+ All Categories
Home > Documents > *.4 · cordar.cofil a posigio do. Conselhcr.bixecullvo de que os recintos da^s barracas nao reunlam...

*.4 · cordar.cofil a posigio do. Conselhcr.bixecullvo de que os recintos da^s barracas nao reunlam...

Date post: 28-Jan-2020
Category:
Upload: others
View: 3 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
5
REPONT .. ,.*". *.4 *L*.ft'#i,-.,.'''ir'i ,':,,,i:...:lj *lali ##i ;:i+itt,:ti ffi#:.;o '*; TEXTO DE ANTONIO NLLAS O T.OTOS DT] JORGE TOM]E Dia 20 de Abril, o Conselho Executivo da, Cidade do Maputo dava <chequo-mote> is borracas. Para os preprietirios, & medida foi um desa.stre: matava urna possibilidnde que groderio torni-los milion6.rios. Os . rGilNFrol 21/05t8e qVi Grupos Dinamizadores - promotores da acC6,o vi- r&m-s€ desorientados e em &puros, enquanto sobre o eidadS,o comub a notieia provocou runa surlresa de espantar '!3
Transcript
Page 1: *.4 · cordar.cofil a posigio do. Conselhcr.bixecullvo de que os recintos da^s barracas nao reunlam o mtnlmo de co.ndig6es de higiene, dai que constituissem atentado a saude pirblica.

REPONT

.. ,.*". *.4

*L*.ft'#i,-.,.'''ir'i

,':,,,i:...:lj*lali ##i

;:i+itt,:ti

ffi#:.;o '*;

TEXTO DE ANTONIO NLLAS O T.OTOS DT] JORGE TOM]E

Dia 20 de Abril, o Conselho Executivo da, Cidadedo Maputo dava <chequo-mote> is borracas. Para ospreprietirios, & medida foi um desa.stre: matava urnapossibilidnde que groderio torni-los milion6.rios. Os

. rGilNFrol 21/05t8e qVi

Grupos Dinamizadores - promotores da acC6,o vi-r&m-s€ desorientados e em &puros, enquanto sobre oeidadS,o comub a notieia provocou runa surlresa deespantar

' !3

Page 2: *.4 · cordar.cofil a posigio do. Conselhcr.bixecullvo de que os recintos da^s barracas nao reunlam o mtnlmo de co.ndig6es de higiene, dai que constituissem atentado a saude pirblica.

Estava-se nos meados de Margoirltrmo quando as barracas se ini-ciaram e rapidamente se implan'taram, em praticamente, todos osespagos vagos dos bairros da ci-da.oe de Maputo - cimento e su-birrbio. N5,o se sabia, ao certo, aque prop-6sito surgiam: ouvia-seque era em apoio ao V Congressodo Partido Frelifro e que por cadabarraca pagava-se 30 mil meticais,,m6s. Nalguns bairros, €ssas bar-racas contavam-se as centenas.

No meio das que se situavamnas proximidades da Munhuana, noAlto-Ma6 <B> h a v i a, inclusiva-mente, sido montado um posto po-licial sob designacS.o de <ComandoConjunto>, dai se avent.ando quea acq6o tivesse si<io promovida pe-lo Conselho Executivo da Cidadede Maputo, talvez para fazer facea baixa da receita proveniente dosbazares.

Antes de se construir as barra-cas que viriam a funcionar duran-te duas'semanas na. esquina ent.re

Laurentina Ofisse: "De 600,00 Mf, passou-se a pagar 2000,00 Ml/dia por cada bar-

&s ruas oa It""itJt"Jn cia e vila Na-nhual i , no bairro da Malhangale-ne <<Bt>, as estruturas locais ende-reqaram uma carta de pt'dido aoConselho Ext 'cut ivo. r ra qual se I0:(O (;f) v('m por mt'io desta ltedira V. .Ex.', autorizaqho l)ara rnoll-tar 15 barraeas de com('s-e-bebt's!a Praga de Touros, em altoio aoV Congr( 'sso ( , l )ara nr in imizar ospfoblemas f inancciros que o bairro&t l 'avt 'ssa>.. A r t .s l lost i t do Cottst , -lho Ext'cutivo a cste pcdido dcixatrarts l larec( ' r certa confr tsho: oln-dt ' f i ro. Aconst ' lho que faqam noGrtrpo f)inamizador, scm a Direc-qi io dos Serviqos lJrbanos s( ' t , l lvol-

t4;LL.ilty!.Ir-.1-

Eairro da Urbanizagio: <Estava.se na fase deo Conselho Executivo mandou encerrar

montagem guandoas barracas'r

aO Conselho Executivo aconselhou quefiz6ssemos as barracas na sede do Gru-

po Dinamizador" - Fenias Mugabe

ver)>. Debaixo deste despacho so-bre o pedido do grupo dinamiza-dor do bairro da Malhangalene oBr>vem uma assinatura i legivel .

Face ao <conse lho que fagam noGrul to Dinamizador> cls resl tons6-veis locais acharam-se autor iza-dos. I r {as <o espaqo vago junto aoGrrtpo Dinamizador perte nce' iMesqui ta. Dai , <conta o st ,cret6.r iolc lcal , Ft 'n ias Mugabe, (qu(, t iver-mos dt' rccorrcr ao recrnttt jrttttcli rua da Rt 's ist0ncra, na t :squinacom a nra V i la Nanhua l i " .

.Ne"st(' processo todo, ao ()rupcrDinamizador coube apenas fazei acarta de pcdido de autor izagfro ac

Page 3: *.4 · cordar.cofil a posigio do. Conselhcr.bixecullvo de que os recintos da^s barracas nao reunlam o mtnlmo de co.ndig6es de higiene, dai que constituissem atentado a saude pirblica.

Conselho Executivo. As restantesdilig6ncias foram feitas por umresidente do lpirro - Daniel Chi-lengue -- que 'se

disp6s a isso. F oiesse elemento, ali5,s, que' <injec-tou> o Grupo Dinamizador para apromogS,o da actividade das bar-racas no bairro, conforme contaBernardo Ndimane, secretirio pa-ra o abastecimento: <N6s estiva-mos muito longe do assunto dasbarracas. Esse elemento apareceu--nos a dizer que na cidade pronlo-viam-se feiras de comes-e-bebesem apoio ao V Copgresso>.

Nesse recinto foram rnontadas40 barracas, ou seJa, 25 mais emrelagio as 15 que haviam soiicrta-do ao Conselho Executivo. Uonraquele numero, o Grupo Dinami-zador tinha ji garantido um mi-lh6o e 200 mil meticais por m.6s:<Parte desse dinheiro seria para <.rbairro fazer face is suas despe.sase a outra serla para apolar oV Congresso>, {jonta o secretilt ' io

Quando surgiu a ordem Dara obanimento imediato das feiias decomes-e-bebes, as barracas do bair-ro da Malhangalene <B> estavamna sua segunda semana de funcio-namento. O Grupo f)inamizadortinha decidido cobrar as taxas de30 contos no fim de cada m€s, daique os seus planos de minimizalas suas despesas e de apoiar ()V,Congresso tenham falhado : Ape-nas quatro pessoas tinham pagoas suas quotas.

MILHOES DE METICAISNOS GD'S

Na Polana-Cimento <<B>>. as ba:.-facas vieram a ser montadas r.postas a funcionar sem o consen-timento do 1." Secretirio e Admi-nistrador do Distrito Urbano: Emresposta a uma carta de pedido dobairro para a promocio das bar-.racas, o Secretirio disse que n6ose responsabilizaria caso viesse a

Fenias Mugabe. haver problemas, segundo nos re-

.Nos estivafnosmuito longe :

do assuntodas barracas"- BernardoNdimande

Page 4: *.4 · cordar.cofil a posigio do. Conselhcr.bixecullvo de que os recintos da^s barracas nao reunlam o mtnlmo de co.ndig6es de higiene, dai que constituissem atentado a saude pirblica.

,,N6o dtitia que o

velou Luis Vrlanculos, do Gru-po Dinamizador da Polana-Cimen-Lo uB>. Esta resposta faz transpa-recer muita conlusao, pois em vezde dar uma resposta efectiva aoassunto, o Administrador tratoudt' 1l6r-st' fora du uma acq5.o que,tnt rt ' tanto. s(' dersenvolve den't-rocla .sua csl-era de acglo

Debaixo tlt 'sse ambiente, as es-truturirs do ()ruylo Dinamizadorpromov('ram barracas num recin-to que se diz pertencer aos Sindi-catos. . junto ;l sede do Clube dosDeslrortos da Costa do Sol . Os 30contos a ser€'m pagos por cada<barraqut'iro>: seriam subdividi-dos: 20 nril meticais seriam pagosao Sincliczrto e 10 mil meticais fi-car iam para o Grupo Dinamizador.

Aquandcr da ordem para o en-cerramento das barracas, 64 pro-prietarios 3a tinham pago as res-pectivas taxas, ou seja o GrupoDinamizador ja havia recolhidoum milhdo e 920 mil meticais. Doistergos desse valor seria entregueaos sindicatos. Sobre o destino'a,

dar a esse dinheiro pouco se sabe.Mas os sindicatos j5, nio v5,o rece-ber o valor de um mitirio e 280 milmeticais que lhes conesponderiaconforme o acordado anteriormen-te com o Grupo Drnamrzador daPolana-Cimento <<B>>, uma vez quefoi descoberto que o lugar nio Per-tence aquela estrutura.

No bairro do Chamanculo <<B)),onde funcionevam 25 barracas,conforme nos informou Laurenti-na Ofisse, trabalhadora do GruPoDina:nizador, a cobranga era'di6-ria: <No principio pagavam-se 60trmeticais por dia mas depois de ha-ver a reuniS0 com as estruturasdo Distrito Urbano decidiu-se queos proprietirios das barracas pas-sassem a pagar 2000 meticais pordia> ou seja, que no <<Chamanculo>cada barraqueiro pagou, ao fim dom6s, 60 mil meticais ao Grupo Di-namizador. Naquele bairro, as bar-racas funcionaram quase dois me-ses, de acordo com Laurent inaOfisse. E mesmo se consid.erarmosque os <<barraqueiros>> tenham pa-

go o cotrespondente a um m6s aPe-nas, o Grupo Dinamizado,r arreca-

€m muitos cantos da cidade voltouce a respirar s voltoue haver sosscgor ap6s o desmantelamento das tarracas

funcionamento das barracas fosse ilegal, - Herryrinio Ghambe

t 6

Page 5: *.4 · cordar.cofil a posigio do. Conselhcr.bixecullvo de que os recintos da^s barracas nao reunlam o mtnlmo de co.ndig6es de higiene, dai que constituissem atentado a saude pirblica.

r iou urn mi lh io e 440 mi l met icais.I)este valor 50 por cento destinava--se &o distr i to e a outra metade aoGrupo l)inamizador.

J i no bairro da Nlalanga. ondt 'exist iam 54 barracas, o pagamento€)ra sr :manal: seis mi l met icais

I)(rr selnana, segundo expl icou Ma-r ia , \ l l r i r rc i , t .aba lhadora do Grupoi l i r r ; r r i i i z . i r ' i u r . [ ) t ' r cc t t rda t ' q t le I rai r iaugrt t ' r r t ; t io t i l ts bart at :as c l t lc futr--: ionali,ni neste bairrt,, o Conselhcl. , lxecut ivo da Cidade de Maputo,t 's t t 'v t : r . t : ] ) res( ' I t tado por uma dele-gaqlo cht ' f iada 1t t ' lo director dosi la i r ros ( lo rn t t t ta is , Domi r tgos Ma-r.{ . ) la.

.) ,, (-iHitQ u B-MATE>

A ca;ninho ainda da sua expan-.;.: io i i t ir rnais recintos, a 20 de Abril,; Pr:csiCente do Conselho Executi-'.'o da Cidade de Maputo, Baptistai ';osmt:, veio a ordenar o encerra-,:rentt-r de lcldas as barracas. Bap-i. ista t*lttsme refutou, na ocasi5.o,i r.rdos (r:i argumenLos trtilizado.s pe-i..rs di:fr,trsores das barracas, su-j , i inhaudo o de apoio ao V 'Con-

: . r '€SSo. que, em contrapart ida, de-rir 'gria o espirito desse grandeg i ' e l l Lo .

A nolicia deixou surnreendida

muita gente, pois de um8 maneirageral, ni,o se concebia que as bar-raias pudessem proliferar daqqelamaneira sem o consenlimehto doConselho ExecuLivo da Cidade deMaprrto. O cidadao comum nao foio irnico elemento a ficar surpreso.

Herminio Chambe foi apanhadode surpresa pela noticia na suabarraca: oNSo admit ia que o fun,c ionamento das barractrs fosse i le-gal . Depois do comunit :Ado do Con-selho Executivo passei a v('r que (Grupo Dinamizador u5,o sabc at('onde va i a sua competOnc ia , r .

Herminic, Chambe viria & con_cordar.cofi l a posigio do. Conselhcr.bixecullvo de que os recintos da^sbarracas nao reunlam o mtnlmode co.ndig6es de higiene, dai queconstituissem atentado a saudepirblica. So qrle <esta estruturaesquece de dar 24 horas aos <dum_ba-nengues> que sdo eximios noatentado a saude pubi ica e na pra_t ica de preqos exbrbi tantes>.

f)urante as cerca de drras se-manas de furrc ionamento da suabarraca, He'rminio Chambe vendiagal inha, v inho e cerveja, funda-

21d ia

#+r

t.-o*,, ,.,r;

No de Abr i l

mentalmentc. O seu fcr te esta 'vana. gal inha, era o produto que da.va mais lucro: <Com a cervejanao ganha.va quase nada>>, conta.<tJma vez que comprava nas lojase vinha revender e quando acabas-se conrl)rava noutras barraca"s evinha l l rat icar o mesmo pleQo.Cervt.. ja era a.penas un'l meio paravender gal inha. r lue 6 c l que davamais i l inheircl>.

De maneira geral, os <<barraquei-ros> ficaram suryireendidos com amedida do dia 2U de Abril, poisachavarrr que o funcionamento dasbarracas fosse legal, uma vez queos Grupos Dinamizadores sio re-presentantes do Conselho Executi-vo nos bairros. Esse sentimento,legitimo, dos <rbarraqueiros> caiuno vazio. O Conselho Executivo daCidade de Maputo ao <<matar>> asbarracas nio procurou apurar res-ponsabilidades a ningu6m. Estivisto que se tratou de uma irregu-laridade. Dai que os promotores

desse .acto devessem plestar con-tas. n

i'trE"TffiE''w*..

It ,

1 7


Recommended