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AVE_ED_915

Date post: 25-Nov-2015
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Suplemento "Ermesinde Desportivo" de "A Voz de Ermesinde" n.º 915, de abril de 2014. Edição completa em http://www.avozdeermesinde.com
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desportivo ANUNCIE AQUI o ermesinde Suplemento de “A Voz de Ermesinde” N.º 915 - Abril de 2014 - Coordenação: Miguel Barros pág. 4 pág. 3 pág. 3 Entrevista com a Secção de Ginástica e Direção da ARCA Ermesinde 1936 alcança subida na divisão Club Zupper assinala o primeiro aniversário da sua escola de hóquei subaquático Damista Sérgio Bonifácio qualifica-se para o Campeonato Nacional Individual Futebol Hóquei subaquático DAMAS
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  • desportivoANUNCIEAQUIvo

    ermesinde

    Suplemento de A Voz de Ermesinde N. 915 - Abril de 2014 - Coordenao: Miguel Barros

    pg. 4 pg. 3 pg. 3

    Entrevista com a Seco de Ginstica e Direo da ARCA

    Ermesinde 1936 alcana subida na diviso

    Club Zupper assinala o primeiro aniversrio da sua escola de hquei subaqutico

    Damista Srgio Bonifcio qualifica-se para o Campeonato Nacional Individual

    Futebol Hquei subaqutico DAMAS

  • A Voz de Ermesinde - Abril de 20142

    Ginstica acrobtica da ARCA (Campo) eleva o nome de Valongo no cenrio desportivo

    O nome de Valongo tem vindo a ser pronunciado com vincado relevo e uma certa curiosidade no universo da ginstica artstica, graas s re-centes performances patenteadas por um grupo de jovens e promissores ginastas que defendem as cores da hoje dinmica Associao Recrea-tiva e Cultural da Azenha. Para conhecer um pouco melhor este fenme-no de popularidade, o nosso jornal deslocou-se a Campo, o bero da no menos popular coletividade, tendo ali conversado com o presidente da Direo, Joo Reboredo, e com a mentora deste projeto, Mafalda Rodri-gues, os quais no s nos abriram o livro da histria da seco como tambm nos revelaram os planos desta para o futuro imediato.

    ssim que chegados sede da Associao Recreativa e Cul-tural da Azenha, popularmente conhecida como ARCA, foi com alguma admirao que

    constatmos que a coletividade cabisbaixa de um passado no muito distante agora um local dinmico, com infraestruturas renovadas onde durante a semana circulam cheios de vida e ale-gria cerca de 200 atletas oriundos de diversas modalidades. Ficamos ento a saber que esta nova imagem no seno o fruto do trabalho da Direo liderada por Joo Reboredo, que h quatro anos conduz os destinos da associao. A ARCA era uma associao sem estratgia, que estava praticamente parada, antes de aqui chegarmos em 2010. Era pois urgente uma es-tratgia jovem, com planeamento, algo que at ento no existia. E o que fizemos assim que tommos posse em novembro de 2010 foi re-solver uma srie de situaes complicadas que estavam pendentes, como por exemplo carto-grafar o edifcio da sede, que no se encontrava legalizado em termos de licena de utilizao, resolvemos os problemas do bar em relao ASAE, ganhmos em tribunal a posse do cam-po de futebol, que no era nosso, fizemos obras na sede, em suma, no s resolvemos estes problemas como sobretudo temos desde ento

    dinamizado a ARCA, com a tal estratgia e pla-neamento, recordou Joo Reboredo. Outra das aes iniciais levadas a cabo pela atual Direo poucos dias depois de tomar posse foi aceder ao apelo de antiga ginasta Mafalda Rodrigues, que com a sada da seco de ginstica acrobtica da qual foi uma das fundadoras do Ncleo Cultural e Recreativo de Valongo (NCRV) se via a braos com um problema: a ausncia de um espao para dar continuidade ao projeto.

    Com a mudana de Direo a ligao que tnhamos com o NCRV desde 2009, altura em que eu e outra colega chegmos com o nosso grupo e crimos a seco de ginstica acro-btica, acabou por se perder. A nova Direo no nos apoiou, e pediu para sairmos, uma vez que iam precisar da sala que utilizvamos para treinar. De um momento para o outro ficmos sem um local para desenvolvermos a nossa ati-vidade. Foi ento que uma atleta oriunda de Campo me disse que nesta freguesia existia uma associao com uma Direo recm-em-possada, um elenco jovem, que poderia estar disposta a acolher-nos. Foi ento que eu e a minha colega viemos ARCA. Tivemos uma reunio com a Direo, mostraram-nos poste-riormente o espao que tinham disponvel, e ns de pronto dissemos que servia, pois o que queramos era treinar, recorda a antiga ginas-ta de 31 anos de idade.

    Ainda a propsito do princpio desta unio Joo Reboredo lembra que a ARCA foi a nica associao que acolheu o projeto de Mafalda

    Rodrigues, pois todas as outras portas a quem a treinadora bateu se fecharam, inclusive a C-mara Municipal de Valongo (CMV), segundo Reboredo. Sem pensar se havia ou no condi-es ao nvel de infraestruturas para albergar a ginstica acrobtica a minha Direo no teve outra atitude seno dizer-lhes que aceitvamos a incluso da seco na ARCA, e que assim que quisessem comear a trabalhar estaramos dis-ponves para as ajudar, relembra o presidente da Direo.

    E eis que aps as obras de remodelao le-vadas ento a cabo na sede, a seco deu os primeiros passos rumo ao sucesso desportivo hoje em dia alcanado. Seco que comeou com 10 alunos, pois muitos dos que faziam par-te do grupo na altura em que este representava o NCRV desistiram por falta de transporte para Campo. Com o passar do tempo o nmero de atletas foi aumentando, e hoje so 22 os ginas-tas 21 raparigas e um rapaz (!), prova de que a ginstica ainda vista por muitos como uma modalidade tipicamente feminina que defen-dem as cores da ARCA, com idades compre-endidas entre os 4 e os 22 anos. E podiam ser mais, caso as condies fsicas assim o permi-tissem. O grosso atual de atletas que oriundo das cinco freguesias do nosso concelho, com um ou outro de fora, o que traduz bem a po-pularidade que a ginstica acrobtica da ARCA tem granjeado. alis com as verbas angaria-das das mensalidades pagas pelos atletas que a seco a quem a Direo deu autonomia para gerir essas verbas tem equipado as salas com materiais de treino.

    Pavilho de Campo poder ser a prxima casa

    Pese embora a ARCA tenha acolhido de bra-os abertos a seco de ginstica acrobtica, e desde o primeiro dia disponibilizado a este gru-po um espao para trabalhar neste momento so duas as salas que so utilizadas para treinos o que certo que atualmente as infraestrutu-ras existentes comeam a ser pequenas demais para que os jovens ginastas desenvolvam o seu trabalho. Desde logo a dimenso das salas de treinos, as quais apresentam 11 metros de com-primento por nove de largura no que a medidas concerne, quando as provas de competio so realizadas em espaos que tm como medidas mnimas 12 metros de comprimento por 12 de largura. Outra condicionante atual o facto de parte do teto das salas de treino ser um pouco baixo para a realizao de certo tipo de exerc-cios. Temos tido bons resultados desportivos,

    certo, e para isso muito tem contribudo o fac-to de a ARCA sempre nos ter proporcionado as melhores condies, mas tambm devo dizer que os resultados poderiam at ser melhores, caso o espao de trabalho tivesse outras condi-es. Para 22 atletas este espao j limitado, admite Mafalda Rodrigues.

    O presidente da Direo tambm reconhece esta limitao de espao, adiantando que a co-letividade est j em contactos com a CMV no sentido de que o Pavilho Municipal de Campo passe a ser utilizado semanalmente por aquele que neste momento o ex-libris da ARCA, pre-cisamente a sua seo de ginstica acrobtica. Por um lado Joo Reboredo admite que ver sair a seco do espao da ARCA no o mais dese-jado, pois a ginstica acrobtica traz vida sede da coletividade, sobretudo ao bar, que em dias de treino segundas, quartas, e sextas sem-pre muito movimentado. Mas por outro lado, e mais importante, a segurana das atletas, sendo por isso que no restou outra alternativa seno procurar um espao que oferea as con-dies de trabalho ideais, um espao com segu-rana e que esteja preparado para receber mais atletas, e claro, com melhores condies para podermos ambicionar ttulos nacionais, o pas-so seguinte na voz dos nossos interlocutores.

    Quanto possvel utilizao da infraestrutura municipal Joo Reboredo diz que o acordo com a autarquia est bem encaminhado, sublinhan-do que a ARCA sempre teve boas relaes de cooperao com a Cmara, sendo parceira, por assim dizer, da edilidade em inmeras ativida-des que esta tem levado a cabo, por isso, penso que o atual executivo da CMV nos vai ajudar, tal como o anterior na pessoa de Joo Paulo Baltazar o fez noutras situaes, lembrou o presidente da Direo.

    O saliente desempenho desportivo

    Confessamos que o que nos trouxe at ARCA para conhecer a sua seco de ginstica acrobtica foram as recentes brilhantes presta-es patenteadas pelas suas atletas em provas realizadas em Vila do Conde e na Maia, onde as pupilas de Mafalda Rodrigues alcanaram me-dalhas e outros resultados dignos de registo em concorrncia com algumas das melhores equi-pas e ginastas nacionais. Como j foi dito antes, a ambio mais prxima da ARCA colocar a sua equipa nos campeonatos nacionais, meta que esta poca esteve muito perto de ser alcan-ada, mas que alguns motivos que ainda esto por explicar acabaram por impedir! Quando questionada sobre estes tais motivos Mafalda

    entrevista

    Foto: Alberto Blanquett

    Foto: ARCA

  • Abril de 2014 - A Voz de Ermesinde 3

    Primeira escola de hquei subaqutico do norte do pas completou um ano

    Ermesindense Srgio Bonifcio apura-se para a fase final do Campeonato Nacional individual

    Foi lanada h precisamente um ano a pri-meira escola de hquei subaqutico do norte do pas, um projeto da autoria dos ermesindenses do Clube Zupper, os quais no querendo passar despercebida esta efemride levaram a cabo no passado 30 de maro uma festa para assinalar a data. Uma comemorao familiar, que de-correu na Piscina Municipal de Valongo, onde habitualmente treinam os pequenos hoquistas zuppers, e que para alm destes juntou ainda pais, treinadores, e a equipa snior do emblema da nossa freguesia. De acordo com o atleta e presidente do Clube Zupper, Nuno Ribeiro, este momento festivo ficou um pouco aqum do es-perado, uma vez que estava agendada a visita da escola de hquei subaqutico de Carcavelos para dar um pouco mais de vida ao evento, no sentido de ambas as escolas levarem por diante um torneio amigvel, algo que com o impedi-mento de ltima hora dos jovens hoquistas do sul acabou por no acontecer. No entanto, este foi apenas um pequeno pormenor deste dia, pois no que importa realar que este um pro-jeto que est em crescimento, sendo que para j temos sete midos a frequentar a escola, em-bora esse nmero possa avanar para a dezena dentro de muito em breve. Em termos de balan-o este primeiro ano de vida da nossa escolinha muito positivo, estamos muito satisfeitos com o trabalho desenvolvido, e desde j quero dar

    os parabns aos responsveis pela escola, o An-tnio Silva, e a Ana Azevedo dois membros da equipa snior zupper pois no curto espao de um ano d para ver que estes midos evolu-ram imenso, frisou Nuno Ribeiro. Mesmo no tendo o privilgio de contar com a presena da outra escola de hquei subaqutico portuguesa em Portugal apenas existem duas escolas da modalidade, a do Clube Zupper a norte, e a do Carcavelos a sul os futuros craques de uma modalidade que aterrou no nosso pas somente em 2007 tiveram a companhia dos atletas mais velhos do emblema ermesindense, que entre si protagonizaram uma srie de jogos amigveis onde o mais importante foi o convvio e a di-verso.

    damista ermesindense Srgio Bonifcio (na imagem) alcanou no fim de semana de 4 a 6 abril a

    qualificao para o Campeonato Nacional Indi-vidual de Damas Clssicas na variante de lentas. Bonifcio alcanou um brilhante 7 lugar no tor-neio de qualificao, o qual decorreu nas insta-laes do Inatel de Santa Maria da Feira, e que iria ver Jos Carlos Anjos, damista do Ginsio Vilacondense, vencer o certame. Participaram nesta fase 28 dos melhores damistas nacionais, dos quais os oito primeiros garantiram ento a qualifcao para a fase final, a qual ir decorrer nos dias 09 a 11 de maio e 16 a 18 do mesmo ms, de novo em Santa Maria da Feira. Os oito damistas apurados iro juntar-se ao mestre Tia-go Manuel (atual campeo nacional) e ao mes-tre Vaz Vieira (melhor ELO).

    Rodrigues foi cautelosa, e preferiu no alon-gar muito a conversa, dizendo apenas que no acha correto que um treinador aceite ser juiz de uma prova em que a prpria equipa participe, eu no o fao, mas na ginstica isso acontece com frequncia, onde alis a maioria dos ju-zes esto ligados a clubes, e como tal, e embora eles tentem, por vezes complicado ser-se to-talmente isento. Mas voltando a falar na atual poca desportiva, temos conseguido resultados satisfatrios, e o mrito todo das atletas. No estamos ao nvel de Campeonatos do Mundo, quem me dera, mas temos feito um bom traba-lho a nvel distrital, e, como j foi dito, se se vier a concretizar a nossa mudana para o Pa-vilho Municipal de Campo, como gostava que viesse a acontecer, pois afinal de contas estamos a representar o concelho de Valongo, podemos elevar a fasquia, ou seja, levar este grupo aos nacionais, e a tentar conquistar uma medalha.

    Com uma vasta experincia no mundo da gi-nstica, tendo sido tambm ela atleta, primeiro no Boavista, onde comeou a praticar ginstica artstica aos 12 anos de idade, tendo encerrado a carreira por motivos de estudos no Sport Clube do Porto hoje em dia professora de Educa-o Fsica aos 24 anos, Mafalda Rodrigues pronta a dizer que a ginstica em Portugal est a crescer. Com diversos resultados de mbito nacional dignos de registo no seu palmars, a atual treinadora da ARCA refere que no presen-te existem clubes com timas condies para a prtica da modalidade, timas condies essas que aliadas ao trabalho desenvolvido por trei-nadores e ginastas se tm refletido no patamar internacional, onde o nosso pas detentor de ttulos mundiais, num passado recente alcana-dos por Gonalo Roque e Sofia Rolo, dois dos melhores atletas da atualidade. No entanto, es-ses citados clubes so ainda poucos, e mais do

    que isso concentram-se em reas muito restri-tas. O problema que esses clubes trabalham em pequenos ncleos, ou seja, o Porto tem trs clubes, a Maia outros trs, Vila do Conde tem um, em Espinho existe outro, e aqui em Cam-po o nosso clube. Mas no resto do pas no h nada! A modalidade est muito concentrada em determinados ncleos, como j disse, opina a treinadora.

    Associao multicultural

    Joo Reboredo fala com orgulho da seco de ginstica acrobtica da ARCA, uma aposta claramente ganha, como ficou provado ao lon-go da nossa conversa. No entanto, outras mo-dalidades do ser a uma coletividade com 38 anos de vida e que tem atualmente cerca de 800 associados, embora apenas cerca de metade se-jam pagantes. Uma associao sobretudo vira-

    da para a formao, com aproximadamente 200 atletas, divididos pela ginstica, taekwondo, karat, zumba, danas latino-americanas, au-las de msica, ou a ginstica com msica. Foi, digamos que, uma profunda revoluo operada pela atual Direo no quotidiano de uma asso-ciao que estava parada, como j referimos. Joo Reboredo no comudido na ambio quando fala no futuro, confessando que antes do seu mandato terminar gostaria de colocar um relvado sinttico no campo de jogos, uma infra-estrutura que servisse no s os associados da ARCA como a restante juventude da freguesia, que no tendo espaos suficientes para a prtica desportiva tem de jogar bola na estrada!

    Pelo que vimos e ouvimos, dvidas parecem no haver de que a atual ARCA tem sido um dos principais veculos seno mesmo o prin-cipal nos dias de hoje da freguesia de Campo rumo ao progresso desportivo e cultural.

    damashquei subaqutico

    Foto: Alberto Blanquett Foto: Alberto Blanquett

    Foto: Clube Zupper Foto: Damas do Norte

  • A Voz de Ermesinde - Abril de 20144

    ermesindedesportivo

    Suplemento de A Voz de Ermesinde (este suplemento nao pode ser comercializado separadamente).Coordenao: Miguel Barros; Fotografia: Manuel Valdrez.Colaboradores: Agostinho Pinto e Luis Dias.Design: Joel Mata e Marcos Ribeiro (colaborao com o Curso de Tcnico de Design Grfico da Escola Secundria de Ermesinde)

    FUTEBOL

    Ermesinde 1936 confirma subida de diviso logo no primeiro ano de vida

    Histrico! A trs jornadas do final da Srie 1 do Campeonato Distrital da 2 Diviso da Associao de Futebol do Porto o Ermesinde 1936 alcanou a subida de escalo, facto que ganha contornos mais admirveis e hist-ricos, claro se dissermos que este foi um feito conquistado logo no seu primeiro ano de vida! A subida foi confirmada no ltimo domingo (13 de abril), dia em que os ermesindistas go-learam o S. Romo por 4-0, em partida alusiva 27 ronda. Goleada tem sido alis uma palavra muitas vezes usada no vocabulrio dos verde-e-brancos, que nos ltimos jogos tm esmagado os seus adversrios. Antes deste resul-tado expressivo obtido em S. Romo o Ermesinde 1936 havia vencido por 7-1 o Estrelas de Fnzeres, sendo que an-tes a turma de Sonhos havia aplicado a chapa 5 ao Torro e ao Desportivo de Portugal, tendo contribudo, e muito, para esta performance avassaladora dos ermesindistas a veia goleadora de Paulinho, que j leva 29 golos na conta pessoal apontados no campeonato!

    O Ermesinde 1936 ento lder des-tacado, com 63 pontos, mais seis que o Lea do Balio, mas menos um jogo realizado que o seu mais direto perse-guidor, o que faz com que seja j ma-tematicamente campeo desta Srie 1. Seguidamente, passamos em revista os duelos mais recentes do emblema das argolas, traduzidos em quatro ex-pressivas e categricas vitrias.

    Campo de S. Romo assistiu no passado domingo a mais uma categrica vitria da equipa da nossa freguesia, que ao inter-valo vencia j por 2-0, com golos de Marco (15 minutos) e Faria (aos 40). Na etapa complemen-tar mais dois golos, primeiro por intermdio de Serginho (49), e a

    pouco menos de dez minutos para o final por Dani. O que se seguiu aps o 20 triunfo dos verde-e-brancos no campeonato foi uma enor-me exploso de alegria, j que a subida de di-viso e o ttulo de campeo da Srie 1 estava matematicamente garantido.

    Em S. Romo o Ermesinde 1936 alinhou com: Teixeira; Folgosa, Pedro Castro, TT, e As-suno (Ivo, 77), Marco, Serginho, e Pedrinho (Lea, 77), Faria (Pinto, 63), Diogo Loureiro (China, 63), e Dani (Paulinho, 77). Treinador: Jorge Lopes.

    A maior goleada da temporada

    Com o incrvel registo caseiro de onze vit-rias em doze jogos, o Ermesinde 1936 recebeu e venceu no passado dia 6 de abril a equipa do Estrelas de Fnzeres, em partida alusiva 26 jornada.

    A jogar com o equipamento alternativo, de camisola amarela e cales azuis, a turma do Ermesinde 1936 no teve qualquer dificuldade em vencer um adversrio que se revelou muito frgil, em todos os aspetos, e que saiu do Es-tdio de Sonhos com mais uma goleada, desta feita com sete golos sofridos. O jogo teve um sentido nico, que foi a baliza do Estrelas de Fnzeres, e foi de total domnio da equipa da casa. Na primeira parte Paulinho, Serginho, Diogo Loureiro e Pinto foram os marcadores de servio para a equipa da casa. O Estrelas de Fnzeres, j depois de ter sofrido quatro golos, ainda reduziu por intermdio de Vtor Arajo, antes do intervalo, mas de nada valeu pois a equipa ermesindista ainda voltaria a ampliar a vantagem com mais trs golos na etapa comple-mentar cimentando, assim, a goleada em 7-1. Paulinho (na imagem de cima) foi, mais uma vez como em tantos outros jogos ao longo da poca, a figura de destaque, juntando ao golo obtido na primeira parte, mais trs tentos na etapa complementar, contabilizando assim 29, sendo por esta altura o melhor marcador des-tacado de todos os campeonatos distritais.

    Nesta partida o Ermesinde 1936 alinhou com : Teixeira; David (Pedro Castro, 40), Diogo Fonseca, Marco e Pedro Assuno; Faj (Nuno Sousa, 65), Lea (Joo Barbosa, 65) e Sergi-

    nho; Diogo Loureiro (Andr Soares, 71), Pin-to (Andr Ribeiro, 65) e Paulinho. Treinador: Jorge Lopes.

    Cinco em casado lanterna vermelha

    No derradeiro domingo de maro (dia 30) o Ermesinde 1936 visitou o reduto do ltimo classificado do campeonato, o Torro, em jogo da 25 ronda. Na verdade, foi mais um passeio para os pupilos de Jorge Lopes, como compro-va o resultado de 5-3 a seu favor. Neste encon-tro o destaque vai mais uma vez para o goleador Paulinho, autor de trs golos. Serginho e Diogo Loureiro foram os autores dos restantes tentos verde-e-brancos, que alinharam com: Teixeira; Pedro Assuno, Fbio David, Folgosa, e Pedro Castro; Faj, Lea, Serginho, e Diogo; Pauli-nho, e Diogo Loureiro. Treinador: Jorge Lopes.

    Desportivo de Portugal tambm levou cinco

    Com menos gente do que habitual no Es-tdio de Sonhos o Ermesinde 1936 recebeu no passado dia 23 de maro o Desportivo de Por-tugal, em partida referente 24 jornada, ten-do vencido por expressivos 5-2, resultado que haveria de provocar mexidas na classificao, j que com a derrota do at ento lder Lea do Balio no terreno do Monte Crdova (0-1) os ermesindistas saltaram para a liderana do campeonato.

    Ante a equipa portuense o Ermesinde 1936 foi sempre superior e o resultado acaba por cor-responder ao que se passou no jogo ao longo dos 90 minutos. Logo ao minuto cinco Diogo Loureiro fez um bom trabalho na frente de ata-que, tendo rematado baliza adversria, mas a bola passou ligeiramente ao lado. Um minuto depois foi a vez de Paulinho cabecear tambm ao lado da baliza. Mas um minuto depois, o mesmo Paulinho no enjeitou nova oportuni-dade e, numa recarga, coloca a bola pela pri-meira vez no fundo das redes adversrias. O Desportivo de Portugal s criava algum perigo em situaes de bola parada, como aconteceu ao minuto 15, quando desfrutou de um livre muito perigoso, junto grande rea. Srgio co-brou, mas a bola saiu muito alta. Cinco minutos depois, novo livre perigoso, mas novo falhano

    dos forasteiros. Aos 29 minutos Paulinho ras-teirado na grande rea, tendo o rbitro assinala-do de pronto grande penalidade, que Serginho converteu em golo. E ainda antes do intervalo, os da casa voltaram a marcar, novamente por intermdio de Paulinho, que concluiu de cabe-a mais uma excelente jogada de ataque da sua equipa. E assim se chegou ao intervalo com o resultado em 3-0.

    No reatamento do jogo, o Desportivo de Portugal ainda reduziu para 3-1, mas o clube da nossa freguesia marcaria por mais duas ve-zes: aos 51 minutos, por intermdio de Pinto, o qual na pequena rea correspondeu da melhor maneira a um centro de Serginho; e aos 82 mi-nutos, por Faj, que rematou forte para o fun-do das redes. O jogo foi sempre muito correto entre as duas equipas. Porm, aos 72 minutos, houve um lance de futebol sem qualquer malda-de, entre Diogo Loureiro e Hugo Cruz, ltimo atleta este que se lesionou gravemente no p direito. O encontro esteve interrompido cerca de 15 minutos para ser prestada assistncia ao atleta do Desportivo de Portugal que acabaria por sair do relvado de ambulncia a caminho do hospital. Todos os presentes se emocionaram e aplaudiram, em unssono o jogador vtima do azar nesta tarde de grande jogo nos Sonhos.Neste jogo o Ermesinde 1936 alinhou com: Teixeira; Fologosa, Fbio David (Pedro Cas-tro, 57), Pedro Assuno e Marco; Faj, Lea (Nando, 43) e Serginho (Xina, 75); Pinto (An-drezinho, 75), Paulinho (Danny, 57) e Diogo Loureiro. Treinador: Jorge Lopes. Meias-finais da Taa Brali

    No s no campeonato a estrela do Ermesin-de 1936 brilha mais alto por esta altura, pois tambm na Taa Brali, que tal como a turma de Sonhos esta poca faz a sua primeira apario no planeta do futebol, o nome do clube da nos-sa cidade tambm reluz. Nos quartos-de-final da prova, ocorridos h cerca de um ms 4 de maro os jogadores de Jorge Lopes derrota-ram em casa o Lea por 2-1 (imagem de baixo), com os golos ermesindistas a serem da autoria de Faria e Lea. Triunfo que garantiu o passa-porte para as meias-finais, onde o Ermesinde 1936 ir medir foras com o Pedrouos, jogo marcado para o prximo dia 19, no Estdio de Sonhos.

    MB

    LUS DIAS

    LUS DIAS

    Foto: Lus Macedo

    Foto: Manuel Valdrez