING:

    Fonte: http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76. Acesso em: 31 de outubro de 2010.

    Na figura se observa o sulco formado e indicado pela seta, é exatamente o que

    se refere ao abutment de menor diâmetro que os apresentados pelos implantes

    tradicionais.

    FIGURA 3. COMPARATIVO ENTRE IMPLANTES TRADICIONAIS E OS COM

    PLATAFORMA SWITCHING.

    http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    25/47

      34

    Fonte:

    http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76. Acesso em: 31 de outubro de2010.

    Pela análise da figura 2, se pode observar que logo após a colocação do

    implante o nível do osso permanece inalterado (em amarelo), porém o implante

    de abutment tradicional apresenta de 1 a 2 milímetros de perda óssea, o que

    não ocorre com o implante na plataforma switching.

    Viu-se, portanto, que a plataforma switching permite a preservação da crista

    óssea quando diminui os impactos do implante osseointegrado. Dessa

    maneira, falta-nos apenas explorar as razões perquiridas pelos estudiosos para

    que seja alcançado o sucesso estético esperado da Plataforma Switching.

    3.2.3. Plataforma Switching

    Existem várias teorias que pretendem explicar o porquê da remodelação da

    crista óssea. Notadamente, os estudos da Plataforma Switching pretendem

    revelar os segredos da técnica e associar os resultados encontrados com a

    redução da perda da crista óssea, comumente observada nos implantes.

    Dessa maneira, no presente ponto iremos analisar diversos relatos científicos

    visando alcançar os benefícios da modificação da plataforma ora estudada,

    http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76http://translate.google.com.br/translate?hl=ptBR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.osteoti.com/index.php/main_sub/3/page_sub/9/page_sub2/75/page_sub3/76

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    26/47

      35

    para por fim, realizarmos nossas considerações quanto aos resultados

    encontrados.

    LAZZARA et al, acompanharam radiograficamente determinados casos clínicos

    nos quais foram utilizados implantes de diâmetro largos com pilares 5,0 e 6,0

    mm, porém por não estarem disponíveis componentes protéticos de mesma

    largura, foram utilizados de diâmetro de 4,1 mm. Assim, houve alteração da

    distância horizontal havida entre a borda externa do implante e o componente

    anexado de menor diâmetro, o que reduziu ou eliminou a remodelação da

    crista óssea tradicionalmente esperada em torno dos implantes. Assim,

    afirmam os autores:

    [...] a diferença dimensional entre a plataforma do implante e

    o diâmetro do componente protético criou 0.45- mm (4.1-mm

    protético/ 5.0-mm plataforma do implante) ou 0.95 (4.1-mm protético/

    6.0- mm plataforma do implante) de circunferência horizontal de

    diferença de dimensão da plataforma do implante e o componente

    anexado.

     Assim, nos primeiros cinco anos após a utilização da técnica foi observado

    radiograficamente que a crista óssea lateral teve resposta diferente da

    tipicamente observada nos implantes tradicionais, nos quais há uma

    remodelação apical entre 1,5mm -, 2.0mm, resultado que se obtém também

    quando se expõe o implante após alguns meses.

    Concluíram, também, os autores que, a remodelação da crista óssea não

    depende do implante ser colocado em função, mas sim do impacto havido naexposição oral do implante.

    LAZZARA et al, procuraram, ainda, responder por qual motivação a utilização

    da técnica da Plataforma Switching resultaria em menor ou nenhuma

    remodelação da crista óssea. Para isso, dizem os autores que, os estudos

    demonstraram que é necessária a espessura mínima de 3 mm de tecido mole

    para permitir o selo biológico em torno do topo do implante de dois estágios epara que fosse criado espaço necessário para a fixação do tecido mole. Assim:

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    27/47

      36

     Afirmam os autores que, aparentemente existiriam dois resultados para a

    reposição horizontal no interior da interface abutment-implante.

    Primeiro, com o aumento da superfície do implante na áreacriada na superfície de assentamento, há uma redução nareabsorção da crista óssea sendo necessário expor uma quantidademínima da plataforma do implante para que o tecido mole possaaderir.

    Segundo, e possivelmente mais importante, peloreposicionamento da junção implante-abutment para o centro e maisdistante da borda externa do implante e do osso adjacente, oresultado das células do infiltrado inflamatório na região doabutment, nos tecido adjacentes, foi descrito por Ericsson et al, e Abramson et al, pode ser reduzido, o que diminui o efeito dareabsorção advinda do abutment ICT na crista óssea.

    O que sugeriu ainda que a Plataforma Switchingreposicionamento das células do infiltrado inflamatório na região doabutment mais distante da crista óssea estando o infiltradoinflamatório com aproximadamente ≤ 90 graus de exposição de áreade confinação para uma área de exposição direta ≤ 180 graus dotecido duro e mole adjacentes na crista do osso [...].

     A conseqüência da redução da exposição e do confinamentodas células do infiltrado inflamatório no abutment, seguindo a técnicada platform-switching, é a redução do efeito inflamatório nos tecidosmoles e na crista do óssea.

     A conclusão do estudo de LAZARA et al, foi que a metodologia aplicada a que

    se denominou Plataforma Switching é um método capaz de preservar a crista

    óssea em torno do topo dos implantes de maior diâmetro aparentemente

    alterando o ponto inicial de ocorrência da remodelação da crista óssea.

    VELA-NEBOT et al (2006), em “Benefits of a Implant Platform Modification

    Technique to Reduce Crestal Bone Resorption” baseados nas informações de

    estudos de outros pesquisadores afirmam que:

    [...] Foram realizados numerosos estudos quedimensionaram a relação entre a presença e localização domicrogap e perda óssea no implante. Em tese, a localização domicrogap violaria o espaço biológico e iniciaria uma respostacausando perda óssea significante que se  correlaciona com aproximidade do microgap à crista óssea. Com implantes peca única,a localização do microgap é coronal ao espaço biológico, resultandoem menos perda óssea.

     Assim, fixados em premissas lançadas anteriormente, VELA-NEBOT et al

    (2006) fizeram a modificação da interface implante-abutment mudando amargem externa do microgap em direção ao eixo do implante e mais distante

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    28/47

      37

    da crista óssea, tentaram demonstrar radiograficamente os efeitos advindos da

    modificação da plataforma e a conseqüente perda óssea.

    Para isso, foram utilizados abutments de menor diâmetro (4,1 mm) do que a

    plataforma do implante (5,0 mm), que criou uma zona de 0,45 mm ao redor da

    circunferência do implante que minimizando a invasão do espaço biológico.

     Ainda, foram criados dois grupos: grupo de estudo e grupo de controle. O

    grupo de estudo foi formado por 30 pacientes, incluindo 15 homens e 15

    mulheres, utilizando abutments de diâmetro 4.1 mm conectados em

    plataformas de implantes de diâmetro 5.0 mm. No grupo controle, foram

    observados 30 pacientes, 15 homens e 15 mulheres, o procedimento padrão foi

    realizado, usando abutments no mesmo diâmetro da plataforma do implante

    (5,0mm).

    Dessa forma, o resultado apresentado foi que o valor mínimo de reabsorção

    óssea observado nas medidas mesiais para os pacientes no grupo controle

    foram 2,1 mm e no grupo estudo, o mesmo valor foi 0,4mm. O valor máximo de

    reabsorção óssea observado nas medidas mesiais para pacientes do grupo

    controle foi de 3,1mm e no grupo teste, foi de 1,2 mm.

    Para melhor visualização dos estudos, vejam-se as figuras abaixo, as quais:

    FIGURA 4 E FIGURA 5: INTERAÇÃO ENTRE ESPAÇO BIOLÓGICO EM

    IMPLANTES TRADICIONAIS E OS DE PLATAFORMA SWITCHING.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    29/47

      38

    Na figura 4, após quatro meses de colocação dos abutments, sem qualquer

    modificação da plataforma. Primeiramente, demonstra-se da esquerda para a

    direita, no primeiro dia da colocação do implante, se visualiza o implante-

    abutment e o microgap. Posteriormente, no quarto mês, vê-se a reação do

    espaço biológico e no primeiro ano há reabsorção óssea secundária à invasão

    da distância biológica. Já a figura 5, que representa o resultado após quatro

    meses da colocação dos pilares de menor diâmetro do que a plataforma do

    implante (Plataforma Switching). Primeiramente, demonstra-se da esquerda

    para a direita, no primeiro dia da colocação do implante vê-se a plataforma

    switching representada pela alteração implante/abutment e o microgap.

    Posteriormente, em quatro meses se observa a reação do espaço biológico aos

    agentes irritantes. Por fim, a radiografia demonstra a reabsorção óssea

    secundária com mínima alteração da distância biológica.

    Dessa maneira, o estudo ora analisado permitiu que os autores concluíssem

    que a alteração da plataforma do implante trouxe melhores resultados para a

    manutenção da crista óssea e, assim, esteticamente, se mostrou a técnica

    mais eficaz do que a manutenção da plataforma tradicional do implante.

    Yoshinobu Maeda et al, em “Biomechanical analysis on platform switching: isthere any biomechanical rationale?” (2007) objetivaram apurar os benefícios

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    30/47

      39

    biomecânicos da Plataforma Switching ao que tange a distribuição de tensões

    em torno do implante, já que, estudos indicaram que o sucesso do implante do

    tipo Plataforma Switching se deveria a alteração da localização do microgap

    ou, ainda, a alteração da “área de concentração de tensões entre o abutment e

    implante”. 

    O estudo utilizou como método e material, modelos simulando implantes

    osseointegrados com osso, modelos de elementos finitos 3D que simulam um

    implante de hexágono externo (4 x15mm). Um modelo foi a simulação de uma

    conexão do abutment de 4 mm de diâmetro e, ainda, outro implante mais

    estreito, com 3,25 milímetros de diâmetro ligação com o abutment, este

    utilizando os conceitos de Plataforma Switching. Na zona periférica dos

    implantes foi concentrada carga perpendicular de dez Newtons, dessa maneira

    os “resultados foram analisados  através da distribuição da energia de

    deformação no abutment, no implante e na área de interface do osso ao seu

    redor” 

    Os resultados apontaram que entre os modelos de implantes tradicionais e os

    modelos utilizando a Plataforma Switching apresentaram diferentes

    concentrações de tensões.

    Os modelos tradicionais apresentaram zona de alta tensão na área periférica

    do implante, na sua superfície lateral e, por fim, na face vestibular do osso.

    “Além disso, a energia de deformação foi mais amplamente difundida ao longo

    de sua superfície lateral para baixo em direção a ponta do implante”, por fim,

    ainda, observou-se que a energia de deformação osso cortical foi mais intensa

    no implante de maior superfície.

    Enquanto que, os modelos com Plataforma Switching apresentaram

    deslocamento da zona de alta tensão para centro do implante, perto da área de

    interface abutment-implante. Em relação a energia de deformação, no modelo

    de Plataforma Switching se concentrou na junção abutment-implante.

     Apesar da limitação do estudo reconhecida pelos autores do estudo, foiobservado que, a Plataforma Switching, pode contribuir para a redução da

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    31/47

      40

    tensão de ruptura na área de união osso-implante, mas não somente, atribuem,

    ainda, o sucesso da Plataforma Switching, à distância existente entre a

    “superfície óssea e a área de estresse concentrada na superfície do implante”.

    Por fim, concluem os autores que os resultados dos estudos apontaram

    também, “que o estresse maior ocorreu em torno do exterior do pilar

    e área de conexão do implante o que pode causar problemas como a

    deformação do abutment acima do limite elástico, cabendo, portanto, que

    sejam realizadas novas experiências com animais, com observações

    longitudinais e em dimensão tridimensional.

    LUONGO et. aL (2008) em, “Hard and Soft Tissue Responses to the Platform-

    Switching Technique” analisaram amostras de biópsia no implante mandibular

    de uma senhora de 65 (sessenta e cinco) anos, que foram ajustados em um

    único procedimento dois meses antes do estudo realizado por LUONGO e

    demais pesquisadores. O implante foi removido, seccionado e submetido à

    análise histológica e histomorfométrica.

     A análise com microscópio óptico demonstrou que o implante foi cercado por

    trabéculas ósseas (camada óssea esponjosa) em aproximadamente 65 % do

    contato entre osso e implante. Um tecido conjuntivo infiltrado inflamatório foi

    localizado ao longo de toda a superfície da plataforma do implante e

    aproximadamente 0,35 milímetros da junção coronal abutment-implante, ao

    longo do pilar de cicatrização.

    O resultado foi que a amostra observada apresentou grande número de

    osteócitos no osso ao redor do implante. Abaixo da luz circularmentepolarizada do microscópio havia áreas com grande densidade de osteócitos

    que pareciam serem compostas principalmente, por fibras transversais de

    colágeno. O osso ao redor do implante aparentou osso lamelar maduro, com

    fibras transversais.

    Por fim, concluem os autores que, “as implicações clínicas da Plataforma

    Switching são inúmeras, permitindo a preservação perimplantar dos tecidosmoles e duros por longo período”. 

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    32/47

      41

    Em “Perspectivas atuais no uso de implantes platform switching: relato de caso

    clínico”, FERRAZ JÚNIOR et al, (2009) com o objetivo de “analisar as últimas

    evidências científicas” em relação a Plataforma Switching, através de estudo

    clínico, de uma paciente com 61 anos. Em relação à situação clínica da

    paciente relataram os autores:

    Durante anamnese a paciente relatou ter realizadotratamento endodôntico no elemento 46 a 3 anos atrás e que omesmo atualmente apresentava-se com dor. Durante o exame físicopôde-se constatar a presença de uma coroa total confeccionada comcerômero. Ao exame radiográfico pode-se perceber a presença seum núcleo metálico fundido mal-adaptado, alargamento dos espaçosperiodontais nos periápices e suspeita de fratura na região

    interradicular, a qual foi confirmada ao novo exame físico.

     Após tratamento de exodontia foi instalado implante hexágono externo de

    dimensões 5,0 mm x 11,5 mm, tendo se esperado três meses de

    osseointegração, reabrindo após o período e instalado cicatrizador de maneira

    pouco invasiva.

    Para a confecção de coroa metalocerâmica definitiva, foi

    utilizado um componente protético de menor diâmetro (4,0 mm) aoda plataforma do implante utilizado, para que se pudesse aplicar oconceito de plataforma reduzida.

    Dessa maneira, concluíram os autores que estudos clínicos, como o

    apresentado sugerem redução da perda óssea perimplantar e que há maior

    estabilidade dos tecidos moles, porém, não são conhecidos efeitos clínicos a

    longo prazo que deverão ser analisados de maneira randomizada por vários

    grupos de pesquisa para que possa a Plataforma Switching ser utilizada de

    maneira rotineira.

    PROSPER et al (2009), em “ A Randomized Propective Multicenter Trial

    Evaluating Plataform-Switching Techique for the Prevention os Postretorative

    Crestal Bone Loss” procuraram observar a eficácia da técnica da Plataforma

    Switching por estudo randomizado multicêntrico.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    33/47

      42

     Assim, tendo os autores identificados em outros estudos, que a avaliação do

    sucesso do implante depende da “avaliação das alterações da crista óssea” e

    que os “fatores para perda da crista óssea não estão claramente identificados”,

    apontaram como fatores que podem contribuir para a reabsorção da crista

    óssea, fixados em demais estudos que, são:

    [...] trauma cirúrgico no periósteo e osso, desequilíbrio da cargabiomecânica, o tamanho do microgap entre o implante e o abutment,colônias de bactérias no sulco do implante, a distância biológicas e odesequilíbrio do equilíbrio dos parasitas hospedeiros.

    Observam, ainda que utilizando as técnicas implantares tradicionais se relatou

    significativa reabsorção óssea e que, na década de 80 (oitenta), por notável

    coincidência já relatada em nosso estudo, foi desenvolvida a técnica da

    Plataforma Switching que observada radiograficamente por Lazzara e Porter

    (ibdi, 2006) demonstrou pequena alteração vertical no nível da crista óssea,

    dessa maneira, acreditando os autores haver necessidade de estudo

    randomizado para se “avaliar objetivamente a ut ilidade da técnica da

    Plataforma Switching”. 

    Dessa feita, como primeiro estudo randomizado voltado à investigação daPlataforma Switching, a investigação contou com a análise de 360 (trezentos e

    sessenta implantes). Desses implantes, todos os submersos e 92% dos não

    submersos com plataforma estendida demonstraram nenhuma perda óssea

    enquanto que os implantes de plataforma tradicional exibiram maior perda

    óssea.

    Em relação à classificação do osso, PROSPER (2009) citando SHAPURIAN etal, afirmam que “quando a qualidade da perda óssea é avaliada na

    classificação de Lekholm e Zarb, a variação entre os pesquisadores é pequena,

    assim o procedimento foi adotado nas investigações de PROSPER et al (2009),

    o que permitiu a redução de erros de classificação e foi suficiente para a

    análise dos resultados.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    34/47

      43

     Afirmam os autores “que a principal constatação da pesquisa foi que a técnica

    Plataforma Switching em comparação com a técnica tradicional com implantes

    de abutment com diâmetro padrão resultou em menor perda óssea”.

     Ainda, como outro importante resultado apresentado pelos autores, foi que os

    implantes de plataforma estendida submersos não demonstraram qualquer

    perda da crista do osso perimplantar durante dois anos independente do

    implante ter a maior plataforma ou redução do abutment o que pode sugerir

    que há um efeito positivo da Plataforma Switching se deve principalmente ao

    formato dos implantes. Essa conclusão se deu pela observação dos implantes

    cilíndricos, posto que, o efeito da utilização de abutment menor que o diâmetro

    do implante na preservação do nível crista do osso foi considerável mas não

    como nos implantes de plataforma alargada.

    Por fim, concluem os autores que o estudo comparado entre a utilização de

    implantes na Plataforma Switching e o uso de implantes cilíndricos com

    instalação tradicional, com abutments de mesmo diâmetro determina a

    diminuição significativa da reabsorção da crista óssea quando instalados em

    um ou dois estágios.

    COCCHETTO et al (2010) em “Evalution of Hard Tissue Response Around

    Wider Plataform-Switchinged Implants”, fixados na importância estética do

    estudo da remodelação óssea como fator decisivo para o sucesso dos

    implantes examinaram a reabsorção da crista óssea resultante da utilização da

    Plataforma Switching.

    No estudo foram analisados dez pacientes que necessitavam de prótese sobre

    implante na região da mandíbula ou maxila e que tinham no mínimo 8 mm de

    crista óssea alveolar. Ainda, os pacientes precisariam ter no mínimo 8 mm de

    distância vestíbulo-lingual para permitir a instalação de implante com colar

    máximo de 5.8 mm.

    Para cada cirurgia foi utilizado um protocolo de estágio único, sendo que, osimplantes foram instalados para permitir a posição subcristal.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    35/47

      44

    Quinze implantes Certain Prevail com um diâmetro de corpo de 5,0 mm, com

    plataforma expandida de diâmetro máximo de 5,8 mm no colar, e uma

    superfície de assentamento da prótese de 5,0 mm foram utilizados em

    comprimentos de 8,5, 10,0, 11,5 ou 13,0 mm.

    [...]Os implantes foram conectados a abutment de 4,1 mm.[...]Radiografias periapicais tomadas antes e imediatamente

    após a cirurgia, oito semanas após a colocação do implante,imediatamente após a colocação da prótese definitiva, e aos 12 e 18meses após o carregamento revelou uma média de perda ósseaperimplante de 0,30 mm.

     Assim, concluíram os autores que o aumento da diferença entre o diâmetro daplataforma do implante e do abutment restaurador reduz a quantidade de

    reabsorção óssea coronal, posto que, além das medidas apuradas, não houve

    nenhum relato de fracasso dos implantes

    Em estudo recente, ATIEH et al, com revisão sistemática radiográfica das

    mudanças de nível do osso marginal, compararam os efeitos havidos entre os

    implantes instalados com a técnica da Plataforma Switching e os instalados

    com a técnica tradicional.

     ATIEH et al (2010), em revisão de literatura apontam, os fatores que

    contribuem para a reabsorção óssea marginal:, entre eles: técnica cirúrgica

    traumática; as condições de carga excessiva; a localização, forma e tamanho

    do microgap (microespaço) do implante-abutment e sua contaminação

    microbiana; espaço biológico e tecidos moles consideráveis; infiltrado

    inflamatório perimplantar, micromovimentos do implante e componentes

    protéticos; repetidos enroscar e desenroscar; geometria do colar do implante e

    o processo infeccioso. 

    Informam os autores, que o desenvolvimento da Plataforma Switching, como já

    dissemos, foi de maneira fortuíta e, apesar de ligeiramente recente, citam o

    estudo de WAGENBERG B, FROUM SJ o qual com acompanhamento de onze

    a quatorze anos “confirmou as características vantajosas de implantes de

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    36/47

      45

    Plataforma Switching na preservação do nível da crista óssea” e, se não fosse

    o bastante, ainda relatam a possbilidade de utilização da técnica da Plataforma

    Switching em “locais anatômicos onde as distâncias mínimas recomendadas

    entre os implantes e as unidades adjacentes não podem ser alcançadas”,

    posto que, a técnica possibilitaria a diminuição das distâncias tradicionais entre

    implantes restando configurado que “há redução dos componentes vertical e

    horizontal da perda óssea”. 

    Interesante observar, que os autores informam ainda teorias que permitem

    explicar o sucesso dos implantes osseointegrados pela técnica da Plataforma

    Switching, dentre elas, vejamos:

    a. Teoria "biomecânica" : a qual afirma que a conexão implante a um pilar de

    menor diâmetro pode limitar a reabsorção óssea, pois desloca a zona de

    concentração do estresse fora da interface crista osso-implante e direciona as

    forças da carga oclusal ao longo do eixo do implante;

    b. Presença de microbiota perimplantar: nessa teoria tem destaque o papel do

    infiltrado de células inflamatórias na junção abutment implante (IAJ).

    Os autores ainda relatam que para além dos estudos clínicos a plataforma

    switching também foi observada por estudos histológicos e biomecânicos,

    sendo que, esses estudos também demonstraram a pequena perda óssea

    havida quando aplicada a técnica ora estudada.

     ATIEH et al (2010), elegeram, assim, estudos que foram publicados nos anos:2007-2010, e que tinha critérios semelhantes de inclusão, por exemplo,

    presença da altura do osso alveolar e largura suficientes, a ausência de sinais

    de infecção local, e controle de placa adequado. Assim, por meta-análise,

    Notadamente, das séries de estudos apontados por ATIEH et al (2010),

    trazemos, para enriquecer nosso trabalho:

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    37/47

      46

    Canullo et al citados por ATHIEH et al (2010), mediram a quantidade de perda

    óssea marginal e índices periodontais em 22 (vinte e dois) implantes colocados

    na maxila em locais de extração fresca e restauradas com qualquer uma das

    plataformas de comutação ou próteses combinadas. Tendo sido observada

    significativa diferença entre os grupos de comparados, ao que tange, ao nível

    de osso marginal, sendo que os melhores resultados foram apresentados

    quando utilizada a técnica da Plataforma Switching. Dando continuidade aos

    seus estudos, CANULO et al concluíram que a mudança da extensão interior é

    inversamente proporcional à quantidade de perda óssea marginal, já que, a

    perda marginal de osso em torno da Plataforma Switching variou entre 0,99 a

    0.42 mm enquanto que nos implantes de controle variou entr 1.48 e 0,42 mm

    no mesmo sentido,

    Concluíram pela eficácia da técnica, também, VIOGOLO E GIVANI, quando

    compararam implantes com 0,8mm de diâmetro mais estreito do que a

    plataforma do implante e os implantes tradicionais, tendo como resultado “uma

    diferença estatisticamente significativa na perda óssea marginal entre o teste e

    o grupo controle no primeiro ano”. 

     Assim, ATIEH et al (2010), por meta-análise de 1239 implantes avaliaram as

    mudanças do nível ósseo radiográfico marginal e taxa de falha do implante,

    obtendo por resultado que os implantes na Plataforma Switching apresentaram

    perda óssea marginal inferior do que os implantes restaurados com próteses de

    correspondência, porém, consignaram que

    [...] o nível ósseo radiográfico marginal é uma medida substituta parao resultado estético. Assim, a preservação maior do ossoperimplantar ao redor do implante platforma switching pode não sernecessária para melhorar a estética.

     Ao fim do estudo, ATIEH et al (2010), puderam observar que “a mudança da

     junção abutment-implante na "plataforma switching" pode ser implementada

    posto desenvolver resultados morfológicos “que possam impedir a salserização

    horizontal e preservar os níveis verticais da crista óssea”. Ademais, concluem

    os autores que foi constatada “melhora adicional nos níveis de osso marginalao redor dos implantes dentários também podem ser obtidos com o maior grau

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    38/47

      47

    de deslocamento”. Os autores apenas afirmam haver a necessidade de se

    suplantar a limitação de dados científicos disponíveis buscando a produção de

    novos estudos capazes de acompanhar o desenvolver dos implantes na

    técnica de modificação de plataforma por maior período.

    Em revisão de literatura, citamos ainda, por fim, os estudos recentementes

    realizados por VIES et al (2010), que avaliaram a perda óssea marginal

    perimplantar utilizando conexões de pilar modificado em várias posições e

    níveis ósseos.

    Pelos autores, foram utilizados 282 (duzentos e oitenta e dois) implantes de

    duas peças; sendo 193 (cento e noventa e três) implantes convencionais e 89

    (oitenta e nove) com a plataforma modificada com colocação dos abutments

    em vários níveis da crista óssea (supracristal, 1 a 2 mm; cristal e subcristal, 1 a

    2 mm) obtendo dois grupos com três subgrupos em cada.

    Os autores concluíram pela análise dos resultados obtidos que a instalação ao

    nível da crista óssea, em ambos os grupos resultou em aumento da reabsorção

    óssea marginal ao redor do colar do implante e que o uso da plataforma

    modificada foi benéfica quando instalados subcristalmente.

    Em resumo, o que se tem como vimos, é que os implantes no modelo da

    plataforma switching possuem como resultado a redução de perda óssea.

    Porém, por ser técnica relativamente recente, cabe ser acompanhada por

    maiores estudos, por um maior período, para que sejam confirmados, a longo

    prazo, os benefícios da modificação da plataforma ora estudada.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    39/47

      48

    4. DISCUSSÃO

    Implementando discussão quanto ao tema ora desenvolvido, observam-se os

    estudos de TARNOW et al (2000), que utilizaram como hipótese de que há

    associação entre a perda óssea e a distância biológica dos implantes,

    configurando a Teoria da Distância Biológica, que para MISCH, 2006, essa

    teoria não explicaria, o fenômeno de perda óssea marginal perimplantar, que

    também tem sido observado em implantes de estágio e corpo únicos, porém a

    teoria “pode ser atraente para explicar a ausência de perda óssea proveniente

    do primeiro estágio cirúrgico e a perda de osso inicial vista no primeiro ano

    após o segundo estágio para instalação do pilar”. 

     A plataforma switching seria um método capaz de preservar a crista do osso no

    topo dos implantes de diâmetros mais largos aparentemente alterando o ponto

    inicial de ocorrência da remodelagem da crista óssea. Assim, em 13 anos de

    estudos, nunca foi observada substancial perda da crista óssea com a

    utilização da plataforma switching (LAZZARA et al, 2006).

    Dessa maneira, afirma LUONGO et. al (2008) que seria a Plataforma Switching

    um método válido para reduzir a perda da crista óssea resultado da união

    implante-abutment e, por fim, os autores aduziram que o processo biológico

    responsável pelo sucesso do método seria a união da distância da conexão

    inflamatória do tecido infiltrado desde a crista alveolar, ou seja, a razão da

    preservação do osso em torno da plataforma pode estar possivelmente ligada à

    mudança dentro da zona de tecido conjuntivo inflamatório na junção abutment-implante, o que reduz seu efeito prejudicial sobre o osso alveolar.

    Os resultados dos estudos de VELA-NEBOT et al (2006): indicaram que uma

    redução estatisticamente significante da perda óssea ocorre em todos os casos

    nos quais a geometria da plataforma foi modificada, quando comparada com o

    grupo controle para quais abutments e plataformas tinham o mesmo diâmetro.

    O protocolo radiográfico usado indica que a maior perda óssea ocorreu entre otempo entre a primeira e segunda radiografia (ex. dentro do primeiro mês após

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    40/47

      49

    exposição ao meio oral). Medindo as radiografias digitais obtidas de pacientes

    incluídos nas series avaliadas, confirmaram perda óssea e o microgap é

    movido para longe da crista óssea perimplantar, como ocorre em implantes de

    uma peça, menos perda óssea ocorre. Mas estética superior não pode

    necessariamente ser atingida por conta do aumento do fator de risco de

    exposição do metal. Para todas as possibilidades restauradoras oferecidas por

    implantes de duas peças, modificação na plataforma tem sido proposta para

    reduzir as agressões biológicas e mecânicas no espaço biológico. A

    preservação óssea perimplantar resultante, leva a melhores resultados

    estéticos. Estudos microbiológicos, patológicos e clínicos são necessários para

    confirmar as hipóteses em questão.

    Fixados em outros estudos, Yoshinobu Maeda et al (2007), afirmam que: os

    microorganismos tendem a se moverem para a área da interface de maior

    tensão onde o mecanismo de micromovimentos permite o deslocamento dos

    microorganismos para essa área, sendo vantajoso haver uma grande distância

    entre a área de concentração do esforço e a superfície do osso (Hallab e outros

    2001; Assenza 2003; Guindy e outros 2004).

    Observa-se, ainda, dos estudos ora em análise, dois importantes resultados:

    primeiro, independente do protocolo de colocação (dois estágios ou um

    estágio), implantes com a plataforma estendida, utilizando o conceito da

    Plataforma Switching em seu formato demonstraram pequena ou nenhuma

    perda óssea durante os dois primeiros anos após a instalação (≤ 0,6 mm),

    ainda, depois de 2 anos da instalação do implante de plataforma estendida

    instalados utilizando o procedimento submerso, tiveram melhor execução queos implantes de controle com a redução do abutment (nenhuma perda VS 0.4

    mm de perda). Segundo, foi observada menor variação nos implantes de

    plataforma-estendida comparados com os implantes de controle, pois os de

    plataforma estendida sugeriram uma resposta mais homogênea do osso que

    nos implantes cilíndricos (PROSPER et al., 2009).

    Vê-se, ainda que a reabsorção óssea na IAJ é causada por um infiltradoinflamatório que constitui uma zona de 1,5 milímetros semi-esférica em torno

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    41/47

      50

    da IAJ. A presença da microbiota periimplantar tem sido sugerido para

    influenciar a reabsorção da crista óssea pela manutenção do infiltrado celular

    inflamatório na IAJ. No entanto, a relação entre a composição dos

    microorganismos na IAJ e a reabsorção óssea marginal foi recentemente

    questionada. Independentemente da natureza do infiltrado inflamatório

    perimplantar, o reposicionamento físico da IAJ longe da borda externa do

    implante e longe da crista óssea vizinha podem limitar a reabsorção óssea por

    células contendo o infiltrado inflamatório no ângulo formado longe da interface

    da crista do óssea adjacente (Ericsson et al, 1995).

    Outro estudo obteve por conclusão que o aumento da distância física entre o

    IAJ e o osso alveolar marginal pode ainda colocar o infiltrado inflamatório e

    seus efeitos de reabsorção distante do óssea marginal. No entanto, estudos de

    longo prazo com maior quantidade de amostras podem ser necessários para

    validar essa conclusão. Assim, os autores concluíram que a plataforma de

    comutação pode preservar nível da crista óssea e manter o nível dos tecidos

    moles na zona estética. Pontuaram, no entanto, que vale a pena notar que o

    nível ósseo radiográfico marginal é uma medida substituta para o resultado

    estético. Assim, a preservação maior do osso perimplantar ao redor do

    implante Platforma Switching pode não ser necessária para melhorar a estética

    (ATIEH et al, 2010).

     Analisando a evolução da alteração do nível marginal do osso em implantes de

    plataforma estendida teve por conclusão que: após um ano de funcionamento,

    o exame radiográfico mostrou que a perda óssea marginal ao redor dos

    implantes com plataforma de comutação variaram entre 0,6 e 1,2 mm (médiade 0,95 ± 0,32 mm), enquanto a perda de osso marginal ao redor dos implantes

    controle variou entre 1,3 e 2,1 mm (média 1,67 ± 0,37 mm). A diferença entre

    os dois grupos foi considerado estatisticamente significativo (Cappeillo et al,

    2008).

    Concluíram que o aumento da diferença entre o diâmetro da plataforma do

    implante e do abutment restaurador reduz a quantidade de reabsorção ósseacoronal, posto que, além das medidas apuradas, não houve nenhum relato de

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    42/47

      51

    fracasso dos implantes (COCCHETTO et al, 2010); e que o uso da plataforma

    modificada foi benéfica quando instalados subcristalmente (VIES et al, 2010).

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    43/47

      52

    5. CONCLUSÃO.

    Notadamente, se observa que a técnica denominada plataforma switching,

    desenvolvida fortuitamente, vem sendo objeto de inúmeros estudos científicos.

    Os resultados apresentados nesses estudos possuem variação, o que se

    atribui aos diferentes métodos científicos utilizados, o que traduz relevante

    dificuldade quando se realiza, por exemplo, meta-análise dos dados

    produzidos.

    Por certo, mais recentemente, estudos produzidos conseguiram apontar

    aparentes benefícios na preservação da crista óssea que estariam associados

    a utilização da técnica ora em destaque. No entanto, o que se observa, é que

    os efeitos causados pela Plataforma Switching merecem serem melhor

    analisados, notadamente, o que se tem é que há observação de redução da

    reabsorção da crista óssea, porém, existem inúmeras teorias que pretendem

    explicar o fenômeno, no entanto, nenhuma delas alcançaram de maneira

    conclusiva a explicação dos melhores resultados havidos na utilização da

    técnica de alteração da plataforma em comparação com a utilização de

    implantes tradicionais.

    Em sua maioria, apontam os autores à necessidade de melhor

    acompanhamento dos resultados dos implantes osseointegrados com alteração

    da plataforma tradicional, visando consolidar a técnica como eficaz para a

    manutenção dos tecidos em torno do implante.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    44/47

      53

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

     ALBREKTSSON T, ZARB GA. WORTHINGTON P. et at: The long-term

    efficacy os currently used dental implants: a review and proposed criteria

    os sucess. Int J Oral Maxillofac Implants !:1, 1986.

     ATIEH, A. Momen; IBRAHIM, Hadeel M.; ATHIEH, H. Ahmad. Platform

    Switchinging for Marginal Bone Preservation Around Dental Implants: A

    Systematic Review and Meta-Analysis. Journal of Periodontology, 2010.

    BARCELOS, Márcio J. Rodrigues. Avaliação Da Perda Óssea Marginal AoRedor De Implantes Dentários De Um E Dois Estágios Cirúrgicos: UmaRevisão Sistemática. Duque de Caxias, 2007. Disponível em:http://www.unigranrio.br/unidades_adm/pro_reitorias/propep/stricto_sensu/cursos/mestrado/ppg_odontologia/galleries/download/dissertacoes/Dissertacao-Marcio_Barcelos.pdf . Acesso em 23 de outubro de 2010.

    BAUMGARTEN, Harold; COCCHETTO, Roberto; TESTORI, Tiziano; METZER,

     Alan. A New Implant Design For Crestal Bone Preservation: Initial

    Observations And Case Report. Vol. 17, nº 10. Pract Proced Aesthet Dent2005. Disponível em: Acesso em 31 de

    outubro de 2010.

    BRANEMARK, P. Osseintregration and its experimental background.

    Journal of Prosthetic Dentistry, Saint Louis, v. 50, p.: 399-410, 1993.

    BRANEMARK, P, Zarb GA, Albrektsson T. La osseointegración em La

    Odontologia Clínica. Berlin: Quintessenz; 1987.

    BUCH RS, WEIBRICH G, WAGNER W. Criteria of success in implantology.

    Mund Kiefer Gesichtschir. 2003.

    http://www.unigranrio.br/unidades_adm/pro_reitorias/propep/stricto_sensu/cursos/mestrado/ppg_odontologia/galleries/download/dissertacoes/Dissertacao-Marcio_Barcelos.pdfhttp://www.unigranrio.br/unidades_adm/pro_reitorias/propep/stricto_sensu/cursos/mestrado/ppg_odontologia/galleries/download/dissertacoes/Dissertacao-Marcio_Barcelos.pdfhttp://www.unigranrio.br/unidades_adm/pro_reitorias/propep/stricto_sensu/cursos/mestrado/ppg_odontologia/galleries/download/dissertacoes/Dissertacao-Marcio_Barcelos.pdfhttp://www.unigranrio.br/unidades_adm/pro_reitorias/propep/stricto_sensu/cursos/mestrado/ppg_odontologia/galleries/download/dissertacoes/Dissertacao-Marcio_Barcelos.pdfhttp://www.3i-implant.de/Pdf/ArticlesOfInterest/05ppav17n10p735.pdfhttp://www.3i-implant.de/Pdf/ArticlesOfInterest/05ppav17n10p735.pdfhttp://www.3i-implant.de/Pdf/ArticlesOfInterest/05ppav17n10p735.pdfhttp://www.3i-implant.de/Pdf/ArticlesOfInterest/05ppav17n10p735.pdfhttp://www.unigranrio.br/unidades_adm/pro_reitorias/propep/stricto_sensu/cursos/mestrado/ppg_odontologia/galleries/download/dissertacoes/Dissertacao-Marcio_Barcelos.pdfhttp://www.unigranrio.br/unidades_adm/pro_reitorias/propep/stricto_sensu/cursos/mestrado/ppg_odontologia/galleries/download/dissertacoes/Dissertacao-Marcio_Barcelos.pdfhttp://www.unigranrio.br/unidades_adm/pro_reitorias/propep/stricto_sensu/cursos/mestrado/ppg_odontologia/galleries/download/dissertacoes/Dissertacao-Marcio_Barcelos.pdf

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    45/47

      54

    CANULLO L, FEDELE GR, IANNELLO G, JEPSEN S. Platform switchinging

    and marginal bone-level alterations: The results of a randomized-

    controlled trial. Clin Oral Implants Res 2010;21:115-121.

    CAPPIELLO M, LUONGO R, DI IORIO D, BUGEA C, COCCHETTO R,

    CELLETTI R. Evaluation of peri-implant bone loss around platform-

    switchinged implants. Int J Periodontics Restorative Dent 2008;28:347 355.

    COCCHETTO, Roberto, TRAINI, Tonino, CADDEO, Floriana; CALLETTI,

    Renato. Evalution of Hard Tissue Response Around Wider Plataform-

    Switchinged Implants. The International Journal of Periodontics e Restorative

    Dentistry, vol. 30, nº 2, 2010. 

    ERICSSON I, PERSSON LG, BERGLUNDH T, MARINELLO CP, LINDHE J,

    KLINGE B. Different types of inflammatory reactions in peri-implant soft

    tissues. J Clin Periodontol 1995;22:255-261.

    FERRAZ JÚNIOR, Antônio Márcio Lima; DIAS, André Luiz; , PICININI,

    Leonardo dos Santos; OLIVEIRA, Rodrigo Guerra de. Perspectivas atuais no

    uso de implantes platform switchinging: relato de caso clínico. Innov

    Implant J, Biomater Esthet. São Paulo, v. 4, n. 3, p. 91-95, set./dez. 2009.

    Disponível em: http://www.innovationsjournal.com.br/wp-

    content/uploads/2010/06/V.4-n.3-set.-dez.-2009-p.91-95.pdf .  Acesso em: 5 de

    novembro de 2010.

    GALLO-OLIANI, Marcelo et al. Implantes tipo platform switching. Revisãode literatura. Revista ABO Nacional, vol 15, nº 4. 2007.

    GARGIULO, A. W.; WENTZ, F. M.; ORBAN, B. Dimension and relationship

    of the dento-gingival junction in humans. J Periodontol, Birmingham, v. 32,

    p. 261-267, 1961.

    http://www.innovationsjournal.com.br/wp-content/uploads/2010/06/V.4-n.3-set.-dez.-2009-p.91-95.pdfhttp://www.innovationsjournal.com.br/wp-content/uploads/2010/06/V.4-n.3-set.-dez.-2009-p.91-95.pdfhttp://www.innovationsjournal.com.br/wp-content/uploads/2010/06/V.4-n.3-set.-dez.-2009-p.91-95.pdfhttp://www.innovationsjournal.com.br/wp-content/uploads/2010/06/V.4-n.3-set.-dez.-2009-p.91-95.pdfhttp://www.innovationsjournal.com.br/wp-content/uploads/2010/06/V.4-n.3-set.-dez.-2009-p.91-95.pdf

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    46/47

      55

    LAZZARA R., Porter S. Platform switchinging: a new concept in implant

    dentistry for controlling post-restorative crestal bone levels. Int J

    Periodontics Restorative Dent, 2006.

    LUONGO, Roberto et. Al. Hard and soft Tissue Responses to the Platfom-

    Switchinging Technique.The International Journal of Periodontics e

    Restorative Dentistry, vol. 28, nº 6, 2008. p 551-557.

    MAEDA,Y; MIURA J, TAKI I, SOGO M. Biomechanical analysis on platform

    switchinging: is there any biomechanical rationale?  Clin. Oral Impl. Res.

    18, 2007; 581 –584.

    MISCH, Carl E, DDS, MDS. Implantes Dentários Contemporâneos. São

    Paulo: Santos, 2ª edição, 2000.

    MISCH, Carl E. Fatores de Estresse: Influência no plano de tratamento . In

    Misch CE, editor: Prótese sobre implantes: Elsevier, 2006.

    MISCH, Carl E, Implantes Dentais Contemporâneos. Rio de Janeiro:

    Elsevier, 2008.

    MOREIRA L, MARTINS A, KAHN S. Espaço biológico periodontal vertical e

    horizontal. RISO, 2005; 1(13): 20-23.

    PROSPER, Lóris; REDAELLI, Sara; PASI, Massimo; ZARONE, Fernando,

    RADAELLI, Giovanni; GHERIONE, Enrico F. A Randomized PropectiveMulticenter Trial Evaluating Plataform-Switchinging Techique for the

    Prevention os Postretorative Crestal Boné Loss. The International Journal

    of Oral e Maxillofacial Implants. Vol 24, nº2, 2009.

    PROSPER (2009), apud SHAPURIAM, T Damoulis et al. Quantitative

    evalution of boné density using the Hounsfield Índex. Int. Journal Oral

    Maxillofac Implants. 2006.

  • 8/17/2019 01 Plataforma Switching

    47/47

      56

    TARNOW, DP; Cho SC; SS Wallace. The effect of inter-implant distance on

    the height of the inter-implant bone crest. J Periodontol 2000.

    TARNOW, Dennis, et al. Vertical Distance from the Crest os Bone to the

    Heigth of the Interproximal Papilla Between Adjacent Implants . J

    Periodontol, 2003.

    TARNOW DP, Magner AW, Fernando P. The effect of distance from the

    contact point to the crest of bone on the no presence or absence of the

    interproximal dental papilla. . J Periodontol 1992.

    VEIS, Alexander; PARISSIS, Nikolaos; TSIRLIS, Anastasios, PAPADELI,

    Chrysa; MARINIS, Georgios; ZOGAKIS, Antonios. Evaluation of Peri-Implant

    Marginal Bone Loss Using Modified Abutment Connections at Various

    Crestal Level Placements.  The International Journal of Periodontics e

    Restorative Dentistry, vol. 30, nº 6, 2010.

    Vacek JS, Gher ME, Assad DA, et al. The dimensions of the human

    dentogingival junction. Int J Periodontics Restorative Dent. 1994;14:155-165.

    Vela-Nebot X, Rodríguez-Ciurana X, Rodado-Alonso C, Segalà-Torres M.

    Benefits of an implant platform modification technique to reduce crestal

    bone resorption. Implant Dent. 2006;15:313-20.

    Vigolo P, Givani A. Platform-switchinged restorations on wide-diameter

    implants: A 5-year clinical prospective study. Int J Oral Maxillofac Implants2009;24:103-109.

    WAGENBERG B, FROUM SJ. Prospective study of 94 platform-switchinged

    implants observed from 1992 to 2006. Int J Periodontics Restorative Dent

    2010;30:9-17.


Recommended