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34176918 Ritual Mestre Macom

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    G d G A d U

    RITUAL DE-MESTRE

    do

    Rito Escocs Antigo e Aceite

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    GLLP / GLRP R L Mestre Afonso Domingues

    GLLP / GLRP

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    GLLP / GLRP R L Mestre Afonso Domingues

    NDICENDICE......................................................................................................................................3

    PRINCPIOS DE BASE PARA TODAS AS LOJAS REGULARES...........................................4

    CERIMNIA..............................................................................................................................6

    DECORAO DA LOJA..................................................................................................6

    INSTRUES E NORMAS DE FUNCIONAMENTO EM LOJA.....................................6

    COLUNA DE HARMONIA...............................................................................................6

    RITUAL DOS TRABALHOS......................................................................................................7

    ABERTURA DOS TRABALHOS......................................................................................7

    LEITURA DA ACTA.........................................................................................................8

    ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS...........................................................................9

    CERIMNIA DE ELEVAO A MESTRE..............................................................................10

    PREPARAO DA LOJA..............................................................................................10

    COLUNA DE HARMONIA.............................................................................................12

    RITUAL DE ELEVAO.........................................................................................................13

    ORDEM DOS TRABALHOS..........................................................................................13JURAMENTO................................................................................................................22

    RECONHECIMENTO DO MESTRE..............................................................................26

    CATECISMO...........................................................................................................................28

    PREMBULO................................................................................................................28

    INSTRUES...............................................................................................................28

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    PRINCPIOS DE BASE PARA TODAS ASLOJAS REGULARESO Decreto n 762 da Grande Loja Nacional Francesa emitido em Neuilly-Sur-Seine, a 29 de

    Julho de 1991, assinado pelo Gro Mestre Andr Roux, por Yves Trestournel, Grande Se-

    cretrio e Vice Gro Mestre de Honra da Grande Loja Nacional de Frana, determina a cria-

    o da G L R P e estabelece que ela dever observar todas as obrigaes, usos e

    costumes estabelecidos pela Grande Loja Unidade de Inglaterra, bem como respeitar e fa-

    zer respeitar a Constituio e Regulamento Geral que merecem a aprovao da

    G L N F .

    Entre essas obrigaes conta-se a aceitao dos Princpios de Base para todas as Grandes

    Lojas Regulares, cujo texto se divulga para conhecimento de todos os Irmos.

    1. Crena no Grande Arquitecto do Universo e na Sua vontade revelada

    Uma Grande Loja Regular deve admitir apenas os candidatos que professem claramente

    tais princpios.

    2. Juramentos sobre o Livro da Lei Sagrada.

    Numa Grande Loja Regular exige-se que todos os Juramentos sejam feitos sobre o Livro da

    Lei Sagrada correspondente crena Religiosa do membro que o pronuncia, de forma a ilu-minar espiritualmente a sua conscincia.

    3. Trabalhos na presena das trs Grandes Luzes.

    Uma Grande Loja Regular e as Lojas colocadas sob a sua jurisdio, s podero trabalhar

    Maonicamente na presena de ou dos volumes da Lei Sagrada, do Esquadro e do Com-

    passo.

    4. Discusses Polticas e Religiosas

    Uma Grande Loja Regular deve proibir formal e rigorosamente discusses deste tipo no de-

    curso dos trabalhos manicos das Lojas da sua jurisdio.

    5. Masculinidade

    Uma Grande Loja Regular e as Lojas colocadas sob sua Jurisdio apenas podem receber

    ou admitir indivduos do sexo masculino. Nenhuma Loja pode ter relaes manicas com

    Lojas Mistas ou outros organismos que admitam a adeso de mulheres.

    6. Soberania

    Uma Grande Loja Regular tem Jurisdio Soberana sobre todas as Lojas colocadas sob o

    seu controlo. A Grande Loja um Organismo responsvel, independente e autnomo e onico qualificado para dirigir a Ordem e os Graus Simblicos de sua Obedincia (Aprendiz,

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    Companheiro e Mestre). Uma Grande Loja nunca pode ser subordinada a um Supremo

    Conselho ou qualquer outra Potncia Litrgica que reivindique qualquer espcie de autori-

    dade sobre os trs primeiros Graus nem pode partilhar a sua autoridade com qualquer orga-

    nismo desse tipo.

    7. Tradicionalismo

    Uma Grande Loja Regular deve fazer respeitar estritamente, na sua Obedincia, os Land-

    marks, os Antigos Regulamentos os Usos e Costumes da Maonaria Tradicional que per-

    manecem em vigor.

    8. Regularidade de Origem

    Uma Grande Loja Regular tem que ser fundada por uma Grande Loja, Regular desde a sua

    existncia, ou por um mnimo de trs Grandes Lojas Regularmente Consagradas.

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    CERIMNIADECORAO DA LOJA

    semelhante aos dois graus anteriores, com excepo da posio das colunetas que so

    colocados junto dos trs altares (do Venervel e dos Vigilantes).

    O quadro do grau ser colocado pelo Experto no pavimento de mosaico, na abertura dos

    trabalhos.

    Sobre o altar coloca-se o Volume da Lei Sagrada e por cima deste um esquadro sobre o

    qual estar um compasso aberto de forma que as duas pontas fiquem sobre os dois lados

    do Esquadro.

    INSTRUES E NORMAS DE FUNCIONAMENTO EM

    LOJA

    No Rito Escocs Antigo e Aceite normal atribuir, em Cmara do Meio, o titulo de Vener-

    vel Mestre a todos os irmos que devero usar, obrigatoriamente, um chapu negro.

    COLUNA DE HARMONIA

    1. Abertura da Loja

    7s a 3m27s

    Gluck - Dana de Orfeu (PAUSA 10s)

    2. Entrada do Gro Mestre e Grandes Oficiais

    10s a 1m28s

    Respighi - O Sonho de Salomo (PAUSA l0s)

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    RITUAL DOS TRABALHOSABERTURA DOS TRABALHOS

    Os Mestres no tm o chapu posto.

    M V M - Golpe de malhete

    Venervel Mestre Primeiro Vigilante, que idade tens?

    1 V - 5 anos, Muito Venervel Mestre.

    M V M - D-me a palavra de passe de companheiro.

    Pondo-se de p e ordem de Companheiro

    1 V - SCH ...

    M V M - Podes ir mais longe?

    1 V - Experimenta-me.

    M V M - s Mestre?

    1 V - A accia minha conhecida.

    M V M - Golpe de malhete

    Venervel Mestre Segundo Vigilante, qual o dever dos Vigilantes em C-

    mara do Meio ?

    2 V - certificar-se de que todos os Irmos que decoram as Colunas so MestresMaons.

    M V M - Certifiquem-se disso, Venerveis Mestres Primeiro e Segundo Vigilan-tes, cada um na respectiva Coluna e comuniquem-me o resultado.

    Golpe de malhete

    De p, meus Irmos, frente ao Oriente ordem do Companheiro.

    O Primeiro e o Segundo Vigilantes, levando o respectivo malhete, do a volta ao Templo, o

    primeiro sinistrorsum e o segundo dextrorsum. Cada Irmo pe-se Ordem de Mestre

    passagem daqueles. Os dois Oficiais voltam aos respectivos lugares.

    2 V -Golpe de malhete

    Venervel Mestre Primeiro Vigilante, todos os Irmos que decoram a Coluna

    do Norte so Mestres Maons.

    1 V -Golpe de malhete

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    Muito Venervel Mestre, todos os Irmos que decoram as Colunas do Norte

    e do Sul so Mestres Maons.

    Ento, os Irmos que se acham no Oriente pem-se ordem do Mestre.

    Pondo o chapu e colocando-se Ordem de Mestre:

    M V M - O mesmo se verifica no Oriente.

    Ento todos os Irmos pem o chapu.

    M V M -Golpe de malhete

    Venerveis Mestres Experto e Mestre de Cerimnias, peo o vosso auxlio.

    Um antigo Venervel, ou, na sua falta, o Experto aproxima-se do Altar dos Juramentos e

    dispe ritualmente o Compasso sobre o Esquadro, ficando os dois utenslios sobre o Volu-me da Lei Sagrada - o Experto coloca o quadro de Mestre sobre o pavimento mosaico, em

    cima do de Companheiro. O Mestre de Cerimnias apaga as estrelas que se acham nos pi-

    lares de Fora e Beleza.

    M V M - D trs vezes, trs golpes de malhete

    Os Vigilantes repetem sucessivamente, aquelas baterias.

    O Experto e Mestre de Cerimnias, cruzam a espada e o basto acima das trs Grandes

    Luzes.

    M V M - Glria do Grande Arquitecto do Universo, em nome da MaonariaUniversal e sob os auspcios da Grande Loja Regular de Portugal, em virtude

    dos poderes que me foram conferidos, declaro ritualmente aberta em Cma-

    ra do Meio esta R L de So Joo, constituda a Oriente de Cascais sob o

    n 5 e o nome de M A D .

    A mim, Venerveis Mestres.

    Pelo sinal penal, pela bateria e pela aclamao escocesa

    OO-O O-O-O O-O-OHUZZA! HUZZA! HUZZA!

    M V M - Golpe de malhete

    Sentem-se, meus Irmos.

    LEITURA DA ACTA

    Venervel Mestre Secretrio, l a prancha traada dos nossos ltimos traba-

    lhos em Cmara do Meio.

    O Venervel Mestre Secretrio procede leitura

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    M. V. M. - Golpe de malhete

    Venerveis Mestres, tm alguma observao a fazer sobre a redaco da

    prancha traada que acabam de ouvir ?

    (Se no existirem observaes)

    1 V - Golpe de malhete

    Muito Venervel mestre, reina silncio em ambas as colunas.

    M V M - Convido o Venervel Mestre Orador a apresentar as suas concluses.

    O - Visto que nenhum dos Venerveis Mestres aqui presentes fez qualquer ob-servao sobre a prancha traada, proponho a sua aprovao.

    M V M - Aqueles que aprovam as concluses do Venervel Mestre Orador fa-

    am o sinal de assentimento ao meu Golpe de malhete.Golpe de malhete.

    Alguma opinio contrria?

    Golpe de malhete.

    A prancha traada dos nossos ltimos trabalhos est aprovada. Disso ser

    feita meno na prancha de hoje.

    ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS

    M V M - Golpe de malhete

    Venerveis Mestres, tm alguma proposta a apresentar no interesse da Or-

    dem em geral ou desta Cmara do Meio, em particular?

    1 V - Golpe de malhete

    Muito Venervel Mestre, reina silncio em ambas as colunas.

    PAUSA

    M V M - Venervel Mestre Primeiro Vigilante, que idade tens?

    1 V - Sete anos e mais, Muito Venervel Mestre.

    M V M - Venervel Mestre Segundo Vigilante, a que horas costumam os Mes-tres Maons encerrar os trabalhos?

    2 V - meia-noite, Muito Venervel Mestre.

    M V M - Venervel Mestre Primeiro Vigilante, que horas so ?

    1 V - Meia-noite em ponto, Muito Venervel Mestre.

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    M V M - Visto que so horas, vamos encerrar os nossos Trabalhos em Cma-ra do Meio.

    De p e Ordem, Venerveis Mestres; Venerveis Mestres Experto e Mestrede Cerimnias, peo o vosso auxilio.

    O M.V.M. d trs vezes, trs golpes de malhete, no que seguido pelos Vigilantes, sucessi-

    vamente.

    O Experto e o Mestre de Cerimnias cruzam a espada e o basto acima das trs Grandes

    Luzes.

    M V M - Glria do Grande Arquitecto do Universo, em nome da MaonariaUniversal e sob os auspcios da Grande Loja Regular de Portugal, declaro

    encerrados os Trabalhos em Cmara do Meio desta R L de S. Joo, constituda a Oriente de Cascais sob o n 5 e o nome de M A D .

    A mim, Venerveis Mestres, pelo sinal penal, pela bateria e pela aclamao

    escocesa:

    O-O-O O-O-O O-O-O

    HUZZA! HUZZA! HUZZA!

    M V M - Golpe de malhete

    Sentem-se, meus IrmosTira o chapu no que seguido por todos os Irmos. O Experto entrelaa o Compasso e o

    Esquadro sobre o volume da Lei Sagrada.

    O Experto retira o quadro do terceiro grau, arruma-o, deixando aparecer o quadro do se-

    gundo grau.

    O Mestre de Cerimnias reacende as estrelas das colunetas de Fora e Beleza e coloca-os,

    juntamente com a da sabedoria nos seus lugares.

    Segue-se o encerramento dos trabalhos no Segundo Grau e depois o Encerramento da

    Loja no Primeiro Grau utilizando-se os respectivos rituais.CERIMNIA DE ELEVAO A MESTREPREPARAO DA LOJA

    A Loja ser revestida de negro.

    Uma cortina negra, espessa, ser colocada altura dos degraus do Oriente, de modo a iso-

    lar, no momento oportuno, o Debir (Oriente) do Hekal (o resto do Templo).

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    O DELTA, que se acha no Oriente, ficar aceso durante toda a cerimnia, mas a cortina de-

    ver ser bastante opaca para manter o resto do Templo na obscuridade.

    O candelabro sobre a mesa do Muito Venervel Mestre manter-se- sempre aceso.

    A Estrela Flamejante ser colocada no Ocidente, entre as Colunas, se possvel acima da

    porta e ser fracamente iluminada.

    A coluneta Jnica (Venervel Mestre) ser colocada ao p do Oriente, junto da pedra cbi-

    ca. As outras duas colunetas sero colocadas junto das mesas dos Vigilantes, a fim de dei-

    xar vago o centro do Templo, mas estaro apagadas.

    Com a mesma finalidade, e em caso de necessidade, (Templo de pequenas dimenses) o

    Altar dos Juramentos ser deslocado para cima dos degraus do Oriente, diante da cortina e

    sobre ele ficar o volume da Lei Sagrada, aberto, e sobre este coloca-se o Esquadro e por

    cima deste o Compasso.

    Ao p dos degraus do Oriente, no ngulo nordeste, ficar uma mesa pequena, negra ou re-

    vestida de negro, e uma cadeira para o Muito Venervel Mestre que a ocupar depois da

    abertura dos trabalhos, no momento em que se iniciar a cerimnia de recepo. Sobre

    esta mesa e sobre as mesas dos Vigilantes, coloca-se uma luz cuidadosamente dissimulada

    que permita a leitura do Ritual, sem contudo espalhar a claridade ao redor.

    No centro da Loja coloca-se um caixo, cabea para o Ocidente e ps para o Oriente ou, na

    falta de caixo, um lenol preto estendido no cho.

    A Ocidente, junto cabea do caixo, coloca-se um ESQUADRO, aberto para Ocidente e

    um ramo de Accia; e a Oriente, junto aos ps do caixo, um COMPASSO aberto para o

    caixo.

    Dos lados do caixo, coloca-se uma rgua a Norte e uma alavanca a Sul. A base dos ma-

    lhetes ser estofada de negro, para que o som seja surdo.

    O trio manter-se- devidamente iluminado.

    Durante estes preparativos, o recipiendrio ter sido colocado na Cmara de Reflexes; ele

    estar revestido do seu avental de Companheiro e sem luvas.

    Abertos os trabalhos, o Muito Venervel Mestre deixa a sua mesa e coloca-se por detrs dapequena coluneta colocada ao p dos degraus. Os Venerveis Mestres Orador, Secretrio

    e os outros Venerveis Mestres que se acham no Oriente seguem aquele e vo sentar-se

    nas Colunas.

    Todos os Venerveis Mestres ficam sentados e conservaro o chapu na cabea, obser-

    vando profundo silncio.

    O Venervel Mestre Experto, assistido por um segundo Experto ou pelo Venervel Mestre

    de Cerimnias, ambos armados de uma espada, saem da Loja e vo ao encontro do recipi-

    endrio e sem lhe dirigirem palavra tomam-no, cada um por um brao e levam-no porta doTemplo.

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    N. B. - O Venervel Mestre de Cerimnias pode fazer a vez de segundo Experto.

    O Venervel Mestre convida o ltimo Mestre recebido ou, na sua falta, um Mestre designa-

    do para o efeito, a deitar-se silenciosamente no caixo, os ps para Oriente e colocar so-

    bre a cara um leno branco manchado de vermelho.

    Os dois Expertos conduzindo o, ou os recipiendrios, batem como Companheiro (cinco pan-

    cadas) porta do Templo. Tero o cuidado de manter o recipiendrio de costas voltadas

    para a porta da Loja.

    Recomenda-se vivamente Loja que proceda ao ensaio da cerimnia antes de a iniciar.

    bastante difcil, para no dizer impossvel realiz-la convenientemente sem ensaio prvio.

    No pode ser improvisada ltima hora, deve ser previamente preparada.

    O trabalho exigido a qualquer candidato para passar do 1 ao 2 grau, ou para a sua eleva-

    o mestria, dever ser sempre acompanhado dum interrogatrio sobre o catecismo, ele-

    mento essencial do ritual e do reconhecimento.

    No fim da cerimnia, o novo Mestre ter de adquirir um ritual do grau.

    No Ritual dos Mestres

    Luzes do Altar do Venervel

    No grau de Mestre, nas cerimnias de iniciao h apenas uma luz.

    As trs luzes acendem-se apenas na altura em que a cortina preta do Oriente aberta e aLoja consagra o novo Mestre.

    COLUNA DE HARMONIA

    1. Abertura da Loja

    7s a 3m27s

    Gluck - Dana de Orfeu (PAUSA 10s)

    2. Entrada do Gro Mestre e Grandes Oficiais

    l0s a 1m 28s

    Respighi - O Sonho de Salomo (PAUSA 10s)

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    RITUAL DE ELEVAOORDEM DOS TRABALHOS

    Recepo do Companheiro no Templo

    I C - Venervel Mestre Segundo Vigilante, um companheiro bate porta do Tem-plo.

    2 V - Venervel Mestre Primeiro Vigilante, um companheiro bate porta do Tem-plo.

    1 V - Muito Venervel Mestre, um companheiro bate porta do Templo.

    M V M - Quem o Companheiro que ousa tentar penetrar nestes lugares?Querer ele insultar a nossa dor?

    Venervel Mestre Primeiro Vigilante, v quem o Companheiro e o que pre-

    tende.

    1 V - Venervel Mestre Segundo Vigilante, v quem o Companheiro que bate epergunta-lhe o que pretende!

    2 V - Venervel Mestre Cobridor, v quem o Companheiro que se apresenta e in-forma-nos do que pretende!

    Entreabrindo a porta

    I C - Quem vem l?

    Respondendo do exterior

    I E - Trazemos um Companheiro que encontrmos por aqui e que parecia estarem meditao.

    M V M - Qual o nome desse Companheiro? Como ousou aproximar-se deste

    lugar? O que que ele procura?I E - o Companheiro ... (nome) que subiu uma escada em caracol composta por

    trs e cinco degraus, separados por um patamar.

    Encorajado pelos testemunhos de satisfao que recebeu dos seus Mestres

    e como recompensa pelo seu trabalho, ele tem esperana de ser admitido na

    Cmara do Meio.

    M V M - Golpe de malhete

    Sendo assim, d entrada ao Companheiro.

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    Faz-se entrar o recipiendrio, andando aos recuos com as costas sempre voltadas para o

    Oriente. Ele retido entre as duas colunas pelos Expertos que o mantero cada um por um

    brao.

    Fecha-se a porta da Loja e tudo fica no mais profundo silncio durante um longo intervalo.

    Todos os Irmos estaro numa atitude de tristeza.

    Venervel Mestre rompendo o silncio dirige-se ao recipiendrio que continuar voltado

    para o Ocidente

    M V M - Companheiro! Meditaste bem na audcia do teu procedimento? Tensas mos bem puras? A tua conscincia est totalmente tranquila?

    Recip - Sim, Venervel Mestre.

    Elevao ao Grau de Mestre

    M V M - Meu Irmo, uma grande calamidade caiu sobre a maonaria e porculpa dos seus prprios filhos que ela est neste estado. So precisamente

    aqueles a quem ela prodigalizou os seus favores que a traram indignamente.

    Sers tu um desses ingratos? Continuas bem ciente dos deveres que ela te

    imps quando da iniciao e cumpriste-os fielmente? S sincero! Ser me-

    lhor para ti confessar os erros que lamentaremos contigo, do que procurar

    enganar-nos! A verdade, que sempre descoberta, poder vir ao de cima e

    teramos ento, que punir dois crimes ao mesmo tempo. Toma, pois, cuidadocom as tuas palavras!

    Crs ter cumprido todos os teus deveres de homem honrado e de Maon?

    Recip - Esforcei-me sempre em faz-lo, Venervel Mestre.

    M V M - Venervel Mestre Experto! Revista as mos do Companheiro! Mostra-me o seu avental, a fim de verificar se tudo est bem puro!

    O Irmo Experto toma as mos do recipiendrio, uma aps a outra, e examina-as. Desaper-

    ta o avental do Companheiro e leva-o ao Venervel Mestre.

    I E - As mos do Companheiro parecem-me puras. Eis o seu avental no qual novejo qualquer mancha.

    M V M - Venervel Mestre Experto! Manda o Companheiro virar-se para o Ori-ente!

    A ordem executada e, pela sua nova posio, o recipiendrio pode ver o Irmo que est

    deitado no caixo. Aguarda-se algum tempo para que ele possa observar o aspecto da Lo-

    ja. O Irmo Mestre de Cerimnias apaga a Estrela Flamejante.

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    M V M - Companheiro, ests perante a causa do nosso luto e a razo da desconfian-a que te mostrmos!

    A luz que nos alumiava desapareceu! O melhor dos nossos Irmos caiu sob

    os golpes de infames assassinos e ns temos a infeliz certeza que tais bandi-

    dos so da classe dos Companheiros ...

    Tens porventura algum conhecimento do conluio formado contra a nossa Or-

    dem e contra os seus membros?

    Recip - No, Venervel Mestre.

    M V M - Pois bem! Se ests inocente deste crime, podes prov-lo desde j.Aproxima-te deste cadver que acaba de esfriar; se no s um dos seus as-

    sassinos, nem um dos cmplices, no temers que as feridas voltem a abrir

    e que o seu sangue corra de novo para te acusar.Venervel Mestre Experto, mostra ao Companheiro como deve proceder.

    Os Expertos fazem o Companheiro avanar com os passos de Companheiro, de modo que,

    na ltima passada ele fica cabea do Irmo deitado, do lado esquerdo. Ento, ele passa

    sobre o caixo com trs passadas partindo do p direito, de forma que, ao terceiro passo, o

    recipiendrio estar com os calcanhares juntos, ao p do caixo, voltado para o Oriente.

    Nessa posio j no poder ver o Irmo que estava deitado e que se levanta imediata-

    mente sem rudo, retomando o seu lugar nas Colunas. Tendo o recipiendrio chegado ao

    Oriente, diz o M V M :

    M V M - Irmo Primeiro Vigilante! Notaste algum movimento, apesar das feri-das que sofreu o nosso infeliz Irmo?

    1 V - No, Venervel Mestre.

    M V M - Companheiro, visto que esta primeira prova te foi favorvel, a nossaconfiana comea a renascer. Dentro em pouco vamos revelar-te as circuns-

    tncias do grave crime que foi cometido; antes porm, deves dar-nos a ga-

    rantia de que mesmo que no sejas admitido entre ns, no revelars nada

    daquilo que venhas a saber, quer a profanos, quer a Aprendizes ou mesmoaos Companheiros teus Irmos. J deves agora compreender a importncia

    que este segredo tem para, ns, visto que se trata de descobrir os autores do

    assassnio. Comprometes-te a guardar segredo com a tua palavra de

    Maon?

    Recip - Sim, comprometo-me a guardar segredo pela minha palavra de Maon.

    M V M - Pois bem, meu Irmo, registamos o teu compromisso.

    PAUSA

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    Os Expertos deixam o recipiendrio. Os dois Vigilantes avanam e colocam-se um pouco

    atrs dele. O Primeiro Vigilante segura a alavanca, e o Segundo Vigilante a rgua.

    M V M - O Maon que ns choramos era quem iluminava os nossos trabalhos,que nos consolava nas nossas aflies e que mantinha a nossa coragem nas

    dificuldades. Ele desapareceu vtima de um detestvel crime.

    O sbio Rei Salomo havia concebido o piedoso desgnio de erigir um templo

    ao GRANDE ARQUITECTO DO UNIVERSO, nico lugar em que Ele recebe-

    ria o incenso dos homens.

    HIRAM ABIF, filho de um Srio e de uma mulher de Israel, conhecedor de to-

    das as artes e especialmente da arquitectura e do trabalho dos metais, foi

    enviado a Salomo por HIRAM, Rei de Tiro, para levar a cabo esta nobre e

    vasta empreitada, e dirigir os obreiros de que foi nomeado chefe e superin-

    tendente. Para realizar to grandes trabalhos, HIRAM escolheu diversos tra-

    balhadores, que sobre as suas ordens foram agrupados em trs classes. Os

    primeiros, sob o ttulo de aprendizes, ocupavam-se de abater rvores no

    Monte Lbano e prepar-las, a arrancar pedras brutas e mrmores e a des-

    bast-los. Os segundos, sob o ttulo de companheiros, ocupavam-se de ter-

    minar as peas esboadas pelos aprendizes e a coloc-las nos respectivos

    lugares sob a orientao dos operrios da terceira classe; que eram denomi-

    nados mestres. Estes, recebiam directamente as ordens de HIRAM num lu-

    gar secreto que se chamava Cmara do Meio, que mais tarde, tornar-se-ia o

    santurio do Templo.

    Diz-se que os trabalhadores utilizados na construo do Templo eram

    183.600 (cento e oitenta e trs mil e seiscentos). fcil concluir que seria di-

    fcil govern-los sem uma ordem estabelecida por HIRAM ABIF. Cada classe

    de obreiros tinha um sinal e uma palavra secreta que o trabalhador deveria

    dar ao tesoureiro para poder receber o seu salrio; desta forma, ningum po-

    deria receber salrio diferente daquele atribudo sua classe.

    Os aprendizes eram promovidos classe dos companheiros aps determina-do tempo, quando eles mereciam uma tal recompensa pelo seu zelo, pela

    sua inteligncia e pela sua assiduidade ao trabalho. Da mesma forma, os

    companheiros que o mereciam, eram elevados categoria de Mestres.

    HIRAM tinha, felizmente, conduzido os trabalhos quase at perfeio e, em

    breve, o edifcio estaria concludo e consagrado sua finalidade. Mas, o es-

    prito das trevas que via o seu reino ameaado por causa deste Templo, de-

    sencadeou todas as paixes para tentar arruinar esta bela obra antes da sua

    concluso e criar perturbao entre os obreiros, privando-os subitamente do

    seu chefe.

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    Assim, instalou o veneno da inveja e do cime no esprito dos trabalhadores

    das categorias inferiores; inspirou-lhes a averso pelo trabalho; fez nascer

    neles o desejo presunoso de obterem salrios mais elevados, sem a preo-

    cupao de os adquirirem pela assiduidade, pelo estudo e pela aplicao. Ele

    insinuou esse esprito de desordem mais particularmente entre os compa-nheiros que, sendo j iniciados nos primeiros segredos da arte, considera-

    vam-se vtimas da injustia e da parcialidade, porque no tinham sido equipa-

    rados aos mestres.

    Contudo, o respeito que HIRAM sabia inspirar pela sua bondade, pelas suas

    virtudes, pela sua imparcialidade, continha ainda os espritos revoltados e

    tudo iria talvez reentrar na ordem, quando trs dos companheiros formaram o

    projecto de arrancar, a bem ou a mal, a palavra sagrada dos mestres, a fim

    de se introduzirem fraudulentamente na Cmara do Meio. Combinaram ento

    entre si a forma de atacar de surpresa o nosso Mestre HIRAM.

    Eles resolveram que poderiam intimidar HIRAM com ameaas a fim de lhe

    arrancarem, pelo medo, o que no poderiam obter de livre vontade; mas,

    quer fossem bem sucedidos, quer no, estavam resolvidos a mat-lo, a fim

    de escaparem ao justo castigo desse comportamento. Contavam tambm po-

    der ocultar aos outros trabalhadores o conhecimento da sua comparticipao

    no assassnio do Mestre. Intil pretenso! As ferramentas que eles utilizariam

    para cometer o crime, revelariam tambm a categoria dos obreiros em que

    se inseriam os autores!Tendo assim combinado o seu crime e tomado as necessrias medidas, es-

    peraram pelo momento, no fim do dia, em que os trabalhadores, terminadas

    as suas tarefas, deixariam a oficina; ento, o Mestre que era sempre o lti-

    mo, ficaria sozinho e indefeso.

    PAUSA

    O Templo tinha trs portas: uma a Oriente, que comunicava com a Cmara

    do Meio e que era reservada aos mestres; outra no Sul e uma terceira no

    Ocidente; esta era a entrada comum a todos os trabalhadores; era tambmpor ela que HIRAM costumava retirar-se aps ter verificado o trabalho do dia.

    Os conspiradores, que eram trs, colocaram-se em cada uma daquelas, por-

    tas, a fim de que, caso o mestre escapasse a um, no poderia fugir aos ou-

    tros.

    PAUSA

    Aps alguns instantes de espera, HIRAM saiu da Cmara do Meio para visi-

    tar os trabalhos e, como de costume, certificar-se de que os seus planos ha-

    viam sido correctamente executados. O mestre viu um dos conjurados, arma-

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    do com uma pesada rgua, perto da sada e perguntou-lhe a razo porque

    no tinha ido com os outros trabalhadores e o que pretendia de si.

    O companheiro respondeu-lhe descaradamente: "Mestre, h muito tempo

    que me mantns nas categorias inferiores; desejo finalmente avanar; admiti-

    me, pois, na classe dos mestres". - Eu no posso disse HIRAM com a sua

    habitual bondade - eu no posso decidir sozinho; necessrio consultar os

    meus irmos; quando tiveres completado o teu tempo e estiveres devidamen-

    te instrudo, ser meu dever propor-te ao conselho dos mestres. "Estou bas-

    tante instrudo e no te deixarei sem obter de ti a palavra dos mestres" - res-

    pondeu o companheiro.

    Ests louco? No foi assim que eu a recebi e no assim que ela pode ser

    pedida! Trabalha e sers recompensado" - prosseguiu HIRAM.O companheiro insistiu e passou ameaa. HIRAM, sempre bondoso, mas

    firme, respondeu com calma que era intil ele esperar obter, por essa via, o

    beneficio que solicitava. Fez o gesto com a mo para o levar a retirar-se; no

    mesmo instante, o bandido quis dar-lhe uma violenta pancada na cabea

    com a rgua que tinha na mo. Contudo, o golpe foi desviado por um gesto

    de HIRAM e a rgua caiu sobre o ombro direito do mestre, paralisando-lhe os

    movimentos do brao e incapacitando-o de desarmar o adversrio.

    O Segundo Vigilante bate com a sua rgua, levemente, no ombro direito do recipiendrio.HIRAM tenta sair precipitadamente pela porta do Sul.

    Mas ali, era esperado pelo segundo conjurado que, de uma forma ainda mais

    spera, lhe pediu a palavra de mestre. HIRAM, que comeou aperceber o pe-

    rigo que corria, sobretudo se fosse perseguido pelo primeiro companheiro,

    correu para a porta do Ocidente, dando a mesma resposta que j havia dado

    ao primeiro conjurado. Mas no fugiu com a rapidez suficiente para evitar um

    golpe de alavanca que o miservel tentou dar-lhe na cabea e que s o atin-

    giu na nuca.

    O Primeiro Vigilante d, com a sua alavanca, um leve golpe na nuca do recipiendrio.

    Completamente atordoado com este golpe, o mestre dirigiu-se vacilante para

    a ltima sada do Templo, por onde tentou ainda escapar-se. A foi travado

    pelo terceiro conjurado que lhe repetiu o pedido de palavra de mestre, recu-

    sando-se uma vez mais, HIRAM, a trair o segredo mesmo que o matassem.

    Nesse instante, o terceiro companheiro, aplica-lhe violento Golpe de malhete

    na cara que o fez imediatamente cair de vez.

    Dizendo estas palavras, o Muito Venervel Mestre levanta-se, aproxima-se do recipiendrio

    e simula o golpe com o malhete.

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    Imediatamente os dois Vigilantes derrubam o companheiro e deitam-no no caixo que est

    atrs dele, cobrem-no com um pano preto e tapam-lhe a cara com o seu avental. Colocam

    a seguir, um ramo de accia sobre o corpo.

    O Muito Venervel Mestre regressa ao seu lugar.

    M V M - Assim caiu o homem justo, que permaneceu fiel ao seu dever at morte.

    Os Vigilantes regressam aos respectivos lugares. Durante alguns momentos observa-se o

    mais rigoroso silncio. Ento:

    M V M - Meus Irmos! Depois do trgico acontecimento que nos privou doMestre, o mundo, para ns, ficou nas mais espessas trevas. Todos os traba-

    lhos esto suspensos.

    Que poderemos fazer para recuperar a Luz?Meus Irmos, que tristeza, que desalento. Se o homem duma to eminente

    virtude teve de sucumbir, como poderemos ns esperar melhor sorte? Alis,

    s ele possua o segredo da obra comeada; quem ousaria apresentar-se

    para o substituir?

    Meus Irmos, no percamos a coragem. Aps termos chorado o nosso Mes-

    tre, procuremos o seu corpo que os assassinos certamente esconderam, a

    fim de rendermos as honras devidas aos restos mortais. Talvez possamos re-

    colher alguns indcios da sua sabedoria; talvez a luz possa ainda reaparecer!Meus Irmos, pesquisem do Ocidente a Oriente, do Norte ao Sul, at que

    consigam descobrir o lugar sagrado em que esses indignos podero ter es-

    condido o corpo do nosso Respeitvel Mestre.

    Os Venerveis Mestres Experto e Mestre de Cerimnias, seguidos de sete Venerveis Mes-

    tres do volta Loja, dextrorsum. Seguidamente param de forma que o Experto fique junto

    do ramo de accia.

    Segundo Vigilante do seu lugar

    2 V - Esse ramo funerrio, essa accia, indica uma sepultura. No foi plantada muito tempo; talvez esconda o tmulo do nosso Respeitvel Mestre HI-RAM....

    Primeiro Vigilante do seu lugar

    1 V - Sim! Foi dito que a sabedoria se acha sombra da accia! Este lugar desertoleva-me a crer que poder ser, de facto, o tmulo do nosso Mestre. Mas, o

    que isto? J no tenho dvidas, vejo um esquadro e um compasso que pa-

    recem ter, sido ali colocados propositadamente. No toquemos nessa terra

    at avisarmos o Mestre! Trs Irmos ficam aqui, enquanto ns vamos relatara nossa descoberta.

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    Trs Mestres colocam-se ao lado do caixo, dois cabeceira, direita e esquerda e o ter-

    ceiro aos ps, de frente para o corpo. O Experto; o Mestre de Cerimnias e os outros Mes-

    tres voltam aos respectivos lugares.

    1 V - Golpe de malhete

    M V M - Golpe de malhete

    Que tens a comunicar-me, meu Irmo?

    1 V - Ao caminhar para o Oriente encontrmos luz do crepsculo uma accia e sua sombra, um tmulo cuja terra ainda est fresca; um esquadro e um com-

    passo colocados por cima, fizeram-nos pensar que ali que repousa o nosso

    Mestre HIRAM; mas no nos atrevemos a perturbar o repouso do seu cad-

    ver e apressmo-nos a vir comunicar-te esta descoberta. Pedimos-te que ve-nhas connosco verificar se as nossas suposies so correctas.

    Trs dos nossos Irmos ficaram a guardar aquele respeitvel lugar.

    M V M - Meus Irmos, no percamos tempo. Confirmemos as vossas suposi-es. Levem-me at ao local

    Golpe de malhete

    De p e ordem, meus Irmos!

    O Venervel Mestre deixa o seu lugar precedido pelo Experto. Os dois Vigilantes vo juntar-se a ele; os trs do a volta Loja e regressam cabeceira do caixo. Ento, os trs Mes-

    tres, que ficaram a guardar o tmulo, colocam-se junto daqueles. sua aproximao, diz o

    2 V - Reconheo os nossos Irmos a quem confiamos a guarda do tmulo. Eis osinal que chamou a nossa ateno. Eis a accia!

    M V M - Aproximemo-nos.

    Dizendo isto, o Muito Venervel Mestre e os Venerveis Mestres Vigilantes aproximam-se

    da cabeceira do caixo. O Muito Venervel Mestre retira o avental que tapa a cara do reci-

    piendrio e exclama:

    HIRAM, o nosso Mestre!

    Elevando ambas as mos, volvendo os olhos para cima e deixando cair as mos para as

    coxas, acrescenta:

    h meu Deus!

    Seguidamente retira o lenol, descobrindo inteiramente o recipiendrio e diz:

    Valha-me Deus! Pela maneira como ele est colocado e pelas ferramentas

    aqui abandonadas, no difcil concluir qual a categoria dos trabalhadoresem que devemos procurar os culpados!

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    Parece que ele ainda respira. A sua nobre face, respeitada pela morte, expri-

    me a calma da conscincia e a paz da alma, to profundamente estavam em

    si gravados os traos da virtude.

    PAUSA

    Meus Irmos, levemos para a oficina os restos mortais to queridos e to

    preciosos a fim de lhes dar-mos uma sepultura mais conveniente!

    O Venervel Mestre de Cerimnias retira o esquadro, o compasso e os outros utenslios co-

    locados em volta do caixo. Os trs Venerveis Mestres que guardavam o tmulo voltam

    aos respectivos lugares. O Venervel Mestre e os dois Vigilantes vo colocar-se no Ociden-

    te, junto do caixo, ficando o Primeiro Vigilante direita e o Segundo Vigilante esquerda

    do Venervel Mestre.

    PAUSA

    O Irmo Segundo Vigilante pega ento no indicador da mo direita do recipiendrio e diz

    fingindo que o dedo lhe escapa:

    2 V - A carne solta-se dos ossos!

    O Irmo Primeiro Vigilante pega logo no dedo mdio da mesma mo do recipiendrio e diz:

    1 V - J ... N

    Mas o dedo tambm se lhe escapa, e acrescenta:

    1 V - Tudo se desune!M V M - Lembremo-nos, meus Irmos, que nada conseguimos sem o auxlio

    dos outros. Ajudem-me!

    Ento o Muito Venervel Mestre coloca-se junto do recipiendrio, pe o seu p direito con-

    tra os ps daquele, inclina-se e toma-lhe a mo direita com o toque de Mestre puxando-o

    para si ajudado pelos Vigilantes que amparam o recipiendrio pelas axilas, erguendo-o

    duma vez. Seguidamente, o Muito Venervel Mestre coloca o seu joelho direito contra o jo-

    elho direito do recipiendrio e pousa a sua mo esquerda no ombro daquele. Os Vigilantes

    colocam tambm a mo esquerda do recipiendrio entre o ombro e o pescoo do Muito Ve-nervel Mestre.

    Assim, o Muito Venervel Mestre recebe-o pelos Cinco Pontos Perfeitos da Mestria, d-lhe

    o beijo fraterno e diz-lhe em voz baixa:

    "M ... N!"

    Deus seja louvado! O Mestre foi reencontrado e reaparece mais radioso que

    nunca!

    PAUSA

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    O Venervel Experto coloca-se ao lado do recipiendrio. O Venervel Mestre de Cerimni-

    as afasta prontamente a cortina que tapava o DEBIR e reacende todas as luzes de modo a

    tornar o Templo o mais iluminado possvel. O Venervel Mestre retoma o seu lugar no Ori-

    ente. Os Vigilantes voltam aos respectivos lugares.

    M V M - Golpe de malhete

    Meus Irmos, sentemo-nos. Venervel Mestre de Cerimnias peo o teu au-

    xilio.

    O Venervel Mestre de Cerimnias, ajudado por quem determinar, faz desaparecer, sem

    rudo, o caixo bem como a pequena mesa e a cadeira que serviram ao Venervel Mestre e

    depois repe, se for o caso, o Altar dos Juramentos no lugar habitual. Coloca no pavimento

    mosaico os quadros dos trs graus, sobrepostos de forma a apresentar o do terceiro grau

    tendo por baixo o do segundo e depois o do terceiro que sero depois postos em evidncia,

    sucessivamente, aquando do encerramento dos trabalhos. O Mestre de Cerimnias volta

    para junto do recipiendrio.

    M V M - Golpe de malhete

    Meus Irmos, celebremos por aclamaes de alegria este dia feliz que devol-

    ve nossa entristecida Loja a luz que julgvamos perdida para sempre! O

    nosso Mestre revive, ao renascer na pessoa do nosso muito querido Irmo

    (nome)!

    1 V - Golpe de malhete

    Meus Irmos, unamo-nos ao Muito Venervel Mestre para celebrarmos o re-

    gresso da Luz e da Verdade!

    2 V - Golpe de malhete

    Meus Irmos, unamo-nos ao Muito Venervel Mestre para celebrarmos o re-

    gresso da Luz e da Verdade!

    M V M - Golpe de malhete

    De p e Ordem, meus Irmos! A mim, pelo sinal penal. Pela bateria e pela

    aclamao escocesa:

    O-O-O O-O-O O-O-O

    HUZZA! HUZZA! HUZZA!

    PAUSA

    JURAMENTO

    O Venervel Experto coloca-se ao lado do recipiendrio. O Venervel Mestre de M.V.M.

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    M V M - Agora, meu Irmo ... (nome), vais prestar o solene juramento de Mestre Ma-on, aceitas?

    Recip - Aceito, Venervel Mestre.

    M V M - Venerveis Mestre Experto e Mestre de Cerimnias, peo o vosso au-xlio.

    O Venervel Mestre de Cerimnias faz ajoelhar o recipiendrio como na ocasio dos jura-

    mentos para o primeiro e segundo graus. Nesta posio, o recipiendrio aguarda que o Ve-

    nervel lhe dite a formula.

    Os Venerveis Mestres Experto e Mestre de Cerimnias cruzam a espada e o basto acima

    do recipiendrio de modo a que eles formem um esquadro.

    O Venervel Mestre d um Golpe de malhete, repetido pelo primeiro e segundo Vigilantes.

    M V M - Golpe de malhete

    De p e Ordem, meus Irmos!

    Dirigindo-se ao recipiendrio

    M V M - Meu muito querido Irmo (nome), repete comigo:

    Compromisso

    Eu, ... (nome) de minha livre vontade, na presena do GRANDE ARQUI-

    TECTO DO UNIVERSO e desta respeitvel Assembleia de Mestres Ma-ons, juro e prometo solene e sinceramente, nunca revelar a qualquer

    profano, ou mesmo a qualquer Aprendiz ou Companheiro, os segredos

    do grau de Mestre. Juro e prometo cumprir fielmente e com zelo as obri-

    gaes que so impostas por este Sublime Grau.

    Renovo a promessa de amar os meus Irmos, de socorr-los e ir em seu

    auxilio. Se Alguma vez me tornar perjuro que, segundo o castigo tradici-

    onal, o meu corpo seja cortado em dois e que eu seja desonrado para

    sempre e que no fique de mim memria junto dos Maons.

    Que o Grande Arquitecto me ajude e me livre duma tal infelicidade!

    Aps este compromisso, o Venervel Mestre pega na espada com a mo esquerda, coloca-

    a sobre a cabea do recipiendrio e diz:

    M V M - glria do GRANDE ARQUITECTO DO UNIVERSO, em nome da MaonariaUniversal, sob os auspcios da Grande Loja Regular de Portugal, em virtude

    dos poderes que me foram conferidos,

    Irmo ... (nome) eu te recebo e constituo Mestre Maon. Tens daqui em dian-

    te, o poder de comandar tanto os Companheiros como os Aprendizes. F-locondignamente.

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    Seguidamente o Muito Venervel Mestre d trs golpes de malhete na lmina da espada,

    coloca-os no lugar e ergue o recipiendrio.

    M V M - Meu Irmo ... (nome), aproxima-te e recebe de mim o abrao fraternoem nome de todos os Mestres desta Respeitvel Loja.

    Abraa o novo Mestre

    M V M - Golpe de malhete.

    Sentemo-nos, meus Irmos. Meu Irmo, daqui em diante trabalhars na

    prancheta e recebers o teu salrio na Cmara do Meio.

    Agora vou comunicar-te os segredos do grau de Mestre de Maon.

    O novo Mestre executa as instrues guiado pelo Venervel Mestre Experto

    E - Meu Irmo, os segredos do grau de Mestre consistem em quatro sinais, umtoque, duas palavras, os cinco pontos perfeitos e uma marcha.

    Sinal de Ordem

    Leva a mo direita horizontalmente ao flanco esquerdo, tendo os dedos es-

    tendidos e juntos, mas o polegar separado em esquadria.

    Sinal Penal

    Estando ordem, desloca horizontalmente a mo direita, da esquerda para adireita, como se cortasse o corpo em duas partes; em seguida deixa cair a

    mo. Trata-se de uma aluso ao castigo tradicional referido no teu juramento.

    Sinal de Horror

    Ergue as mos acima da cabea, tendo os dedos estendidos e separados e

    diz:

    A S M D !

    Aps esta exclamao deixa cair as mos sobre o avental, para marcar asurpresa e o abatimento. Executa este sinal ao entrares na Cmara do Meio,

    depois deteres feito o sinal penal.

    Sinal de Socorro

    Se alguma vez te encontrares em grave perigo, chama os Irmos em teu so-

    corro, com o seguinte sinal: atira o p direito para trs, com o busto inclinado;

    ergue ambas as mos acima da cabea, tendo os dedos entrelaados, as

    palmas viradas para cima e exclama:

    A M O F D V !

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    Toque

    Pressiona o polegar sobre a primeira falange do dedo mdio do Irmo reco-

    nhecido. Trata-se do pedido da palavra de passe.

    Palavra de PasseT ...

    Os Cinco Pontos Perfeitos da Mestria

    1. Toma-me a mo direita com a tua mo direita, formando uma garra.

    2. Coloca o teu p direito contra o meu p direito pelo interior.

    3. Coloca o teu joelho direito contra o meu joelho direito.

    4. Cada um coloca a sua mo esquerda no ombro direito do outro, da partede trs, para ficarmos mais apertados e abraamo-nos.

    5. somente nesta posio que se comunica a palavra sagrada, silabando-

    a alternativamente de um ouvido ao outro.

    Palavra Sagrada

    No Rito Escocs Antigo e Aceite, a que ns pertencemos, a palavra "M

    B ". Outros Ritos empregam a palavra "M B " que conveniente fixar

    tambm para reconhecimento eventual de Mestres pertencentes a esses Ri-

    tos.

    Marcha do Mestre

    Do-se os trs passos de Aprendiz; seguidamente pomo-nos de Ordem de

    Aprendiz e executa o sinal. Em seguida faz os dois passos de companheiro

    seguidos do sinal de grau. Finalmente, pe-se Ordem de Mestre e d um

    passo direita, descrevendo um arco com o p direito obliquamente para a

    frente e direita e junta o p esquerdo, em esquadria; seguidamente um

    passo esquerda, descrevendo uma curva como se para transpor um cai-

    xo; depois passa o p direito que vamos juntar ao esquerdo, tambm emesquadria; finalmente, coloca-se de novo na linha mediana, levando obliqua-

    mente para a frente e direita, primeiro o p direito e depois o p esquerdo,

    unindo-os em esquadria.

    Esta marcha termina-se pelo sinal penal, seguido do sinal de horror e da ex-

    clamao ritual.

    Bateria

    constituda por trs batidas de palmas feitas trs vezes.

    O-O-O O-O-O O-O-O

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    Isto , so nove palmadas, com duas pequenas pausas depois de cada trs

    batidas.

    IdadeSete anos e mais.

    PAUSA

    M V M - Golpe de malhete

    Venervel Mestre Experto e Mestre de Cerimnias, a acompanhem o novo

    Mestre junto do Venervel Primeiro Vigilante para que seja reconhecido por

    ele como Mestre Maon.

    Os Irmos executam a ordem recebida. O novo Mestre, Ordem de Mestre, de frente parao Venervel Primeiro Vigilante executa o sinal penal e depois o sinal de horror. Seguida-

    mente aproxima-se do Venervel Primeiro Vigilante e forma com este os "cinco pontos per-

    feitos da Mestria" e troca, em voz baixa., a palavra sagrada. Depois pe-se, de novo, Or-

    dem de Mestre.

    1 V - Muito Venervel Mestre, o Irmo ... (nome) fez-se reconhecer por mim comoMestre Maon.

    O Experto e o Mestre de Cerimnias voltam a colocar o novo Mestre entre as colunas, onde

    permanece Ordem.

    M V M - Golpe de malhete

    Irmo Experto, peo-te que revistas o nosso novo Mestre com o avental e lhe

    devolvas as suas luvas.

    O Experto cumpre a ordem.

    Venervel Mestre ... (nome) assim que, futuramente, devers apresentar-te

    em Loja.

    PAUSA

    RECONHECIMENTO DO MESTRE

    M V M - Golpe de malhete

    De p e Ordem, Venerveis Mestres. Convido-os a reconhecer daqui em

    diante, como Mestre Maon, o Irmo (nome) que se acha entre colunas e a

    dispensar-lhe todos os direitos e prerrogativas inerentes ao terceiro grau da

    Maonaria. Venerveis Mestres Primeiro e segundo Vigilantes, peo-vos que

    convidem os Venerveis Mestres que esto nas Colunas, como eu o fao aos

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    que esto no Oriente, a celebrar por uma bateria de alegria a feliz aquisio

    que acaba de fazer a Cmara do Meio, na pessoa do nosso Irmo (nome).

    1 V - Golpe de malhete

    Venervel Mestre Segundo Vigilante e Venerveis Mestres que decoram aColuna do Sul, o Muito Venervel Mestre convida-os a celebrar por uma ba-

    teria de alegria a feliz aquisio que acaba de fazer a Cmara do Meio na

    pessoa do nosso Irmo (nome).

    2 V - Golpe de malhete

    Venerveis Mestres que decoram a Coluna do Norte, o Muito Venervel Mes-

    tre convida-os a celebrar por uma bateria de alegria, a feliz aquisio que

    acaba de fazer a Cmara do Meio, na pessoa do nosso Irmo (nome).

    1 V - O anncio est feito, Muito Venervel Mestre.M V M - Golpe de malhete

    A mim, Venerveis Mestres, meus Irmos, pelo sinal, pela bateria e pela

    aclamao escocesa.

    O-O-O O-O-O O-O-O

    HUZZA! HUZZA! HUZZA!

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    CATECISMOPREMBULO

    indispensvel realizar, pelo menos duas vezes por ano, uma sesso em Cmara do Meio,

    destinada instruo de todos os Mestres no ritual do grau.

    No decurso dessa sesso, procede-se leitura do texto que se segue e um irmo dever

    apresentar uma pea, de arquitectura sobre o simbolismo do grau.

    Quando a referida instruo for dada em Cmara do Meio, o Primeiro Vigilante faz as per-

    guntas e o Segundo Vigilante dar as respostas. As respostas que devero ser dadas textu-

    almente esto indicadas com letras maisculas.

    INSTRUES

    P. - s Maon?

    R. - O meus Irmos reconhecem-me como tal.

    P. - Qual a finalidade da Maonaria?

    R. - Esclarecer os homens para torn-los melhores.

    P. - Onde trabalhas?

    R. - Numa oficina denominada Cmara do Meio.

    P. - Que significa essa denominao?

    R. - Significa que o Maon que atingiu tal grau de instruo ocupa se a traar, dentro de si,os planos que devem ser seguidos pelos obreiros que se encontram sob a sua vigi-

    lncia.

    P. - Quais so os obreiros colocados sob a tua vigilncia?R. - So os Companheiros e os Aprendizes.

    P. - Por acaso s Mestre?

    R. - A accia minha conhecida.

    P. - Como te tornaste Mestre Maon?

    R. - Passando do Esquadro ao Compasso sobre o tmulo do nosso Respeitvel Mestre HI-RAM.

    P. - Como chegaste Cmara do Meio?

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    R. - Subindo uma escada dividida em trs partes por trs patamares: um lano de trs de-graus, outro de cinco e o ltimo de sete.

    P. - Que significam esses patamares e o nmero de degraus que subiste?

    R. - O primeiro patamar, ao qual se chega por trs degraus, a imagem da iniciao nosmistrios da Maonaria; o segundo patamar, a que se chega por cinco degraus, o

    emblema dos conhecimentos adquiridos no segundo grau, simbolizado pela Estrela

    Flamejante; e o terceiro patamar, que se atinge depois de sete degraus, representa as

    sete artes liberais cujo conhecimento me tornou digno de ser recebido no grau de

    Mestre.

    P. - Que instruo te foi dada no primeiro grau?

    R. - Fizeram-me conhecer a existncia de Deus, Criador de tudo o que existe.

    P. - Que aprendeste no segundo grau?

    R. - Comearam por ensinar-me a conhecer-me a mim mesmo; dirigiram-me para o estudodas artes teis sociedade.

    P. - Que ensinamento tiraste desses primeiros conhecimentos?

    R. - Pelo estudo das faculdades intelectuais e dos segredos da natureza fui levado a apro-fundar o conhecimento at ao Trono do Grande Arquitecto do Universo.

    P. - Que vens aqui fazer?

    R. - Buscar a palavra de Mestre que se havia perdido.

    P. - Como se perdeu a palavra de Mestre?

    R. - Por trs grandes golpes.

    P. - Quais so esses trs grandes golpes?

    R. - So os que recebeu o nosso Respeitvel Mestre quando foi assassinado porta doTemplo por trs Companheiros que pretenderam arrancar-lhe a palavra de Mestre ou

    a vida.

    P. - Tendo sido perdida a palavra, como foi possvel recuper-la?

    R. - Desconfiando do assassinato de HIRAM e receando que a palavra de Mestre lhe tives-se sido arrancada custa de tortura, os Mestres acordaram entre si que a primeira pa-

    lavra que fosse proferida quando o encontrassem, serviria para se reconhecerem futu-

    ramente. O mesmo se passou com o sinal e o toque.

    P. - Quantos Mestres foram enviados procura de HIRAM?

    R. - Nove.

    P. - Onde foi encontrado o corpo do nosso Respeitvel Mestre?

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    R. - Num monto de escombros de cerca de nove ps cbicos sobre o qual havia sidoplantado um ramo de accia.

    P. - Para que serviria tal ramo?R. - Para os traidores reconhecerem o stio onde haviam escondido o corpo de HIRAM que

    eles tencionavam transportar para lugar mais longnquo.

    P. - Que fizeram do corpo do nosso Respeitvel Mestre?

    R. - Salomo mandou enterr-lo muito prximo do santurio do Templo e mandou colocarsobre o tmulo uma medalha de ouro, triangular, sobre a qual estava gravada a antiga

    palavra de Mestre que significa Deus, em hebreu.

    P. - Que dimenso tinha o tmulo?

    R. - Tinha sete ps de comprimento, cinco de largura e trs de profundidade.

    P. - De que forma foste recebido Mestre Maon?

    R. - Pelos "Cinco Pontos Perfeitos da Mestria", pela "Palavra Sagrada substitua", M B , que me foi comunicada pelo Venervel Mestre.

    P. - Que significa essa palavra?

    R. - Significa o Filho do Pai ou a Nova Vida.

    P. - Quais so os outros meios para reconhecimento dos Mestres?

    R. - O toque, a palavra de passe, o sinal de ordem, o sinal penal, o sinal de horror e o sinalde angstia.

    P. - D-me a palavra de passe.

    R. - T...

    P. - Que significa essa palavra?

    R. - o nome do artista que, em primeiro lugar, conseguiu trabalhar os metais; ela signifi-

    ca "os bens deste mundo".

    P. - O que podem significar os passos da marcha do Mestre?

    R. - Enquanto os passos do Aprendiz e do Companheiro so dados rente ao cho, os pas-sos do Mestre, passando sobre o corpo de HIRAM, descrevem uma curva que traa-

    da com um compasso; , portanto, a passagem do Esquadro ao Compasso, do plano

    da matria para o do esprito. Enfim, a passagem do Mestre por cima do tmulo alude

    ao maior dos mistrios, sobre o qual conveniente meditar em silncio, e pensar no

    fim terreno de todo o destino humano.

    P. - Que idade tens?

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    R. - Sete anos e mais.

    P. - Que significa isso?

    R. - Que, chegado sabedoria, o Mestre Maon est em condies de se aproximar do

    Conhecimento.P. - Executa a bateria do terceiro grau.

    R. - O-O-O O-O-O O-O-O

    P. - Qual a aclamao?

    R. - HUZZA! HUZZA! HUZZA!

    P. - Qual o significado?

    R. - Aquela palavra significa: "ESTA A MINHA FORA": aluso ao G A D U .

    P. - Que farias, se estando em grande perigo, precisasses do socorro dos teus Irmos?

    R. - Faria o "sinal de socorro", exclamando: A M O F D V !

    P. - Quais so os sustentculos da Loja de Mestre?

    R. - So trs colunetas chamadas Sabedoria, Fora e Beleza.

    P. - Quem lhes deu esses nomes?

    R. - O Rei Salomo, Hiram, Rei de Tiro e HIRAM arquitecto do Templo.

    P. - Porque se atribui a Sabedoria a Salomo?

    R. - Porque ele recebeu esse dom de Deus e foi, de facto, o rei mais sbio do seu tempo.

    P. - Porque se atribui a Fora ao rei de Tiro?

    R. - Porque ele forneceu a Salomo a madeira e os materiais necessrios construo doTemplo.

    P. - Porque se atribui a Beleza a HIRAM?

    R. - Porque, como Arquitecto do Templo, ele criava todos os ornamentos que deveriam de-corar aquele magnifico monumento.

    P. - Os trs nomes das colunetas no encerram qualquer outro significado?

    R. - Sim, Venervel Mestre. As colunas simbolizam a divindade; a Sabedoria, a sua essn-cia; a Fora, a sua potncia infinita; a Beleza exprime quo perfeitas so as obras de

    Deus.

    P. - Quais devem ser as qualidades de um Mestre Maon?

    R. - Sabedoria, Fora e Beleza.

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    P. - Como pode ele reunir qualidades to raras?

    R. - Sabedoria no seu comportamento, Fora na unio com os seus Irmos e Beleza no

    seu carcter.P. - Como se chama um Mestre?

    R. - Gabaon, que o nome do lugar onde os Israelitas depositaram a arca da aliana nostempos difceis.

    P. - Que significa isso?

    R. - Que o corao de um Maon deve ser suficientemente puro para se constituir numTemplo agradvel ao G A D U .

    P. - Em que trabalham os Mestres?

    R. - Na prancheta para desenhar.

    P. - Onde recebem eles o salrio?

    R. - Na Cmara do Meio.

    P. - Como viajam os Mestres?

    R. - Do Ocidente para o Oriente e sobre toda a superfcie da terra.

    P. - Porqu?R. - Para ali espalharem a Luz e reunirem o que est disperso.

    P. - Se perderes um dos teus Irmos, onde o encontrars?

    R. - Entre o Esquadro e o Compasso.

    P. - Explica-me isso.

    R. - O Esquadro e o Compasso so os smbolos da Sabedoria e da Justia: um bom Ma-on nunca dever afastar-se deles.

    Impresso Sbado, 6 de Maio de yyyy, s 10:59 (verso 2)


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