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Behaviorism o

Date post: 07-Jan-2016
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BEHAVIORISMO

BEHAVIORISMOProfa. Dra. Alessandra Rocha de AlbuquerqueCRTICAS A PROPOSTAS ANTERIORESOposio ao mentalismoEventos mentais no so causas do comportamentoEventos mentais so inferidos a partir do comportamento circularidade/tautologismoRegresso ao infinito

Oposio ao introspeccionismoMtodo de acesso aos eventos mentaisDIVERSIDADE DE PROPOSTASBEHAVIORISMO METODOLGICO

BEHAVIORISMO RADICAL

BEHAVIORISMO METODOLGICOFundadorWatson

MarcoManifesto Behaviorista A psicologia do ponto de vista de um behaviorista (1913)

Principais Influncias Positivismo Social de Auguste Comte Homem ser social, natureza social do conhecimento cientfico (observao por consenso)Teoria da Seleo Natural de Darwin (estudo de animais no humanos)Fsica Newtoniana (dualismo)Reflexologia russa (Pavlov)

ObjetivoTransformar a Psicologia em uma cincia

Scientia: Conhecimento

Objetivo: Formular, mediante linguagem rigorosa e apropriada, leis que regem os fenmenos (descrio/explicao de fenmenos) e, a partir destas leis prever e controlar fenmenos por elas contemplados

Caractersiticas: Objetividade; Racionalidade; Sistematicidade; Generalidade; Verificabilidade; Falibilidade

CinciaEtimologicamente, a palavra cincia vem do latim scientia e significa conhecimento. No h dvida, porm, quanto inadequao desta definio, considerando-se o atual estgio de desenvolvimento do conhecimento. H conhecimentos que no pertencem cincia, como o conhecimento vulgar, o religioso e o filosfico.O fato de no se aceitar a definio etimolgica de cincia no significa, porm, que seja possvel hoje definir-se de forma bastante clara o que seja cincia. Poucas coisas em cincia so to controversas quanto sua definio, havendo mesmo autores que consideram essa discusso insolvel.

Embora ainda sem uma soluo definitiva para o problema da definio torna-se possvel, mediante reflexo, discriminar-se, com razovel grau de preciso entre o conhecimento cientfico e outras formas de conhecimento.Pode-se considerar cincia como uma forma de conhecimento que tem por objetivo formular, mediante linguagem rigorosa e apropriada, leis que regem os fenmenos (descrio/explicao de fenmenos) e, a partir destas leis prever e controlar fenmenos por elas contemplados. Embora sendo as mais variadas, essas leis apresentam vrios pontos em comum: so capazes de descrever sries de fenmenos; so comprovveis por meio da observao e da experimentao; so capazes de prever acontecimentos futuros.Pode-se definir cincia mediante a identificao de suas caractersticas essenciais. A cincia pode ser caracterizada como uma forma de conhecimento objetivo (descreve a realidade independentemente dos caprichos do pesquisador), racional (se vale sobretudo da razo, e no de sensaes ou impresses, para chegar a seus resultados), sistemtico (se preocupa em construir sistemas de idias organizadas racionalmente e incluir os conhecimentos parciais em totalidades cada vez mais amplas), geral (seu interesse se dirige fundamentalmente elaborao de leis ou normas gerais que explicam todos os fenmenos de certo tipo), verificvel (sempre possibilita demonstrar a veracidade das informaes) e falvel (reconhece sua prpria capacidade de errar).

Ou seja, a cincia tem como premissa bsica a regularidade da natureza. A utilizao do mtodo cientfico no estudo dos fenmenos naturais, incluindo investigaes sobre o comportamento humano, implica no pressuposto de que tais fenmenos so ordenados e regidos por leis, as quais so buscadas pelo cientista.

5BEHAVIORISMO METODOLGICOObjeto de estudo- Comportamento publicamente observvel- Adequao ao mtodo cientfico = Behaviorismo Metodolgico

Pressupostos Filosficos- Estudo do comportamento em si mesmo- Oposio ao mentalismo ANTI-MENTALISTA- Adeso ao evolucionismo biolgico- Adeso ao determinismo materialstico

6BEHAVIORISMO METODOLGICOPressupostos Metodolgicos- Uso de procedimentos objetivos de coleta de dados com rejeio da instrospeco- Realizao de experimentao- Realizao de teste de hiptese de preferncia com grupo controle- Observao consensual

http://www.youtube.com/user/felipefrog?blend=1&ob=5#p/u/0/g4gmwQ0vw0A

7BEHAVIORISMO METODOLGICOFraquezasEu estou falando.Eu escrevi esta palestra.Eu vejo vocs.

- Um comportamento que no observvel e no poderia ser objeto de estudo do behaviorista metodolgico fonte de dados para a construo da cincia deste behaviorista.

- Critica a viso dominante (dualista), mas se posiciona do mesmo modo.

- Crticas recorrentes ao behaviorismo (mecanicismo) se aplicam a esta vertente do behaviorismo.

- Ajusta o objeto de estudo para manuteno do critrio de verdade por consenso.

8BEHAVIORISMO RADICALFundadorSkinner

Principais Influncias Positivismo lgicoTeoria da Seleo Natural de Darwin Seleo das espcies Seleo natural pelas consequncias Behaviorismo de Watson

RadicalNega radicalmente (absolutamente) a existncia de algo que escapa ao mundo fsico, que no tenha uma existncia identificvel no espao e no tempo (mente, conscincia, cognio); Aceita radicalmente (integralmente) todos os fenmenos comportamentais.

Skinner ficou impressionado com as possibilidades epistemolgicas (empricas) sugeridas pelo behaviorismo de Watson, mas criticava seu objeto de estudo (relaes S-R) e seu programa para a psicologia. Para Skinner a proposta de Watson representava um avano para a psicologia, j que livrava-a de digresses filosficas e encorajava a busca de similaridades entre os seres humanos e outras espcies. O sistema behaviorista de Skinner, entretanto, distinto do de Watson primariamente porque dispensa a viso dualista de homem estabelecida por Descartes. Skinner ao questionar a premissa mente-corpo, ao invs de aceitar a dicotomia e ignorar os eventos ocorrendo dentro do organismo (como Watson fez), dispensou a prpria dicotomia com base em que ningum poderia seriamente negar a importncia do que pensamos e do que sentimos. Para Skinner o que faltava era uma nova filosofia, um novo modo de pensar sobre a pessoa que pudesse incluir os acontecimentos privados, seus pensamentos e sentimentos, sem colocar estas coisas separadas como se pertencessem a uma outra dimenso. Esta nova filosofia configurada e denominada por ele de Behaviorismo Radical. A configurao do behaviorismo radical se desenvolve sob influncias comuns quelas sofridas por Watson (Evolucionismo de Darwin), mas tambm afetado por outras claramente distintas (Positivismo lgico, interacinismo de Mach). O behaviorismo radical adota assim uma linha diferente do metodolgico. No nega a possibilidade de auto-observao ou do autoconhecimento ou sua possvel utilidade, mas questiona a natureza daquilo que sentido ou observado e, portanto, conhecido. Restaura a introspeco, mas no aquilo que os filsofos e os psiclogos introspectivos acreditavam que estivessem espectando e suscita o problema de quanto de nosso corpo podemos realmente observar. O behaviorismo de Skinner uma filosofia que se caracteriza pelo modo diferente de conceber a pessoa e de incorporar os acontecimentos privados dentro do sistema como um todo.

Epistemologia ou teoria do conhecimento a crtica, estudo ou tratado do conhecimento da cincia, ou ainda, o estudo filosfico da origem, natureza e limites do conhecimento. Pode-se remeter a origem da "epistemologia" a Plato ao tratar o conhecimento como "crena verdadeira e justificada". O desafio da "epistemologia" responder "o que " e "como" alcanamos o conhecimento?. Diante dessas questes da epistemologia surgem duas posies: Empirista: que diz que o conhecimento deve ser baseado na experincia, ou seja, no que for apreendido pelos sentidos.

9Pressupostos FilosficosEstudo do comportamento em si mesmoOposio ao mentalismo ANTI-MENTALISMOAdeso ao evolucionismo biolgicoAdeso ao determinismo materialstico

Pressupostos MetodolgicosUso de procedimentos objetivos de coleta de dados com rejeio da instrospecoRealizao de experimentao

Behaviorismo Radical = FilosofiaAnlise do comportamento = CinciaAnlise Aplicada do Comportamento = Tecnologia

BEHAVIORISMO RADICALBEHAVIORISMO RADICALObjeto de EstudoComportamento como interaoComportamento analisado funcionalmente (Xcausa-efeito)Pblico X Privado (acesso)Comportamento s tem significado quando inserido em um contexto

O behaviorista metodolgico no nega a existncia da mente, mas nega-lhe status cientfico ao afirmar que no podemos estud-la pela sua inacessibilidade. O behaviorista radical nega a existncia da mente e assemelhados, mas aceita estudar eventos internos.

INTERAES ORGANISMO- AMBIENTEAMBIENTEEstmuloExternoFsicoSocialInternoBiolgicoHistrico

ORGANISMORespostaComportamentoInteraoExterno (pblico)Interno (privado)

FILOGENTICOONTOGENTICOCULTURALContingnciaInstrumento de estudo das interaes

Relao condicional na forma se...ento, relao de dependncia

Contingncia Trplice antecedentes respostas - consquentes

Comportamentos so classificados a partir da anlise das interaes

Funcional X Topogrfico

Funcional X Causal

INTERAES ORGANISMO- AMBIENTEMovimentar as mos no sentido horrio e anti-horrio

Lousa com rabiscos + apagadorLousa sem rabiscosSuperfcie suja + material de limpezaOcasio de despedida (pessoas conhecidas movimentando as mos)Superfcie limpaChoro, saudades, sentimento de perdaClasses de estmulos antecedentesClasses de estmulos conseqentesAo ou resposta

(1) Maria Marta Hubner http://www.youtube.com/watch?v=0NDK0OmDJ7Q(2) Maria Marta Hubner http://www.youtube.com/watch?v=Ch0RjRflZ_k(3) Maria Marta Hubner http://www.youtube.com/watch?v=xMV5Vfq_PQM(4) Maria Marta Hubner http://www.youtube.com/watch?v=9_X2BZ5dt5Q(5) Maria Marta Hubner http://www.youtube.com/watch?v=Nq4nSAar-zU

15REFERENCIAS BIBLIOGRFICASBaum, W. M. (1999). Compreender o behaviorismo: Cincia, comportamento e cultura. Porto Alegre: Artmed.

Chiesa, M. (1994). Radical Behaviorism: The Philosophy and the Science.

Carrara, K. (1998). Behaviorismo radical: Crtica e metacrtica. So Paulo: FAPESP.

Todorov, J. C. (2007). A psicologia como o estudo de interaes. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 23, 57-61.


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