, " .~... ..,
,-
ANALCGO PARA ESTUDO TEuRICO DO TESTE DE
DECREMENTO El-l UJI.l V:s..O DE LINEA AEREA DE THANSHI SS}W
Afonso Henr iqu es. 1>101'ei1'a dos Santos
M5rcio Tadeu de Al me ida.
Es t udou-se 0 comportame nt.o do amortecimen to da s vibra
, ~6es em urn cabo, num v~o de Linha A~rea de Transmiss~o> com um amor
tecedor "S tockbridge ", atr av~s 9-o teste dedecrement0 logarltmico . ,
Usou-se nesse estudo te6rico urn an5logo el~trico, onde
for,3.m feitas algumas ·hi p5teses . de earacter pratico. para simplifiear
Obteve-se uma equa~ao que permite calcular 0 consumo de
'b ...... A .l .. Vl .ratorla qu~ e ~ecom6lluado como uma medida da eficieneia • do amortecedor t!STOCKBRIDGE It
•
N01vlliNCLATUR},
= For~a transversal no condutor
- Amplitude da . for~a transversal aplicada no yao em t =:: n =:: Frequencia de vibra~ao
= Veloeidade transversal do condutor
= Veloeidade transversal no regime permanente de ressonancia
V·e locidade Tela tiva transversal durante 0 periodo de deere ..;.
menta
= Acelera~ao transversal no regime permanente
= Tensao no condutor
"
~
" .. ~,
--;
:~.
" :;:~
.. '
j.-
} ~ ~ ~; ~
~ '. -.
i:c ~
?. f t:! " f
'10
,~ ~ tl .~
f , ? '" *, r t.'
l i' ~ ~
t f , ~ if
~ ~ ~: !i( ~~ !~
If t f ~ ~,
f ~ t
~ '~
~ t l 1\
l i 2 ,
I ( t,
f
/ .:.. ......... A ' i.':" ~_, ••• _ ... .. '" .,
.. 2 -
= Tempo de percurso ao l ongo do compr i mento do vao
= massa por unidade de c omprimento do conililt or
::: f ator de amortecimento
::: impend~nc i a complexa do amorte c edor
- impend~nc i a m e c~nica cara c te r l s t ica do condutor
'1'
'h = tempo gast o pa ra re duzir a amplitude d~ regime permanent e para
, a me t a de
w = Fr equ~ncia angular
VtR - velocidade da ondaviajante
p ::: £a tor complexo de reflexao :::::.f e j \0
L = Comprimento do vao
p = pot~nciam~dia que flui para 0 arnortecedor
p = nfimero de reflex6es
SeX) = fela~ao inversa - onda padrao
o = decremento lagaritmico
A = comprimento de onda
g = acelera~ao da gravidade
1. INTRODU(:AO
A vibra~ao eolica nos condutores das Linhas Aereas de Transmis
sio e urn fen6meno, que frequenternente causa serios danos. Urn dos fato
res mais irnportantes envolvidos nesse problema e 0 amortecimento mec~
nico no sistema. Muitas pesquisas neste carnpot tratam~se do arnorteci
mento no condutor e tambem devido aos arnortecedores.
f ' ,Urn metoda bern conhecido de medida de amortecimento mecani
I co e 0 metoda do decrcmento. A estrutura investigada & excitada
I I t !
por
~ '.
t
.:~
(
.. ...; • . _~ .... f :.~ •. _ · .. , .; .. -•. ",~ ,.., .. . ." ,. .~
\!}fi i.1 for C; 2', t que produz oscila~oes h8rmonicas, A for~a e rapidamente 1'e
movida, e as oscilac;oes livres durante 0 periodo de' decremento , sao
rcgistradas pOl' urn osci15grafo adequado. Odecrement o logar!tMico, de
finido como 0 Jagaritmo neperiano da relac;~o entre duas amp l itudes su ~~
t ccssivas. ~ uma me d ida do amortec i men t o do s is tema . Em sis temas linea
. " ~
las discretizados, a curv a de de cr ement o e desc rita pOI' uma fun~ ~o ex
ponenci Ct l • ...
Da s inve st iga~o e s t e5ricas e exp erimentais, feitas por v a
rios pe squisado r es Cvej a bibliografia), foi ob s er vado que as
de decremento em t est.es de vaos de laborat5riosao geralmente
cur vas
curva s
com de gr au s; urn fato que apresenta urn important e conte~do na int erp re
tac;~o dos r esul t ados dos testes.
2. ANALISE TE6RICA
2. 1. ANALOGIA ELbTRICA
Para 0 engenheiro eletricista, analogias entre sistemas
cos e mecfinicos , sao particularmente usados no s estudos de vibra~oes
mecinicas. Os metodos e solu~6es de problemas de Engenharia ~let r ica,
podem entao ser usados para esta investiga~ao.
As analogias eletricas ji foram tambem usados em trab a lhos
anteriores sobre esse assunto [1, 2J. A analogia comumente usada e a
i clissica, onde for~as mecinicas e tensoes eletrica s sao grandezas an5
logas. Neste trabalho, a analogia usada seri a introduzida ~. pOl'
Firestone (3). As maiores vantagens dessa analogia e que 0 fllayout"
geometrico do circuito eletrico an~logo 6 0 do sistema mec~nico. A16rn
disso, as Leis de Kirchoff se aplicam diretamente. A £or~a mecinic a ~
I "niloga a corrente elltriea, a veloeidade e anlloga a tensio, e . a im
,
' .. -.-~--
· ~. .
~4-
'" ,A
hH'C~{n ita e de£inida pela equa~ao:
v Z f': ~ F
( 1)
Bh~~ ~ V a diferen~a de velocidade comp lexa atrav~s do component e me dinico.
p a fot;a atrav5s do componente mecinico.
Tern sido mo strado que urn condutor tensionado i analo go a
ilfu~ ithha de trahsmiss~o de energia el~trica . . No caso sem distor~~o:
s~ 0 ccnduto r for considerado sem distor~ao\ 0 qual ' e assu
fuia~ ~~ra v ibra~Ses em andas senoidais, 0 decr emento de uma ~ :. ... onda
tfan.%\·~'i'sa viaj ando fiO longo do VaG e descrita por uma fun~ao exponen
Na analise s eguinte~ a analogia e us ada diretamente pela
t(:ronv~I%~() cas equa~5es da Eletricidade, para as equa~oes da Mecanica.
Para as equa~6es el~tricas usadas, a refer~ncia 'Sf deve
:Z"~ -;. ~EPRESENTA~AO TEORICA DO VAO DE TESTE
-1\ figura 1 mostl'a um di"agrama esquematico de um vao hipo tetico ' .. ..... ·.::h.
* 4~~~~~Y do excitadol' eletrodinamico pode ser variada ao longo do
Ji>i.a~·a podermos fixal" 0 amortecedor em urn antino de vibra~ao.
o excitador ~ suposiamente fixado ao condutor por urn disp£
~iJ.\:i.i\-QI\ que liberte-o pOl' meio de urn mecanisme especial.
A. figura 2 mostra 0 diagrama anilogo equivalente do v~o hi
lYRl<t:t:t1.\:·\)" A tim de cvitar cornplica<.;:oes desnecessarias, as segu i ntes
4:.
· ... ....::....: . ~. ~.' ... ~ .
FI G. 1 - WJ. G BIPOTETICO P{~RA TESTE.
simplifica~oes foram feitas.
~) As impendincias ZA e ZB serao tomadas iguais a zero. Isto siR
nifica que os terminais sao considerados imoveis.
~) A impendincla Zv ~ infinita . Isto significa que as perdas e 0 mo
vimento da massa do excitador e equipamentos sao desprezados.
(c) Pela mesma razao os trechos pequenos entre Q excitador e 0 termi
nal A e entre 0 term~nal B sao tomadas tamb~m como infinito, ou
seja~ ZI = Z2 = infinito.
o en N N
FI G. 2 - £: QUIVALENTE ANALOGO 00 VAO HIPOTETlCO
2.3.- VtBRA<;AO EM ESTADO PERMANENTE
' Supond6 que a for~a harmBnic a (fig. 2) ~ aplicada no VaG em t =
0, Uma onda transversal come~ari a viajar ao longo do vao. A velocida
de transver~al do condutor ~ dada P9r:
'.
-6-,
x sen lV (t - tJ-' ) tR
(3)
(lnde : fiX" e a distancia viajada. Quando a o.nda alcan<;a 0 amorte c edor
! oco rre a reflex~o. A magni tude e angulo de f ase da onda refletida de
4 p~nde sobre tudo de Zo e Zn" 0 fator de r~flex~o e: ~ i. ".
I t , : I i i
! [
t !
p = (4)
Qu ando a onda refletida re t orna ao excitador, uma nova re
flex~o toma lugar nesSe ponto; 0 diagrama de reflex~o, mostrado na fi
gura 3, ~ usual para estudos posteriores das ondas compostas no v a o .
o diagrama mostra as ondas que constituem a vibra<;~o em urn dado tempo
e em dada ponto ao longo do v~o.
41
f = t
o v o .e----------------~---------------------~~~---~x o L
FIG. 3 DIAGR AMA DE REFLEXAO.
"'",:::": ..
L r 't "
" .; ." ~ .. ,' "... .,,"
" '.
J i f oi e s crito Ceq. 3) , que consi ~erando a onda ., J S8. ; quando 0 excitador e solto do cabo, em t :::: 0 : '!~ ,. r
.. ~; ' ,1-
$" .1'.-i.~
I l ~ f ~
& '., \Cd
1-". " ~ t ~,
v ::: x senW ( t .,.. ~) tR
A onda pode tambem s er represent ada pe l a equa ~ ao
-....
transver
( 3)
complexa
( a )
i , o fator de ref l exao e as sumido ser p no amor t ecedor e +1 J' 1 no e~£itado r. Com a ajuda dodiagr ama de refl exao, fi g .
J que :
I t'
I Y to<; t.; ~ 1'0 z 0 { exp [j W (t -U:
R) -ax] + p exp [a eZL-x) - jlh + jW C t+ u:
R)]
[1 "+ ~X}j ("' b:. 2.L - j.W.2.T) + p 2exp (-a. 4 .L - jW4T) + ••• + .•• ;] .
L e T ::: . utR
t be\·~ ·:s ~t notado que as termos incluindo as fa tores e.,..j WpT f
%~~~~ d~ lifu tempo piT.
A condi~ao de ressonancia da:
Re [e'-j CW ~ ' ~ ~) J ::: 1
¢ = 2~n Cn e urn inteiro).
b~rl em ressonancia,
.1
I ! I
vista
x
(b)
(c)
s a o atr a
(d)
-. '. :: .. "-
v (x. tJ ::: Z F o 0
y J P -2etL sen Wet + - . ' - ) x (1 - . e . UtR
x - -) UtR
2 -4ctL P e .,
-:- p • - 0: (2L "" x) e . x
(e )
Depois de urn numero infi.nito de reflexoes, qu ando 0 e s tado
I permanente e a l can<; a do, t emo s :
F Z t V (x $ t ) = _ _ 0_0-,.,---,,~) st 1 _ pe- 20:L ~.
~ t.
~
[-ax
e . ( x ... sen W t - -) UtR
I d ~ nue po e ser reescr i t a na forma: • 1 I:
F Z o 0
Vs t (x,t) = 1 -2xL - pe
. . - o: (2L - x) pc . • sen Wet
sen Wt
(e- ax _ p.e- (2L - x)) (Wx 'I. l' J. . . • sen U • cos vt tR"
+---2_)J UtR .
(f)
(5)
Da equa<;ao (5), e visto - que os nos, em geral, n~o estio em
rela<;io de amplitud~s das velocidades transversais em
antina, e dada por: .
SeX) = v , m1.n v::-max
= 1 _ p.e- 2et (L - x)
1 + ' p.e- 2a (L - x) (6)
urn
. "-
Se 0 a~ortecedor no condutor e despreiIvel\ a equa<;ao 6,
, e reduzida para a mesma expressao que e dada na referencia [1]. Para
este caso especial a seguinte expressao e derivada daequa<;ao (5), ou
. seja. fazendo 0: = 0 vem=
, \~ " :.~~ .~
-- 9-
p z [ ;:: ~l . .o, _.· .op" .se.n WCt •. U
X
tR) + V,. ~ ex; t ) _
s t.
~: " p:"o d e set' rea r ranJ' ada l)ara: . .,. flUe 'i! -}
.~ ! ~ ~ t '4-..t.
[_.2;1:> . 1\'y x 1 .' . -F l -- sen ivt . case ., ) + sen IVL't - ,,- "'\.
Vst == '0 b .L- P utR U tR J j
(g)
(7)
" i Uma interpreta~io interessante dessa equa~ao. ~ que na vi I . • ~ tf~~~O p~de ser composta de uma enda pura estacion~ria e uma onda pu
'f'.~ .. · Vtijiht~ (fig. 4)\ a filtima sende exatamente igual a primeira
k~~tt~~~ no vi6. Esta onda foinece urn fluxo de energia do excitador
I I
~if~ ~ ~fu~rtecedor.
v
onda
ESiACIONARIA
VIAJANTE
LIZ
~-r F x V.
'I,. .;'""
-10-
A pot6ncia instant[nea fluindo ao imortec edor f dada por :
Da equa~ao ( f ) ~ podemos escrever que a for~a
--) :.. p • s enNet -+- --) x . x ] UtR UtR
A potencia transmitida sera entao:
2 F Z o 0 -(1~ p)2.
t ransversal
(g)
(h)
o valor medic durante urn numero inte iro de periodos. pode
calculado por:
Vrnax
F~ Z ~ o 0 1 -+- P .
2 1 - P
Da equa;io (S). podemos : deduzir que:
¥.: P Z o 0
. Substituindo Fo na equa~ao ( i), · chegamo s a~
. S
Onde S ecalculado da equa~a~ (6), quando
(i)
(j)
( 8 )
=0. Em geral, I I tontudo, 0 fluxo de potBncia e uma fun~ao da posi~ao ao longo do VaO, I
l devido n dissipn~io de cncrgia no prBp~io condutoi . A pot~ncia total t
I t
! I
~
-11-
intf6duz ida dent r o do s i stema, pod e seT calculada da equa~aa ( 8) , s e
e S sao mcdidas p r 6ximas do excitador ._ isto e. em x = 0, vem :
S(O) -- 1
1 +
- a2 L p . e
- 2CiL p • e
As expre ssoe s apres entada s nessa se~ao s erao usad a s i
(9)
na se
~ e~b ~~gui nte , para explanar a s form a s da s curva s de decrement o obser t"
~ Vada s.
CURVA DE DECREMENTO
COhsidere urn vaG de teste em ressonancia de regime permanente.
= O~ 0 excitador e subtamente solto do condutor. Ao inves de l'e
fu~V~t k for;a~ a nova condi~ao po de serobtida pela adi~ao de Ullia for
Para encontrar - 0 resul tado -final. - as can
t'f:ii)'ui ~6e s da £or~a ne ga ti va sao si,mplesmente .: adicionadas a ,. -COnQl<.;; a o
a~ fpgime pe rmanente na se~ao precedente. b importante notar que as
v~r~as ccntribui~6es sao atrasadas no tempo, de acordo com a fig ,·3.
-A pr~.Jiteh'a redu<;.ao ocorre em t = O. Entao: nada acontcce . at~ t = 2~.
• A
A ~elocidade em regime permanente no excitador~ e dada por
(k1
G).nG~ S to)e dada na equa~ao (9). Assumindo x = O. ,...
na equa~ao (e1 ~
(Ll
I [ I
I f t
-12-
Onde os termos com fatores e-apL sao atrasadosde urn tern
po P 1" ,
A for~a> negativa - P.sen Nt resultara em -veO,t),
Juntando os termos sirnultineos e ~efinindo V reI c omo a
razio entre as amplitudes de velocidades e a amplitude de velocidade
em regime permanente, obtemos, para 0 perrodo de decrement o
v = 1 reI
que po de ser reescrita como:
V l(n-) = 1 + S(O) re
(rn)
(10)
o numero de degraus e (n + 1) ,_ e i e inteiro. £, entaa, vi~
to que os deg-raus. na curva de decremento, ocorr em nos m-31 tiplos de
2 • A figura 5 rnostra a curva te8rica corn S(O) = 0\25
1,0 , S(O)= 0.25 " .
'" "' "' 2f2S (O) ,i
....... - 2 f>~ S to)
-- -"'"""-------. ------
FIG. 5 ~ CURVA DE DEC R EMENTO TEORfCA EM DEGR AUS
----- CURVA DE MEDIA (f>t ="pe- 2 o:, L. )
~- -'
~", ' .... .. ,.:-~, ....... -. ___ , ••• ~" ... ~ " , .'. _, " .. "':"';~' '.: _,.,' , '; _. 'I."' -,-, • • • ~.~._. ~
~; .. "~ . .... "4._ ~ .>- ~ •• :";, • • ,,,_. ~""-'~'''''' '/'.' ..... ,~".F._~;,a • . ;~;,~~ ... , ••• .... , ~.. ' .. '. "~ ·_~wrr , • •
2.5.~' DECREMENTO LOGARiTMICO
Nesta se~ao a rela~~o entre 0 deeremento logarItmieo eomumente
usadO c os fatores que dcfinem a cur va de decremento, S(O) e T , se
ta.o discutidos .
A eurv a
=
de decremento suave e
- Oft e
dada por:
(11)
Vamos mostrar que se a eurva em degraus, de aeoTdo com a
bqua~io (10) for aproximada por u ma curva m~dia. teremos a equa~ao im
PQ rtante (11). que ser~ d eduz ida a seguir :
Para t > 2 T c ada degrau 'causa uma diminui~ao:
Y:re1 t 2 S (0) ( (n)
Que para valores de t tal que t/2T s eja urn In
l eirb.
o intervalo entre cada degrau ~ c onstante 1 = 2T • Se
c th t a seguinte equa~~o diferencial ~ obtida.
elV 1 re =-At
_ S(O) -a?L t/2T :;: T (p.e - ) (o)
lhtegrando a equac;;ao Lo}, rende
-Ln [1 + ~~gtJ t 2 S (0) I · TT
Vl~e t ~ L J
[i S (O)J e
tn + slOT
(p) .
-14-
Esta cqua~ao deve sati sfaz e r as duas condi~6es limites:
el) \' ' 1 -)- 0 quando t + 00 e e exatamente satisfeita. re
(ii) V 1 "". 1 para t =: 0 ....
exatamente satisfeita . ,que nao e re
Para pequenos valores de S(O), contudo, a aproxima~io ~ boa. Para
S(O) == 0,2S. 0 desvio 6 aproximadamente 2% e aproxima-se de zero quan
do S eO) diminui. Na figura 5 a curva amortecida 1 corresponde a equa
Da equa~ao (p), 0 d e c remento logaritmico ~ encontrado de
acordo com a d~fini~ao dada pela equac;ao (1l) • isto e:
.Ln / -{(I + S ( 0) ] [1 seo)]} == (1 2)
~.\;~ 2 f T
~~;--/
Da (12) 1
... visto 0 depende somente equa~ao e que , nao do
consume de pot~ncia, expr~sso por S(O), mas tamb~m de T • 0 qual ~e
pende novamente do comprimen to do v io , tensio, e massa por unidade de
compriment o do condutor. Isto e de ~ grande importancia para as conclu
soes do teste de decremento. Como exemplo, assume~s e que 0 . amortece
dor de vibrac;io e test a do pelo m~todo de decreme nto em dois vios dlfe
rentes, tensionados corn a mesma tensao, mas com comprimento diferen
test A v e locidade da onda viajante e a mesma nos dois v a os, dal
proporcional ao comprimento do vio, portanto. baseado sobre tudo
decremento logarftmico. 0 amortecedor pareceri ser melhor quando
tado no vio menor, qu e quando no maior vao; uma conclusao qu e· e
.... e
no
te s
obvi
amente incorreta . De acordo com a equac;ao(12)~ 0 L e cons tante\ des
de que a pot~ncia disiipada no amortecedor seja a mesma nos dois c a
Sas. E portanto, visto que, a decremento lagaritmico sozinho naa da
~"'.-"~'"~4«rl!'"'~~-~~''': "~":~~~-':T~ ': -~'~·~!-~::7",:~:"~·~'-:;:~~·~~:~t:)!;,~~~:.~~;~~.:.;'~~~ .•. ·~!·~:~01)~':'~"· Z-.7"':'~_~~" J' . -:: ;V~~:Y7~~:-~ "':::·::- ·:~:-:·~.~-:--~;{,:?·~~~;~~~·~·rf "'·~·~:p-:?:i.rr.~r":~~ ~ ~~;.~~.'~~~1-"'"'I.' .~; ...
~. . .
. ~.:: O::v ~ O~.~.
-15 ....
dida da efici~ncia do amortecedar. f uHla me - " . ~ :~: :!, .f
Aoinves do decrementa lo garltmico, as quantidades S(O) e
~ P dcvem ser recomendadas como uma medida daefici~ncia do amortecedor, ~ i, r-'t·· ,. r t.
isto concorda tamb ~m co~ as considera~6es de
JONES [l~ . Nesta referencia. 0 calc,ula de S ·1
TOMPKINS, MERRIL e
e baseado. sobre tudo
t . ~
i l
t ~
na medida de amplitudes no no e no antino; exist8m dificuldades nes
sas medidas, quando 0 amortecimehto ~ pequeno.
De acordo com a analise anterior . s pode ser ca1culado
das rnedidas de decremento. Este e urn processo ~a is s imples e mais pr~
eiso, principalmente quando 0 arnortecimento e pequeno . . A curva de
cremento parece, 'entio, nao ter degraus definidos.
Substituindo 6 da equa~io
na · equa~ao (12). temos:
S(O) =
. ";k-r/Th .1 . . " .. e .. ..
1 + -kT/Th e
(13)
de
I onde k = 2Ln2 ;; 1,3864 e Th e metade do tempo, isto e, 0 tempo
ate qu~ a amplitude tenha diminuido para a metade do valor da amplitu
de em regime permanente.
Em urn caso especial, quando 0 amortecimento acontece no
propria condutor, ~ e independente de T • Nesse caso, se
igual a 1, podemos escrever que:
o = ex.A
p for
(14)
. ,; ....
'.~
~
". ,!,:J;' .•
-16-
Z.6. - OJ3S ERVA~OES
No estudo anter i or os fenBmcnos tTansit~rios, que sempr~ oc orrem,
pio f or am consiclerados . Quando 0 excitador ~ desconectado, urn impulse
r rcsuJ. t a r a devicle a' va r iac;;ao da mas sa vi brante. Consequentemen t c , os
portanto , ser esperado , que uma curva ' de decremento medida
cia degrau pur~, como indicado na curva te6rica da figura 5,
Em nos sa opiniao, contudo, a an~lise dada neste artigo,
rende em princfpio urn quadro corre to do comportamento do VaG hipot~ti
co.
CONCLUSOES
Foi mostrado que 0 mecanismo do teste de decremento em 'um vaG hi
pote t ico e urn pouco mais complicado do que em sistemas discretizados.
Isto nao significa, contudo, que Q met~do de decremento seja menos v~
lido au menos conveniente. 0 metodo e considerado particularmente a
plicado, para investigac;;8es em' laborat6rio. Entretanto l os pont os
listadoi aba ixo, devem se r lembrados afi~ de obter os resultados si£.
nifica tivos.
~) As curvas de decremento obtidas teoricamente ~ sao curvas em de
(b)
graus.
o decremento 10garItmico sozinho, nao di informa~io significativa
da performance do sistema, a menos que a dissipa~ao de
ocorra inteiramcnte dentro do pr6prio condu tor.
energia
(e) Em adi~ao ao deeremento logar!tmico, a rela~io inversa da onda e s .
tacion~ria e 0 consumo de pot~ne ia devem seT calculadas as medi
~, .
;.
.. ~
r
! L
;,"" . ~ '. . ' .~ ~ •• ';< ~ oJ. " ,~_-_ . .....
... 17--
,!"s' desse decrcmento. )"'(\. ..
BIBLIOGRA.FIA
1. TOMPK INS, I.S. ; MERRIL, L.L ; and JO NES, B.L.
relation ships i n conductor vibration damping"
" Quantitative
- Trans. Amer.
Inst. Elect. Engrs . 1956, 75, pt. III p. 879.
2. LUlvfMI S, I. and KLOPFENSTEIN. A. - "Use of techniques from
electrial analogues in ihe study of transmission line -.
Vi bra t ion" - i bid, 1 9 5 0, 69, pt. I I p. 16 76.
3'. SHARMAN, R.V. - "Vibrations and waves" - Butter worths, 1963.
4. PIPES, L.A. - "Cable and damper vibrat ion studies" -
Trans •. I\.;'ner. lnst. Elect . . Engrs. 1936\ 5S s pp 600 and 1149.
5. BEWLEY, L.V . IlTravelling waves on transmission systems" -
Chapman and Hall, 1951, 2nd e dn.
ESCOLA FEDERAL DE ENGENHARIA DE ITAJUBA
INSTITUTO DE ENGENHARIA MECANICA
DEPARTAMENTO DE PROJETO
~r.'~'-"'. ,: . ~~:. ~~~'~·~~-::;.!i:r:~~·~'-"'!'""T~1:;..~~~.7-j7·-· ~;-::::'~(!.~"fl ....... ¥-f!"~1':!~'" .·J·~~"""'<~!f¥"~"=l.:'~zr~.~:~~~~~~·~~~~I:r_--:-~·_'~-~· -~'-'-"-""'.-----