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09102013_150308_marcomanji

Date post: 06-Jan-2016
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Treino de Voleiball
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  • 12

    UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE CINCIAS DA SADE

    CURSO DE MESTRADO EM EDUCAO FSICA

    A INFLUNCIA DO TREINAMENTO DE FORA E POTNCIA NA PERFORMANCE DE JOGADORES DE

    VOLEIBOL

    THE INFLUENCE OF THE STRENGTH TRAINING AND POWER IN THE PERFORMANCE OF VOLLEYBALL

    PLAYERS

    MARCO ANTONIO PELEGRINO MANJI

    Piracicaba - SP 2013

  • 13

    A INFLUNCIA DO TREINAMENTO DE FORA E POTNCIA NA PERFORMANCE DE JOGADORES DE VOLEIBOL

    THE INFLUENCE OF THE STRENGTH TRAINING AND POWER IN THE PERFORMANCE OF VOLLEYBALL PLAYERS

    Marco Antonio Pelegrino Manji Orientador: Prof. Dr. dico Luiz Pellegrinotti

    Dissertao apresentada ao Curso de Mestrado em Educao Fsica da Faculdade de Cincias da Sade UNIMEP Universidade Metodista de Piracicaba como exigncia parcial para obteno do ttulo de Mestre em Educao Fsica, rea de Concentrao em Movimento Humano e Sade.

    PIRACICABA 2013

  • 14

    Pelegrino, Marco Antonio. P381i A influncia do treinamento de fora e potncia na performance de

    jogadores de voleibol. / Marco Antonio Pelegrino. Piracicaba, SP: [s.n.], 2013.

    59 f.; il.

    Dissertao (Mestrado) Faculdade de Cincias da Sade / Programa de Ps-Graduao em Educao Fsica - Universidade Metodista de Piracicaba

    Orientador: Dr. Idico Luiz Pellegrinotti.

    1. Fora. 2. Potncia. 3. Periodizao. 4. Voleibol I. Pellegrinotti, Idico Luiz. II. Universidade Metodista de Piracicaba. III Ttulo.

    CDU 796.4

    Ficha Catalogrfica elaborada pelo Sistema de Bibliotecas da UNIMEP Bibliotecria: Luciene Cristina Correa Ferreira CRB-8/ 8235

  • 15

    AGRADECIMENTOS

    Agradeo principalmente minha famlia pelo apoio que derem durante

    toda minha vida e nessa empreitada de estudos ao longo desses anos. Em

    especial aos meus pais Anjiro e Clarice, assim como meus filhos Victor, Analice e Sophia todos so base para meu trilhar todos os dias.

    Em especial minha tia Yoshie que me incentivou seguir em frente,

    buscando novos conhecimentos profissionais.

    A meu grande amigo Prof. Ms. Carlos Alberto que juntamente temos evoludo nas expectativas dentro de nossa profisso e treinamentos.

    A todos os professores e amigos do curso de Mestrado em Educao

    Fsica pelo conhecimento transmitido e incentivo moral.

    A meu amigo e orientador Prof. Dr. dico pela pacincia, compreenso, orientaes e correes feitas no trabalho durante sua formulao.

    Agradecimento especial a todos aqueles que direta ou indiretamente

    contriburam para a concluso desse trabalho.

    Meus sinceros agradecimentos.

  • 16

    BANCA EXAMINADORA

    Prof. Dr. Idico Luiz Pellegrinotti

    Prof. Dr. Orival Andries Jnior

    Prof. Dr. Paulo Henrique Marchetti

  • 17

    RESUMO

    O objetivo deste estudo foi verificar a influncia do treinamento de fora e potncia durante uma periodizao de treinamento em atletas de voleibol. A amostra foi composta por 13 atletas, com idade de 25 1,4 anos, com experincia em treinamento entre dois e quatro anos na modalidade. Foram aplicados testes de impulso vertical (IPV), impulso horizontal (IPH), arremesso de medicineball (AMB) e TW 20 metros. As avaliaes foram realizadas em cinco momentos da periodizao subdividida em: programas de Perodo Preparatrio Bsico Geral (PPBG) e Perodo Preparatrio Especfico (PPES). Sendo, Avaliao Inicial na 1 semana (AV1); Segunda Avaliao na 5 semana (AV2); Terceira Avaliao na 9 semana (AV3); Quarta Avaliao na 13 semana (AV4) e Avaliao Final na 16 semana (AV5), durante a periodizao de treinamento de 16 semanas. Foram encontrados resultados para os testes de IPV da AV1 para AV5, IPH melhora de AV1 para AV4 e AV1 para AV5, AMB melhora de AV1 para AV2, AV1 para AV3, AV1 para AV4 e AV1 para AV5, nos testes do TW20 metros para distncia percorrida (DST), no numero de mudana de direo (MD) e para quantidade de saltos (S) melhora de AV1 para AV3, AV4 e AV5 e somente para S de AV2 para AV5 com nvel de significncia (P0,05). A periodizao foi eficiente para melhora da performance no transcorrer dos treinamentos, alcanando melhora significativa na 16 semana da periodizao.

    Palavras chave: Fora, Potncia, Periodizao e Voleibol.

  • 18

    ABSTRACT

    The goal of this study was to verify the influence of strength training and power during a periodization training volleyball players. The sample was composed of 13 athletes, aged 25 1.4 years, with experience in training between two and four years in the sport. Were applied vertical jump tests (IPV), long jump (IPH), throwing medicineball (AMB) and TW 20 meters. The evaluations were performed in five moments of periodization subdivided into programs Preparatory Period Basic General (PPBG) and the Preparatory Period Specific (PPES). Being, Initial Assessment in 1 week (AV1); Second Assessment in 5th week (AV2); Third Assessment at week 9 (AV3); Fourth Assessment in the 13th week (AV4) and Final Evaluation at 16th week (AV5) during the periodization training of 16 weeks. Results were found for the tests of IPV AV1 for AV5, HPI improves AV1 to AV1 to AV4 and AV5, AMB improves AV1 to AV2, AV3 to AV1, AV1 to AV1 to AV4 and AV5 in tests TW20 meters away traveled (DST), the number of direction change (MD) and number of hops (S) improves AV1 to AV3, AV4 and AV5 and only for S AV2 for AV5 significance level (P 0.05) . Periodization was inefficient for improving performance during the course of training, achieving a significant improvement in the 16th week of periodization.

    Keywords: Strength, Power, Periodization and Volleyball.

  • 19

    SUMRIO

    AGRADECIMENTOS......................................................................................................... iii RESUMO............................................................................................................................. v ABSTRACT........................................................................................................................ vi SUMARIO.......................................................................................................................... vii LISTA DE QUADROS.......................................................................................................viii LISTA DE FIGURAS E TABELAS......................................................................................ix ABREVIATURAS.................................................................................................................x 1. INTRODUO.............................................................................................................. 12 2. REVISO DE LITERATURA......................................................................................... 14 2.1. Treinamento de Fora.................................................................................................14 2.2. Treinamento de Potncia.............................................................................................17 2.3. Periodizao de Treinamento......................................................................................17 2.4. Pliometria ....................................................................................................................21 2.5. Capacidades Fsicas do Voleibol.............................................................................. 23 3. OBJETIVO......................................................................................................................25 3.1. Geral........................................................................................................................... 25 3.2. Especfico................................................................................................................... 25 4. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS.......................................................................26 4.1. Modelo de Pesquisa................................................................................................... 26 4.2. Amostra...................................................................................................................... 26 4.3. Coleta......................................................................................................................... 27 4.4. Local........................................................................................................................... 27 4.5. Caractersticas do programa de treinamento............................................................. 28 4.5.1. Perodo Preparatrio Bsico Geral.......................................................................... 30 4.5.2. Perodo Preparatrio Especfico.............................................................................. 30 4.6. Avaliaes.................................................................................................................. 32 4.7. Anlises Estatsticas.................................................................................................. 34 5. RESULTADOS...............................................................................................................35 6. DISCUSSO..................................................................................................................36 7. CONCLUSO................................................................................................................41 REFERNCIAS..................................................................................................................42ANEXOS.............................................................................................................................49

  • 20

    LISTA DE QUADROS

    Quadro 1 Periodizao ......................................................................................29

  • 21

    LISTA DE FIGURAS E TABELAS

    Figura 1 Modelo de periodizao e suas fases com indicadores de volume e

    intensidade.............................................................................................................31

    Figura 2 Movimento do teste de impulso horizontal.........................................32

    Figura 3 Posio inicial do teste de arremesso de medicine ball.......................33

    Figura 4 Mapa dos deslocamentos realizados em TW 20 metros.....................33

    Figura 5 Resultados da impulso vertical (IPV) nas avaliaes de AV1 AV5.36 Figura 6 Resultados da impulso horizontal (IPH) nas avaliaes de AV1 AV5........................................................................................................................36

    Figura 7 Resultados do arremesso de medicine ball (AMB) nas avaliaes de AV1 AV5..............................................................................................................36

    Figura 8 Resultados da distncia percorrida (DST) no TW20 metros nas avaliaes de AV1 AV5.......................................................................................37

    Figura 9 Resultados da mudana de direo (MD) no TW20 metros nas avaliaes de AV1 AV5.......................................................................................37

    Figura 10 Resultados dos saltos (S) no TW20 metros nas avaliaes de AV1 AV5........................................................................................................................37

    TABELA 1 Valores mdios e DP na impulso vertical, impulso horizontal,

    arremesso de medicine ball e nos testes TW 20 metros nos diferentes perodos do

    macrociclo..............................................................................................................35

  • 22

    ABREVIATURAS

    IPV = impulso vertical

    IPH = impulso horizontal

    AMB = arremesso de medicine ball

    TW = teste em W

    PPBG = perodo preparatrio bsico geral

    PPES = perodo preparatrio especfico

    AV1 = avaliao 1

    AV2 = avaliao 2

    AV3 = avaliao 3

    AV4 = avaliao 4

    AV5 = avaliao 5

    DST = distncia percorrida

    MD = mudana de direo

    S = saltos

    M1 = medida 1

    M2 = medida 2

    TF = teste fora

    TP = teste potncia

    SCM = salto vertical contra o movimento

    Sprint = tiros de corrida

    GP = grupo pliometria

    GM = grupo exerccio muscular

    GC = grupo controle

  • 23

    cm = centmetro

    m = metros

    % = percentual

    AV = avaliao

    SEM = semanas

    DP = desvio padro

    Imp. = impulso

    Arr. = arremesso

    SPSS = statistical package the social sciences

    TE = Tamanho do Efeito

    IADEQ = ndice de Adequabilidade n = numero

  • 24

    1. INTRODUO

    No esporte competitivo necessria uma programao sistemtica do

    treinamento, tendo em vista que os sistemas biopsicossociais so sensveis aos

    estmulos que buscam modificaes na performance do atleta para um melhor

    desempenho nos ciclos da periodizao.

    Os esportes de acordo com suas especificidades possuem diferentes

    solicitaes motoras, que necessitam estar em constante aprimoramento em

    consequncia da intensidade que so exigidas no transcorrer do jogo. Nesse contexto, o voleibol um desporto acclico (OLIVEIRA, 1997), possuindo grandes alternncias de movimentos em sua execuo. Assim sendo, aplicar treinamentos

    de fora e potncia buscar a melhoradas aes de saltos e mudanas de

    direes durante as partidas (NETO, 2004)

    A periodizao do treinamento segundo Bomba (2002) tem como princpio aperfeioar as funes motoras necessrias, pois o atleta no consegue manter

    alto desempenho durante longo tempo. Nesse sentido importante a diviso em

    ciclos a programao do treinamento. Para Monteiro e Lopes (2009) a periodizao um processo de estruturao de suas fases, buscando a melhoria

    das capacidades fsicas, ttica e psicolgica do atleta. As evolues das

    capacidades so identificadas por meio de avaliaes peridicas para identificar a

    assimilao das cargas trabalhadas em cada fase.

    Segundo Oliveira (1997), o jogador de voleibol deve ter fora para saltar, potncia para atacar, velocidade e habilidade de salto, resistncia para repetidos

    sets e demonstrar bom nvel tcnico.

  • 25

    Entender como as cargas de treinamento so assimiladas no voleibol um

    ponto importante da periodizao, embora ainda haja na literatura diferentes modelos de periodizao, encontra-se (MATVEEV,1996; BOMBA, 2002; MONTEIRO & LOPES, 2009) todos fundamentados para aplicaes de estmulos para cada fase sensvel do treinamento. Assim sendo, periodizar respeitar as

    individualidades do atleta, procurando fazer com que o mesmo atinja sua melhor performance.

    Para os atletas de voleibol a fora uma das principais capacidades fsicas

    que resulta na performance para os gestos utilizados na modalidade. Exerccios

    de fora e potncia no desporto podem aumentar a eficincia dos gestos

    especficos da modalidade (JUNIOR, 2004).

    Promover treinamento por meio de periodizao com aplicaes

    especficas para a fora e a potncia pode auxiliar na eficincia do fundamento de

    saltos do jogador. Organizar, periodizar e estruturar a preparao do atleta de voleibol fundamental para alcanar as respostas que os atletas necessitam na

    execuo do trabalho tcnico (BORIN et al., 2007).

  • 26

    2. REVISO DE LITERATURA

    2.1. Treinamento de Fora

    Segundo Barbanti (1997) na teoria do treinamento, o conceito de fora parte da capacidade de superar ou opor-se a uma resistncia. Sendo a fora

    motora uma capacidade do sistema neuromuscular de vencer resistncias

    impostas contra ele por meio da contrao do tecido muscular. No corpo humano

    o movimento o resultado da ao de fora muscular (MOLLET, 1961).

    Segundo Benetti et al. (2005) a otimizao do rendimento esportivo e dos benefcios do treinamento fsico so fundamentais para atletas, sendo necessrio

    compreender os benefcios da prtica esportiva, as exigncias especficas do

    voleibol e as formas de realizar um programa de treinamento de fora muscular

    apropriado. O treinamento de fora muscular pode auxiliar na melhora do

    desempenho de habilidades motoras como salto vertical segundo reviso

    pesquisada sobre o treinamento da fora muscular (JUNIOR, 2004; VIEIRA et al, 2008).

    Para comparar foras musculares isomtrica e isocintica de 37 meninos e

    29 meninas atletas de voleibol, treinavam 4,5 horas semanais, duas vezes por

    semana, sendo medida a fora isocintica e isomtrica de flexo do cotovelo, os

    resultados mostraram que os meninos foram mais fortes, sendo que na extenso

    de joelhos ambos tiveram resultados similares nos teste de fora isomtrica. A maior fora dos meninos pode ser explicada devido ao aumento da massa

    muscular nesse gnero e faixa etria, mesmo sendo os treinamentos fsicos

    similares. Porm, se comparadas pela massa muscular, essas diferenas de fora

  • 27

    entre os gneros atenuam-se em membros superiores e podem no existir em

    membros inferiores (SCHNEIDER et al, 2004).

    Elementos fundamentais para o aumento de fora so treinamentos

    resistidos, onde ocorre uma resistncia contraria a ao do movimento por meio

    de uma sobrecarga ou resistncia, gerando estimulo no metabolismo para

    desenvolver a hipertrofia muscular (IDE &LOPES, 2008).

    No voleibol comum oferecer estmulos de resistncia de fora mxima,

    para melhora da impulso no salto vertical, na realizao de fundamentos como:

    salto do bloqueio, saque e deslocamento curto para ataque. Nos estudos

    desenvolvidos por Vieira et al. (2008) avaliou nove atletas do voleibol durante um perodo preparatrio de treinamento com 11 semanas, com interveno por meio

    de sobrecarga (musculao) avaliadas no incio (M1) e final (M2) do perodo preparatrio. Foram utilizados os testes de impulso vertical (SV) para membros inferiores e arremesso de medicine ball 3 kg (AMB) para membros superiores. No AMB houve melhora significativa (P

  • 28

    participavam de um programa regular de treinamento na musculao h pelo

    menos seis meses. Aps a realizao de um pr-teste de Salto Vertical Contra o

    Movimento (SCM), os avaliados foram submetidos a 20 segundos de treinamento isomtrico com aplicao localizada de vibrao mecnica na direo da

    resultante das foras musculares de membros inferiores, realizou o ps-teste de

    impulso vertical posteriormente depois de cinco minutos de intervalo. Houve um

    aumento significativo de 35,3cm para 38,3cm na altura do SCM (COUTO et al, 2012).

    As modificaes na fora muscular durante curtos perodos de treinamento

    com pesos parecem ser resultados da melhora do ajuste neural intra e intermuscular durante a execuo do movimento. Acredita-se que tais adaptaes

    estejam atreladas ao aumento do nmero de unidades motoras recrutadas, a melhoria da sincronizao e frequncia de disparos das unidades motoras e a

    menor co-ativao dos msculos antagonistas, desencadeando maior produo

    de fora durante as fases iniciais do treinamento (DIAS et al, 2005).

    O treinamento de fora mxima, auxilia como complemento na melhora da

    performance para a preparao fsica de um atleta. No entanto, h evidncias de

    desempenhos semelhantes em resposta a treinamentos de fora mxima e

    potncia. Estudo realizado com 24 sujeitos fisicamente ativos, durante oito semanas de treinamento, para comparao entre dois mtodos de treino descritos

    quanto eficincia em aumentar fora mxima e potncia com o exerccio meio

    agachamento. Foram realizados pr e ps-treinamento o teste de fora (TF) dinmica mxima (1RM) e de potncia (TP) muscular de membros inferiores no exerccio meio agachamento com carga de 30% 1RM, observou-se que a fora

    mxima aumentou significantemente (P

  • 29

    TF e TP respectivamente. Os principais achados foram que TF e TP aumentaram

    tanto a fora mxima quanto a potncia de maneira semelhante (LAMAS et al, 2008).

    2.2. Treinamento de Potncia

    A potncia pode se enquadrar no grupo das manifestaes da fora

    muscular que denominamos de fora rpida. Condicionada, pelo fator tempo em

    que se deve realizar. No entanto, na potncia o fator substantivo a velocidade

    com que se consegue vencer uma determinada resistncia Carvalho & Carvalho

    (2006). Uma maior aplicao de fora pode levar a uma melhora da potncia, que se traduz em uma velocidade mais alta de deslocamento ou de execuo do

    gesto esportivo Badillo & Ayestaran (2001). Para Mollet (1961) o atleta dotado em potncia fsica aquele que alm de sua prpria fora, capaz de centralizar

    rapidamente, subitamente, toda sua fora em um gesto desportivo de qualquer

    contrao muscular.

    O aumento da impulso do salto vertical ocorre geralmente porque a

    potncia muscular do atleta melhora proveniente das sesses de fora mxima

    dinmica e/ou de fora de potncia. A musculao e o salto em profundidade so

    os mtodos de treino mais eficazes para otimizarmos a potncia muscular dos

    membros inferiores do jogador de voleibol, com o intuito de se obter um salto vertical mais alto (JUNIOR, 2005).

    J JUNIOR et al. (2011) verificou que a potncia muscular, a velocidade e a acelerao so constantemente citadas como importantes e determinantes para

  • 30

    alcanar um alto nvel de performance nos desportos em geral. Ao verificar estudo

    com 143 jogadores de futebol do sexo masculino, os quais realizaram testes de salto vertical e velocidade de 30 metros. Os resultados apontaram altura do salto

    38.3cm 5.2cm e Tempo 4.378 segundos .257 para tiros de corrida. Desta forma

    ao examinar a correlao entre a potncia de salto vertical (CMJ) e tiros de corrida (sprint) de 30 metros surpreendentemente forte. Ao se comparar os valores de potncia obtidos nos testes, foram encontradas desde correlaes

    moderadas a altas (r = .74 a .87).

    Sendo analisado o efeito de dois tipos de treinamento de potncia

    muscular pliometria (GP; n=5), exerccio muscular (GM; n=6) e controle (GC; n=5) no desempenho de salto vertical em atletas de voleibol em 16 atletas durante

    quatro semanas sendo submetidas a avaliao pr e ps, da potncia muscular

    atravs do salto vertical contra movimento (SCM). As comparaes dos valores do desempenho de salto antes e depois do treinamento do GP (30,63cm 7,93 e 31,03cm 5,41), do GM (25,29cm 5,19 e 28,09cm 5,37) e do GC (21,74cm 2,35 e 24,29cm 3,68). Os resultados demonstraram aumento significativo do valor de salto vertical do GM na comparao entre pr e ps-teste (P

  • 31

    mxima escolhida entre 50 a 100%, utilizar no treinamento at chegar no 90% da

    carga (BADILLO & AYESTARAN, 2001).

    2.3. Periodizao de Treinamento

    Em quase todos os esportes normal dividir o de treinamento em vrios

    perodos e ciclos, com o objetivo especfico de se alcanar um alto rendimento atravs de uma preparao sistemtica, Barbanti (1997). O treinamento fsico o mais importante ingrediente do treinamento para alcanar uma melhor

    performance do atleta, sendo os principais objetivos do treinamento fsico so o desenvolvimento do potencial fisiolgico e das habilidades motoras, em um

    programa de treinamento organizado, Bompa (2002). Sendo que a preparao fsica constitui parte do sistema de treinamento do atleta, cujo objetivo proporcionar o desenvolvimento das capacidades fsicas e melhora do

    desempenho (ZAKHAROV & GOMES, 2003).

    Curvas de intensidade e volume durante o ciclo anual de treinamento tm

    um curso praticamente paralelo de elevado nvel. Para compensar o maior volume

    de treinamento necessrio programar interrupes profilticas, caso contrrio

    probabilidade de leses aumenta significativamente. Ao analisar a dinmica da

    alterao de diferentes capacidades motoras, foram estudadas 10 atletas com

    acompanhamento no macro-ciclo anual sendo subdividida em fora explosiva de

    membros inferiores, superiores e velocidade mxima de deslocamento com o

    efeito posterior duradouro de treinamento, houve alterao positiva na velocidade

    mxima de deslocamento e para fora de membros superiores (P

  • 32

    na fora explosiva de membros inferiores. Os achados reforam a idia da

    existncia de uma maior reserva atual de adaptao no macro-ciclo e um menor

    potencial adaptativo para as capacidades motoras mais treinadas (OLIVEIRA & SILVA, 2001).

    A literatura cientfica pertinente ao treinamento de fora entende a

    periodizao como variao sistemtica da intensidade e do volume com a

    finalidade de se desenvolver de forma eficiente uma ou mais capacidades fsicas.

    O modelo ondulado mais eficiente para o aumento de fora mxima, comparado

    com de periodizao linear. Apesar deste aumento da fora mxima, os dois

    modelos no proporcionam ganhos em hipertrofia muscular. Isso veio corroborar

    com a teoria da especificidade. Devem-se levar em conta os objetivos do treinamento (resistncia de fora, fora mxima, potncia, entre outros). Os resultados sugerem que o modelo de periodizao reverso do linear seja mais recomendado para os atletas de resistncia, j os modelos linear e ondulado, aos atletas de fora e potncia (MINOZZO et al, 2008).

    Neto et al, (2006) verificou a influncia de treinamento em trs momentos distintos da periodizao, em nove atletas de voleibol, segundo o teste de

    performance do alcance no bloqueio demonstrou diferena significativa, com

    (P

  • 33

    meses, com metodologia em que havia oscilaes de 20% entre volume e

    intensidade durante toda temporada, visando alteraes cclicas. O desempenho

    no salto de ataque no ms de julho foi inferior (P0,05) entre si. Mostrando que o tipo de periodizao adotada manteve desempenho inicial no salto vertical

    e seguindo da manuteno do mesmo ao longo da temporada.

    DANTAS et al. (2011) identificou sob o prisma da adequabilidade, qual o melhor modelo de periodizao para o treinamento esportivo. Onde considerou

    dois indicadores: a estrutura da periodizao e a forma de modulao da carga.

    Onde foi analisadas 103 citaes com base nos dados, a avaliao pelos critrios

    estabelecidos indicou cinco modelos de periodizao. Onde a anlise estatstica,

    empregando o Tamanho do Efeito (TE), gerou um ndice de Adequabilidade (IADEQ) e a classificao dos modelos em: Muito Bom Matveev (IADEQ = 3,44; TE = 1,13); Bom Verkhoshansky (IADEQ = 2,88; TE = 0,57), Bompa (IADEQ = 2,66; TE = 0,34); Regular ATR (IADEQ = 1,96; TE = -0,37), Forteza (IADEQ = 2,25; TE = -0,07).

    2.4. Pliometria

    Exerccios pliometricos so todos aqueles exerccios similares ao salto em

    profundidade, ou que produzissem efeitos semelhantes a nvel muscular, que

    produz uma sobrecarga muscular do tipo isomtrico, que promova o reflexo de

  • 34

    alongamento nos msculos (MOURA, 1988).

    O treinamento pliomtrico um dos meios mais populares, e ao que

    parece mais efetivo, para desenvolver a fora explosiva, particularmente nos

    msculos extensores dos membros inferiores. Praticamente todos os saltos,

    verticais e horizontais, so exerccios pliomtricos. Uma exceo notvel o salto

    vertical partindo da posio agachada. O que caracteriza um exerccio pliomtrico

    a existncia de uma contrao excntrica imediatamente antes da contrao

    concntrica (MOURA, 1994).

    A pliometria uma tcnica de treinamento utilizada em diversos esportes

    com o objetivo de incremento de fora rpida, tambm chamada de fora reativa ou potncia muscular. A pliometria consiste na utilizao do ciclo alongamento-

    encurtamento, que baseado no aproveitamento do potencial elstico acumulado

    durante aes excntricas e liberado posteriormente na fase concntrica sob a

    forma de energia cintica, aumentando a produo de fora com menor custo

    metablico. Diversos fatores podem afetar as adaptaes ao treinamento, como a

    freqncia de treino sendo duas a trs vezes por semana, a quantidade acima de

    50 saltos por sesso (no ultrapassando 200 saltos) a intensidade com a mxima potncia possvel. O treinamento pliomtrico apresenta mais resultados na

    varivel potncia, que parece ser mais bem desenvolvida com pliometria

    (GOULART et al, 2011).

    O trabalho pliomtrico um potencializador do trabalho de fora explosiva

    para membros inferiores responsveis pela melhora na impulso vertical

    Francelino & Passarinho (2007). Ao analisar as mudanas do desempenho da fora explosiva dos membros inferiores, por meio da impulso vertical, aps um

    programa de treinamento de saltos pliomtricos de oito semanas. Com 21

  • 35

    meninas participantes de uma turma de treinamento do voleibol. Sendo avaliadas

    na impulso vertical sem auxlio dos membros superiores e com o auxlio dos

    membros superiores pr e ps-programa. No final deste perodo, o teste-t de

    medidas repetidas apresentou aumentos estatisticamente significativos em todos

    os indicadores na impulso vertical (P< 0,05). Para os valores da varivel de impulso vertical (em cm) com auxlio dos membros superiores, foram encontrados valores de aumento 23,40cm4,54. Para os valores da varivel de

    impulso vertical (em cm) sem auxlio dos membros superiores, foram encontrados valores de 17,80cm4,89 utilizando-se o programa descrito,

    demonstrando o acrscimo dessa capacidade fsica.

    2.5. Capacidades Fsicas do Voleibol

    As capacidades fsicas motoras executadas por atletas de voleibol, durante

    uma partida, so basicamente de deslocamentos de curta distncia, de saltos e a

    combinao dos mesmos. O salto uma capacidade motora bsica importante

    para o rendimento dos atletas (NETO, 2004).

    Para o voleibol a capacidade fsica do salto vertical fundamental para a

    performance dos praticantes desse esporte Francelino & Passarinho (2007). O principal objetivo do treinamento de voleibol, a necessidade e a eficcia de um programa de treinamento de fora muscular associado prtica esportiva. Para

    os jovens atletas obterem sucesso esportivo so necessrias capacidades fsicas como fora, velocidade, flexibilidade e agilidade (BENETTI et al., 2005).

    O voleibol um esporte coletivo onde a interao dos jogadores

  • 36

    fundamental para o rendimento em quadra, alm das capacidades fsicas e

    especficas de cada posio. Os diferentes tipos de saltos, que os jogadores de cada posio executam, e ainda os esforos empregados nos saltos executados

    em cada posio, trazem informaes cada vez mais especficas sobre o jogo, proporcionando condies de elaborao de treinos que contemplem exigncias

    mais prximas realidade do jogo (ROCHA & BARBANTI, 2007).

    A anlise da performance de atletas de voleibol no salto vertical e sua

    interdependncia com indicadores antropomtricos pode revelar informaes

    importantes para a deteco e promoo de talento esportivo (CARVALHO, 2008).

    No treinamento do voleibol, o salto vertical considerado um elemento de

    extrema importncia, pois so utilizados atualmente durante a execuo dos

    fundamentos de levantamento, saque, bloqueio e ataque. Assim sendo, a

    melhoria desta capacidade um ponto fundamental a ser satisfatoriamente

    abordado no processo de treinamento (ROCHA & BARBANTI, 2007).

    A preparao fsica geral visa desenvolver equilibradamente as diferentes

    capacidades motoras e pode ser desenvolvida atravs do uso predominante dos

    exerccios preparatrios gerais. A preparao fsica especial por sua vez contitui-

    se de exerccios cujos contedos relacionam diretamente especializao ou a modalidade desportiva praticada pelo atleta, incluindo movimentos ou aes

    motoras que se aproximam das particularidades especficas da atividade

    desportiva escolhida considerando o aspecto fsico, tcnico e ttico

    (PELLEGRINOTTI, 2004).

  • 37

    3. OBJETIVO

    3.1. Geral

    Verificar a influncia dos treinos de fora e potncia durante a periodizao

    de jogadores de voleibol.

    3.2. Especficos

    a) Avaliar a potncia de membros inferiores por meio do salto vertical, salto horizontal durante a periodizao;

    b) Avaliar a potncia de membros superiores no arremesso de medicine Ball durante a periodizao;

    c) Avaliar a performance na distncia percorrida, mudana de direo e saltos por meio do teste TW 20 metros durante a periodizao;

  • 38

    4. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS

    4.1. Modelo de pesquisa

    Foi realizado estudo longitudinal a fim de analisar a influncia do

    treinamento da fora e potncia na performance dos atletas. Os dados foram

    coletados em cinco momentos ao incio da 1, 5, 9, 13 e ao final da 16 semana

    ps o macrociclo de treinamento fsico, com durao de 16 semanas, sendo 96

    sesses de treino, associado ao treinamento tcnico e ttico.

    4.2. Amostra

    A amostra constitui-se de 13 atletas do gnero masculino, com idade mdia

    de 251,4 anos, na categoria adulta, com experincia em treinamento entre dois e

    quatro anos, regularmente seis vezes por semana (segunda a sbado), em duas sesses, com duas horas de durao, totalizando quatro horas/dia e 24

    horas/semana.

    O presente estudo analisou atletas da equipe principal de voleibol

    masculino, categoria adulta, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer

    (SEMEL), representante da cidade de Bauru em competies oficiais dos Jogos Regionais e Jogos Abertos do Estado de So Paulo.

    O trabalho recebeu a aprovao do comit de tica em pesquisa da

    UNIMEP sob n 82/11 (Anexo A). Modelo da Autorizao da SEMEL encaminhado para realizao da

    pesquisa (Anexo B).

  • 39

    Todos os voluntrios que constituram a amostra assinaram Termo de

    Consentimento Livre Esclarecido (Anexo C).

    4.3. Coleta

    Os procedimentos para coleta de dados foram com base nos resultados

    das avaliaes realizadas, o treinamento foi desenvolvido pelos preparadores

    fsicos da equipe de voleibol, constitudos por professores de Educao Fsica

    responsvel pela preparao fsica, tcnica e ttica da equipe. Essa comisso

    vinculada Secretaria Municipal de Esporte e Lazer SEMEL, no projeto de desenvolvimento do voleibol nesse municpio. Portanto, as decises tcnicas e

    administrativas foram analisadas em conjunto por seus integrantes.

    4.4. Local

    As sesses de treinamento foram realizadas no Ginsio de Esportes do

    Estdio Municipal Alfredo de Castilho, na Rua Benedito Eleutrio, 3-50, Vila

    Pacfico, Bauru-SP. Esta entidade, de carter social e desportivo, dispe de

    ampla estrutura fsica e administrativa para o desenvolvimento de programas de

    treinamento em diversas modalidades esportivas.

  • 40

    4.5. Caractersticas do programa de treinamento

    O programa de treinamento foi organizado pelos preparadores fsico com

    experincia no voleibol e metodologia do treinamento desportivo. Portanto, foram

    descritos os programas de treinamento que foram submetidos os atletas conforme

    Quadro 1.

    No programa foi avaliado um perodo de 16 semanas denominado como

    macrociclo, sendo o mesmo perodo divido em duas partes compostas por ciclos,

    sendo Perodo Preparatrio Bsico Geral (PPBG) atribudo 59 dias de treinamento dividido em duas fases e Perodo Preparatrio Especfico (PPES) com 37 dias de treinamento dividido em duas fases, com sesses de duas horas

    de durao e seis dias por semana, onde foram atribudas as capacidades fsicas

    para melhora da performance das atletas. Distribudos em duas caractersticas de

    treinamentos:

    1 - desenvolvimento cardiovascular, adaptao anatmica, resistncia

    muscular;

    2 - trabalho de fora, potncia, resistncia anaerbia, agilidade,

    velocidade;

  • 41

    Quadro 1 Periodizao.

    CICLOS

    CARACTERSTICAS DO TREINAMENTO

    FASES

    TREINAMENTOS

    AV

    SEM

    MS

    PREP

    ARAT

    RIO

    BSI

    CO G

    ERAL

    (P

    PBG

    )

    Desenvolvimento cardiovascular,

    adaptao anatmica,

    resistncia muscular;

    VOLUME E INTENSIDADE CRESCENTE

    CORRIDAS, CIRCUITOS DE

    AGILIDADE, SALTOS

    VARIADOS, ARREMESSO DE MEDICINE BALL

    E MUSCULAO.

    AV1 1 JUL

    2 JUL/AGO

    3 AGO

    4 AGO AV2 5 AGO

    MAIOR VOLUME

    E INTENSIDADE CRESCENTE

    6 AGO/SET

    7 SET 8 SET

    AV3 9 SET

    10 SET/OUT

    PREP

    ARAT

    RIO

    ESPE

    CFI

    CO (P

    PES)

    Trabalho de fora, potncia, resistncia anaerbia, agilidade,

    velocidade.

    INTENSIDADE CRESCENTE

    E MENOR VOLUME

    TIROS CURTO, SALTOS PARADO

    E CONTRA MOVIMENTO, PLIOMETRIA,

    AGACHAMENTOS E

    MUSCULAO.

    11 OUT

    12 OUT

    AV4 13 OUT

    MAIOR INTENSIDADE

    E MENOR VOLUME

    14 OUT

    15 OUT/NOV

    AV5

    16 NOV

    AV. = Semana de avaliao; SEM. = Semana de treinamento.

  • 42

    4.5.1. Perodo preparatrio bsico geral

    Este perodo teve durao de quase 10 semanas sendo 59 dias de

    treinamento. Na fase I de volume crescente o treino foi dividido: musculao e

    circuito na quadra em dias intercalados, iniciando com o desenvolvimento da

    aptido cardiovascular com corridas de aquecimento geral pr-treino, treinamento

    de adaptao fisiolgica de musculao com 50% do 1RM e resistncia muscular

    com 60% do 1RM (Anexo D). Para que fossem mensurados os valores de intensidade na musculao foi realizado o teste de 1RM, ajustando somente a sobrecarga de cada atleta, para o volume a quantidade de repetio era igual

    para todos.

    Na fase II de maior volume e intensidade crescente houve mudana na

    quantificao do treinamento da musculao com 60% e 70% do 1RM (Anexo E), manteve o circuito com ajuste de tempo na execuo, aumentou exerccios de saltos variados e exerccios de arremesso de medicine ball.

    4.5.2. Perodo preparatrio especfico

    Este perodo teve durao de seis semanas e 37 dias de treinamento. Na

    fase III da intensidade crescente o treino era dividido: musculao e circuito na

    quadra em dias intercalados. Trabalho de fora muscular com 80% e 85% do

    1RM, resistncia anaerbia, agilidade, velocidade nos circuitos e manuteno

    cardiovascular (Anexo F). Na fase IV da maior intensidade e menor volume o treino era dividido:

    musculao com 40% e 50% do 1RM e manteve o circuito na quadra em dias

  • 43

    intercalados. Trabalho potncia, resistncia anaerbia, agilidade, velocidade nos

    circuitos e manuteno cardiovascular (Anexo G).

    A periodizao de treinamento proposta e as fases podem ser visualizadas

    na figura 1.

    Figura 1: Modelo de periodizao e suas fases com indicadores de volume e

    intensidade.

  • 44

    4.6. Avaliaes

    Teste de impulso vertical: realizado com o atleta em posio ereta, com

    os ps totalmente apoiados no solo, braos semiflexionados frente do tronco,

    com ambas as mos na altura dos ombros. A partir de uma semiflexo dos

    joelhos, a atleta realiza uma rpida transio excntrica concntrica e imediatamente saltou o mais verticalmente possvel, tocando a rgua com a ponta

    dos dedos de uma mo, marcadas com p de giz. Realizaram-se trs saltos,

    considerando-se como controle a altura mxima alcanada (MATSUDO, 1987, p.59).

    Teste de impulso horizontal: partindo da posio em p, ps paralelos e

    em pequeno afastamento lateral, o testado dever, detrs da linha de partida,

    saltar a maior distncia possvel frente, com a ajuda da flexo das pernas e utilizando o balano dos braos (JOHNSON & NELSON, 1979).

    Figura 2 movimento do teste de impulso horizontal. Fonte: Proesb, 2013.

    Teste de arremesso de medicine ball: da posio sentada em uma cadeira,

    o atleta segura o medicine ball com as duas mos contra o peito e logo abaixo do

    queixo, com os cotovelos o mais prximo do tronco. A corda colocada na altura

    do peito do atleta para mant-lo seguro cadeira e eliminar a ao de embalo

    durante o arremesso. O esforo deve ser realizado pelos braos e cintura

  • 45

    escapular, evitando-se ajuda de qualquer outra parte do corpo. computada a distncia, em centmetros, da melhor das trs tentativas executadas pelo atleta

    (JOHNSON &NELSON, 1979).

    Figura 3 Posio inicial do teste de arremesso de medicine ball. Fonte: Marins & Giannichi, 2003.

    Teste W 20 metros: o atleta realiza uma corrida de 18,80 metros, percurso

    composto por trs bloqueios de 40 cm, sendo 20 cm para subir e 20 cm para

    descer, realizados por pontos B, D, F e cinco mudanas de direo, completando

    assim um estgio, a complementao do percurso de 20 metros em forma de W

    feito pelos pontos A, C, E, G. Foi registrado: (1) a mxima distncia alcanada pela passagem no percurso, num tempo de 6 minutos, ininterruptamente, em

    metros; (2) a quantidade de saltos e (3) o nmero de mudanas de direo (PELLEGRINOTTI & SOUZA, 2000).

    Figura 4 Mapa dos deslocamentos realizados em TW 20 metros.

  • 46

    4.7. Anlises Estatsticas

    Analisar as seguintes variveis: impulso vertical, impulso horizontal,

    arremesso de medicine ball, distncia percorrida em metros, quantidade de saltos

    e mudana de direo.

    Os dados foram organizados em planilha do programa Microsoft Office

    Excel Windows XP 2003 e Word XP 2003, de modo que todas as variveis da

    aptido fsica foram descritas da seguinte forma: amplitude da classe dos

    resultados em cada varivel alcanada; mdia aritmtica; desvio padro e

    coeficiente de variao.

    Verifica-se o padro de normalidade de cada varivel a partir do Teste de

    Shapiro-Wilk e Livine , utilizando-se o Programa Statistical Package for the Social

    Sciences 17.0 (SPSS). Na anlise comparativa entre os resultados alcanados das avaliaes de

    um a cinco, utilizando-se o One-Way ANOVA com post hoc Bonferroni para

    medidas repeditas com o SPSS 17.0 (MOTTA & FILHO, 2009), adotando-se para todos os testes significncia 5%.

  • 47

    5. Resultados

    Foram encontrados resultados para os testes de IPV da AV1 para AV5,

    IPH melhora de AV1 para AV4 e AV1 para AV5, AMB melhora de AV1 para AV2,

    AV1 para AV3, AV1 para AV4 e AV1 para AV5, nos testes do TW20 metros para

    distncia percorrida (DST), no numero de mudana de direo (MD) e para quantidade de saltos (S) melhora de AV1 para AV3, AV4 e AV5 e somente para S de AV2 para AV5 com nvel de significncia (P0,05). A periodizao foi eficiente para melhora de a performance no transcorrer dos treinamentos. Conforme tabela

    1.

    TABELA 1 Valores mdios e Desvio Padro na impulso vertical, impulso horizontal, arremesso de medicine ball e nos testes TW 20 metros nos diferentes perodos do macrociclo.

  • 48

    6. Discusso

    Os resultados mostraram uma melhora significativa com (P0,05), na performance dos atletas, realizadas pelos testes de Impulso vertical (IPV), Impulso Horizontal (IPH), Arremesso de medicine Ball (AMB) e TW 20 metros do incio da 1 semana para o final da 16 semana de treinamento, segundo a

    periodizao proposta.

    Na impulso vertical houve melhora significativa da AV1 para AV5, pois na

    programao do PPES a intensidade da carga na musculao foi utilizada 70% de

    1RM e a pliometria por meio do aumento do numero de saltos. A progressividade

    do microciclo permitiu melhora na organizao do sistema neuromuscular em

    virtude da aplicao de cargas progressivas durante a periodizao, ocasionando

    maior solicitao de unidades motoras no momento de saltar, que foi muito

    solicitado no treinamento tcnico-ttico de ataque e bloqueio. Esse volume

    propiciou maior solicitao de coordenao intra e intermuscular dos grupos

    musculares para efetiva aplicao da potncia. Tendo em vista que a

    capacidade de potncia o fator preponderante no movimento de saltar. Minozzo

    (2008) refora a ideia de se aplicar um modelo de periodizao linear para atletas que utilizam as capacidades de fora e potncia, corroborando assim com a teoria

    da especificidade.

    Neto et al. (2006) verificou a influncia do treinamento, com nove atletas do voleibol, em trs momentos distintos da periodizao, segundo os testes de

    performance de bloqueio e ataque, os resultados obtiveram maiores aumentos

    nos ndices de alcance durante a etapa geral do perodo preparatrio do

    treinamento. O que difere do presente estudo. O motivo se prende ao trabalho do

  • 49

    autor que se pautou na utilizao de multissaltos no perodo preparatrio e de

    serem atletas do sexo feminino da categoria juvenil. A melhora do salto vertical um parmetro importante no voleibol, pois

    gesto que apresenta maior necessidade de potncia no rendimento tcnico de

    ataque e bloqueio. Nessa direo Silva et al. (2004) avaliaram uma equipe de sete jogadores de voleibol de alto nvel, durante uma periodizao de dez meses, visando alteraes cclicas, mostrou que manteve o desempenho inicial de salto

    vertical e seguido da manuteno do mesmo ao longo da temporada. Essa

    manuteno se deu pelo fato da utilizao de treinamento do alto volume dos

    gestos da modalidade no perodo competitivo. O presente estudo aplicou

    treinamento progressivo, devendo ser essa a razo de aumento do salto se dar no

    perodo PPES como se esperava.

    No estudo realizado por Vieira et al. (2008) encontrou melhoras para o treinamento de resistncia de fora, durante o perodo preparatrio de 11

    semanas, com nove atletas do voleibol, submetidas a treinamentos de

    musculao avaliadas no incio e final da periodizao, onde para os testes de

    impulso vertical obteve uma melhora de 5,2cm e para o alcance do arremesso

    de medicine ball melhora de 22cm, comparados com os resultados achados aqui

    onde houve uma melhora para impulso vertical de 14cm, e para o teste de

    arremesso de medicine ball alcance de 54cm. Mostrando que ambos os estudos

    obtiveram melhoras durante a periodizao.

    Couto et al. (2012) analisou foras musculares de membros inferiores, que gerou aumentos agudos na impulso vertical de indivduos com treinamento de

    fora, durante aes isomtricas mximas, com 18 voluntrios que praticavam

  • 50

    musculao h pelo menos seis meses. O mesmo ocorreu durante a periodizao

    de treinamento proposta.

    Lombardi et al. (2011) encontrou resultados que demonstraram aumento significativo do valor do salto vertical, durante quatro semanas de treinamento. O

    mesmo no ocorreu nesse estudo, onde foi encontrado melhora significativa no

    final da 16 semana. J Francelino e Passarinho (2007) utilizaram oito semanas de treinamento com saltos pliometricos, havendo melhora no teste de impulso

    vertical.

    Na impulso horizontal houve melhora significativa P0,05 de AV1 para

    AV4 e AV5, uma hiptese que com a melhora de fora para salto vertical, mais

    o desenvolvimento dos treinos tcnico, ttico e fsico. Tenha proporcionado

    melhora no IPH durante o macro-ciclo. Segundo Frade e Junior (2004) h um efeito positivo sobre a capacidade de salto para atletas de voleibol associado com

    o aumento da fora, no estudo composto por 12 atletas durante uma periodizao

    de 12 meses. O treinamento de pliometria por meio do aumento do numero de

    saltos durante oito semanas mostrou melhora da capacidade fsica de saltar

    segundo (FRANCELINO & PASSARINHO, 2007). O mesmo resultado de melhora da capacidade de saltar, pode ter sido similar aos encontrados.

    Oliveira e Silva (2001) ao estudar 10 atletas com acompanhamento anual de treinamento, estudou a dinmica de fora explosiva para membros superiores

    com lanamentos de medicine ball, houve uma maior reserva de adaptao no

    macrociclo de treinamento e um menor potencial adaptativo para as capacidades

    motoras mais treinadas. Para tanto encontramos resultados significantes P0,05

    de AV1 para as demais avaliaes, onde o treinamento foi tambm realizado por

    meios de lanamentos de medicine ball. Vieira et al. (2008) encontrou resultados

  • 51

    com nove atletas de voleibol, com periodizao de 11 semanas, sendo a proposta

    aplicada foi de treinamento de musculao quatro vezes na semana durante o

    macrociclo, onde no AMB houve melhora significativo de M1 2,690,09m para

    2,910,19m em M2. A melhora pode ser explicada pelas adaptaes

    neuromusculares que ocorreram no treinamento de musculao, durante a fase

    de resistncia de fora. J Leite et al. (2012) observou ao analisar oito atletas de basquete, durante 19 semanas, os atletas apresentaram menos fadiga no perodo

    preparatrio se comparados com os competitivos, onde diminuiu a habilidade o

    lanar a bola de medicine ball. O mesmo no ocorreu nesse estudo onde houve

    melhora progressiva durante as avaliaes. Podendo tambm ser decorrente dos

    treinamentos tcnicos, tticos e fsico promovendo uma melhora geral na

    performance do atleta. A utilizao dos membros superiores nos treinamentos foi

    muito solicitado, devendo com isso ter havido uma progresso na capacidade de

    potncia dos mesmo, em virtude da utilizao dos gestos do voleibol de cortadas,

    saque e bloqueios necessitarem ser realizados sempre com alta intensidade.

    Nesse sentido a capacidade do sistema neuromuscular pode ser considerada

    concorrente, em consequncia do treinamento de fora e potncia estarem

    sempre presentes.

    No teste TW20 metros houve melhora significativa P0,05 das capacidades

    fsicas: distncia percorrida, mudana de direo e saltos, mensuradas quando se

    comparou AV1 para AV3, AV4 e AV5.

    Nessa direo, a melhora significativa a partir da AV3 foi em consequncia

    de a periodizao privilegiar uma performance neuromuscular no PPBG e com o

    aumento da intensidade e diminuio do volume no perodo PPE a capacidade

    anaerbia/aerbia, que uma caracterstica do teste, tendo em vista os seis

  • 52

    minutos de durao, os gestos do voleibol se apresentaram melhorados,

    apontado pelas dados da distncia percorrida a cada avaliao, reforando que a

    periodizao aplicada foi positiva. Como o nmero de saltos e mudanas de

    direo esto ligados distncia alcanada e as avaliaes apontaram

    significativa melhora, destaca-se, assim, o bom rendimento do sistema

    neuromuscular que assegurou os gestos de saltar e mudar de direo com menor

    desgastes fsico para os movimentos considerados tcnico-taticos. Para Neto

    (2004) ao estudar atletas entre 14 e 15 anos de voleibol nos diferentes perodos do macrociclo de oito meses, encontrou melhoras nas capacidades nos perodo

    preparatrio especial e competitivo. Para tanto, deve-se considerar que pode

    haver diferena ao analisar categoria juvenil e adulta. Os resultados da periodizao do presente estudo feito com a categoria adulto, em treinamento

    neuromuscular, poder estar indicando que a fora e resistncia muscular so

    importantes para melhora progressiva da performance geral de voleibolista.

    Souza & Pellegrinotti (2007) realizou um experimento com 13 indivduos, infanto-juvenis, de duas equipes das cidades de Campinas-SP e de Sorocaba-SP, onde durante a execuo do teste, os atletas cumpriram o maior nmero de vezes

    possvel o percurso composto de trs bloqueios, cinco mudanas de direo e

    deslocamento de 20 metros, completando um estgio, repetido por um perodo de

    seis minutos. O resultado da distncia percorrida teve uma mdia igual a

    703,07m38,36m, j a mdia do nmero de mudanas de direo foi de 175,855,58 vezes e o nmero de saltos teve a mdia 105,545,87.

  • 53

    7. Concluso

    O presente estudo permitiu concluir:

    1 O treinamento periodizado de fora e pliometria melhora o salto vertical

    aps 16 semanas.

    2 A potncia dos membros superiores sofrem influncia do treinamento

    periodizado e dos treinamento tcnico-tticos, melhorando progressivamente.

    3 A performance geral de saltos e mudanas de direo dos atletas

    testados pelo TW20m, sofreu melhora significativa no PPE apontando a influncia

    positiva da periodizao.

  • 54

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  • 57

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  • 58

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  • 59

    OLIVEIRA, P. R.; SILVA, J. B. F. Dinmica da alterao de diferentes

    capacidades biomotoras nas etapas e micro-etapas do macrociclo anual de

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  • 60

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    9 a 18 anos atravs de dianamometria computadorizada. Rev. Bras. Med.

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    voleibol. Revista da Faculdade de Educao Fsica da UNICAMP, Campinas,

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    ZAKHAROV, A. A.; GOMES, A. C. Cincia do treinamento desportivo. 2. ed.

    Rio de Janeiro: Palestra, 2003.

  • 61

    ANEXOS

  • 62

    ANEXO - A:

  • 63

    ANEXO - B:

    MODELO DA AUTORIZAO DA SEMEL ENCAMINHADO PARA REALIZAO DA PESQUISA

    AUTORIZAO

    Autorizo o Sr. Marco Antonio Pelegrino Manji, Preparador Fsico, a realizar o estudo que observar a equipe principal (categoria adulta) de voleibol masculino da SEMEL (Secretaria Municipal de Esportes e Lazer) de Bauru, representante da cidade de Bauru em competies oficiais dos Jogos Regionais e Jogos Abertos do Estado de So Paulo. Todos os voluntrios que constituram a amostra devero assinar Termo de Consentimento Livre Esclarecido, autorizando a realizao da pesquisa.

    O projeto de pesquisa ser apresentado Universidade Metodista de Piracicaba UNIMEP no curso de Mestrado em Educao Fsica da Faculdade de Cincias da Sade, rea de Concentrao em Performace Humana. Com o ttulo A influncia do treinamento de fora e potncia na performance de jogadores de voleibol.

    As sesses de treinamento sero realizadas no no Ginsio de Esportes Panela de Presso na Rua Benedito Eleutrio, 3-50, Vila Pacfico, Bauru-SP. Esta entidade, de carter social e desportivo, dispe de ampla estrutura fsica e administrativa para o desenvolvimento de programas de treinamento em diversas modalidades esportivas. Em relao ao treinamento da equipe de voleibol, as sesses ocorrero em ginsio coberto, com dimenses oficiais.

    Bauru, 05 de junho de 2012.

    _______________________________

    Secretrio de Esportes SEMEL

    OBS.- A assinatura deste termo ocorrer somente aps a aprovao do CEP sobre este projeto.

  • 64

    ANEXO - C:

    TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

    PROGRAMA DE PSGRADUAO DA UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA REA : PERFORMANCE HUMANA PROJETO DE PESQUISA MESTRADO EM EDUCAO FSICA PROJETO DE PESQUISA: A INFLUNCIA DO TREINAMENTO DE FORA E POTNCIA NA PERFORMANCE DE JOGADORES DE VOLEIBOL

    Orientador do projeto: Prof. Dr. dico Luz Pellegrinotti Responsvel pelo projeto: Marco Antonio Pelegrino Manji

    Este projeto tem com objetivo principal analisar a influncia do treinamento de fora e potncia na performance de jogadores de voleibol durante perodo prepartorio da competio dos Jogos Abertos do Interior de 2012, para categoria adulta acima de 18 anos por um perodo de 16 semanas. Objetivos especficos so: a) avaliar a potncia de membros inferiores por meio do salto vertical, salto horizontal; b) Avaliar a fora explosiva de membros superiores no arremesso de medicine ball; c) Avaliar a performance na distncia percorrida, mudana de direo e saltos por meio do teste TW 20 metros; Treze atletas sero submetidos a um programa de treinamento por um perodo de 16 semanas na modalidade de voleibol. Na fase inicial, durante e na fase final os atletas sero avaliados nos testes de Impulso Vertical, Impulso Horizontal, Arremesso de medicine ball e no teste TW 20 metros. Os testes j fazem parte da rotina de avaliao dos atletas.

    O Programa de treinamento ser aplicado dentro de um sistema de treinamento que leva em conta as caractersticas adequadas para o voleibol e considerando as etapas da periodizao do treinamento, assegurando a melhora da performance dos atletas.

    Os participantes da pesquisa podero se recusar a continuar no estudo, podendo retirar seu consentimento em qualquer fase da pesquisa, sem prejuzo na continuidade das atividades esportivas e escolares. A qualquer momento podero buscar junto ao pesquisador responsvel explicaes relativas quanto aos mtodos, programao e/ou quaisquer outras dvidas durante as sesses. Ser garantido o sigilo quanto aos dados coletados, sendo os mesmos utilizados somente para o desenvolvimento da pesquisa, mantendo-se a confidencialidade e privacidade dos participantes.

  • 65

    A participao na pesquisa no envolve riscos potenciais, entretanto caso algum atleta necessite de atendimento de urgncia o responsvel pela aplicao dos testes tomar todas as providncias, havendo danos em conseqncia da pesquisa, ser indenizada de acordo com os termos legais (conforme item II.9 da Res. 196/96).

    Esclarecemos que nenhuma ajuda de custo ser oferecido aos atletas e nem ressarcimento de despesas pessoais, uma vez que no haver nus pela participao na pesquisa, pois as avaliaes sero feitas durante os treinamentos e todo o trabalho estar respaldado em proteger a integridade fsica, psquica e social.

    Eu__________________________________________RG. N_______________ Residente R._________________________________n______Bairro_____________ CEP__________________Cidade_______________UF______Fone:_______________ Li e, aps os esclarecimentos, entendi as informaes precedentes e concordo que o aluno, do qual sou responsvel, possa participar do projeto de pesquisa mencionado acima. Sei que os testes e medidas no traro nenhum risco sade, e o desconforto so relativos aos esforos comuns e esperados da atividade, e que os dados coletados sero mantidos em sigilo e no sero consultados por pessoas leigas sem a minha devida autorizao, no entanto podero ser usados para fins de pesquisa cientfica e publicados de acordo com o rigor tico de pesquisa cientfica, desde que a privacidade e identidade sejam sempre resguardas.

    __________________________ ________________________

    Responsvel: Prof. Dr. Idico Luiz Pellegrinotti Orientador do projeto

    __________________________

    Marco Antonio Pelegrino Manji Responsvel pelo projeto

    Comit de tica/UNIMEP: (19) 3124-1515 .Ramal 1274.End. [email protected]

  • 66

    ANEXO - D:

    Fase I VOLUME CRESCENTE Meses JULHO AGOSTO

    Semanas 1 (AV) 2 3 4 5 (AV) Dias 23 28 30 04 06 11 13 18 20 25

    Objetivo Adaptao Anatmica e Resistncia Muscular Velocidade da

    execuo Lenta (movimento correto)

    Carga base (1RM) 50% 50% 60% 60% 60% Adaptao Anatmica Resistncia Muscular Supino horizontal com Barra 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Hack (60) Unilateral 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Remada Alta Pegada Fechada

    1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Leg 45 (90) Unilateral 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Testa com Barra (W) 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Leg 45 Completo Unilateral 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Rosca Direta com Barra 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Leg 45 em Aduo 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Rosca Martelo na Roldana 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Panturrilha no Leg 45 Unilateral

    1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Elevao Lateral com Halter 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Tibial Anterior no Banco 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Reto Abdominal no Canadense

    1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Panturrilha no Banco 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Levantamento Terra com Barra

    1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    Obliquo Abdominal Roldana 1 x 15-20 1 x 15-20 2 x 12-14 2 x 12-15 2 x 14-17

    CIRCUITO CORRIDAS CURTAS S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S

    CIRCUITOS DE AGILIDADE S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S SALTOS VARIADOS S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S

  • 67

    ANEXO - E:

    Fase II MAIOR VOLUME E INTENSIDADE CRESCENTE Meses AGOSTO SETEMBRO

    Semanas 6 7 8 9 (AV) 10 Dias 27 01 03 08 10 15 17 22 24 29

    Objetivo Resistncia Muscular Velocidade da

    execuo Normal (movimento correto)

    Carga base (1RM) 60% 70% 70% 70% 70% Resistncia Muscular Resistncia Muscular Supino horizontal com Barra 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Hack (60) Unilateral 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Remada Alta Pegada Fechada 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Leg 45 (90) Unilateral 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Testa com Barra (W) 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Leg 45 Completo Unilateral 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Rosca Direta com Barra 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Leg 45 em Aduo 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Rosca Martelo na Roldana 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Panturrilha no Leg 45 Unilateral 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Elevao Lateral com Halter 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Tibial Anterior no Banco 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Reto Abdominal no Canadense 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Panturrilha no Banco 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Levantamento Terra com Barra 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    Obliquo Abdominal Roldana 3 x 12-15 3 x 14-16 3 x 15-17 4 x 10-12 4 x 12-15

    CIRCUITO CORRIDAS CURTAS S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S

    CIRCUITOS DE AGILIDADE S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S SALTOS VARIADOS S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S

    ARREMESSO MEDICINE BALL S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S

  • 68

    ANEXO - F:

    Fase III INTENSIDADE CRESCENTE

    Meses OUTUBRO Semanas 11 12 13 (AV)

    Dias 01 06 08 13 15 20 Objetivo Fora Muscular

    Velocidade da execuo

    Normal (movimento correto) Carga base(1RM) 80% 80% 85%

    Fora Muscular Supino horizontal com Barra 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Hack (60) Unilateral 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Remada Alta Pegada Fechada 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Leg 45 (90) Unilateral 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Testa com Barra (W) 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Leg 45 Completo Unilateral 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Rosca Direta com Barra 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Leg 45 em Aduo 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Rosca Martelo na Roldana 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Panturrilha no Leg 45 Unilateral 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Elevao Lateral com Halter 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Tibial Anterior no Banco 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Reto Abdominal no Canadense 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Panturrilha no Banco 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Levantamento Terra com Barra 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    Obliquo Abdominal Roldana 4 x 6- 8 3 x 5- 7 3 x 4- 6

    CIRCUITO TIROS NA QUADRA 3m e 6m S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S CIRCUITOS DE AGILIDADE S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S

    SALTOS VARIADOS S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S ARREMESSO MEDICINE BALL S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S

  • 69

    ANEXO - G:

    Fase IV MAIOR INTENSIDADE E MENOR VOLUME

    Meses OUTUBRO NOVEMBRO Semanas 14 15 16 (AV)

    Dias 22 27 29 03 05 10 Objetivo Potncia

    Velocidade da execuo

    Rpido

    Carga base (1RM) 40% 40% 50% Power Training (PT) Supino horizontal com Barra 1 x 6- 7 2 x 4- 5 2 x 3- 5

    Remada Curvada Pegada Fechada

    1 x 6- 7 2 x 4- 5 2 x 3- 5

    Agachamento 60 1 x 6- 7 2 x 4- 5 2 x 3- 5

    Agachamento Adutor 60 1 x 6- 7 2 x 4- 5 2 x 3- 5

    Trceps Supino 1 x 6- 7 2 x 4- 5 2 x 3- 5

    Rosca Direta com Barra 1 x 6- 7 2 x 4- 5 2 x 3- 5

    Levantamento Terra Barra 1 x 6- 7 2 x 4- 5 2 x 3- 5

    Abdominal Canadense 1 x 6- 7 2 x 4- 5 2 x 3- 5

    Arranque com Barra 1 x 6- 7 2 x 4- 5 2 x 3- 5

    CIRCUITO TIROS NA QUADRA 3m e 6m S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S CIRCUITOS DE AGILIDADE S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S

    SALTOS PLIOMETRIA S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S ARREMESSO MEDICINE BALL S T Q Q S S S T Q Q S S S T Q Q S S

  • 70

    ANEXO H:

    Tabela 01 Valores individuais, mdia e DP da Impulso Vertical (IPV), Impulso Horizontal (IPH) e do Arremesso de bola de Medicine Ball (AMB) nos cinco momentos da avaliao.

  • 71

    ANEXO I:

    Tabela 02 Valores individuais, mdia e DP das avaliaes mo Teste W 20m, Distncia Percorrida (DP), quantidade de Mudana de Direo (MD) e quantidade de Saltos (S) nos cinco momentos da avaliao.