C' u· --- r · r- 1\1 c o ,-"":l '-.. /_) j- .. - '-...._ -......./ -..._) . -- ,.._) ....__;

77 ORI~EOIV!STA c; '? ...__; .

sr?!ecçào de sóc/os /

suspE1 nsões ilegais.'

asse rnbtc~/a ,s c7 e r, a is /nd erer/d.a s! -·

;-elatórios c\ contas-atrasados/

S.IJSP Ei:J SOS

1 - n ~ a 'J ,-')e ;l ;,, ~ 7' 1 d ) 7 C'7·0 li' O 1 I • .-'/ ~ y ~ (' . 'l }, 1 e -,· a ( '> ~· (! 1 à. Q r;,-.~-O 0 n ( (' a a·' e' m ..; 'L -'--' {., :::. w Lt f.; i ..... • • E:.. __ _/ ~ . .:. v:. n. L u, uj c. .u . .__, .s e ''" '""" v .. __ r c: r ...... . . \,./ , . .., . :.. .d ,.., , ~,. v

co de Coi~bra 9 começou po r usar da pal2ura a DirccçJo do Or ganismo na pes = soa do seu presider& t e 11 que or·i entc'L a sua interuençá~o ern con si de r ações t en ­dentes a justificar a propo s ta que a seguir se transcreve (os sublinhadas ~ u;-o n " ,~ "' o "' ) " .__.. ·V0 •.J v o

» A te~de ndo ao co njun to das considerações expostas visando 9 como fi ­cou def ini da a necessidade de salvaguarda da independ§n cia, da unidade inte~na e do <: respeito pelo essencial escopo art{sttco do nosso Organism~ a Direccão do O:rfeon .âcadé,nico de Coimb~a ten a hor':.!:.2:.. ele proptr:

;, r. . d . t t ri 1 1 7 ~ ~1· n - y ue seJam avrova .os os proJec os apresen a~os ae aes~ocaçao a ~a ~

t e ig as e a Lisboa; B- Que nessa s deslocaç&es t odos os O rfeo~is tas Le apresen te m em pal ­

co e n v e r g ando o t ;~ a j e h c b i t ua 1 , i s to 4. Capa s o b 1" e os o mb r os e b a t i na a -berta; ----C-· Qu e 9 nos outros cicto s de represcntcçãn OrfeÓn i ca previstos 9 sem pre juízo do ?J r[ncivio geral cia v_gl~da dc DJ:jJJ....cr 9n cial do l.t8 o de brt (i na _g.­p e r t ÇJ;_ em todos eles , sejam au t orizados a enverga r a batina f echada , a tí­tul o exc epc ional e face as r az6es de circunstancia aduz idas ~ aqueles co ­legas que clssejem fa z& - lo;

D- Que a Direccão se ap:resen te semp r e , numa l i nha de co e r&ncia e cvm base na s ua t arefe ele 'Tcai s rl.ir'e cta e res ponsável r epresentaç?:o OrfeÓnica, âe batin2 aber-ta e mcis, que fique. par esta 1ls.se'ri.'bleia obrig ad a CL mani ­festar 9 nos p ~onunci ame ntos oficiais que haja de pro duz ir, a preo c apaçffo do Organ i smo veta actu al si tuação A cad~m ic a , o seu desej~ de a ve r em ab s oluto nornalizada, e~ ter mos de justiça e dignidade; -

E- Que esta Ass embleia aut~rize a Direcçao a t orna r p~blicas.n o mo ­mento ou mom3n t os em que o julgar oportuno e pela forma o u formas que co nside r ar ap r op ri ada s ( nomeadamente a de uma c a r ta ab e rta ao Dux Vetera nor um ) as razffcs aue a levara m a precon izar a eo l upffes const antes des t5 propost a .

il Direcção"

Desde logo prote staram al guns Or jeonista s . Basta atenta r na al {n ea B da proposta e mu ito e s pec i almente na al{n ca C pa r a que fi quem j usti ficado s os nc~sos protestos.

Esgo t adas todas as tentativas tef'ldentes a r e so lução do problema 9 de cidirrrs nffo nos i nteg~a r nessas des l ocaç~es . ~ nossa posiçffg ficou bem clc r a na ca r·ta que em .5/4/70 envir1mo s à Dire cc ão. A { escrevemos:

"Co nside r ando que a nossa ap r es eri.Íar}...,:Ú de Capa e Ba tin a abe rtll nu.rrw --actuaç ão Oficial do Org an ismo c oRs r t t ui um' ate ntado à n os sa integ r i dade

de e s t ud a n t e s da .4. c adem i a d e C o i ,. b r a : rt '-" - • • - r . d • .f' + ,. Gonszueranao aue a man ez r a ~a 1s czvzca e manLJ 8Suar a no ss a coer en ~

ci a com a acima afi rmad o ser6 a nossa aus§nc i a nessa rep resen t ação; O.s abai xas 2ssinados v§ em:de cl a ?~ar po r e st e m-:i o que não ·to ma rFio p1 rt e

n~ des loc ação que o O ~je 0n hoUve por bem co nside r ar . L e v~mos as presente s j ustifi c aç5es ao Maes tr0 do Or jaon A ccd~mi c o de

c:oi rn lJra" Subscreve r am est e t exto 20 Or f e on istas

2 - O O,A. C. e f e ctuou a vicqem a Manteiga s e logo a seguir decid iu apli ­ca r, a to d os quantos subs creve r am a ci tada justificação, as s egu i nte s medi ­da s qu e n os coínunlcou por· carta/c: ircular de 7/4/70: -

"~-, n m n C' fo .,...ç .'7 r1 o~ a J...J r" ; t.v t.J 1 , ,,...,.. r._,._. ,_,

e onsel hos Disc i plinar v ir, por este me in 5 cornunico.r que 9 o uvidos e Artístic0 1 a Di r ·scçffo r es olveu insta!u'a r

ho je os um in -

2 qu€rt to Qos c o legas çue sub screveram r ecentes do cumentos. dirigidos a e ­la pr6pric e ao ~n estro, de justificaçffo da recusa em irem a Mcte i gas e a Lisboa. desaca tan do as deliber~ç5es da ~ltima Asse mbleia Geral do Or ­jeon en t:r mos considerado s co ~o iesiv~s d a dign i dade dos restantes Co ­legas do Organ ismo.

I, t .... ; ' ,...... "'~ ' 7 i f C'l ':; i -1- -v 1 .• .' ' / n -' t n ...-) TIJ • ·:O • / r-f i 7 Q- S h ,c, a vOt&C~cvLoi, O üC t.,(k _ l nt ,Y !A,C, ~ OJ '-''=·'"' pr;JJU Lc:;O ae novas r eSO ~ U Ç e ·

que a evolctr;Fio das ci.rcl.WS tâ'7.cias ev .~ntua.Zrn:;nte i m)onh~m - c. portanto9

a titulo es~ritamente provis6rio - - mai s foi dec i d ido ficarem os 6 ole ga s r eferidos afastados dos ensa ios e cum os se us di r ei t os de Orfeonistas ms P 0 n ° 0 S -~ ? ""'~ n n Ç "1 ··J 0 à i ~ P ~ i- a' o a· ' .p"" ' ~ y> 0 ' '' ' " " 'Y 8 7

"' r, í' -~ '' " ~ 'I 0 S e-" v u • u (:; "" v v ! ·' (,() L.. • v I ~' (., v o .o r:. f:J:d.L J L.; e '~ '• r c; " 7 n " L' (, ·' c .L C.L r ( .; J' L "' 0 ':t c~ .:. '

- ' · t t · ' . 'J . G 1 -r ao crwmaao.s a. .vres ,ar- e m r· e svos ,a u o 1nquer'L to e em ,{sse;w e 7.,a re ra cu · ~ · ~ ii D ' - + i- 1 ·-.Ja convoc aço.o 9 para c a.;orec7,açrzo . ..oo caso . a. &re c ça o oport,lLnamenve so . 1 -. + .r c& .,a r a .

li!ccebe as rzos scs ~SAUDAÇ'O_ii'S 11C 1J. DB":t,i'IC /i.S ''

Ao dar conhecim1nto dessas medidas aos restantes componentes do Orfeon a Di~e cçao acrescentou-lhe o coment6rio que transcrevemos:

" C o rz h e c e d o r c o rn o és g r; o r ex .P e r i ê n c i a p r ó ."9 r i a , à o c 1 i rn2 de c b 'll p r e e re:J o e de toler 2nci a que sempre quise mo s e queremos que rein e no O rjeon(sic ! ~ pode s c al cular que n~o f oi sem tristeBa e desgosto (re - sic! ) que nos ve­mos obrigados a tomar as medidas -- ainda que de car6cter nao de finiti­vo ··- acabadas de ci ;t ar .

De qua lqLter forma ~ se 9 minimanente r-igorosa a discip.Zina qu e presi ­de a vida inte r na Orfe 6nica. ela tem, no entanto nesse m{ni mo . de ser i m­posta onde e qua nd o n r1o for espontâneamente consentida . E o respe ito ele todos par todos. no seio do Or ganismo. é valor q~u3 prima.cialmente co ~:.pe­te aos d irigen tes preserva r.

Assim sendo, não po d.-:; , pois , aceitar - se , se m recgir pelos meios ju ­r{di co - estatut6r i os ad e quadBs~ que q uem quer que seja s e co nsidere, como os el emen to s l'eferidos fiseram nos d6 cume n tos em questão, alvo de "wn CJ:.. -_t erl_t a d Q ___ q SJ).JJ_ i..n t.C.QLi da de de _ _:}_ s til d_q, n te s da :j_f..f.ld em i a de q o i m b r :z " (o que leva a fun~ n da s aposiçao d3 qua duvidam, directa ou in directamente, do Ac ader:?.isr;zo e dc. integ ri dade dos Ccile ças d e ovil'li?io d i ve rs c. O'}, cont r6ria) ~· ne .'il que Than ife s t e o seu de s aco rd o no tom desilegante e i'a d íc al que al­guns escolheram; nem que most r e , perante d s cis5es lafgamen te maiorit6ri ­as da Assembl eia Ge ral do seu Or qanismo. a soberan a indiferença que . de j'Drma pÚblica. os t en siva e anti - democ rática (sic!), vários ente nde ram de v e r m o .s t l" a r ;, •

Um mi nimo de l ucide z não pode r ia deixar d ~ n os fa z e r ver i med iatamente a quilo que. co m a suspensão . se i niciava: a irradiação daçue_Z es que ousadC!JfCn te se tinham at r ev i do a querer cumvrir, no seu comporta me nto c omo memb ros & u,m or ga nis mo de est udantes , as resoluções da Acade mi'l!

O recurso a s uspensãA i ndici ava t ambim que a Di~ecçijo do Orjeon nJo e s ­tava disposta ta:;m.bérn a hes i ta r perante os 'nei o.s a utili..zar . Sem. r espeito p:: los estatutos e pe l os p rinc{pios gerais qu/; r egulam a vi d~2 das associaÇões e especialme nte as associ açõe s de estudantes. a Direcção d0 Orfe~n imp6s ~a pri meira sa rzç[o aos di s cordantes co m ~ se a s ua presença no Orga n i smo pu­desse empesta r a sua harmonioza unidade!

3- O proc ess~ foi - se a rrastando . vs Orje nnistas suspensos dec i di r am uma concluta a s equ ir· e a e.Z1. per·7Wnecera.rn fiéis (mais tarde h av eria uma - aTJe ­nas uma - tra.iç c7:o às decis õe s tomadas) (estava em joqo u.riL7. viageríl ao Ja­- ') 7J ao . •

" -t- .on tos .· ' t - " Tl • - • Z)., d · )., d · t - ? ,...., - · .l:i vv O. C.C vUCZÇCLQ c a iJ?-reccao ~ amos - . ue a V&n• tan Q as 1rL .e nçoss . c.::' a?- -as ap6s as med idas de suspensffo apZicatias ~nomea da u ~a co missão de inquéri to . Os Orje Pnistas suspensos (com uma cxcepçãr) decidi r·am não re spon der ac inquérito enquanto n ii:1 fossen levantadas as suspens ,)es ilegí timas . Partic i­pada esta decisff0 à Direcçijo. esta faz - n0s saber que:

" 11 i. Ti C> · .., - n o 0 -; n c- + r.• ~"~ .-7 .. ., r, -i /' '":' r-• C' + R ' ..! t o -... J> · 1> .s s ,, ,z '·' ena o 5 o 1_, r o c e"' L, o " . , ,y c,_. u r r;_ ,No s "' LJ u " r a a~ _, e ?.t~ ,, r u ,n & c 0

Tio t o .,., e ~ C' n (1 ,... "'a -; s n o ·o a 0 ,.. a "' ri o t o m r. o d c a , I ? n ,., .,.,., ,.. ·o 7 " ç ,-:;' c .L. (, ~..,; I U U ~..., L-V U.. <Ji. V I V i.' "' •.:J 0 I (...:, l> 'I V !..) ~ I L /..V(; !.,..(.. 1 \:..1 0 J.. U• ~ ·~-:_, '

tente a Di r ec ç ffo vai - se deb r uçando sobr e assuntos que nffo pe i to .

Ass i m em 30 d e Ma io envia um comun icado aos Orfe onistas do seu di r eito" do qual transcre vemos R s egu inte passa:

ri;; p robl ena .l hes dizem

JJno pleno

e.T. is ­res -

{]0?:0

-"'III ) TELEGRAJ}Ji.S D!l DIRECÇZO ·j v ~ _, 1 r? O .. , ,.,í'Jo .s· p i ?' t ro rq,e t e r n~ "'U 0 l ?1e n (ft, r] J:!., sa u.o. ave T/.. OT'lTLG ;_, __ () r ._J r_,O rt -- ~ - {- ! l) '-i G

d i <: r e s p e it o e s r.r~ u i to :r: e n os , n a 7J i ri a i n t 'J r na â e q u a t s q u e r o u t r as Ül s t i -tuições . ~· . ~· ,.

E n t r c ta n to 9 o .s i n c i de n t e 8 cZ e 9 à o c o r r e n te n cw v 1 e r' aJ;?. s e na. o r e fZ e c U.?9 _, _..,. _,. ~ 1 . 7 ..L ~ ., ' /' , • ., rv 1 ~.) .. . '"' (1. .c...) i. + u, n. -aguai..:c:a r e p ôr' em p(.L b .1co :r·c ."- euo ~.o o:cz U'i'ia p roc~.:s7UZ 7:7 .. cc ger·u. . ... u_. ., .; _, ~ ,_, _ _ _

ção ac adémica q'.le s e Di nho vivendo dss d e à ter:Lp o s c na qual, de r est oj não se deix o u . vor diversas v ea es e por diversos modos , ~e ten t ar envol ­ver o nosso O rg~n i? ~o (ai nda no pa s sado dia 7 alu o de critic as , a ~ea ças e "i n ti Qaç5es" em L sse ~bl c ia Magna) .

,'1 .-.. ~·. o ·--, ? ~ 11 Jl7" ;;; .-, ...., ,::;- ; ........ on+D ·"' ,,.;:-.=. · · r·7 ::;·; , c r- onu .; .-, T, f ! O .. ':7 -ia 7 ~ OS t oJ ca rrr IJ.0S1Tf!. Sc-!t. •...<.0 9 - -v .u .. r .. ,~·',·,f.·U tv .v v,,ló~, c l.l d--.•-· v • ~ ~ t.. U ,, " -u .L ./ !) C· ~:_. '•

ma s qu e s eau ida mcn te transc~e u e . 1 ) Pa 'r a o Che fe cio E'ctado ( q:.le é SÓc i o fl on.o rário do Orfeo n e se en ­

r;on t r a !) como s e- sa. E;;;-bastân. tc 1i çc 1o, âe sde 17 cie Abril d.o ano passado e ' ' t - 7 ri / • -" C' · ' 1 (P1'i- {i'(ir"~ij ate v o r atzt ~des rcce n es. aos prob~ema s aca. ~em L cos ~e o t ma r a ;: ~vv

PADO,S CO!d ACI' llA L ACEN'l'UAÇi':O !rflt:TOJJQ,;S' DESOREMINAÇlfO ~Rh. DIC /J. LIS/<10 CO.:lCÇJrO PSJCOL(JGICil E PlSICid E EXPLO RAC'i!O DE'JfAGOGIC!J. QUE VEN SENDO lià TEfiiPO/:-] !V!.'A -NEJ.4DOS EJfJ OSTENSIVO CONTRASTE . E Dti'Sl.FIO PR.JPCSI'I'OS DESPOL IZ:IZAÇJfO E PACIFICAÇÃO SUPERI OR!YlE7vTE PHOBL A!riJ~ DOS~JULGA A10S OPOHPD;~·o J'A.f NOIYJE DO OR--FEQ}V ACADEU.TCO DE COIMB RA E NA L IJi!HA DUM h.CADE!i1ISJ110 CO J1 90 ANOS DE EXPE­RI ENCIA VIVI DA REAFIRMAR V~ itX. g FIFUJE DESEJO NOS SO CRGilNISftO CONTIJ'!U.AR 1E FENDENDO SEUS L.ltGITiivJOS DIREITOS E CiiMPRI NDO SEUS I NDECLI!!IlVEI S DEVEREs ; DESIGNADALl1ENTE O DE' UODESTA. MA S I EAL COL !d.BORilÇliO B. "l'OJXJS ESFORÇOS CONS -­TRUTIVOS EJf PROL DUii!A WIIVEBS I DADE QlJE POSSA BEld SERVIR PJi l S .

lliUITO RESPEITOSAS SAUJJAÇGES ACA DE!JJ[CAS . DIREC Ç&.'O OHPEOJ1! JiCAD!SlidiCO DE COI/ViBRA)) .

m) Pa r·a o H i n is tro da Ecl uc acffo Fía.cior;al: "PREOCUPA DOS CO N !l CT lJJAL A -CEl!TUil Cif('F"'7'ilii10DJS DJ!,',§-(fHil'tJijiJA1.fJ!C- HA DI/C'A[iSMo' COdiC'ÇliO PSICOL(JGICfl E Pl'SI C:A EXPL OIÚl CXO DO!!.AGOGIC A DE AC()JV TECI/ifJSN TOS T !IO TRI/-:/TES COJJ10 CCORRI DOS 00Lli CO LEGA FERNANDO .S'EIÇ@ il!STODO.., QU~E VEfl.l SENJXJ HÁ 1'EM1?0S !Viil. NE'J-A DOS EM OSTENS.'][ VO COlfTRiiSTE E DESAFIO PRO POSITOS DESPOLlT.TZAÇJW E PACIFICA ÇJIO SA UDJ. VEL::: !:lENTE 1LVUiVCIADOS l!I VEL OPICIAL Jl!LlrAlJDS OPO RTUNO !!!Di NO !ifE CFJ.F'EON AC!lDEJLL. CO COIMBRA E l 'U LLVEA lJUl1 i-l CALEMIS/110 C0!.1 90 ANOS DH ZXPE i?I K'lCIJl VI VIDA E POR I SSC SE/'d LICOES A APREJ:.DER BE1i Fiit llAR V. !1X. g ~~'IJUJE Di:,,SEJO i':JOBSG ORGA-= NIS!i10 CON'J.1i?VU;iÊ- DEF'J..,;JVDE!Jlfiõ- /Jf:7Js LErJJ TIJ'IlOS DIREITOS H CUMPil.INJ!JiO SEUS l }f _ DECL I N,{VEIS JJEVEZ?ES DESIGN/i.D!lfiili.iiiTE O .DE MODESTA !rL:i S LE.iiL COLL.BOTi.'-lGiYu ..d TODOS OS ESFORÇOS CONSTRUTIVOS E!J PROL DU!'t!,i UNI VZHSID"L[}E' A1'E1~HOR .. lÚ.SJPEITO SiiS SA UD i ÇCJES ll Cií DE.ti iCil. S . ORFEON Ji. Ci:i.DEi!1.iCO DE COi ldBH.cl o "

n) Pa_r,g__Q_/ja.o:? {fiç o Reit or: "PHEOCYPa j;JO S CO!ti ACT uA L il CElíTU;.: ÇXO h!ETO ­DO S DESCHE'MI!vAÇ!tô J-ZA DICALISUO COACÇ!;JO PSICOL(JGIC11 E FJSICA E .EXPLO!UÇlffO DEl!ArJóGICiL DE iiCONTECI/Ii ENXOS' TÃO TRI STES C0 /!10 OC0 1tRIDOS C::J!i COLEGA PER NilNDO SEIÇd },fftTODOB QUE' V.E'1i: SENüO Hl T EMPOS M!i.NHJl!.DOS EJ! OS'TENBIVO COi'C TRASTE E DESAFIO PROP(1tJITOS DE'SPOLTJ'IZAÇLYO E' Pi-1CIPICAÇXO S.tHJDl1 VELlJENTE P HOCLiUii.4..DOS T/ . l!JX . f'P JULG/iiilOS OYO lT.'TUJ/0 EJki NOfdB~ O RF'EON d Cil.DE/i1 I CO E J1l A LINHA DE ílii1 _,A ~1,DEJJ1!_,SJJJO ~Ok/ _cpo _ANOS _1?__1!_ _ EX~'E~IBiVCIA __ V!~I~i. E' FOR__I SSO $§lvl LIÇOES ~-- !ÍJ! P REli! jj)JJ!:..lj_ JE:l!.i!JJ. F' I RIM i.dl V. EX. g. Pl iiii!!l' ,B,' JJES &J() O Jl?.U AiiJ! IS!&«Y C' O .!ltlJt'l iHJ.i(jj_ R DE F Eil lDJElJ! DO 08 SEUS L E(}fT li:iOS DIREI1'0B E CU!UPRI N DO OS SE !iS I NDECLIJVL[VEI S DEVERES DE.­SJJGNADJi.;JfEJii'Jf'E O DE kiODESTA Mil S LEA L COLABO!Li.ÇXO A TODOS CS ESFORÇOS COJVS _ T TiUT I VOS Ii,'fli P HOL NOSSA UN I VHRSIDAJJE. B.2'SB.E'IT OSJff.S S .. 4 DfJAÇ(JES i1 CJ. DE;:1ICAS " )) "

(os sublinhados nos t ex tos s5o no ss os)

Pa r a quem, co~ o a D ire cçEn d o O, A , C. defende a n~o toma da oficial de V0 -siç5es re l~tiv amen t e a assuntos dr gJne r o , por isso poder o ri gina r queb~as de un i daie i nterna 9 não p o demos deixa r de refe rir que est es t el e,qram.as r e ­pres en tam u ~a a udac i osa de finiç ão do c e e r §nc i a .

4 - dp r oxi ma -s e o momento opP rtu no para fi n ~ l iaar o p r o ce sso. A c onf ir -::;- d . n T ~ / .J- • • / 7 . v:J -' maç L.o .a vL, gem a o uap2 o e a 1]aran v 1a. Tt7.G. &s .so-'-&ua p a r '2 u. ma u.arr:;za na r ep r e s

~ ' . / . t' '1 + '-!' ' ~ ' b sa o , liSsn:z s era ma&s , a.c& lHW ra W?, J· 1caç c. o em A.ssen 'leia Ge r al da s med id o s aplicad as !) por duras e i n just:;.s que seja 7& . Num. espaço d e 1 0 dias a D ir·e cx:oo en via - nos as c on c lus5e s do pr~c e sso , d6 - nos u~ p r ezo m{ni mo (4 dia s) p d r a defesa po r es cr ito e pun e .

E. mais u ma. u ez . é " l a.mcrL ta ndo,, " com p es arn 9 que a Direcção i n_for rrw das pen a s aplicacZa s , O esp Írito d e to l e rrinci c. , co r?.precnsêfn é.' r e sp e ito mútuo que a Di r ec ção apregoara a o s quatr o ventos. mos t r·a agcn~a a S?..V l v e rd ade ira face. Assim o t e rm o ut ili zado J o de expulsao:

C•:>m_J_ __ anJ}.: Ped ro José F . C7ui m.a rães de Pr tJ i tas . Jorge Sarmen to dos San t o s Bote l ho 9 Filip e llbe rto Fioâ ri gue s Da vid, José Ji.'?. tÓn io H enr' i que s dos

4 Santos Cabral , Divaldo Cunha B6rrio Vieira , Ru i dan uc l Ab r antcs $J os 6 Al ­be rto Coelho Ca pe l o, Fortunato Ant 6nio Bad am Pal ha r es , Paulo Robe rto Cr e t e lla , Jo s 6 Jn t6n i o Ab r an t es de C~mpos e Adelino Fa r i a P ~ Mo rais f~nsec ~

Com 2 anos : Ant6nio J 0 si Quin ta Fe r re i r a Ma rtins , Ant6nio Jo s6 Gal ha r do Al me i da e Just i no Au,gctsto B , Ab r e u dos Santos .

Ce m --:. anos. ~ Fernan clo Man uel ela Co'z c e içfi:.• Gor.rz es~ Carl os S e que i r a !Hen des e Ant6nio Jorge /1 r?to s Pe r e i ra.

E, com a consci Jn c i a tfio estranhamente tranquilisada parELu o O,A, C. p ora o Japão • .r;;; u e m u i t cs s c i.e n h c:.Jri e rn p c rt o., a â o em c o n B c; g ui - 1 o , 1úio n o s 1. d m i 7~ a " S u r ­preend e - no s s i m qu~ al gun s outros o t enham jeito; a ess es advinh amos - lha o f uturo e lamentamo - lo.

A Di r ecção do O, il ! C. prde (l r gu l ha r --se d3 te r comet i do - e j e ito come t e r - a ma ior inj u, s t iça 9 de t e r esc ri tc a página ma i s ne gra ele todas qua n ta,g, se escrev e ram a o l ongo dos 90 anos do Or j eon licadirrti co de Co i mb r a .

5 - Porque s6 agora e st e escla r ec imen t r ?

t que assim. n ~o n os p ode r~o ac usa r de t e r te n t ado um movimento a qu e se lhe. jun tasse pa ixffo e im v tiv i dade. antes pr e fe r i ndP qu e nos ap on t em (o q ue alguns consideram ) o e r ro que comet emos a c en v e r eda r pe lo c am in h~ (~ni ­co) da l ucide z e do bom s ens o.

Lu tárr:_os e l 1.da r em os pelo Or f e i:in iJ ca dém iC{' de Coi rn bra9 Ao j az ê-l o -q uer emo s, t ão s6 , d ev olv er ---lh:J v' que a Di re cç ão lhe an~anc o u : Valor lirt {s t i c::.~ Pr e s ­tig i o e a Dt gni dade ~cadémica de um Organi~ rn o de Est udante s!

Cqi mb ra, 1 ele Nov enbrri ele 1970

ORPEONISTAS STJ8PA1ifSOS

l-4 TE C)t.fA NDO ... ! =======================~~=~===~=~===

Coimbrc: 1 23/:.l /70

ORFEOf; I ST ,O.S SUSPE í~ SO S

FACTOS E DDCLJr1Ef'JTUS--II

l) Nc i ni c:i.o do corrente ano lectivo o s Orfeonistas Suspensos cc :-:vccaram u A.s sembl· ia G.ê.

ral do D.A .. C. (c:fr . a r ·t . 362 dos Esta tutos), t endo em vista a continuaç:3o da s ua d :;fesa, face

às acusaçÕs s da Dirc: cç~o. Surpreendentemen" t e r ecebemos, em 5/11/70, a c:i.r:..: ular- c2rt a da Mese • f

da Assemb2.ei.a G::;rõ.:l 1 qu s transcrevemos na ~ntegra :

11 Coleg a :

Vimos, por esta forma, comunicar, em r espo sta ao pedido que as-

sinast ~ com mais elem~ntos e que no s foi envia do ; que , em Assembl ei.a G3ral · hoj a realiza­

da para trat ar (a ) das pr~ximas l.das do Drfeon a Lisboa , (b ) do Con s 3lh::: de Presidentes,

(c) da ~

c omem:J :caçaa dos 90 anos, e (d) de assuntos diversos, f oi r s solvido : , i' • ,

- Em fac s do intoleravel tumulto des enc adeado pe los pro pn.os r :"q uor.,•nt:::s na ulti-

ma AssembL:ia r ::;unida para tratar as penas aplicada s a 17 Colegas; ,

-Em f :::ce tambem da ampla possibilidade de defesa que lhes f oi oo nc s dj.da ao lon-

go de t odo o processa· de inquérito;

- Em f ace ainda de não existirem quaisquer d~vidas acerca da op~n~ao l argamente

dominant8 sobr e o assunto;

c~nsid~rar o c a so encerrado e nao aut o r iz ar o deferimento o e qualquer pedido de ,-..J r t'J ,

convocaçao do orgau maximo do Organismo formulado por aqueles elt;;·,~ · ~ n-cus .•

Sem mai s 1 as noss as

SAUDAÇÕES ACADÉf''ii L:F,S tt .

Os OrfGc niste s Suspensos, reenviaram, ~ Mesa, um novo pe dido de c~nvocaçao d8 Assembleia

Geral acompanhado de uma c a rta que transcrevemos:

"Colt:gas:

N2 posse da V. c arta de 4/11/ 70, queremo s dei xar bem qu u o nosso pedi-

do de , ,

Assembl ei a Ge r a l Extrao r dinaria do ürfeo n Ac ec.:smi.co c:Ja Coimbra est~

formu J.ado ç:m ·termo s estatut~rios.

ConvocaçaG de um a Assemb1eia par a nos defe nde rmos. DentrCJ c,e um , -

:L'DSC. :C:'J.O de aCUSl!,

' ' . ' , ço es oas~ant s vsr2a oo , ha alg umas muito graves, nom eada ment e :

n c; ::.; s ::mv;:;üv8ram 1 e nfim, j unto das auto rida des acad~micas , d:.: si•J na c:um:"nt e da 5enhQ

ra Vic '~- RcJi·L;o :ça , .i,..n;i::e rve_r,;;Ões e e sforços a l t amente g_rayoso s. par 2 os o::.::::-:i.g ·,;n t e s do Orfeon

e pa r a a pn~st:Cçr5.c, s o pr~prio fu t uro do organismo, ba tendo de neve: B t ecla ds "irr.ê.9.ula

rida ç\..r~.~~'ª--ª-clro}-J3_S..g.Q.. de_ê.~mentos e po ndo em c a usa a hon estidadE dos pru c;í-;ssos usados a

prop~siJco rb divz:rsos outros pontos, numa c am12 anh9, J!lt<nti._m que pod :·:r:'.a t :o::· s ido de in-., , • ,.... ... • ~ - · '. • ,. rJ

caJ.cu .l.av :.:J.. E:> J: :,:r.L.':)<Os n ,3gat~vos s e nao f oss f.:m a at e nçao v~g ~lante oa ,· ~r:=;c ç2D e a s ua ac-

ç ao dó:! as cJ.a r ecimen·co ime diata, pr udente e en ~rg ica. 11 • (Gs sublinhados s 2o n:Jssos}

- , . ( ) ts·i::a am J ogo a nossa que r emo s que fique bem cla r o a noss a dign:i.dade .

A Hc;S 2 da Assemble i a Ge r a l ao nconsiderar o cas o enc erràdo e n2u a utur i.z a r o de-

f erim=:' ITCO C:::.: qua:._qu .::r pedido de convocação do ~rg~o m;;x imo do O r~i <m3. s;·,lu formulado por a-

e l ernentas :1 • ' .::

j V1ta às ;i.QjusticuS j é1 comot idoS pel hs corpDS g erantss do O. A.C , , ma i s •. .!,' o ' I

Um e 0 -r-ft -nJ· r,·· F> ~'u<~J .... ,_ , _. __ dade .,;~· c) "' ,-L' '· c:··,+ ··, iust i ·"'ic CJL "' "' (os ...) -..- ;/:....., ~· ·--' C""_ J.. · :=· t..,. ~Ci- :. ._;:·C. .,. 1 C..o'_.. t . ~ : i ·: ..:... L.r : 1 .·-~· C '•· I ::: . - .. ,_it- s; s~etutos s~o bem claros)

""' ' n 1 ~ ~.,c:: r·l -:1.; . i . · ·,,-.-: .:=J r,p -":' r)', ---:,.. ·· .. :c .., em r'"- s~.l..uço. "' ,JL , Ass ernb _..-...:.a w " L al ... o LJ ".g an. ., ~mo~

Tanto pi m::- quanto s e va i pr.oG u~:é:: r um ninto leJ:á'vel tumulto 'éles:.oncad tcado p e los pr~pri-

o s r equare nte s "; nampl as posE;i bilida:j es d e d efasa 11 e "n ;;;o existi..r;,;m quaisqu :Jr d~vidas ac eJ:

c õ cia opiniao lc:rrga rr,s:~ t '3 don:ina nt e s obre o EJssun':o " pE>r2 ten ti..>r justifi::.:ar uma recusa an-. ,. ti -cstatuta~iil f .

Pc. r qu8 as n :.:Js s as pus :~ç.o es t~rn e ncc r.t rado um vazio C! UEmdo apr c:.:s :Jn·tadas aos corpos ge-

r entes do lJ , P. ,C:, ( aii-<d a estão a ·i:;em;Jo de r e c on s i dera r ), v a mos r c: ·hrir ep :.!llas o seguin tE! : A

no ssa mem~r:i.a f az-r-:cs t c c:- .bar:1 ·pres f.snte atitudes q ue S8 \;omq~r2m n::::ssa Ass8r:1blsi a Ger a l e

se dessas ati~udes h~ oue r efarir algu mas corno , a~ress ivas, tu multuQsas, t 2ndantes a co-

arctar queJ .. qu :.: r p03Si bi.1i dads de de f esê seria e o utras a que n2o est~Vamos habi tuadc (3 ao

lcngb d e; alguns an :::~s de est adi a (p2r a a r:1a i o ria d-:Js s usp e ns,:;s) n.J O . .!\. C. 1 r::Jssas foram d a

iniciativa da orfson~s tas qu 8 nG~ o ~ ~ ' -, ' ,

sus rsn sos 3 a lgumEs a te oe c~em en~o s responsaveis

den t :cd de c :::::gan:i.s mo ,. Ser~ n ec c·s ,sc.3r)_::; r e Fr;:;-r{--J ':'s?

li s crf c>onistas v ão s ntra:::- , mais uma 'Jez , em conta::to com as e uto ridaci3s ac ad~rnicas e ,

,. .... "' se nece ssa:::ic~ , c 'Jm SL'a Exce · ·:encia o Se'l h•.;.-:- i .inistro da Educaçao :•! oci :m <õ.l,

·· rno.s qu s j us·l;:'~ça n ac s2j a urra palavra v a . For .isso n ~o desisti r :.or;,cs ,

rc;~.izm ,:;nte c-lgun :.:; c] .J s neo su speõlSOS reconh e c em já: as i legcJ .. i dE:des ::::omét idas. Chegar~

a a ltura ::;rn _q ue tod.J s 1 a m ::o s:> alguns ,. v e r ã o r: la~- s;tle nte a facilidade ::::om q u e os corpos

? -Ch egar ;:; a a],.Jç ;.~ra :::m que:: todos · compr e en:::l e r ao a e::c õndalo s3 der::a gc g 2,:: ·j umG cmn;:nm ha e l e i to-

;.í-, ' . ra~,orneaoamon~e ao cumpri r()anto .::· sc:-u pulo s o dos Estatutos"

C::Jimb n J, 6 d 2. N~v embro d e 197011 ,

2) AnÓliso de a l g un s factos ant e r:i.o.res a ~stas duas cartas 1 o c;o.rric: o s na lê Assembleia G..ê,

ral po r ccnvoc~dJ para d efesa das acu s açoes; • c oncluida , c en t ::.:-3 Abril e , Julho

tenh am s i .do dados ap e nas A

t~aa minutos par a r e alizar uma defes a c a bal

das acu sa çc ~s qu a no s s~~ f e i ta s .

Lam~ntamo s qu e a Assc~~l 8ia Ger al nos tenha sido '' conçedidà 11 ' 4 • r c orno un~ca h~pctese , na ve s -

pera da partida dn O, A,C , para Lisl:,oa 9 t en de em v 5.sta "' vjag e m ao "' ,j a pao: ssnd(j " ate es te o pon-

to d · j ust5. fic: açao da lirr. i taçÊÍa ô tempo para def'esa i nçhviduaL ,

Lam Entamos qus eJ.smenta s r esponsav e is h a jam pro f e r i do :

"' 11 vamos _:_a acabar c :Jm :~st :J porque -l; . .:;n ho ~~e :j_ s q uf.! faz r~r1!.

P ~' ' J ~ m-+"'~~a~ 7! .: org~_~:; ~c 2n-cu pressa e · -- ~ .,., l.i .: ... !:s- <--~ , ~

~ - , Nao pc d e :cl2 c:: diracça o c:J fJ _. A. L,, ou a Corr•i ssao c!e I nque rito r es 1x n d :;r ·30 S pedi dos de jus-

ti ficaç io qug lh ::; f o 1:mn d.::.r i g idos ra fere!'lt ::;s ~-s ac~ Isaç~es que nos fD:c i.:mJ L ;itas?

" qu 2 ela propria nos d.i

rigiu?!

3 ) As ll o s sc:s , ~soes sao conse~u~n=ie de <"

a cu s~çq t::s varia_s • . Ent:cr3 ou--Gr2s:

- 11 Pr esenç e. no di<:: 4 de M:; ril junte i::s Instal ÇJçZes Acad~micas , po u:.::os m.:!.nu·tos a ntes d a ho-

re pr~vist ~ par o • ~ . , ' • • l ' ' .,.

à mõn J. f e s t açao · ::J!lt i - CJ rfeonica qu,e n<'iVJ.. i3 SJ.OO mcE'CEJCia~ n a _v ;;;sper a , · e m

-"Prns ::mça néi Praça da Rep~blica enve r gando b a tina f ech ada, mcrn~n-~os 2nt3s da hora pre-

• .),_ 'l v ;ts .... a ,jlr-.., . '

- nreaJ..iZé:::..2m t entativ as de enervament o dos outros orfeonista s e de ;Jer-éu:::-baç;;d. da vi de

orf.:;Sn:Lca .: com a parecimento em ensaios ( ••• ) e na abertura de Assernbl;;;ias Ger a is ( ••• ) ,

qu2:nào .lhes hevia s ido comunicado qu r;; s e encontravam suspensos d:.: t rJ dos os dire i tos d-e

orfeonistcs c> afastados dos ensa i os desd e 7 do mês r e f erido" ;

- 11 end ;;!.::.ç3rmo ac; nr, X Vet e r anorum"- dando, assim, pa r t icular pui:Jlic;~;.Cicd:J 0; relevo é! um ..

a s s unt ::; int :::: :cno junto de uma ent i dade est r anha ao Or gani smo Ui il in cJc :...i. t ev el documento

(lido na r e un::.âo do Conselho d e Vet e r anos d e ll de Ab ril), em qw:l cotn:;;çavam po r refe~

rir que s e v ar i ficou na Assemble i a Gera l de 2 de Abr il um pretenso Hc.:..i rna emocion al" ~

que houve rnu:í.tos e lementos "induzidos em erro" por uma a rgume ntação q UOJ e r a fals~ emb.g ,

ra 11 r ::;qui ntadc:m.:m t e elaborada ", mas .m;; .. abavam gor eedir_ um ~n.Q.u_qà.:h'Y=:L e sançoes para to-

do s os s eus Colug as que se deslocar am a Mant e i gas e a Lisbc a 11 • (sublin hado nosso)

4) Acus21n-n:; s a:!.nda de:

-" Promov3r Gm v i s i t as ao 1'1a est ro ( ••• ) ins inuando de que t e r ia havido a r :canjos, manobras

e descri m.im-Jç;:;'e s t e ndenciosas e fraudul entas na a dmissão de Orfeon i s -Gas no inicio do ~

no l ect i vo .,.. n

A este r es p.odto queremos refe rir que o 2~ tesoureiro, em três d (:l Ab r i.:. de 1970, quando

na s al a 11 Fia 8sb?o Ha poso j\tJa r ques" lhe dissemos que nos desment iss e s obre o selecção de sÓcios,

res pondou-no s~

?

e qua o nao f az i'"

PosJcm::iornwnts t.i.vemos con hecimento de um documento comprovat i vo da an-Gi-estatutaridade

' cqmetida .

, Somo s a cusados de levar j unto das Autoridades Ac ademica s a mesma c ampanha de

rJagularidadss cometidas" acerca das inscriçoes: ,..., / . , .....

Que :r-anos t no s e r e f e rJ.r qu e as Autoridades Academicas est ao s uf i d .enJcem<mte doc.u!Tl enta -

· das para qu ::::, ;:,;n qualquer altura qu e considerem oportuno, possam esclar ecer o t ipo de "camp,a.

o,pa men~~Q...'.?_"l, que f::.z emos junto dela s.

5) Alg un s s so a inda a cusados de: . , , '

-11 -ter cs lev antado, no com e ço das ferias da Pascoa, j unto da Rei toria , a qu al foi inclu-

s:i.v~ 3ntrogus .a tal pro pÓ si to um "dossie r" ( ••• ), a questao dos doc Uíílento s orfeÓnicos

de .g or;ncia cuja apresentação est~ em a traso, ( ••• )pelo q~e esta tua atitude nao pode ..

cons::.r.; or er- sa como tradutora de u~a deliberada e inj usti ficav s l desc;:mfiança na Mesa

da Assembl e ia Geral, t endo, ad emais,. criada, naturalmente,. p~ev ~~n çÜes 2 r e s e rv as aos I' -

dir:i.;ontes do O:cg anismo da parte. da s autoridades univ ersi t ari es 1 (assim al3rtadas da .ê.

xist~nc5.a d8 11 pr oblemas" que na r ealidade o nao e ram), e r 8pres r.;n t êldo at~ (pois as t_ld

a s po s s ibii .idades de intervenç~o no as s unto nao e stavam de f orma n 2nhume e sgotadas no

êmbi.-Go i n ·c erno ) uma quebra grave de fidalidade ao tradiciona l pri.nclpio acad~co de

eutog est~o 11 •

Quant o ~ 11 qu ebra grave de fidelid ade ao tradicional principio scad~mico cb autogestão 11

, nao qu eremos f az 8r comentarias.

Rel at :i.vamsntc ~ "existência de "problemas" que na r ealidade o nao e r am11 i esclarecemos

que d e sde 11965 as l:crôncia s do Org anis mo n ao apresen tam o s s eu s "r elat~riD ~" r;rm -::; as ". Indefer_i

ram-nos per ·cr;';s v :;z ..:s (nes sa , . ,.. -r -

a l t ura eramos socios or di narios ) ped i d os d3 cGnV~caçao d a /is-

semb l e i a Gc.:ra_'_ para · tra tar do ass unto, arg umentan do, a !viesa , qu e o Pl' <.~ s:i-l~ <:mtu pc:;r:Lr:i.a de f e rir

ou in defer ir os pedidos da ~

convocaçao, conforme fossem o u nao o po r t un c"'•

As dirccç~as 2a 65/66 1 66/ 67 , 67/68 n~o so i nfri ngiram o s Estatutos =omu n ':"'l!"''\ ' L-..J respeita r am

~ ,....... r , .... , ;J decisao da Ass :;mbl::;7_c, G'::: r a l de facilitar a ap r esen taçao dos referi cca J>;1ator:'_os a te as feri,

8 5 da P~sc c: :::: de 1969.

s~ em Outubrc d~SSG ano , fo i dado inici o a aprssenta çao do ,..

relatD ~c:L ~J c;ctividades . Nes-

sa a l t ura o m~tu:::2. dir::~ç;;o não teve tanta pressa em ex i gir a conclus;o d:. apr:.:;s,:;ntaçao de . . ? ,

~,t~is r e l atcr::.o s n :=.m 2c!opto u medida de especie ~lguma . Hui t o ambor3 fi cL:SS8 c;c::i.di_do a con t inu-

tlçao par a br svs 1 '~"'1 v:i_rtude de estar e l abo r ado todo o tr<Jbalho , a s ua ccm::1ussc n;o se veri f i-r

cava pelo qu3 c onvocamDs , ao abri go do art . 10 º dos Estatutos 1 uma Assembl ::;ia G:.-ral par a s e

tentar e s c12r,Jcsr E;s c cu sas da ·demor a .

Es t a 3 nm~_s duas convoc açÕes de Assembl e i a Geral f orare s ucossi varn ;m-l;e ind8f~ridas pelo ,

Presi~ent e da M3sa da A~ G .( Assemblei as ja r eferi das)

Em f ace destas atitudes , per guntamos qua i s s e r i am as possi bilidades de rasoluç~o do c a so ,

a niv e l i nterno .

Da conduta d~s Corpos Ger entes do O. A.C . ousamos inqui r i r :

- Que pensa r de 11 Estudantes 11 . . ~ . que lnvocam o prl nclplo geral de di r eito para t 3ntar l egalizar

~ ~ , as s u spensoas 2 20 Drfacnistas e po s teri o r men t e, em nom e 1'da compreensao c r~spaito-mutuo que

presi de ao s dast:Lnc:Js cJ._J Or ganismo" apsli da de " t.._;;ctica juridica 11 a nao apr esentaçbo d a argumen

taç;o l egal qu~ os no rt30U nessa mesma medida?

- Qu e pensar de n:::s·cudantes u q ue negam a possi b i l i dad e de escla r ecimento sabr :; a ssuntos i:!!,

ternos do Organismo?

?

IndepEndcn -Gaii1:mts ck; qu alquer .l i nha -de pensam ento sobre a Pr axe Ac2d 8mic2 t qu;:; pensar de

" Es tudan tes i! qua h :J j c diz -::;;m :

" ••.• • Esqusc(Jran1 1 na v er dade -, qu e na Academi a de Coi mbra h~ uma -trc:d.:Lc.::4onal r 3par t i çe.o de

competêncié::s , pcJ_a qua l a o Co nsel ho de Veteranos c abe decretar o · lsv .::;n·ca:c o l uto praxi s ti_

co( pro i bição do uso de in s i gnias 1 du uso de c apa e batin a abe r te 1 -:;;t:::: . ) ., ,. , n

~ ~ I ~ a ama n ha , p-.J rqu3 .LW'"s ;:é_~ n v em , esquec em- se dessas posiço e s e ten tam i m:Jcr o di_arnctral men t e o po.§_

to com argum ::nt2ç;s s c ::: ntrodi trSrias e atrozmen te i ncoeren tes? Se r á qu e o Estudar1t3 de Co i mb r a ,

env e r gando C2pa e E2ti na , poder~ apresent a r vári as p t r s onalidad e s , c on sc::mt :::; cs cc:::sos ? A cons-

A Direcç~o elo Orfcnn , negando-no s a po s s i bilid 2de de uma de f e sa s~:c;';_c:1 <Jc :~n~V E:Jo>no s c om u-,.. "' • ('V

ma aparen cia de d::.;fa sa·qu a poderi a ser o veiculo do agravamento da nossa pun~çao.

- Que psn sar, antão 1 dos Corpos Ger e n t es do O. A.C. ?

Querernos, fj_nc1 rn c n ·L; , escla rec er os mo t ivo s que l e var am a Dire c ção dw O,.A .C. 2 tomar em es

ta s ati tu dcs . No cir cul:J:c-cert a de 8/ 4/70 , envia d a aos Orfeonistas "no plen ::c guz ::l cl::J s s eus di­r e i tos 11 pCOG .L8:C- S :J O cJacJa a ltura ;

.., 11 2. I nciden ·c3s des-G:3 o u de outro genero nao podem , entre t a n t o, desvü;r-nos daquilo q ue , no

.a ctual con -~t3Xto 1 sssericia lm ente i mporte : a bus c a de so lu çÕes aptas 1 20 mssili CJ t empo, a salv aguar dar <"-~ inclupend&ncia do Drfeon e a c o r respo nder a um ge:c.:ü sen·ti rn :;mto ac ad~mico ~1

,. . Em face do qu ::: fi::o u ti· anscri to, pr opomo s q ue a Ac ad emi a de Coimbra , nu ma proxJ..ma

ASS EMB LEI A MAGNA se p r onunci e cl2ramsnte sobre as me didas

~

a plica d a s pel a Diracça~ do Orfeo n aos 20 Dr f eonist as e s e e l as correspon dsr ao , n a realidade, a

um GERAL SENTI['lENTO í\CADÉfVli CO.

Coimbra , 23 de Nov embro d e 1970

ORFEON I STAS SUSPENSOS ===::::==================:..:=== ========~=======~========

COI ~-:'r' ~- L 11 " jrl ()' .L-l.Úit .ci ; I C.; i

OI?.l~J~O ITI;S 'J: .l\ b ;Jtf SPJSNSOS

A D iro cç;:=to rj o Or fC; o :c. A c. -'J.•.:l (.,n:i c u C o C o j :J."brG :f'c: ;.:~ :r.m b l j c::r u <.lU no tG. no J? j .d.rjJ~ c:c IJ~ . D1)00. r~:(J ?O/'J_ J.( 1'l0 , S o :5ct ~'J.. Fo j .r ;J. onr~) o C011.Gt ~1 \r!J .c; :J. 1)0 J~t1.ll~.Cl 0o Jns crJç oos por~ novo~ · a6c J os .

l\f o r! ]. ;'~1 ? r j 1l J !,..,r o (), l VJI<'V1o +...., "ft\-·i ]. r"'b n c:~ ., ,.., ]. ll.t n ~\- l. ""r r i p·l o ('t ( "' {"'\ "Wlfl ·-1 ( ) ; I'"' (j'j ~1 + ... , "·' - -'>,. - -J .... 1 ' ~ U-"-C..J.. ,, _. • .L-. , '-· uÜ•c, ) .. .... ,_ < u ... v.,, _, •) -~' -l- LJv -1 •- l l- '' '·'

li O ...., _,., · ""'~ n r ~ p ,::i ; ' n l "!'""' n n c' ~~., · ª' 1 ~' • ;;' ., r-..._,..., ~ • , 4

• --1 . ,;;. -., r! -v;U •;J . .l.J ]l,,C .·-· 0 _,c ,. cl:; OU JL .. ~O ,,L .... n..;,., U, .. ,Q. J .:n,,,(.LJ-Ç ·. O C .. '.ll~ .• J .C.J.OYl'Ju :J , _,._,_ ,__, (., c_uc h'lvi::: .. muito c o lo ::10nto s nov os Ülocrito s o 9 p:::tr .c_;, ::n is, uogu.:.'l.d o nos foi c o-· '-:'ll.ffi j c ;'r'lo '} C' ~ l'! C:' ''rj ('Õ'"l· C' Q> C• -1-~-v·-f'·:n 'Í ;.t; O 'l''C "' r~' ~(lnr.:-l-.. · , --~ ~..-. . ' • - Q ...1 -~·::-.. ~.-\. ·• -~ ~- -· •. ~ .. - · . ::: _~;:; ., , -~ ·~ _IJ ; ;; ~- .... ~~· .. :.f. ~_...,_,~ .,tJ.::·: ;"« .. , . ..,.';;:'.~~-;._~~.-.- -.,~~.';:\~:~::·· ;.. ..- ~ ~ ,...,

Surp:rc ondcu-.-noc tnl :J.t jtur:: o 1 no ontnnto n Do lho lj g or:o::-_; •J do --vid~ jmpor t dnc j .'J. , Un orro? ! •• • t ~voz!

.. Pov·,": r1 c -ic-· ·~ o n;:::o I 'o r':o'lOq O'' 'l;c _ ,~ no ,-,,5 'h :J _r'J CJ (l j :• 20 c:o }J ':1 GG'l-é1 o -1.. ...... ~ ' ~ .._, ._.. ·-'f ~ ... . l l - J"_. ._ ... _._ __ ~ ..J.. 1 . lo..l - .... . _ ! - · · - · . . • • ""'

mêu .-l o No v eilbr r·l f o·J'10 '"' j ,'•1f'o r ·ln;·; i·' ·;q r'''" _.,_ n l. ]· )~0- ''' Ç~O .,..._:::;,, r cu~ + .'].1[-'l . •J. Jn ncrJ.ÇQ.O .... "' ...... ~- >..) . ..... - - ~- .,._ -... ...., ··1 '·""·v - . J.. . . \., . .;1 --·· ...... • " .... .- _ , • ,..1 v _. - ~ -

nc ~-! o p J[';;::l r:wnto d c c o t ns o. un ::-_;6 c i o ord jn·5r j o ~~: o · Orfe on , !'rocur6:no ~nos oscl.o.rccl' r o 1 p 'J. r:.l t 'J l , rJ irjgi:no-·nos -'J.o g:J bjn_c -- ·

to 6::; Diroc çao ·~ : o O.A.C . ondu oncoritr:::..;no [; o 1] jre c t or Josó Avil ~J Cos t :J que 5

oo cl-src cj•:1o do uo tivo 1JJ noc ::;:J prcJGC.'llC 'J •J. l j , nos r_~ j f:,;se~ ::3 i v o ~J o cisõus élo CoÍ'lo ..... l ho -· Disc j nlirlBr .Desconheco os notjvos

rJo tol ê'c• cis~ olj :J f.J o 6 11 c on olo s ) :-:1'2:3 coi,10 ~ v oc·:J c c, ._ ber;I , nor Que c on hocom ' • o t 1- • I ""l • • ~ • "' ~ . - ,...,; l"'t • -

os Uf.H1J u ·uos , nc; Jr 'Jm çl on ·cro rJos po ," crus c., -c'J.tu.tr_,.rJ.o :3 c_'UC l t.o G::l-0 c on:re r J(' osG Oro os estatutos e j~ a Q : .Arte?3ºo COL1~Jcto 8 .0 Ccn cc l l"!.o Dj . oc j jJlj n ·:· r ~ )Jl ' ' .. .., . , . ' r> ' 1-

·J u {}J-:r r:; o c ompor·ca!~lL' nco i"lor:::..J.. o :'J.sco c J.'J "t; J.VO o o orToonJ.S-u':l-5 b \1. Envi ;,r nos QY.'lT1 C'' q ~ rlnl~..· ·,r:c."lrl,,-,_ 'v-ln TC'~'l'" C+viuo nl j -oc aue l'1Un·"

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c ::: podo rd so r o roprosuntonto do Djrocç~o~ c ) D::tr o sou p:J.ro c or :3. D jrc· cç-~o c l.1·'1ll'J o so tra.to d o irrnd j;~r

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