+ All Categories

A7 PORT

Date post: 04-Jan-2016
Category:
Upload: priscila-carvalho
View: 26 times
Download: 5 times
Share this document with a friend
Description:
aula 07/10
Popular Tags:
134
Aula 07 RETA FINAL - Questões Comentadas de Português p/ TCU - Técnico Professor: Ludimila Lamounier
Transcript
  • Aula 07

    RETA FINAL - Questes Comentadas de Portugus p/ TCU - Tcnico

    Professor: Ludimila Lamounier

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 1 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    AULA 07 LNGUA PORTUGUESA

    Ol, amigos do Estratgia Concursos, tudo bem?

    Vamos hoje para mais uma aula do curso de Questes de Lngua Portuguesa para o concurso do TCU Tcnico Federal de Controle Externo.

    Estudar para concurso nem sempre fcil e sabemos como a prova de Portugus pode fazer a diferena na hora da aprovao. Assim, precisamos adiantar ao mximo a nossa preparao, por meio da fixao da teoria e do treino do assunto com a resoluo de exerccios.

    Esta aula trata de: Emprego/correlao de tempos e modos verbais. Apesar de o assunto no constar explicitamente no edital, acredito ser fundamental para uma melhor compreenso da matria de Lngua Portuguesa como um todo.

    Dito isso, hora de comearmos! Respire fundo, e vamos l!

    SUMRIO PGINA Lista de Questes 02 34 Gabarito 35 - 36 Questes Comentadas 37 109 Verbos: um pouco de teoria 110 - 133

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 2 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    LISTA DE QUESTES

    Questo 01 (CESPE) Analista Judicirio TSE/2007 (Adaptada)

    A cidade estivera agitada por motivos de ordem tcnica e politcnica. Outrossim, era a vspera da eleio de um senador para preencher a vaga do finado Aristides Lobo. (...)

    Julgue o item abaixo.

    $ VXEVWLWXLomR GH HVWLYHUD VXEOLQKDGR QR WUHFKR SRU tinha estado prejudica a correo gramatical do perodo.

    Questo 02 (CESPE) Conhecimentos Bsicos para os Cargos 4 e 8 TC-DF/2014

    (Adaptada)

    (Texto para as questes 02 e 03)

    O Programa Cincia sem Fronteiras, lanado em 2011, busca promover a consolidao, expanso e internacionalizao da cincia e tecnologia brasileiras, com inovao e competitividade, por meio do intercmbio com outros pases. No mbito do programa, sero concedidas, at 2015, mais de 100 mil bolsas de estudos no exterior para estudantes de graduao e ps-graduao. O Cincia sem Fronteiras tambm pretende atrair pesquisadores do exterior interessados em trabalhar no Brasil. Esse incentivo torna-se imperativo no incio do sculo XXI, devido extrema velocidade com que cincia e tecnologia se desenvolvem. H dcadas, pases como China e ndia tm enviado estudantes para pases centrais, com resultados muito positivos. Provavelmente, o programa brasileiro vai acelerar a mobilidade internacional e proporcionar avanos na cincia brasileira. Essa iniciativa louvvel talvez inspire outras no menos importantes como o estmulo mobilidade nacional de estudantes , que ainda so incipientes. Estudantes do Acre, de Rondnia ou do Maranho certamente seriam beneficiados com a estada de um ano em universidades de So Paulo, Rio de Janeiro e Braslia. Da mesma forma, alunos de So Paulo, Rio de Janeiro e Braslia se beneficiariam com uma temporada no Acre, em Rondnia ou no Maranho. Essa troca de experincias seria um instrumento de coeso e compreenso dos diferentes aspectos culturais e de problemas comuns e especficos de diferentes regies brasileiras.

    Isaac Roitman. Brasil sem fronteiras. In: Revista DARCY. Braslia: UnB, n. 11, jun.-jul./2012, p. 7 (com adaptaes).

    Julgue o seguinte item.

    $IRUPDYHUEDO+iVXEOLQKDGDQRWH[WRSRGHULDVHUFRUUHWDPHQWHVXEVWLWXtGDSRUFazem.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 3 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 03 (CESPE) Conhecimentos Bsicos para os Cargos 4 e 8 TC-DF/2014

    (Adaptada)

    Julgue o seguinte item.

    Seria mantido o sentido original do texto caso a ORFXomRWrPHQYLDGRVXEOLQKDGRQRWH[WRIRVVHVXEVWLWXtGDSRUHQYLDUDP

    Questo 04 (CESPE) Diplomata IRB/2009

    Em geral, o chamado multiculturalismo apoia-se em um vago e benevolente apelo tolerncia e ao respeito para com a diversidade e a diferena. particularmente problemtica, nessas perspectivas, a ideia de diversidade. Parece difcil que uma perspectiva que se limita a proclamar a existncia da diversidade possa servir de base para uma pedagogia que coloque, no seu centro, a crtica poltica da identidade e da diferena. Na perspectiva da diversidade, a diferena e a identidade tendem a ser naturalizadas, cristalizadas, essencializadas. So tomadas como dados ou fatos da vida social diante dos quais se deve tomar posio. Em geral, a posio socialmente aceita e pedagogicamente recomendada de respeito e tolerncia para com a diversidade e a diferena. Mas ser que as questes da identidade e da diferena se esgotam nessa posio liberal? Toms Tadeu da Silva. Identidade e diferena.

    Petrpolis, RJ: Vozes, 2000, p. 73 (com adaptaes)

    A partir da organizao do texto acima, julgue o item que se segue.

    O uso da voz passiva nas duas oraes do PHVPR SHUtRGR 6mR WRPDGDVVXEOLQKDGR QR WH[WR H VH GHYH WRPDU SRVLomR VXEOLQKDGR QR WH[WR GHL[DVXEHQWHQGHU FRPR DJHQWH GDV GXDV Do}HV R PXOWLFXOWXUDOLVPR VXEOLQKDGR QRtexto).

    Questo 05 (CESPE) Analista Judicirio STM/2011

    Um embate entre instituies de ensino superior, editoras e autores travado h anos. Com o argumento de que livros so caros e muitas vezes apenas um captulo necessrio para o curso, alunos e professores lanam mo de cpias de partes de publicaes ou de apostilas para economizar. O debate voltou tona aps policiais da Delegacia Antipirataria apreenderem, no ms passado, mais de duzentas pastas com textos para serem reproduzidos em uma universidade do Rio de Janeiro, sob a alegao de crime de direitos autorais. O operador da mquina foi detido, e a universidade, indignada, criou normas para regulamentar as cpias dentro de seus estabelecimentos. Uma alternativa legal, porm, existe h quatro anos, mas s agora comea a ser efetivada em algumas universidades: a venda de captulos avulsos.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 4 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Luciani Gomes. In: Isto, 6/10/2010 (com adaptaes)

    A respeito do texto apresentado acima, julgue o item que se segue.

    $ IRUPD YHUEDO DSUHHQGHUHP VXEOLQKDGD QR WH[WR SRGHULD VHU FRUUHWDPHQWHsubstituda pela forma verbal composta terem apreendido.

    Questo 06 (CESPE) Tcnico em Comunicao Social MPS/2010

    Em 2008, a previdncia social brasileira completou 85 anos de existncia, cumprindo importante papel: o resgate da imensa dvida social do pas. Nesse quase um sculo, a previdncia passou por vrias fases, como a das caixas de aposentadorias e penses, a dos institutos de aposentadorias e penses, a do INPS, at chegar ao atual Ministrio da Previdncia Social (MPS) e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O marco da previdncia social brasileira a publicao, em 24 de janeiro de 1923, da Lei Eli Chaves, que determinou a criao da Caixa de Aposentadorias e Penses para os empregados das empresas ferrovirias. Antes disso, vrias conquistas trabalhistas, alcanadas por diversas categorias profissionais, desde 1888, j tornavam necessria a criao de uma legislao previdenciria.

    Revista Previdncia em Questo. Braslia, 16 a 31 de julho de 2008, n. 1/08 (com adaptaes).

    Com relao s ideias e s estruturas do texto acima, julgue o item a seguir.

    O emprego do gerndio em "cumprindo" (sublinhado no texto) indica que o papel da previdncia social brasileira foi cumprido no momento em que foi iniciada a ao previdenciria no pas, h 85 anos.

    Questo 07 (CESPE) Diplomata IRB/2011

    A montagem do espetculo Calabar O Elogio da Traio estava pronta, quando, em outubro de 1974, foi censurada e a exibio do espetculo foi proibida nos palcos brasileiros. A represso era tamanha que nem a notcia da proibio pde ser divulgada. Escrita por Ruy Guerra e Chico Buarque, a pea recupera a saga histrica das invases holandesas do sculo XVII. Domingos Fernandes Calabar (1600-1635), o protagonista, posiciona-se a favor da Holanda, o pas invasor, contra os colonizadores portugueses. Os autores, no entanto, no tm uma viso negativa do episdio. Ao contrrio, veem em Calabar um libertador da opresso portuguesa. A censura da ditadura militar enxergou na montagem um alto teor subversivo, por acreditar que o texto atentava contra os bons costumes e, principalmente, promovia uma inverso dos valores da histria do Brasil ao mostrar um traidor como salvador

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 5 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    da ptria. A suspeita dos censores no estava totalmente errada: aps o fim da ditadura, os escritores confirmaram a analogia com a poca vivida, em que Calabar representava a resistncia ao autoritarismo do governo militar.

    O bom traidor. In: Revista de Histria, ano 7, n. 73, out./2011 (com adaptaes).

    Com relao aos aspectos gramaticais e interpretativos do texto acima, julgue o item a seguir.

    2HPSUHJRGDYR]SDVVLYDWDOFRPRHPIRLFHQVXUDGDVXEOLQKDGRQRWH[WRHDH[LELomR GR HVSHWiFXOR IRL SURLELGD VXEOLQKDGR QR WH[WR H D DWULEXLomR GHFHQVXUD VXEOLQKDGR QR WH[WR H GH DXWRULWDULVPR VXEOLQKDGR QR WH[WR Dreferentes genricos WDO FRPR HP UHVSHFWLYDPHQWH j GLWDGXUD PLOLWDUVXEOLQKDGRQRWH[WRHDRJRYHUQRPLOLWDUVXEOLQKDGRQRWH[WR so recursos lingusticos utilizados para se evitar a atribuio da responsabilidade das aes expressas pelos verbos a indivduos especficos.

    Questo 08 (CESPE) Analista Legislativo AL-CE/2011

    8PD YH] RXYL QD WHOHYLVmR XP SROtWLFR DPHULFDQR GL]HU e SUHFLVR OLPSDU DVSDODYUDV 6H EHm me lembro, ele falava a respeito de um escndalo que havia ferido injustamente a reputao de algum. Era como se assinalasse que tnhamos que ter mais cuidado na escolha dos termos que utilizamos, mas chamou-me a ateno que ele se referisse s palavras como objetos que podem estar mais ou menos limpos.

    Tal afirmativa, na boca de um escritor, seria natural. Mas, dita por um poltico, soou como algo raro. Claro que, sendo ele um poltico americano, h uma explicao para isso. A cultura daquele pas tem um substrato calvinista, e um dos itens da tica protestante o confronto entre o limpo e o sujo, o puro e o impuro.

    $QRWHLDH[SUHVVmROLPSDUDVSDODYUDV*RVWHLGDIUDVHHGDLQWHQomR

    Assim como a gente manda uma roupa para a tinturaria, preciso mandar limpar as palavras. Como se faz uma faxina na casa, pode-se faxinar o texto. H at especialistas nisto: o revisor, o copidesque, o redator. Eles pegam o texto alheio e comeam a cortar aqui e ali as gorduras, os excessos, as impurezas gramaticais. Tambm os professores, os linguistas, os fillogos podem entrar nessa categoria, a exemplo dos dicionaristas.

    Mas como se limpa a palavra? S uma palavra pode limpar outra.

    Cada um tem l sua tcnica para limpar as palavras. Lembro uma conhecida que sugeria que, para um jeans bem limpo, era necessrio jogar na mquina de lavar roupas tambm um par de tnis. No fundo, era um pouco a imitao tecnolgica do que as lavadeiras sempre fizeram na beira dos rios, batendo as roupas na pedra. Cada escritor coloca dentro de sua mquina de escrever um tnis diferente para clarear a escrita. So matreirices.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 6 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    O bate-enxuga das palavras. O publicitrio tambm sabe o que isso, o que sacar a frase de efeito, revirar o texto para que ele tenha a fora do slogan, do provrbio, do axioma. Os homens que tratam das leis tambm pensam nisso. Ficam ali burilando os termos pra evitar ambiguidades e subterfgios. s vezes conseguem, s vezes no. A lei deveria ser limpa, transparente. s vezes , s vezes, no. Limpar as palavras. Mas h palavra pura? H algum tempo houve um movimento FKDPDGR SRHVLDSXUD DUWHSXUD ([LVWHDOJXPDFRLVDSXUD" H dvidas. Hoje, que a ecologia est na moda, condena-se a poluio. A despoluio, na verdade, comea pela despoluio no discurso.

    Affonso Romano de Sant'Anna. Limpar as palavras. In: Coleo Melhores Crnicas. So Paulo: Global, 2003 (com adaptaes).

    A respeito dos aspectos lingusticos do texto, julgue o item que se segue.

    1RWUHFKR+iG~YLGDVVXEOLQKDGRQRWH[WRRYHUERpimpessoal e, por isso, no se flexiona.

    Questo 09 (CESPE) Analista Tcnico MJ/2013

    Marilena Chaui, filsofa brasileira, afirma que, para a classe dominante brasileira (os OLEHUDLVGHPRFUDFLDpRUHJLPHGDOHLHGDRUGHP3DUDDILOyVRIDQRHQWDQto, a GHPRFUDFLD p R ~QLFR UHJLPH SROtWLFR QR TXDO RV FRQIOLWRV VmR FRQVLGHUDGRV RSULQFtSLRPHVPRGHVHX IXQFLRQDPHQWR LPSHGLUDH[SUHVVmRGRVFRQIOLWRVVRFLDLVseria destruir a democracia. O filsofo francs Jacques Rancire critica a ideia de democracia que tem estruturado nossa vida social regida por uma ordem policial, segundo ele , devido ao fato de ela se distanciar do que seria sua razo de ser: a instituio da poltica. Estamos acomodados por acreditar que a poltica isso que est a: variadas formas de acordo social a partir das disputas entre interesses, resolvidas por um conjunto de aes e normas institucionais. Essa ideia empobrecida do que seja a poltica est, para o autor, mais prxima da ideia de polcia, j que diz respeito ao controle e vigilncia dos comportamentos humanos e sua distribuio nas diferentes pores do territrio, cumprindo funes consideradas mais ou menos adequadas ordem vigente. Estamos geralmente to KLSQRWL]DGRV SHOD QHFHVVLGDGH GH XP FRPSURPLVVR SDUD se alcanar o bem FRPXP H SHOD RSLQLmR GH TXH DV LQVWLWXLo}HV VRFLDLV Mi esto fazendo todo o SRVVtYHO SDUD LVVR TXH QmR FRQVHJXLPRV SHUFHEHU QRVVD FRQWULEXLomR QDlegitimao dessa poltica policial que administra alguns corpos e torna invisveis outros.

    O conceito de poltica trabalhado pelo autor traz como princpio a igualdade. Uma igualdade que no est l como sonho a ser alcanado um dia, mas que uma SRWHQFLDOLGDGH TXH Vy JDQKD UHDOLGDGH VH p DWXDOL]DGD QR DTXL H DJRUD ( HVVDatualizao se d por aes que iro construir DSRVVLELOLGDGHGHRVQmRFRQWDGRVserem levados em conta, serem considerados nesse princpio bsico e radical de igualdade. Para alm dos movimentos sociais, existem os ainda-sem-nome e ainda-sem-movimento. Diz o autor que a poltica a reivindicao da parte daqueles que QmR WrPSDUWH SROtWLFD VH ID] UHLYLQGLFDQGR R TXHQmR p QRVVR SHOR VLVWHPDGHdireitos dominantes, criando, assim, um campo de contestao. Em uma sociedade em que os que no tm parte so a maior parte, preciso fazer poltica.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 7 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Marco Antonio Sampaio Malagodi. Geografias do dissenso: sobre conflitos, justia ambiental e cartografia social no Brasil. In: Espao e economia: Revista Brasileira de Geografia

    Econmica. jan./2012. Internet: (com adaptaes). Julgue os itens que se seguem, acerca das estruturas lingusticas do texto.

    A respeito dos aspectos lingusticos do texto, julgue o item que se segue.

    $V IRUPDV YHUEDLV FRPSRVWDV HVWmR ID]HQGR VXEOLQKDGR QR WH[WR H LUmRFRQVWUXLU VXEOLQKDGR no texto) poderiam ser substitudas, respectivamente, pelas formas verbais simples fazem e construiro, uma vez que so equivalentes em sentido.

    Questo 10 (CESPE) Analista SERPRO/2013

    2 QRYR PLOrQLR GHVLJQDGR FRPR HUD GR FRQKHFLPHQWR GD LQIRUPDomR pmarcado por mudanas de relevante importncia e por impactos econmicos, polticos e sociais. Em pocas de transformaes to radicais e abrangentes como essa, caracterizada pela transio de uma era industrial para uma baseada no conhecimento, aumenta-se o grau de indefinies e incertezas. H, portanto, que se fazer esforo redobrado para identificar e compreender esses novos processos o que exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analtico que permita captar, mensurar e avaliar os elementos que determinam essas mudanas e para distinguir, entre as caractersticas e tendncias emergentes, as que so mais duradouras das que so transitrias, ou seja, lidar com a necessidade do que Milton Santos resumiu como distinguir o modo da moda. No novo padro tcnico-econmico, notam-se a crescente inovao, intensidade e complexidade dos conhecimentos desenvolvidos e a acelerada incorporao desses nos bens e servios produzidos e comercializados pelas organizaes e pela sociedade. Destacam-se, sobretudo, a maior velocidade, a confiabilidade e o baixo custo de transmisso, armazenamento e processamento de enormes quantidades de conhecimentos codificados e de outros tipos de informao.

    Helena Maria Martins Lastres et al. Desafios e oportunidades da era do conhecimento. In: So Paulo em Perspectiva, 16(3), 2002, p. 60-1 (com adaptaes).

    No que se refere s estruturas lingusticas do texto, julgue o item a seguir.

    A correo gramatical do texto seria preservada caso o verbo permitir, no VHJPHQWRRTXHH[LJHRGHVHQYROYLPHQWRGHXPQRYRTXDGURFRQFHLWXDOHDQDOtWLFRTXHSHUPLWDFDSWDUVXEOLQKDGRQRWH[WRIRVVHIOH[LRQDGRQRSUHWpULWRLPSHUIHLWRdo mesmo modo verbal (subjuntivo): permitisse.

    Questo 11 (CESPE) Papiloscopista SEGESP-AL/2013

    Um cientista chamado Francis Galton considerado um dos fundadores do que chamamos hoje de biometria: a aplicao de mtodos estatsticos para estudo dos fenmenos biolgicos. Sua pesquisa em habilidades e disposies mentais, a qual

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 8 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    inclua estudos de gmeos idnticos, foi pioneira em demonstrar que vrios traos so genticos. A paixo de Galton pela medio permitiu que ele abrisse, em 1884, o Laboratrio de Antropomtrica na Exibio Internacional de Sade, onde ele coletou estatsticas de milhares de pessoas. Em 1892, Galton inventou o primeiro sistema moderno de impresso digital. Adotado pelos departamentos de polcia em todo o mundo, a impresso digital era a forma mais confivel de identificao, at o advento da tecnologia do DNA no sculo XX.

    Os avanos comerciais na rea da biometria comearam na dcada de 70 do sculo passado. Nessa poca, um sistema chamado Identimat foi instalado em um nmero de locais secretos para controle de acesso. Ele mensurava a forma da mo e olhava principalmente para o tamanho dos dedos. A produo do Identimat acabou na dcada de 80 do sculo passado. Seu uso foi pioneiro na aplicao da geometria da mo e pavimentou o caminho para a tecnologia biomtrica como um todo.

    Paralelamente ao desenvolvimento da tecnologia de mo, a biometria digital estava progredindo nas dcadas de 60 e 70 do sculo XX. Nessa poca, algumas companhias estavam envolvidas com identificao automtica das imagens digitais para auxiliar as foras policiais. O processo manual de comparao de imagens digitais em registros criminais era longo e necessitava de muito trabalho. No final dos anos 60, o FBI comeou a checar automaticamente as imagens digitais e, na metade da dcada de 70, j havia instalado certa quantidade de sistemas de scanners digitais automticos. Desde ento, o papel da biometria nas foras policiais tem crescido rapidamente, e os AFIS (Automated Fingerprint Identification Systems) so utilizados por um nmero significante de foras policiais em todo o mundo.

    Internet: (com adaptaes).

    Com relao estrutura lingustica do texto, julgue o seguinte item.

    $ORFXomRYHUEDOKDYLDLQVWDODGRVXEOLQKDGDQRWH[WRSRGHULDVHUVXEVWLWXtGDQRtexto, pela forma verbal instalara, cujo sentido o mesmo.

    Questo 12 (CESPE) Tcnico Judicirio TRT 17 Regio/2013

    Existem vrias formas de punio para aqueles que pratiquem assdio moral, podendo essa punio recair tanto no assediador, quanto na empresa empregadora que no coba, ou que at mesmo incentive o assdio, como ocorre, por exemplo, no caso do assdio moral organizacional, decorrente de polticas corporativas.

    O empregador responde pelos danos morais causados vtima que tenha sofrido assdio em seu estabelecimento, nos termos do artigo 932 do Cdigo Civil. Em caso de condenao, cabe justia do trabalho fixar um valor de indenizao, com o objetivo de reparar o dano.

    O assediador, por sua vez, poder ser responsabilizado em diferentes esferas: na penal, estar sujeito condenao por crimes de injria e difamao, constrangimento e ameaa (artigos 139, 140, 146 e 147 do Cdigo Penal); na trabalhista, correr o risco de ser dispensado por justa causa (artigo 482 da

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 9 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Consolidao das Leis do Trabalho) e ainda por mau procedimento e ato lesivo honra e boa fama de qualquer pessoa; por fim, na esfera cvel, poder sofrer ao regressiva, movida pelo empregador que for condenado na justia do trabalho ao pagamento de indenizao por danos morais, em virtude de atos cometidos pelo empregado.

    Internet: (com adaptaes).

    A respeito das estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item seguinte.

    $ IRUPD YHUEDO UHVSRQGH sublinhada no texto), empregada no presente do indicativo, sugere ao que se repete no tempo, compatvel com um texto de lei.

    Questo 13 (CESPE) Analista Legislativo Cmara dos Deputados/2014

    Pedi ao antroplogo Eduardo Viveiros de Castro que falasse sobre a ideia que o SURMHWRX$VtQWHVHGDPHWDItVLFDGRVSRYRVH[yWLFRVsurgiu em 1996 e ganhou o QRPHGHSHUVSHFWLYLVPRDPHUtQGLR

    Fazia j alguns anos, ento, que o antroplogo se ocupava de um trao especfico do pensamento indgena nas Amricas. Em contraste com a nfase dada pelas sociedades industriais produo de objetos, vigora entre esses povos a lgica da predao. O pensamento amerndio d muita importncia s relaes entre caa e caador que tm, para eles, um valor comparvel ao que conferimos ao trabalho e fabricao de bens de consumo. Diferentes espcies animais so pensadas com base na posio que ocupam nessa relao. Gente, por exemplo, , ao mesmo tempo, presa de ona e predadora de porcos.

    Pesquisas realizadas por duas alunas de Viveiros de Castro, na mesma poca, com diferentes grupos indgenas da Amaznia, chamavam a ateno para outra caracterstica curiosa de seu pensamento: de acordo com os interlocutores de ambas, os animais podiam assumir a perspectiva humana. Um levantamento realizado ento indicava a existncia de ideias semelhantes em outros grupos espalhados pelas Amricas, do Alasca Patagnia. Segundo diferentes etnias, os porcos, por exemplo, se viam uns aos outros como gente. E enxergavam os humanos, seus predadores, como ona. As onas, por sua vez, viam a si mesmas e s outras onas como gente. Para elas, contudo, os ndios eram tapires ou pecaris eram presa.

    Ser gente parecia uma questo de ponto de vista. Gente quem ocupa a posio de VXMHLWR1RPXQGRDPD]{QLFRHVFUHYHXRDQWURSyORJRKiPDLVSHVVRDVQRFpXHQDWHUUDGRTXHVRQKDPQRVVDVDQWURSRORJLDV

    Ao se verem como gente, os animais adotam tambm todas as caractersticas culturais humanas. Da perspectiva de um urubu, os vermes da carne podre que ele come so peixes grelhados, comida de gente. O sangue que a ona bebe , para ela, cauim, porque cauim o que se bebe com tanto gosto. Urubus entre urubus tambm tm relaes sociais humanas, com ritos, festas e regras de casamento.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 10 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Tudo se passa, conforme Viveiros de Castro, como se os ndios pensassem o mundo GHPDQHLUDLQYHUVDjQRVVDVHFRQVLGHUDGDVDVQRo}HVGHQDWXUH]DHGHFXOWXUDPara ns, o que dado, o universal, a natureza, igual para todos os povos do planeta. O que construdo a cultura, que varia de uma sociedade para outra. Para os povos amerndios, ao contrrio, o dado universal a cultura, uma nica cultura, que sempre a mesma para todo sujeito. Ser gente, para seres humanos, animais e espritos, viver segundo as regras de casamento do grupo, comer peixe, beber cauim, temer ona, caar porco.

    Mas se a cultura igual para todos, algo precisa mudar. E o que muda, o que construdo, dependendo do observador, a natureza. Para o urubu, os vermes no corpo em decomposio so peixe assado. Para ns, so vermes. No h uma terceira posio, superior e fundadora das outras duas. Ao passarmos de um observador a outro, para que a cultura permanea a mesma, toda a natureza em volta precisa mudar.

    Rafael Cariello. O antroplogo contra o Estado. In: Revista piau, n. 88, jan./2014 (com adaptaes).

    Em relao ao texto acima, julgue o item abaixo.

    $V IRUPDV YHUEDLV VXUJLX H JDQKRX (sublinhadas no texto), poderiam, sem prejuzo dos sentidos do texto, ser substitudas por surgira e ganhara, respectivamente, pois indicam aes anteriores quelas referidas no primeiro perodo do texto.

    Questo 14 (CESPE) Analista Legislativo Cmara dos Deputados/2014

    Tarde de vero, levado ao jardim na cadeira de braos sobre a palhinha dura a capa de plstico e, apesar do calor, manta xadrez no joelho. Cabea cada no peito, um fio de baba no queixo. Sozinho, regala-se com o trino da corrura, um cacho dourado de giesta e, ao arrepio da brisa, as folhinhas do choro faiscando verde, verde! Primeira vez depois do insulto cerebral aquela nsia de viver. De novo um homem, no barata leprosa com caspa na sobrancelha e, a sombra das folhas na cabecinha trmula, adormece. Gritos: Recolha a roupa. Maria, feche a janela. Prendeu o Nero? Rebenta com fria o temporal. Aos trancos Joo ergue o rosto, a chuva escorre na boca torta. Revira em agonia o olho vermelho uma coisa, que a famlia esquece na confuso de recolher a roupa e fechar as janelas?

    Dalton Trevisan. Ah, ? Rio de Janeiro: Record, 1994. p. 67 (com adaptaes).

    Em relao ao texto acima, julgue o item.

    A escassez de verbos nas duas primeiras frases do texto e o uso de forma verbal na voz passiva realam a situao de imobilidade e fragilidade do personagem em foco.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 11 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 15 (CESPE) Polcia Federal Agente Federal/2014

    Migrar e trabalhar. Quando esses verbos se conjugam da pior forma possvel, acontece o chamado trfico de seres humanos. O trfico de pessoas para explorao econmica e sexual est relacionado ao modelo de desenvolvimento que o mundo adota. Esse modelo baseado em um entendimento de competitividade que pressiona por uma reduo constante nos custos do trabalho.

    No passado, os escravos eram capturados e vendidos como mercadoria. Hoje, a pobreza que torna populaes vulnerveis garante oferta de mo de obra para o trfico ao passo que a demanda por essa fora de trabalho sustenta o comrcio de pessoas. Esse ciclo atrai intermedirios, como os gatos (contratadores que aliciam pessoas para serem exploradas em fazendas e carvoarias), os coiotes (especializados em transportar pessoas pela fronteira entre o Mxico e os Estados Unidos da Amrica) e outros animais, que lucram sobre os que buscam uma vida mais digna. Muitas vezes, a iniciativa privada uma das principais geradoras do trfico de pessoas e do trabalho escravo, ao forar o deslocamento de homens, mulheres e crianas para reduzir custos e lucrar. Na pecuria brasileira, na produo de cacau de Gana, nas tecelagens ou fbricas de tijolos do Paquisto.

    O trfico de pessoas e as formas contemporneas de trabalho escravo no so uma doena, e sim uma febre que indica que o corpo est doente. Por isso, sua erradicao no vir apenas com a libertao de trabalhadores, equivalente a um antitrmico necessrio, mas paliativo. O fim do trfico passa por uma mudana profunda, que altere o modelo de desenvolvimento predatrio do meio ambiente e dos trabalhadores. A escravido contempornea no um resqucio de antigas prticas que vo desaparecer com o avano do capital, mas um instrumento utilizado pelo capitalismo para se expandir.

    Leonardo Sakamoto. O trfico de seres humanos hoje. In: Histria viva. Internet: (com adaptaes)

    Julgue o item subsequente, acerca de ideias e estruturas lingusticas do texto acima.

    2VHQWLGRRULJLQDOGRWH[WRVHULDSUHVHUYDGRFDVRDIRUPDYHUEDOHUDPFDSWXUDGRV(sublinhado no texto) fosse substituda por foram capturados.

    Questo 16 (CESPE) Primeiro-Tenente CBM-CE/2014

    Proprietria de alguns stios, todos situados na regio rida e pobre, intermediria entre o Serto Seco e a rica rea verde do Cariri, a famlia Augusto, quando ainda unida, vivia no Stio do Tatu. Era uma propriedade comum: casa grande com alpendre, aude, engenho, uma fileira de casas de taipa para os negros; seria uma das nicas da regio a ter uma capela. Tratava-se da rea de maior concentrao de escravos nos sertes, a ponto de existirem quadrinhas abordando esse estranho UHFRUGH&DUDtEDpSUDWDILQD6XVVXDUDQDRXURHPSy;LTXH;LTXHpPDODYHLD(R7DWXpQHJUR VyH 27DWXSDUD FULDUQHJURV6REUDGLPSUD FULDomR6mR)UDQFLVFRSDUDIX[LFR&DODEDoRSUDDOJRGmR7DOYH]RJUDQGHQ~PHURGHHVFUDYRs no Stio do

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 12 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Tatu se devesse ao fato de Federalina possuir um grupo de escravas que eram usadas como parideiras de moleques, que aps algum tempo eram vendidos ao aparecer comprador.

    Uma das histrias de crueldade de Dona Federalina (que deve ser mentirosa) versa sobre uma dessas negras parideiras e o filho que seria vendido, embora j estivesse com ela havia mais de um ano. A escrava, agarrada criana, correu para o mato, mas Federalina deu ordem para que fossem atrs e trouxessem o menino. Na tentativa de proteger o filho, a negra foi apunhalada; ainda correu para casa, e l a patroa mandou que me e filho fossem embebidos com querosene, e ela prpria ateou-lhes fogo. A escrava, soltando o filho, debateu-se at morrer. Conta-se que as marcas de sangue da negra no saam nunca da parede, mesmo que a caiassem continuamente. O reboco teve de ser retirado, e um outro feito em seu lugar.

    Rachel de Queiroz e Helosa Buarque de Hollanda. Matriarcas do Cear D. Federalina de Lavras. Internet: (com adaptaes)

    Julgue o prximo item, acerca dos sentidos e de aspectos lingusticos do texto.

    2HPSUHJRGD IRUPDYHUEDO GHYHVVH VXEOLQKDGRQRVXEMXQWLYR MXVWLILFD-se pelo sentido hipottico da primeira orao do perodo.

    Questo 17 (CESPE) Nvel Superior INCA/2010 (Adaptada)

    Um dos aspectos mais notveis da aventura do homem ao longo da histria tem sido seu constante anseio de buscar novas perspectivas, abrir horizontes desconhecidos, investigar possibilidades ainda inexploradas, enfim, ampliar o conhecimento. Desde seus primrdios, os seres humanos dedicam-se a investigar e a pesquisar, sendo esta curiosidade, este desejo de conhecer, uma das mais significativas foras impulsoras da humanidade. O fato que essa ininterrupta e incansvel luta pelo saber tem sido uma das mais importantes atividades do homem. Ocorre que, ao dar vazo ao seu insacivel af de descobrir, criar, conquistar, ao tentar realizar em toda sua plenitude a livre aventura do esprito, o homem depara-se com seus limites. [...]

    Ivan de Arajo Moura F. Conflitos ticos em psiquiatria. In: Jos E. Assad (Coord.). Desafios ticos. Braslia: Conselho Federal de Medicina, 1993, p. 185 (com adaptaes).

    Julgue o seguinte item.

    Seriam preservadas a correo gramatical do texto, bem como a coerncia de sua DUJXPHQWDomRVHHP OXJDUGHWHPVLGRH[SUHVVmRHPQHJULWRQR WH[WR IRVVHusada a forma verbal ; no entanto, a opo empregada no texto ressalta o carter contnuo e constante dos aspectos mencionados.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 13 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 18 (CESPE) Agente de Polcia Federal PF/2014

    Imigrantes ilegais, os homens e as mulheres vieram para Prato, na Itlia, como parte de snakebodies liderados por snakeheads na Europa. Em outras palavras, fizeram a perigosa viagem da China por trem, caminho, a p e por mar como parte de um grupo pequeno, aterrorizado, que confiou seu destino a gangues chinesas que administram as maiores redes de contrabando de gente no mundo. Nos locais em que suas viagens comearam, havia filhos, pais, esposas e outros que dependiam deles para que enviassem dinheiro. No destino, havia paredes cobertas com anncios de mau gosto de empregos que representavam a esperana de uma vida melhor.

    Pedi a um dos homens ao lado da parede que me contasse como tinha sido sua viagem. Ele objetou. Membros do snakebody tm de jurar segredo aos snakeheads que organizam sua viagem. Tive de convenc-lo, concordando em usar um nome falso e camuflar outros aspectos de sua jornada. Depois de uma srie de encontros e entrevistas, pelos quais paguei alguma coisa, a histria de como Huang chegou a Prato emergiu lentamente.

    James Kynge. A China sacode o mundo. So Paulo: Globo, 2007 (com adaptaes).

    Julgue o seguinte item, relativo s ideias e s estruturas lingusticas do texto acima.

    A correo gramatical do texto seria preservada caso se substitusse a locuo WLQKDVLGRVXEOLQKDGRQRWH[WRSHODIRUPDYHUEDO fora.

    Questo 19 (CESPE) Nvel Superior Telebrs/2013 (Adaptada)

    Fragmento IV A primeira mensagem de texto

    Em 3/12/1992, Neil Papworth, um engenheiro da Vodafone, enviou a primeira PHQVDJHPGHWH[WRDVHXFROHJD5LFKDUG-DUYLV)(/,=1$7$/3DSZRUWKHQYLRXDmensagem usando um teclado de computador, j que os telefones celulares ainda no possuam teclados alfabticos. Seriam necessrios anos at que os telefones comerciais incorporassem essa funcionalidade. O Communicator 9110 da Nokia foi lanado em 1998 e tornou-se um dos primeiros dispositivos a transmitir mensagens de texto e dados. Calcula-se que, em 2011, mais de 2,3 trilhes de mensagens de texto tenham sido enviadas em todo o mundo.

    Internet: (com adaptaes).

    Com base no fragmento de texto acima, julgue o item abaixo.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 14 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    1R IUDJPHQWR ,9 D H[SUHVVmR IRL ODQoDGR H[SUHVVmR VXEOLQKDGD QR IUDJPHQWRSRGHULDVHU FRUUHWDPHQWHVXEVWLWXtGDSRUODQoRX-VH VHPSUHMXt]RSDUDRVHQWLGRdo perodo.

    Questo 20 (CESPE) Analista Administrativo Anatel/2006

    S falta agora proibir as canetas

    O celular uma arma. A frase tem sido repetida exausto. Logo, a soluo bloque-lo ou desligar as antenas transmissoras nas proximidades dos presdios, mesmo que a medida isole e prejudique centenas de milhares de cidados inocentes, como j ocorre em So Paulo. Em breve, raciocnio idntico dever valer para a Internet, tambm usada por bandidos, pedfilos e fraudadores cibernticos. Ou para automveis, pois eles matam milhares de pessoas por ano no Brasil. Ou para a gasolina, porque ela pode ser usada na fabricao de coquetis molotov. Ou, ainda, por absurdo, para as canetas, instrumentos usados para preencher cheques sem fundos.

    O grande vilo no o celular, mas a situao do sistema penitencirio e a falta de prioridade das questes de segurana pblica no Brasil. Falta quase tudo nos presdios brasileiros: pessoal qualificado, infraestrutura adequada, recursos tecnolgicos mnimos e fiscalizao rigorosa. A justia sequer classifica como falta grave o uso do celular pelos presos.

    O desligamento das estaes retransmissoras mais prximas medida precria e vulnervel, porque qualquer delinquente pode reorientar uma antena remota, at quilmetros de distncia, direcionando o sinal do celular para os presdios. Um nico telefone celular GSM de alta sensibilidade permitir que, dentro do presdio, os presos captem at o mais tnue sinal e repassem esse aparelho de mo em mo, usando diferentes chips (SIM cards).

    Alm de pouco eficaz no combate ao crime, esse tipo de guerra contra o celular est prejudicando mais de 200.000 usurios que moram, trabalham ou transitam nos bairros prximos aos presdios at alguns quilmetros de distncia.

    Ethevaldo Siqueira. Veja, 31/5/2006 (com adaptaes)

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 15 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Julgue o item a seguir com base no texto ao lado S falta agora proibir as canetas A impessoalidade presente no ttulo do texto S falta agora proibir as canetas seria corretamente preservada caso a forma verbal SURLELU IRVVHsubstituda por: se proibirem ou proibirem.

    Questo 21 (CESPE) Tcnico do MPU MPU/2015

    O Ministrio Pblico fruto do desenvolvimento do Estado brasileiro e da democracia. A sua histria marcada por processos que culminaram consolidando-o como instituio e ampliando sua rea de atuao.

    No perodo colonial, o Brasil foi orientado pelo direito lusitano. No havia o Ministrio Pblico como instituio. Mas as Ordenaes Manuelinas de 1521 e as Ordenaes Filipinas de 1603 j faziam meno aos promotores de justia, atribuindo-lhes o papel de fiscalizar a lei e de promover a acusao criminal. Existiam ainda o cargo de procurador dos feitos da Coroa (defensor da Coroa) e o de procurador da Fazenda (defensor do fisco).

    S no Imprio, em 1832, com o Cdigo de Processo Penal do Imprio, iniciou-se a sistematizao das aes do Ministrio Pblico. Na Repblica, o Decreto n. 848/1890, ao criar e regulamentar a justia federal, disps, em um captulo, sobre a estrutura e as atribuies do Ministrio Pblico no mbito federal.

    Foi na rea cvel, com a Constituio Federal de 1988, que o Ministrio Pblico adquiriu novas funes, com destaque para a sua atuao na tutela dos interesses difusos e coletivos. Isso deu evidncia instituio, tornando-a uma espcie de ouvidoria da sociedade brasileira.

    Internet: (com adaptaes).

    Com relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto, julgue o item que se segue.

    &DVRVHVXEVWLWXtVVHLQLFLRX-VHVXEOLQKDGRQRWH[WRSRU foi iniciada, a correo gramatical do perodo seria prejudicada.

    Questo 22 (CESPE) Nvel Superior ICMBIO/2014

    Construmos coisas o tempo todo, mas como saberemos quanto tempo vo durar? Se construirmos depsitos para resduos nucleares, precisaremos ter certeza de que os contineres vo resistir at que o material dentro deles no mais seja perigoso. E, se no quisermos encher o planeta de lixo, bom sabermos quanto tempo leva para que plsticos e outros materiais se decomponham. A nica forma de termos certeza submetendo esses materiais a testes de estresse por cerca de 100 mil anos para ver como reagem. Ento, poderamos aprender a construir coisas que

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 16 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    realmente duram RX TXH VH GHFRPS}HP GH XPD IRUPD YHUGH ([SHULPHQWRVsubmeteriam materiais ao desgaste e a ataques qumicos, como variaes de alcalinidade, e, ainda, alterariam a temperatura ambiente para simular os ciclos de dia e noite e das estaes. Com as tcnicas de simulao em laboratrios de que dispomos atualmente, por exemplo, no se pode prever como ser o desempenho da bateria de um carro eltrico nos prximos quinze anos. As simulaes de computador podem, por fim, tornar-se sofisticadas a ponto de substituir experimentos de longo prazo. Enquanto isso, no entanto, precisamos adotar cautela extra ao construirmos coisas que precisam durar.

    Kristin Persson. Como os materiais se decompem? In: Scientific American Brasil, s/d, 2013 (com adaptaes).

    Acerca de aspectos estruturais do texto acima e das ideias nele contidas, julgue o item a seguir.

    O texto permaneceria gramaticalmente correto caso as formas verbais infinitivas YHU VXEOLQKDGR QR WH[WR DSUHQGHU VXEOLQKDGR QR WH[WR H VXEVWLWXLU(sublinhado no texto) fossem substitudas pelas formas flexionadas vermos, aprendermos e substiturem, respectivamente.

    Questo 23 (CESPE) Nvel Superior MEC/2014

    Nenhuma ao educativa pode prescindir de uma reflexo sobre o homem e de uma anlise sobre suas condies culturais. No h educao fora das sociedades humanas e no h homens isolados. O homem um ser de razes espaotemporais. De forma que ele , na e[SUHVVmRIHOL]GH0DUFHOXPVHUVLWXDGRHWHPSRUDOL]DGRA instrumentao da educao algo mais que a simples preparao de quadros tcnicos para responder s necessidades de desenvolvimento de uma rea depende da harmonia que se consiga entre a vocDomRRQWROyJLFDGHVVHVHUVLWXDGRH WHPSRUDOL]DGR H DV FRQGLo}HV HVSHFLDLV GHVVD WHPSRUDOLGDGH H GHVVDsituacionalidade.

    Se a vocao ontolgica do homem a de ser sujeito e no objeto, ele s poder desenvolv-la se, refletindo sobre suas condies espaotemporais, introduzir-se nelas de maneira crtica. Quanto mais for levado a refletir sobre sua VLWXDFLRQDOLGDGH VREUH VHX HQUDL]DPHQWR HVSDoRWHPSRUDO PDLV HPHUJLUi GHODFRQVFLHQWHPHQWHFDUUHJDGRGHFRPSURPLVVRFRPVXDUHDOLGDGHGDTXDOSRUTXH sujeito, no deve ser simples espectador, mas na qual deve intervir cada vez mais.

    Paulo Freire. Educao e mudana. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 61 (com adaptaes)

    Julgue o item seguinte, referentes s ideias e a aspectos lingusticos do texto acima.

    1R VHJXQGR SHUtRGR GR WH[WR D IRUPD YHUEDO Ki HP VXDV GXDV RFRUUrQFLDV(sublinhadas no texto), tem sentido de existir e poderia ser substituda por existe, sem prejuzo da correo gramatical do texto.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 17 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 24 (CESPE) Diplomata Instituto Rio Branco/2013

    Na trilha do Verdeamarelismo, mas bem cedo convertido aos chamados da Antropofagia de Oswald e Tarsila, est Raul Bopp, cuja rapsdia amaznica, Cobra Norato, o necessrio complemento do Manifesto Antropfago. A estrutura da obra pico-dramtica e nela o poeta narra as aventuras de um jovem na selva amaznica, depois de ter estrangulado a Cobra Norato e ter entrado no corpo do monstruoso animal. Cruzam a histria descries mitolgicas de um mundo brbaro sob violentas transformaes.

    Aproximando Cobra Norato de outras obras mticas do Modernismo, diz, com DFHUWR:LOVRQ0DUWLQV2EVHUYH-se que o mito da viagem no tempo e no espao a viga-mestra de Macunama, Martim Cerer, Cobra Norato: o Modernismo foi uma escRODDPEXODQWHHSHUDPEXODQWHIDVFLQDGRSHODGHVFREHUWDJHRJUiILFD

    Dilogos do protagonista com os seres espantados da floresta e do rio formam o coro csmico de Cobra Norato, poema ainda vivo como documento do primitivismo entre ns. O telrico interiorizado e sentido como libido e instinto de morte: essa, a significao da voga africanizante da Paris anterior I Guerra; no Brasil, o reencontro com as realidades arcaicas ou primordiais fazia-se, isto , pretendia-se fazer sem intermedirios. Era a faixa mais ocidentalizada da cultura nacional que se voltava para o desfrute esttico dos temas e da linguagem indgena e negra.

    Alfredo Bosi. Histria concisa da literatura brasileira. So Paulo: Cultrix, 1986, p. 416 (com adaptaes).

    No que concerne s ideias e a aspectos gramaticais do texto acima, julgue (C ou E) o item subsequente.

    +DYHULD SUHMXt]R SDUD D SUHFLVmR QDUUDWLYD VH DV ORFXo}HV YHUEDLV WHUHVWUDQJXODGRVXEOLQKDGDQRWH[WRHWHUHQWUDGRVXEOLQKDGDQRWH[WRIRVVHPsubstitudas, respectivamente, por ser estrangulada e entrar.

    Questo 25 (CESPE) Analista de Correios Correios/2011

    Sr. Leitor

    No fui, e no sou, um escrevedor de cartas. Acredito que, no momento em que voc estiver lendo esta mensagem, meus sentimentos a respeito dela e, muitas vezes, em relao a voc podem ter mudado e isto me obrigaria a escrever outra mensagem para explicar a mudana e assim sucessivamente, em uma troca de correspondncia absurda.

    Com o telefone, a comunicao ficou mais fcil, mais direta. No gosto de falar ao telefone, mas, em minha juventude, contaminado por uma timidez excessiva que me impedia as investidas ao vivo, confesso um pouco envergonhado, j o utilizei para conquistas, cantadas, declaraes de amor.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 18 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    O tempo passou e, agora me dou conta, passo dias sem pegar no telefone e, na maioria das vezes, nem o atendo quando toca. Ele coisa do passado. Em compensao surgiu o email, isto , a volta s cartas. So cartas virtuais, mas, como nas de antigamente, sempre podemos escrever um pargrafo, parar, tomar um caf, recordar um fato, uma conversa, uma declarao de amor. Tudo isto com a vantagem de deixar o texto descansando at que a emoo acabe, ou diminua; e podemos corrigir os erros de portugus e de ansiedades. Estar voltando a epistolografia?

    O maior epistolgrafo (que palavra horrvel!) de todos os tempos foi, sem dvida, So Paulo. H quem diga que suas epstolas deram origem Educao a Distncia, j que ele difundia o cristianismo por meio de cartas para seus discpulos que moravam em cidades distantes como feso, Corinto, Roma etc.

    No passado, a carta era tema de obras literrias, msicas etc., etc. Temos vrios e belos contos e romances que so epistolares. Dostoievski e Goethe usaram este mtodo que j foi dado como acabado e agora volta com fora total via Internet. E aqui abro um parntese para dizer que epistolar um dos mais belos, vigorosos e cruis romances que li ultimamente, A Caixa Preta, do escritor israelense Amoz Oz.

    Na msica, em minha adolescncia, me comovia com a voz de Dalva de Oliveira FDQWDQGR 4XDQGR R FDUWHLUR FKHJRXH PHX QRPH JULWRXFRP XPD FDUWD QDmo/ante surpresa to rude/no sei como pude/chegar ao pRUWmR

    Braz Chediak. Internet: (com adaptaes).

    A respeito do emprego e flexo de palavras no texto, julgue o item que se segue.

    $IRUPDGHSDUWLFtSLRFRQWDPLQDGRVXEOLQKDGDQRWH[WRHPSUHJDGDQRWH[WRcom valor adjetivo, concorda, em gnero e nmero, com o sujeito gramatical de JRVWRVXEOLQKDGRQRWH[WRTXHUHPHWHjH[SUHVVmRXPHVFUHYHGRUGHFDUWDV(sublinhada no texto).

    Questo 26 (CESPE) Analista Judicirio TJ-ES/2010

    De acordo com MacIntyre (1983), os seres humanos tm uma necessidade de autoconhecimento, que inclui as possibilidades de relacionamento com outros seres humanos. O estudo das formas conviviais objeto da reflexo de homens comuns e o objeto da teoria poltica. Como afirma MacIntyre, o objetivo da teorizao poltica possibilitar aos seres humanos o acesso a instrumentos que satisfaam sua necessidade de localizar a si mesmos no mundo, fazer sua prpria mensurao do mundo e conectar a sua moralidade natureza das coisas. A indispensabilidade da teoria poltica viria dessa necessidade de autoconhecimento dos indivduos. a observao que permite identificar novos temas, e estes tm dado origem teorizao. Chegamos a um ponto em que a evoluo tecnolgica torna mais complexa a organizao social do trabalho, e os indivduos tm, cada vez mais, identidades fragmentadas e uma dependncia orgnica uns dos outros. De acordo com essa nova formatao social, expande-se uma lgica pluralista e multiplicam-

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 19 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    se os interesses, os grupos de presso e a natureza das reivindicaes ao Estado. Diversos movimentos sociais impem novos desafios ao fazer poltico. Especialmente movimentos supranacionais, como o movimento feminista e o movimento ambientalista, desencadeiam processos de reterritorializao da poltica, mostrando novas possibilidades vinculatrias, e alteram o coletivo significante para determinado tipo de institucionalizao.

    Alvino Rodrigues de Carvalho. Movimentos culturais e justia social: um estudo da cultura hip-hop mineira. Internet: (com adaptaes)

    Julgue o item que se segue, referentes organizao das ideias e s estruturas lingusticas do texto acima.

    A substituio de DRID]HU(sublinhado no texto) por quando fazem manteria a relao semntica entre as ideias expressas no perodo e a sua correo gramatical.

    Questo 27 (CESPE) Analista Judicirio TJ-ES/2010

    A possibilidade de algum sair s ruas do Cairo para protestar contra o presidente Hosni Mubarak em 1998, ano em que o jornalista norte-americano de origem egpcia Abdalla Hassan se mudou para a cidade, era, nas palavras dele, VLPSOHVPHQWHLPSHQViYHO1o mximo, culpava-se o primeiro-ministro, jamais o SUHVLGHQWH GLVVH +DVVDQ HQTXDQWR RV SURWHVWRV VH HVSDOKDYDP SHODV UXDV GDcapital egpcia. Seu depoimento d a dimenso do medo imposto pelo ditador, que permaneceu 30 anos no poder e quo espetaculares e inesperados foram os eventos no Cairo e em cidades como Suez e Alexandria. Multides sublevadas saram pelas ruas clamando por melhores condies de vida, emprego e, sobretudo, pelo fim do regime de Mubarak. Para deter as manifestaes, o ditador desativou a Internet, cortou a telefonia celular e ocupou estaes de rdio e TV. Decretou toque de recolher. No adiantou. Os protestos continuaram. A semana terminou sem que estivesse claro o futuro poltico do maior aliado dos Estados Unidos da Amrica (EUA) no mundo rabe. Se Mubarak casse, o que viria em seu lugar uma democracia moderna ou uma teocracia islmica como a do Ir? A resposta a essa pergunta crucial para toda a regio.

    Juliano Machado e Letcia Sorg. O grito rabe pela democracia. In: poca, 31/1/2011, p. 32 (com adaptaes).

    Considerando as ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgue o prximo item.

    1R WUHFKR 6H0XEDUDN FDtVVH R TXH YLULD HP VHX OXJDU VXEOLQKDGRQR WH[WRestaria mantida a correo gramatical do texto caso se substitussem as formas YHUEDLVFDtVVHHYLULDSRU cair e vir, respectivamente.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 20 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 28 (CESPE) Perito PC-ES/2010

    O governo garante que no faltaro recursos para as obras de infraestrutura. As favelas ocupadas dispunham de cerca de 827 milhes de reais do Programa de Acelerao do Crescimento para obras de saneamento e outras intervenes urbanas. Tambm foram anunciados a construo de 19 escolas, obras de conteno de encostas e um programa habitacional orado em 144 milhes de reais, entre outras medidas.

    A retomada de uma rea to populosa, que at pouco tempo era dominada por criminosos que andavam livremente pelas ruas com fuzis e metralhadoras, animou DWpPHVPRTXHP ID]RSRVLomRDRJRYHUQR 1mRKiFRPRQmR UHFRQKHFHUTXHDretomada do controle da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemo foi um marco na histria do Rio, porque finalmente libertou uma populao acuDGD SHOR WUiILFRafirma o presidente da Comisso de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa; FRQWXGRFRQWLQXDSUHFLVDPRVGHL[DURXIDQLVPRGHODGRHFRORFDURSpQRFKmRO trfico no acabou. A polcia no prendeu nenhum grande traficante, apenas algumas lideranas que atuavam no varejo. Ningum sabe quem so os atacadistas. No houve sinalizao de plano de combate ao trfico de armas, ponto central nessa discusso. No se consome mais droga no Rio que em So Paulo. A diferena que aqui o trfico controla territrios com armamento de guerra. Por LVVRDTXLRWUiILFRpPDLVYLROHQWRTXHHPTXDOTXHURXWUDFDSLWDO

    CartaCapital, 8/12/2010, p. 28 (com adaptaes).

    Julgue o item seguinte, referentes aos sentidos e a aspectos lingusticos do texto acima.

    1R WUHFKR VXEOLQKDGR QR WH[WR D VXEVWLWXLomR GH IRUDP DQXQFLDGRV SRU foi anunciado manteria a correo gramatical do texto.

    Questo 29 (CESPE) Analista Judicirio STM/2010

    O profissional da rea jurdica , entre todos, aquele que mais utiliza a palavra como seu instrumento. E ela deve ser, dentro de um texto, necessria e suficiente. a palavra que instaura o direito e o torna especfico; a palavra que solicita, a palavra que concede ou nega. Tudo se resolve pela palavra e com a palavra. Compete, pois, que ela seja a justa medida de nossas ideias e de nossa vontade. Estamos habituados a escut-la em todo seu fulgor no tribunal do jri, mas no quotidiano do foro que ela assume sua funo mais precisa, que a palavra escrita. Verba volant, scripta manent, isto , se a palavra na sua forma oral efmera, na sua expresso escrita que ela perpassar os anos e as geraes. Veja-se o rico acervo das leis e das doutrinas romanas: chegaram at ns pelo milagre da forma reduzida a texto.

    Luiz Antonio de Assis Brasil. Introduo. In: Celestina Vitria Moraes Sytia. O direito e suas instncias lingusticas. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2002. p. 15 (com adaptaes).

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 21 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Acerca dos sentidos e da forma de organizao e apresentao do texto acima, julgue o item.

    6HDIRUPDYHUEDOFKHJDUDPVXEOLQKDGDQRWH[WRIRVVHVXEVWLWXtGDSRU chegou, o trecho permaneceria correto, mas haveria alterao em suas relaes semnticas e sintticas.

    Questo 30 (CESPE) Analista de Informtica MPU/2010

    Justia Itinerante Fluvial

    Uma das faces do funcionamento do Juizado Especial no Estado do Amap a Justia Itinerante Fluvial. Essa modalidade de servio judicirio consiste no atendimento de comunidades ribeirinhas por meio da utilizao de uma embarcao adaptada para o atendimento judicirio em reas no-servidas por postos avanados e inacessveis por estradas. Esta desloca-se pelo rio Amazonas e afluentes, visitando ribeirinhos, at o distrito de Bailique, arquiplago localizado no extremo norte do estado. Em seu interior ocorrem audincias cveis, criminais e de famlia, em que juzes e promotores efetuam todos os procedimentos judicirios necessrios: fazem interrogatrios, proferem sentenas, efetuam conciliaes, etc.

    Nas jornadas do Juizado Itinerante Fluvial, diversas comunidades ribeirinhas so visitadas pela equipe. Na embarcao, que serve de base para a execuo dos trabalhos, a comunidade ribeirinha recebe uma ampla orientao de seus direitos e da forma como podem deles usufruir como cidados amapaenses. A base fica ancorada em pontos estratgicos no meio do rio, e os interessados aproximam-se em pequenos barcos e canoas, para serem prontamente atendidos pelos serventurios ali presentes.

    Pela peculiaridade de algumas localidades, nem sempre h a necessidade de o atendimento ser efetuado dentro da embarcao. Nesses casos, o atendimento ocorre em centros comunitrios ou escolas da prpria localidade. Assim, diversas famlias tm alcanado direitos antes tidos como impossveis, tais como certides de nascimento de seus filhos, certides de casamento, posse de terras, etc.

    A Lei n. 9.099/1995 introduziu importantes modificaes no sistema penal e processual brasileiro, instituindo os juizados especiais, possibilitando a aplicao de novos institutos, como transao e suspenso condicional do processo.

    Com isso, nas pequenas infraes, o autor e a vtima podero ser poupados das delongas e dos prazos decorrentes do processo, com a soluo imediata do litgio, por meio da composio, tanto no mbito civil como no criminal.

    Nessa nova realidade de aplicao de penas, a justia do Amap visualizou um horizonte infinito de trabalho, tendo a sua disposio o respaldo da lei. Surgiram ento os Juizados Itinerantes Terrestre e Fluvial, com a premissa mster de oferecer s comunidades distantes das cidades o mesmo atendimento encontrado nos fruns, pois as jornadas itinerantes so compostas por juzes, promotores, escrivos, policiais, e toda a infra-estrutura para a realizao de audincias cveis, criminais e de famlia.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 22 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Internet: . Acesso em dez./2003 (com adaptaes).

    A respeito das ideias e das estruturas do texto, julgue o item seguinte.

    As ideias e a correo gramatical do texto sero mantidas, caso o trecho na voz SDVVLYD DV MRUQDGDV GH IDPtOLD sublinhado no texto) seja reescrito na voz ativa como juzes, promotores, escrives e policiais, bem como toda a infraestrutura para a realizao de audincias cveis, criminais e de famlia, compem as jornadas itinerantes.

    Questo 31 (CESPE) Analista MPU/2010

    Ns, seres humanos, somos seres sociais: vivemos nosso cotidiano em contnua imbricao com o ser de outros. Isso, em geral, admitimos sem reservas. Ao mesmo tempo, seres humanos, somos indivduos: vivemos nosso ser cotidiano como um contnuo devir de experincias individuais intransferveis. Isso admitimos como algo indubitvel. Ser social e ser individual parecem condies contraditrias da existncia. De fato, boa parte da histria poltica, econmica e cultural da humanidade, particularmente durante os ltimos duzentos anos no ocidente, tem a ver com esse dilema. Assim, distintas teorias polticas e econmicas, fundadas em diferentes ideologias do humano, enfatizam um aspecto ou outro dessa dualidade, seja reclamando uma subordinao dos interesses individuais aos interesses sociais, ou, ao contrrio, afastando o ser humano da unidade de sua experincia cotidiana. Alm disso, cada uma das ideologias em que se fundamentam essas teorias polticas e econmicas constitui uma viso dos fenmenos sociais e individuais que pretende firmar-se em uma descrio verdadeira da natureza biolgica, psicolgica ou espiritual do humano.

    Humberto Maturana. Biologia do fenmeno social: a ontologia da realidade. Miriam Graciano (Trad.). Belo Horizonte: UFMG, 2002, p. 195 (com adaptaes).

    A respeito da organizao das estruturas lingusticas e das ideias do texto, julgue o item a seguir.

    1RWUHFKRVXEOLQKDGRQRWH[WRQDFRQFRUGkQFLDFRPFDGDXPDGDVLGHRORJLDVDIOH[mRGHSOXUDOHPIXQGDPHQWDPUHIRUoDDLGHLDGHSOXUDOLGDGHGHLGHRORJLDVPDV HVWDULD JUDPDWLFDOPHQWH FRUUHWR H WH[WXDOPHQWH FRHUHQWH HQIDWL]DU FDGDXPDHPSUHJDQGR-se o referido verbo no singular.

    Questo 32 (CESPE) Analista SERPRO/2010

    A violncia instalada nas grandes cidades levou muitos brasileiros a fazer o caminho oposto ao dos antepassados. Em busca de melhor qualidade de vida, eles abandonaram as capitais e os centros urbanos. Instalaram-se em urbes do interior que, ao longo dos ltimos anos, atraram investimentos e ampliaram o mercado de

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 23 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    trabalho. Ali, os novos moradores poderiam usufruir do conforto urbano aliado tranquilidade decorrente da garantia de segurana.

    Levantamento do Mapa da Violncia mostrou que o cenrio pacfico ficou no passado. Divulgado no dia 30 de maro pelo Instituto Sangari, o documento prova que a criminalidade mudou de endereo. Migrou das capitais e regies metropolitanas para o interior. Em 10 anos, cresceu o nmero de homicdios. Em 1997, a mdia era de 13,5 assassinatos para cada grupo de 100 mil pessoas. Em 2007, a cifra saltou para 18,5.

    Mais: os dados reforam tendncias que vm causando crescente apreenso s autoridades atentas evoluo do perfil da violncia no pas. Um deles: aumenta o nmero de homicdios entre jovens. Em 1980, eram 30 casos para cada 100 mil habitantes. Em 2007, nada menos que 50,1. Outro: homens so vtimas preferenciais 90% das ocorrncias. Mais uma: os negros lideram o ranque dos mortos incremento de 21% em relao s estatsticas dos perodos anteriores.

    As informaes do Mapa da Violncia permitem extrair concluses e sugerir PHGLGDV2VDSRHVFUHYHX*XLPDUmHV5RVDQmRVDOWDSRUERQLWH]DPDVSRUpm SRU SUHFLVmR 2 PHVPR RFRUUH FRP D EDQGLGDJHP &ULPLQRVRV EXVFDUDP QRYRVabrigos porque os antigos no mais lhes oferecem as condies de que precisam. O Plano Nacional de Segurana Pblica e o Fundo Nacional de Segurana implementaram aes eficazes que dificultaram a movimentao do crime organizado. Entre elas, o aparelhamento dos sistemas de segurana pblica nos grandes conglomerados.

    O combate a malfeitores no se deve restringir s metrpoles. Deve, para atingir o fim a que se prope erradicar o crime ou reduzir os casos a nveis civilizados , estender a guerra aos novos territrios. Alm de medidas repressivas, impem-se iniciativas preventivas. Sem isso, os novos mapas a serem divulgados nos prximos anos mostraro a troca de seis por meia dzia. Em vez de diminuir a ocorrncia nacional do crime, indicaro apenas a mudana de endereo.

    Crime muda de endereo. In: Correio Braziliense, 17/4/2010 , p. 22 (com adaptaes).

    Com referncia concordncia e regncia verbal e nominal empregadas no texto, julgue o item a seguir.

    (P OHYRX PXLWRV EUDVLOHLURV D ID]HU R FDPLQKR RSRVWR DR GRV DQWHSDVVDGRVVXEOLQKDGRQRWH[WRDIRUPDYHUEDOID]HUSRGHULDVHUFRUUHWDPHQWHIOH[LRQDGDno plural fazerem.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 24 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 33 (CESPE) Nvel Superior TRE-BA/2009

    Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1904.

    Meu caro Paz,

    Obrigado pelas tuas palavras e pelo teu abrao. Ainda que de longe, senti-lhes o afeto antigo, to necessrio nesta minha desgraa. No sei se resistirei muito. Fomos casados durante 35 anos, uma existncia inteira; por isso, se a solido me abate, no a solido em si mesma, a falta da minha velha e querida mulher. Obrigado. At breve, segundo me anuncias, e oxal concluas a viagem sem as contrariedades a que aludes. Abraa-te o velho amigo

    Machado de Assis.

    Machado de Assis. Obra completa. vol. 3. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 1.072 (com adaptaes).

    Considerando o texto acima, que apresenta uma comunicao particular, julgue o item.

    $V IRUPDV YHUEDLV DQXQFLDV VXEOLQKDGD QR WH[WR FRQFOXDV VXEOLQKDGD QRWH[WR H DOXGHV VXEOLQKDGDQR WH[WR HVWmR FRQMXJDGDV QD VHJXQGDSHVVRD GRsingular do mesmo tempo e do mesmo modo verbal.

    Questo 34 (CESPE) Redator FUB/2009

    $SDODYUDKLSHUWH[WRVHUHIHUHDXPWH[WRGLIHUHQWe do convencional: em vez de ter comeo, meio e fim, ele seria no linear, ou seja, permitiria que o leitor seguisse a ordem de leitura que bem entendesse. Para no ser linear, a leitura do hipertexto segue o princpio da associao de ideias. Uma palavra leva o leitor a buscar um determinado assunto, que o lembra de outro, que faz com que pense em outro, e assim em diante. Mais ou menos como funciona a mente humana. Alm de ser associativo e no linear, o hipertexto , a princpio, no hierrquico como todas as informaes esto espalhadas e sero acessadas de acordo com o interesse do leitor, nenhuma mais importante que a outra. A estrutura do hipertexto constitui-se de pequenos blocos de informao e das conexes entre eles. Assim, em vez de um grande texto slido, temos diversos pequenos textos conectados entre si. O leitor passa por eles conforme desejar. E, nessa literatura, o leitor no s um leitor passivo das informaes. Ele faz parte, ativamente, da construo do texto. Toda leitura tem como resultado um produto nico, fruto das decises e escolhas no s do autor, mas tambm do leitor.

    Diogo Bercitto. Fora da ordem. Discutindo a lngua portuguesa: ano 2, n. 14, p. 23-4 (com adaptaes).

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 25 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Considerando o desenvolvimento da argumentao e as estruturas lingusticas do texto acima, julgue o seguinte item.

    2XVRGHIRUPDVYHUEDLVQRIXWXURGRSUHWpULWRHPVHULDVXEOLQKDGRQRWH[WRHSHUPLWLULD VXEOLQKDGRQR WH[WR VHUYHGH UHFXUVRDUJXPHQWDWLYRSDUD IRFDOL]DUconceitualmente o KLSHUWH[WRDLQGDHPHVWDGRKLSRWpWLFRSRURSRVLomRDOHLWXUDGR KLSHUWH[WR VXEOLQKDGR QR WH[WR p WUDWDGD QD VXD UHDOL]DomR FRWLGLDQD FRPIRUPDV GHFODUDWLYDV GH SUHVHQWH FRPR VHJXH VXEOLQKDGR QR WH[WR H OHYD(sublinhado no texto).

    Questo 35 (CESPE) Escrivo Polcia Federal/2009

    No existem solues mgicas, claro, mas uma coisa certa: uma crise global requer solues globais. Se no as encontrarmos, as consequncias sero desastrosas, a comear pela morte de 2 milhes de crianas nos prximos cinco anos. Por conta da globalizao, ningum ser poupado, especialmente aqueles que so vtimas inocentes: as vulnerveis populaes da frica, por exemplo, e as mulheres. Ela atinge todos os aspectos da sociedade: educao, segurana alimentar, as perspectivas de desenvolvimento da chamada economia verde etc. (OD WDPEpP IRUWDOHFH R HJRWLVPR QDFLRQDOLVWD H LQFUHPHQWD D [HQRIRELD (VWDcrise, porm, no apenas econmica; ela tambm uma crise moral. uma crise institucional e filosfica do sistema que construmos.

    O mundo ruma para a incerteza? In: Planeta, ago./2008, p. 51 (com adaptaes).

    Tomando por base a organizao do texto acima, julgue o item que se segue.

    Amplia-se a possibilidade de a primeira assero do texto ser verdadeira, preservando-se a correo gramatical e a coerncia entre os argumentos, ao se substituir "No existem" (sublinhado no texto) por No devem haver.

    Questo 36 (CESPE) Nvel Superior FUB/2009

    A histria dos ideais ilustrados na Amrica Latina tem, s vezes, um sabor quase trgico de perverso dos intuitos ostensivos, porque acabaram funcionando como fatores de excluso, no de incorporao; de sujeio, no de liberdade. O saber como salvao acabava como teoria de poucos eleitos. Na Amrica Latina, as condies locais puseram a nu a contradio fundamental da ideologia ilustrada, que desaguava quase inevitavelmente na delegao de funo s elites. O propalado bem comum ficava no limbo da utopia se os povos no lutassem pela sua realizao. Nos pases do Ocidente da Europa, as lutas democrticas do fim do sculo XVIII e sculo XIX, aliadas prosperidade econmica, permitiram uma soluo parcial da contradio apontada acima, com relativa difuso do saber. Em nossos pases, a contradio permaneceu com toda fora. Essa contradio se manifesta de vrios modos e em vrios nveis. No nvel estrutural, bvio que ela corresponde a uma tendncia das sociedades de classe para concentrar o saber nas

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 26 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    camadas superiores, dosando as suas formas mais modestas ao longo da escala social dominada. No nvel escolar, ela aparece tanto na poltica universitria quanto na poltica de instruo primria. No caso do Brasil, curiosa, depois da Independncia, a relativa indiferena pela fundao de escolas superiores, alm do mnimo para formar quadros dirigentes restritos. Custa crer que o Brasil s tenha tido universidades no sculo XX; e que, durante o perodo colonial, no houvesse nele escolas de nvel superior.

    Antonio Candido. A perverso da Aufklrung. In: Textos de interveno. 34. ed., So Paulo: Duas Cidades, 2002, p. 321-3 (com adaptaes).

    Acerca das ideias e estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir.

    $ IRUPD YHUEDO GRVDQGR (sublinhado no texto) corresponde a uma ao de poltica educacional que, voltada para as classes dominadas, previa a democratizao do saber em curto prazo.

    Questo 37 (CESPE) Analista Legislativo Cmara dos Deputados/2014

    Constantemente, voc precisa provar e comprovar que quem diz ser. Embora parea, essa no uma questo filosfica. A tarefa prtica e corriqueira: cartes de crdito, RG, CPF, crachs corporativos e carteirinhas de mil e uma entidades, que engordam a carteira de todo cidado, so exigidos, a toda hora, para identificar uma pessoa no mundo fsico. No ambiente virtual, combinaes de usurio e senha funcionam para dar acesso a emails, celulares, redes sociais e cadastros em lojas online. Lidamos com tantas combinaes desse tipo, que j se IDOD GH XPD QRYD FDWHJRULD GH HVWUHVVH D IDGLJD GH VHQKDV $ VROXomR SDUDdriblar o problema o reconhecimento biomtrico afinal, cada pessoa nica, e a tecnologia j pode nos reconhecer por isso. Em questo de segundos, dispositivos modernos so capazes de ler as caractersticas de partes do nosso corpo, comparar o que veem com a base de dados que possuem, e atestar a identidade das pessoas previamente cadastradas no sistema.

    Renata Valrio de Mesquita. Voc a sua senha. In: Planeta, fev./2014 (com adaptaes).

    Acerca dos aspectos lingusticos do texto acima, julgue o item seguinte.

    $ IRUPD YHUEDO /LGDPRV VXEOLQKDGD QR WH[WR SRGHULD VHU FRUUHWDPHQWHsubstituda por Lida-se.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 27 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 38 (CESPE) Analista Legislativo Cmara dos Deputados/2014

    O calor infernal nas regies Sul e Sudeste no comeo do ano parece um evento singular. Uma breve retrospectiva da histria do planeta nos ltimos anos, contudo, mostra que esses episdios esto se tornando cada vez mais comuns. Sem dvida alguma, haver outras ondas de calor to fortes quanto essa ou PDLRUHVTXHHODDRORQJRGDVSUy[LPDVGpFDGDV(VVHVVmRRVFKDPDGRVHYHQWRVH[WUHPRV 1HVVH UyWXOR VH HQTXDGUDP D DPSOLDomR GR Q~PHUR GH IXUDF}HV SRUtemporada, as secas na Amaznia, as ondas de calor e os alagamentos, entre outros. O aumento da frequncia dos eventos extremos o principal sintoma das mudanas climticas que vo muito alm do calor. o que cientistas afirmam h anos. Pode parecer paradoxal, mas os modelos climticos explicam como o aumento mdio de temperatura da Terra leva a invernos mais rigorosos. Sobre o Polo Norte, existe o que os cientistas chamam de vrtice polar. um ciclone permanente que fica ali, girando. Em sua fora normal, ele segura as frentes frias nessas altas latitudes. Entretanto, com a temperatura da Terra cada vez mais alta, existe uma tendncia de que o vrtice polar se enfraquea. Assim, as frentes frias, antes fortemente presas naquela regio, dissipam-se para latitudes mais baixas, o que faz com que o frio polar chegue aos Estados Unidos da Amrica, por exemplo. Mudana climtica no sinnimo puro e simples de aumento da temperatura mdia da Terra. Outros processos, que envolvem a possvel savanizao da Amaznia, o aumento dos desertos e o deslocamento das regies mais propcias para a agricultura, tambm esto inclusos no pacote.

    Salvador Nogueira. Clima extremo. In: Superinteressante, mar./2014 (com adaptaes).

    Em relao ao texto acima, julgue o item a seguir.

    A substituio da forma verbal KDYHUi VXEOLQKDGD QR WH[WR SRU existir no prejudicaria nem o sentido nem a correo gramatical do texto.

    Questo 39 (CESPE) Oficial de Controle Externo TCE-RS/2013

    Foi aprovada, em sesso do Pleno, a Resoluo n. 982, que institui a tramitao eletrnica dos documentos no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE/RS). O Tribunal enviou ofcio aos gestores municipais, alertando que o envio de dados e documentos relacionados s inativaes na esfera municipal passar a ser realizado pela Internet, o que exigir que as administraes adquiram certificados digitais especficos aprovados pela Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileiras ICP-Brasil. Os certificados pessoais so obrigatrios para os administradores pblicos e seus substitutos formais, para os responsveis pelos controles internos, para os agentes com delegao para concesso de inativaes e para os responsveis operacionais pelo Sistema de Certificao Digital do TCE/RS (TCENet). Em breve, o Tribunal promover treinamentos para os usurios do novo sistema.

    Internet: (com adaptaes).

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 28 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Em relao s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir.

    $VXEVWLWXLomRGHH[LJLUiVXEOLQKDGRQRWH[WRSRU exigiriam manteria a correta correlao entre os tempos e modos verbais empregados no perodo.

    Questo 40 (CESPE) Agente de Polcia Polcia Federal/2004

    Os novos sherlocks

    Dividida basicamente em dois campos, criminalstica e medicina legal, a rea de percia nunca esteve to na moda. Seus especialistas volta e meia esto no noticirio, levados pela profuso de casos que requerem algum tipo de tecnologia na investigao. Tambm viraram heris de seriados policiais campees de audincia. Nos EUA, maior produtor de programas desse tipo, o sucesso to grande que o horrio nobre, chamado de prime time, ganhou o apelido de crime time. Seis das dez sries de maior audincia na TV norte-americana fazem parte desse filo.

    Pena que a vida de perito no seja to fcil e glamorosa como se v na TV. Nem todos utilizam aquelas lanternas com raios ultravioleta para rastrear fluidos do corpo humano nem as canetas com raio laser que traam a trajetria da bala. &RP R DYDQoR WHFQROyJLFR DV SURYDV WpFQLFDV YrP DPSOLDQGR VHX HVSDoR QRGLUHLWR EUDVLOHLUR SULQFLSDOPHQWH QD iUHD FULPLQDO GHFODUD R SUHVLGHQWH GDOAB/SP, mas, antes disso, j havia peritos que recorriam s mais diversas cincias para tentar solucionar um crime.

    Na diviso da polcia brasileira, o pontap inicial da investigao dado pelo perito, sem a companhia de legistas, como ocorre nos seriados norte-americanos. Cabe a ele examinar o local do crime, fazer o exame externo da vtima, coletar qualquer tipo de vestgio, inclusive impresses digitais, pegadas e objetos do cenrio, e levar as evidncias para anlise nos laboratrios forenses.

    Pedro Azevedo. Folha Imagem, ago./2004 (com adaptaes)

    A respeito do texto acima, julgue o item subsequente.

    A informao contida no trecho "Na diviso (...) legistas" (sublinhado no texto), reescrita em ordem direta e na voz ativa, fica assim: O perito, sem a companhia de legistas, na diviso da polcia brasileira, dava o pontap inicial da investigao.

    Questo 41 (CESPE) Analista em Geocincias CPRM/2013

    A contribuio do conhecimento geolgico para a educao ambiental

    A observao do tempo geolgico contrape-se percepo histrica construda na sociedade moderna capitalista vinculada ao imediatismo. A concepo do tempo geolgico pode contribuir para uma mudana cultural dessa percepo imediatista que tem se refletido em um consumismo exacerbado de produtos, produtos esses

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 29 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    que se originaram a partir de bens minerais que se formaram ao longo do tempo geolgico e que levaro anos at serem incorporados pela terra, quando passaro novamente a ser fonte de recurso. Os conhecimentos do Sistema Terra oferecem condies de se pensar a realidade de forma complexa e integrada, em diversas escalas de tempo e espao, o que permite a construo do mundo fsico em que vivemos. As discusses dos contedos das geocincias transformam a viso de mundo, tornando-a significativa, no fragmentada, no linear, e estabelecem conexes, expressas por caractersticas criativas, sem mecanismos repetitivos e descontextualizados, propiciando o conhecimento em uma rede de relaes com significado, transformando seus agentes, flexibilizando tarefas e saberes, formando cidados aptos a entender e atuar em um mundo em transformao de forma participativa.

    Denise de La Corte Bacci. A contribuio do conhecimento geolgico para a educao ambiental. In: Pesquisa em debate. Edio 11, V. 6, n. 2, jul. / dez. 2009, p. 17 e 19 (com

    adaptaes).

    Julgue o item subsequente, relativos aos sentidos e a aspectos estruturais e lingusticos do texto acima.

    Dados a organizao das ideias no texto e o emprego de forma verbal flexionada QDSULPHLUDSHVVRDGRSOXUDOHPDFRQVWUXomRGRPXQGRItVLFRHPTXHYLYHPRV(sublinhado no texto), infere-se que os conhecimentos geolgicos tm importncia para toda a sociedade.

    Questo 42 (CESPE) Advogado Telebrs/2013

    Podemos definir duas grandes atitudes de navegao opostas, cada navegao real LOXVWUDQGRJHUDOPHQWHXPDPLVWXUDGDVGXDV$SULPHLUDpDFDoDGD3URFXUDPRVuma informao precisa, que desejamos obter o mais rapidamente possvel. A VHJXQGDpDSLOKDJHPVagamente interessados por um assunto, mas prontos a nos desviar a qualquer instante de acordo com o clima do momento, sem saber exatamente o que procuramos, mas sempre acabando por encontrar alguma coisa, derivamos de site em site, de link em link, recolhendo aqui e ali coisas de nosso LQWHUHVVH$SLOKDJHPQD,QWHUQHWSRGHDSHQDVVHUFRPSDUDGDFRPRYDJDUHPuma biblioteca-discoteca.

    Pierre Lvy. Cibercultura. So Paulo: Editora 34, 1999 (com adaptaes).

    A respeito do texto acima, julgue o prximo item.

    Sem prejuzo para a correo gramatical e a coerncia do texto, as formas verbais na primeira pessoa do plural podem ser todas substitudas por formas verbais na terceira pessoa do singular acompanhadas da partcula se.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 30 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 43 (CESPE) Especialista em Regulao de Aviao Civil ANAC/2012

    Trs sculos depois do descobrimento, o Brasil no passava de cinco regies distintas, que compartilhavam a mesma lngua, a mesma religio e, sobretudo, a averso ou o desprezo pelos naturais do reino, como definiu o historiador Capistrano de Abreu.

    Em 1808, os ventos comearam a mudar. A vinda da Corte e a presena indita de um soberano em terras americanas motivaram novas esperanas entre a elite intelectual luso-brasileira. quela altura, ningum vislumbrava a ideia de uma separao, mas se esperava ao menos que a metrpole deixasse de ser to centralizadora em suas polticas. V iluso: o imprio instalado no Rio de Janeiro simplesmente copiou as principais estruturas administrativas de Portugal, o que contribuiu para reforar o lugar central da metrpole, agora na Amrica, no s em relao s demais capitanias do Brasil, mas at ao prprio territrio europeu.

    Lucia Bastos Pereira das Neves. Independncia: o grito que no foi ouvido. In: Revista de Histria da Biblioteca Nacional, n. 48, set./2009, p. 19-21 (com adaptaes)

    Com referncia s ideias e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item subsecutivo.

    6HP SUHMXt]R SDUD D FRUUHomR JUDPDWLFDO GR WH[WR D IRUPD YHUEDO GHL[DVVH(sublinhada no texto) poderia ser substituda por tivesse deixado.

    Questo 44 (CESPE) Jornalista EBC/2011

    Para chegar a uma definio aproximada de jornalismo e de imprensa, comecemos pelo que no nem um nem outro. Um mero relato factual no necessariamente um relato jornalstico. Um documento oficial tambm no jornalismo. Se formos minimamente rigorosos, veremos que as atas do Senado romano no eram jornalismo, embora fossem peas informativas e peridicas e apresentassem um relato mais ou menos factual. No eram jornalismo porque eram manifestaes oficiais de uma instituio do poder poltico. Elas eram discurso oficial e discurso oficial o oposto de jornalismo.

    As atas do Senado romano de dois mil anos atrs decorriam muito mais da necessidade de divulgao dos atos do Senado e muito menos do direito do povo de saber dos assuntos oficiais, uma vez que, em Roma, fiscalizar o poder no era um direito do cidado. Desse modo, embora fossem, ao que consta, mais ou menos dirias, no poderiam ser vistas por ns, hoje, como peas jornalsticas.

    Muitas outras narrativas, que tm cara de discursos informativos, jornalsticos, tambm no so jornalismo. Relatos da histria da humanidade no so necessariamente jornalsticos. Herdoto, por exemplo, historiador grego, comps textos repletos de novidades fascinantes, capazes de envolver, de maravilhar o leitor, at hoje. Mas ele no fez jornalismo. E isso no apenas porque seus textos

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 31 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    no eram peridicos. Ele no fez jornalismo porque no escreveu para os cidados que fiscalizavam o poder. Esse o ponto central.

    Eugnio Bucci. Liberdade de imprensa e regulao da mdia. Internet: (com adaptaes).

    No que se refere s ideias do texto e sua tipologia textual, julgue o item subsequente.

    $ VXEVWLWXLomR GD IRUPD YHUEDO SRGHULDP VXEOLQKDGD QR WH[WR SRU SRGLDPmanteria a correo gramatical e o sentido original do texto.

    Questo 45 (CESPE) Nvel Superior HEMOBRS/2008

    No que tange pesquisa, vem sendo publicamente proposto que uma poltica de cincias, tecnologia e inovao em sade deva ter como pressupostos essenciais a busca da equidade e a observncia de rigorosos princpios bioticos na pesquisa e na experimentao em geral. Tambm que essa poltica se estruture principalmente no compromisso do ganho social em todas suas vertentes sade, indstria, comrcio e cultura cientfica , na extenso do conhecimento e na abrangncia de todos que se envolvem com a pesquisa em sade.

    A preocupao pertinente porque em todo o mundo graves problemas vm-se instalando e demandando dos governos novos mecanismos de avaliao para a incorporao tecnolgica na assistncia mdico-hospitalar de alta complexidade e de alto custo em geral.

    Por isso, temos de conscientizar-nos de que a superao de conflitos ticos dinmica e envolve uma ampla interao de necessidades, obrigaes e interesses dos vrios envolvidos: o governo, por ser o agente protetor, regulador, financiador e comprador maior; a indstria e os fornecedores, que exercem grande presso inflacionria para a incorporao de seus produtos ou bens; as instituies e os profissionais de sade, que pressionam pela atualizao da sua capacidade instalada, variedade de oferta de servios e atualizao tecnocientfica.

    Jacob Kligerman. Biotica em sade pblica. In: Revista Brasileira de Cancerologia, v. 48, n. 3, jul./ago./set./2002, editorial (com adaptaes).

    Com base no texto acima, julgue o item subsequente.

    O uso do modo subjunWLYR HP GHYD VXEOLQKDGR QR WH[WR UHVSHLWD DV UHJUDVgramaticais, porque esse verbo ocorre em uma orao iniciada pela conjuno TXHVXEOLQKDGRQRWH[WR

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 32 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 46 (CESPE) Analista Judicirio STJ/2008

    Se a perspectiva do poltico a perspectiva de como o poder se constitui e se exerce em uma sociedade, como se distribui, se difunde, se dissemina, mas tambm se oculta, se dissimula em seus diferentes modos de operar, ento fundamental uma anlise do discurso que nos permita rastre-lo. A necessidade de discusso da questo poltica e do exerccio do poder est em que, em ltima anlise, todos os grupos, classes, etnias visam, de uma forma ou de outra, o controle do poder poltico. Porm, costumamos ver o poder como algo negativo, perverso, no sentido da dominao, da submisso. No h, entretanto, sociedade organizada sem formas de exerccio de poder. A questo, portanto, deve ser: como e em nome de quem este poder se exerce?

    Danilo Marcondes. Filosofia, linguagem e comunicao. So Paulo: Cortez, 2000, p. 147-8 (com adaptaes)

    Em relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir.

    A flexo de plural em "formas" (sublinhado no texto) indica que, se em lugar do verbo impessoal, em "No h" (sublinhado no texto), for empregado o verbo existir, sero preservadas a coerncia textual e a correo gramatical com a forma existem.

    Questo 47 (CESPE) Analista Judicirio STJ/2008

    Pode-se dizer que h complexidade onde quer que se produza um emaranhamento de aes, de interaes, de retroaes. E esse emaranhamento tal que nem um computador poderia captar todos os processos em curso. Mas h tambm outra complexidade que provm da existncia de fenmenos aleatrios (que no podem ser determinados e que, empiricamente, agregam incerteza ao pensamento). Pode-se dizer, no que concerne complexidade, que h um polo emprico e um polo lgico e que a complexidade aparece quando h simultaneamente dificuldades HPStULFDVHGLILFXOGDGHV OyJLFDV3DVFDOGLVVHKiMiWUrVVpFXORV7RGDVDVFRLVDVso ajudadas e ajudantes, todas as coisas so mediatas e imediatas, e todas esto ligadas entre si por um lao que conecta umas s outras, inclusive as mais distanciadas. Nessas condies agrega Pascal considero impossvel conhecer o WRGRVHQmRFRQKHoRDVSDUWHV(VWDpDSULPHLUDFRPSOH[LGDGHQDGDHVWiLVRODGRno Universo e tudo est em relao.

    Edgard Morin. Epistemologia da complexidade. In: Dora Fried Schnitman (Org.). Novos paradigmas, cultura e subjetividade. Porto Alegre: Artmed, 1996, p. 274 (com adaptaes).

    Em relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto acima, julgue o item a seguir.

    O sentido impessoal do verbo haver permite que a afirmao generalizada "Mas h tambm outra complexidade que provm" (sublinhado no texto) seja substituda por uma frase nominal no plural: Mas tambm outras necessidades provm.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 33 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 48 (CESPE) Analista SERPRO/2008

    No sculo XVIII, o Parlamento Ingls ofereceu uma pequena fortuna a quem inventasse uma forma que permitisse aos marinheiros calcular a longitude em alto-mar. Quem levou o prmio foi John Harrison, um desconhecido relojoeiro do interior da Inglaterra. Ele criou o primeiro cronmetro martimo, instrumento que revolucionou a navegao. Hoje, uma dezena de stios na Internet usa o mesmo princpio em benefcio da inovao no mundo dos negcios. Na maioria desses stios, as empresas descrevem anonimamente um problema que no conseguem resolver e recebem propostas de soluo de cientistas, tcnicos e outros interessados, muitos sem nenhuma formao acadmica.

    Veja, 20/8/2008 (com adaptaes).

    Julgue o seguinte item, a respeito das estruturas lingusticas do texto acima.

    O HPSUHJR GR PRGR VXEMXQWLYR HP LQYHQWDVVH VXEOLQKDGR QR WH[WR HSHUPLWLVVHVXEOLQKDGRQRWH[WRGHPRQVWUDVHURLQYHQWRDSHQDVXPDKLSyWHVHTXH DV LQIRUPDo}HV GDV RUDo}HV VHJXLQWHV DSRLDGDV QR LQGLFDWLYR HP OHYRXVXEOLQKDGRQRWH[WRHFULRXsublinhado no texto), mostram como realizada.

    Questo 49 (CESPE) Analista Judicirio TRT 9 Regio/2007

    No somos livres como acreditamos ser. Quando se entende isso, fica evidente que a maior parte dos nossos atos e pensamentos no to livre de condicionamentos como gostamos de acreditar. Nossa certeza de sermos livres, de fazermos tudo aquilo que queremos, e quando queremos, quase sempre uma iluso. Quase todos, na verdade, carregamos condicionamentos mais ou menos ocultos que, com frequncia, tornam difcil a manifestao de uma honestidade genuna, uma criatividade livre, uma intimidade simples e pura. preciso sublinhar o fato de que todas as posies existenciais necessitam de pelo menos duas pessoas cujos papis combinem entre si. O algoz, por exemplo, no pode continuar a s-lo sem ao menos uma vtima. A vtima procurar seu salvador e este ltimo, uma vtima para salvar. O condicionamento para o desempenho de um dos papis bastante sorrateiro e trabalha de forma invisvel.

    Planeta, set./2007 (com adaptaes)

    Julgue o prximo item, a respeito das ideias e estruturas lingusticas do texto acima.

    O uso do futuro do presente em "procurar" (sublinhado no texto) sugere mais uma probabilidade ou suposio decorrente da situao do que uma realizao em tempo posterior fala.

    01181557410

    `i`i`iivv**`

    /iiVi]\ViVV

  • Portugus para o TCU TFCE Prof Ludimila Lamounier

    Pgina 34 de 133

    Prof. Ludimila Lamounier www.estrategiaconcursos.com.br

    Questo 50 (CESPE) Analista Judicirio TSE/2006

    Caro eleitor,

    Nos ltimos meses, a campanha p


Recommended