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As perspectivas para - Revista SUMA Economica · As perspectivas para 2016 As tendências para os...

Date post: 12-Oct-2020
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As perspectivas para 2016 As tendências para os principais setores no próximo ano sumaeconomica.com.br CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES NOVEMBRO DE 2015 | Edição: 450 ISSN 0100-8595 Nesta Edição, caderno especial sobre Previdência Complementar Garanta um futuro tranquilo Previdência Complementar Aberta Estudo Setorial Revista Suma Economica ISSN 0100-8595 - Edição Especial 81 - Novembro de 2015
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As perspectivaspara 2016

As tendências para os principaissetores no próximo ano

sumaeconomica.com.br CONSULTORIA E PUBLICAÇÕESNOVEMBRO DE 2015 | Edição: 450

ISSN

0100

-859

5

Nesta Edição, caderno especialsobre Previdência Complementar

Nesta Edição, caderno especialsobre Previdência Complementar

Garanta um

futuro tranquilo

Previdência

ComplementarAberta

Estudo SetorialRevista Suma Economica

ISSN 0100-8595 - Edição Especial 81 - Novembro de 2015

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Orçamento operacional e de vendas

Baixe um leitor de QR code em seu celular, aproxime o telefone do código

e aproveite as promoções no site:www.suma.com.br

Saiba como identificar e aproveitar oportunidades, controlar custos, diminuir riscos e avaliar os rumos da empresa.

Um orçamento operacional e de vendas bem feito precisa envolver todo o pessoal-chave de sua empresa: finanças, RH, logística, marketing, vendas, produção e pessoal de apoio.

Saiba como maximizar os lucros fazendo o trade-off entre preços e quantidade de vendas, como preparar a matriz de preços de sua empresa para atingir o melhor resultado financeiro. Aprenda melhorar o mix de seus produtos e fazer a estratégia de preços.

O planejamento do orçamentário é um diferencial que determina muitas vezes o sucesso ou fracasso de uma empresa. Aprenda a calcular todos os aspectos essenciais de seu negócio, tais como a receita à vista, o cálculo das despesas proporcionais a venda, o prazo de recebimento, a projeção futura de resultados e outros.

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Revista Suma Economica 3

O Estado da Economiathe state of the economy

Orçamento operacional e de vendas

Baixe um leitor de QR code em seu celular, aproxime o telefone do código

e aproveite as promoções no site:www.suma.com.br

Saiba como identificar e aproveitar oportunidades, controlar custos, diminuir riscos e avaliar os rumos da empresa.

Um orçamento operacional e de vendas bem feito precisa envolver todo o pessoal-chave de sua empresa: finanças, RH, logística, marketing, vendas, produção e pessoal de apoio.

Saiba como maximizar os lucros fazendo o trade-off entre preços e quantidade de vendas, como preparar a matriz de preços de sua empresa para atingir o melhor resultado financeiro. Aprenda melhorar o mix de seus produtos e fazer a estratégia de preços.

O planejamento do orçamentário é um diferencial que determina muitas vezes o sucesso ou fracasso de uma empresa. Aprenda a calcular todos os aspectos essenciais de seu negócio, tais como a receita à vista, o cálculo das despesas proporcionais a venda, o prazo de recebimento, a projeção futura de resultados e outros.

Situação política continua a atrapalhar cenário econômico

E m todo o mundo, o estado da economia sempre se entrelaça com a política. No Brasil, esta relação sempre foi mais tensa do que em outros países. Porém, em poucas ocasiões a

situação foi tão complicada quanto a atual. E, embora no último mês tenha ocorrido uma melhoria do ambiente político, nada garante que a situação irá perdurar. O que mantém as incertezas.

Neste ambiente, teremos um Natal difícil e a percepção de piora da economia no primeiro trimestre de 2016, pela queda nas atividades econômicas, que ocorre sazonalmente todos os inícios de ano.

No próximo ano, a tendência é de continuidade da recessão, pois, enquanto não houver um ajuste das contas públicas, pela redução das despesas ou pelo aumento de impostos, a inflação continuará alta e o país terá crescimento zero (ou negativo).

A oposição da sociedade e do Congresso aos aumentos de impostos tem sido muito grande. E, por outro lado, embora o Executivo tenha dado um aceno positivo de redução das despesas no decorrer dos últimos meses, a economia tem sido pequena para a magnitude do déficit público.

Um arranjo terá que ser feito em 2016 ou o custo econômico para a sociedade e político para o governo - Executivo e Legislativo - será muito grande. Logo, o racional é que ocorra um acordo para o equilíbrio das contas públicas. Entretanto, com frequência, o emocional sobrepuja a razão nas relações políticas.

Portanto, embora se deva esperar um movimento de controle das contas públicas no próximo ano, dificilmente as ações tomadas serão suficientes para eliminar o déficit. Os ajustes tendem a continuar por dois anos, ou mais.

Considerando a recente experiência internacional, deve-se esperar que:

1. Se o equilíbrio das contas públicas estiver centrado em aumento de impostos, o crescimento será mais lento, como ocorreu, por exemplo, na Itália.

2. Se, por outro lado, o ajuste estiver baseado em redução das despesas, o crescimento será mais rápido, como ocorreu nos EUA e na Inglaterra.

Em suma, qualquer projeção para a expansão dos negócios, nos próximos anos, irá depender das possíveis combinações das ações governamentais. O mais provável é uma expansão da economia entre zero e 1,0% em 2016. Podendo ser um pouco maior, dependendo da forma e da velocidade do ajuste a ser feito nas contas públicas.

Neste período, os juros e despesas financeiras continuarão a ser a principal pressão e fontes de incertezas sobre as contas públicas. Enquanto o déficit público, neste ano, varia de R$ 50 bilhões a R$ 100 bilhões - dependendo dos critérios adotados por que faz os cálculos, seja governo ou críticos - a conta financeira, em juros pagos pela Dívida Pública e outras despesas, alcançará, aproximadamente, R$ 500 bilhões.

Logo, a solução para as contas públicas, mais cedo ou mais tarde, passa pelo fim da Selic como remuneração sobre o estoque de caixa e sobre os investimentos transitórios - de curtíssimo prazo - de empresas, investidores e bancos. O que reduzirá expressivamente o custo da dívida.

Atualmente, ao mesmo tempo em que as empresas estão se descapitalizando, com os impostos gerando grandes transferências de renda para o setor público, os juros altos e falta de oferta de crédito de longo prazo impedem a alavancagem financeira e reduzem a competitividade das empresas brasileiras.

Ao mesmo tempo, em outubro, ocorreu a reunião do Politburo do Partido Comunista Chinês e - de forma concomitante - uma redução dos juros para 4,35% ao ano, para que as empresas chinesas pudessem recuperar a competitividade em relação aos seus concorrentes internacionais, que eram beneficiados por juros baixos.

Em suma, as principais tomadas de decisões e tendências que afetarão os seus investimentos e negócios são:

•O desafio do governo brasileiro é reduzir as despesaspúblicasefazeraeconomiacrescer,semaumentaracargatributária.Seconseguir,arecessãoesvai-senofimde2016.

•PIB negativo 3,0% a 3,5% em 2015; e de zero a 1,0% em2016.

• Jurosbásicosem14,25%atéofimde2016.

•DólarvariandoemfunçãodasincertezasedasinfluênciasdoBancoCentral,emtornodeR$4,00pordólar.

• Produção industrial e vendas do comércio com quedassignificativas neste ano, podendo se recuperar em 2016devidoàfracabasedecomparação.

•Oportunidade de acumulação na Bolsa para investidorescom foco no longo prazo e caixa disponível. Variaçõesperigosas no curto prazo, com dólar alto estimulando ascomprasevendasmotivadasporreaçõespolíticas,balançosruinseoriscodeaumentodosjurosnosEUA,paraseatenderaosfundosdepensãoeseguradorasquenãoconseguematingirassuasmetasatuariaisdevidoaosjurosbaixíssimos.

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Índice

DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp

TRADUÇÃO:Melanie Siqueira

PROjETO GRAfICO E DIAGRAMAÇÃO:CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondin - [email protected]

ATENDIMENTO:Maristella Orlando - [email protected]

WEB DESIGNER/INTERNET:Alessandra Moura - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Otacílio Vieira Filho

RIO DE jANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ.Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares.

Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

O ESTADO DA ECONOMIASituaçãopolíticacontinuaaatrapalharcenárioeconômico

THE STATE OF THE ECONOMYPoliticalSituationContinuestoHinderEconomicScenario

ANÁLISE DA CONJUNTURAQuaisosnegóciosemmaiordificuldadeequalatendênciasetorialpara2016

16

03

05

As perspectivas para 2016

07

BRIEFINGS

PRINCIPAIS INDICADORES

06

08

FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADESArgentina:ChancesparaMaurícioMacri?

20

TAXA DE JUROSMetaadiada

24

AÇÕESClimadeincertezastravasubidadabolsa

28

PRODUÇÃO INDUSTRIALEstoques diminuem

33

CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIORAlternativasaprocurar

EVOLUÇÃO E PREVISÕES

FUNDOS DE INVESTIMENTO

12

22

SEGUROS

VENDAS DO COMÉRCIO

23

26

35

36

ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS

ESTATÍSTICA

38

40

Conjunturainfluencianosregates

Maisummêsdeoscilação

Agora,sóoNatal

ECONOMIA INTERNACIONALPelaprimeiravez desde2009

AGRÍCOLA E COMMODITIESEstimativasreduzidas paraocafé

A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.Suma Economica

As tendências para os principais setores no próximo ano

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Revista Suma Economica 5

The State of the Economyo estado da economia

Political Situation Continues to Hinder Economic Scenario

Around the world, the state of the economy has always been intertwined with politics. In Brazil, this relationship has always been tenser than in other countries. However,

on few occasions has the situation been as complicated as the current one. Whilst the past month has indicated improvement of the political environment, nothing guarantees that the situation will last. This encourages uncertainties.

In this environment, we will have a difficult Christmas and the perception of worsening economy in the first quarter 2016 due to the decline in economic activities, which occurs seasonally every January.

Next year, the trend is continuing recession, therefore, until there is an adjustment of public finances by reducing expenditure or increasing taxes, inflation will remain high, and the country will have zero growth (or negative).

The opposition of society and of Congress on tax increases has been huge. On the other hand, although the Executive has demonstrated will to reduce expenditure over the past months, the economy has been small compared to the size of the public deficit.

An arrangement has to be made for 2016, or the economic cost to society - and political for the government, both on executive and legislative branches - will be very large. Therefore, the rational action is na agreement to balance public accounts. However, often the emotional surpasses the reason in political relations.

Therefore, although a move to control public accounts is awaited for next year, the actions will hardly be sufficient to eliminate the deficit. Adjustments are likely to continue for two years or more.

Considering the recent international experience, we should expect:

1. If balance of public accounts is centered on tax increases, growth will be slower, as happened, for example, in Italy.

2. If, on the other hand, the adjustment is based on lower expenses, growth will be faster, as occurred in the US and England.

In short, any projection for business expansion in the coming years will depend on the possible combinations of governmental actions. The most likely is an expansion of the economy between zero and 1.0% in 2016. It might be a little

higher, depending on the shape and speed of adjustment to be made in public accounts.

During this period, interest and financial expenses will continue to be the main sources of uncertainty and pressure on public accounts. While the budget deficit this year ranges from R$ 50 billion to R$ 100 billion - depending on the criteria adopted for making calculations, whether by government standards or independente studies - the financial account, on interest paid by the Public Debt and other expenses, reaches approximately R$ 500 billion.

Therefore, the solution to public accounts, sooner or later, involves nullifying the Selic as remuneration over cash and short-term temporary investments from companies, investors and banks. This will reduce significantly the cost of debt.

At the same time companies lose money, taxes generate large cash transfers to the public sector; high interest rates and lack of long-term credit supply impede financial leverage and reduce the competitiveness of Brazilian companies.

In October, the meeting of Politburo, of the Chinese Communist Party, happened concurrently to a reduction in interest rates to 4.35% per annum. This is aimed to help Chinese companies to regain competitiveness compared to its international competitors, who are benefited from low interest rates.

In short, the main decision-making and trends that will affect your business and investments are:

•The Brazilian government’s challenge is to reduce publicspending and stimulate economic growth withoutincreasingthetaxburden.Ifitsucceeds,therecessionfadesbytheendof2016.

•NegativeGDP3.0%to3.5%in2015;andzeroto1.0%in2016.

•BasicInterestof14.25%bytheendof2016.

•Dollar varying depending on uncertainties and CentralBankdecisions,aroundR$4.00perdollar.

• Industrialproductionandretailsaleswithsignificantdeclinesthisyear;mightrecoverin2016duetoaweakcomparisonbase.

•Opportunity of accumulation in the stock market forinvestorsfocusedonthelongtermandwithavailablecash.Dangerous changes in short-term: ahigh-dollar stimulatepurchasesandsalesmotivatedbypolitical reactions;weakbalancesheets;theriskofrisinginterestratesintheUnitedStatestoaidpensionfundsandinsurerswhofailtomeettheiractuarialtargetsduetoverylowinterestrates.

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Revista Suma Economica6

Briefings

Crescimento do Rebanho brasileiro em 2014Em outubro, o IBGE divulgou os dados sobre o tamanho do rebanho brasileiro em 2014. Para o gado bovino, o ano passado fechou com 212,34 milhões de cabeças, alta de 0,3% frente ao resultado de 2013.

Para suínos, foram 37,93 milhões de cabeças, alta de 3,2% frente ao total do ano anterior. No caso dos galináceos, que incluem galos, galinhas, frangos e pintos, foram 1,33 bilhão, alta de 6,6% na comparação com 2013.

Receita do setor de serviçosDe acordo com o IBGE, a receita do setor de serviços cresceu 1,0% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2014. Em 12 meses o resultado apontou uma alta de 3,0% e, no ano, 2,1%.

O destaque, mais uma vez, em termos nominais, ficou para Serviços de Transporte Aquaviário com alta de 20,3% no oitavo mês do ano. No ano, alta ficou em 18,7%. Outros destaques de agosto foram para Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, com crescimento de 6,5%. Pelo lado negativo, queda de 1,5% na receita dos Serviços prestados às famílias, puxados para baixo, nesta categoria, pelos Serviços de alojamento e alimentação.

Por estado, os destaques foram Rondônia, com alta de 14,3% na receita de serviços, seguido pelo estado do Mato Grosso, com crescimento de 11,8%.

O IBGE também divulgou para agosto a pesquisa de volume de serviços, que apresentou queda de 3,5% frente ao mesmo mês do ano passado. Por estado, destaque positivo para Rondônia, com alta de 9,6% no oitavo mês do ano.

Aço: exportações superam vendas internasDe acordo com o Instituto Aço Brasil, algo inédito ocorreu no mercado do aço no mês de setembro. Pela primeira vez, as exportações superaram as vendas para o mercado interno.

Segundo o instituto, foram 1,48 milhão de toneladas de aço vendidas internamente, queda de 20,7% frente ao registrado no mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto, retração de 6,2%.

Já com relação aos embarques, eles chegaram a 1,59 milhão de toneladas no nono mês do ano. Isto representou uma alta de 31,6% frente ao resultado de setembro de 2014.

As importações caíram 40,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado e ficaram em 224,3 mil toneladas. Frente ao mês de agosto houve alta de 9,7%.

A produção entre janeiro e setembro ficou em 25,3 milhões de toneladas (-1,2%), com 14,2 milhões de toneladas destinadas ao mercado interno (-14,3%). A queda de 11,9% nas importações levou o consumo aparente no ano para 16,9 milhões de toneladas, um recuo de 14%.

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Revista Suma Economica 7

Fatos, Tendências & Oportunidadesfacts, trends and opportunities

Por Alexis Cavicchini, Editor

Argentina: Chances para Maurício Macri?Em breve, será decidido o futuro governo da Argentina. São grandes as chances da vitória para Maurício Macri,

o candidato não peronista. Porém, a única certeza que se tem é que - qualquer que seja o eleito - Macri ou Daniel Scioli, o país terá uma maxidesvalorização da moeda. Para quem tem negócios na Argentina é importante estar atento para a oportunidade - ou risco - dependendo da posição que tenha na moeda local. O candidato eleito receberá reservas de aproximadamente US$ 25 bilhões. Sendo US$ 10 bilhões em moeda americana e as demais em Yuans, em algumas moedas latino-americanas e em títulos de crédito (sem liquidez) que podem convertidos em moedas.

Preço do petróleo a US$ 45 o barrilOs árabes estão jogando pesado para manter baixo o preço do petróleo e, paulatinamente, irem afastando

os concorrentes com altos custos de produção. Em paralelo, a demanda para óleo, no curto prazo está fraca. Porém, quando se compara a demanda total por energia no decorrer dos próximos quinze anos em relação às disponibilidades de oferta, só petróleo e carvão são os que realmente se podem contar para suprir a demanda.

Logo, com a redução que ocorre na prospecção e no desenvolvimento de novos campos, é uma questão de tempo, até os preços recuperarem-se. O problema é: quanto tempo? É difícil precisar, devido aos aspectos políticos que envolvem o produto, ao interesse dos árabes em manter mercado e ao próprio crescimento da economia mundial.

Só uma coisa é certa. O ajuste das empresas e dos negócios no complexo de petróleo - que a Petrobras já começou a fazer - será longo e terá que reduzir expressivamente os custos em todas as cadeias ligadas ao produto no Brasil, assim como já ocorre em todo o mundo. Quanto mais rápido for o ajuste, menos sentirá o setor e os estados, capitaneados pelo Rio de Janeiro, cuja economia está intimamente ligada ao óleo.

Quais as regiões que ainda crescem no Brasil?Apesar da crise, é impressionante como continuam a crescer as regiões da fronteira migratória, atraída pela

agricultura, pela pecuária e pela mineração, em toda a região norte e nas bordas do Centro-Oeste. O grande destaque continua sendo o estado do Pará e a província de mineração de Carajás, que, além da mineração, amplia a produção pecuária e avança com a agricultura. Para quem procura oportunidades, vale a pena conferir.

A falta de dinheiro para a agropecuáriaA agropecuária, no Brasil, vive praticamente sem subsídios. Caso raro no mundo.

Apesar disto, a safra de grãos 2015/2016, deve alcançar 210 milhões de toneladas. Um crescimento de quase 9% em relação ao ano passado. Por outro lado, o Valor Bruto da Produção agropecuária é estimado em R$ 480 bilhões. Um aumento de apenas 1% em relação ao ano passado, para uma inflação de quase 10% no período. Ou seja, mesmo com o aumento do dólar, que beneficia produtos exportados, a perda de renda dos agricultores está sendo significativa, o que vai influenciar negativamente o plantio da próxima safra.

Crescimento da Economia MundialA Economia mundial deve crescer em torno de 3,2% neste ano e 3,6% em 2016. A China, sustentando

uma expansão de 6,5% do PIB, e a Índia, crescendo 7%, continuarão movimentando a economia em toda a orla do Pacífico.

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