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Aula 2 Tectonic a 2016

Date post: 07-Jul-2018
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  • 8/18/2019 Aula 2 Tectonic a 2016

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    Prof. EduardoProf. Eduardo SalamuniSalamuni

    AULA 2: TEORIA GEOSSINCLINAL

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    A TEORIA GEOSSINCLINAL

    1. Introdução• Discussão: como a crosta responde à retirada de material

    devido à erosão de áreas emersas com concentra ão em áreas

    submersas?

    Herschel (astrônomo inglês) que sugeriu que o chão oceânico

    levantadas expondo materiais de maior profundidade e

    recom ondo o e uilíbrio das massas crustais. Estava criado oprincípio da isostasia.

    • , ,

    comprovado a idéia de Herschel.

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    .• A abordagem de Hall foi relacionada a processos de

    subsidência e sedimentação em um grande   eixo sinclinal  e

    posterior deformação, metamorfismo, intrusões ígneas eascensão orogênica.

    • A evolução destes   geossinclinais foi interpretada da seguinte

    forma: (a) formação de um eixo sinclinal; (b) deposição desedimentos deste eixo até o seu preenchimento; (c)

    sedimentos depositados sofrem aumento de calor, se dobram e

    metamorfisam; (d) há uma reversão (tectônica de inversão)segui o por soerguimento e ormaç o a ca eia montan osa.

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    • Até então acreditava-se ue os continentes eram en olfadospelos oceanos e novos continentes surgiam a partir do chãooceânico. Mas um novo problema a ser resolvido surgiu: como

    as cadeias de montanhas "cresciam" a partir de uma calha

    com preenchimento sedimentar?

    • Hall rejeitou a idéia de que o levantamento teria sidoconfinado às montanhas. Inferiu que as montanhas não foram

    elevadas como montanhas e sim como parte de ummovimento continental. As montanhas ao redor do mundo

    haviam sido formadas da mesma maneira que os Apalaches.

    • Hall assumiu que o incremento de sedimentos causava cadavez mais o afundamento da bacia. O levantamento continental

    seria causado pela compensação do fluxo subcrustal, devido

    ao aumento de carga do oceano adjacente.

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    A e B: esquema de James Hall que mostra como uma bacia preenchidatransforma-se em montanha pela ascensão da plataforma continental.

     e : esquema e ana a acresç o con nen a . ma epress ogeossinclinal, preenchida com sedimentos da um geoantíclíneo de “maradentro” é comprimido até se aproximar da margem continental. O ciclo

    geoanticlinal.

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    • Dana (1873), por sua vez, discutiu as bacias preenchidas porsedimentos e chamou-as de "geossinclinais".

    • Este autor interpretou geossinclinais como bacias rebaixadas

    por compressão e preenchidas por sedimentos sub-aquáticos.Não seria a causa mas sim o resultado da subsidência.

    • Contrações globais (lembrar da teoria contracional) do planeta

    comprimiriam o assoalho oceânico forçando a crosta por meiode grandes dobras. As áreas de bacias formavam os

    "geossinclinais" e as áreas levantadas os "geoanticlinais".

    • A idéia de Dana - os continentes cresciam em área pela adiçãode uma sucessão de cinturões geossinclinais - perdurou até o

    século 20.

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    • Emile Haug (1900) redefiniu na França os conceitos de

    . -   ,ou parcialmente preenchidas com sedimentos sub aquáticos

    .

    • O autor não considerava que os geossinclíneos se,mas sim como ocorrendo entre duas plataformas continentais.

    Glossário:Flysches: sedimentos dos últimos estágios do geossinclinal; sequência dearenitos argilosos   calcário   folhelho síltico cinza escuro   calcário impuro.O flysche antecede a molassa.

    Molassa: sedimentos produzidos pela erosão de cadeias de montanhas após a

    fase orogenética final (em geral formados por arcósios, conglomerados erec as .

    Ofiólitos (termo derivado do aspecto que lembra a pele dos ofídeos):vulcânica básica a ultrabásica (serpentinítica). Comumente formada nos

    .

    porções básicas arrancadas do fundo oceânico.

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     .Os conceitos da Teoria Geossinclinal evoluíram até a década de60, a partir de autores como de Stille e Kay.

    Jean Auboin, geocientista francês que fez uma síntese daTeoria Geossinclinal em seu trabalho apresentado na sociedade

    Geológica da França (1962), sob o título " P r o p o s s u r l e s  

    G e o s s i n c l i n a u x “  . Propõe uma evolução para os Geossinclinais,com demonstração de sua organização.

    Os compartimentos geotectônicos de um ambiente Geossinclinal

    permite esquematizar o estágio orogênico do geossinclíneo. Seusambientes elementares são:

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    • Os ambientes elementares do Geossinclíeno são:

    (a) Miogeossinclinal (externides) e o eugeossinclinal(internides).

    (b) Rugas miogeossinclinal e rugas eugeoanticlinal.

      - .

    (d) Polaridade geossinclinal, da área oceânica para a área

    con nen a rea cra n ca .

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    Características principais de um par elementar “eugeossinclinal-

    miogeossinclinal”: simetria centrífuga (geossinclíneo bipolar,dando origem a uma cadeia com dupla inclinação.

    Caso estivesse em análise o oceano Atlântico seria possível relacionar

    a cadeia meso-oceânica como uma das cadeias montanhosas

    n erme r as.

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    ,

    estágio orogênico, ou uma bipolaridade com uma zona

    montanhosa intermediária definida como uma zona de simetria

    centrífuga.

    " - " " ", ,

    ruga “eugeoanticlinal” eram tidos como siálicos (graníticos). Os

    substratos do sulco eu eossinclinal foram considerados simáticos

    (basálticos).

    está associado a orogênese precoce. O domínio miogeossinclinal

    mas com a ocorrência de flyches tardios, a orogênese é tardia e

    é autóctone.

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    O desenvolvimento de um par eugeossinclinal-miogeossinclinal

    obedece os seguintes estágios:

    1 e 2: estágio de desenvolvimento do período geossinclinal.

    3 a 5: estágio de estado do período geossinclinal propriamente

    .

    6 a 9: estágio de orogênese do período geossinclinal e período

    - .

    exterior, existência de vulcanismo intermediário a ácido.

    10 a 11: Período pós-geossinclinal marcado por movimentos

    verticais com abatimentos e soerguimentos de blocos.

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    Evolução

    desenvolvimentode um par

    -miogeossinclinal,baseado noexemp o p no

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     .• Stille e outros definiram os Geossinclinais pelas suas

    características essenciais, tais como espessura, fácies

    sedimentares, dobramento, metamorfismo e posicionamentoem re aç o s reas con nen a s.

    Quanto à sedimentação: grande espessura de sedimentos,

    com subsidência mais rápida que a sedimentação constituindofossas ou calhas. Quando a sedimentação é mais rápida há

    assoreamento a ca a.

    Quanto às fácies dos sedimentos: sedimentos de grandesprofundidades. Quando estão na fase de calha a sedimentação

    seria pelágica, com fáceis silicosa e turbiditos. Na fase de

    assoreamento, o sedimento é terrígeno, gerando flysches.

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    Quanto às dobras: há mobilidade com formação de cadeias de

    montanhas e formação frequente de nappes (ortogeossinclinais),que constituem porções orogenéticas dos geossinclinais. As

    zonas subsidentes, não transformadas em orôgenos, são os

    parageossinclinais.Quanto ao metamorfismo: metamorfismo devido às elevadas

    temperatura e pressão na porção inferior do mesmo. Nos

    orógenos a ordem de formação dos metamorfitos são: xistos,migmatitos e granitos tardi-cinemáticos.

    Quanto ao magmatismo: inicia comerupções ofiolíticas

    submarinas, nas zonas internas e segue com magmatismo sin-orogênico e, posteriormente, pós-orogênica nas zonas internas.

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    Quanto ao posicionamento: ocorre de modo periférico às

    massas con nen a s ou cr ons . uan o ocorre n erme r aentre duas massas continentais, há um número par de

    ,

    uma bordejada por uma Zona Geossinclinal.

     rca ouçostectônicos apartir de

    da (a)Europa, (b)

    do leste daÁsia; (c) do

    oeste doPacífico.

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    Arcabouços tectônicos a partir da Teoria Geossinclinal (b) da seçãoentre o Cambriano e Ordoviciano em geossinclineos de Nova York até oMiane , (c) reconstrução da seção geológica próximo a Trenton

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    5. Períodos Geossinclinaisa. Período Geossinclinal propriamente dito

     

    1. estágio de individualização (mais tardio nas zonas externasque nas zonas n ernas ;

    2. estágio de permanência: movimentos de distensão, ligado às

    em ss es o o cas e o evan amen o e rugas geoss nc na s.

    3. estágio orogênico ou terminal: caracterizado por uma

    po ar a e orog n ca.

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      - 

    Marcado pela individualização de fossas molássicas na parte

    - , - ,

    (ante-fossas) de cada cadeia elementar.

    c. Período Pós-Geossinclinal

    Marcado por movimentos verticais que caracterizam a geografia

    atual em cada cadeia elementar.

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    Desenvolvimento de um Geossinclinal segundo

    u vEstágio 1

    vulcânicas

    Rochas extrusivas e soleiras

    e men os a epress o n er or  

    Formação molássica

    De ósitos lacustres sal i sita  

    batólitos

    Intrusões subordinadas

    Sequência terrígena superior 

    Calcários

    diápiros

    falhas

    equ nc a err gena n er or 

    Depósitos detríticos grosseiros

     

    (fonte: Loczy & Ladeira 1981)

  • 8/18/2019 Aula 2 Tectonic a 2016

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    Estágio 2: expansão das áreas de subsidência

    vulcânicas

    Rochas extrusivas e soleiras

    e men os a epress o n er or  

    Formação molássica

    De ósitos lacustres sal i sita  

    batólitos

    Intrusões subordinadas

    Sequência terrígena superior 

    Calcários

    diápiros

    falhas

    equ nc a err gena n er or 

    Depósitos detríticos grosseiros

     

    (fonte: Loczy & Ladeira 1981)

  • 8/18/2019 Aula 2 Tectonic a 2016

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    Estágio 3: geração dos soerguimentos

    centrais, dobras e falhas, bacias marginais

    vulcânicas

    Rochas extrusivas e soleiras

    e men os a epress o n er or  

    Formação molássica

    De ósitos lacustres sal i sita  

    batólitos

    Intrusões subordinadas

    Sequência terrígena superior 

    Calcários

    diápiros

    falhas

    equ nc a err gena n er or 

    Depósitos detríticos grosseiros

     

    (fonte: Loczy & Ladeira 1981)

  • 8/18/2019 Aula 2 Tectonic a 2016

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    Estágio 4: (a) novo soerguimento central e

    v u r u r r ,bacia intermontana, (c) inversão, (d)

    vulcânicas

    Rochas extrusivas e soleiras

    e men os a epress o n er or  

    Formação molássica

    De ósitos lacustres sal i sita  

    batólitos

    Intrusões subordinadas

    Sequência terrígena superior 

    Calcários

    diápiros

    falhas

    equ nc a err gena n er or 

    Depósitos detríticos grosseiros

     

    (fonte: Loczy & Ladeira 1981)

  • 8/18/2019 Aula 2 Tectonic a 2016

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    Estágio 5: soerguimentos, formação de calhas

    e depressão interior.

    vulcânicas

    Rochas extrusivas e soleiras

    e men os a epress o n er or  

    Formação molássica

    De ósitos lacustres sal i sita  

    batólitos

    Intrusões subordinadas

    Sequência terrígena superior 

    Calcários

    diápiros

    falhas

    equ nc a err gena n er or 

    Depósitos detríticos grosseiros

     

    (fonte: Loczy & Ladeira 1981)

  • 8/18/2019 Aula 2 Tectonic a 2016

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    Final do períodode predomínio da

    Geossinclinal: em

    1970, as ideiasconfusas,misturando nomese e emen os as

    teoriasGeossinclinal eTect nica dePlacas


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