+ All Categories
Home > Documents > à beira do caos: liberação das...

à beira do caos: liberação das...

Date post: 03-Dec-2018
Category:
Upload: duongthuan
View: 213 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
7
à beira do caos: liberação das sombras “ arte surge a partir do momento em que o escultor crê liberar uma espécie de sombra cuja existência atormentará seu repouso” antonin artaud “our entire biological system, the brain and the Earth itself, work on the same frequencies” nikola tesla
Transcript

à beira do caos: liberação das sombras

“ arte surge a partir domomento em que o escultor crê liberar uma espécie de sombra cuja existência atormentará seu repouso” antonin artaud

“our entire biological system,the brain and the Earth itself, work on the same frequencies” nikola tesla

figuras de chladni

físico alemão que no começo do século XIX criou um dispositivo para observar figuras sonoras. Com um arco e uma placa de metal com areia, descobriu o fenômeno físico que explica as frequências das formas geométricas.

atualmente, a pesquisa de tornar o som visível chama-se cimática. conseguiu-se estabeler relações precisas entre frequências e figuras geométricas.

fig 1chladini e o arco na chapa metálica. gravura

fig 2cymatics

fig 3gama de figuras descobertas por chladni

fig 4experiência de chladini realizada recentemente com controle preciso da frequência da chapa metálica

1 2

3 4

labirinto

o labirinto como expressão de organização do caos da mente racional humana [entre muitas outras interpretações]

fig 1labirinto na catedral de chartre, frança

fig 2labirintos kuba do congo. tecido composto de forma mista, sempre com enorme complexidade, por isso conhecidos como labirintos kuba.

fig 3ilustração do século 13 do livro medieval de xadrez, dados e tablas

fig 4pedra gravada, acredita-se ser um dos primeiros jogos gravados em pedra. ano desconhecido, abadia de chaalis, frança

serpente

para todo o fim, um recomeço

fig 1ouroboros, século XV. serpente que morde a própria cauda. significados múltiplos: eternidade, movimento, fecundação. tatado de alquimia grego.

fig 2mola, arte kuna, povo indígena da america central [panamá]

fig 3quetzalcóatl, divindade asteca, em forma de serpente emplumada. representa a vida e abundância.

fig 4rede kaxinawa, representando a jiboia. símbolo de transformação.

tempo

fig 1calendário asteca, a pedra do sol. pedra vulcânica monolítica com 3,6m de diâmetro.

fig 2círculo no templo do sol em konarak, índia, século XIII.

fig 3adinkra, tecido do império ashanti africano. composto por cartuchos, com carga votiva - por isso a extensa repetição de cada motivo. a ampulheta dentro do círculo simboliza a dinâmica do tempo e a mudança.

fig 4tlaloc, deus asteca da chuva raios e trovões, senhor do inferno.

fig 6oyá-tempo, orishá que representa o tempo espaço, onde tudo se manifesta.

fig 5deus shiva. conhecido como destruidor mas também como transformador.

roda da vida

fig 1roda da vida tibetana, thankas. três aneis concêntricos representando os caminhos da vida, envoltos pelo senhor da morte, Yama.

fig 2“mulher ensinando geometria” ilustração na versão medieval do livro Elementos de Euclides.

fig 3The game of astronomical tables, século 13 do livro medieval de xadrez dados e tablas

fig 4mapa com o 64 hexagramas do i-ching, oráculo chinês ancestral.

bibliografia

WILHELM, richard. i ching. o livro das mutações. editora pensamento, 2006

erre. variations labyrinthiques. centre pompidou metz, 2012.

GILLOW, jonh. world textiles. thames and hudson, 1999.

GOMBRICH. o sentido de ordem. editora bookman, 2012.

huni kuin hiwepa unibuki - a história dos caxinauás por eles mesmos. editora sesc, 2014.

ARTAUD, antonin. o teatro e a cultura. In Antonin Artaud, Le théâtre et son double, Paris, éditions Gallimard, 1964.

estes são alguns exemplos do material pesquisado. para não ficar muito longo a apresentação foi encurtada.


Recommended