MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 329
XI MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SISTEMA
DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
Capítulo
Patrícia Duringer Jacques1, Saro Lee2, Maria Glícia da Nóbrega Coutinho1,
Hong-Jin Lee 2 e Hyon Joo Oh2
1CPRM – Serviço Geológico do Brasil2KIGAM - Korea Instituto of Geosciences and Mineral Resources
11.1 Introdução
Após os anos 60, com o advento do uso dos computadores, a estatística evoluiu exponencialmente
com aplicações em diversas ciências, propiciando o desenvolvimento de vários programas e
sistemas, dentre os quais destaca-se o Sistema de Informação Geográfica (SIG). Este sistema é
planejado para capturar, transformar, organizar, analisar, modelar e auxiliar na visualização de
diversos tipos de dados espaciais, referenciados em um determinado sistema de coordenadas
(Avery & Berlin, 1992).
Um modelo de previsão espacial em SIG identifica ou delimita áreas vulneráveis a algum fenô-
meno natural ou antrópico. Esses fenômenos podem ser de diversas áreas do conhecimento,
como por exemplo: riscos de erosão, riscos de inundação, propagação de determinadas doen-
ças, áreas favoráveis à ocorrência de um determinado mineral, entre outras.
Os modelos previsionais baseiam-se em métodos estatísticos e probabilísticos. Após a segunda
guerra mundial registrou-se um uso intensivo da aplicação da estatística na Geologia, com um
significativo aumento da divulgação de trabalhos científicos publicados em revistas e jornais
de ampla circulação (Guerra, 1985). Nos últimos anos, alguns trabalhos internacionais têm
utilizado a ferramenta SIG para auxiliar no desenvolvimento de estudos de modelagem e na
elaboração de mapas de favorabilidade de ocorrência mineral. No Brasil, diversas referências à
utilização de SIG em estudos de áreas favoráveis à mineralizações, têm sido publicadas, como
por exemplo: Potencial aurífero no Vale do Ribeira (Perrota & Campos Neto, 1999); Prospecção
de ouro na Folha Botuverá, SC (Fornazzari Neto & Ferreira, 2003); Metalogenia do ouro no Qua-
drilátero Ferrífero (Pereira, 2003); e Metalogenia Quantitativa do Brasil: Base de Conhecimento,
Métodos e Exemplos (Baars et al, 2003, in: Bizzi et al, 2003). Estes estudos são multi-discipli-
nares e requerem considerações simultâneas de diversos dados como: geofísica, geoquímica,
estruturas geológicas, litologias, entre outros.
Os trabalhos em Geociências publicados na área de modelagem previsional aplicada à recursos
minerais, apresentam vários modelos probabilísticos e estatísticos já consagrados na literatura,
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destacando-se entre eles a Regressão Logística (Agterberg, 1988); Estatística Bayesiana (Bonham-
Carter et al, 1988); Peso das Evidências (Agterberg et al, 1990; Agterberg, 1992; Xu et al, 1992;
Pan, 1996; Tangestani & More, 2001; Bonham-Carter et al, 1989; Rencz et al, 1994); Lógica
Fuzzy (D’Ercole et al, 2000; Knox-Robinson, 2000); Redes Neurais Artificiais (Brown et al,
2000; Harris et al, 2001; Brown et al, 2003; Rigol-Sanchez et al, 2003); e Teoria da Evidência
(Moon, 1990, 1993; An & Moon, 1993; Moon & So,1995; Carranza & Hail, 2002).
O objetivo do presente estudo é gerar o mapa previsional para ouro na Província Mineral do
Tapajós, utilizando o método probabilístico Likelihood Ratio ou Razão por Semelhança. A sele-
ção deste método foi feita por se tratar de um modelo matemático simples, eficiente e rápido. O
trabalho foi desenvolvido através da cooperação técnica CPRM – Serviço Geológico do Brasil e
Korea Institute of Geosciences and Mineral Resources – KIGAM, com base em instrumentos
legais, o Memorando de Entendimento e o Agreement, firmados em 2004 e 2005, respectiva-
mente. A equipe coreana responsável pela transferência de tecnologia, objetivando a elabora-
ção de mapa de previsão mineral com base em SIG, e neste caso específico aplicada para ouro,
a partir dos dados adquiridos durante o desenvolvimento do Projeto Província Mineral do Tapajós
– PROMIN TAPAJÓS, coletados pela equipe Estudo de Prospectos, esteve sob a liderança do Dr.
Saro Lee, pesquisador e chefe do Centro de Informações de Geociências do KIGAM.
O modelo proposto neste trabalho é baseado nos dados de evidência, o qual é dirigido
exclusivamente pelo dado (data-driven) sem a interferência do conhecimento do usuário,
evitando desta forma a escolha subjetiva de pesos e evidências favoráveis. Lee (2006) compara
métodos estatísticos e probabilísticos para geração de mapas previsionais para ouro e prata
na região de Gangreung, Coréia do Sul, usando os modelos: razão por semelhança, peso das
evidências e regressão logística. Na aplicação efetiva dos modelos foram utilizados os mesmos
dados e o resultado final obtido na validação atingiu 82,52% para o modelo da razão por
semelhança, 72,45% para o peso das evidências e 81,60% para regressão logística.
11.2 Likelihood ratio
O modelo likelihood ratio, traduzido neste trabalho como Razão por Semelhança, é um método
probabilístico baseado em evidências. As evidências são as localizações do fenômeno estuda-
do, que podem ser, por exemplo:
· os deslizamentos em um estudo de áreas de risco de erosão;
· pontos de inundações em um estudo sobre áreas de inundação;
· ocorrências minerais para o reconhecimento de áreas favoráveis à ocorrência de
um determinado mineral.
Este modelo calcula a probabilidade de ocorrência mineral através das proporções entre as classes dos
mapas e suas evidências. Como é um modelo dirigido pelo dado, a interferência do conhecimento do
usuário é eliminada, evitando assim a escolha subjetiva de pesos e evidências favoráveis.
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O modelo da probabilidade Bayesiana aplicada aos estudos de favorabilidade mineral, através
da razão por semelhança e peso das evidências (Bonham-Carter et al,1989; Bonham-Carter,
1994; Emmanuel et al, 2000), define conceitos de probabilidade prévia e posterior.
A Probabilidade Prévia P {D} de ocorrer um depósito mineral, pode ser exemplificada por uma
determinada área de estudos (T) com 300 células (pixels) N {T} = 300, com uma ocorrência de
30 depósitos minerais (D), N {D} = 30, é expressa por:
P{D} = N{D} = 30 = 0,1
N{T} 300
Assim sendo, a probabilidade prévia de ocorrência mineral nesta área é de 10%.
O conceito de Probabilidade Posterior pode ser compreendido ao ser introduzido um mapa
temático binário na mesma área de estudo, por exemplo, um mapa com a distância euclidiana
de falhas. Este mapa é classificado com o valor 1 nas áreas com distâncias de até 300 metros das
falhas (onde ocorrem as mineralizações), e valor 0 para as distâncias maiores que 300 metros. A
classe 1 ocorre em 150 células N{E} = 150, enquanto que a classe 0 ocorre em 150 células
N{E} = 150. Sendo que, os depósitos ocorrem em 20 células da classe 1, N{D E} = 20 e 10
células da classe 0, N{D E}=10. A probabilidade condicional de ocorrência mineral na área
de até 300 metros das falhas será maior do que 10%, e a área com distância maior que 300
metros das falhas obterá probabilidade de ocorrência mineral menor do que 10%. As expres-
sões destas probabilidades são:
Onde, P{D|E} = Probabilidade condicional da ocorrência de um depósito dada a presença
da classe “1” de um mapa binário de evidência;
P{D|E} = Probabilidade condicional da ocorrência de um depósito dada a ausência
da classe “1” de um mapa binário de evidência.
Desta forma a probabilidade de ocorrer um depósito mineral em função de um mapa binário,
nas áreas próximas às falhas é 1,3 maior do que a probabilidade prévia.
A expressão da probabilidade posterior de um depósito mineral em termos de probabilidade prévia
é definida como:
P{D|E} = P{D} P{E|D} = 0,1 x 0,666 = 0,13
P{E} 0,5
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332 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
P{D } = P{D} P{ D} = 0,1 x 0,333 = 0,066
P{ } 0,5
A Razão por Semelhança correlaciona a probabilidade de ocorrência de uma determinada evi-
dência estar presente ou ausente em uma determinada classe de um mapa, através da equação:
RS = P{D|E} , onde RS = Razão por Semelhança
P{D| }
No presente estudo, na elaboração do mapa previsional para ouro, as evidências são as ocorrências
de ouro primário, enquanto que as variáveis são os dados oriundos da geoquímica, litologia e estru-
tural. Através da correlação das evidências com as diversas variáveis (mapas temáticos), cada clas-
se de cada variável terá um “peso”.
O peso de cada classe é calculado através da análise da localização da ocorrência mineral com
cada variável através da seguinte expressão:
A = % ocorrência mineral na classe
B % não ocorrência mineral na classe
Onde:
A = % ocorrência mineral na classe = Número de ocorrências pertencentes à classe X 100
Número total de ocorrências minerais usado na modelagem
B = % não ocorrência mineral na classe = Número de não ocorrências pertencentes à classe X 100
Número da área de estudos sem as ocorrências minerais
Através desta razão cada classe tem um peso que é atribuído à variável. Por exemplo, foram
calculados os pesos de todas as classes da variável litologia, então, cada classe terá o seu peso,
que é um valor numérico.
Para gerar o mapa previsional calcula-se o Índice Potencial do Depósito Mineral (MDPI –
mineral deposit potential index; Lee & Oh, 2006). As variáveis são multiplicadas aos seus
valores de peso atribuídos, como mostrado a seguir:
MDPI = Vr1 x Vr2 x Vr3 x .....x Vrn
Sendo, Vr = Variáveis com seus respectivos pesos atribuídos.
O mapa previsional expressa valores que representam o potencial relativo de ocorrências minerais,
significando a favorabilidade à ocorrência mineral. Quanto maior o valor, mais alta é a favorabilidade
de ocorrência do depósito mineral, e quanto menor o valor, mais baixa é a favorabilidade .
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MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 333
11.3 Área de estudo
A área selecionada para aplicação da modelagem previsional no presente estudo é a área do
Projeto PROMIN-TAPAJÓS, entretanto, a modelagem ficou restrita aos limites da Província Mi-
neral do Tapajós, tendo sido eliminadas as unidades geológicas inseridas no Grabén do Ca-
chimbo (Coberturas Paleozóicas - Dc) e na Bacia Amazonas (Sedimentos Paleozóicos - D2C1c).
Estas unidades não pertencem ao contexto geológico da Província em estudo. Como resultado,
enquanto que a área mapeada pelo PROMIN-TAPAJÓS totaliza 90.000 km2, na presente modela-
gem a área investigada abrange uma superfície de 80.650 km2, onde 233 pontos de ouro primá-
rio, ou pontos de evidência, estão distribuídos.
11.4 Dados espaciais
O conjunto de dados utilizados na modelagem consiste dos seguintes temas:
(a) Geologia
Os dados utilizados neste tema referem-se à litologia e à estrutural, extraídos do mapa geológi-
co do Projeto PROMIN-TAPAJÓS, modificado de Klein et al, 2000, apresentado neste relatório
nos Capítulos III e V, respectivamente. A litologia é composta por 22 classes, classificadas na
escala nominal, segundo a escala numérica em estatística, por se tratar de um dado identifica-
do pela atribuição de um nome que representa uma categoria. As estruturas geológicas utiliza-
das são falhas, zonas de cisalhamento e lineamentos, classificados na escala nominal, e que
foram transformados em grid através do cálculo da distância euclidiana.
(b) Geoquímica
Os dados de geoquímica utilizados provêm dos seguintes projetos executados pela CPRM:
Jamanxim (Pessoa et al, 1977) e PROMIN-TAPAJÓS (Klein et al, 2000). Apesar da quantidade
reduzida de pontos, totalizando 260, face à extensão da área em estudo, optou-se por utilizar
estes dados por se tratar de dados consistidos. Todas as amostras são de geoquímica de rocha,
de elementos maiores, analisadas pelo mesmo método analítico, e estão relativamente bem dis-
tribuídos na área de estudo, como pode ser visualizado na Figura 11.1. Os elementos utilizados
são: Fe+2, Fe+3, Mg, Mn e Ti. Os dados foram transformados em grid através de um algorítimo de
interpolação e posteriormente aplicada a técnica de Análise dos Principais Componentes (APC).
(c ) Ocorrência de ouro primário
As 233 ocorrências de ouro primário utilizadas na modelagem e na validação, foram cadastra-
das pelos técnicos do Projeto PROMIN-TAPAJÓS (Klein et al, 2000), sendo que 17 dessas áreas
foram estudadas em detalhe pela equipe técnica responsável pelo estudo de prospectos, assunto
do presente trabalho, que visa a caracterização do modelo geológico e genético da mineralização
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334 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
Figura 11.1 Distribuição dos 260 pontos de geoquímica de rocha utilizados na modelagem.
de ouro na província. As áreas auríferas, selecionadas para estudo de detalhe, correspondem às
áreas dos seguintes garimpos, num total de 20, sendo que 17 dessas áreas estão dentro do limite
geográfico da área modelada: Batalha, Bom Jesus, Chico Torres, Creporizão, Cuiú-Cuiú, Davi,
Espírito Santo, Fazenda Pison, Goiano, Jutaí, Mamoal, Ouro Mil, Ouro Roxo, Santa Isabel, São
Jorge, São José e Carneirinho, enquanto que 3 prospectos (ou garimpos), sendo eles: Majestade,
Nossa Senhora da Conceição e Abacaxis, localizam-se fora desse limite geográfico do PROMIN-
TAPAJÓS, não tendo sido incluídos na presente modelagem. Os 233 pontos de ocorrência de
ouro foram divididos em dois grupos, um grupo para a modelagem (75%) e outro para a valida-
ção (25%), sendo que o grupo da modelagem conta com 173 pontos e a validação com 60. A
Figura 11.2 mostra a distribuição desses dois conjuntos de pontos, cuja seleção foi aleatória.
(d) Geofísica
Os dados de aerogeofísica (magnetometria e gamaespectrometria) oriundos de dois projetos
distintos, executados para a CPRM, que cobrem toda a área de estudo: projetos Província
Aurífera do Tapajós (Bloco 1 e Bloco 2) e Médio Tapajós, conforme pode ser visualizado na
Figura 11.3, não foram utilizados na presente modelagem em função da diferença significativa
de resolução espacial e de aquisição desses dados.
Apesar dos dados desses projetos terem sido úteis para subsidiar os estudos regionais de reco-
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MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 335
Figura 11.2 Distribuição das ocorrências de ouro primário utilizadas na modelagem e validação.
Figura 11.3 Localização dos projetos de aerogeofísica (magnetometria e gamaespectrometria) da CPRM na
Província Mineral do Tapajós.
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336 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
nhecimento das diferentes unidades geológicas e dos lineamentos estruturais na província, não
foi possível usar esses valores quantitativamente na presente modelagem, tendo em vista a não
uniformidade dos valores à nível de pixel. A aplicação quantitativa desses dados em pontos
contíguos, porém oriundos dos levantamentos aerogeofísicos diferentes, mostraram variações
significativas nos teores, por exemplo, de eU, eTh e %K, influenciando o produto final. Essa incon-
sistência é atribuída não só a diferença de espaçamento dos projetos, mas também ao avanço da
tecnologia de aquisição desses dados, visto que a diferença temporal entre os projetos é de 11 anos,
conforme a seguir pode ser observado:
· Província Aurífera do Tapajós (Bloco 1 e Bloco 2): vôo realizado em 1997, com
espaçamento de 1.000 metros e altura de vôo de 100 metros.
· Médio Tapajós: vôo realizado em 1986, com espaçamento de 2.000 metros e altura de
vôo de 150 metros.
11.5 Método de trabalho
11.5.1 Geração de grid
O modelo utilizado requer que todos os dados utilizados, inclusive a variável da evidência (ocorrências
de mineralizações auríferas), sejam expressos no formato grid. A resolução espacial utilizada é de 100
metros, resultando em uma malha de 3.319 linhas e 3.324 colunas. Cada um dos temas foi transformado
em grid de acordo com a sua influência na mineralização de ouro, conforme a descrição a seguir:
(a) Litologia
Por se tratar de um dado discreto e em escala nominal as unidades litológicas foram submetidas
à operação de conversão de vetor para raster, cujo resultado pode ser visualizado na Figura
11.4. O mapa litológico em formato grid apresenta 22 classes correspondente às seguintes uni-
dades: PP3j1 (Grupo Jacareacanga) e PP3j2 (Quartzitos do Grupo Jacareacanga); P3cc (Comple-
xo Cuiú-Cuiú); PP3 cz (Suíte Intrusiva Creporizão); PP3 p1, PP3 p2 e PP3 p3 (variações
faciológicas da Suíte Intrusiva Parauari); PP3 (Intrusivas Básicas e Intermediárias
Paleoproterozóicas); PP3 in (Suíte Intrusiva Ingarana); PP3 bj (Formação Bom Jardim); PP3 sa
(Formação Salustiano); PP3 ar (Formação Aruri); PP3 ml1 e PP3 ml2 (variações faciológicas
da Suíte Intrusiva Maloquinha); PP34 po (Granitos Pós-Maloquinha); PP3bu (Formação Buiuçu);
PP4 c (Diabásio Crepori); PP4 ie (Granito Igarapé Escondido); MP3 cs (Suíte Intrusiva Cacho-
eira Seca); K2ac (Cobertura Mesozóica da Bacia Amazonas); Ndl (Coberturas Lateríticas) e Qa
(Depósitos Aluvionares).
(b) Estruturas geológicas
Os dados referentes às estruturas geológicas foram transformados em grid através do cálculo da
distância euclidiana devido à alta correlação da proximidade das estruturas com as mineralizações.
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MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 337
Figura 11.4 Unidades geológicas utilizadas na modelagem.
A distância euclidiana é um método de medir distância entre dois pontos considerando todas as
coordenadas do espaço de atributos. Assim, foi gerado um grid cujo valor de cada célula repre-
senta a distância em metros de uma determinada estrutura. Por exemplo, se uma célula tem o
valor 300, significa que está a 300 metros de distância de uma determinada estrutura. A seguir,
a Figura 11.5 exibe o grid com a distância euclidiana das estruturas utilizado nesta modelagem.
(c) Geoquímica
Os pontos de geoquímica foram interpolados pelo método do Peso do Inverso da Distância (IDW
– inverse distance weight) que assume que cada ponto medido tem uma influência local e que
diminui com a distância. Os pesos diminuem à medida que as células se distanciam do ponto,
localizando-se os maiores valores próximos ao ponto. Para calcular um valor não medido, o
IDW usará os valores das amostras à sua volta. Estas amostras mais próximas terão um peso
maior do que os valores das amostras mais distantes. Cada ponto possui uma influência no
novo ponto, que diminui a medida em que a distância aumenta, por isso o nome peso do inver-
so da distância (Jacob, 2006).
Os elementos aplicados neste estudo são: Fe+2, Fe+3, Mg, Mn e Ti. Os demais elementos maiores
analisados, Al2O3, K2O, Na2O3, SiO2, CaO e P2O5, não foram utilizados na presente modelagem,
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338 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
Figura 11.5 Distância Euclidiana das estruturas utilizadas na modelagem. Os valores representados na
cor vermelha correspondem às áreas mais próximas das estruturas e os valores mais altos, representados
pela cor azul, equivalem as áreas mais distantes das estruturas.
uma vez que nem sempre observou-se regionalmente uma consistência entre suas distribuições
e as mineralizações auríferas.
Por exemplo, com relação ao K2O observa-se que nem sempre há uma correlação positiva entre
o elemento potássio e as áreas mineralizadas, fato este que pode ser atribuído aos estágios dis-
tintos de desenvolvimento do processo de hidrotermalismo na Província Tapajós. Conforme
abordado anteriormente, fatores diversos, tais como: natureza da rocha encaixante, nível crustal
de formação do framework estrutural regional e diferentes tipos de estruturas mineralizadas,
exerceram forte controle na relação rocha/fluído, resultando em zonas de alteração com
espessura variando, de significativamente expressiva (2 m no garimpo Ouro Roxo) a quase
inexistente (e.g. garimpo Mamoal). O mesmo comportamento deve ser atribuído ao SiO2 ,e
CaO, cujo enriquecimento nas zonas de alteração é função desses fatores.
Por outro lado, ainda com relação ao potássio existe na região um grande predomínio de rochas
ácidas graníticas de naturezas distintas, enriquecidas em potássio. Porém nem sempre todos
esses diferentes granitóides são portadores de mineralização de ouro, não havendo uma consis-
tência entre as anomalias de potássio e as ocorrências de ouro. Esse contexto não recomenda o
uso desse elemento para a seleção de áreas auríferas no âmbito regional.
No que se refere ao alumínio, sódio e fósforo, por se tratarem de elementos de alta mobilidade
geoquímica, esses elementos não foram aplicados na presente modelagem. A matriz de correlação
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MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 339
apresentada na Tabela 11.1, indica que existe correlação positiva entre os elementos químicos
Mg, Mn e Ti, utilizados na modelagem, com índices superiores à 50%, enquanto que para os
elementos Fe+2 e Fe+3 a correlação é de cerca de 40%. Em função destas correlações, foi aplicada
a técnica da Análise dos Principais Componentes (APC), que transforma dados multi-variados
em um novo conjunto de dados multi-variados, onde as redundâncias são eliminadas. O resul-
tado é um dado do tipo grid com o mesmo número de elementos que foram processados, sendo
que a primeira componente terá as maiores variâncias.
As três primeiras componentes apresentam valores maiores que 95% das variâncias dos dados
originais, podendo ser utilizadas em substituição das cinco imagens correspondentes aos elemen-
tos de geoquímica interpolados, tornando o processamento mais rápido e mantendo a acurácia dos
dados. Neste estudo utilizou-se apenas a primeira componente principal. A Figura 11.6 apresenta a
primeira componente da APC dos elementos de geoquímica de rocha.
Figura 11.6. Primeira componente da análise dos principais componentes (APC) dos elementos de geoquímica
utilizados na área de estudos através da interpolação pelo método do IDW.
Tabela 11.1 Matriz de Correlação dos Cinco Elementos de Geoquímica
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340 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
(d) Ocorrência de ouro primário
Este dado foi transformado de formato vetorial para grid, como binário, cujo valor das células
pode ser: “0” quando não há ocorrência de ouro ou “1” quando há ocorrência de ouro. Desta
forma, as ocorrências são as evidências do modelo utilizado.
11.5.2 Reclassificação dos dados de geoquímica e de estruturas
A partir do formato grid o mapa da PC1 (Primeira Componente da APC) foi reclassificado em 10
classes de quantil. Os dados são atribuídos ao quantil de modo que cada classe deve possuir o
mesmo número de elementos. A partir da definição do número de classes, os intervalos são estipu-
lados definindo, o número de elementos de cada classe, obtido através da divisão entre o número
total de elementos e número de classes e, posteriormente, ordenando os elementos pelo atributo a
ser classificado. Neste estudo cada classe do mapa da PC1 representa 10% de área. A Figura 11.7
exibe os dados tanto em grid (primeira ilustração) quanto reclassificado em quantil (segunda ilus-
tração). Percebe-se que esta reclassificação mantém o padrão de distribuição original.
Figura 11.7 Dados da PC1 de geoquímica em grid e reclassificado em quantil. Observa-se que esta reclassificação
mantem o padrão de distribuição original.
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MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 341
O dado referente à estrutura foi reclassificado em função do conhecimento geológico, com
eqüidistâncias de 1 km, conforme exposto na tabela a seguir:
Tabela 11.2 Reclassificação das Estruturas em Função da Distância
11.5.3 Análise espacial
Para se obter o resultado da Razão por Semelhança,
% Ocorrência Mineral na Classe .
% Não Ocorrência Mineral na classe
para cada classe de cada tema, foi feita a análise espacial nos softwares ArcGIS® e Excell®.
Desta forma foi elaborada a Tabela 11.3 com os valores dos pesos finais para cada classe, cujas
etapas de confecção dessa tabela são apresentadas a seguir:
(a) Cálculo do número de ocorrências de ouro em cada classe
No módulo “spatial analyst” do software ArcGIS, a função “zonal statistics”, produz uma tabela
com o número de ocorrências minerais em cada classe do mapa. Esta tabela foi levada para o
software Excell®, para que fosse calculada a porcentagem de cada ocorrência mineral em cada
classe. A Tabela 11.3 apresenta na coluna “% Ocorrência Mineral” os valores calculados.
(b) Cálculo da não ocorrência mineral
No software ArcGIS, foi exportada uma tabela com o número de píxels de cada classe de um
determinado tema. Esta tabela foi importada para o software Excell®, onde estes valores de
pixels foram subtraídos do número de ocorrência de ouro em cada classe. Desta forma foi calcu-
lado o número de pixels para cada classe de não ocorrência mineral, que posteriormente foi
transformado para valores de porcentagem para obter a coluna “% Não Ocorrência Mineral”.
(c) União e análise das tabelas
Os dados de “% Ocorrência Mineral” e “% Não Ocorrência Mineral” foram unidos em uma
planilha. A Tabela 11.3 apresenta na coluna “Razão” os valores calculados correspondente à
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342 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
Figura 11.8 Tema: litologia utilizada na modelagem reclassificado pelo peso.
divisão da coluna “% Ocorrência Mineral” pela coluna “% Não Ocorrência Mineral”.
(d) Peso das classes
Após o preenchimento da coluna razão, esta foi multiplicada por cem (x 100) para criar a
coluna “Peso” com números inteiros, de modo a facilitar o cálculo do índice potencial do depó-
sito mineral. Esta coluna refere-se ao peso que cada classe tem em função da relação quantita-
tiva com as ocorrências minerais. A Tabela 11.3 apresenta na coluna “Peso”, os valores que
cada classe de cada tema recebeu nesta modelagem.
(e) Reclassificação e cálculo
Todos os temas foram reclassificados de acordo com o valor apresentado na coluna peso da
Tabela 11.3, representando assim a relevância de cada classe na ocorrência das mineralizações
auríferas. Os temas com seus respectivos pesos estão representados nas Figuras 11.8 e 11.9.
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Figura 11.9 Temas: estruturas e geoquímica utilizados na modelagem reclassificados pelo peso.
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344 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
Tabela 11.3 Tabela Síntese da Análise Espacial Utilizando os Pontos de Ocorrência Mineral.
A coluna PESO em destaque apresenta os valores utilizados por cada classe de cada tema na modelagem.
Após a reclassificação de todos os temas pelos valores da coluna PESO os dados foram multipli-
cados no módulo “Spatial Analyst” do software ArcGIS®, na função “Raster Calculator”. Desta
forma foi obtido o mapa previsional para ouro que é o Índice Potencial do Depósito Mineral.
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Figura 11.10. Mapa Previsional para ouro, em valores contínuos. Os tons em marrons apresentam favorabilidade
alta e em amarelo favorabilidade baixa.
11.6 Mapa previsional para ouro na Província Mineral do Tapajós
O mapa previsional para ouro da Província Mineral do Tapajós está representado na Figura
11.10. A favorabilidade mais alta para ocorrência de mineralizações auríferas está representada
pela cor marrom, enquanto que a cor amarela corresponde a favarabilidade mais baixa.
Devido a maior facilidade de interpretação do mapa previsional, optou-se por reclassificá-lo em
20 classes de quantil (5% para cada classe) de favorabilidade, a seguir estas classes foram
grupadas da seguinte forma:
· Do primeiro ao décimo segundo quantil: favorabilidade muito baixa
· Do décimo terceiro ao décimo sexto quantil: favorabilidade baixa
· Do décimo sétimo ao décimo oitavo quantil: favorabilidade moderada
· Do décimo nono ao vigésimo quantil: favorabilidade alta
Desta forma o mapa previsional para ouro reclassificado é apresentado em escala ordinal na Figura
11.11, a seguir.
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346 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
Figura 11.11 Mapa Previsional para ouro reclassificado. Valores na escala ordinal
11.7 Validação dos resultados
O teste de validação utilizado resulta num gráfico que expressa a Taxa de Sucesso (success rate), ou
seja, a performance do modelo em função dos pontos de ocorrência mineral. Este teste foi desenvol-
vido no software Excell®, através de “macros”, elaborada pelo Dr. Saro Lee (KIGAM) e sua equipe
(Saro Lee et al, 2003).
Primeiramente, é originada a tabela do mapa de favorabilidade não reclassificado em função dos
pontos de ocorrência de ouro primário para validação (60 pontos não utilizados na modelagem).
Esta tabela gerada no ArcGIS® (zonal statistics) é importada para o software Excell®, onde são
aplicadas “macros”, que permitem ordenar os mapas de favorabilidade em 100 classes de quantil, e
posteriormente ordenam a freqüência acumulada de ouro primário para cada percentil.
O resultado da taxa de sucesso da validação é apresentado na Tabela 11.4. Para se obter os
dados desta tabela, os valores dos mapas de favorabilidade foram ordenados de forma decres-
cente, enquanto que os valores das células foram divididos em 20 classes com intervalos acu-
mulados de 5% (para efeito de sintetização), correspondentes à coluna: “Índice de Favorabilidade
do Mapa Previsional (5%)”. Na segunda coluna, “Frequência acumulada de ouro primário (%)”
os valores estão ordenados de acordo com a quantidade de pontos em cada faixa de classe do
mapa previsional, transformados em porcentagem acumulada.
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MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 347
De acordo com os dados da Tabela 11.4, as classes que variam de 90% até 100% em destaque
(10% da área em estudo, onde as classes de favorabilidade são mais altas), contém 25% dos
pontos de ouro primário da validação. Enquanto que na faixa de 80% até 100%, em destaque
correspondente a 20% da área investigada com as classes mais altas, contém 47% dos pontos
de ouro primário da validação.
O diagrama expresso na Figura 11.12 ilustra graficamente a Tabela 11.4. A reta denomina-
da “Reta 50%” indica que a área abrangida pelo campo inferior a esta reta corresponde a
um acerto < 50%, enquanto que qualquer curva fixa acima da “reta de 50%” equivale a um
acerto >50 %.
O cálculo da área abaixo da curva de sucesso expressa a acurácia do mapa previsional para
Tabela 11.4 Relação entre o Mapa Previsional para Ouro e os Pontos de Ouro Primário da Validação.
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348 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
ouro em função dos pontos de ouro primário selecionados para a validação da modelagem. No
presente estudo a acurácia registrou um valor de 75%.
Figura 11.12 Gráfico referente à Tabela 11.4 ilustrando a curva da taxa de sucesso da validação utilizan-
do pontos de ouro primário selecionados para este cálculo.
11.8 Conclusões
O modelo aplicado de razão por semelhança demonstrou facilidade e simplicidade nos processos
de entrada dos dados, análise espacial e saída dos resultados. O grande número de dados envolvidos
no ambiente SIG foi relativamente rápido e simples de ser processado, não necessitando da transfor-
mação para ASCII ou outros formatos, e também não sendo utilizados pacotes de softwares estatís-
ticos, evitando as diversas conversões de formatos entre o SIG e estes pacotes.
O teste de validação apresentou valores satisfatórios, visto que o mapa previsional quando com-
parado com pontos de ouro primário da validação obteve acurácia de aproximadamente 75%.
O somatório dos pesos de cada classe de cada tema foi ordenado na Tabela 11.5, indicando que
o tema referente à litologia recebeu a maior nota, seguido da geoquímica e por último o tema
das estruturas.
O tema litologia recebeu o maior peso atribuído pelo dado. A unidade geológica com maior
porcentual de áreas das classes de favorabilidade alta no mapa previsional é a atribuída ao
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MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 349
Tabela 11.5 Ordenamento do Tema em Função do Peso Atribuído pelo Dado.
Complexo Cuiú-Cuiú com cerca de 56% das classes mais favoráveis a presença de mineralização
aurífera, seguindo-se as litologias da Suíte Intrusiva Creporizão (cerca de 19 % das classes mais
favoráveis) e da unidade Suíte Intrusiva Parauari-2 (cerca de 12% das classes mais favoráveis).
Estas três unidades geológicas representam 89% das áreas de alta e moderada favorabilidade de
ouro primário do mapa previsional, conforme pode ser visualizado na Figura 11.13.
Este resultado é consistente com o demonstrado nos capítulos anteriores que o ouro ocorre
numa ampla variedade de rochas encaixantes, entretanto granitóides de diferentes idades e
padrões distintos de deformação representam a rocha encaixante mais comum da mineralização
de ouro na província em estudo. Entretanto, os estudos petroquímicos apontam para uma ínti-
ma relação genética entre os granitóides do Complexo Cuiú-Cuiú e as mineralizações de ouro.
Baseado no conhecimento regional a partir de observações de campo, o tema estrutural é um
metalotécto relevante no controle geológico da mineralização de ouro na região, entretanto o
peso atribuído pelo dado a esse tema não o caracteriza com um valor alto, conforme verificado
com os demais temas.
Este fato pode esta relacionado à escala de estudo de reconhecimento das estruturas, mapeadas
nas escalas 1:500.000 e 1:250.000, e utilizadas neste modelo, não permitindo evidenciar a devi-
da importância das estruturas num nível de detalhe necessário para estabelecer sua real corre-
lação com as ocorrências auríferas, não obstante ter sido possível delimitar as áreas de
favorabilidade de ocorrência de ouro.
As áreas de alta e moderada favorabilidade comparadas com as classes de estruturas indicam
que 52% das classes mais favoráveis à mineralizações estão mapeadas na classe com distâncias
de até 1.000 metros das estruturas, e 26% estão mapeadas nas distâncias entre 1.000 e 2.000
metros.
Os metalotéctos das mineralizações auríferas defendidos neste estudo corresponde à:
· Tema litologia: Complexo Cuiú-Cuiú, Suíte Intrusiva Creporizão e Suíte Intrusiva
Parauarí 2, rochas encaixantes da mineralização. Os granitóides do Camplexo Cuiú-
Cuiú, oriundos da magma do tipo TTG, saturado em sílica, permitiu a formação e libe-
ração de CO2, tornando-se o agente gerador e transportador de metas, inclusive o ouro,
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350 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
Figura 11.13 Áreas de “alta e moderada favorabilidade” (representadas em cor vermelha) e as áreas de“baixa favorabilidade” (em cor verde hachuriada) com a distribuição das 233 ocorrências de ouro primá-rio (em cor verde). Observar as áreas de “baixa favorabilidade” não indicadas na modelagem porémreconhecidamente mineralizadas.
resultando na formação de depósito tipo lode-gold.
Em continuidade, processos de condensação tardi-magmáticos gerados durante a for-
mação de granitóides tipo Creporizão e Parauari, deram origem a condensação de volá-
teis tardi-magmáticos, responsáveis por fluídos mineralizados em ouro, formando de-
pósitos do tipo veio/stockwork/disseminado.
· Tema estrutural: Deformações dúctil e dúctil-rútil registradas principalmente nas ro-
chas formadas em nível crustal mais profundo e de idades mais antigas, com orientação
principal NW-SE, dominante.
Na Figura 11.13 a seguir, as áreas de alta e moderada favorabilidades estão representadas em
vermelho, e as ocorrências auríferas utilizadas neste estudo em pontos de cor verde. As áreas
em cor verde correspondem às áreas de concentração de ocorrências de ouro que não foram
identificadas como de alta e/ou moderada favorabilidade, porém observa-se que nestas áreas as
ocorrências auríferas estão alinhadas sugerindo prováveis trends estruturais, não reconhecidos
no presente estudo do mapeamento regional. Considerando-se que na presente modelagem, classi-
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MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) 351
ficada como “data-driven”, os dados de entrada são as evidências que determinam as áreas de
favorabilidade, é imprescindível um maior detalhamento dos dados de estrutura, para a real
identificação da potencialidade destas áreas.
Conforme pode ser visualizado na figura 11.14 a presente modelagem sugere que, os depósitos
do tipo lode-gold (I fase de mineralização), apresentam uma significativa consistência com as
áreas de favorabilidade alta e moderada, enquanto que os depósitos do sistema veio/stockwork/
disseminados (II fase de mineralização), estão presentes indistintamente nas áreas de
favorabilidade alta e moderada, bem como nas áreas de favorabilidade baixa. Essa distribuição
reflete a tendência da predominância de depósitos da primeira fase da mineralização no lado
oeste da Província, enquanto que no lado leste dominam depósitos da segunda fase, conforme
previamente abordado.
Figura 11.14 Áreas recomendadas para estudos de prospectos na Província Mineral do Tapajós. Observar
a distribuição dos depósitos tipo lode-gold e tipo sistema veio/stockwork/disseminado.
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352 PROVÍNCIA MINERAL DO TAPAJÓS: GEOLOGIA, METALOGENIA E MAPA PREVISIONAL PARA OURO EM SIG
11.9 Recomendações
Conforme exposto na figura 11.14, recomenda-se que as áreas destacadas e contornadas em cor
verde-azul e as hachurado em cor verde sejam objeto de estudos em escalas maiores, 1: 100.000
ou 1: 50.000, objetivando o reconhecimento e detalhe de depósitos de ouro do tipo da I fase
(lode-gold deposits) e da II fase (sistema veio/stockwork/disseminado).
Sugere-se também a elaboração de uma análise estrutural detalhada, com o objetivo da caracte-
rização dos elementos lineares com ênfase nas lineações de estiramento mineral e sua real
participação e evolução no contexto cinemático da área.
Em função do modelo em questão ser “dirigido pelos dados”, ou seja, baseado em evidências,
recomenda-se acrescentar maior número de ocorrências minerais, tendo em vista aumentar a
acurácia do modelo.
Igualmente, sugere-se elevar o número de dados geoquímicos de rocha, visto que os dados deste
tema são oriundos do processo de interpolação, cuja malha resultante deve ser melhor adensada.
Com relação a geofísica, a aplicação dos dados na modelagem é altamente recomendável, en-
tretanto essas informações devem ser contínuas, obtidas seguindo uma mesma sistemática de
aquisição de dados e alta resolução espacial.
Por fim, seria interessante a aplicação de outros modelos probabilísticos e estatísticos, como
por exemplo, regressão e peso das evidências, para estudos comparativos do modelo ora pro-
posto.
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