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20141215_br_metro santos

Date post: 06-Apr-2016
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RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Metro Jornal é impresso em papel certificado FSC, com garantia de manejo florestal responsável, pela Metromídia Gráfica MÍN: 22°C MÁX: 27°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_SP SANTOS Segunda-feira, 15 de dezembro de 2014 Edição nº 1.206, ano 6 Apesar da serra, trecho urbano é o vilão do SAI Devagar e sempre. Parte das rodovias Anchieta e Imigrantes que mais preocupa motoristas é o que tem menor número de colisões e atropelamentos, segundo a Ecovias. Cautela e velocidade reduzida são a causa. Trechos urbanos do ABC e da Baixada são os mais perigosos PÁG. 03 Base de acordo climático mundial é definida Serial Killer que matou 43 diz ter atacado mais três Oswaldo de Oliveira deve assinar amanhã com o Palmeiras Homem de 26 anos preso no Rio de Janeiro disse à polícia que atacou outras pessoas, que escaparam PÁG. 05 Treinador já teria se acertado com os dirigentes do Verdão, segundo a Rádio Bandeirantes PÁG. 12 Cúpula da ONU com 190 países chega a denominador comum para definir as bases de combate às mudanças climáticas PÁG. 07 NOVO TURISTA Prefeitura afirma que perfil do visitante é outro em Santos PÁG. 02 Para Secretaria de Turismo, as famílias estão voltando a visitar a cidade nos fins de semana por causa das atrações, como o Museu Pelé | FRED CASAGRANDE/METRO SANTOS QUEDA LIVRE VALOR DA PETROBRAS DESPENCA COM A CRISE PÁG. 06 NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL SERÁ VOTADO NO SENADO PÁG. 04 UM GOLPE DESENHADO HQ CONTA COMO OS MILITARES TOMARAM O PODER NO PAÍS PÁG. 08
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SANTOS Segunda-feira, 15 de dezembro de 2014Edição nº 1.206, ano 6sunny

hazy

snow rain partly sunny

cloudy sleet thunder part sunny/showers

showers

thunder showers

windy

Apesar da serra, trecho urbano é o vilão do SAIDevagar e sempre. Parte das rodovias Anchieta e Imigrantes que mais preocupa motoristas é o que tem menor número de colisões e atropelamentos, segundo a Ecovias. Cautela e velocidade reduzida são a causa. Trechos urbanos do ABC e da Baixada são os mais perigosos PÁG. 03

Base de acordo climático mundial é definida

Serial Killer que matou 43 diz ter atacado mais três

Oswaldo de Oliveira deve assinar amanhã com o Palmeiras

Homem de 26 anos preso no Rio de Janeiro disse à polícia que atacou outras pessoas, que escaparam PÁG. 05

Treinador já teria se acertado com os dirigentes do Verdão, segundo a Rádio Bandeirantes PÁG. 12

Cúpula da ONU com 190 países chega a denominador comum para defi nir as bases de combate às mudanças climáticas PÁG. 07

NOVO TURISTA Prefeitura afirma que perfil do visitante é outro em Santos PÁG. 02

Para Secretaria de Turismo, as famílias estão voltando a visitar a cidade nos fins de semana por causa das atrações, como o Museu Pelé | FRED CASAGRANDE/METRO SANTOS

QUEDA LIVREVALOR DA PETROBRAS DESPENCA COM A CRISE PÁG. 06

NOVO CÓDIGODE PROCESSO CIVIL SERÁVOTADO NO SENADO PÁG. 04

UM GOLPE DESENHADOHQ CONTA COMO OS MILITARES TOMARAM O PODER NO PAÍS PÁG. 08

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |02| {FOCO}

1FOCO

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos, Campinas e Grande Vitória, somando 513 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: rua José Caballero, 15, Gonzaga, CEP 11055-300, Santos, SP. Tel.: 013/3345-9000O Jornal Metro é impresso na Metromídia Gráfica.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB: 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes Junior Gerente Executivo: Ricardo AdamoCoordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Santos. Editor-Executivo: Marcelo Camargo (MTB: 33.618) Diagramação: Priscila S. Belavenute. Gerente Comercial: Luciano Pessoa

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.20.000 exemplares

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3345-9000

COMERCIAL: 013/3285-6993

O perfil do turista que visi-ta Santos mudou. Essa é a tese apresentada pela Se-cretaria Municipal de Turis-mo. De acordo com a pasta, o município tem recebido número maior de famílias aos finais de semana, algo que, segundo a prefeitura, tinha deixado de acontecer há algum tempo.

“Antigamente, pelas dé-cadas de 80 e 90, a gen-te recebia muitas famílias, com os filhos. Mas isso deu uma parada durante mui-to tempo e agora está vol-tando a acontecer”, disse a secretária adjunta de Turis-mo, Mirian Guedes, que es-tá a frente da secretaria en-quanto o titular da Pasta, Luiz Dias Guimarães, pas-sa férias.

De acordo com Mirian, a prefeitura não possui le-vantamento oficial sobre a alteração no perfil tu-rístico da cidade. Tal teo-ria é baseada em entrevis-tas feitas com visitantes dos equipamentos turísti-cos do município, segundo a secretária.

A representante da pas-

ta alega que novas opções de lazer, como o Museu Pe-lé, que foi inaugurado nes-te ano, têm gerado maior interesse dos que visitam a cidade. Ela também apon-ta o Aquário, Orquidário, Bonde Turístico e outros equipamentos do Centro Histórico como atrações para quem vem de fora.

“Temos feito grande trabalho de encantamen-to dos turistas. O que es-tá acontecendo é resultado de no mínimo 10 anos. A gente mostra sempre que Santos tem atrações para todas as idades, não é mais só a praia. O Centro Histó-rico agora rivaliza com a orla. Ampliamos o leque de opções turísticas e isso tem dado certo”, comen-tou Mirian.

Por outro lado, o presi-dente do Sinhores (Sindica-to de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares) da Baixa-da Santista, Salvador Gon-çalves Lopes, não enxerga mudança tão radical no vi-sitante de Santos. “O nos-so perfil é o corporativo. Se o tempo estiver bom, tem número maior de turista. Se chover, o final semana é pior. O que temos, ainda, é um turista que vem para as praias.”

Apesar disso, o líder da entidade acredita que as novas opções turísticas, co-mo o Museu Pelé, podem sim alterar as caracterís-ticas dos visitantes. “Com certeza todos esses equipa-mentos vem para somar à região, mas ainda não tem como medir isso. No futu-ro, assim que o entorno do Museu Pelé estiver mais arrumado, pode melhorar. Ainda acho que é cedo para termos um novo turista na cidade”, disse Lopes.

Alteração. Prefeitura enxerga grande número de famílias voltando a visitar a cidade aos finais de semana, como nas décadas de 80 e 90

Atrações, como o bonde, têm chamado famílias | FRED CASAGRANDE/METRO SANTOS

Santos vê mudança no perfil do turista

Sindicato dos Hotéis acha que praia ainda atrai mais | FRED CASAGRANDE/METRO SANTOS

CADU PROIETI METRO SANTOS

NÃO ROUBARÁSDei um clique no UOL ontem e quase caí de costas. Não que ainda me surpreenda com a roubalheira que existe por aí, mas os números impressionam. A notí-cia de que a força-tarefa do Ministério Público Federal já registra cerca de R$ 650 milhões em propinas, ga-tunagem, roubo a mão desarmada ou qualquer coisa parecida que você possa escolher, no fundo é um as-salto concretizado na gestão do “Renato Duque do Pe-trolão” entre 2004 e 2012, na sua farra com o mal-fa-dado clube das empreiteiras (seis delas já denunciadas pelo MPF).

Era tanta grana que Duque, indicado ao cargo pelo PT, segundo o executivo delator Augusto de Mendon-ça, mandava buscar o dinheiro de carro forte. Con-forme informações da Operação Lava Jato, o dinhei-ro sujo de óleo abastecia partidos políticos como o PP, PMDB e, claro, o PT, cujo Duque foi inventado no im-pério do Zé Dirceu.

A presidente Dilma cumpre com a promessa de que

iria apurar até o fim as denúncias de corrupção. Evi-dente que há quem diga que, pela lógica, se isso tives-se acontecido antes das eleições muito provável que nem a presidente seria eleita pelo aparente envolvi-mento de seu partido neste grande roubo.

Por outro lado o caminho está certo em fazer uma coisa que venho falando há anos no rádio e na televi-são: não adianta só punir o corrompido, o corrupto. Fundamental é correr atrás como se está fazendo ago-ra também com o corruptor, neste caso algumas das maiores empreiteiras do Brasil. E mais, além das devi-das punições legais, esses bandidos têm que devolver tudo o que roubaram aos cofres públicos.

Isso não significa que a corrupção no Brasil sim-plesmente vai acabar da noite para o dia em todos os níveis, sejam eles políticos ou não. Mas, com certeza, vai desencorajar essas quadrilhas que vivem sangran-do o Estado brasileiro.

Um pouco de medo a essa cambada não faz mal nenhum, afinal este é um dos princípios básicos do Direito e também dos mandamentos de Deus: não roubarás.

Olhar cidadão

JOSÉ LUIZ [email protected]

“No futuro, assim que o entorno do Museu Pelé estiver arrumado, pode melhorara”

SALVADOR GONÇALVES LOPES, PRESIDENTE DO SINHORES

1FOCO

Dólar + 0,11%

(R$ 2,64)

Bovespa - 3,73% (48.001 pts)

Euro + 1,5%

(R$ 3,30)

Selic (11,75% a.a.)

Salário mínimo(R$ 724)

Cotações

Dilma Rousseff

Aniversário escondido

A presidente Dilma Rousseff comemorou

ontem seu aniversário de 67 anos na casa do

ex-marido, o advogado e ativista Carlos Araújo,

em Porto Alegre. A comemoração aconteceu

sem holofotes, após seguranças despistarem a imprensa com reforço na vigilância e cortinas fechadas no salão de

festas de um prédio onde a presidente tem um

apartamento.

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {FOCO} |03|◊◊

Planalto registra mais mortes, principalmente por atropelamento | FRED CASAGRANDE/METRO SANTOS Na Imigrantes, acidentes são mais comuns na Baixada| FRED CASAGRANDE/METRO SANTOS

Estatísticas. Números da Ecovias mostram que acidentes e mortes nas rodovias do SAI são mais comuns fora da região de Serra

Trechos urbanos são vilões na Anchieta e Imigrantes

O número de alunos inscritos nas aulas de caratê oferecidas pela prefeitura de Santos cres-ceu 477% em dois anos. De acordo com a administração municipal, em 2012 eram 44 crianças aprendendo o espor-te. No ano passado subiu para 80. Em 2014 já são 254 meni-nas e meninos recebendo en-sinamentos da arte marcial.

De acordo com a prefeitu-ra, as aulas eram no Comple-xo Rebouças, Centro Esporti-vo da Zona Noroeste e Abor (Associação Beneficente Os-waldo de Rossis). Para aumen-tar o número de praticantes e atender mais regiões da ci-

dade, a modalidade neste ano passou a fazer parte das ati-vidades da Arena Santos, Nú-cleo Caruara, Monte Cabrão e Morro do José Menino. Se-gundo a administração mu-

nicipal, o aumento de unida-des com as aulas ocorreu após pesquisa feita pela Secretaria de Esportes para saber qual esporte as crianças se interes-savam mais. METRO SANTOS

Número de alunos de caratê cresce 477% em dois anos

Este ano já são 254 crianças aprendendo o esporte | DIVULGAÇÃO

Tranquila para o trânsito, mas alvo de assaltosApesar de registrar menos casos de acidentes e mor-tes no trânsito, o trecho de Serra sofreu recentemen-te com constantes assaltos. Para inibir tais ações, a Po-lícia Militar Rodoviária re-forçou o efetivo no trecho.

METRO SANTOS

Serra

CADU PROIETI METRO SANTOS

A empresa Translitoral, que oferece viagens de ôni-bus para os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Guarulhos, alterou o lo-cal de saída e chegada dos passageiros em Santos.

Os serviços, que eram realizados no posto de combustíveis entre as ave-nidas Francisco Glicério e Bernadino de Campos, no canal 2, passou a ser no Autoposto Alvorada, que fica na avenida Afonso Pe-na, 55. A alteração foi ini-ciada ontem. METRO SANTOS

Santos. Translitoral muda ponto de embarque As ruas em Guarujá terão

reforço no policiamento a partir de hoje por meio da Atividade Delegada. O pa-trulhamento terá o acrésci-mo de aproximadamente 60 policiais.

Também conhecido co-mo bico oficial, o progra-ma é uma parceria en-tre o governo do Estado e a prefeitura e concede au-xílio financeiro para o po-liciais trabalharem nos pe-ríodos de folga. A adesão é voluntária.

Os militares reforçarão o efetivo em funções de se-gurança e também darão apoio para iniciativas da

prefeitura, como ações de fiscalização do comércio ir-regular e de perturbação do sossego. METRO

Serão mais 60 PMs | FRED CASAGRANDE/METRO SANTOS

Guarujá. Bico oficial vai reforçar a segurança

Engana-se quem acha que o trecho de serra das rodovias que ligam a Baixada San-tista à Região Metropolita-na de São Paulo são os mais perigosos para os motoris-tas. Pode até ser área peri-gosa por conta da incidên-cia de casos de assalto, mas não pelo número de aciden-tes e mortes.

De acordo com a Ecovias, responsável pelo SAI (Siste-ma Anchieta-Imigrantes), os trechos urbanos, tan-to no litoral quanto no pla-nalto, são os que mais regis-tram casos de colisões entre

veículos e atropelamentos. Os números da conces-

sionária mostram que a si-tuação no planalto é mais crítica. De janeiro a novem-bro de 2014 foram regis-tradas 35 mortes em toda a extensão da via Anchie-ta, sendo 21 delas no trecho de planalto. Do total de óbi-tos, 10 foram causadas por atropelamentos.

Já na rodovia dos Imi-grantes, no mesmo período, foram registradas 33 mor-tes em toda a estrada, sen-do que 22 delas no planalto. Do total, 12 pessoas mor-

reram atropeladas na via. A quantidade de acidentes na Anchieta em 2014 tam-bém foi maior no trecho de planalto. Até novembro, as pistas dessa região registra-ram 1.205 casos, que totali-za 59% do total de acidentes ocorridos na via (2.033).

Na Imigrantes o cená-rio é diferente. A quantida-de de acidentes é maior fo-ra do planalto, sendo 738 casos de um total de 1.383, o que resulta em 53,4% das colisões entre veículos e atropelamentos em pontos da Baixada, principalmente

em trechos urbanos, segun-do a Ecovias.

De acordo com a con-cessionária, as regiões mais urbanizadas das ro-dovias Anchieta e Imigran-tes registram mais aciden-tes e mortes em razão da maior movimentação dos veículos e pedestres, o que acaba aumentando a pos-sibilidade de colisão e atropelamentos.

A Ecovias informou que tem se empenhado na redu-ção de acidentes e mortes no SAI. Dentre as medidas apontadas pela empresa pa-

ra tal feito estão a implan-tação de câmeras e ilumina-ção nos acessos da passarela do km 16 da Imigrantes, com o objetivo de reduzir o número de atropelamen-tos na região; a redução de velocidade entre os km 14 e km 11, de 90 Km/h para 70 km/h da pista marginal da Anchieta, com a finalidade de reduzir o número de aci-dentes; e a implantação de novos radares.

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |04| {BRASIL}

LULA DEVE SER CHAMA-DO PARA DEPOR NA LAVA JATO. A força-tarefa que desmantelou a rouba-lheira na Petrobras, no âmbito da Opera-ção Lava Jato, conside-ra inescapável o depoi-mento do ex-presidente Lula sobre fatos investi-gados, reforçados em de-poimentos sob delação premiada. Discute-se a maneira mais adequada de ouvir o depoimento de Lula, que em princí-pio ainda não é um in-vestigado. O esquema corrupto começou em 2005, durante seu pri-meiro governo.

INTIMAR OU NÃO? Lula pode ser intimado a depor na Polícia Fede-ral em São Paulo, onde mora, ou convidado a prestar esclarecimen-tos em local de sua es-colha.

SABIAM DE TUDO. Em de-poimento sob delação premiada, em outubro, o megadoleiro Alber-to Youssef garantiu que Lula e Dilma Rousseff “sabiam de tudo”.

CARTÃO NO MOTEL. Se-gue a farra com car-tões corporativos, até para pagar motel, como

José Ademar Araújo, do IBGE, no motel Oasis, em Macaíba (RN), e Nes-tor Santorum, do Planal-to, no motel Holliday, em Ananindeua (PA).

CAFÉ CONTRA LEITE. Dian-te da velha queda de bra-ço entre as bancadas mi-neira e paulista, o PSDB empurrou para feverei-ro a escolha do novo lí-der na Câmara.

OLHA QUEM MANDAVA. O ex-presidente Lula agia como se mandas-se no dinheiro do Petro-lão. O doleiro Alberto Youssef contou à Justiça que certa vez ele man-dou o então presidente da Petrobras, Sergio Ga-brielli, orientar a em-preiteira Camargo Cor-rea fazer pagamentos à agência de propaganda Muranno.

CARA LISA. Após o dolei-ro Alberto Youssef afir-mar na Justiça que “só se salvam dois no PP”, Paulo Maluf (SP), foi logo dizendo: “E eu sou um deles!”.

COM ANA PAULA LEITÃO, TERESA BARROS E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDORO poder engorda?

Ministro do Trabalho e da Previdência de João Gou-lart, Almino Afonso estava no cargo há apenas dois meses, mas já havia ga-nhado peso, visivelmente. Ao encontrá-lo na Câma-ra, o deputado José Maria Alkmin não perdoou:- Almino, pelo jeito, o po-

der engorda mesmo. É só dar uma olhada em você.- A tese é pelo menos dis-cutível – respondeu Almi-no, irritado.- Por quê?- Você sempre esteve no poder ou perto dele e, mesmo assim, continua magro como um palito...

“ATÉ ARMA NA CABEÇA...”

VENINA VELOSA DA FONSECA, FUNCIONÁRIA DE CARREIRA, SOBRE AS

AMEAÇAS QUE SOFREU POR DENUNCIAR MARACUTAIAS NA PETROBRAS

Política

Ex-presidente Lula | B MATHUR/REUTERS

CLÁUDIO [email protected]

Após cinco anos de tramita-ção no Congresso, o proje-to de lei que atualiza o Có-digo de Processo Civil deve ser votado pelo plenário do Senado amanhã. Se apro-vado, segue para sanção presidencial.

Na última semana, o sena-dor Renan Calheiros (PMDB--AL), presidente da Casa, acer-tou com líderes dos partidos a data para colocar em pau-ta o texto aprovado durante a ditadura militar, em 1973. A promessa é que a nova lei agilize o andamento de pro-cessos de natureza civil na Justiça, ampliando a possibi-lidade de acordos e limitan-do os recursos utilizados pa-ra amarrar as ações.

O projeto prevê ainda multas a partes que utiliza-rem instrumentos apenas pa-ra adiar os processos e o cum-primento das sentenças. Cria também mecanismos para aplicar decisões a processos iguais, como aqueles contra planos de saúde que negam procedimentos.

Casos que afetem um gru-po de pessoas, como acio-nistas ou clientes de uma empresa, poderão ser con-vertidos em ação coletiva, se-gundo o texto em discussão no Congresso.

Algumas novidades, po-rém, como a ampliação do leque de possibilidades de intervenção judicial em em-presas, causam preocupação entre especialistas.

Por causa dessas preocu-pações, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), conseguiu evitar que o pro-

jeto fosse votado na última quarta-feira, pedindo um exame mais detalhado do texto.

O novo CPC começou a ser elaborado em 2009, por uma comissão de juristas instituí-da pelo Senado que tinha en-tre seus integrantes Luiz Fux, atual ministro do STF (Supre-mo Tribunal Federal). O tex-to chegou a ser aprovado na Casa no ano seguinte, mas passou três anos na Câma-ra, onde um substitutivo só foi aprovado em março des-te ano. METRO BRASÍLIA

No Senado. Texto prevê a agilização do andamento de ações judiciais com a redução nas possibilidades de recursos

Há acordo para projeto ser votado amanhã | FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

Novo Código de Processo Civil jádeve ser votado

Em ação coordenada pelo Detran (Departamento Esta-dual de Trânsito) de São Pau-lo, o programa Direção Segu-ra autuou 31 motoristas por embriaguez ao volante, en-tre a noite de sábado e a ma-drugada de ontem. Ao todo, 208 condutores passaram pelo teste do bafômetro.

Os motoristas flagrados dirigindo alcoolizados te-rão de pagar multa no valor de R$ 1.915,40 e responde-rão a processo administra-tivo junto ao departamento de trânsito. Se condenados, perdem o direito de dirigir por um ano. METRO

São Paulo. Detran flagra 31 dirigindo alcoolizados

Um soldado da Polícia Mili-tar morreu na noite de sá-bado após reagir a um as-salto, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Um dos suspeitos morreu e o outro foi baleado.

O soldado de 22 anos es-tava de folga e foi abordado por uma dupla enquanto estava em seu carro. Ao re-sistir ao assalto, ele iniciou a troca de tiros. Os dois as-saltantes e o policial mili-tar foram atingidos. METRO

Violência. PM é morto em assalto

A construtora holande-sa SBM, responsável pela obra da plataforma P-57, inaugurada em 2010, teria pago US$ 36,3 milhões em propinas para obter o con-trato da Petrobras, de US$ 1,2 bilhão.

Segundo reportagem do jornal “O Globo”, este é ape-nas um dos pagamentos rea-lizados. No total, a SBM dis-tribuiu US$ 102,2 milhões em subornos a dirigentes da Petrobras, entre 2005 e 2011. Em retorno, conse-guiu 13 contratos de presta-ção de sistemas e serviços. Os pagamentos ilegais osci-lavam entre 3% e 5% do va-lor total do contrato. No ca-so do projeto e ancoragem da plataforma P-53 para a Bacia de Campos, a propina chegou a 10%.

Pedido negadoO ministro do STF (Supre-mo Tribunal Federal) Teo-ri Zavascki negou durante o final de semana o pedido de liberdade a 11 investi-gados na Operação Lava Ja-to. A defesa dos presos ale-

gou que eles deveriam ter o mesmo tratamento dado pela Justiça Federal ao ex--diretor da Petrobras Rena-to Duque, que teve a prisão preventiva revogada. Mas para Zavascki as situações são diferentes. METRO

Propinas para plataformas da Petrobras chegaram a até 10%

Plataforma P-57, inaugurada em outubro de 2010 | RAFAEL ANDRADE/FOLHAPRESS

O Brasil repatriou pouco mais de 1% do dinheiro de corruptos que desviaram seus recursos a bancos no exterior. Os dados foram di-vulgados pelo DRCI (Depar-tamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídi-ca Internacional). Segundo o diretor do departamento, de-legado Ricardo Andrade Saa-di, a Justiça não tem sido tão rápida para recuperar os ati-vos aos cofres públicos como tem atuado para bloqueá-los. De R$ 3 bilhões bloqueados no exterior, apenas R$ 40 mi-lhões foram repatriados.

O Brasil tem acordos com o exterior que permitem que seus Ministérios Públicos blo-queiem fundos de brasileiros suspeitos. METRO

Justiça. País recupera 1% de fundos no exterior

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {BRASIL} |05|◊◊

Sailson José das Graças, de 26 anos, que confessou ter assassinado 43 pessoas no Rio de Janeiro em 9 anos, revelou à polícia ter tentando matar mais três pessoas no ano pas-sado: duas mulheres e uma criança.

Segundo informou ontem o delegado-assistente Mar-celo Machado, da DHBF (Di-visão de Homicídios da Bai-xada Fluminense), uma das mulheres, de 17 anos, já foi localizada e prestou depoi-mento sobre a tentativa de homicídio em 18 de setem-bro de 2013. Sailson teria tentado sufocar a jovem por três vezes, mas ela não mor-reu. Depois disso, ele de-sistiu de matá-la. Ele achou “que Deus não queria que ela morresse”.

O outro caso foi em 8 de outubro do ano passado, o suspeito teria tentado ata-car uma mulher, de 22 anos, e seu filho recém-nas-cido com uma faca, mas foi surpreendido por um ho-mem que tentou ajudá-los e fugiu.

De acordo com a DHBF, subiu para 11 as vítimas já confirmadas – sendo sete as-sassinatos e quatro tentati-vas. Por causa disso, Sailson

foi conduzido no sábado à DHBF, para ajudar nas investigações.

A polícia levou Sailson para locais onde ele afirma que teria matado pessoas. Lá, foram encontradas pro-vas que confirmam os de-poimentos do criminoso.

No final da tarde do mes-mo dia, ele foi levado de volta para Polinter, na Cidade da Polícia, onde segue preso. O suspeito foi detido na noite da última terça-feira.

A investigação de ca-sos mais antigos deve levar mais tempo, já que é neces-sário recolher informações em delegacias de toda a Bai-xada Fluminense. Os inves-tigadores esperam também que novas vítimas procu-rem a polícia. METRO RIO

Violência. Polícia já confirmou sete assassinatos e quatro tentativas de homicídio. Sailson José das Graças disse ter matado 43 pessoas

Saílson tem mais três tentativas de homicídio sendo investigadas | REPRODUÇÃO/ BAND

Suposto serial killer do Rio afirma ter atacado mais três

43é o número de pessoas que Sailson José das Graças confessou ter matado no ano passado no Rio de Janeiro.

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |06| {ECONOMIA}

Em meio à crise de corrupção e com a queda do preço glo-bal do petróleo, a Petrobras fechou a semana passada va-lendo R$ 127 bilhões, valor menor ao registrado antes do anúncio das descobertas do pré-sal, em 2003.

De maio de 2008, no auge da cotação da empresa, quan-do valia R$ 737 bilhões, pa-ra a semana passada, a esta-tal perdeu R$ 610 bilhões, em valores de hoje e já considera-da a inflação do período. Co-mo destacou o jornal “O Esta-do de S. Paulo”, é como se a empresa estivesse paralisada há onze anos, desde o primei-ro ano do governo Lula.

A perda, equivalente ao PIB português ou a quatro ve-zes o PIB uruguaio, é resulta-do de um efeito cascata que começou logo em 2008, em meio à crise financeira mun-dial, quando a estatal brasilei-ra sofreu perdas.

Em 2013, para não pres-sionar a inflação, a Petrobras não pôde reajustar os preços da gasolina, gerando mais perdas para a empresa. A co-

tação estava começando a se recuperar este ano, quando as denúncias de corrupção dentro da estatal comprome-teram seus resultados.

Anúncio adiadoNo sábado, a Petrobras anunciou o adiamento da divulgação das demonstra-ções contábeis não audita-das do terceiro trimestre de

2014 para até 31 de janeiro, devido a “novos fatos” re-lacionados à operação Lava Jato, que investiga um su-posto esquema de corrup-ção na estatal.

O novo adiamento foi pos-sível porque os credores acei-taram mudanças nos ter-mos contratuais dos bônus que tratam dos prazos pa-ra a apresentação dos resul-

tados, eliminando o risco de a empresa ter de pagar ante-cipadamente parte da dívida crescente.

A Petrobras divulgou apenas alguns indicadores operacionais e informações econômico-financeiras que acredita que não serão afe-tados por eventuais baixas contábeis que possivelmen-te terão de ser feitas em função dos resultados das investigações.

O endividamento líqui-do fechou o terceiro trimes-tre em R$ 261,45 bilhões, au-mento de 35,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Da dívida total de R$ 331,7 bilhões, R$ 28,2 bilhões vencem no curto prazo.

Este foi o segundo adia-mento da divulgação dos resultados, esperada ini-cialmente para o início de novembro. O adiamento e as incertezas relativas às inves-tigações estão deixando a es-tatal brasileira com menos opções de financiamento de seu gigantesco plano de in-vestimento. METRO E AGÊNCIAS

Crise. Estatal fechou a semana com perdas de R$ 610 bilhões em comparação a maio de 2008, em seu auge, valendo R$ 737 bilhões; efeito cascata provocou resultados ruins

Estatal adiou novamente anúncio de resultados | VANDERLEI ALMEIDA/AFP

A R$ 127 bi, Petrobras tem o mesmo valor que antes do pré-sal

Al-Badri, da Opep, diz que não há meta de preço para o petróleoO secretário-geral da Opep (Organização dos Países Ex-portadores de Petróleo), Ab-dullah al-Badri, disse ontem que o bloco não tem uma me-ta de preço, sinalizando que não haverá mudança na po-lítica de manter os níveis de produção, que têm contribuí-do para uma queda acentua-da no preço do produto.

Em Dubai, Badri afirmou que o preço do petróleo, que caiu para mínimas sucessi-vas de cinco anos nos últimos dias, tinha recuado mais do que os fundamentos do mer-cado deveriam ter ditado.

Ele pediu que os países do Golfo sigam investindo em exploração e produção, di-zendo que os EUA vão con-tinuar dependentes do pe-tróleo do Oriente Médio por muitos anos.

Produção inalteradaEsses foram os primeiros co-mentários de Badri desde que a Opep deixou seus ní-veis de produção inalterados em uma reunião no mês pas-sado, quando também dis-se que não havia uma meta

de preço. “Os fundamentos não deveriam levar a essa re-dução dramática (no preço)”, disse Badri, que é líbio.

A queda nos preços do pe-tróleo pressionou as ações de energia e moedas vincu-ladas à exportações de petró-leo na sexta-feira, reduziu o apetite por ativos de maior risco e levou os investido-res para a segurança da dívi-da do governo apesar da for-te confiança do consumidor norte-americano.

Badri disse que a Opep busca um nível de preços ade-quado e satisfatório tanto pa-ra consumidores como para produtores, mas não especi-ficou um número. Questio-nado se havia necessidade de uma reunião de emergência antes de junho, Badri sorriu e disse: “Eu não sei”.

VenezuelaO presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse on-tem que “não há pressa” pa-ra aumentar o preço da ga-solina no país. A Venezuela enfrenta uma inflação anual de mais de 60% e recessão aparente.

Cada vez mais impopular, Maduro se esquiva de imple-mentar uma reforma inter-na considerada arriscada em meio à crise. “Considerei, co-mo chefe de Estado, que o momento não chegou”, dis-se ele, em entrevista transmi-tida ontem.

O subsídio da gasolina mais barata do mundo custa a Caracas, membro da Opep, cerca de US$ 12,5 bilhões por ano. Em 1989 um aumento do preço provocou revoltas e centenas de mortes. METRO

Secretário-geral do bloco sinaliza quenão haverá mudanças | H. BADER/REUTERS

Empreendedorismo

Bruno Caetano, diretor superintendente do Sebrae-SP.

[email protected]

UMA QUESTÃO DE EFICIÊNCIAVocê ouve falar de produtividade a toda hora. Sabe que melhorar esse quesito significa ser mais eficiente. Em períodos de conjuntura econômica desfavorável, como o que enfrentamos atualmente no Brasil, isso cai como uma luva no seu empreendimento. Fazer mais sem au-mentar gastos é o ideal.

Negócios de qualquer porte e setor podem elevar a produtividade. Basta evitar retrabalho e perdas de ma-téria-prima, aprimorar processos e fazer bom uso do tempo e dos recursos disponíveis.

Imagine que você é dono de uma lanchonete cujo pi-co do movimento é no horário do almoço, quando as pessoas frequentemente têm pressa para comer. Como seu número de mesas é fixo, você vai ganhar mais se houver um giro maior de consumidores (outros fatores influenciam, mas vamos nos ater apenas a esse).

Obviamente, ninguém vai acionar um cronômetro e expulsar o cliente ao soar o alarme. Mas se houver rapi-dez para atender aos pedidos e agilidade na cobrança, teremos um avanço na produtividade. Para isso, é ne-cessário ter uma boa organização na cozinha e no salão. Empresário que demora para entregar a conta e o troco ou obriga o consumidor a perder tempo na fila do caixa atira no próprio pé.

Melhorar a produtividade requer estabelecer metas internas. No nosso exemplo, trata-se de definir um tem-po máximo para o pedido, a conta e o troco chegarem à mesa ou eliminar filas para pagar. Significa também qualificar a equipe para agir com presteza e com o mí-nimo de erros. Um prato servido que volta porque pre-cisa ser trocado é um desastre.

Em qualquer atividade, material com problemas, fal-ta de algum item e “gambiarras” minam o negócio. Re-duza o tempo de preparação das atividades e a distân-cia entre equipamentos e recursos. Quando possível, tarefas cansativas têm de ser automatizadas.

Controle e analise os resultados. Veja quantas uni-dades podem ser produzidas por minuto, o custo de ca-da uma e estude como aumentar o volume sem perder qualidade. Mesmo sendo a mão de obra seu maior gas-to, não caia na vala comum de reduzir a equipe e sobre-carregar os que ficam. Essa economia só vai prejudicar o desempenho dos funcionários.

Veja onde estão os pontos fracos, busque soluções e aperfeiçoe tudo o que puder. O resultado infalivelmen-te vai aparecer.

Uma pesquisa realizada pe-la Catho aponta que 83,5% dos profissionais brasileiros aceitariam mudar de Estado diante de uma proposta de trabalho. Desse total, 41,6% aceitariam mediante pro-moção, 36,9% se a mudan-ça representasse uma boa oportunidade de desenvol-vimento, mesmo sem pro-messa de promoção, e 5% mesmo sem nenhum outro benefício associado.

Segundo o levantamen-to, apenas 16,6% disseram que não aceitariam uma mudança de Estado sob ne-nhuma condição. O núme-ro, entretanto, é conside-ravelmente maior que o

revelado em 2013, quando 10,5% diziam não aceitar mudar de Estado.

Mudança de paísQuando a proposta envolve mudança de país, a pesqui-sa revela que 76% dos pro-fissionais brasileiros aceita-riam morar no exterior por uma proposta profissional.

Pouco mais de um ter-ço dos respondentes (33,2%) aceitariam mediante pro-moção, 34,2% se a mudança representasse oportunidade de desenvolvimento, mes-mo sem promessa de pro-moção, e 8,5% aceitariam mesmo sem nenhum outro benefício associado. METRO

Carreira. Maioria mudaria de Estado por trabalho

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {MUNDO} |07|◊◊

Cento e noventa países concordaram ontem com as bases de um acordo glo-bal a ser definido em 2015 com o objetivo de comba-ter as mudanças climáti-cas em meio a alertas de que ações bem mais du-ras serão necessárias pa-ra limitar as elevações das temperaturas globais.

Segundo o acordo alcan-çado em Lima, governos te-rão de apresentar planos nacionais para controlar as emissões de gases do efei-to estufa até um prazo in-formal de 31 de março de 2015 para formar a estrutu-ra de um acordo global a ser fechado em uma cúpula em Paris dentro de um ano.

A maioria das decisões mais difíceis sobre como de-sacelerar as mudanças climá-ticas foi adiada para o ano que vem. “Muita coisa per-manece para ser feita em Pa-ris no próximo ano”, disse o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius.

Os textos, definidos com dois dias de atraso após duas semanas de negocia-ções quase colapsarem, sa-tisfizeram economias emer-gentes lideradas por China e Índia, preocupadas que esboços anteriores impu-nham um ônus pesado de-mais a economias emergen-tes em comparação às ricas.

Ricos na dianteira“Conseguimos o que que-

ríamos”, disse o ministro do

Meio Ambiente da Índia, Prakash Javedekar, segun-do quem o texto preserva a noção conservada na con-venção climática de 1992, no Rio de Janeiro, de que os países ricos têm de estar na dianteira dos cortes das emissões de gases.

O texto também foi do agrado das nações ricas li-deradas pelos EUA, que di-zem que chegou a hora de economias emergentes de rápido crescimento contro-

larem as emissões que cres-cem cada vez mais. A Chi-na é agora o maior emissor de gases do efeito estufa, à frente de EUA, UE e Índia.

CríticasAlguns grupos ambienta-listas, entretanto, disseram que o acordo é fraco de-mais. “Fomos de fraco para mais fraco e para mais fra-co ainda”, disse Samantha Smith, do grupo de conser-vação WWF, sobre os suces-sivos esboços nas negocia-ções de Lima.

Analistas dizem que a re-união terminou com uma agenda muito mais mo-desta do que muitos espe-ravam. A decisão final do acordo diluiu uma versão anterior, excluindo qual-quer revisão dos compro-missos dos países que a tornava mais rigorosa. Ela também exclui uma revisão técnica de apoio financeiro aos países em desenvolvi-mento. METRO E AGENCIAS

COP20. Plano prevê que países apresentem planos nacionais para controlar emissões de poluentes do efeito estufa até o fim de março; acordo ainda é visto como insuficiente

Manifestantes com máscaras de líderes em Lima | E. CASTRO-MENDIVIL/REUTERS

Cúpula da ONU define base para acordo climático

Milhares de manifestan-tes marcharam no sábado à noite em Washington, Nova York e em Boston, no Estado do Massachusetts, contra as mortes de homens negros desarmados por policiais.

Segundo organizadores, as manifestações estavam entre as maiores na recente onda de protestos que colo-caram os holofotes sobre as relações raciais nos EUA.

Manifestantes de todo o país se reuniram na Free-dom Plaza, em Washington, a poucos quarteirões da Ca-sa Branca, e marcharam pa-ra perto do Capitólio. Os manifestantes, muitos deles pais com crianças, gritavam “Sem justiça não há paz” e “Mãos para cima, não atire”.

Os atos foram em geral pa-cíficos, embora a polícia em Boston tenha dito que pren-deu 23 pessoas que tentaram bloquear uma estrada.

CalifórniaPoliciais em Oakland, na Ca-lifórnia, disseram ter detido

45 pessoas por vandalismo, por não terem dispersado quando foram ordenadas, por resistência à prisão e por outras acusações no sá-bado à noite, após milhares terem tomado a ruas.

Decisões de tribunais de não acusar os policiais en-volvidos nas mortes de Mi-chael Brown, no Missouri, e de Eric Garner, em Nova York, colocaram o tratamen-to de minorias pela polícia de volta na agenda nacional.

‘Manter a luz acesa’“Vamos manter a luz sobre Brown, sobre todas as víti-mas. A única maneira de fa-zer as baratas correrem é manter a luz acesa”, disse Al Sharpton, líder de direitos ci-vis, cuja Rede de Ação Nacio-nal organizou a manifestação em Washington.

Sharpton pediu que o Congresso aprove a legisla-ção que permitirá que pro-motores federais assumam casos envolvendo violência da polícia. METRO

EUA. Milhares protestam contra violência policial

Ato em Boston, Massachusetts, reuniu milhares | BRIAN SNYDER/REUTERS

Turquia prende 24 em ação contra ‘golpe’A polícia turca invadiu on-tem instalações de meios de comunicação próximos a um clérigo muçulmano ba-seado nos EUA e prendeu 24 pessoas, incluindo exe-cutivos e ex-chefes de polí-cia, em operações contra o que o presidente Tayyip Er-dogan diz ser uma rede ter-rorista conspirando para derrubá-lo.

As invasões ao jornal “Za-man” e à TV Samanyolu

marcaram uma escalada da batalha de Erdogan contra o ex-aliado Fetullah Gulen, com quem está em conflito aberto desde que uma inves-tigação por corrupção sobre o círculo próximo a Erdogan surgiu, há um ano.

Em cenas divulgadas ao vivo por canais de TV locais, o editor do “Zaman” Ekrem Dumanli foi levado pela po-lícia sob aplausos. “Deixem aqueles que cometeram cri-

mes ficarem com medo”, disse ele ao ser detido. “Não estamos com medo”.

Segundo a imprensa lo-cal, mandados de prisão fo-ram emitidos para 32 pes-soas. A emissora estatal TRT Haber disse que 24 pessoas foram detidas em incursões na Turquia.

Espetáculo vergonhoso“Este é um espetáculo ver-gonhoso para a Turquia”,

disse o presidente da Murad Sezer, Hidayet Karaca, antes de ser detido. “Infelizmen-te, na Turquia do século 21, este é o tratamento dado a um grupo de mídia com de-zenas de estações de rádio e televisão, mídia de internet e revistas”.

Erdogan, do Partido AK, eleito em 2002, adotou mui-tas reformas democráticas em seus primeiros anos no poder e restringiu a partici-

pação do Exército na políti-ca. Aliados da Otan frequen-temente citam a Turquia como um exemplo de demo-cracia muçulmana bem-su-cedida, mas recentemente os críticos têm acusado Er-dogan de intolerância com a oposição e de, cada vez mais, uma reversão às raízes islâmicas.

O editor do “Zaman” Bu-lent Kenes disse à agência de notícias Reuters que a polí-

cia havia mostrado a eles do-cumentação que se referia a uma acusação de “formação de quadrilha para tomar a soberania do Estado”.

Os ministros do gover-no se recusaram a fazer co-mentários específicos sobre as operações, mas o minis-tro da Saúde, Mehmet Muez-zinoglu, disse que “qualquer pessoa que comete erros pa-ga o preço”, informou a mí-dia estatal. METRO

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |08| {CULTURA}

2CULTURA2CULTURA

PAULOBORGIA METRO SÃO PAULO

Nada melhor do que um per-sonagem tão caricato e em-blemático da história brasilei-ra como Getúlio Vargas para abrir a trama de “O Golpe de 64”, livro do jornalista Oscar Pilagallo, que analisa o perío-do de ditadura no país e que completa 50 anos em 2014.

Mas o que deixa a obra ain-da mais peculiar, além do co-nhecimento de Pilagallo, é que o formato escolhido para contar todas as ações que en-volvem comunistas, militares, igreja e outros personagens fo-ram os quadrinhos, algo inco-mum para o tema, feitos aqui pelo desenhista Rafael Cam-pos Rocha, conhecido por seu trabalho em “Deus, Essa Gos-tosa”, publicado no jornal “Folha de S.Paulo”. “A ideia é conquistar um público mais jovem, que, imaginamos, sai-ba pouco sobre o golpe, suas motivações e articulações”, ex-plica o autor.

Pilagallo escolheu abrir o li-vro com o suicídio de Vargas, em 1954, pois essa foi uma data marcante para o que vi-ria acontecer efetivamen-te no Brasil dez anos depois. “As forças que deram o golpe em 1964 tentaram se articu-lar desde dez anos antes, sem-pre em vista de um golpe, seja em 1955 com Juscelino Kubs-ticheck, ou mais tarde, inclu-sive na posse de João Goulart”, explica.

Os traços de Campos Rocha dão um toque de histórias em quadrinhos que deixam bem

claro quem é o vilão e quem é o bandido. Jango ganha a apa-rência de um herói, um tanto elegante, enquanto os milita-res aparecem sempre car-rancudos, com rabiscos mais carregados. Pila-gallo parte para outro la-do e seu texto busca o equilí-brio. “Procurei fazer algo que não fosse maniqueísta”, con-ta o autor.

Pilagallo ainda deu sua opinião sobre alguns protes-tos que, principalmente após as últimas eleições, pede in-tervenção militar. “Não ve-jo com maior preocupação. São grupos muito pequenos e não expressam uma parce-la significativa da população. São pessoas que estão falando de algo que mal conhecem”, complementa.

Lançamento. Ao lembrar os 50 anos do golpe militar de 1964, o jornalista Oscar Pilagallo apresenta em novo formato de uma das histórias mais tristes do país, em HQ, com traços de Rafael Campos Rocha

007

Que fase!Após ter cinco carros

modelo Range Rover Sport roubados, a produção

de “Spectre”, novo longa da saga de James Bond

– protagonizado por Daniel Craig (foto) –, tem mais uma baixa. Hackers

roubaram a primeira versão do roteiro do filme,

em ataque cibernético que aconteceu à Sony em novembro. A produtora

Eon Productions confirmou o sumiço e

teme que o conteúdo seja publicado na rede.

“Não vejo com maior preocupação [os protestos pedindo intervenção militar]. São pessoas que estão falando de algo que mal conhecem” OSCAR PILAGALLO, ESCRITOR E JORNALISTA

chumbo

“O GOLPE DE 64”

OSCAR PILAGALLO & RAFAEL

CAMPOS ROCHATRÊS ESTRELAS 120 PÁGS. R$ 35

Ilustrações mostram personagens que de alguma forma se envolveram na história da ditadura,

como Kubistcheck, Getúlio Vargas e Jânio Quadros

FOTOS: REPRODUÇÃO

Os militares que comandaramo Brasil de 1964 a 1985

deAnos

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {CULTURA} |09|◊◊

Após nove anos sem se apresentar na Baixada Santista, o cantor Rober-to Carlos retorna a San-tos para seu último show de 2014.

Após passar pela Euro-pa, Oriente Médio e Amé-rica do Norte com o show, a turnê comemorativa traz o cantor interpretan-do grandes sucessos de seus mais de 50 anos de carreira.

Na setlist, os fãs pode-rão cantar junto com o rei as famosas “Além do Ho-rizonte”, “Cama e Mesa”, “Lady Laura”, “Jesus Cris-to”, “Emoções” e as mais recentes “Esse Cara Sou Eu” e “Furdúncio”, ambas lançadas em 2012.

Junto de Roberto, uma orquestra de 16 músicos toca as canções com regên-cia do maestro Eduardo La-ges, parceiro de longa da-ta de Roberto, desde 1977.

Os ingressos podem ser adquiridos no site Ingres-so Rápido (www.ingresso-rapido.com.br) e na bilhe-teria do local. Os portões abrem às 18h e o show co-meça às 20h. METRO SANTOS

Música. Último show de 2014 do rei acontece no Mendes Convention Center

Show é o último do ano que Roberto Carlos fará | DIVULGAÇÃO

Roberto Carlos fecha o ano em Santos

O jornalista Julio Cruz Neto lança no próximo sábado o livro “O Caranguejo do Saa-ra”, na Livraria Realejo (ave-nida Marechal Deodoro, 2, Gonzaga), em Santos.

A obra é fruto de pesquisa do jornalista sobre o Rally Pa-ris-Dakar, prova automobilís-tica realizada desde 1979.

Embora a competição não ocorra mais no deser-to africano por causa das ameaças terroristas, o li-vro compreende os anos de

1999 e 2000, nas duas vezes que Neto cobriu a prova.

Além da competição em si, a obra também relata as paisagens da África, os po-vos que vivem no continen-te, as ameaças enfrenta-das no período e histórias engraçadas.

O projeto foi viabiliza-do por meio de “crowdfun-ding” e será usado pelo Ins-tituo Brasileiro Solidário em programas de incentivo à leitura. METRO SANTOS

Jornalista conta sua experiência cobrindo o campeonato | DIVULGAÇÃO

Paris-Dakar. Escritor Julio Cruz Neto lança livro

No Mendes Convention Center (avenida General Francisco Glicerio, 206, Gon-zaga). Sábado (20), às 20h. Ingressos custam entre R$ 140 e R$ 480.

Serviço

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |10| {PUBLIMETRO}

BrinquedosLi na reportagem do Metro Jornal que a prefeitura pretende renovar o par-que aqui da região. Já estava na hora desses brinquedos do Jardim Botânico serem trocados, eles estavam dando vergonha, além de terem se tornado perigosos para as crianças brincarem. Eu mesmo já não deixava mais mi-nha filha brincar lá depois que ela ar-ranhou a perna subindo as platafor-mas que tinham lá. Achei muito legal eles também terem decidido colocar equipamentos para os deficientes fí-sicos, é um baita avanço para a inclu-são na cidade.TAMARA BORGES, SANTOS - SP

ArarasParecem lindas as araras que estão agora lá no Orquidário. É incrível, moro aqui desde pequena mas nun-ca separei um tempo na minha agen-da para ir no Orquidário, o que é uma vergonha. Agora que vi a matéria so-bre as araras, vou aproveitar que estou de férias e dar um pulo lá.JULIA NITTOLO, SANTOS - SP

Marco PoloEstou muito ansioso para a estreia de Marco Polo, no Netflix. Eu não tenho muito tempo de lazer, e quando tenho nunca consegui acompanhar os horá-rios das séries na TV, então o Netflix é uma mão na roda. Com esse investi-mento todo que eles fizeram em “Mar-co Polo” tenho certeza que a série será um sucesso. Eu mesmo já estou viran-do um grande fã.PEDRO VALÉRIO - SANTOS - SP

Leitor fala

Para falar com a redação: [email protected] também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal

Metro web

Urano em seu signo acentua aspecto tenso com Plutão, uma influência que aumenta o anseio

por mudanças e para realizar novos projetos.

O exercício de adaptação aos costumes de lugares e de pessoas será mais intenso. Algo que

ajudará a lidar melhor certas convivências.

O momento é de moderação com questões financeiras e assuntos materiais ainda que

o período seja de gastos. Valorize pesquisas.

A área profissional despertará desejo para maior autonomia. Em relacionamentos,

projetos de longo prazo despertarão conversas.

O trabalho é propenso a mudanças e alguns desgastes em função de novos objetivos. 

Nas relações, paciência com diferenças de valores.

A relação com familiares terá momentos de ajustes e de decisões. O esclarecimento de

antigos sentimentos deve marcar a vida afetiva.

Mudanças e novas prioridades tendem a marcar os assuntos materiais. Procure evitar

posturas consumistas e reorganize suas despesas.

Com Urano - que rege seu signo – em aspecto tenso com Plutão, decisões importantes que

refletirão em transformações estão propensas.

Tendências para mudar de atitude em grupos que tenha mais vínculo. Na vida amorosa,

conversas com seu par serão essenciais.

Momento para mais intensidade afetiva, mas com atenção para se desprender de antigos

ressentimentos e receios em paqueras ou na relação.

Seja paciente com padrões que tem vontade de mudar e radicalizar. Na vida afetiva,

terá chances para esclarecer assuntos pendentes.

Urano reforça um aspecto tenso com seu regente Plutão, influência que traz uma 

disposição para se libertar de costumes e por inovações.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

COMEÇOU O MERRECA CHRISTMAS!Bom dia, caros e inflacionados leitores! Colunáticos no ar!

PENSAMENTO DO DIA! Jesus nasce e você ganha presente. Jesus morre e você ganha chocolate. Tem como não gostar desse cara?

SHOPPINGS LOTADOS! Quem frequenta os shoppings não é consumista, é masoquista! E a minha mulher? A minha mulher só atinge o orgasmo fazendo 69... 69 COMPRAS NO SHOPPING!O único lugar em que a minha mulher fica excitada é no provador da Daslu. A minha mulher só fica excitada com o Luis. Luis Vuitton! Hahahaha!E olha que programa de índio: meu primo vai casar em dezembro. Até que faz sentido! Casamento é um Cristo a mais e uma Virgem a menos! Casamento é assim: você casa com uma boneca Barbie e depois descobre que ela é filha do boneco Chuck.

E NÃO ADIANTA PEDIR DIVÓRCIO! Você pede o divórcio e divide tudo. Um lado da casa fica com a mulher e um lado da casa fica com você. Ela fica com o lado de dentro e você fica com o lado de fora!

E ATENÇÃO! COMEÇOU O MERRECA CHRISTMAS! Nos EUA se diz ‘Merry Christmas’, mas no Brasil é Merreca Christmas. NATAL MERRECA: não tem neve e ninguém tem dinheiro!Por falar nisso, descobri a verdadeira vocação do meu so-gro: PAPAI NOEL. Meu sogro daria um ótimo Papai Noel, afinal é velho, barrigudo e só anda com veados. O úni-co problema é que ele tem bafo de pinga. Vai assustar as crianças!Ele é velho, barrigudo, barbudo, tem bafo de pinga...Vai acabar virando presidente da República! Hahahaha!E como disse um cara: “Se Jesus tivesse nascido em 2014, ganharia 3 presentes dos Reis Magos: um iPad, um iPhone e um iPod.” E a Virgem Maria ia fazer um selfie e postar no Instagram. E se Jesus tivesse nas-cido no Brasil? A Virgem ia ganhar Bolsa Família. E quem seria o presidente da Petrobras? O Barrabás. E o diretor: o Satanás!

PRA TERMINAR! Sabe qual é a semelhança entre o animal castrado e o lateral do Palmeiras? Ambos não cruzam!

Por hoje é só! Ciro Botelho e Bernardo Penteado! Os Colunáticos!  Twitter: @ciraobotelho/@bernardpenteado

CIRO & BERNARDO

Ciro Botelho e Bernardo Penteado são redatores de humor no programa ‘Pânico na Band’, autores de sátiras como ‘Video Soul’, ‘Jornal dos Dois Echás’, ‘Jô Suado’, entre outros. Juntos há dez anos na TV, lançaram os livros ‘Piadas Fantárdigas de Tiririca’ e As Melhores Piadas de Bêbado’ (ed. Matrix). Também escrevem o blog ‘Colunáticos’ no site do ‘Pânico na Band’ (paniconaband.band.uol.com.br)

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {CULTURA} |11|◊◊

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Os anos 1970 foram o auge de uma ‘sacanagem’ musical que havia começado décadas atrás: a dos falsos gringos. Incentivado por gravadoras e produtores, muitos cantores brasileiros adotaram pseudônimos estrangeiros e gravaram músicas em inglês. A maioria nem falava o idioma. Morris Albert (foto) – ou Maurício Alberto Kaiserman, que nasceu no Rio – chegou a

fazer fama internacional com ‘Feelings’. Até o Fábio Jr. entrou na onda e gravou como Mark Davis e Uncle Jack. Compositor de inúmeros sucessos populares, Michael Sullivan usa seu nome de falso gringo até hoje.

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Entre a Era dos Festivais de MPB da geração de Caetano e Chico, no fim dos anos 1960, e a ascensão do rock nacio-nal dos 1980, de Legião, Para-lamas e Titãs, há um período quase esquecido pela histó-ria da música brasileira.

E foi justamente nesta década que um grupo de ar-tistas buscou maior aproxi-mação entre o pop mundial e os ritmos nacionais e tor-nou a nossa música mais jo-vem e popular.

O resgate dos persona-gens que fizeram a trilha so-nora destes anos é o tema do livro ‘Pavões Misterio-sos 1974-1983: a explosão da música pop no Brasil’, de André Barcinski, lançado pela editora Três Estrelas.

Entre as motivações do jornalista e diretor de TV e cinema está também um certo incômodo com a his-tória escrita da música.

Ótimos livros e de auto-res consagrados contam so-bre a Bossa Nova, a Jovem Guarda, a Era dos Festivais, a Tropicália e pulam para o rock oitentista.

“É como se a geração de Secos & Molhados, Raul Sei-xas, Novos Baianos e toda a cena pop do nordeste (como Fagner, Alceu Valença e Zé Ramalho) não tivesse existi-do”, afirmou o autor.

Era a época do Milagre Econômico, o país se torna-va cada vez mais urbano e a popularização das FMs e das trilhas sonoras das novelas fortaleciam a indústria do disco. O número de LPs ven-didos se multiplica por dez.

São nestes anos que al-guns dos ídolos da MPB gra-vam seus melhores discos, que produtores argentinos ‘fabricam’ artistas como Sid-ney Magal e Gretchen e que a música infantil ganha aten-ção pela primeira vez e vende milhões de álbuns com Xuxa e a Turma do Balão Mágico.

O livro também aborda o fenômeno dos ‘falsos grin-gos’ e da discoteca, a explo-ração do jabá e a invasão da cocaína, que fez ‘nevar’ no Rio de Janeiro.

“O movimento hippie ha-via acabado e o mundo já não era mais de ‘paz e amor’. Apesar das dificuldades de se viver numa ditadura, fo-ram anos de muita riqueza musical”, afirmou Barcinski.

ANDRÉVIEIRA METRO ABC

“PAVÕES

MISTERIO

SOS”

ANDRÉ

BARCINSKI

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SANTOS, SEGUNDA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |12| {ESPORTE}

O técnico Oswaldo de Olivei-ra deve ser anunciado ofi-cialmente amanhã como no-vo treinador do Palmeiras. Segundo o repórter Lean-dro Quesada, da rádio Ban-deirantes, teria ocorrido um acerto entre o treinador e o presidente do clube, Paulo Nobre, principalmente na questão salarial. Se a expec-tativa se concretizar, o treina-dor terá no currículo os qua-tro grandes clubes de São Paulo e Rio de Janeiro.

Sem clube desde setem-bro, quando deixou o San-tos, o comandante deverá re-ceber cerca de R$ 300 mil por mês. Além de Oswaldo, uma das opções para o lugar de Dorival Júnior era Vanderley Luxemburgo, porém ele não quis sair do Flamengo – clu-be com o qual renovou con-trato. Outra alternativa anali-sada pelo clube foi a de Mano Menezes, mas o ex-técnico do Corinthians teria pedido um salário muito alto para os pa-drões econômicos do Verdão.

ReforçosA diretoria também se mo-vimenta em busca de re-forços. Os volantes Ama-ral (Goiás) e Andrei Girotto (América-MG), do zaguei-ro Victor Hugo, também do clube mineiro, e do lateral--direito Lucas, ex-Botafogo.

Mas Rafael Sobis é o nome de mais peso que já negocia – o Verdão ainda sonha com Fred e Conca, todos do Flu-minense. O atacante vai res-cindir seu contrato com o ti-me carioca e já conversa com a cúpula alviverde. O jogador deve desembarcar em São Paulo nos próximos dias. Po-rém, ainda existe uma pos-sibilidade de ele jogar no ex-terior, pois seria a principal aposta do Tigres, do México, para a disputa da próxima Ta-ça Libertadores.

Alexandre Mattos, que fi-ca no Cruzeiro até o final do ano antes de assumir a dire-toria de futebol do Palmei-ras, é quem encabeça as ne-gociações. METRO

Novo comandante. Apalavrado com o Palmeiras, Oswaldo de Oliveira deve ser oficializado até amanhã

Oswaldo, 64, deve ter contrato de um ano com o Verdão | DOUGLAS ABY SABER/FOTOARENA

Oswaldo sim senhor!

O acerto pela renovação de Paolo Guerrero vai sair se as duas partes cederem um pouco. Essa, ao menos, é a interpretação do diretor de futebol do Corinthians, Ro-naldo Ximenes. Em entrevis-ta à Rádio Transamérica, o dirigente minimizou a possi-bilidade de o peruano estar negociando com outros clu-bes, entre eles o Internacio-nal, em meio às conversas pela permanência no Timão.

“Todas as partes, tanto o

Corinthians como o Paolo, excelente jogador, excelente profissional, têm que ceder um pouco nesse momento. Ele não vai nos trair, se iden-tifica com o clube, tem amor à camisa que veste. No mo-mento oportuno, vamos sen-tar e vamos ceder um pouco de cada lado”, disse Ximenes. O atleta exige cerca de R$ 15,5 milhões de luvas, enquanto o clube oferece R$ 10,2 mi-lhões, além de bônus com ações de marketing. METRO

Guerrero foi o artilheiro do Timão noano | MARCELO MACHADO DE MELO/FOTOARENA

Novela. Timão descarta traição de Guerrero

Surfe. Medina está à espera da onda perfeita

Breno é solto e já pode voltarO zagueiro Breno está fo-ra da prisão em Munique e deve deixar a Alemanha até o dia 20 de dezembro. O jogador foi condena-do a três anos e nove me-ses por ter incendiado sua própria casa, mas conse-guiu ser libertado antes por bom comportamento. O ex-zagueiro, que acertou contrato com o São Paulo até outubro, deve se apre-sentar em janeiro ao clube do Morumbi. METRO

São Paulo

Modesto Roma Junior é o no-vo presidente do Santos. O di-rigente santista é empresário e jornalista, tem 62 anos e o apoio do ex-presidente do clu-be Marcelo Teixeira, de quem foi superintendente. Ele rece-beu 1.321 votos, à frente de José Carlos Peres, com 1.139 e Fernando Silva, que teve 1.077 no pleito de sábado.

“Somos todos Santos. Vi-va o Santos”, disse Modesto após o anúncio oficial do re-sultado. METRO

Modesto não descarta negociarDamião | GUILHERME KASTNER/FOLHAPRESS

Santos. Modesto Roma Jr é eleito o novo presidente

3ESPORTE

Será?

CapetinhaAfastado do futebol

profissional desde 2010, quando defendeu o Bahia,

o atacante Edilson, 44, pode voltar aos gramados. Ele negocia contrato com o Guaratinguetá, time que

disputará a Série A2 do Paulistão e a 3a divisão do

Campeonato Brasileiro.

Gabriel Medina terá de es-perar mais um pouco pa-ra disputar a terceira fa-se da etapa de Pipeline, no Havaí, do WCT – e tentar seu primeiro título no cir-cuito mundial de surfe. O reinicio do estágio que po-de lhe valer um inédito tí-tulo mundial foi adiado mais uma vez ontem pe-la Associação dos Surfistas Profissionais.

O domingo em Pipeli-ne começou com chuva e o vento, sem ondas favorá-veis à prática do surfe. As-sim, a organização não teve condições favoráveis climá-ticas para dar início às bate-rias pela manhã, como es-tava previsto. A chamada foi remarcada para o perío-

do da tarde, mas a situação não melhorou e a bateria foi adiada para hoje, às 7h30 lo-cais (15h30 de Brasília).

“A situação estava ruim, temos vento e chuva, é um pouco desapontador. Va-mos esperar que as situa-ções melhorem. Vamos esperar com os dedos cru-zados”, afirmou Kieren Perrow, comissário da associação.

A terceira fase já deve-ria ter sido realizada no sá-bado, mas como o mar es-tava violento e com ondas passando dos seis metros, os organizadores também adiaram. O prazo o para o término da etapa de Pipe-line é o próximo sábado.

METRO

• Se for 2o. Fica com o título independentemente dos resultados dos rivais

• Se cair na semifinal. Só perde o titulo se Mick Fanning vencer a etapa

• Se cair nas quartas. Só perde se Fanning vencer

• Se cair nas oitavas. Perde se Fanning chegar à final

• Se terminar entre 13o e 25o. Perde se Fanning chegar à final. Se o rival ficar em 5o, haverá uma bateria decisiva. Agora, se Fanning ficar abaixo de 5o, Kelly Slater leva o título se vencer a bateria

As contas de Medina


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