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20130425153125399606 A

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    MANUAL DA SRIE VDEOS100% SEGURO

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    CONFEDERAO NACIONAL DA INDSTRIA - CNI

    Robson Braga de Andrade

    Presidente

    DIRETORIA DE EDUCAO E TECNOLOGIA DIRET

    Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti

    Diretor de Educao e Tecnologia

    SERVIO SOCIAL DA INDSTRIA - SESI Conselho Nacional

    Jair Meneguelli

    Presidente

    SESI - Departamento Nacional

    Robson Braga de AndradeDiretor

    Renato Caporali

    Diretor Superintendente

    SESI Departamento Regional da Bahia

    Jos de F. Mascarenhas

    Diretor Regional e Presidente do Sistema FIEB

    Jos Wagner Sancho Fernandes

    SuperintendenteSINDICATO DA INDSTRIA DA CONSTRUO DO ESTADO DA BAHIA SINDUSCON - BA

    Carlos Alberto Matos Vieira Lima

    Presidente

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    T

    Braslia2013

    Segurana e Sade naIndstria da Construo no Brasil

    MANUAL DA SRIE VDEOS 100% SEGURO

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    SEDESetor Bancrio NorteQuadra 1 Bloco C 8 andarEdifcio Roberto Simonsen70040-903 Braslia DFTel.: .(61)3317-9754Fax: (61) 3317-9190

    http://www.sesi.org.br

    SESIServio Social da IndstriaDepartamento Nacional

    2013. SESI - Departamento Nacional

    Qualquer parte desta obra poder ser reproduzida, desde que citada a fonte.

    SESI/DNUnidade de Qualidade de Vida UQV

    FICHA CATALOGRFICAS491s

    Servio Social da Indstria. Departamento Nacional.Segurana e sade na indstria da construo no Brasil:

    Manual da Srie Vdeos 100% Seguro / Servio Social daIndstria. - Braslia: SESI, 2013.

    170p.: il. (Programa Nacional de Segurana e Sade no Tra-balho para a Indstria da Construo)

    1CDU 613.6:67(81)

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    SUMRIO

    PROGRAMAS BOX 1 091. Institucional 092. Equipamentos de proteo individual (epis) sensibilizao 103. Escavaes - sensibilizao 124. Proteo em instalaes eltricas - sensibilizao 135. Movimentao de cargas e pessoas - sensibilizao 146. Proteo coletiva contra quedas - sensibilizao 147. Andaimes e escadas - sensibilizao 168. Andaimes suspensos mecnicos manuais 179. Andaimes suspensos mecnicos motorizados 1810. Andaime apoiado 1911. Andaime em balano 2012. Alvenaria de vedao 21

    13. Barreiras horizontais pisos e shafts 2314. Barreiras com redes 2315. Cabos de ao e de bra sinttica parte 1 2416. Cabos de ao e de bra sinttica parte 2 2517. Cadeira suspensa 2718. Escadas portteis 2819. Escadas xas 2820. Guarda-corpos e rodap (gcr) 3021. Rampas e passarelas 3122. Plataformas de proteo bandejas 3223. Plataformas areas parte 1 3324. Plataformas areas parte 2 34

    25. Plataformas areas parte 3 35PROGRAMAS BOX 2 37

    26. Estrutura de concreto cimbramento 3727. Estrutura de concreto carpintaria 3828. Estrutura de concreto formas 3929. Armaes de ao 4030. Concretagem 4131. Desforma 4332. Alvenaria de vedao 4433. Alvenaria estrutural 4434. Pcmat 4635. Ferramentas manuais no eltricas parte 1 46

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    36. Ferramentas manuais no eltricas parte 2 4737. Ordem e limpeza 4838. Gruas parte 1 4939. Gruas parte 2 50

    40. Ferramentas manuais eltricas parte 1 5141. Ferramentas manuais eltricas parte 2 5242. Tapumes e galerias 5343. Ferramentas de xao a plvora 5444. Equipamento de proteo individual parte 1 5545. Equipamento de proteo individual parte 2 5646. Proteo de mos e dedos 5747. lcool e drogas 5748. Revestimentos e acabamentos 5849. Sinalizao de segurana 6050. rea de vivncia parte 1 61

    PROGRAMAS BOX 3 6351. rea de vivncia parte 2 6352. Cipa parte 1 6453. Cipa parte 2 6454. Demolio manual parte 1 6555. Demolio manual parte 2 6656. Demolio mecanizada 6757. Doenas sexualmente transmissveis 6858. Elevador a cabo de materiais 6959. Elevadores cremalheira 7160. Escavaes parte 1 7261. Escavaes parte 2 7362. Espaos connados parte 1 7463. Espaos connados parte 2 7464. Estacas moldadas no local 7665. Estacas pr-moldadas 7766. Estruturas metlicas 7867. Gerenciamento de resduos 7968. Inspeo de segurana 8169. Instalaes eltricas provisrias parte 1 8270. Instalaes eltricas provisrias parte 2 8371. Plano de emergncia 8472. Plataforma cremalheira 8573. Telhados e coberturas parte 1 8674. Telhados e coberturas parte 2 87

    75. Telhados e coberturas parte 3 87PROGRAMAS BOX 4 89

    76. Ferramentas pneumticas 8977. Teste hidrosttico 9078. Nova nr de trabalho em altura 9279. Primeiros socorros 9380. Linha de vida 9481. Corte a quente e solda parte 1 9682. Corte a quente e solda parte 2 9783. Servio a frio 9884. Trabalho em altura 9985. Espao connado 101

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    86. Eletricidade 10287. Transporte e levantamento de cargas 10388. Obras de instalaes e manuteno de postos de combustveis parte 1 10589. Obras de instalaes e manuteno de postos de combustveis parte 2 106

    90. Segurana em obras virias parte 1 10791. Segurana em obras virias parte 2 10892. Segurana na operao de perfuratriz 10993. Segurana na operao de motoniveladora 11094. Segurana na operao de escavadeira 11195. Segurana na operao de p carregadeira 11296. Segurana na operao de retroescavadeira 11397. Segurana na operao de rolo compactador 11498. Construo pesada pr-moldados 11599. Introduo a operao de mquinas 117100. Institucional de encerramento 118

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    PROGRAMAS BOX 11

    1. INSTITUCIONALA construo civil movimenta a economia, multiplica empregos em todo o pas, de nortea sul, de leste a oeste. E, cada dia mais, vem diminuindo o perigo de acidentes. Respeitopelo trabalhador e segurana so as ferramentas para atingir qualidade de vida.

    O Servio Social da Indstria (SESI) pretende ajudar a alcanar melhores condies desegurana da Indstria da Construo, e a ferramenta ideal para a preveno contra aci-dentes a informao. Em parceria com a Cmara Brasileira da Indstria da Construo(CBIC) e com os representantes estaduais do Sindicato da Indstria da Construo Civil(SINDUSCON), o SESI desenvolveu o Programa Nacional de Segurana e Sade no Tra-balho para a Indstria da Construo.

    As inovaes sobre solues em Segurana e Sade no Trabalho (SST) sero distribu-das por todo o pas, com material em vdeo, internet e revista. So reportagens, pesquisase comentrios de especialistas para os prossionais, com o objetivo de diminuir os peri-gos nas construes, demolies ou reformas.

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    10 100% SEGURO UM PROGRAMA 100% SEGURO PARA VOC

    Voc recebe agora o 100% Seguro, uma caixa especial com 100 vdeos que abordamtemas de segurana e sade no trabalho. Tambm foi desenvolvido o Diagnstico de Pre-veno de Quedas, que oferece um banco de conhecimento nacional sobre os fatores de

    risco que mais provocam esse tipo de acidente. Com o relatrio das visitas de vericaoproduzido pelos prossionais de SST, todas as recomendaes relacionadas e melhoriasso fornecidas empresa.

    O Programa de Sensibilizao e Treinamento mostra os cuidados necessrios para evitaracidentes. O Programa Construindo a Segurana desenvolve e transfere conhecimentode inspeo em SST. O Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Inds-tria da Construo (PCMAT) e o Sistema de Proteo Coletiva demonstram as aes deplanejamento de segurana a serem executadas em uma obra. O Programa Nacional deSegurana e Sade no Trabalho para a Indstria da Construo leva inovao tecnolgi -ca em SST para o canteiro de obras. O Projeto de Sinalizao de Obras vai fornecer as

    placas e chamar ateno para as instrues de uso. Conforto e bem-estar tambm fazemparte, com a qualidade de vida gerada pelo Programa de Controle Mdico de SadeOcupacional.

    Prevenir melhor que remediar. Para isso, importante conhecer as aes preventivas.O dia termina bem e ningum perde o rumo da segurana.

    100% Seguro. Um programa 100% para voc.

    2. EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL (EPIS)

    SENSIBILIZAOSubidas em telhados, caminhadas executadas em andaimes e em fachadas de prdiosso atividades cuja proteo importante. Este o objetivo dos Equipamentos de Pro-teo Individual (EPIs) contra quedas. Existem instrumentos adequados para cada etapado servio. Muitas coisas que voc precisa conhecer. Por exemplo: sabia que a empresa obrigada a fornecer esses acessrios em perfeito estado para todo funcionrio, semnenhum tipo de cobrana?

    Os EPIs contra quedas de altura s podem ser usados em determinadas circunstncias,tais como: sempre que as medidas de ordem geral no oferecerem completa proteo

    contra acidentes ou doenas de trabalho; durante a instalao dos equipamentos deproteo coletiva; e para atender situaes de emergncia.

    H tipos de EPIs especiais nesses casos:

    O cinto de segurana do tipo paraquedista indicado em trabalhos a mais de dois me-tros de altura. Nos servios eltricos e quando for necessrio limitar o movimento, de-ve-se usar o cinto abdominal. Ambos devem ter sempre argolas, mosquetes e velas

    feitas de ao forjado ou outro material bem resistente. So recomendadas as ilhoses dematerial no-ferroso. Para estar completo, o cinto precisa ser preso a um trava-quedas,com cabo-guia ou cabo de segurana.

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    11PROGRAMAS BOX 1

    Se voc precisar de movimentao ho-rizontal ou vertical, a escolha certa otrava-quedas. Ele xado, de um lado,

    ao cinturo. E do outro, ao cabo de se-gurana. Os tipos mais usados so oguiado e o retrtil.

    Nas situaes em que o trabalhador vai semovimentar sobre grua, andaime ou torrede elevador, se no der para instalar o ca-bo-guia de segurana, a soluo o du-plo talabarte com mosqueto de ao inox,com abertura mnima de 50mm e duplatrava. Observao importante: o talabartetem que ser conectado em altura superior cabea do operrio.

    E antes de tudo, fundamental vericar ascondies de manuteno do cinturo:tas de nylon perfeitas, sem cortes, furosou desados; costuras sem defeitos; pe-as de metal sem ferrugens ou amassa-dos; nada pode ter contato com produtosqumicos. Se algum desses defeitos forencontrado, troque imediatamente o cinto!

    Importante lembrar que cada equipamento s pode ser usado por um nico trabalhador,responsvel por guardar tudo em local seco, sombra, sem contato com calor, pisosde cimento, produtos qumicos, abrasivos ou cortantes. E ainda: mesmo com todos oscuidados, no d para saber a vida til desses cintos, pois ela depende da frequncia deuso e dos cuidados com a manuteno.

    Quanto utilizao, s existe uma alternativa, fazer tudo corretamente: primeiro, pegueo cinturo pela argola dorsal; depois, passe os ps no porta-coxas, j avelados; emseguida, coloque os suspensrios pelos braos, um de cada vez; ajuste e trave a velada cintura e, depois, a do porta-coxas; por ltimo, a vela secundria frontal. Voc estarquase pronto! Falta apenas um detalhe: o cabo-guia ca amarrado estrutura do prdio.

    Nele, xam-se o trava-quedas e o cinto.

    Um alerta: nunca use cabo-guia de nylon. O certo escolher os de ao ou poliamida.E tome muito cuidado na hora da amarrao ou ancoragem do cabo-guia. Ele precisaser forte o suciente para aguentar a carga. Faa a inspeo sempre e que atento aosdesgastes.

    Agora, voc j sabe como fazer. Quem no segue as regras, arrisca a vida. Seguir o pas-so a passo garante todo mundo protegido.

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    3. ESCAVAES - SENSIBILIZAOQuando se trata de escavar, o trabalho na construo civil pode apresentar perigos de

    soterramento e desmoronamento. Seja manual ou mecanizada, a escavao exige que ooperrio seja extremamente qualicado e sempre atento. Alm disso, o servio deve serfeito com a superviso de um prossional habilitado, ele quem decide sobre as medidasde segurana.

    A organizao o primeiro passo, antes ainda de colocar a mo na massa. A rea de traba-lho deve estar limpa e os locais de circulao desocupados. Tambm importante checara previso do tempo, porque o trabalho no poder ser realizado debaixo de chuva forte.

    Durante a obra, o material retirado da escavao tem que ser levado para longe. Osveculos s podem estacionar a uma distncia duas vezes maior que a profundidade daescavao. Se no for possvel desviar o trnsito, os carros devem passar em velocidadereduzida. Para os trabalhos em canteiro de obra ou via pblica, colocar sinalizao essencial: cones, tas, cavaletes, tapumes... rvores, rochas e equipamentos devem serescorados ou retirados, sempre com o cuidado de no atrapalhar as sadas de emergn-cia. Na hora de construir o escoramento ou fazer o clculo dos elementos estruturais,deve-se considerar as cargas, sobrecargas e possveis vibraes.

    Se a escavao for maior que 1,25m de profundidade, ser necessria uma escada emlocais estratgicos, para o caso de imprevistos. Nas escavaes mais profundas, como

    de tneis e galerias, no dispense o cinto tipo paraquedista com trava-quedas ligado aocabo de segurana, para garantir socorro mais rpido se algo der errado.

    Ateno: antes de comear qualquer atividade, todos os perigos devem ser identicados.

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    4. PROTEO EM INSTALAES ELTRICAS -SENSIBILIZAO

    Em um canteiro de obras, qualquer descuido pode ser fatal. J imaginou o que podeacontecer se voc levar um choque eltrico? Para fugir do susto, preste ateno nasorientaes sobre as instalaes eltricas.

    O projeto e a superviso so tarefas para um prossional legalmente habilitado. Os ele -tricistas em servio devem ter formao em curso especco. Mesmo provisria, a insta-lao eltrica requer ateno:

    Quando achar algum o desencapado, chame o eletricista para fazer o isolamento ade-quado com ta isolante. Todas as extenses da obra devem ser feitas com condutores

    de dupla isolao.

    Quadros de distribuio de energia devem car trancados e os equipamentos eltricosaterrados, ligados ao solo.

    Mantenha o local de trabalho organizado: arrume os os e os cabos para no atrapalhara passagem de carros e pessoas.

    Disjuntores so obrigatrios em todas as mquinas e devem ter cadeado, este aces-svel apenas aos trabalhadores autorizados. Equipamentos s podem ser ligados oudesligados com a chave.

    Gambiarras no podem ser feitas na rede. Use tomadas, uma para cada equipamento, semligar mais de um no mesmo dispositivo.Proteja os plugues da gua e da umidade.

    Se houver rede eltrica perto de gruas,andaimes ou torres de elevador, instalebarreiras de proteo ao redor da rea detrabalho. Dependendo do caso, chame aconcessionria de energia local para to-mar as providncias.

    Os Equipamentos de Proteo Individualcontra choque eltrico devem ser conferi-dos detalhadamente para o incio do tra-

    balho: botinas de couro com solado iso-lante, culos de segurana, capacete especial, luvas isolantes e de cobertura, cinto desegurana com talabarte, trava-quedas e vestimenta adequada.

    Caso haja suspeita de alguma rede, o ou instalao eltrica que possa atrapalhar o ser-vio, procure o eletricista. Se tiver certeza do perigo, d sinal de alerta imediatamente aosupervisor. Quando o assunto segurana, integridade fsica compromisso.

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    5. MOVIMENTAO DE CARGAS E PESSOAS -SENSIBILIZAO

    A movimentao de materiais no canteiro deve acontecer com segurana. Por isso, du-rante a montagem e a desmontagem, a rea ao redor deve estar isolada e sinalizada.

    Em caso de algum perigo, comunique-o imediatamente ao seu supervisor, equipe desegurana do trabalho ou a algum membro da Comisso Interna de Preveno de Aci-dentes (CIPA).

    Antes de fazer o transporte areo da carga, consulte, no manual do fabricante, o peso m-ximo aceitvel pelo equipamento utilizado.

    Alm disso, os cabos de ao no podemter defeitos e devem ser obrigatoriamente

    inspecionados. Para xar as extremidadesdos cabos, use pelo menos trs clipes.A carga para o transporte deve ser bemacondicionada e armazenada. O ganchode xao deve ter trava de segurana.

    Recomenda-se ao operador usar o alarmesonoro e no ultrapassar o peso mximodo equipamento. Todo o espao de movi-mentao de carga deve ter isolamento ousinalizao.

    Para utilizar grua, prepare o Plano de Carga. No caso do elevador, as orientaes au-mentam: respeite o limite de passageiros e de carga; siga as instrues do operadorque estiver no comando. No use o elevador para transportar, ao mesmo tempo, cargase pessoas. Se precisar levar material no elevador de passageiros, o comando deve serdado pelo lado de fora. No entre sem conferir se a prancha est no nvel do pavimento.

    Em todos os lugares de acesso, instale uma cancela com, no mnimo, 1,80m de altura,alm de um dispositivo de segurana para impedir que ela se abra quando o elevadorestiver fora do pavimento.

    6. PROTEO COLETIVA CONTRA QUEDAS SENSIBILIZAONuma construo, os acidentes mais graves acontecem nas alturas das plataformas.

    Algumas aes deixam o trabalhador seguro. Vejamos.

    O guarda-corpo deve ter duas travessas de proteo, rodap e tela de segurana, comas medidas estabelecidas na NR 18. E a estrutura precisa estar bem presa superfcie.

    Poos de elevador e escada tambm no dispensam proteo coletiva. O centro da es-trutura deve ser rme e forte para aguentar todo o peso, com esforo concentrado de

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    150Kgf/m. Essa proteo tambm apare-ce na hora de colocar as formas e na des-forma da laje de cima.

    Para evitar acidentes, feche as aberturasdo piso com assoalho ou sistema guarda-corpo e rodap. Se as passagens foremnecessrias para transportar material eequipamento, proteja o local com guar-da-corpo xo e sistema de fechamento dotipo cancela.

    Nas construes com mais de quatro pa-vimentos, a plataforma principal de prote-o indispensvel. Ela deve ser montadaao redor da primeira laje ou, no mnimo, aum p direito acima do nvel do terreno.

    Comece a instalao a partir da concre-tagem. Quando o revestimento do prdioestiver concludo, retire tudo. Se os pavi-mentos mais altos forem mais estreitosque os outros, a plataforma principal cana primeira laje recuada.

    Coloque telas na extremidade de cada pla-

    taforma e a cada trs lajes, instale plataformas secundrias, seguindo dimenses de ba-lano, complemento e inclinao, conforme a NR 18.

    Caso o edifcio tenha pavimentos no subsolo, ponha plataformas tercirias em direo aocho, a partir da superfcie, observando as medidas determinadas na NR 18.

    O que est em volta da obra com tela tambm requer proteo, ela deve ser xada de pla-taforma a plataforma. As plataformas secundrias e tercirias s podem ser retiradas quan-do a vedao da periferia estiver pronta at a plataforma de cima. E a principal s pode serremovida quando o revestimento externo do prdio, acima dela, estiver concludo.

    O sistema de proteo coletiva deve ser feito de material resistente. Toda a carga desne-

    cessria deve ser recolhida, para no prejudicar a estabilidade da estrutura. Importante:andar embaixo da plataforma muito perigoso.

    Na hora da montagem e desmontagem, obedea a sinalizao de segurana para nocair. Se for desmontar a proteo, deixe tudo organizado quando acabar. Nenhuma daspeas pode ser retirada para outro servio, pois elas so fundamentais para garantir asustentao da estrutura.

    As ferramentas e equipamentos no podem estar espalhados pela obra. E lembre-se demanter tudo limpo e organizado, para garantir proteo e segurana.

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    7. ANDAIMES E ESCADAS SENSIBILIZAOOs andaimes so importantes na hora de pintar, construir ou reformar. Assim como as

    escadas, ambos pedem cautela com relao segurana. Existem diversos tipos de an-daimes e, para cada um, medidas de proteo especcas.

    O andaime sobre cavaletes utilizado nos servios em at dois metros de altura e deverter, no mnimo, 0,90m de largura, alm de piso antiderrapante.

    O andaime tubular utilizado nas elevaes maiores. Para aguentar de uma vez o pesode quem sobe nele, do material e da prpria estrutura, preciso regular as sapatas aonvel do cho.

    O andaime fachadeiro utilizado em trabalhos ainda mais altos, amarrado construo,para ter rmeza e fora. Guarda-corpo com rodap e barras de segurana so itens obri-

    gatrios.

    O andaime mvel a melhor alternativa para ir de um lado a outro no canteiro. Lembre-sede travar as rodas e fazer instalao em piso nivelado, isso garante o equilbrio.

    O andaime suspenso ideal para fazer revestimento externo, manuteno de fachada oucolocar pastilha. A carga mxima suportada tem que estar visvel, destacada.

    Outras dicas: o andaime deve car bem xado e na posio certa; no interligue os an -daimes da construo; no trabalhe sob chuva ou vento forte; use madeira de qualidade,sem emendas, trincas, manchas ou rachaduras, sem mo de tinta para disfarar as mar-cas do tempo.

    As escadas precisam estar rmes, os montantes exigem cavilhas ou aberturas para en-caixe dos degraus. O comprimento mnimo entre os degraus deve ser de 0,25m e o m -ximo de 0,30m. Para as escadas de uso coletivo, adote o guarda-corpo com travesso.Rodap e sistema antiderrapante so indispensveis. No improvise! Pode ser perigoso.

    Montar, desmontar e utilizar andaimes e escadas, s longe da eletricidade ou com asredes eltricas protegidas.

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    8. ANDAIMES SUSPENSOS MECNICOS MANUAISOs canteiros de obras so cada vez maiores e os prdios, cada dia mais altos, fazendo-

    se necessria a utilizao do andaime suspenso mecnico. A instalao s pode serfeita com a permisso de trabalho, a anlise de riscos e o plano de segurana. Durante amontagem, devem ser seguidas as instrues do fabricante. Vale lembrar que s o pro-ssional habilitado determina a xao, a sustentao e a estrutura. O andaime tem queter projeto, memria de clculo, especicao tcnica, croquis e ART.

    Quando o andaime estiver em fase de montagem ou desmontagem, importante sinalizar.Os cabos de ao merecem ateno especial, devem ser grandes o bastante para dar seisvoltas em cada tambor, na posio mais bai-xa do estrado. A roldana deve permanecerlimpa e conservada. Um alerta: nunca use

    cabo de bra natural ou articial.A sustentao dos andaimes feita porvigas, afastadores ou estrutura metli-ca. A resistncia deve ser de no mnimotrs vezes o maior esforo calculado. obrigatrio o uso do cabo de seguranaadicional ao utilizar um nico guincho desustentao por armao. Esse cabo deveser de ao e estar ligado ao dispositivo debloqueio mecnico automtico.

    A sustentao se d na platibanda ou nobeiral do prdio, e requer um estudo devericao estrutural, feito por prossionalhabilitado que deve acompanhar a obra. Sesurgir alguma possibilidade de queda demateriais ou ferramentas, instale uma co-bertura ou uma plataforma bem resistente.

    No incio de cada jornada de trabalho, osdispositivos de suspenso devem ser che-cados por prossionais treinados de acor-do com o manual de procedimentos. Usesempre o cinto de segurana do tipo paraquedista, que liga o trava-quedas ao cabo-guiae xado em estrutura independente.

    Ateno redobrada na hora de usar contrapeso! Ele deve ser feito de concreto, ao ououtro slido no granulado, alm de pesar e ter o formato el ao especicado pelo proje-to, com medidas marcadas em cada pea. Sacos de areia e latas de concreto no so o

    jeito certo de xar o sistema de sustentao. Portanto, no improvise.

    A largura da plataforma de trabalho deve ter no mnimo 0,65m. Se for usado um guinchopara cada armao, a largura mxima de 0,90m. Os estrados tm at oito metros de

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    comprimento. Para subir e descer, use o guincho de elevao, acionado por alavancas,manivelas ou automaticamente. Eles precisam de um dispositivo que no deixe o tamborretroceder para a catraca. Esta deve ter segunda trava de segurana e capa de proteo.

    O sistema de guarda-corpo e rodap, xado ao suporte do estrado, d mais seguranapara quem est nas alturas.

    Andaime no depsito e nem pode dar carona, s entra o material a ser usado e osoperrios que trabalharo nele. E nunca demais repetir: no interligue os andaimes daobra!

    Outras recomendaes fundamentais: no acrescente trechos em balano no estradodo andaime suspenso; que longe das instalaes eltricas provisrias; se cair cimentoou argamassa, limpe tudo, pois a sujeira nos guinchos diculta o enrolamento dos cabose desgasta o equipamento. Nada mais simples que limpeza para manter a obra segura.

    9. ANDAIMES SUSPENSOS MECNICOSMOTORIZADOSO andaime suspenso mecnico motorizado a melhor opo para quem busca confortoe agilidade no transporte vertical. Ele usado em todas as fases da obra e pode ser dotipo pesado, se o servio for de pedreiro, ou leve, para os trabalhos de reparo, pintura oumanuteno. Possui plataforma, roda de apoio, dois motores e cabo de sustentao. O

    tamanho e a potncia variam de acordo com a obra.

    Para aproveitar com segurana as vantagens do equipamento, leia sempre o manual dofabricante antes de comear. Na montagem e desmontagem, use capacete, calados desegurana e luvas de raspa de couro. No se esquea da sinalizao de alerta.

    Convm ressaltar que s o prossional qualicado pode fazer a instalao. Ele precisa terpermisso de trabalho, anlise de riscos e plano de segurana. Diariamente, um operriotreinado deve fazer a reviso do andaime. E, ainda, todos os integrantes da equipe tmque ser qualicados e usar crach com as datas do ltimo treinamento e exame mdico

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    ocupacional. Use somente ferramentas manuais, bem amarradas, para evitar quedas.Depois de tudo pronto, sinalize com destaque a carga mxima de trabalho.

    Caso haja risco de algo cair dos andares de cima, coloque uma cobertura ou plataformabem resistente. preciso operar o andaime com muito cuidado. De preferncia, recebatreinamento do fabricante.

    Quando a altura ultrapassar dois metros, lembre-se do cinturo com talabarte xado ao dis-positivo trava-quedas e a um cabo de segurana independente da estrutura do andaime.

    Conra se todos os dispositivos de segurana foram instalados. Em caso de pane eltri-ca, mantenha a calma. Os motores tm dispositivo automtico de emergncia que man-tm a plataforma de trabalho parada e, quando acionado, opera a descida com seguran-a. Aviso importante: sempre que a inclinao atinge 15 graus, o andaime interrompe omovimento automaticamente. Por isso, mantenha a plataforma nivelada.

    Embarque apenas o material a ser usado e os operrios que vo trabalhar. No interligueum andaime ao outro para a circulao de pessoas. Mantenha distncia das instalaeseltricas provisrias e limpe sempre os guinchos e roldanas. Desligue e proteja o equipa-mento quando acabar o servio.

    10. ANDAIME APOIADO

    Construir, demolir, pintar, limpar, fazer manuteno ou reparo so trabalhos para o an-daime simplesmente apoiado. Como sempre, preciso ter cautela para evitar acidentes.

    O projeto deve ser feito por prossional habilitado, levando em conta o peso a ser su -portado. Tem que ter registro com memria de clculo, especicaes tcnicas, ART ecroquis. Somente pessoal treinado pode fazer a montagem, com autorizao e anlisede quem solicitou o servio.

    Com os papis devidamente organizados, pode-se iniciar o trabalho. O andaime precisade proteo e sinalizao da rea ao redor dele e de todo o material utilizado. A distncia

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    do isolamento deve ser de 1,20m para cada dois metros de altura. Se no for possvel,procure a superviso ou o tcnico de segurana da obra.

    A sinalizao fundamental para evitar acidentes: placa vermelha durante a fase de mon-tagem e desmontagem, placa verde aps a concluso e inspeo. Antes disso, faa ochecklist entre o montador e o solicitante do servio.

    No instale andaimes sobre tubulaes ou equipamentos se isso puder prejudicar o fun-cionamento. Se estiver perto de reas energizadas, respeite as distncias mnimas deacordo com a tenso eltrica da rede.

    Guarda-corpo e rodap so fundamentais tambm nas laterais dos andaimes, excetono lado onde o servio vai ser executado. O montante precisa estar apoiado em sapatassobre terra rme e nivelada.

    No use sobras de madeira no piso, que deve ter antiderrapante e forrao completa. Ospranches so apoiados em, no mnimo, duas travessas com 0,10m de sobra nas extre -midades. Novamente, vale observar: coloque madeira de boa qualidade, seca, sem nsou rachaduras, e no pinte para cobrir imperfeies.

    A proporo mnima recomendada para as torres dos andaimes, que devem estar bemamarradas estrutura da edicao, de quatro vezes a menor dimenso da base deapoio. Retire obstculos que possam atrapalhar a escalada dos trabalhadores.

    Quanto s escadas, so necessrios espaos regulares de 0,25m a 0,30m entre os de-graus. Gaiola protetora ou cabo de ao com trava-quedas so obrigatrios a partir dequatro metros de altura.

    A largura mnima de segurana para andaimes sobre cavaletes da plataforma de trabalho de 0,90m, inclusive se a altura for maior que dois metros. As ferramentas devem seramarradas e transportadas no porta-chaves.

    Proibido anular qualquer ao protetora ou retirar dispositivos de segurana, pois as con-sequncias podem ser graves.

    11. ANDAIME EM BALANO

    O andaime em balano boa soluo para ganhar espao e deixar tudo organizado. Amelhor opo constru-lo em metal. Quando houver preferncia pelo andaime de ma-deira, siga as orientaes: use madeira seca com bras retas e sem desvios helicoidais,evite trabalhar com material infestado por fungos ou cupins, ns, rachaduras, trincas ouempenamentos, no pinte a madeira para disfarar defeitos e no utilize aparas. Nova-mente, o projeto feito por prossional qualicado indispensvel. O carpinteiro envolvidono servio deve ser igualmente experiente e qualicado.

    Para calcular a carga mxima, leve em conta os materiais, ferramentas, mquinas e at opeso da prpria estrutura e dos operrios. O equipamento deve ser resistente e ter espa -

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    o suciente para qualquer movimento necessrio. A informao sobre o peso mximodeve estar sempre bem visvel para todos.

    Faa a inspeo periodicamente e no hesite se precisar de mais de uma plataforma,desde que com capacidade de suportar trs vezes a carga exigida pelo servio. O andai-me ca ancorado e a estrutura requer contravento.

    Na montagem, utilize somente pregos de ao, nunca de cobre e ferro fundido. Os maisgrossos so ideais para servios com muita trao e esforo. A cabea do prego devesempre afundar totalmente. Porm, nenhum prego pode car muito perto das bordas,nem em grande quantidade numa mesma linha da bra. Durante a desmontagem, ospregos no podem ser retirados. E no se deve limpar a madeira.

    Quanto aos acessrios de segurana, o capacete, o calado de segurana e a luva de raspa

    de couro so obrigatrios. A mais de dois metros de altura, vista o cinturo e o trava-quedas,xados com talabarte, em cabo de segurana independente. Procure saber tambm quaisso os Equipamentos de Proteo Individual (EPI) especcos para o seu tipo de servio.

    Instale o andaime a menos de 1,80m do prumo da edicao, com guarda-corpo e roda-p reforados com mo francesa. Quando 1,20m no for tamanho suciente para garantirsegurana, levante o travesso superior na quantidade necessria. Mas a distncia entreo travesso e o rodap no pode ser maior que 0,50m, e esse espao tem que ser fecha-do com tela de arame galvanizado nmero 14 ou outro material resistente.

    As peas transversais do sustentao e transferem o peso da plataforma para o edifcio.O piso do andaime deve ser antiderrapante. Saiba que o contrapeso no serve para sus-tentar a parte interna. Muito cuidado ao iar equipamentos, pois eles podem se chocarcontra a prpria estrutura. Vale repetir: nunca una os andaimes por meio de passarelas.E ao nal da jornada de trabalho, faa a limpeza e retire ferramentas, materiais e entulhosdo andaime. Mantenha organizado seu local de trabalho, o benefcio de todos.

    12. ALVENARIA DE VEDAOQuando o assunto alvenaria de vedao, fundamental conhecer as atitudes que dosegurana na hora de transportar os materiais, armazenar e executar a obra.

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    Antes de levar materiais de um lugar para o outro, conra o peso da carga e se o equipa-mento utilizado tem capacidade suciente para fazer o transporte, bem como as caracte-rsticas e limitaes de funcionamento.

    Quando usar transporte manual, tome cuidado na realizao de esforo para no prejudi-car a sade. Gruas, guinchos e elevadores so ideais para transportar material paletizadoe evitar esses problemas. Ateno s embalagens! Elas devem estar em boas condiespara no rasgar no meio do caminho.

    Blocos, tijolos, pedras ou entulhos tm que car organizados e sinalizados. Evite os ex-cessos e mantenha no pavimento somente o material a ser usado. A altura mxima para

    o empilhamento de dez adas.

    Faa uma reunio com a equipe para to-dos os esclarecimentos necessrios, d-

    vidas sobre os perigos, equipamentos emedidas de proteo. Planeje a alvenariapara cada pavimento, logo aps a des-forma da laje. E antes de comear, con-ra: aberturas nos pavimentos protegidas;guarda-corpos e plataformas colocadosnos pontos mais altos; cinto de seguranaxado ao cabo-guia; culos e luvas imper-meveis.

    Inicie a alvenaria pelas escadas, fachadas,

    elevadores, prismas de ventilao e iluminao. Para proteger a coluna vertebral, mante-nha a caixa de massa no nvel do assentamento. Conra sempre se o andaime simples -mente apoiado aguenta todo o peso.

    Vale reforar que improvisar est fora dos planos. O operrio s pode trabalhar nas es-cadas com a ajuda do cinto do tipo paraquedista. Com ventos fortes e vibraes, asparedes altas correm o risco de cair. Para isso no acontecer, avalie o escoramento daalvenaria. Conforme a situao, tirantes e escoras garantem a estabilidade.

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    Mantenha tudo limpo, sem sobras de massa, bloco ou tijolo espalhadas no cho ou nas es-cadas. Lembre-se que o cimento irrita a pele. Antes de ir para casa, no deixe de tomar umbanho e trocar de roupa. Um jeito simples de conservar a qualidade de vida e do servio.

    13. BARREIRAS HORIZONTAIS PISOS E SHAFTSBarreiras horizontais fazem parte da proteo coletiva contra quedas. Aberturas no pisoou na laje da construo merecem medidas de segurana. Primeiro, procure saber se ovo est sendo usado para transporte de materiais. Caso no tenha esse objetivo, prerao guarda-corpo ou o assoalho provisrio sem frestas.

    Todo sistema de proteo coletiva deve terprojeto de execuo de acordo com as eta-pas da obra, as especicaes tcnicas eo cronograma de instalao das medidaspreventivas. Vrios tipos de guarda-corpopodem ser utilizados: de madeira, de es-trutura metlica ou misto. O importante que estejam sempre bem sinalizados.

    O ponto de entrada e sada de materialdeve ser do tipo cancela ou similar. Melhorque todas as aberturas quem tampadas.

    A proteo tem que ser slida, inteiria, -xada em pea metlica ou de madeira. Nopode apresentar frestas ou falhas, para im-pedir a queda de material.

    Todo sistema de proteo coletiva contraquedas deve ter projeto de execuo eespecicao tcnica, de acordo com oPrograma de Condies e Meio Ambien-te de Trabalho na Indstria da Construo(PCMAT) e com as etapas da obra. O do-cumento tem que apresentar as especi-caes tcnicas e o cronograma de insta-lao das medidas preventivas.

    Para defender trabalhadores de possveis quedas, a proteo deve resistir a um esforovertical de, no mnimo, 150kgf/m, no centro da estrutura. Mas se a inteno proteger re-as de circulao de veculos ou cargas muito pesadas, calcule o esforo necessrio paracada caso. Com todas essas precaues, o trabalho ser realizado sem transtornos.

    14. BARREIRAS COM REDESOs operrios so muito importantes para o canteiro de obras, com a ajuda de ferramen-

    tas, equipamentos, materiais de construo e muito trabalho. Nas alturas, o sistema de

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    barreira com redes tem papel primordial edicas especiais de segurana, para anularos riscos de queda.

    A principal diferena entre o sistema debarreira com rede e o de guarda-corpo erodap est nas barras horizontais. Paraas barreiras com redes, as extremidadesprecisam ser xadas na estrutura denitivado edifcio. Entre elas, coloque uma redede proteo com abertura de intervalo en-tre 20mm e 40mm. Nas telas, nos disposi-tivos de xao e em qualquer ponto do sistema, a resistncia de 150kgf.

    A barra de cima, feita de tubo metlico, funciona como parapeito, e ca a 1,20m do piso.Outra opo o cabo de ao com dispositivos tensores. Se a barra de baixo tambmfor feita de um desses dois materiais, deve car rente ao piso. O espao entre eles nopode passar de 0,03m, e a xao deve ser colocada a cada 0,50m, servindo tambm deestrutura para a da tela, que cobre todo o espao entre as barras de cima e as de baixo.

    A amarrao precisa ser contnua, uniforme e feita na vertical.

    15. CABOS DE AO E DE FIBRA SINTTICA PARTE 1Nos trabalhos pesados, preciso acionar

    a resistncia dos cabos de ao e dos debra sinttica. Eles podem ser usados emequipamentos de perfurao, elevao,mquinas de terraplanagem e iamento.

    A utilizao segura depende da atenopara alguns detalhes que voc vai conhe-cer agora.

    Antes de comear o servio, consulte asindicaes da Associao Brasileira deNormas Tcnicas (ABNT): NBR 6327/83

    Cabo de Ao / Usos gerais, com infor-maes sobre o uso, tamanho e conservao dos cabos.

    A carga de ruptura deve ser de, no mnimo, cinco vezes o peso mximo de trabalho, e re-sistncia trao de 160kgf/mm2. Se o cabo for usado para sustentar a cadeira suspensaou no cabo-guia para a xao do trava-quedas do cinto de segurana do tipo paraque -dista, siga as recomendaes: o traado triplo precisa ser construdo em mquina com16, 24, 32 ou 36 furos; deve ter traado externo, interno e alma central em multilamentode poliamida; e traado intermedirio do mesmo material ou de polipropileno, com alertavisual amarelo. A densidade linear de 95 + 5 quilotex (Ktex) e a carga de ruptura de, no

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    mnimo, 20 quilonewtons (KN). Se o cabono tiver traado externo, essa capacidadediminui.

    O nome do fabricante, o CNPJ e o nmeroda norma reguladora devem estar no tra-ado interno. Tambm conra sempre asinformaes do rtulo e respeite o seguin-te aviso - CUIDADO: CABO PARA USOESPECFICO EM CADEIRAS SUSPENSASE CABO-GUIA DE SEGURANA PARA FI-XAO DE TRAVA-QUEDAS.

    Passemos ento s orientaes de utilizao. Os cabos devem ser xados por um dis-positivo que impea o deslizamento e o desgaste. Se no estiverem em perfeito estado,substitua imediatamente. Quando prontos para o uso, recorra aos clipes para prend-los.

    A quantidade necessria depende do dimetro, conforme tabela abaixo:

    DIMETRO DO CABO (MM) NMERO DE CLIPES

    5 a 12 4

    12,5 a 20 6

    22 a 25 6

    25 a 35 8

    35 a 50 8

    Os clipes no podem ter emendas nem pernas quebradas. Clipes sintticos devempassar por ensaios e a carga de ruptura por avaliao do Sinmetro (Nota Tcnica ISO2307/1990).

    Ao instalar o soquete, verique se ele e o pino tm o tamanho certo para o cabo. Paramelhor assent-lo, use um martelo de madeira ou de borracha, antes de suspender aprimeira carga. Verique soquete (sem trincas ou rachaduras, no use solda para fazeremendas), cunha e pinho.

    Quanto aos ns, laos pequenos so o primeiro passo. A cada amarrao, a bra sintti-ca perde a resistncia, mas existem alguns tipos especcos que causam menos danos.Mantenha os cabos de ao e de bra distantes de leo queimado, pois essa substncia cida e enferruja. E uma ltima recomendao: no deixe de vericar as montagenspermanentes. Orientaes seguidas, segurana garantida, mos obra!

    16. CABOS DE AO E DE FIBRA SINTTICA PARTE 2Cuidado nunca demais com cabos de ao e de bra sinttica. Por isso, vale a pena lermais sobre eles para trabalhar de forma segura. Tudo o que no estiver em perfeito esta-do deve ser substitudo.

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    A inspeo tem que ser diria: verique seo cabo est corrodo, desgastado, esma-gado, achatado, com gaiolas ou arames

    quebrados; conra as emendas e cone-xes; cabos com dobras ou tores notm conserto.

    As polias tambm merecem vistoria peri-dica. No use um cabo novo numa poliadanicada, isso diminui o tempo de vidadele e perigoso. Veja ainda as amarrase o enrolamento do cabo no tambor. Evitearestas vivas, sobrecargas, abalos violen-tos e ns.

    Manter o cabo de ao sem corroso sim-ples. Alm de proteger a alma de bra, a lu-bricao ajuda as peas mveis a deslizarfacilmente. O desgaste reduz a resistnciado cabo. Portanto, deixe o equipamentosempre limpo e aplique o lubricante comuma escova.

    Sobre a instalao dos clipes: o primeirodeve estar longe da extremidade morta do

    cabo; coloque o parafuso U sobre a extremidade viva, apoiado na sela do clipe; depois,aperte as porcas de maneira uniforme, com o torque recomendado; na sequncia, apli-que o segundo, bem perto da laada, com o parafuso U sobre a extremidade morta;gire as porcas at carem bem rmes, mas sem apertar.

    Os outros clipes cam distribudos igualmente entre os dois primeiros. A separao entreeles precisa ser igual a seis vezes o dimetro do cabo. Mas eles no podem car sepa -rados a uma distncia superior largura da base do clipe. Depois, gire as porcas, tire afolga do cabo e aperte outra vez. As sapatas dos clipes cam na extremidade do cabo edevem se ajustar ao dimetro tambm.

    Guarde e acondicione os cabos fora de uso longe de sujeira. Faa inspeo visual. Geral-

    mente, os cabos de ao so guardados em bobinas resistentes de madeira, que devemser espaosas e receber identicao individual.

    O cabo de ao em rolo tambm deve ser protegido contra umidade, poeira e lama. Asbobinas de cabos ou rolos vm com informaes sobre nome do fabricante, nmero deidenticao, categoria, dimetro e comprimento do cabo, tipo de alma, alm das mas-sas bruta e lquida.

    Para o servio car completo, conra os EPIs obrigatrios para manusear os cabos deao: capacete com aba frontal; botina de vaqueta com biqueira de ao; luva de raspa decouro; cinturo de segurana do tipo paraquedista; trava-quedas; e equipamentos espe-

    ccos para o trabalho ou lugar.

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    17. CADEIRA SUSPENSAQuando o andaime no apropriado para o trabalho, usa-se a cadeira suspensa, sempre

    com ateno s medidas de segurana. A estrutura e a xao do equipamento camsob a responsabilidade de um prossional habilitado. Depois do projeto feito, elabore oplano de montagem e a ART.

    O CNPJ e a razo social do fabricante devem estar visveis na cadeira, em destaque.Caso haja muita gente por perto, sinalize bem a rea. Fique longe das redes eltricas einspecione os equipamentos todos os dias. O cabo de ao, por exemplo, no pode terns, os quebrados, nem pontas desando. Se encontrar qualquer problema, chamelogo o tcnico de segurana.

    Na instalao da cadeira, todo cuidado pouco. As amarraes tm que suportar o peso.Os clipes devem ser presos da maneira correta e as quinas cam protegidas, para no

    estragar os cabos. Para garantir segurana total, conra se a sapatilha do lao est beminstalada.

    A ancoragem garante a proteo individual nos servios de limpeza, manuteno e res-taurao de fachadas. Os pontos de ancoragem so necessrios s construes com,no mnimo, 12m ou quatro pavimentos. Eles so independentes, feitos de material inoxi-dvel, e cam distribudos por todo o edifcio. Devem resistir a 1200kgf e car no planoestrutural. O dispositivo espaador instalado no ltimo andar e deixa a cadeira a 0,30mdo edifcio, garantindo a movimentao do topo ao solo.

    Antes de subir, conra o uniforme: capa-

    cete com jugular, culos e calados desegurana; luvas em ltex, de raspa oumalha pigmentada; cinto de seguranado tipo paraquedista; se o local for muitobarulhento, protetores de ouvido so fun-damentais.

    S comece o trabalho depois que a linhade vida for instalada com trava-quedas,este de uso individual. No pode faltar dis-positivo de descida e subida com dupla

    trava de segurana na cadeirinha, para dei-xar o cabo de ao passar. Enrole o excesso de cabo do jeito certo. O cabo de suspensoprecisa de proteo mecnica para no se desgastar.

    Trabalhe com conforto, de acordo com as normas de ergonomia. Evite riscos, no impro-vise: ns, sacos de pedra ou latas de concreto no podem ser usados para a sustenta-o. Finalmente, s quem tem qualicao pode sentar na cadeira suspensa, qual asferramentas manuais devem estar amarradas.

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    18. ESCADAS PORTTEISA escada porttil tem grande utilidade em diversas situaes, principalmente nos tra-

    balhos pequenos e provisrios. Ela pode ser de mo, de abrir ou extensvel, em metal,madeira ou qualquer outro material resistente e estvel.

    O espao entre degraus deve ser sempre o mesmo, com cavilhas ou aberturas para darmais rmeza. Cada degrau deve aguentar uma carga de at 160kgf e ter um metro desobra no topo.

    A escada de mo precisa de um dispositivo para no escorregar, ou ento ter a parte decima e a de baixo bem presas no cho e na parede.

    A escada de abrir, por sua vez, mede, nomximo, seis metros quando fechada.

    sempre bom checar se o afastador e o li-mitador de abertura com sistema antibelis-co esto funcionando.

    A escada extensvel a melhor opo nosservios pequenos. Deve ter dispositivolimitador de curso no quarto vo, a partirdas catracas. Depois de aberta, deixe pelomenos um metro de sobreposio.

    A manuteno constante das escadas, ca-

    tracas e roldanas fundamental. No igno-re rachaduras ou defeitos, nem use pintu-ras para escond-los. Nunca ultrapasse osltimos trs degraus da escada de abrir eda extensvel, e use sempre as duas mos.

    Ambas devem possuir degraus antiderra-pantes.

    No utilize escadas em reas de risco dequeda de material ou perto de redes el-tricas desprotegidas. Sinalize a rea de

    trabalho, o alerta indispensvel se o can-teiro de obras estiver perto de carros ou pe-destres. Se a escada tiver mais de 25kg, pea ajuda para transportar, com cuidado parano machucar ningum ela deve car na horizontal com a parte da frente na altura dacabea. Quando terminar o expediente, guarde todos os materiais e equipamentos.

    19. ESCADAS FIXASAs escadas xas do tipo marinheiro e de uso coletivo so usadas com frequncia naconstruo civil. A do tipo marinheiro s aparece nos casos em que a inclinao entre

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    os pisos tem de 75 a 90 graus, com alturamaior que seis metros para cima ou parabaixo. O uso da gaiola obrigatrio, a par-

    tir de dois metros da base e at um metrodepois do ltimo piso. Ela deve ter aniscom, no mnimo, trs barramentos, todoscapazes de suportar 80kgf no ponto maisfrgil.

    A distncia entre a gaiola e o degrau de0,60m, e a abertura da parte de baixo pre-cisa ser 0,10m maior que o resto da estru-tura, para facilitar entradas e sadas.

    A cada trs metros, os montantes devem ser xados na parede. Nunca se apoie neles. Aresistncia tem que ser trs vezes maior que o esforo necessrio.

    Os degraus cam presos na parede ou nos montantes. O certo colocar as mos neles,por isso importante que o formato facilite a pegada.

    Escadas mais altas demandam pausas para descanso. As com mais de dez metros de-vem ter plataformas com pelo menos 0,36m2. A distncia mxima entre elas de novemetros para cima. E para trabalhos subterrneos, quatro metros para baixo.

    O material da escada pode ser ferro ou madeira, varia de acordo com o tipo de servio.Nunca demais repetir que voc no deve usar tinta para esconder as imperfeies. E

    tem que fazer a inspeo diria para evitar acidentes.Para equipes com mais de 20 trabalhadores, adote a escada de uso coletivo.

    Quanto mais operrios no grupo, mais larga ela deve ser. Ateno para as medidas:

    N DE EMPREGADOS LARGURA MNIMA

    45 0,80m

    > 45 e 90 1,2Om

    > 90 e 135 1,50m

    > 135 2,00m

    O mesmo vale para a relao entre o ngulo e o tamanho dos degraus:

    NGULO DIMENSES DOS DEGRAUS

    Piso Altura

    24 23 cm 20 cm

    30 29 cm 17 cm

    38 33 cm 15 cm

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    As escadas com largura superior a 1,50m precisam receber reforo na parte de baixo. Asmais largas ganham um corrimo no meio, para ajudar nos deslocamentos.

    Se o desnvel for maior que 2,90m, indica-se a colocao de um patamar com compri-mento e largura no mnimo iguais aos da escada, o que permitir pausas para descanso.Quando subir e descer, segure no corrimo superior para evitar escorreges.

    20. GUARDA-CORPOS E RODAP (GCR)Trabalhar em construo exige cautela redobrada. O Sistema de Guarda-corpos e Roda-p (GcR) d mais segurana.

    A instalao obrigatria, sempre que houver risco de queda de pessoas, materiais,ferramentas ou a partir da primeira laje. Assim como todo sistema de proteo coletiva,

    deve ter projeto de execuo de acordo com as etapas da obra, especicaes tcnicase cronograma de instalao das medidas preventivas. Todos esses documentos fazemparte do PCMAT.

    O GcR deve ser construdo com materiais resistentes, madeira bem escolhida, sem apa-ras, ns, rachaduras ou falhas. No lugar da tinta, prera o verniz claro ou leo de linhaaquente, que favorecem a inspeo das peas. Se precisar de um GcR de metal, ele podeser combinado com a madeira, desde de que seguidas as devidas instrues. Todo GcRtem regras detalhadas a serem obedecidas.

    O travesso superior, formado pelo barrote e parapeito, serve como anteparo rgido deproteo. Deve ser instalado a 1,20m desde o eixo da pea at o piso de trabalho ou ata altura suciente para a segurana.

    J o travesso intermedirio ca entre o rodap e o travesso superior, a 0,70m desde oeixo da pea at o piso de trabalho. Ele pode ser substitudo por barrotes verticais, desdeque a distncia mxima entre eles no ultrapasse 0,15m.

    O montante serve para xar o GcR superfcie de trabalho ou de circulao, alm deprender os travesses e o rodap. As distncias entre eles devem ser de, no mximo,

    1,50m.

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    O conjunto dessas peas demanda resistncia mnima a esforos concentrados de 150kgf/m no centro da estrutura.

    Feche o espao entre os travesses e o rodap com uma tela para impedir a queda demateriais, xe-a do lado interno dos montantes.

    21. RAMPAS E PASSARELASRampas e passarelas abrem caminhos e facilitam o deslocamento do trabalhador nahora de atravessar de um lado a outro da obra. Parece simples, mas exige ateno segurana.

    A construo, com piso, guarda-corpo e

    pontos de xao, tem que seguir a normatcnica. Os memoriais descritivos e de cl-culo, presentes em cada projeto, devemindicar os materiais utilizados e a cargamxima.

    Para o deslocamento sobre vos, a passa-rela ideal constitui-se basicamente de umplano horizontal, sem inclinao, com ex-tremidades equivalentes a, no mnimo, da largura do vo. Elas devem estar bem

    presas.Em pisos com ngulo de zero a quinze graus, melhor usar a rampa. Se ela tiver entreseis e vinte graus, coloque piso antiderrapante. Para a passagem de caminhes e outrosveculos, a largura mnima recomendada de quatro metros. As extremidades tm quecar bem estveis, e os pisos da passagem e da superfcie a ser alcanada devem sernivelados. Proteja e sinalize as reas prximas aos acessos.

    Quanto mais pessoas forem usar, maior a largura:

    At 45 pessoas = 0,80m

    46 a 90 pessoas = 1,20m

    91 a 135 pessoas = 1,50m

    Mais de 136 = 2m

    Em canteiros com mais de 90 trabalhadores, coloque reforo intermedirio na base darampa.

    Em terrenos naturais instveis, anule qualquer possibilidade de balano, chame um tc-nico para garantir a estabilidade. Lembre-se que o improviso inimigo dos canteiros deobras, no coloque tbuas ou escadas para servir de passagem. Alm disso, a inspeo

    peridica fundamental.

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    22. PLATAFORMAS DE PROTEO BANDEJASO trabalho em alturas requer o uso cuidadoso de plataformas de proteo. Sempre que

    uma obra atingir mais de quatro pavimentos, obrigatrio instalar a plataforma principalde proteo e as plataformas secundrias, que garantem a qualidade e a segurana dotrabalho. Elas impedem que trabalhadores sejam feridos se qualquer ferramenta ou ma-terial cair.

    A plataforma principal de proteo deve ser instalada na altura da primeira laje, em ba-lano ou apoiada, logo depois da concretagem. A cada trs lajes, instale uma plataformasecundria.

    Toda plataforma deve ser rgida e bem dimensionada, para suportar os impactos pre-vistos. Esse equipamento tambm consiste num sistema de proteo coletiva, portantodeve ter os documentos do PCMAT: projeto de execuo de acordo com as etapas daobra, especicaes tcnicas e cronograma de instalao das medidas preventivas.

    O permetro da construo precisa ser fechado com tela de resistncia de 150kgf/m, bemxa nas extremidades dos complementos das plataformas. A xao da plataforma nalaje concretada deve ser planejada com antecedncia.

    Recomenda-se, para a plataforma principal, projeo horizontal mnima de 2,50m e umcomplemento de 0,80m, com inclinao de 45 graus a partir da extremidade. J a pla -taforma secundria deve ter, no mnimo, 1,40m de projeo horizontal e complementosemelhante ao da plataforma principal.

    Quando os pavimentos mais altos forem recuados, a plataforma segue uma lgica dife -rente. A principal deve ser instalada na primeira laje recuada e as secundrias a partir daquarta laje. Se a construo tiver pavimentos no subsolo, as plataformas tercirias entrama cada duas lajes, a partir da plataforma principal, at o subsolo. Medidas: 2,20m de pro-

    jeo horizontal e complemento de 0,80m. A inclinao de 45 graus. Lembre-se da telainstalada na extremidade de cada plataforma.

    O uso de suporte metlico exige material em perfeito estado, para no comprometer asegurana. O estrado das plataformas no pode ter nenhuma imperfeio. Os recortes

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    para as prumadas devem ser mnimos. Os reforos das plataformas tambm possuemnormas e precisam de inspees frequentes.

    Se em algum momento a plataforma de proteo for retirada, depois tem que ser colo-cada de volta aonde estava. Mantenha as plataformas sempre limpas, para evitar cargadesnecessria. S retire a plataforma secundria quando a vedao da periferia estiverconcluda at a plataforma de cima. E a plataforma principal s pode ser desmontadaquando o revestimento externo acima dela estiver pronto. No sem antes da desmonta-gem retirar todo o material, para que nada caia. A retirada das plataformas deve ser feitana ordem, passo a passo, de cima para baixo. Ser necessrio um andaime suspensomecnico ou do tipo fachadeiro para essa tarefa.

    23. PLATAFORMAS AREAS PARTE 1A plataforma area um equipamento que facilita o servio em altura na construo civil,e trabalhar com ela uma tarefa delicada. Para oper-la, importantssimo ser capacita-do e conhecer profundamente o manual de instrues, que deve estar sempre mo, emportugus, mesmo se o equipamento for alugado.

    Cada plataforma area tem detalhes diferentes, todas precisam dos itens de proteocom especicaes do fabricante. Um deles o dispositivo de segurana, que garantenivelamento perfeito. Outros so o guarda-corpo e a ala de apoio interno. O boto de pa-

    rada de emergncia, que ca no painel decontrole, tem que ser checado. Se houver

    pane eltrica, hidrulica ou mecnica, eleleva todo mundo para o cho sem proble-mas. Ateno: o equipamento precisa deum sistema sonoro automtico, a ser acio-nado toda vez que a plataforma estiver emsubida ou descida.

    Para no levar choque, proteja a plataformacontra descargas eltricas: faa primeiro oaterramento eltrico e instale o dispositi-vo diferencial residual. Todo equipamento

    deve ter plugues, tomadas blindadas e ca-bos de alimentao com isolao dupla.

    O guarda-corpo insubstituvel e precisaestar em excelentes condies. No co-loque pranchas, escadas ou outros dis-positivos para subir mais alto, nem use aplataforma como guindaste. Se o tempoestiver fechado, no se arrisque! Conrano manual a velocidade mxima do ar ea inclinao da plataforma em relao ao

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    solo, assim como os princpios bsicos de segurana, inspeo e operao para o restoda equipe.

    Para operar uma plataforma area, so exigidos treinamento e certicado de capacita-o. O traje de segurana inclui cinto do tipo paraquedista ligado ao guarda-corpo oudispositivo especco. O usurio deve conduzir a equipe de operao e supervisionartodo o servio, alm de registrar, durante cinco anos, quem foi treinado em cada tipo deplataforma. Vale lembrar que s entra na plataforma quem estiver trabalhando, ela no foifeita para dar carona.

    24. PLATAFORMAS AREAS PARTE 2Para operar a plataforma area, preciso conhecer mais alguns detalhes. S trabalhador

    qualicado pode fazer instalao, manuteno e inspeo diria. Um prossional legal-mente habilitado supervisiona toda a equipe.

    Antes de comear, conra o estado das peas, faa o teste para garantir o funcionamentode tudo: dispositivo de segurana do equipamento; controle de operao e emergncia;dispositivo de proteo individual e contra quedas; sistema de ar, hidrulico e de com-bustvel; painis, cabos e chicotes eltricos; pneus, rodas, placas, sinais de aviso e decontrole; estabilizadores, eixos expansveis e a estrutura em geral. Se o fabricante incluirmais itens, eles tambm passam pelo teste.

    Qualquer caracterstica fora do previsto ou adequado tem que ser corrigida. Todas asobservaes devem ser detalhadas no livro de registros: data, problema, soluo, nomede quem fez o conserto e do responsvel pela liberao do equipamento, descrio doservio. Esse documento deve ser guardado durante cinco anos.

    Para garantir a estabilidade, tudo deve funcionar de acordo com o manual. Conra os es-tabilizadores e eixos expansveis e a distribuio da carga em cima da plataforma. Nuncaultrapasse o peso permitido.

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    Siga o programa de manuteno preventiva para no ser pego de surpresa. necessrioo apoio de um prossional habilitado para vericar se est tudo certo com as funes,controles de velocidade, descanso e limites de funcionamento. Os controles inferiores e

    superiores devem funcionar perfeitamente. A rede e o mecanismo dos cabos tambmno podem dar problema. Cheque ainda os dispositivos de segurana e emergncia e asplacas, os sinais de aviso e os controles, tudo no lugar certo. Se aparecer pea gasta oucom defeito, troque imediatamente.

    Lubrique as partes mveis da plataforma e inspecione os elementos do ltro, da refrige-rao, o leo hidrulico e o leo de motor. Fique muito atento aos elementos de xaoe dispositivos de trava. Equipamento parado h mais de trs meses exige manutenoantes de nova operao. Quando alugar, vender ou arrendar, a reviso fundamental.

    25. PLATAFORMAS AREAS PARTE 3Na terceira e ltima parte das dicas sobre plataformas areas, entenda a importncia defazer a inspeo visual diariamente e como manobrar o equipamento dentro do canteirode obras.

    Depois dos testes de funcionamento e da inspeo visual, hora de pilotar a mquina.Use sempre o cinto de segurana do tipo paraquedista, ligado ao guarda-corpo.

    A viso do caminho deve ser clara e ampla. Afaste-se de rampas, barreiras, depressese obstculos areos. Cheque as distncias

    mnimas no projeto ou na ordem de servio.Em superfcies irregulares ou com decli-ves, opere a plataforma devagar, respeite avelocidade indicada pelo fabricante. Aten-o: no passe por rampas com inclinaosuperior especicada no projeto.

    Se houver veculos ou equipamentos m-veis na rea, conra na ordem de servioos cuidados especiais a serem adotados.Para se proteger dos choques, que lon-

    ge das redes eltricas. Mas se isso no forpossvel, consulte a concessionria de energia local, e saiba como fazer o isolamento.Delimitar e sinalizar o local evita a circulao de operrios no autorizados na rea detrabalho. O equipamento s pode ser operado em cima de caminhes, trailers ou outrosveculos projetados com essa nalidade. Caso os projetos, manuais ou especicaesvenham de outros pases, necessrio que respeitem as normas tcnicas do Brasil.

    Verique no projeto e no manual do fabricante as condies ideais para a superfcie deoperao. Sempre bom relembrar: se o cu estiver carregado, no se arrisque, pois aplataforma no pode funcionar debaixo dgua. Na hora da descida, no pode havernenhuma mquina ou pessoa por perto.

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    Carregue as baterias em reas ventiladas e longe de locais com risco de exploso. Nom do expediente, deixe o equipamento desligado na base, esta protegida contra acio-namento no autorizado. Quem opera uma plataforma area deve estar atento a todosos detalhes.

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    26. ESTRUTURA DE CONCRETO CIMBRAMENTOO cimbramento garante a sustentao da estrutura das obras: vigas, lajes, pilastras. Ossuportes, tambm conhecidos como escoramentos, xam as formas at o concreto se-car, e asseguram a circulao dos operrios sem riscos de desabamento.

    Em busca de segurana, o primeiro passo o clculo prvio do cimbramento por um pro-ssional qualicado. Ele determina o material, a forma, a quantidade e o posicionamentodas escoras. O cuidado comea na base, com ateno aos recalques. Alm da diferenade altura, eles podem condenar o cimbramento denitivamente.

    Quanto ao material para as escoras, d

    preferncia s tubulares, pois elas soleves e baratas, suportam muito peso etm longa durao. De diferentes mate-riais, possuem a vantagem de poderemser usadas repetidas vezes. Ao reutilizar,certique-se de que as conexes estobem xas e os montantes sem ferrugemou amassados.

    As escoras de madeira tambm funcionam,mas so pesadas, inamveis, difceis de

    alinhar e emendar, alm de no serem exa-tas no que diz respeito capacidade depeso suportado. Se elas forem a nica op-o, conra se a madeira tem certicadoambiental. Caso precise reutilizar, descarteas peas com fendas ou rachaduras. Aoinstalar, cuidado com as ferramentas, noimprovise. Use sempre material adequadoe em bom estado. Pers de mesma altura,mas de pesos diferentes, devem ser muitoleves nos clculos estticos.

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    Na hora de despejar o concreto, observe com cautela o escoramento, para corrigir pe-quenas deformaes. Informe o projetista caso haja imprevistos. Para remover um cim-bramento com segurana, as cunhas de madeira devem ser as primeiras a serem reti-

    radas, devagar, e nunca antes de o concreto estar totalmente seco. Portanto, bom teralgum qualicado acompanhando a fase de concretagem, a m de garantir a qualidadeda obra.

    27. ESTRUTURA DE CONCRETO CARPINTARIAA serra circular usada na construo composta por uma mesa lisa, rme, com aberturapara a lmina e um motor eltrico. Conforme a madeira utilizada, os tamanhos dos dentese discos podem variar. Para oper-la, o trabalhador tem que ser qualicado e usar todosos equipamentos certos de proteo individual (EPIs).

    Fique atento aos cuidados de segurana. Dispense qualquer madeira podre, empenada,ressecada ou com ns soltos, pois esses defeitos prejudicam a resistncia e podem cau-sar acidentes. As mos devem car bem afastadas da serra.

    O equipamento s deve ser ligado durante o uso. Caso contrrio, mantenha desligado.Cheque sempre a instalao eltrica da serra. O boto de liga e desliga (chave protetoraou disjuntor) tem que car ao alcance das mos, para qualquer emergncia.

    Toda serra circular roda obrigatoriamente com um cutelo divisor - um protetor metlicoem forma de arco. Ele impede que o dis-

    co prenda e evita que a madeira se voltecontra o operador. Deve estar no mximoa dez milmetros do disco, e suportar umacarga de at 45kg/mm2.

    A coifa protetora resguarda as mosou outra parte do corpo do carpinteiro,para que no encostem na lmina. Muitaateno! No mexa nela se a mquinaestiver ligada.

    Cinco por cento dos acidentes com serra

    so causados pelo sistema de transmis-so. Por isso, polias e correias tambmmerecem proteo resistente, de prefe-rncia feita com chapas e telas metlicas.

    No empurre a madeira com os polegaresabertos. Se possvel, use empurradorese guias de alinhamento, que facilitam aexecuo do corte. Cavaletes de metal oumadeira permitem o uso seguro de peasgrandes de madeira.

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    Nunca deixe a limpeza para depois, a serragem acumulada perigosa. Limpe sempreem cima e em baixo da mesa, proteja-se contra incndios. No deixe a bancada cheia depregos, restos de madeira e outros objetos estranhos. Por ltimo, um alerta fundamental:

    jamais tente parar o disco manualmente, no mexa na lmina nem nas guias com o discoem funcionamento, em hiptese alguma! Faa o servio bem feito, longe dos ferimentospor cortes.

    28. ESTRUTURA DE CONCRETO FORMASAs formas de metal ou madeira so fundamentais para uma obra segura, e no podemromper nunca. So importantes porque possuem fcil manuseio, suportam pequenasdeformaes, no grudam e no alteram as caractersticas do concreto.

    Um prossional habilitado responsvel por fazer o projeto e acompanhar a instalao.Todos da equipe devem saber como construir e operar as formas. Para garantir proteo,os equipamentos devem ser completos, com capacete, botas, cinturo do tipo paraque-dista, luvas de couro e culos.

    As formas de madeira so as mais comuns na construo de gastalhos, gravatas, mon-tantes, painis e aprumadores. Feitas de chapas de compensado, sarrafos e pontaletes,s so boas e conveis quando a madeira usada est sem ns, lascas ou rachaduras.

    Alm disso, ela deve ser dura e elstica, para facilitar o corte, a colocao dos pregos ea movimentao.

    A estocagem tem que ser bem organizada,em local protegido. Separe por tamanho,no faa pilhas muito pesadas e mantenhaa madeira afastada do cho. Isso evita es-tragos. As formas devem resistir s cargasmximas de servio, portanto, obedeaas normas tcnicas (NR18). Cuidado comas serras e ferramentas, e no deixe nadacair, assim ningum se machuca.

    O local de produo deve ter extintor de

    incndio do tipo gua, e a equipe preci-sa estar preparada para us-lo em casode necessidade. Mas chame o Corpo deBombeiros imediatamente, caso no con-siga combater o fogo.

    Os pregos tambm exigem ateno es-pecial. Retire ou rebata todas as pontas,e no os deixe largados pelo canteiro. Aspeas de madeira tambm no podem terpontas, precisam estar bem cortadas. An-

    tes de mover a forma, conra o percurso e

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    o espao necessrio para passar, e certique-se de que no h ningum andando pelocanteiro.

    Use cabos e equipamentos em perfeito estado. Prenda a forma com muito cuidado e aten-o. Na hora de instalar, ligue seu cinto ao cabo de segurana e use escadas de abrir ouandaimes sobre cavaletes rmes.

    Na concretagem, forma mal feita pode ser rompida pela argamassa e causar srios aci-dentes. Por isso, um carpinteiro deve acompanhar. Um prossional habilitado tem queinspecionar tudo antes e depois do servio.

    As formas metlicas so feitas de ao ou alumnio. Para manipul-las, use luvas de raspade couro e bota com bico de ao. Ao movimentar os equipamentos de iar, respeite a car-ga mxima. Garanta que os pontos de conexo dos cabos esto seguros. Para protegerdo vento, calcule a resistncia das eslingas em funo dos ngulos formados pelos cabos.

    Nas alturas, as formas com utilizao de consoles devem ter guarda-corpo frontal. A ins-talao da linha da vida para prender o cinturo de segurana impede as quedas durantetodo o tempo. As escadas, com antiderrapante, devem ser bem xadas no piso inferiore superior para evitar deslizamento. O montante deve ultrapassar o piso superior em ummetro.

    Afaste-se de locais energizados, proteja as linhas e aterre a estrutura e os equipamentosque for usar para se proteger de eventuais choques. Na hora de armazenar as formas,no obstrua a circulao de pessoas e materiais, nem bloqueie sadas de emergncia. Osucesso e a segurana so garantidos quando as regras so seguidas.

    29. ARMAES DE AOAs barras de ao, mais conhecidas como vergalhes da construo, so amarradasumas s outras com arame recozido.

    Juntos, arames e vergalhes formam as armaes, que do estrutura e rmeza s peasde concreto. Nunca se esquea de se precaver: sinalize e isole o local de movimentao,faa tudo pela segurana. Para o transporte, use guindaste ou gruas sempre que pos-svel. Amarre bem, e cuidado ao iar. Proteja voc mesmo e seus colegas de quedas e

    tropeos. Basta usar o cinto de seguranaxado ao cabo-guia.

    Se for carregar o material, conra o pesopara poupar sua coluna. Guarde os ver-galhes perto da Central de Armao,limpos, sem lama, leo e graxa, organi-zados por dimetro e comprimento. Depreferncia, amarre-os sobre travessas demadeira, ferro ou concreto, para facilitar o

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    trnsito de pessoas e evitar acidentes. Useprotetores auditivos.

    O espao para montagem das armaes de acesso exclusivo para prossionaisqualicados, deve car afastado da reade circulao de trabalhadores. A bancadatem que ser forte, resistente, apoiada empiso rme, nivelado e antiderrapante.

    No corte, s use mquinas apropriadaspara ao. Tome cuidado com os olhos e asmos, esteja sempre com os Equipamentos de Proteo Individual (EPIs). Quando fordobrar o vergalho, lembre-se que o trabalho manual requer cuidado na fora utilizada,para evitar problemas na coluna ou nas mos. Siga as recomendaes da NR 17 contrapossveis dores e doenas causadas pelo trabalho excessivo.

    J para o dobramento mecnico, cheque sempre o aterramento para evitar choques el-tricos. Fique atento tambm s polias de dobramento para no machucar as mos e osdedos.

    No corra riscos ao montar as armaes de ao. As amarras de arame devem estar bemjustas, sem pontas para fora. Mantenha os vergalhes presos com rmeza e com aspontas cobertas, para no ferir ningum. Use ponteiras de plstico, ou as proteja commadeira ou metal.

    Quando as armaes estiverem prontas, no caminhe sobre elas para no alterar a mon-tagem. Se isso for necessrio, use um prancho de madeira para no cair.

    A compra de vergalhes j cortados e dobrados diminui os riscos de acidentes e aumentaa produtividade, pois eles reduzem as perdas no corte e a mo-de-obra, alm de garantirentregas e prazos. Um gerenciamento perfeito. Mas tudo isso s funciona se os trabalha-dores forem treinados e qualicados, desde o transporte at a colocao da armao naforma. E se estiverem com todos os EPIs especcos para cada atividade.

    30. CONCRETAGEMNo canteiro de obras, o cimento um dos materiais mais importantes. Surge durante aconcretagem, a fase principal da construo, que pode ser realizada com caminho-be-toneira, gerica ou bombeamento, conforme o tipo de trabalho.

    Toda concretagem precisa de um especialista encarregado, seja engenheiro, tcnico oumestre de obras, para garantir o respeito a todas as normas de segurana. Erro nessaetapa signica prejuzo.

    Em primeiro lugar, no deixe nenhuma sujeira. Para comear o trabalho, so necessriasformas limpas, sem pontas ou restos de madeira. Dena o tipo de material a ser usadocom ateno, para impedir o deslocamento das formas. Evite desperdcio e respingos,

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    lance o concreto o mais perto possvel. Verique as condies de acesso dos equipamen-tos e mantenha uma equipe por perto para qualquer reparo de ltima hora.

    Protenso uma maneira de pr-tensionar uma estrutura para obter melhor resistncia edesempenho do concreto, com menos ssuras. Durante o trabalho, a rea ao redor deveser isolada com cartazes de alerta. Mantenha as travas de segurana acionadas, para ocaso de falhas da energia ou dos equipamentos. Em pequenas obras, possvel misturaro concreto manualmente, mas ele perde qualidade.

    O maior problema so os riscos sade, principalmente pelo contato direto do cimentocom a pele. No trabalhe de bermudas, chinelos ou descalo, nem use roupa suja demassa ou calda de cimento. No deixe nada cair dentro das luvas ou das botas. Materiaise equipamentos de proteo danicados devem ser devolvidos ao setor responsvel.Depois do expediente, lave bem os ps e as mos.

    Alm disso, previna-se contra os problemas de coluna. No carregue sacos de cimentomuito pesados, eles devem ser transportados por dois trabalhadores. Fique na posioadequada quando misturar a massa.

    O uso da betoneira simplica o servio e produz um concreto de qualidade. O manuseiorequer ateno s medidas de segurana. Leia o manual. S trabalhe se o lugar estiverlimpo, iluminado e bem sinalizado. Nunca coloque a mo dentro da mquina em funcio-namento, nem guarde nada dentro da betoneira, ela no depsito. A mquina deveestar bem aterrada para evitar choques. No a use em reas molhadas ou debaixo dechuva.

    Trave bem os caminhes-betoneira nahora de descarregar. As reas que vo re-ceber o concreto precisam estar protegi-das por guarda-corpos, e os funcionrioscom cintos xados estrutura ou ao cabo-guia.

    Se for usar uma caamba, no se esqueado dispositivo que impede o descarrega-mento acidental. No exagere no peso:proibido ultrapassar a carga mxima su-

    portada pela grua!O bombeamento do concreto exige um prossional experiente na execuo. Os tubos econexes devem estar rmes, bem apoiados, com dispositivos de segurana para impe-dir que eles se separem sob presso.

    Outras dicas importantes: cheque o desgaste de todos os materiais; concreto que novibra no se acomoda; vibradores de imerso ou de placas, s com duplo isolamento; oscabos de ligao precisam de proteo contra choques e cortes, e devem ser inspecio-nados antes e durante o uso.

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    Preencha todos os cantinhos da forma, mas cuidado pra no mexer com a armao eter problema de aderncia. No se esquea dos Equipamentos de Proteo Individual(EPIs): botas de borracha, luvas de raspa de couro, culos de segurana, mscara com

    ltro e luvas impermeveis.

    31. DESFORMADesforma consiste na atividade de tirar a forma da estrutura, sem falhas e com seguran-a, de acordo com as normas tcnicas, para evitar acidentes e prejuzos.

    O trabalho s pode comear depois de autorizado pelo responsvel, seja ele o enge-nheiro ou o mestre-de-obras. preciso esperar pelo tempo certo de cura, ou seja, operodo necessrio ao concreto para que ele que pronto. Durante a espera, tome alguns

    cuidados: proteja o concreto contra mudanas bruscas de temperatura e fenmenos cli-mticos; evite choques e vibraes que provoquem ssuras ou prejudiquem a aderncia armao.

    Para executar a desforma, os operrios devem estar com os Equipamentos de ProteoIndividual (EPIs). Planejamento e organizao so fundamentais. No tire as formas devrias estruturas ao mesmo tempo. Primeiro, a forma reescorada com rmeza. Se forpreciso, use andaimes mveis com roldanas travadas ou andaimes simplesmente apoia-dos sobre cavaletes.

    Os painis so retirados com as ferramentas adequadas e em bom estado de conserva-o. Equipamentos errados provocam acidentes. Depois, os painis so limpos e amar-rados para transporte. Os pregos devem ser retirados ou rebatidos. No deixe peas epontas soltas pela obra. Ningum permitido no local, a no ser os trabalhadores envol-vidos na desforma.

    Fique atento para no bater as formas ou escoramentos pelas instalaes do canteiro, elesdevem ser colocados a pelo menos um metro da beirada das lajes e longe do caminho daspessoas. As peas s podem ser iadas para o pavimento superior depois de bem amarra-das. Embaixo, isole a rea. As plataformas protegem os materiais contra quedas.

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    Para reforar a segurana, assoalhe as aberturas na laje e no poo do elevador. E lembre-se de manter os sistemas de proteo coletiva em boas condies de uso. No nal do dia,deixe tudo limpo e organizado, garanta o bem de todos.

    32. ALVENARIA DE VEDAONa alvenaria de vedao, a serra de acionamento mecnico garante mais rapidez e perfei-o aos cortes. Mas pode se transformar em arma se alguns cuidados no forem segui-dos. Ela pode se romper enquanto funciona, at pequenas partes da ferramenta podemvoar e provocar ferimentos.

    Mantenha o disco da serra bem xado mquina e protegido com uma coifa. Tro-

    que a ferramenta sempre que apareceralguma ssura ou desgaste. Respeite a ve-locidade recomendada pelo fabricante. Oduplo isolamento do cabo de alimentaotem que estar em boas condies de uso.Quando for necessrio afastar a poeira, re-alize corte por via mida. Evite dores nascostas, com a plataforma de trabalho emaltura adequada ao seu tamanho.

    Uniforme completo: suporte de ferramentas, luvas de ltex, avental de plstico imperme -

    vel, botas, capacete e protetores auditivos, culos contra impactos, respirador. Nos ser-vios a mais de dois metros de altura e tambm na vedao da periferia da laje, use cintode segurana. Em caso de chuva, vista a capa. Onde houver risco de queda, lembre-seda proteo coletiva: isole e sinalize a rea; fundamental iluminar o ambiente.

    Cal e cimento podem irritar a pele. Ento, o lugar onde a argamassa vai ser preparadadeve car longe dos operrios. A borda da caixa, lisa e sem farpas, para evitar infecopor causa de raspes.

    33. ALVENARIA ESTRUTURALA alvenaria estrutural uma tcnica simples mas, ainda assim, todo cuidado pouconesse tipo de construo. No pode faltar organizao e disciplina. Cada detalhe tem queser checado, desde a segurana coletiva at a individual.

    Use o guarda-corpo industrializado. Ele um pouco diferente, os montantes so exten-sveis e garantem a proteo em cima dos andaimes sobre cavalete. Quanto aos equi-pamentos, as ferramentas so escantilho, gabaritos, andaimes, carregador, caixote deargamassa e linha traante.

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    O pavimento deve estar limpo, sem poeira, pregos, materiais soltos ou pontas de aoespalhadas pelo cho. Para no fazer esforo toa, deixe a argamassa e os blocos pertodo local de trabalho, e coloque o caixote numa altura de 0,70m. Isso evita dores no corpo

    e problemas nas costas.Na alvenaria, os blocos no podem ter rachaduras ou impurezas. Cubra-os em perodosde chuva, para no entrar gua dentro dos furos. Na armazenagem, os blocos cam em-pilhados em at dez adas. Descarregue com cuidado para no quebrar e no machucarningum. Quando transportar o material, use a grua ou o carrinho paleteiro, jamais faalanamentos de mo em mo. O ideal comprar os blocos j paletizados, mas se no forpossvel, amarre tudo bem rme.

    As caixas eltricas indicadas no projeto devem ser xadas antes de comear a alvenaria.Fique atento aos cortes recomendados e no improvise. No quebre blocos para preen-cher com argamassa.

    Qualquer manuseio na estrutura da alvenaria oferece riscos e demanda a presena dolder da equipe, com o projeto nas mos e bem preparado. O acompanhamento dos de-talhes garante a segurana.

    Ao marcar a direo dos shafts, paredes e vos de portas, ateno ao abaixar. Na hora decolocar os escantilhes, cuidado onde posiciona mos e dedos: isso tem que ser deni-do pelo mestre. Depois, xe a base e a mo francesa, e coloque o escantilho no prumo.Desse jeito, os riscos de desmoronamento so afastados.

    Ainda na fase de colocao, instale os gabaritos de portas nos vos j marcados no pavi-mento. Use sempre as luvas de proteo, principalmente quando for assentar os blocosda primeira ada. Alerta: s quem trabalha na periferia pode andar pela rea que ultrapas-sa a proteo coletiva, com os cintos de segurana presos na linha de vida, devidamenteancorados nas esperas j colocadas na laje. A ltima ada travada na estrutura xa dopiso de cima. Esteja sempre com os EPIs recomendados pela sua empresa.

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    34. PCMATO Programa de Condies e Meio Ambiente do Trabalho na Indstria da Construo

    (PCMAT) foi criado para garantir a segurana de quem trabalha nesse meio em desen-volvimento. Todo detalhe por menos acidentes e mais qualidade de vida foi pensado, osriscos e medidas de proteo tambm foram previstos.

    Em cada canteiro de obras, o PCMAT elaborado e executado por um prossional legal-mente habilitado na rea de segurana do trabalho. implantado junto com o engenheiroda obra, que tem as informaes sobre a construo e os prazos.

    O Programa est previsto no item 18.3 da Norma Reguladora 18, e tambm deve atender NR 09. obrigatrio nas obras com maisde 20 funcionrios. O contedo inclui pre-veno e riscos ambientais provocados

    por agentes fsicos, qumicos e biolgicos,alm de acidentes e fatores ergonmicos.

    O PCMAT composto por uma srie dedocumentos: o memorial apresenta ascondies, o ambiente de trabalho, a des-crio dos possveis riscos de acidentese de doenas, com as respectivas medi-das de preveno; o projeto de proteocoletiva e as especicaes tcnicas dasprotees individuais; a planta da obra com todos os detalhes do canteiro; informaessobre o local das gruas e elevadores; reas de armao, carpintaria, betoneira, almoxari-fado; e a rea de convivncia dimensionada para a quantidade de trabalhadores.

    O PCMAT deve ter ainda um Programa Educativo de preveno contra acidentes e do-enas de trabalho, com treinamento admissional e treinamento peridico programados.

    A carga horria mnima do treinamento admissional de seis horas; no caso do peridi-co, deve ser ministrado sempre que necessrio, e ao incio de cada fase da obra. Paralembrar as datas e as aes preventivas, basta seguir o cronograma de implantao.

    35. FERRAMENTAS MANUAIS NO ELTRICAS PARTE 1Mesmo com tecnologia, mquinas e equipamentos de ltima gerao, as ferramentasmanuais no perdem espao nos canteiros de obra. Elas requerem muita ateno e cui-dado na hora de serem utilizadas.

    Todos os operrios precisam de treinamento para manusear esses equipamentos comsegurana. Organizao palavra de ordem: no deixe as ferramentas espalhadas, ecoloque as mais pesadas nas prateleiras prximas ao piso. Martelo, furadeira e chave defenda devem estar em perfeito estado, sem deformao, defeito ou desgaste.

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    fundamental conhecer o manual deinstrues. Inspecione os cabos antes edepois de usar, para garantir que estejam

    sempre rmes e sem pontas. Nuncacarregue as ferramentas manuais nobolso, leve-as em caixa apropriada e guar-dadas em gavetas. E lembre-se: entregue--as em mos ao colega, no as lance.

    Outras recomendaes importantes: vose aberturas precisam de guarda-corpos;use capacete, calados, culos ou pro-tetor facial; nos trabalhos a mais de doismetros do piso, coloque o cinturo com talabarte duplo xado ao cabo de segurana, e

    amarre bem os equipamentos para evitar quedas acidentais. Com equipamentos metli-cos, necessrio vestir roupa prpria e luvas de raspa de couro.

    Caso haja material inamvel ou explosivo por perto, somente ferramentas de plstico,madeira ou nylon so permitidas, mas saiba que elas no eliminam totalmente o risco defascas. Portanto, antes de comear o servio, conra se h partes metlicas grudadasno equipamento.

    36. FERRAMENTAS MANUAIS NO ELTRICAS PARTE 2

    Fora, preciso, maleabilidade. As ferramentas manuais, apesar de simples, exigem tantocuidado que ser preciso dar mais algumas orientaes especcas.

    Em primeiro lugar, posicione o corpo de maneira estvel e segure rme. Nunca use peasimprovisadas: no coloque canos para ampliar o tamanho dos cabos; no use formo,lima, alicates nem outros equipamentos como alavanca; no acrescente extenses paraaumentar a capacidade das barras e dos ps de cabras.

    Em servios com eletricidade, o alicate precisa de cabos com material isolante. Vale res-saltar que esse equipamento no foi feito para mexer com porcas ou parafusos, isso umtrabalho para as chaves. Se estas estiverem gastas, acione os grifos.

    Quando trabalhar com arame, vire a partea ser cortada para o cho. Mantenha asmos longe das juntas e o rosto acima donvel de trabalho. O mesmo vale para a tor-qus, que deve ser segurada com a partecortante virada para baixo.

    Se for usar brocas, puas, trados ou cava-deiras, tome cuidado com a lmina! Eladeve estar a uma distncia segura parano escapar em direo aos ps.

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    No machado estreito, a parte na servepara cortar madeira dura, e a parte largapara madeira macia.

    Quanto ao formo, tudo precisa estar lim-po antes de comear. O jeito certo em-purrar a ferramenta no sentido oposto dotrabalho. Se for dar golpes, use um marte-lo de borracha com gume bem aado.

    Para usar a lima bastarda, uma mo segu-ra o cabo, e a outra protegida com luva.

    A pea a ser limada presa a uma morsaou torno de bancada. E para limpar, basta aplicar uma escova apropriada ou mergulhara ferramenta em solvente. Mas no use a lima como formo ou talhadeira. S as chavesinglesas com dentes em boas condies so teis para esse m. Na hora de empurr-las,mantenha os ps rmes e apoiados. E no use calo para adaptar a chave porca!

    Ps, enxadas e picaretas no podem ter farpas ou rachaduras. Durante o transporte des-ses equipamentos, deixe a parte metlica para baixo e para trs, longe dos colegas. Aocolocar no cho, certique-se de que a lmina car voltada para o piso.

    Quando for cortar o vergalho, no passe do limite da tesoura. Conra se os pinos estodevidamente ajustados. E cuidado para no prender as mos na alavanca.

    O manuseio da serra de mo requer a lmina alinhada em relao ao cabo. No oriente

    o incio do corte com o dedo para no se machucar. Os dentes devem estar amoladose voltados para frente. Na hora do transporte, eles cam protegidos com uma bainhade couro. Para evitar oscilaes, a pea deve ser serrada perto do ponto em que estiverpresa.

    As punes e talhadeiras precisam ser aadas e temperadas, e as ferramentas tempera-das no podem ser batidas com martelo de ao ou ferro fundido. Observao: s guardeferramentas nas caixas especcas para elas ou nas prateleiras de bancadas.

    37. ORDEM E LIMPEZAPara transformar organizao e limpeza em hbito, importante conscientizar e treinar aequipe. A proteo e as prticas de higiene devem fazer parte da rotina. Assim, a segu-rana dos operrios e a qualidade dos servios cam garantidas.

    Observe as orientaes:

    Mantenha passagens e corredores sempre livres, sem pedras, entulhos ou equipamentossoltos nos postos de trabalho. No deixe juntar papis, recipientes e garrafas vazias, nemmesmo no refeitrio.

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    No queime lixo ou outros materiais. Emrea com diferena de nvel, use a calhafechada ou o elevador de materiais para

    desfazer do entulho. Para facilitar o tra-balho, espalhe lixeiras adequadas e ca-ambas metlicas pelo canteiro. Restos eescombros no


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