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A2 PORT

Date post: 04-Jan-2016
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aula 02/10
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Aula 02 RETA FINAL - Questões Comentadas de Português p/ TCU - Técnico Professor: Ludimila Lamounier
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  • Aula 02

    RETA FINAL - Questes Comentadas de Portugus p/ TCU - Tcnico

    Professor: Ludimila Lamounier

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    AULA 02 LNGUA PORTUGUESA

    Ol, amigos do Estratgia Concursos, tudo bem?

    Estou de volta para mais uma aula: Aula 02 do curso de Questes de Lngua Portuguesa para o concurso do TCU Tcnico Federal de Controle Externo.

    Ento, como esto os estudos? Espero que esteja bem empenhado e animado, pois estamos, a cada dia, mais pertos do edital, no mesmo?

    Vamos comear a nossa aula de hoje?

    Esta aula trata de: emprego e funo das classes de palavras.

    Precisamos de muita dedicao para enfrentar nossos desafios, no mesmo?

    SUMRIO PGINA Lista de Questes 02 37 Gabarito 38 39 Questes Comentadas 40 132 Classes de Palavras: um pouco de teoria 133 - 148

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    LISTA DE QUESTES

    Questo 01 (CESPE) Inspetor PC-CE/2012 (Adaptada)

    (Texto para as questes 01 e 02.)

    Muitos acreditam que chegamos velhice do Estado nacional. Desde 1945, dizem, sua soberania foi ultrapassada pelas redes transnacionais de poder, especialmente as do capitalismo global e da cultura ps-moderna. Alguns ps-modernistas levam mais longe a argumentao, afirmando que isso pe em risco a certeza e a racionalidade da civilizao moderna, entre cujos esteios principais se insere a noo segura e unidimensional de soberania poltica absoluta, inserida no conceito de Estado nacional. No corao histrico da sociedade moderna, a Comunidade Europeia (CE) supranacional parece dar especial crdito tese de que a soberania poltico-nacional vem fragmentando-se. Ali, tem-se s vezes anunciado a morte efetiva do Estado nacional, embora, para essa viso, uma aposentadoria oportuna talvez fosse a metfora mais adequada. O cientista poltico Phillippe Schmitter argumentou que, embora a situao europeia seja singular, seu progresso para alm do Estado nacional tem uma pertinncia mais genrica, pois Rcontexto contemporneo favorece sistematicamente a transformao dos Estados em FRQIHGHUDWLLFRQGRPLQLLRXIHGHUDWLLQXPDYDULHGDGHGHFRQWH[WRV

    verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas polticas, que trazem memria algumas formas mais antigas, como lembra o latim usado por Schmitter. Estas nos obrigam a rever nossas ideias do que devem ser os Estados contemporneos e suas inter-relaes. De fato, nos ltimos anos, assistimos a reverses neoliberais e transnacionais de alguns poderes de Estados nacionais. No entanto, alguns de seus poderes continuam a crescer. Ao longo desse mesmo perodo recente, os Estados regularam cada vez mais as esferas privadas ntimas do ciclo de vida e da famlia. A regulamentao estatal das relaes entre homens e mulheres, da violncia familiar, do cuidado com os filhos, do aborto e de hbitos pessoais que costumavam ser considerados particulares, como o fumo, continua a crescer. A poltica estatal de proteo ao consumidor e ao meio ambiente continua a proliferar. Tudo indica que o enfraquecimento do Estado nacional da Europa Ocidental ligeiro, desigual e singular. Em partes do mundo menos desenvolvido, alguns aspirantes a Estados nacionais tambm esto IUDTXHMDQGRPDVSRUUD]}HVGLIHUHQWHVHVVHQFLDOPHQWHSUp-PRGHUQDV1DPDLRUSDUWHdo mundo, os Estados nacionais continuam a amadurecer ou, pelo menos, esto tentando faz-lo. A Europa no o futuro do mundo. Os Estados do mundo so numerosos e continuam variados, tanto em suas estruturas atuais quanto em suas trajetrias.

    Michael Mann. Estados nacionais na Europa e noutros continentes: diversificar, desenvolver, no morrer. In: Gopal Balakrishnan. Um mapa da questo nacional. Vera Ribeiro (Trad.). Rio de

    Janeiro: Contraponto, 2000, p. 311-4 (com adaptaes).

    Considerando as relaes de sentido e as estruturas lingusticas do texto, julgue o seguinte item.

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    2VVXEVWDQWLYRVYHOKLFHHWHVHHVWmRHPSUHJDGRVQRWH[WRGHIRUPDLQGHILQLGDHFRPsentido genrico. (palavras em negrito no texto).

    Questo 02 (CESPE) Inspetor PC-CE/2012 (Adaptada)

    Julgue o seguinte item.

    2FRQHFWRUSRLVHPQHJULWRQRWH[WRLQWURGX]LGHLDGHFRQVHTXrQFLDQRWUHFKRHPTXHocorre.

    Questo 03 (CESPE) Agente Administrativo UEPA/2008 (Adaptada)

    Onde mais?

    A gente no se d conta, mas existe um outro vcio (eu diria: vrus) de linguagem infectando indiscriminadamente brasileiros de todas as idades, sexos e estratos sociais.

    )DOR GR LQVLGLRVR RQGH 6LP LQVLGLRVR SULPHLUD YLVWD RQGH SDUHFH XPD SDODYUDLQRFHQWHH LQRIHQVLYD0DVVHPID]HUDODUGHRGDQDGRGRRQGH IRLVH LPLVFXLQGRQDnossa vida, invadindo frases que no lhe dizem respeito e diminuindo consideravelmente DVRSRUWXQLGDGHVGHHPSUHJRSDUDSDODYUDVKRQHVWDVFRPRTXHRTXDOHGDVTXDLV

    7RGRV RV PRPHQWRV HP TXH GHYHUtDPRV XVDU HP TXH PXLWDV situaes nas quais DQWLJDPHQWHVHXVDYDQDVTXDLVHXPDVpULHGHFDVRVRQGHSHGHPQDGDDOpPGHXPVLPSOHVTXHGHUHSHQWHYLUDUDPPRPHQWRVRQGHVLWXDo}HVRQGHHFDVRVRQGH&DVRVRQGH"

    (VVHPDOGLWRRQGHpDLQGDPDLVSHULJRVRSRUTXHna maioria das vezes, a gente nem QRWD TXH HOH HVWi DOL DSRGUHFHQGR XPD IUDVH LQWHLUD 7HP YH]HV RQGH D JHQWHFRQVHJXH SHUFHEHU PDV H[LVWHP FRQVWUXo}HV PDLV HODERUDGDV RQGH DWp RV RXYLGRVmais sensveis acabam engambelados.

    eGLIHUHQWHGR LUULWDQWHFRPFHUWH]DTXH WHPXPDPHODQFLDSHQGXUDGDQRSHVFRoRHno esquece de se anunciar a cada apario. No como a praga do gerundismo, que sempre vai estar chamando a ateno de todos os que no suportam estar ouvindo quem insiste em estar falando desse jHLWR2RQGHQmR2RQGHpGLVFUHWR9DLFKHJDUXPPRPHQWRRQGHYRFrHHXYDPRVSDVVDUDIDODUDVVLPHYDPRVDFKDUQRUPDO

    Confesso que eu no tinha me dado conta do problema at conversar com o professor Eduardo Martins em seu programa na Rdio ElGRUDGR R 'H SDODYUD HP SDODYUD3DUrQWHVHV6LPH[LVWH$/*8e0QHVVHSDtVTXHOHYDXongasDVpULR(HVVHDOJXpPpningum menos que o professor Eduardo Martins. No, leitor, voc no precisa mais ler ;RQJDVHVFRQGLGRRXILQJLQGRTXHHVWiFRPRVRlhos no resto da pgina. O Eduardo Martins tambm l! obrigadssimo pela audincia, Professor.) Depois do programa do

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    professor Eduardo, vi o assunto sendo discutido no programa de TV do professor Pasquale, e ainda recebi vrias newsletters pela Internet que tocavam no problema do RQGH2X VHMDRVHVWXGLRVRV Mi HVWmRKiPXLWR WHPSR FLHQWHVGRSUREOHPD$JRUDppreciso envolver o resto da populao no combate a essa epidemia. Alis, aqui vai uma VXJHVWmR j SURGXomR GD SUy[LPD Casa dos Artistas YDPRV fazer da Tiazinha, da Feiticeira e dos Gmeos os garotos-propaganda de uma campanha pela erradicao do FRP FHUWH]DGR HXYRXHVWDU WUDQVIHULQGRD VXD OLJDomRHGR WHPFDVRVRQGH2DEVXUGRPDLRUpTXHRRQGHHVWiGHL[DQGRGHVHUXVDGRMXVWDPHQWHnos momentos em que deveria, ou seja, quando relativo a lugares.

    4XDVH QLQJXpP PDLV GL] R OXJDU RQGH QDVFL RX DV FLGDGHV RQGH PRUHL $JRUD p ROXJDUTXHHXQDVFLDVFLGDGHVTXHHXPRUHL6HHVVDWURFDGHIXQomRHQWUHRRQGHHRTXHIRUPDLV ORQJHDRQGHDTXr"YDPRVSDUDU"-iSHQVRX"(PYH]GHDPXOKHUTXH HX DPR YRFr YDL GL]HU D PXOKHU RQGH HX DPR V YH]HV DV GXDV FRLVDVcoincidem, mas outras vezes o objeto do desejo est inacessvel ou com enxaqueca.) 0DVRSLRUYDLVHUTXDQGRSRUTXHYLUDUSRURQGH3RUTXHYRFrQmRIRL"YDLYLUDU3RURQGHYRFrQmRIRL"RTXHYDLVXVFLWDUP~OWLSODVLQWHUSUHWDo}HV

    Alm do que (do onde?), aprender de novo quando o poronde junto, quando o por onde separado e quando o pornde leva acento vai ser complicado demais nessa idade.

    Ricardo Freire. poca, 25/12/2001 (com adaptaes)

    Assinale a opo correta quanto classificao das palavras ou expresses do texto. (palavras e expresses em negrito no texto)

    a) ;RQJDV substantivo prprio, concreto e simples

    b) &DVDGRV$UWLVWDV substantivo prprio, abstrato e composto

    c) 7LD]LQKD substantivo comum, concreto e composto

    d) JDURWRV-SURSDJDQGD substantivo prprio, concreto e composto

    Questo 04 (CESPE) Nvel Superior TRE-BA/2011 (Adaptada)

    Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1904.

    Meu caro Paz, Obrigado pelas tuas palavras e pelo teu abrao. Ainda que de longe, senti-lhes o afeto antigo, to necessrio nesta minha desgraa. No sei se resistirei muito. Fomos casados durante 35 anos, uma existncia inteira; por isso, se a solido me abate, no a solido em si mesma, a falta da minha velha e querida mulher. Obrigado. At breve, segundo me anuncias, e oxal concluas a viagem sem as contrariedades a que aludes. Abraa-te o velho amigo Machado de Assis.

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    Machado de Assis. Obra completa. vol. 3. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 1.072 (com adaptaes).

    Considerando o texto acima, que apresenta uma comunicao particular, julgue o item seguinte.

    (P R[DOi FRQFOXDV D YLDJHP HP QHJULWR QR WH[WR R YRFiEXOR R[DOi SRGH VHUsubstitudo por tomara que, mantendo-se, assim, o sentido do trecho em que se insere.

    Questo 05 (CESPE) Analista Judicirio STM/2011 (Adaptada)

    Um embate entre instituies de ensino superior, editoras e autores travado h anos. Com o argumento de que livros so caros e muitas vezes apenas um captulo necessrio para o curso, alunos e professores lanam mo de cpias de partes de publicaes ou de apostilas para economizar. O debate voltou tona aps policiais da Delegacia Antipirataria apreenderem, no ms passado, mais de duzentas pastas com textos para serem reproduzidos em uma universidade do Rio de Janeiro, sob a alegao de crime de 10 direitos autorais. O operador da mquina foi detido, e a universidade, indignada, criou normas para regulamentar as cpias dentro de seus estabelecimentos. Uma alternativa legal, porm, existe h quatro anos, mas s agora comea a ser efetivada em algumas universidades: a venda de captulos avulsos.

    Luciani Gomes. In: Isto, 6/10/2010 (com adaptaes)

    $ LQVHUomR GR DUWLJR GHILQLGR SOXUDO RV LPHGLDWDPHQWH DQWHV GD SDODYUDpoliciais (em negrito no texto) no alteraria o sentido original do perodo.

    Questo 06 (CESPE) Agente Administrativo PF/2012 (Adaptada)

    O novo regime automotivo anunciado pelo governo federal incorpora algumas boas prticas de poltica industrial, como o incentivo inovao, eficincia energtica e ao fortalecimento da cadeia de produo local mas com a clara inteno de no privilegiar acintosamente a indstria nacional, para evitar questionamentos na Organizao Mundial do Comrcio.

    A nova poltica condiciona a iseno da alquota adicional de 30% no imposto sobre produtos industrializados a contrapartidas mensurveis das empresas. Para obter benefcios maiores, ser obrigatrio cumprir metas mltiplas. Exige-se, por exemplo, investimento crescente em pesquisa e desenvolvimento, at atingir 0,5% da receita

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    lquida entre 2015 e 2017, alm de 1% para engenharia, tecnologia industrial bsica e capacitao de fornecedores.

    No se fala mais em percentual mnimo de contedo nacional, mas as montadoras tero de realizar no Brasil ao menos seis de doze etapas fabris j em 2013. Outro requisito fundamental a economia de combustvel, com o objetivo de alinhar a produo s exigncias de pases lderes, como os da Europa. A marca de 17,3 km/L para os automveis novos uma reduo de 12% do consumo atual precisar ser atingida at 2017.

    Editorial, Folha de S. Paulo, 5/10/2012 (com adaptaes)

    Em relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item que se segue.

    (PDLVHQomRHPQHJULWRQRWH[WRHHPDFRQWUDSDUWLGDVHPQHJULWRQRWH[WRRWHUPRDHPDPEDVDVRFRUUrQFLDVSHrtence mesma classe gramatical.

    Questo 07 (CESPE) Agente de Polcia Federal PF/2012

    Imagine que um poder absoluto ou um texto sagrado declarem que quem roubar ou assaltar ser enforcado (ou ter a mo cortada). Nesse caso, puxar a corda, afiar a faca ou assistir execuo seria simples, pois a responsabilidade moral do veredicto no estaria conosco. Nas sociedades tradicionais, em que a punio decidida por uma autoridade superior a todos, as execues podem ser pblicas: a coletividade festeja o soberano que se encarregou da justia que alvio!

    A coisa mais complicada na modernidade, em que os cidados comuns (como voc e eu) so a fonte de toda autoridade jurdica e moral. Hoje, no mundo ocidental, se algum executado, o brao que mata , em ltima instncia, o dos cidados o nosso. Mesmo que o condenado seja indiscutivelmente culpado, pairam mil dvidas. Matar um condenado morte no mais uma festa, pois difcil celebrar 16 o triunfo de uma moral tecida de perplexidade. As execues acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas: h uma espcie de vergonha. Essa discrio apresentada como um progresso: os povos civilizados no executam seus condenados nas praas. Mas o dito progresso , de fato, um corolrio da incerteza tica de nossa cultura.

    Reprimimos em ns desejos e fantasias que nos parecem ameaar o convvio social. Logo, frustrados, zelamos pela priso daqueles que no se impem as mesmas renncias. Mas a coisa muda quando a pena radical, pois h o risco de que a morte do culpado sirva para nos dar a iluso de liquidar, com ela, o que h de pior em ns. Nesse caso, a execuo do condenado usada para limpar nossa alma. Em geral, a justia sumria isto: uma pressa em suprimir desejos inconfessveis de quem faz justia. Como psicanalista, apenas gostaria que a morte dos culpados no servisse para exorcizar nossas piores fantasias isso, sobretudo, porque o exorcismo seria ilusrio. Contudo possvel que haja crimes hediondos nos quais no reconhecemos nada de nossos desejos reprimidos.

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    Contardo Calligaris. Terra de ningum 101 crnicas. So Paulo: Publifolha, 2004, p. 94-6 (com adaptaes).

    Com referncia s ideias e aos aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item.

    De acordo com o texto, nas sociedades tradicionais, os cidados sentem-se aliviados sempre que um soberano decide infligir a pena de morte a um infrator porque se livram das ameaas de quem desrespeita a moral que rege o convvio social, como HYLGHQFLDRHPSUHJRGDLQWHUMHLomRTXHDOtYLRVXEOLQKDGDQRWH[WR

    Questo 08 (CESPE) Tcnico de Geocincias CPRM/2013

    Apesar de certa reteno em 2012, o valor da maioria dos metais tende a continuar em alta. Em seu ltimo boletim com previses para o preo de commodities, divulgado em janeiro, o Banco Mundial estima o aumento das cotaes de seis metais at 2025 (alumnio, ferro, chumbo, zinco, estanho e nquel). S o cobre e os preciosos (ouro, prata e platina) devem baratear um pouco, mas nada que os devolva aos nveis das dcadas de 80 e 90 do sculo passado.

    4XDODH[SOLFDomRSDUDDUHYLUDYROWDRFRUULGDQRPHUFDGRGRVPHWDLV"PHdida que as naes ao redor do mundo se industrializam e as populaes se esforam para melhorar seus padres de vida, a minerao vem para assumir um papel mais central no cenrio PXQGLDOpDILUPDGRHPXPUHODWyULRGHGD'HORLWWHXPDGDVPDLRUHVFonsultorias globais.

    Em outras palavras, o crescimento dos pases emergentes, liderado pela China, esquentou a compra de metais, que esto por toda a parte. O ferro vira o ao que fabrica mquinas, tratores, carros. O cobre timo condutor de eletricidade (a gerao de energia segue a industrializao) e matria-prima de tubos de prdios e casas. A platina, alm do uso tradicional como joia, serve para refinar petrleo, outro produto cuja procura cresce em ciclos de desenvolvimento.

    Internet: (com adaptaes).

    Com relao aos sentidos e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item que se segue.

    Feitas as necessrias alteraes na grafia das palavras, o deslocamento do vocbulo FHUWDVXEOLQKDGRSDUDORJRDSyVRVXEVWDQWLYRDTXHVHUHIHUHmanteria a correo gramatical e o sentido original do texto.

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    01181557410 - Raniery nunes da fonseca

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    Questo 09 (CESPE) Redator FUB/2009

    O ano de 1964 representou para a Universidade de Braslia o maior retrocesso que pde existir na histria do ensino superior no Brasil. No meu entender, foi um verdadeiro aborto na histria da cincia, pois aqui se perdeu o que existia de melhor em conhecimento cientfico e intelectual deste pas. Digo isso porque presenciei os fatos daquela poca. Destruram, aqui, o ninho dos homens-guias. Desapareceram os grandes personagens, que foram a verdadeira histria da UnB. Restaram apenas mgoas e ressentimentos, medo e desconfiana, um sentimento de desgosto e de tristeza no meio de toda aquela gente se evadindo ou assistindo com pavor violncia e desmoralizao de seus colegas e familiares sem que nada se pudesse fazer. Por isso afirmo e considero que aqui a histria ficou interrompida.

    Entre prises e renncias ao cargo, a Universidade perdeu os melhores professores escolhidos pelo reitor Darcy Ribeiro. At aquela data, o que existia de melhor em matria 19 de ensino estava na Universidade de Braslia.

    Sebastio Varela. UnB 30 anos de histria, pioneirismo, resistncia, homens e fatos. In: UnB 30 anos. Braslia: Ed. Universidade de Braslia, 1992, p. 146-7 (com adaptaes).

    Com relao aos aspectos semnticos e gramaticais do texto, julgue o item que se segue.

    2 VXEVWDQWLYR FRPSRVWR KRPHQV-iJXLDV VXEOLQKDGR QR WH[WR UHIHUH-se aos militares da tropa de choque que invadiram a UnB.

    Questo 10 (CESPE) Tcnico de Operao de Redes SERPRO/2008

    Em princpio, a ansiedade no doena, e sim uma resposta natural do organismo a situaes que geram grande tenso fsica e psicolgica. Longe de representar uma DPHDoD EHP GRVDGD HOD IXQFLRQD FRPR XP LPSRUWDQWH PHFDQLVPR GH SURWHomR $ansiedade um sinal de alerta que adverte sobre os eventuais perigos e nos mobiliza a tomar as medidas necessrias para enfrent-ORVH[SOLFDDSVLFyORJD$QD0DULD5RVVL

    Um exemplo? No fossem as constantes inquietaes quanto sade do beb, bem provvel que a gestante viesse a ignorar a necessidade de adotar medidas preventivas fundamentais ao seu bem-estar e ao da criana, tais como fazer pr-natal, cuidar da alimentao, evitar esforos fsicos, banir cigarro e lcool etc. Isso significa que doses moderadas de apreenso e vigilncia reaes tpicas da ansiedade so saudveis e no devem vir acompanhadas de culpa.

    Os sintomas de ansiedade so muitos. Podem incluir tristeza, irritao, cansao, WDTXLFDUGLD QiXVHD HQM{R WHQVmR PXVFXODU JDQKR GH SHVR HQWUH RXWURV (VWDUsubmetida a fatores de estresse cotidianos no representa necessariamente um perigo para a gravidez; tudo vai depender de coPRDPXOKHUUHDJHDILUPDDREVWHWUD&ULVWLDQHFadel, de So Paulo.

    Internet: (com adaptaes)

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    A partir das ideias e das estruturas do texto acima, julgue o item.

    6mR DGMHWLYRV FRPSRVWRV RV YRFiEXORV EHP-HVWDU H SUp-QDWDO VXEOLQKDGRV QRtexto).

    Questo 11 (CESPE) Analista Judicirio TRE-AP/2007 (Adaptada)

    (Texto para as questes 11 e 12)

    Governo federal assenta 381 mil famlias em quatro anos

    O governo federal assentou 381.419 famlias nos ltimos quatro anos, em um total de quase 31,7 milhes de hectares. Os nmeros mostram o melhor desempenho do Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria (INCRA) nos 36 anos de existncia do rgo, considerando-se a rea destinada reforma agrria e o nmero de famlias assentadas.

    Segundo o Ministrio do Desenvolvimento Agrrio, a mdia anual de famlias assentadas nos ltimos quatro anos de 95.355. S no ano passado foram assentadas 136.358 famlias. O aumento de recursos destinados obteno de terras foi expressivo: passou de R$ 409 milhes em 2003 para R$ 1,37 bilho em 2006, o que permitiu o cumprimento das metas de assentamento definidas no II Plano Nacional de Reforma Agrria (II PNRA). No total, em quatro anos, foram aplicados R$ 4,1 bilhes na obteno de terras.

    Nesse perodo foram implantados 2.343 projetos de assentamento (PA). A criao de um PA uma das etapas do processo da reforma agrria. Quando uma famlia de trabalhador rural assentada, recebe um lote de terra para morar e produzir dentro do chamado assentamento rural. A partir da sua instalao na terra, essa famlia passa a ser beneficiria da reforma agrria, recebendo crditos de apoio (para compra de maquinrios e sementes) e melhorias na infra-estrutura (energia eltrica, moradia, gua etc.), 13 para se estabelecer e iniciar a produo. O valor dos crditos para apoio instalao dos assentados aumentou. Os montantes investidos passaram de R$ 191 milhes em 2003 para R$ 871,6 milhes, empenhados em 2006.

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    Tambm a partir do assentamento, essa famlia passa a participar de uma srie de programas que so desenvolvidos pelo governo federal. Alm de promover a gerao de renda das famlias de trabalhadores rurais, os assentamentos da reforma agrria tambm contribuem para inibir a grilagem de terras pblicas, combater a violncia no campo e auxiliar na preservao do meio ambiente e da biodiversidade local, especialmente na regio Norte do pas.

    Na qualificao dos assentamentos, foram investidos R$ 2 bilhes em quatro anos. Os recursos foram aplicados na construo de estradas, na educao e na oferta de luz eltrica, entre outros benefcios. O governo tambm construiu ou reformou mais de 32 mil quilmetros de estradas e pontes, beneficiando diretamente 197 mil assentados. Alm disso, o nmero de famlias assentadas beneficiadas com assistncia tcnica cresceu significativamente. Em 2006, esse nmero foi superior a 555 mil.

    O Programa Nacional de Educao na Reforma Agrria (PRONERA), que garante o acesso educao entre os trabalhadores rurais, promoveu, mediante convnios com instituies de ensino, a realizao de 141 cursos. Com o programa Luz Para Todos parceria do Ministrio do Desenvolvimento Agrrio, INCRA e Ministrio das Minas e Energia , os assentamentos tambm ganharam luz eltrica. Mais de 132 mil famlias em 2,3 mil assentamentos j foram beneficiadas com o programa.

    O fortalecimento institucional do INCRA, com a realizao de dois concursos pblicos, e o aumento no nmero de 28 superintendncias e sua modernizao tecnolgica tambm foram algumas das aes realizadas no perodo. Foram nomeados 1.300 servidores aprovados no concurso realizado em 2005. Somado aos nomeados desde 2003, o nmero de novos servidores passou para 1.800, o que representa um aumento de mais de 40% na fora de trabalho do Instituto.

    Em questo, n. 481, Braslia, 14/2/2007 (com adaptaes).

    Considerando o texto, julgue o item com referncia ao emprego das classes de palavras.

    Referem-se todas a substantivos prprios as seguintes siglas empregadas no texto: PA, PNRA, INCRA e PRONERA.

    Questo 12 (CESPE) Analista Judicirio TRE-AP/2007

    Considerando o texto, julgue o item com referncia ao emprego das classes de palavras.

    (VWmR HPSUHJDGDV HP IXQomR DGMHWLYD DV VHJXLQWHV SDODYUDV GR WH[WR LQYHVWLGRVVXEOLQKDGDQR WH[WR DSOLFDGRV VXEOLQKDGDQR WH[WR EHQHILFLDQGR VXEOLQKDGDQRWH[WRHDVVHQWDGRVVXEOLQKDGDQRWH[WR

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    Questo 13 (CESPE) Analista Judicirio TRT 1 Regio-RJ/2008

    (Adaptada)

    Julgue o item a seguir.

    A flexo de plural da palavra "mo-de-obra" corresponde a mos-de-obras, ou seja, utiliza-se o mesmo processo de flexo de plural utilizado no substantivo "bias-frias".

    Questo 14 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2005

    circum-lquio

    (pur troppo non allegro)

    sobre o neoliberalismo terceiro-mundista

    7.

    o neoliberal

    sonha um admirvel

    mundo fixo

    de argentrios e multinacionais

    terratenentes terrapotentes

    coronis polticos

    milenaristas (cooptados) do

    perptuo

    status quo:

    um mundo priv

    palcio de cristal

    prova de balas:

    bunker blau

    durando para sempre festa

    esttica

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    (ainda que sustente sobre

    fictas

    palafitas

    e estas sobre uma lata

    de lixo)

    Haroldo de Campos. Poema indito. In: Folha de S. Paulo, 12/6/1998.

    Com base na anlise do vocabulrio da estrofe transcrita no texto, julgue (C ou E) o item a seguir.

    1RVYHUVRVVXEOLQKDGRVQRWH[WRVRQKDXPDGPLUiYHOPXQGRIL[RDSRVLomRGRVDGMHWLYRV TXH PRGLILFDP R VXEVWDQWLYR PXQGR p HYLGrQFLD GH TXH D RUGHP GDVpalavras na orao diz respeito sintaxe e tambm semntica. Caso se alterasse a ordem (sonha um mundo / admirvel fixo), haveria significativa mudana de sentido.

    Questo 15 (CESPE) Perito Criminal Polcia Federal/2004

    A polmica sobre o porte de armas pela populao no tem consenso nem mesmo dentro GDHVIHUDMXUtGLFDQDTXDOKiYiULRVHQWHQGLPHQWRVFRPRRFLGDGmRWHPGLUHLWRDUHDJLUHPOHJtWLPDGHIHVDHQmRSRGHWHUFHUFHDGRVHXDFHVVRDRVLQVWUXPHQWRVGHGHIHVDou D XWLOL]DomR GD IRUoD p GLUHLWR H[FOXVLYR GR (VWDGR RX R DUPDPHQWR GD SRSXODomRPRVWUDTXHR(VWDGRpLQFDSD]GHJDUDQWLUDVHJXUDQoDS~EOLFDIndependente de quo caloroso seja o debate, as estatsticas esto corretas: mais armas potencializam a ocorrncia de crimes, sobretudo em um ambiente em que essas sejam obtidas por meios clandestinos. A partir da, qualquer fato corriqueiro pode tornar-se letal. O porte de arma pelo cidado pode dar uma falsa sensao de segurana, mas na realidade o caminho mais curto para os registros de assaltos com morte de seu portador.

    Internet:. Acesso em 28/9/2004 (com adaptaes)

    A respeito do texto, julgue o item a seguir.

    1RSHUtRGRGHTXHID]SDUWHRWHUPR,QGHSHQGHQWHVXEOLQKDGRQRWH[WRH[HUFHDfuno GH DGMHWLYR H HVWi QR VLQJXODU SRUTXH VH UHIHUH D GHEDWH VXEOLQKDGR QRtexto).

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    Questo 16 (CESPE) Engenheiro Civil Polcia Federal/2004

    H trs situaes inditas na presente conjuntura mundial. Primeiro, os Estados Unidos da Amrica nunca travaram uma guerra no seu territrio, nunca foram alvo de ataques, se levarmos em conta que o Hava um territrio extracontinental e com poucas caractersticas norte-americanas. O corao do pas foi atingido. O segundo fato indito a guerra contra o terror. Na verdade no h uma guerra no sentido substantivo da palavra. Ela adjetiva, quer dizer, est acontecendo: h um longo conflito, no uma longa guerra. Terceiro, indita a conduo do conflito. Do final de setembro aos primeiros dias de outubro, ficou muito claro que estamos assistindo a algo absolutamente novo e fantstico: o surgimento de uma entidade governante anglo-sax. No mais o governo norte-americano que faz a guerra: so os governos britnico e norte-americano.

    Francisco Carlos T. da Silva. O mundo mudou? Cincia Hoje, nov./2003 (com adaptaes).

    Com relao ao texto acima, julgue o seguinte item.

    $SDODYUDJXHUUD (sublinhado no texto) est associada a um sentido substantivo de ORQJR FRQIOLWR VXEOLQKDGR QR WH[WR H D XP VHQWLGR DGMHWLYR TXH GHL[Dsubentender um curto conflito.

    Questo 17 (CESPE) Tcnico Judicirio - Telecomunicaes e Eletricidade - STJ/2012

    A um coronel que se queixava da vida de quartel, um jornalista disse:

    - E o senhor no sabe como chato militar na pesquisa.

    Srio Possenti. Os humores da lngua. So Paulo: Mercado de Letras, 1998, p. 86.

    Com relao s ideias e aos aspectos lingusticos do trecho acima, julgue o item a seguir.

    Na construo do sentido do texto, destaca-VHDDPELJXLGDGHGRYRFiEXORPLOLWDUTXHno contexto em que aparece, pode ser classificado ora como substantivo, ora como verbo.

    Questo 18 (CESPE) Professor Lngua Portuguesa SEDUC-AM/2011

    PHGLGDTXHRVPHVHVSDVVDYDPIRLWRPDQGRKRUURUjH[SUHVVmRIXQFLRQiULRS~EOLFRDSRVHQWDGRTXHOKHFKHLUDYDDDWHVWDGRGHyELWR

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    Ia dar incio a profundas modificaes em sua pessoa. Comearia pelos trajes: roupa clara, moderna, no mais aqueles ternos escuros cobrindo a eventual austeridade. Seu fsico de homem empinado e enxuto no parecia de todo desagradvel. Entraria como scio para algum clube; e, se encontrasse um professor discreto, talvez aprendesse a danar.

    Essas providncias seriam a sua toalete exterior para a nova fase da vida.

    Semanas depois, aliviado do colarinho duro, era visto pelas ruas em trajes mais leves, sorrindo forado para os conhecidos.

    Tornou-se scio de um clube da Lagoa. Sozinho, porm, nunca punha os ps l, at que um dia se fez acompanhar pelo Lulu, bom atleta e pssimo funcionrio, que o DSUHVHQWDUD FRPR velho VHUYLGRU GR (VWDGR jV SULQFLSDLV EHOGDGHV GR EDLUUR &RPRdialogar com elas? No conhecia futebol nem equitao, no sabia jogar baralho, no guardava nomes de artistas de cinema, ignorava os escndalos da sociedade.

    Tentou manter conversa, no conseguiu. Parecia-lhe que zombavam dele. Se algumas moas lhe dirigiam a palavra era como se lhe atirassem esmola. Acabou a noite s e triste, agarrado ao seu copo de usque. Quase nunca provava essa bebida; achava-a at ruim. Como fazia parte do rito social, no custava virar o copo. Deixou o Lulu com as PRoDVHVDLXID]HQGRXPDFDUHWD9HOKRVHUYLGRUGR(VWDGR

    O farol dos automveis apagava nas guas da Lagoa o reflexo das ltimas estrelas. Um casal abraava-se debaixo de uma amendoeira. Sentiu-se mais s. A vida era para os outros. Antes tivesse algum processo a informar; estaria ocupado em alguma cousa. No! Um comeo de soluo contraiu-lhe a garganta. Chamou um txi.

    Anbal Machado. Viagem aos seios de Dulia. In: Os cem melhores contos brasileiros do sculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000, p. 111 (com adaptaes)

    Com referncia a palavras e expresses empregadas no texto, julgue o prximo item.

    2 WHUPR YHOKR VXEOLQKDGR QR WH[WR FRQVWLWXL H[HPSOR GH DGMHWLYR FXMR VHQWLGR palterado conforme a posio em relao ao substantivo que modifica no sintagma velho servidor / servidor velho.

    Questo 19 (CESPE) Delegado de Polcia PC-AL/2012

    O filme Branca de Neve e o Caador deveria chamar-VH 5DYHQQD D UDLQKD PiInterpretada pela atriz Charlize Theron, a me-madrasta-bruxa da princesa o mais interessante do filme, assim como as questes to atuais que ela nos traz. E a bela Charlize faz uma rainha inesquecvel. Para no envelhecer, essa vil dos contos de fadas ultrapassa todos os limites e quebra todos os interditos. Uma mulher da era a.CP (antes da cirurgia plstica), Ravenna suga a alma, a juventude e a beleza das adolescentes e devora coraes puros, que arranca com suas unhas, enquanto chafurda na amargura. O filme, para quem no sabe e no viu, busca resgatar o contedo terrorfico das origens dos contos de fadas. Tudo o que hoje se conhece com esse nome foi um dia histrias

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    para adultos, nas quais canibalismo e incesto eram ingredientes garantidos. Mantidas vivas pela tradio oral dos camponeses medievais, as histrias eram contadas para entreter, mas no s. Os contos nasceram e permaneceram como uma forma de lidar com os riscos da vida real, em um tempo em que os lobos uivavam do lado de fora e tambm do lado de dentro, menos contidos pela cultura do que hoje. Depois, a partir do final do sculo XVII, com Charles Perrault, culminando no sculo XIX, com os Irmos Grimm, os contos foram compilados, escritos e depurados como histrias para crianas. Ns, que nascemos no sculo XX, fomos alimentados por verses muito mais suaves e palatveis a uma poca sensvel, em que os pequenos so vistos como o receptculo tanto da inocncia quanto do futuro, que, portanto, precisam ser protegidos dos males GRPXQGRHGHVHXVVHPHOKDQWHVDVVLPFRPRFRQYHQFLGRVGHTXHVXDQDWXUH]DpERDe pura. Ainda que conheamos, por experincia prpria, que o pior tambm nos habita desde muito, muito cedo. E seria melhor para todos e tambm para a vida em sociedade poder olhar para ele de frente.

    Eliane Brum. Internet: (com adaptaes).

    Com referncia ao texto antecedente, julgue o item a seguir.

    A preposio 3DUDVXEOLQKDGDQRWH[WRTXHH[SUHVVDXPDLGHLDGHILQDOLGDGHSRGHULDser corretamente substituda por Com o intuito de ou por A fim de.

    Questo 20 (CESPE) Auditor de Controle Externo TCE-ES/2012

    Leis anticorrupo no andam

    O Brasil signatrio de pelo menos quatro convenes internacionais que tratam do combate corrupo. No entanto, segundo estudo da Fundao Getlio Vargas, desperdia cerca de R$ 7 bilhes por ano com a perda de produtividade provocada por fraudes pblicas, alm de figurar entre os principais pases onde a corrupo um empecilho para o crescimento. De acordo com a organizao no governamental Transparncia Internacional, o pas ocupa a 73. posio no quesito corrupo, entre 182 pases. Um dos motivos apontados por especialistas para esse mau desempenho a falta de leis mais rgidas. Um levantamento da Frente Parlamentar Mista de Combate Corrupo revela que aprov-las no tem sido prioridade do Congresso Nacional. A pesquisa mostra que, na Cmara dos Deputados e no Senado Federal, tramitam 139 projetos de lei que tratam, em algum ponto, do enfrentamento da corrupo. A maior parte impe punies mais rigorosas para os corruptos, como o aumento de penas, a ampliao de prazos de prescrio e o enquadramento dos ilcitos ligados corrupo em crimes hediondos e inafianveis. No entanto, as propostas esto paradas em comisses e no plenrio espera de um empurro. Pelo menos dez projetos aguardam votao h mais de uma dcada.

    Correio Braziliense, 19/9/2012, p. 6 (com adaptaes)

    Em relao s ideias e estruturas lingusticas do texto, julgue o item que se segue.

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    6H R QXPHUDO RUGLQDO HP QHJULWR QR WH[WR IRVVH HVFULWR SRU H[WHQVR D IRUPDcorreta seria: seteptuagsima terceira.

    Questo 21 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2013

    Conta Darcy Ribeiro (1996) que, entre os ndios Urubu-Kaapor, a Cobra Grande engolia PXLWDJHQWHHSUHFLVRXVHUPRUWD$QWHVGHPRUUHUWHYHXPVREUHVVDOWR6HOHYDQWRXsubiu e foi bater no cu. Ficou l a sombra dela. a Via Lctea, que at hoje a gente v. Depois, caiu l de cima, com grande barulho. Veio bater no cho, acabou com a mata toda naquele lugar; s deixou um buraco. Agora o mar Paran- 5DPL~'DUF\FRPRjeito que lhe era caracterstico, e[FODPD 1mR p XPDEHOH]D"$TXL R VDQJXH GH XPDCobra gigantesca deu origem Via Lctea e ao Av-0DU

    Lux Vidal. A Cobra Grande: uma introduo cosmologia dos povos indgenas do Ua e Baixo Oiapoque Amap. Rio de Janeiro: Museu do ndio, 2009, p. 28-30 (com adaptaes)., p. 35 (com

    adaptaes)

    Julgue (C ou E) o item seguinte, relativo a aspectos gramaticais do texto acima.

    $RUDomR 1mRpXPDEHOH]D"H[SUHVVDXPDSHUJXQWDUHWyULFDTXHFRUUHVSRQGHjIUDVHexclamativa uma beleza!, sendo o advrbio de negao empregado como termo de realce na sentena interrogativa.

    Questo 22 (CESPE) Oficial da Polcia Militar PM-CE/2013

    Entenda para que serve mandar um jipe-rob para Marte

    Quem diria? A velha e dilapidada NASA, que nem possui mais meios prprios de mandar pessoas para o espao, acaba de mostrar que ainda tem esprito pico.

    A prova o pouso perfeito do jipe-rob Curiosity em uma cratera de Marte recentemente. A saga de verdade comea agora, contudo. O Curiosity , disparado, o artefato mais complexo que terrqueos j conseguiram botar no cho de outro planeta. Com dezessete cmeras, a primeira sonda interplanetria capaz de fazer imagens em alta definio. Pode percorrer at dois quilmetros por dia.

    Trata-se de um laboratrio sobre rodas, equipado, entre outras coisas, com canho laser para pulverizar pedaos de rocha e sistemas que medem parmetros do clima marciano, como velocidade do vento, temperatura e umidade... A lista grande. Tudo para tentar determinar se, afinal de contas, Marte j foi hospitaleiro para formas de vida ou quem sabe at ainda o seja.

    Hoje se sabe que o subsolo marciano, em especial nas calotas polares, abriga enorme quantidade de gua congelada. E h pistas de que gua salgada pode escorrer pela superfcie do planeta durante o vero marciano, quando, em certos lugares, a temperatura fica entre 25 oC e 25 oC.

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    Mesmo na melhor das hipteses, so condies no muito amigveis para a vida como a conhecemos. Mas os cientistas tm dois motivos para no serem to pessimistas, ambos baseados no que se conhece a respeito dos seres vivos na prpria Terra.

    O primeiro que a vida parece ser um fenmeno to teimoso, ao menos na sua forma microscpica, que aguenta todo tipo de ambiente inspito, das presses esmagadoras do leito marinho ao calor e s substncias txicas dos giseres.

    Alm disso, se o nosso planeta for um exemplo representativo da evoluo da vida Cosmos afora, isso significa que a vida aparece relativamente rpido quando um planeta se forma no caso da Terra, mais ou menos meio bilho de anos depois que ela surgiu (hoje o planeta tem 4,5 bilhes de anos).

    2XVHMDWHULDKDYLGRWHPSRQDIDVHPROKDGDGRSDVVDGRGH0DUWHSDUDTXHDRPHQRValguns micrbios aparecessem antes de serem destrudos pela deteriorao do ambiente marciano. Ser que algum deles no deu um jeito de se esconder no subsolo e ainda est l, segurando as pontas?

    Reinaldo Jos Lopes. In: Revista Serafina, 26/8/2012. Internet: (com adaptaes)

    Julgue o item a seguir, considerando a estrutura e os aspectos gramaticais do texto apresentado, bem como as ideias nele veiculadas. No trecho RXTXHPVDEHDWpDLQGDRVHMDVXEOLQKDGRQRWH[WRRWHUPRRFODVVLILFD-se como pronome e refere-VHDRDGMHWLYRKRVSLWDOHLURHPQHJULWRQRWH[WR

    Questo 23 (CESPE) Analista Judicirio STF/2013

    A inrcia da vida real desaparece magicamente na navegao pelo ciberespao, desprovida de frico. No mercado atual, encontramos uma srie de produtos privados de suas propriedades malignas: caf sem cafena, creme sem gordura, cerveja sem iOFRROFLEHUHVpao. A realidade virtual simplesmente generaliza esse procedimento: cria uma realidade privada de substncia. Da mesma maneira que o caf descafeinado tem cheiro e gosto semelhantes aos do caf, sem ser caf, minha persona na rede sempre XP HXGHVFDIHinado. Por outro lado, existe tambm o excesso oposto, e muito mais SHUWXUEDGRURH[FHGHQWHGHPLQKDSHUVRQDYLUWXDOFRPUHODomRDRPHXHXUHDO1RVVDidentidade social, a pessoa que presumimos ser em nosso intercurso social, j uma mscara, j envolve a represso de nossos impulsos inadmissveis; e precisamente QHVVDV FRQGLo}HV GH Vy XPD EULQFDGHLUD TXDQGR DV UHJUDV TXH UHJXODP RVintercmbios de nossas vidas reais esto temporariamente suspensas, que podemos nos permitir a exibio dessas atitudes reprimidas.

    O fato de que eu perceba minha autoimagem virtual como simples brincadeira me permite, assim, suspender os obstculos que usualmente impedem que eu realize meu ODGRHVFXURQDYLGDUHDO PHXLGHOHWU{QLFRJDQKDDVDVGHVVDIRUPD(RPHVmo se aplica aos meus parceiros na comunicao via ciberespao. No h como ter certeza de TXHPVHMDPGHTXHVHMDPUHDOPHQWHFRPRVHGHVFUHYHPRXGHVDEHUVHH[LVWHXPDSHVVRD UHDO SRU WUiV GD SHUVRQD RQOLQH $ SHUVRQD RQOLQH p XPD PiVFDUD SDUD XPDmXOWLSOLFLGDGHGHSHVVRDV"$SHVVRDUHDOFRPTXHPFRQYHUVRSRVVXLHPDQLSXODPDLV

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    personas no computador, ou estou simplesmente me relacionando com uma entidade GLJLWDOL]DGDTXHQmRUHSUHVHQWDSHVVRDUHDODOJXPD"

    Slavoj Zizek. Identidades vazias. Internet: (com adaptaes)

    Com relao s estruturas lingusticas do texto, julgue o item. $ ORFXomR DGYHUELDO 'D PHVPD PDQHLUD TXH VXEOLQKDGD QR WH[WR SRGHULD VHUsubstituda, sem prejuzo para as relaes de coeso e coerncia do texto, por Assim como.

    Questo 24 (CESPE) Agente de Polcia PC-DF/2013

    Balano divulgado pela Secretaria de Segurana Pblica do Distrito Federal (SSP/DF) aponta reduo de 39% nos casos de roubo com restrio de liberdade, o famoso sequestro-relmpago, ocorridos entre 1. de janeiro e 31 de agosto deste ano, em comparao com o mesmo perodo do ano passado foram 520 ocorrncias em 2012 e 316 em 2013.

    Em agosto deste ano, foram registrados 39 casos de sequestro-relmpago em todo o DF, o que representa reduo de 32% do nmero de ocorrncias dessa natureza criminal em relao ao mesmo ms de 2012, perodo em que 57 casos foram registrados. Entre as 39 vtimas, 11 foram abordadas no Plano Piloto, regio que lidera a classificao de casos, seguida pela regio administrativa de Taguatinga, com oito ocorrncias. Segundo a SSP, o cenrio diferente daquele do ms de julho, em que Ceilndia e Gama tinham o maior Q~PHURGHFDVRVGRVFULPHVIRUDPFRPHWLGRVQRVILQVGHVHPDQDQRSHUtRGRGDnoite, e quase 70% das vtimas eram do sexo masculino, o que mostra que a escolha da YtWLPDpEDVHDGDQRSULQFtSLRGDRSRUWXQLGDGHHDOHDWyULDQmRHPIXQomRGRJrQHUR

    Ao todo, 82% das vtimas (32 pessoas) estavam sozinhas no momento da abordagem dos bandidos, por isso as foras de segurana recomendam que as pessoas tomem alguns cuidados, entre os quais, no estacionar em locais escuros e distantes, no ficar dentro de carros estacionados e redobrar a ateno ao sair de residncias, centros comerciais e outros locais. DF registra 316 ocorrncias de sequestro-relmpago nos primeiros oito meses deste ano.

    R7, 6/9/2013. Internet: (com adaptaes).

    Julgue o prximo item, relativo aos sentidos e aos aspectos lingusticos do texto acima.

    2WUHFKR SRU LVVRDV IRUoDVGHVHJXUDQoD UHFRPHQGDPTXH as pessoas tomem alguns FXLGDGRVVXEOLQKDGRQRWH[WRH[SUHVVDXPDLGHLDGHFRQFOXVmRHSRGHULDPDQWHQGR-se a correo gramatical e o sentido do texto, ser iniciado pelo termo porquanto em vez GDH[SUHVVmRSRULVVR

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    Questo 25 (CESPE) Analista Judicirio STM/2011

    Homicidas, sequestradores, traficantes de drogas, pedfilos ou serial killers enquadram-se quase sempre naquela categoria de criminosos que cometem suas barbaridades independentemente da pena que o Cdigo Penal estipula para elas. Para esse grupo, certamente os 50 anos de priso, propostos recentemente pelo Congresso, no assustam nem mais nem menos que os 30 atuais. Porm, saber que esses mesmos bandidos, se presos e condenados por seus crimes, no sairiam da cadeia pelas prximas cinco dcadas traria certo alvio para a populao, que, ento, passaria a torcer para que a justia no lhes concedesse o benefcio de sair antes. H, no entanto, uma questo que parece mais crucial e urgente: a estrutura prisional brasileira. A maioria absoluta das nossas cadeias so sucursais do inferno na Terra. No recuperam ningum, misturam presos veteranos com iniciantes e negam a quase todos a possibilidade de reabilitao pelo estudo ou pelo trabalho. Assim, no h como melhorar o quadro.

    Jornal do Brasil, 15/12/2010 (com adaptaes)

    Com relao aos sentidos e a aspectos morfossintticos do texto acima, julgue o item que se segue.

    1DVVXDVRFRUUrQFLDVHPDTXDVHHHPDSRVVLELOLGDGHVXEOLQKDGRVQRWH[WRRDpertence mesma classe gramatical de palavras.

    Questo 26 (CESPE) Nvel Superior SUFRAMA/2013

    As lnguas amaznicas hoje: quantidade e diversidade

    Atualmente so faladas na Amaznia cerca de 250 lnguas indgenas, cerca de 150 em territrio brasileiro. Embora aparentemente altos, esses nmeros so o resultado de um processo histrico a colonizao europeia da Amaznia que reduziu drasticamente a populao indgena nos ltimos 400 anos. Estima-se que, s na Amaznia brasileira, o nmero de lnguas e de povos teria sido de uns 700 imediatamente antes da penetrao dos portugueses. Apesar da extraordinria reduo quantitativa, as lnguas ainda existentes apresentam considervel diversidade, o que caracteriza a Amaznia como uma das regies de maior diferenciao lingustica do mundo, com mais de famlias lingusticas.

    $U\RQ'DOO,JQD5RGULJXHV$VSHFWRVGDKLVWyULDGDVOtQJXDVLQGtJHQDVGD$PD]{QLD,Q0GR6Simes (Org.). Sob o signo do Xingu. Belm: IFNOPAP/UFPA, 2003, p. 37-51 (com adaptaes)

    No que se refere s ideias e aos aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item seguinte.

    2DGMHWLYRH[WUDRUGLQiULDVXEOLQKDGRQRWH[WRHVWiHPSUHJDGRFRPRPHVPRVHQWLGRque na seguinte frase: Hoje haver planto extraordinrio.

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    Questo 27 (CESPE) Auditor de Controle Externo TC-DF/2013

    Empossado na prefeitura carioca, Negro de Lima arregalou os olhos quando os tcnicos em urbanismo informaram-lhe que havia oito milhes de ratos na cidade. Perguntou: &RPR p TXH YRFrV FRQWDUDP" $ UHVSHLWR GH FHUWRV HYHQWRV D PtGLD WDPEpP FKXWDnmeros astronmicos. Agora, na visita do papa, a informao geral foi a de que, na SUDLDGH&RSDFDEDQDKDYLDWUrVPLOK}HVGHSHUHJULQRVHPXPDGDVFHULP{QLDV5HFHELGH XP OHLWRU XPD FDUWD HVFODUHFHGRUD 3UDLD GH &RSDFDEDQD &RPSULPHQWR metros. Largura mdia: 100 metros. A mdia local contagiou a mdia estrangeira, mantendo, em unssono, que trs milhes de fiis estavam na praia, todinhos ao mesmo tempo! Sem descontar os obstculos que diminuem a rea total (palco, restaurantes, quiosques etc.), o simples clculo que, se a densidade mdia de cada m2 da rea fosse de trs pessoas por m2, o total de pessoas poderia chegar a 1,2 milho. Segundo o clculo de um pesquisador consultado, havia, nesse dia, 560.000 pessoas, margem de SDUDPDLVRXSDUDPHQRV(PTXDQGRODQFHLQD&LQHOkQGLDXPOLYURFRPas crnicas que escrevia no Correio da Manh contra o regime militar, o jornal informou que havia 3.000 pessoas na praa. Os jornais que apoiavam a ditadura garantiram que s havia gatos-pingados.

    Carlos Heitor Cony. Folha de S.Paulo, 4/8/2013 (com adaptaes)

    Julgue o item a seguir, relativo a aspectos gramaticais e ideias desenvolvidas no texto acima.

    8PD IRUPD FRUUHWD GH UHHVFULWD GR WUHFKR LQLFLDGR SHOD FRQMXQomR WHPSRUDO TXDQGR(sublinhada no texto) a seguinte: ao ser informado pelos tcnicos em urbanismo que existia oito milhes de ratos na cidade do Rio de Janeiro.

    Questo 28 (CESPE) Auditor Federal de Controle Externo TCU/2013

    A experincia de governana pblica tem mostrado que os sistemas democrticos de governo se fortalecem medida que os governos eleitos assumem a liderana de processos de mudanas que buscam o atendimento das demandas de sociedades cada vez mais complexas e alcanam resultados positivos perceptveis pela populao.

    Contemporaneamente, para o alcance de resultados de desenvolvimento nacional, exige-se dessa liderana no apenas o enfrentamento de desafios de gesto, como a busca da eficincia na execuo dos projetos e das atividades governamentais, no conhecido lema GH ID]HU PDLV FRP PHQRV PDV WDPEpP R GHVDILR GH ID]HU PHOKRU Fom mais qualidade), como se espera, por exemplo, nos servios pblicos de educao e sade prestados populao. Esse novo desafio de governo tem como consequncia um novo requisito de gesto, o que implica a necessidade de desenvolvimento de novos modelos de governana para se alcanarem os objetivos e metas de governo, em sintonia com a sociedade.

    Outros aspectos sociotcnicos importantes que caracterizam a nova governana pblica se relacionam aos anseios de maior participao e controle social nas aes de governo, que, somados ao de liberdade, estabelecem o cerne do milenar conceito de cidadania (participao no governo) e os valores centrais da democracia social do sculo XXI.

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    Governar de modo inovador exige, invariavelmente, repensar o modelo secular de governana pblica em todas as suas dimenses: poltica, econmica, social e tecnolgica. Com a evoluo sociotcnica, fortemente alavancada pelo desenvolvimento das tecnologias da informao e comunicao, as mudanas na governana pblica implicam mudanas na base tecnolgica que sustenta a burocracia, nas estruturas do aparelho de Estado e em seus modelos de gesto.

    Internet: (com adaptaes).

    Considerando as ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir.

    $ IRUPD YHUEDO HVWDEHOHFHP VXEOLQKDGD QR WH[WR HVWi IOH[LRQDGD QR SOXUDO SRUTXHFRQFRUGDFRPRWHUPRDQWHFHGHQWHDVSHFWRV(sublinhado no texto).

    Questo 29 (CESPE) Analista Judicirio TJ-SE/2013

    A vida do Brasil colonial era regida pelas Ordenaes Filipinas, um cdigo legal que se aplicava a Portugal e seus territrios ultramarinos. Com todas as letras, as Ordenaes Filipinas asseguravam ao marido o direito de matar a mulher caso a apanhasse em adultrio. Tambm podia mat-la por meramente suspeitar de traio. Previa-se um ~QLFRFDVRGHSXQLomRVHQGRRPDULGRWUDtGRXPSHmRHRDPDQWHGHVXDPXOKHUXPDSHVVRDGHPDLRUTXDOLGDGHRDVVDVVLQRpoderia ser condenado a trs anos de desterro na frica.

    No Brasil Repblica, as leis continuaram reproduzindo a ideia de que o homem era superior mulher. O Cdigo Civil de 1916 dava s mulheres casadas o status de LQFDSD]HV (ODV VySRGLDPDVVLQDU FRQWUDWRV RX WUDEDOKDU IRUDGH FDVD VH WLYHVVHPDautorizao expressa do marido. H tempos, o direito de matar a mulher, previsto pelas Ordenaes Filipinas, deixou de valer. O machismo, porm, sobreviveu nos tribunais. O &yGLJR 3HQDO GH OLYUDYD GD FRQGHQDomR TXHP PDWDYD HP HVWDGR GH FRPSOHWDprivaRGHVHQWLGRV2DWXDO&yGLJR3HQDOGHDEUHYLDDSHQDGRVFULPLQRVRVTXHDJHPVRERGRPtQLRGHYLROHQWDHPRomR2VFULPHVSDVVLRQDLV eufemismo para a covardia encaixam-se perfeio nessas situaes. Em outra bem-sucedida tentativa de alivLDUDUHVSRQVDELOLGDGHGRKRPHPRVDGYRJDGRVLQYHQWDUDPRGLUHLWRGDOHJtWLPDGHIHVDGDKRQUD2PDFKLVPRpXPDSUDJDKLVWyULFD1mRVHHOLPLQDGDQRLWHSDUDRGLDA criao da Lei Maria da Penha, em 2006, em que se previu punio para quem agride e mata mulheres, foi um primeiro e audacioso passo. O segundo passo contra o machismo a educao.

    Ricardo Westin e Cintia Sasse. Dormindo com o inimigo. In: Jornal do Senado. Braslia, 4/jul./2013, p. 4-5. Internet: (com adaptaes).

    Em relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item.

    2 HPSUHJR GR IXWXUR GR SUHWpULWR HP SRGHULD VXEOLQKDGR QR WH[WR LQGLFD TXH Dsituao apresentada na orao no factual, ou seja, hipottica.

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    Questo 30 (CESPE) Professor SEDU-ES/2008

    Cuitelinho

    Cheguei na bera do porto

    Onde as onda se espaia.

    As gara d meia volta

    Senta na bera da praia

    E o cuitelinho no gosta

    Que o boto da rosa caia, ai, ai

    Quando eu vim da minha terra,

    Despedi da parentia.

    (...)

    A tua saudade corta

    Como ao de navia.

    O corao fica aflito

    Bate uma, a outra faia

    (RVRLRVHHQFKHGiJXD

    Que at a vista se atrapia.

    Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antnio Xand. Internet:

    A partir das estruturas e ideias do texto acima, julgue o seguinte item.

    O texto construdo a partir de uma voz em terceira pessoa.

    Questo 31 (CESPE) Analista de Informtica TCE-RO/2013

    9RFrVDLSDUDMDQWDUVHPDFDUWHLUD3DUDSDJDUDFRQWDGL]0HXQRPHp>LQVLUDRVHXDTXL@2JDUoRPFOLFDQRYLVRUGR WDEOHWGHOH8PDOHUWDHPVHXFHOXODUDYLVDVREUHDcobrana. assim que funciona o Square, sistema de pagamentos em uso nos Estados

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    Unidos da Amrica. Ele, hoje, uma das maiores referncias em pagamentos por celular. aceito em 200 mil estabelecimentos, entre restaurantes, bares, cafs, sales de beleza, spas, lojas e at agncias funerrias. Para us-lo, o cliente precisa instalar um programa no celular, criar uma conta e inserir dados pessoais e financeiros. O sistema GPS do telefone identifica quando o cliente chega a uma loja conveniada, e seu perfil aparece automaticamente na tela do tablet do caixa da loja. Ao cobrar, o funcionrio verifica se a foto associada conta corresponde pessoa frente.

    Essa uma das formas de usar o telefone como meio 16 de pagamento. O servio comear a se popularizar no Brasil a partir do prximo ano, quando todas as operadoras de telefonia devero estar autorizadas a fazer do smartphone uma carteira digital. Se essa alternativa vingar, ser a maior mudana na forma como pagamos por produtos e servios desde a chegada dos cartes, nos anos 50 do sculo passado.

    O celular deixou, h tempos, de ser um aparelho restrito a fazer chamadas e a enviar mensagens. Os smartphones so computadores portteis e poderosos. Exibem 25 mapas, funcionam como minivideogames, tocam msicas e vdeos, enviam emails, navegam na rede. Os novos servios de pagamento aproveitam essa versatilidade. Boa parte de nossas 28 contas j paga eletronicamente, por carto ou Internet. Por que no usar o celular para fazer isso?

    Rafael Barifouse. Dbito, crdito ou celular? In: poca, n. 759, 3/12/2012, p.119-21 (com adaptaes).

    Com base nas ideias e nos aspectos lingusticos do texto acima, julgue o prximo item.

    6HP SUHMXt]R SDUD R VHQWLGR RULJLQDO GR WH[WR R YRFiEXOR 3DUD VXEOLQKDGR QRtexto) poderia ser corretamente substitudo por CasoVHRWUHFKRXVi-ORIRVVHSRUsua vez, substitudo por o usasse.

    Questo 32 (CESPE) Nvel Superior Telebrs/2013

    Fragmento I A inveno do telefone Alexander Graham Bell cresceu fascinado pelo som. Sua me era surda, o que o levou desde cedo a refletir sobre as caractersticas do som. Enquanto dava aulas a crianas surdas em Boston, ele se tornou obcecado pela ideia de transmitir a voz eletricamente, tendo inventado o telefone em 1876, apresentado por ele na Exposio do Centenrio, na Filadlfia.

    Fragmento II A maravilha sem fio de Marconi Guglielmo Marconi, considerado o pai da transmisso de rdio de longa distncia, dividiu o Prmio Nobel de Fsica de 1909 com Karl Ferdinand Braun, por suas contribuies ao desenvolvimento da telegrafia sem fio. No entanto, inicialmente suas ideias no foram muito bem recebidas. Com o apoio dos pais, realizou testes com transmissores e receptores, enviando sinais a quilmetros de distncia. Em busca de mais recursos, Marconi escreveu ao governo italiano, mas um funcionrio descartou a ideia, dizendo que

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    era melhor apresent-la em um manicmio. Ele, ento, viajou para Londres, e do principal escritrio telegrfico da cidade transmitiu o primeiro sinal sem fio. Em 13/5/1897, Marconi realizou a primeira transmisso sem fio em mar aberto.

    Fragmento III A primeira chamada de celular Marty Cooper, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Motorola, fez a primeira chamada de um telefone celular porttil nas ruas de Nova York, em 1973. Trs meses antes, a rival AT&T comeava a monopolizar o incipiente mercado das comunicaes sem fio. Para fazer frente concorrncia, Cooper suspendeu todos os outros projetos da Motorola e desafiou sua equipe a criar um telefone porttil funcional em noventa dias. Cooper usou sua nova inveno para ligar para Joel Engel, chefe de desenvolvimento da $77'HSRLVGHXPDEUHYHVDXGDomR&RRSHUOKHGLVVHHVWRXOLJDQGRSDUDYRFrGHXPteleIRQHFHOXODUPDVXPFHOXODUGHYHUGDGHSRUWiWLO$~QLFDUHVSRVWDGRRXWURODGRGDlinha foi o silncio.

    Fragmento IV A primeira mensagem de texto Em 3/12/1992, Neil Papworth, um engenheiro da Vodafone, enviou a primeira mensagem de texto a seu FROHJD 5LFKDUG -DUYLV )(/,= 1$7$/ 3DSZRUWK HQYLRX D PHQVDJHPusando um teclado de computador, j que os telefones celulares ainda no possuam teclados alfabticos. Seriam necessrios anos at que os telefones comerciais incorporassem essa funcionalidade. O Communicator 9110 da Nokia foi lanado em 1998 e tornou-se um dos primeiros dispositivos a transmitir mensagens de texto e dados. Calcula-se que, em 2011, mais de 2,3 trilhes de mensagens de texto tenham sido enviadas em todo o mundo.

    Internet: (com adaptaes).

    Julgue o prximo item, relativos a aspectos lingusticos dos fragmentos de texto apresentados.

    1R IUDJPHQWR ,,, QR WUHFKR &RRSHU XVRX VXD QRYD LQYHQomR SDUD OLJDU SDUD -RHO(QJHO VXEOLQKDGR QR WH[WR D SUHSRVLomR SDUD H[SUHVVD HP DPEas as ocorrncias, ideia de finalidade, introduzindo expresses adverbiais.

    Questo 33 (CESPE) Nvel Superior Correios/2011

    O Pe. Antnio Vieira foi submetido a residncia forada, em Coimbra, de fevereiro de 1663 at setembro de 1665 e, finalmente, preso pela Inquisio no dia 1. de outubro. Publicou-se uma importante srie de cartas escritas por ele nesse perodo, que se escalonaram com bastante regularidade de 17 de dezembro de 1663 a 28 de setembro de 1665.

    Em cerca de trinta cartas que foram conservadas, encontram-se aluses mais ou menos GHVHQYROYLGDV DR WHPSR TXH ID] 3DUD DSUHFLDU R YDORU H R VLJQLILFDGR GHVVDVindicaes, preciso entender as principais razes que levavam o padre a interessar-se pelo tempo. A principal era, sem dvida, as repercusses que certos tipos de tempo tinham sobre a regularidade do funcionamento das comunicaes, em especial a

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    circulao das cartas e notcias. Sujeitado a residncia forada, Antnio Vieira ansiava pela chegada do correio, sobretudo o que provinha de Lisboa e da Corte, mas tambm dos outros lugares onde tinha amigos. Em certos perodos do ano, inquietava-se tambm pelas condies de navegao do Atlntico, perigosas para as frotas do Brasil e da ndia. Outra razo do seu interesse eram as repercusses do tempo sobre a prpria sade e a dos amigos, e sobre os rebates da peste. Enfim, no podia esquecer as campanhas militares que, a partir da primavera, decorriam ento no Alentejo.

    Convm no esquecer que as anotaes climticas nas cartas de Antnio Vieira podiam ter, s vezes, valor puramente metafrico. No ambiente de acesas intrigas palacianas que o Padre acompanhava a distncia, ele deixa mais de uma vez transparecer o receio de que as cartas dele e dos seus correspondentes fossem abertas e lidas. Por isso, expressa-se muitas vezes por aluses e metforas. Por exemplo, a 20 de 31 julho, HVFUHYLD D ' 7HRGyVLR (P WHPSR GH tanta tempestade, no seguro navegar sem URWHLUR 7UDWDYD-se apenas, na realidade, de combinar o percurso para um encontro clandestino estival nas margens do Mondego. O contexto permite, quase sempre, desfazer as dvidas.

    Suzanne Daveau. Os tipos de tempo em Coimbra (dez. 1663 set. 1665), nas cartas de Padre Antnio Vieira. In: Revista Finisterra, v. 32, n. 64, Lisboa, 1997, p. 109-15.

    Internet: (com adaptaes).

    A respeito do vocabulrio e da estrutura lingustica do texto, julgue o prximo item.

    6HULDPDQWLGDDFRUUHomRJUDPDWLFDOGRWH[WRVHDSUHSRVLomRGHHPVXDSULPHLUDRFRUUrQFLD QR WUHFKR GH GH GH]HPEUR GH D GH VHWHPEUR GH (sublinhado no texto), fosse substituda por entre.

    Questo 34 (CESPE) Nvel Mdio FUB/2010

    H gente no Brasil interessada em importar dos Estados Unidos da Amrica (EUA) o Teach for America, o mais bem-sucedido programa feito para atrair os melhores estudantes de ensino mdio para a carreira de professor. No Brasil, os professores tm sado da parte menos qualificada da pirmide justamente aquela habitada por 20% dos alunos com o mais baixo rendimento escolar do pas. Qualquer iniciativa para mudar isso ser mais do que bem-vinda.

    O Teach for America consegue atrair os mais talentosos alunos para a docncia oferecendo-lhes algo bem concreto. Depois de dois anos no papel de professor de escola pblica tempo mnimo de estada no programa , esses jovens ingressam quase que automaticamente em algumas das maiores empresas americanas, com as quais o Teach for America estabeleceu uma produtiva parceria. Para as empresas, recrutar gente que passou por l significa encurtar o complicado processo de busca por bons profissionais. Pela estreita peneira do programa s passam os realmente capazes. Para se ter uma ideia, apenas os alunos de timo boletim tm direito inscrio e, ainda assim, 85% deles ficam de fora. essa rigorosa seleo que atrai os prprios estudantes. Sobreviver a ela um sinal claro de excelncia, algo que faz todo mundo querer ostentar um carimbo do Teach for America no currculo. No final, uma parcela deles acaba optando

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    pela carreira de professor, coisa que jamais haviam pensado antes. A maioria, no entanto, acaba deixando o programa depois dos dois anos previstos, mas no sem antes causar um impacto gigantesco no nvel do ensino. Os estudantes certamente iro beneficiar-se desse empurro ao longo de toda a vida escolar. Mais do que isso: muitos dos que j passaram pelo Teach for America continuam envolvidos com educao, em diferentes graus e reas de atuao. Por tudo isso, no faria mal ao Brasil trilhar caminho parecido.

    Mnica Weinberg. Tomara que d certo. Internet: (com adaptaes).

    Considerando aspectos lexicais e tipolgicos do texto, julgue o item subsequente.

    (P LPSRUWDU GRV (VWDGRV 8QLGRV GD $PpULFD VXEOLQKDGR QR WH[WR Dpreposio deFRQWLGDHPGRVH[SUHssa ideia de procedncia.

    Questo 35 (CESPE) Assistente Tcnico Administrativo MI/2009

    O administrador interino

    Pdua era empregado em repartio dependente do Ministrio da Guerra. No ganhava muito, mas a mulher gastava pouco, e a vida era barata. Demais, a casa em que morava, assobradada como a nossa, posto que menor, era propriedade dele. Comprou-a com a sorte grande que lhe saiu num meio bilhete de loteria, dez contos de ris. A primeira ideia do Pdua, quando lhe saiu o prmio, foi comprar um cavalo do Cabo, um adereo de brilhantes para a mulher, uma sepultura perptua de famlia, mandar vir da Europa alguns pssaros etc.; mas a mulher, esta D. Fortunata que ali est porta dos fundos da casa, em p, falando filha, alta, forte, cheia, como a filha, a mesma cabea, os mesmos olhos claros, a mulher que lhe disse que o melhor era comprar a casa, e guardar o que sobrasse para acudir s molstias grandes. Pdua hesitou muito; afinal, teve de ceder aos conselhos de minha me, a quem D. Fortunata pediu auxlio. Nem foi s nessa ocasio que minha me lhes valeu; um dia chegou a salvar a vida ao Pdua. Escutai; a anedota curta.

    O administrador da repartio em que Pdua trabalhava teve de ir ao Norte, em comisso. Pdua, ou por ordem regulamentar, ou por especial designao, ficou substituindo o administrador com os respectivos honorrios. Esta mudana de fortuna trouxe-lhe certa vertigem; era antes dos dez contos. No se contentou de reformar a roupa e a copa, atirou-se s despesas suprfluas, deu joias mulher, nos dias de festa matava um leito, era visto em teatros, chegou aos sapatos de verniz. Viveu assim vinte e dois meses na suposio de uma eterna interinidade. Uma tarde entrou em nossa casa, aflito e desvairado, ia perder o lugar, porque chegara o efetivo naquela manh. Pediu a minha me que velasse pelas infelizes que deixava; no podia sofrer desgraa, matava-se. Minha me falou-lhe com bondade, mas 34 ele no atendia a coisa nenhuma.

    Pdua enxugou os olhos e foi para casa, onde viveu prostrado alguns dias, mudo, fechado na alcova, ou ento 37 no quintal, ao p do poo, como se a ideia da morte teimasse nele. D. Fortunata ralhava:

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    Joozinho, voc criana?

    Mas, tanto lhe ouviu falar em morte que teve medo, e um dia correu a pedir a minha me que lhe fizesse o favor de ver se lhe salvava o marido que se queria matar. Minha me foi ach-lo beira do poo, e intimou-lhe que vivesse. Que maluquice era aquela de parecer que ia ficar desgraado, por causa de uma gratificao a menos, e perder um emprego interino?

    Machado de Assis. Dom Casmurro, cap. XVI (com adaptaes)

    Julgue o item com relao a aspectos gramaticais e ortogrficos do texto.

    $ VXEVWLWXLomR GD SUHSRVLomR HP SRU de QD H[SUHVVmR HUD HPSUHJDGR HPUHSDUWLomRVXEOLQKDGRQRWH[WRLPSOLFDTXHDUHSDUWLomRRQGH3iGXDWUDEDOKDYDHUDnecessariamente o rgo empregador.

    Questo 36 (CESPE) Nvel Mdio ANTAQ/2014

    Um dos principais desafios para o Brasil conhecer a Amaznia. Sua vocao eminentemente hdrica impe, ao longo dos sculos, a necessidade do deslocamento de seus habitantes atravs dos rios. Muito antes da chegada dos colonizadores na Amaznia, os nativos j utilizavam canoas. Ainda hoje, grande parte da populao amaznica vive da pesca. Alm disso, o deslocamento do ribeirinho se faz atravs da infinidade de rios que retalham a grandeza territorial.

    Mas para conhecer a Amaznia de verdade preciso entender sua posio estratgica para o pas. Os rios so a chave para esse conhecimento. So as estradas que a natureza construiu e em cujas margens se desenvolveram inmeras povoaes. Portanto, impossvel pensar em Amaznia sem associar a importncia que os rios tm para o desenvolvimento econmico e social. Eles devem ser vistos como os grandes propulsores do desenvolvimento sustentvel da regio.

    Domingos Savio Almeida Nogueira. In: Internet: (com adaptaes).

    Em relao ao texto acima, julgue o item a seguir.

    Mantm-se a correo gramatical do texto e suas informaes originais ao se VXEVWLWXLU 3RUWDQWR VXEOLQKDGR QR WH[WR SRU TXDOTXHU XP GRV VHJXLQWHVtermos: Por isso, Logo, Por conseguinte.

    Questo 37 (CESPE) Oficial de Controle Externo TCE-RS/2013

    A impunidade de polticos no decorre de foro privilegiado, mas de justia ineficiente. Abolir o referido mecanismo produzir efeitos desfavorveis. compreensvel a confuso.

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    $ GHVLJQDomR PDLV FRQKHFLGD IRUR SULYLOHJLDGR VHP G~YLGD VXJHUe a existncia de condenvel regalia. No estranho, portanto, que o Congresso tenha includo em sua agenda positiva um esforo para eliminar essa prerrogativa constitucional. Os parlamentares estariam, com isso, oferecendo o seu quinho para o combate impunidade que tradicionalmente beneficia polticos de todos os matizes.

    Entretanto, h dois equvocos nesse raciocnio. O primeiro imaginar que o foro especial assegurado a autoridades como o presidente da Repblica, governadores, prefeitos, congressistas e ministros de Estado seja responsvel pela ausncia de punies na esfera jurdica. As numerosas instncias da justia comum favorecem a interposio de recursos, o que atrasa a caminhada processual e contribui para a impunidade. O segundo equvoco do raciocnio imaginar que a prerrogativa de foro constitua, de fato, um privilgio. De um lado, porque no h benefcio na supresso de um ou de todos os graus de jurisdio. De outro, porque o mecanismo busca assegurar um julgamento imparcial em proveito no s do ru, mas tambm da sociedade.

    Em tese, tribunais superiores esto mais protegidos contra as presses que governantes e legisladores podem tentar exercer em favor da absolvio, assim como so menos suscetveis litigncia meramente persecutria.

    Folha de S.Paulo, 11/7/2013 (com adaptaes).

    Em relao ao texto acima, julgue o item que se segue. Mantm-VH DV UHODo}HV VLQWiWLFDV RULJLQDLV DR VH VXEVWLWXLU R WHUPR (QWUHWDQWR(sublinhado no texto) por qualquer um dos seguintes: Porm, Contudo, Todavia, No entanto.

    Questo 38 (CESPE) Nvel Superior MPE-PI/2011

    A lentido e os congestionamentos so parte da realidade dos centros urbanos. Fazer o trnsito fluir, porm, um quebra-cabea complexo. No Brasil, o desafio envolve muitas variveis, desde o nmero crescente da frota de veculos e a precariedade dos transportes pblicos at o comportamento dos motoristas ao volante. Enquanto os especialistas analisam o assunto na tentativa de apontar solues para o problema, o Psiclogos do Trnsito, um grupo de jovens paulistanos, decidiu levar bom humor rua, mostrando que um simples gesto pode melhorar o caos do trnsito.

    Com a encenao de curtos espetculos ldicos, o grupo transforma uma das esquinas mais movimentadas de So Paulo em palco de diverso e alegria. Sobretudo nas noites de segunda e sexta-feira, quando invade a pista e consegue o milagre de fazer o motorista rir mesmo encontrando-se preso em mais um dos gigantescos engarrafamentos da cidade.

    Vestidos de palhao, eles aproveitam o tempo dos carros parados no semforo para cumprir essa misso. Com cartazes educativos, ocupam a faixa de pedestres, fazem performances e brincam com os motoristas. Muita gente fecha o vidro do carro. No fim GDDSUHVHQWDomRGHDSHQDVXPPLQXWRRVMRYHQVHUJXHPXPDIDL[DFRPDIUDVH8PGLDVHP VRUULU p XP GLD GHVSHUGLoDGR Ge Charlie Chaplin. Em geral, nessa hora, o

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    comportamento dos estressados muda: abrem o vidro, buzinam, acenam e seguem pelo trajeto descontrados.

    Fabola Musarra. Psiclogos da rua. In: Planeta, nov./2011, p. 70-73 (com adaptaes).

    Com relao aos sentidos e a aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item consecutivo.

    1R TXDUWR SHUtRGR GR SULPHLUR SDUiJUDIR D FRQMXQomR (QTXDQWR VXEOLQKDGR QRtexto) introduz orao de valor consecutivo.

    Questo 39 (CESPE) Analista Judicirio TJ-ES/2010

    Nicolau meteu-se na poltica. Em 1823, vamos ach-lo na Constituinte. No h que dizer ao modo por que ele cumpriu os deveres do cargo. ntegro, desinteressado, patriota, no exercia de graa essas virtudes pblicas, mas custa de muita tempestade moral. Pode-se dizer, metaforicamente, que a frequncia da cmara custava-lhe sangue precioso. No era s porque os debates lhe pareciam insuportveis, mas tambm porque lhe era difcil encarar certos homens, especialmente em certos dias. Montezuma, por exemplo, parecia-lhe balofo, Vergueiro, maudo, os Andradas, execrveis. Cada discurso, no s dos principais oradores, mas dos secundrios, era para o Nicolau verdadeiro suplcio. E, no obstante, firme, pontual. Nunca a votao o achou ausente; nunca o nome dele soou sem eco pela augusta sala. Qualquer que fosse o seu desespero, sabia conter-se e pr a ideia da ptria acima do alvio prprio. Talvez aplaudisse in petto o decreto de dissoluo. No afirmo; mas h bons fundamentos para crer que o Nicolau, apesar das mostras exteriores, gostou de ver dissolvida a assembleia. E se essa conjetura verdadeira, no menos o ser esta outra: que a deportao de alguns dos chefes constituintes, declarados inimigos pblicos, veio aguar-lhe aquele prazer. Nicolau, que padecera com os discursos deles, no menos padeceu com o exlio, posto lhes desse um certo relevo. Se ele tambm fosse exilado!

    Machado de Assis. Verba testamentria. In: J. Gledson. 50 contos de Machado de Assis. So Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 168 (com adaptaes).

    Com base no texto acima, julgue o item subsequente.

    $ VXEVWLWXLomR GH QmR REVWDQWH VXEOLQKDGRQR WH[WR SRU no entanto manteria a correo gramatical e o sentido original do texto.

    Questo 40 (CESPE) Professor SAEB-BA/2010

    O governo encaminhou ao Congresso um plano nacional de educao para vigorar na dcada que est comeando. O plano ainda em vigor foi aprovado em 2001 e cumpriu papel relevante. Embora os desafios que se tem pela frente sejam enormes, o novo plano

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    tem o mrito de pr a educao na agenda poltica e, principalmente, o de estabelecer metas de qualidade para o setor.

    O Brasil possui hoje um sistema de aferio da qualidade da educao em diferentes nveis, estado por estado, e at em microrregies homogneas. possvel aferir-se a qualidade do ensino distintamente no sistema pblico e nas escolas particulares. Com esses dados, os educadores contam com preciosa base de informaes para traar planejamento de mdio e longo prazos, pr em prtica mudanas pedaggicas e reivindicar dos polticos e das autoridades governamentais ferramentas para que o pas avance nesse campo.

    O novo plano buscar uma meta ousada: no incio da terceira dcada do sculo XXI, os ndices de qualidade da educao devero alcanar patamar j ostentado por naes desenvolvidas.

    Sem que os professores sejam motivados, as metas propostas jamais sero alcanadas. claro que os educadores podero recorrer cada vez mais tecnologia para cumprir suas tarefas. Computadores em laboratrios nas escolas ou nas salas de aula possibilitam o acesso a redes de educao que aceleram o aprendizado. Alm disso, a educao infantil (creches e pr-escola) favorece esse aprendizado. Estatsticas recentes em alguns estados que adotaram essas estratgias mostram reduo considervel do analfabetismo funcional que antes alcanava ndices alarmantes de 60% na quarta srie do ensino fundamental.

    O plano nacional de educao serve de mapa para que a populao brasileira possa acompanhar os objetivos que esto sendo perseguidos. Nele, no esto definidas as fontes de financiamento do setor, mas talvez isso no seja o mais essencial. Consideramos que o importante que se d destaque educao na agenda poltica da nao.

    O Globo, 22/12/2010 (com adaptaes).

    3HORV VHQWLGRV GR WH[WR HVWDULD FRUUHWR LQVHULU DQWHV GH (VWDWtVWLFDVUHFHQWHV VXEOLQKDGR QR WH[WR FRP D GHYLGD DOWHUDomR GH PDL~VFXOD Hminscula, o segmento

    a) Embora.

    b) A fim de que.

    c) Porquanto.

    d) Tanto assim que.

    Questo 41 (CESPE) Analista Judicirio STM/2010

    Especialistas em direito e em execues penais divergem sobre a eficcia da extenso do perodo mximo de encarceramento permitido pela legislao brasileira. Para alguns, a

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    ameaa de aplicao de penas mais rgidas e mesmo pena de morte no intimida a maioria dos criminosos.

    Outros no entanto louvam a iniciativa por acreditarem que a mudana seria uma espcie de antdoto contra as benevolncias da progresso de regime, que acaba libertando condenados to logo eles cumpram um sexto da pena comportadamente.

    Como ocorre na maioria das vezes, os dois lados tm sua cota de razo.

    Considerando que no texto acima, adaptado do Jornal do Brasil de 15/12/2010, foram inseridos erros, julgue o item a seguir.

    A H[SUHVVmRWmRORJRVXEOLQKDGDQRWH[WRIRLHPSUHJDGDGHPDQHLUDLQFRUUHWDQRtexto; sua substituio por assim que garantiria a correo gramatical do texto.

    Questo 42 (CESPE) Engenheiro INSS/2010

    Da tomada para a estrada

    Dois modelos de veculo de uma montadora italiana, movidos a energia eltrica, j esto prontos para rodar. Os prottipos foram desenvolvidos no Brasil pela empresa Itaipu Binacional, com o objetivo de nacionalizar a tecnologia de produo de carros eltricos. Basta coloc-los na tomada por um perodo de oito horas para que eles estejam aptos a rodar aproximadamente 120 km. Os deslocamentos podem ser velozes, j que os veculos conseguem atingir uma velocidade de at 130 km por hora. O detalhe mais animador que, para isso, se gasta de quatro a cinco vezes menos do que se forem utilizados combustveis convencionais, como o lcool ou a gasolina.

    O motorista que experimentar dirigir os prottipos no dever estranh-ORV e PXLWRsimples gui-los, pois as diIHUHQoDV HP UHODomR DRV FDUURV WUDGLFLRQDLV VmR PtQLPDVexplica o engenheiro eletricista Celso Novais, coordenador geral brasileiro do projeto 9HtFXOR(OpWULFR$SULQFLSDOGLVWLQomRpTXHQmRH[LVWHSDUWLGD2YHtFXOR OLJDFRPRVHfosse acionado por um LQWHUUXSWRU 6HJXQGR 1RYDLV TXDQGR HVWi SDUDGR em um congestionamento, por exemplo R YHtFXOR QmR FRQVRPH HQHUJLD $ EDWHULD TXH RDOLPHQWDpWRWDOPHQWHUHFLFOiYHOHSRGHVHUUHFDUUHJDGDFHUFDGHYH]HV

    O coordenador do projeto destaca o aspecto econmico como uma das grandes vantagens do carro eltrico, ao compar-ORFRPXPYHtFXORPRYLGRDJDVROLQD&RPXPlitro do combustvel, possvel percorrer 15 km em mdia. No entanto, se o mesmo valor gasto com essa quantidade de gasolina for empregado na compra de energia HOpWULFDpSRVVtYHOURGDUFHUFDGHNP$OpPGHHQIDWL]DUDVYDQWDJHQVHFRQ{PLFDV1RYDLVVDOLHQWDRVLQFRQWHVWiYHLVEHQHItFLRVDPELHQWDLV2FDUURHOpWULFRQmRID]EDUXOKRnem polui a atmosfera, j que no emite gs carbnico ou qualquer outra substncia TXtPLFD

    Jaqueline Bartzen. Cincia Hoje . Internet: (com adaptaes)

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    Considerando o texto acima, julgue o item.

    $ H[SUHVVmR Mi TXH VXEOLQKDGD QR WH[WR SRGH VHU FRUUHWDPHQWH VXEVWLWXtGDpor porque.

    Questo 43 (CESPE) Analista Ambiental ICMBio/2009

    Uma investigao sobre as causas das enchentes em Santa Catarina e suas lies para o Brasil

    Uma das piores calamidades dos ltimos anos alagou Santa Catarina e comoveu o pas. O que fazer para que nossas cidades no fiquem to vulnerveis? Ningum questiona a fora dos desastres naturais. Mas o Brasil tem capacidade tcnica e experincia suficientes para, no mnimo, reduzir o impacto de chuvas como essa. Em Blumenau, h uma estao telemtrica que monitora a vazo do rio Itaja e tem condies de emitir sinais de alerta para inundaes. H tambm um programa de monitoramento do clima que previu at a gravidade do furaco Catarina, em 2004. O dilvio ningum previu, mas j chovia no estado quase a primavera toda, e estudos sobre as reas de risco de enchentes e deslizamentos apontavam o que podia acontecer se chovesse demais. Agora que o desastre aconteceu, importante entender por que ele foi to grave afinal, h muitas regies com o mesmo tipo de risco no pas. De todas as medidas j tomadas e dos estudos em curso, algumas concluses podem ser tiradas sobre o que preciso fazer: 1) Conter o desmatamento nas cabeceiras dos rios Em um terreno com vegetao nativa, a gua das chuvas leva mais tempo para cheJDU DR FXUVR GiJXD $V SUySULDVfolhas das rvores absorvem parte da chuva e reduzem o impacto das gotas no solo. Alm disso, troncos e folhas no cho ajudam a reter a gua. O solo, menos compactado, absorve mais gua. 2) Regularizar a ocupao dos morros O que aumentou as perdas de vidas e os danos materiais foram construes de casas em reas de encostas perigosas, as chamadas reas de preservao permanente. 3) Aumentar o escoamento dos rios Foi com obras de retificao, alargamento e canalizao da calha dos rios que cidades como Belo Horizonte e So Paulo conseguiram reduzir o impacto das enchentes. 4) Monitorar as populaes de risco Obras de conteno de encosta, treinamento de voluntrios, monitoramento da aproximao das chuvas, medio do ndice pluviomtrico por rea das cidades, clculo do grau de saturao do solo encharcado (prevendo-se o risco de deslizamento) esto entre as medidas que reduziram o nmero de mortes e de desabrigados em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

    poca. 1./12/2008, p. 47-50 (com adaptaes).

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    Considerando as ideias, a estrutura e a organizao gramatical do texto acima, julgue o item.

    1RWUHFKRFDSDFLGDGHWpFQLFDHH[SHULrQFLD suficientes" (em negrito no texto), caso a palavra sublinhada fosse substituda por bastante, a concordncia se faria no singular, uma vez que esta palavra funcionaria como advrbio.

    Questo 44 (CESPE) Analista de Correios Correios/2011

    Sr. Leitor

    No fui, e no sou, um escrevedor de cartas. Acredito que, no momento em que voc estiver lendo esta mensagem, meus sentimentos a respeito dela e, muitas vezes, em relao a voc podem ter mudado e isto me obrigaria a escrever outra mensagem para explicar a mudana e assim sucessivamente, 7 em uma troca de correspondncia absurda.

    Com o telefone, a comunicao ficou mais fcil, mais direta. No gosto de falar ao telefone, mas, em minha juventude, contaminado por uma timidez excessiva que me impedia as investidas ao vivo, confesso um pouco envergonhado, j o utilizei para conquistas, cantadas, declaraes de amor.

    O tempo passou e, agora me dou conta, passo dias sem pegar no telefone e, na maioria das vezes, nem o atendo quando toca. Ele coisa do passado. Em compensao surgiu o email, isto , a volta s cartas. So cartas virtuais, mas, como nas de antigamente, sempre podemos escrever um pargrafo, parar, tomar um caf, recordar um fato, uma conversa, uma declarao de amor. Tudo isto com a vantagem de deixar o texto descansando at que a emoo acabe, ou diminua; e podemos corrigir os erros de portugus e de ansiedades. Estar voltando a epistolografia?

    O maior epistolgrafo (que palavra horrvel!) de todos os tempos foi, sem dvida, So Paulo. H quem diga que suas epstolas deram origem Educao a Distncia, j que ele difundia o cristianismo por meio de cartas para seus discpulos que moravam em cidades distantes como feso, Corinto, Roma etc.

    No passado, a carta era tema de obras literrias, msicas etc., etc. Temos vrios e belos contos e romances que so epistolares. Dostoievski e Goethe usaram este mtodo que j foi dado como acabado e agora volta com fora total via Internet. E aqui abro um parntese para dizer que epistolar um dos mais belos, vigorosos e cruis romances que li ultimamente, A Caixa Preta, do escritor israelense Amoz Oz.

    Na msica, em minha adolescncia, me comovia com a voz de Dalva de Oliveira FDQWDQGR 4XDQGR R FDUWHLUR FKHJRXH PHX QRPH JULWRXFRP XPD FDUWD QD PmRDQWHsXUSUHVDWmRUXGHQmRVHLFRPRSXGHFKHJDUDRSRUWmR

    Braz Chediak. Internet: (com adaptaes)

    Julgue o prximo item, relacionado ordem dos termos lingusticos no texto.

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    $ RUGHP GDV SDODYUDV QRV VLQWDJPDV QRPLQDLV WLPLGH] H[FHVVLYD VXEOLQKDGR QRWH[WR FDUWDV YLUWXDLV VXEOLQKDGR QR WH[WR H REUDV OLWHUiULDV VXEOLQKDGR QRtexto) confirma a regra de que, em geral, no portugus, o adjetivo vem posposto ao substantivo, principalmente quando restritivo.

    Questo 45 (CESPE) Nvel Superior IFB/2010

    Se, na experincia de minha formao, que deve ser permanente, comeo por aceitar que o formador o sujeito em relao a quem me considero o objeto, que ele o sujeito que me forma e eu, o objeto por ele formado, me considero como um paciente que recebe os conhecimentos-contedos acumulados pelo sujeito que sabe e que so a mim transferidos. Nessa forma de compreender e de viver o processo formador, eu, objeto, agora, terei a possibilidade, amanh, de me tornar o IDOVR VXMHLWR GD IRUPDomR GRfuturo objeto de meu ato formador. preciso que, pelo contrrio, desde os comeos do processo, v ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e re-forma ao formar e quem formado forma-se e forma ao ser formado. nesse sentido que ensinar no transferir conhecimentos, contedos, nem formar ao pela qual um sujeito criador d forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. No h docncia sem discncia, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenas que os conotam, no se reduzem condio de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

    Paulo Freire. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. So Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 22-3 (com adaptaes)

    Julgue o item, relativo aos elementos lingusticos apresentados no texto.

    2 DGMHWLYR GLIHUHQWHV VXEOLQKDGR QR WH[WR HVWi QR SOXUDO SRUTXH VH UHIHUHDQWHFLSDGDPHQWH D HVWHV GRLV FRQFHLWRV TXHP IRUPD Ve forma e re-forma ao formar e quem formado forma-VHHIRUPDDRVHUIRUPDGRVXEOLQKDGRQRWH[WR

    Questo 46 (CESPE) Redator FUB/2009

    O ano de 1964 representou para a Universidade de Braslia o maior retrocesso que pde existir na histria do ensino superior no Brasil. No meu entender, foi um verdadeiro aborto na histria da cincia, pois aqui se perdeu o que existia de melhor em conhecimento cientfico e intelectual deste pas. Digo isso porque presenciei os fatos daquela poca. Destruram, aqui, o ninho dos homens-guias. Desapareceram os grandes personagens, que foram a verdadeira histria da UnB. Restaram apenas mgoas e ressentimentos, medo e desconfiana, um sentimento de desgosto e de tristeza no meio de toda aquela gente se evadindo ou assistindo com pavor violncia e desmoralizao de seus colegas e familiares sem que nada se pudesse fazer. Por isso afirmo e considero que aqui a histria ficou interrompida.

    Entre prises e renncias ao cargo, a Universidade perdeu os melhores professores escolhidos pelo reitor Darcy Ribeiro. At aquela data, o que existia de melhor em matria de ensino estava na Universidade de Braslia.

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    Sebastio Varela. UnB 30 anos de histria, pioneirismo, resistncia, homens e fatos. In: UnB 30 anos. Braslia: Ed. Universidade de Braslia, 1992, p. 146-7 (com adaptaes).

    Com relao aos aspectos semnticos e gramaticais do texto, julgue o item que se segue.


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