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08 Hom Accord - ANTIHOMOTOXICOLOGIA

Date post: 05-Jul-2018
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    Os Homaccord: características

    • Desenvolvidos pelo Dr. H.-H. Reckeweg seguindo a Cahis• Medicamento composto de dois ou mais componentes• em distintas diluições homeopáticas crescentes• em formato decimal (D)• com uma indicação clínica muito concreta• em gotas e ampolas

    Embora na homeopatia clássica a combinação de diluições distintas de ummesmo componente já fosse tradicional, antes mesmo do Dr. Reckewegidealizar os acordes de potência e também os Homaccord, a aplicaçãonormalizada destas combinações deve-se certamente a seus trabalhos einfluências.

    DefiniçãoAs séries de potências se referem a um medicamento homeopático no qualse administram conjuntamente diversas potências homeopáticas (baixas,médias e altas) de uma mesma substância. Um Homaccord é umacombinação de diferentes séries de potências na mesma fórmula.

    OrigemPara compreender a origem das séries de potências temos que regressar a1913, quando Cahis (Barcelona, 1913) misturou pela primeira vez diversaspotências homeopáticas de uma substância e as administrou juntas. Cahischamou estas misturas de “acordes” ou “sínteses”. Três idéias dahomeopatia estimulam ou promovem o pensamento de Cahis:

    1. A determinação da potência correta em função da síndrome total dopaciente, com seus sintomas orgânicos, funcionais e psíquicos;

    2. O problema da piora inicial com as potências baixas, que pode serresolvido administrando-se potências maiores;

    3. A pergunta: a ação combinada de distintas potência homeopáticas deuma mesma substância não terá uma ação sinérgica mais harmoniosado que a administração destas distintas potências de forma separada?

    (por analogia com a música: dó-mi-sol-dó é menos harmoniosa que oacorde de dó).

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    Os Homaccord: características

    • Desenvolvidos pelo Dr. H.-H. Reckeweg seguindo a Cahis• Medicamento composto de dois ou mais componentes• em distintas diluições homeopáticas crescentes• em formato decimal (D)• com uma indicação clínica muito concreta• em gotas e ampolas

    O valor terapêutico da hipótese de Cahis confirmou a notável investigação ‘in vivo” deGómez (1992). Este investigador intoxicou o fígado de ratos albinos comtetraclorometano, o que provocou uma hepatite experimental. Como medicamentohomeopático utilizou-se, por analogia com o quadro patogenético, phosphorus emdiluições D10, D30, D200 e D1000, separadas e formando uma série de potências.Injetou-se uma solução fisiológica a um grupo de controle. O seis grupos testados,foram classificados e avaliados segundo duas enzimas hepáticas (SGOT e SGPT) e aanálise histológica do tecido hepático. Os resultados da pesquisa são claríssimos.Embora as distintas potências homeopáticas de phosphorus tenham dado melhoresresultados enzimáticos e histológicos que a solução fisiológica, a injeção da série depotências de phosphorus conferiu claramente uma maior proteção hepática que asdiversas potências administradas separadamente.O uso de distintas potências administradas de maneira simultânea já se praticavaregularmente. Na França se permite e se adota de forma generalizada a administraçãomista de potências diferentes de uma mesma mistura. Por isso os laboratóriosfranceses comercializam misturas de potências homeopáticas (Mukerji, 1977).Também Julian (1981) aconselha utilizar as misturas de potências homeopáticas.Assim, recomenda como posologia de Cresol a administração simultânea de5CH+7CH+9CH ou de 9CH+15CH+30CH, o que é muito parecido com as séries depotências decimais.Fortier Bernoville (1974, trad. Mukherji) fala também da ação rápida e profunda dasmisturas de potências homeopáticas de uma mesma substância frente ao uso dediluições únicas. Afirma que a duração da efetividade de uma mistura de potênciasbaixas, médias e altas está mais ou menos no ponto médio das durações das potências

    unitárias.

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    Os Homaccord: características

    • Desenvolvidos pelo Dr. H.-H. Reckeweg seguindo a Cahis• Medicamento composto de dois ou mais componentes• em distintas diluições homeopáticas crescentes• em formato decimal (D)• com uma indicação clínica muito concreta• em gotas e ampolas

    O uso das séries de potências foi adotado completamente sob a influência deReckeweg (1964), o fundador da homotoxicologia e da medicina anti-

    homotóxica. Nas séries de potências, o aspecto orgânico é abordadomediante a potência baixa, o aspecto funcional ou fisiológico é abordado coma potência média e o aspecto mental se aborda com a potência alta.Finalmente, Reckeweg empregou a ação combinada de séries de potênciaspara elaborar sua série de “Homaccord”.

    Conclusão:O uso de séries de potências é importante porque:

    1. seu efeito é melhor que o uso de uma só potência;

    2. sua ação é mais rápida;3. apresentam escassa piora inicial;4. podem ser usadas nos transtornos agudos e crônicos;5. atuam em nível orgânico, funcional e mental;6. supõe uma “singularidade” na estratégia terapêutica (uma série

    de potências é mais que a soma de seus componentes).

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    Estrutura dos Homaccord

    Para compreender todo o valor terapêutico de um Homaccord temos que estudara estrutura de sua fórmula. Aparte dos distintos componentes, quase sempre

    poucos, está a peculiaridade do acorde de potência ou série de diluiçõesdistintas. É esta peculiaridade que precisa, ao certo, de explicações maisdetalhadas.

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    Dilucições homeopáticas

    • As diluições baixas estimulam as funções fisiológicas(TM a D8)

    • As diluições médias regulam as funções fisiológicas(D8-D30)

    • As diluições altas (acima de D30) tem um efeito duradouroe um intenso efeito mental

    Se examinarmos com mais detalhes os diferentes efeitos das sucessivasdiluições homeopáticas chegaremos à seguinte síntese geral (pode haver

    exceções):

    Se uma substância tem demonstrado exercer efeitos fisiológicos emconcentrações elevadas, então:

    As diluições baixas da substância estimularão as funções fisiológicas. Estasdiluições baixas se encontrarão entre a tintura mãe (primeira diluiçãohomeopática segundo a HAB - Homeopathisches Arznei Buch – ou farmacopéiahomeopática alemã) e uma D8, que supõe uma concentração molecular ao redor

    de 1:108 .

    As diluições médias estarão entre 1:108 e 1:1030, e regularão as funçõesfisiológicas, chegando a potencializá-las intensamente.

    As diluições elevadas operam de forma mais profunda e prolongada e tem umintenso efeito de tipo mental (se existe psicotropismo, quer dizer, se a substânciatambém tem um efeito mental em doses tóxicas).

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    Todo medicamento homeopático possui umaespecificidade molecular e energética em funçãoda diluição empregada

    EnergiaMassa

    D1 D23 D23+n

    HomeopatíaMedicina

    convencional

    Toda diluição homeopática de uma substância possui uma parte molecular euma parte denominada “energética”. O efeito molecular é fácil de compreender,

    porque é igual ou da química ou física básicas.O aspecto energético é mais difícil de se descrever, pois em grande parte sebaseia em distintas hipóteses. O aspecto energético segue sendo puramentehipotético. Embora as investigações tenham demonstrado numerosas vezes oefeito dos medicamentos homeopáticos muito diluídos, as diluições elevadassem presença de moléculas (acima do número de Avogrado) não podem teratividade molecular. A origem do efeito não molecular não foi compreendida atéagora, e a maioria dos experts em homeopatia o definem como um tipo deenergia que produz ressonância celular.De qualquer modo, o fato é que há um efeito terapêutico das diluições altas

    (acima do número de Avogrado) e que este efeito não pode ser molecular.Chamar este efeito de energético é um compromisso que ainda está por sedemonstrar.Qualquer diluição a partir da tintura mãe reduzirá a massa molecular eaumentará na mesma proporção a não-molecular, quer dizer, a energética.Acima do número de Avogrado já não existe massa alguma e podemos suporque o medicamento é puramente energético.

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    Hipoteticamente, uma diluição homeopáticaelevada ativará um sistema de ressonâncias que écaracterístico deste órgão ou aparelho. Estefenômeno de regulação sistêmica é o que estuda abioenergética.

    A bioenergética é a ciência que estuda o efeito dos estímulos energéticos sobreo organismo humano. Em particular, foca toda sua atenção nos componentes

    homeopáticos muito diluídos.

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    Vantangens de um Homaccord frente aosmedicamentos homeopáticos de uma sé diluição

    • a potência elevada impedirá em grande medida a possibilidadede piora inicial que produzen as potências baixas

    • inclusive nos medicamentos compuestos, cada potência damesma substância mantém suas próprias características (comona música, onde cada nota do acorde conserva suascaracterísticas)

    • a repertorização pode com êxito determinar qual é o HAapropiado: não é necessário averiguar a potência correta

    • no acorde de potências se inclui aspectos orgânico, fisiológico emental do quadro sintomático

    Ao escolher o medicamento correto para o paciente, o homeopata tem quedecidir duas coisas:

    1. que medicamento (substância) corresponde segundo o princípio dasimilaridade à doença do paciente;2. em que diluição deve-se administrar o medicamento, já que as distintas

    diluições de uma mesma substâncias tem distintos efeitos.Antes de tudo, há que se assinalar a vantagem das escassas pioras iniciais que

    frequentemente se observam ao administrar de forma isolada diluiçõesbaixas de uma substância.

    Ademais, não se necessita de uma repertorização isolada do paciente paradefinir a diluição de que necessita.

    As distintas diluições cobrem diferentes atividades do medicamento sobre osníveis orgânicos, fisiológico e mental do paciente. O agrupamento dasdistintas diluições melhora o enfoque holístico do paciente.

    Caberia a pergunta: o que acontece quando se misturam diluições de umamesma substância? Obtemos uma nova diluição sinérgica ou mantém-secada diluição suas peculiaridades? Isso poderia ser comparado com amúsica. Para tocar um acorde de dó no piano há que se combinar as notasdó, mi, sol e dó. Mas se há outro piano com só uma corda afinada em mi eoutra corda afinada em lá, a corda em mi ressonará e começará a vibrar.Significa que na informação combinada do acorde de dó, a peculiaridade da

    corda ou da freqüência em mi permanece inalterada.

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    Dependendo da fase em que se encontre oproceso regulador, o organismo escolherá a

    diluição correspondente dentre as do acorde depotências.

    A partir da teoria da ressonância, só as fontes que tenham uma freqüênciaidêntica ou muito similar aportarão energia e criarão ressonância entre o emissor

    (o fármaco homeopático) e o receptor (a célula).Como as funções corporais se manejam fundamentalmente mediante processosautorreguladores que se caracterizam por um padrão de onda, para modular asdesregulações poderia ser necessário tanto a inibição como a estimulação dofluxo. As distintas diluições têm efeitos diferentes sobre este padrão de onda, e adiluição apropriada dentro da gama apresentada ressonará com o estado doprocesso em função do estado em que se encontra a “onda”.

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    ESTIMULAÇÃO

    INIBIÇÃO

    As funções corporais se manejam principalmente por sistemas auto-reguladoresque mostram um padrão de onda durante a regulação. A desregulação e o

    bloqueio destes sistemas supõem uma expressão deficitária da fase de inibiçãoou da fase de estimulação que precisa ser corrigida. Isso pode ser realizado comdoses muito baixas (anti-homotóxicas) como maiores (medicina convencional) dedistintos componentes com efeitos estimuladores ou inibidores. Uma mesmasubstância pode inclusive inibir em diluições menores uma função fisiológica, eestimulá-la em diluições maiores. Assim, o efeito regulador está relacionado coma substância e com a diluição.

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    Imagem

    • De todas as frequências do éter, um receptor de radio só"captará" a mensagem da frequência a qual estiver sintonizado.Todas as demais frequências seguem ali, mas nãoinfliuenciarão na entrega da mensagem.

    Para compreender o fenômeno de ressonância entre uma diluição da série depotências apresentada e as necessidades da célula receptora poderíamos fazer

    uma comparação com os sinais de rádio, que, procedentes de distintasemissoras, chegam ao receptor que temos em casa. Embora todas asfreqüências das distintas emissoras estejam ao mesmo tempo no éter, só sereceberá a informação da emissora sintonizada pelo aparelho receptor.Todas as demais freqüências seguem ali, mas não provocarão reação nememoção nenhuma, já que não foram recebidas por não haver ressonância entreo emissor (a emissora de rádio) e o receptor (o aparelho de rádio) enquanto àfreqüência.

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    Lista dos Homaccord (HA)

    • Aconitum-HA• Anacardium-HA• Apis-HA• Belladonna-HA• Berberis-HA• Ceanothus-HA• Chelidonium-HA• China-HA• Cimicifuga-HA• Cinnamomum-HA• Cocculus-HA•

    Colocynthis-HA• Drosera-HA• Dulcamara-HA• Ferrum-HA

    • Gelsemium-HA• Glonoin-HA• Graphites-HA• Hamamelis-HA• Ignatia-HA• Melilotus-HA• Mezereum-HA• Natrium-HA• Nux vomica-HA• Phosphor-HA• Plantago-HA•

    Ranunculus-HA• Sabal-HA• Selenium-HA• Veratrum-HA

    Graças ao número limitado de componentes que empregam os Homaccord, aindicação de um destes componentes é muito específica. Os Homaccord tem

    indicações pontuais. Dependendo do país se comercializa um máximo de 29Homaccord distintos. De cada um deles enviamos a cada país umanomenclatura específica respeitando a sua indicação concreta.Os Homaccord recebem nomes relacionados com seu componente principal eseu quadro patogenético na Matéria Médica.

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    Os Homaccord em padrõesterapêuticos

    Devido a sua indicação específica, os Homaccord freqüentemente são usadosem padrões terapêuticos complexos para completar aspectos das indicações

    não cobertos pelos medicamentos básicos.Os Homaccord somente se comercializam em gotas e ampolas. Sua presençano mercado depende de cada país.

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    Os Homaccord acentuan as sutilezasdas indicações. Raras vezes sãousados sozinhos, mas se empregammais para completar algummedicamento básico ou algum planode tratamento individualizado.

    O ajuste fino dos padrões terapêuticos é feito com Homaccord. Raras vezes seutilizam de forma isolada devido à especificidade de suas indicações, mas tem

    demonstrado que originam efeitos sinérgicos se forem empregados junto comoutros medicamentos básicos apropriados.

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    P. ex.: combinações para o aparelho locomotor

    • Traumeel + Spascupreel +

    • Gelsemium-HAse há dor cervical• Ferrum-HAse há dor no ombro• Colocyntis-HAse há dor lombar • …

    Para exemplificar tal ajuste fino, podemos examinar os protocolos terapêuticosnormalizados para transtornos locomotores, nos que Traumeel se emprega

    como fármaco regulador da inflamação. Spascupreel como miorrelaxante e oHomaccord como medicamento topográfico específico do quadro patogenético.Se o problema se encontra no pescoço, ou na zona occipitotrapezoidal, seadiciona Gelsemium-Homaccord a Traumeel / Spascupreel. Se estiver no ombro/ braço, se adiciona Ferrum-Homaccord. Colocynthis-Homaccord se adicionaquando o paciente tem dor lombar. O Homaccord de cada um destes trêsexemplos é específico para cada local em virtude do quadro patogenético docomponente principal: Gelsemium no primeiro, Ferrum metallicum no segundo eColocynthis no terceiro.


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