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A infinita condescendência de jeová manifestada em habitar na terra john gill

Date post: 14-Aug-2015
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A INFINITA

CONDESCENDÊNCIA DE

JEOVÁ MANIFESTADA EM

HABITAR NA TERRAJohn Gill

Traduzido do original em Inglês

The Infinite Condescension Of Jehovah, Manifested In Dwelling On The Earth

By John Gill

Via: PBMinistries.org

(Providence Baptist Ministries)

Tradução e Capa por Camila Almeida

Revisão por William Teixeira

1ª Edição: Janeiro de 2015

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida

Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissão

do ministério Providence Baptist Ministries, sob a licença Creative Commons Attribution-

NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo

nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

Issuu.com/oEstandarteDeCristo

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A Infinita Condescendência de Jeová

Manifestada em Habitar na TerraPor John Gill

“Mas, na verdade, habitaria Deus na terra?” (1 Reis 8:27)

Salomão, tendo terminado a construção do templo, e colocado todos os seus utensílios em

Sua apropriada posição, o Senhor tomou a Sua habitação ali; o que foi representado pela

nuvem enchendo o templo, um símbolo da presença gloriosa de Deus; e Salomão observa

acima disso, o Senhor disse, que ele habitaria nas trevas espessas.

Salomão e o povo de Israel, estando reunidos para a dedicação da Casa do Senhor, ele

começa com a bênção do povo, felicitando-os em relação à construção do templo; dese-

jando-lhes toda a felicidade em tal deleite, e orando por eles, para que pudessem ter a

presença de Deus ali. Ele osinforma que Davi, seu pai, tinha primeiro isso em Seu coração:

construir esta casa, que era aceitável para o Senhor; mas por algum motivo, ele não foi

levado a fazê-lo. Foi do agrado de Deus, que ele, Salomão, Seu filho, devesse fazê-lo, o

que foi, por consequência, realizado.

Então ele estendeu as mãos em oração a Deus, e dirigiu-se a ele como o Único Deus vivo,

e disse: “Ó Senhor Deus de Israel, não há Deus como tu, em cima nos céus nem em baixo

na terra; que guardas a Aliança e a beneficência a Teus servos que andam com todo o Seu

coração diante de Ti” (1 Reis 8:23). Salomão dirigiu-se a Ele como o único Deus vivo e

verdadeiro, nenhum como Ele, ou além dEle. Nenhum ser comparado a Ele por Sua nature-

za, e às perfeiçõesdEle: pelasobras das Suasmãos, e as bênçãos de Sua bondade. Dirige-

se a Ele como um Deus que guarda a Aliança, e como um Deus misericordioso, como Ele

mesmo havia proclamado muito antes. Ele toma conhecimento das promessas que havia

feito; as quais Ele já tinha cumprido, quanto à construção do templo; e Ele faz menção de

uma outra, relativa a uma sucessão de reis de Israel da casa de Davi, e não duvidava do

cumprimento da mesma, uma vez que Deus foi fiel no que havia prometido.

Então, as palavras que eu li expressam a sua admiração, que Deus habite sobre a terra:

Habitaria Deus na terra? É verdade? Será que Ele verdadeira e realmente habita sobre a

terra? Não há nenhuma dúvida de que isso seja feito? Pode isso ser crido? Não é uma

coisa quase inacreditável? No mínimo, quão maravilhoso e surpreendente é que, Ele pu-

desse habitar na terra! Pois nós não devemos entender estas palavras como expressão de

qualquer desconfiança, hesitação ou dúvida em Salomão em relação a isso, mas como

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expressão de admiração; será verdade, habitaria Deus na terra?! Será que Ele, que habita

no alto, e quem se inclina para olhar as coisas nos céus e sobre a terra; será que Ele se

dignou habitar com os homens na terra?! É incrível que Ele deveria, considerando a Sua

imensidão, pois ele acrescenta: “Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam

conter”. Ele é este Deus, que enche o céu e a terra coma Sua presença, e não está circuns-

crito no lugar, ou por um espaço: não, Ele é o imenso e infinito Ser.

Como Ele não é limitado pelo tempo, então, nem pelo espaço, e muito menos, diz Salomão,

por esta casa que eu edifiquei. Esta, magnífica como era, e que, embora muito espaçosa

e, provavelmente, mais grandiosa do que qualquer edifício do mundo conhecido, antes ou

depois, mas mesmo essa não poderia conter o Altíssimo, que não habita em templos feitos

por mãos, isto é, em tal sentido como ser circunscrito por eles.

Deus é um Ser imenso: Ele está em todos os lugares: no céu, terra e inferno. Não há fuga

de Sua presença: deixe uma pessoa estar aonde quiser, em qualquer parte do universo,

ela não está fora do alcance de Deus, ou a uma certa distância dEle. “Se subir ao céu, lá

tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas

da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me

susterá” (Salmos 139:8-10). Deus está em todos os lugares, por Seu poder; defendendo e

sustentando as obras das Suas mãos. Ele está em todo lugar, por Sua providência, cuidan-

do, e governando todas as Suas criaturas.

Ele está em todo lugar, por Sua onisciência, pois isso atinge a todos os lugares e coisas.

Os olhos do Senhor estão emtodo lugar, contemplando os maus e os bons e, mais especial-

mente, os olhos correm para lá e para cá por toda a terra; as várias partes do globo, onde

Seu povo está, para mostrar-se forte a favor daqueles cujos corações são perfeitos para

com Ele. Ele está em todo lugar, ainda mais especialmente, o céu é o lugar da Sua habita-

ção, ou onde Ele demonstra a Sua glória, e a torna mais evidente, pelo que é chamado de

Sua morada, “Atenta desde os céus e olha a tua santa e gloriosa habitação” (Isaías 63:15).

O Senhor habita em Seu templo, e o Seu trono está nos céus: sim, o próprio céu é o Seu

trono, no qual ele se assenta. Ali é o Seu palácio, ali Ele mantém Sua corte; ali há os Seus

assistentes, Seus servos ministradores esperam por Ele: os seus anjos estão ao Seu redor;

eles contemplam a face de nosso Pai que está no céu, e, portanto, são denominados os

anjos do céu. É, portanto, surpreendente, que esse Deus, que é imenso e cuja presença

gloriosa está mais especialmente no céu, deve habitar na terra. Será que Deus realmente

habitará sobre a terra? Ele tem formado a terra para ser habitada (Isaías 45:18), mas por

quem? não apenas pelas feras do campo, mas, sobretudo, pelo homem, o chefe da criação

inferior, ainda assim, certamente, não para si mesmo. Ele fez tanto os céus e a terra, mas

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antes Ele tem mantido a Sua própria habitação, e esta última Ele tem alocado para os filhos

dos homens. “Os céus são os céus do Senhor; mas a terra a deu aos filhos dos homens”

(Salmos 115:16).

É, portanto, maravilhoso que Ele habitasse na terra, a qual Ele deu aos filhos dos homens,

para ser habitada por eles; e, além disso, uma vez que a terra é o escabelo de Seus pés.

O céu é o Seu trono, no qual Ele se senta, e a terra é o Seu escabelo. Não é usual para

reis e grandes príncipes da terra, o sentar-se em cima de Seu escabelo; bem, por isso, a

questão pode ser colocada da maneira que é: De fato, habitará Deus na terra? E, especial-

mente, sobre a terra, em sua situação atual; e como esta temsido desde a Queda de Adão?

Pelo pecado a terra está contaminada e corrompida, está perto da maldição, e seu fim é

ser queimada.

Será que Deus, de fato, habitará em tal terra como esta? Ela foi contaminada pelo pecado

do homem; foi amaldiçoada por causa dele; maldita é a terra por tua causa (diz o Senhor a

Adão); espinhos e cardos tambémproduzirá (Gênesis 3:17-18). Ela foi cada vezmais conta-

minada e corrompida pelos pecados dos homens em tempos posteriores, como por aqueles

dos homens do velho mundo. Toda a terra foi corrompida e cheia de violência, pois todos

os homens haviam corrompido o Seu caminho nos tempos de Noé; razão pela qual um

dilúvio foi trazido sobre a terra. Em tempos depois, a corrupção aumentou, e de fato, em

todos os períodos de tempo, tem havido abundâncias do pecado, pelo que a terra se

lamenta, por causa da maldição, jurando, mentindo, derramando sangue, e assim por

diante. A terra, portanto, está reservada ao fogo, para o dia do juízo, e perdição dos homens

ímpios (2 Pedro 3:7). Será que Deus realmente habitará sobre tal terra como esta? Que

maravilhoso isto é!

Será que Ele morará com os habitantes de tal terra como esta? Isto era Seu deleite, e tem

sido a Sua condescendência em um período de tempo, e outro, olhar para baixo sobre a

terra, para ver se havia alguém que entendia o que era bom, se havia alguém que lhe se-

guia: e o resultado de tal busca tem sido esta: não há quem entenda, não há quem busque

a Deus, não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer. Agora não é surpreen-

dente que um Deus de pureza deve viver na Terra com pessoas como essas? É maravilho-

sa condescendência nEle o olhar para as coisas no céu e na terra. Ele é um maravilhoso

exemplo de Sua bondade, de que Ele devesse considerar o homem pecador de forma

providencial: Que é o homem, para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o

visites? (Salmos 8:4).

O visites de uma forma providencial. Quanto mais surpreendente é, que Deus habitará com

os homens, de uma forma e maneira espiritual! Este Deus, que habita na eternidade, que

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habita no alto e santo lugar, e cujo nome é santo; devesse também habitar com tais que

têm um espírito contrito e humilde, para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o

coração dos contritos. Estas palavras podem ser referidas, também:

I. À encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo; Sua tabernaculação na natureza humana,

sobre esta nossa terra, a fim de operar a salvação de Seu povo. Este é um exemplo mais

surpreendente de Sua condescendência; e em relação ao qual, palavras como estas podem

muito bem ser usadas. É muito provável, que Salomão teve uma visão disso, uma vez que

o templo que ele construiu foi um tipo da natureza humana de Jesus Cristo.

II. Elas podem referir-se também à habitação de Deus entre o Seu povo, ou a Sua presença

divina nas igrejas de Cristo, o que também é uma instância de maravilhosa graça, e em

relação ao qual, podem muito bem ser usadas essas palavras, será verdade, em verdade,

habitaria Deus na terra?

I. Essa passagem pode muito bem referir-se à encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo,

Sua habitação na terra entre os homens, a fim operar a Sua salvação: “Na verdade, habi-

taria Deus na terra?” Deus. Nosso Senhor Jesus Cristo é verdadeiramente Deus: mas que

Ele teve que habitar, e Ele habitou na terra, é maravilhoso, é surpreendente, de fato!

1. Ele é Deus: mas Ele tabernaculou-se em nossa natureza. Ele é a Palavra, que estava

com Deus, e era Deus. Isso pode referir-se até àquele evento, quando o Verbo se fez carne

e habitou, ou tabernaculou-se entre nós (João 1:14): em alusão ao tabernáculo de Moisés,

que era um tipo de natureza humana de Cristo. Sua natureza humana é o verdadeiro taber-

náculo que o Senhor fundou, e não o homem (Hebreus 8:2). Assim, o templo de Salomão,

construído em alguns aspectos, segundo o modelo do tabernáculo, era um tipo da natureza

humana de Cristo. Destruí (diz o Senhor), este templo (ou seja, o Seu corpo), e em três

dias eu o levantarei. Foi a Palavra de Deus que se encarnou e habitou entre os homens, no

princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus (João 1:1); verda-

deira e propriamente Deus.

O verdadeiro Deus, pois diz o apóstolo João, sabemos que o Filho de Deus é vindo, ou

seja, veio ao mundo em nossa natureza, e nós deu entendimento sobre Ele, que Ele é o

verdadeiro Deus, e, a vida eterna (1 João 5:20): o autor e doador da vida eterna, tendo-a

obtido através de Sua obediência e morte. Ele é o grande Deus, como Ele necessariamente

é,umavezqueEleobteveumaeternaredenção.“Aguardandoabem-aventurada esperança

e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”. Ele tem todas

as perfeições da Divindade em Si. Tudo o que o Pai tem, Ele tem, de modo que aquele que

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vê a um, vê o outro; Cristo sendo a expressa imagem da Sua Pessoa, não julgou como

usurpação o ser igual a Ele; a plenitude da Divindade habita corporalmente nEle. Tudo isso

não poderia ter sido dito com qualquer propriedade, se Ele não tivesse sido verdadeira e

propriamente Deus.

Ele é o Criador de todas as coisas. Pela Palavra que se fez carne, todas as coisas foram

feitas, e sem Ele nada do que foi feito se fez (João 1:1-3). Todas as coisas foram criadas

por Ele, seja visível ou invisível, tronos, domínios, principados e potestades. Ele estabele-

ceu os fundamentos da terra, e os céus são obra das Suas mãos. Ele é sobre todos, Deus

bendito para todo o sempre (Romanos 9:5). Ele está acima de todas as nações, e grande

acima de todas as criaturas: Ele obteve mais excelente nome do que eles, sendo de maisexcelente natureza: pois, de que anjos disse Ele alguma vez Ele disse: “Tu és meu Filho,

hoje tem Eu gerei?” Todos os anjos de Deus são chamados a adorá-lO (Hebreus 1:6), e

por uma razão muito boa, porque são todos as Suas criaturas. Todos os homens, homens

bons e maus, estão sujeitos a Ele: Ele habita, e sempre habitou, no mais alto dos céus. No

sexagésimo oitavo Salmo, que é um Salmo sobre Cristo, é dito dEle, que vai montado sobre

os céus, pois o Seu nome é Senhor; por isso Ele é chamado o Senhor do céu. É dito dEle

que desceu do céu, para fazer a vontade de Seu Pai, e é dito estar céu, enquanto Ele estava

aqui na terra (João 3:13).

Agora é incrível, que esta grande, gloriosa, e ilustre Pessoa habitasse na terra. Na verdade,

habitaria Deus na terra? Deus, a Palavra, o Criador de todas as coisas, o qual é sobre

todos, Deus bendito para todo o sempre, que habita no mais alto dos céus, e habitará na

terra? Em verdade, Ele irá, e certamente Ele habitou na terra. Foi proposto a Ele no antigo

conselho e pacto de paz, que Ele deveria assumir a nossa natureza, e habitar na terra com

os homens mortais: Ele concordou com isso, e disse: “Eis aqui venho; no rolo do livro de

mim está escrito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Salmos 40:7-8), Eu

venho em natureza humana: Eu vim ao mundo, e entre os homens; Agrada-Me fazer a Tua

vontade; isto é, obter a redenção para os pecadores perdidos.

Isso foi proposto, e com isso Ele concordou; daí em diante, Ele é representado como se

regozijando nasparteshabitáveis desta terra; nesta parte do mundo, onde Ele mesmo havia

concordado em habitar, e sobre esses lugares de chão, onde Ele sabia que aquelas pes-

soas habitariam, por quem Ele se tornou um Fiador e, um Salvador. Suas delícias foram

com os filhos dos homens, e temos vários exemplos de Sua aparição na terra, muito antes

que Ele habitasse nela. Ele apareceu no jardim do Éden, imediatamente após a Queda denossos primeiros pais. “Eles ouviram a voz do Senhor, Deus”, ou como a antiga paráfrase

judaica a tem, “Eles ouviram a voz da Palavra do Senhor Seu Deus:” desse Logos eterno,

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a Palavra que estava no princípio com Deus, era Deus (João 1:1), e foi habitar com o ho-

mem sobre a terra.

Ele apareceu a Abraão nas planícies de Manre, e deu-lhe, não somente uma garantia de

que Ele teria um filho nascido dEle em tal tempo, mas previu a destruição imediata de

Sodoma e Gomorra. Ele apareceu na forma de um homem a Jacó, lutando com Ele até o

raiar do dia. Sob o emblema da chama de fogo, Ele apareceu a Moisés na sarça, e enviou-

o para ser o libertador de Israel. Ele apareceu a Manoá e à sua esposa, declarando o Seu

nome para ser secreto, ou maravilhoso, e assim a muitos outros. Agora, essas aparições

dEle foram presságios de que Ele habitaria sobre a terra: eram promessas e garantias,

assegurando aos santos, que assim seria, pois eles pareciam indicar uma espécie de

deleite e prazer que o Filho de Deusteve nisto, como que estavamdesejosos pelo momento

em que Ele deveria tabernacular-se entre os homens.

Além dessas aparições, o que deu indícios do que ocorreria, havia certas profecias a res-

peito disto. A primeira profecia e promessa era que a semente da mulher esmagaria a cabe-

ça da serpente (Gênesis 3:15). Eva, talvez, fez referência a isto, quando ela disse, após o

nascimento de Seu primeiro filho, “alcancei do SENHOR um homem” (Gênesis 4:1): ou,

como Ele pode ser entendido, eu alcancei o homem do SENHOR: o que muitos intérpretes

judeus entendem por Messias; imaginando (embora ela estivesse enganada), que ela havia

obtido o homem, o Senhor Messias. No entanto, é certo que no tempo de Jó havia garantias

disso. Jó expressa Sua plena certeza disso: Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim

se levantará no último dia sobre a terra (Jó 19:25). Assim, várias outras profecias indicam

o mesmo, e apontam até mesmo para a própria terra em que o Messias deveria habitar.

Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite na

nossa terra (Salmos 85:9); ou seja, a gloriosa pessoa prometida para ser o Salvador, que

operaria a salvação de Seu povo, e que é o resplendor da glória do Pai, vem habitar nesta

nossa terra, a terra de Canaã. Por esta razão é às vezes chamada de terra de Emanuel

(Isaías 8:8), porque Ele estava para nascer, morar e sofrer naquela terra.

Às vezes, partes específicas desta terra, são apontadas, como a Galiléia e as partes

adjacentes (Isaías 9:1): sim, o Monte das Oliveiras é dito ser um lugar em que seus pés

deveriam estar (Zacarias 14:4), e é bem conhecido, a partir da história evangélica, que Ele

estava frequentemente sobre aquele monte em oração, e foi a partir desse monte que Ele

ascendeu ao céu.

Na plenitude dos tempos, de acordo com todos esses avisos e predições, Ele veio a este

mundo; se fez carne, e habitou entre nós. Ele veio, não por qualquer mudança de lugar,

pois isso é impossível, mas, tomando à Sua Pessoa Divina, a natureza humana. Porque

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nós não devemos entreter tais sentimentos grosseiros sobre Ele, como se, quando Ele se

tornou encarnado, mudou-se de lugar para lugar, do céu para a terra, porque, mesmo

quando Ele assumiu a nossa natureza e habitou entre nós, Ele estava no seio do Pai: o

Filho unigênito, que está (não é dito, que estava no seio do Pai, e agora está vindo de lá,

mas o que está) no seio do Pai, esse o revelou (João 1:18). Agora isto foi, que Ele taberna-

culou-se em carne, como antes observado.

E, principalmente entre os homens pecadores Ele habitou, quando [esteve] aqui na terra; o

que provocou ressentimento aos escribas e fariseus, aqueles judiciais independentes, que

não poderiam tolerar aquele que se estabeleceu por um profeta, e parecia ser um homem

santo, tivesse conversação com os pecadores profanos. Diz-se dEle, por meio de censura,

este recebe pecadores, e come com eles (Lucas 15:2). Daí a objeção feita pelos escribas

e fariseus: Por que come vosso mestre com os publicanos e pecadores? (Mateus 9:11), o

que sendo relatado a Ele, fez esta réplica: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim,

os doentes (Mateus 9:12). Significando que aqueles fariseus orgulhosos estavam sãos, em

Sua própria estima, e assim permaneceram em nenhuma necessidade dEle como um

médico. Mas havia outros que estavam doentes; pessoas em dificuldades, que foram trazi-

das a uma sensibilidade de si mesmas. Para eles, Ele era um médico, e, assim, Ele vindica

Sua característica. Como se Ele dissesse, Eu sou um médico, e eu ajo neste atributo. Eu

não tenho nada a ver com aqueles que estão sãos: o Meu negócio repousa sobre aqueles

que estão afetados com enfermidades da alma, e são sensíveis a elas. Para quem eu seria,

como um médico, senão para eles? Mas, depois de tudo, Ele não pôde abrigar-se da sua

língua infamante, chamando-O de amigo de publicanos e pecadores.

As pessoas com quemEle conversou na terra eramhomens pecadores. Na terra Ele esteve

por algum tempo. Ele não esteve (como em Suas aparições anteriores, sob a dispensação

do Antigo Testamento) aqui por alguns minutos, ou horas no máximo, mas Ele habitou entre

os homens. Ele não era como um homem viajante, que permanece apenas por uma noite,

mas habitou muitos anos entre oshomens na terra. Lemos sobre Ele emdiferentes períodos

de Sua vida. Quando tinha cerca de dois anos, como podemos supor, que massacre cho-

cante foi efetuado por Herodes, de crianças de dois anos de idade ou menos. Supondo que

Ele estivesse com essa idade, ordenou que os bebês dessa idade fossem mortos. Ouvi-

mos sobre Ele aos doze anos de idade, quando Ele foi com Seus pais para Jerusalém para

celebrar a Páscoa, e foi encontrado entre os doutores no templo. Ouvimos falar dEle outra

vez quando tinha cerca de trinta anos de idade, quando Ele veio da Galiléia até João, para

ser batizado por ele.

Quanto tempo Ele viveu depois não pode ser dito com qualquer exatidão, mas pelo menos

Ele teve que permanecer sobre a terra por mais quatro ou cinco anos, uma vez que lemos

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que quatro Páscoas passaram entre o momento do Seu batismo e Sua morte. Quando

havia feito o trabalho para o qual Ele veio, que era a salvação do Seu povo, então a Sua

vida foi tirada, e Ele foi recebido no céu, por Seu Pai Divino, à vista de Seus apóstolos. Ali

Estevão O viu sentado (permanecendo) à mão direita de Deus (Atos 7:5), e cada crente,

pela fé, O contempla coroado de honra e glória, à mão direita da Majestade nas alturas. Ali,

Ele deve estar até o momento da restauração de todas as coisas, e então Ele voltará,

segundo a Sua promessa. Esperamos nosso Salvador Jesus do céu, e Ele certamente virá.

Aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O esperam para salvação (Hebreus 9:28).

Quando esta terra for refinada e purificada pelo fogo, Ele descerá, e o tabernáculo de Deus

estará com os homens, e Ele habitará no meio deles.

Mas não é surpreendente que o Filho de Deus, a Palavra de Deus, aquele que é verdadei-

ramente Deus, habitasse sobre a terra, como fez em Sua primeira vinda? A que esta

passagem se refere, principalmente; que deveria habitar sobre a terra, que diz: “Desde a

eternidade fui ungida, desde o princípio, antesdo começo da terra. Quando ainda não havia

abismos, fui gerada, quando ainda não havia fontes carregadas de águas. Antes que os

montes se houvessem assentado, antes dos outeiros, eu fui gerada” (Provérbios 8:23-25).

Que aquele que era antes da existência da Terra, devesse habitar sobre a terra, quão

surpreendente! Ele deve ter um lugar de moradia antes, e onde Ele estava? Isto pode ser

respondido, Ele estava com Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus

(João 1:1): como Pai Divino, no Seu seio, como é dito emoutro lugar (João 1:18). No entan-

to, na plenitude do tempo, Ele veio do Pai, e veio a este mundo. Não é surpreendente que

Ele deveria habitar na terra, por meio de quem o mundo foi feito? Ele estava no mundo, e

o mundo foi feito por Ele, e o mundo não o conheceu (João 1:10); mesmo a própria Pessoa

gloriosa que se fez carne e habitou entre nós, com quem, e em comparação de quem, toda

a terra, e todos os seus habitantes, são como nada, menos do que nada, e vaidade.

Ele se assenta sobre o círculo da terra, e todos os moradores dela são como gafanhotos

diante dEle, ainda assim como tem sido a Sua condescendência e bondade ao habitar com

os homens na terra. Ele, que é o grande Deus foi manifestado em carne. Ele que é o Deus

Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz, foi a criança que nasceu e o Filho dado (Isaías

9:6). Aquele que não pensou em ter por usurpação ser igual a Deus, foi achado na forma

de homem, e na forma de um servo, andando para cima e para baixo sobre a nossa terra.

Quão assombroso é isso! Será verdade, habitaria Deus na terra? Assim deve ser, assim

foi. E a maravilha é a maior, quando consideramos o que foi que Ele veio fazer neste mundo!

Foi, não meramente para instruir os homens em coisas Divinas e espirituais. Ele foi

realmente um mestre enviado de Deus, como Nicodemos justamente observa (João 3:2).

Ele ensinou o caminho de Deus em verdade, clara e perfeitamente. Jamais alguém falou

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como Ele. Ele falava como quem tinha autoridade e não como os escribas e fariseus. Ele

foi enviado para pregar o Evangelho para várias cidades, para o que Ele foi abundante-

mente qualificado, sendo ungido com o Espírito de Deus, sem medida, para pregar boas

novas aos mansos.

Ele andou por toda a Judéia, Galiléia, pregando o Evangelho de Deus, mas isso estava

longe de ser a principal coisa para a qual Ele veio habitar em nossa terra: foi para operar a

salvação de Seu povo. Ele veio, como Ele mesmo diz, para buscar e salvar o que estava

perdido (Lucas 19:10): os homens perdidos, perdidos em Adão: tão perdidos que eles nun-

ca conseguiriamencontrar o caminho para o céu. Ele veio para salvar ospecadores, mesmo

o pior e principal dos pecadores. Esta é a glória do Evangelho, a plenitude, a essência dele:

Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para

salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal (2 Timóteo 1: 15). Ele se tornou nosso

Deus, nosso parente próximo, e habitou entre nós, para nos redimir do pecado, de Satanás,

e da maldição da Lei: esta foi a Sua missão no mundo. Para isso, Ele gastou Sua vida,

participou com a maior pobreza e inferioridade, dificuldades e sofrimentos, o que resultou

na própria morte. Ele passou a vida na terra em grande pobreza e inferioridade, tendo nas-

cido de pais pobres, educados de uma forma mediana: quando chegou à condição de ho-

mem, e ingressou em Seu ministério público, Ele não tinha onde reclinar a cabeça, como

Ele mesmo o expressa (Mateus 8:20).

Ele foi, de certa forma, dependente de outros, por Seu apoio, embora Senhor de todos.

Quão surpreendente é isso! Ainda assim foi: por que Ele não veio para ser ministrado, na

condição de ser servido, como os príncipes são; mas para ser um servo para os outros. Ele

passou a vida na terra, na presença não apenas da maldade, mas com grande aflição, pois

Ele era um homem de dores, de Seu nascimento até a Sua cruz. Muitas foram as dificulda-

des que encontrou, da parte de tentações de Satanás, da parte de seus próprios discípulos,

e ainda mais dos judeus: de acordo com essa previsão, quem contará a Sua geração?

(Isaías 53:8), ou dos homens daquela geração em que viveu; Seu tratamento bárbaro e

maléfico para como o Messias, o que culminou na morte vergonhosa e dolorosa da cruz.

Tudo isso Ele passou para efetuar a nossa salvação. Quão impressionante é isso! Será que

Deus, em verdade, o Deus do céu e da terra, Deus sobre todos, bendito para sempre,

habitaria na terra? e para tal finalidade?

II. Isso também pode referir-se à habitação de Deus entre o Seu povo, ou a Sua presença

divina nas igrejas de Cristo.

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Nosso Senhor Jesus Cristo diz, daqueles que O amam e guardam os seus mandamentos

(pelo que mostramque O amam), que o Seu Pai os amará, assimcomo a Ele, e acrescenta,

viremos para eles, e nós faremos neles a nossa morada (João 14:23). Mais de uma Pessoa

Divina deve ser aqui intencionada; pois o nosso Senhor diz: Nós faremos a nossa morada

neles. O Pai vem e faz a Sua morada com Seu povo, no sentido espiritual, como Ele pro-mete: “Neles habitarei e entre eles andarei” (2 Coríntios 6:16). Quem diz isso? Deus: aquele

que diz, Ele será o Seu Pai, e eles serão seus filhos e filhas.

O Espírito do Senhor habita nos santos na terra: Vós sois o templo de Deus, diz o apóstolo

(1 Coríntios 3:16), E o Espírito de Deus habita em vós. Isso distingue o regenerado do ho-

mem não regenerado: vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito

de Deus habita em vós (Romanos 8:9).

O Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, habita nos santos, nos seus corações, pela

fé (Efésios 3:17). Quem crê em Cristo, come Sua carne, e bebe [Seu] sangue; habita em

Cristo, e Cristo nele (João 6:56). Ele habita em todas as suas igrejas, como em Sua própria

casa, de acordo com isso dizendo, a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos

firme a confiança e a glória da esperança até ao fim (Hebreus 3:6). Ele habita entre eles

como a Sua família, e providencia-lhes comida, roupa, e cada coisa que eles necessitam;

ou que é para o Seu prazer e deleite espiritual. Ele habita no meio deles, como em Seu

palácio; sendo eles a cidade do grande rei. Ele habita entre eles como em Seu reino: pois

um estado da igreja evangélica é chamado o reino dos céus (Mateus 25:1), onde Cristo é

reconhecido como rei pelos seus santos; e onde Ele reina como rei, e o Seu domínio, por

todo o sempre. Ali Ele habita, e ali Ele habitará para sempre; pois Ele prometeu estar com

suas igrejas e ministros até o fim do mundo.

Mas, particularmente, Ele habita nos corações dos verdadeiros crentes; habita com eles na

terra: não de uma forma tão geral quanto Ele possa ser dito habitar com todos os homens,

na medida em que todos vivemos, nos movemos e existimos nEle: nem em um sentido tão

especial, como o Logos Divino, ou Palavra, habita hipostaticamente na natureza humana:

nem mesmo em tão sublime sentido, como Ele está no Pai, e o Pai nEle, mas Ele vive

neles, como o autor da vida, e Ele habita neles, a fim de reanimá-los, para vivificar o espírito

dos humildes. Ele habita em seus corações, não apenas em suas cabeças, como em al-

guns: não habita em suas línguas, como naqueles que professam conhecê-lO, e não O co-

nhecem experimentalmente; mas Ele habita em seus corações, esses portais eternos

sendo abertos por Sua graça: ali, Ele assenta o Seu trono e reina pela justiça para a vida

eterna. Ele habita (e ó, quão surpreendente isto é!), onde o pecado habita, porque o pecado

habita nos santos. Cristo habita onde nenhuma coisa boa habita, senão Ele mesmo; pois,

em nós, isto é, na nossa carne, não habita bem algum (Romanos 7:18).

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Qualquer bem que houver em Seu povo, é colocado ali por Ele mesmo. Ele habita (e quão

assombroso isto é!)onde ele é muitas vezesmenosprezado; como ele foi pelaigreja quando

estava em Sua porta e bateu; e desejou que ela abrisse a Ele, quando ela disse: Já despi

a minha roupa; como a tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar?

(Cânticos 5:3). Ele habita, digo eu, onde Ele é muitas vezes desprezado, onde Ele é provo-

cado, onde o Espírito Santo se entristece, onde Ele é rebeldemente contrariado; o que, por

vezes, faz que Ele retire a Sua aconchegante presença.

Isto é expressivo sobre a união entre Ele e Seu povo, que são membros do Seu corpo, e

um só espírito com Ele. Também é expressivo sobre a comunhão com Ele, a comunhão

com o Pai e com Seu Filho Jesus Cristo. E esta comunhão eles podem esperar experimen-

tar no uso dos meios; pois onde os pastores montam as suas tendas, ou onde a palavra é

pregada, e as ordenanças administradas, ali Ele está. Ele é mantido nestas galerias, e ali

os crentes o contemplam em Sua formosura. Onde Ele grava o Seu nome, Ele vem e

abençoa, e onde dois ou três estão reunidos em Seu nome, ali Ele está no meio deles.

Ele habita com o Seu povo para todo o sempre; pois embora eles possam estar em uma

perda de Sua presença sensível, às vezes, e perguntam onde Ele está, ainda assim Ele

não se retira deles, de fato. Ele habita com eles ainda; como com Maria, quando ela disse,

levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram (João 20:13). Cristo estava naquele

momento apenas a Seu lado, mas ela não O conheceu. Cristo nunca deixa nem abandona

o Seu povo: Ele habita neles e eles nEle.

Porém, agora, chegarei à conclusão. Quão surpreendentes, então, são a graça e condes-

cendência de nosso Senhor Jesus Cristo, habitando entre os homens na terra! Vocês que

conhecem a Cristo, e creem nEle, sabem que isto é verdade. Porque já sabeis a graça de

nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela

Sua pobreza enriquecêsseis (2 Coríntios 8:9).

Se vocês fruem de comunhão espiritual com Ele, e conhecem a habitação sensível dEle

em seus corações pela fé, façam uso desses meios que Ele ordenou, zelem por Sua Pala-

vra e ordenanças: pois o nosso Senhor assegura àqueles que O amam e guardam os Seus

mandamentos, ou seja, observam a Sua palavra e ordenanças, a partir de um princípio de

amor a Ele, que Ele virá para eles, e fará a Sua morada com eles.

ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use este sermão para trazer muitos

Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

10 Sermões — R. M. M’CheyneAdoração — A. W. PinkAgonia de Cristo — J. EdwardsBatismo, O — John GillBatismo de Crentes por Imersão, Um DistintivoNeotestamentário e Batista — William R. DowningBênçãos do Pacto — C. H. SpurgeonBiografia de A. W. Pink, Uma — Erroll HulseCarta de George Whitefield a John Wesley Sobre aDoutrina da EleiçãoCessacionismo, Provando que os Dons CarismáticosCessaram — Peter MastersComo Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção daEleição — A. W. PinkComo Ser uma Mulher de Deus? — Paul WasherComo Toda a Doutrina da Predestinação é corrompidapelos Arminianos — J. OwenConfissão de Fé Batista de 1689Conversão — John GillCristo É Tudo Em Todos — Jeremiah BurroughsCristo, Totalmente Desejável — John FlavelDefesa do Calvinismo, Uma — C. H. SpurgeonDeus Salva Quem Ele Quer! — J. EdwardsDiscipulado no T empo dos Puritanos, O — W. BevinsDoutrina da Eleição, A — A. W. PinkEleição & Vocação — R. M. M’CheyneEleição Particular — C. H. SpurgeonEspecial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —J. OwenEvangelismo Moderno — A. W. PinkExcelência de Cristo, A — J. EdwardsGloriosa Predestinação, A — C. H. SpurgeonGuia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. PinkIgrejas do Novo Testamento — A. W. PinkIn Memoriam, a Canção dos Suspiros — SusannahSpurgeonIncomparável Excelência e Santidade de Deus, A —Jeremiah BurroughsInfinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvaçãodos Pecadores, A — A. W. PinkJesus! – C. H. SpurgeonJustificação,PropiciaçãoeDeclaração —C.H.SpurgeonLivre Graça, A — C. H. SpurgeonMarcas de Uma Verdadeira Conversão — G. WhitefieldMito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. ChantryNatureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

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Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria—

Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —John Flavel

Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.Spurgeon

Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.Pink

Oração — Thomas Watson Pacto da Graça, O — Mike Renihan Paixão de Cristo, A — Thomas Adams Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —Thomas Boston

Plenitude do Mediador, A — John Gill Porção do Ímpios, A — J. Edwards Pregação Chocante — Paul Washer Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon Queda, a Depravação Total do Homem em seu EstadoNatural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200

Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.M'Cheyne

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Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça deDeus) — C. H. Spurgeon

Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.Edwards

Sobre aNossa Conversão a Deuse Como Essa Doutrinaé Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen

Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aosPropósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.Downing

Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo deClaraval

Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológicano Batismo de Crentes — Fred Malone

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Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

Sola Scriptura!

Sola Gratia!

Sola Fide!

Solus Christus!

Soli Deo Gloria2 Coríntios 4

1

2Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nemfalsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,

3

4

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória5

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6

Porque Deus,que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

7

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.8

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.9

Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;10

Trazendo semprepor toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos;11

E assim nós, que vivemos, estamos sempreentregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal.12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.13

E temosportanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos.14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará

também por Jesus, e nos apresentará convosco.15

Porque tudo isto é por amor de vós, paraque a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de

Deus.16

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia.17

Porque a nossa leve e momentânea tribulação

produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;18

Não atentando nós nas coisasque se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se

não veem são eternas.


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