Relatório de Gestão >>> Desempenho económico global 21
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RELATÓRIO DE GESTÃO
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3 0 D E SE N V O L V I M E N T O D A A CT IV ID AD E N O S S E G M EN T O S
3 0 C R E B A N C A A L E M A N H A
3 1 BA NCA I NT ER NA CI ON AL C RE
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3 3 B A N C A D E R E T A L H O E S T R A T É G I C A
35 DESENVOLVIMENTO DO RESULTADO E POSIÇÃO FINANCEIRA
3 5 R E S U L T A D O
3 6 P O S I Ç Ã O F I N A N C E I R A E A C T I V O S L Í Q U I D O S
3 8 R E S U M O D A S I T U A Ç Ã O D A A C T I V I D A D E E M 2 0 1 2
39 INFORMAÇÃO DE ACORDO COM O ARTIGO 315 (2) NO. 5
D O C Ó D I G O C O M E R C I A L A L E M Ã O
4 3 O S N O S S O S C O L A B O R A D O R E S
45 RELATÓRIO SUPLEMENTAR E PREVISÃO
Relatório de Gestão >>> Desempenho económico global 22
DESEMPENHO ECONÓMICO GLOBAL
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO GLOBAL
A crise da dívida soberana Europeia continuou a ser o tópico dominante e ainda por resolver em 2012. Os esforços de consolidação nos países afectados da Europa do sul foram frustrados pela recessão persistente e pela taxa de desemprego elevada. São esperadas assim medidas de suporte adicionais em 2013. No entanto, no Outono de 2012 o Banco Central Europeu (BCE) ajudou a acalmar os mercados quando anunciou que iria comprar uma quantidade ilimitada de obrigações estatais. Esta acção ajudou a reduzir o perigo de divisão da união da moeda única, diminuindo em simultâneo a rendibilidade das obrigações estatais nos países da Europa do sul. Além disso, os líderes políticos da Europa actuaram no sentido de referir que a saída da zona euro de um país não é actualmente uma opção.
Estas medidas deverão ajudar a reduzir a incerteza dos mercados, que tem igualmente pesado na economia dos principais países da zona euro. Apesar do início forte da economia Alemã em 2012, tornou-se progressivamente mais difícil escapar à tendência descendente. No quarto trimestre, e economia Alemã chegou a contrair ligeiramente. Como resultado, a tendência positiva no mercado de trabalho estagnou, pelo menos temporariamente. Ocorreu também um abrandamento no ritmo de crescimento fora da Europa. O precipício fiscal nos Estados Unidos, uma combinação de aumentos de impostos e cortes na despesa que começaram automaticamente em 2013, pesaram na economia dos EUA. Mas agora que o governo dos EUA conseguiu atenuar a questão do precipício fiscal, a sua economia não deverá enfrentar grandes adversidades no futuro. Os custos elevados de capital e de financiamento mantiveram os mercados financeiros sob pressão em 2012, pelo
menos nos países periféricos da Europa. Para além da incerteza resultante da crise da dívida soberana, existiram questões e riscos relacionados com os requisitos regulatórios rigorosos, tais como a introdução de Basileia III, cujo impacto foi sentido também nos mercados imobiliários. Os bancos foram cuidadosos particularmente com o financiamento imobiliário a longo e aumentaram as suas condições nesses créditos. As taxas do juro diminuíram de novo em 2012, e estão agora em valores mínimos. Estas taxas reduzidas tiveram um impacto positivo nos custos de aquisição de capital e no aumento da procura de investimentos imobiliários. Mas as baixas taxas de juro colocaram um desafio sério ao sector bancários e à actividade seguradora, dado que as taxas baixas reduziram o outlook das receitas e baixaram o retorno do investimento.
IMOBILIÁRIO COMERCIAL
Em resposta ao backdrop da crise da dívida soberana Europeia e à recessão que se generalizou em toda a zona euro, a actividade nos mercados CRE foi inicialmente cautelosa, com uma tendência de abrandamento. Os mercados de arrendamento na Europa foram marcados pela fraca procura, pelo que não conseguiram contribuir com uma dinâmica positiva para os mercados de investimento imobiliário, que lutaram com condições difíceis de financiamento e com um outlook incerto do retorno. Contudo, perante o nível muito baixo da taxa de juros, o imobiliário representou uma alternativa muito atractiva a outros investimentos, que é ainda considerado seguro. Consequentemente, o interesse do investidor foi crescentemente polarizado ente activos estratégicos e não estratégicos e entre mercados líquidos e ilíquidos. Na Europa, os principais centros de investimento com as melhores oportunidades de mercado
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ALTERAÇÕES DO VALOR DE MERCADO CRE PONDERADAS EM TODOS OS SEGMENTOS 4T 2012
REVISÃO A 12 MESES OUTLOOK A 12 MESES
continuaram a ser a Alemanha e as áreas de Paris e Londres. Os valores imobiliários tenderam a ficar pelo menos estáveis nestes locais. Contudo, nos mercados da Europa do sul, os preços continuaram a descer devido à queda dos arrendamentos, o aumento da oferta e os rendimentos mais elevados. Estas áreas continuam a ser um mercado forte de compradores. O mercado imobiliário nos EUA está em melhor situação. A melhoria do crescimento económico e a atenuação gradual dos problemas no mercado financeiro tiveram um impacto positivo na dinâmica do mercado CRE e nos valores do mercado CRE.
FINANÇAS PÚBLICAS
A actividade de finanças públicas continuou a enfrentar desafios especiais em 2012. Alguns eventos combinados afectaram a confiança num melhoramento fundamental e sustentável da crise da dívida soberana. Por exemplo, as duras medidas de reestruturação da dívida Grega foram restritivas para os credores privados, enquanto a implementação de reformas estruturais nalguns países avançou lentamente. No final de 2011 e início de 2012, o Banco Central Europeu contrariou a especulação sobre uma divisão da zona euro disponibilizando um volume elevado de financiamento para ajudar a suportar o sector bancário. Adicionalmente, o banco central manteve em aberto a opção de efectuar aquisições ilimitadas
das obrigações estatais. Contudo, estas medidas apenas ganharam tempo para conseguir uma solução política para a crise. As soluções incluem, para além das reformas estruturais necessárias, o estabelecimento de uma união bancária e do Mecanismos Europeu de Estabilidade (ESM), que entrou em vigor em 27 de Setembro de 2012, sucedendo ao Instrumento Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF).
Mas a situação permaneceu desafiante, como foi verificado pelas actuais depreciações de rating e do agravamento do outlook económico para a zona euro. Adicionalmente, as situações nos Estados Unidos e Japão não regressaram ainda ao normal, exacerbando a volatilidade do dinheiro e dos mercados de capital.
MERCADOS DE CAPITAL
A promessa feita pelo BCE no Verão de 2012 de efectuar aquisições ilimitadas de obrigações estatais dos países que pediram ajuda ao fundo de estabilização Europeia alterou a dinâmica do mercado obrigacionista. O aumento da apetência de risco ajudou a diminuir as taxas nas emissões a 10 anos do governo Italiano, de 6,5 % para 4,5 %; as obrigações Italianas a dois anos desceram ainda mais, tendo sido inferiores a 2 %.
Contínuo, permanece o perigo de retrocessos adicionais. Não é ainda claro, por exemplo, se a combinação
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Fonte: Hypothekenbank Frankfurt RAC Research
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<= – 25 %
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do programa de aquisição de obrigações e o ESM vai ter o efeito pretendido. Adicionalmente, as aquisições de obrigações do BCE aliviaram alguma da pressão exercida sobre as reformas nos países periféricos da Europa.
Em simultâneo, a política de taxa de juro zero do BCE suportou a curva das taxas de juro dos principais países. O enfraquecimento corrente da economia na zona euro está também a afectar o modo como os juros das obrigações aumentam fortemente. O apoio do banco central ajudou a reduzir os prémios de risco das obrigações estatais e organizações públicas.
No mercado de covered bonds, as Cédulas Hipotecárias dos bancos Alemães estão a beneficiar do excesso permanente da procura. Esta situação foi suportada não só pelo baixo volume de novas emissões, como também pela procura por parte dos investidores de taxas de juro mais elevadas do que as oferecidas pelos
governos. Como resultado, tanto os juros como os spreads das Cédulas Hipotecárias com uma forte qualidade de crédito atingiram mínimos históricos nas curvas de swap. Em contraste, a tendência dos ratings também tenderam para a descida no mercado das Cédulas Hipotecárias, e o interesse dos investidores focou-se na selecção mais rigorosa de emitentes devido à reestruturação em curso em vários bancos.
As actividades no mercado de associação foram igualmente afectadas em 2012, devido aos investidores que procuraram reduzir o seu balanço e a outros investidores que passaram por uma fase de crescimento estratégico. Estas interdependências não constituíram uma base sustentável para assumir subscrições importantes, significando que a actividade nos mercados de associação continuou a apresentar club deals e acordos.
No mercado de títulos, a actividade de Commercial Mortgage Backed Securities (CMBS) começou a recuperar após vários anos de actividade muito restrita.
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DESENVOLVIMENTO DA ACTIVIDADE
O Hypothekenbank Frankfurt AG (anteriormente Eurohypo AG), uma subsidiária totalmente detida pelo Grupo Commerzbank, gere uma carteira de financiamento de imobiliário comercial e financiamento público na Alemanha e internacionalmente. Adicionalmente, o banco gere uma carteira de crédito na banca de retalho. A operação e o serviço desta carteira de crédito foram já transferidos para o Commerzbank em 2007.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DA POLÍTICA
CORPORATIVA NO ANO FISCAL DE 2012
O Grupo Commerzbank decidiu em Junho de 2012 eliminar completamente o Financiamento ao Sector Público (PF) e ao Imobiliário Comercial (CRE) ao longo do tempo. O centro da estratégia de negócio do Grupo Hypothekenbank Frankfurt é a redução sistemática das carteiras de crédito, preservando e minimizando em simultâneo o risco, bem como optimizando o financiamento associado a essas actividades. O objectivo é atribuir o capital libertado pela redução da carteira de crédito a unidades de negócio com maior retorno e menos risco na empresa-mãe.
Os motivos principais para a redução de toda a carteira de crédito são os níveis elevados de compromisso de capital dentro do Grupo e o aumento das exigências de liquidez, de acordo com Basileia III – particularmente no financiamento a longo prazo – bem como as flutuações cíclicas no resultado esperado no futuro. Adicionalmente, o outlook macroeconómico continua a ser atormentado pela incerteza e pelo risco o que, por sua vez, tem um impacto directo nos mercados financeiros e nos bancos.
A nova orientação estratégica permite igualmente que o Commerzbank cumpra as exigências estabelecidas pela Comissão da UE
em Março de 2012, quando anunciou que tinha alterado a decisão de vender o Eurohypo adoptada em 2009 para uma decisão de liquidação da empresa. O acordo com a UE também indicada que a marca Eurohypo teria de ser descontinuada. Deste modo, desde 31 de Agosto de 2012 o banco tem operado com o nome de Hypothekenbank Frankfurt AG. O novo nome refere-se a uma empresa antecessora do Eurohypo e é utilizado igualmente por duas subsidiárias do banco. O antigo Eurohypo Europäische Hypothekenbank S.A., com sedo no Luxemburgo, é agora o Hypothekenbank Frankfurt International S.A., e o EH Estate Management GmbH é agora o HF Estate Management GmbH. A alteração de nome não teve qualquer impacto nos acordos existentes com clientes ou parceiros nem nas operações da actividade bancária.
IMPACTO NOS COLABORADORES E
LOCALIZAÇÕES
A redução a nível do grupo de todas as carteiras de crédito irá terminar ao longo do tempo na alienação total do Hypothekenbank Frankfurt, significando que todos os postos de trabalho serão gradualmente eliminados. A redução do quadro de pessoal terá impacto em todas as localizações, bem como na sede. Na segunda metade do ano o Conselho de Administração e os representantes dos colaboradores conduziram negociações intensas sobre a reconciliação dos interesses e do plano social dos colaboradores do Grupo. Estas negociações foram concluídas no final de Janeiro de 2013 (consulte a página 45).
A reconciliação de interesses que foi negociada oferece ao banco a flexibilidade necessária para
Relatório de Gestão >>> Desenvolvimento da actividade 25
adaptar a organização e o pessoal às exigências operacionais e ao impacto da redução da carteira de crédito. Este é um componente importante para a estabilidade dos nossos processos de trabalho.
No final de 2013, a localização em Colónia, bem como alguns departamentos em Berlim e Hamburgo, será encerrada. O escritório de Leipzig será encerrado no final de 2015.
Em relação aos mercados internacionais, o Hypothekenbank Frankfurt iniciou a saída desses mercados, que não eram rentáveis. Em 2012 o banco encerrou o seu escritório de representação em Bucareste e transferiu a sua subsidiária Euro-hypo (Japão) Corporation para o Commerzbank. Esta empresa é denominada agora Commerz Japan Real Estate Finance Corporation. A localização no México será encerrada este ano. Outras localizações serão encerradas à medida que a redução da carteira de crédito progride, ajustando os quadros de pessoal.
INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES
EMPRESARIAIS ESTRATÉGICOS
No final de 2012, a lista de investimentos empresariais estratégicos incluíam o Hypothekenbank Frankfurt International S.A., Luxemburgo, HF Estate Management GmbH, Eschborn (incluindo as suas subsidiárias) e Kenstone GmbH, Eschborn. De acordo com a sua importância no Grupo, estão alocados directamente às áreas de negócio apropriadas para fins organizacionais e de reporting. Todos os outros investimentos empresariais do banco são geridos pelo Group Development & Strategy at Commerzbank, que é responsável pela monitorização da conformidade com as exigências regulatórias e pela optimização da carteira de investimentos empresariais. Em 2012, o banco desinvestiu totalmente o seu investimento no Servicing Advisors Deutschland GmbH, Frankfurt am Main, que, em 2011, estava ainda incluído nos investimentos empresariais estratégicos (consulte a página 79).
SEGMENTOS REESTRUT URADOS
As alterações à estratégia do negócio em 2012 conduziram a uma reestruturação das carteiras, reflectida agora na estrutura actual de segmentos. As carteiras serão combinadas nos segmentos CRE
Banca Alemanha, CRE Banca Internacional, Banca de Retalho Estratégica e Sector Público / Tesouro (consulte o Relatório de Gestão, páginas 30 e seguintes, e as Notas, páginas 106 e seguintes). Para além da nova estrutura de segmentos, ocorreu ainda uma mudança nas responsabilidades de gestão (consulte a página 10). Um sistema de controlo integrado suporte o controlo e gestão pretendidos das unidades de negócio.
CONSELHOS CONSULTIVOS E
FUNDAÇÃO A DESCONTINUAR
Perante a redução ao nível do Grupo, o Conselho de Administração do Hypothekenbank Frankfurt decidiu, no Verão de 2012, que já não era necessário suportar o Conselho Consultivo Alemão e internacional. Como parte do realinhamento estratégico do banco, a Fundação caritativa do Eurohypo foi também descontinuada a partir de 31 de Dezembro de 2012. Existia desde 2003. Os activos da fundação foram transferidos para a Fundação Commerzbank e serão utilizados com a finalidade com que foram usados na Fundação Eurohypo.
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ESTRATÉGIA DA CARTEIRA DE CRÉDITO
A tarefa do Hypothekenbank Frankfurt é reduzir as carteiras de crédito do segmento de particulares, mantendo valor e minimizando o risco, em conjunto com a optimização do financiamento associado a estas actividades. O objectivo é atribuir o capital libertado pela redução da carteira de crédito a unidades de negócio com maior retorno e menos risco na empresa-mãe, abrindo assim novas perspectivas de crescimento para o Commerzbank.
ESTRATÉGIA DE REDUÇÃO PARA CONTINUAR
O foco em 2012 assentou na redução da carteira de crédito, preservando em simultâneo o valor e reduzindo o risco, bem como na implementação da nova gestão e da nova estrutura de segmentos. A posição em risco (EaD), incluindo os incumprimentos de crédito (NPL) do banco diminuiu 18 %, comparando com o exercício anterior, para € 135 mil milhões. Diminuiu € 15 mil milhões na segunda metade do ano devido à redução forçada da carteira de crédito.
A maior parte da EaD do banco, incluindo o NPL de € 73 mil milhões, encontra-se na área de PF, enquanto € 54 mil milhões se encontram na CRE Banca e € 8 mil milhões na Banca de Retalho Estratégica. Apesar de os activos ponderados pelos risco (RWA) não terem diminuído tanto como o EaD devido às alterações de rating e ao ajustamento dos parâmetros, diminuíram para € 36 mil milhões (€ 44 mil milhões).
NOVA ABORDAGEM DIRECTIVA EM VIGOR
Como parte do processo de gestão do capital e redução do risco, a direcção introduziu uma abordagem consistente de gestão do capital para todas as classes de investimento. O factor-chave da orientação de gestão é o efeito do capital líquido na redução da carteira de crédito. A posição em risco (EaD) é a referência principal para reduzir a dimensão da carteira de crédito. A posição em risco como indicador
de desempenho inclui igualmente o NPL. Para obter informações adicionais sobre a EaD e incumprimento de crédito, consulte a página 51.
O sistema de controlo do Grupo utilizado na empresa tem o objectivo de reduzir todos os activos de CRE e PF , preservando também o seu valor. A redução será efectuada o mais rapidamente possível, desde que os riscos e as perdas sejam mantidos em níveis mínimos.
A gestão da carteira de crédito activa significa que a redução da carteira será suportada pelo planeamento a longo prazo, controlos em curso e medidas não orgânicas. Estamos a colocar uma grande ênfase na cooperação com os nossos clientes e parceiros para obter soluções.
A gestão será igualmente influenciada pela acção do mercado e pelas tendências de valorização, bem como por medidas de cobertura do risco, estabilizando a cover pool e os processos de simplificação.
Considerando a sua integração no segmento de Activos não Estratégicos (NCA) no Grupo Commerzbank, que inclui unidades adicionais de redução, o Hypothekenbank Frankfurt tem à sua disposição um processo e um sistema de informação de gestão eficientes. Como parte do processo de planeamento, foi criado e implementado um plano para reduzir as carteiras de crédito ao nível de activos individuais. A direcção tem um acesso óptimo aos investidores e aos mercados de capital, em conjunto com um conjunto eficiente de ferramentas de redução de carteiras de crédito, tais como a reestruturação activa e a utilização de oportunidades de mercado à medida que surgem. Um exemplo foi a venda de uma carteira de crédito nos EUA na primeira metade de 2012, que incluía 11 créditos ascendendo a cerca de USD 520 milhões.
Os processos eficientes para reconhecer precocemente os riscos, em conjunto com as vendas de créditos em incumprimento seleccionados, expandem as possibilidades de redução
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das carteiras de crédito, preservando valor. Procuramos atingir um perfil de risco melhor numa base de activos individuais aumentando os colaterais e as margens. Os prolongamentos e os mecanismos de pricing focaram-se na preservação de valor nas reduções da carteira de crédito, significando que, com os prolongamentos, foram negociadas margens superiores e as maturidades mais reduzidas.
O foco do programa de redução de activos é libertar fundos próprios e capital económico adicionais, não menos importante tendo em vista a atribuição óptima de capital no Grupo Commerzbank.
A gestão do risco foi estabelecida como um instrumento de gestão em todo o banco e a todos os níveis organizacionais e procedimentais. Os riscos aplicáveis ao banco e a sua gestão efectiva são abordados no relatório de risco nas páginas 48 e seguintes. O desempenho dos segmentos individuais em termos do sistema de gestão interno está detalhado nas Notas às demonstrações financeiras consolidadas nas páginas 106 e seguintes.
As funcionalidades principais do sistema de gestão de risco e controlo interno relacionado com a contabilidade são sublinhadas na página 39 e seguintes.
O Hypothekenbank Frankfurt possui colaboradores altamente qualificados que são eficientes e eficazes na implementação do processo de redução da carteira de crédito. A estabilidade operacional do banco está garantida, pelo que conseguimos minimizar os riscos operacionais em 2012 (consulte o relatório de risco na página 60).
OPTIMIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE FINANCIAMENTO
A optimização da estrutura de financiamento no Grupo Hypothekenbank Frankfurt é um componente importante da estratégia de redução. O financiamento com garantia dos activos do banco é efectuado em particular através de Cédulas Hipotecárias de Imobiliário e Sector Público, bem como através de Lettres de Gage Publiques (obrigações
hipotecárias ao abrigo da lei Luxemburguesa). Adicionalmente, são utilizadas operações repo para financiar a carteira de crédito. Com um nível de capital de € 72,3 mil milhões (€ 87,9 mil milhões) em 31 de Dezembro de 2012, o Hypothekenbank Frankfurt AG possui, em conjunto com a sua subsidiária Hypothekenbank Frankfurt International S.A., uma participação significativa no mercado de covered bond com Cédulas Hipotecárias e Lettres de Gage Publiques.
O Hypothekenbank Frankfurt é igualmente uma subsidiária totalmente detida pelo Grupo Commerzbank e está incluído na sua estrutura de financiamento. Recebe igualmente um financiamento proporcional da empresa-mãe para cobrir o seu financiamento sem garantias (consulte a página 16 para obter informações adicionais). Dado que a crise da dívida soberana Europeia tem ainda um impacto importante nos mercados financeiro e de capital, as condições para um financiamento sem garantias continuam difíceis.
Através da gestão da pool de garantias, estamos a trabalhar para aumentar a parte do financiamento com garantias e para reduzir adicionalmente a parte do financiamento sem garantias. Em 2012, o financiamento sem garantias desceram já 28 %, para € 35,9 mil milhões (€ 49,9 mil milhões).
CRE VÊ O SUCESSO NA REDUÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO
A carteira de crédito CRE do banco é composta essencialmente pela carteira e pelo desenvolvimento do financiamento para projectos imobiliários de escritórios, retalho, logística e residenciais, hotéis comerciais e derivados associados para a cobertura dos riscos da taxa de juro e cambial em nome dos clientes. Depois da reestruturação da estrutura de segmentos na segunda metade de 2012 (consulte a página 25), a carteira de crédito não estratégica da Banca de Retalho faz também parte da carteira de crédito CRE (CRE Banca Alemanha).
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Os novos negócios foram completamente suspensos a partir de Junho de 2012. Esta foi uma continuação da suspensão temporária de novos negócios decidida em Novembro de 2011, tornando assim possível que o Hypothekenbank Frankfurt fizesse a sua contribuição para o cumprimento das exigências de capital adicional da Autoridade Bancária Europeia (EBA). O banco foi igualmente rigoroso no prolongamento de empréstimos. Em 2012, a taxa de prolongamento de empréstimos nacionais foi de 49 % (52 %), e para empréstimos internacionais de 59 % (52 %). Adicionalmente, as margens de prolongamento foram melhoradas, especialmente na Europa continental.
O Hypothekenbank Frankfurt continuou a reduzir a sua carteira de crédito a um ritmo rápido em 2012, preservando o valor e o capital. A posição em risco total (EaD incluindo NPL) de CRE desceu € 12 mil milhões durante o exercício, para € 54 mil milhões. A redução da carteira de crédito foi conseguida através da gestão restritiva de prolongamentos e do suporte proactivo dos nossos clientes em termos de financiamento.
A redução acelerada foi devida em primeiro lugar à suspensão de novos negócios, gestão restrita de prolongamentos e maturidade dos empréstimos. Adicionalmente, a direcção do banco explorou activamente as oportunidades de mercado para vendas de carteiras com o objectivo de preservar o mais possível as receitas do banco.
Na Alemanha, a carteira de crédito foi reduzida quase sem perdas devido ao desenvolvimento económico. Mas, nalguns mercados internacionais, a redução continuou a ser desafiada pelas difíceis condições macroeconómicas.
Para continuar a optimizar o valor da sua carteira de crédito, o banco concentrou-se na redução das secções da carteira que não eram elegíveis para
a cover pool e que não cumpriam os critérios rigorosos de cobertura.
Apesar de os novos negócios terem sido suspensos a partir de Junho de 2012, em linha com a estratégia do banco, o Hypothekenbank Frankfurt foi largamente bem-sucedido nas suas medidas para sair da actividade da carteira de crédito existente. Em 2012, o banco colocou um total de € 0,5 mil milhões (€ 2,1 mil milhões), sobretudo na forma de acordos e associações, bem como através da gestão activa das operações existentes. Em segundo lugar, as associações e o financiamento estruturado também contribuíram para a redução das carteiras de crédito.
No mercado de títulos, o Hypothekenbank Frankfurt focou-se na gestão das operações existentes e em vários programas de reestruturação em nome dos titulares de CMBS. Agora que os novos negócios foram suspensos, as emissões de CMBS através do Hypothekenbank Frankfurt não deverão avançar.
O SECTOR PÚBLICO ASSISTE A OUTRA FORTE REDUÇÃO NA SUA CARTEIRA DE CRÉDITO
A actividade de financiamento do Sector Público inclui o financiamento de governos, estados federais, municípios e outros órgãos públicos, bem como instituições supranacionais. É composto pela carteira de crédito do Sector Público do Hypothekenbank Frankfurt, incluindo a sua subsidiária Hypothekenbank Frankfurt International no Luxemburgo.
Desde 2010 que o Sector Público tem estado submetido a um plano estratégico para reduzir a sua carteira; todos os novos negócios foram suspensos. Existem algumas excepções com montantes muito negligenciáveis devido aos compromissos contratuais ou à gestão de cover pool. A direcção continuou com a sua
Relatório de Gestão >>> Estratégia da carteira de crédito 29
estratégia de redução e reduziu fortemente a carteira de crédito, em particular através da venda de activos. Em ligação com um nível elevado de maturidades, a EaD, incluindo o NPL diminuiu em 2012 € 14 mil milhões adicionais, para € 73 mil milhões.
As actividades de redução da carteira de crédito, orientadas para o risco e envolvendo por vezes perdas propositadas, foram reduzidas consideravelmente em relação ao nível do exercício anterior em função das exigências da Autoridade Bancária Europeia (EBA) para fortalecer os capitais próprios. Para além da optimização da carteira de crédito, o foco das nossas actividades na primeira metade de 2012 foi, em primeiro lugar, reduzir o RWA devido às exigências que o BCE impôs ao Commerzbank. Adicionalmente, a carteira de crédito foi reduzida do modo pretendido para alguns mutuários. A redução foi igualmente suportada activamente
através da remissão de passivos; como resultado, excedemos largamente os nossos objectivos de redução para 2012.
A maior parte da posição em risco (EaD incluindo NPL) de € 46 mil milhões provém de governos, estados federais, regiões, cidades e autoridades locais, pertencendo a restante carteira a instituições financeiras (FI), € 27 mil milhões. A maioria da carteira de crédito de FI compreende títulos e empréstimos, uma grande parte dos quais possuem obrigações de cláusulas de anterioridade, manutenção e garantia ou outras declarações de passivos do sector público, ou foram emitidos sob a forma de obrigações hipotecárias. As obrigações Gregas detidas foram completamente vendidas em 2012, a seguir à conversão das obrigações Gregas verificada como parte do acordo de envolvimento do sector privado (PSI). Consulte a página 97 para obter mais informações.
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30 Relatório de Gestão
DESENVOLVIMENTO DA ACTIVIDADE NOS SEGMENTOS
CRE BANCA ALEMANHA O segmento CRE Banca Alemanha inclui os anteriores segmentos CRE Banca Alemanha Estratégica e CRE Banca Alemanha não Estratégica. Inclui igualmente os activos não estratégicos do anterior segmento de Banca de Retalho que, no final de 2012, tinha € 3,9 de activos totais.
Em 2012 conseguimos reduzir consideravelmente os activos em 22 % para € 24,4 mil milhões (€ 31,3 mil milhões). Isto foi devido em primeiro lugar à suspensão de novos negócios, exploração de maturidades e amortizações programadas, bem como devido a amortizações extraordinárias. Adicionalmente, os esforços activos para reduzir a carteira de crédito – uma acção impulsionada pelo desenvolvimento positivo do mercado imobiliário Alemão – contribuíram consideravelmente para a redução da carteira. O RWA médio desceu significativamente, em resultado das medidas de optimização da carteira de crédito, para € 12,6 mil milhões (€ 17,6 mil milhões).
Em resultado da contração dos empréstimos, a margem financeira ascendeu a uns esperados € 351 milhões, cerca de um quinto abaixo do nível do exercício anterior (€ 438 milhões). Os impulsos positivos são devidos aos efeitos diferidos das operações concluídas e taxas de saída. A tendência das provisões para risco de crédito foi encorajadora, dado que desceu significativamente 69 % em 2012 para € 118 milhões (€ 381 milhões). O forte declínio reflecte a maior qualidade da carteira de crédito devido às depreciações efectuadas; reflecte igualmente o número consideravelmente menor de incumprimentos, sendo o valor elevado do exercício anterior devido em primeiro lugar a algumas posições em risco individuais. Situado em € 23 milhões, o resultado líquido de comissões
aproximou-se do nível do exercício anterior (€ 23 milhões). As perdas no resultado em operações financeiras desceram consideravelmente em 2012, de € – 5 milhões para € – 1 milhão, devido ao encerramento de algumas posições de trading. O resultado líquido do investimento foi de € – 1 milhão, ao mesmo nível do exercício anterior (€ – 1 milhão). O banco não gerou qualquer proveito líquido do investimento imobiliário (€ 2 milhões). Em resposta ao backdrop dos custos com pessoal inferiores e redução da utilização de serviços no interior do Grupo Commerzbank, os custos de exploração continuaram a diminuir, descendo um quinto para € 104 milhões (€ 130 milhões).
Apesar de uma depreciação em goodwill de € 58 milhões e dos custos de reestruturação de € 14 milhões devido à exigência da Comissão da UE de liquidar o Hypothekenbank Frankfurt AG, o resultado antes de impostos melhorou consideravelmente para € 78 milhões (€ – 55 milhões). Os motivos principais foram a tendência positiva das provisões para risco de crédito e os custos de exploração muito inferiores. Como resultado, a rentabilidade dos capitais próprios antes de impostos (RoE) foi positiva, em 6,8 % (– 3,5 %), enquanto o rácio de eficiência (CIR) foi de 28,0 % (28,4 %), ligeiramente abaixo do nível do exercício anterior.
OUTLOOK
Para o ano de 2013 e seguinte, esperamos que a margem financeira e o resultado líquido de comissões no segmento CRE Banca Alemanha irá diminuir com maior rapidez do que os custos de exploração, devido à contracção dos volumes de crédito. Adicionalmente, podem existir alguns encargos devido a possíveis medidas de saída. Consequentemente, o resultado do exercício actual e do seguinte será provavelmente negativo.
Relatório de Gestão >>> Evolução da actividade nos segmentos 31
CRE BANCA INTERNACIONAL No segmento CRE Banca Internacional foram combinados os anteriores segmentos de Mercados Estratégicos CRE Banca Internacional e Reestruturação Global CRE Banca Internacional. Inclui todas as carteiras de crédito existentes do Hypothekenbank Frankfurt nos mercados internacionais.
Em 2012 conseguimos reduzir os activos totais deste segmento uns consideráveis 22 % para € 27,7 mil milhões (€ 35,3 mil milhões). Os motivos principais para o declínio acelerado foram a suspensão de novos negócios, a utilização de maturidades, amortizações programas e reestruturações bem-sucedidas. Os factores adicionais que contribuíram para a redução da carteira de crédito foram as alienações de empréstimos, tais como nos Estados Unidos, Israel e México, bem como numerosos reembolsos não programados. O RWA médio desceu significativamente, em resultado das medidas de optimização da carteira de crédito, de € 28,2 mil milhões para € 22,8 mil milhões.
A margem financeira desceu 14 %, para € 487 milhões (€ 566 milhões) devido às reduções da carteira de crédito e alienações de empréstimos. A boa tendência das margens dos prolongamentos teve um impacto positivo nos resultados. As provisões para riscos de crédito, que foram afectadas pela libertação de provisões nos Estados Unidos em 2011 e por outros acontecimentos, aumentaram 43 %, para € 501 milhões (€ 349 milhões), apesar da melhoria da qualidade da carteira de crédito na maioria dos países Europeus. O motivo foi a maior necessidade de provisões para riscos de crédito em posições grandes em risco, especialmente no Reino Unido e Espanha. Adicionalmente, os resultados sofreram um impacto na primeira metade do ano devido à venda bem-sucedida de
partes da carteira de crédito dos EUA, que teve um impacto nas provisões para risco de crédito e na margem financeira. Contudo, os efeitos positivos desta venda compensaram os negativos, conduzindo a uma redução adicional no RWA e na redução dos encargos em capitais próprios. O resultado líquido de comissões diminuiu conforme esperado, de € 98 milhões para € 60 milhões, devido à suspensão de novos negócios e ao resultado inferior de juros e gestão cambial. Devido aos efeitos cambiais negativos nos derivados de cobertura da taxa de juro com clientes da Europa continental e Reino Unido, a perda nos resultados em operações financeiras aumentaram para € – 88 milhões (€ – 44 milhões). Em contraste, o resultado do exercício anterior beneficiou dos valores provenientes da venda de empréstimos CMBS nos Estados Unidos.. O resultado líquido do investimento foi de € – 30 milhões em 2012, comparado com € – 134 milhões em 2011. Tal como em exercícios anteriores, esta posição foi influenciada por uma imparidade num investimento que o banco adquiriu como parte de uma reestruturação através de uma conversão da dívida em capital. A venda da nossa subsidiária Japonesa teve um impacto positivo nas receitas de € 12 milhões em 2012. O resultado corrente das empresas contabilizado utilizando o método de equivalência patrimonial melhorou para € 1 milhão (€ – 8 milhões), o que incluiu os efeitos da valorização das participações em empresas imobiliárias adquiridas como parte das medidas de reestruturação. Os resultados líquidos em propriedades de investimento no final de 2012 foi de € – 19 milhões (€ 0 milhões). Conseguimos uma redução considerável nos custos de exploração de 18 %, para € 106 milhões (€ 129 milhões) devido às medidas objectivadas de corte de custos, menor atribuição de custos e diminuição dos custos com pessoal.
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A CRE Banca Internacional teve um resultado antes de impostos de € – 203 milhões (€ 3 milhões) devido ao declínio das provisões elevadas para risco de crédito em ligação com as perdas nos resultados em operações financeiras. Um encargo de reestruturação único de € 8 milhões também pesou no resultado antes de impostos. Como resultado, o RoE deteriorou-se para – 9,9 % (0,1 %); o CIR apresentou uma melhoria ligeira para 25,8 % (26,9 %).
OUTLOOK
Na globalidade do exercício, esperamos que os encargos com provisões para risco de crédito, o resultado em operações financeiras e o resultado líquido do investimento terão um impacto negativo nos resultados. Esta tendência descendente dos resultados parece continuar igualmente em 2014. Esperamos assim que o segmento CRE Banca Internacional registe num um resultado antes de impostos negativo neste e no próximo exercício.
FINANÇAS PÚBLICAS / TESOURO
No Grupo Hypothekenbank Frankfurt, as actividades do Sector Público e Tesouro do Hypothekenbank Frankfurt AG, incluindo as da sua subsidiária Hypothekenbank Frankfurt International S.A. no Luxemburgo, foram combinadas no segmento de Finanças Públicas / Tesouro.
De acordo com a estratégia de redução da carteira de crédito estabelecida para o segmento em 2010, o Hypothekenbank Frankfurt continuou a reduzir o balanço no segmento de Finanças Públicas / Tesouro e reduziu os activos do segmento num ano em 10 %, para € 96,2 mil milhões (€ 107,1 mil milhões). Em conjunto com os vencimentos regulares, os activos do segmento foram reduzidos rapidamente através da venda de títulos e notas promissórias. O RWA médio foi de € 10,3
mil milhões (€ 10,8 mil milhões), ligeiramente abaixo do nível do exercício anterior. Devido ao impacto menor no RWA causado pelo declínio nos activos do Sector Público, a redução da carteira de crédito não é reflectida proporcionalmente na redução do RWA, especialmente porque ocorreram efeitos opostos devido à depreciação dos ratings.
A margem financeira no final de 2012 foi de € – 85 milhões, comparada com € – 120 milhões do exercício anterior. Tal como nos exercícios anteriores, os custos elevados de liquidez conduziram a um resultado negativo no Tesouro. Por outro lado, a recompra de acções registadas e ao portador no valor de € 79 milhões e a venda de notas promissórias no valor de € 46 milhões constituíram uma contribuição positiva para a margem financeira. Nas provisões para risco de crédito, as provisões gerais para risco de crédito sobre as notas promissórias foram o motivo principal para os encargos de € 7 milhões (€ + 29 milhões) na área do Sector Público. O exercício anterior apresentou um efeito único positivo devido à venda de um privilégio. O resultado líquido das comissões foi de € – 3 milhões (€ – 4 milhões). O resultado líquido do segmento na contabilidade de cobertura, que inclui os resultados das valorizações emergentes da aplicação de IAS 39, melhorou significativamente no final de 2012, para € 19 milhões (€ - 31 milhões). O resultado de operações financeiros do segmento registou um encargo de € – 23 milhões (€ + 293 milhões) em 2012, em primeiro lugar devido aos efeitos da valorização negativa dos derivados. A volatilidade do resultado de operações financeiras foi causada em primeiro lugar pela taxa de juro e pelos efeitos de base nos derivados. Ocorreu uma contribuição para o resultado de operações financeiras no valor de € – 8 milhões proveniente da venda das novas obrigações do
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governo Grego, que foi reconhecida na categoria de opção de justo valor. Ocorreu uma forte queda no encargo registado no resultado líquido do investimento para € – 247 milhões (€ – 3,577 milhões). Comparando com o valor registado no exercício anterior, onde o resultado líquido do investimento foi fortemente afectado pelas alienações das obrigações do governo Grego, os resultados negativos em 2012 foram devidos sobretudo às perdas de – € 125 milhões nas vendas da redução das posições de risco, e € –65 milhões do impacto da conversão das obrigações Gregas após o segundo pacote de ajuda à Grécia. Reduzimos os custos de exploração em 10 %, para € 52 milhões (€ 58 milhões), devido sobretudo a uma diminuição nos outros custos de exploração.
Globalmente, os custos registados na margem financeira e no resultado líquido de investimento conduziram a um resultado negativo antes de impostos de € – 395 milhões (€ – 3.471 milhões). Em 2012, a exposição provisionada à Grécia do ano anterior resultante do pacote de ajuda foi totalmente vendida. Foram realizadas perdas adicionais nesta venda. Como resultado, o RoE do segmento do Sector Público / Tesouro foi de – 42,5 % (– 358,2 %). A redução dos custos de exploração, em conjunto com uma redução das perdas, resultou de um CIR de – 15,8 % (– 1,7 %).
OUTLOOK
Comparativamente elevados, embora em queda, os custos de liquidez continuarão a pesar no desenvolvimento dos resultados deste segmento neste exercício e no seguinte. Se surgirem oportunidades de mercado para suportar a redução orientada para o risco da carteira de crédito, iremos explorar essas oportunidades com vendas objectivadas
de títulos. Durante os anos de 2013 e 2014, esperamos que a contribuição para os resultados seja negativa.
BANCA DE RETALHO ESTRATÉGICA
Como parte da nossa reestruturação, o anterior segmento da Banca de Retalho foi dividido em carteira de crédito estratégica e não estratégica. Enquanto a carteira de crédito não estratégica foi atribuída ao segmento CRE Banca Alemanha, a carteira estratégica, incluindo o segmento de Banca de Retalho Estratégica, é um segmento separado. Dado que o processamento e o serviço das carteiras de crédito foram transferidos para o Commerzbank em 2007, o Hypothekenbank Frankfurt gere apenas a carteira de crédito existente, que provém em primeiro lugar as instituições antecessoras do Hypothekenbank Frankfurt. O objectivo foi depois disso reduzir a carteira de crédito preservando em simultâneo o mais possível o valor através de amortizações programadas e outros reembolsos.
Em 2012, o banco reduziu uma vez mais os activos do segmento em 15 %, para € 8,2 mil milhões (€ 9,7 mil milhões). O RWA médio permaneceu inalterado em € 0,7 mil milhões (€ 0,7 mil milhões).
A margem financeira desceu 17 %, para € 49 milhões (€ 59 milhões) devido à redução da carteira de crédito e aos efeitos negativos das penalizações por amortizações antecipadas. A necessidade de provisões para risco de crédito foi modesta em 2012, resultando num valor para estas provisões de € 1 milhão (€ + 4 milhões). Com € 2 milhões, o resultado líquido de comissões ficou num nível próximo do exercício anterior (€ 2 milhões). O segmento conseguiu reduzir os custos de exploração em um quinto, para € 20 milhões (€ 25 milhões), devido sobretudo à diminuição significativa de outros custos de exploração em
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resultado da utilização de menos serviços no Grupo Commerzbank.
Apesar da redução considerável de custos, a diminuição dos proveitos conduziu a um declínio do resultado antes de impostos de 25 %, para € 30 milhões (€ 40 milhões). O RoE foi de 50,0 % (62,9 %), abaixo do nível do exercício anterior, enquanto o CIR apresentou uma melhoria modesta para 38,1 % (41,3 %).
OUTLOOK
Para o resultado global do ano, o segmento da Banca de Retalho Estratégica deverá registar um resultado antes de impostos positivo, em primeiro lugar devido às baixas provisões para risco de crédito esperadas devido à boa qualidade da carteira de crédito. Prevemos igualmente um resultado positivo no final de 2014.
Relatório de Gestão >>> Desenvolvimento da actividade nos segmentos / Evolução do resultado e posição financeira 35
EVOLUÇÃO DO RESULTADO E POSIÇÃO FINANCEIRA
RESULTADO
Como parte da estratégia de redução da sua carteira de crédito, preservando o valor, o Hypothekenbank Frankfurt conseguiu em 2012 uma forte redução dos activos do segmento de 16 %, para € 156,7 mil milhões (€ 187,6 mil milhões). A redução da carteira de crédito foi atribuída inter alia à CRE Banca Alemanha, que foi reduzida em € 6,9 mil milhões, em conjunto com CRE Banca Internacional, que contabilizou € 7,6 mil milhões, bem como Finanças Públicas / Tesouro, em € 10,9 mil milhões, e Banca de Retalho Estratégica, em € 1,5 mil milhões.
A margem financeira continuou a diminuir em 2012, devido em primeiro lugar ao declínio da carteira de crédito remunerada, perdas por alienação de créditos em CRE e custos elevados de liquidez no Tesouro. Mas com uma redução de 11 %, para € 911 milhões (€ 1.021 milhões), a margem financeira permaneceu num nível elevado se considerarmos a redução da carteira de crédito. Isto é devido em particular aos efeitos positivos do resgate das emissões próprias e da venda de notas promissórias em Finanças Públicas. Adicionalmente, a boa tendência das margens na carteira de crédito ajudou a promover a margem financeira.
A suspensão dos novos negócios reduziu o resultado líquido de comissões, conforme esperado, em 28 %, para € 92 milhões, comparado com os € 127 milhões no exercício anterior.
Enquanto as provisões para risco de crédito desceram mais de metade nos primeiros seis meses de 2012, devido à redução acima da média dos créditos de alto risco, particularmente no Reino Unido e em Espanha. Adicionalmente, as provisões gerais
para risco de crédito sobre notas promissórias nas Finanças Públicas conduziram a perdas adicionais, depois de as provisões para risco de crédito neste segmento terem beneficiado no último ano da libertação das provisões após a venda de um crédito. Como resultado, as provisões para risco de crédito para todo o ano foram apenas de € 627 milhões, ou cerca de 10 % abaixo do nível do exercício anterior de € 697 milhões.
Os proveitos líquidos na contabilidade de cobertura beneficiaram dos resultados das valorizações emergentes da contabilidade de cobertura efectiva, melhorando em 2012 para € 19 milhões (€ –31 milhões).
O resultado em operações financeiras registou um encargo de € – 112 milhões, depois de apresentar um ganho de € 244 milhões no exercício anterior. O motivo principal para este facto foi o resultado negativo dos derivados no segmento de Finanças Públicas / Tesouraria, em contraste com o resultado fortemente positivo no exercício anterior. Outro factor que pesou no resultado em operações financeiras foi o impacto negativo dos derivados de cobertura da taxa de juro com clientes no financiamento do imobiliário comercial.
O resultado líquido do investimento apresentou uma melhoria significativa, ascendendo a € – 278 milhões (€ – 3.712 milhões). As grandes perdas do exercício anterior foram devidas sobretudo às alienações das obrigações do governo Grego. Ocorreu uma perda de € – 65 milhões em 2012 devido à reestruturação das obrigações Gregas e da subsequente eliminação dos activos restantes, em conjunto com uma perda de € – 125 milhões devido à venda de outras obrigações do sector público como parte das reduções orientadas para o risco da carteira de crédito. Adicionalmente, uma imparidade num investimento que o Hypothekenbank Frankfurt assumiu como parte de uma conversão de dívida em capital, teve um impacto negativo
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no resultado líquido do investimento. Entre outras, a venda da Eurohypo Japan Corporation representou uma contribuição no resultado líquido do investimento no valor de € 12 milhões.
Em 31 de Dezembro de 2012, o resultado corrente dos investimentos em empresas contabilizado usando o método de equivalência patrimonial foi positivo, de € 1 milhão (€ – 8 milhões).
No resultado líquido dos investimentos imobiliários, os efeitos da valorização ao justo valor das propriedades que o banco adquiriu como parte do seu programa de realização de colaterais resultaram num encargo de € 20 milhões (€ 2 milhões).
Devido à gestão rigorosa dos custos, à diminuição na utilização dos Acordos de Nível de Serviços (SLA) no Grupo Commerzbank e à redução dos quadros de pessoal, o banco conseguiu reduzir os seus custos de exploração em 16 %, para € 302 milhões (€ 360 milhões).
Os outros proveitos líquidos foram de € – 42 milhões (€ – 40 milhões). Tal como no exercício anterior, esta posição inclui encargos superiores resultantes de provisões para riscos jurídicos, mas também da redução de reembolso de créditos de titulares de títulos de participação em lucros.
Globalmente, o Hypothekenbank Frankfurt conseguiu reduzir consideravelmente as suas perdas, comparando com o exercício anterior, após as alienações da exposição do banco à Grécia, com um resultado antes de impostos de € – 457 milhões (€ – 3.454 milhões). As provisões para risco de crédito na atividade de crédito, os encargos no resultado em operações financeiras e o resultado negativo do resultado líquido do investimento conduziram a grandes perdas adicionais. Adicionalmente, o efeito único de uma alienação
de goodwill, totalizando € 58 milhões (€ 0 milhões) e os custos de reestruturação de € 41 milhões (€ 0 milhões) devido à exigência da Comissão da UE para liquidar o Hypothekenbank Frankfurt, tiveram um impacto negativo no resultado antes de impostos.
Os custos dos impostos fixaram-se em € – 116 milhões (€ – 26 milhões) devido à alienação de activos fiscais deferidos em várias unidades internacionais. Como resultado, o Grupo Hypothekenbank Frankfurt registou um resultado consolidado de € – 573 milhões (€ – 3.480 milhões).
O RoE continua a ser negativo, em – 8,0 % (– 62,4 %). O CIR melhorou para 52,9 %, abaixo de – 15,0 % em 2011.
POSIÇÃO FINANCEIRA E ACTIVOS LÍQUIDOS
O desenvolvimento da posição financeira e dos activos líquidos em 2012 foi influenciado pela exigência da Comissão Europeia de alienar o Hypo-thekenbank Frankfurt e pela decisão do Grupo Commerzbank para reduzir completamente o financiamento do sector público e o financiamento do imobiliário comercial ao longo do tempo de modo a preservar o valor. Para obter mais informações sobre os € 55 milhões de investimentos, consulte as demonstrações de alterações do imobilizado (páginas 116 e seguintes) nas Notas (57). Não estão planeados investimentos significativos para o exercício actual. Em 2012, a liquidez foi sempre assegurada devido à integração do Hypothekenbank Frankfurt no Grupo Commerzbank. Os detalhes das nossas ferramentas de gestão de liquidez e os riscos de liquidez podem ser encontrados na página 48 e seguintes do relatório do risco. A demonstração dos fluxos de caixa e as respectivas Notas podem ser
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Relatório de Gestão >>> Evolução do resultado e da posição financeira 37
encontradas nas páginas 74 e seguintes. O Hypothekenbank aderiu aos compromissos mínimos de reservas estipulados pelo Bundesbank durante o exercício em análise e cumpriu os critérios de adequação de capital e liquidez assentes nos regulamentos de supervisão bancária.
REDUÇÃO CONSIDERÁVEL NOS ACTIVOS TOTAIS
Os activos totais do Hypothekenbank Frankfurt diminuíram significativamente uma vez mais, descendo € 30,0 mil milhões (15 %), num ano, para € 173,0 mil milhões.
A carteira de crédito Imobiliário Comercial, incluindo a carteira não estratégica da Banca de Retalho, diminuiu € 14,5 mil milhões, para € 52,1 mil milhões (€ 66,6 mil milhões) através de reduções da carteira de crédito activa e da suspensão de novos negócios. A proporção da actividade internacional foi de € 27,7 mil milhões (€ 35,3 mil milhões), ou inalterada em 53 %. A Alemanha contabilizou € 24,4 mil milhões (€ 31,3 mil milhões), ou 47 % da actividade.
Interrompemos a comercialização activa do financiamento imobiliário privado no segmento de Banca de Retalho Estratégica em 2007, que recuou adicionalmente € 1,5 mil milhões para € 8,2 mil milhões no exercício em análise, através de amortizações programadas e outros reembolsos.
O volume das carteiras de crédito do Sector Público diminuiu uma vez mais consideravelmente, como parte do recuo programado da carteira de crédito e da redução dos activos de risco. A suspensão de novos negócios foi já iniciada em meados de 2008. Existem algumas excepções com valores muito negligenciáveis devido a compromissos contratuais
ou gestão de cover pool. Os volumes diminuíram € 11,1 mil milhões (12 %), para € 81,9 mil milhões, em resultado de amortizações programadas e da redução pretendida do risco.
A carteira de crédito do Sector Público do Hypothekenbank Frankfurt oferece também uma vasta diversificação geográfica. A quota nacional encontra-se em 37 % (39 %). Os títulos detidos na carteira de crédito do Sector Público totalizaram € 52,6 mil milhões (€ 59,7 mil milhões), dos quais € 48,7 mil milhões (€ 56,6 mil milhões) foram classificados como "créditos a clientes" (LaR) em IAS 39. O volume restante de € 3,9 mil milhões (€ 3,1 mil milhões) está classificado em IAS 39 como disponível para venda (AfS).
Do lado das obrigações, os volumes de financiamento também diminuíram. As obrigações hipotecárias também desceram € 14,3 mil milhões, para € 49,7 mil milhões, com as cédulas de Crédito Hipotecário a descerem € 7,2 mil milhões, para € 22,1 mil milhões, as cédulas hipotecárias do Sector Público desceram € 6,7 mil milhões, para € 25,1 mil milhões, e as outras obrigações desceram € 0,4 mil milhões, para € 2,5 mil milhões. Os passivos com bancos e clientes desceram € 15,5 mil milhões, para € 87,6 mil milhões, em 31 de Dezembro de 2012. As obrigações de operações repo apresentadas em passivos com bancos passaram num ano para € 29,0 mil milhões (€ 29,3 mil milhões). O capital subordinado desceu € 1.201 milhões devido a uma combinação de maturidades e € 283 milhões em depreciações de títulos de participação em lucros.
BASE DE CAPITAL Os fundos próprios, de acordo com o Decreto de Solvência (SolvV, Basileia II), fixaram-se em € 8,0 mil milhões (€ 8,9 milhões) em 31 de Dezembro de 2012,
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e incluíram o capital tier 1 de € 6,9 mil milhões (€ 6,9 mil milhões) e capital tier 2 de € 1,1 mil milhões (€ 1,9 mil milhões). Os fundos próprios incluíram o capital híbrido, que permaneceu inalterado em € 0,9 mil milhões. Os riscos ponderados de crédito diminuíram € 10,3 mil milhões num ano, para € 40,5 mil milhões. Em 31 de Dezembro de 2012, o rácio de capital tier 1 aumentou 17,0 % (13,6 %), enquanto o rácio de capital total subiu para 19,8 % (17,4 %). Deste modo, temos uma base de capital satisfatória ao abrigo da Directiva de Solvência.
O balanço patrimonial permaneceu inalterado em € 3,8 mil milhões. Os resultados transitados desceram € 0,4 mil milhões, para € 0,6 mil milhões, devido aos pressupostos de perdas do Commerzbank Inlandsbanken Holding GmbH, que foram inferiores ao resultado consolidado IFRS, enquanto a reserva de revalorização, que não tem impacto no resultado, desceu € 0,4 mil milhões, para € – 1,6 mil milhões. A reserva de revalorização está relacionada com as alterações de valorização ligadas à nossa carteira de crédito do Sector Público na carteira “disponível para venda”. Destes, € – 0,6 mil milhões aplicam-se a títulos que reclassificámos no exercício anterior na categoria de créditos a clientes devido à ausência de um mercado activo.
RESUMO DA SITUAÇÃO DA ACTIVIDADE EM 2012 A situação da actividade no Grupo Hypothekenbank Frankfurt em 2012 foi afectada particularmente
pela nova estratégia. Desde meados de 2012, esta nova estratégia focou-se na redução dos activos a nível do Grupo, optimizando a estrutura de financiamento. Tirámos partido da maioria das oportunidades para acelerar a redução da carteira de crédito através da implementação de medidas específicas para este fim, e através da suspensão de novos negócios. Como resultado, o resultado de juros e o resultado de comissões desceram. As elevadas provisões para risco de crédito e a necessidade de depreciações em grandes exposições individuais em determinados mercados CRE tiveram um impacto negativo nos resultados. Os encargos adicionais resultaram dos efeitos únicos das depreciações em goodwill e reestruturações. Estes factores, em conjunto com os encargos da venda de créditos e títulos, custos de refinanciamento mais elevados e perdas no resultado em operações financeiras conduziram a um resultado antes de impostos negativo.
O Conselho de Administração ficou satisfeito com o progresso verificado na redução da carteira de crédito durante o exercício em análise. O banco conseguiu reduzir consideravelmente as suas perdas, comparando com 2011, tal como foi previsto no exercício anterior. Isto é devido sobretudo à evolução da crise da dívida soberana que, depois da conversão e da venda as obrigações Gregas na primeira metade de 2012, não causaram novas imparidades na carteira de crédito do Sector Público.
Relatório de Gestão >>> Os nossos colaboradores / Relatório suplementar e previsão 45
RELATÓRIO SUPLEMENTAR E PREVISÃO
RELATÓRIO SUPLEMENTAR
E V E N T O S D EP O I S D E 3 1 D E D E Z E MB R O DE 2 0 1 2
Em Dezembro de 2011 o Grupo Hypothekenbank Frankfurt (anteriormente Eurohypo) recebeu um financiamento a três anos de € 10 mil milhões do Banco Central Europeu como parte das suas operações de refinanciamento a longo prazo (LTRO). Graças às medidas de estabilização do BCE e à redução em curso das carteiras de crédito não estratégicas, o banco liquidou este valor em 30 de Janeiro de 2013 – dois anos antes do seu vencimento.
Adicionalmente, no final de Janeiro o Conselho de Administradores e os representantes dos colaboradores do Hypothekenbank Frankfurt acordaram uma reconciliação de interesses e um plano social para todos os colaboradores do Hypothekenbank Frankfurt na Alemanha. Este acordo cria as condições, com base na legislação do trabalho, para implementar o desenvolvimento do plano estratégico. A reconciliação de interesses acordada subscreve a redução de 350 pessoas ao quadro de pessoal no final de 2015 no Hypothekenbank Frankfurt na Alemanha. O banco irá igualmente reduzir a sua força laboral nas subsidiárias e nas localizações internacionais à medida que a redução da carteira de crédito progride. Irá ocorrer uma redução total no quadro de pessoal de 500 pessoas em 2015.
Nenhum outro acontecimento teve um impacto significativo nos nossos resultados no período entre 1 de Janeiro e 28 de Fevereiro de 2013.
PREVISÃO
NOTA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES ADMONITÓRIAS
A previsão e outras partes deste relatório anual contêm expectativas e previsões. Estas demonstrações admonitórias baseiam-se nos pressupostos de planeamento e estimativas efectuadas com base
na informação disponível na altura da aprovação do relatório anual de 2012. Não estamos obrigados a actualizar estas demonstrações à luz de nova informação ou eventos futuros. As demonstrações relacionadas com o futuro estão sempre sujeitas a riscos e incertezas (consulte também as Notas nas páginas 76 e seguinte).
Os resultados e desenvolvimentos reais podem assim desviar-se substancialmente das previsões actuais. É provável que qualquer um desses desvios seja resultado de alterações na situação competitiva e na economia geral ou de desenvolvimentos dos mercados imobiliários e de capital internacionais. Adicionalmente, os potenciais incumprimentos dos tomadores ou de contrapartes em operações de trading, alterações na legislação nacional e internacional, particularmente regras fiscais, em conjunto com outros riscos, alguns dos quais são apresentados detalhadamente no Relatório do Risco, podem ter um impacto nos resultados do banco.
DESEMPENHO ECONÓMICO GLOBAL
Houve um abrandamento significativo na incerteza que rodeia a crise da dívida soberana Europeia no início do ano. Esta redução da incerteza também reduziu consideravelmente o risco de divisão da moeda única Europeia. Porém, a crise continuará a ter um impacto importante nas tendências económicas no exercício actual, especialmente devido a numerosos factores que pesam na economia, tais como a política de restrição orçamental e os excessos dos exercícios anteriores que ainda não foram corrigidos. Como resultado, prevemos um crescimento económico modesto na zona euro que, por sua vez, não oferecerá qualquer impulso aos mercados CRE.
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Isto é especialmente verdadeiro para os mercados da Europa do sul, dado que a recessão irá fazer provavelmente que os valores do mercado CRE percam terreno. Em contraste, o mercado de investimento CRE Alemão e a economia Alemã, que tem vindo a melhorar desde o início do ano, deverá continuar a beneficiar da baixa taxa de juro e da debilidade dos outros mercados. Isto irá conduzir a uma procura sólida de investimento e estabilizar os preços.
O mercado CRE nos Estados Unidos irá continuar a crescer lentamente, dado que o Congresso dos EUA chegou a um acordo para limitar em grande escala o aumento programado de impostos previsto para entrar em vigor em Janeiro, adiando quaisquer cortes nos gastos. Este denominado penhasco fiscal terá causado danos importantes na economia dos EUA, tal como no maior factor de risco para uma tendência positiva no mercado CRE dos EUA.
À luz do outlook modesto para a economia Europeia, o rácio da dívida em termos do PIB para alguns países assistirá apenas a uma ligeira melhoria, se existir alguma. A coragem política para implementar medidas desconfortáveis permanece essencial, especialmente na Alemanha, à luz das eleições próximas e das futuras decisões a tomar ao nível Europeu. Nos Estados Unidos, a imagem política é diferente, dado que a eleição presidencial recente abriu caminho para uma urgente necessidade de consolidação orçamental. Esperamos que o ambiente volátil e a situação económica fraca continuem, dado que é difícil avaliar qual o tipo de compromissos políticos que será conseguido. Deste modo, a tendência de avanço do financiamento público depende fortemente do modo como a crise da dívida soberana se desenvolve e das decisões políticas que a Europa adoptar à luz desta evolução.
OUTLOOK PARA O GRUPO HYPOTHEKENBANK
FRANKFURT
EVOLUÇÃO E IMPACTO DA REDUÇÃO DA
CARTEIRA DE CRÉDITO
A crise das finanças públicas na Europa e a continuação da volatilidade nos mercados, em conjunto com as exigências mais elevadas de capital impostas pelas autoridades de supervisão bancária Europeias, reforçaram a decisão do Commerzbank, a nossa empresa-mãe, de alienar completamente as carteiras de crédito do Grupo Hypothekenbank Frankfurt. Deste modo, o objectivo da actividade do Hypothekenbank Frankfurt continuará a ser a redução de todas as carteiras de crédito, preservando o valor e minimizando o risco.
Em 2012 conseguimos reduzir a posição em risco total (EaD incluindo NPL) mais do que o previsto, para € 135 mil milhões. Supondo que haverá oportunidades adicionais para alienações oportunistas de carteiras de crédito, iremos continuar a redução acelerada das carteiras de crédito neste exercício e no próximo sob o ponto de vista de risco e rendimento. Assumimos que o EaD, incluindo NPL na Banca CRE será reduzido a metade até 2016. Em 31 de Dezembro de 2012, ascendia a € 54 mil milhões. No segmento de Finanças Públicas / Tesouro, que teve um EaD incluindo NPL de € 73 mil milhões no final de 2012, esperamos reduzir a carteira de crédito em um terço até ao final de 2016.
A redução da carteira de crédito com preservação de valor planeada irá reduzir ainda mais o RWA, estabilizando simultaneamente o rácio de capital. Isto irá assegurar que o banco está numa posição melhor em termos dos regulamentos do aumento do capital core e liquidez do Comité de Basileia sobre Supervisão Bancária (Basileia III).
Em 2013, a libertação de capital esperada em resultado da redução da carteira de crédito ainda não irá compensar as perdas decorrentes da redução.
Relatório de Gestão >>> Relatório suplementar e previsão 47
O foco assentará igualmente na optimização da estrutura de financiamento, para além da redução de activos. A ênfase focará os instrumentos de financiamento com garantia, tais como Cédulas Hipotecárias e operações repo. Perante a diminuição da necessidade de financiamento, conseguiremos continuar a reduzir a quota de financiamento sem garantias no decurso do exercício, e mais além. A maioria das maturidades existentes não será substituída no futuro.
DESENVOLVIMENTO DOS INDICADORES
PRINCIPAIS DE DESEMPENHO DO GRUPO
A redução dos activos em todos os segmentos e as classes de activos tiveram um impacto significativo na evolução dos principais indicadores de desempenho.
A margem financeira irá continuar a diminuir devido às reduções da carteira de crédito, receitas inferiores e restrições nos prolongamentos das carteiras. Apesar de os custos de liquidez para financiamento irem diminuir devido a um declínio na necessidade de financiamento, isto irá provocar efeitos negativos na margem financeira. Durante todo o exercício e no próximo, prevemos que a margem financeira diminua cerca de um terço.
O resultado líquido de comissões, que beneficiou em parte dos efeitos diferidos das operações concluídas e das reestruturações bem-sucedidas, irá diminuir cerca de metade ao longo deste e do próximo exercício, devido em primeiro lugar à suspensão de novos negócios.
As provisões para risco de crédito irão diminuir ligeiramente no exercício, comparando com o exercício anterior, devido em parte à crise da dívida soberana que está a pesar nas empresas. As provisões para risco de crédito diminuirão também em 2014 devido às imparidades que ocorreram nos exercícios anteriores.
Iremos reduzir modestamente os nossos custos de exploração neste exercício e em 2014 como parte da nossa gestão rigorosa de custos e do ajustamento dos quadros de pessoal, em ligação com a redução da carteira de crédito. Conseguiremos continuar a reduzir os nossos custos com pessoal e outros custos de exploração em ligação com a simplificação dos processos na nossa actividade.
O impacto global destes factores é que, no final do exercício, o Grupo Hypothekenbank Frankfurt irá registar um resultado antes de impostos negativo na ordem dos três dígitos em milhões de euros. Dado que o banco está a tornar-se conscientemente mais pequeno, o que significa igualmente a redução das receitas, o Conselho de Administração assume que a tendência de resultados negativos irá continuar em 2014. No entanto, o banco conseguirá reduzir as suas perdas se a crise da dívida soberana, com a qual é difícil prever, não conduzir a alienações adicionais na carteira de crédito do Sector Público. Se surgirem oportunidades de mercado para vender empréstimos de um modo que proteja os resultados, o Conselho de Administração irá tirar partido dessas situações para acelerar a redução da carteira de crédito.
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4 8
RELATÓRIO DO RISCO
4 9 G E ST Ã O BAN C ÁR IA G LO BA L OR IENT AD A PA RA O R IS C O
4 9 O R G A N I Z A Ç Ã O D A G E S T Ã O D O R I S C O
4 9 I N T E G R A Ç Ã O N O G R U P O C O M M E R Z B A N K
4 9 C A P A C I D A D E D E A B S O R Ç Ã O D O R I S C O E E S T R A T É G I A D O R I S C O
51 RISCO DE INCUMPRIMENTO
5 1 S I S T E M A S D E R A T I N G
5 2 G E S T Ã O D O R I S C O D E C R É D I T O
5 3 I M O B I L I Á R I A C O M E R C I A L
5 4 S E C T O R P Ú B L I C O
5 5 B A N C A D E R E T A L H O
56 PROVISÕES PARA RISCOS DE CRÉDITO A CLIENTES
5 7 IN CU M P R IM EN T O D A CA R T E IR A D E CR ÉD IT O
5 8 CO BERT UR A DA CAR T EIR A D E CR ÉDIT O
5 8 R I S C O S D E M E R C A D O E L I Q U I D E Z
5 8 R I S C O D E M E R C A D O
59 RISCO DE LIQUIDEZ
60 RISCO OPERACIONAL E OUTROS RISCOS
6 0 R I S C O O P E R A C I O N A L
6 0 R I S C O C O M E R C I A L
60 RI SCO NÃO QUANTIFI CÁVEL
62 OUTLOOK
63 DISCLAIMER
Relatório do Risco
GESTÃO BANCÁRIA GLOBAL ORIENTADA
PARA O RISCO
ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DO RISCO
O Hypothekenbank Frankfurt define o risco como o perigo de possíveis perdas ou lucros inevitáveis devido a factores internos ou externos. A gestão do risco, parte integral da gestão corporativa, distingue entre riscos quantificáveis – aos quais pode normalmente ser relacionado os riscos de reputação e os riscos de compliance.
As actividades de gestão do risco são agrupadas na unidade de back office do Centro Corporativo da Gestão do Risco, e são da directa responsabilidade do membro relevante do Conselho de Administração, o Director de Riscos (CRO). O CRO é responsável pela implementação dos princípios da política de risco em relação aos riscos quantificáveis definidos pelo Conselho de Administração. O CRO reporta regularmente ao Conselho de Administração e à Comissão de Risco do Conselho de Supervisão a situação do risco global do banco.
Dentro de Grupo, foram estabelecidas comissões específicas para desempenhar as tarefas de gestão do risco operacional (por exemplo, Comissão da Gestão do Risco, Comissões de Crédito). Foram delegados nestas comissões determinados poderes, e apoiam o Conselho de Administração na adopção de decisões relacionadas com o risco.
INTEGRAÇÃO NO GRUPO COMMERZBANK
Para estabelecer e garantir a gestão apropriada e efectiva ao nível do Grupo, de acordo com as exigências regulamentares
(Secção 25 da Lei Bancária Alemã e as exigências mínimas da gestão do risco (MaRisk)), a empresa mãe do Grupo Commerzbank é responsável pela definição de recomendações estratégicas, regras e princípios uniformes que fazem parte do “Global Functional Lead Concept”.
O Grupo definiu funções, responsabilidades e processos standard concebidos para ter em conta a relevância do risco e a utilização eficiente de factores específicos das subsidiárias para melhorar o modo como estas são incorporadas na gestão de risco do Grupo e para assegurar que a gestão de risco cumpre todas as exigências estatutárias. Para este fim, com a utilização do um controlo e acordo de transferência de lucros, a empresa mãe tem o poder de emitir directivas, de acordo com o seu estatuto ao abrigo da lei de supervisão, da empresa e do emprego. As subsidiárias funcionam como centros de competência dentro do Grupo para a sua área de negócios principal. Deste modo, a totalidade do Hypothekenbank Frankfurt está ligada à gestão de risco e à estrutura de controlo do Grupo Commerzbank, e integrada assim nos seus métodos e estrutura organizacional. Os membros do Conselho de Administração e os directos do Hypothekenbank Frankfurt estão representados nas comissões específicas de risco ao nível do Grupo. A responsabilidade pelas metodologias e procedimentos do risco, validação e backtesting foi transferida para a gestão de risco central da empresa mãe.
CAPACIDADE DE ABSORÇÃO DO RISCO E
ESTRATÉGIA DE RISCO
A capacidade de absorção do risco é uma parte chave da gestão bancária global do Hypothekenbank Frankfurt
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50 Relatório do Risco
e do Processo de Avaliação da Adequação de Capitais (ICAAP). A finalidade é assegurar que o Hypothekenbank Frankfurt mantém sempre capital suficiente para o seu perfil de risco global. No ano fiscal de 2011, o modelo de capacidade de absorção de risco do Hypothekenbank Frankfurt foi alterado para alinhar com a metodologia do Grupo Commerzbank. Isto significa que a capacidade de absorção de risco do Hypothekenbank Frankfurt pode ser agora monitorizada em relação à empresa mão do Grupo utilizando uma Gone Concern Approach, que está concebida para proteger credores de primeiro nível. Este objectivo deverá ser cumprido mesmo no caso de perdas elevadas extraordinárias provenientes de um evento extremo improvável.
Quando determina o capital economicamente necessário, conta-se com as potenciais flutuações inesperadas do valor. Se essas flutuações excederem as previsões, representam o risco real a ser coberto pelo capital económico disponível (capital disponível para cobertura de risco). A quantificação do capital disponível para cobertura de risco reflecte uma consideração diferenciada dos valores contabilísticos dos activos e das obrigações ao abrigo do ajustamento do valor económico de determinados itens no balanço.
A exigência de capital para os riscos assumidos é calculada utilizando o modelo interno de capital económico. Quando os requisitos de capital económico são estabelecidos, são autorizados todos os tipos de risco no Hypothekenbank Frankfurt classificados como materiais no inventário anual do risco. A abordagem de risco económico inclui portanto tipos de risco não contidos nos requisitos regulamentares da adequação de capital bancário, e reflecte também o efeito das interacções específicas da carteira de crédito. O nível de
confiança do modelo de capital económico corresponde aos pressupostos subjacentes de Gone Concern e assegura uma abordagem consistente da capacidade de absorção de risco.
A capacidade de absorção de risco ao nível do Hypothekenbank Frankfurt é monitorizada e gerida mensalmente.
A actual crise da dívida soberana Europeia continuou a ter um impacto adverso na capacidade de absorção de risco do Hypothekenbank Frankfurt isolado. Em 31 de Dezembro de 2012, o nosso mínimo da capacidade de absorção de risco económico não correspondia às exigências do próprio banco, e o nível de utilização foi excedido no Hypothekenbank Frankfurt numa base isolada. Dado que o Hypothekenbank Frankfurt foi integrado no Grupo Commerzbank, e devido à capacidade de absorção de risco do Commerzbank, o Hypothekenbank Frankfurt cumpre as exigências de capacidade de absorção de risco, mesmo que esta tenha excedido o nível de utilização, porque o programa de redução de activos em curso irá libertar mais capital. Existem também um acordo de transferência de lucro e uma carta conforto com o Commerzbank. Em 31 de Dezembro de 2012, o rácio de core capital regulamentar era de 17,0 % (13,6 % no ano anterior).
Os princípios da estratégia de risco constituem uma política de risco vinculativa, clara e transparente do Hypothekenbank Frankfurt que está em linha com a estratégia comercial, e que é acompanhada por objectivos estratégicos para todas as categorias de risco indicadas como risco material no inventário anual de risco. Os Conselho de Administração e os órgãos de supervisão são informados regularmente sobre a evolução.
51 Relatório do Risco
EXPOSIÇÃO EM CASO DE INCUMPRIMENTO (EAD) DECOMPOSIÇÃO EM € MILHARES DE MILHÕES
EM 31. 12. 2012 ( 31 . 12. 2011)
DENSIDAD E DO RISCO EM PONT OS BÁSICOS EM 31 . 12. 2012 ( 31 . 12. 2011)
1) Reclassificação em 2012 da Banca de Retalho não estratégica, incluída agora em Imobiliário Comercial (CRE), sendo os valores do ano anterior ainda incluídos no segmento da Banca de Retalho.
A estratégia de risco é revista pelo menos uma vez por ano, e depois adoptada pelo Conselho de Administração e aprovada com consulta do Conselho de Supervisão. A estratégia de risco é complementada por regras sobre a implementação das exigências internas do próprio banco.
RISCO DE INCUMPRIMENTO
O risco de incumprimento refere-se ao risco de perdas devido ao incumprimento de contrapartes, bem como alterações a este risco. Para além do risco de incumprimento de crédito e do risco de devedores terceiros, o Hypothekenbank Frankfurt inclui também no risco de incumprimento e risco do emissor e de contraparte, bem como o risco país e o risco de transferência.
SISTEMAS DE RATING
Para avaliar o risco de incumprimento, o banco determina um rating para cada tomador que está incluído na avaliação da qualidade
do crédito. A perda esperada em caso de incumprimento é também calculada, os factores do crédito hipotecário e os valores de mercado, rácio de recuperação, período de recuperação, etc. Tal como é indicado acima, o Hypothekenbank Frankfurt está integrado no sistema de limites e de gestão do Grupo, significando que o Commerzbank é responsável pela definição, desenvolvimento, validação e monitorização do método de rating. A Banca de Retalho tende a utilizar um procedimento de classificação, o denominado método CORES. A Banca CRE utiliza procedimentos de rating para avaliar a actividade financeira do imobiliário comercial (IRIS CRE). Isto cobre essencialmente as categorias de risco de clientes, de activos e de exposição. O segmento do Sector Público utiliza o sistema de rating interno para países (Rating do risco soberano e risco país) e para bancos (Banca RFI). Os métodos de rating dos governos locais e regionais (R-LRG, R-LRG-US, R-LRG-ST, os últimos dois para os EUA) são utilizados para autoridades locais e regionais na Alemanha e internacionalmente.
EAD EM 31.12.2012
Total
em € milhares de milhões CRE País1) Banco Outro2)
31.12.2012 31.12.2011
Grécia 0,2 0,0 0,0 0,0 0,2 0,9
Irlanda 0,1 0,0 0,3 0,3 0,7 1,0
Itália 2,2 8,3 0,3 0,1 11,0 10,6
Portugal 1,9 0,8 0,1 0,1 2,9 3,1
Espanha 3,6 2,1 3,1 0,7 9,5 11,0 1) incluindo instituições sub-soberanas 2) obrigações garantidas pelo estado
Finanças públicas _______
Imobiliário Comercial 1)
Banca de retalho _______
Densidade do risco global 33 127 (155) Imobiliário Comercial 1)
46 (56)
Finanças públicas 73 (85)
Banca de retalho 8 (14)
25 (19)
51 (50)
6 (12)
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Relatório do Risco 52
DECOMPOSIÇÃO EAD DE IMOBILIÁRIO
COMERCIAL EM € MILHARES DE MILHÕES
EM 31.12.20121 ) (31.12.2011)
DENSIDADE DE RISCO DE IMOBILIÁRIO
COMERCIAL EM PONTOS BÁSICOS
EM 31.12.20121 ) (31.12.2011)
1) Reclassificação em 2012 da Banca de Retalho não estratégica, incluída agora em Imobiliário Comercial (CRE), sendo os valores do ano
anterior ainda incluídos no segmento da Banca de Retalho.
GESTÃO DO RI SCO DE CRÉDITO
O Hypothekenbank Frankfurt e o Commerzbank possuem um conceito uniforme de gestão bancária global. A definição da base de capital e da monitorização de conformidade com quotas-alvo regulamentares e económicas é executada ao nível do Grupo. A base de capital da gestão interna da área comercial ao nível da carteira de crédito é o capital económico; este é utilizado para calcular os limites de capital ao nível da área comercial em todo o Grupo. A sua medição é baseada nos parâmetros do risco de crédito da probabilidade de incumprimento (PD), perda esperada em caso de incumprimento (LGD) e posição em risco (EaD), assumindo um nível de confiança de 99,91 %. O horizonte temporal é de um ano. O capital económico e a modelização dos cenários de esforço são calculados pelo menos trimestralmente utilizando o modelo
DECOMPOSIÇÃO DO RATING DE IMOBILIÁRIO
COMERCIAL
EM 31.12.20121) (31.12.2011)
1.0 – 1.2: AAA 1.4 – 1.6: AA 1.8 – 2.0: A 2.2 – 2.8: BBB
1) Reclassificação em 2012 da Banca de Retalho não estratégica, incluída agora em Imobiliário Comercial (CRE), sendo os valores do ano anterior ainda incluídos no segmento da Banca de Retalho.
da carteira de crédito. Os parâmetros principais são os rácios de incumprimento, rácios de recuperação e dados macroeconómicos (produto interno bruto, taxa de inflação, etc.). Utilizamos os valores de risco EaD, perdas esperadas (EL), consumo de capital económico (Valor de Crédito em Risco, CVaR) e densidade do risco (EL / EaD)
para gerir o risco de incumprimento. O EaD para toda a carteira de crédito do Hypothekenbank Frankfurt foi de € 127 mil milhões no final de 2012 (€ 155 mil milhões). A tabela na página 51 apresenta a exposição na Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha com base no país de domicílio e localização do activo. No ano fiscal de 2012, a titularidade das obrigações Gregas foi reduzida a zero após a conversão das obrigações efectuada no âmbito do acordo de envolvimento do sector privado (PSI). Podem ser encontrados detalhes adicionais nas Notas ao relatório anual (página 97).
A deterioração da conjuntura económica global é geralmente visível nos downgrades da distribuição de rating; a densidade do risco na carteira de crédito total do banco aumentou de 30 bp para 33 bp. Como regra geral, o Hypothekenbank Frankfurt limita o risco de crédito mantendo as cauções sob a forma de garantias reais imobiliárias, garantias, fianças e apólices de seguro vida.
Escritórios17 (22)
Outro 4 ( 7 )
H o t e l 2 (3)
Residencial 8 (6)
Banca d15 (18)
46 (56)
Escritórios
Retalho
Residencial
Hotel
Outro
Densidade do risco global 51 ( 0)
52 (44)
48 (51)
39 (45)
74 (64)
65 (61)
1.0 – 1.8
2.0 – 2.8
3.0 – 3.8
4.0 – 4.8
5.0 – 5.8 1 % (1 %)
4 % (3 %)
17 % (13 %)
35 % (29 %)
43 % (54 %)
53 Relatório do Risco
REDUÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO EAD DE IMOBILIÁRIO COMERCIAL EM € MIL MILHÕES
Outro 5
Itália 3 EUA França
5 5
Espanha 5
RU 8
Outros UE
10
Alemanha 31
IMOBILIÁRIO COMERCIAL
A decisão adoptada pelo Commerzbank no segundo trimestre para liquidar totalmente o Hypothekenbank Frankfurt (anteriormente Eurohypo) conduziu a ajustamentos estratégicos relativos à redução de activos. Os componentes não estratégicos da carteira de crédito da Banca de Retalho (€ 3 mil milhões) foram adicionados à Banca CRE Alemã com o intuito de alienar totalmente a carteira de crédito preservando em simultâneo o valor. O Commerzbank é responsável por operar e comercializar a restante carteira de crédito da Banca de Retalho (Banca de Retalho Estratégica). O banco diminuiu a sua exposição total (EaD) no segmento CRE para € 46 mil milhões (€ 56 mil milhões) nos valores produtivos. A maior parte da exposição provém das sub-carteiras de escritórios (€ 17 mil milhões), retalho (€ 15 mil milhões) e residencial (€ 8 mil milhões). Deste modo houve uma redução tangível adicional de € 10 mil milhões durante o exercício. A redução da carteira de crédito foi conseguida através de amortizações e alienações da carteira de crédito programadas e excepcionais, e também através de transferências relacionadas com o mercado para a carteira de crédito de incumprimento e reembolsos.
Os novos negócios foram completamente suspensos de acordo com a mudança de estratégia verificada
no final do primeiro semestre; os compromissos existentes para 2012 foram cumpridos.
As incertezas resultantes da crise da dívida soberana abateram-se significativamente ao longo do exercício. Contudo, a recessão persistente na zona euro está a pesar nos mercados imobiliários, especialmente nos países periféricos do sul. Os preços de mercado em CRE nestes países continuaram a sua tendência para descer. A procura sólida por imobiliário estratégico está a suportar os níveis de preços, que actuam em benefício dos mercados de investimento líquido, em particular Londres, Alemanha e Estados Unidos. Os objectos não estratégicos, pelo contrário, são muito mais difíceis de colocar no mercado.
Em simultâneo, a densidade do risco da carteira de crédito CRE, um indicador ainda cuidadoso em relação aos níveis de risco mas que está a estabilizar, desceu apenas ligeiramente num ano.
Com os valores de mercado sobretudo estáveis, os créditos na nossa carteira de crédito garantidos por uma hipoteca continuam a revelar rácios loan-to-value (LtVs) que cumprem largamente os nossos requisitos. Os LtVs nos nossos mercados Europeus estratégicos, nos Estados Unidos e em França encontram-se sobretudo numa gama que se expando até 80 %. A concentração dos investidores e bancos financiadores
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543
4 2 2
5 4 45 24
34 482 2 2
7 44
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2 9 2 7 2 4
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2 2 2 2
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30.6.2010 31.12.2010 30.6.2011 31.12.2011 30.6.2012 31.12.20121)
1) Reclassificação em 2012 da Banca de Retalho não estratégica, incluída agora em Imobiliário Comercial (CRE), sendo os valores do ano anterior ainda incluídos no segmento da Banca de Retalho.
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Relatório do Risco 54
IMOBILIÁRIO COMERCIAL
LOAN TO VALUE (DECOMPOSIÇÃO ESTRATIFICADA) EM 31.12.2012 1 ) 2 ) (31.12.2011)
Marca LTV RU Espanha EUA CRE Total
1) – Valores produtivos, com base em valores de mercado - Excluindo linhas de margem e empréstimos a empresas – Cauções adicionais não consideradas
2) Reclassificação em 2012 da Banca de Retalho não estratégica, incluída agora em Imobiliário Comercial (CRE), sendo os valores do ano anterior ainda incluídos no segmento da Banca de Retalho.
Volumes da carteira de crédito em %
em objectos estratégicos de baixo risco nos centros imobiliários líquidos irão alargar o gap entre os mercados estratégicos Europeus e os países periféricos da Europa do Sul. A proximidade da França a este segundo grupo de países está a aumentar, enquanto está previsto que o ritmo da recuperação nos Estados Unidos vai acontecer. SECTOR PÚBLICO
O EaD no segmento de Finanças Públicas foi reduzido € 12 mil milhões, para € 73 mil milhões em 2012, através da exploração de maturidades e da redução de activos. As vandas activas foram um factor-chave para este resultado, reduzindo os resultados € 146 mil milhões. Podem ser encontrados detalhes adicionais no Relatório de Gestão (página 32). Em 30 de Março de 2012, a Comissão Europeia informou a República Federal da Alemanha que a obrigação de alienação a partir de 2009 foi mudada para uma exigência de alienação do Hypothekenbank Frankfurt (consulte a página 24 para obter detalhes específicos). Antes desta exigência, a redução do passivo orientada para o risco dos activos do segmento de Finanças Públicas já começou e continua firmemente na sua curva descendente. Em linha com a estratégia,
são assumidos novos negócios apenas em casos isolados, de acordo com o necessário para gerir a cover pool. A carteira de crédito do Sector Público compreende valores a receber e títulos, a maioria dos quais são classificados como créditos a clientes (LaR) em IAS. O segmento de Finanças Públicas efectua créditos a governos nacionais, estados federais, regiões, cidades, autoridades locais e instituições supranacionais (EaD € 46 mil milhões). A exposição está concentrada na Alemanha e na Europa Ocidental; A participação da América do Norte (EUA/Canadá) é cerca de 18 %. A restante carteira de crédito é composta por instituições financeiras (FI; EaD € 27 mil milhões), localizadas sobretudo na Alemanha e na Europa Ocidental (94 %). A maioria da carteira de crédito de IF compreende títulos DECOMPOSIÇÃO DE RATING DO SECTOR
PÚBLICO EM 31 . 12. 2012 (31 . 12. 2011)
21 % (22 %)
16 % (15 %)
3 % (2 %)
2 % (1 %)
1.0 – 1.2: AAA 1.4 – 1.6: AA 1.8 – 2.0: A 2.2 – 2.8: BBB
0 00 010 20 30
1 % (2 %) 1 % (2 %)
2 % (3 %) 2 % (3 %)
14 % (14 %) 11 % (13 %)8 % (10 %)
23 % (24 %)22 % (22 %) 23 % (24 %)
33 % (31 %) 30 % (28 %)29 % (29 %)
34 % (32 %) 33 % (30 %)31 % (31 %)
1 % (2 %)
3 % (4 %)
13 % (13 %)
26 % (24 %)
28 % (28 %)
29 % (29 %)
1 % (1 %)
2 % (1 %)> 100 % 80
% – 100 %
60 % – 80 %
40 % – 60 %
20 % – 40 %
< 20 %
1.0 – 1.8
2.0 – 2.8
3.0 – 3.8
4.0 – 4.8
5.0 – 5.8
58 % (60 %)
10 20 30 10 20 30 10 20 30
55 Relatório do Risco
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Outro
América do Norte
Alemanha
30.6.2010 31.12.2010 30.6.2011 31.12.2011 30.6.2012 31.12.2012
e créditos, uma grande parte dos quais possuem obrigações de cláusulas de anterioridade, manutenção e garantia ou outras declarações de passivos do sector público, ou foram emitidos sob a forma de obrigações hipotecárias.
A titularidade das obrigações Gregas foi reduzida a zero em 2012 após a conversão das obrigações Gregas efectuada no âmbito do acordo de envolvimento do sector privado (PSI). Podem ser encontrados detalhes adicionais nas Notas ao relatório anual (página 97).
O Hypothekenbank Frankfurt está recentemente envolvido apenas num volume limitado de operações estruturadas – sobretudo carteiras de crédito ABS na actividade de Finanças Públicas. A carteira de crédito a estudantes, com um valor aproximado de € 4 mil milhões, tem um mecanismo de garantia institucional que é apoiado pelo governo dos EUA.
Em 31 de Dezembro de 2012, o banco não detinha quaisquer credit default swaps (CDS)
(2011: € 1,0 mil milhões). As únicas operações da carteira bancária efectuadas em 2012 foram operações de forwards de moeda. Não existiram outras actividade da carteira bancária.
É difícil prever o modo como o sector de Financiamento Público irá evoluir, dado que o futuro depende
do modo como a crise da dívida soberana evolui e das decisões políticas adoptadas à luz destas evoluções.
B A N C A D E R E T A L H O
Dado que as actividades de novos negócios foram transferidas do segmento da Banca de Retalho do Hypothekenbank Frankfurt para o Commerzbank em 2007, o Hypothekenbank Frankfurt gere apenas a carteira de crédito existente, com o objectivo de reduzir os activos protegendo em simultâneo os resultados.
Por detrás da decisão de alienar o Hypothekenbank Frankfurt, outro componente não estratégico da carteira de clientes existente – sobretudo habitações múltiplas, algumas com um pequeno componente de negócio – foi dividido e atribuído ao segmento Bancário CRE Alemão. A divisão de Clientes Particulares no Commerzbank é responsável por operar e comercializar a restante carteira de crédito da Banca de Retalho (Banca de Retalho Estratégica).
O EaD do segmento da Banca de Retalho foi de € 8 mil milhões em 31 de Dezembro de 2012. A estrutura da carteira de crédito está ainda focada nas habitações ocupadas pelos proprietários (€ 6 mil milhões) e apartamentos (€ 2 mil milhões).
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3 5
3 5
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Europa Ocidental excepto Alemanha
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Relatório do Risco 56
BANCA DE RETALHO - DECOMPOSIÇÃO DAS REGIÕES EM € MILHARES DE MILHÕES EM 31.12.2012 1 ) (31.12.2011)
CARTEIRA DE CRÉDITO DE INCUMPRIMENTO EM € MILHÕES EM 31.12.2012 (31.12.2011)
Norte-Reno Vestefália 2 (4) Baixa Saxónia, Bremen, Schleswig-Holstein, CRE Hamburgo 1 (3)
Berlim, Brandenburg, Retalho 1)
Mecklenburg-West Pomerania 1 (2) PF 2)
2,636 (2,587)
2,634 (2,316)
11 (618)
2 (269) 10 (344) 2 (3)
– (2)
1) Após 2012 a reclassificação inclui apenas a carteira de
crédito estratégica; a carteira de crédito não estratégica é incluída adicionalmente nos valores do ano anterior.
2) O volume inclui valores a receber da categoria de provisões para riscos de crédito LaR; as parcelas com imparidades não estão incluídas neste gráfico.
Graças aos LtVs robustos da carteira de crédito devido aos termos residuais e predominantemente às hipotecas de primeiro grau, o risco da carteira de crédito pode ser considerado inalterado, devido às previsões das condições económicas relativamente estáveis na Alemanha.
PROVISÕES PARA RISCOS
DE CRÉDITO A CLIENTES
Durante o período em análise, as provisões para riscos de crédito a clientes ascenderam a € 627 milhões: os compromissos nacionais contabilizaram € 118 milhões (Banca Alemanha Estratégica CRE , incluindo Banca de Retalho não estratégica) contra € 501 milhões em compromissos internacionais (Banca Internacional CRE ) e € 1 milhão na carteira de crédito da Banca de Retalho Estratégica). Os restantes € 7 milhões em provisões para riscos de crédito a clientes são atribuídos ao Sector Público / Tesouro. As provisões para riscos de crédito a clientes evoluíram de modo diferente entre os mercados estrangeiros individuais: Em Espanha, a necessidade de provisões para riscos de crédito a clientes foi reduzida ligeiramente 11 %, mas permaneceu num nível elevado de € 219 milhões devido à actual conjuntura difícil do mercado.
A carteira de crédito nos EUA confirmou o processo de estabilização iniciado no ano anterior, registando provisões para riscos de crédito a clientes de apenas € 5 milhões.
O aumento das depreciações no Reino Unido para € 165 milhões foi devido a várias exposições individuais, e foi significativamente superior ao nível do ano anterior.
A carteira de crédito na Alemanha continuou a estabilizar. Globalmente, as provisões para riscos de crédito a clientes foram reduzidas ligeiramente no ano anterior.
As previsões de mercado e as tendências de evolução foram consideradas nos nossos cenários de esforço, e constituem elementos-chave para a nossa gestão do risco. Para além dos encargos contam os resultados das provisões específicas para riscos de crédito, as imparidades dos investimentos empresariais (incluindo AfS) de € 1 milhões diminuíram adicionalmente os resultados, apesar de serem significativamente inferiores ao ano anterior (€ 3.1 mil milhões).
A conjuntura económica, fiscal e social nalguns países coloca riscos adicionais para o desenvolvimento Europeu e global. Devido ao fraco outlook económico, não é esperado muito movimento
Baden-Wurttemberg 1 (1)
Saxónia-Anhalt,
Saxónia, Thuringia 1 (1)
Hesse, Rhineland __Palatinate, Saarland 1 (2)
8 (14)
HF total7,528 (7,419)
Bavária 1 (1)
4,972 (4,787)
4,962 (4,443)
7,515 (6,798)
Carteira de crédito de Provisões para incumprimento riscos de crédito Garantias
57 Relatório do Risco
nos mercados CRE no ano fiscal corrente, apesar de anteciparmos menos depreciações no ano como um todo em comparação com o ano anterior.
CARTEIRA DE CRÉDITO DE INCUMPRIMENTO A carteira de crédito de incumprimento do banco era de € 7,5 mil milhões em 31 de Dezembro de 2012. O aumento modesto num ano (€ 7,4 mil milhões) pode ser atribuído às novas entradas – especialmente no RU – apesar das alienações significativas. As cauções e as provisões para riscos de crédito geraram uma cobertura de 100%. Em CRE e Banca de Retalho, quase todas as cauções estão relacionadas com garantias reais imobiliárias comerciais e residenciais. As provisões gerais para riscos de crédito (GLLP) ascenderam a € 129 milhões. Em 31 de Dezembro de 2012, existia um total de € 277 milhões em créditos com juros e reembolso de capital (€ 446 milhões) vencidos devido ao acordo de Basileia II, mas não ainda em incumprimento, dos quais € 141 milhões foram recebidos em 24 de Janeiro de 2013. Cerca de 85 % do volume extraordinário em CRE e Banca de Retalho possuem garantias caucionadas sob a forma de garantias imobiliárias / hipotecas. Consulte as Notas (1), página 76 e seguintes, para obter informações sobre as políticas contabilísticas. Para reduzir outros riscos, outro imobiliário foi retomado por empresas de realização de activos imobiliários. No ano em análise, foram admitidas três propriedades
com um valor combinado de € 49 milhões, que foram classificadas como “investimento imobiliário” em IAS 40. As alienações totalizaram € 122 milhões (€ 23 milhões), gerando um resultado de € 3 milhões (€ 0,3 milhões). A depreciação dos activos imobiliários existentes situou-se nos € 24 milhões em 2012, e as reavaliações em € 1 milhão. Como parte das medidas de reestruturação, adquirimos participações em empresas imobiliárias que são valorizadas por equivalência patrimonial, e foram identificadas como investimentos em capital, totalizando € 67 milhões. Os investimentos em capital geraram resultados correntes de € 1 milhão em 2012, em conjunto com as depreciações, que totalizaram € 43 milhões. Um activo imobiliário proveniente de reestruturação que até agora tinha sido valorizada de acordo com IFRS 5 foi reclassificado de acordo com a carteira de crédito imobiliário IAS 40, dado que o prazo previsto para venda não foi conseguido. Outros activos imobiliários classificados de acordo com IFRS 5 foram alienados em 2012, regrando um resultado de € 4 milhões. A maioria dos activos imobiliários é assistida e gerida por empresas onde o Hypothekenbank Frankfurt tem uma posição maioritária através das suas subsidiárias, normalmente a HF Estate Management GmbH. O objectivo é aumentar o valor e o desempenho da carteira de crédito imobiliário focada comercialmente através da experiência em activos imobiliários da EH Estate Management GmbH, para que os activos imobiliários possam ser colocados no mercado de novo a médio prazo.
em mora em 31.12.12 em € milhões > 0 ≤ 30 dias > 30 ≤ 60 dias > 60 ≤ 90 dias total
Banca de Retalho Estratégica 6 12 6 24
Imobiliária Comercial 101 33 119 253
Sector Público 0 0 0 0
Total 107 45 125 277
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Relatório do Risco 58
COBERTURA DA CARTEIRA DE CRÉDITO
O Hypothekenbank Frankfurt é um emissor importante no segmento de Cédulas de Crédito Hipotecário e Sector Público.
O financiamento dos activos imobiliários e os créditos ao sector público constituem a base da cover pool para emissões de Cédulas de Crédito Hipotecário e Sector Público.
O Hypothekenbank Frankfurt tem um sistema de gestão do risco que cumpre os requisitos da Secção 27 da Lei Pfandbrief Alemã (PfandBG). Os negócios de Cédulas de Crédito Hipotecário e de cédulas hipotecárias do Sector Público estão totalmente integrados no sistema de gestão de risco do Hypothekenbank Frankfurt, e estão sujeitos regularmente a revisões globais internas e externas. A informação detalhada sobre as carteiras de crédito de cobertura do Hypothekenbank Frankfurt é fornecida na informação sobre as regras de transparência, de acordo com a Secção 28 do Pfandbrief Act Alemão (PfandBG), publicada no sítio web do Hypothekenbank Frankfurt e no site web da Associação de Bancos Pfandbrief Alemanha, bem como nas Notas na página 160 e seguintes.
RISCO DE MARCADO E DE LIQUIDEZ
RISCO DE MERCADO
O risco de preço de mercado compreende o risco de perdas sustentadas devido a alterações nos preços de mercado (taxas de juro, spreads, taxas de câmbio, cotações de acções, etc.) ou nos parâmetros que afectam os preços, tais como a volatilidade e as correlações. As perdas podem ter um efeito imediato nos resultados, ou podem ser reflectidas na reserva de revalorização ou nas dívidas / reservas ocultas.
A gestão e a monitorização destes riscos são tratadas ao nível do Grupo. O Grupo utiliza um conjunto de instrumentos: sensibilidades, valores value-at-risk (VaR), testes de esforço e análise de cenários. O cálculo do teste de esforço é baseado numa combinação de simulações históricas e sintéticas das taxas de juro, spreads de crédito, taxas de câmbio e cotações de acções. Isto inclui alterações hipotéticas nos parâmetros de risco e no histórico de piores cenários. O risco de mercado é calculado numa base diária, e o limite de utilização é monitorizado. Em 13 de Fevereiro de 2012, o Grupo Hypothekenbank Frankfurt excedeu o seu limite do VaR apenas uma vez, em resultado da conversão da dívida Grega e a posterior reclassificação das novas obrigações PSI e EFSF
como activos não LaR. O limite do VaR, que permaneceu inalterado desde Dezembro de 2010, aumentou ligeiramente no início de Setembro de 2012, de € 110 milhões para € 120 milhões, e a utilização média do limite foi de 82%.
Também monitorizamos o risco de liquidez do mercado, que se refere a casos onde o limite da liquidez do mercado evita que o banco efectue ou cubra posições de risco em condições razoáveis com os volumes pretendidos. Para cobertura foram utilizados sobretudo derivados no Hypothekenbank Frankfurt.
A exposição ao risco de mercado é determinada pelas carteiras bancárias na carteira de crédito do investimento do Hypothekenbank Frankfurt. As posições em Financiamento ao Sector Público são motores-chave. O VaR (97,5 %, 1 dia) foi de € 90 milhões em 31 de Dezembro de 2012, apenas ligeiramente superior aos € 87 milhões no final de 2011. Os riscos de spread de crédito para todas as posições do Sector Público
59 Relatório do Risco
L I Q U I D E Z D I S P O N Í V E L E M € M I L H Õ E S
E M 3 1 . 1 2 . 2 0 1 2
são igualmente medidas e limitadas utilizando análises de sensibilidade (incrementos de 1 bp). No final de 2012, a sensibilidade do spread de crédito na carteira de crédito do Financiamento ao Sector Público foi de € – 42 milhões (€ – 50 milhões) para itens LaR; para itens AfS
permaneceu inalterada em € – 4 milhões.
R I S C O D E L I Q U I D E Z
O risco de liquidez no sentido mais estrito é o risco em que o Hypothekenbank Frankfurt não conseguirá cumprir as suas obrigações actuais e futuras de pagamento e quando vencerem. Num sentido mais lato, inclui o risco em que o banco não poderá financiar atempadamente os pagamentos futuros, na sua totalidade, na moeda correcta ou nas condições standard de mercado.
A liquidez do Hypothekenbank Frankfurt está integrada no sistema de gestão de liquidez do Grupo Commerzbank. A capacidade de cumprir as obrigações de pagamento é medida e monitorizada utilizando dois conceitos interligados:
Períodos até um ano – conceito de Liquidez Disponível (ANL) Períodos de um ano ou superiores – conceito de Financiamento Estável.
O modelo interno de risco de liquidez do Commerzbank é a base da gestão da liquidez. Esta abordagem de medição do risco de liquidez calcula a liquidez disponível (ANL) para os próximos 12 meses com base nos fluxos de caixa contratuais e económicos e activos líquidos. Os testes de esforço são componentes-chave. Evidencia o potencial impacto de eventos imprevistos na liquidez, que é depois utilizado para definir um planeamento de contingência sustentado.
O estipulado no Regulamento de Liquidez é sempre respeitado. A solvência do Hypothekenbank Frankfurt foi adequada durante o período em análise – mesmo em cenários de esforço. O banco está envolvido activamente nas preparações do Commerzbank para introduzir os rácios de risco de liquidez definidos em Basileia III1).
Para obter informação quantitativa sobre o risco de liquidez, consulte as Notas (84, Decomposição por maturidade) na página 141 e seguintes; para obter detalhes sobre derivados, consulte a secção na página 130 e seguintes.
1) O termo Basileia III descreve o pacote de reformas do Comité de Basileia do Bank for International Settlements (BIS) em relação aos regulamentos bancários existentes de Basileia II.
4,000
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0
– 2,000
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– 6,000
– 8,000
– 10,000
Dez 13
Dez 12
Jan 1 3
Fev 13
Mar 1 3
Abr 13
Mai 13
Jun 1 3
Jul 13
Ago 1
3
Set 13
Out 13
Nov 1
3
Hypothekenbank Frankfurt Limite
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Relatório do Risco 60
R I S C O O P E R A C I O N A L E O U T R O S R I S C O S
R I S C O O P E R A C I O N A L
O risco operacional é definido de acordo com o Regulamento de Solvência como o risco de perdas resultantes da inadequação ou falha de processos, sistemas e pessoal internos, ou de eventos externos. Esta definição inclui riscos de contencioso; não cobre riscos de reputação ou estratégicos. As funções na área do risco operacional (OpRisk) necessárias para satisfazer os requisitos regulamentares e ao nível do Grupo foram transferidas para o Commerzbank pelo Hypothekenbank Frankfurt.
O Grupo qualificou-se como uma instituição para o modelo de capital interno (abordagem de medição avançada, AMA). Todos os requisitos quantitativos e qualitativos para gerir o risco operacional foram implementados, incluindo os mecanismos de gestão correspondentes. O Commerzbank calcula o capital regulamentar e económico e é responsável pela modelização de cenários de esforço para o risco operacional.
Em 2012 as perdas do risco operacionais ascenderam a aproximadamente € 5 milhões, a maior parte decorrente de provisões para risco jurídico e custos jurídicos. Os fundos próprios necessários para os riscos operacionais, calculados pela abordagem de medição avançada, eram de € 110 milhões em 31 de Dezembro de 2012.
Outsourcing O risco de outsourcing encontra-se sob o risco
operacional. Este risco é quantificado nos métodos e procedimentos aplicáveis, o mais possível e economicamente significativo.
Para cumprir os requisitos de Pillar 2 da estrutura de Basileia, as exigências mínimas da gestão do risco (MaRisk) necessitam de uma visão holística do risco, e assim que as categorias de risco não quantificável sejam também consideradas. Estas estão sujeitas à gestão qualitativa e aos processos de controlo ao nível do Grupo.
R I S C O D E A C T I V I D A D E
O risco da actividade é considerado uma perda potencial resultante de desvios do resultado actual (desvio negativo) e de custos (desvio positivo) aos valores orçamentados. O risco de actividade é modelizado utilizando dados empíricos da diferença entre o resultado e os custos reais e orçamentados. Este risco é determinado sobretudo pela estratégia da actividade e pelo planeamento do orçamento interno, bem como através da alteração das condições de exploração para volumes de negócio, processos técnicos e situação concorrencial do banco e dos seus concorrentes para os clientes. O risco de actividade é gerido através de retornos claramente previstos e rácios de eficiência para cada segmento, combinados com a gestão flexível de custos quando estes objectivos não são atingidos.
R I S C O S N Ã O Q U A N T I F I C Á V E I S
Para cumprir os requisitos de Pillar 2 da estrutura de Basileia, as exigências mínimas da gestão do risco (MaRisk) necessitam de uma visão holística do risco, e assim que as categorias de risco não quantificável sejam também consideradas. Estas estão sujeitas à gestão qualitativa e aos processos de controlo ao nível do Grupo.
61 Relatório do Risco
Risco de pessoal O risco de pessoal está incluído na definição de risco operacional estabelecida na Secção 269 (1) do Regulamento de Solvência. No nosso sistema de controlo interno, o risco de pessoal está dividido nos seguintes factores:
Risco de ajustamento: É utilizada formação interna e externa para assegurar que as qualificações dos nossos colaboradores reflectem as evoluções actuais, permitindo assim que desempenhem com sucesso as suas obrigações e responsabilidades.
Risco de motivação: São utilizados inquéritos a funcionários para identificar alterações potenciais na lealdade do pessoal numa fase precoce, para que seja possível introduzir medidas de gestão apropriadas.
Risco de saída: O Hypothekenbank Frankfurt deve assegurar que a ausência ou a saída de colaboradores não causará perturbações a longo prazo das operações. Os rácios de rotação dos colaboradores são revistos regularmente em termos de qualidade e quantidade.
Risco de contratação: A contratação quantitativa e qualitativa do Hypothekenbank Frankfurt deve ser baseada em requisitos operacionais internos, actividades de negócio, estratégia e situação de risco.
O Hypothekenbank Frankfurt acredita que a equipa é um recurso vital. O nosso sucesso assenta nos conhecimentos especializados dos nossos colaboradores, na sua experiência, competências e dedicação. Os Recursos Humanos do Grupo utilizam um sistema de gestão de risco de pessoal para identificar, avaliar e gerir o risco numa fase precoce, através da utilização de
ferramentas seleccionadas de recursos humanos. O Conselho de Administração do Hypothekenbank Frankfurt recebe actualizações regulares sobre o risco de pessoal.
Risco da estratégia comercial O risco estratégico é o risco a médio prazo dos impactos negativos no atingimento dos objectivos estratégicos do Hypothekenbank Frankfurt, por exemplo em resultado de alterações no ambiente de mercado ou implementação inadequada da estratégia do Grupo.
A estratégia do Grupo é desenvolvida adicionalmente no contexto de um processo de estratégia estruturada. Os resultados deste processo de estratégia são depois utilizados para definir uma estratégia comercial sustentável que sublinhe as actividades-chave e as medidas necessárias para atingir os objectivos estabelecidos. Para assegurar uma implementação apropriada da estratégia do Grupo desenhada para atingir os objectivos comerciais, o controlo estratégico é conduzido através da monitorização regular dos objectivos quantitativos e qualitativos, tanto no Grupo como nos segmentos.
A responsabilidade pela gestão estratégica corporativo é do Conselho de Administração. Determinadas decisões relacionadas com a política comercial (participações e venda > 1 % do capital) necessitam adicionalmente da concordância da Comissão Permanente do Conselho de Supervisão. Todos os investimentos em grande escala estão sujeitos a uma revisão cuidadosa da Comissão de Investimento e Atribuição de Recursos.
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62 Relatório do Risco
Risco de reputação
O risco de deterioração da reputação do banco no seio dos accionistas, clientes, colaboradores, parceiros de negócio e o público é descrito como risco de reputação. Os riscos para a reputação do banco são normalmente consequência de outros tipos de risco, por exemplo, risco de compliance. O objectivo da gestão é a identificação e a monitorização precoces desses riscos, bem como alertar/sensibilizar os colaboradores. O Departamento de Comunicação Corporativa é responsável pela gestão dos riscos de reputação. As tarefas centrais são a definição, medição e análise dos potenciais riscos de reputação e a coordenação das relações públicas com o Commerzbank em caso de uma crise. O Conselho de Administração e o Conselho de Supervisão são informados regularmente sobre os riscos de reputação actuais pelo director de reputação responsável.
Risco de conformidade
O sucesso das operações do Hypothekenbank Frankfurt depende da confiança dos nossos clientes, dos nossos investidores de Cédulas Hipotecárias, da nossa equipa e do público na nossa capacidade e potencial e, especialmente, da integridade do nosso banco e de todo o Grupo Commerzbank. Esta confiança é baseada particularmente na conformidade com os regulamentos estatutários, regulatórios e internos
e na conformidade com os padrões normais e códigos de conduta do mercado (compliance) nas actividades do negócio. O Conselho de Administração é o primeiro responsável pelo cumprimento. Em 2013 atribuiu de novo esta função ao Grupo de Gestão de Conformidade do Commerzbank. A finalidade da conformidade é identificar numa fase precoce quaisquer riscos de conformidade que possam levantar dúvidas sobre a integridade, e assim sobre as actividades da empresa, para evitar esses riscos, se for possível, geri-los ou resolvê-los correctamente no interesse das partes envolvidas.
OUTLOOK
A crise da dívida soberana Europeia irá continuar a ter um impacto directo nas actividades de gestão do risco do Hypothekenbank Frankfurt em 2013. Tal como anteriormente, focaremos o fortalecimento da nossa base de capital reduzindo sistematicamente os riscos ponderados do crédito, estabilizando em simultâneo a qualidade da nossa carteira de crédito.
O outlook para o mercado imobiliário em 2013 depende directamente da economia global, e em particular dos efeitos da actual crise da dívida soberana. Os riscos materiais (provisões para riscos de crédito) que possam emergir não podem ser estimados definitivamente neste momento devido à situação frágil.
6 4
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
68 DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL
70 APLICAÇÃO DE RESULTADOS
71 BALANÇO
72 DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS
74 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
76 NOTAS
153 ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
154 COMISSÕES DO CONSELHO DE SUPERVISÃO
154 MANDATÁRIOS
155 MANDATOS
158 DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DO CONSELHO
DE ADMINISTRAÇÃO
159 RELATÓRIO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS
Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Índice 65
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO HYPOTHEKENBANK FRANKFURT EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012
As contas do nosso Grupo foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e sua interpretação pela Comissão de Interpretações Permanentes e pela Comissão Internacional de Interpretação do Relato Financeiro, aplicando todas as normas e interpretações que são obrigatórias na União Europeia para o exercício de 2012.
ÍNDICE
68 Demonstração do rendimento integral
70 Aplicação de resultados
71 Balanço 72 Demonstração de alterações de capitais próprios 74 Demonstração de fluxos de caixa
76 Notas
76 Princípios contabilísticos significativos
76 Políticas contabilísticas e de valorização
76 (1) Princípios básicos
78 (2) Alterações nas políticas contabilísticas e de valorização
78 (3) Empresas consolidadas e princípios de consolidação
80 (4) Instrumentos financeiros: reconhecimento e medição (IAS 39)
86 (5) Conversão de moeda
86 (6) Reserva de caixa
87 (7) Créditos
87 (8) Provisões para riscos de crédito
88 (9) Acordos de recompra e operações de empréstimo em títulos
88 (10) Justo valor positivo atribuível a derivados de cobertura
88 (11) Activos financeiros
89 (12) Investimentos financeiros
89 (13) Investimentos em capital
89 (14) Activos intangíveis
90 (15) Imobilizado
90 (16) Investimento imobiliário
90 (17) Activos não correntes detidos para venda
91 (18) Locação financeira
91 (19) Impostos sobre o rendimento
92 (20) Responsabilidades junto de bancos e clientes e obrigações hipotecárias
92 (21) Justo valor negativo atribuível a derivados de cobertura
92 (22) Passivos financeiros
92 (23) Provisões
92 (24) Provisões para pensões e compromissos semelhantes
94 (25) Planos de remuneração do pessoal
96 (26) Capital subordinado e híbrido
96 (27) Capitais próprios e interesses minoritários
96 (28) Operações com garantia
97 (29) Contingências passivas e compromissos irrevogáveis de crédito
97 Impacto da crise da dívida soberana Europeia
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98 Notas sobre a demonstração de resultados
98 (30) Margem financeira
99 (31) Provisões para riscos de crédito
99 (32) Resultado líquido de comissões
100 (33) Resultado líquido na hedge accounting
100 (34) Resultados em operações financeiras
101 (35) Resultado líquido do investimento 101 (36) Resultado corrente de empresas contabilizadas utilizando o método de equivalência patrimonial
101 (37) Resultado líquido em investimento imobiliário
102 (38) Custos de exploração
103 (39) Outros proveitos líquidos 103 (40) Imparidades de goodwill 103 (41) Custos de reestruturação 103
(42) Impostos sobre o rendimento
105 (43) Resultado líquido
106 (44) Relatório de segmentos
111 Notas ao balanço – Activos 111 (45) Reserva de caixa
111 (46) Créditos sobre bancos
111 (47) Créditos sobre clientes
112 (48) Provisões para riscos de crédito
112 (49) Justo valor positivo atribuível a derivados de cobertura
113 (50) Activos financeiros
113 (51) Investimentos financeiros
114 (52) Investimentos em capital
115 (53) Activos intangíveis
115 (54) Imobilizado
115 (55) Investimento imobiliário
115 (56) Activos não correntes detidos para venda
116 (57) Demonstração de alterações no imobilizado e investimentos
120 (58) Activos por impostos
121 (59) Outros activos
122 Notas ao balanço – Passivos
122 (60) Passivos com bancos
122 (61) Passivos com clientes
122 (62) Obrigações securitizadas
123 (63) Justo valor negativo atribuível a derivados de cobertura
123 (64) Passivos financeiros 123 (65) Provisões 126 (66) Passivos por impostos
126 (67) Outras obrigações
127 (68) Capital subordinado 128 (69) Capital híbrido
128 (70) Estrutura de capitais próprios
130 (71) Posições em moeda estrangeira
Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Índice 67
130 Notas aos instrumentos financeiros e gestão do risco
130 (72) Operações com derivados
133 (73) Utilização de derivados financeiros
133 (74) Coberturas de fluxo de caixa
133 (75) Risco de mercado
134 (76) Risco da taxa de juro
134 (77) Risco de spread de crédito 134 (78) Risco cambial
134 (79) Relatório do risco
134 (80) Riscos ponderados e rácios de capital 135 (81) Justo valor de instrumentos
financeiros 140 (82) Activos mobilizados como
garantias
140 (83) Risco máximo de incumprimento
141 (84) Maturidades de activos e passivos
143 Outra informação
143 (85) Acordos de recompra (operações repo e repo invertido) e garantia monetária
143 (86) Operações de empréstimos em títulos
143 (87) Activos subordinados
144 (88) Obrigações extrapatrimoniais
144 (89) Operações com garantia
144 (90) Colaboradores (média)
144 (91) Operações com partes relacionadas
148 (92) Planos de remuneração em acções
148 (93) Titularização de empréstimos
149 (94) Outros compromissos 149 (95) Data de emissão para publicação
149 (96) Carta conforto
149 (97) Participações em afiliadas e outras empresas
153 Órgãos de Administração 154 Comités do Conselho de Supervisão
154 Mandatários
155 Mandatos do Conselho de Supervisão
156 Mandatos do Conselho de Administração
157 Mandatos de pessoal
158 Declaração de responsabilidade pelo Conselho de Administração
159 Relatório do revisor oficial de contas
Dem
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raçõ
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ceir
as
§28
da
lei P
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ef
Nu
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ce
68 Demonstrações Financeiras do
GRUPO HYPOTHEKENBANK FRANKFURT
DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
1.1. – 31.12.2011 1.1. – 31.12.2010 Variação
Notas € milhões € milhões € milhões %
Resultado de juros
Encargos financeiros
Margem financeira 30
Provisões para riscos de crédito 31
Margem financeira depois de provisões
para risco de crédito
Resultado de comissões
Encargos com comissões
Resultado líquido de comissões 32
Resultado líquido na hedge accounting 33
Resultados de operações financeiras 34
Resultado líquido do investimento 35
Resultado corrente de empresas contabilizadas
utilizando o método de equivalência patrimonial 36
Resultado líquido em investimento imobiliário 37
Custos de exploração 38
Outros proveitos líquidos 39
Imparidades de goodwill 40
Custos de reestruturação 41
Lucros / perdas antes de impostos
Impostos sobre o rendimento 42
Resultado consolidado
Atribuível a interesses minoritários
Atribuíveis a accionistas
do Hypothekenbank Frankfurt
6.711 – 1.393 – 20,8
5.690 – 1.283 – 22,5
1.021 – 110 – 10,8
– 697 – 70 – 10,0
324 – 40 – 12,3
157 – 39 – 24,8
30 – 4 – 13,3
127 – 35 – 27,6
– 31 50 > 100,0
244 – 356 > – 100,0
– 3.712 3.434 92,5
– 8 9 > 100,0
2 – 22 > – 100,0
360 – 58 – 16,1
– 40 – 2 – 5,0
– 58 –
– 41 –
– 3.454 2.997 86,8
– 26 – 90 > – 100,0
– 3.480 2.907 83,5
0 0
– 3.480 2.907 83,5
4 . 407
5 .318
– 627
911
2 8 4
– 112
– 278
1 1 8
9 2
2 6
1 9
1
– 457
– 20
– 42
3 0 2
4 1
5 8
– 116
– 573
0
– 5 7 3
Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Demonstração de rendimento integral
D E M O N S T R AÇ ÃO C O N D E N S AD A D E R E N D I M E N TO I N T E G R AL1.1. – 31.12.2012 1.1. – 31.12.2011 Variação
€ milhões € milhões € milhões %
– 573 – 3.480 2.907 83,5
385 – 397 782 > 100,0
4 409 – 405 – 99,0
381 – 806 1.187 > 100,0
7 3 4 > 100,0
7 3 4 > 100,0
– – – –
– 10 3 – 13 > – 100,0
– 10
– 10 > – 100,0
0 3 – 3 – 100,0
– – – –
382 – 391 773 > 100,0
– 191 – 3.871 3.680 95,1
0 0 0 0
– 191 – 3.871 3.680 95,1
N o t a s
Resultado lid d
Variação na reserva de revalorização 70
Ajustamentos de reclassificação para
ganhos (+)/ perdas (–) realizados
Ganhos (+)/ perdas (–) líquidos não
realizados durante o período
Variação na reserva de cobertura do fluxo de caixa70
Ajustamentos de reclassificação para
ganhos (+)/ perdas (–) realizados
Ganhos (+)/ perdas (–) líquidos não
realizados durante o período
Alteração na reserva de conversão de moeda 70
Ajustamentos de reclassificação para
ganhos (+)/ perdas (–) realizados
Ganhos (+)/ perdas (–) líquidos não
realizados durante o período
Alterações em empresas utilizando
o método de equivalência
patrimonial durante o período
Outros resultados globais
Resultado total global
Atribuíveis a interesses
minoritários
Atribuíveis a accionistas do
Hypothekenbank Frankfurt
6 9
OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL 1.1. – 31.12.2012
em € milhões antes de impostos imposto depois de impostos
Variação na reserva de revalorização 553 – 168 385
Variação na reserva de cobertura do fluxo de caixa 10 – 3 7
Variação na reserva de conversão de moeda – 10 – – 10
Variação em empresas contabilizadas utilizando o
método de equivalência patrimonial durante o período – – –
Outro rendimento integral do exercício 553 – 171 382
Atribuível a interesses minoritários – – –
Atribuíveis a accionistas
do Hypothekenbank Frankfurt 553 – 171 382
1.1. – 31.12.2011
antes de impostos imposto depois de impostos
– 580 183 – 397
5 – 2 3
3 – 3
– – –
– 572 181 – 391
0 0 0
– 572 181 – 391
70 Demonstrações Financeiras do Grupo
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
APLICAÇÃO DE RESULTADOS em € milhões 2012 2011
Resultado consolidado atribuível aos accionistas do Hypothekenbank Frankfurt
Transferência de lucros (–) / pressuposto de perdas (+)
Alocações a libertações (–) / resultados transitados (+)
Lucro
– 573
3 9 9
1 7 4
–
– 3.480
4 .200
– 720
–
7 1
Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Aplicação de resultados / B l
BALANÇO
AC T I VO S
Notas
Reserva de caixa 6, 45
Créditos sobre bancos 7, 8, 46, 48
dos quais mobilizados como garantias 85
Créditos sobre clientes 7, 8, 47, 48
Justo valor positivo atribuível a
derivados de cobertura
10, 49
Activos financeiros 11, 50
Investimentos financeiros 12, 51
Investimentos em capital 13, 52
Activos intangíveis 14, 53
Imobilizado 15, 54
Investimento imobiliário 16, 55
Activos detidos para venda 17, 56
Activos por impostos correntes 19, 58
Activos por impostos diferidos 19, 58
Outros activos 59
Total
PASSIVO
Notas
Passivos com bancos 20, 60
Passivos com clientes 20,61
Obrigações hipotecárias 20, 62
Justo valor negativo atribuível a
derivados de cobertura
21, 63
Passivos financeiros para negociação 22, 64
Provisões 23, 24, 65
Passivos por impostos correntes 19, 66
Passivos por impostos diferidos 19, 66
Outros passivos eventuais 67
Capital subordinado 26, 68
Capital híbrido 26, 69
Capitais próprios 27, 70
Capital subscrito 70
Reserva de capital 70
Resultados transitados 70
Reserva de revalorização 70
Reserva de cobertura de fluxo de caixa 70
Reserva de conversão de moeda 70
Resultado consolidado
Total antes de interesses minoritários
Interesses minoritários
Total
31.12.2011 Variação
€ milhões € milhões %
18 – 10 – 55,6
23.145 – 2.715 – 11,7
11.723 406 3,5
101.699 – 21.428 – 21,1
6.294 898 14,3
10.069 531 5,3
59.774 – 7.132 – 11,9
113 – 46 – 40,7
67 – 63 – 94,0
115 – 8 – 7,0
155 – 39 – 25,2
59 340 > 100,0
54 – 36 – 66,7
1.048 – 301 – 28,7
371 49 13,2
202.981 – 29.960 – 14,8
31.12.2011
Variação
72.266 – 12.976 – 18,0
30.816 – 2.553 – 8.3
64.010 – 14.306 – 22,3
15.570 316 2,0
11.815 660 5,6
447 305 68,2
41 – 35 – 85,4
18 – 10 – 55,6
218 – 143 – 65,6
3.036 – 1.201 – 39,6
900 3.844 – 17 – 0,4
914 3.992
978 – 399 – 40,8
– 2.019 385 19,1
– 32 7 21,9
10 – 10 – 100,0
– – –
3.843 – 17 – 0,4
1 0 202.981 – 29.960 – 14,8
31.12.2012
€ milhões € milhões € milhões %
3 1 . 1 2 . 1 2 € m i l h õ e s
7 . 1 9 2
173.021
52.642
10.600
4 2 0
3 9 9
7 4 7
1 0 7
1 1 6
6 7
1 8
4
5 9 . 2 9 0
2 8 . 2 6 3
15.886
173.021
– 1.634
12.475
3 .827
3 .992
3 .826
1.835
– 25
9 0 0
9 1 4
5 7 9
7 5 2
7 5
6
8
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1
49 .704
20.430
80.271
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72 Demonstrações Financeiras do
DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS
Capital Reserva ResultadosNotas subscrito de capital transitados
Capital próprio em 1.1.2011 70 914 3,992 258
Total do rendimento integral
Resultado consolidado Variação na reserva de revalorização Variação na reserva de cobertura do fluxo de caixa Variação da reserva de conversão de moeda
Variação em empresas contabilizadas utilizando o método de
equivalência patrimonial durante o período Alocação para (+) / libertação de
(-) resultados transitados 7 720
Transferência de lucros (–) / pressuposto de perdas (+)
Alterações de participações
Outras variações
Capital próprio em 31.12.2011 70 914 3,992 978
Capital Reserva ResultadosNotas subscrito de capital transitados
Capital próprio em 1.1.2012 70 914 3,992 258
Total do rendimento integral
Resultado consolidado Variação na reserva de revalorização Variação na reserva de cobertura do fluxo de caixa Variação da reserva de conversão de moeda
Variação em empresas contabilizadas utilizando o método de
equivalência patrimonial durante o período Alocação para (+) / libertação de
(-) resultados transitados 7 -399
Transferência de lucros (–) / pressuposto de perdas (+)
Alterações de participações
Outras variações
Capital próprio em 31.12.2012 70 914 3,992 579
7 3Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Demonstração de alterações de capitais próprios
Reserva de Reserva de Reserva de Total antes de revalorização de
Reserva de cobertura de conversão de Resultado interesses Interesses interesses revalorização fluxo de caixa moeda consolidado minoritários minoritários minoritários Total
– 1.622 – 35 7 – 3.514 1 0 3.515– 397 3 3 – 3.480 – 3.871 – 3.871
– 3.480 – 3.480 – 3.480– 397 – 397 – 397
3 3 33 3 3
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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
I N F O R M A Ç Ã O S O B R E A D E M O N S T R A Ç Ã O D E F L U X O S D E C A I X A
A demonstração de fluxos de caixa foi preparada de acordo com o IAS 7. Apresenta a composição e as alterações em caixa e equivalentes de caixa durante o exercício. A demonstração de fundos de caixa está dividida em actividade operacional, actividade de investimeto e actividade financeira.
As entradas e as saídas de caixa de créditos sobre bancos e clientes, títulos da carteira de negociação e outros activos são reportados como fluxo de caixa das actividades operacionais. As entradas e saídas de caixa de passivos com bancos e clientes, obrigações hipotecárias e outras obrigações fazem parte também do fluxo de caixa das actividades operacionais. Os pagamentos de juros e dividendos resultantes das actividades operacionais são reflectidos do mesmo modo no fluxo de caixa das actividades operacionais.
As alterações no fluxo de caixa das actividades operacionais resultam em parte da alienação das empresas consolidadas.
O fluxo de caixa das actividades de investimento apresenta operações de activos financeiros, activos intangíveis e imobilizado. São indicados também os fluxos de caixa relacionados com a venda ou aquisição de subsidiárias. O fluxo de caixa das actividades de investimento compreende receitas de capital e também entradas e saídas de pagamentos relacionados com capital subordinado e híbrido. Os pagamentos de dividendos são também indicados assim.
A caixa e os equivalentes de caixa incluem quaisquer equivalentes de caixa que sejam imediatamente convertíveis em fundos líquidos e que estejam sujeitos apenas a um risco insignificante de alteração do valor. Isto inclui a reserva de caixa, que compreende o numerário em caixa e os saldos com os bancos centrais (consulte a Nota 45). Os créditos sobre bancos devidos à vista não são incluídos.
As demonstrações de fluxo de caixa não são muito significativas para o Grupo Hypothekenbank Frankfurt. Não substituem nem a nossa liquidez nem o planeamento financeiro, nem são utilizados como ferramenta de gestão.
75 Demonstrações Financeiras
– 3,480 – 573Resultado consolidado
Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Demonstração de fuxos de caixa
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAem € milhões Notas 2012 2011
7 5
Itens em espécie incluídos no resultado consolidado para reconciliar o resultado
líquido com o fluxo de caixa fornecido pelas actividades operacionais:
Depreciações e reavaliações de imobilizado e activos financeiros,
alterações das provisões e alterações aos valores atribuíveis à hedge
accounting 38, 39
Alterações noutras posições em espécie
Perdas/lucros da venda de activos
Lucro da venda de imobilizado 35, 39
Outros ajustamentos (margem financeira)
Subtotal
Alterações em activos e passivos das actividades operacionais depois da
correcção para itens em espécie:
C réd i t o
– sobre bancos 46
– sobre clientes 47
4 9 8 3 ,379
– 1,233
– 421
– 911
1 7 9
– 5
– 1,021
– 1,465
– 733
3 9 7
– 7
2 , 5 9 3 1,131
1 6 , 6 7 0 19,376
Títulos detidos para negociação – –
Outros activos de actividades operacionais 52 143
Passivos
– com bancos 60 – 12,802 – 13,267
– com clientes 61 – 3,306 – 2,824
Obrigações hipotecárias 62 – 14,145 – 16,415
Outros passivos de actividades
Juro recebido 30
Dividendos recebidos 30
Juro pago 30
Imposto sobre o rendimento pago 42
Fluxo de caixa de actividades operacionais
Receitas da venda de
– activos financeiros e investimentos em capital
– imobilizado
Pagamentos efectuados pela aquisição de
– activos financeiros e investimentos em capital
– imobilizado
Efeitos das alterações em empresas incluídas no âmbito da consolidação
– fluxo de caixa de aquisições menos equivalentes de caixa adquiridos
– fluxo de caixa de alienações menos equivalentes de caixa vendidos
Fluxo de caixa de actividades de investimento
Receitas de aumentos de capital 70
Pagamento de dividendos 70
Alterações em fundos de
– receita do pressuposto de perdas 70
– receitas ou pagamentos de capital subordinado 68
Fluxo de caixa de actividades financeiras
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício anterior
+ / – Fluxo de caixa de actividades operacionais
+ / – Fluxo de caixa de actividades de investimento
+ / – Fluxo de caixa de actividades financeiras
+ / – Efeitos das variações da taxa de câmbio em caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa em 31 de Dezembro
dos quais:
Numerário em caixa 45
Saldos com bancos centrais 45
– 277 – 74
5 ,530 6,991
– 2
– 4,562 – 6,125
– 27 – 43
– 11,507 – 12,570
8 ,216 11,976
1 5 6 5 0
– 165 – 35
– 23 – 5
– 36 –
4 7 –
8,195 11,986
– –
– –
4 , 200 6 7 2
– 898 – 100
3,302 572
1 8 3 0
– 11,507 – 12,570
8 ,195 11,986
3 ,302 5 7 2
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76 Demonstrações Financeiras do Grupo
NOTAS
P R I N C Í P I O S C O N T A B I L Í S T I C O S S I G N I F I C A T I V O S
O Eurohypo AG foi renomeado como Hypothekenbank Frankfurt AG em Agosto de 2012. O Hypothekenbank Frankfurt AG é um banco com sede em Eschborn, Alemanha. As presentes demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2011 foram preparadas de acordo com a secção 315 cláusula 1 HGB e Regulamento (EC) 1606 / 2002 (Regulamento IAS) Parlamento Europeu e do Conselho Europeu de 19 de Julho de 2002, bem como outros regulamentos, na adopção de determinadas normas contabilísticas internacionais com base nas Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) definidas e publicadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB) das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e suas interpretações pela Comissão Internacional de Interpretações de Relatos Financeiro (IFRIC). Foram aplicadas todas as normas e interpretações que são obrigatórias na UE para o exercício de 2011.
De acordo com o permitido ao abrigo dos regulamentos, não aplicámos normas e interpretações que terão de ser adoptadas apenas para o exercício de 2013 ou posterior (IFRS 9, 10, 11, 12 e 13, o IAS 19 revisto, 27, 28 e 32, e ainda as alterações de IFRS 7 emergentes do processo de melhoria anual de IASB).
A adopção de IFRS 9, que foi parcialmente publicada pelo IASB e que ainda não foi aprovada pela UE, pode ter efeitos significativos nas práticas contabilísticas do Grupo. Devido ao facto de que partes significativas da norma não terem sido ainda concluídas, e de a norma não ter sido ainda adoptada pela UE, é impossível quantificar os efeitos com qualquer grau de precisão.
Não é esperado que o IFRS 10, 11 e 12, que já foram adoptados mas que não são ainda aplicáveis, resultem em quaisquer alterações importantes às empresas consolidadas ou impacto significativo nos resultados transitados ou nos activos totais do Grupo.
As alterações e os efeitos esperados resultantes da primeira utilização da IAS 19 revista para o exercício de 2013 são apresentados nas páginas 92 e seguintes.
Não é esperado impacto material nas demonstrações financeiras consolidadas de outras normas e interpretações.
As normas e interpretações revistas aplicáveis pela primeira vez em 2012 (IAS 12e IFRIC 7 e as alterações emergentes do processo de melhoria anual de IASB) não tiveram impacto material nas demonstrações financeiras consolidadas.
Para além da demonstração dos resultados globais e do balanço, as demonstrações financeiras consolidadas incluem também as demonstrações de alteração em capitais próprios, a demonstração de fluxo de caixa e as Notas. O relatório do segmento pode ser encontrado na Nota 44, nas páginas 106 a 107.
O relatório de gestão, incluindo o relatório separado sobre as oportunidades e riscos relacionados com evoluções futuas (relatório do risco), de acordo com a secção 315 HGB, pode ser encontrado nas páginas 39 a 42 do nosso Relatório Anual.
Todos os valores nas demonstrações financeiras consolidades são apresentados em euros. Todos os valores são indicados em milhões de euros, a menos que seja indicado em contrário. Na demonstração consolidada do resultado global, balanço, demonstração de alterações nos capitais próprios, demonstração condensada de fluxos de caixa e Notas, os valores inferiores a € 500.000,00 são indicados como € 0 milhões; se um item for € 0,00, é representado por um traço.
POLÍT ICAS CO N TABILÍST ICAS E DE VALOR IZAÇ ÃO
( 1 ) PRINCÍPIOS BÁSICOS
As demonstrações financeiras consolidadas são baseadas no princípio de continuidade de operações. Os activos e passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado, excepto onde o IFRS exige que seja de outro modo. Isto afecta sobretudo determinados instrumentos financeiros em IAS 39, investimento imobiliário e activos detidos para venda. O resultado e os custos são tratados numa base de periodificação, e são reconhecidos na demonstração de resultados para o período financeiro onde se aplicam. O juro, incluindo todos os acordos contratuais relacionados com activos ou passivos financeiros, é reportado na margem financeira para o período onde se aplica ou, se resultar de operações de trading, em resultados de operações financeiras. As receitas de dividendos é reconhecida apenas se existir o direito legal correspondente. O resultado de comissões e os custos são reconhecidos em primeiro lugar no resultado líquido de comissões com base nas políticas contabilísticas dos instrumentos financeiros relacionados e, em segundo lugar, com base na natureza da actividade. As comissões por serviços que foram prestados ao longo de um determinado período de tempo são reconhecidas durante o período em que o serviço é prestado. Os honorários associados à conclusão de um serviço
77 Demonstrações Financeiras do Grupo
particular são reconhecidos na altura da conclusão do serviço. As comissões relacionadas com o desempenho são reconhecidas quando os critérios de desempenho são cumpridos. As comissões de operações de trading são registadas nos resultados de operações financeiras.
Os custos de empréstimos incorridos directamente em ligação com a aquisição, construção ou fabrico de activos significativos (tangíveis ou intangíveis) são capitalizados, desde que o tempo utilizado para criar o activo útil seja pelo menos 12 meses. Os activos e passivos financeiros relacionados com o mesmo parceiro de negócio líquidos e apresentadas no balanço numa base líquida se existir um direito legalmente executável para que os valores e as operações sejam apresentados numa base líquida, ou se o activo for realizado simultaneamente com a liquidação do passivo. Para além da compensação dos justos valores positivos e negativos atribuíveis a derivados e pagamentos compensatórios associados, isto aplica-se também à compensação dos créditos e obrigações de operações repo e repo invertido (acordos de recompra de títulos).
Utilizamos sobretudo demonstrações financeiras preparadas em 31 de Dezembro de 2012 para consolidação total e valorização em equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras consolidadas. Em casos individuais, utilizamos as últimas demonstrações financeiras anuais disponíveis para empresas valorizadas em capitais próprios cujas demonstrações financeiras recentes não estejam ainda disponíveis no momento da elaboração das demonstrações financeiras consolidadas do exercício.
De acordo com IFRS 5, as subsidiárias e as empresas valorizadas em capitais próprios onde exista uma inteção de vender, sendo altamente provável que aconteça num ano, são apresentadas separadamente nos itens de balanço correspondentes, nas Notas e na demonstração de alterações dos capitais próprios até que ocorra a transferência final (consulte as Notas 52 e 55).
É fornecida uma estimativa da natureza corrente e não corrente de todos os itens do balanço na Nota 84. No Grupo Hypothekenbank Frankfurt, os termos restantes são reportados para todos os instrumentos financeiros sujeitos a maturidades contratuais.
As demonstrações financeiras consolidadas contêm valores que têm de ser determinados com base em estimativas e pressupostos, de acordo com o permitido. As estimativas e pressupostos utilizados baseiam-se na experiência passada e noutros factores, tais como os valores do planeamento e das previsões que sejam actualmente prováveis. As previsões e análises, em conjunto com os factores de avaliação e métodos de valorização em que se baseiam, são revistas regularmente e comparadas com os eventos reais. Do nosso ponto de vista, os parâmetros utilizados são apropriados e razoáveis. A incerteza das estimativas está presente no cálculo de obrigações com pensões, goodwill e justo valor dos investimentos imobiliários, entre outros. As obrigações com pensões são calculadas utilizando o método de crédito da unidade projectada para planos de pensões de benefício definido. Quando calculamos estas obrigações, têm de ser efectuados pressupostos em relação às tendências a longo prazo dos salários e pensões, e a expectativa média de vida. As alterações aos pressupostos de valorização de ano para ano e as variações dos efeitos anuais actuais são apresentados nos ganhos e perdas actuariais (para obter detalhes sobre o impacto das alterações aos parâmetros, consulte a Nota 65 sobre provisões). O teste de imparidade anual para goodwill é efectuado utilizando o método de desconto de fluxos de caixa. O futuro resultado líquido de comissões esperado está incluído neste teste, com base nas mais recentes previsões de gestão. Para analisar as incertezas relacionadas com as estimativas de goodwill e o justo valor das operações financeiras, consulte as Notas 53 e 81. Para ver as incertezas relacionadas com a estimativa do justo valor de investimento imobiliário, a Nota 55 contém análises baseadas no parâmetros do rendimento da propriedade e do valor do terreno. As estimativas para impostos diferidos, provisões para riscos de crédito, modelos de valorização pelo justo valor e a valorização dos instrumentos financeiros estão todos sujeitos a incertezas. Consulte o relatório do risco no relatório de gestão para obter mais informações sobre as provisões para riscos de crédito..
A reclassificação de determinados activos financeiros, desde os "instrumentos financeiros disponíveis para venda" até ao "crédito a clientes". Imparidades e provisões de crédito para compromissos de crédito extrapatrimoniais (em primeiro lugar a escolha dos critérios de tomada de decisões ou avaliação do valor da garantia). Os testes de imparidade noutros activos financeiros, empresas reconhecidas em capitais próprios e instrumentos financeiros disponíveis para venda (especialmente a escolha de critérios para determinar se ocorreu ou não imparidade).
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas8
Os testes de imparidade sem activos não financeiros, tais como goodwill e outros intangíveis (especialmente os critérios para determinar a quantia recuperável). Os testes de imparidade sobre activos por impostos diferidos ao abrigo de IAS 12.24 e seguintes, especialmente a escolha da metodologia de produção do planeamento da impostos e a avaliação da probabilidade de geração futura de matéria colectável. A criação de provisões de contingência.
As demonstrações financeiras do Grupo Hypothekenbank Frankfurt são elaboradas de acordo com os princípios contabilísticos estabelecidos nestas Notas.
( 2 ) ALTERAÇÕES AOS PRINCÍPIOS DE CONTABILIZAÇÃO E VALORIZAÇÃO
Empregámos essencialmente os mesmos princípios de contabilização e valorização que foram utilizados para as demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2011.
Desenvolvemos adicionalmente os nossos modelos de valorização para derivados com garantia com as normas alteradas de mercado para descontinuação. Isto conduziu a um encargo de € 8 milhões no resultado de operações financeiras e um resultado de € 4 milhões nos proveitos líquidos na contabilidade de cobertura para o exercício actual.
( 3 ) EMPRESAS CONSOLIDADAS E PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO
Empresas consolidadas As nossas demonstrações financeiras consolidadas cobrem todas as subsidiárias materiais onde o Grupo Hypothekenbank Frankfurt detém directa ou indirectamente mais de 50 % dos direitos de voto ou tem uma influência de controlo por outros meios. Isto inclui também veículos e fundos significativos para objectivos especiais que são controlados de acordo com o definido em SIC 12. As empresas associadas e joint ventures significativas são valorizadas utilizando o método de equivalência patrimonial. As subsidiárias, empresas associadas e joint ventures que possuem um significado menor para a totalidade dos activos, posição financeira e resultado do Grupo não foram totalmente consolidadas ou valorizadas em equivalência patrimonial; em vez disso, são contabilizadas em activos financeiros como acções em subsidiárias ou investimentos não consolidados. Tal como em 2010, estas empresas significam menos de 0,1 % dos activos totais do Grupo. Pode ser encontrada uma lista completa de participações do Grupo Hypothekenbank Frankfurt na Nota 97.
Durante o exercício, foram estabelecidas as seguintes empresas
Property Invest Ferdinando di Savoia S.r.l., Milão, Itália Property Invest Roma S. r. l., Milão, Itália Brussels Urban Invest S. A., Bruxelas, Bélgica
Adicionalmente, a Number X GmbH foi reatribuída ao grupo de empresas consolidadas, proveniente do grupo de empresas não consolidadas, dado que excedeu o limiar de materialidade.
Como resultado, foram consolidados totalmente activos de € 41 milhões e dívidas de € 29 milhões nas demonstrações financeiras. Não surgiram diferenças que necessitassem da capitalização de goodwill da primeira consolidação.
As alterações significativas verificadas no grupo de empresas totalmente consolidadas foram resultado da venda da Eurohypo Japan Corporation, Tóquio, Japão. As vendas totalizaram € 46 milhões. Como resultado, foram removidos activos de € 1.327 milhões e dívidas de € 1.281 milhões das demonstrações financeiras consolidadas. O resultado das vendas de € 12 milhões foi incluído no resultado líquido do investimento.
Durante o exercício anterior, as empresas seguintes foram fundidas numa empresa consolidada no Grupo Hypothekenbank Frankfurt:
Forum Immobiliengesellschaft mbH, Eschborn Futura Hochhausprojektgesellschaft mbH, Eschborn Messestadt Riem ”Office am See II“ GmbH, Eschborn Unica Immobiliengesellschaft mbH, Eschborn
79 Demonstrações Financeiras do Grupo
As empresas seguintes ficaram permanentemente abaixo do nosso limiar de materialidade para consolidação, e foram desconsolidadas e classificadas como subsidiárias não consolidadas:
Grundbesitzgesellschaft Berlin Rungestr. 22 – 24 mbH i. L., Eschborn Messestadt Riem ”Office am See I“ GmbH, Eschborn Messestadt Riem ”Office am See III“ i. L., Eschborn TARA Immobiliengesellschaft mbH, Eschborn
No decurso do ano fiscal,
Number X Real Bologna S.r.L Milão, Itália,
foi adicionada ao grupo de subsidiárias não consolidadas.
Existiu uma alteração material nas empresas valorizadas em equivalência patrimonial em resultado da venda de Servicing Advisors GmbH, Frankfurt am Main. As receitas de € 120.000 foram incluidas no resultado líquido do investimento.
Liquidações (incluindo empresas que cessaram as operações, ficando permanentemente abaixo do nosso limiar de materialidade, ou que deixaram de ser consolidadas):
EHY Sub Asset LLC, Delaware, EUA Eurohypo Representacoes Ltda, São Paulo, Brasil Cap Kiel Betriebs GmbH i. L., Kiel
Princípios de consolidação
As subsidiárias são empresas onde o Hypothekenbank Frankfurt AG detem directa ou indirectamente uma maioria dos direitos de voto ou que consiga determinar as políticas financeiras e comerciais da empresa, podendo assim exercer uma influência de controlo para beneficiar das suas actividades. São consolidadas a partir da data em que o Grupo adquire uma maioria dos direitos de votação ou uma influência de controlo.
No decurso da consolidação, medimos os activos e passivos totais das subsidiárias de novo na data de aquisição independentemente do parte da sociedade detida. Os activos e passivos revalorizados são transferidos para o balanço consolidado tendo em conta os impostos diferidos. Quaisquer reservas ocultas e dívidas que tenham sido identificadas são tratadas nos períodos contabilísticos seguintes em linha com as normas aplicáveis. Se permanecer uma diferença positiva depois da revalorização, esta é apresentada como goodwill.
As empresas associadas são empresas em que o Hypothekenbank Frankfurt AG tem uma influência directa ou indirecta significativa. É considerada uma influência significativa se forem detidos entre 20 % e 50 % das acções com direito a voto. Os critérios adicionais para determinar a influência significativa incluem as operações comerciais materiais com a empresa associada, participação no conselho de administração ou de supervisão ou envolvimento no estabelecimento da política comercial da empresa associada. As joint ventures são empresas em que partilhamos o controlo com outras empresas. O controlo conjunto pode ser o resultados de direitos de voto igual ou acordos contratuais.
As empresas associadas e as joint ventures são valorizadas utilizando o método de equivalência patrimonial e reportadas como investimentos em capitais próprios no balanço. Os custos de aquisição destes investimentos que incluem o goodwill relacionado são determinados na data da primeira inclusão nas demonstrações financeiras consolidadas. São aplicadas as mesmas regras das subsidiárias. Retemos o valor contabilístico dos capitais próprios para empresas associadas e joint ventures.
As subsidiárias deixam de ser consolidades quando o Banco deixar de ter uma influência de controlo. As empresas associadas e as joint ventures deixam de ser valorizadas usando o método de equivalência patrimonial quando a proporção das acções com direito a voto detidas desce abaixo de 20 %, ou quando o Banco deixa de ter a capacidade de influenciar a empresa associada. A valorização dos capitais próprios das joint ventures termina quando a gestão conjunto é descontinuada.
As participações em subsidiárias que têm um significativo menor, não sendo assim consolidadas, investimentos e joint ventures são apresentados pelo justo valor, ou, se isto não puder ser estabelecido com fiabilidade, pelo custo dos activos financeiros.
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas80
A obrigação de consolidação de veículos significativos em determinadas circunstâncias é imposta por SIC 12. A consolidação é necessária se uma análise financeira indicar que
o veículo significativo conduzir as suas actividades de modo a cumprir as necessidades especiais da empresa ou a seu pedido, para que a empresa beneficie em conformidade; a empresa tem poderes de tomada de decisão suficientes para obter a maioria dos benefícios das actividades do veículo significativo ou delega os poderes de tomada de decisão estabelecendo um mecanismo de "auto-pilot"; a empresa tem o direito de obter a maioria dos benefícios das actividades do veículo significativo e pode assim ser exposta aos riscos incidentais das actividades do veículo significativo; a empresa retém a maioria dos riscos residuais ou de propriedade relacionados com o veículo significativo para obter benefícios das suas actividades.
No Grupo Hypothekenbank Frankfurt, a obrigação de consolidar os veículos significativos é revista utilizando um processo que cobre as duas operações onde um veículo significativo é suportado por nós com ou sem o envolvimento de terceiros, e operações onde entramos em relações contratuais com um veículo significativo existente com ou sem o envolvimento de terceiros. As decisões de consolidação estão sujeitas a revisões regulares. A lista de todos os veículos significativos consolidados encontra-se na Nota 97.
Não existem restrições à capacidade de os veículos significativos transferirem recursos financeiros, tais como dividendos em instrumentos de capital ou pagamentos e reembolsos de juros de instrumentos de dívida ao Grupo Hypothekenbank Frankfurt. Isto aplica-se a veículos significativos onde o Grupo Hypothekenbank Frankfurt detém acções com direitos de voto ao abrigo das regras da empresa que lhe permitem controlar todas as decisões operacionais, incluindo a transferência de recursos financeiros. Não existem igualmente restrições em relação aos veículos significativos onde o Grupo Hypothekenbank Frankfurt não detém acções ao abrigo das regras da empresa, mas possui um direito de efectuar transferências financeiras com base nos contratos de dívida correspondentes com os veículos significativos.
Os créditos, obrigações e também custos e proveitos emergentes das operações materiais dentro do Grupo são eliminados no processo de consolidação da dívida, custos e proveitos. Os ganhos dentro do Grupo são deduzidos a menos que tenham uma importância menor.
(4) INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E MEDIÇÃO (IAS 39)
De acordo com o IAS 39, todos os activos e passivos financeiros, incluindo instrumentos financeiros derivados, devem ser reconhecidos no balanço. Um instrumento financeiro é um contrato que cria simultaneamente um activo financeiro para uma empresa e um passivo financeiro ou instrumento de capital para outra empresa. Na primeira ocasião em que forem reportados, os instrumentos financeiros devem ser avaliados pelo seu justo valor; este é o preço da operação na altura em que foram adquiridos. O justo valor é a quantia com que um activo pode ser trocado ou uma dívida liquidada entre partes reconhecidas e interessadas numa operação sem qualquer relacionamento entre elas no balanço. O justo valor é determinado pelo preço estabelecido para o instrumento financeiro num mercado activo (mark-to-market, hierarquia de valorização de nível I). Se não estiverem disponíveis preços de mercado, os instrumentos são medidos com base nos preços cotados para instrumentos semelhantes em mercados activos. Se não estiverem disponíveis preços para instrumentos idênticos ou semelhantes, utilizamos modelos de valorização que utilizam o mais possível os dados de mercado como input para determinar o justo valor (hierarquia de valorização de nível II – mark-to-model). Se estiverem disponíveis dados verificáveis insuficientes quando utiliza modelos de valorização, são utilizados também parâmetros de mercado não observáveis. Estes parâmetros de input podem conter dados sob a forma de aproximações, algumas das quais podem ser baseadas em dados históricos (hierarquia de valorização de nível III). Consulte a Nota 81 para obter informação detalhada sobre as hierarquias de valorização.
81 Demonstrações Financeiras do Grupo
As notas seguintes fornecem uma visão geral sobre o modo como as regras de IAS 39 na sua versão actual foram aplicadas no nosso Grupo:
a) Aquisições e alienações de instrumentos financeiros: Um activo financeiro ou um passivo financeiro entra nas contas se o Grupo for a parte contratante dos acordos relacionados com o instrumento financeiro. No caso das compras pontuais standard e vendas de activos financeiros, a data da operação e a data da liquidação são normalmente diferentes. Para estas compras e vendas pontuais standard, a operação pode ser introduzida utilizando a data da operação contabilizada ou a data de liquidação contabilizada. O Grupo Hypothekenbank Frankfurt utiliza a data de liquidação contabilizada para vendas e alienações que sejam abrangidas pelos itens de créditos a clientes, enquanto os activos disponíveis para venda e os activos financeiros ou passivos financeiros pelo justo valor, através de ganhos ou perdas, são registados utilizando a data da operação contabilizada.
As regras de IAS 39 sobre alienações focam-se no conceito de risco e benefício e do poder de alienação; o processo de avaliação do desreconhecimento dá preferência à avaliação do risco e benefício sobre a avaliação da transferência do poder da alienação. Se apenas parte dos riscos e benefícios forem transferidos e se o poder de alienação for retido, deve ser aplicada a abordagem de envolvimento contínuo. O activo financeiro é depois contabilizado utilizando determinados métodos de contabilização e valorização para reflectir a extensão do envolvimento contínuo. O âmbito do envolvimento contínuo é determinado pela extensão com que o Grupo ainda suporta o risco de qualquer alteração de valor do activo transferido. Um passivo financeiro (ou parte dele) é abatido quando deixa de ser válido, nomeadamente quando as obrigações estabelecidas no contrato tiverem de ser liquidadas, elevadas ou se tiverem vencido. As regras sobre o desreconhecimento dos passivos financeiros aplica-se também à recompra de títulos de dívida do Grupo. Se existir uma diferença entre o valor contabilístico do passivo (incluindo prémios e descontos) a ser comprado e o preço de compra de títulos ao portador, isto deve ser reconhecido em resultados de operações financeiras, e todos os outros passivos introduzidos em outros proveitos. Se forem emitidos e revendidos numa data posterior, isto constitui um novo passivo financeiro com um custo de aquisição igual às receitas da alienação. Qualquer diferença entre o novo custo de aquisição e o preço contratual em maturidade é distribuída utilizando o método de taxa de juro efectiva durante a vida útil restante do título de dívida.
b) Categorização de activos e passivos financeiros e respectiva valorização As explicações seguintes fornecem uma visão geral das categorias de IAS 39. Estas são créditos a clientes, detidos até à maturidade, justo valor, disponíveis para venda e outros passivos financeiros.
Créditos a clientes:
Os instrumentos financeiros não derivados com obrigações de pagamento fixas ou determináveis para os quais não existem mercados activos são atribuídos a esta categoria. Isto aplica-se independentemente de os instrumentos financeiros serem originados pelo banco ou adquiridos no mercado secundário. Um mercado activo existe se os preços listados forem disponibilizados regularmente, por exemplo por uma troca ou um mediador, e se esses preços forem representativos de operações correntes entre terceiros não relacionados. A valorização é efectuada a um custo amortizado, que deve ser ajustado através de lucros ou perdas em caso de imparidade. Os prémios e descontos são reconhecidos na margem financeira durante a vida útil do activo.
O novo valor contabilístico dos títulos recategorizados em créditos a clientes nos investimentos financeiros é estabelecido como justo valor no momento da reclassificação. A reserva de revalorização depois dos impostos deferidos nesta altura permanecem em outras reservas e é libertada ao longo da vigência restante dos títulos reclassificados detidos.
As imparidades são retiradas dos investimentos financeiros categorizados como créditos a clientes do mesmo modo que para a actividade de crédito. Quaisquer imparidades destes instrumentos financeiros são registados no resultado líquido do investimento e deduzidas directamente dos investimentos. Se o indicador de imparidade para títulos particulares deixar de se aplicar ou deixar de indicar uma imparidade, a perda por imparidade deve ser invertida para um nível que não exceda o custo amortizado. Do mesmo modo, um ambiente melhorado do risco pode conduzir à inversão de uma imparidade que tenha sido reconhecida anteriormente ao nível da carteira de crédito.
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82 Demonstrações Financeiras do Grupo
Activos financeiros detidos até à maturidade: Os activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis e uma maturidade fixa podem ser incluídos nesta categoria se houver uma intenção e a capacidade de os deter até à maturidade. A valorização é efectuada a um custo amortizado, que deve ser ajustado através de lucros ou perdas em caso de imparidade. Os prémios e descontos são reconhecidos na margem financeira durante a vida útil do activo. Em 2012, o Grupo Hypothekenbank Frankfurt não utilizou de novo os activos financeiros detidos até à maturidade.
Activos ou passivos financeiros pelo justo valor através de resultados: deve ser aplicado um dos seguintes critérios se um activo for colocado nesta categoria:
Activos ou passivos financeiros detidos para negociação: Esta categoria inclui todos os activos e passivos financeiros detidos para negociação e cujos derivados não actuam como instrumentos de cobertura.
Os instrumentos financeiros derivados utilizados como instrumentos de cobertura são reconhecidos como activos ou passivos financeiros das actividades de trading apenas se não cumprirem as condições de aplicação das regras contabilísticas de cobertura (ver abaixo). Caso contrário, são apresentadas pelo justo valor atribuível aos instrumentos de cobertura.
Os activos e passivos financeiros das actividades de trading são valorizados pelo justo valor no balanço da data de reporte. Se o justo valor não puder ser obtido a partir de um mercado activo, os itens são medidos através de preços comparáveis, preços indicativos dos prestadores de serviços de pricing ou outros bancos (lead managers) ou modelos internos de valorização (modelos de valor presente líquido ou pricing de opções). A taxa de juro e os derivados de divisas cruzadas são medidos utilizando os padrões de mercado, autorizando a frequência com que os juros variáveis são redefinidos. Podem ser incorridos custos para retirar novas posições de derivados se uma contraparte ficar insolvente e se permanecer um valor de mercado positivo depois de todos os acordos de compensação e acordos de garantia terem sido considerados. Estes custos potenciais devem ser considerados na determinação do justo valor das posições de negociação. Nesses casos, o Grupo Hypothekenbank Frankfurt efectua ajustamentos de incumprimento da contraparte (CDAs) para contabilizar um potencial incumprimento de uma contraparte. A valorização e a concretização de ganhos ou perdas são incluídas no resultados de operações financeiras e na demonstração de resultados. Registamos igualmente o resultado de juros e dividendos e os custos de refinanciamento no resultado de operações financeiras emergentes das operações de trading.
Se as operações forem executadas com um justo valor calculado utilizando um modelo de valorização onde nem todos os parâmetros de input material são baseados em parâmetros de mercado observáveis, estas operações são registadas pelo preço da operação. A diferença entre o preço da operação e o justo valor produzido pelo modelo de valorização é conhecida como "day one profit or loss". O "day one profit or loss" não é reconhecido imediatamente, mas sim reconhecido ao longo da vigência da operação na demonstração de resultados. Onde for possível ser calculado um preço de referência para uma operação num mercado activo, ou se os parâmetros de input materiais forem baseados em dados de mercado observáveis, o "day one profit or loss" acumulado é reconhecido directamente como resultado de operações financeiras.
Designado pelo justo valor através de resultados: Com a opção de justo valor é possível valorizar cada instrumento financeiro pelo justo valor e registar o resultado líquido desta valorização na demonstração de resultados. A decisão de utilizar ou não a opção de justo valor tem de ser tomada na data em que o instrumento financeiro é adquirido, e é irrevogável.
A opção do justo valor pode ser utilizada num instrumento financeiro desde que
seja evitada ou reduzida significativamente uma falha de saldo contabilístico, ou uma carteira de instrumentos financeiros seja gerida, e o seu desempenho medido, numa base de justo valor, ou se o instrumento financeiro contiver um ou mais derivados incorporados que devem ser separados.
Se a opção de justo valor for aplicada a instrumentos financeiros, os instrumentos são ainda colocados nos itens relevantes do balanço. A valorização dos ganhos e perdas é introduzida no resultado de operações financeiras na demonstração de resultados; os resultados e custos de juros são reconhecidos na margem financeira.
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas 83
Activos financeiros disponíveis para venda:
Esta categoria inclui todos os instrumentos financeiros não derivados que não foram atribuídos a qualquer uma das categorias acima ou que não foram designados como disponíveis para venda. Estes são em primeiro lugar, títulos remunerados, equidades e investimentos. São valorizados pelo justo valor. Se o justo valor não puder ser obtido a partir de um mercado activo, os itens são medidos através de preços comparáveis, preços indicativos dos prestadores de serviços de pricing ou outros bancos (lead managers) ou modelos internos de valorização (modelos de valor presente líquido ou pricing de opções). Se, em circunstâncias excepcionais, o justo valor de um instrumento de capital não puder ser determinado com fiabilidade, a valorização é efectuada pelo custo menos quaisquer imparidades necessárias. A valorização de ganhos e perdas são reconhecidas como líquidas de impostos diferidos directamente nos capitais próprios, num item separado em capital e reservas (a reserva de revalorização). Os prémios e descontos em instrumentos de dívida são reconhecidos na margem financeira durante a vida útil do passivo. Os juros, as receitas de dividendos e o resultado corrente dos activos nesta categoria são apresentados igualmente na margem financeira. Se o activo financeiro for vendido, a valorização acumulada reconhecida anteriormente na reserva de revalorização é libertada e reconhecida na demonstração de resultados.
De acordo com IAS 39.59, os instrumentos financeiros apresentados nesta categoria devem ser revistos em relação a quaisquer indicações objectivas (tais como quebra de contrato, um evento de perda ou aumento da probabilidade de reorganização financeira ou insolvência) para verificar se nem todos os fluxos de caixa esperados do activo serão realizados. Existe imparidade se o valor líquido presente do fluxo de caixa esperado for inferior ao custo amortizado do instrumento financeiro em questão. Em caso de imparidade, a variação total deixa de ser reconhecida na reserva de revalorização como capitais próprios, e passa a ser apresentada como um custo de imparidade no resultado líquido do investimento na demonstração de resultados.
No Grupo Hypothekenbank Frankfurt, os instrumentos de capital na carteira de disponíveis para venda são depreciados se o justo valor descer significativamente abaixo do custo de aquisição (≥ 20 %) ou a longo prazo (ao longo de um período de pelo menos nove meses). Para além destes eventos quantitativos de accionamento, os instrumentos são revistos de acordo com os eventos qualitativos accionadores descritos em IAS 39.59. Os instrumentos de capital na categoria de activos financeiros disponíveis para venda podem não ser reavaliados através de resultados; são registados, em vez disso, directamente na reserva de revalorização. Não podem ser efectuadas quaisquer reavaliações para instrumentos de capital não cotados para os quais o justo valor não possa ser determinado com fiabilidade, e que são assim medidos pelo custo de aquisição menos qualquer imparidade necessária.
Onde tiverem ocorrido eventos qualitativos de accionamento em IAS 39.59, os instrumentos de dívida são examinados individualmente para verificar se existem necessidade de imparidade. Ao implementar operacionalmente os eventos qualitativos de accionamento, o Grupo Hypothekenbank Frankfurt desenvolveu indicadores adicionais para depreciações. Por exemplo, os instrumentos de dívida na carteira de disponíveis para venda são geralmente depreciados se o rating do tomador for CCC ou inferior e se o justo valor estiver abaixo do custo amortizado.
Se os motivos de uma imparidade de instrumentos de dívida deixarem de se verificar, o instrumento de dívida é reavaliado, tendo como máximo o valor do custo amortizado. Qualquer valor acima do custo de aquisição é reconhecido na reserva de revalorização.
Outros passivos financeiros:
Todos os passivos financeiros não categorizados como detidos para negociação, para os quais a opção de justo valor não tiver sido utilizada, encaixam na categoria de outros passivos financeiros. Esta categoria inclui passivos a bancos e clientes e obrigações hipotecárias. A valorização é efectuada pelo custo amortizado. Os prémios e descontos são reconhecidos na margem financeira durante a vida útil do activo.
c) Ganhos e perdas líquidos
Os ganhos e perdas líquidos incluem valorizações pelo justo valor, imparidades, reavaliações, ganhos e perdas realizados em alienações e valores recuperados de depreciações de instrumentos financeiros das categorias de IAS 39 descritas acima. Os componentes são apresentados nas Notas sobre margem financeira, provisões para riscos de crédito, resultados de operações financeiras e resultado líquido do investimento para cada categoria de IAS 39.
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84 Demonstrações Financeiras do Grupo
d) Contratos de garantia financeira O IAS 39 define uma garantia financeira como um contrato ao abrigo do qual o garante é obrigado a efectuar determinados pagamentos que compensem a parte a favor da qual a garantia é emitida por conta das perdas emergentes no caso em que um devedor particular não cumpra as obrigações de pagamento atempadamente, conforme estipulado nos termos originais ou alterados de um instrumento de dívida. Isto pode incluir, por exemplo, garantias bancárias e fianças. Se a garantia for emitida ao Grupo Hypothekenbank Frankfurt, a garantia não é reconhecida no balanço, e é considerada apenas se for determinada a imparidade de um activo coberto. Quando o Grupo Hypothekenbank Frankfurt é o garante, o passivo emergente de uma garantia financeira é reconhecida quando o contrato é assinado. A medição inicial é efectuada pelo justo valor na data do reconhecimento. O justo valor de uma garantia financeira é zero na data de introdução da garantia porque, para contratos do mercado de justo valor, o valor do prémio acordado corresponde geralmente ao valor da obrigação da garantia (o método de valor líquido). A medição subsequente é efectuada pelo custo mais elevado ou modificado ou pelo valor da provisão necessária em IAS 37 e IAS 39 quando for provável um saque.
Se uma garantia financeira fizer parte de um compromisso financeiro onde houver intenção de negociar, deve ser categorizada como detida para negociação. O tratamento dessas garantias difere da descrição acima e está de acordo com as regras para itens detidos para negociação (consulte a Nota 4 b).
e) Derivados embutidos O IAS 39 regula igualmente o tratamento de derivados embutidos em instrumentos financeiros originais. Estes incluem, por exemplo, inversão de obrigações convertíveis (obrigações com um direito a reembolso sob a forma de acções) ou obrigações com pagamentos de juros indexados. De acordo com IAS 39, e em determinadas condições, os derivados embutidos devem ser apresentados separadamente do instrumento principal original como derivado autónomo.
Os derivados embutidos devem ser apresentados separadamente se forem satisfeitas as três condições seguintes:
As características e os riscos do derivado embutido não estão relacionados intimamente com o instrumento principal original Um derivado separado com os mesmos termos do derivado embutido deverá cumprir a definição de um derivado em IAS 39 O instrumento principal não é medido pelo justo valor através do resultado.
Neste caso, o derivado embutido separado tem de ser considerado como parte da carteira de negociação e reconhecido pelo justo valor. Qualquer valorização do resultado tem de ser reconhecida pelo resultado líquido de negociação. O instrumento principal é reconhecido e medido aplicando as regras da categoria à qual o instrumento financeiro está atribuído.
Se as três condições acima não forem satisfeitas, o derivado embutido não é apresentado separadamente, e o instrumento financeiro híbrido é valorizado de acordo com as provisões gerais da categoria à qual o instrumento financeiro está atribuído.
f) Contabilidade de cobertura O IAS 39 contém regras extensão sobre a contabilização de coberturas, desde que os instrumentos de cobertura (especialmente derivados) sejam utilizados de modo demonstrável para cobertura de riscos em operações não de negociação subjacentes.
Existem duas formas principais de contabilidade de cobertura:
85 Demonstrações Financeiras do Grupo
Contabilidade de cobertura de justo valor:
O IAS 39 prescreve a utilização de contabilidade de cobertura para derivados que sejam empregues para cobrir o justo valor de activos ou passivos reconhecidos em relação a um ou mais riscos identificáveis. O risco de mercado ou o risco de taxa de juros estão relacionados em primeiro lugar com a emissão e actividade de crédito do Grupo, com a carteira de títulos e gestão de liquidez, onde envolver títulos de rendimento fixo. A taxa de juro e os swaps de divisas cruzadas são os instrumentos principais utilizadaos para cobrir esses riscos.
Ao abrigo dos regulamentos da contabilidade de cobertura de justo valor, os instrumentos financeiros de justo valor utilizados para cobertura são apresentados pelo justo valor como justos valores de derivados de cobertura. As alterações da revalorização são reconhecidas na demonstração de resultados em ganhos e perdas da contabilidade de corbertura. As alterações correspondentes ao justo valor emergentes do risco coberto para o activo ou passivo coberto devem ser também reconhecidas. As alterações correspondentes ao valor dos instrumentos de cobertura e as operações cobertas subjacentes são colocadas no resultado como perdas ou ganhos em cobertura. Essa parte da alteração no justo valor que não é atribuível ao risco coberto é tratada de acordo com as regras para a categoria de valorização relevante.
A contabilidade de cobertura do justo valor pode registar o risco da taxa de juro utilizando o método de micro cobertura de justo valor ou cobertura de justo valor da carteira de crédito:
A contabilidade de micro cobertura do justo valor relaciona a operação subjacente a uma ou mais operações de cobertura para constituir uma cobertura. Onde existirem alterações ao justo valor devido ao risco coberto, os valores contabilísticos das operações subjacentes são ajustados através de ganhos ou perdas.
A contabilidade de cobertura do justo valor da carteira de crédito reconhece a cobertura da taxa de juro ao nível da carteira de crédito. Em vez de cobrir operações individuais ou grupos de operações com estruturas de risco semelhantes, o método retira o valor das operações de rendimento fixo subjacentes para cada intervalo de maturidade de uma carteira de crédito, dependendo dos reembolsos esperados e das datas de ajustamento da taxa. As carteiras de crédito podem conter apenas activos, apenas passivos ou ambos. Com este tipo de contabilidade de cobertura, as alterações das medições nas operações subjacentes são reconhecidas como itens de activo ou passivo separados no balanço.
O Grupo Hypothekenbank Frankfurt utiliza contabilidade de micro cobertura de justo valor.
Contabilidade de cobertura do fluxo de caixa:
O IAS 39 prescreve a utilização da contabilidade de cobertura do fundo de caixa para derivados que são empregues para cobrir o risco de uma alteração dos fluxos de caixa futuros. Existe um risco de fundo de caixa em particular para empréstimos de taxa variável, títulos e passivos e para operações esperadas (por exemplo, previsão de angariação de fundos ou investimentos financeiros).
Os instrumentos financeiros derivados utilizados na contabilidade de cobertura do fluxo de caixa são apresentados pelo justo valor atribuível aos derivados de cobertura. As alterações ao valor são divididas em partes efectivas e não efectivas. A parte efectiva da operação de cobertura é colocada directamente em capitais próprios, líquida de impostos diferidos, na reserva de cobertura do fluxo de caixa. A parte não efectiva é apresentada na demonstração de resultados, no resultado líquido da contabilidade de cobertura. No entanto, a alteração correspondente no valor da operação de cobertura subjacente não é reconhecida no balanço. A alteração do valor das operações subjacentes é reconhecido na data em que o fluxo de caixa da operação subjacente efectar o resultado para o período. Nessa altura, as alterações do valor reflectivas na reserva para as coberturas do fluxo de caixa são libertadas e reconhecidas na demonstração de resultados para o período.
No Grupo Hypothekenbank Frankfurt utilizámos a contabilidade de cobertura do fluxo de caixa antes de 2009.
Deve ser satisfeito um número de condições para que as regras da contabilidade de cobertura sejam aplicadas. Estas condições estão relacionadas em primeiro lugar com a documentação da cobertura e com a sua eficácia.
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>>N 86
A cobertura deve ser documentada na altura do seu estabelecimento. A documentação deve incluir, em particular, a identificação do instrumento de cobertura e da operação de cobertura subjacente e do método empregue para determinar a eficácia da cobertura.
Para além da documentação, o IAS 39 solicita o comprovativo de uma cobertura eficaz ao longo do período da cobertura para que as regras da contabilidade de cobertura sejam aplicadas. A eficácia neste contexto refere-se ao rácio entre a alteração do justo valor do fluxo de caixa resultante da operação de cobertura subjacente e da alteração do justo valor do fluxo de caixa resultante da cobertura. Se estas alterações se equilibram quase praticamente entre si, existe um grau elevado de efectividade. A prova da eficácia necessita, em primeiro lugar, que possa ser esperado um grau elevado de eficácia da cobertura no futuro (eficácia prospectiva). Em segundo lugar, quando existe uma cobertura, deve ser demonstrado que foi altamente eficaz de modo consistente durante o período em análise (eficácia retrospectiva). As duas eficácias, prospectiva e retrospectiva, devem encontrar-se entre 0,8 e 1,25. No Grupo Hypothekenbank Frankfurt, a eficácia prospectiva é medida utilizando um cenário de mudança (o método "dollar-offset"), e a eficácia retrospectiva é medida por uma análise de regressão.
(5) CONVERSÃO DE MOEDA
Os activos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira e as operações forex spot extraordinárias são convertidas às taxas spot efectivas na data de reporte, e os forwards de moeda são convertidos às taxas forward efectivas na data de reporte. Como regra, os custos e proveitos são convertidos às taxas spot rates efectivas no momento da realização. Podem ser utilizadas também taxas médias para converter os custos e os proveitos desde que essas taxas não estejam sujeitas a flutuações significativas. Os custos e proveitos da cobertura da taxa de câmbio são convertidos à taxa de cobertura. Os custos e proveitos resultantes da conversão dos itens do balanço são reconhecidos na demonstração de resultados como resultados em operações financeiras.
Os itens não monetários, tais como investimentos empresariais, são convertidos às taxas históricas onde foram medidos pelo custo amortizado. Quando a medição é efectuada pelo justo valor, convertemos à taxa do dia. Em linha com o reconhecimento de ganhos ou perdas, os resultados da conversão de ganhos e perdas de itens não monetários são registados directamente em capitais próprios ou reconhecidos na demonstração de resultados.
Os proveitos e os custos das demonstrações financeiras das subsidiárias consolidadas e investimentos em capital preparados em moeda estrangeira são convertidos às taxas de mercado efectivas na data da operação relevante. Para simplificar, a conversão pode utilizar também a taxa de conversão aproximada no dia da operação relevante, por exemplo, a taxa média num período. Todas as diferenças resultantes da conversão devem ser reconhecidas directamente como um componente separado dos capitais próprios na reserva para conversão de moeda. A conversão de ganhos e perdas na consolidação são também reconhecidos directamente em capitais próprios, na reserva para conversão de moeda. As diferenças de conversão na alienação destes activos são reconhecidas no resultado líquido do investimento na altura da alientação ou alientação parcial destas empresas preparada em moeda estrangeira. No caso dos reembolsos parciais de capital em moeda estrangeira que com conduzam à desconsolidação das empresas, o efeito ptoporcional na resenva de conversão de moeda é reconhecido nos resultados.
(6) Reserva de caixa A reserva de caixa do Grupo Hypothekenbank Frankfurt compreende caixa em numerário e saldos com bancos centrais. Estes são reportados pelo valor nominal.
87 Demonstrações Financeiras do Grupo
(7) CRÉDITOS Os créditos sobre bancos e clientes do Grupo Hypothekenbank Frankfurt não detidos para negociação e não cotados no mercado activo são apresentados em custos amortizados. Os prémios e descontos são reconhecidos na margem financeira durante a vida útil do passivo. Os créditos sobre bancos e clientes emergentes das operações de trading são reconhecidos pelo justo valor. Os valores contabilísticos dos créditos que qualificam a contabilidade de micro cobertura de justo valor são ajustados e relação às alterações do justo valor atribuíveis ao risco coberto. Os derivados embutidos que devem ser separados são medidos pelo justo valor e apresentados em activos ou passivos financeiros.
(8) PROVISÕES PARA RISCOS DE CRÉDITO Fornecemos, para riscos especiais no balanço e extrapatrimoniais categorizados como créditos a cliente, estabelecendo provisões para riscos de crédito específicos (SLLPs), provisões para riscos da carteira de crédito (PLLPs) e provisões para riscos de crédito gerais (GLLPs).
Ao efectuar provisões, distinguimos entre créditos em incumprimento e créditos que não estão em incumprimento que são insignificantes (volume até € 1 milhão) e que são significativos (volume superior a € 1 milhão). Todos os créditos que foram identificados em incumprimento de acordo com as regras de Basileia II são assinalados como incumprimento ou não produtivo. Os eventos seguintes podem indicar um cliente em incumprimento:
Insolvência eminente (vencido há mais de 90 dias). O Banco está a trabalhar para inverter/reestruturar o cliente, efectuando ou não uma contribuição. O Banco reclama os seus créditos. O cliente está em processo de insolvência.
Estabelecemos em todo o Grupo provisões para riscos de crédito específicos para créditos em incumprimento utilizando normas consistentes em todo o Grupo. As provisões específicas são baseadas no valor presente líquido dos futuros fluxos de caixa esperados. Os fluxos de caixa cobrem os pagamentos esperados, as receitas de fluxos de caixa de garantia e quaisquer outros que possam ser gerados. A provisão para riscos é assim a diferença entre o valor contabilístico do empréstimo e o valor presente líquido das entradas totais esperadas. Para empréstimos sem juros, o efeito da reforma do aumento no valor presente líquido em resultado da passagem do tempo é reconhecido como resultado de juros utilizando a taxa de juro efectiva original.
As provisões para risco de crédito da carteira de crédito são assumidos como créditos vencidos insignificantes com base nos parâmetros internos.
Permitimos os riscos dos créditos que não estão em incumprimento efectuando provisões para riscos de crédito gerais. O valor da provisão para risco de crédito geral para actividades do balanço e extrapatrimoniais é calculado utilizando parâmetros derivados da metodologia de Basileia II.
Dado que se relaciona com créditos no balanço, a provisão agregada para riscos de crédito é deduzida directamente dos itens de activos correspondentes. No entanto, as provisões para a actividade extrapatrimonial (contingências passivas, compromissos de crédito) são apresentadas nas provisões para riscos de crédito.
Os valores irrecuperáveis para os quais não foi estabelecida uma provisão específica são abatidos imediatamente. Os valores recuperados de créditos abatidos são reconhecidos na demonstração de resultados, em aprovisionamento de riscos. Os créditos de imparidade são parcial ou totalmente abatidos utilizando qualquer autorização de valorização específica se o crédito comprovar ser total ou parcialmente irrecuperável. Quaisquer partes dos créditos depreciados que excedam as provisões existentes são também abatidos directamente se forem irrecuperáveis.
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>>N 88
( 9 ) A C O R D O S D E R E C O M P R A E O P E R A Ç Õ E S D E E M P R É S T I M O E M T Í T U L O S
As operações repo combinam a compra ou venda pontual de títulos com a sua revenda e recompra, sendo a contraparte idêntica em ambos os casos. Os títulos vendidos ao abrigo de acordos de recompra (a venda pontual) são ainda reconhecidos e medidos no balanço consolidado como parte da carteira de títulos, na categoria apropriada. Os títulos não são desreconhecidos, dado que retemos os riscos e oportunidades associados à propriedade do activo que é sujeito a repo.
Os activos financeiros que foram transferidos mas não desreconhecidos são sujeitos aos mesmos riscos e oportunidades que os activos financeiros que não foram transferidos, os quais são descritos na Nota 4.
A entrada de liquidez da operação repo é reconhecida no balanço como passivo com bancos ou com clientes, dependendo da contraparte envolvida. Os pagamentos de juros acordados são registados nos encargos financeiros, de acordo com as maturidades respectivas, e reportadas no resultado de operações financeiras ou, se não resultarem de operações de trading, na margem financeira.
As saídas de caixa de repos invertidos são reconhecidas como créditos a bancos ou clientes, onde os créditos fazem parte da carteira bancária, medidas pelo custo amortizado. Os repos invertidos nas operações de trading são medidos pelo justo valor. Os títulos comprados ao abrigo de acordos de recompra, e nos quais a operação financeira é baseada (a compra pontual), não são reconhecidos nem medidos no balanço. Os pagamentos de juros acordados dos repos invertidos são registados no resultado de juros, em resultados de operações financeiras, de acordo com as maturidades respectivas ou, se não resultarem de operações de trading, na margem financeira.
Efectuamos operações de empréstimos em títulos com bancos e clientes para cumprir as nossas obrigações para oferecer ou poder efectuar repos. Estas operações são reconhecidas do mesmo modo que os acordos de recompra. Os empréstimos em títulos permanecem nos nossos títulos detidos e são medidos de acordo com o IAS 39. Os títulos tomados não são reconhecidos nem medidos no balanço. Nas operações de empréstimos em títulos, o risco de crédito da contraparte pode ser evitado apresentando garantias sob a forma, por exemplo, de numerário. Quando forem dadas garantia para uma operação de crédito, isto é conhecido como “saída de garantia monetária”; quando a garantia é recebida, é conhecido como “entrada de garantia monetária”. A “saída de garantia monetária” é também indicada como margem para derivados. A garantia monetária prestada por nós para operações de empréstimos em títulos é reconhecida como um crédito, enquanto a garantia recebida aparece como passivo.
Os proveitos e os cursos dos empréstimos em títulos são reconhecidos nos resultados de operações financeiras, de acordo com a maturidade relevante ou, se não forem originados por operações de trading, na margem financeira.
( 1 0 ) J U S T O S V A L O R E S P O S I T I V O S A T R I B U Í V E I S A O S D E R I V A D O S D E C O B E R T U R A
Os instrumentos financeiros derivados utilizados para cobertura que qualificam a contabilidade de micro cobertura de justo valor e que têm um valor positivo são reportados neste item. Os instrumentos de cobertura são medidos pelo justo valor.
Os instrumentos de cobertura cotados são medidos aos preços de mercado; os instrumentos de cobertura não cotados são medidos utilizando preços comparáveis e modelos internos de valorização (modelos de valor presente líquido ou de princing de opção). Os ganhos/perdas de valorização líquida calculados na contabilidade de cobertura para coberturas de justo valor são reconhecidos na demonstração de resultaod em ganhos ou perdas da contabilidade de cobertura. Apresentamos as partes efectivas dos ganhos ou perdas em coberturas do fluxo de caixa em capitais próprios na reserva de coberturas do fluxo de caixa. As partes não efectivas dos ganhos ou perdas nas coberturas do fluxo de caixa são apresentadas na demonstração de resultados na contabilidade de cobertura.
( 1 1 ) A C T I V O S F I N A N C E I R O S
Neste item reconhecemos os instrumentos financeiros originais, que são medidos pelo justo valor. Estes incluem os títulos de rendimento fixo e os títulos relacionados com acções, notas promissórias e unidades de fundos de investimento. São também apresentados aqui todos os instrumentos financeiros derivados que não são utilizados como instrumentos de cobertura nas regras de contabilidade de reserva, e têm um valor positivo. Os compromissos de crédito com um justo valor positivo que são classificados como parte da carteira bancária são também reportadas aqui.
89 Demonstrações Financeiras do Grupo
(12) INVESTIMENTOS FINANCEIROS Os investimentos financeiros compreender os instrumentos financeiros que não estão atribuídos a qualquer outro item do balanço. Os investimentos financeiros incluem todas as obrigações, notas e outros títulos de rendimento fixo, acções e outros títulos relacionados com acções, unidades de fundos de investimento, investimentos empresariais e participações em subsidiárias não consolidadas que não são mantidas para negociações, a menos que sejam classificadas como disponíveis para venda em IFRS 5. Os investimentos em empresas associadas ou joint ventures que não são valorizados utilizando o método de equivalência patrimonial por motivos de materialidade são reportados em investimentos financeiros como investimentos.
Os instrumentos financeiros da categorias de créditos a clientes contidos neste item são medidos pelo custo amortizado.
O justo valor na data de reclassificação é reconhecido como o novo valor contabilístico para títulos reclassificados detidos. A reserva de revalorização depois dos impostos diferidos para títulos reclassificados permanece no mesmo item, em capitais próprios, e é libertada durante a vigência restante dos títulos reclassificados detidos.
Os investimentos financeiros atribuídos à categoria de disponíveis para venda são medidos e reconhecidos pelo justo valor.
Os prémios e descontos são reconhecidos na margem financeira durante a vida útil do passivo.A margem financeira inclui também o resultado de juros de obrigações, pagamentos de dividendos sobre acções e participações em empresas não consolidadas, e resultado corrente de interesses de participação.
Contudo, se existir uma cobertura efectiva com um instrumento financeiro derivado para os instrumentos financeiros apresentados aqui, essa parte da alteração do justo valor atribuível ao risco coberto é apresentada em ganhos ou perdas líquidas na contabilidade de cobertura.
(13) INVESTIMENTOS EM CAPITAL Os investimentos em empresas associadas e joint ventures são reportados como investimentos em capital. As joint ventures são reportadas utilizando também o método de equivalência patrimonial. Os ganhos não realizados em operações com joint ventures são eliminados na consolidação numa base pro rata, dado que a situação tem um impacto material.
(14) ACTIVOS INTANGÍVEIS
Reportamos o software e o goodwill nos activos intangíveis. A valorização é efectuada pelo custo amortizado. Dado que têm uma vida útil limitada, amortizamos o software numa base constante ao longo da vida útil esperada. Os testes anuais de imparidade são efectuados nos goodwill com uma vida útil ilimitada. As depreciações de goodwill são reportadas num item separado na demonstração de resultados. A amortização de software e outros activos intangíveis e a depreciação de terrenos, edifícios, equipamento operacional e de escritório são apresentados na depreciação de imobilizado e amortização de intangíveis nos custo de exploração.
METODOLOGIA DOS TESTES DE IMPARIDADE
Em cada data do relatório anual, ou se ocorrer um evento de accionamento, todos os goodwill são examinados em relação à sua utilidade económica futura com base de unidades geradoras de caixa. O valor contabilístico do capital comprometido com cada segmento como unidade geradora de caixa (incluindo qualquer goodwill atribuível) é comparado ao valor recuperável dessa unidade. O valor recuperável é calculado com base no valor em utilização. Isto é baseado nos resultados esperados para a unidade relevante e nos feitos de capital estabelecidos no plano a médio prazo pelo Conselho de Administração para os segmentos individuais definidos como unidades geradoras de caixa ao abrigo de IFRS 8, e descritos na Nota 55. Onde o valor em utilização for inferior ao valor contabilístico, o valor líquido realizável (justo valor menos o custo para vender) é também calculado. É aplicado o maior dos dois valores.
Se o motivo de uma imparidade transitada de um exercício anterior deixar de se aplicar, os activos são reavaliados com um valor máximo igual ao custo. As reavaliações de goodwill não são permitidas.
O software é amortizado numa base constante ao longo da sua vida económica útil esperada de dois a dez anos, e incluído nos custos de exploração. O software inclui o software desenvolvido internamente e o software adquirido externamente.
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(15) IMOBILIZADO
Os terrenos e os edifícios, bem como o equipamento operacional e de escritório reportados aqui são contabilizados pelo custo de aquisição menos a depreciação programada. As imparidades são adoptadas até que a quantia a transitar exceda o justo valor menos os custos para vender ou o valor em utilização, o que for maior. Se o motivo de uma imparidade transitada de um exercício anterior deixar de se aplicar, os activos são reconhecidos até a um valor máximo do custo amortizado. A vida útil é determinada por referência ao desgaste físico provável, redundância técnica e restrições jurídicas e contratuais. Todo o imobilizado é depreciado pelos termos seguintes:
VIDA ÚTIL Anos
Edifícios de escritórios 40
Edifícios residenciais até 50
Equipamento operacional e de escritório 2 a 23
As aquisições de imobilizado de baixo valor no exercício são registadas directamente como custos de exploração no período do relatório por motivos de materialidade. Os juros em empréstimos para imobilizado financeiro não são capitalizados. As medidas para mantar o imobilizado são registadas como custos de exploração no exercício em que surgirem.
A depreciação é reportada nos custos de exploração. Os ganhos e perdas por alienação do imobilizado são registados em outros custos de exploração.
(16) INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO
Os investimentos mobiliários são definidos como terrenos e edifícios detidos para conseguir rendimentos de arrendamento ou porque se espera que aumentem o seu valor. O Grupo Hypothekenbank Frankfurt reporta sobretudo propriedades adquiridas durante a realização de garantias em investimento imobiliário.
O investimento imobiliário é valorizado na data de aquisição pelo valor do custo, tendo em conta quaisquer custos de operação atribuídos directamente. O modelo de justo valor é usado para a valorização subsequente da propriedade detida como investimento financeiro. O justo valor é determinado com base nas valorizações que são revistas anualmente por supervisores internos, e os preços que podem ser atingidos no mercado actual. Os activos imobiliários comerciais são valorizados normalmente com base em ganhos capitalizados; os edifícios de apartamentos individuais são valorizados geralmente num activo tangível ou com base num valor comparativo. Os ganhos e perdas emergentes de alterações pelo justo valor são reconhecidos na demonstração de resultados para o período.
(17) ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA
Os activos não correntes e os grupos de alienação que podem ser vendidos no seu estado actual cuja venda é altamente provável devem ser classificados como detidos para venda. Os activos correspondentes devem ser apresentados pelo justo valor menos dos custos de alienação, quando este for inferior ao valor contabilístico. Os instrumentos financeiros remunerados e não remunerados e os investimentos imobiliários podem ser reclassificados uma vez para os itens relevantes do balanço apenas em IFRS 5. A medição continua a estar de acordo com IAS 39 ou 40. Se a valorização de IFRS 5 resultar em imparidades, estas devem ser reconhecidas no resultado líquido de investimento para grupos de alienação e outros resultados líquidos para activos não correntes. Qualquer reavaliação subsequente está limitada à soma das imparidades reconhecidas anteriormente.
Quando a venda estiver concluída, o ganho ou perda da alienação é reportado em outros resultados líquidos para activos não correntes e em resultados líquidos de investimentos para grupos de alienação.
91 Demonstrações Financeiras do Grupo
(18) LOCAÇÃO FINANCEIRA Em IAS 17, as locações financeiras são classificadas como locações operacionais se praticamente todos os riscos e prémios acidentais da propriedade não forem transferidos para o locatário. As locações financeiras, por outro lado, são locações em que praticamente todos os riscos e prémios são transferidos para o locatário. A transferência de riscos e prémios é determinada essencialmente pelo valor presente líquido dos fluxos de caixa associados à locação. Quando o valor presente líquido for pelo menos o mesmo que o custo de capital do activo locado, a locação é classificada como locação financeira. Os activos locados compreendem em primeiro lugar propriedades e veículos motorizados.
Se praticamente todos os riscos e prémios acidentais de propriedade do activo locado forem ainda detidos pelo locador (uma locação operacional), o activo é ainda reconhecido no balanço. Os activos locados são reconhecidos no balanço consolidado em outros activos. Os activos locados são levados a custos, menos qualquer depreciação programada ou imparidades acumuladas ao longo da sua vida útil. Na ausência de regras específicas sobre a distribuição de rendimentos, o rendimento da locação é reconhecido numa base contínua ao longo da duração da locação em outros rendimentos.
O Grupo Hypothekenbank Frankfurt não tem qualquer locação financeira; as obrigações relacionadas com locações operacionais são descritas na Nota 94.
(19) IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Os activos e passivos por impostos correntes são calculados aplicando as taxas de impostos correntes para devoluções ou pagamentos às autoridades fiscais relevantes.
Os impostos diferidos são reconhecidos com base em substância sobre a forma. Deste modo, os efeitos de impostos deferidos são introduzidos na entidade económica cuja actividade gera o efeito, independentemente de ser elegível para a dívida fiscal actual.
O Hypothekenbank Frankfurt AG, sendo uma subsidiária indirecta do Commerzbank AG, reconhece assim os impostos diferidos para a Alemanha, mas não é a entidade tributável. O mesmo é aplicado ao Hypothekenbank Frankfurt International S.A., Luxemburgo, como subsidiária do Commerzbank AG, sucursal do Luxemburgo.
Os activos e passivos por impostos diferidos são reconhecidos para reflectir as diferenças entre os valores contabilísticos de IFRS de activos ou passivos e o seu valor tributável, desde que seja esperado que essas diferenças temporárias aumentem ou reduzam os impostos futuros sobre os lucros. Adicionalmente, os activos por impostos diferidos são reconhecidos para reportar perdas transitadas e créditos de impostos que ainda não foram utilizados. A valorização dos impostos diferidos é baseada nas taxas de impostos sobre o lucro em 31 de Dezembro de 2012 que será aplicável à realização das diferenças temporárias.
Os activos por impostos diferidos em diferenças temporais favoráveis, prejuízos fiscais ainda não utilizados e créditos de impostos ainda não utilizados são reconhecidos apenas desde que a mesma entidade fiscal vá gerar provavelmente matéria colectável num futuro previsível na mesma autoridade fiscal.
Os activos e passivos por impostos diferidos são reconhecidos em impostos sobre lucros na demonstração de resultados, ou directamente no item de capital relevante, dependendo de onde tiverem sido originados.
Os custos com impostos sobre lucros e rendimentos são reportados em impostos sobre lucros na demonstração de resultados consolidada e nas Notas, divididos em activos e passivos por impostos diferidos e correntes para o exercício. Outros impostos que não estejam relacionados com os lucros aparecem no proveito/custo de exploração. Os activos e passivos por impostos correntes e diferidos aparecem como itens de activo e passivo separados no balanço.
Os activos e passivos por impostos diferidos foram compensados quando existe o direito a impostos sobre o lucro correntes líquidos, e que os activos e passivos por impostos diferidos estejam relacionados com impostos sobre o lucro debitados pela mesma autoridade fiscal à mesma entidade tributável.
Tal como no exercício anterior, as diferenças tributárias temporárias relacionadas com as participações nas empresas do Grupo Hypothekenbank Frankfurt foram inferiores a € 1 milhão. Os passivos por impostos diferidos não foram reconhecidos porque as diferenças não serão desdobradas num futuro previsível e porque o accionista pode controlar o processo.
A diferença entre activos por impostos correntes e diferidos e passivos por impostos correntes e diferidos é definida nas Notas 58 e 66.
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92 Demonstrações Financeiras do Grupo
( 2 0 ) P A S S I V O S C O M B A N C O S E C L I E N T E S E O B R I G A Ç Õ E S H I P O T E C Á R I A S
As obrigações financeiras são reconhecidas pelo custo amortizado. Os derivados embutidos que devem ser separados são medidos pelo justo valor e apresentados em activos ou passivos financeiros. Como parte da contabilidade de micro cobertura do justo valor, os passivos cobertos foram ajustados pelo justo valor atribuível ao risco coberto.
( 2 1 ) J U S T O S V A L O R E S N E G A T I V O S A T R I B U Í V E I S A O S D E R I V A D O S D E C O B E R T U R A
Os instrumentos financeiros derivados utilizados para cobertura que qualificam a contabilidade de micro cobertura de justo valor são apresentados neste item se tiver um justo valor negativo. Os instrumentos de cobertura são medidos pelo justo valor.
( 2 2 ) PASSIVOS FINANCEIROS PARA NEGOCIAÇÃO
Os instrumentos financeiros derivados que não são utilizados como instrumentos de cobertura na contabilidade de cobertura e que têm um justo valor negativo são apresentados como passivos da actividades de trading. Os passivos das actividades de trading são registados pelo justo valor através de ganhos e perdas.
( 2 3 ) PROVISÕES
Uma provisão deve ser apresentada se, à data do balanço, em resultado de um evento passado, tiver surgido uma obrigação jurídica corrente ou de facto, uma saída de recursos para cumprir esta obrigação, sendo provável e possível efectuar uma estimativa fiável do valor da obrigação. Reconhecemos assim provisões à escala considerada necessária para passivos com um determinado valor a terceiros e para perdas antecipadas relacionadas com operações pendentes.
São adoptados vários tipos de provisões através de um número de itens diferentes na demonstração de resultados. As provisões para a actividade de crédito são incluídas nas provisões para riscos de crédito, e as provisões para reestruturação nos custos de reestruturação. As restantes provisões são carregadas nos custos de exploração ou nos outros proveitos líquidos.
As provisões para reestruturação são reportadas se o Grupo Hypothekenbank Frankfurt tiver planos formais detalhados para medidas de reestruturação, e se já tiver começado a implementar este plano ou anunciado as funcionalidades principais das medidas de reestruturação. Um plano detalhado estabelece os segmentos de actividade afectados, o número aproximado de pessoas cujas posições serão afectadas, os custos associados e o período durante o qual as medidas de reestruturação serão efectuadas. O plano detalhado deve ser comunicado de modo a permitir que as pessoas afectadas efectuem as preparações devidas. O item de custos de reestruturação na demonstração de resultados inclui também custos que estão ligados directamente às medidas de reestruturação e que não são cobertos pelas provisões para reestruturação.
Descontos O valor reconhecido como provisão representa a melhor estimativa possível do custo necessário para cumprir a obrigação corrente à data do reporte. Os riscos e incertezas são considerados na estimativa. As provisões não correntes são indicadas pelo valor presente líquido.
( 2 4 ) P R O V I S Õ E S P A R A P E N S Õ E S E C O M P R O M I S S O S S E M E L H A N T E S
A provisão para pensões da empresa para colaboradores actuais e antigos (e os seus dependentes vivos) do Hypothekenbank Frankfurt AG e de algumas subsidiárias nacionais é baseada num número de diferentes esquemas de pensões (plano de benefícios definido e plano de contribuição definido).
Os colaboradores conquistam um direito aos benefícios com base num compromisso de pensão externo (um plano de contribuição definido). Para financiar o esquema, o Grupo, em conjunto com os seus colaboradores actuais, paga um valor fixo aos prestadores de pensões externos (incluindo Versicherungsverein des Bankgewerbes a. G. (BVV), Berlim, e Versorgungskasse des Bankgewerbes e. V., Berlim).
O nível dos benefícios de pensões actuais e futuras é determinado, neste caso, pelas constribuições pagas e pelo resultado do investimento associado. Os princípios contabilísticos do IAS 19 para planos de contribuição definidos são aplicados a estes sistemas indirectos, significando que as contribuições para os prestadores externos são apresentadas como custos com pessoal.
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas 93
Existem também direitos de pensões e obrigações de benefícios correntes baseados num compromisso de pensões directas pelo Hypothekenbank Frankfurt onde o nível do benefício é fixado e determinado por factores como a idade, a remuneração e a duração do serviço (um plano de benefícios definido). Os princípios contabilísticos do IAS 19 para planos de pensões de benefícios definidos são aplicáveis a estes esquemas de pensões, e as provisões são assim estabelecidas.
Para cumprir as obrigações de pensões directas na Alemanha, os activos de cobertura têm de ser transferidos para um fiduciário legalmente independente, o Commerzbank Pension-Trust e. V. (CPT). Os activos fiduciários detidos pelo CPT são qualificados como activos do plano pelo IAS 19.7. De acordo com o IAS 19.54, os activos transferidos são compensados contra o valor presente líquido das obrigações para pensões, resultando numa redução correspondente nas provisões para pensões no Grupo.
Os custos com pensões dos compromissos directos de pensões registados nos custos com pessoal são compostos por vários componentes: incluem o custo do serviço, que representa os direitos conquistados pelos membros durante o exercício, e o custo do juro no valor presente líquido das obrigações com pensões, no momento em que o cumprimento da obrigação com a pensão tiver avançado um ano. Contudo, o rendimento líquido esperado dos activos do plano no esquema reduz os custos com as pensões. Adicionalmente, o nível de custos com pensões continua a ser efectuado pela amortização dos ganhos e perdas actuariais que não foram reconhecidos anteriormente na demonstração de resultados.
O valor da provisão, de acordo com o IAS 19.54, é assim o seguinte:
Valor presente líquido da obrigação do benefício definido (DBO) menos o justo valor dos activos do plano menos / mais os ganhos ou perdas actuarias não reconhecidos menos / mais qualquer custo ou receita de serviço retroactivo não reconhecido
= valor da provisão para pensões
Para esquemas de benefícios definidos, as provisões para pensões e obrigações semelhantes (relacionados com a idade, trabalho de curta duração, reforma antecipada e aniversário) são calculadas anualmente por um actuário independente utilizando o método de crédito das unidades projectadas. O cálculo é baseado em pressupostos biométricos (por exemplo, tabelas Heubeck 2005 G), na taxa de juro corrente do mercado para obrigações empresariais a longo prazo de alta qualidade, rotação do pessoal e tendências de carreira, salário futuro antecipado e aumentos de pensões.
De acordo com IAS 19.92 e seguintes., quaisquer ganhos ou perdas actuariais ainda não amortizados não têm de ser reconhecidos até ao período de reporte no início do qual excederem o corredor de 10 % em do mais elevado entre o DBO e o justo valor dos activos do plano.
O Hypothekenbank Frankfurt decidiu reconhecer os ganhos ou perdas actuariais não reconhecidos mais cedo do que o indicado pelos regulamentos de IAS 19. Acima de um limiar de 75 % do corredor de 10 %, 20 % dos ganhos ou perdas nesse corredor são amortizados.
Desde que a norma IAS 19 alterada entrou em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2013, o método do corredor deixou de ser usado. Os ganhos e perdas actuariais são agora reconhecidos na totalidade directamente no capital fora dos resultados. Com base no nível da taxa de juro no final de 2012, esperamos que isto resulte numa dotação líquida de capitais próprios de cerca de € 33 milhões e um aumento correspondente nas provisões para pensões de cerca de € 46 milhões. Adicionalmente, o custo do serviço retroactivo deve ser total e imediatamente reconhecido no resultado devido aos ajustamentos retroactivos do plano. Contudo, isto não resulta em qualquer custo adicional para o Grupo Commerzbank, dado que não existiram custos retroactivos não reconhecidos até à data. Como resultado destas alterações, a compensação de responsabilidades com pensões e activos do plano conduz ao reconhecimento total das responsabilidades de pagamento de pensões. Adicionalmente, se forem usados activos do plano para financiar as responsabilidades para pensões, os encargos financeiros líquidos são determinados de acordo com o IAS 19 alterado. Isto é composto pelo cálculo do juro na dívida líquida ou activos líquidos (obrigação de benefícios definidos menos o justo valor dos activos do plano) usando a mesma taxa de juro. Comparando com a utilização anterior de diferentes taxas de juro para encargos financeiros e resultados dos activos do plano, e efeitos de amortizações anteriores, isto irá resultar num encargo adicional de cerca de € 4 milhões no exercício de 2012.
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94 Demonstrações Financeiras do Grupo
(25) PLANOS DE REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES Descrição dos planos de remuneração
a) Plano de incentivos do Commerzbank (CIP)
O Plano de Incentivos do Commerzbank (CIP) foi lançado em 2011; permite aos beneficiários receber um componente em numerário e um determinado número de acções do Commerzbank. O CIP é aplicado a todo o Grupo Commerzbank.
Dependendo do nível, o mecanismo do novo modelo de remuneração variável inclui um componente a curto prazo (incentivo a curto prazo ou STI) e um componente a longo prazo (incentivo a longo prazo ou LTI). O STI conta como compensação em relação ao ano fiscal anterior. O LTI conta como compensação para um período de quatro anos.
A proporção da remuneração variável paga sob a forma de acções depende do grupo que assume o risco (funções com um impacto significativo no perfil de risco global).
Tomador do risco I (membros do Conselho de Administração e nível I da direcção) Não tomadores de risco (outros colaboradores cuja remuneração variável excede um determinado valor mínimo).
Para os tomadores do risco, metade dos componentes de remuneração a curto e longo prazo tem a forma de acções. Para não tomadores de risco, metade do valor do componente a longo prazo acima do valor mínimo (autorização de isenção de impostos) é sob a forma de acções.
Os elementos baseados em acções da remuneração são estimados durante o ano com base nas previsões e são reconhecidos como um custo. O valor da remuneração variável por colaborador e assim a parte em acções é determinado definitivamente na avaliação anual (avaliação de desempenho I) nos primeiros três meses do ano seguinte. Este valor é o limite superior da remuneração variável de todo o período de quatro anos e só pode ser revisto em baixa após um resultado das avaliações anuais relativas aos indicadores de desempenho quantitativos e qualitativos individuais específicos do Grupo. O número de acções atribuídas é determinado dividindo a parte em acções da remuneração variável pela cotação média de encerramento do Xetra do Commerzbank em Janeiro e Fevereiro, e em Dezembro do ano anterior.
Para o STI, a disponibilidade final das acções está sujeita a um período de retenção de seis meses. O direito ao LTI é diferido até depois da avaliação de desempenho II no final do período de quatro anos (incluindo o ano fiscal anterior), ou seja, três anos depois do estabelecimento do número de acções. Isto está sujeito igualmente ao período de retenção de seis meses depois da aquisição dos direitos.
Se o Commerzbank pagar dividendos durante a vigência do CIP, será efectuado igualmente um pagamento em numerário pelo valor do dividendo na maturidade.
Os colaboradores em locais no estrangeiro onde a liquidação em instrumentos de capital não é permitida legalmente, ou onde é permitida impondo um fardo administrativo não razoável ao colaborador, irão receber o pagamento em numerário.
b) Prémios em acções
Os prémios em acções são essencialmente um componente da remuneração variável para colaboradores à escala de não pagamento do Hypothekenbank Frankfurt AG que é diferido e que envolve a atribuição de acções virtuais do Commerzbank. No vencimento do período de carência, dão o direito ao titular de receber um equivalente bruto em numerário pelo número de acções determinado na altura do compromisso. O volume da provisão para a remuneração variável e assim a percentagem de remuneração variável que tem de ser convertida em prémios em acções depende do sucesso do Banco, e são estabelecidos antes do ano fiscal seguinte. O número de prémios em acções é determinado no momento da atribuição dividindo o valor da remuneração variável a converter pela cotação média do encerramento no Xetra de Janeiro e Fevereiro do ano da atribuição e Dezembro do ano anterior.
O valor do pagamento é calculado também utilizando a cotação média no encerramento das acções do Commerzbank no Xetra em Janeiro e Fevereiro do ano em que o pagamento vai ser efectuado e Dezembro do ano anterior. O valor a pagar três anos depois da data de atribuição é calculado multiplicando esta cotação média pelo número de prémios em acções determinado na data de atribuição.
Demonstrações Financeiras do Grupo >>>N 95
Se o Commerzbank pagar dividendos durante a vigência dos prémios em acções, será efectuado igualmente um pagamento em numerário pelo valor do dividendo multiplicado pelo número de prémios em acções atribuídas.
O Plano de Incentivos do Commerzbank (CIP) foi lançado devido ao Bank Remuneration Ordinance (Instituts-VergV), que entrou em vigot em Outubro de 2010. Para os anos fiscais a partir de 2011, os prémios em acções são assim aplicáveis apenas a colaboradores seleccionados.
c) Plano de desempenho a longo prazo (LTP)
Antes de 2008, o Commerzbank AG e várias subsidiárias na Alemanha, tais como o Grupo Hypothekenbank Frankfurt, estabeleceram planos de desempenho a longo prazo (LTPs) para directores séniores e outro pessoal seleccionado.
Estes planos eram planos de remuneração variável que durante entre três e cinco anos, ligados à cotação da acção do Commerzbank, e obrigava os colaboradores a investir o seu próprio dinheiro em acções do Commerzbank. O pagamento era determinado de acordo com critérios de desempenho específicos da acção do Commerzbank. Não foram oferecidos LTPs novos depois de 2009, e não serão oferecidos até notícia em contrário.
O plano de LTP de 2008 está ainda em vigor e, em teoria, será possível pagar a remuneração com base no desempenho das acções e/ou do índice até ao final de 2013.
Não foram efectuados quaisquer pagamentos de LTP em 2011 ou 2012. Nem esperamos que os critérios de pagamento sejam accionados em 2013. O LTP é reconhecido no balanço como um pagamento baseado em acções liquidado em numerário.
Tratamento contabilístico
O tratamento contabilístico dos esquemas de remuneração descritos é baseado no Pagamento em Acções do IFRS 2 . O IFRS 2 estabelece uma distinção entre a remuneração em acções liquidada em instrumentos de capital e a liquidada em numerário. Em ambos os casos, quando forem efectuados pagamentos em acções, estes devem ser reconhecidos pelo justo valor nas demonstrações financeiras do exercício.
Pagamentos em acções liquidados sob a forma de instrumentos de capital O justo valor dos pagamentos em acções liquidados sob a forma de instrumentos de capital é reconhecido como custos com pessoal e, simultaneamento, relatados como uma provisão. O justo valor do componente STI é determinado no momento em que os direitos são atribuídos. O justo valor do componente LTI é calculado uma vez no momento da avaliação de desempenho I (Março n + 1) com as cotações médias do encerramento de Xetra em Janeiro, Fevereiro e Dezembro do ano anterior, e é reconhecido linearmente como um custo durante o período da subscrição. O valor reconhecido com um custo só pode ser ajustado se as estimativas do Banco em relação ao número de instrumentos de capital finalmente emitidos forem alteradas.
Se os direitos não puderem ser exercidos porque as condições do exercício (por exemplo, um objectivo de desempenho) não forem cumpridas, não é efectuada nenhuma alteração aos valores já reconhecidos em capitais
Pagamentos em acções liquidados em numerário A parte do justo valor dos pagamentos em acções liquidados em numerário que estão relacionados com o trabalho desempenhado antes da data de avaliação é reconhecida nos custos com pessoal, e é criada a provisão correspondente. O justo valor é determinado de novo em cada data de reporte, até e incluindo o dia de pagamento. Todas as alterações ao justo valor do passivo devem ser colocadas na demonstração de resultados. Deste modo, na data de pagamento, a provisão deverá ser tão igual quanto possível ao pagamento aos beneficiários.
No momento da atribuição, a parte das provisões para questões de pessoal relacionada com os prémios em acções é reposta na provisão para prémios em acções. O valor é calculado como o produto do número de direitos atribuídos e a cotação média de encerramento do Xetra em Janeiro e Fevereiro do ano da atribuição e Dezembro do ano anteiror. Nas datas dos balanços seguintes, as provisões variam em linha com a cotação da acção do Commerzbank Aktiengesellschaft. Os descontos por flutuação não são aplicados porque os prémios em acções não expiram por terminação ou morte.
Se o Commerzbank Aktiengesellschaft pagar dividendos durante o período de retenção, será efectuado um pagamento igual ao valor do dividendo para cada prémio em acção na data de pagamento, para além do valor do pagamento do prémio em acções, para o qual devem ser estabelecidas provisões, se for necessário.
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>>N 96
Modelos de medição A provisão para prémios em acções foi medida com base na cotação de encerramento da acção do Commerzbank em 31 de Dezembro de 2012. É utilizado um modelo Monte Carlo que simula alterações que impulsionem as cotações futuras da acção para determinar o justo valor do LTP, o plano de remuneração existente dos colaboradores do Commerzbank Group. O modelo é baseado no pressuposto que o retorno das acções é estatisticamente distribuído de modo normal em redor de uma média igual a um depósito sem risco.
(26) CAPITAL SUBORDINADO E HÍBRIDO
Em capital subordinado e híbrido, reportamos questões de títulos de participação nos lucros, títulos e passivos subordinados não titularizados e instrumentos de capital híbrido. Estes são reconhecidos pelo custo amortizado menos qualquer redução esperada de créditos de amortização em emissões de títulos de participação nos lucros. Os prémios e descontos são reconhecidos na margem financeira durante a vida útil do passivo. Os valores contabilísticos do capital subordinado e híbrido utilizados na contabilidade de micro cobertura do justo valor são ajustados às alterações do justo valor emergentes do risco coberto.
(27) CAPITAL E INTERESSES MINORITÁRIOS Em IFRS, o capital e as reservas (capitais próprios) de uma empresa representam um crédito residual sobre os seus activos depois da dedução de todos os seus passivos ou créditos para os quais o investidor não possui a opção de terminação.
De acordo com o IAS 39, as alterações ao valor dos activos disponíveis para venda e as partes efectivas das alterações do valor das coberturas do fluxo de caixa são colocadas directamente em capitais próprios.
As recompras dos instrumentos próprios de capital são deduzidos dos capitais próprios, de acordo com o IFRS, e os ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos directamente em capitais próprios. Em IAS 1, os interesses minoritários são reconhecidos em capitais próprios.
Os ganhos e perdas da conversão das demonstrações financeiras de subsidiárias consolidadas e investimentos em capital preparados em moedas estrangeiras são reportados directamente em capitais próprios como reservas da conversão de moeda.
(28) OPERAÇÕES COM GARANTIAS
As transacções com garantia que envolvem a gestão ou a colocação de activos por conta de outrem não são apresentadas no balanço. As comissões recebidas dessas operações são incluídas no resultado líquido de comissões na demonstração de resultados.
Demonstrações Financeiras do Grupo >>>N 97
( 2 9 ) C O N T I N G Ê N C I A S P A S S I V A S E C O M P R O M I S S O S I R R E V O G Á V E I S D E C R É D I T O
Este item apresenta sobretudo contingências passivas emergentes de garantias e de acordos indemnizatórios, incluindo igualmente compromissos de crédito irrevogáveis pelo valor nominal.
As situações em que a empresa em análise actua como garante perante o credor de um terceiro para o cumprimento de um passivo desse terceiro devem ser apresentadas como garantias. Os acordos indemnizatórios referem-se a obrigações contratuais que estão ligadas ao atingimento de um determinado objectivo ou serviço.
Todas as obrigações em que um risco de crédito pode ocorrer devem ser apresentadas como compromissos de crédito irrevogáveis. Estas incluem obrigações para concessão de empréstimos (por exemplo, linhas sobre as quais os clientes foram aconselhados externamente), para adquirir títulos ou emitir garantias ou aceites.
As provisões para contingências passivas e compromissos irrevogáveis de crédito são apresentados em provisões para riscos da actividade de crédito.
O resultado das garantias é reportado no resultado líquido de comissões, e o seu valor é determinado aplicando taxas acordadas ao valor nominal da garantia.
I M P A C T O D A C R I S E D A D Í V I D A S O B E R A N A E U R O P E I A
Na cimeira de emergência da zona euro em 21 de Julho de 2011, os bancos e as companhias de seguros concordaram efectuar uma contribuição para apoiar a Grécia. Depois da conclusão das negociações em 21 de Fevereiro de 2012, e chegando a acordo com a troika em 24 de Fevereiro de 2012, os credores do sector privado foram convidados pela Grécia a participar num swap da dívida de obrigações Gregas. Ao abrigo deste Envolvimento do Sector Privado (PSI), foi pedido aos credores para renunciarem a € 535 por € 1.000 nominais dos seus títulos de obrigações Gregas. Foram oferecidas as seguintes obrigações em troca dos restantes € 465 por € 1.000 nominais:
Novas obrigações soberanas Gregas com warrants integrados mas destacáveis do PIB 1) com um valor nominal de € 315 (maturidade entre 11 e 30 anos) Obrigações EFSF com um valor nominal unitário de € 150 (metade com maturidade a 1 ano e metade com maturidade a 2 anos) Obrigações EFSF para juros reconhecidos (6 meses)
1) Warrants do PIB que obrigarão a um pagamento adicional de 1 % do valor nominal a partir de 2015 se forem cumpridos pela Grécia determinados critérios de crescimento do PIB.
O Grupo Hypothekenbank Frankfurt participou na troca em Março de 2012 e vendeu posteriormente todas as novas obrigações Gregas, incluindo os warrants do PIB. A troca e a venda posterior resultaram numa perda de € 72 milhões.
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98 Demonstrações Financeiras do Grupo
N O T A S S O B R E A D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E S U L T A D O S
( 3 0 ) M A R G E M F I N A N C E I R A
em € milhões 2012 2011
Resultado de juros de
Actividade financeira imobiliária
da qual “Detidos para negociação” (HfT)
dos quais “Disponível para venda” (AfS)
Finanças públicas
Outras actividades de crédito e mercado
Títulos de rendimento fixo e títulos escriturais
dos quais “Crédito a clientes” (LaR)
dos quais “Disponível para venda”
dos quais “Opção de justo valor” (FVO)
Resultado corrente de acções e outros títulos de dívida não fixos
Resultado corrente de interesses de participação e empresas associadas
Proveitos da venda de créditos a clientes
Resultado da remissão de passivos
Margem financeira total
Encargos financeiros para
Obrigações hipotecárias
Cédulas hipotecárias registadas
Notas promissórias
Outras actividades de empréstimos e mercado monetário
Passivos subordinados
Títulos de participação nos lucros
Capital híbrido
Resultado corrente de swaps
(saldo líquido entre resultados de juros e encargos financeiros)
5,690
1,021
4 ,407
9 1 1
Total de custos
Total
A margem financeira inclui resultados de juros de € 5.312 milhões (2011: € 6.702 milhões) e custos financeiros de € 3.942 milhões (2011: € 5.073 milhões) para activos e passivos financeiros não medidos pelo justo valor através de lucros ou perdas. Resultado do financiamento imobiliário de € 54 milhões em penalidades de amortização antecipada, o mesmo que no exercício anterior.
Os pagamentos compensatórios em relação aos swaps da taxa de juro com títulos fora do mercado são reconhecidos namargem financeira ao longo da vigência do swap.
Existiu um efeito de reforma de € 64 milhões (2011: € 67 milhões) para compromissos de imparidade.
4 6 5 6 1 7
3 ,022
9
–
1 ,303
2 6 8
2,021
1 ,798
2 2 3
–
0
2
5 1
4 4
6,711
2 ,316
1 ,117
8 1 6
6 5 4
1 3 4
– 10
–
5,318
2,391
1 ,054
1,561
1 ,364
1 ,799
– 35
9 9 0
6 5 8
3 6 7
171
1 9 6
1 1 0
5 4
8 5
5
0
2
–
1
–
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas99
(33) PROVISÕES PARA RISCOS DE CRÉDITOAs provisões para riscos são constituídas por imparidades e provisões para obrigações extrapatrimoniais naactividade de crédito e são apresentadas na demonstração de resultados do seguinte modo:
Retail Hypothekenbank
CRE Banking Frankfurt
Banking Public Finance Core Group
€ milhões € milhões € milhões € milhões
1.1. – 31.12. 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011
Afectação para provisões de riscos de crédito
Libertações de provisões para riscos de crédito
Depreciações directas
Recuperação de empréstimos previamente depreciados
Total
1 7 8 4 2
0 0 2 8 9
– 8 6 0
– – 2 0
6 1 9 1 7
1,080
5 4 6
2 0 9
1 3
7 3 0
0
4
–
–
– 4
0
2 9
–
–
– 29
1,080
5 7 9
2 0 9
1 3
697 627
8 5 0
2 8 9
8 6
2 0
Os valores do exercício anterior foram ajustados de acordo com a nova atribuição nos segmentos.
As despesas líquidas com adições e libertações de provisões compreendem o seguinte:
em € milhões 2012 2011
Riscos específicos
Créditos sobre bancos
Créditos sobre clientes
Itens do balanço
Riscos da carteira de crédito
Créditos sobre bancos
Créditos sobre clientes
Itens do balanço
Depreciações, reavaliações, recuperações de créditos anteriormente depreciados
Total
(31) Resultado líquido de comissões
em € milhões 2012 2011
Resultado de comissões
Operações sobre títulos
Actividade de crédito e garantias
Serv iços
Encargos com comissões
Operações sobre títulos
Actividade de crédito e garantias
Serv iços
Resultado líquido de comissões
Operações sobre títulos
Actividade de crédito e garantias
Serv iços
O resultado das comissões inclui € 112 milhões (2011: € 139 milhões) de transacções que envolveram instrumentos financeiros não reconhecidos pelo justo valor através de lucros e perdas.
–
6 4 6
– 37
– 1
– 42
– 5
6 6
627
– 26
6 5 9
6
0
– 125
– 13
1 9 6
697
118
0
9 3
2 5
2 6
7
1 0
9
9 2
– 7
8 3
1 6
157
0
1 1 2
4 5
3 0
5
1 3
1 2
127
– 5
9 9
3 3
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100 Demonstrações Financeiras do Grupo
(33) RESULTADO LÍQUIDO NA CONTABILIDADE DE COBERTURA
Os instrumentos financeiros na carteira de créditos para negociação são medidos pelo justo valor. As operações não listadas são baseadas nos modelos reconhecidos do valor presente líquido ou pricing de opção. Os resultados em operações financeiras resulta da compensação dos resultados da negociação em relação aos custos correspondentes. Os resultados da medição pelo justo valor estão incluídos nas carteiras de crédito, ou seja, os ganhos e perdas de preços não realizados estão incluídos no resultado reportado. Tal como no exercício anterior, não foram executadas quaisquer operações que tenham gerado um "day one profit or loss".
O Grupo Hypothekenbank Frankfurt participou na conversão da dívida das obrigações Gregas em Março de 2012. Vendeu depois todas as novas obrigações Gregas e warrants de PIB. A operação foi medida utilizando a opção de justo valor.
De coberturas de justo valor – 311 9
Total – 311 9
em € milhões 2012 2011
O resultado líquido da contabilidade de cobertura reflecte os ganhos/perdas líquidos valorizados a partir das coberturas actuais.
O resultado das coberturas de justo valor de € 19 milhões (2011: € – 31 milhões) inclui € – 624 milhões (2011: € – 3.629 milhões) em derivados utilizads para cobertura, e € 643 milhões (2011: € 3.598 milhões) na valorização dos itens cobertos.
(33) RESULTADO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS
em € milhões 2012 2011
Operações CMBS (Nova Iorque) incluindo derivados associados
Resultado de outros instrumentos financeiros derivados (não hedge accounting)
Resultado da opção de justo valor
Resultado de negociações próprias
Resultados de outras negociações
Total
0
– 103
– 8
0
– 1
– 112
11
235
–
0
– 2
244
101 Demonstrações Financeiras do Grupo
– 3,577– 247Ganhos/perdas líquidos da actividade remunerada
01 5Ganhos por alienação (reclassificação da reserva de valorização)1)
– 261
– 278
– 55
– 31
– 42
– 1
1 2
0
(35) RESULTADOS LÍQUIDOS O resultado líquido do investimento inclui a medição e eliminação de ganhos ou perdas (imparidades) em títulos nas categorias de créditos a clientes e disponíveis para venda, investimentos de capital, empresas avaliadas em equivalência patrimonial e investimentos em subsidiárias.
em € milhões 2012 2011
Categoria de disponiveis para venda
Perdas por alienação (reclassificação da reserva de valorização)1) 0 – 141
Ganhos/perdas líquidos de valorização1) – 1 – 267
1 4
Categoria de créditos a clientes:
Ganhos por alienação 7 2
Perdas por alienação – 213 – 275
Ganhos/perdas líquidos de valorização Total
Ganhos/perdas líquidos de instrumentos de capital
Categoria de disponiveis para venda
Ganhos por alienação (reclassificação da reserva de valorização)1)
Perdas por alienação (reclassificação da reserva de valorização)1)
Ganhos/perdas líquidos de valorização
Ganhos líquidos na valorização e eliminação de patrimónios de empresas
Resultado líquido total do investimento 1) No ano fiscal actual, este item contém transferências luíqidas de € 14 milhões (2011: € – 303 milhões) da reserva de revalorização. 2)Este item inclui imparidades da carteira de crédito de € 56 milhões (2011: € 40 milhões) em activos financeiros contabilizados como créditos a clientes.
A carteira de créditos disponíveis para venda é valorizada pelo justo valor. Contudo, se não existir um preçolíquido de mercado e factores fiáveis relevantes para o modelo de valorização, os investimentos em empresasassociadas e envestimentos empresariais são apresentados pelo custo amortizado.
(36) RESULTADO CORRENTE EM EMPRESAS CONTABILIZADAS UTILIZANDO O MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL O resultado corrente das empresas contabilizadas utilizando o método de equivalência patrimonial ascendeu a € 1 milhão (2011: € – 8 milhões). Incluindo os ganhos líquidos e perdas por alienação de empresas contabilizadas utilizando o método de equivalência patrimonial de € – 42 milhões (2011: € – 151 milhões) contidas no resultado líquido do investimento, o resultado total das empresas contabilizadas utilizando o método de equivalência patrimonial foi de € – 41 milhões (2011: € – 159 milhões).
(37) RESULTADO LÍQUIDO EM INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO
em € milhões 2012 2011
Proveitos de investimento imobiliário Rendimentos de arrendamento
Proveito de alienações
Reava l iações
Outros rendimentos
Custos do investimento imobiliário
Custos de ocupação de edifícios e escritórios
dos quais: propriedades alugadas
dos quais: propriedades desocupadas
Custos por alienações
Imparidade
Outros custos
Total – 20
2 4
1 2
1 1
1 1
2
0
0
1
1 0
1
4
6
6
1
6
0
2
– 2,896
– 3,169
– 135
1 9
– 2
– 1
– 151
– 3,712
Total – 408
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>>
(38) CUSTOS DE EXPLORAÇÃO Os custos de exploração do Grupo de € 302 milhões são compostos por custos com pessoal de € 125 milhões, outros gastos administrativos de € 166 milhões e depreciação de equipamento operacional e de escritório e imobiliário e amortização de outros activos intagíveis que ascendem a € 11 milhões. A divisão dos custos de exploração é a seguinte:
Custos com pessoal
em € milhões 2012 2011
Custos com pensões e outros benefícios dos empregados
Os custos com pessoal incluem € 14 milhões em custos com as contribuições para a segurança social (2011: € 14 milhões). Outros gastos administrativos em € milhões 2012 2011
Gastos com espaço para escritórios
Gastos com TI
Gastos com o local de trabalho e informação
Contribuições obrigatórias
Consultoria, auditoria e representação
Viagens, outros gastos necessários relacionados com o direito de sociedades e gastos publicitários
Gastos operacionais relacionados com o pessoal
Outros custos de exploração
Total
Outros custos de exploração incluem sobretudo custos com acordos de nível de serviços com o Grupo Commerzbank que ascendem a € 58 milhões (2011: € 67 milhões).
Os honorários dos auditores reconhecidos como um custo na Alemanha ascenderam a € 2.605 milhares (excluindo IVA) no ano fiscal (2011: € 2.950 milhares) e podem ser divididos do seguinte modo:
em € milhares 2012 2011
Auditoria de demonstrações financeiras
Provisão de outros títulos ou avaliações
Serviços de consultoria fiscal
Outros serviços
Total
Os custos reconhecidos para 2012 incluem € 64 milhares (2011: € 46 milhares) por serviços prestados durante o ano fiscal de 2011.
Depreciação do equipamento operacional e de escritório e imobiliário e amortização de outros activos intangíveis
em € milhões 2012 2011
Equipamento operacional e de escritório
Imobiliário
Activos intangíveis
Total
Em relação à depreciação, amortização e imparidades em activos intangíveis, imobilizado e equipamento operacional e de escritório, o Hypothekenbank Frankfurt revê o método anterior de depreciação ou amortização e a vida útil residual na data de cada balanço. Se existirem sinais de imparidade, é efectuado um teste de imparidade. Não foram efectuadas depreciações programadas em resultado da valorização subsequente (2011: € – milhões).
1 1 1Salários
1 4
123
1 6
1 3 9125T o t a l
1 3
3 9
3
6
1 8
7
2
7 8
166
1 6
5 3
4
7
2 3
1 2
3
8 9
207
2,341
2 1 2
2
5 0
2,605
2,381
5 6 5
4
2,950
3
3
5
11
3
4
7
1 4
103 Demonstrações Financeiras do Grupo
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas103
(41) Outros proveitos líquidos
em € milhões 2012 2011
Outros rendimentos
Rendimentos de arrendamento
Concretização de ganhos por alienação de imobilizado
Concretrização de ganhos por alienação de activos não correntes detidos para alienação
Rendimentos da libertação de provisões
Outros resultados diversos Total de outros rendimentos
Outros custos
Concretização de perdas por alienação de imobilizado
Atribuição para provisões
Outros gastos diversos
Total de outros gastos
Outros proveitos líquidos
Os outros proveitos e gastos compreendem itens que não podem ser atribuídos a outros itens na demonstração de resultados.
(40) Imparidades de goodwill A imparidade de € 58 milhões (2011: € – milhões) relacionada com goodwill emergente da contribuição da actividade financeira de imobiliário do Deutsche Bank em 2003.
(40) Custos de reestruturação O realinhamento do Grupo efectuado em resposta à exigência da Comissão Europeia para alientar o Hypothekenbank Frankfurt resultou em custos de reestruturação que totalizaram € 41 milhões em 2012 (2011: € – milhões), sobretudo relacionadoso com custos de pessoal.
(39) IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTOA divisão dos custos de impostos sobre os rendimentos é a seguinte:
em € milhões 2012 2011
Impostos correntes sobre o rendimento
Custos/proveitos de impostos do ano corrente
Custos/proveitos de impostos de anos anteriores
Impostos diferidos sobre o rendimento
Custos/proveitos de impostos devido à alteração de
diferenças temporárias e perdas transitadas
Diferenças de taxa de imposto
Proveitos de impostos de perdas transitadas de impostos não reconhecidas anteriormente
Ajustamentos ao valor dos activos por impostos diferidos
Efeito das alterações nos métodos contabilísticos
Total
6
0
4
4
2 9 9
313
2
3 4 1
1 2
355
– 42
6
0
7
7
1 9 3
213
1
2 3 9
1 3
253
– 40
– 51
– 1
– 19
1 8
– 115
– 64
– 116
– 23
– 26
3
– 3
3 5 6
– 359
– 26
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104 Demonstrações Financeiras do Grupo
Os € 19 milhões em custos com impostos correntes para 2012 e os impostos sobre lucros correntes de € 18 milhões dos anos anteriores derivam das sucursais estrangeiras do Hypothekenbank Frankfurt AG, Eschborn, e das subsidiárias estrangeiras do Grupo Hypothekenbank Frankfurt.
Os custos com impostos diferidos ascenderam a € 64 milhões, provenientes de uma imparidade de activos por impostos diferidos em diferenças temporárias para o Hypothekenbank Frankfurt Inlandsbank AG, sucursais do Hypothekenbank Frankfurt em Milão e Madrid, e perdas transitadas por impostos nas sucursais do Hypothekenbank Frankfurt em Nova Iorque e Londres. As alterações nas diferenças e nas perdas transitadas por impostos, sobretudo no Hypothekenbank Frankfurt Inlandsbank AG e nas suas subsidiárias estrangeiras, resultaram em custos com impostos diferidos de € 51 milhões.
Com o estabelecimento da unidade fiscal para impostos em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2007, o rendimento tributável do Hypothekenbank Frankfurt AG, Eschborn, é adicionado ao da empresa mãe Commerzbank AG, Frankfurt am Main, através da empresa mãe intermédia Commerzbank Inlandsbanken Holding GmbH, Frankfurt am Main.
O taxa de imposto média nominal esperada para o Commerzbank AG, Frankfurt am Main, é de 31,2 %. Esta taxa compreende o imposto corporativo Alemão de 15,0 % mais o prémio solidário de 5,5% e a taxa média de imposto sobre as vendas de 15,3 %.
Os impostos correntes e diferidos para o Hypothekenbank Frankfurt International S.A., Luxemburgo, e para as sucursais estrangeiras foram calculados utilizando as taxas de imposto aplicáveis nos países em questão.
A tabela seguinte apresenta a reconciliação dos custos esperados de impostos no ano fiscal relevante para o custo reportado dos impostos.
O resultado esperado dos impostos sobre o rendimento é calculado multiplicando o lucro antes de impostos por 31,2 %, que era a taxa global de impostos para o Grupo Commerzbank em 2012.
em € milhões 2012 2011
Lucro/prejuízo antes de impostos
Taxa de imposto sobre o rendimento do Grupo
Custos calculados dos impostos sobre o rendimento em 2012
Efeito de alterações de taxa
Efeito das diferentes taxas de imposto nos impostos diferidos e alterações das taxas
Transferências de impostos sobre o rendimento – –
Efeitos do imposto nas transferências de lucros – 240 – 905
Efeito das atribuições e deduções de impostos sobre as vendas – 0
Efeito dos ajustamentos – 44 – 69
– 5 – 116
– 3,454
31.171 %
1,077
– 3
– 63
31.171%
– 457
– 12
142
– 2
Efeito dos impostos de anos anteriores reconhecidos no ano actual
Efeiros dos custos de exploração não dedutíveis e rendimentos livres de impostos
5 9
– 1 4
– 6 5
– 3
Outros efeitos
Impostos sobre o rendimento 5
– 26
105 Demonstrações Financeiras do Grupo
Isto resulta num efeito de reconciliação total de € – 240 milhões, dos quais € – 5 milhões são relacionados com o Hypothekenbank Frankfurt International S.A., Luxemburgo. O saldo de € – 235 milhões provém da transferência da base de avaliação do Hypothekenbank Frankfurt Inlandsbank AG para o Commerzbank AG.
As diferenças entre as taxas de imposto estrangeiras e a taxa de imposto do Grupo tiveram um impacto de € – 12 milhões.
Os ajustamentos das diferenças temporárias e os prejuízos fiscais transitados resultantes de alteração nas declarações fiscais de exercícios anteriores resultaram num custo por imposto diferido de € – 41 milhões do Hypothekenbank Frank-furt Inlandsbank AG e da sucursal de Madrid. Os reembolsos de impostos estrangeiros dos exercícios anteriores ascenderam a € 18 milhões. O efeito de reconciliação de € – 44 milhões inclui imparidades das diferenças temporárias e prejuízos fiscais não reconhecidos anteriormente. A tabela abaixo apresenta os impostos correntes e diferidos emergentes de itens retirados directamente de capitais próprios:
em € milhões 2012 2011
Impostos correntes sobre o rendimento
Impostos diferidos sobre o rendimento
Reserva de coberturas do fluxo de caixa
Reserva de revalorização
Ou t r o s
Total
(43) RESULTADOS LÍQUIDOS Os resultados líquidos incluem medições ao justo valor, imparidades, reavaliações, ganhos e perdas realizados emalienações e valores recuperados em instrumentos financeiros abatidos (consulte a Nota 4). A margem financeira incluios componentes de juros descritos nas Notas, em margem financeira e resultados resultados em operações financeira para cada categoria de IAS 39.
em € milhões 2012 2011
738
738
7 2 7
1 1
–
–
–
9 0 9
1 4
8 9 5
–
9 0 9
Lucros/perdas líquidos de
Activos e passivos financeiros
Aplicação da opção de justo valor
Activos financeiros disponíveis para venda
Créditos a clientes
Outros passivos financeiros
Margem financeira de
Activos e passivos financeiros
Aplicação da opção de justo valor
Activos financeiros disponíveis para venda
Créditos a clientes
Outros passivos financeiros – 3,809
4 , 9 8 2
– 929
– 460
– 86
– 16
1 9 8
– 7
4 2
1
2 1 3
–
– 551
– 3,873
7
– 613
–
2 2 3
6 ,402
– 4,991
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas106
(44) RELATÓRIO DE SEGMENTOS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR SEGMENTO
Banca CRE Banca CRE Sector Público/
Alemanha Internacional Tesouro
€ milhões € milhões € milhões
2012 2011 2012 2011 2012 2011
Margem financeira 351 487438 566 – 85 –120
–381 –501 – 7 Provisões para riscos de crédito –118 –349 29
Margem financeira depois de provisões para risco de crédito 57 –14 217 – 92 –91233
–4Resultado líquido de comissões 23 23 60 98 – 3
Resultado líquido na hedge accounting –3119
Resultados de operações financeiras –1 –44–5 –88 – 23 293
–1 –1 –134 – 247 – 3,577Resultado líquido do investimento –30
– –1Resultado corrente em empresas contabilizadas utilizando o método de equivalência patrimonial –8
Resultado líquido em investimento imobiliário 2 – 1 0 –19 0 0
Custos de exploração 104 52 130 106 129 58
Outros proveitos líquidos –1 10 3 6 –3
Imparidades de goodwill 58
Custos de reestruturação 14 2 8
Resultado antes de impostos – 3,47178 –55 –203 3 – 395
Volume
Activos por segmentos em € mil milhões 24.4 27.7 96.2 107.131.3 35.3
RWA médio em € mil milhões 28.212.6 17.6 22.8 10.3 10.8
Capitais médios atribuídos2) em € mil milhões 1.1 1.6 2.0 2.5 0.9 1.0
Rácios chave RoE antes de impostos (em %)1)
0.1 – 358.26.8 –3.5 –9.9 – 42.5
CIR (em %)1) 28.4 –1.728.0 25.8 26.9 – 15.8
Capacidade média de pessoal (FTE) 161 72 77273 299 183
1) baseado em valores não arredondados 2) O capital médio atribuído é calculado assim para assegurar que os activos médios ponderados pelo risco (RWA) são apoiados por 9 % de capital core, em linha com o Decreto de Solvência (SolvV), de acordo com Basileia 2.5. Os valores de 2011 foram ajustados em conformidade.
107 Demonstrações Financeiras do Grupo
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas 107
Total
Retalho Entre de segmentos
Banking Core divisões operacionais
€ milhões € milhões € milhões
2012 2011 2012 2011 2012 2011
Margem financeira
Provisões para riscos de crédito
Margem financeira depois de provisões para risco de crédito
Resultado líquido de comissões
Resultado líquido na hedge accounting
Resultados de operações financeiras
Resultado líquido do investimento
Resultado corrente em empresas contabilizadas
utilizando o método de equivalência patrimonial
Resultado líquido em investimento imobiliário
Custos de exploração
Outros proveitos líquidos
Imparidades de goodwill
Custos de reestruturação
Resultado antes de impostos
Volume
Activos por segmentos em € mil milhões
RWA médio em € mil milhões
Capitais médios atribuídos2) em € mil milhões
Rácios hRoE antes de impostos (em %)1)
CIR (em %)1)
Capacidade média de pessoal (FTE)
1) baseado em valores não arredondados 2) O capital médio atribuído é calculado assim para assegurar que os activos médios ponderados pelo risco (RWA) são apoiados por 9 % de capital core,em linha com o Decreto de Solvência (SolvV), de acordo com Basileia 2.5. Os valores de 2011 foram ajustados em conformidade.
–
3 0
2 0
0
0
–
–
5 0 . 0
38.1
0 . 7
8 . 2
0 . 1
–
–
– 49
3 3
2 0
1 7
–
–
– 0.3
4 9 9
0 . 2
0 . 5
–
–
1
– 457
– 20
– 42
3 0 2
4 1
5 8
156 .7
1 ,005
– 8.0
4 6 . 9
5 2 . 9
3 . 8
1,021
– 697
3 2 4
1 2 7
– 31
2 4 4
– 3,712
– 8
2
3 6 0
– 40
–
–
– 3,454
187 .6
5 7 . 6
3 . 7
– 62.4
– 15.0
1 ,125
4 9
– 1
4 8
2
–
–
0
1 0 9
–
109
1 0
–
–
–
9 1 1
– 627
2 8 4
9 2
1 9
– 112
– 278
5 9
4
6 3
2
–
–
–
–
–
2 5
0
–
–
4 0
9 . 7
0 . 7
0 . 1
6 2 . 9
4 1 . 3
–
7 8
–
7 8
8
–
–
–
–
–
1 8
– 39
–
–
2 9
4 . 2
0 . 3
– 1.5
–
–
5 6 6
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108 Demonstrações Financeiras do Grupo
D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E S U L T A D O S P O R R E G I Ã O
Europa Total
(excluindo de segmentos
Alemanha Alemanha) América operacionais
€ milhões € milhões € milhões € milhões
2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011
Margem financeira 482 911 1,021344 423 478 85 120
131 – 627 –697Provisões para riscos de crédito –124 –348 –498 –480 –5
Margem financeira depois de provisões para risco de crédito –2 251 284 324220 75 –16 80
92 127Resultado líquido de comissões 33 30 40 68 19 29
Resultado líquido na hedge accounting 21 –2 2 –31–33 19
Resultados de operações financeiras –1 –112 –32 1 – 112 244268 8
1 – 3,712Resultado líquido do investimento –173 –3,238 –106 –479 5 – 278
–– 1 1Resultado corrente em empresas contabilizadas utilizando o método de equivalência patrimonial 0 –8 –8
Resultado líquido em investimento imobiliário –1 2 2–19 0 0 0 – 20
Custos de exploração 224 302 190 89 106 23 30 360
Outros proveitos líquidos –47 7 –2 – 42 –46 6 0 –40
Imparidades de goodwill 58 58
Custos de reestruturação 41 33 8 0
Resultado antes de impostos –3,167 – 457 – 3,454–228 –305 –550 76 263
€ mil milhões
€ mil milhões
€ mil milhões
€ mil milhões
51.5 2.3 4.3 156.7
178 26 38 1,005
€ mil € mil € milmilhões milhões milhões
€ mil milhões
111.0 4 3 . 4Activos por segmento 131.8 187.6
1 6 78 1 2Capacidade média de pessoal (FTE) 909 1,125
D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E C O N C I L I A Ç Ã O
Total de segmentos Total
em € milhões operacionais Reconciliação Grupo
Rendimentos 571 – 571
Provisões para riscos de crédito – 627 – – 627
Custos de exploração 302 – 302
Imparidades de goodwill 58 – 58
Custos de reestruturação 41 – 41
Resultado antes de impostos – 457 – – 457
Activos 156,748 16,273 173,021
Relatório de segmentos por unidades do GrupoO relatório por segmentos contém os resultados dos segmentos operacionais incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas do Hypothekenbank Frankfurt. A informação de segmentos abaixo é baseada nos Segmentos Operacionais de IFRS 8, que utilizam a abordagem de gestão: a informação de segmentos é baseada nos relatórios internos utilizados pelo decisor operacional para avaliar o desempenho dos segmentos e tomar decisões sobre a atribuição de recursos a segmentos. No Hypothekenbank Frankfurt, o Conselho de Administração tem as funções de decisor operacional.
A segmentação por divisão operacional baseia-se em grupos de clientes ou responsabilidades do Conselho de Administração.
Devido à reestruturação e simplificação do Hypothekenbank Frankfurt, os segmentos são reportados em formato combinado, particularmente em financiamento imobiliário.
O novo segmento CRE Banca Alemanha engloba todos os financiamentos imobiliários Alemães que não são classificados como estratégicos. Este segmento inclui os anteriores segmentos de financiamento do imobiliário comercial da CRE Banca Alemanha Estratégica (CBG C) e CRE Banca Alemanha não Estratégica (CBG NC), bem como a parte da actividade financeira do imobiliário privado (Banca de Retalho), que não foi classificada como estratégica.
109 Demonstrações Financeiras do Grupo
O novo segmento CRE Banca Internacional cobre todos os financiamentos do imbiliário comercial no estrangeiro. Este segmento inclui o anterior segmento de CRE Mercados Estratégicos da Banca Internacional (CBI S) e o sgmento de Reestruturação Global da Banca Internacional (CBI GR).
A actividade de financiamento ao sector público foi combinada no segmento PFT em conjunto com a actividade dos mercados monetário e de capital. Este segmento inclui também os resultados do Hypothekenbank Frankfurt International S.A., Luxemburgo.
O crédito à habitação a particular que são concedidos para manter uma relação estrategicamente importante com os clientes é reportado no segmento de Banca de Retalho Estratégica.
Os custos regulares e o resultado do HF Estate Management GmbH e de outras empresas de realização de activos imobiliários são reportados nos segmentos da sua origem, tal como é o caso do resultado e dos custos emergentes da valorização de activos imobiliários.
Os custos e o resultado seguintes são reconhecidos como itens entre divisões:
Juros de capital híbrido sem garantia e títulos de participação dos lucros Resultado de depreciações de títulos de participação nos lucros Provisões para contencioso sobre a falha de serviço dos títulos de participação nos lucros Juros em pressuposto de perdas pelo Commerzbank Inlandsbanken Holding Resultado e custos relacionados com os serviços prestados pelas funçoes operacionais do Hypothekenbank Frankfurt para o Commerzbank Resultado do arrendamento, incluindo os serviços associados à utilização do edifício em Eschborn, entre o Hypotheken bank Frankfurt e o Commerzbank Custos da taxa bancária
Princípios do relatório de segmentos
O objectivo do relatório de segmento é atribuir o lucro antes de impostos da demonstração de resultados do Hypothekenbank Frank e os activos de segmentos ao segmentos onde são originados.
Numa primeira fase, a margem financeira é dividida, utilizando o método de taxa de juro, em dois componentes: contribuição do juro e contribuição da transformação de maturidade. A contribuição de juro é calculada separadamente para cada operação individual com um cliente, e depois atribuída ao segmento de clientes de onde é originário. A contribuição da transformação da maturidade é atribuída a PFT.
Para além da constribuição de juro e das comissões do tipo de juros, a margem financeira para cada segmento inclui também o resultado imputado de juros nas posições não remuneradas do balanço (acções, provisões, imobilizado). A taxa de juro imputada corresponde á taxa sem risco no mercado de capitais.
As prestações em capital são atribuídas aos segmentos na proporção dos activos ponderados pelo risco contidos no segmento, em linha com o Regulamento de Solvência de Basileia 2.5. Adicionalmente, o PFT recebe um pagamento compensatório imputado dos segmentos de clientes para os spreads mais elevados que têm de ser pagdos para aumentar o capital subordinado e os títulos de participação nos lucros.
Quando os pagamentos de penalidades por amortização antecipada são atribuídos, a perda da margem é atribuída aos segmentos de clientes e às perdas de financiamento para o Tesouro.
A reforma é apresentada na margem financeira. O efeito de reforma reflecte a alteração ao valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros emergentes de provisões para riscos de crédito específicas (SLLPs).
As provisões para riscos de crédito para perdas de crédito reportadas nos segmentos compreendem novas provisões e a libertação de autorizações de valorização específicas, depreciações directas de créditos, recuperações de créditos abatidos e autorizações de valorização da carteira de crédito, bem como reforma.
O resultado líquido de comissões é atribuído directamente aos segmentos. O resultado líquido na contabilidade de cobertura é atribuído ao PFT.
Nos resultados em operações financeiras, os resultados de negociações de imobiliário e os resultados de derivados não incluídos na contabilidade de cobertura são atribuídos a PFT. Apenas a parte do resultado de derivados atribuíveis a operações de CMBS é apresentada em CRE Banca Internacional, em conjunto com as alterações na valorização e imparidades dos créditos de CMBS. Os ajustamentos de incumprimento de crédito (CDAs) e os ajustamentos de valor individual (IVAs) para derivados ZWM são atribuídos aos segmentos com base na contraparte aplicável.
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas0
Os resultados correntes de empresas contabilizadas utilizando o método de equivalência patrimonial cobrem a Delphi I LLC no segmento de CRE Banca Alemanha, Inmobiliaria Colonial S.A., Barcelona e FV Holding S.A., Bruxelas, no segmento de CRE Banca Internacional. A subsidiária EH Japão foi vendida ou desconsolidada em Agosto de 2012, e os valores são reportados nas demonstrações financeiras do Hypothekenbank Frankfurt, no segmento de CRE Banca Internacional, apenas até à data da venda.
Os proveitos e custos do investimento imobiliário são reportados no segmento onde são originados.
Os custos de exploração incluem custos com pessoal, bem como depreciação e amortização de imobilizado e outros activos intangíveis (excluindo goodwill). Os custos de exploração são atribuídos ao segmento onde foram originados e, para além dos custos directos, incluem também custos indirectos de encargos internos de serviços. A seguir à integração do Corporate Center no Commerzbank, os serviços prestados pelo Corporate Center são debitados como outros custos de exploração, de acordo com o Acordo de Nível de Serviço (SLA) actual.
Os activos de segmentos das divisões de imobiliário incluem carteiras de crédito e de títulos apoiados pelo imobiliário. Os activos do segmento PFT compreende o financiamento do sector público e depósitos investidos em outras instituições de crédito.
O lucro do segmento é medido com base no resultado antes de impostos, desempenho dos activos, rentabilidade dos capitais próprios e rácio de eficiência.
A rentabilidade dos capitais próprios apresenta o resultado do segmento relevante antes de impostos como uma percentagem dos capitais próprios médios empregues no segmento. Os capitais próprios médios dos segmentos operacionais são calculados de modo a assegurar que os activos médios ponderados pelo risco (RWA) são apoiados por 9 % (2011: 7 %) do capital core, em linha com as exigências internas do Grupo e com o Decreto de Solvência (Basileia 2.5). Os valores de 2011 foram ajustados em conformidade. O capital médio empregue para o Grupo Hypothekenbank Frankfurt é calculado utilizando a média do capital disponível em 1 de Janeiro e 31 de Dezembro do mesmo ano, excluindo a reserva de valorização e as reservas de fluxo de caixa.
Se a abordagem utilizada para calcular o capital médio empregue por segmento fosse aplicada ao Hypothekenbank Frankfurt, o resultado seria um RoE de – 10,8 %.
O rácio custo-benefício é o rácio dos custos de exploração em relação ao somatório de todos os itens do resultado antes de impostos na demonstração de resultados, excluindo as provisões para riscos de crédito, custos de reestruturação e imparidades do goodwill.
Todos os componentes neutros do resultado líquido que não podem ser atribuídos directamente a um segmento e que não estão incluídos mas posições entre divisões da divisão por segmentos são atribuídos aos segmentos em proporção com os activos ponderados por risco contidos em cada segmento, em linha com o Decreto de Solvência (Basileia 2.5).
Os proveitos e custos totais dos segmentos operacionais incluem já os efeitos da consolidação, e correspondem ao lucro consolidado IFRS, dado que não existe nada no Hypothekenbank Frankfurt que possa necessitar de uma demonstração de reconciliação.
A reconciliação dos activos totais dos segmentos operacionais com os activos do balança está fortemente relacionada com as posições de valorização emergentes dos instrumentos financeiros derivados.
Os resultados e os activos são igualmente divididos por mercado geográfico. As regiões estratégicas do Hypothekenbank Frankfurt são a Alemanha, Resto da Europa e América. O volume do resultado operacional da região do Resto da Europa provém do Reino Unido (€ 49 milhões) e da Rússia (€ 45 milhões). Para simplificar a apresentação, a região do Resto da Europa engloba também algumas actividades na Ásia.
Devido ao volume limitado dos activos não correntes, estes não foram reconhecidos na divisão geográfica.
Dado que o Hypothekenbank Frankfurt não é gerido de acordo com produtos ou serviços, o resultado não é reconhecido nem reportado para gerir utilizando esses critérios.
111 Demonstrações Financeiras do Grupo
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas111
Notas do balanço – activos (49) Reserva de caixa
em € milhões 2012 2011
Numerário em caixa
Saldos com bancos centrais
Total
Os saldos no Deutsche Bundesbank servem também para cumprir as exigências mínimas de reservas. A exigência de reservas mínimas médias para o período entre Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013 ascendeu a € 11 milhões (2011: € 24 milhões).
(47) Créditos sobre bancos
em € milhões 2012 2011
Devidos à vista
Outros créditos
Actividade financeira imobiliária
Crédito a empresas do sector público
Outros créditos
Total
Alemanha Internacional
Total
Provisões para riscos de crédito Total do balanço
Os créditos sobre bancos são classificados como créditos a clientes
(45) Créditos sobre clientes
em € milhões 2012 2011
Actividade financeira imobiliária
Crédito a empresas do sector público Outros créditos
Total
Alemanha Internacional
Total
Provisões para riscos de crédito
Total do balanço
Os créditos sobre clientes são classificados como créditos a clientes
12,572
7 7
4 , 773
3 ,009
20,431
12,793
7 ,638
20,431
– 1
20,430
12,553
8 2
7,931
2 ,582
23,148
14,604
8 ,544
23,148
– 3
23,145
75,376
24,825
4 ,200
104,401
60,685
43 ,716
104,401
– 2,702
101,699
– 2,732
83,003
46 ,995
83,003
80,271
59,442
23,369
36,008
1 9 2
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(48) Provisões para riscos de crédito As provisões para riscos de crédito são reconhecidos de acordo com as normas ao nível do Grupo, e cobrem todos os riscos de crédito identificáveis. Quando emergirem perdas que ainda não tenham sido identificadas, determinamos autorizações de valorização da carteira de crédito e utilizamos parâmetros derivados da metodologia de Basileia II. A tabela abaixo apresenta a evolução em provisões para risco de crédito:
Autorizações específicas Autorizações da carteira de crédito Total em € milhões 2012 2011 2012 2011 2012 2011
2,522Em 1 de Janeiro 2,918 183 308 2,705 3,226Atribuições 822 1,031 7 1,031829
Alienações 1,327 1,452723 50 125 773
547 547 das quais utilizadas 929 929
das quais libertadas 176 398 50 125 226 523
– 15 – 15–Alterações em entidades consolidadas – 48 – 48
– 13– 13 0Alterações da taxa de câmbio / transferências / reformas – 52 – 520
2,7332 ,608 1 2 5Em 31 de Dezembro 2,522 183 2,705
As provisões para riscos de crédito podem ser divididas do seguinte modo:
Hypothekenbank CRE Banca de Frankfurt
Banking Public Finance Banking Core Groupem € milhões 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011
2,694 41 2Em 1 de Janeiro 3,179 9 6 2,705 3,226Atribuições 1,031 7 2 1,031820 0 829
Alienações 771 2 32 4 1,4521,416 0 773
2 547 das quais utilizadas 545 926 3 0 0 929
4 das quais libertadas 226 490 29 0 226 523
– 15– 15 –Alterações em entidades consolidadas – 48 – 48
0 – 13– 13 0Alterações da taxa de câmbio / transferências / reformas – 52 – 520 0
2,7331 42,715 4Em 31 de Dezembro 2,694 29 2,705
Os valores do exercício anterior foram ajustados nos segmentos devido ao alinhamento estratégico.
Tendo em conta as depreciações directas, recuperações de valores a receber abatidos e adições e libertações de provisões, as adições e libertações reconhecidas na demonstração de resultados resultou em provisões para riscos de crédito de € 627 milhões (2011: € 697 milhões). O efeito de reforma reportado na margem financeira foi de € 64 milhões (2011: € 67 milhões).
Para contingências passivas, foram estabelecidas provisões de € 32 milhões (2011: € 74 milhões), das quais € 4 milhões (2011: € 9 milhões) relacionadas com provisões da carteira de crédito.
(49) J U S T O S V A L O R E S P O S I T I V O S A T R I B U Í V E I S A O S D E R I V A D O S D E C O B E R T U R A
Os instrumentos financeiros derivados com justos valores positivos que são utilizados para cobertura e que são qualificados para contabilidade de cobertura são reportados aqui. Os instrumentos são medidos pelo justo valor.
em € milhões 2012 2011
Justos valores positivos das coberturas efectivas pelo justo valor 7,192 6,294
Justos valores positivos das coberturas efectivas de fluxo de caixa – –
Total 7,192 6,294
113 Demonstrações Financeiras do Grupo
(51) ACTIVOS FINANCEIROS Os créditos classificados como detidos para negociação são reportados em activos financeiros, tal como os derivadosque não são utilizados para cobertura.
Todos os activos financeiros são reconhecidos pelo justo valor.
em € milhões 2012 2011
9 0
Valores justos positivos de instrumentos financeiros
derivados (não hedge accounting)
Operações relacionadas com taxa de juro
Operações relacionadas com moeda
Swaps de divisas cruzadas
Forwards de moeda
Derivados de crédito
Outros derivados
Total de derivados
Total
10,510
10,600
9 ,683
7 8 3
4 4
–
–
(50) INVESTIMENTOS FINANCEIROS Os investimentos financeiros compreendem obrigações, acções e outros títulos de rendimento não fixo, investimentos em empresas associadas e interesses de participação (incluindo investimentos não de capital em empresas associadas e joint-ventures) que não estão incluídos nas demonstrações financeiras. Os investimentos em capital são reportados separadamente.
em € milhões 2012 2011
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
Obrigações e títulos
emitidos pelos credores do sector público
emitidos por outros credores
dos quais: medidos pelo justo valor
dos quais: medidos pelo custo
Acções e outros títulos de rendimento variável
dos quais: medidos pelo justo valor
dos quais: medidos pelo custo
Investimentos empresariais
dos quais: medidos pelo justo valor
dos quais: medidos pelo custo
Investimentos em empresas associadas não consolidadas
dos quais: medidos pelo justo valor
dos quais: medidos pelo custo
Total
52,630
48 ,642
52,642
52,630
26,767
25,863
3 ,988
9
3
0
0
6
3
3
–
–
Activos financeiros elegíveis para cotação pública Cotados Não cotados
em € milhões 2012 2011 2012 2011
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
Acções e outros títulos de rendimento variável
Investimentos empresariais
Investimentos em empresas associadas não consolidadas
Total
Os investimentos financeiros incluem créditos a clientes (LaR) de € 48.642 milhões (2011: € 56.468 milhões), e activos disponíveis para venda (AfS) de € 4.000 milhões (2011: € 3.306 milhões).
Em 2008 e 2009, os títulos da carteira de crédito do Sector Público, para os quais não existiam mercados activos, foram reclassificados de disponíveis para venda (AfS) em créditos a clientes (LaR). O justo valor determinado no momento da reclassificação foi reconhecido como o novo valor contabilístico desta carteira de crédito.
Créditos 153
8 ,879
9 1 6
1 3
1 0 8
–
9,916
10,069
59,761
59,761
29,395
30,366
3 ,293
56,468
1
1
–
9
6
3
3
–
3
59,774
6 ,879 45,751
– –
– –
– –
45,751 6,879
8 ,043
–
–
–
8,043
51,718
0
–
–
51,718
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas114
A reserva de revalorização depois dos impostos diferidos para todos os títulos reclassificados foi de € – 625 milhões (2011: € – 717 milhões), e será libertada ao longo da vigência restante.
Excluindo as reclassificações efectuadas em 2008 e 2009, a posição global da reserva de revalorização depois de impostos diferidos foi de € – 3.804 milhões (2011: € – 4.169 milhões) em 31 de Dezembro de 2012. Na data do relatório, o valor contabilístico era de € 47.374 milhões, com o justo valor de € 42.787 milhões.
Para além dos € 146 milhões de imparidades da carteira de crédito (2011: € 90 milhões), foi utilizado um total de € – 206 milhões (2011: € – 273 milhões) para ganhos e perdas em 2012 para posições reclassificadas.
Tal como em 2011, os activos financeiros em 31 de Dezembro de 2012 incluem € 6 milhões em títulos relacionados com acções não enumerados (alguns dos quais são interesses proprietários em empresas limitadas Alemãs) reconhecidos pelo custo amortizado, dado que não estão disponíveis dados fiáveis para calcular o justo valor. Não existem actualmente planos para a alienação destes activos.
A tabela seguinte contém informação financeira para investimentos não de capital em associadas e joint-ventures:
em € milhões 2012 2011
Activos não correntes
Activos correntes
Activos não correntes
Dívida corrente
Rendimentos
Despesas
(52) INVESTIMENTOS EM CAPITAL A Servicing Advisors Deutschland GmbH, Frankfurt am Main, foi vendida em 2012. Como no último exercício, a Delphi I LLC, Wilmington, Delaware, EUA, a Inmobiliaria Colonial, Madrid, Espanha, e (como parte de uma joint venture) a FV Holding S.A., Bruxelas, são apresentadas aqui.
Na data do reporte, o Hypothekenbank Frankfurt detinha uma participação de 33,3 % na Delphi I LLC Wilmington, Delaware, EUA; a participação na FV Holding S.A., Bruxelas, era de 60 %. A participação na Inmobiliaria Colonial, Madrid, Espanha, era de 18,7 % e está incluída nas demonstrações financeiras consolidadas devido à influência significativa exercida.
O Grupo reconheceu os activos financeiros seguintes relacionados com investimentos em capital: em € milhões 2012 2011
Activos não correntes
Activos correntes
Activos não correntes
Dívida corrente
Rendimentos
Despesas
A valorização por equivalência patrimonial foi baseada nas demonstrações financeiras mais recentes do exercício de 2012, preparadas ao abrigo de princípios contabilísticos nacionais, analisadas de acordo com o IAS / IFRS e ajustadas, conforme necessário, para cumprir as políticas contabilísticas ao nível do Grupo.
em € milhões 2012 2011
Investimentos em capital 67 113
Total 67 113
Cotados
Não cotados
2012 2011 2012 2011
Investimentos em capital 59 106 8 7
Total 59 106 8 7
9
1
9
3
2
2
0
0
2
0
1 3
2
6 8 0
5 7
5 5 3
7 0
5 9
6 3
7 0 5 7 5
5 7 2 6 1
5 0
2 0 4
115 Demonstrações Financeiras do Grupo
(53) ACTIVOS INTANGÍVEIS
em € milhões 2012 2011
Em 2012, o teste de imparidade de goodwill identificou uma imparidade na unidade geradora de caixa da CRE Banca Alemanha (anteriormente Banca Alemanha Corporativa CBG Estratégica). O goodwill de € 58 milhões resultante da aquisição da divisão de financiamento imobiliário do Deutsche Bank em 2003 foi totalmente abatido.
(54) IMOBILIZADO
em € milhões 2012 2011
Terrenos e edifícios 97 101
Equipamento operacional e de escritório 10 14
Total 107 115
(55) INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO No exercício em análise, a carteira de investimento imobiliário adquiriu três activos imobiliários por € 49 milhões através de execuções hipotecárias (2011: € – milhões).
Em 31 de Dezembro de 2012, estes activos imobiliários tinham um valor contabilístico de € 32 milhões depois de depreciações de € 17 milhões durante o ano fiscal. Adicionalmente, um activo de execução foi reclassificado de activos não correntes disponíveis para venda de acordo com IFRS 5, dado que o prazo pretendido para a venda não foi conseguido. Foi realizado igualmente um resultado de € 3 milhões no resultado líquido em investimento imobiliário através da venda de nove activos imobiliários. Os movimentos são apresentados na demonstração das alterações do imobilizado na Nota 57.
Este item não inclui quaiquer activos imobiliários relacionados com locações operacionais. Adicionalmente, não houve nenhuma restrição em relação à revenda e nenhuma obrigação em relação à compra de activos imobililários que devam ser reportadas aqui.
Na análise de sensibilidade, assumimos uma alteração de + 50 bp ou de – 50 bp no rendimento do investimento imobiliário. Os activos imobiliários principais de rendimento sofrerão um ajustamento de cerca de € – 16,1 milhões ou € + 19,2 milhões.
(56) ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA Dos dois activos imobiliários reconhecidos como activos não correntes detidos para venda em 2011, um foi vendido de acordo com o planeado em 2012. A venda gerou um resultado de € 4 milhões, que foi reportado como outros proveitos líquidos. A venda planeada do outro activo imobiliário não pôde ser realizada, pelo que foi reclassificado como investimento imobiliário.
Em 2012, uma carteira de créditos hipotecários totalizando € 399 milhões que estava prestes a ser vendida foi reclassificada para este item de créditos de clientes.
Total
"Goodwi l l "
Outros activos intangíveis adquiridos
Activos gerados internamente (software)
5 8
2 6
2 3
4 6 7
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas116
(57) DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES EM IMOBILIZADO E INVESTIMENTOS
Os movimentos em investimentos financeiros não correntes, em investimentos de capital, em investimento imobiliário, activos não correntes detidos para venda, activos intangíveis e imobilizado durante o exercício foram os seguintes:
Investimentos financeiros não correntes
em € milhões Investimentos empresariais
Acções em empresas associadas
não consolidadas
Acções em investimentos de
capital e joint ventures
Custos de aquisição/produção Em 1 de Janeiro de 2011 15 3 424
Adições 0 2 Alienações 0 2 0
Novas transferências/alterações em empresas lid d
– 0 –
Ajustamentos devido à conversão de moeda 0 – –
Em 31 de Dezembro de 2011 15 3 424
Amortizações do exercício Em 1 de Janeiro de 2011 6 0 104
Amortizações no exercício – – –
Depreciações não programadas no exercício – – 151
Reavaliações no exercício – – –
Novas transferências/alterações em empresas l d d
– – –
Alienações 0 – –
Em 31 de Dezembro de 2011 6 0 255
Alterações acumuladas da medição pelo
justo valor ou equivalência patrimonial 0 – – 56
Valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2011 9 3 113
Custos de aquisição/produção
Em 1 de Janeiro de 2012 15 3 424
Adições – 0 –
Alienações 0 0 4
Novas transferências/alterações em empresas l d d
– 0 –
Ajustamentos devido à conversão de moeda 0 – –
Em 31 de Dezembro de 2012 15 3 420
Amortizações do exercício Em 1 de Janeiro de 2012 6 0 255
Amortizações no exercício – – –
Depreciações não programadas no exercício 0 0 43
Reavaliações no exercício – – –
Novas transferências/alterações em empresas lid d
– – –
Alienações 0 0 –
Em 31 de Dezembro de 2012 6 0 298
Alterações acumuladas da medição pelo
justo valor ou equivalência patrimonial 0 – – 55
Valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2012 9 3 67
117 Demonstrações Financeiras do Grupo
em € milhões Investimento imobiliário1)
Activos não correntesdetidos para venda
Custos de aquisição/produção Em 1 de Janeiro de 2011 252 78
Adições 4 Alienações 23 15
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas – –
Ajustamentos devido à conversão de moeda – –
Em 31 de Dezembro de 2011 233 63
Amortizações do exercício Em 1 de Janeiro de 2011 Amortizações no exercício – –
Depreciações não programadas no exercício – –
Reavaliações no exercício – –
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas – –
Alienações – –
Em 31 de Dezembro de 2011 – –
Alterações acumuladas da medição pelo justo valor ou equivalência i i l
– 78 – 4
Valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2011 155 59
Custos de aquisição/produção
Em 1 de Janeiro de 2012 233 63
Adições 54 Alienações 123 26
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas 53 362
Ajustamentos devido à conversão de moeda – –
Em 31 de Dezembro de 2012 217 399
Amortizações do exercício Em 1 de Janeiro de 2012 Amortizações no exercício – –
Depreciações não programadas no exercício – –
Reavaliações no exercício – –
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas – –
Alienações – –
Em 31 de Dezembro de 2012 – –
Alterações acumuladas da medição pelo justo valor ou equivalência i i l
– 101 0
Valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2012 116 399 1) Compreende essencialmente activos de execução adquiridos como parte de realização de garantias
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas118
Activos intangíveis
em € milhões "Goodwill"
Outros activos adquiridos
Activos geradosinternamente
Custos de aquisição/produção Em 1 de Janeiro de 2011 135 188 33
Adições – 0 Alienações – 142 –
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas – – –
Ajustamentos devido à conversão de moeda – – –
Em 31 de Dezembro de 2011 135 46 33
Amortizações do exercício Em 1 de Janeiro de 2011 77 184 22
Amortizações no exercício – 1 5
Depreciações não programadas no exercício – – –
Reavaliações no exercício – – –
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas – – –
Alienações – 142 –
Em 31 de Dezembro de 2011 77 43 27
Alterações acumuladas da medição pelo justo
valor ou equivalência patrimonial – – –
Valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2011 58 3 6
Custos de aquisição/produção
Em 1 de Janeiro de 2012 135 46 33
Adições – 0 Alienações – 0 –
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas – – –
Ajustamentos devido à conversão de moeda – – –
Em 31 de Dezembro de 2012 135 46 33
Amortizações do exercício Em 1 de Janeiro de 2012 77 43 27
Amortizações no exercício – 1 4
Depreciações não programadas no exercício – 58 – –
Reavaliações no exercício – – –
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas – – –
Alienações – 0 –
Em 31 de Dezembro de 2012 135 44 31
Alterações acumuladas da medição pelo justo
valor ou equivalência patrimonial – – –
Valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2012 – 2 2
119 Demonstrações Financeiras do Grupo
Imobilizado
em € milhões Terrenos e edifícios
Equipamento operacional e de
escritório
Custos de aquisição/produção Em 1 de Janeiro de 2011 197 62
Adições – 1
Alienações 10 5
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas 23 0
Ajustamentos devido à conversão de moeda – 0
Em 31 de Dezembro de 2011 164 58
Amortizações do exercício Em 1 de Janeiro de 2011 65 45
Amortizações no exercício 4 3
Depreciações não programadas no exercício – –
Reavaliações no exercício – –
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas – –
Alienações 6 4
Em 31 de Dezembro de 2011 63 44
Alterações acumuladas da medição pelo justo valor ou equivalência patrimonial – –
Valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2011 101 14
Custos de aquisição/produção
Em 1 de Janeiro de 2012 164 58
Adições – 1
Alienações – 9
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas 1 0
Ajustamentos devido à conversão de moeda – 0
Em 31 de Dezembro de 2012 163 50
Amortizações do exercício Em 1 de Janeiro de 2012 63 44
Amortizações no exercício 3 3
Depreciações não programadas no exercício – –
Reavaliações no exercício – –
Novas transferências/alterações em empresas consolidadas – –
Alienações 0 7
Em 31 de Dezembro de 2012 66 40
Alterações acumuladas da medição pelo justo valor ou equivalência patrimonial – –
Valor contabilístico em 31 de Dezembro de 2012 97 10
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120 Demonstrações Financeiras do Grupo
(58) ACTIVOS POR IMPOSTOS Os activos por impostos diferidos representam a redução potencial de imposto emergente das diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos activos e passivos em IFRS e os valores tributáveis ao abrigo dos regulamentos fiscais locais aplicáveis a empresas do Grupo, e a redução dos impostos futuros emergentes dos prejuízos fiscais não reconhecidos anteriormente.
Os activos por impostos diferidos são reconhecidos apenas como tendências de desempenho, e a envolvente do negócio indica que não existem provavelmente rendimentos tributáveis suficientes no futuro previsível.
em € milhões 2012 2011
Activos por impostos correntes 18 54
na Alemanha 9 11
fora da Alemanha 9 43
– a realizar em 12 meses 11 46
– a realizar em mais de 12 meses 7 8
Activos por impostos diferidos 747 1,048
Activos por impostos que afectam o resultado 8 139
Activos por impostos que não afectam o resultado 739 909
Total 765 1,102 A maior parte das perdas transitadas por impostos no Grupo Hypothekenbank Frankfurt foram geradas pelas sucursais do Hypothekenbank Frankfurt em Nova Iorque, Madrid e Londres; ocorreram também perdas transitadas por impostos do Hypothekenbank Frankfurt Inlandsbank AG antes da unificação fiscal.
Para os seguintes prejuízos fiscais não reconhecidos anteriormente, não foram reconhecidos activos por impostos diferidos depreciados em 31 de Dezembro de 2012 devido ao horizonte de planeamento limitado, sendo assim insuficiente a probabilidade de serem necessários. Pelo mesmo motivo, os activos por impostos diferidos em diferenças temporárias, que ascenderam a € 707 milhões, não foram reconhecidos.
Prejuízos fiscais não reconhecidos anteriormente:
em € milhões 2012 2011
Imposto empresarial / Imposto federal
Capacidade para transitar – expirada
Capacidade para transitar – limitada
dos quais para expirar no período subsequente
Imposto sobre as vendas/impostos locais
Capacidade para transitar – expirada
Capacidade para transitar – limitada
dos quais para expirar no período subsequente
1,758
1,477
965
2 8 1
2 0 7
7 5 8
–
–
1,382
1 2 0
1 ,262
–
8 5 4
1 9 2
6 6 2
–
2 ,9733 , 5 3 5Justo valor atribuível a instrumentos de cobertura derivados
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas121
Alguns activos por impostos diferidos em diferenças temporárias dedutíveis para as sucursais do HypothekenbankFrankfurt em Milão e Lisboa são considerados recuperáveis perante as previsões de rendimentos positivos.
Os activos por impostos diferidos foram reconhecidos em ligação com os seguintes itens:
em € milhões 2012 2011
Activos e passivos financeiros 3,306 3,084
Créditos sobre bancos e clientes 15 9
Investimentos financeiros 3 6 8 8 9 3
2 4Provisões 3 0
Passivos com bancos e clientes 1,134 872
Obrigações hipotecárias 571 541
Outros itens do balanço
Prejuízos fiscais não reconhecidos anteriormente
Total
Compensação com passivos por impostos diferidos
Total depois da compensação
9,113
8 ,367
746
1 5 4
8,759
7,711
2 9 6
6 7
1,048
(59) OUTROS ACTIVOS Os outros activos compreendem sobretudo os seguintes itens:
em € milhões 2012 2011
Itens de cobrança
Itens diferidos
3 0 1
4
1 1 5
4 2 0
Outros activos
Total
2 4 2
1 2
1 1 7
371
O item principal sob outros activos é o excesso dos activos do plano para provisões de pensões, totalizando € 54 milhões (2011: € 42 milhões), que pode ser realizado depois de mais de 12 meses. Isto inclui igualmente um activo imobiliário valorizado, de acordo com IAS 2, em € 25 milhões, para o qual já foi concluído um contrato de venda. Todos os outros itens na categoria de outros activos podem ser realizados dentro de 12 meses.
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28,263
122Demonstrações Financeiras do Gru
NOTAS AO BALANÇO - PASSIVOS (60) PASSIVOS COM BANCOS
A divisão dos passivos com bancos é a seguinte:
em € milhões 2012 2011
Devidos à vista
Passivos a prazo
Notas promissórias
Cédulas hipotecárias registadas
Outros passivos eventuais
Total
Alemanha
Internacional
Total
Alemanha 28,040 30,471
Internacional 223 345
Obrigações emitidas
Cédulas de Crédito Hipotecário
Cédulas hipotecárias do Sector Público
Outras obrigações
Outras obrigações hipotecárias
Total
As obrigações hipotecárias são classificadas como passivos medidos ao custo amortizado. Em 2012 foram emitidas novas obrigações com um volume total € 0,1 mil milhões. No mesmo período, as amortizações e recompras ascenderam a € 0,6 mil milhões, e o volume de emissões em maturidade foi de € 13,7 mil milhões.
1,262
17,697
2 ,342
37,989
59,290
53,636
5 , 654
59,290
1,383
24,579
2 ,622
43 ,682
72,266
62,993
9 ,273
72,266
Devidos à vista
Notas promissórias
Cédulas hipotecárias registadas
Outros passivos eventuais
Total
4 2 1
6 ,087
24,126
1 8 2
30,816
3 1 1
5 , 034
22,806
1 1 2
28,263
Passivos a prazo
49,704
22,095
25,098
2 ,511
–
49,704
64,010
29,296
31,811
2 ,903
–
64,010
Total 30,816
Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas1
(64) JUSTOS VALORES NEGATIVOS ATRIBUÍVEIS A INSTRUMENTOS DE COBERTURA DERIVADOS Os instrumentos financeiros derivados com justos valores negativos que são utilizados para cobertura e qualificados para hedge accounting são reportados aqui.
em € milhões 2012 2011
Justos valores negativos das coberturas efectivas pelo justo valor
Justos valores negativos das coberturas efectivas de fluxo de caixa
Total
( 6 6 ) PASS I VO S P A R A NEG O CI A ÇÃ OOs passivos para negociação compreendem os justos valores de instrumentos financeiros derivados não utilizados como cobertura na contabilidade de cobertura.
em € milhões 2012 2011
Justos valores negativos de derivados
Operações relacionadas com taxa de juro
Operações relacionadas com moeda
Swaps de divisas cruzadas
Forwards de moeda
Derivados de crédito
Outros derivados
Total
(63) PROVISÕES As provisões podem ser divididas do seguinte modo:
em € milhões 2012 2011
Provisões para pensões e obrigações semelhantes – –
Outras provisões 752 447
7 5 2
Provisões para pensões e obrigações semelhantes
As obrigações com pensões são calculadas anualmente por actuários independentes utilizando o método de crédito da unidade projectada. A tabela abaixo apresenta os parâmetros do esquema de pensões:
2012 2011
Taxa de juro 3.80 % 4.80 %
Alterações de salários 2.50 % 2.50 %
Aumentos de pensões 1.80 % 1.80 %
Rendimento esperado dos activos do plano 5.35 % 5.45 %
Alterações nas obrigações com pensões:
em € milhões 2012 2011
Obrigações com pensões em 1 de Janeiro
Custo dos serviços correntes
Custos financeiros
Benefícios de pensões
Alteração nos ganhos/perdas actuariais
Ajustamentos por experiência passada
Outros ajustamentos
Curtailments/liquidações
Outros ajustamentos diversos
Flutuações cambiais
Transferências líquidas
Ajustamentos do plano
Obrigações com pensões em 31 de Dezembro
dos quais financiados total ou parcialmente por activos 370 324dos quais não financiados por activos 5 4
10,956
1 ,498
2 1
12,475
10,201
1,530
7 6
8
11,815
328
3
1 5
1 8
3
4 4
–
0
375
328
3
1 6
1 7
– 6
4
0
328
1 5 , 8 8 6 15,570
–
15,886 15,570
Total 4 4 7 Dem
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da
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–
–
–
–
–
124Demonstrações Financeiras do Gru
As obrigações com pensões estão atribuídas às seguintes regiões:
em € milhões 2012 2011
Alemanha 370 324
Resto da Europa 5 4
Total 375 328
A sensibilidade às variações das taxas de juro é calculada em € – 23 milhões numa alteração de + 50 bp na taxa de desconto, e € 26 milhões numa alteração de – 50 bp na taxa de desconto.
Os custos com pensões e outros benefícios dos colaboradores incluem os seguintes
em € milhões 2012 2011
Custo dos serviços correntes
Custos financeiros
3
1 5
3
1 6
Rendimento esperado dos activos do plano 18 17
Antes do custo dos serviços correntes – –
Curtailments/liquidações
Amortização dos ganhos (-)/perdas (+) actuariais
Custos dos planos de benefícios definidos
Custos dos planos de contribuição definidos
Outros custos com pensões (relacionados com idade, trabalho de curta duração, reforma antecipada)
Custos diversos com pensões e outros benefícios dos empregados
Custos com pensões e outros benefícios dos empregados
Os custos com pessoal incluem também € 5 milhões (2011: € 5 milhões) em contribuições de colaboradores para o fundo de pensões estatutário.
O resultado esperado dos activos do plano é baseado nos rendimentos a longo prazo no mercado de capital à data do balanço para os títulos de rendimento fixo e no desempenho passado do mercado para outros investimentos.
em € milhões 2012 2011
Justo valor em 1 de Janeiro
Alocações/libertações
Rendimento esperado dos activos do plano
Ganhos (+)/perdas (-) actuariais
Alterações em entidades consolidadas
Justo valor em 31 de Dezembro
337
383
2 8
1 8
–
–
313
–
1 7
7
–
337
Caixa e equivalentes de caixa
Acções
Títulos de rendimento fixo
Fundos de investimento
Derivados
Ou t r o s
1 4
6
6
2
3
3
– –
7
9
2
3
2
1 6
77.3 %
10.4 %
10.3 %
0.2 %
1.8 %
–
4 .2 %
12.9 %
73.3 %
0.0 %
8.9 %
0.7 %
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas 125
Visão geral do resumo dos componentes principais do plano de pensões e benefícios definido:
em € milhões 2012 2011 2010 2009 2008
Obrigações com pensões (direitos)
Justo valor dos activos do plano
Ganhos (+)/perdas (-) actuariais não reconhecidos
Provisões para pensões (+) / excedente dos activos do plano (–)
Ajustamentos por experiência passada
ganhos (+) / perdas (–) no exercício em análise para:
328 328 310 283
337 313 286 271
– 33 – 48 – 49 – 18
– 42 – 33 – 25 – 6
Os activos excedentes do plano são reportados como um activo em outros activos.
Outras provisões
Demonstração de alterações noutras provisões:
Provisões para Provisões para Provisões Provisões riscos de riscos de para Provisões para Outras
crédito crédito questões de para riscos de provisões em € milhões específicos (SLLP) gerais (GLLP) pessoal reestruturação contencioso diversas Total
Em 1 de Janeiro de 2011 58 23 10 108 40 25
Adições 43 6 18 2 244 7
Juros já reconhecidos – – 1 3 0 0
Utilização – – 6 26 32 17
Alienações 37 19 0 2 5 1
Transferências 0 0 3 0 0 –
Alterações em empresas
consolidadas – – – – – 0
Ajustamentos devido
à conversão de 1 – 1 0 1 0 0
Em 31 de Dezembro de 2011 65 9 26 86 247 14
Em 1 de Janeiro de 2012 65 9 26 86 247 14
Adições 19 2 18 41 343 6
Juros já reconhecidos – – 1 1 0 0
Utilização – – 25 18 2 11
Alienações 56 7 2 – 2 1
Transferências 0 0 25 – 23 0 0
Alterações em empresas
consolidadas – – 0 – 4 – 0
Ajustamentos devido à
conversão de moeda 0 0 0 0 0 0
Em 31 de Dezembro de 2012 28 4 43 83 586 8
– a realizar em 12
meses 17 2 24 25 586 7
– a realizar em mais de 12
meses 11 2 19 58 – 1
A maioria das provisões para questões com pessoal é, por natureza, de curto prazo, mas o item inclui também provisões para aniversário de serviço e reforma antecipada, que são provisões a longo prazo utilizadas gradualmente ao longo dos períodos subsequentes. Contém igualmente provisões para um componente em numerário a longo prazo do Plano de Incentivos do Commerzbank, que são utilizadas no funal do período de carência de quatro anos.
2 6 43 2 0
4
8 1
6 4
3
0
1
4 4 7
4 4 74 2 9
2
5 6
6 8
2
– 4
0
752
6 6 1
9 1
2 8
– 46
– 54
3 7 5
3 8 3
3Obrigações com pensões
Activos do plano
– 6 – 1 – 1 – 1
7 11 – 1 – 11
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126 Demonstrações Financeiras do Grupo
A maioria das provisões para reestruturação estão ligadas com a exigência da Comissão Europeia para alientar o Hypothekenbank Frankfurt, e cobrem futuras obrigações com pessoal para reforma antecipada e acordos de trabalho de curta duração relacionados com a idade, bem como obrigações emergentes dos acordos de arrendamento.
No momento em que as provisões são estabelecidas, não é possível prever a duração exacta de quaisquerprocedimentos legais que possam ocorrer nem o valor das provisões que possa ser necessário.
As adições para outras provisões diversas estão relacionadas sobretudo com custos de consultoria e auditoria.
(68) PASSIVOS POR IMPOSTOS As provisões para impostos são potenciais passivos por impostos para os quais não foram ainda emitidas avaliações de impostos legalmente vinculativas. Os passivos por impostos diferidos são potenciais encargos de impostos emergentes das diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos activos e passivos no IFRS e os valores tributáveis ao abrigo dos regulamentos fiscais locais aplicáveis às empresas do Grupo:
em € milhões 2012 2011
Passivos por impostos correntes
Passivos por impostos para autoridades fiscais
Provisões para impostos
– a realizar em 12 meses
– a realizar em mais de 12 meses
Passivos por impostos diferidos
Passivos por impostos reconhecidos na demonstração de resultados
Passivos por impostos não reconhecidos na demonstração de resultados
Total
Os passivos por impostos diferidos foram reconhecidos em ligação com os seguintes itens:
em € milhões 2012 2011
Activos e passivos financeiros
Justo valor atribuível a instrumentos de cobertura derivados
Investimentos financeiros
Créditos sobre bancos e clientes
Passivos com bancos e clientes
Obrigações hipotecárias
Outros itens do balanço
Total
Compensação
Total depois da compensação
(66) OUTROS PASSIVOS
em € milhões 2012
Itens diferidos 29
Outros passivos eventuais 46
Total 75
Os outros passivos incluem impostos pagáveis, totalizando € 5 milhões (2011: € 8 milhões), com os pagamentos comerciais ascendendo a € 4 milhões (2011: € 9 milhões) e pagamentos de crédito de € 8 milhões (2011: € 14 milhões). Os itens nos outros passivos serão realizados dentro de 12 meses.
6
–
6
6
–
8
8
–
1 4
4 1
–
4 1
2 0
2 1
1 8
1 8
–
5 9
2 ,687
1 ,823
2 ,289
1 ,258
–
–
3 1 8
8,375
8 ,367
8
2 ,683
1 ,313
2 ,037
1 ,134
3
–
5 5 9
7,729
7,711
1 8
2011
9 6
1 2 2
218
Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas127
31.12.2012 01.07.201320001) 200 Euribor a doze meses para depósitos mais 150 pontos
base no 2o dia útil antes do período dos juros
31.12.2016 01.07.2017
31.12.2017 01.07.2018
2006 200 Euribor a doze meses para depósitos mais 110 pontos
base no 2o dia útil antes do período dos juros
2007 200 Euribor a doze-meses para depósitos mais 85 pontos
base no 2o dia útil antes do período dos juros
Títulos de participação nos lucros 1 9 0
1 9 0Total
4 8 3
483
(68) CAPITAL SUBORDINADO PASSIVOS SUBORDINADOS
Os passivos subordinados são fundos próprios, de acordo com o definido na Secção 10 (5 a) da Lei Bancária Alemã (KWG). Em caso de processos de insolvência que envolvam os activos do Banco ou a liquidação do Banco, os passivos subordinados não são reembolsados até que todos os credores não subordinados tenham sido pagos. O emissor não pode ser obrigado a efectuar um reembolso antecipado.
em € milhões 2012 2011
Obrigações ao portador 220 478
Notas promissórias 1,425 2,075
Total 1,645 2,553
Os passivos subordinados são classificados como passivos medidos ao custo amortizado. À data do balanço, os itens individuais seguintes constituíam mais de 10 % dos passivos subordinados totais.
Valor nominal
em € milhões Juro nominal em % Maturidade
Notas promissórias 250 5.00 23.06.2016
Notas promissórias 220 5.00 28.11.2014
Foram incorridos custos financeiros de € 110 milhões (2011: € 136 milhões) para passivos subordinados.
Títulos de participação nos lucros
em € milhões 2012 2011
Lista das principais emissões de títulos de participação nos lucros:
Valor
nominal
Ano de emissão em € milhões Taxa de juro Data de maturidade Reembolso
20031) 1 6.62 % 31.12.2012 01.07.2013
20031) 40 6.65 % – 6.70 % 31.12.2013 01.07.2014
1) Quando a fusão do Hypothekenbank Frankfurt se tornou efectiva, foram concedidos aos detentores de títulos de participação do anterior Rheinhyp e do anterior Hypothekenbank em Essen AG direitos de participação de valor igual ao mesmo compromisso de pagamento aos detentores, que são subordinados a todos os passivos devidos a outros credores, mas com uma classificação igual aos títulos de participação nos lucros existentes.
No exercício em análise, os detentores de títulos de participação nos lucros participaram na perda. As depreciações dostítulos de participação nos lucros são de € 5 milhões, de acordo com o Código Comercial Alemão (2011: € 373 milhões). No caso de títulos de participação nos lucros, onde a orçamentação indica uma reavaliação nos exercícios subsquentes, areavaliação antecipada foi consignada à valorização nas demonstrações financeiras. No exercício em análise, nãoesperamos quaisquer reavaliações antes da maturidade dos títulos de participação nos lucros. As depreciações dos títulosde participação nos lucros são de € 283 milhões (2011: € 186 milhões).
O cancelamento dos encargos financeiros dos exercícios anteriores para os quais não são esperados pagamentos de juros adicionais conduziu a um encargo financeiro de € – 35 milhões no exercício em análise (2011: € – 10 milhões).
Os títulos de participação nos lucros concedem uma participação nos lucros que são classificados à frente da distribuição dedividendos anual aos accionistas; os títulos estão subordinados a passivos a outros credores, a menos que estes sejam tambémsubordinados. Estando sujeito às provisões para participação numa perda, o reembolso ocorre apenas pelo valor nominal.
Os títulos de participação nos lucros são categorizados como passivos medidos pelo custo amortizado.
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128 Demonstrações Financeiras do Grupo
(69) Capital híbrido
em € milhões 2012 2011
O Hypothekenbank Frankfurt AG emitiu capital híbrido com um valor nominal de € 600 milhões em 2003 a uma taxa de juro de 6,445 % através do Eurohypo Capital Funding LLC I, Delaware, EUA e do Eurohypo Capital Funding Trust I, Delaware, EUA. Existe uma opção de compra datada de 23 de Maio de 2013.
Em 2005, forem emitidos € 300 milhões adicionais de capital híbrido através do Eurohypo Capital Funding LLC II, Delaware, EUA, e do Eurohypo Capital Funding Trust II, Delaware, EUA, com uma taxa de juro de 6,75 %. Existe uma opção de compra anual, sendo a primeira em 8 de Março de 2011. Não foram registados custos financeiros (2011: € – milhões) para o capital híbrido durante o exercício em análise. O capital híbrido é classificado como passivos medidos pelo custo amortizado.
(70) ESTRUTURA DE CAPITAL Composição do capital
em € milhões 2012 2011
Capital híbrido
T o t a l
9 0 0
9009 0 0
9 0 0
Capital subscrito
Reserva de capital
Resultados transitados
Reserva de revalorização
Reserva de cobertura de fluxo de caixa
Reserva de conversão de moeda
Resultado consolidado
Interesses minoritários
Total
Capital subscrito O capital subscrito do Hypothekenbank Frankfurt AG em 31 de Dezembro de 2012 era de € 913.688.919,00, dividido em 351.418.815 acções ao portador sem valor nominal. As acções estão pagas na totalidade.
Nº em milhares
Número de acções em circulação em 31 de Dezembro de 2011 351,419
Número de acções emitidas em 31 de Dezembro de 2012 351,419
menos: acções próprias na data do relatório –
Número de acções em circulação em 31 de Dezembro de 2012 351,419
O valor das acções emitidas, em circulação e aprovadas, é o seguinte:
Justo valor dos investimentos financeiros elegíveis para cotação pública
2012 2011
€ milhões Nº em milhares € milhões Nº em milhares
Acções emitidas 914 351,419
Acções em circulação (capital subscrito) 914 351,419
mais: acções ainda não emitidas
de capital autorizado – –
Total 914 351,419
914 351,419
914 351,419
– –
914 351,419
– 1,634
3,827
3 ,992
– 25
9 1 4
5 7 9
0
–
1
9 1 4
3 ,992
9 7 8
– 2,019
– 32
1 0
–
1
3,844
129 Demonstrações Financeiras do Grupo
O Commerzbank Inlandsbanken Holding GmbH, Frankfurt am Main, directa ou indirectamente através do AFÖG GmbH & Co. KG, Frankfurt am Main, detem 100 % do capital social do banco. A Commerzbank Inlandsbanken Holding é uma subsidiária totalmente detida pelo Commerzbank AG, Frankfurt am Main. As demonstrações financeiras do subgrupo Hypothekenbank Frankfurt AG estão consolidadas nas demonstrações financeiras do Grupo Commerzbank, que são registadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro IFRS. As demonstrações financeiras consolidadas do Commerzbank são publicadas no Bundesanzeiger electrónico.
Em 29 de Agosto de 2007, a Assembleia Geral Anual do Hypothekenbank Frankfurt AG aprovou o acordo de transferência do controlo e dos lucros entre o Commerzbank Inlandsbanken Holding GmbH e o Hypothekenbank Frankfurt AG. Isto teve efeito no momento da inscrição no Registo Comercial em 4 de Setembro de 2007. Durante a vigência deste acordo, o Hypothekenbank Frankfurt AG está obrigado a transferir os seus lucros para o seu accionista; por sua vez, aquele está obrigado a cobrir as perdas geradas pelo Hypothekenbank Frankfurt AG.
Reserva de capital
A reserva de capital apresenta o prémio da emissão de acções, incluindo direitos de subscrição, para além do valor nominal ou aritmético.
Resultados transitados
Os resultados transitados compreendem reservas estatutárias e outras reservas de lucros.
As reservas estatutárias ascenderam a € 4 milhões em 31 de Dezembro de 2012 (2011: € 4 milhões) e estão sujeitas a uma restrição na distribuição. Outras reservas de lucros no valor de € 575 milhões (2011: € 974 milhões) incluem o lucro consolidado reinvestido, incluindo os valores acumulados pelos efeitos de consolidação reconhecidos através de lucros ou perdas e pelos efeitos da primeira adopção do IFRS na data de conversão, 1 de Janeiro de 2003.
Em 31 de Dezembro de 2012, o Grupo não tinha emitido quaisquer obrigações convertíveis ou obrigações com warrants. Não é assim necessário dividir os instrumentos financeiros nos componentes de capital e de dívida.
Reserva de revalorização
A reserva de revalorização em 31 de Dezembro de 2012 compreendia os ganhos e perdas não realizados na revalorização de instrumentos financeiros disponíveis para venda no valor de € – 2.361 milhões (2011: € – 2.914 milhões).
Estão incluídos neste valor os impostos diferidos emergentes das revalorizações de € 727 milhões (2011: € 895 milhões).
Reserva de cobertura de fluxo de caixa
As alterações no justo valor da parte efectiva das coberturas no valor de € – 36 milhões foram reconhecidas como coberturas de fundo de caixa (2011: € – 46 milhões).
Este valor incluiu impostos diferidos num total de € 11 milhões em relação às coberturas (2011: € 14 milhões).
Reserva de conversão de moeda
A reserva para conversão de moeda compreende os ganhos e perdas por conversão emergentes da consolidação do capital.
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas130
(71) POSIÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA
Em 31 de Dezembro de 2012, o Grupo reportou os seguintes activos e passivos (excluindo os justos valores de derivados) em moedas estrangeiras:
em € milhões USD CHF GBP JPY Outros
Reserva de caixa – – 2 – –
Activos financeiros 90 – – – –
Créditos sobre bancos 1,068 365 1,109 25 6
Créditos sobre clientes 2,750 2,278 8,801 – 171
Investimentos financeiros 11,779 191 1,633 1,164 388
Activos não correntes detidos para venda 399 – – – –
Outros activos 5 – 1
Total de activos em moedas estrangeiras 16,091 2,834 11,546 1,189 565
Passivos com bancos 5,450 1,073 2,297 834 45
Passivos com clientes 30 6 7 2 6
Obrigações hipotecárias 4,283 2,518 14 225 558
Outros passivos eventuais 18 1 28 1 1
Total de passivos em moedas estrangeiras 9,781 3,598 2,346 1,062 610
As posições em aberto do balanço são correspondidas pelas operações de forward de moeda ou swaps de moeda com maturidades semelhantes.
NOTAS AOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DO RISCO
(72) OPERAÇÕES COM DERIVADOS
As tabelas abaixo apresentam as operações do Grupo Hypothekenbank Frankfurt em derivados à data do balanço.
Um derivado é um investimento financeiro cujo valor depende do valor do activo subjacente. Por exemplo, o activo subjacente pode ser uma taxa de juro, o preço de um commodity, uma taxa de câmbio ou o preço de uma obrigação ou acção. O investimento financeiro não necessita de qualquer investimento líquido inicial, ou necessita de um investimento líquido inicial inferior ao necessário para outros tipos de instrumentos que terão provavelmente uma resposta semelhante às alterações dos factores de mercado. É liquidado numa data futura.
A maioria das operações com derivados envolvem derivados OTC, onde o valor nominal, a maturidade e preço são sempre negociados entre o banco e as suas contrapartes. Contudo, o banco introduz também operações com derivados em câmbios regulados. Este envolvem contratos e valores nominais normalizados e datas de vencimento.
O valor negociado pelo banco é o valor nominal. Os justos valores positivos e negativos apresentados nas tabelas representam o custo para o banco ou para a contraparte da substituição do contrato original por operações economicamente equivalentes. Um justo valor positivo indica assim o potencial risco máximo de incumprimento da contraparte em relação a operações com derivados na data do registo.
Para minimizar o risco de crédito económico e regulamentar destes instrumentos, o Hypothekenbank Frankfurt celebra acordos de compensação bilaterais com os seus parceiros de negócio (tais como o ISDA Master Agreement Multicur-rency Cross Border e o German Master Agreement for Financial Derivatives Transactions em 1992). Estes acordos de compensação bilaterais permitem-nos compensar os justos valores positivos e negativos dos contratos de derivados cobertos e reduzir o risco regulatório adicional para riscos futuros destes produtos. O processo de compensação reduz o risco de crédito para um crédito líquido único do parceiro do contrato (compensação com vencimento antecipado).
2012 2011
Total Total
2
153
7,004
17,737
17,360
–
117
42,373
16,529
9 6
9,813
113
26,551
2
9 0
2 ,573
14,000
15,155
3 9 9
6
32,225
9 ,699 5 1
7 ,598
4 9
17,397
131 Demonstrações Financeiras do Grupo
Para o relatório regulamentar e para a medição e monitorização internas do nosso compromisso de crédito, utilizamos essas técnicas de redução do risco apenas quando acreditamos que são suportadas pela jurisdição relevante em caso de insolvência do parceiro de negócio. Recolhemos opiniões jurídicas de várias empresas jurídicas internacionais para verificar a exequibilidade.
Os acordos principais são semelhantes aos acordos colaterais (por exemplo, anexo de colateralização para contratos de derivados financeiros, Anexo de Apoio ao Crédito), que celebramos com os nossos associados comerciais para proteger os créditos ou passivos líquidos restantes depois da compensação (beneficiar de ou prestar garantia). Como regra, esta gestão de garantias reduz o risco de crédito através de uma medição e ajustamento imediatos – sobretudo diária ou semanal – da exposição do cliente.
A tabela seguinte apresenta os valores nominais e os justos valores das operações com derivados divididos por contratos baseados em taxas de juro, moedas e outros riscos de preço, e também a estrutura de maturidade dessas operações. Os justos valores indicados são a soma dos valores positivos e negativos por contrato sem redução de garantias ou quaisquer acordos de compensação que possam estar em vigor, dado que estes não são baseados em produtos. Quando as opções forem vendidas, não existe por definição um justo valor positivo. O valor nominal é o volume bruto de todas as aquisições e vendas. A divisão por maturidade indicada é baseada nas maturidades restantes, considerando o termo do contrato em vez do activo subjacente. A tabela abaixo apresenta também o justo valor dos derivados com base no método líquido de apresentação estabelecido na Nota 1.
D I V I S Ã O P O R T E R M O
Valor nominal / termo residual Justo valor
em € milhões Devido Atéà vista 3 meses
Entre 3 meses e 1
ano
Entre 1 ano e 5 anos
Mais de 5 anos
Total 2011
Positivo 2011
Negativo 2011
Operações de forward baseadas em moeda estrangeira
Produtos OTC Contratos cambiais de spot e
forward – 5,967 8 16 – 5,991 14 76
Taxa de juro e swaps cambiais – 1,201 1,297 3,279 9,378 15,155 920 1,664
Total – 7,168 1,305 3,295 9,378 21,146 934 1,740
Operações de forward baseadas na
taxa de juro
Produtos OTC Contratos a prazo de taxa de juro (FRAs) – 12,200 15,400 – – 27,600 – 2
Swaps de taxa de juro – 13,729 38,072 159,759 113,615 325,175 15,133 25,517
Opções de compra em
taxas de juro futuras – – – 398 240 638 3
Opções de venda em
taxas de juro futuras – 25 177 1,157 240 1,599 – 33
Outros contratos de taxa de juro – 943 3,396 5,835 2,069 12,243 32 85
Produtos negociados numa bolsa de valores Opções em taxas de juro futuras – – – – – – – –
Total – 26,897 57,045 167,149 116,164 367,255 15,168 25,637
Outras operações de forward Produtos OTC
Derivados de crédito – – – 792 160 952 108 8
Total de operações de
forward pendentes
Produtos OTC – 34,065 58,350 171,236 125,702 389,353 16,210 27,385
Produtos negociados numa bolsa de valores Total – 34,065 58,350 171,236 125,702 389,353 16,210 27,385
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas132
DIVISÃO POR TERMO Valor nominal / termo residual Justo valor
Devido Até 3 meses 1 ano Mais de Total Positivo Negativo
em € milhões à vista 3 meses a 1 ano a 5 anos 5 anos 2012 2012 2012 Operações de forward baseadas em moeda
estrangeira
Produtos OTC
Produtos OTC
Contratos a prazo de taxa de juro (FRAs) – 7,000 9,000 – –
Swaps de taxa de juro – 14,817 33,254 134,231 94,899
Opções de compra em
taxas de juro futuras – – – 442 –
Opções de venda em
taxas de juro futuras – 60 10 457 –
Outros contratos de taxa de juro – 24 1,292 4,537 1,093
Produtos negociados numa bolsa de valores Opções em taxas de juro futuras – – – – –
Total – 21,901 43,556 139,667 95,992
Outras operações de forward Produtos OTC
Derivados de crédito – – – – –
Total de operações de
forward pendentes
Produtos OTC – 30,600 44,280 144,053 105,196
Produtos negociados numa bolsa de valores – – – – –
Total – 30,600 44,280 144,053 105,196
A tabela abaixo apresenta os justos valores positivos e negativos das operações com derivados do Grupo Hypothekenbank Frankfurt divididos por contraparte. A maioria dos negócios de derivados do Grupo Hypothekenbank Frankfurt é efectuado com contrapartes de notação de crédito muito positiva. A esmagadora maioria do justo valor está concentrada em contrapartes localizadas nos países da OECD.
Contratos cambiais de spot
e forward –
Taxa de juro e swaps cambiais –
Total –
Operações de forward
baseadas na taxa de juro
7,813 266 5 –
886 458 4,381 9,204
8,699 724 4,386 9,204
8,084 44 21
14,929 784 1,638
23,013 828 1,659
16,000
277,201 16,855 26,607
442 2 –
527 – 2
6,946 17 93
301,116 16,874 26,702
324,129 17,702 28,361 – – –
324,129 17,702 28,361
Nominal Justo valor
Positivo Negativoem € milhões 2012 2012 2012
Nominal Justo valor
2011
Positivo 2011
Negativo2011
353,170 13,973 27,326
36,183 2,237 59
389,353 16,210 27,385
Bancos da OECD 297,060 15,615 27,910
Outras empresas, indivíduos privados 27,069 2,087 451
Total 324,129 17,702 28,361
133 Demonstrações Financeiras do Grupo
(73) UTILIZAÇÃO DE DERIVADOS FINANCEIROS A tabela abaixo indica como os derivados financeiros são utilizados. Os derivados são utilizados para cobertura. As nossas políticas contabilísticas regulam-se pelos critérios seguintes.
Justo valor Justo valor
Posit ivo Negativo Posit ivo Negativo em € milhões 2012 2012
Derivados de cobertura que não podem ser utilizados na hedge accounting 10,510 12,475
Derivados utilizados na hedge accounting
Para hedge accounting pelo justo valor 7,192 15,886
Para hedge accounting do fluxo de caixa – –
Total 17,702 28,361
(74) COBERTURAS DE FLUXO DE CAIXA A reserva é libertada gradualmente à medida da maturidade das operações. Em 31 de Dezembro de 2012, a reserva restante ascendia a € – 25 milhões (2011: € – 32 milhões) depois de impostos diferidos de € 11 milhões (€ 2011: € 14 milhões).
A tabela abaixo apresenta os períodos dos relatórios em que os fluxos de caixa cobertos foram antecipados e quando é esperado que tenham impacto nos lucros ou perdas:
2011 2011
9,916 11,815
6,294 15,570
– –
16,210 27,385
em € milhões A t é 3
m e s e sEntre 3 meses
e 1 ano Entre 1 ano e
5 anos Mais de 5
anos
2011 Fluxo de caixa de activos 50 144 514 168
Fluxo de caixa de passivos – 26 – 54 – 115 – 24
Fluxo de caixa líquido 24 90 399 144
2012
Fluxo de caixa de activos 7 24 73 39
Fluxo de caixa de passivos – 2 – 7 – 22 – 2
Fluxo de caixa líquido 5 17 51 37
(75) RISCO DE MERCADO O risco de preço de mercado é o risco de perdas económicas sustentadas causadas por alterações nos preços de mercado (taxas de juro, mercadorias, taxas de câmbio, cotações de acções) ou nos parâmetros que afectam os preços (volatilidade e correlações). Monitorizamos também o risco de liquidez de mercado, que tem em consideração o período a fechar ou as posições do risco de coberturo com a extensão pretendida. A gestão e a monitorização destes ricos são tratadas ao nível do Grupo. Todos os riscos significativos de preço de mercado são limitados e monitorizados.
Em ambos os casos, a medição utilizada para quantificar todos os riscos de preço de mercado é "value at risk" (VaR). VaR quantifica o risco como um desvio negativo do valor corrente de todas as operações financeiras efectuadas pelo banco para uma determinada probabilidade, e dentro de um horizonte temporal definido. O VaR é calculado diariamente com base na abordagem HistSim. É aplicado um nível de confiança uniforme de 97,5 % em todo o Grupo para os objectivos de gestão interna. O período de retenção é definido a um dia.
Fornecemos informação adicional sobre a natureza e a escala dos riscos de preço de mercado no relatório de gestão, em particular no relatório do risco.
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134 Demonstrações Financeiras do Grupo
(76 ) RISCO DA TAXA DE JURO O risco da taxa de juro descreve o risco de perdas emergentes quando a curva de rentabilidade de referência varia. A curva swap da moeda relevante é utilizada como curva de rentabilidade de referência.
O risco da taxa de juro é calculado todos os dias utilizando a metodologia do valor presente líquido e aplicando uma variação (uma medida de sensibilidade aplicada às taxas de juro). Para determinar estes indicadores, são calculados os valores presentes líquidos dos activos e passivos no balanço e de todos os derivados. As taxas de juro na curva de rentabilidade de referência subjacente são aumentadas um ponto base em determinados intervalos de maturidade. A variação de um intervalo específico de maturidade é o prejuízo equivalente de caixa – ou ganho – incorrido se a curva de rentabilidade de referência aumentar.
(77 ) RISCO DO SPREAD DE CRÉDITO Para além dos riscos de taxa de juro, os riscos de spread de crédito são também calculados para todos os títulos detidos dentro e fora da nossa cover pool. Tal como os riscos sistemáticos da taxa de juro, estes quantificam o ganho ou o prejuízo equivalente de caixa resultante do alargamento de spreads de crédito específicos do emissor num ponto base.
(78 ) RISCO CAMBIAL O risco cambial é o risco de prejuízos incorridos devido às variações da taxa de câmbio. O risco é determinado através de resumos de exposição líquida (nominal). As restrições de volume limitam o nível absoluto das posições cambiais em aberto.
(79 ) RELATÓRIO DO RISCO Fornecemos informação adicional sobre a natureza e escala dos riscos emergentes dos instrumentos financeiros, de acordo com IFRS 7.31 – 42, no relatório de gestão, em particular no relatório do risco.
(80 ) ACTIVOS PONDERADOS PELO RISCO E RÁCIOS DE CAPITAL A Lei Bancária Alemã e o Regulamento de Solvência exigem que os bancos Alemães mantenham rácios mínimos de capital. Estipulam que os bancos têm de suportar os seus activos ponderados pelo risco com pelo menos 8 % em fundos próprios (o rácio de fundos próprios).
Os fundos próprios compreendem capital constituído por capital core e suplementar, e ainda capital Tier III. O capital core é composto principalmente por capital subscrito e reservas, reservas ocultas e interesses minoritários, menos itens de dedução como goodwill, investimentos em acções e activos intangíveis. O capital híbrido é contabilizado como capital core em outro capital, com determinados limites de elegibilidade. O capital suplementar inclui títulos de partilha de lucros extraordinários e passivos não correntes subordinados.
O Hypothekenbank Frankfurt procura atingir os seguintes objectivos na gestão do seu capital:
Para cumprir as exigências de capital estatutário mínimo ao nível do Grupo e em todas as empresas do Grupo regulamentar Para fornecer reservas suficientes para garantir permanentemente a liberdade de acção do banco Atribuir capital core aos segmentos de negócio e divisões
O capital core é atribuído através de um processo regular que tem em consideração a orientação estratégica do banco, bem como questões relacionadas com a capacidade de suporte do risco.
Todas as medidas relacionadas com o capital do banco são propostas pela comissão de activos-passivos central do banco e aprovadas pelo Conselho de Administração, sujeito à autorização concedida pela Assembleia Geral Anual.
No exercício anterior o Hypothekenbank Frankfurt cumpriu sempre os requisitos de capital mínimo estatutário.
135 Demonstrações Financeiras do Grupo
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas135
A tabela abaixo contém uma divisão dos fundos próprios tal como são detalhados no relatório para a autoridadesupervisora, de acordo com o Regulamento de Solvência. O Grupo Hypothekenbank Frankfurt produz este relatóriocom base nas demonstrações financeiras preparadas de acordo com o Código Comercial Alemão (HGB).
em € milhões 2012 2011
Capital Tier I
Capital subscrito 1,141 1,093
4 , 9 5 2
6,881
– 112
9 0 0
8,002
1,121
1,243
– 122
Reservas, interesses minoritários, acções próprias
Capital híbrido
Ou t r o s
Total
Capital suplementar
Capital híbrido
Direitos de participação nos lucros
Reservas em títulos (45 % eligíveis)
Passivos subordinados
Ou t r o s
Total
Capital Tier III
Fundos próprios
Os requisitos de capital e os rácios de capital prescritos ao abrigo das provisões de supervisão foram os seguintes:
em € milhões 2012 2011
Requisitos para fundos próprios, risco de crédito
Requisitos para fundos próprios, risco de preço de mercado
Requisitos para fundos próprios, risco operacional
Requisitos para fundos próprios, total
Fundos próprios elegíveis
Rácio de capital core
Rácio de capitais próprios
3,239
3 , 114
8 ,002
17 .0
19 .8
1 1 0
1 5
3 ,966
1 9
7 9
4,064
8 ,857
13 .6
17 .4
(81) JUSTO VALOR DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Determinar o justo valor
Esta secção define como determinamos os justos valores dos instrumentos financeiros que não têm de ser reportados pelo justo valor no balanço, mas para os quais é necessário um justo valor no IFRS 7. Para os instrumentos financeiros reportados pelo justo valor no balanço, os respectivos métodos de medição são apresentados nas políticas contabilísticas (Notas 2 a 29) e mais tarde nas secções intituladas “Medição de instrumentos financeiros” e “Hierarquia pelo justo valor”.
O valor nominal dos instrumentos financeiros devidos à vista é considerado como justo valor. Estes instrumentos incluem a reserva de caixa, bem como descobertos e depósitos à ordem nas categorias de créditos sobre bancos e clientes ou passivos com bancos e clientes.
Não estão disponíveis justos valores imediatos para empréstimos e depósitos, dado que nenhum mercado organizado negoceia com estes instrumentos. São utilizados métodos de medição teórica reconhecidos para determinar o justo valor destes instrumentos com a ajuda dos parâmetros actuais de mercado. No caso dos empréstimos, é aplicado um modelo de desconto de fluxos de caixa: os parâmetros são baseados numa curva de rentabilidade sem risco, spreads de crédito e prémios fixos para cobrir os spreads de liquidez, custos administrativos e de fundos próprios. Com os passivos, é utilizada de novo uma curva de rentabilidade sem risco, onde é considerado particularmente o spread de crédito do próprio Commerzbank Aktiengesellschaft mais um prémio para custos administrativos. O modelo utiliza também spreads de crédito de mercado para Cédulas de crédito hipotecário, Cédulas hipotecárias de sector público e empréstimos contraídos pelo banco.
4 , 937
9 0 0
– 8
6,922
1,752
1 8 3
1,935
8,857
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O justo valor das obrigações hipotecárias, passivos subordinados e capital híbrido é determinado utilizando preços cotados de mercado, quando estiverem disponíveis. O cálculo tem em consideração vários factores, incluindo as taxas de juro correntes de mercado e o rating de crédito do Grupo. Se não estiverem disponíveis preços, os justos valores são determinados utilizando modelos de medição teóricos (modelos de desconto de fluxos de caixa, modelos de preço de opções), que fazem igualmente referência a curvas de rentabilidade, volatilidades, spreads próprios de crédito, etc. Nos casos em que o banco tiver emitido títulos estruturados que são registados pelo justo valor, o justo valor do risco de crédito é também considerado.
As tabelas abaixo apresentam os justos valores atribuíveis aos itens do balanço comparados com o seu valor contabilístico:
A diferença total líquida entre o valor contabilístico e o justo valor de todos os itens era de € – 4.203 milhões em 31 de Dezembro de 2012 (2011: € – 5.406 milhões).
Justo valor Valor contabilístico
em € milhões 2012 2012
Justo valor
2011
Valor contabilístico
2011
18 18
23,011 23,145
12,551 12,551
74 82
7,798 7,930
2,588 2,582
99,376 101,699
70,597 72,680
24,579 24,819
4,200 4,200
6,294 6,294
10,069 10,069
54,842 59,774
59 59
71,644 72,266
1,383 1,383
24,115 24,579
2,619 2,622
43,527 43,682
30,373 30,816
421 421
5,986 6,087
23,784 24,126
182 182
63,619 64,010
29,463 29,296
31,307 31,811
2,849 2,903
15,570 15,570
11,815 11,815
2,973 3,036
436 900
Activos
Reserva de caixa 8 8
Créditos sobre bancos 20,411 20,430
Devidos à vista 12,571 12,571
Actividade financeira imobiliária 75 77
Crédito a empresas do sector público 4,735 4,773
Outros créditos 3,030 3,009
Créditos sobre clientes 80,664 80,271
Actividade financeira imobiliária 57,434 56,724
Crédito a empresas do sector público 23,038 23,355
Outros créditos 192 192
Justos valores positivos atribuíveis
a derivados de cobertura 7,192 7,192
Activos financeiros 10,600 10,600
Investimentos financeiros 48,149 52,642
Activos não correntes detidos para venda 408 399
Passivos
Passivos com bancos 59,663 59,290
Devidos à vista 1,262 1,262
Notas promissórias 18,055 17,697
Cédulas hipotecárias registadas 2,362 2,342
Outros passivos 37,984 37,989
Passivos com clientes 28,215 28,263
Devidos à vista 311 311
Notas promissórias 5,371 5,034
Cédulas hipotecárias registadas 22,421 22,806
Outros passivos 112 112
Obrigações hipotecárias 49,878 49,704
Cédulas de crédito hipotecário 22,640 22,095
Cédulas hipotecárias do Sector Público 24,715 25,098
Outras obrigações 2,523 2,511
Justos valores negativos atribuíveis
a derivados de cobertura 15,886 15,886
Passivos financeiros para negociação 12,475 12,475
Capital subordinado 1,807 1,835
Capital híbrido 522 900
137 Demonstrações Financeiras do Grupo
Valorização de instrumentos financeiros
De acordo com o IAS 39, todos os instrumentos financeiros devem ser medidos pelo justo valor na primeira vez em que forem reportados. Para activos financeiros que não são reportados pelo justo valor através de perdas ou ganhos, determinados custos de operações têm de ser incluídos. Depois, os instrumentos financeiros que são medidos pelo justo valor através de perdas e ganhos ou como disponíveis para venda são sempre medidos pelo justo valor. Com este fim, os instrumentos financeiros que têm de ser medidos pelo justo valor através de perdas ou ganhos incluem derivados, instrumentos detidos para negociação e instrumentos que são designados como medidos pelo justo valor.
O justo valor de um instrumento financeiro é o valor pelo que pode ser trocado numa operação livre entre partes reconhecidas e interessadas. O critério mais adequado para determinar o justo valor é o preço cotado para um instrumento idêntico num mercado activo (nível I de hierarquia de valorização).
Se não estiverem disponíveis preços cotados, os instrumentos são medidos com base nos preços cotados para instrumentos semelhantes em mercados activos. Para cotar o preço a que um activo ou passivo pode ser trocado ou liquidado, os activos são medidos pelo seu preço de oferta, e os passivos pelo seu preço de mercado. Se não estiverem disponíveis preços cotados para instrumentos financeiros idênticos ou semelhantes, o justo valor é determinado utilizando um modelo de medição adequado, onde a maior quantidade de dados possível provém de fontes de mercado verificáveis (nível II de hierarquia de verificação).
Enquanto a maioria dos métodos de medição assentam em fontes do mercado que podem ser verificadas, determinados instrumentos financeiros serão medidos utilizando modelos de medição que assentam noutros inputs, para os quais não existem dados de mercado verificáveis suficientes e disponíveis. Devido à sua natureza, estas medições dependem fortemente das estimativas de gestão. Estes inputs não observáveis podem incluir dados que são extrapolados, interpolados ou determinados sob a forma de aproximações a dados correlacionados ou históricos. Contudo, são utilizados sempre que possível dados de mercado ou os dados fornecidos por terceiros, reduzindo assim os inputs internos ao mínimo (nível III de hierarquia de valorização).
Os justos valores realizáveis que são conseguidos numa data posterior podem diferir dos justos valores estimados.
Os modelos de medição devem cumprir os métodos de negócio reconhecidos para a medição de instrumentos financeiros, e ter em consideração todos os factores que os participantes no mercado consideram quando estabelecem se um preço é razoável. Todos os justos valores estão sujeitos aos controlos e procedimentos internos do Hypothekenbank Frankfurt, que define as normas de revisão e validação independentes. Estes controlos são administrados pelo Grupo Independente de Verificação de Preços (IPV) como parte da função financeira. Os modelos, os dados de input e os justos valores resultantes são verificados regulamente por directores séniores e pela função do risco.
Hierarquia de justo valor
Nível I: Instrumentos financeiros para os quais o justo valor é determinado com base nos preços cotados em mercados activos para instrumentos financeiros idênticos.
Nível II: Instrumentos financeiros que não possuem instrumentos idênticos cotados num mercado activo e para os quais o justo valor é determinado utilizando métodos de medição.
Nível III: Instrumentos financeiros que são medidos utilizando métodos de medição para os quais estão disponíveis dados de input de mercado observáveis insuficientes, e onde os dados de input têm um impacto materiais nos cálculos do justo valor.
Nalguns casos, a gestão é responsável pela determinação do nível de classificação de um determinado instrumento financeiro, particularmente onde a valorização é baseada em parâmetros de mercado observáveis e factores não observáveis. As alterações na liquidez de mercado que afectam a transparência de preços podem fazer também com que um instrumento seja reclassificado.
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>>
Os instrumentos financeiros reportados pelo justo valor no balanço são agrupados por categoria e base de medição nas tabelas seguintes. É feita aqui uma distinção se a medição é efectuada com preços de mercado (Nível I) ou se os modelos de medição são baseados em dados de mercado observáveis (Nível II) ou em parâmetros que não podem ser observados nos mercados (Nível III).
Justos valores negativos
atribuíveis a derivados
de cobertura – 15,886 – 15,886 – 15,570 – 15,570
Passivos financeiros para negociação – 12,475 – 12,475 – 11,815 – 11,815
Total – 28,361 – 28,361 – 27,385 – 27,385
Não existiam anteriormente reclassificações entre o Nível I e o Nível II.
Os instrumentos financeiros atribuíveis ao Nível III mudaram do seguinte modo durante o exercício anterior:
em € milhões Activos financeiros
Investimentos
financeiros disponíveis para
venda Total
Justo valor em 1 de Janeiro de 2011 245 6 251
Alterações em entidades consolidadas – – –
Ganhos/perdas reconhecidos na demonstração de resultados durante o período 23 0 23
Ganhos/perdas reconhecidos em acções – – –
Compras 64 – 64
Vendas 239 – 239
Emissões – – –
Amortizações 1 0 1
Reclassificação – – –
Justo valor em 31 de Dezembro de 2011 92 6 98
em € milhões Activos financeiros
Investimentos
financeiros disponíveis para
venda Total
Justo valor em 1 de Janeiro de 2012 92 6 98
Alterações em entidades consolidadas – – –
Ganhos/perdas reconhecidos na demonstração de resultados durante o período – 1 0 – 1
Ganhos/perdas reconhecidos em acções – – –
Compras – – –
Vendas – – –
Emissões – – –
Amortizações 1 – 1
Reclassificação – – –
Justo valor em 31 de Dezembro de 2012 90 6 96
2011
Nível I Nível II Nível III Total
– 6,294 – 6,294
– 9,977 92 10,069
– 9,916 – 9,916
3,294 – 6 3,300
3,294 16,271 98 19,663
2011
Nível I Nível II Nível III Total
2 0 1 2
em € milhões Nível I Nível II Nível III Total
Justos valores positivos
atribuíveis a derivados
de cobertura – 7,192 – 7,192
Activos financeiros – 10,510 90 10,600
dos quais: justos valores
positivos de derivados – 10,510 – 10,510
Investimentos financeiros
disponíveis para venda 3,988 – 6 3,994
Total 3,988 17,702 96 21,786
2 0 1 2
em € milhões Nível I Nível II Nível III Total
139 Demonstrações Financeiras do Grupo
Análise de sensibi l idade
Quando o valor dos instrumentos financeiros é baseado em parâmetros não observáveis, o valor preciso desses parâmetros pode derivar de um conjunto de alternativas razoáveis à data do relatório que estão sujeitas à decisão da direcção. Ao preparar as demonstrações financeiras consolidadas, os níveis apropriados para estes parâmetros de input não observáveis são escolhidos por serem consistentes com as condições de mercado prevalecentes, e em linha com a abordagem do Grupo ao controlo de medição.
Estes valores ilustram o impacto potencial da incerteza relativa contida nos justos valores indicados para instrumentos financeiros onde as valorizações são baseadas em parâmetros de input não observáveis. Deve ser realçado que os parâmetros se encontram nos extremos de um intervalo de alternativas razoáveis. Na prática, é improvável que todos os parâmetros não observáveis assentem nos limites do intervalo de alternativas razoáveis em simultâneo. Como resultado, as estimativas fornecidas são provavelmente superiores à incerteza actual associada ao justo valor do instrumento. A finalidade destes valores não é estimar ou prever variações futuras do justo valor. Os parâmetros de mercado não observáveis foram ajustados por um especialista de valorização independente em 1 %. A análise de sensibilidade apresenta efeitos positivos no valor de € 7 milhões e efeitos negativos no valor de € 7 milhões na demonstração de resultados.
"Day-One-P & L"
Tal como no exercício anterior, não foram executadas quaisquer operações que tenham gerado um "day one profit or loss" no período em análise.
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>>
(82) ACTIVOS MOBILIZADOS COMO GARANTIAS Os activos apresentados abaixo foram atribuídos como garantias para os seguintes passivos:
em € milhões 2012 2011
Os activos financeiros seguintes foram atribuídos como garantias para os passivos financeiros indicados acima: em € milhões 2012 2011
Adicionalmente, recomprou obrigações asseguradas próprias por € 6.526 milhões (2011: € 3.997 milhões) que foram atribuídas como colateral para os passivos indicados acima.
A garantia foi prestada por fundos gerados por operações repo. As operações foram efectuados ao abrigo de termos de mercado normalizados para empréstimos de títulos e operações repo.
(83) RISCO MÁXIMO DE INCUMPRIMENTOS A exposição ao risco máximo de incumprimento, de acordo com o IFRS 7 – excluindo garantias ou outras melhorias de crédito – é igual ao valor contabilístico dos activos relevantes em cada classe, ou ao valor nominal no caso de compromissos de empréstimos irrevogáveis e contingências passivas. A tabela abaixo apresenta os valores contabilísticos ou os valores nominais de instrumentos financeiros com um risco potencial de incumprimento:
em € milhões 2012 2011
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo em
investimentos financeiros 52,630 59,761
Créditos sobre bancos 20,430 23,145
Créditos sobre clientes 80,271 101,699
Justo valor positivo atribuível a instrumentos financeiros derivados em Activos financeiros 10,510 9,916
Instrumentos de cobertura de acordo com definido pelo IAS 39 7,192 6,294
Outros activos financeiros 90 153
Compromissos de crédito irrevogáveis 1,146 2,889
Contingências passivas 264 502 As exposições ao risco máximo de incumprimento listadas acima não formam a base da gestão interna do risco de crédito, dado que a gestão do risco de crédito considera também as garantias, probabilidades de incumprimento e outros factores económicos. Até este ponto, estes valores não são assim representativos da avaliação do banco em relação ao seu risco de crédito actual.
Passivos com bancos
Obrigações hipotecárias
Total
2 9 , 0 91
–
29,091 29,308
29,308
–
Créditos sobre
bancos Créditos
sobre clientes
Activos financeiros
Total
7 3 2
28,916
29,648
6 1
–
32,677
32,738
Demonstrações Financeiras do Grupo >>>
(84) MATURIDADES DE ACTIVOS E PASSIVOS Classificámos todos os itens correntes e não correntes do balanço (excluindo justos valores positivos e negativos para derivados). A Nota 72 contém uma divisão dos derivados.
Um item é considerado corrente se a data de maturidade ou a data em que o item é devido é menos de um ano após a data do relatório.
Os instrumentos financeiros em activos e passivos financeiros sem maturidades contratuais, a reserva de caixa, os activos e passivos detidos para venda e impostos sobre o rendimento são classificados como correntes. Os investimentos em capital, activos intangíveis, imobilizado, activos de investimento e impostos diferidos sobre o rendimento são considerados automaticamente itens não correntes. No caso de outros activos e passivos, estimámos a classificação para itens-chave. Os detalhes da classificação dos tipos principais de aprovisionamento podem ser encontrados na Nota 65.
em € milhões Correntes Não correntes
Reserva de caixa 8 –
Créditos sobre bancos 14,787 5,643
Créditos sobre clientes 22,625 60,378
Activos financeiros 2,735 49,907
Activos financeiros 0 90
Investimentos em capital – 67
Activos intangíveis – 4
Imobilizado – 107
Investimento imobiliário – 116
Activos detidos para venda 399 –
Activos por impostos correntes 18 –
Activos por impostos diferidos – 747
Outros activos 366 54
Total 40,939 117,113
Passivos com bancos 28,599 30,691
Passivos com clientes 2,748 25,515
Obrigações hipotecárias 15,281 34,423
Provisões 661 91
Passivos por impostos correntes 6 Passivos por impostos diferidos – 8
Outros passivos eventuais 46 29
Capital subordinado 653 1,182
Capital híbrido – 900
Total 47,994 92,839
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142 Demonstrações Financeiras do Grupo
A divisão por maturidades contém detalhes sobre o termo residual dos instrumentos financeiros com termos contratuais. O termo residual é o período entre a data de reporte e a data em que o instrumento financeiro atinge a maturidade contratual. Para instrumentos financeiros que sejam devidos em prestações, é apresentado o termo residual de cada tranche individual.
2011 Termo residual
Créditos sobre bancos 12,553 445 1,038 6,031
Créditos sobre clientes 390 16,291 12,596 43,866
Obrigações, outros títulos de rendimento
fixo (investimentos financeiros) e notas
promissórias detidas para negociação – 1,209 2,537 19,058
Total 2011 12,943 17,945 16,171 68,955
Passivos com bancos 1,383 26,951 10,814 26,623
Passivos com clientes 421 1,466 1,326 6,562
Obrigações hipotecárias – 6,063 8,407 39,444
Capital subordinado – 51 906 1,372
Capital híbrido – – – –
Total 2011 1,804 34,531 21,453 74,001
2 0 1 2
em € m i l h õe s Devidosà vista
Até 3 meses
Entre 3 mesese 1 ano
Entre 1 ano e 5 anos
Créditos sobre clientes 2,972 7,769 11,884 34,857 25,521
Obrigações, outros títulos de rendimento
fixo (investimentos financeiros) e
notas promissórias detidas para negociação – 1,153 1,583 17,585 32,411
Total 2012 15,544 9,541 15,063 55,959 60,059
Passivos com bancos 1,262 20,520 6,817 26,091 4,600
Passivos com clientes 311 1,005 1,432 7,048 18,467
Obrigações hipotecárias – 7,427 7,853 26,097 8,327
Capital subordinado – 348 305 755 427
Capital híbrido – – – – 900
Total 2012 1,573 29,300 16,407 59,991 32,721
Devido Até 3 meses 1 ano Mais de
em € milhões à vista 3 meses a 1 ano a 5 anos 5 anos
3,081
Mais de 5
anos Créditos sobre bancos 12,572 619 1,596 3,517 2,127
31,257
36,970
71,308
6 ,495
21,041
10,096
7 0 6
9 0 0
39,238
Termo residual
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas143
O U T R A I N F O R M A Ç ÃO
( 8 5 ) A C O R D O S D E R E C O M P R A ( O P E R A Ç Õ E S R E P O E R E P O I N V E S T I D A S ) E G A R A N T I A M O N E T Á R I A
O Grupo Hypothekenbank Frankfurt participa em operações repo vendendo títulos com uma obrigação de recompra sem uma obrigação de revenda. A consideração recebida ao abrigo de acordos de recompra onde somos o tomador (sendo assim obrigado a recomprar os títulos) é reconhecida como um passivo com bancos e clientes. Os títulos entregues ao mutuante são reconhecidos no item relevante do balanço. Como mutuante, o Grupo Hypothekenbank Frankfurt reconhece um crédito em relação ao tomados pelo valor da garantia recebida. Os títulos recebidos como garantia são detidos em custódia.
A garantia monetária prestada por nós (saída de garantia monetária) é reconhecida como um crédito, enquanto a garantia recebida (entrada de garantia monetária) aparece como passivo.
Os acordos de recompra e a garantia monetária à data do balanço foram os seguintes:
em € milhões 2012 2011
Operações repo como tomador
(Acordos repo) Passivos com bancos
Entrada de garantia monetária
Passivos com bancos
Total
Operações repo como mutuante
(Acordos repo invertidos)
Créditos sobre bancos
Saída de garantia monetária
Créditos sobre bancos
Total
( 8 6 ) O P E R A Ç Õ E S D E E M P R É S T I M O D E T Í T U L O S
As operações de empréstimo de títulos são conduzidas com outros bancos e clientes para cobrir as nossas necessidades de cumprir compromissos de entrega ou para nos permitir efectuar acordos de recompra de títulos no mercado monetário. Reconhecemos os títulos emprestados no nosso balanço na carteira de crédito para negociação ou nos activos financeiros, enquanto os títulos tomados não aparecem no balanço. Os custos e proveitos das operações de empréstimo de títulos, dado que estão relacionados com o exercício anterior, foram reconhecidos em juros pagos ou recebidos na demonstração de resultados e reflectem as maturidades respectivas.
em € milhões 2012 2011
Títulos emprestados – –
Títulos tomados 615 3,318
Total 615 3,318
( 8 7 ) A C T I V O S S U B O R D I N A D O S
Em caso de falência ou liquidação do emissor, os activos subordinados são classificados depois dos créditos de todos os outros credores.
29,091
3 9 2
29,483
6 9 1
11,438
12,129
29,308
4 7 0
29,778
6 3
11,669
11,723
em € milhões 2012 2011
Créditos sobre bancos 50 50
Créditos sobre clientes 0 0
Total 50 50
Dem
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da
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144Demonstrações Financeiras do Gru
(90) OBRIGAÇÕES EXTRAPATRIMONIAIS
em € milhões 2012
Passivos com garantias e warranties 264
dos quais: garantias de crédito 166
dos quais: outras garantias 98
dos quais: cartas de crédito –
Outras obrigações
Compromissos de crédito irrevogáveis 1,146
dos quais: créditos bancários 417
dos quais: crédito imobiliário/sector das finanças públicas 725
Outros compromissos 4 Total 1,410
devidos à vista
até 3 meses
Entre 3 meses e 1 ano
Entre 1 ano e 5 anos
Mais de 5 anos
Total
(89) OPERAÇÕES COM GARANTIASAs operações com garantia seguintes foram registadas durante o exercício em análise.
em € milhões 2012 2011
Activos com garantia
Créditos sobre clientes
Passivos com garantia
dos quais passivos com bancos
dos quais passivos com clientes
Total 2 7
2 7
2 0
7
4 9
1 0
3 9
4 9
(88) Colaboradores (média)
2012 2011
Média do exercício Femininos Masculinos Total
Tempo inteiro 355 566 921
Tempo parcial 141 17 158
Estagiários – – –
Aprendizes 3 3 6
Total 499 586 1,085
Femininos Masculinos
403 637
140 21
– –
4 5
547 663
(91) OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADASNo decurso da sua actividade normal, o Grupo Hypothekenbank Frankfurt trabalha com partes relacionadas.
Estas incluem a empresa mãe, Commerzbank Inlandsbanken Holding GmbH e Commerzbank AG, todas as suas subsidiárias e empresas afiliadas, empresas que são controladas mas não consolidadas por motivos de materialidade, empresas valorizadas por equivalência patrimonial, investimentos empresariais e prestadores externos de pensões ocupacionais para colaboradores do Hypothekenbank Frankfurt AG.
O pessoal de gestão chave é composto exclusivamente pelos membros do Conselho de Administração e do Conselho de Supervisão do Hypothekenbank Frankfurt AG e do Commerzbank AG, pelos seus dependentes e empresas controladas por pessoas do grupo.
2011
5 0 2
2 9 4
2 0 8
–
2 ,889
9 3 4
1 ,930
2 5
3,391
1,410
2 7 5
2 3 0
8 0 4
2 9
7 2
5 4 4
1 2 5
7 5 7
1 ,747
2 1 8
3,391
Tota l
1,040
161
–
9
1,210
em € milhões 2012 2011
Por razões de praticidade, não divulgámos as informações exigidas pelo IAS 37.86 e IAS 37.89. Desagregação por maturidade de passivos contingentes e compromissos de crédito irrevogáveis
Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas
Dado que o SoFFin (o Fundo de Estabilização dos Mercados Financeiros Alemães) detém uma participação no Commerzbank AG que lhe proporciona uma influência material, o Grupo Hypothekenbank Frankfurt está obrigado a reportar todas as operações com entidades detidas pelo governo Alemão. Tal como no exercício anterior, o banco aplicou a isenção descrita em IAS 24.25. Tal como em 2011, não ocorreram operações significativas com entidades governamentais que necessitem de divulgação.
Os activos, passivos e itens fora do balanço relativos às partes relacionadas são apresentados na tabela abaixo.
em € milhões 1.1.2012 Adições Alienações
Alterações em
entidades
consolidadas 31.12.2012
Créditos sobre bancos 6,069 7,189 6,772 – 6,486
Empresa mãe 6,069 7,189 6,772 – 6,486
Créditos sobre clientes 5,218 406 4,505 – 1,119
Empresa mãe 4,409 406 4,245 – 570
Participações em empresas contabilizadas
utilizando o método de equivalência patrimonial e
acções em empresas relacionadas 809 – 260 – 549
Outras partes relacionadas Pessoal de gestão chave – – – – –
Investimentos financeiros 207 18 14 – 211
Empresa mãe 207 18 14 – 211
Justo valor positivo atribuível a
derivados de cobertura 3,519 758 187 – 4,090
Empresa mãe 3,519 758 187 – 4,090
Activos financeiros 4,441 1,090 224 – 5,307
Empresa mãe 4,441 1,090 224 – 5,307
Total de créditos 19,454 9,461 11,702 – 17,213
em € milhões 1.1.2012 Adições Alienações
Alterações em
entidades
consolidadas 31.12.2012
Passivos com bancos 54,623 3,524 15,272 – 42,875
Empresa mãe 54,623 3,524 15,272 – 42,875
Passivos com clientes 601 – 96 – 505
Participações em empresas contabilizadas
utilizando o método de equivalência patrimonial e
acções em empresas relacionadas 1 – – – 1
Outras partes relacionadas 600 – 96 – 504
Obrigações hipotecárias 3,002 682 430 – 3,254
Empresa mãe 3,002 682 430 – 3,254
Justo valor negativo atribuível a
derivados de cobertura 6,635 641 176 – 7,100
Empresa mãe 6,635 641 176 – 7,100
Passivos financeiros para negociação 5,420 823 368 – 5,875
Empresa mãe 5,420 823 368 – 5,875
Capital subordinado 1,083 – 285 – 798
Empresa mãe 461 – 283 – 178
Outras partes relacionadas 622 – 2 – 620
Capital híbrido 442 188 – – 630
Empresa mãe 442 188 – – 630
Total de passivos 71,806 5,858 16,627 – 61,037
Itens do balanço Passivos com garantias e warranties 178 – 25 – 153
Empresa mãe 178 – 25 – 153
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3 5 8 Interesses 406
Despesas
em € milhões 2012 2011
Empresa mãe
Interesses
Comissões
Passivos com clientes
Amortizações do exercício
Participações em empresas contabilizadas utilizando o método de equivalência
patrimonial e acções em empresas relacionadas
Interesses
Comissões
Passivos com clientes
Amortizações do exercício
Outras partes relacionadas
Interesses
Comissões
Passivos com clientes
Amortizações do exercício
Pessoal de gestão chave
Interesses
Comissões
Custos de exploração
Passivos com clientes
Amortizações do exercício
Total
Interesses
Comissões
Custos de exploração
Passivos com clientes
Amortizações do exercício
Os custos de exploração reportados em pessoal de gestão chave são compostos pela remuneração dos membros do Conselho de Administração e salários pagos aos representantes dos colaboradores do Grupo Hypothekenbank Frankfurt no Conselho de Supervisão, que são reconhecidos como custos com pessoal. O item inclui também a remuneração paga a membros do Conselho de Supervisão.
Interesses
Comissões
Passivos com clientes
Outras partes relacionadas
Interesses
Comissões
Passivos com clientes
Pessoal de gestão chave
Interesses
Comissões
Passivos com clientes
Total
Interesses
Comissões
Passivos com clientes
2 3
0
–
0
–
–
–
–
–
4 2 9
5
1 8
3 8
–
–
–
–
–
–
–
–
3 9 6
1 8
1 3
6 8 8
2
9 5
–
–
8
–
4 3
5 1
–
–
–
–
–
1
–
–
7 3 9
1 0
1
9 5
4 3
1 ,195
1
1 1 9
–
–
1 1
–
151
1 0 9
–
–
–
0
–
2
–
–
1 ,304
1 2
2
1 1 9
151
Comissões 5 1 8
Ganhos
em € milhões 2012 2011
Empresa mãe
Passivos com clientes
Participações em empresas contabilizadas utilizando o método de
equivalência patrimonial e acções em empresas relacionadas
1 31 8
Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas147
a) Remuneração do pessoal de gestão chave CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
As remunerações pagas ao Conselho de Administração totalizaram € 1.198.000 (2011: € 2,076,000). Tal como em 2011, não foram efectuados pagamentos ao abrigo do plano de remuneração dos colaboradores (LFI / LTP) ao Conselho de Administração. A remuneração total incluiu € 333.000 (2011: € 271.000) em remuneração variável. Em 2011, foram pagos € 360.000 de compromissos de remuneração a longo prazo. A remuneração variável de 2012 tem de ser aprovada pelos órgãos de gestão relevantes. Este valor inclui igualmente outros pagamentos de € 66.000 (2011: € 77.000), incluindo os benefícios em espécie normais (utilização de veículos da empresa, seguros, impostos e contribuições para a segurança social). A remuneração de um membro do Conselho de Administração é coberta pelo Commerzbank, pelo que não é incluída nos valores acima referidos, dado que a função seria duplicada.
O IAS 24 classifica o salário base, a remuneração variável, a remuneração de assistência aos conselhos das empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas do Hypothekenbank Frankfurt e outros emolumentos de membros individuais do Conselho de Administração com benefícios de curto prazo.
Os custos com pessoal de acordo com as categorias do IAS 24 foram os seguintes:
Benefícios de colaboradores de curto prazo € 986.000 (2011: € 1.658.000), outros benefícios de colaboradores de longo prazo € 200.000 (2011: € 0), despesas para benefícios de pós-emprego (custo de serviço e pagamento para planos de contribuição definidos) € 246.000 (2011: € 208,000). Não foram efectuados pagamentos por terminação de emprego durante o exercício em revisão (2011: € 400,000). Não houve despesas de remuneração baseada em acções, conforme definido em IAS 24, em 2011 ou 2012.
Tal como em 2011, foi concedido aos membros do Conselho de Administração um total de € 34.000 pelos seus mandatos em empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas por essas empresas.
O banco estabeleceu um plano de reforma para membros actuais e anteriores do Conselho de Administração, bem como para descendentes. Para salvaguardar o total dos activos deste plano, foram transferidos para o Commerzbank Pensions-Trust e. V. ao abrigo de um acordo de confiança contratual.
Em 31 de Dezembro de 2012, os passivos de pensões (obrigações de benefícios definidas) para membros assistentes do Conselho de Administração eram de € 904.000 (2011: € 527.000) e € 66.882.000 para membros anteriores do Conselho de Administração ou seus descendentes (2011: € 65,071,000).
Depois de deduzir os activos do plano transferidos e de permitir os ganhos ou perdas actuariais, os activos dos benefícios definidos para obrigações com pensões em 31 de Dezembro de 2011 ascenderam a € 55.000 (2010: € 55.000) para membros assistentes do Conselho de Administração e € 11.030.000 (2011: € 9.874.000) para membros anteriores do Conselho de Administração e seus dependentes.
Os membros assistentes do Conselho de Administração participaram nos planos de desempenho a longo prazo baseados em acções (LTP) realçados na Nota 25. Não foram efectuados pagamentos do LTP em 2012.
C O N S E L HO D E S U P E R VI S ÃO
Os pagamentos seguintes foram efectuados ao Conselho de Supervisão:
2012 2011
44 75
8 14
52 89 b) Empréstimos a pessoal de gestão chave
À data do balanço, o valor agregado dos empréstimos a pessoal de gestão chave era o seguinte:
em € milhares
Remuneração fixa
IVA
T o t a l
Alterações em entidades
em € milhares 01.01.12 Adições Alienações consolidadas 31.12.2012
Conselho de Administração – – – – –
Conselho de Supervisão 70 – 3 – 67
Total 70 – 3 – 67
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Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Notas148
No final do exercício, não existiam empréstimos efectuados a membros assistentes do Conselho de Administração.
Os empréstimos a membros do Conselho de Supervisão, totalizando € 67.000, foram avançadas com datas devidas finais em 2033, e com taxas de juro entre 4,68% e 5,14%. Os empréstimos são concedidos em termos, condições e encargos normais de mercado.
As empresas do Grupo Hypothekenbank Frankfurt não tiveram contingências passivas relacionadas com membros do Conselho de Administração e do Conselho de Supervisão no exercício em análise.
(92) PLANOS DE REMUNERAÇÃO BASEADOS EM ACÇÕES
Em 2012, os serviços prestados por colaboradores geraram custos relacionados com remuneração baseada em acções. Para obter detalhes e informações adicionais sobre os termos e condições dos planos de remuneração baseada em acções, consulte a Nota 25. Os planos de pagamento baseados em acções liquidados em numerário geraram um encargo de € 0,2 milhões (2011: € 0,3 milhões) (dos quais € 0,2 milhões por prémios em acções e € 0,0 milhões pelo Plano de Incentivos do Commerzbank (CIP)). A remuneração baseada em acções liquidada com acções do Commerzbank ao abrigo do CIP contabilizaram € 0,5 milhões (2011:. € 0,1 milhões).
As provisões para os planos liquidados em numerário ou com acções do Commerzbank ascenderam a € 1,6 milhões (2011: € 0,3 milhões) (dos quais € 1,0 milhões por prémios em acções e € 0,6 milhões pelo Plano de Incentivos do Commerzbank (CIP)).
Prémios em acções Foram estabelecidas provisões correspondentes ao pessoal para prémios em acções de 2010 em 31 de Dezembro de 2012. O total das provisões designadas para planos de remuneração baseados em acções foi determinado apenas em Março de 2012, quando a remuneração variável individual foi calculada. Em 2012, foram contabilizados de novo € 0,5 milhões em provisões para prémios em acções (2011: € 1,7 milhões). A tabela abaixo apresenta as alterações dos direitos do plano de prémios em acções ao longo do exercício anterior:
2012 2011
Número de direitos conquistados em unidades em unidades
Plano de Incentivos do Commerzbank Conforme indicado na Nota 25, o número de direitos de prémios em acções concedido desde 1 de Janeiro de 2012 ao abrigo do Plano de Incentivos do Commerzbank (CIP) será calculado no exercício seguinte.
Plano de desempenho a longo prazo (LTP)
Considerando os critérios de elegibilidade para o LTP estabelecido na Nota 25, antecipamos que os planos não terão qualquer efeito adicional até ao vencimento do último plano, em 2013. Não calculámos assim o justo valor dos direitos extraordinários. As restantes provisões estabelecidas para os planos de LTP foram libertadas. A tabela abaixo apresenta as alterações no número de direitos de LTP:
2012 2011 Número de direitos conquistados em unidades em unidades
Outstanding no início do exercício
Concedido durante o exercício
Exercido durante o exercício
Vencido/executado durante o exercício
Outstanding no final do exercício
(93) TITULARIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS A titularização é um elemento do nosso capital próprio e gestão do risco. O objectivo é reduzir os activos ponderados pelo risco do banco, libertar a base de capital e criar âmbito para uma nova actividade com maiores margens, gerando assim uma rentabilidade de capitais próprios mais elevada. Na titularização de activos financeiros, vendemos riscos de crédito ao mercado de capitais sob a forma de carteiras de crédito. Os riscos atribuídos são titulados por veículos significativos que adquirem os empréstimos e os vendem a terceiros.
Outstanding no início do exercício
Concedido durante o exercício
Exercido durante o exercício
Vencido/executado durante o exercício
Outstanding no final do exercício
–
294,713
–
1,300
293,413541,475
293,413
327,939
68,887
10,990
37,300
23 ,250
14,050
41,900
–
–
4,600
37,300
149 Demonstrações Financeiras
(94) OUTROS COMPROMISSOS
O Hypothekenbank Frankfurt AG é um locatário em locações operacionais. Em 31 de Dezembro de 2012, estavem em curso várias locações operacionais sem prazo para propriedades e outro imobilizado (veículos, fotocopiadoras) que são utilizadas para efectuar as actividades operacionais do banco. As locações principais incluem opções de extensão e cláusulas de saída que estão em linha com as condições de mercado para propriedades de investimento e que ajustam estes pagamentos de locação ao índice de preços. As obrigações mínimas ao abrigo das locações sem prazo para propriedades e outro imobilizado resultarão em despesas de € 20 milhões em 2013, € 40 milhões nos exercícios de 2014 a 2017 e € 1 milhão a partir de 2018.
(95) DATA DE LIBERTAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO
As demonstrações financeiras consolidades foram aprovadas pelo Conselho de Admissão para submetar ao Conselho de Supervisão em 28 de Fevereiro de 2013. O Conselho de Supervisão é responsável por examinar e aprovar as demonstrações financeiras consolidadas.
(96) CARTA CONFORTO Asseguraremos que as empresas seguintes cumprirão as suas obrigações contratuais, excepto em caso de risco potencial:
Grundbesitzgesellschaft Berlin Rungestraße 22 – 24 mbH, Essen Hypothekenbank Frankfurt International S.A., Luxemburgo
(97) PARTICIPAÇÕES EM AFILIADAS E OUTRAS EMPRESAS
A lista seguinte contém detalhes de participações, de acordo com a Secção 313 (2) do Código Comercial Alemão (HGB) e Secções 285 (11) e (11a) do HGB. As explicações relacionadas com as notas de rodapé podem ser encontradas no final desta nota.
SUBSIDIÁRIAS TOTALMENTE CONSOLIDADAS
Nome / sede
Participação
(%)
Percentagem
de votos (%)
Capital em €
milhares
Lucros em €
milhares
AGV Allgemeine Grundstücksverwaltungs- und
Verwertungsgesellschaft mbH, Eschborn 100.0 100.0 47 0 1) 2) 5)
IVV Immobilien-Verwaltungs- und Verwertungs-
gesellschaft mbH, Eschborn 100.0 100.0 26 0 1) 2)5)
EHY Real Estate Fund I LLC, Wilmington, Delaware, EUA 100.0 100.0 – 2,945 5) 132
EHNY MoLu IV LLC, Dover, Delaware, EUA 100.0 100.0 1,271 5) – 1,095
Eurohypo Capital Funding LLC I, Wilmington, Delaware, EUA 100.0 100.0 1 5) 0
Eurohypo Capital Funding LLC II, Wilmington, Delaware, EUA 100.0 100.0 3 5) 0
Eurohypo Capital Funding Trust I, Wilmington, Delaware, EUA 100.0 100.0 1 5) 0
Eurohypo Capital Funding Trust II, Wilmington, Delaware, EUA 100.0 100.0 1 5) 0
Frankfurter Gesellschaft für Vermögensanlagen mbH, Eschborn 100.0 100.0 5,952 0 1) 5)
FHB Immobilienprojekte GmbH, Eschborn 100.0 100.0 26 0 1) 2) 5)
HF Estate Management GmbH, Eschborn 100.0 100.0 3,280 0 1) 5)
Hypothekenbank Frankfurt International S.A., Luxemburgo 100.0 100.0 166,016 – 30,047 *) 5)
Nordboden Immobilien- und Handelsgesellschaft mbH, Eschborn 100.0 100.0 315 0 1) 2) 5)
SB Bauträger GmbH & Co. Urbis Hochhaus KG, Frankfurt a. M. 100.0 100.0 201 0 2) 5)
WESTBODEN-Bau- und Verwaltungsgesellschaft mbH, Eschborn 100.0 100.0 55 0 1) 2) 5)
Westend Grundstücksgesellschaft mbH, Eschborn 100.0 100.0 260 0 1) 2) 5)
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150 Demonstrações Financeiras
SUBSIDIÁRIAS TOTALMENTE CONSOLIDADAS
Nome / sede
Participação
(%)
Percentagem de
votos (%)
Capital em €
milhares
Lucros em €
milhares
G-G-B Gebäude- und Grundbesitz GmbH, Eschborn 100.0 100.0 256 0 1) 5)
Real Estate Top Tegel I GmbH, Eschborn 94.0 94.0 421 0 1) 2) 5)
Real Estate Top Tegel II GmbH, Eschborn 94.0 94.0 60 0 1) 2) 5)
Real Estate Top Tegel III GmbH, Eschborn 94.0 94.0 60 0 1) 2) 5)
Real Estate Top Tegel IV GmbH, Eschborn 94.0 94.0 60 0 1) 2) 5)
Real Estate Top Tegel VI GmbH, Eschborn 94.0 94.0 129 0 1) 2) 5)
TARA Immobilienprojekte GmbH, Eschborn 100.0 100.0 25 0 1) 5)
gr Grundstücks GmbH Objekt Corvus, Frankfurt a. M. 100.0 100.0 43 – 5 2) 5)
gr Grundstücks GmbH Objekt Corvus&Co.
Sossenheim KG, Frankfurt a. M. 100.0 100.0 97 5) – 97
KENSTONE GmbH, Eschborn 100.0 100.0 89 16 1) 2) 5)
Number X Real Estate GmbH, Eschborn 100.0 100.0 8,773 5)– 8,364
Property Invest GmbH, Eschborn 100.0 100.0 36,220 5)– 11,349
Property Invest Italy S.r.l., Milão, Itália 100.0 100.0 47,169 5) – 9,797
Property Invest Ferdinando di Savoia Italy S.r.l., Milão, Itália 100.0 100.0 13,601 5) – 1,143
Property Invest Via Roma S.r.l., Milão, Itália 100.0 100.0 1,372 5) – 156
Wohnbau-Beteiligungsgesellschaft mbH, Eschborn 90.0 90.0 291 5) – 3
Brussels Urban Invest S.A., Bruxelas, Bélgica 100.0 100.0 7,650 5) – 8,380
SUBSIDIÁRIAS NÃO CONSOLIDADAS
Nome / sede
Participação
(%)
Percentagem de
votos (%)
Capital em €
milhares
Lucros em €
milhares
BACUL Beteiligungsgesellschaft mbH, Eschborn 100.0 100.0 21 5) – 1
BELUS Immobilien- und Beteiligungsgesellschaft mbH, Eschborn 100.0 100.0 108 0 1) 2) 5)
Delphi I EUROHYPO LLC, Wilmington, Delaware, EUA 100.0 100.0 21 5) – 1
EHNY Montelucia Manager LLC, Dover, Delaware, EUA 100.0 100.0 0 3)0
Eurohypo Nominees 1 Ltd., Londres, RU 100.0 100.0 0 5)0
Eurohypo Investment Banking Limited, Londres, RU 100.0 100.0 137 5)– 56
Grundbesitzgesellschaft Berlin mbH
Rungestraße 22 – 24, Eschborn 94.0 94.0 229 5) 0
TARA Immobiliengesellschaft mbH, Eschborn 100.0 100.0 25 0 1) 5)
TARA Immobilien-Besitz-GmbH, Eschborn 100.0 100.0 25 0 1) 5)
TARA Immobilien-Verwaltungs-GmbH, Eschborn 100.0 100.0 19 5) – 1
TARA Property Management GmbH, Eschborn 100.0 100.0 19 5) – 1
SB Bauträger Gesellschaft mbH, Eschborn 100.0 100.0 13 0 1) 2) 5)
Messestadt Riem »Office am See I« GmbH i.L., Eschborn 100.0 100.0 324 0 1) 2) 5)
Messestadt Riem »Office am See III« GmbH i.L., Eschborn 100.0 100.0 19 0 1) 2) 5)
Number X Real Estate Hungary kft, Budapeste, Hungria 100.0 100.0 92 5)– 14
Property Invest Spain S.L., Barcelona, Espanha 100.0 100.0 9 5) – 2
151 Demonstrações Financeiras
Declarações Financeiras do Grupo >>> Notas151
EMPRESAS ASSOCIADAS E JOINT VENTURES VALORIZADAS UTILIZANDO O MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Participação Percentagem Capital em
Nome / sede (%) de votos (%) € milhares
Lucros em €
milhares
Delphi I LLC, Wilmington, Delaware, EUA 33.3 33.3 – 400,161 – 28,933 2) 5)
FV Holding S.A., Bruxelas, Bélgica 60.0 50.0 10,892 5) 2,190
Inmobiliaria Colonial S.A., Barcelona, Espanha 18.7 18.7 2,331,023 109,782 *) 4)
EMPRESAS ASSOCIADAS E JOINT VENTURES VALORIZADAS NÃO UTILIZANDO O MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
Participação Percentagem
Nome / sede (%) de votos (%)
Ampton B.V., Amsterdão, Holanda 50.0 50.0
BONUS Vermietungsgesellschaft mbH, Düsseldorf 30.0 30.0
MARIUS Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH & Co. Objekt Hannover KG, Düsseldorf 21.0 40.0
Minerva Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH & Co. Objekt Radolfzell KG, Düsseldorf 21.0 21.0
MAECENA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH & Co. Objekt Dortmund KG, Düsseldorf 5.0 33.3
MANICA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co. Objekt Neustraubing KG, Düsseldorf 5.0 50.0
Nossia Grundstücks-Verwaltungsgesellschaft mbH & Co. KG, Grünwald 2.5 25.0
VEÍCULO S SIGN IFIC AT IVOS E S PECIAI S T OT AL MENTE CON SOL IDADO S DE ACO RDO COM SIC 1 2 Participação Capital em
Nome / sede (%) € milhares
Semper Finance 2006-1 Ltd., St. Helier, RU 0.0 – 9
Semper Finance 2007-1 GmbH, Frankfurt a. M. 0.0 – 2,421
Dock 100 GmbH & Co. KG, Berlin 0.0 – 31,095
VEÍCULOS SIGNIFICATIVOS ESPECIAIS NÃO CONSOLIDADOS
Participação Capital em
Nome / sede (%) € milhares
Opera Germany (No. 2) plc, Dublin, Irlanda 0.0 76
Opera Germany (No. 3) Ltd., Dublin, Irlanda 0.0 – 359
Dock 100 Logistik GmbH, Berlim 0.0 – 73
EHNY Montelucia Holdings Trust, Dover, Delaware, EUA 30.8 63,143
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INTERESSES DE PARTICIPAÇÃO
Nome / sede Participação
(%)
Percentagem
de votos (%)
BATOR Vermietungsgesellschaft mbH, Düsseldorf 5.0 5.0
BATOR Vermietungsgesellschaft mbH Objekt Nürnberg, Düsseldorf 7.9 7.9
Bürgschaftsgemeinschaft Hamburg GmbH, Hamburgo 0.3 0.3
Börse Düsseldorf AG, Düsseldorf 0.7 0.7
Dr. Gubelt Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH & Co. Objekt Dortmund KG, Düsseldorf 0.0 0.0
Dr. Gubelt Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH & Co. Objekt Duisburg KG, Düsseldorf 0.0 0.0
Dr. Gubelt Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH & Co. Objekt Stuttgart KG, Düsseldorf 0.6 0.6
GAG Gemeinnützige Aktiengesellschaft für Wohnungs-, Gewerbe- und Städtebau,
Ludwigshafen am Rhein 0.6 0.6
GEWOBA Aktiengesellschaft Wohnen und Bauen, Bremen 2.9 2.9
Interessengemeinschaft Frankfurter Kreditinstitute GmbH, Frankfurt a. M. 4.2 4.2
Liquiditäts-Konsortialbank GmbH, Frankfurt a. M. 0.0 0.0
MAECENA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH & Co. Objekt Bremen KG, Düsseldorf 10.0 10.0
MIDAS Grundstücks- Vermietungsgesellschaft mbH & Co. Objekt Langenhagen KG, Düsseldorf 5.0 5.0
NESTOR Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co. Objekt Landau KG, Düsseldorf 5.0 5.0
Ski Leasing No. 1, Londres, RU 0.5 5.0
Ski Leasing No. 2, Londres, RU 0.5 5.0
Joparny S.L., Madrid, Espanha 0.5 5.0
SOREX Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co. Objekt Hamburg KG, Düsseldorf 1.2 1.1
TABA Grundstücks-Vermietungsgesellschaft mbH&Co. Objekt München KG, Düsseldorf 5.0 1.0
True Sale International GmbH, Frankfurt a. M. 7.7 7.7
TSI Services GmbH, Frankfurt a. M. 7.7 7.7
VBW Bauen und Wohnen GmbH, Bochum 3.9 3.9
ZEPAS Beteiligungs GmbH & Co. Vermietungs-KG, Munich, Pullach 10.0 5.6
Apollo Real Estate Parallel Fund V-B, L.P., Nova Iorque, EUA 1.4 1.4
Goldman Sachs Real Estate Partners L.P., Nova Iorque, EUA 1.8 1.8
Kingswood Unit Trust, St. Helier, RU 0.3 0.3 *) Grande empresa de acordo com a Secção 340 a, parag. 4 fig. 2, Código Comercial Alemão (HGB). 1) Acordo de transferência de lucros. 2) Incluindo acções detidas indirectamente de acordo com a Secção 16 (4) da German Stock Corporation Act (AktG). 3) Valores das demonstrações financeiras de 2010. 4) Valores das demonstrações financeiras de 2011. 5) Valores das demonstrações financeiras de 2012.
Demonstrações Financeiras do Grupo >>> Declaração de responsabilidade do Conselho de Administração / Relatório do Revisor Oficial de Contas 159
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RELATÓRIO DO REVISOR OFICIAL DE CONTAS1)
Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas preparadas pelo Eurohypo Aktiengesellschaft AG, Eschborn, (anteriormente Eurohypo Aktiengesellschaft, Eschborn) incluindo a demonstração da posição financeira, demonstração do resultado global, demonstração de alterações nos capitais próprios, demonstração do fluxo de caixa e notas às demonstrações financeiras consolidadas, em conjunto com o relatório de gestão do grupo para o exercício entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2012. A preparação das demonstrações financeiras consolidadas e o relatório de gestão do grupo foi efectuada de acordo com o IFRSs, tal como foi adoptado pela UE, e os requisitos adicionais da lei comercial Alemã em conformidade com o § (Artigo) 315 a Abs. (parágrafo ) 1 HGB (“Handelsgesetzbuch”: Código Comercial Alemão) são da responsabilidade do Conselho de Administração da empresa mãe. A nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas e sobre o relatório de gestão do grupo com base na nossa auditoria.
Conduzimos uma auditoria às demonstrações financeiras consolidadas de acordo com o § 317 HGB e as normas Alemãs normalmente aceites para a auditoria de demonstrações financeiras promulgadas pelo Institut der Wirtschaftsprüfer (Instituto de Auditores Públicos na Alemanha) (IDW). Essas normas exigem que planeemos e executemos a auditoria de modo a que sejam detectados com segurança razoável erros que possam afectar a apresentação dos activos líquidos, posição financeira e resultados das operações nas demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com a estrutura de reporte financeiro aplicável e relatório de gestão do grupo. O conhecimento das actividades comerciais e do contexto económico e jurídico do Grupo e as expectativas em relação ao modo como os possíveis erros são considerados na determinação dos procedimentos de auditoria. A eficácia do sistema de controlo interno relacionado com a contabilidade e as evidências que suportam as revelações nas demonstrações financeiras consolidadas e o relatório de gestão do grupo são examinados em primeiro lugar numa base de teste dentro da estrutura da auditoria. A auditoria inclui a avaliação das demonstrações financeiras anuais das empresas incluídas na consolidação, a determinação das empresas a incluir na consolidação, os princípios contabilísticos e de consolidação utilizados e as estimativas significativas efectuadas pelo Conselho de Administração da Empresa, bem como a avaliação da apresentação global das demonstrações financeiras consolidadas e do relatório de gestão do grupo. Acreditamos que a nossa auditoria constitui uma base razoável da nossa opinião.
A nossa auditoria não conduziu a quaisquer reservas.
Na nossa opinião, baseada nas conclusões da nossa auditoria, as demonstrações financeiras consolidadas cumprem os IFRSs adoptados pela UE e os requisitos adicionais da lei comercial Alemã, em conformidade com o § 315 a Abs. 1 HGB e fornece uma visão verdadeira e justa dos activos líquidos, posição financeira e resultados das operações do Grupo, de acordo com esses requisitos. O relatório de gestão do grupo é consistente com as demonstrações financeiras consolidadas e, globalmente, fornece uma visão adequada da posição do Grupo, e apresenta correctamente as oportunidades e riscos do desenvolvimento futuro.
§28
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lei P
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Frankfurt am Main, 28 de Fevereiro de 2013
Pricewaterhouse Coopers Aktiengesellschaft Wirtschaftsprüfungsgesellschaft
assin. Clemens Koch assin. ppa. Carsten Butzke Wirtschaftsprüfer Wirtschaftsprüfer (Auditor Público Alemão) (Auditor Público Alemão)
1) Tradução do relatório do revisor oficial de contas emitido em Alemão sobre as demonstrações financeiras consolidadas preparadas em Alemão pela gestão do Eurohypo AG.
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