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Assédio Sexual e Moral no Local de Trabalho · Assédio Sexual e Moral no Local de Trabalho Ficha...

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Faculdade de Economia Universidade Coimbra Assédio Sexual e Moral no Local de Trabalho Pedro Liberado Coimbra, 2008
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Faculdade de Economia Universidade Coimbra

Assédio Sexual e Moral no

Local de Trabalho

Pedro Liberado

Coimbra, 2008

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Assédio Sexual e Moral no

Local de Trabalho

Ficha Técnica

Licenciatura em Sociologia

Título: Assédio Sexual e Moral no Local de Trabalho

Trabalho realizado por: Pedro Alexandre Pereira Liberado

Nº 20080956

Imagem

Logótipo Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra:

Fonte:

https://woc.uc.pt/feuc/

Fotografia da capa:

Fonte:

http://images.teamsugar.com/files/upl0/10/104165/11_2008/dv1080006.preview.jpg

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Fontes de Informação Sociológica,

leccionada pelo professor Paulo Peixoto.

Coimbra, Dezembro de 2008

Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

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“Destruímos a nós mesmo pela

violência disfarçada de amor.” (Laing

apud Pereira, s. d.a)

“Não se preocupe com a

distância entre seus sonhos e

a realidade; se você pode

sonhá-lo, você pode realizá-

lo.” (s. a. apud Pereira, s. d.b)

“O maior erro que você pode cometer

na vida é o de ficar o tempo todo com

medo de cometer algum.” (Hubbard

apud Pereira, s. d.c)

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Índice

1. Introdução 1

2. Desenvolvimento

2.1 Assédio – Conceito 3

2.2 Assédio Moral 5

2.2.1 Assédio Moral – Conceito 5

2.2.2 Assédio Moral – Natureza 5

2.2.3 Assédio Moral – Abordagem 5

2.2.4 Assédio Moral – Causas 6

2.2.5 Assédio Moral – Consequências 8

2.3 Assédio Sexual

2.3.1 Assédio Sexual – Conceito 9

2.3.2 Assédio Sexual – Prevenção 9

2.3.3 Assédio Sexual – Estatística 11

3. Ficha de Leitura 13

4. Descrição do Processo de Pesquisa 17

5. Avaliação de Página da Internet 19

6. Conclusão 21

7. Referências Bibliográficas 22

ANEXO A Texto de suporte à Ficha de Leitura ANEXO B Página da Internet Avaliada

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Fontes de Informação Sociológica Assédio Sexual/Moral no Local de Trabalho

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1. Introdução

O presente trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Fontes de

Informação Sociológica, sendo o culminar do trabalho desenvolvido e dos

conhecimentos leccionados e adquiridos durante o semestre. A minha opção para

o tema de trabalho recaiu sobre “O Assédio Sexual e Moral no Local de Trabalho”,

visto que foi, desde logo, um tema que me suscitou interesse e curiosidade em

aprofundar, de forma a não só adquirir um conhecimento geral acerca deste

assunto, mas também com o intuito de dar a conhecer a profundidade do tema,

assim como uma detalhada pesquisa sobre o que de mais relevante confere.

O tema do assédio sempre causou algum conformismo por parte da

população, pois durante longos anos foi encarado como um assunto tabu. Algo

que ninguém se sentia confortável em dar a sua opinião, devido ao facto da

postura com que o homem sempre foi encarado, isto é, ser visto como o sexo

mais forte. Desmistificado este conceito após a emancipação feminina, a mulher

começou a ser vista pela sociedade com a igualdade de direitos e respeito que

conferia o sexo masculino. Assim sendo, na nossa actualidade, o assédio tornou-

se cada vez mais usual e comum em debate, visto ser um tema sempre presente

no nosso quotidiano, no qual toda a população tem o direito de dar uma opinião.

Por fim, tendo por base tudo o que referi anteriormente, realizei a minha

pesquisa com o objectivo de realizar o melhor trabalho possível, cuja interpretação

do mesmo fosse clara e compreensível. Posto isto, após iniciar o meu trabalho

com esta mesma Introdução, optei por dividir o meu Desenvolvimento em três

temas (Assédio – Conceito, Assédio Moral e Assédio Sexual), de forma a abranger

de uma forma simples e clarificada os diferentes tipos de assédio. Desta forma,

formulei ainda alguns subtemas no Assédio Moral (Conceito, Natureza,

Abordagem, Causas e Consequências) e no Assédio Sexual (Conceito, Prevenção e

Estatística), com o objectivo de aprofundar cada um dos principais temas em

destaque no trabalho. Realizei, igualmente, uma Ficha de Leitura de um capítulo

de um livro de Marie-France Hirigoyen, sendo este relacionado com o tema

abordado, assim como uma descrição detalhada de todo o meu processo de

pesquisa que me permitiu elaborar e concluir este trabalho. Não poderia faltar,

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obviamente, a Avaliação de uma Página de Internet cujo conteúdo é riquíssimo

em informação acerca desta temática, mas também as Referências Bibliográficas

de todo o material utilizado para a conclusão deste trabalho.

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2. Desenvolvimento

• 2.1. Assédio – Conceito

Embora estejamos perante diversos conceitos relativamente a uma

definição concreta de assédio, na minha opinião, aquele que mais reflecte a

veracidade acerca desta atitude baseia-se no facto do assédio ser todo o

comportamento indesejado, relacionado, nomeadamente, com os seguintes

aspectos:

• “Ascendência

• Idade

• Sexo

• Orientação sexual

• Estado civil

• Situação familiar

• Património genético

• Capacidade de trabalho reduzida

• Deficiência ou doença crónica

• Nacionalidade

• Origem étnica

• Religião

• Convicções políticas ou ideológicas

• Filiação sindical” (Agência para a Modernização Administrativa, 2008)

Seguindo estes padrões acima referenciados, o assédio é praticado quando

se acede ao emprego ou no próprio local de trabalho, com o intuito de afectar a

dignidade da pessoa ou criar um ambiente de intimidação e humilhação na própria

vítima, o que se repercutirá no ambiente vivido no seio da empresa. (Graça, 2004)

Assim sendo, é inevitável referir que o assédio é caracterizado por três

elementos observáveis, assim como refere Vicente Garrido (2002: 16-17):

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“1. Um padrão de comportamento intrusivo e não desejado na vida

da vítima;

2. Uma ameaça, implícita ou explícita, revelada por esses actos;

3. Um medo razoável sentido pela pessoa que é ameaçada.”

(Garrido, 2002)

Por outras palavras, um indivíduo intromete-se na vida de outras pessoas

sem que estas queiram que tal aconteça, com o intuito de provocar danos, sejam

eles físicos, morais ou monetários, abstendo-se dos eventuais problemas que

causará no seio da família da vítima.

Trata-se, sem qualquer dúvida, de uma perseguição obsessiva por parte de

uma pessoa que vive com o objectivo de seguir, vigiar e controlar a sua vítima.

Esta pessoa, segundo Vicente Garrido (2002), investe grande parte da sua

energia, às vezes durante muito tempo (meses e, inclusivamente, anos) no

propósito de atemorizar outra.

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• 2.2 Assédio Moral

o 2.2.1 Assédio Moral – Conceito

O assédio moral consiste na insistência impertinente, junto de alguém, com

perguntas, propostas ou pretensões indevidas e indesejadas que atingem

moralmente a vítima assediada, provocando uma situação insuportável, ofendendo

a dignidade da mesma. (Comissão Jurídica CCFB, 2006)

o 2.2.2 Assédio Moral – Natureza

No que diz respeito ao assédio moral em locais de trabalho, este pode ser

considerado de natureza:

• “Vertical - a violência parte do chefe ou superior hierárquico;

• Horizontal - a violência é praticada por um ou vários colegas de mesmo

nível hierárquico;

• Ascendente - a violência é praticada por um grupo de empregados contra

um chefe.” (Calvo, s. d.)

No entanto, para Marie-France Hirigoyen, “na origem dos processos de

assédio, não se encontram factos claramente explicativos, antes um conjunto de

sentimentos inconfessáveis.” (Hirigoyen, 2002: 32).

o 2.2.3 Assédio Moral – Abordagem

Contudo, existem diversas formas de assediar moralmente a vítima, assim

como potenciais vítimas propriamente ditas, que conferem tal “estatuto” devido a

diversos factores, como por exemplo:

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O isolamento – “O assédio é uma patologia da solidão. São

prioritariamente visadas as pessoas isoladas. Aquelas que têm aliados ou amigos

estarão a salvo.” (Hirigoyen, 2002: 45);

O trabalho como pretexto para o ataque pessoal –

“O trabalho é utilizado como pretexto para fazer a vítima abandonar

fisicamente o local onde estava, deslocando-se para outro mais recatado

face à tarefa que lhe foi predestinada; ou para destruir a vítima

“psicologicamente através da submissão de modo a que deixe de ser

incómoda.” (Hirigoyen, 2002: 46);

O território do íntimo – “O objectivo é dominar a qualquer preço.

Para isso começa-se por fazer vergar o outro, atacando-o nos seus pontos fracos,

de forma a que a pessoa perca a confiança em si própria.” (Hirigoyen, 2002: 46)

A perda do sentido – “Uma pessoa é posta de parte, maltratada ou

humilhada pelos colegas ou por um superior sem que disponha dos meios para

perceber porquê, sem que lhe digam aquilo que lhe é censurado. Apenas pode

fazer suposições a partir dos dados em seu poder e questionar-se sobre aquilo

que julga ser o ponto de partida da sua queda em desgraça.” (Hirigoyen, 2002:

51)

o 2.2.4 Assédio Moral – Causas

Relativamente ao assédio moral, podemos verificar dois tipos de assédio, o que

resulta de um agravamento de um conflito interpessoal e aquele em que a vitima

não se encontra em nenhum conflito directamente, mas a sua situação está

exposta à violência do assediador. (Agência Europeia para a Segurança e Saúde

no Trabalho, 2002)

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Denota-se no entanto factores que aumentam a probabilidade de assédio

moral entre os quais se destacam:

• “Uma cultura organizacional que não sanciona os comportamentos

intimidativos ou que não reconhece o assédio moral como um problema;

• Transformações súbitas ao nível da organização;

• Insegurança no emprego;

• Relações insatisfatórias entre os trabalhadores e as chefias, bem como

um baixo nível de satisfação em relação à liderança empresarial;

• Relações insatisfatórias entre colegas;

• Exigências de trabalho excessivas;

• Deficiências da política de pessoal e inexistência de uma cultura

organizacional

• Agravamento geral dos níveis de SRT (Stress Relacionado com o

Trabalho);

• Conflitos ao nível das funções desempenhadas”. (Agência Europeia para a

Segurança e a Saúde no trabalho, 2002)

No entanto o assédio moral pode complicar-se devido a factores individuais

e pontuais como: Discriminação, intolerância, problemas pessoais e consumo de

droga ou álcool. (Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho,

2002)

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o 2.2.5 Assédio Moral – Consequências

O assédio moral tem inúmeras consequências graves, manifestam-se estas sob

“formas de sintomas físicos, mentais e psicossomáticos já comprovados, tais como

stress, depressão, reduzida auto-estima, culpabilização, fobias, perturbações do sono, e

problemas digestivos e músculo-esqueléticos”. (Agência Europeia de Segurança no

Trabalho, 2002)

“O stress pós-traumático que apresenta sintomas semelhantes

aos que se manifestam depois de outras experiências

traumáticas, tais como catástrofes e agressões, é também

comum entre as vítimas de assédio moral. Estes sintomas podem

persistir durante vários anos após os incidentes que os causaram.

Outras consequências são o isolamento social, problemas

familiares e problemas financeiros decorrentes de absentismo ou

baixa”. (Agência Europeia de Segurança no Trabalho, 2002)

Relativamente à questão das organizações, os custos do assédio moral podem

cifrar-se numa maior abstenção e rotatividade dos trabalhadores, assim como em

menor eficiência e fraca produtividade, não só no caso dos trabalhadores assediados,

mas também de outros companheiros de trabalho que sejam atingidos pelo ambiente

pesado que se vive no emprego. A empresa acaba por, também, ter que suportar

alguns custos adjacentes dos processos instaurados em virtude de acusações de

assédio moral. (Agência Europeia de Segurança no Trabalho, 2002)

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• 2.3 Assédio Sexual

o 2.3.1 Assédio Sexual – Conceito

Como forma de definir assédio sexual, podemos dizer que é todo o

comportamento ou manifestação indesejada de carácter sexual, sob forma verbal,

gestual ou física, cuja intenção não é, de forma alguma, desejado pela vítima.

(Botão, 1989)

Por outras palavras, o assédio sexual é um tipo de coacção de carácter

sexual praticada por uma pessoa, no caso de uma empresa, em posição

hierárquica superior em relação à vítima em questão. O assédio sexual exprime-se

através de um género de ameaça, insinuação de intimidação ou hostilidade contra

a vítima, ambos de carácter sexual, tendo como principal objectivo a tentativa de

obter qualquer tipo de relação/favor de carácter sexual por parte da vítima.

(Wikipedia, 2008a)

o 2.3.2 Assédio Sexual – Prevenção

Uma vítima de assédio sexual, caso suspeite que possa estar a ser

assediada ou mesmo no caso de já ter sido, deve sempre tomar certas medidas,

as quais passo a enumerar:

• “Denuncie

Se for vítima de assédio, não hesite em denunciar.

• Tenha cuidado

Pense sobre a forma como o vai fazer e quando o vai fazer. Deverá sempre

esperar pelo momento certo para desmascarar o agressor.

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• Arranje provas

Por exemplo, um e-mail que ninguém terá dúvidas de onde vem, ou um

recado com um convite menos próprio.

Faça tudo com a maior diplomacia e, de preferência, com as tão preciosas

provas.

Caso contrário, corre o risco de ninguém acreditar em si e ter que ir a

tribunal.

• Arranje uma testemunha

Esta é uma acusação muito séria. Tente, por isso, que, antes da denúncia,

alguém seja testemunha do assédio que lhe está a ser infligido, de

preferência um colega de trabalho.

Porque não atrair o agressor de forma a que alguém o apanhe em

flagrante?

Lembre-se que aqui um testemunho seria uma arma preciosa a seu favor.

• Não mostre medo

Se o agressor se aperceber que tem medo, fará cada vez pior. Enfrente-o.

• Chantagem

Se for vítima de chantagem, por exemplo, se agressor foi o seu ou a sua

chefe e lhe disser que a/o despede, esse é mais um factor para o enfrentar.

Grave uma dessas ameaças. Embora as gravações não sejam, por norma,

válidas em tribunal, há alturas em que são aceites.” (Expresso Emprego,

2008)

Posto isto, é de referir que a natureza de carácter social da questão do

assédio sexual resulta não só do facto dela afectar, especialmente, uma

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determinada classe de trabalhadores, mas também do facto das suas

consequências se propagarem à vida particular e profissional, afectando diferentes

flancos do quotidiano do ser humano. (Amâncio e Lima, 1994)

o 2.3.3 Assédio Sexual – Estatística

A cada ano que passa, é dado conhecimento à EEOC (Equal Employement

Opportunity Commission) de 15.000 novos casos de assédio sexual. De acordo

com esta mesma fonte, foi elaborado um questionário que, por sua vez, foi

conduzido a 782 trabalhadores, dos quais foram obtidos os seguintes resultados:

31% das trabalhadoras femininas afirmaram já terem sido assediadas

no local de trabalho;

7% dos trabalhadores homens afirmaram já terem sido assediados no

local de trabalho;

62% dos questionados não tomaram qualquer partido

100% das mulheres assediadas afirmaram que o assediador se tratava

de homem

59% dos homens assediados afirmaram que o assediador se tratava de

uma mulher

41% dos homens assediados afirmaram que o assediador se tratava de

um outro homem

Das mulheres que foram assediadas:

43% foram assediadas por um supervisor

27% foram assediadas por um trabalhador de um nível hierárquico

superior ao delas

19% foram assediadas por um trabalhador do mesmo nível hierárquico

que elas

8% foram assediadas por um trabalhador de um nível hierárquico

inferior ao delas

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Estes estudos revelaram, ainda, que entre 40-70% das mulheres e 10-20%

dos homens já passaram pela experiência de serem assediados sexualmente no

local de trabalho.

Um outro estudo realizado em 1999 revelou, também, que 62% das

empresas oferecem programas de prevenção ao assédio sexual, assim como 97%

possuem uma política acerca do mesmo. (ExpertHub, 2008)

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3. Ficha de Leitura

Título da publicação: O Assédio no Trabalho - Como distinguir a verdade

Autora: Marie-France Hirigoyen

Data da publicação: 2002

Edição: 1ª

Local de edição: Cascais

Editora: Pergaminho

Local onde se encontra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra

Cota: 7-75 A-1- 20

Título do capítulo: “Os Desvios da Palavra”

Páginas do capítulo: 61-67

Assunto: A falsa interpretação de “assédio”

Palavras-chave: “assédio”, “vítima”, “paranóia”, “vingança” e “falsidade”

Data da leitura: Dezembro, 2008

Observações: Nenhuma a registar

Notas sobre a autora: Marie-France Hirigoyen nasceu em França, em 1949.

Inicialmente licenciada em Medicina, optou por especializar-se nas áreas da

psiquiatria, psicanálise e psicoterapia familiar, não obstante da sua formação em

Apoio à Vítima, que realizou nos Estados Unidos da América e também em

território europeu, mais concretamente, na França. Assim, cultivou o seu interesse

na área do assédio moral, trabalhando desde então em acções de formação e

participando em grupos de reflexão sobre o alcance do mesmo, divulgando o tema

junto de diversas instituições. Realiza, igualmente, seminários e conferências que

têm por base a gestão do stress, assunto sob o qual se debruçou, juntamente

com o já referido anteriormente, assédio moral.

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Capitulo 1

Os Desvios da Palavra

O termo assédio, desde que entrou no nosso quotidiano, tem sofrido

diversas atribuições que não correspondem ao sentido próprio da palavra, sendo

usado de forma abusiva e até algo fora de contexto.

As posições da vítima

Várias pessoas tentam, hoje em dia, passar por vítimas. Tal acontece,

especialmente, porque estas, ao contrário do que se possa pensar, não procuram

encontrar uma saída para a sua difícil situação, pois esta confere-lhes um motivo

para se queixarem, assim como identidade para tal, fundamentando a sua

infelicidade. Estas pessoas chegam a pedir atestados de invalidez, simplesmente

para se vingarem de uma situação que reputam como injusta. No entanto, a

posição de vítima provém de uma outra situação passada que a pessoa não

ultrapassou com o decorrer dos anos, como maus-tratos durante a infância. Neste

caso, essa pessoa pode entrar em conflito com outra que detenha uma posição de

autoridade e que a relembre do seu passado, revivendo esses momentos em

idade adulta. É, então, necessário que este tipo de pessoas recorra a uma terapia

que as ajude a perceber que o facto de se vitimizarem apenas as prejudica, visto

que estão a regredir ao traumatismo inicial.

Contudo, é do conhecimento geral que ao se assumir uma posição de

vítima requeremos alguma vantagem sobre outro, pois tal papel permite a

abstenção de responsabilidades aquando uma situação que nos encontremos sob

pressão, devido a qualquer dificuldade ou erro cometido. Uma pessoa, ao assumir

papel de vítima, garante uma relativa imunidade, saindo, muitas das vezes,

impune de certas e determinadas confusões. Esta atitude de vitimização agrava-se

quando entra em cadeia, visto que é extremamente viciante devido ao simples

facto de que qualquer ser humano opta, geralmente, pelo caminho mais fácil,

”incriminando” o outro.

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O Assediador Assediado

Existem situações em que vários trabalhadores vítimas de um

comportamento abusivo por parte de um mesmo superior, optam por se fazerem

ouvir junto dos media e dos sindicatos, instaurando o “rótulo” de “assediador” ao

superior em questão, “antes mesmo dos factos puderem ter sido verificados”

(Hirigoyen, 2002 . 62). Agravando o caso para o “assediador”, a mediatização

reforça o papel da agressão, sendo necessário recomendar uma certa prudência

perante os media de forma a que não se propaguem notícias que possam expor

alguém a uma vingança generalizada.

Temos o exemplo de Rosy, uma trabalhadora algo fraudulenta, isto é, que

pouco contribui para o sucesso da sua empresa face às longas conversas que opta

por ter em horário de trabalho, que consegue convencer todos os seus colegas de

emprego a afastarem o novo chefe, Gerard, pois este é bastante rigoroso e, como

começou a vigiar Rosy devido à sua fraca produção no seio da empresa, foi tido

como “assediador”. Antes mesmo da hierarquia conhecer os factos, a questão de

Gerard já estava mais que encerrada, pois a sua transferência foi ordenada.

Torna-se, então, imperativo conhecer primeiramente os factos e só tomar

qualquer decisão posteriormente, de modo a que não ocorram situações

desagradáveis.

As Falsas Alegações do Assédio Moral

A paranóia

Este é um motivo que sustenta bastantes alegações de assédio moral,

embora todas elas tenham por base a falsidade. “O diagnóstico é evidente. Uma

pessoa queixa-se de uma forma muito teatral de uma pessoa que a teria

prejudicado, em seguida o sentimento de perseguição estende-se às pessoas em

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torno do presumível agressor e finalmente a todos aqueles que põem em dúvida a

realidade do assédio.” (Hirigoyen, 2002 : 64)

A paranóia é, sem dúvida, uma doença psiquiatra que necessita de

tratamento, visto que, neste caso, poderá prejudicar gravemente não só a pessoa

a quem a acusação em falso é feita, mas também o seio da família da mesma,

pois “os paranóicos não têm dúvidas. Afirmam e acusam.” (Hirigoyen, 2002 : 66)

O Retorno da Perversidade

Indivíduos perversos que têm como principal objectivo atrair a simpatia do

grupo, são especialistas em alegar falsamente uma situação de assédio moral no

intuito de desqualificar outro colega.

Contudo, certas pessoas pretendem, inclusivamente, melhorar os seus

métodos de perseguição para prejudicarem cada vez mais e de maneira diferente

o seu suposto assediador e os que se encontram em seu redor, sendo a sua única

intenção “vingar-se e destruir o outro.” (Hirigoyen, 2002 : 66)

Este tipo de “falsas vítimas perversas” recorrem, muito mais rapidamente,

aos media e à comunicação social com o objectivo de enfatizar o seu objectivo e

suposta vitimização.

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Fontes de Informação Sociológica Assédio Sexual/Moral no Local de Trabalho

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4. Descrição do Processo de Pesquisa

A minha escolha para o tema de trabalho a realizar na disciplina de Fontes

de Informação Sociológica recaiu sobre “O Assédio Sexual e Moral no Local de

Trabalho”, pois foi aquele que me despertou maior curiosidade em conhecer e

aprofundar, devido ao facto de ser um tema que se encontra sempre actual.

Comecei, de seguida, a minha pesquisa, focalizando-a em duas fontes principais:

Internet e Livros.

Na Internet, gostaria de começar por referir que optei pelo motor de busca

que mais utilizo e que sempre me indicou um maior número de resultados, daí a

minha escolha ter recaído sobre o “Google”. Iniciei a minha pesquisa Online com

as palavras “assédio sexual”, obtendo 211.000 resultados, entre os quais

encontrei dois sites que contribuíram para a resolução deste trabalho, ambos eles

portugueses. Seguidamente, pesquisei “assédio moral”, encontrando 340.000

resultados. Achei que teria sido bastante vaga e inconclusiva para o que pretendia

obter, portanto, pesquisei “assédio sexual” + “conceito”, obtendo 17.000

resultados, alguns deles utilizados durante o trabalho. No entanto, senti a

necessidade de enriquecer o meu trabalho com algo que não se encontrava

disponível em português. Desta forma, optei por pesquisar “sexual harassment at

work”, onde me deparei com 591.000 resultados. Contudo, onde obtive a

informação que pretendia encontrar foi através da pesquisa dos vocábulos “sexual

harassment statistics”, pois obtive o que necessitava para melhor compreender a

opinião de alguns envolvidos no assédio propriamente dito, enriquecendo, assim,

o subtema do assédio sexual.

Em relação à outra fonte principal, os livros, desloquei-me, inicialmente, à

Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Contudo,

apenas encontrei um livro que me foi útil à realização do meu trabalho, intitulado

“Assédio Sexual no Mercado de Trabalho – Comissão para a Igualdade no

Trabalho e no Emprego da Segurança Social”. Visitei, de seguida, a Biblioteca

Geral da Universidade de Coimbra onde encontrei três livros que pareciam conter

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Fontes de Informação Sociológica Assédio Sexual/Moral no Local de Trabalho

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o que necessitava para a elaboração deste trabalho. Esses livros foram “O Assédio

no Trabalho - Como Distinguir a Verdade”, de Marie-France Hirigoyen; “Amores

que Matam”, de Vicente Garrido; e “Assédio Sexual no Local de Trabalho” da

colecção Informar as Mulheres, com texto de autoria de Maria Alice Botão. No

entanto, apesar de todos eles terem sido úteis à elaboração do meu trabalho, os

dois primeiros contêm muito mais informação disponível, sendo, inclusivamente,

referenciados durante textos que elaborei no trabalho.

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Fontes de Informação Sociológica Assédio Sexual/Moral no Local de Trabalho

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5. Página da Internet Avaliada

http://en.wikipedia.org/wiki/Sexual_harassment

A página de internet que decidi analisar é aquela que, de todas as que

pesquisei e que aprofundei, parece conter o maior número de informação acerca

do assédio sexual. Posto isto, a página que escolhi foi

http://en.wikipedia.org/wiki/Sexual_harassment, onde podemos verificar que

contém treze temas (Estatísticas, Alcance do comportamento e circunstâncias,

Retaliação, Efeitos do Assédio Sexual e Retaliação Acompanhada, Evolução da Lei

sobre o Assédio Sexual, Várias Directrizes Legais e Definições, Debates,

Referências, Para Ler Depois, Assédio Sexual nos Media e na Literatura, Veja

Também, Notas e Ligações Externas), onde cinco deles se encontram divididos em

subtemas, subtemas esses ainda divididos em mais aprofundadas alíneas, de

forma a explorar todos os assuntos possíveis e relevantes acerca do assédio

sexual.

Em termos visuais, eu considero que seja um site bastante atractivo, visto

ser bastante explícito, não procurando causar confusão a quem o consulte, até

pelo contrário, pois contém uma barra de hiperligações para todos os temas e

subtemas que acima mencionei, tornando bastante fácil a sua consulta e

manuseamento. Certamente, é a página mais prática que podemos encontrar

quando pretendemos obter algo sobre este tema.

Em termos económicos, a página não possui qualquer custo para o

utilizador que a decida consultar, facilitando, assim, a sua adesão por um maior

número de utilizadores.

No entanto, esta página possui um aspecto negativo. Toda ela se encontra

em língua estrangeira, neste caso, em inglês. Contudo, não me dificultou, de

maneira alguma, a sua consulta, visto que actualmente qualquer utilizador se deve

encontrar minimamente preparado para consultar uma página em inglês, assim

como compreender e entender o conteúdo da mesma. Logo, no meu caso,

possuindo requisitos que me permitem consultar a página sem qualquer problema,

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Fontes de Informação Sociológica Assédio Sexual/Moral no Local de Trabalho

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ela denota extrema importância e relevância para a elaboração e conclusão deste

trabalho.

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Fontes de Informação Sociológica Assédio Sexual/Moral no Local de Trabalho

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6. Conclusão

Antes de ter iniciado o meu trabalho, tinha elaborado um certo plano de

ideias a reter para a construção do mesmo, assim como os passo a seguir e os

assuntos que pretendia explorar. No entanto, como o desenrolar da pesquisa

efectuada e com os materiais adquiridos, denotei que teria que idealizar

novamente o meu projecto, de forma a que, no final, todos os pontos se

entrosassem, com o objectivo de tornar a análise do meu trabalha algo sucinta e

clarificada.

Contudo, deparei-me com algo que não contaria, mas que não causou

grande obstáculo, que foi a diminuta informação contida na língua portuguesa,

visto que me auxiliei, certas vezes, de informação em língua estrangeira, mais

precisamente em inglês.

Concluindo, é possível verificar que o assédio é um problema extremamente

presente no nosso quotidiano, cujo assunto deveria ser, na minha opinião, melhor

explorado por parte das ciências sociais, de forma a combater ou atenuar os

problemas vividos pela generalidade das vítimas.

Devo referir, ainda, que os objectivos que tracei para a idealização deste

trabalho foram conseguidos, grande parte devido ao facto de não ser um tema

fatigante, pois o aprofundamento desta temática suscitou-me relativa curiosidade,

cultivando-a ao longo do longo do trabalho.

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Fontes de Informação Sociológica Assédio Sexual/Moral no Local de Trabalho

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7. Referências Bibliográficas

1) Livros:

Amâncio, Lígia e Lima, Maria (1994), Assédio sexual no mercado de trabalho,

Comissão para a igualdade no trabalho e no emprego da Segurança Social.

Lisboa: Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE

Botão, Maria Alice (1989), Assédio Sexual no Local de Trabalho. Lisboa: Comissão

da Condição Feminina.

Garrido, Vicente (2002), Amores que matam. Assédio e violência contra as

mulheres. Lisboa: Principia.

Hirigoyen, Marie-France (2002), O assédio no trabalho. Como distinguir a verdade.

Lisboa: Editora Pergaminho.

2) Internet:

Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (2002), “O Assédio

Moral no Local de Trabalho”. Página consultada em 29 de Dezembro de 2008,

disponível em http://osha.europa.eu/pt/publications/factsheets/23

Agência para a Modernização Administrativa (2008), “Igualdade e Não

Discriminação em Função do Sexo”. Página consultada em 30 de Dezembro de

2008, disponível em

http://www.portaldaempresa.pt/CVE/entidades/servico.htm?guid={62903590-

4655-4918-AC1A-AB65CD88B013}

Calvo, Adriana (s. d.), “O Assédio Sexual e o Assédio Moral no Ambiente de

Trabalho”. Página consultada em 30 de Dezembro de 2008, disponível em

http://www.saudeetrabalho.com.br/download/assedio-calvo.pdf

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Fontes de Informação Sociológica Assédio Sexual/Moral no Local de Trabalho

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Comissão Jurídica CCFB (2006), “Assédio Moral nas Relações de Trabalho”. Página

consultada em 29 de Dezembro de 2008, disponível em

http://www.ccfb.com.br/_pdfs/assediomoral.pdf

ExpertHub (2008), “Sexual Harassment Statistics in the Workplace”. Página

consultada em 30 de Dezembro de 2008, disponível em

http://www.sexualharassmentlawfirms.com/Sexual-Harassment-statistics.cfm

Expresso Emprego (2008), “Assédio Sexual”. Página consultada em 30 de

Dezembro de 2008, disponível em

http://clix.expressoemprego.pt/scripts/indexpage.asp?headingID=3905

Graça, Luís (2004), “Factores de risco psicossial no trabalho: assédio moral e

outras formas de violência”. Página consultada em 31 de Dezembro de 2008,

disponível em http://www.ensp.unl.pt/lgraca/textos188.html

Pereira, Ronaud (s. d.a), “Frases, pensamentos, citações – sobre

relacionamentos”. Página consultada em 31 de Dezembro de 2008, disponível em

http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-citacoes-sobre/relacionamentos

Pereira, Ronaud (s. d.b), “Frases, pensamentos, citações – sobre esperança”.

Página consultada em 31 de Dezembro de 2008, disponível em

http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-citacoes-sobre/esperanca

Pereira, Ronaud (s. d.c), “Frases, pensamentos, citações – sobre problemas”.

Página consultada em 31 de Dezembro de 2008, disponível em

http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-citacoes-sobre/problemas

Wikipedia (2008a), “Assédio Sexual”. Página consultada em 30 de Dezembro de

2008, disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%A9dio_sexual 1

1 Esta página ou secção foi marcada para revisão, devido a inconsistências e/ou dados de confiabilidade duvidosa.

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Fontes de Informação Sociológica Assédio Sexual/Moral no Local de Trabalho

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Wikipedia (2008b), “Sexual Harassment”. Página consultada em 30 de Dezembro

de 2008, disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Sexual_harassment 2

2 Esta página ou secção foi marcada para revisão, devido a inconsistências e/ou dados de confiabilidade duvidosa.

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ANEXO A

Hirigoyen, Marie-France (2002), “Os Desvios da Palavra” in Marie-France Hirigoyen

(org.) Como distinguir a verdade. Cascais: Pergaminho, 61-67.

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ANEXO B

http://en.wikipedia.org/wiki/Sexual_harassment


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