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04 Karl Marx

Date post: 06-Jul-2018
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  • 8/17/2019 04 Karl Marx

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    Karl Marx

    (1818-1883)

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    Blackburn(2007: 108-119)

    50 Sociólogos Fundamentais

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    Qual a principal contribuição de Marx?

    Descrever o funcionamento do capitalismo a partirdos processos e conexões existentes entre asunidades sociais envolvidas (assalariado, detentordo capital, ‘mercado’, competição) e suasmotivações.

    Qual a principal característica da sua teoria (ex.teoria do conflito)?

    A luta de classes.Sendo as classes caracterizadas pela posse ou não

    dos meios de produção.

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    Qual o fundamento para se pensar adinamica de mudança das sociedades ao

    longo do tempo?Materialismo histórico:“Para Marx (e Engels) o estudo da sociedade deveria

    partir de sua base material, e a investigação dequalquer fenômeno social, da estrutura econômica dasociedade, que constituía a verdadeira base da históriahumana.” (Dias, 2010: 32)

    Para Marx era o mundo real, o âmbito da economia, dasrelações de produção que determinavam o quepensava o homem, e não o contrário: “Não é aconsciência que dettermina a vida, mas a vida quedetermina a consciência”.

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    O que caracteriza as sociedades e ditaprocessos de mudança ocorridos ao longo da

    história?Para Marx, os processos e mudanças ocorridos ao

    longo da história são todos caracterizados por

    certos modos de produção e relações de classeentre exploradores, e entre exploradores eexplorados.

    A passagem de um sistema socioeconomico para o

    seguinte depende da interação entre lutas declasse e a capacidade do sistema seguinte deaumentar a produtividade do trabalho eprivilegiar as forças da produção.

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    A pobreza e a desigualdade saoinerentes ao sistema capitalista?

    Marx enfatizou a exploração como fonte depobreza, mas ele tambem menciona aexclusão como uma das principais fontes dedesigualdade. A exclusão de alguns, segundoMarx, seria caracterizada pelo “exército(desempregado) industrial de reserva”, que

    segundo ele era o que permitia parte daexploracao realizada pelos capitalistas.

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    Marx era contra os capitalistas econtra a burguesia?

    Nao.O argumento marxista tambem se caracteriza

    nao pela defesa do proletário e ataque aocapitalista, mas pela COMPREENSÃO dasrelações sociais e no seu condicionamentopela história. Marx estava interessado tantonos capitalistas quanto nos operários, e sepreocupava em identificar a operação internado sistema capitalista.

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    O que é a “Anarquia do modocapitalista de produção”?

    O modo de produção não dependeexclusivamente da vontade do capitalistaindividual, mas está subordinado àconcorrência imposta pelo ‘mercado’ . Sãoestas restrições que impedem regulam o valorda força de trabalho, que evitam que os

    produtos sejam vendidos por um preço muitoalto (ou muito baixo), e que ditam o ritmo deacumulação, fusão e falência.

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    Qual foi a profecia marxista?Inevitavelmente haveria uma revolução dos

    trabalhadores para a derrubada do sistemacapitalista e a introdução de uma sociedade sem“classes” e mais igualitária. Ao invés de umasociedade onde poucos monopolizam o podereconomico e politico, e muitos não se beneficiamcom a riqueza que o seu trabalho cria, Marxprofetizou que após a revolução proletária, o

    sistema econômico se encontraria sob apropriedade comunal e uma sociedade maishumana se estabeleceria.

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    A mercadoria: os fundamentos da

    produçao da sociedade e do seuconhecimento

    emForacchi e Martins (2008: 46-73)

    Original traduzido extraído de:Karl MARX

    O capital, Livro 1, vol. 1, 3a. Ed, Ed.Civilizacao brasileira, p. 41-93

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    A mercadoria como forma elementarde riqueza

    Argumento: Se a mercadoria é o que permite a acumulaçao deriqueza, é preciso entender o que confere a ela o seu valor. Oumelhor, os seus valores:

    Valor-de-uso: funçao do consumo, da utilizaçao, da qualidade dobem. Valor absoluto em funçao da sua utilidade.

    Valor-de-troca: funçao do valor relativo de uma terceiramercadoria (ex. Trigo, ou trabalho) O valor-de-troca servepara quantificar o valor de certas mercadorias quando háinteresse na comercializaçao ou permuta mercantil. Valorrelativo em funçao do valor de outro bem.

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    O que gera valor? Qual é o valor decertas mercadorias?

    O que gera valor é a quantidade de trabalhodespendida na produçao de determinadobem.

    “Como valores, as mercadorias sao apenasdimensoes definidas do tempo de trabalhoque nelas se cristaliza .”

    A grandeza de valor é portanto fixa se aquantidade de trabalho é fixa.

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    E como o valor é alterado diante deganhos de produtividade?

    Quanto maior a produtividade, menor aquantidade de trabalho e portanto menor oseu valor:

    “A grandeza do valor de uma mercadoria variana razao direta da quantidade, e na inversa daprodutividade, do trabalho que nela seaplica.”

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    Sobre valor-de-uso

    Coisas que nao possuem trabalho tambempodem possuir valor (de uso): o ar, a terra,arvores, etc.

    Mas coisas sem valor util, sem valor-de-uso, naopossuem valor. Nenhuma coisa pode ser valorse nao é objeto util. E se nao e util, tampoucoserá o trabalho nela contido.

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    Quais sao outras características damercadorias contendo valor-de-uso?

    1. Possuem trabalho util, sao objeto útil;

    2. Mercadorias com trabalhos (esforços)qualitativamente iguais possuem similarvalor de uso (ex. dois casacos);

    3. O valor das mercadorias e definido pela suautilidade e pela quantidade de trabalhodispendido na su aproduçao.

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    Sobre o valor-de-trocaO valor-de-troca se materializa pela relaçao entre

    mercadorias equivalentes que supostamente possuema mesma quantidade de trabalho incorporado.

    1 casaco= 20m de linho representa u formas relativas devalor . Nao se pode, por exemplo, expressar o valor docasaco em termos do proprio casaco.

    “Ao relacionar-se com a mercadoria B como figura devalor, materializaçao do trabalho humano, amercadoria A faz do valor-de-uso B o material da suaprópria expressao de valor.” (FM, p.56)

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    Situaçao 4, a produtividade da produçao deambas as mercadorias (casaco e linho) sealteram na mesma proporçao. Exemplo: tantoa producao de um quanto do outro usammetade da quantidade de trabalho de antes.Nesse caso o valor-de-troca, o valor relativo,

    das mercadorias permanece o mesmo.

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    Qual a relaçao entre valores de uso ede troca?

    O valor relativo (valor-de-troca) pode portantopermanecer o mesmo, ou se alterar, mesmo queo seu valor (de uso) nao se modifique. E vice

    versa.Exemplo: o valor-de-troca (ou valor relativo) podepermanecer o mesmo quando a quantidade detrabalho utilizada na confecçao de duas

    mercadorias se altera na mesma proporçao. Ovalor-de-uso, entretanto pode se laterar emfunçao da utilidade dada a mercadoria.

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    Quando a mercadoria revela aduplicidade do seu valor?

    “A mercadoria revela seu duplo caráter, o queela é realmente, quando, como valor, dispoede uma forma de manifestaçao própria,diferente da forma natural dela, a forma devalor-de-troca; e ela nunca possui essa forma,isoladamente considerada, mas apenas na

    relaçao de valor de troca com uma segundamercadoria diferente .” (Marx em FM, p. 60)

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    A forma extensiva do valor relativo

    Qualquer e toda mercadoria pode ser expressacomo funçao de uma outra. Além disso, duasmercadorias tambem podem ter o seu valor-de-troca expresso por uma terceira.

    O “equivalente geral ”, por força do hábito social,é o dinheiro.

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    O fetichismo da mercadoriaSegundo Marx, o fato das coisas incorporarem valor faz com que elas

    aparentem ter uma vontade independente dos teus produtores.O fetichismo se refere ao fato das relaçoes sociais serem

    intermediadas por coisas, e nao entre pessoas. As pessoas agemcomo coisas e as coisas como pessoas.

    Produtores isolados se relacionam portanto atraves das mercadorias,que passsam a ter o seu valor determinado de maneiraindependente, em termos da satisfacao de necessidades alheias.Disso resulta que a mercadoria parece determinar a vontade do

    produtor e nao o contrário.O fetichismo da mercadoria, segundo Marx, é intrinseco a producao de

    mercadorias na sociedade capitalista já que nela o processo deproduçao tende a ser autonomizar em relaçao a vontade do serhumano que a produz.

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    O manifesto comunista

    Karl Marx e Frederich Engels. 1848

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    Quão importante é o ManifestoComunista? O que o caracteriza?

    1. Terceiro livro mais impresso depois da Bíblia e doCorão.

    2. 544 edições em 35 línguas antes da Revolução Russade 1917.

    3. É a versão popular e resumida da doutrina marxista einfluenciou líderes e revoluções em todo o mundo:Lênin, Stálin, Mao Tsé-tung, Ho Chi Minh, Fidel Castro,Pol Pot.

    4. É um dos tratados políticos mais mal interpretados dahistória.

    5. Foi escrito em seis semanas. Marx tinha 29 anos.Engels tinha 27.

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    Antecedentes do manifesto

    1. A revolução Francesa (1789),2. Declaração dos direitos do homem e do

    cidadão: pretendia abolir a sociedade declasses, apregoando que os homenspoderiam ascender na escala socialindependentemente de seu passado.

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    Declaraçãodos Direitos

    do homem edo cidadão,1789

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    Por que o proletariado se tornaria oinstrumento de mudança?

    1. Explosao populacional urbana sob condiçõesprecarias de sobrevivencia

    2. Precárias condições de trabalho3. Contradição definida: o instrumento de

    produção de riqueza era a própria classestrabalhadora, o “proletariado oprimido”.

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    Por que o Manifesto do PartidoComunista foi escrito?

    1. Ele foi encomendado pela Liga Comunista (umasociedade alemã secreta da época) parasintetizar os conceitos e a NOVA doutrinacomunista.

    2. Também foi uma tentativa de unificação dasidéias dos partidos operários. A idéia era unificare organizar os ideais para fortalecer a causa.

    3. Mostrar à classe trabalhadora os motivos ecaminhos para combater o capitalismo e acabarcom a sociedade de classes.

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    Qual a principal “falha” do manifesto ?

    Ser ambíguo quanto a natureza da revolução enão sugerir com clareza os caminhos para aimplantação do comunismo e nem quanto àsconsequências da sua instauração.

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    Frases do Manifesto

    Comunista quemarcam e sintetizamas idéias e valores

    contidas no mesmo:

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    Burgueses e proletários

    4. “A burguesia não pode existir sem revolucionarde modo permanente os meios de produção e,por conseguinte, as relações de produção – e,

    com elas, todas as relações sociais.”5. “Tudo que era sólido se desmancha no ar, tudo o

    que era sagrado é profanado, e, por fim, o

    homem é obrigado a encarar com serenidadesuas verdadeiras condições de vida e suasrelações com sua espécie.”

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    Burgueses e proletários

    6. “A burguesia suprime cada vez mais a dispersãoda população, dos meios de produção e dapropriedade. Aglomerou a população,

    centralizou os meios de produção e concentroua propriedade em poucas mãos.”

    7. “A burguesia, porém, não forjou apenas as armas

    que representam sua morte: produziu tambémos homens que manejarão essas armas – ooperariado moderno – os proletários.”

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    Burgueses e proletários

    8. “Esses trabalhadores que são obrigados avender-se diariamente representam umamercadoria, um artigo de comércio, estãosujeitos, portanto, às vicissitudes daconcorrência, às flutuações do mercado.”

    9. Ao tomarem ciência disso, “os trabalhadorescomeçam a formar grupos (sindicatos) contra osburgueses; atuam em conjunto na defesa dos

    salários; fundam associações permanentes queos preparam para esses choques eventuais. Aquie ali a luta se transforma em motim.”

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    Burgueses e proletários10. “A condição essencial para a existência e o domínio da

    classe burguesa é a formação e o crescimento docapital; a condição de existência do capital é otrabalho assalariado. Este se baseia exclusivamentena concorrência entre os trabalhadores. O progressoda indústria, cujo agente involuntário é a própriaburguesia, substituiu o isolamento dos operários,resultante de sua competição, pela uniãorevolucionária, resultante de sua associação. (...) O

    que a burguesia produz são sobretudo seus próprioscoveiros. Sua queda e a vitória do proletariado sãoigualmente inevitáveis.”

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    Parte 2. Proletários e comunistas

    1. “O objetivo imediato dos comunistas é o mesmo queo de todos os outros partidos proletários: constituiçãodos proletários em classes, derrubada da supremaciaburguesa, conquista do poder político peloproletariado.”

    2. “A característica particular do comunismo não é aabolição da propriedade em geral, mas a abolição dapropriedade burguesa. A propriedade burguesa é aexpressão final do sistema de produção e apropriação

    baseado em antagonismos de classe, na exploraçãode muitos por poucos.(...) Nesse sentido, a teoria doscomunistas pode ser resumida nesta frase: aboliçãoda propriedade privada.”

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    Proletários e comunistas

    3. “O capital é um produto coletivo pois só pode serposto em movimento pelos esforçoscombinados de muitos membros da sociedade...O capital é, portanto, uma força social e nãopessoal.”

    4. “Assim, quando se converte o capital empropriedade comum, não é a propriedade

    pessoal que se transforma em social. Muda-seapenas o caráter social da propriedade, queperde sua vinculação de classe.”

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    Proletários e comunistas

    5. “Ficais horrorizados porque queremos abolir apropriedade privada. (...) Pois bem, éexatamente isso o que temos em mente.”

    6. “O comunismo não priva ninguém de seapropriar dos produtos da sociedade; o queele faz é privá-lo do poder de subjugar otrabalho alheio com essa apropriação.”

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    Proletários e comunistas

    7. “O proletariado lançará mão de sua supremacia paraarrancar, pouco a pouco, todo o capital da burguesia,centralizando os instrumentos de produção nas mãosdo Estado, ou seja, do proletariado organizado emclasse dominante, e para aumentar o mais rápidopossível o total das forças produtivas.”

    8. Em lugar da antiga sociedade burguesa, com suas

    classes e antagonismos de classe, haverá umaassociação na qual o livre desenvolvimento de cadaum é a condição do livre desenvolvimento de todos.”

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    Desfecho...

    “Que tremam as classes dominantesdiante da revolução comunista! Os

    proletários nada têm a peredr senãoseus grilhões. E têm um mundo todoa ganhar.

    PROLETÁRIOS DE TODO O MUNDO,UNI-VOS!”

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    O legado do ManifestoNenhum impacto imediato na época da sua publicação, em 1848.A REVOLUÇÃO RUSSAA primeira revolução bem sucedida, e supostamente marxista,

    foi comandada por Lênin na Russia em 1917.Esta revolução, entretanto, foi comandada por um grupo de

    intelectuais e revolucionários que preencheram o vaziodeixado pela abdicação do czar Nicolau II, e não peloproletariado.

    Os ideias lenistas afastaram-se dos sugeridos pelo ManifestoComunista. Além de ter sido caractrizado por violenciasabsolutistas, Lenin encorajou empreendimentos privados,negou ao sindicato o direito de opinar acerca daadministração e incentivou o comércio com paísescapitalistas.

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    O regime Stalinista (1924-1953)Características:Sucedeu o regime de Lenin e foi tao opressor quanto o

    anterior;Retirou camponeses do campo e levou-os para as

    fábricas*. Consequencia: fome e morte de mais de 7milhões de pessoas;

    Transformação dos Kulaks em fazendas coletivas;Greves eram vistas como sabotagem;Surgimento da nomenklatura;Expurgo de mais de 35 mil suspeitos de ameaçar o

    “Estado socialista”: “Qualquer pessoa que, por seusatos ou pensamentos – sim, por seus pesamentos –,transgrida os limites impostos pelo Estado socialista

    será destruída por nós. 42

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    O Manifesto além da Rússia soviética

    O comunismo chegou a China em 1949 através de vitóriamilitar sobre os japoneses liderada por Mao Tse-tung;

    Oposição à nobreza proprietária e proibição dapropriedade privada de forma violenta;

    Revolução Cultural em 1966 e envio de 17 milhoes de jovens da cidade mandados para trabalhar no campo;

    Guardas vermelhos com seus livros vermelhos de citaçõesmaoístas

    Deng Xiaoping foi o sucessor que abriu a economiagradualmente (socialismo de livre mercado) e nao deforma abrupta como feito pela União Sovietica. Morreuem 1997 de Parkinson.

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    Outros eventos relacionados, mas nãoantecipados por Marx e Engels

    Crescimento do Solidariedade, sindicato proletarioanticomunista da Polônia na década de 80;

    Assassinato dos comunistas na América Latina porregimes militares, e caça as bruxas Mcarthista nos EUA;

    Revolução Cubana;Guerra do Vietnã; regime de PolPot e fanáticos do KhmerVermelho no Camboja;

    Eleição democrática de Salvador Allende (1970-73);

    Ascensão de Mikail Gorbachev em 1984 e o fim dossonhos expressos por Marx e Engels em quase 140anos antes.

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    Críticas ao Manifesto Comunista

    1. Vago a respeito do que realmente desejavam após arevolução;

    2. O colapso do comunismo em todo o mundo e osdanos causados pela ideologia marxista revela asfalhas e contradições no núcleo do Manifesto

    3. Ha serias restricoes sobre como a suposta revoluçãodo proletariado deveria ser conduzida. A vaga soluçãorevolucionária proposta por Marx e Engels, com suafatal alusão à violência, ainda desperta desconfiança;

    4. O capitalismo não sucumbiu as próprias “contradiçõesinternas”.

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    A sobrevivência do Manifesto

    1. “O capital alienou os seres humanos uns dosoutros e de si próprios.” E ainda: “O dinheiroé a prostituta do mundo.”

    2. Ainda hoje é possivel encontrar pessoas quetrabalham seis dias por semana, dez horaspor dia, que fazem jeans por 20 centavos naNicarágua e em Bangladesh e que serãovendidos por 30 dolares nos EUA.

    3. PCB, PCO, PCdoB, PSOL

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    A motivação idealista• O estado de alienação advem do fato de sermos

    controlados por um sistema monetário que pareceescapar ao poder de alguem.

    • Marx (e Engels) tinha o ideal de separar trabalho de

    dinheiro pois ele acreditava que o trabalho deveria ser“nao apenas um meio de sobrevivencia, mas umdesejo vital primordial”. (ver Dias, p. 33)

    • Movido por essa ideologia é que ele antecipou umregime comunista no qual “o livre desenvolvimento de

    cada um é a condição do livre desenvolvimento detodos”. Idealista e, como a história viria a mostrar,terrivelmente errada.


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