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81mm Mortar, 2000

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    IP 23-90

    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Instrues Provisrias

    MORTEIRO 81 mmROYAL ORDNANCE

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    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Instrues Provisrias

    MORTEIRO 81 mmROYAL ORDNANCE

    1 Edio

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    CARGA

    EM.................

    Preo: R$

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    PORTARIA N 013-EME, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2000

    Aprova as Instrues Provisrias IP 23-90 - Morteiro81 mm Royal Ordnance, 1 Edio, 2000.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuioque lhe confere o artigo 91 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NO MINIS-TRIO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria Ministerial N 433, de 24 de

    agosto de 1994, resolve:Art. 1 Aprovar as Instrues Provisrias IP 23-90 - MORTEIRO 81 mm

    ROYAL ORDNANCE, 1 Edio, 2000, que com esta baixa.

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicao.

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    NOTA

    Solicita-se aos usurios dessas instrues provisrias aapresentao de sugestes que tenham por objetivo aperfeio-las ouque se destinem supresso de eventuais incorrees.

    As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafoe a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriadospara seu entendimento ou sua justificao.

    A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, deacordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NOMINISTRIO DO EXRCITO, utilizando-se a carta-resposta constante dofinal desta publicao.

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    NDICE DOS ASSUNTOS

    Prf Pag

    CAPTULO 1 - O MORTEIRO 81 mm L16

    ARTIGO I -Caractersticas Gerais ............................ 1-1 a 1-3 1-1

    ARTIGO II -Munio .................................................. 1-4 a 1-14 1-6

    ARTIGO III -Munio de Treinamento ........................ 1-15 a 1-18 1-19

    ARTIGO IV -Aparelho de Pontaria C2, TRILUX .......... 1-19 a 1-25 1-21

    ARTIGO V -Manuteno ............................................ 1-26 a 1-29 1-28

    CAPTULO 2 - ADESTRAMENTO ELEMENTAR DO MORTEIRO

    ARTIGO I -Montagem e Desmontagem do Morteiro. 2-1 a 2-5 2-1

    ARTIGO II -Entrada em Posio ............................... 2-6 a 2-9 2-8

    ARTIGO III -Correes de Tiro ................................... 2-10 a 2-16 2-11

    ARTIGO IV -Conduta de Tiro ...................................... 2-17 a 2-18 2-15

    ARTIGO V -Incidentes de Tiro ................................... 2-19 a 2-22 2-17ARTIGO VI -Aes Bsicas com o Morteiro ............... 2-23 a 2-25 2-19

    ARTIGO VII -Paralelismo e uso da bssola na prticado Morteiro ............................................. 2-26 a 2-28 2-20

    ARTIGO VIII -Fogos do Morteiro................................... 2-29 a 2-33 2-21

    CAPTULO 3 - INSTRUMENTOS PARA TESTES DE CAMPANHA

    ARTIGO I -Teste e ajustagem do Equipamento dePontaria C2 TRILUX .............................. 3-1 a 3-6 3-1

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    Prf Pag

    CAPTULO 4 - ORGANIZAO DO TERRENO

    ARTIGO I -Preparao do Terreno para a Placa-Base ....................................................... 4-1 a 4-8 4-1

    ARTIGO II -Sistema de Sacos Raschen .................... 4-9 a 4-15 4-9

    ARTIGO III -Preparao de uma Posio Def de umaSe Mrt 81 mm ...................................... 4-16 a 4-26 4-17

    CAPTULO 5 - O TRABALHO GERAL DA CENTRAL DE TIRO

    ARTIGO I -Controle do Tiro ...................................... 5-1 e 5-2 5-1

    ARTIGO II -Dados Iniciais de Tiro ............................. 5-3 a 5-5 5-3

    ARTIGO III -Pranchetas de Tiro ................................. 5-6 a 5-9 5-4

    ARTIGO IV -Computador de Tiro ................................ 5-10 a 5-12 5-8

    ARTIGO V - Direo do Tiro ....................................... 5-13 a 5-21 5-35

    CAPTULO 6 - CONDUTA DO OBSERVADOR AVANADO

    ARTIGO I -Generalidades ........................................ 6-1 a 6-7 6-1

    ARTIGO II -Mensagens anteriores ao tiro ................. 6-8 a 6-18 6-11

    ARTIGO III -Conduta do Tiro ...................................... 6-19 a 6-27 6-16ARTIGO IV -Escolha dos Postos de Observao ....... 6-28 6-20

    ARTIGO V -Observao Area .................................. 6-29 6-22

    ARTIGO VI -Sistema Operacional .............................. 6-30 6-22

    CAPTULO 7 - EMPREGO TTICO

    ARTIGO I -Generalidades ........................................ 7-1 a 7-5 7-1

    ANEXO A - TABELA DE TIRO PARA MORTEIRO .. A-1

    ANEXO B - TABELA PARA A FLECHA MXIMA .... B-1

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    CAPTULO 1

    O MORTEIRO 81 mm L 16

    ARTIGO I

    CARACTERSTICAS GERAIS

    1-1. INTRODUO

    a. Generalidades- O morteiro uma arma que tem duas caractersticasque o diferencia das demais:

    (1) seu recuo absorvido pelo solo;(2) carregamento antecarga.

    b. Histrico- A maioria dos morteiros (Mrt) - incluindo o 81 mm - operade acordo com o princpio Stoke. Em 1915, o Sr Wilfred Stokes, diretoradministrativo de uma firma de maquinrios agrcolas, produziu um prottipodo que passou a ser o morteiro padro em todo o mundo. O morteiro produzidopor Stoke era um tubo feito em ao, montado sobre uma placa-base, suportado

    na altura de sua boca por um bip, o qual poderia ser ajustado em elevao edireo por meio de parafusos. Um percutor estava ajustado culatra do tubo.

    c. Categorias- Morteiros podem ser divididos em trs categorias:(1) Leves - at 65 mm - Eles so usados pelos pelotes de fuzileiros de

    Infantaria e Cavalaria. O Exrcito Brasileiro adota o Mrt 60 mm.(2) Mdios - De 70 a 90 mm - So usados pelos pelotes de apoio dos

    batalhes de infantaria e dos esquadres de fuzileiros blindados dos regimentosde cavalaria blindados, sendo usado ainda pelos pelotes de cavalaria meca-nizado dos regimentos de cavalaria mecanizado.

    (3) Pesados - De 100 a 120 mm - So usados pelas OM blindadas,mecanizadas e de artilharia leve, pra-quedista e de selva.(4) Extra-Pesados - Acima de 120 mm - Muito raros. No so adotados

    pelo EB.

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    1-2. CARACTERSTICAS TCNICAS

    a. Alta cadncia de tiro- O Mrt pode atirar mais de 20 vezes por minutoe capaz de oferecer ao comandante que o emprega um pesado poder de fogo.

    Entretanto, devido pequena zona a ser batida e dificuldade de ressuprimentode munio que normalmente ocorre no emprego do Mrt, no necessrio enem desejvel que ele seja empregado em sua cadncia de tiro mxima. Emcircunstncias normais, a cadncia normal de tiro a ser utilizada de 01 a 12tiros por minuto.

    b. Preciso- O morteiro oferece um alto grau de preciso, graas aosistema de controle de fogo utilizado. O aparelho de pontaria equipado comuma luneta que possui uma preciso de 2(dois) milsimos. Um computador utilizado para se obter todos os dados necessrios, proporcionando tirosprecisos com o mnimo de desperdcio de tempo e munio.

    c. Disperso- As granadas so produzidas com extrema preciso, tantointerna quanto externamente, deste modo quase no h diferena de peso entreelas. Isso proporciona uma pequena disperso, que pode ser comparada sdemais armas de tiro indireto.

    d. Zona batida- Se um determinado nmero de tiros for dado, com asmesmas carga, deriva e elevao, no necessariamente eles cairo no mesmolocal, mas formaro uma elipse no solo. Essa elipse ser denominada zonabatida. O lote de fabricao da granada e a ajustagem da cinta de turgncia

    eliminam as variaes na velocidade com que a granada sai do tubo, reduzindoessa zona batida. So os seguintes fatores que a afetam:(1) variaes na velocidade da granada na boca do tubo pelos motivos

    abaixo:(a) propelentes; e(b) peso das granadas.

    (2) variaes no ngulo de sada da granada, provocadas por reduzi-das folgas entre a empenagem e o tubo.

    (3) condies meteorolgicas, ventos e temperatura.(4) a carga a ser utilizada, conforme tabela seguinte:

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    e. Flexibilidade- O morteiro pode bater alvos num arco de 6400 e emdiferentes alcances em pouco tempo. Isto se deve a dois fatores:

    (1) variao em alcance proporcionada pelo uso das diferentes cargas,de zero a 8, com a munio alto-explosiva (HE) e fumgena. Os alcances com

    cada carga so:

    (2) variao em direo proporcionada pelo mecanismo de direo

    que possibilita um ngulo mximo transversal de 200 milsimos sem mover obip. Movendo-se o bip, pode-se completar os 6400 milsimos do total dacircunferncia.

    AGRAC

    ed%05edanoZ

    otcapmiededadilibissop

    ed%001edanoZ

    otcapmiededadilibissop

    sorteM sorteMedadidnuforP arugraL edadidnuforP arugraL

    OREZ 51 2 06 8

    3a1 03 5 021 02

    4 04 01 061 04

    5 05 51 002 06

    6 06 02 042 08

    7 06 52 042 001

    8 06 03 042 021

    AGRACSORTEMMEECNACLA

    OMINM OMIXM

    OREZ 001 574

    1 523 0061

    2 525 5752

    3 007 0053

    4 578 5234

    5 5201 5215

    6 5711 0085

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    f. Munio- So trs os tipos de munio normalmente utilizadas pelomorteiro 81 mm:

    (1) explosiva;(2) fumgena; e

    (3) iluminativa.g. Capacidade de tiro sobre alvos obscurecidos- Fogos precisos e

    eficazes podem ser obtidos sobre alvos noite ou encobertos por fumaa ounevoeiros, desde que os mesmos tenham sido previamente levantados. Se oalvo no tiver sido ajustado, o Mrt pode realizar o tiro, todavia, ele no ser topreciso ou eficaz.

    h. Trajetria- A velocidade inicial relativamente baixa e a alta elevaodo tubo fazem com que a granada fique no ar durante um longo tempo. O ventopode afetar a sua trajetria e eficcia, aumentando muito a disperso. Com umvento constante, basta fazer as correes para que a granada passe a atingiro alvo. Os tempos de vo da granada para as vrias cargas so mostrados natabela a seguir:

    i. O efeito da umidade- A umidade ou a chuva no tubo pode afetarseriamente o alcance das granadas do morteiro, sendo necessria a adoo de

    medidas para minimizar os efeitos negativos ao tiro.

    1-3. CARACTERSTICAS DE EMPREGO OPERACIONAL

    a. Alta trajetria- Os aspectos tcnicos da trajetria citados anteriormen-te, possibilita que o Mrt seja empregado no tiro por cima de massas cobridoras,tais como cotas, penhascos e edificaes, alm de possibilitar o tiro a partir devales e reentrncias do terreno. Tambm possibilita que o morteiro engaje alvosque esto desenfiados para armas de tiro tenso. A trajetria alta proporciona otiro sobre tropas amigas. A altura da trajetria varia entre 400 e 1000 ps (121a 304 m, respectivamente).

    b. Terreno- Por no possuir um sistema de recuo, como nas peas de

    AGRAC )geS(OVMEAIRTEJARTADOPMET

    1 1,32-3,81

    2 0,03-5,42

    3 7,53-1,72

    4 5,04-2,23

    5 7,44-7,53

    6 6,84-8,83

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    artilharia convencionais, quando ocorre o tiro, o terreno absorve todo o impacto.Portanto, importante que o terreno escolhido para se colocar a placa-base sejaadequado. Locais como pntanos e terrenos rochosos devem ser evitados. Aescolha deve recair sobre terreno firme e plano. Caso no seja possvel, dever-

    se- preparar o terreno para o recebimento da placa-base.c. Mobilidade- Para ampliar a capacidade de deslocamento atravs do

    campo, faz-se necessria a distribuio de uma Vtr Ton, com reboque, paraduas peas de Mrt. Seja qual for a Vtr, ela dever ter condies para entrar esair das posies de desembarque o mais rpido possvel. No caso do Mrtmontado em uma Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP), amobilidade favorecida pela rapidez com que se executa o primeiro tiro, tendo-se em vista que no necessrio preparar o terreno. Se por qualquer motivoo Mrt e a munio tenham que ser carregados mo, a mobilidade ser reduzida

    pelo peso das granadas e do morteiro.d. Peso do material- As partes componentes do morteiro 81 mm RO so

    leves se comparadas aos outros Mrt(s) de sua categoria. (Fig 1-1) Em virtudeda dificuldade de se transportar a brao a quantidade prevista de munio,apenas com a guarnio da pea, necessrio que os deslocamentos a psejam os menores possveis. O armamento divide-se em vrias partes, o queo torna adequado para o transporte em aeronaves. Itens individuais podemvariar de peso, mas a lista a seguir serve de referncia para o peso aproximadodos componentes do Mrt 81 mm L16:

    (1) placa base ............................................. 11,6 Kg(2) tubo (L16A2).......................................... 13,0 Kg(3) bip (L55A4) .......................................... 12,9 Kg(4) aparelho de pontaria (C2, na caixa) ........ 3,7 Kg(5) caixa com duas granadas completas .... 11,8 Kg

    e. Vulnerabilidades- As posies de tiro devem ser cuidadosamenteescolhidas, preferencialmente em locais cobertos, para no serem engajadospela artilharia inimiga. Devem ser selecionadas posies de muda pelosseguintes motivos:

    (1) quando o Mrt dispara uma granada, a sua trajetria pode ser

    captada por radares que podero desencadear fogos de contra bateria inimigos;(2) as posies das peas podero ser identificadas por Posto de

    Observao (PO) e patrulhas inimigas, atravs da observao dos clares dasbocas de fogo, fumaa e barulho.

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    Fig 1-1. O Morteiro 81 mm Royal Ordnance

    ARTIGO II

    MUNIO

    1-4. INTRODUO

    Existem vrios tipos de munio, incluindo-se a munio explosiva(HE - high explosive), Fumgena (WP - White phosphorus smoke), e Iluminativa.

    A munio do Mrt 81, quando espoletada e completada pelos suplementos,

    chamada de tiro completo.

    1-5. TIPOS DE ESPOLETAS

    a. Espoleta L127- Tanto a granada HE quanto a Fumgena utilizam aespoleta L127. Ela aparafusada ogiva da granada.

    (1) A espoleta pode ser regulada para detonar instantaneamente ouaps um pequeno retardo. Para isso, basta girar a fenda que existe no corpoda espoleta para uma das seguintes marcaes:

    (a) S Q (super quick) detonao instantnea; ou

    (b) D (delay) para pequeno retardo de 0,05 segundos.(2) Um grampo de segurana fixado a um orifcio da espoleta. Umavez que ele retirado, no pode mais ser reposto no lugar. A espoleta somente

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    estar armada quando ela estiver a uma distncia varivel entre 70 e 290metros da boca do tubo.

    b. Espoleta DA 162- uma espoleta unicamente de ao direta. Em

    adio ao grampo de segurana, ela protegida para o transporte atravs deuma capa. A espoleta se arma assim que a granada deixa o tubo.

    c. Espoleta FH 81- utilizada na granada iluminativa L39. Sua base graduada de meio em meio segundo, de 2 a 75, e numerada de 5 em 5segundos. Entre o 75 e o 2 existe uma graduao com a letra S, indicandoSafe - segurana. Acima da base fixa da espoleta, est a ogiva mvel. Nelaest inscrito um ndice e uma seta indicando qual a direo em que deve sergirada a ogiva. Quando a granada retirada do invlucro, a espoleta deverestar em S e com o grampo de segurana instalado.

    1-6. GRANADA EXPLOSIVA HE L36

    a.A exploso desta granada letal num raio de 40 metros em torno doponto de impacto e causa perigo em um raio de 190 metros em torno desteponto. Alguns estilhaos podero atingir distncias maiores, mas eles nopodero ser considerados efetivamente. Essas distncias sofrero modifica-es em virtude da natureza dos contornos do terreno e da dureza do solo, bemcomo, da regulagem da espoleta (Fig 1-2).

    Fig 1-2. A Granada HE L36A2, Espoleta L127

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    b.Logo abaixo da ogiva, a granada possui um sulco no qual est ajustadauma cinta plstica, chamada de cinta de turgncia, cuja funo produzirvelocidades regulares, quer a granada deslize pelo tubo do morteiro estando frioou estando quente. Em sua base, a granada possui a sua cauda, composta de

    um tubo central e empenagens. Existem diversos orifcios no tubo central, e elese abre na base para receber a carga primria (carga zero).

    c.A cor bsica do corpo da granada o verde. A utilizao desta cor notem nenhum significado particular, a no ser para facilitar a camuflagem. Emtorno da parte mais baixa da granada, existe uma larga faixa que indica aprincipal atuao da munio. Ela identifica a presena de um alto-explosivo.O mais comum a utilizao do RDX/TNT (733 g). O nmero do lote e adesignao de servio esto impressas na granada. Todas as marcaes estoem amarelo. A granada completa pesa, aproximadamente, 4,5 Kg.

    1-7. GRANADA FUMGENA WP L40

    a. A granada contm fsforo branco e uma pequena quantidade deexplosivo. Quando do impacto no solo, o explosivo rompe a granada e o fsforobranco exposto ao ar, produzindo, imediatamente, uma cortina de fumaa. Oformato da granada semelhante ao da granada HE, exceto pela base damesma, onde h uma marcao para identificao noturna. Balsticamente igual granada HE (Fig 1-3).

    Fig 1-3. A Granada Fumgena WP L40, Espoleta L127

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    b.A cor bsica da granada o verde claro. Esta cor indica a funofumgena da granada e identifica a presena de agentes fumgenos. A fina faixavermelha indica a presena de substncias ativas, no caso, o fsforo branco.Todas as impresses so em amarelo, cor sempre usada quando a granada

    contm alto-explosivo. As letras WP so impressas no corpo da granada, e onmero do lote e a designao de servio tambm. Ela pesa, aproximadamen-te, 4,5 Kg.

    1-8. GRANADA ILUMINATIVA L28 E L39

    a.A granada fabricada por Thompson Brandt of France . Seu alcancevaria entre 600 e 5100 metros e produz iluminao equivalente a 400.000 velas.Ela possui uma espoleta mecnica de tempo (FH 81) abaixo da qual est situadauma carga de cisalhamento. O corpo da granada contm um pra-quedas quesustentar um recipiente contendo um composto iluminativo a base de magnsioque queimar por aproximadamente 43 segundos. Ser produzida uma ilumi-nao efetiva em uma rea com um raio de 400 m do ponto de queima. A alturanormal do ponto de queima de 244 metros e a razo de descida deaproximadamente 4,5 m por segundo. A zona de queima tem uma dimensovertical de aproximadamente 60 metros (Fig 1-4).

    Fig 1-4. A Granada Iluminativa L39, Espoleta FH81

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    b. A granada tem uma forma cilndrica, afunilando-se em sua partetraseira. Ao redor existe um sulco onde est o anel obturador em plstico. Acauda da granada composta por um curto tubo central com mltiplas aletasque atarraxado base da granada. Este tubo central se abre na retaguarda

    para receber a carga primria. O corpo cilndrico e a parte afunilada so presospor pinos de cobre. A junta feita com uma borracha a prova dgua. A granadapesa, aproximadamente, 3,6 Kg.

    c.A cor bsica da granada o branco. Ela identifica a granada comoiluminativa. A estreita faixa marrom na ogiva indica a presena de substnciasativas, no caso, um baixo explosivo. Nas proximidades do anel obturadorexistem substncias livres para auxiliar na separao. As seguintes marcaesesto gravadas na granada ,em preto:

    (1) nmero do modelo e abreviatura da designao de servio;

    (2) smbolo do pra-quedismo;(3) cdigo francs denotando a composio - UM;(4) nmero de lote, sublinhado;(5) iniciais ou logotipo do fabricante; e(6) data de fabricao.

    d.A granada L 39 um aperfeioamento da granada L 28.

    1-9. A GRANADA EXPLOSIVA HE L15 E A GRANADA FUMGENA WP L19

    a.A HE L15 e a WP L19 so similares s granadas L36 e L40. A principaldiferena o tipo de espoleta que vai em cada uma delas. A espoleta utilizadapelas granadas L15 e L19 a DA 162 (Fig 1-5 e Fig 1-6).

    Fig 1-5. A Granada Explosiva HE L15, Espoleta DA 162

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    Fig 1-6. A Granada Fumgena WP L19, Espoleta DA 162

    b.A granada L15 possui menor quantidade de explosivo em seu interior(0,705 Kg) do que a granada L36.

    c.A granada WP L19 tem uma pequena diferena de cor em relao granada L 40.

    1-10. EMBALAGEM

    a. Estojo(Fig 1-7).

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    Fig 1-7. O Estojo

    (1) O estojo composto por dois tubos plsticos verde-oliva, fixadosum ao outro. Tampas rosqueadas so fixadas na posio por um quarto devolta, presos por uma trava em cunha. O estojo possui uma bandoleira para

    transporte, contendo as seguintes inscries sobre seu contedo:(a) Bombs 81 Mortar HE - granadas alto-explosivas .(b) Bombs 81 Mortar Smoke WP - granadas fumgenas.(c) Bombs 81 Mortar ILLUM - granadas iluminativas.

    OBSERVAO:Alm do tipo de granada, o estojo indica o nmero desuplementos, espoleta, nmero de lote e grupo explosivo.

    (2) Uma etiqueta em forma de diamante indica o grupo explosivo. Osexplosivos so agrupados de acordo com suas caractersticas e condies defabricao, embalagem e conservao. O estojo completo, com duas granadasHE ou fumgenas pesa, aproximadamente, 11,8 Kg. O estojo com duas

    granadas iluminativas pesa, aproximadamente, 11,2 Kg.b. Cunhete(Fig 1-8)

    (1) O cunhete metlico, normalmente pintado de marrom e podeconter:

    (a) 4 granadas de Mrt 81 mm HE;(b) 4 granadas de Mrt 81 mm fumgena; ou(c) 4 granadas de Mrt 81 mm iluminativas.

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    Fig 1-8.Cunhete

    (2) O nmero de lote e o peso so mostrados no cunhete. Contendogranadas HE ou fumgenas pesa, aproximadamente, 30,9 Kg. Contendogranadas iluminativas pesa, aproximadamente, 29 Kg.

    1-11. AS CARGAS PROPELENTES

    a.Sistema de cargas propelentes MK 2(1) O invlucro da carga 0 construdo inteiramente de alumnio,

    sendo complemente a prova dgua. Ele contm 160 gramas de WM 107 (Fig1-9).

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    Fig 1-9. Carga 0 L33

    (2) Os suplementos so em forma de ferradura. Os invlucros so decelulide recheados com propelente a base de nitrocelulose. Os suplementosso colocados no tubo central da cauda da granada. Cada granada possui trssuplementos mdios (285 gramas) e trs suplementos pequenos (180 gramas).Os trs suplementos mdios so colocados prximos ao corpo da granada,enquanto os trs pequenos so colocados abaixo deles (Fig 1-10).

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    Fig 1-10. Os Suplementos

    (3) As cargas 7 e 8 so obtidas atravs de suplementos similares, emforma de ferradura, a prova dgua e recheados de Nitrocelulose. Quatrosuplementos grandes (465 gramas) so embalados em sua prpria caixaprotetora, para formar as cargas 7 e 8. Doze conjuntos completos soacondicionados em estojos plsticos, como os da munio. A tampa do estojo marcada com um plstico preto para facilitar o reconhecimento. Dois estojoscom os suplementos L36 (suplementos grandes) dentro do cunhete pesam,aproximadamente, 15,5 kg (Fig 1-11).

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    Fig 1-11. Estojo para Suplementos Grandes L36

    b.Sistema de cargas propelentes da Granada Iluminativa. A carga inicial(121,9 gramas) est acondicionada dentro da cauda da granada e, em torno dotubo da cauda da granada, esto colocados 6 (seis) suplementos iguais, emforma de ferradura, pesando 131 gramas. Os suplementos so colocados demaneira invertida, um em relao ao outro, de maneira que a parte vazada deum seja compensada pelo suplemento seguinte.

    1-12. PREPARAO DAS GRANADAS PARA O TIRO

    a. HE e WP- Desengate a trava plstica em forma de cunha do estojo da

    granada e remova a sua tampa girando-a um quarto de volta no sentido anti-horrio. Remova cuidadosamente a granada de dentro do estojo e retire aspartes protetoras da ogiva, da carga inicial e quaisquer elsticos e fitasexistentes. Quando distribuda, normalmente, a granada vem preparada coma carga 6 (seis). Inspecione os suplementos para assegurar-se que nenhumdeles esteja danificado. Caso algum suplemento esteja danificado, ele deverser substitudo. Cheque a cinta de turgncia para verificar se no estdanificada. Verifique o grampo de segurana da espoleta. Recoloque a granadano seu estojo, sendo primeiramente a cauda, e tendo o cuidado para nodanificar os suplementos e a cinta de turgncia. Se a granada for utilizada com

    a espoleta em retardo, girar a fenda da espoleta para a posio D . Quandose retirar a granada do estojo, e ela no estiver com o grampo de segurana,ou estiver com a espoleta danificada, deve ser separada e destruda (Fig 1-12).

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    4 Suplementos

    Capa Protetora(uma de seis)

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    Fig 1-12. Estojo para granadas

    b. Seleo da carga- Como preparar as diversas cargas:(1) Carga 6 - Verifique se h 3 (trs) suplementos mdios e 3 (trs)

    suplementos pequenos na granada.(2) Carga 5 - Remova 1 (um) suplemento mdio.(3) Carga 4 - Remova 2 (dois) suplementos mdios.(4) Carga 3 - Remova todos os suplementos mdios.(5) Carga 2 - Remova todos os suplementos mdios e um suplemento

    pequeno.(6) Carga 1 - Remova todos os suplementos mdios e 2 (dois)

    suplementos pequenos.(7) Carga 7 - Remova todos os suplementos e substitua-os por quatrosuplementos grandes.

    (8) Carga 8 - Adicione aos 4 (quatro) suplementos grandes umsuplemento pequeno.

    OBSERVAO: importante que quaisquer outras combinaes desuplementos NO sejam utilizadas. Quando granadas com cargas 7 ou 8tenham sido preparadas e no utilizadas, os suplementos grandes devem serretirados e recolocados em seus invlucros.

    c. Manejo e colocao dos suplementos(1) essencial o cuidado com o manuseio da granada, para prevenir

    acidentes com os suplementos ou com a cinta de turgncia.

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    Significado do Prefixo do Nr do Lote

    B = HE C = WP L = Iluminativa

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    (2) Ao colocar os suplementos deve-se verificar se os mesmos estoajustados no final do tubo central da cauda da granada.

    d. A granada iluminativa L28/39- A granada iluminativa preparada

    para o tiro completando-se ou retirando-se os suplementos, de modo que secomponham as seguintes cargas:(1) Carga 1 - 01 (um) suplemento;(2) Carga 2 - 02 (dois) suplementos, etc...

    e. importante que os suplementos sejam montados invertidos, cada umem relao ao seu adjacente.

    1-13. AES DURANTE O TIRO

    Mecanismo de fogo- Quando a granada colocada na boca do tubo, porgravidade ela escorrega at que o cartucho de projeo ou carga zero toqueno percutor. A exploso do cartucho de projeo passa atravs dos orifcios dotubo central e aciona os suplementos do morteiro. Estes queimam rapidamentee impulsionam a granada para fora do tubo. A expanso dos gases auxiliadapela ao da cinta de turgncia que ir se expandir e selar o espao entre agranada e o tubo, dando maior velocidade a granada. A cinta de turgncia descartada to logo a granada saia do tubo. A espoleta ir se armar de acordocom as caractersticas do tipo utilizado.

    1-14. REACONDICIONAMENTO

    a.Se no final do tiro real a munio no tiver sido utilizada, ela deve seracondicionada novamente em seus estojos. Cada espoleta deve ser checadapara se assegurar que o grampo de segurana esteja no local. Se esse grampotiver sido retirado, ela no poder ser reacondicionada. Nesse caso, todos ossuplementos devero ser retirados e ela dever ser destruda. Nenhum grampode segurana deve ser colocado novamente na espoleta (esta uma regra desegurana que serve para qualquer tipo de espoleta). Caso a munio possa serutilizada novamente, proceda como se segue:

    (1) Espoletas:(a) L127 - deve ser colocada em SQ .(b) FH 81 - o ndice deve ser colocado na posio SAFE.(c) DA162 - a capa de segurana deve ser colocada e apertada na

    granada.(2) Cargas e embalagem - Assegure-se que cada granada esteja na sua

    carga mxima, que os suplementos estejam colocados corretamente, o suportede polietileno da ogiva e todos os protetores plsticos nos seus locais.

    (3) As granadas de origem inglesa que tenham sido preparadas comcargas 7 ou 8 devem ser acondicionadas, novamente, com carga 6. Os suple-

    mentos extras devem ser acondicionados, novamente, em seus protetores.(4) As granadas ao serem recolocadas nos estojos devem possuir omesmo tipo de espoleta e mesmo nmero de lote.

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    ARTIGO III

    MUNIO DE TREINAMENTO

    1-15. INTRODUO

    O treinamento com o Mrt pode sofrer restries devido a pouca disponi-bilidade de munio real ou existncia de campos de treinamento com alcancereduzido. Nessas circunstncias outros tipos de munio devero ser utilizadospara o treinamento: Granada de Exerccio Inerte, Granada de Adestramento ea Granada de Instruo.

    1-16. GRANADA DE EXERCCIO INERTE L27

    a. Caractersticas(1) A granada foi desenvolvida para uso com o prprio morteiro, de

    modo que a guarnio se adapte com o som da exploso que ocorre dentro dotubo e o desnivelamento das bolhas de nvel do Mrt que ocorrem durante o tiro.Essa granada disparada com uma carga zero especial que fornece umalcance para a granada de 25 a 75 metros (Fig 1-13).

    Fig 1-13. Granada de Exerccio Inerte L27, Espoleta L67

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    (2) A granada tem a mesma forma da HE, mas possui uma ranhura aoredor do seu corpo, logo acima da cinta de turgncia, para facilitar a identifica-o.

    (3) O desenho da cauda da granada mais robusto e construdo com

    um metal diferente, sendo capaz de suportar o choque de sucessivos disparos.A granada azul-clara e espoletada com uma espoleta inerte. A espoleta decor preta. Escrito na cor branca, no corpo da granada pode ser visto 81 mmM PRAC L27.

    (4) A rea aproximada necessria para atirar com este tipo de munio um retngulo de 120 metros de comprimento por 25 metros de largura.

    b. Preparao- A granada fornecida com um suprimento de cargaszero L35 (Fig 1-13). Elas so semelhantes as cargas zero das muniesreais, mas seu estojo feito de celulose e sua carga reduzida para 43 gramas

    de WM017. O centro do tubo da cauda da granada e a carga zero foramusinados no sentido da mo esquerda (o contrrio da munio real), deste modosomente a carga zero especfica pode ser colocada nesta granada inerte.

    Aps o tiro, a granada pode ser recuperada, limpa e preparada novamente comoutra carga zero reutilizada. A carga zero j usada ento substituda poroutra nova. Certifique-se que a cinta de turgncia no se soltou ou foi danificadadurante o tiro, ela pode ser facilmente reposta com uma das cintas sobres-salentes fornecidas.

    1-17. GRANADA DE ADESTRAMENTO L37 /38 /23

    a. A granada foi desenvolvida para uso com o Equipamento paraExerccio de Carregamento (Fig 1-14).

    Fig 1-14. Granada de Adestramento L38, Espoleta L130

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    b.Seu objetivo ensinar guarnio do morteiro o correto manuseio damunio e o adestramento de fogo.

    c.Ela similar granada L27, exceto que o centro do tubo da cauda

    fechado ou recebe uma carga 0 inerte L1. A granada provida com uma cintade turgncia e uma espoleta inerte que pode ser a L130 ou a L101. A granada azul-escura e todas as inscries so em branco. Escrito sobre o corpo dagranada acima da ranhura pode ser lido "81 mm M Drill L37/38" ou "81 mm MDrill L23" e abaixo da cinta de turgncia existem escritos detalhes e cdigos depreenchimento, nmero do lote, datas, etc.

    1-18. GRANADA DE INSTRUO

    a.A granada utilizada somente para fins de demonstrao e ensino e

    todos os seus componentes so inertes.b.A granada de instruo possui cores e marcaes idnticas s das

    granadas reais as quais representam. No entanto, junto com a sua prpriadesignao, existe uma marca de identificao numa posio de destaque nocorpo da granada. Cada um de seus componentes recebe esta marca.

    ARTIGO IV

    APARELHO DE PONTARIA C2 TRILUX

    1-19. INTRODUO

    O C2 TRILUX o aparelho de pontaria padro usado com o Mrt 81 mm.Ele utilizado principalmente para a realizao do tiro indireto. No entanto,tambm pode ser usado para a realizao do tiro direto, caso seja necessrio.

    1-20. ESTOJO DO APARELHO DE PONTARIA

    a.O aparelho armazenado em um estojo de plstico, dotado de umaala para transporte. A tampa segura em sua posio por dois botes e umfecho (Fig 1-15).

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    Fig 1-15. Estojo do aparelho de Pontaria C2 TRILUX

    b.Itens armazenados no estojo do aparelho de pontaria:(1) Localizado na base:

    (a) aparelho de pontaria C2 TRILUX;(b) chave de fenda do aparelho;(c) dois dispositivos de iluminao TRILUX com mscara:

    1) um L1A1 laranja com corte vertical na mscara;2) um L2A1 verde com corte em cruz na mscara.

    (2) Localizado na tampa, sob a dobradia da tampa:(a) suporte da luneta;(b) ferramenta de soltura do aparelho de pontaria (s existe em

    alguns modelos);(c) suporte-conector para baliza (em alguns modelos, este suporte

    no se encontra no estojo);

    1-20

    Instrues paraarmazenagem doAparelho

    Suporte doPeriscpio

    Suporte deconexo das

    balizas

    Chave de fenda

    Capa para o Aparelho

    Ferramenta de Soltura

    Dobradia Coberta

    Dispositivo de Iluminaoda Baliza de PontariaTRILUX

    (Verde e Laranja)

    Compartimento doAparelho

    Correia paraTransporte

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    (d) instrues para colocao do aparelho de pontaria na caixa.(3) Localizado na cobertura da tampa existe um esquadro plstico

    branco, usado durante a ajustagem das escalas de referncia para anotarleituras (s existe em alguns modelos).

    (4) Localizado na correia, um protetor de ombro de dupla finalidade euma capa protetora com velcro para o aparelho de pontaria (em alguns modelosesta capa se encontra dentro do estojo).

    c.O aparelho de pontaria e seu estojo pesam, aproximadamente, 3,8 kg.

    1-21. O APARELHO DE PONTARIA

    a.O aparelho de pontaria fornecido para ser instalado no morteiro. Abolha de nvel transversal usada para certificar-se que o aparelho de pontaria

    e o morteiro esto nivelados verticalmente. Atravs da luneta, da escala dederivas e do nvel transversal, o morteiro apontado em direo. Atravs daescala das alas de elevao, do nvel longitudinal e do nvel transversal, omorteiro apontado em elevao. O aparelho de pontaria iluminado porlmpadas TRILUX de cor verde, que esto colocadas dentro do aparelho depontaria, solidrias e prximas s escalas que iluminam, dentro do retculo daluneta e nos alojamentos das bolhas de nvel (Fig 1-16).

    Fig 1-16. Aparelho de Pontaria C2 TRILUX

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    ndices do Micrmetro de Deriva

    Protetor da Ocular

    Objetiva da Luneta

    Alavanca detravamento das

    Derivas

    Encaixe para o Suporte doPeriscpio

    Alavanca defixao

    Garrade fixao

    Escala do Micrmetro das Alas

    Suporte com garra de fixao

    ndice da Escala das AlasAlavanca do Travamento da Elevao

    Nvel Longitudinal

    Boto do Micrmetro dasAlas

    Escala das Alas

    Borboleta

    Trava da Luneta

    Escala da Deriva

    Parafuso de Travamento daEscala de Deriva

    ndice Superior

    ndice Inferior

    Nvel Transversal

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    b. Luneta- sustentada por dois olhais na parte superior do aparelho.O visor forma um ngulo de 1600 milsimos com a luneta e possui um protetorde borracha da ocular. A luneta fornece uma amplificao de 1,7 vezes e possuium campo visual de 180 milsimos. graduada com duas linhas ortogonais,

    sendo a linha vertical contnua e a linha horizontal tracejada. Possui em suaparte superior uma mira de emergncia. O visor pode ser girado sobre o seu eixopara a posio mais conveniente para o usurio. No olhal esquerdo existe umaalavanca de fixao do movimento da luneta. Quando esta alavanca pressionada para frente, a luneta pode ter seu ngulo ajustado de acordo coma convenincia. Do lado direito da luneta existe um encaixe para o suporte doperiscpio.

    c. Escala de Derivas(1) Est situada abaixo da luneta e consiste de um anel branco de

    escalas, com inscries em preto, graduado de 100 em 100 milsimos,numerado a cada 200, indo de 0 6400 milsimos no sentido horrio. Doisndices podem ser vistos nesta escala. As marcaes inferiores em alto relevo(deriva) so usadas para registrar derivas para o aparelho de pontaria, e assuperiores (correo), so usadas para fazer a correo da pontaria durante otiro. Os ndices inferior e superior devero estar alinhados e zerados quandoo morteiro colocado em posio antes do primeiro tiro e quando o aparelhofor guardado em sua caixa. A utilizao dos ndice e as operaes para seapontar o morteiro em direo sero abordados posteriormente neste captulo.

    (2) A escala pode ser ajustada atravs do desatarrachamento do

    parafuso de travamento localizado acima e esquerda da escala superior. Issopossibilita ajustar os ndices sem movimentar a luneta.

    d. Nvel Transversal- Abaixo e frente da escala de derivas est o nveltransversal. Ele usado para certificar-se que o eixo horizontal do aparelho depontaria e o eixo do mecanismo de direo do morteiro esto paralelos ao planohorizontal durante a pontaria.

    e. Escala do Micrmetro das Derivas(1) Est situada abaixo e esquerda da luneta. semelhante escala

    de derivas. graduada de milsimo em milsimo, numerada a cada 10

    milsimos, indo de 0 100 milsimos. Existem dois ndices no micrmetro, umpara a correo da pontaria durante o tiro e outro para o trabalho de registro daderiva do morteiro. A escala do micrmetro lida em conjunto com a leitura daEscala de Derivas. Deve-se Certificar que as leituras da Escala de Derivas e doMicrmetro fiquem alinhadas e zeradas quando o morteiro for utilizado pelaprimeira vez e quando for guardar o aparelho de pontaria. Do lado direito dondice de derivas existe uma alavanca de travamento que, quando aplicada,trava a soltura rpida em sua posio e aumenta a resistncia no boto domicrmetro prevenindo uma eventual sada de posio durante o tiro. A travado equipamento deve ser girada para baixo antes do trabalho de derivas ser

    iniciado e para cima cada vez que a deriva tiver que ser modificada.(2) Prendendo o boto do micrmetro existe uma porca em forma deborboleta. Soltando essa porca o ndice usado para registro da deriva (o mais

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    externo) pode ser movido independentemente do aparelho. Liberando-a,aproximadamente, de um quarto de volta, deixa o ndice livre. No se deveexceder esse limite, pois o anel de travamento, existente no final do parafuso,poder ser danificado onde a porca est atarrachada.

    f. Escala das Alas- A escala das alas est situada na poro esquerdae inferior do aparelho de pontaria. Ela consiste de uma escala branca graduadaem centenas de milsimos, numerada de 200 em 200 milsimos indo de 600 1600 milsimos. Sua leitura feita atravs de um ndice em relevo situada esquerda da escala.

    g. Escala do Micrmetro das Alas - O micrmetro das alas estsituado retaguarda do aparelho de pontaria. Sua graduao e numerao idntica do micrmetro de derivas. Um ndice para leitura est situado naextremidade interna do boto do micrmetro. Abaixo da escala existe umaalavanca de travamento que, quando pressionada, aumenta a resistnciadesse boto o suficiente para prevenir o movimento do mesmo durante arealizao do tiro. Essa alavanca no foi feita para imobilizar o boto em suaposio, devendo ser girada para dentro, antes de se iniciar o trabalho de registroda ala, e para fora uma vez que a ala correta esteja registrada.

    h. Bolha de Nvel Longitudinal - A bolha de nvel longitudinal estsituada abaixo da escala das alas e usada para certificar-se que o morteiroesteja colocado na sua elevao correta.

    i. Cuidados e manuseio do aparelho de pontaria - O aparelho depontaria TRILUX deve ser manuseado sempre com cuidado. A iluminaoTRILUX possui uma expectativa de vida de dez anos, aps os quais, ela perdeo brilho necessitando de substituio. Ela consiste de lmpadas seladascontendo gs Tritium e no pode ser manuseada. Este gs radioativo. Noentanto, a quantidade existente no aparelho de pontaria ou itens associadas to pequena que no existe nenhum nvel significante de radiao externa.Com isso, no h nenhuma restrio quanto utilizao do aparelho depontaria, a no ser que as lmpadas sejam quebradas atravs do uso incorretodo equipamento. Todos os componentes foram desenvolvidos para serem

    resistentes a choques. No entanto, se a quebra ocorrer com a conseqenteemisso do gs devem ser tomadas as medidas normais de precauo. Somadoa isso, a quebra deve ser informada imediatamente ao escalo superior.

    1-22. REGISTRANDO DADOS NO APARELHO DE PONTARIA

    a.Para registrar a ala:(1) Centenas e milhares completas so enunciadas do seguinte modo:

    (a) 1000 milsimos - Ala - um mil;(b) 1300 milsimos - Ala - uno trs zero zero;

    (c) 0800 milsimos - Ala - zero oito zero zero; e(d) 0900 milsimos - Ala - zero nove zero zero.

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    (2) Combinaes de milhares, centenas e unidades ou menores soenunciadas do seguinte modo:

    (a) 1255 milsimos - Ala - uno dois cinco cinco;(b) 1360 milsimos - Ala - uno trs meia zero;

    (c) 1422 milsimos - Ala - uno quatro dois dois;(d) 1005 milsimos - Ala - uno zero zero cinco; e(e) 0902 milsimos - Ala - zero nove zero dois.

    (3) Para esse registro, afrouxe a alavanca de travamento, gire o botodo micrmetro at que seja registrado no prato da escala das alcas, em conjuntocom a escala do boto do micrmetro, o valor desejado. Exemplo: Ala - unotrs zero zero: a escala das alas dever registrar 1300 milsimos e a escalado micrmetro dever estar na posio 0; Ala - um dois cinco cinco A escaladas alas dever registrar 1200 milsimos e a escala do micrmetro das alasdever estar na posio 55 milsimos.

    b. Registrando a deriva(1) O procedimento o mesmo da ala. Exemplo: 6050 milsimos -

    Deriva meia - zero - cinco - zero. Para isso, afrouxe a alavanca de travamento,pressione com o polegar o boto de giro rpido, gire at a escala das derivasregistrar no seu ndice inferior 6000 milsimos. Solte o boto de giro rpido eregistre no micrmetro 50 milsimos no ndice interno. Finalmente aplique aalavanca de travamento.

    (2) Deve-se ter cuidado quando da utilizao do giro rpido certifican-do-se que os dentes das engrenagens estejam livres antes de girar o aparelho

    de pontaria. No se deve ouvir nenhum clique durante o giro do aparelho. essencial que a engrenagem esteja parada ao se soltar o boto de giro rpido,evitando assim um desgaste desnecessrio dos dentes da engrenagem.

    1-23. O PERISCPIO

    a. O periscpio - Consiste de um tubo de metal com duas janelascirculares. A distncia entre os centros destas janelas de 356 mm, possibili-tando uma pontaria de 6400 milsimos em torno do morteiro. Na parte inferiordo periscpio existe um colar de metal com duas pequenas salincias que se

    encaixam perfeitamente no suporte do periscpio. um equipamento depreciso e mecnica acurada e deve ser guardado em segurana em seu estojoquando no est sendo utilizado. O periscpio e seu suporte deve ser utilizadosomente em seu aparelho de pontaria C2, conforme a numerao e marcas doequipamento. Ele pode em situaes de emergncia ser usado em outroaparelho de pontaria mas deve-se observar as orientaes do Captulo 4, ArtigoI - Testando e Ajustando o Aparelho de Pontaria C2. (Fig 1-17)

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    Fig 1-17. Periscpio, seu estojo e seu suporte

    b. O estojo do periscpio - O periscpio fornecido em um estojocilndrico, o qual fechado por uma tampa, com rosca e ranhuras. Essa tampa presa ao estojo atravs de uma corrente para prevenir a sua perda. Camadasde almofadas de borracha so colocadas na parte inferior do estojo e na tampapara manter o periscpio fixo em sua posio.

    c. O suporte do periscpio- Est instalado do lado direito da luneta e seguro por uma garra que evita seu movimento indesejado. Possui umencaixe circular grande para instalao do periscpio que posicionado frente

    e acima da luneta. Este encaixe circular possui dois entalhes para introduodas duas salincias existentes no colar de metal do periscpio. O periscpioquando colocado em seu suporte tem seu visor posicionado, exatamente, emfrente ao visor da luneta. O suporte pode permanecer constantemente instaladono telescpio, mesmo quando no se est utilizando o periscpio.

    d. Cuidados e manuteno - Quando no estiver sendo usado operiscpio deve ser transportado em seu estojo. Nenhuma modificao ouajustagem do periscpio permitida, sendo que qualquer dano ou defeitodever ser informado ao escalo superior para medidas cabveis. A nicamanuteno necessria consiste em manter o tubo e janelas do periscpiolimpos, bem como seu estojo. Isto pode ser feito com panos de textura suave,sem utilizao de nenhum tipo de abrasivo. O periscpio deve ser semprearmazenado em ambientes limpos e sem umidade.

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    Suporte

    Estojo

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    1-24. CAPA DO APARELHO DE PONTARIA

    A capa do aparelho de pontaria de nylon verde, com um emborrachadoa prova dgua, usado para cobrir o aparelho de pontaria durante o emprego em

    condies climticas adversas. Ela mantida segura no aparelho de pontariapor meio de uma corda de nylon existente no seu fecho. Quando no estiversendo utilizada, ela deve ser cuidadosamente dobrada e guardada no estojo doaparelho de pontaria.

    1-25. PARA RECOLOCAR O APARELHO DE PONTARIA EM SUA CAIXA

    possvel colocar o aparelho de pontaria em sua caixa com o suportepara o periscpio instalado, ou o suporte pode ser colocado em seu respectivoencaixe na tampa da caixa do aparelho de pontaria. Para recolocar o aparelho

    de pontaria em sua caixa, a escala de elevao dever registrar 1100milsimos. Os ndices da escala de derivas e dos micrmetros devero estarzerados. O aparelho colocado na caixa com a escala de elevao voltadapara cima, a luneta na horizontal com o visor voltado para a tampa.

    ARTIGO V

    MANUTENO

    1-26. INTRODUO

    de vital importncia que o morteiro e seus componentes sejam sempremantidos em condies de operao de modo que, quando uma misso forrecebida, possa entrar em ao no menor tempo possvel e nenhum defeito oumau funcionamento ocorra por causa de uma manuteno deficiente.

    1-27. EQUIPAMENTO

    a. Generalidades - Quando distribudo para as unidades, todos os

    componentes do morteiro 81 mm (com exceo da placa-base) so acondici-onados em uma caixa e em um cofre. Essas caixas de madeira so fornecidaspara armazenar o morteiro quando eles no esto em uso, ou para armazen-lotemporariamente em deslocamentos no operacionais. Durante operaes decombate o morteiro pode ser transportado dentro de uma viatura ou carregadoem pacotes pela sua guarnio. As ferramentas e acessrios so transportadosem suas respectivas bolsas.

    b. Caixa do morteiro- O tubo e o bip do morteiro so armazenadosnesta caixa e so presos em suas posies atravs de tirantes existentes no seu

    interior. Para a colocao correta dos componentes, a coifa deve ser retiradado tubo. O bip deve ser fechado normalmente, observando que seu mecanis-mo de elevao esteja folgado no seu limite.

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    c. Cofre dos acessrios- Os itens existentes no cofre de acessriosesto listados e organizados conforme o diagrama existente na tampa do cofre,o qual possui os seguintes itens:

    (1) Uma rgua de tiro - usada pela central de tiro para obter dados

    (carga, ala e derivas). Pode ser eventualmente substitudo por um Computa-dor de Tiro de Morteiro (Morzen).

    (2) Estojo de ferramentas completo - contm as ferramentas demanuteno (detalhes sero vistos posteriormente).

    (3) Estojo de acessrios (vazio) - dobrado para caber no cofre (detalhessero vistos posteriormente).

    (4) Duas balizas - a baliza usada para se obter e verificar derivas.Consiste de duas barras de metal articuladas no centro e dotadas de mangacorredia com a finalidade de manter as duas barras rgidas uma outra,quando utilizadas. A parte inferior da baliza pontiaguda, dotada ainda de duas

    pequenas barras articuladas que tem a finalidade de facilitar a colocao dabaliza no solo. A baliza pintada com faixas alternadas de preto e branco,existindo em sua parte superior uma chapa de metal em forma de diamante quetem a finalidade de propiciar uma rpida localizao da baliza. Quando omorteiro empregado dentro de um peloto (6 peas) a face laranja da balizadeve ser usada para pontaria dos morteiros mpares, enquanto a face verdedeve ser usada pelos morteiros pares.

    (5) Duas placas marcadoras de posio - so utilizadas nas situaesem que haja necessidade de marcar, com antecedncia, as posies dosmorteiros antes que o peloto chegue. As bandeiras vermelhas e brancas

    devem ser utilizadas intercaladas, a vermelha para marcar a posio dosmorteiros mpares e a branca para marcar a posio dos morteiros pares. Essasplacas consistem de uma pequena estaca de metal com um crculo de metalsoldado ela.

    (6) Compasso - usado pela central de tiro.(7) Transferidor - usado pela central de tiro.(8) Periscpio - usado quando o tubo do morteiro obstrui a visada do

    aparelho de pontaria.(9) Lanterna eltrica - usada pela guarnio em operaes noturnas.

    (10) Equipamento para alinhamento do aparelho de pontaria - usado

    para testar a preciso do aparelho de pontaria do morteiro.(11) Aparelho de pontaria C2, TRILUX, em seu estojo, com:

    (a) Dois dispositivos de iluminao TRILUX - estes dispositivos deiluminao so usados para obter e verificar a deriva do morteiro durante anoite. Consiste de uma caixeta contendo lmpadas fluorescentes verdes elaranjas. A laranja deve ser usada nos morteiros mpares, enquanto as verdesso usadas pelos morteiros pares. Na frente dessa caixeta existe uma tampaarticulada com uma fenda, sendo esta tampa mantida fechada por um trava. Naparte traseira da caixeta existe um suporte que utilizado para instalar odispositivo de iluminao na baliza. A posio das lmpadas fluorescentes

    quando instaladas na baliza vai depender da altura do solo em que elas deveroser utilizadas. Em cada ambiente a fixao da manga corredia da caixeta devepossibilitar a observao da luz fluorescente pela luneta do aparelho de pontaria

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    quando na sua posio horizontal. importante lembrar que as lmpadasTRILUX produzem uma luminosidade de baixa radiao e devem ser colocadasalinhadas com o retculo da luneta para se obter uma boa visada independenteda deriva. A linha de visada poder ficar parcialmente ou completamente

    obstruda, dependendo do ngulo. Essas lmpadas fluorescentes podemtambm ser usadas para sinalizar direes ou posies. Sem a mscara, elaspodem ser vistas, aproximadamente, at 200 metros.

    (b) Suporte para o periscpio - usado para instalar o periscpio noaparelho de pontaria.

    (c) Chave de fenda - usada para ajustagem do aparelho depontaria.

    (d) Ferramenta de soltura do aparelho de pontaria - uma ferramen-ta usada para auxiliar a retirada do aparelho de pontaria do bip (s existe emalguns modelos).

    (e) Suporte para conexo de balizas - usado para juntar uma balizaao topo de outra baliza quando o morteiro estiver trabalhando em vegetaesaltas, etc. tambm utilizado durante o teste do aparelho de pontaria (emalguns modelos esse suporte no se encontra no estojo).

    (12) Livro Registro da Pea.

    d. Bolsa de Acessrios- Com exceo da rgua de tiro, do compasso, dotransferidor e do Livro Registro da Pea, todos os itens contidos na caixa so guar-dados na bolsa de acessrios. Existe tambm espao destinado para acondicionarcomponentes diversos como cartas, material de limpeza, etc, de forma que eles

    possam ser prontamente usados pela guarnio do morteiro (Fig 1-18).

    Fig 1-18. Bolsa de Acessrios e seu contedo

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    e. Bolsa de Ferramentas- Contm todo o equipamento necessrio paralimpeza do morteiro e tambm para sanar incidentes de tiro que venham aocorrer. Esse equipamento composto por (Fig 1-19):

    (1) Escova de limpeza do tubo - usada para limpar a alma do tubo.

    (2) Malha de limpeza - malha de metal para limpeza da alma do tubo.(3) Haste de limpeza - uma haste de trs sees usada para limpeza

    em conjunto com a escova e a malha.

    Fig 1-19. Bolsa de Ferramentas e seu contedo

    (4) Lixa - usada para limpeza da malha.(5) Lata de lubrificante - contm leo para limpeza.(6) Alicate especial para mecanismo da culatra e percutor - usado para

    substituir o percutor.(7) Chave de fenda tipo anel do mecanismo da culatra - para segurar

    o tubo quando na remoo do munho esfrico.(8) Chave de fenda tipo anel da tampa da culatra - para remover o

    munho esfrico.(9) Alicate combinado para carga 0 e espoleta - para remover cargas

    0 e ajustar a espoleta L127.(10) Alicate do anel de travamento - para retirar o anel de travamento

    do alvolo giratrio da placa base.

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    (11) Caixa de sobressalentes - contm 1 (um) percutor sobressalente,2 (duas) arruelas sobressalentes, 1 (uma) cinta de turgncia (para granada).

    (12) Ferramenta de soltura da placa base - para soltar a placa base docho aps sucessivos disparos.

    (13) Ferramenta para remoo de granadas falhadas - esta ferramentafoi desenvolvida para se adaptar a todos os tipos de granadas britnicasutilizadas pelo morteiro 81 mm. Ela no se adaptar necessariamente a todotipo de granada fabricada por outros pases. Essa ferramenta consiste de umcone moldvel que se adapta s diversas granadas, sendo seu centro maisprofundo e suas paredes laterais mveis. Prendedores de soltura rpida socolocados em ambos os lados da ferramenta para facilitar a remoo daferramenta da granada. Ao redor das paredes internas da ferramenta, existemdiversos pinos dotados de mola. Estes pinos se amoldam ao nariz das granadasde fabricao britnica. A parte superior da ferramenta deve ser atarrachada

    nas hastes de limpeza do tubo, e existem dois ilhoses onde podem serinstaladas alas de transporte. Essa ferramenta fornecida na proporo deuma para cada dois morteiros.

    (14) Adaptador - usado em conjunto com as hastes de limpeza quandono trabalho de remoo de granadas espoletadas com a espoleta DA162 quefiquem eventualmente presas no tubo.

    1-28. MANUTENO

    a. Generalidades- A eficincia do morteiro depende da grande confianaem suas condies mecnicas. essencial que todas as partes sejam mantidasem condies de servio atravs de inspees regulares e manuteno.Manutenes espordicas no produzem a confiabilidade necessria. Comexceo do munho esfrico do tubo, do percutor e do alvolo giratrio da placabase, qualquer outra pea que tenha que ser desmontada do morteiro deve serfeita por mecnico de armamento especializado. Desse modo, no permitidoa desmontagem de qualquer outro componente do morteiro nas OM operacionais.

    b. Manuteno Semanal(1) Se o morteiro no for usado nenhuma vez na semana, esta

    manuteno deve ser feita. Todas as superfcies devem ser mantidas limpas ecom uma fina camada de leo para prevenir a formao de ferrugem. O leoantigo deve ser retirado e as superfcies devem ser inspecionadas quanto existncia de rebarbas ou imperfeies antes da aplicao de leo novo. Todosos mecanismos devem ser testados para certificar-se do seu correto funciona-mento. Qualquer defeito encontrado deve ser informado imediatamente eajustagens, reparos, etc, conduzidos pelo pessoal especializado. O morteironunca deve ser guardado com o munho esfrico do tubo instalado no seualvolo e o peso do tubo forando o munho para trs.

    (2) Manusear, sempre, o aparelho de pontaria com grande cuidado.

    Fazer freqentemente, inspees para certificar-se de que o aparelho nopossui danos. Todas as partes devem ser mantidas limpas, no devendo serutilizado nenhum tipo de produto abrasivo para limpeza. Utilizar um pano de

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    textura suave, mantido especialmente para a limpeza das superfcies exterio-res do aparelho de pontaria e das janelas e lentes da luneta. Quando no estiversendo utilizado, manter o aparelho de pontaria no respectivo estojo.

    (3) Os mecanismos de direo, elevao e de movimento transversal

    do bip devem ser mantidos totalmente fechados para sua prpria proteo. Adesmontagem destes mecanismos de responsabilidade do mecnicoespecializado, e s ser feita de acordo com os intervalos prescritos ou no casode danos ou estragos causados durante o uso. Estes mecanismos e seupolimento, lubrificao, engraxamento e desmontagem so de responsabilidadedo mecnico especializado, no necessitando ateno da guarnio.

    c. Manuteno antes do tiro(1) Usar as hastes e a escova de limpeza cobertas com panos secos

    e limpos para certificar-se de que o tubo esteja completamente seco e limpo por

    dentro e por fora. Verifique se no existem falhas ou rachaduras. Qualquerdefeito encontrado deve ser informado imediatamente ao B Log para serinspecionado. O morteiro no pode ser utilizado at que o resultado dessainspeo seja conhecido. muito importante que o cano esteja seco e limpo,pois srios danos podem ocorrer caso seja realizado o tiro com leo ou graxano interior do tubo. Certifique-se que a superfcie plana da parte externa domorteiro tambm no possui leo, pois nesta superfcie ser instalada abraadeira do bip.

    (a) O munho esfrico deve estar limpo e seco. A ponta do percutordeve ser cuidadosamente inspecionada quanto existncia de desgaste

    excessivo ou danos. Qualquer suspeita de dano, o percutor deve ser substitudopelo sobressalente existente no estojo de acessrios. To cedo quanto poss-vel, o percutor desgastado deve ser inspecionado e sua ponta medida pelomecnico especializado. Se o percutor no estiver dentro dos padres dedesgaste, deve ser trocado pela cadeia de suprimento. importante a constanteverificao desse desgaste para se evitar incidentes de tiro. Inspecione os anisde cobre do mecanismo da culatra quanto obturao e sinais de desgaste oufalhas.

    (b) Verifique se o percutor est instalado corretamente no munhoesfrico, e se o munho esfrico se encontra perfeitamente instalado no tubo.

    Em cada caso, use a ferramenta especfica para a instalao. No se deveforar os mecanismos para instal-los, pois eles se encaixam facilmente.(2) O alvolo da placa-base deve ser sempre mantido limpo e livre para

    o giro. Para certificar-se disso, remova o anel de travamento, usando aferramenta apropriada, e retire o alvolo, as trs arruelas de neoprene e o fundo.Enxugue os componentes completamente e inspecione quanto existncia dequebras, rebarbas ou defeitos. Qualquer alterao encontrada deve ser infor-mada imediatamente. Passe uma fina camada de graxa antes de recolocar oscomponentes, certificando-se que o anel de travamento esteja corretamenteinstalado em sua cavidade. Alvolos que no possuem as letras H ou HT

    estampadas sobre eles no devem ser usados para o tiro real. O B Log deve serinformado, providenciando em seguida a substituio desses alvolos (Figura1-20).

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    Fig 1-20. Placa-Base desmontada

    (3) Todos os mecanismos do bip devem ser inspecionados e testadosquanto ao seu correto funcionamento.

    d. Manuteno durante o tiro- Os seguintes procedimentos devem serobservados e verificados com freqncia durante o tiro:

    (1) O alvolo deve sempre ser mantido limpo, de modo que o percutorpossa ser retirado, se necessrio, e as posies do alvolo e do munho esfricopossam ser vistas. Se o munho esfrico for girado (desatarraxando), ento, otubo pode ser destravado do alvolo e levantado e o munho esfrico retirado,usando chaves de fenda tipo anel do munho esfrico para tencionar o mximopossvel com as mos, sem o uso do martelo. Se o alvolo no girar livrementeo tubo pode ser abaixado e usado como uma alavanca para posicionar o

    munho como necessrio. Quando fizer isso, verifique se o munho esfricono foi destravado. O alvolo deve ser desmontado e limpo quando necessrio.(2) Aps os perodos de tiro, a alma do tubo deve ser limpa. Sempre

    que o tempo permitir o munho esfrico deve ser desatarraxado e qualquersujeira encontrada removida.

    (3) A rea do morteiro deve estar limpa e a camuflagem de proteomantida.

    (4) As seguintes precaues a serem observadas em caso de mautempo:

    (a) colocar, sempre, a coifa quando no se est atirando;

    (b) manter a alma do tubo perfeitamente seca durante todo o tiro;(c) retornar as munies preparadas s suas caixas. Essas muni-es no devem ser mantidas, nunca, a cu aberto;

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    (d) dispor de proteo adicional (capichamas, etc) durante opera-es prolongadas em tempo mido e substituir, em condies extremas, ascaixas de armazenagem;

    (e) manter as caixas de munies e explosivos completamente

    protegidas em todo seu redor, para prevenir a deteriorao devido as mscondies de armazenagem;

    (f) se a munio se molhar a despeito de todas as precaues, essencial que todos os seus componentes sejam secados antes do tiro. Umcuidado especial deve ser tomado para certificar-se que os orifcios existentesna cauda da granada encontrem-se livres de gua. Quando operando emcondies de extremo frio, antes do tiro, absolutamente essencial certificar-se que os orifcios existentes na cauda da granada estejam limpos e sem gelo;

    (g) empilhar as caixas de munio de modo que suas tampas nosejam posicionadas diretamente contra os ventos predominantes.

    e. Manuteno aps o tiro(1) Se possvel, limpar o tubo enquanto estiver quente, antes do

    morteiro ser desmontado. Na primeira oportunidade, limp-lo completamenteusando a malha de limpeza embebida em leo, sec-lo com a escova delimpeza envolvida com panos limpos. Finalmente, o tubo deve ser lubrificadoe armazenado com sua coifa aplicada. Registrar o nmero de tiros executadose a carga usada no Livro Registro da Pea.

    (2) A placa-base deve ser solta pela colocao da ferramenta desoltura em sua posio em frente ao tubo e, ento, alavancando para cima

    forando para frente e para baixo sobre o tubo. Em hiptese alguma usar aferramenta na parte traseira do tubo, pois deste modo o percutor ser danifica-do. A placa base no poder ser levantada sem a ferramenta de solturacolocada em sua posio. A placa-base ento deve ser sumariamente limpaantes de ser colocada na viatura. Na primeira oportunidade ela deve sercompletamente limpa, suavemente lubrificada e guardada. As cavidadesdevem receber uma fina camada de graxa.

    (3) O bip deve ser limpo, inspecionado a procura de defeitos, receberuma fina camada de leo e finalmente guardado. importante que os rebitesdo prato serrilhado na perna de elevao sejam checados para constatar se no

    foram afrouxados durante o trabalho. Isso pode ocorrer aps prolongados tirossem a devida observao desse item, afetando a estabilidade do bip.

    1-29. INSPEES E HISTRICO DO TUBO

    a.Os tubos devem ser medidos para verificar suas condies de usoanualmente ou aps 1000 tiros realizados, dependendo do que ocorrer primeiro.

    b.Todos os registros relevantes sobre o tubo do morteiro devem sercuidadosamente mantidos no Livro Registro da Pea, bem como os tiros

    executados, as medies da alma e as inspees do B Log. Antes de atirar, esselivro deve ser verificado para certificar-se de que o equipamento apresentacondies de utilizao. O livro deve acompanhar o morteiro em todas astransferncias.

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    CAPTULO 2

    ADESTRAMENTO ELEMENTAR DO MORTEIRO

    ARTIGO I

    MONTAGEM E DESMONTAGEM DO MORTEIRO

    2-1. INTRODUO

    O morteiro quando no est em ao, normalmente, fica desmontado emtrs componentes principais: tubo, bip e placa-base. Desse modo ele fica maisfcil de ser manipulado e transportado.

    2-2. PLACA-BASE

    A placa-base uma plataforma para o morteiro, que recebe todo o recuono tiro. Ela feita de uma liga de alumnio projetada por canadenses. O encaixegiratrio oco para permitir que o munho do tubo se encaixe com segurana

    e trave na posio. As quatro aberturas ao redor do encaixe servem para o arescapar. Debaixo da placa-base existem nervuras que se unem no centro deforma a fortalecer a placa. A parte debaixo toda curvada servindo para fix-la ao solo e evitar que a mesma saia do lugar (escorregue). A placa-base pesa11, 6Kg (Fig 2-1).

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    Fig 2-1. Placa-base

    2-3. O TUBO

    a. Tubo L16A1- liso, feito de ao forjado, de calibre 81 mm. Uma coifade couro utilizada para fechar a parte anterior do tubo para no entrarumidade, ela deve ser removida somente quando necessrio (antes do tiro). Onmero de srie do tubo est inserido ao redor do aro na parte anterior domesmo. O aro por dentro chanfrado para permitir a entrada da granada. Ametade do tubo possui aletas que servem para a refrigerao. Ao redor do tuboexistem duas faixas de metal que se sobressaem, uma na parte anterior e outrano incio das aletas. A braadeira do bip est ajustada para ficar entre estasduas faixas. Ela est posicionada assim para que durante o tiro seja impossvelacontecer algum incidente. O munho tem um formato de bola, pode ser remo-vvel e possui um percutor, tambm removvel. Ele est ligado ao tubo, propria-mente dito, por uma arruela de cobre sob presso. O local onde est ligado opercutor na culatra do tubo est pintado de vermelho . Esse meio visual auxiliapara a verificao do pino durante as vibraes do tiro. O tubo pesa 12, 7 kg.(Fig 2-2 e Fig 2-3)

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    Fig 2-2. O Tubo

    Fig 2-3. Montando o Tubo

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    b. Tubo L16A2- Este um tubo melhorado, feito por um alto grau dequalidade do ao e est fosfatizado. O alto grau de resistncia desse tubopermite sustentar uma superioridade de fogo quando utiliza-se munio estran-geira ou britnica de alta potncia. Esse tubo pode ser identificado por uma

    salincia a mais ao seu redor. O tubo pesa 13,0 kg.

    2-4. BIP

    a. Existem dois modelos de bip, o L5A3 e L5A4, com pequenasdiferenas entre os mesmos.

    b. Bip L5A3(1) O bip tem a frente voltada para o tubo e carrega o mecanismo

    necessrio para seu encaixe. A braadeira do tubo fica na parte superior do

    bip, possuindo um dispositivo de travamento que consiste de um porto dabraadeira, ferrolho de travamento e tranca do ferrolho de travamento. Embaixo da braadeira existem dois cilindros com amortecedores. No seu ladodireito est o local onde alojado o ferrolho de travamento e junto a ele umatranca. Quando se d o fechamento do porto da braadeira, h um boto deajustagem da tenso. Ele est marcado por duas letras H-S (pesado - leve).Para travar o ferrolho utiliza-se a tranca de travamento. A braadeira possui umretm para evitar sua abertura indesejada (retm da braadeira). (Fig 2-4)

    Fig 2-4. Bips - L5A3 e L5A4

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    (2) O tubo de elevao est conectado na perna fixa junto com amanivela de elevao. A perna da direita mvel, ajustvel e possui uma porca-retm e um retm da perna mvel. Uma tira est amarrada na perna mvel parasegur-la na posio dobrada. Ambas as pernas possuem os ps na forma de

    sapatas em disco e pontiagudas para evitar que o morteiro saia do lugar oudeslize. O Bip pesa 12,3 kg. (Fig 2-5)

    Fig 2-5. Bip preparado para transporte

    (3) A braadeira est presa ao restante do conjunto por um parafusotransversal. direita do parafuso est a manivela de direo para controlar eajustar o movimento em direo, esta se dobra para faciliar o movimento e nodanificar durante o deslocamento. A posio em que foi montado o parafusopermite o deslocamento na horizontal, e no centro h uma haste que serve paraa elevao. Esta haste controla o nivelamento longitudinal (elevao). Omecanismo de nivelamento transversal ajustado da mesma forma que o emdireo, porm, est posicionado embaixo do mecanismo de direo e do ladodo mecanismo de elevao, atravessado entre os dois. Este mecanismo

    controla o nivelamento transversal. (Fig 2-6)

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    Fig 2-6. Braadeira do Tubo do Bip L5A3

    c. Bip L5A4(1) Este um bip aperfeioado, sua forma mais robusta, resistente

    e seu sistema mais simplificado. No h alavanca de tenso. A tenso doporto da braadeira j est preparada suficientemente para pressionar demaneira satisfatria o tubo. O modo de travamento desta braadeira foimodificado. Ele possui um alojamento com retm para liberar o brao da

    braadeira e uma tranca do ferrolho de trancamento.(2) A posio da manivela do mecanismo de nivelamento transversalfoi modificada. Este bip pesa 12,9 kg. (Fig 2-7)

    Fig 2-7. Braadeira do Tubo do Bip L5A4

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    Porto da Braadeira

    Boto de Ajustagemda Tenso

    Braadeira

    Superior

    Orifcio para o

    Cilindro do Amortecedor

    Ferrolho de Trancamento

    Tranca do Ferrolho de

    Trancamento

    Braadeira

    Inferior

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    2-5. AJUSTANDO AO TERRENO

    Para ajustar, solta-se a perna mvel agindo na porca retm e no retm,abrindo-a at que ela fique num ngulo ideal e aps isso prende-se novamente

    a porca retm da perna mvel. Durante esse procedimento deve-se segurar otubo para que no caia. O bip deve estar inclinado um pouco para frente, senecessrio, um ajuste mais detalhado poder ser feito na perna mvel. (Fig2-8, 2-9 e 2-10)

    Fig 2-8. Montando o Bip

    Fig 2-9. Prendendo o Tubo Atravs da Braadeira

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    Boto de Ajustagemda Tenso em "S"

    Tranca do FerrolhoFechada

    Tranca do FerrolhoAbertaParte Lisa maisbaixa do Tubo

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    Fig 2-10. Posio do Bip

    ARTIGO II

    ENTRADA EM POSIO

    2-6. INTRODUO

    a.Uma guarnio do morteiro bem adestrada deve operar com coorde-nao para colocar o morteiro em posio o mais rpido possvel.

    b.Ajuste do Aparelho de Pontaria

    (1) O atirador deve certificar-se antes de instalar o aparelho de pontariaque ele esteja na ala 1100, alm de posicionar o ndice de derivas (escala dederivas) em zero (Fig 2-11).

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    c.Quando o morteiro for montado, o auxiliar do atirador ento agarra obip com uma das mos e o tubo com a outra, movendo ento o bip paraalinhar o tubo na direo indicada. Quando a bolha do nvel de elevao sai daposio central (no est calada) deve-se agir no mecanismo de elevao para

    calar a bolha. O remuniciador retira ento a munio de seu invlucro e conduzat a posio. O municiador prepara a munio para o tiro e quando estiverpronta anuncia MUNIO PRONTA. O atirador cala as bolhas, o auxiliar doatirador auxilia o trabalho do atirador e o municiador prepara a munio.

    2-7. POSICIONAMENTO DA BALIZA DE PONTARIA

    a. A colocao das balizas feita pelo auxiliar do atirador e pelomuniciador, enquanto o atirador observa. No comando de CRAVAR (COLO-CAR) BALIZA o auxiliar do atirador pega uma baliza e se afasta cerca de 50metros do morteiro, segura ela a direita do corpo e na vertical, tocandolevemente o solo. O atirador ordenar o local exato para cravar, levando emconta a observao pela luneta do aparelho de pontaria. Finalmente quando abaliza for cravada no cho dever ser feito um ajuste para deix-la na vertical.No prosseguimento, o municiador ir cravar a segunda baliza entre a pea e aprimeira baliza (aproximadamento 25 metros do morteiro), sendo orientadopelo atirador uma vez que a baliza est pronta e a munio tambm, ele anunciaPEA PRONTA!.

    b. Se devido ao terreno ou vegetao h uma impossibilidade de

    observar a baliza, deve ser usado a prolonga para colocar uma baliza em cimada outra.

    c.Se mesmo com a prolonga no for possvel posicionar a baliza frentedo morteiro, deve-se selecionar uma rea esquerda do morteiro, cerca de1000 milsimos. O atirador girar o aparelho de pontaria para esta direo eposicionar como ensinado.

    2-8. O MORTEIRO EM POSIO

    Quando o morteiro est em posio a guarnio da pea deve assegurarque os seguintes pontos foram observados:

    a.que a placa-base esteja corretamente colocada;

    b.que o munho esfrico do tubo esteja bem posicionado e fechado e queo percutor esteja aflorando;

    c.que a braadeira esteja corretamente colocada e travada no tubo, como boto de ajustagem da tenso em "S" (leve) (somente no bip L5A3);

    d.que o tubo esteja com a coifa;e.que o aparelho de pontaria esteja travado e com as bolhas caladas;

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    f.que a pontaria foi feita corretamente;

    g.que ele esteja centralizado em direo e 200 mm em elevao.

    h.que a porca retm da perna mvel esteja apertada;

    i.que a linha dos ps do bip esteja em ngulo reto com a linha de tiro;

    j.que a munio esteja preparada corretamente.

    2-9. SUSPENDER E CESSAR FOGO

    a.Neste comando o atirador retira o aparelho de pontaria do morteiro eo recoloca em seu estojo. O auxiliar do atirador e o municiador reacondicionama munio no usada.

    b.No comando de CESSAR FOGO!, o morteiro ser desmontado erecuar para uma posio retaguarda. O atirador reconhece e ordena que secoloque todo o material, placa-base e munio na posio inicial. O auxiliar doatirador recolhe a baliza e auxilia com a munio. O municiador limpa a posio,carrega o bip e tambm auxilia com a munio. Quando o atirador verificar quetodo pessoal e material deixou a posio ele comunica REA LIMPA! epermanece em condies de ocupar novamente.

    ARTIGO III

    CORREES DE TIRO

    2-10. INTRODUO

    a. importante que a guarnio aponte o morteiro o mais rpido possvel,depois de recebida uma deriva e uma elevao. Aps o morteiro ter sidoapontado interessante que o chefe de pea verifique a preciso da pontaria.Dessa maneira possvel conseguir um tiro rpido e preciso.

    b.A qualquer hora durante as operaes, de dia ou de noite, os morteirospodem ser acionados para entrar em posio. Para uma grande correo apontaria deve ser feita pelo atirador assistido pelo chefe da pea. O procedi-mento para apontar o morteiro e executar o tiro segue uma seqncia, deve serinstintivo para todos da pea. Conjugar velocidade com exatido essencialpara produzir fogo efetivo e dar aos morteiros uma medida de segurana parao tiro.

    2-11. AJUSTANDO A DERIVA

    Quando o morteiro estiver em posio, ele dever ter as condiesnecessrias para ajuste de direo (deriva) e elevao (ala) em suas escalascorrespondentes na pontaria, para que possibilite o ajuste em qualquer posio

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    do bip no tubo. A ordem para ser feito qualquer ajuste ser AJUSTAR EM...No momento que recebeu essa ordem o atirador acusa o recebimento, checaa posio do morteiro e, se necessrio, muda de posio. Ele ento faz o ajusteem direo e elevao nas escalas conforme o ordenado. Quando, por

    exemplo, for mandado uma deriva 2250, o registro na escala das derivas deveficar em 2200 e o ajuste fino no micrmetro das derivas em 50. Aps registraros valores de deriva e elevao, ele verifica se as bolhas de nvel (longitudinale transversal) esto centralizadas. Caso no estejam, elas devero ser centra-lizadas agindo-se nos mecanismos de direo, elevao e transversal. Quandoo morteiro estiver em condies, o atirador comanda "(Tal) PEA AJUSTADA!.

    2-12. ESCALA MVEL (DERIVAS)

    Para se fazer o ajuste desta escala deve-se agir no parafuso de travamentoda escala de derivas. Agindo nesse parafuso o atirador faz o ajuste registrandoo azimute da baliza na escala e travando novamente. Aps isso prepara omorteiro para nova deriva. O atirador deve ficar atento para que a escala dasderivas no se solte durante o tiro.

    2-13. PONTARIA DO MORTEIRO

    a. Comando de tiro- A ordem do comando de tiro dada como segue:DERIVA 6374!, pausa para reconhecimento, Ala 1057!. O atirador segue

    como foi ensinado. Quando alguma parte do comando no for entendida oatirador ergue o brao e grita NO ENTENDIDO!e o comando novamenterepetido. Se somente uma parte do comando no foi entendida ele gritarVerificarseguido pela parte do comando que no entendeu.

    b. Apontando- Registrar a direo e elevao no aparelho de pontariacomo ensinado, e calar a bolha das alas por meio do mecanismo de elevao;quando a bolha estiver entre as linhas grandes inscritas no alojamento da bolha,a ala ordenada foi registrada no morteiro. Ento centraliza a bolha do nveltransversal olhando no alojamento da bolha deste nvel. Deve-se olhar duranteo procedimento para a direo geral do morteiro, e ento olhar atravs da lunetapara corrigir a direo, com o objetivo de colocar o centro do retculo da lunetaem cima da baliza de pontaria e centralizar a bolha do nvel transversal.Finalmente, corrigir mais uma vez a bolha das alas e conferir a bolha do nveltransversal, corrigindo se necessrio. O morteiro estar corretamente emposio quando:

    (1) o centro do retculo da luneta estiver alinhado com a baliza depontaria, com as bolhas do nvel transversal e longitudinal (elevao) centra-lizadas; e

    (2) se for utilizar a visada direta do aparelho de pontaria, deve-secentralizar o V da visada com a baliza de pontaria, e calar as bolhas dos nveistransversal e longitudinal (elevao) (Fig 2-13).

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    Fig 2-13. Visada correta do Aparelho de Pontaria C2

    2-14. GRANDES CORREES

    a. Movendo o bip- Deve ser movido quando for dado um comando detiro que haja necessidade de ajustar a direo e elevao.

    (1) O chefe da pea emite o comando e com isso registrado a alae centralizado o mecanismo de direo. O auxiliar do atirador segura ento a

    perna esquerda (mvel) prximo do mecanismo de elevao e com a outra mosegura na boca do tubo, e move o bip na direo requerida colocando no solo,assegurando que a linha das pernas estejam em ngulo reto com a linha do tubo.O atirador ento centraliza a bolha do nvel transversal e assegura-se que abolha de elevao esteja justamente colocada na sua posio central. Se oobjetivo estiver sobre ou perto da baliza de pontaria, ordenado MARCAREM. Se no, ele move o bip at a baliza. No comando MARCAR EM oatirador e auxiliar movem a perna do bip para a direo ordenada. O atiradoragora posicionou o morteiro.

    (2) De vez em quando pode ocorrer que na mudana de direo o tubo

    no gire por estar mal encaixado. Se isso ocorrer o atirador arruma manualmen-te o encaixe. Se ainda no resolver, ele deve abaixar o tubo, assim que omunho esfrico se ajustar ao alvolo giratrio, faz-se uma alavanca com o

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    tubo para fazer o giro e coloc-lo no lugar. O morteiro colocado em posioapontado para a baliza.

    (3) Em qualquer posio que o bip esteja apontando deve-se sempreter cuidado para que o tubo esteja travado e o acesso ao percurtor esteja livre.

    improvvel que o munho esfrico do tubo se solte. Isso s poder ocorrerse a placa-base estiver muito inclinada. Mesmo assim importante que sejasempre verificado.

    (4) Pode-se mover a braadeira do tubo para se fazer grandescorrees em elevao. Isso pode ser evitado se for alterada a posio do bip.Em qualquer movimento do bip o atirador deve verificar se o mesmo estcorretamente em posio.

    b. Posio do Bip- Quando o bip for movimentado para engajar oalvo, ideal que o mecanismo de direo esteja no centro e a haste de elevao

    cerca de 150 mm para cima. Dependendo da inclinao do solo, da posio dabraadeira e da elevao do tubo isso nem sempre possvel. Quando o bipest em posio importante que as sapatas (base) estejam voltadas para adireo oposta de tiro, isto assegurar que o bip fique melhor posicionado.

    c. Uso do Periscpio- A obstruo da visada de pontaria ocorre quandoo tubo fica na frente da luneta no possibilitando ver a baliza de pontaria.Quando isso ocorrer o atirador utiliza o periscpio e continua seu trabalhonormalmente. O periscpio pode ter que ser usado continuamente quando omorteiro estiver dentro de um espaldo e no seja possvel observar a baliza.

    2-15. SEGURANA NO TIRO

    a. Suspender Fogo(1) Este comando pode ser usado durante o tiro, a qualquer momento,

    por qualquer integrante da linha de tiro a fim de evitar acidentes e por razesde segurana. Durante o treinamento o instrutor usar o comando paracondicionar os instruendos. Quando o comando for dado, todos param o queesto fazendo e ficam atentos. No comando LTIMA FORMA! todos voltams atividades. O comando de SUSPENDER FOGO! pode ser representado

    por um silvo de apito.(2) O instrutor dever usar o comando durante todo o treinamento edeve insistir para que todos ajam como determinado. Todos devem estar emcondies de usar o comando a qualquer hora para evitar acidentes

    b. Prtica perigosa- Durante o tiro possvel que uma granada que foicolocada no tubo no seja acionada e seja colocada outra em cima desta,podendo ter ocorrido uma falha na granada ou no percutor e no notada peloauxiliar do atirador. Todo o pessoal da linha de tiro deve estar atento para evitaresse tipo de acidente e, a qualquer suspeita, deve-se comandar SUSPENDERFOGO!. No caso de falha da granada agir com procedimento adequado (ver

    Artigo V).

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    2-16. TIRO

    a. No comando de FOGO!, o atirador confere a ordem e verifica aposio do morteiro. O municiador retira a munio do estojo e verifica a carga

    e a espoleta. Quando pronto, anuncia MUNIO PRONTA!. O atirador aoouvir essa mensagem retira o aparelho de pontaria. O municiador passa amunio para o auxiliar do atirador.

    b.O auxiliar do atirador pega a granada com a mo esquerda, segurandona espoleta, e a mo direita no corpo da granada. O auxiliar responsvel porconferir a granada para verificar se os suplementos esto bem colocados. deresponsabilidade do atirador conferir se foi retirada a coifa do tubo antes docomando de fogo.

    c.Quando o chefe da pea verificar que est tudo em condies ele

    comanda FOGO!. O auxiliar do atirador remove o pino de segurana, colocaa granada no tubo comeando pelas aletas at o anel obturador ter entrado naboca do tubo e solta a granada. A guarnio corrige a posio, se for o caso.

    d.O tubo deve ser freqentemente limpo para prevenir incidentes de tiro.

    ARTIGO IV

    CONDUTA DE TIRO

    2-17. INTRODUO

    As guarnies de morteiros operam eficientemente quando transporta-das por viaturas. Alm disso, dependendo da situao ttica e das limitaesde consumo de munio, diferentes mtodos de fogo tm sido projetados paraajudar o morteiro no engajamento efetivo dos alvos. essencial que as peasde morteiros tenham um completo entendimento das aes a serem adotadas,decorrentes dos comandos.

    2-18. TIROS DE EFICCIA

    Situao na qual uma quantidade de granadas so ordenadas para o tirode eficcia (exemplo: 5 (cinco) granadas FFE):

    a.o chefe da pea resolve reconhecer e conferir a posio do morteiro.O municiador prepara, numera e ordena as granadas com a carga correta, eavisa MUNIO PRONTA! em complemento;

    b.quando o chefe da pea ouve esse aviso e o morteiro est corretamentecolocado em posio, ele continua o comando de tiro. O municiador passa uma

    granada para o auxiliar e este verifica a granada e aguarda;c.o chefe da pea ao verificar que est tudo pronto comanda FOGO!.

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    O auxiliar do atirador remove o pino de segurana da espoleta, tira a coifa dotubo e coloca a granada no tubo. O auxiliar do atirador recebe outra granada domuniciador e, j tendo verificado se a granada anterior saiu do tubo, aguardao comando do chefe da pea. A coifa do tubo no deve ser colocada antes do

    trmino do tiro. O atirador dever manter as bolhas dos nveis sempre caladas.O municiador avisa LTIMA GRANADA! para o auxiliar;

    d.ao atirar com a ltima granada, o auxiliar do atirador recoloca a coifado tubo e avisa PEA ATIROU e a guarnio da pea aguarda de joelhos naposio; e

    e.se o periscpio for usado, ele deve ser removido antes do primeiro tiro.

    Fig 2-14. Tabela de Alvos de Morteiro

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    trahCdroceRtegraTs'rebmuNratroM

    oNtgT hC noitavelE gniraeB ezuF skrameR

    eriFfosetaR

    )lavretnices( eriFtceriD

    06-1etaR taegnaRxorppA

    sm00IIE

    03-2 m004-yramirP

    02-3 m009-1hC

    51-4 m0041-2hC

    21-5 m0091-3hC

    01-6 m0062-4hC

    9-7 m0023-5hC

    8-8 m0083-6hC

    7-9 m0034-7hC

    6-01 m0074-8hC

    2/15-11 egrahcfoegnahcA

    m005eviglliwxorppa5-21

    etatSnoitinummA

    epyT latoT cisuM

    A )261AD(EH

    B )153L(EH

    C KMS

    D liarTytS

    E mulI

    F straCguAegraL

    G

    H

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    ARTIGO V

    INCIDENTES DE TIRO

    2-19. INTRODUO

    A fim de recolocar o morteiro em ao com a mnima demora e mximasegurana, a guarnio do morteiro deve estar familiarizada detalhadamentecom o morteiro para sanar o incidente.

    2-20. CAUSAS DE INCIDENTES DE TIRO

    As mais provveis causas de incidentes de tiro so:

    a.defeito de fabricao das granadas;

    b.o anel obturador, colocado em lugar errado ou quebrado, bloqueandoa passagem da granada at embaixo do tubo;

    c.barro, graxa ou sujeira tanto na granada ou no tubo, prejudicando apassagem da granada no tubo; e

    d.falha de percusso, ocasionada por defeitos na granada ou no percutor.

    2-21. FALHA NO TIROa.A guarnio da pea espera dois minutos aps a falha. O auxiliar do

    atirador pega as sees e o saca granada. No fim de dois minutos o chefe dapea ordena RETIRAR A MUNIO!.

    b.Logo que o percurtor for retirado o municiador passa o saca granadapara o atirador que, segurando pelas tiras, introduz no tubo at que este segurea granada. Aps isso, o atirador puxa a granada devagar at que, saindo, oauxiliar do atirador pegue e entregue para o municiador que far a inspeo.

    c.Se o cartucho foi percutido, ser falha no cartucho. Caso o cartucho notenha sido percutido, mas o anel obturador esteja no local errado, ser sujeirano tubo. Se no acontecer nenhuma dessas situaes, ento problema nopercursor; percursor danificado, deve ser substitudo. O municiador recolhetodo o material inservvel e retira-o do local do tiro. Aps isso, o tubo deve serinspecionado e, em seguida, o morteiro deve ser preparado para o tiro.

    2-22. MUNIO PRESA DENTRO DO TUBO.

    a. Munio Britnica - Se a munio no pode ser retirada com a

    ferramenta puxando pelas tiras, o auxiliar do atirador retira as tiras e utilizasomente as sees, introduzindo-as at, aproximadamente, 75 mm da segundaseo tomando cuidado para no empurrar a granada para baixo e, a partir da,

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