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20140127_br_metro abc

Date post: 30-Mar-2016
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MÍN: 20°C MÁX: 29°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @jornal_metro ABC Segunda-feira, 27 de janeiro de 2014 Edição nº 1.034, ano 5 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR SA multa invasão de faixa na Carijós e av. D. Pedro I Operação começa hoje. Motoristas que estacionarem seus veículos nas faixas exclusivas para ônibus também serão penalizados com multa de R$ 53,20 e três pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Restrição funcionará no sentido bairro-centro das 6h às 10h PÁG. 02 Lei vai punir empresas corruptas Crise argentina é boa para o turista brasileiro Palmeiras goleia em Sorocaba e segue 100% no Paulistão Lei anticorrupção entra em vigor na quarta-feira e prevê multas de até 20% do faturamento bruto PÁG. 06 Peso a R$ 0,29 aumenta poder de compra dos viajantes. Levar dinheiro evita custo do IOF do cartão PÁG. 09 Verdão fez 4 a 1 no Atlético. São Paulo bateu Oeste por 2 a 1. Santos venceu o Ituano por 1 a 0 PÁGS. 14 E 15 ARTISTA BUSCA INSPIRAÇÃO NO EGITO PARA CRIAR SEUS ‘HERÓI-GLIFOS’ PÁG. 12 SERIAM OS DEUSES SUPER-HERÓIS? Os estudantes André Polga, 20 anos, e Natália Venturini, de 18, que perderam amigos no incêndio, se abraçam em frente da casa noturna, em Santa Maria (RS) | GABRIELA DI BELLA/METRO POA Kiss, Santa Maria, RS UM ANO DEPOIS PÁGS.03, 04 E 05
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Page 1: 20140127_br_metro abc

MÍN: 20°CMÁX: 29°C

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ABC Segunda-feira, 27 de janeiro de 2014Edição nº 1.034, ano 5

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SA multa invasão de faixa na Carijós e av. D. Pedro IOperação começa hoje. Motoristas que estacionarem seus veículos nas faixas exclusivas para ônibus também serão penalizados com multa de R$ 53,20 e três pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Restrição funcionará no sentido bairro-centro das 6h às 10h PÁG. 02

Lei vai punir empresas corruptas

Crise argentina é boa para o turista brasileiro

Palmeiras goleia em Sorocaba e segue 100% no Paulistão

Lei anticorrupção entra em vigor na quarta-feira e prevê multas de até 20% do faturamento bruto PÁG. 06

Peso a R$ 0,29 aumenta poder de compra dos viajantes. Levar dinheiro evita custo do IOF do cartão PÁG. 09

Verdão fez 4 a 1 no Atlético. São Paulo bateu Oeste por 2 a 1. Santos venceu o Ituano por 1 a 0 PÁGS. 14 E 15

ARTISTA BUSCA INSPIRAÇÃO NO EGITO PARA CRIAR SEUS ‘HERÓI-GLIFOS’ PÁG. 12

SERIAM OS DEUSESSUPER-HERÓIS?

Os estudantes André Polga, 20 anos, e Natália Venturini, de 18, que perderam amigos no incêndio, se abraçam em frente da casa noturna, em Santa Maria (RS) | GABRIELA DI BELLA/METRO POA

Kiss, Santa Maria, RS

UM ANO DEPOIS PÁGS.03, 04 E 05

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.metrojornal.com.br |02| {FOCO}

O jornal Metro circula em 24 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. Épublicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos e Campinas, somando mais de 480 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: rua Tabapuã, 81, 14º andar, Itaim, CEP 04533-010, São Paulo, SP. Tel.: 011/3528-8500. O jornal Metro é impresso na Log&Print Gráfica e Logística S.A.

EXPEDIENTE Metro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB: 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes JuniorGerente Executivo: Ricardo AdamoCoordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor de Arte: Vitor Iwasso

Metro ABC. Editor-Executivo: Marcelo Camargo (MTB: 33.618) Editor de Arte: Eli de Souza Filho. Gerentes Comerciais: Tânia Biagio e Elizabeth Silva

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.30.000 exemplares

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3528-8582

COMERCIAL: 011/4122-0501

AV. SANTOS DUMONT

R. SEN. FLÁQUER

R. URUGUAIANA

R. COTOXÓ

R. COROADOS

R. 24 DE MAIO

R. AFONSO PENA

R. QUEIRÓS FILHO

R. 24 DE MAIO R. ONZE DE AGOSTO

R. VERA CRUZ

R. CARAVELAS

R. CAIAPÓS

R. XAVANTES

R. MIGUEL COUTO

R. CAQUITO

R. CAJURU

R. CHUÍ

R. BURI

R. CLÉLIA

R. CISPLATINA

R. ICARAÍ

R. MIGUEL COUTO

R. DAS VIOLETAS

R. DAS ROSAS

R. ITARARÉ

R. ITARARÉ

R. ALZIRA

R. SRG. CID

R. TOCANTINS

R. PARANAPANEMA

R. AIMORÉS

R. BAEPENDI

R. B

ELÉM

R. VIT

ÓRIA

R.TO

DE S

OUSA

R.M

ANAU

S

R.FRANCISCO FERREIRA

R. SOLIMÕES

AV. BRASÍLIA

R. ADAMANTINA

R. BAGÉ

R. CARIJÓS

R. B

AURU

R. IN

R.ANHANGÁ

R.MANUELRIBEIRO

R. BORORÓS

R. COIMBRA

R. JURUBATUBA

R. IMIRIM

AL. CORREIA SAMPAIO

R. AFONSO ARINO

R. 11 DE JUNH

O

R. GUILHERME MARCONI

R. PADRE CAPRA

R. JA

VRI

R. PAIÇANDU

R. LUÍS SILVA

R. DAS ORQUÍDEAS

R. OTÁVIO MARQUES

R. STO. ANDRÉ

R. CAP. MÁRIO TOLEDO DE CAM

ARGO

AV. FIRESTONE

AV. F

IRES

TONE

R. GIOVANNI BATTISTA PIRELLI

R. CAP. MÁRIO TOLEDO DE CAM

ARGO

AV. ANDRADE NEVES

AV. ANDRADE NEVES

R. M

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AV. B

RASÍLIA

R. C

RUZ A

LTA

R. CAMBARÁ

R. ARTUR DE Q

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CEMITÉRIOCRISTO

REDENTOR

CEMITÉRIO DEVILA ASSUNÇÃO

PÇA. ANTÔNIOFLÁQUER

VILAVILAVILAPIRESPIRESPIRES

CENTREVILLECENTREVILLECENTREVILLE

VILAVILAVILALINDALINDALINDA

3.125metros

CORREDOR DOM PEDRO 1º

Hoje de segunda à sábado, das 6h às 10h, sentido Centro

2.660metros

42,6 mil passageiros

42 ônibus por hora

CORREDOR CARIJÓS

Hoje

de segunda à sábado, das 6h às 10h, sentido Centro

4.390 metros

24,5 mil passageiros

22 ônibus por hora

FONTE: PREFEITURA

OS NOVOS CORREDORES

ABERTURA

DEMANDA

VOLUME

FUNCIONAMENTO

EXTENSÃO

A Prefeitura de Santo André coloca em funcionamento a partir de hoje mais duas fai-xas para ônibus. Os espaços exclusivos entram em ope-ração na rua Carijós e na avenida Dom Pedro 1º. Os motoristas que invadirem ou estacionarem na faixa poderão ser multado.

As faixas para coletivos irão operar apenas no senti-do bairro-Centro e pela ma-nhã, entre 6h e 10h.

Pelas duas vias, transi-tam diariamente nas linhas dos ônibus municipais cer-ca de 67 mil passageiros.

No início de novembro, a administração informou que a implantação das duas faixas provocaria a extinção de 271 vagas de estaciona-mento na Carijós e na Dom Pedro 1º. Em contraparti-

da, outros 410 pontos de Zo-na Azul estão sendo criados nos arredores.

Por isso, além de inva-são da faixa, a fiscalização vai voltar as atenções para quem estacionar irregular-mente no espaço destinado aos ônibus. A invasão ren-de multa de R$ 53,20 e três pontos na carteira. A infra-ção pelo estacionamento é de R$ 85,13 e quatro pontos.

Faixas no CentroAs duas primeiras faixas pa-ra estão localizadas no ei-xo perimetral e no binário das ruas Artur de Queirós e General Glicério e funcio-nam desde dezembro passa-do. Desde que a fiscalização teve início, há 15 dias, 422 motoristas foram multados por invasão. METRO ABC

Transporte público. Espaço exclusivo para coletivos funcionará na Carijós e D. Pedro 1º

SA abre hoje duas faixas de ônibus

1FOCO

Porta dos fundos

Dilma não fala de

protestosA presidente Dilma

Rousseff deixou ontem pela porta dos fundos o

hotel em que estava hospedada, em Lisboa,

sem comentar os protestos contra a Copa no Brasil.

Dólar - 0,24%

(R$ 2,39)

Bovespa - 1,10% (47.787 pts)

Euro + 1,65%

(R$ 3,30)

Selic (10,50% a.a.)

Salário mínimo(R$ 724)

Cotações

POR ÁGUA ABAIXOEnquanto o prefeito está preocupado com a mobilidade urbana, achando que pintar faixa exclusiva de ônibus na calçada é uma obra de arte para melhorar o trânsito de São Paulo, a cidade para de uma vez quando chove. Prin-cipalmente os ônibus, carregados de gente que, ilhados, precisam da ajuda de populares e do Corpo de Bombei-ros para não morrerem afogadas.

Aliás, afogada está a nossa capital, que completou quatrocentos e sessenta anos. Afogada em dívidas, mes-mo sendo a maior cidade do país e terceira do planeta. O rombo é explicado pelo roubo indiscriminado como, por exemplo, o da máfia do ISS. Fora isso, a falta de um plano-diretor e um estelionato imobiliário cometido du-rante mais de um século afundaram a capital num mun-dão de água e lama que transforma ruas em rios, invade a casa das pessoas, levando móveis, eletrodomésticos, sonhos e, claro, vidas.

Não é verdade a propaganda que diz que São Paulo es-tá preparada para as enchentes. Está na cara que não es-

tá. Chove, enche e inunda. Quando não falta água e luz. E aí também o governo do Estado poderia cobrar prin-cipalmente da Eletropaulo, que cobra uma conta cara e não entrega energia na mesma proporção.

Evidente que a população, especialmente da peri-feria, fica desesperada, afinal é ela quem mais sofre. Quem mais perde sem poder perder. Compra uma má-quina de lavar roupa ou um fogão em trinta e seis meses que a água leva, mas a conta fica.

Mas a insatisfação do país parece cada vez mais ge-ral, bem diferente da tal luta de classes pregada por al-guns políticos. Na verdade, as classes todas parecem se unir cada vez mais contra eles. Ônibus queimados, sa-ques nos bairros mais pobres, manifestações contra a Copa na Paulista e até gente subindo em asa de avião, se revoltando com a situação dos aeroportos do Brasil.

Ricos e pobres dão um claro sinal de que estão insatis-feitos. Aos políticos resta tentar resgatar a confiança per-dida do povo e começar a dar sinais de austeridade com menos corrupção e transparência na aplicação do dinhei-ro público, senão a coisa vai mesmo por água abaixo.

Olhar cidadão

JOSÉ [email protected]

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {BRASIL} |03|◊◊

Tão logo se registrou o aci-dente na boate Kiss, que ma-tou 242 pessoas, há um ano, no Rio Grande do Sul, as pre-feituras do ABC e o Corpo de Bombeiros correram para or-ganizar mutirões que prome-tiam aumentar a fiscalização e coibir irregularidades.

As associações comer-ciais da região reconhecem que este trabalho foi reali-zado e gerou efeitos positi-vos, mas alertam para certo relaxamento dos empresá-rios e do poder público.

O presidente da Acisa, de Santo André, Evenson Dot-to, e o vice-presidente da Acisbec, de São Bernardo, Valter Moura Júnior, con-cordam nos dois pontos.

“De imediato, o acidente provocou grande impacto”, disse Dotto. “Houve uma sensibilização e as casas no-

turnas da região se apressa-ram em se adequar após a informação de que a fisca-lização aumentaria”, disse Moura Júnior.

“A fiscalização, de fato, foi apertada. Entendo que a lição foi aprendida, mas é preciso fazer mais”, afir-mou Dotto. “Infelizmente, como quase tudo no Bra-sil, depois de um certo tem-po, as coisas caem no esque-cimento ou voltam ao que eram antes. Hoje percebo que já está relaxando um pouco”, disse Moura Júnior.

FiscalizaçãoAs prefeituras intensifica-ram a fiscalização no ano passado e até aperfeiçoaram leis. Segundo as adminis-trações, o trabalho é contí-nuo e segue sendo realizado com ajuda dos bombeiros.

São Bernardo elegeu 16 casas noturnas como priori-tárias, pelo seu alto risco, e descobriu que 10 não tinha alvarás de funcionamento. Ao menos quatro não se ade-quaram e foram lacradas.

Santo André não sou-be dizer quantos estabele-cimentos vistoriou, mas ga-rantiu ter apertado o cerco. O município informou ter encontrado casas sem alvará e 8 foram interditadas.

São Caetano disse ter e encontrado irregularidades em uma de quatro casas no-turnas, que foi atuada.

Falta de documentos e problemas com itens de se-gurança, como saídas de emergências, rotas de fu-ga e extintores, além de po-luição sonora, são algumas das irregularidades mais co-muns no ABC. METRO ABC

Um ano depois. Para entidades, prefeituras apertaram fiscalização e empresários se adequaram, mas ação começa dar mostra de relaxamento

Santo André simulou o acidente para treinar equipes de resgate | DIVULGAÇÃO

Associações alertam para o fim do ‘efeito boate Kiss’

Bombeiros reprovaram 11 baladas Para evitar tragédias co-mo a da boate Kiss, o Es-tado lançou no ano passa-do a operação Prevenção Máxima. No ABC, o Cor-po de Bombeiros visto-riou, entre o fim de ja-neiro e o começo de fevereiro, 25 casas no-turnas e encontrou irre-gularidades em 11. No entanto, a corporação não voltou a divulgar ne-nhum outro balanço das ações no decorrer do ano. Procurada pelo Metro ABC, não forneceu dados regionais. METRO ABC

Curitiba CampinasRio de Janeiro

Brasília

Número de vistorias aumentouO número de estabeleci-mentos irregulares fecha-dos no Estado do Rio de Janeiro passou de 15 pa-ra 391, entre 2012 e 2013, segundo levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros. A corporação traçou como objetivo ca-da unidade ter que visto-riar 100 estabelecimentos por mês. Os dados divul-

gados também indicam um aumento no número de estabelecimentos vis-toriados: 1.725, em 2012, ante 10.727, em 2013. “No Rio, houve casos co-mo o do desabamento de um edifício e a explosão de um restaurante, tragé-dias que, como a da boa-te Kiss, têm em comum a precariedade do servi-ço de vistoria”, disse o vi-ce-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio, Jacques Sherique. METRO RIO

400 bares e boates foram vistoriados

O aperto na fiscalização de bares e boates no DF foi determinado pelo gover-nador Agnelo Queiroz (PT) no dia seguinte ao incên-dio e resultou na interdi-ção de 31 estabelecimen-tos nos primeiros 10 dias. Problemas com o alvará e falta de laudo do Corpo de Bombeiros ainda são as ir-regularidades mais encon-tradas pela Agência de Fis-calização, que vistoriou mais 400 estabelecimentos até novembro de 2013.

METRO BRASÍLIA

Fiscalização foi intensificada nos bares A principal mudança em Curitiba foi a intensificação da fiscalização nos bares e casas noturnas. No ano pas-sado, 216 estabelecimentos foram interditados por não atenderem às normas de se-gurança. Em mais da meta-de desses locais (121), hou-ve reincidência. Desses, 57 regularizaram a situação. Outros 64 ainda estão em trâmite para se adequar às determinações do Corpo de Bombeiros. As vistorias são feitas pela Ação Integrada de Fiscalização Urbana em conjunto com órgãos da pre-feitura. Segundo o adjunto do setor de engenharia dos bombeiros, capitão Luiz Al-berto de Lima, os principais problemas são má ilumina-ção na saída de emergência, passagem obstruída e falta de extintores de incêndio. Para o estabelecimento con-seguir o certificado, é preci-so apresentar um plano de prevenção contra incêndio. Depois dele ser aprovado, o projeto deve ser executa-do. Somente após a vistoria é que o local poderá funcio-nar. METRO CURITIBA

Incêndio mudou leis na cidadeQuatro dias após o aciden-te, foi publicado no Diá-rio Oficial de Campinas o decreto nº 17.858, que au-mentava a rigidez na fiscali-zação. Um ano depois, a ci-dade coleciona mais de 300 vistorias. De acordo com Moacir Martins, diretor do Departamento de Controle Urbano da Secretaria de Ur-banismo, cerca de 130 casas noturnas foram vistoriadas, 25 foram intimadas a sus-pender as atividades por-que não se regularizaram e seis foram lacradas. Segun-do Martins, quatro, mesmo lacradas, insistiram em rea-brir, já que a multa naquele momento era bem inferior ao que o local conseguia lu-crar em uma noite. No final de 2013, foi publicada uma lei complementar para au-mentar a multa das casas sem laudo ou alvará, além de outra para proibir fogos de artifício dentro de locais fechados. Hoje, cerca de 50% das casas noturnas es-tão em dia. A outra metade está em processo de reno-vação de documentos.

METRO CAMPINAS

São Paulo

Depois da tragédia na Boa-te Kiss, os governos esta-dual e municipal anuncia-ram uma série de medidas. No início de fevereiro, uma força-tarefa com fiscais da prefeitura e os Bombeiros começou a fiscalizar locais com capacidade para rece-ber mais de 250 pessoas.

Segundo balanço dos Bombeiros, a operação “Prevenção Máxima” foi concluída no final do ano passado com 17,6 mil vis-torias. Foram identificadas irregularidades em 3,9 mil casas noturnas, teatros, igrejas e outros locais de reunião. Destes, 76 foram interditados e outros 29 que tiveram o AVCB (Au-tos de Vistoria do Corpo de Bombeiros) cassado.

Além da fiscalização, a prefeitura criou uma página na internet pa-ra que a população pos-sa acompanhar a situação dos alvarás e laudos de seguranças.

Apesar do reforço na fiscalização, muitas casas noturnas ainda apresen-tam diversas irregularida-des. Na semana passada, a BandNews FM visitou cin-co boates no centro e nas zonas leste e sul e encon-trou problemas como ex-

tintores mal posicionados, portas sem barra anti-pâ-nico e abrindo para o lado de dentro (o que é contra a lei), falta de sinalização e escadas estreitas.

Para o engenheiro elé-trico especializado em proteção contra incêndios Ilan Pacheco, o Brasil sofre com um sério problema de legislação porque Esta-dos e municípios têm au-tonomia para criar as re-gras. Logo após a tragédia em Santa Maria, deputa-dos e senadores promete-ram criar uma lei que es-tabelecesse parâmetros nacionais para preven-ção de incêndios, mas até agora nenhum projeto foi aprovado.

Segundo ele, a lei per-mite que os locais aten-dam apenas aos requisitos mínimos para funcionar. “Os proprietários podem apresentar um desenho com os equipamentos que pretendem instalar. Além disso, a fiscalização é qua-se inexistente.”

O engenheiro aponta ainda que as boates falham na questão de manutenção dos equipamentos. “Mui-tos locais têm extintores com prazo de validade ven-cido.” METRO

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |04| {BRASIL}

63boates de Porto Alegre sequer procuraram os

Bombeiros para reabrir após serem fiscalizadas. Foram

vistoriadas 197 casas.

02/07é a data que a última

vítima internada teve alta. Ela estava no Hospital Mãe de Deus,

em Porto Alegre.

242pessoas morreram

em consequência do incêndio ocorrido na

boate Kiss. Destas, 231 dentro da boate.

589edificações com reunião

de público foram interditadas no Rio Grande do Sul depois da tragédia.

210 seguem fechadas.

Santa Maria em chamasNa madrugada do domin-go, 27 de janeiro de 2013, um incêndio na cidade de Santa Maria, a 300 km de Porto Alegre, chamou à atenção do Brasil e do mundo, ao provocar a mor-te de 242 jovens. A tragé-dia aconteceu durante uma festa universitária na ca-sa noturna Kiss, quando um dos músicos da banda “Gurizada Fandangueira”, acendeu um artefato piro-

técnico que encostou no te-to da boate.

O fogo começou por vol-ta das 2h30 e se espalhou rapidamente pela espuma de proteção acústica do for-ro, gerando uma fumaça escura e tóxica, que levou a maioria das vítimas a óbi-to por asfixia.

O local tinha espaço pa-ra receber até 691 pessoas, mas estima-se que, no mo-mento do incêndio, o pú-blico era de mais de mil pessoas. A festa da noite ti-nha o nome de “Agrome-rados” e reunia estudantes

dos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e Zoo-tecnia, da Universidade Fe-deral de Santa Maria.

Doze pessoas respon-dem na Justiça pelo caso. No processo criminal, são réus os dois sócios da boa-te e dois músicos da ban-da, entre eles o vocalista, responsável por acender o artefato no palco. No pro-cesso militar do Corpo de Bombeiros, são mais oi-to réus. Até hoje ninguém foi condenado pela tragé-dia. Todos respondem em liberdade. METRO POA

Relembre o caso

Hoje completa um ano da maior tragédia gaúcha. O incêndio tirou a vida de 242 jovens gaúchos que saíram à noite para se di-vertir em uma boate, em Santa Maria. E o que mu-dou depois da tragédia?

Dias após o acontecimen-to, familiares e amigos, ten-taram encontrar os respon-sáveis. No Rio Grande do Sul, descobriu-se brechas nas leis que limitavam o po-der de fiscalização do Cor-po de Bombeiros.

Após um ano, mudan-ças no funcionamento das casas noturnas tornaram--se uma exigência de toda a população gaúcha. E elas não demoraram a aparecer. Em Porto Alegre, nos meses seguintes, uma força-tarefa foi a campo, para fiscalizar e interditar dezenas de ca-sas noturnas.

Em dezembro, foi sancio-nada uma nova lei estadual para prevenção de incên-dios. À frente da comissão formada para elaborar as novas normas, o deputa-do estadual Adão Villaver-de (PT) explica que a lei traz mudanças de conteúdo, de critérios, de rigor e de jus-tiça. “Antes, para uma fábri-

ca de gelo e uma de fogos de artifício, as exigências da lei eram as mesmas. Na nova, cada estabelecimento é exigido de acordo com o seu risco. Se possui um po-tencial de incêndio baixo ou alto, se recebe público ou não”, detalha o autor do projeto.

Sancionada pelo gover-nador Tarso Genro, a lei agora aguarda regulamen-tação por parte do Corpo de Bombeiros, em que de-talhes minuciosos serão definidos. Em caso de des-cumprimento, as sanções serão mais rigorosas. “Pri-meiramente uma adver-tência, depois multa, in-terdição e finalmente o embargo da edificação. Os bombeiros agora têm o poder de multar e inter-ditar. Antes, eles não po-diam fazer isso”, observa o deputado. No RS, 589 locais destina-

dos à reunião de pessoas foram interditados depois do que aconteceu na boate Kiss. Destes 589, 210 nun-ca mais reabriram as por-tas. Das 197 casas notur-nas de Porto Alegre, 78 foram preventivamente fe-chadas. Apenas 56 estavam adequadas com o que man-da a lei. Houve ainda 63 ca-sas que sequer procuraram o Corpo de Bombeiros pa-ra tentar restabelecer suas atividades. METRO POA

“Os bombeiros agora têm o poder de multar e interditar. Antes eles não podiam fazer isso.” ADÃO VILLAVERDE, AUTOR DA LEI

O que ficou. Um ano depois do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, mudanças na fiscalização foram sentidas em todo o RS. Uma nova lei contra incêndios foi sancionada

“O processo criminal está em sua tramitação

regular, normal, de uma forma bastante célere, mas célere no sentido de efetivo. Não uma celeridade demasiada, mas uma celeridade que propicia que as partes proponham todas as provas que sejam necessárias.”ULYSSES FONSECA LOUZADA, JUIZ DA 1ª VARA CRIMINAL DE SANTA MARIA

Um ano da tragédia

Cartazes colados em frenteà boate lembram as vítimas

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {EDITORIA} |04|◊◊ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014

www.readmetro.com |04| {BRASIL} ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {BRASIL} |05|◊◊

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FOTOS: GABRIELA DI BELLA/METRO

Cinco associações reúnem familiares e amigos após um ano da KissPara refletir sobre a maior tragédia da história do Rio Grande do Sul, a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Ma-ria realizou o 1o Congresso Internacional Novos Ca-minhos, no final de semana, em Santa Maria. Ao longo do ano, cinco entidades foram formadas por familiares das vítimas em busca de apoio mútuo. Acompanhe. METRO POA

“No sétimo dia de falecimento dos nossos filhos, eu estava na igreja e me deu uma vontade enorme de falar, então eu disse para as pessoas que nós poderíamos criar algo para unir os familiares.”

ADHERBAL FERREIRA, PAI DE JENNEFER FERREIRA, 22 ANOS

“A minha filha e as amigas faziam um serviço em creches, tratavam crianças carentes, arrecadavam coisas para levar lá. As meninas faziam as entregas sempre no anonimato. Depois da tragédia ficaram doações e a gente ficou sem saber o que fazer por causa do acontecido. Estávamos os pais reunidos para um dar apoio ao outro e surgiu a ideia de dar continuidade àquilo que as meninas faziam.”

FLÁVIO DA SILVA, PAI DE ANDRIELLE DA SILVA, 22 ANOS

Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria

Para Sempre Cinderelas

1

32

45 “O movimento foi criado um dia que a

gente foi fazer um protesto. Reunimos umas mães e criamos ‘As Mães de Janeiro’ para fazer esses protestos, dar apoio umas às outras. A gente faz a limpeza da frente da boate, faz as cestas básicas. Não conseguimos nos reunir muito seguido ainda, mas queremos criar um movimento ainda maior.”

JAQUELINE MALEZAN, MÃE DE AUGUSTO GOMES, 18 ANOS

Mães de Janeiro

“‘Luto à Luta’ foi um movimento criado por pais na época que abriram a CPI da Câmara Municipal de Vereadores para apurar possíveis irregularidades da administração. Começamos a acompanhar o trabalho e vimos que os vereadores estavam fazendo aquilo tomar uma trajetória totalmente errônea e nós, como pais, nos sentimos na obrigação de fazer algo para tentar reverter aquela situação.”FLÁVIO DA SILVA, PAI DE ANDRIELLE DA SILVA, 22 ANOS

Santa Maria do Luto à Luta

“A Associação é composta por famílias de quatro jovens e tem um caráter social. O nome era uma frase que o Vinícius sempre falava, foi criada para homenagear ele, mas estamos abertos, convidamos outros pais. Mesmo nos momentos mais difíceis ele sempre dizia: ‘Ahh... muleke, o show não pode parar.’ A gente não tem o direito de ficar parado.”

OGIER ROSADO, PAI DE VINÍCIUS ROSADO, 26 ANOS

Associação Ahh... Muleke!

Bombeiros foram para o banco dos réusAo aceitar ajuda de jovens que estavam na boate, no so-corro às vítimas do incêndio, a equipe do Corpo de Bom-beiros também passou a in-tegrar a lista de responsáveis pela dimensão que tomou o incidente. Foram meses de explicações. A corporação se uniu, mas também acabou no banco dos réus.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Porto Ale-gre, tenente-coronel André Krukoski, explica que a fis-calização em casas notur-

nas não era prioridade pa-ra os bombeiros gaúchos já que comércio, indústria e até moradias tinham maior número de casos de incên-dio e de óbitos que os es-tabelecimentos noturnos.

Após a Kiss, tudo mudou.“Depois de Santa Maria,

quase 100% das mortes pas-saram a ser provenientes de casas noturnas, então redirecionamos o foco de prevenção e fiscalização”,

detalha o comandante. Krukoski enfatiza a fal-

ta de poder que os bombei-ros possuíam para interditar os estabelecimentos irregula-res, o que a nova lei, sancio-nada em dezembro, altera substancialmente.

“A interdição era muito difícil. Somente era possível em casos de risco iminen-te de incêndio ou de desa-bamento, mas se tivesse os itens mínimos de segurança, a interdição já não era possí-vel”, lamenta. METRO POA

Placar eletrônico contra superlotaçãoAlém das regulamentações exigidas em lei para as ca-sas noturnas, como extinto-res, saídas de emergência e lotação máxima, algumas ca-sas gaúchas inovaram pa-ra oferecer segurança aos frequentadores.

Em Santa Maria, um pla-car informando a quantidade de pessoas presentes nos esta-belecimentos deverá ser ins-talado. É o que determina a nova lei contra a superlotação em casas noturnas, sanciona-da este mês no município. Es-tabelecimentos de diversão noturna com aglomeração de pessoas têm quatro meses pa-

ra instalar o placar eletrônico informando a quantidade de pessoas presentes no local em tempo real.

Em Porto Alegre, casas noturnas como o “Opinião” apostaram em outras inova-ções. A casa buscou uma ideia utilizada nas salas de cine-ma e passou a exibir um ví-deo no início das festas e an-tes de cada show, em que são

mostradas as localizações dos extintores de incêndio, dos brigadistas e das saídas de emergência.

“Como as pessoas estão aguardando os shows volta-das para o palco, aproveita-mos esse momento para mos-trar o vídeo enquanto todos estão atentos”, conta o dire-tor da casa, Cláudio Favero.

METRO POA

“Depois de Santa Maria, quase 100% das mortes (em incêndios) passaram a ser provenientes de casas noturnas, então redirecionamos o foco de prevenção e fiscalização.”

ANDRÉ KRUKOSKI, COMANDANTE DO CORPO DE BOMBEIROS DE PORTO ALEGRE

“Como as pessoas estão aguardando os shows voltadas para o palco, aproveitamos esse momento para mostrar o vídeo enquanto todos estão atentos.”CLÁUDIO FAVERO, DIRETOR DA CASA NOTURNA OPINIÃO

Um ano da tragédia

Vídeos de segurançapassaram a ser

exibidos na capital

GABRIELA DI BELLA/METRO

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |06| {BRASIL

SEM ACORDO, CABRAL SUBSTITUI PT POR SO-LIDARIEDADE. Um poço de mágoas em relação ao ex-presidente Lula, a quem acusa de fazer jogo duplo e articular a candidatura de Lind-bergh Farias ao governo do Rio, o governador Sér-gio Cabral (PMDB) vai se aliar ao Solidariedade, li-gado ao presidenciável Aécio Neves (PSDB). Ca-bral convidou o deputa-do estadual Pedro Fer-nandes para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, hoje comandada pelo PT.

TÔ FORA. O PT se anteci-pou e anunciou que dei-xará nesta terça (28) os 700 cargos e duas secreta-rias que ocupa no gover-no de Sérgio Cabral.

PAGANDO DÍVIDA. A in-dicação de Arthur Chio-ro para o Ministério da Saúde é vista no PT como uma compensação de Lula ao prefeito de São Bernardo (SP), Luiz Ma-rinho, a quem o ex-pre-sidente havia prometido apoiar para disputar o governo paulista, e o pre-teriu em favor de Alexan-dre Padilha.

CHAMA O LADRÃO. A Secretaria de Seguran-ça de São Paulo proibiu

empresas de monitora-mento de alarme de ligar para a polícia em caso de invasão. Só o dono ou gerente pode avisar que seu estabelecimento foi roubado. Informando seu nome e CPF.

DONO DO BRASIL. Duas das vinte empresas “do-nas do Brasil”, segundo a revista Forbes, são con-troladas em parte pelo BNDES, banco de fomen-to do governo federal. O valor das duas empresas soma R$ 143,3 bilhões.

PIADISTAS. O ministro Alexandre Padilha (Saú-de) e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), trataram um ao outro por “governador”, para depois caírem na risada. Parecem não acreditar nas próprias piadas.

JERICOLÂNDIA. A cinco meses da Copa, o prefei-to Fernando Haddad (PT--SP) criou um problema onde havia outro: bair-ro da “luz vermelha” do crack no centro da cida-de, aberto à curiosidade, ao tráfico e ao horror dos turistas.

COM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS WWW.CLAUDIOHUMBERTO.COM.BR

PODER SEM PUDORSonho de bom filho

Delegado de polícia de sucesso, João Arraes virou secretário de Segurança no governo do pernam-bucano Carlos Wilson, já falecido, quando este con-cluiu o segundo governo de Miguel Arraes. Numa

viagem ao Rio de Janeiro, João foi a um show das mulatas do Sargentelli. Fi-cou deslumbrado:- Deus me livre de morrer antes de trazer mãe para ver um negócio tão boni-to como esse...

“NÃO HÁ MAIS UMA MAIORIA

PRESSIONANDO.”DEPUTADO ANDRÉ VARGAS

(PT-PR) SOBRE A CASSAÇÃO DO MENSALEIRO JOÃO PAULO CUNHA

Política

Sérgio Cabral | FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR

CLÁUDIO [email protected]

A partir de quarta, a lei anti-corrupção entrará em vigor, prevendo a aplicação de multas de até 20% do fatu-ramento bruto para pessoas jurídicas envolvidas em ir-regularidades como, por exemplo, superfaturamen-to e fraude em licitação. As regras valem, inclusive pa-ra fraudes cometidas no ex-terior que tragam prejuízos ao Brasil. Caso as empresas não apresentem cálculo so-bre o faturamento, a multa aplicada pode variar entre R$ 6 mil e R$ 60 milhões.

Até então, o combate à prática de corrupção era tratado pelo Código Penal, Lei de Improbidade Admi-nistrativa e Lei de Licita-ções, mas somente direto-res, sócios e presidentes das empresas estavam sujeitos às sanções. Com a criação da chamada responsabili-dade subjetiva fica elimina-da a justificativa recorrente das empresas que atribuem os atos de corrupção à uma ação isolada de seus funcionários.

A lei recomenda ao mun-do corporativo que mante-nha mecanismos internos de combate à corrupção, co-mo auditorias e códigos de ética. O sistema preventivo será levado em conta para reduzir as punições nos ca-sos de comprovação de cri-mes. O acordo de leniência, quando a empresa admite a fraude e colabora com as in-vestigações, poderá reduzir as penas aplicadas em até dois terços.

Tecnicamente chamado de ‘compliance’, os meca-nismos de prevenção foram usados, por exemplo, pe-la Siemens, para ajudar na apuração das denúncias do cartel no metrô e nos trens de São Paulo durante a ges-tão do PSDB. A empresa se utilizou de investigações in-ternas para subsidiar a apu-ração do caso no Cade (Con-selho Administrativo de Defesa Econômica).

A regulamentação será feita pelos Estados e a fis-calização sobre a efetivi-dade do cumprimento das regras pela CGU (Contro-ladoria Geral da União).

METRO BRASÍLIA

Rigor. Empresas corruptas serão multadas em até R$ 60 milhões

Lei anticorrupção entra em vigor na 4a

CONTRA A CORRUPÇÃOVeja os principais pontos da lei sancionada em agosto

PENA FINANCEIRAA multa deve variar entre 0,1% e 20% do faturamento bruto do últ imo exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, descontados os tributos. A multa nunca será inferior à vantagem obtida

PUBLICIDADETorna-se obrigatória a publicação da decisão condenatória em meios de comunicação de grande c irculação pelo prazo mínimo de 30 dias, no próprio estabelecimento ou no local de exerc ício da atividade, de modo visível

ACORDO Será aceito se a pessoa jurídica admitir sua participação no ilícito e cooperar plena e permanente-mente com as investigações e o processo administrativo. O acordo de leniência não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o dano causado

FIM DOS INCENTIVOS Proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 1 e máximo de 5 anos

SANÇÕES ADMINISTRATIVAS Anulação dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou indiretamente obt idos da infração; suspensão ou interdição parcial das atividades das empresas e dissolução compulsória da pessoa jurídica

RESPONSABILIZAÇÃO JUDICIAL A condenação torna certa a obrigação de reparar, integralmente, o dano causado pelo ilícito, cujo valor será apurado em posterior liquidação, se não constar expressamente da sentença

CADASTROAs empresas corruptas deverão manter a razão soc ial e o número de inscrição no CNPJ. Haverá um cadastro com informações sobre o tipo de sanção aplicada e a vigência dos efeitos limitadores

$

Aumenta cerco às ‘ficha-suja’A lei estende o selo de ‘fi-cha suja’ - usado contra os políticos - também para as empresas envolvidas em episódios de corrupção.

Será criado o Cadastro Nacional de Empresas Pu-nidas, que dará publicida-de ao motivo da pena e ao prazo de punição. Enquan-to durar a sanção, o aces-so a benefícios como taxas de juros reduzidas e em-préstimos em instituições

financeiras não poderá ser acessado. Caso fique ina-dimplente, haverá a inclu-são da empresa na dívida ativa da União e ela esta-rá sujeita ao sequestro de bens para reparação do da-no causado.

A nova lei, porém, não incluirá sanções penais, como a prisão dos respon-sáveis. Além das multas pesadas, as empresas es-tarão sujeitas a processos

administrativos, proibição de assinaturas de contra-tos públicos por até cinco anos - norma já existente -,  e proibição de receber in-centivos fiscais e subsídios. Nos casos mais graves co-mo uso de outro CNPJ pa-ra burlar a punição ou uso de laranja, a pessoa jurí-dica poderá ser suspensa, interditada judicialmente ou até mesmo ser extinta.

METRO BRASÍLIA

O secretário de prevenção da Corrupção na CGU (Con-troladoria Geral da União) avalia que a nova lei exi-girá uma nova postura das empresas.

A corrupção será inibida?

A lei não foi feita somente pa-ra punir. Ela traz incentivos para que as empresas ado-tem práticas, procedimen-tos íntegros especialmente no relacionamento com o se-tor público. Se a empresa de-monstrar que investe na boa conduta, na ética, poderá ter sua penalidade reduzida, caso seja objeto de investigação.

O que esperar da nova lei?A lei é inteligente porque passa uma mensagem pa-ra as empresas. Estimula a mudar o padrão de compor-tamento. Cria-se uma con-corrência baseada na meri-tocracia das empresas, que ganharão contratos, sem re-

correr a estratégias ilícitas.

Como a sociedade será beneficiada?Onde as empresas só conse-guem trabalhar com práti-cas ilícitas, o mercado se tor-na ineficiente. Empresas que agem dentro da lei tendem a não concorrer nesse mercado, onde o sucesso se dá por vias ilícitas. O prejuízo se rever-te para a sociedade, com atra-sos e preços altos. Já quando a disputa pelos contratos é feita com base na livre e justa com-petição ganha aquela empresa que tem mais eficiência por-que consegue ofertar um pro-duto melhor e mais barato.

METRO BRASÍLIA

SÉRGIO SEABRA

“É muito melhor investir em meios de integridade

do que apostar na impunidade”

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {MUNDO} |07|◊◊

Caos na UcrâniaA polícia entrou em con-fronto com manifestantes que bloquearam um edi-fício no centro de Kiev, na madrugada de ontem, e o destino do governo da Ucrâ-nia ficou incerto depois que o presidente, Viktor Yanu-kovich, ofereceu cargos im-portantes aos líderes da oposição.

Um dos opositores do presidente disse que a ofer-ta era uma tentativa de des-truir o movimento de pro-testo, que nasceu devido à guinada de Yanukovich pa-ra longe da União Europeia e em direção à Rússia. Na es-perança de por um fim aos protestos que ameaçam le-

var o país a uma paralisa-ção, Yanukovich ofereceu no sábado o cargo de pri-meiro-ministro ao ex-mi-nistro da economia, Arseny Yatsenuyk.

Ao líder da oposição, Vi-taly Klitschko, ex-campeão de boxe, foi oferecido o cargo de vice-primeiro-ministro, res-ponsável pelas questões hu-manitárias, segundo um co-municado da presidência.

O confronto aconteceu depois que Yanukovich fez a sua maior concessão des-de o início da crise, que já dura dois meses, matou pe-lo menos três pessoas e au-mentou a tensão entre a Rússia e o Ocidente. METRO

Confrontos. Polícia e manifestantes se enfrentam em Kiev após oferta de cargos

Policiais (no alto) e manifestantes, em Kiev | FOTOS: K. CHERNICHKIN/REUTERS

Panela de pressão Desde o fim do século 18, a Ucrânia foi invadida e colo-nizada pelo governo russo. Viveu à sombra da brutali-dade moscovita. A indepen-dência só viria com a queda da União Soviética. Mesmo assim, uma liberação hipo-tética, já que o país seguiu dependendo da Rússia.

Entre 2004 e 2005, a re-volução laranja soprou co-mo um vento de liberda-de. Acreditou-se, enfim, que o país se transformaria em um Estado moderno. O que

se viu, porém, foi corrupção e incompetência.

No fim de 2013, o presi-dente Viktor Yanukovich, homem de confiança do Kremlin, agitou uma ban-deira de esperança, ao nego-ciar um acordo com a União Europeia. No último minu-to, no entanto, se negou a assiná-lo, obtendo em troca mais ajuda da Rússia.

A Ucrânia tornou-se peça chave da estratégia expan-sionista de Vladimir Putin. O país, dividido, virou uma panela de pressão.

Análise

MILTON BLAYCorrespondente das Rádios Bandeirantes e BandNews em Paris, França

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |08| {ECONOMIA}

O Egito realizará eleições presidenciais antes das par-lamentares, disse ontem o presidente Adly Mansour, em uma mudança no cená-rio político que pode abrir caminho para a rápida elei-ção do chefe do exército, ge-neral Abdel Fattah al-Sisi.

As eleições parlamenta-res estavam previstas pa-ra ocorrer antes, no plano desenhado quando o Exér-cito derrubou em julho o presidente Mohamed Mur-si, da Irmandade Muçulma-na, após protestos em mas-sa contra seu governo.

Essa decisão deve apro-fundar as tensões no Egito, que enfrenta ondas de vio-lência política. Quarenta e nove pessoas morreram em protestos anti-governo no sábado, o terceiro aniversá-rio da revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak.

“Tomei a decisão de alte-rar o cenário para o futuro, realizando as eleições presi-denciais primeiro e depois as eleições parlamentares”, disse o líder interino Man-sour em discurso pela TV.

Os críticos defendiam uma mudança no planeja-mento, dizendo que o país

precisava de um líder elei-to para dirigir o governo em um cenário de crise políti-ca e econômica, além de fir-mar alianças políticas antes das eleições parlamentares, que potencialmente trarão divisões internas.

Sisi deverá anunciar sua candidatura para a presi-dência em alguns dias e po-derá ganhar por ampla van-tagem. Seus partidários o veem como uma figura for-te e decisiva, capaz de esta-bilizar o Egito.

A Irmandade Muçulma-na, por outro lado, o acu-sa de planejar um golpe e o considera responsável pe-los abusos aos direitos hu-manos em uma repressão contra o movimento que deixou mais de mil islami-tas mortos e colocou líde-res da Irmandade atrás das grades. METRO

Transição. Tensões internas devem aumentar com mudança, que vai abrir caminho para a eleição do chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sisi, considerado ideal para o cargo

Presidente egípcio antecipa eleições

Um líder dos protestos con-tra o governo tailandês foi morto a tiros em Bangcoc ontem, quando a violência explodiu enquanto manifes-tantes bloquearam votações antecipadas em muitas áreas da capital, antes da eleição da próxima semana - que já está sendo contestada.

A contagem de mortes aumentou para dez, com vários feridos, desde que os manifestantes foram às ruas em novembro, prometendo fechar a capital e forçar a primeira-ministra Yingluck Shinawatra a renunciar.

Um porta-voz da polícia nacional, Piya Utayo, identi-ficou o morto como Suthin Tharatin, um dos líderes do protesto. “Ele foi baleado na cabeça e no peito”, dis-

se. O porta-voz da oposição, Akanat Promphan, também confirmou a morte em de-claração às televisões.

Manifestantes contrários ao governo bloquearam ho-je a entrada de várias seções eleitorais na capital tailan-desa, impedindo a votação antecipada para as eleições gerais de 2 de fevereiro. Pe-lo menos 35 das 50 seções da cidade foram obrigadas a cancelar o processo devi-do às manifestações contra as eleições. METRO

Violência. Líder da oposição na Tailândia é morto a tiros em Bangcoc

Manifestantes atacam eleitor próximo a seção de voto | STRINGER/REUTERS 49pessoas morreram em protestos contra o governo desde sábado, no terceiro aniversário da revolta que derrubou Mubarak

Decisão dos pleitos era esperada Uma nova constituição vo-tada no início deste mês abriu a possibilidade de mudança na ordem dos pleitos ao deixar em aber-

to qual eleição deveria ocorrer primeiro.

Mansour não anun-ciou uma data para a eleição presidencial. A constituição afirma que o primeiro dos pleitos deve ocorrer em até 90 dias da ratificação do do-cumento, em meados de janeiro. METRO

Constituição

O general Abdel Fattah al-Sisi fala com o pai de uma vítima | GOV. EGITO/REUTERS

Edward Snowden pretende iniciar conversas com o pro-curador-geral norte-america-no, Eric Holder, para nego-ciar seu retorno aos Estados Unidos, mas só o fará com a garantia de anistia, disse on-tem sua assessora jurídica.

Jesselyn Radack disse es-tar contente com o fato de Holder ter indicado na se-mana passada que conver-saria com advogados do ex--prestador de serviços da NSA (sigla em inglês para Agência Nacional de Segu-rança) para negociar seu re-torno de Moscou.

“É um pouco desanima-dor que ele (Holder) aparen-temente tenha tirado a cle-mência e a anistia da mesa, que são dois dos pontos de negociação”, disse Radack, que foi entrevistada pela emissora norte-americana

NBC. “Mas, novamente, ne-nhum de nós foi contatado ainda sobre a retomada das negociações.”

Holder disse na quinta-fei-ra em uma entrevista à MS-NBC que os EUA não conside-ravam a ideia de anistia para Snowden. METRO

Imagem de Snowden presa sob a de Bradley Manning | GETTY IMAGES

EUA. Snowden não volta sem garantia de anistia

O mediador internacional Lakhdar Brahimi disse on-tem que a delegação do go-verno sírio para as conver-sas de paz em Genebra, na Suíça, disse que as au-toridades do país permiti-rão que mulheres e crian-ças deixem imediatamente o distrito antigo de Homs, que está sitiada desde que se levantou contra o presi-dente Bashar al-Asad. “Ou-vimos do governo que mu-lheres e crianças na área sitiada da cidade antiga po-dem sair imediatamente”, disse Brahimi a jornalistas, depois de conversas em se-parado com delegações do governo e da oposição.

O diplomata disse que a delegação da oposição, que pede a libertação de milha-res de presos, concordou com um pedido do gover-

no para fornecer uma lis-ta de detidos. Brahimi tam-bém disse que encontrará hoje com representantes dos dois lados em conjun-to, quando devem discutir demandas da oposição para a criação de um governo de transição. METRO

O negociador Lakhdar Brahimi | JAMAL SAIDI/REUTERS

Síria. Mulheres e crianças poderão sair de Homs Governo

garante parteno acordoO vice-ministro de Re-lações Exteriores Faysal Mekdad disse ontem que o governo de Assad vai permitir que mulheres e crianças deixem a cidade sitiada de Homs imedia-tamente, se os rebeldes abrirem passagem.

“Eu lhes garanto que se os terroristas em Homs permitirem que mulheres e crianças dei-xem a Cidade Velha de Homs, vamos dar-lhes to-do o acesso, e não ape-nas isso, vamos dar-lhes abrigo, remédios e tudo o que for necessário”, dis-se ele em uma entrevista coletiva depois das nego-ciações de Genebra com a oposição síria. “Esta-

mos prontos a permitir toda e qualquer ajuda hu-manitária na cidade por meio de acordos e arran-jos com a ONU.”

Mekad disse também que as fotos publicadas na semana passada pe-lo jornal britânico “The Guardian”de cerca de 11 mil corpos, supostamen-te torturados por forças leais ao governo, foram categoricamente fabrica-dos. METRO

Situação

“Suthin Tharatin foi baleado na cabeça e no peito” PIYA UTAYO, PORTA-VOZ DA POLÍCIA NACIONAL

Criançana cidade de Homs

THAER AL KHALIDIYA/REUTERS

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {ECONOMIA} |09|◊◊

A crise cambial vivida pela Argentina tem dois efeitos para o Brasil. O primeiro, negativo, é que a crise no país vizinho pode respingar no Brasil. O segundo, positi-vo, são as vantagens que o peso desvalorizado traz pa-ra os turistas brasileiros em viagem por lá.

De acordo com Alex Agos-tini, economista-chefe da Aus-tin Rating, a Argentina é um dos principais parceiros eco-nômicos do Brasil na Améri-ca Latina junto com o Chile. E a crise argentina pode res-pingar negativamente sobre a economia brasileira e a ma-nutenção de nossa credibili-dade fiscal.

“Os potenciais investi-dores podem passar a olhar para cá com desconfiança”, disse ele em entrevista ao Metro Jornal.

Para Gilberto Braga, eco-nomista do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Ca-pitais), esse é um risco baixo. “Antigamente, era muito co-mum essa associação entre os dois países”, disse ele. “Mas hoje em dia houve um desco-lamento das economias.”

Para os turistas brasilei-ros, a situação não podia ser melhor, graças ao aumento do poder de compra do bra-sileiro que está na Argentina. Com o peso a R$ 0,29, os pre-ços ficam muito mais atraen-tes. Agostini diz que a vanta-gem de levar dinheiro -- seja dólar, euro ou mesmo o real -- em espécie é evitar o cus-to do IOF nas transações com cartões. “Tem a desvantagem de se carregar dinheiro vivo”, alertou ele. “Mas esse é um risco que corremos em qual-quer viagem.” METRO

Turismo. Maior desvalorização do peso em 12 anos mobiliza o governo e transforma o mercado local em paraíso para brasileiros, por conta da grande diferença de câmbio

Argentina em crise vale a pena

BC está atento aos efeitos colateraisO Banco Central do Brasil acompanha atentamente a crise cambial na Argenti-na, segundo o chefe adjun-to do Departamento Eco-nômico, Fernando Rocha.

“A Argentina é um im-portante destino das ex-portações brasileiras e o Banco Central acompanha

atentamente o desenvolvi-mento das condições eco-nômicas gerais”, disse ele.

Sobre eventuais efeitos colaterais da crise cambial argentina na economia brasileira,

Rocha disse que temos fundamentos externos só-lidos, “traduzidos na mag-nitude das [nossas] reser-vas internacionais”.

O chefe adjunto do BC lembrou ainda que o Bra-sil é credor líquido em moeda estrangeira. METRO

Contágio

Entram em vigor hoje na Ar-gentina medidas para afrou-xar os controles cambiais. O país vai reduzir a alíquota do imposto sobre compras de dó-lares de 35% para 20% e per-mitirá aquisições da moeda norte-americana para contas de poupança.

Na semana passada, o pe-so registrou a maior queda frente ao dólar em quase 12 anos ao perder 11% devido às dúvidas sobre a econo-mia e à falta de divisas.

A moeda fechou a 8 pe-sos por dólar no mercado in-terbancário, depois de cair 14,2%, a 8,30 pesos. Desde o início de janeiro, acumu-la perdas de 18,5%.

O peso no mercado negro argentino teve desvaloriza-ção de 7,2% na quinta-fei-ra, fechando em 13,1 pesos por dólar, acumulando per-da de 23,4% no ano. Na sex-ta, a cotação oficial do peso abriu em queda de 1,23% a 8,1 por dólar. METRO

Medidas emergenciais entram em vigor hoje

Inflação aumenta custo do governo

O professor Ricardo Teixeira, da FGV | REPRODUÇÃO/FGV

A expectativa de que a in-flação resista nos próximos meses tem elevado o custo para o governo se financiar. Segundo especialistas, a probabilidade de que o Ban-co Central continue a elevar a taxa Selic – juros básicos da economia – para conter os preços é o principal fator que impulsiona as taxas dos títulos públicos.

De acordo com o profes-sor de estratégias empre-sariais Ricardo Teixeira, da Fundação Getúlio Vargas, a preocupação de que a infla-

ção permaneça alta em 2014 pressiona os juros dos títu-los públicos por causa do au-mento das chances de que o BC promova novos aumen-tos na taxa Selic, atualmen-te em 10,5% ao ano.

“Os investidores olham como a inflação e os juros vão se comportar. O merca-do considera o quanto a in-flação vai resistir e quanto tempo deverá durar o ciclo de alta da Selic para formar os juros dos títulos públi-cos”, explica Teixeira. As preocupações, ressalta, au-

mentaram depois que a ata do Comitê de Política Mo-netária do BC, divulgada na quinta-feira, indicou a pos-sibilidade de a Selic conti-nuar a subir.

Segundo o Boletim Fo-cus, pesquisa semanal com instituições financeiras di-vulgada pelo BC, os investi-dores acreditam que a infla-ção oficial pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Con-sumidor Amplo) fechará 2014 em 6,01%. Pela segun-da semana seguida, a esti-mativa aumentou. METRO

Transpetro abre inscrições para duas seleções

Termina na próxima sex-ta-feira o prazo para ins-crição em dois proces-sos seletivos públicos da Transpetro (braço logís-tico da Petrobras) a 602 vagas para preenchimen-to imediato de postos de trabalho e para forma-ção de cadastro de re-serva. Os editais estão disponíveis no site da empresa (www.transpe-tro.com.br) e os salários vão de R$ 3.148 até R$ 9,5 mil. Os candidatos aprovados terão direito a benefícios. METRO

ANP alerta para golpe contra postos de gasolina

A Agência Nacional de Petróleo alerta para a ação de um grupo acu-sado de extorsão contra donos de postos de ga-solina, formado por pes-soas que se passam por funcionários da agên-cia. As denúncias recebi-das pela ANP informam que o grupo oferece des-conto no valor de mul-ta. A agência informou que a fiscalização é feita apenas por funcionários identificados. “As mul-tas não são cobradas pes-soalmente”, diz. METRO

Extorsão Concurso

Fachada de uma casa de câmbio em Buenos Aires | ENRIQUE MARCARIAN/REUTERS

PONHA A MÁQUINA PARA FUNCIONARO ano de 2013 é passado e, para muitos empresários, 2014 já está a pleno vapor. No âmbito profissional, vol-tam aquela rotineira correria, a sensação de falta de tem-po para tratar de tantos assuntos e o desejo de se multipli-car para dar conta de tudo. Nesse turbilhão de atividades, obrigações e preocupações, coisas ficam pelo caminho, in-clusive as tradicionais resoluções de ano novo que muita gente faz. Ou deveria ter feito para melhorar e não repetir erros. No mundo dos negócios, tal postura pode fazer a di-ferença entre estagnar e comprometer o empreendimen-to ou se desenvolver e ganhar mercado.

Podemos sugerir algumas resoluções de ano novo úteis a qualquer empreendedor que está em falta nesse campo. A primeira é sair da zona de conforto. Isso significa ou-sar, trabalhar fora dos limites do que é garantido e ter co-ragem para correr riscos calculados, aqueles que trazem avanços sem colocar em xeque a empresa.

Para sair da zona de conforto, estabeleça metas, segun-do item na nossa lista de resoluções. São elas que vão em-purrar a empresa para o crescimento. Defina seus objeti-vos e direcione o trabalho. Só assim o empreendimento foge da paralisia. Esse quesito fará com que você planeje seu negócio de forma mais sólida, não só financeiramen-te, mas em todos os aspectos. O planejamento é mais um ponto (vital) a ser colocado em prática no ano.

Outra resolução: aproxime-se da equipe. Ouça os fun-cionários, experimente assumir a rotina deles para sentir na pele o que passam e que você talvez nem conheça tão a fundo. Esteja aberto a críticas e sugestões. Isso serve pa-ra saber como estimulá-los, quais suas necessidades em termos de capacitação (que você poderá oferecer) e como melhorar o clima interno.

Expanda a iniciativa para os clientes. Crie um canal de comunicação (pode ser e-mail, cadastro a ser preen-chido no estabelecimento, por exemplo) para seu con-sumidor opinar.

A aproximação com o público interno e externo é um caminho para o próximo passo: inovação. O diálogo per-mite a captação de ideias que podem melhorar produtos, serviços ou processos. Inovação é a chave para a sobrevi-vência e evolução do negócio.

Ligue as máquinas e veja o que precisa ser feito. Ainda dá tempo de agir e não passar 2014 estacionado.

Empreendedorismo

Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP e mestre e doutorando em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. O Sebrae-SP é uma instituição dedicada a ajudar micro e pequenas empresas a se desenvolverem e se tornarem fortes. Saiba mais em www.sebraesp.com.br

[email protected]

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |10| {CULTURA}

No passado, para ouvir mú-sica na internet, você pre-cisava pagar ou baixá-la de forma ilegal. Isso mudou com o advento dos serviços on-line de distribuição de música. Desde 2008, o Spo-tify vem possibilitando a audição gratuita de faixas via streaming a computado-res e smartphones de seus usuários. A previsão é que o serviço comece a operar no Brasil neste ano, compe-tindo com Deezer, Napster e Rdio. É uma grande notí-cia para os fãs de música, mas muita gente vê o servi-ço como uma ameaça à lon-gevidade dos artistas. O vo-calista do Radiohead, Thom Yorke, atacou o serviço e re-tirou suas canções dele no ano passado. Mas, na visão do cofundador e CEO do Spotify, Daniel Ek, conteú-do gratuito é a chave para a sobrevivência da indústria da música, como ele conta ao Metro Jornal.

Em que sentido sua mis-são de hoje difere da de quando você lançou o Spotify?Ela continua a mesma. Co-meçamos a empresa por-que víamos pessoas ou-vindo mais música do que nunca ao mesmo tempo em que a indústria musical es-tava afundando. Por quê?

Por causa da pirataria. E co-mo você combate a pirata-ria? Tentaram fazê-lo por meio da lei, processando vários usuários, mas a úni-ca solução que funcionaria no longo prazo seria criar um produto melhor que a pirataria. Acreditamos que, com isso, podemos levar música a cada pessoa do mundo e, ao mesmo tem-po, fazer a indústria da música voltar ao que era e ser muito mais.

As gravadoras ainda não são muito fãs do Spotify. Você é simpático a elas?As gravadoras trabalham

conosco há quase cinco anos e tenho certeza que não o fariam se não gostas-sem do que fazemos. No momento, somos a maior fonte de renda delas de-pois do iTunes. Você prova-velmente se refere a artis-tas tendo controvérsias em relação ao que percebem ser uma perda de renda de-vido ao fato de pessoas os ouvirem em serviços co-mo o Spotify. Minha res-posta para eles é que esta-mos nos estágios iniciais do streaming. Ainda não saca-mos qual é o modelo per-feito, mas as coisas vão mu-dar. Na Suécia tivemos esse

debate anos atrás, mas ele já morreu, porque a indús-tria de música de lá cresceu com o Spotify – somos ho-je responsáveis por 70% da receita de discos do país. Is-so significa que as gravado-ras estão pagando mais aos artistas. Você quer que o Spoti-fy seja uma fábrica de conteúdo?Não queremos nos tornar criadores de música, mas os artistas podem disponi-bilizar músicas no serviço por conta própria. Nosso fo-co é ter mais faixas para os usuários.

Alguém de sua equipe co-locou uma até então des-conhecida Lorde na play-list do Spotify, o que a transformou em estre-la instantânea. Você quer que sua empresa aponte novos astros?Queremos ajudar artistas, mas sem esse papel. Nossa missão é democratizar a in-dústria da música para que os amigos dos usuários se-jam os responsáveis por tal feito.

Mas, afinal, de onde vi-rá o dinheiro para isso? No fim das contas, as pes-soas apenas querem tudo de graça…Acho que os consumido-res pagarão por qualida-de. As pessoas pagam mais por produtos da Apple por-que percebem que eles têm mais qualidade. Veja tam-bém a mídia noticiosa. É possível ter informações de graça, mas mesmo assim eu assino o “Wall Street Jour-nal” porque ele me fornece conteúdo aprofundado que eu julgo merecer ser pago. Acho que veremos surgir vários tipos diferentes de modelo de negócio.

DANIEL EKCEO do serviço de streaming de músicas Spotify rebate queixa de

artistas como Thom Yorke e explica ao Metro Jornal como esse tipo de atividade pode combater

a pirataria e ajudar salvar a indústria da música

‘AS PESSOAS PAGARÃO POR QUALIDADE’

ELISABETHBRAW METRO INTERNACIONAL

2CULTURA

Hugh Jackman

Barba NegraO estúdio Warner Bros. confirmou que o ator interpretará o famoso

pirata na nova versão de “Peter Pan”. O filme terá direção de Joe Wright e

estreia prevista para 17 de julho de 2015.

O sorriso simpático, a cami-sa florida e o jeitão tranqui-lo não entregam que Mestre Solano, aos 72 anos, é de fa-to um dos maiores músicos do país.

Basta ouvir suas canções em ritmo de guitarrada pa-ra entender. Foi a partir de-la que Solano lançou 17 dis-cos, sendo o mais recente “O Som da Amazônia”, que acaba de sair pela Natura Musical e traz uma verda-deira volta às raízes, em 13 músicas, sete delas inéditas e apenas duas cantadas.

A sua guitarrada é uma verdadeira aula de energia. Inspirado pela música cari-benha, que vinda das ondas do rádio chegavam a Abae-tetuba, no Pará, sua cidade natal, o então jovem Solano começou a traçar suas pri-meiras notas musicais, mis-turando-as com o carimbó e a lambada. Dedicado, se tor-nou um dos maiores músi-cos daquele Estado.

Em seu novo álbum, o

Mestre recupera alguns de seus sucessos da década de 1980, em mistura fácil das melodias pop com o virtuo-sismo dos solos. As músicas inéditas também ganham destaque, como “Rei Sola-no”, composta por Sebastião Tapajós em homenagem ao guitarreiro, e a vibrante “As Belezas do Marajó”.

Dono do hit “Americana” – regravada recentemente por Arnaldo Antunes –, So-lano enfim conseguiu pro-duzir um trabalho com res-paldo técnico e financeiro dignos para despejar sua sabedoria em notas de sua amada guitarra Gibson.

Lançamento. Com mais de 50 anos de estrada, Mestre Solano lança seu décimo sétimo álbum, ‘O Som da Amazônia’, uma verdadeira exaltação ao tradicional ritmo paraense

Solano é referência na música paraense | BRUNNO REGIS/DIVULGAÇÃO

Guitarrada é do Pará

PAULOBORGIA METRO SÃO PAULO

“O SOM DA AMAZÔNIA”

MESTRE SOLANONATURA MUSICAL

R$ 25

A Sony exibe hoje, às 21h, o terceiro episódio da 14a temporada de “CSI”. O ca-pítulo tem como referên-cia a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria (RS), ocorrida há um ano.

Escrito pela roteirista Liz Devine, “Torch Song” mostra a equipe criminal investigan-do as causas do acidente em um clube noturno que viti-mou quatro pessoas. Na histó-ria, faíscas atingem a espuma usada como revestimento do ambiente, causando um in-cêndio imediato.

A imprudência é muito pa-recida com a do trágico dia na cidade gaúcha, quando 242 pessoas morreram. Na oca-sião, artefatos pirotécnicos fo-ram acesos dentro do recinto, atingindo o teto, revestido de materiais inflamáveis. O pú-blico que superlotava a dan-ceteria tentou sair pela úni-ca porta, mas houve tumulto e muitos foram rapidamente asfixiados pela fumaça tóxica ou pisoteados. METRO

TV. Sony exibe ‘CSI’ inspirado em tragédia de Santa Maria

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {CULTURA |11|◊◊

Aaron Eckhart teve que se transformar, mentalmente e fisicamente, para interpretar o monstro em “Frankenstein – Entre Anjos e Demônios”. O filme estreou nos cinemas na última sexta e é uma in-terpretação do diretor Stuart Beatti para a criação de Mary Shelley, agora com o persona-gem como um andarilho soli-tário no meio de uma guerra cheia de demônios.

Qual foi o caminho para criar o personagem?Quando reli o texto de Mary Shelley, comecei a pensar em como readaptar essa criatu-ra sensível que só queria ser amada e saber que tinha um

lugar na sociedade. Eu me senti assim na adolescência. Agora me pergunto: será que as pessoas que assistirem a esse filme vão se perguntar sobre sua própria existência?

Você está em uma forma que intimida.Pensei: “bom, já que vou ter que tirar a camisa, preciso es-tar em forma e intimidar.” E isso é um reflexo do estado mental do personagem tam-bém. Ele é um sobreviven-te, teve de viver na perife-ria. Não havia luxo, então seu corpo precisava refletir isso.

Este foi o papel mais físico que você já fez?

Com certeza. É tudo muito exaustivo. Precisei aprender artes marciais – fiz seis meses de treinamento para pegar forma. Stuart queria que eu fizesse todas as lutas, então o público poderá ver o meu rosto e os paus voando ao mesmo tempo. Isso deu mui-to trabalho.

Você se machucou muito no treinamento?Esses paus machucam bas-tante e os usamos com muita força. Você pode facilmente quebrar o nariz, joelho, coto-velo, ou algo assim. Eu fui no-cauteado algumas vezes, mas isso faz um efeito legal para o filme, especialmente em 3D.

Qual o seu futuro no cinema?Eu gosto dos aspectos huma-nos do drama, de fazer pe-quenos filmes também. Acho que provavelmente é o lugar para onde vou em um futuro próximo.

E sobre a continuação de “Invasão à Casa Branca”?Eu ouvi sobre isso. Provavel-mente você deve saber o tan-to o que eu sei sobre o filme. Não acredito que essa conti-nuação seja tão real quanto as pessoas pensam.

FOTÓGRAFO/AGÊNCIA

AARON ECKHARTAtor conta ao Metro Jornal como foi reinventar o monstrengo em ‘Frankenstein – Entre Anjos e Demônios’,

novo fi lme baseado na obra de Mary Shelley

‘PRECISO ESTAR EM FORMA E INTIMIDAR’

NEDEHRBARMETRO INTERNACIONAL

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |12| {CULTURA}

Da antiga escrita egípcia aos ‘herói-glifos’

JOSH LANE / JOSHLANEDESIGN.COM

Perguntas & Respostas

“Super-heróis podem ser vistos como deuses”Qual foi sua inspiração?Tendo a ler bem rápido, o que, em geral, é uma maldição. Uma vez li a palavra “hieróglifo” como “herói-glifo”. Comecei logo a ima-ginar sobre as possibilidades de combinações de heróis.

Qual foi o aspecto mais difícil de imortalizar os personagens? A aparência tinha que parecer certa. E não me dediquei a de-senhá-los na pedra ou em pa-piros. Tive que fazê-los parece-rem críveis de uma forma digital. Portanto, partes apagadas, ar-ranhões e colorização foram fundamentais.

Parece quase natural que super--heróis achem um novo lar em um mundo de mitos e deuses.Achei que super-heróis seriam perfeitos, já que eles podem ser vistos como deuses que apare-

ceriam nos hieróglifos originais. Além disso, essa forma de arte é um jeito fantástico de contar histórias.

Como nas versões antigas, o te-ma da adoração a um poder su-perior é dominante. De fato. Em alguns, retratei a hie-rarquia, como Spock se aproxi-mando de seu comandante [o Capitão Kirk], que está na cadei-ra de comando. Em outros, há o conceito de respeito, como quan-do as tartarugas oferecem pizza ao mestre Splinter.

Em um mundo em que os deu-ses antigos pudessem lutar com os super-heróis da Marvel, quem ganharia? Osiris e Anubis ou os X-Men?Certamente os X-Men, porque eles são um time. Consigo ima-ginar os deuses egípcios lutando uns com os outros em busca de poder, o que abriria uma brecha para a ação dos X-Men.

Ícones das HQs em forma de arte antigaUm artista america-no resolveu transpor-tar super-heróis para um mundo de mitos sagrados ao desenhá--los em forma de hie-róglifos, nome dado aos caracteres típi-cos da escrita do Egito Antigo. Na série “He-ro-glypichs” (algo co-mo “herói-grifos”, em português), Josh La-ne, um jovem de 27 anos nascido na cida-de do Kansas, nos Es-tados Unidos, mistura alguns de seus perso-nagens favoritos da TV e das histórias em quadrinhos com arte egípcia. Com isso, ho-menageia ícones da cultura pop que vão dos X-Men aos perso-nagens da saga “Star Trek” e às Tartarugas Ninjas.

METRO INTERNACIONAL

Ilustração

JOSH LANEDesigner gráfico e ilustrador, 27, da cidade do Kansas, Missouri, nos EUA

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.metrojornal.com.br {CULTURA} |13|◊◊

Você tem curiosidade de saber como um “ollie” é feito? Sabe o que é neces-sário para executar uma manobra perfeita? Ou co-mo iniciar uma sequência de movimentos fazendo um “tail drop”?

Desta terça-feira até do-mingo, o Sesc Santo An-dré contará com a presen-ça skatista Sandro Dias que promete tirar todas as dúvidas de aspirantes à skatista e até mesmo con-tar alguns segredos de co-mo fazer bonito na pista de skate.

Morador de Santo An-dré, Dias participou de seu primeiro campeona-to de skate no próprio município e desde então se tornou hexacampeão

mundial pela World Cup Skateboarding, além de ser tricampeão europeu e possuir três medalhas de ouro, duas de prata e de bronze no X Games, tra-dicional evento de espor-tes radicais nos Estados Unidos.

O Mineirinho, como também é conhecido, es-tará na unidade andreen-se do Sesc participando de uma vivência de ska-te. Quem comparecer po-derá aprender mais sobre este esporte sobre duas ro-das e praticar novas ma-nobras ao lado do atleta profissional.

A ação deve fechar o Sesc Verão 2014, evento que visa promover a práti-ca de atividades físicas por

pessoas de todas as ida-des em qualquer lugar e à qualquer momento.

Esta também não é a primeira vez que o atleta participa do evento. Ante-riormente, o skatista ha-via participado de um ba-te-papo organizado dentro da Semana Move Brasil, iniciativa ligada ao Sesc Verão. A atividade é gra-tuita. METRO ABC

Skate. Atleta participa de vivência com visitantes e promete ensinar segredos e dicas sobre o esporte

Mineirinho, premiado em todo o mundo, é morador de Santo André | MARCOS HERMES/DIVULGAÇÃO

Sandro Dias ensina manobras no Sesc SA

No Sesc Santo André (rua Tamaturaca, 302, Vila Guiomar). De terça a sex-ta-feira, das 14h às 18h. Sábado e domingo, das 14h30 às 18h30. Até 2 de fevereiro. Gratuito.

Serviço

Estão abertas até o dia 8 de fevereiro as inscrições para os cursos de dança e teatro no CLAC (Centro Li-vre de Artes Cênicas), em São Bernardo.

São oferecidas 25 vagas para cada uma das duas formações. As turmas são divididas entre alunos de 13 a 15 anos (com duração de um ano), e alunos aci-ma de 16 anos (com a for-mação prevista para três anos).

Quem se interessar pe-los cursos e quiser e parti-cipar das aulas deve com-parecer ao Centro Cultural Baeta Neves (Praça São Jo-sé, 240, Baeta Neves), de segunda a sexta-feira, das

11h às 18h e apresentar uma cópia simples do RG e uma foto 3x4.

As inscricões também podem ser feitas no site

www.saobernardo.sp.gov.br/cultura.

As aulas devem ter iní-cio no dia 10 de março.

METRO ABC

Centro Livre de Artes Cênicas recebe inscrições

Turmas têm alunos de todas as idades | REPRODUÇÃO

Porcelanas são destaque em SCSA Fundacão Pró-Memória, em São Caetano, junto da Cerâmica Toyota, abre pa-ra o público nesta quarta--feira a exposição “Arte so-bre louças”, que tem como objetivo homenagear o passado das indústrias de porcelanas do município.

São mais de 300 peças

expostas como painéis, va-sos, bules, estatuetas, pra-tos e azulejos, incluindo um painel do bandeiran-te Fernão Dias Paes Leme, feito em 1946 por Jayme da Costa Patrão, desenhis-ta atuante no município.

A exposição deve ficar aberta para visitação até

o dia 26 de março, no Mu-seu Histórico Municipal (Rua Maximiliano Lorenzi-ni, 122, Bairro Fundação), de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sába-dos, das 9h às 17h. A mos-tra tem entrada gratuita e é livre.

METRO ABC

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |14| {VARIEDADES

Leitor fala

BicoSempre entendi que o bico para os po-liciais em horário de folga nada mais é que a consagração da incompetência. Não dos policiais, claro, mas sim daque-les que os comandam e, acima deles, os administradores - leia-se prefeitos, go-vernadores e a presidência. Vejamos: o policial normalmente trabalha no tur-no 12 x 36. Há tempos essa jornada foi definida e planejada no sentido de pro-porcionar o descanso necessário ao po-licial, cuja jornada de trabalho normal é maior que o cidadão comum (assim como médicos ou enfermeiros). O des-canso é proporcional e deve servir para renovar as energias para a novo dia de trabalho. No entanto, se o policial uti-liza o descanso para fazer o bico, certa-mente não estará em condições ideais para assumir seu posto de trabalho. E isso se repetirá indefinidamente até o estresse total do policial. Ou seja: as se-cretarias de segurança querem dar um ar de “estamos fazendo algo”para a po-pulação. Sim, fazem. Bobagens.CLEITON NEVES - SANTO ANDRÉ, SP

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A Lua ingressa em Sagitário, seu sig-no oposto, influência que servirá como teste para lidar com as opiniões diferentes em suas relações.

Novas relações tendem a marcar o tra-balho de forma positiva. Momento importante para mais cuida-dos com o corpo e a saúde.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Metro Pergunta

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O incêndio na Boate Kiss completou 1 ano. As casas noturnas estão mais seguras?@DanielCP79Não. Todas elas não têm sequer uma vistoria decente por parte do Corpo de Bombeiros. Novas tragédias surgirão, aguardem!

Fase positiva para expandir conhecimen-tos e também negócios. Tendências para mais contatos à distân-cia e planos para viagens na semana.

Aproveite para desfrutar momentos diver-tidos com as pessoas que mais gosta e desvendar assuntos im-portantes com quem tem convivência.

Período importante para tratar assun-tos familiares e do lar. Possibilidades para resolver questões an-tigas que tragam inquietação.

A Lua em seu signo ajudará na ampliação de contatos sociais e proporcionará momentos praze-rosos com as relações.

O momento é para reflexão so-bre esforços que tem por outras pessoas. Mudança de postura ajudará a ser mais valorizado no que faz.

Período especial para retomar amiza-des e para uma reflexão sobre a importância de algumas delas neste momento do ano.

Tendências para que novos contatos e a diplomacia na comunicação façam diferença para entendimentos na área profissional.

Momento positivo para ampliar a comu-nicação com amizades e ambientes sociais. Bom momento para novos estudos.

Assuntos materiais estão propen-sos a decisões importantes. Momento para mais atenção com despesas que não sejam necessárias.

Propensões a lidar com assuntos confi-denciais diante de suas relações. Tende a desvendar situações importantes em parcerias de trabalho.

É possível terar-condicionado no pulso?Verão. Engenheiros desenvolveram pulseira térmica que resfria a temperatura corporal

Novidade pode esfriar ou aquecer o corpo | REPRODUÇÃO/WRISTIFY

Com temperaturas beiran-do os 40ºC, andar pelas ruas é quase uma aventura escaldante desanimadora. Muitos sonham com a pos-sibilidade de ter um ar-con-dicionado portátil para se refrescar durante seu traje-to pela cidade.

Os engenheiros do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Es-tados Unidos, resolveram transformar essa ideia em realidade ao desenvolve-rem o “Wristify”, uma pul-seira térmica, que lembra mais um relógio de pulso, e serve para modificar a tem-peratura corporal.

Com sensores instala-dos por todo protótipo, a pulseira consegue variar a temperatura em uma mé-

dia de 0.4ºC por segundo. Com isso, quando for co-mercializado, poderá ser usado tanto no calor quan-to no inverno, umas vez que é capaz de aumentar a temperatura corporal.

Os inventores, além de proteger a pele humana, querem preservar o meio ambiente, porque o ar-con-dicionado consome muito energia.

A ideia fez tanto suces-so, que a equipe recebeu um prêmio de incentivo de cerca de R$ 22 mil em um concurso interno do MIT. Com a verba, eles podem aprimorar o projeto para que possa ser vendido para o público carente por um ventinho amigo.

METRO

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com {ESPORTE} |15|◊◊3

ESPORTEContra o Atlético Sorocaba, na casa do rival, já pela ter-ceira rodada do Campeo-nato Paulista, o Palmeiras teve pela primeira vez no ano a presença de Valdivia, principal nome do elenco. E o Mago não decepcionou: fez um gol e foi o destaque na goleada por 4 a 1, que manteve o alviverde com 100% de aproveitamento até aqui.

Os donos da casa toma-ram conta da etapa inicial. Marcando sob pressão, o Atlético parecia não sentir o calor e abusava da velo-cidade. E não demorou pa-ra abrir o placar: logo aos 13 minutos, Ewerthon re-cebeu lançamento de fren-te para Fernando Prass e só precisou desviar.

O Verdão se arriscava nos contra-ataques. Até que conseguiu achar a jo-gada do empate. Aos 21,

Wendel recebeu passe pre-ciso de Marcelo Oliveira e cruzou para Valdivia, den-tro da área, que dominou e encheu o pé.

Na volta do intervalo, o alviverde cresceu e, aos 22, Leandro colocou o al-viverde na frente. Ele re-cebeu na área, deixou o zagueiro na saudade com um corte seco e mandou para o gol.

E não demorou para chegar ao terceiro, com

Juninho, após passe açu-carado de Marquinhos Ga-briel, que havia entra-do no lugar do cansado Leandro.

O ex-atacante do Bahia mostrou que o lado “gar-çom” anda preciso. De-pois de uma enfiada de bola perfeita de Juninho, ele ainda serviu Wesley, li-vre, que só precisou em-purrar para o gol e dar nú-meros finais ao confronto.

METRO

De volta. Comandado por Valdivia, que fez sua estreia no ano, Verdão goleia Sorocaba por 4 a 1 e segue com 100% de aproveitamento

Valdivia organizou o setor criativo do Palmeiras | PIERVI FONSECA/AGIF/FOLHAPRESS

A magia está de voltaFábio; Fabinho Capixaba, Fabão , Montoya e Alex

Reinaldo (Allan); Boquita , Kasado (Michel), Chico e Douglas Packer; Ewerthon e Alex Willian (Jefferson Maranhão). Técnico: Ivan Baitello

Fernando Prass; Wendel, Juninho, Lúcio e Henrique;

Marcelo Oliveira , Wesley, Mazinho (Marquinhos Gabriel) e Valdivia (Felipe Menezes); Leandro (Mendieta) e Alan Kardec. Técnico: Gilson Kleina

14

• Gols. Ewerthon aos 13 e Valdivia aos 21 minutos do 1o tempo; Leandro aos 22, Juninho aos 30 e Wesley aos 47 minutos do 2o tempo

• Arbitragem. Cássio Luiz Zancopé (SP)

A. SOROCABA

PALMEIRAS

Wawrinka conquistou seu primeiro Grand Slam na carreira | JASON REED/REUTERS

Rafael Nadal chegou ontem como amplo favorito na de-cisão do Aberto da Austrália. Entretanto, quem roubou a cena foi Stanislas Wawrinka, que venceu o espanhol em Melbourne e faturou com o seu primeiro título de Grand Slam da carreira.

O suíço aprontou na fi-nal, contrariou todas as pre-visões e derrotou o número 1 do mundo por 3 sets a 1 (6/3, 6/2, 3/6 e 6/3). Nadal, que so-freu com as dores muscula-res nas etapas anteriores, viu os problemas se agravarem na decisão, que o forçou a pe-dir atendimento médico em alguns momentos do jogo.

Melhor para Wawrinka, que nunca havia vencido sequer um set contra Nadal nas 13 vezes em que se en-frentaram. Antes do espa-nhol, o suíço já havia eli-minado, inclusive, Novak Djokovic. METRO

Austrália. Wawrinka surpreende e bate Nadal

Boxe

Yamaguchi Falcão estreia com desclassifi cação

A esperada estreia pro-fissional de Yamaguchi Falcão terminou mal. Em Santos, o medalhis-ta olímpico enfrentou o argentino Martín Fi-del Rios, mas o árbi-tro interrompeu a luta no segundo round por conta de conduta anti-desportiva dos atletas e decidiu por desclassifi-car ambos. METRO

24 Horas

Acidente paralisa corrida nos EUAUm grave acidente mar-cou as 24 Horas de Day-tona, nos Estados Uni-dos – tradicional prova de endurance – no úl-timo sábado. Com cer-ca de três horas de corri-da, Memo Gidley chocou seu carro violentamente contra o de Matteo Malu-celli. Gidley ficou preso nas ferragens e teve fra-turas no braço e na per-na esquerda.

O acidente paralisou a prova, algo que não acontecia desde 2004.

METRO

“Nunca sonhei com isso pois não me achava bom o suficiente para derrotar esse caras. Só quero saber de comemorar. Quero ficar bêbado”

STANISLAS WAWRINKA

Corinthians

“Não jogo sozinho, não depende só de mim. Fiz o que o Mano Menezes

pediu, joguei parado lá na frente, mas não peguei

muito na bola”

ALEXANDRE PATO, QUE FOI VAIADO AO SER SUBSTITUÍDO NA DERROTA POR 1 A 0 PARA O SÃO BERNARDO, SÁBADO, NO PACAEMBU

O procurador-geral do Minis-tério Público de São Paulo, Ro-berto Senise Lisboa, afirmou neste domingo, em entrevista a Milton Neves, da Rádio Ban-deirantes, que existem for-tes indícios de que alguém de dentro da Portuguesa levou vantagem financeira com a escalação do atacante Héver-ton na última rodada do Cam-peonato Brasileiro.

A Portuguesa perdeu qua-tro pontos por colocar o joga-dor Héverton na partida con-tra o Grêmio.

“Os indícios são fortes, as provas ainda estão em fase de construção, vamos dizer assim. É muito esquisito um clube afirmar que não sabia da suspensão do jogador ape-nas na última rodada do Cam-peonato Brasileiro, enquanto que nós só temos cinco casos na história do campeonato que levaram à perda de pon-tos de clubes por escalação indevida de jogadores. Então são coisas que devem ser ana-lisadas com o devido cuida-do” disse Senise. METRO

Esquisito. MP desconfia de corrupção na Lusa

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ABC, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014www.readmetro.com |16| ESPORTE

CLASSIFICAÇÃO1ª fase

GRUPO A P V GP SG

1º SÃO PAULO 6 2 6 32º COMERCIAL 3 1 4 -13º PENAPOLENSE 3 1 1 -24º LINENSE 1 0 2 -25º A. SOROCABA 1 0 2 -4

GRUPO B P V GP SG

1º BOTAFOGO 6 2 5 22º CORINTHIANS 6 2 3 13º XV PIRACICABA 3 1 2 -14º AUDAX 2 0 1 -15º ITUANO 1 0 0 -1

GRUPO C P V GP SG

1º SÃO BERNARDO 9 3 4 32º SANTOS 7 2 3 23º PONTE PRETA 3 1 1 04º PORTUGUESA 1 0 1 -25º PAULISTA 1 0 2 -3

GRUPO D P V GP SG

1º PALMEIRAS 9 3 8 62º BRAGANTINO 6 2 5 23º MOGI MIRIM 6 2 4 -24º OESTE 4 1 3 05º RIO CLARO 4 1 1 0

Classificados para 2ª fase

Cincojogadores dividem a artilharia do Campeonato Paulista com dois gols cada um

PAULISTA

J IU AN D I

1909

Paulistão 3ª rodada

SÁBADO

1 X 0XV PIRACICABA PORTUGUESA

0 X 1RIO CLARO PENAPOLENSE

1 X 0PONTE PRETA AUDAX

4 X 2BOTAFOGO PAULISTA

0 X 1CORINTHIANS SÃO BERNARDO

ONTEM

2 X 1SÃO PAULO OESTE

1 X 4A.SOROCABA PALMEIRAS

0 X 1ITUANO SANTOS

1 X 2LINENSE MOGI MIRIM

1 X 3BRAGANTINO COMERCIAL

No dia em que o ataque de-finitivamente não funcio-nou –  Luis Fabiano perdeu até pênalti –, coube ao za-gueiro-artilheiro Antônio Carlos anotar os gols que garantiram a vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Oes-te, no Morumbi, pela ter-ceira rodada do Campeona-to Paulista.

Como os visitantes se propuseram a se postar fe-chados na defesa para ar-riscar contra-ataques, a so-lução para o Tricolor foi abusar das bolas aéreas. Aos 24 minutos, o time da casa conseguiu abrir o pla-car. Ademilson fez bela jo-gada pela direita e cruzou para Antônio Carlos cabe-cear para o fundo do gol.

A fórmula era certeira. E foi em outra jogada aérea que o Tricolor ampliou o placar. Dessa vez com o la-teral-esquerdo uruguaio Al-varo Pereira, estreante do dia, que bateu escanteio

na cabeça do camisa 4, que testou firme: 2 a 0.

Na etapa complemen-tar, os são-paulinos ain-da poderiam ter feito mais um, aos 23 minutos, quan-do o zagueiro Ligger colo-cou a mão na bola dentro da área. No entanto, na co-brança do pênalti, Luis Fa-biano mandou à meia-altu-ra e o goleiro Fernando Leal fez a defesa.

Pouco antes do final, o Tricolor experimentou do próprio veneno. Aos 36 mi-nutos, Bruno Nunes subiu para descontar de cabeça. O Oeste ainda se empol-gou, arriscou, mas não con-seguiu arrancar o empate.

O próximo compromisso do São Paulo é contra o Rio Claro, quarta-feira, às 22h, novamente no Morumbi.

Zagueiro-artilheiro. Antônio Carlos usa a cabeça duas vezes e, apesar do erro de Luis Fabiano em cobrança de pênalti, São Paulo vence o Oeste por 2 a 1 no Morumbi. Com 6 pontos, Tricolor é líder do Grupo A do Paulista

Antônio Carlos tem 7 gols em 24 jogos com a camisa do São Paulo | PAULO PINTO/FOLHAPRESS

O matador da camisa 4

Denis; Luis Ricardo, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e

Alvaro Pereira (Reinaldo); Wellington, Maicon e Ganso; Ademilson, Osvaldo (Ewandro) e Luis Fabiano. Técnico: Muricy Ramalho

Fernando Leal; Eric , Dezinho, Ligger e Piauí;

João Denoni, Adriano Alves, Everton Dias e Fernandinho; Lelê e Jheimy (Bruno Nunes). Técnico: Ademir Fonseca

21

• Gols. Antônio Carlos aos 24 e aos 41 minutos do 1o tempo; Bruno Nunes aos 36 minutos do 2o tempo

• Arbitragem. Alessandro Darcie (SP)

SÃO PAULO

OESTE

Parecia que o Santos amar-garia seu segundo empa-te no Campeonato Pau-lista, mas, no apagar das luzes, Cícero acertou o pé e garantiu a vitória sobre o Ituano, em Itu, pela tercei-ra rodada.

O resultado acabou sen-do um castigo para os do-nos da casa, que criaram as melhores chances. O alvi-negro da Baixada Santista, que passou por muitas difi-culdades na defesa e não te-ve muita inspiração no setor ofensivo, acabou premiado pela pontaria do seu meia.

Aos 46 minutos do segun-do tempo, Cícero cobrou falta por baixo da barrei-ra e inaugurou o marcador. Ao Ituano, não sobrou mais tempo para tentar a reação.

METRO

Cícero fez o gol do triunfo santista | MIGUEL SCHINCARIOL/ FOLHAPRESS

Vagner; Diego, Alemão, Anderson Sales e Dener;

Paulinho (Rafael Silva), Josa , Cristian (Esquerdinha) e Jackson Caucaia; Jean Carlos e Marcinho (Clayson). Técnico: Doriva

Aranha ; Cicinho, Neto, Jubal e Mena ; Alan

Santos (Leandrinho), Arouca e Cícero; Geuvânio, Thiago Ribeiro e Gabriel (Victor Andrade). Técnico: Oswaldo de Oliveira

01

• Gol. Cícero aos 46 minutos do 2o tempo• Arbitragem. Marcelo Rogério (SP)

ITUANO

SANTOS

Ele garante. Cícero arranca vitória no final

No fio do bigode

Chelsea acerta com Diego Costa O destino de Diego Costa deverá ser o Chelsea na temporada 2014/2015. Segundo o canal espa-nhol “La Sexta”, o ata-cante do Atlético de Ma-drid já tem um acordo verbal com o time inglês para mudar de equipe no meio do ano. METRO

Gordinho?

Walter chegou com 106 quilosO atacante Walter, con-tratado pelo Fluminense, chegou ao clube pesando 106 quilos. Pelo menos foi o que disse o treina-dor Renato Gaúcho, em entrevista ao programa Esporte Espetacular, da Rede Globo. METRO

Copa do Mundo

Chances de Falcao são pequenasO atacante colombiano Falcao García, do Mona-co, foi operado de uma le-são no ligamento cruzado da perna esquerda. Ini-cialmente descartado pa-ra a Copa do Mundo, o jo-gador ainda tem chances. Mas não muitas. “Mante-nho a fé de que ele esteja no Mundial, apesar de ser uma fé com letra minús-cula”, disse José Carlos No-ronha, médico que operou o atleta.” METRO

Falcao é o principal nome da Seleção Colombiana

WILSONDELL’ISOLA METRO SÃO PAULO


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