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Benchmarking - Minas Kimberlites by DLS Strategies - 2015

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NA ESFERA DOS DIAMANTES BRUTOS BENCHMARKING COMPETITIVO AS MINAS KIMBERLITES NO MUNDO JANEIRO 2015 DLS STRATEGIES | 44, Rue Louis Pétri 35000 – Rennes, France | SIRET : 802 896 191 00011
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NA ESFERA DOS DIAMANTES BRUTOS BENCHMARKING COMPETITIVO

AS MINAS KIMBERLITES NO MUNDO

JANEIRO 2015

DLS STRATEGIES | 44, Rue Louis Pétri 35000 – Rennes, France | SIRET : 802 896 191 00011

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TABELA DE CONTEÚDO●

Sumário Executivo …..………………………………………………………........ Página 4

1. As Minas Kimberlites no mundo ……………..……………………………… Página 5

1. Minas Kimberlites – Zona África ………………..……………………. Página 7

2. Minas Kimberlites – Zona Eurásia ………………..………………….. Página 13

3. Minas Kimberlites – Zona Oceânia .…………..……………………. Página 16

4. Minas Kimberlites – Zona América do Norte …..…………………. Página 18

2. Histórico das Minas | Cronologia ……………..……………………………. Página 20

3. As Minas & Empresas……………………………..……………………………. Página 22

4. Os dados financeiros …………..………………………………..…………… Página 25

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SUMÁRIO EXECUTIVO●

Num esforço contínuo da melhoria do seu trabalho e

dos resultados com ele alcançados, a DLS STRATEGIES

pauta-se pela exigência relativamente às informações

prestadas. Tendo em conta o desenvolvimento dos

instrumentos de recolha de informação que tem ao

seu alcance, a DLS STRATEGIES procurou oferecer um

benchmarking competitivo (ou concorrencial) sucinto

e pertinente e fornecer informações valiosas sobre os

maiores rivais da indústria diamantífera.

Definição: o benchmarking competitivo é um

processo contínuo ou pontual de comparação dos

produtos, serviços ou práticas empresarias entre os

mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas

como líderes num mercado determinado.

Para realização deste trabalho, utilizou-se como fonte

de informação os dados disponíveis e acessíveis "no

domínio público". A agência, em resposta à sua

missão, tem dado um particular ênfase a veracidade

das informações recolhidas. E no sentido de garantir

uma comparação pertinente, todas informações

fornecidas abrangem o período entre o 2011 – 2014.

Como principais limitações encontradas salienta-se a

difícil recolha de informações e dados financeiros

que, na maior parte dos casos, são confidenciais; a

complexidade das estruturas das empresas mineiras,

a transparência e objectividade das informações; e,

ainda, a verificação cruzada das informações

recolhidas.

A metodologia utilizada consubstanciou-se

principalmente na pesquisa bibliográfica e

documental aprofundada e, sempre que possível,

estabeleceu-se contactos com informadores solidos.

O nosso gabinete de consultoria adotou uma

metodologia estruturada para assegurar a conclusão

com sucesso de investigações abrangentes. Seguimos

uma abordagem precisa com duplo objectivo de

identificar as maiores minas kimberlites e maiores

actores do mercado ao nível internacional mais

também apresentar um quadro claro da indústria dos

diamantes brutos.

Palavras-Chave: Minas Kimberlites | Quilate |

Empresas mineiras | dados financeiros | Mundo |

Este benchmarking realizado pelos cofundadores da

agência DLS STRATEGIES, Stéphanie De Lima &

Matthieu Hervé.

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1● Introdução

1. MINAS KIMBERLITES NO MUNDO

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As Minas Kimberlites são consideradas como as fontes mais ricas de diamantes extraídos. Elas são geralmente

em forma de uma cenoura e podem estender-se e atingir entre 1 a 2 km de profundidade. As minas Kimberlites

contêm uma grande variedade de micro diamantes de vários tamanhos pesando, em média, cerca de 1 mg até

os grandes diamantes que podem exceder várias centenas de quilates. Existem várias minas kimberlites no

mundo mas é difícil determinar com precisão o número exacto de minas existentes. Com base nas informações

disponíveis, são conhecidas mais de 100 minas Kimberlites activas. Para proceder ao benchmarking de forma

pertinente, centramos a nossa atenção sobre as maiores minas kimberlites. Baseamos o estudo comparativo no

mapa apresentado abaixo. Neste mapa de referência, descobrimos as 28 maiores minas kimberlites espalhadas

por 4 zonas geográficas.

Figura 1. Mapa das minas Kimberlite a nível internacional

Tabela 1. Maiores minas Kimberlites actualmente em funcionamento

1. Catoca 8. Mbuji Maye 15. Udachny 22. Nyurbinskaya

2. Orapa 9. Williamson 16. Jubilee 23. Argyle

3. Letlhakane 10. Murowa 17. Mir 24. Ellendale

4. Karowe 11. Venetia 18. International 25. Snap Lake

5. Jwaneng 12. Cullinan 19. Zarnitsa 26. Victor

6. Finsch 13. Koffiefontein 20. Komsomolskaya 27. Ekati

7. Kimberley Underground 14. Letseng 21. Aikhal 28. Diavik

Zona África Zona Oceânia

Zona Eurásia Zona América do Norte

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1.1 MINAS KIMBERLITES | ZONA ÁFRICA

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Neste subcapítulo procurou-se dar uma perspectiva global das minas kimberlites que existem no mundo.

Estudou-se de maneira profunda cada área geográfica e identificamos os países que a compõem. Esta fase

permitiu classificar com precisão todas minas kimberlites por país e por zona geográfica. As informações

recolhidas facilitaram a pesquisa das empresas mineiras das quais dependem as minas kimberlites (já

mencionadas na Figura.1). A nossa primeira observação mostrou que fora da Zona Eurásia, a exploração das

minas kimberlites dependiam de várias entidades ou de parcerias entre privados ou PPP (Parceria Público-

Privada). No próximo subcapítulo, procurou-se apresentar brevemente o perfil corporativo dessas empresas

mineiras e o histórico da aquisição das minas kimberlites.

Minas kimberlites na Zona África (Fora da mina Catoca)

Tabela 2. Minas & Empresas por cada país da zona África – África do Sul

PAÍS MINAS EMPRESAS MAIORITÁRIAS PARCERIAS – JOINT-VENTURES

ÁFRICA

DO SUL

Cullinan

Petra Diamonds

Petra Diamonds (74%) + Petra Diamonds

Employee Share Trust (12%)+ Thembinkosi

Mining Investment (14%)

Finsch

Petra Diamonds (74%) + Petra Diamonds

Employee Share Trust (5%)+ Senakha Diamonds

Investments (Pty) Ltd (14%)

Kimberley

Underground

Petra Diamonds (74%) + Sedibeng Mining (Pty)

Ltd (26%)

Koffiefontein Petra Diamonds (74%) + Re-Teng Diamonds (Pty)

Ltd (26%)

Venetia De Beers Consolidated Mines De Beers Group (74%) + Ponahalo Holdings (26%)

EM BREVE:

As informações expostas na tabela 2., acima, demonstrem que a maioria das minas em África do Sul pertencem

a Petra Diamonds. No que respeitou à mina Cullinan, verificou-se que a sua exploração teve início em 1903; um

ano após a sua descoberta. Em 2008, a De Beers vendeu a sua participação (37%) na Petra Diamonds. E em 2009,

a Petra Diamonds aumentou a sua participação através a aquisição das participações da Al Rajhi. Na totalidade,

a Petra Diamonds detém 74% da mina Cullinan. As informações sobre a Petra Diamonds Employee Share Trust

e a Thembinkosi Mining Investment são ainda limitadas.

A mina é especialmente conhecida como uma das principais fontes dos maiores diamantes em quilates e uma

das principais fontes de diamantes azuis no mundo. Foi a descoberta do maior diamante bruto já extraído em

1905 (3 106.75 quilates) que tornou a mina Cullinan famosa pelo mundo. Acresce referir que em 2014, um

diamante branco de 232 quilates foi extraído da mesma mina. O ciclo de vida potencial (LOM) da mina foi

estimado a mais de 50 anos. As informações encontradas indicam que a profundidade da mina é de 747 metros.

Além disso, a Petra Diamonds planeou a extensão da mina com vista de aumentar a produção 2.2 Milhões de

quilates.

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A mina a céu aberto Finsch foi descoberta em 1961 e foi em 1967 que as operações mineiras tiveram início. O

que se constata é que desde 1982, a De Beers iniciou a exploração subterrânea da mina, um projecto lançado

em 1978. As informações recolhidas indicam que em 2011, a De Beers cedeu a mina Finsch a Petra Diamonds

para o montante de 200 Milhões de dólares. Hoje, a mina pertence a Petra Diamonds (74%), a Petra Diamonds

Employee Share Trust (5%) e também a Senakha Diamonds Investments (21%). Verifica-se que a mina tornou-

se a segunda maior produção de diamantes em África do Sul. De fato, em 40 anos de existência, a mina produziu

mais de 120 milhões de quilates. Por outro lado, a Finsch dispõem de uma infraestrutura mineira avançada que

foi ainda modernizada recentemente. Trata-se de um investimento de 100 Milhões de dólares. Por último,

estima-se que o LOM (ciclo de vida da mina) é superior a 25 anos e indica-se que a sua profundidade é de 630

metros.

Em relação a Kimberley Underground é importante ressalvar

que ela integra três minas a céu aberto de diamantes

nomeadamente a Bultfontein, a Dutoitspan e a Wesselton.

Verificou-se que as operações mineiras das minas Bultfontein,

Dutoitspan e Wesselton tiveram início respectivamente em

1869, 1869 e 1892. Elas foram incorporadas (reunidas) na De

Beers em 1890. Na década de 1950, elas foram convertidas em

minas subterrâneas. Acresce que em 2005, a De Beers encerrou

as minas e foi em 2010 que a empresa cedeu integralmente as

minas a Petra Diamonds e Sedibeng Mining Ltd. As últimas informações sobre a Petra Diamonds revelam que a

empresa trabalha actualmente sobre um plano de expansão da Kimberley Underground com o objectivo de

aumentar a produção de 170 000 quilates por ano, a partir de 2016. Relativamente aos diamantes, nota-se que

o diamante Oppenheimer (253 quilates) é até hoje um dos diamantes mais conhecidos extraído da Kimberley

Underground.

No que diz respeito a Koffiefontein, considera-se que a mina é a maior mina em valor médio por quilate.

Constata-se que ela situa-se perto das minas da Kimberley Underground. A mina foi descoberta em 1870. Por

outro lado, verifica-se que a De Beers adquiriu integralmente a Koffiefontein Mine Ltd. em 1911. As operações

mineiras prosseguiram até a Grande Depressão de 1932. Foi apenas em 1970 que as operações recomeçaram.

Segundo as informações recolhidas, o desenvolvimento subterrâneo da mina teve início em 1974. No entanto,

a mina deixou de produzir em 1982 após a queda do mercado de 1981. As actividades recomeçaram em 1987.

No que se se refere a aquisição da mina, verifica-se que a De Beers cedeu a Koffiefontein a joint-venture

estabelecida entre a Petra Diamonds (70%) e a Re-Teng Diamonds (30%), em 2007. É também digno de nota

que a Petra Diamonds adquiriu participações adicionais de 4 % da Re-Teng Diamonds Ltd. E possível afirmar

que a Petra Diamonds desenvolveu um plano de expansão com vista ao aumento da produção.

No que se refere a Venetia, é importante ressalvar que existem poucas informações relativas a mina e o seu

histórico. Considera-se que a mina foi descoberta pela primeira vez em 1903. As informações disponíveis indicam

que em 1969, a De Beers lançou um programa de prospeção com o objectivo de localizar as fontes de depósitos

aluviais. E Finalmente, vários “pipes” kimberlitos foram descobertos em 1980. A construção da mina começou

em 1990 e as operações mineiras tiveram início em 1992/1993. A Venetia é actualmente o maior produtor de

diamantes da África do Sul. As operações mineiras tiveram início em 1992. No que diz respeito a aquisição da

mina, constata-se que a mina pertence maioritariamente a De Beers Consolidated Mines (DBCM). Em 2013, a De

Beers anunciou o início da construção subterrânea da mina Venetia. Estima-se que os custos do projecto

ascendem a 2 mil milhões de dólares, o que permitirá prolongar o LOM (ciclo de vida) da mina além de 2040.

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Tabela 3. Minas & Empresas por cada país da zona África – Botsuana

PAÍS MINAS EMPRESAS MAIORITÁRIAS PARCERIAS – JOINT-VENTURES

BOTSUANA

Orapa

Debswana Diamond

Company Ltd.

De Beers Group (50%) + Governo do Botsuana

(50%) Jwaneng

Letlhakane

Karowe Lucara Diamond Corp. Boteti Mining (Pty) Ltd

EM BREVE:

A exploração das Minas kimberlites no Botsuana depende maioritariamente da empresa Debswana Diamond

Company Ltd. A joint-venture Debswana foi fundada em 1968 entre a De Beers e o Governo Botsuano. Em 2006,

o grupo De Beers (DB) e o Governo do Botsuana celebraram um acordo relativo a formação da Diamond Trading

Company Botswana (DTCB), com vista a vender e comercializar os diamantes localmente e estender todas as

concessões de mineração por 25 anos.

Os geólogos da De Beers descobriam pela primeira vez os kimberlitos de Orapa em 1967, no quadro de uma

missão de prospeção de diamantes. A produção da mina teve início em 1971. Em 1982, a mina ficou totalmente

operacional. Considera-se que a mina Orapa é a maior mina a céu aberto a nível internacional. A Orapa é

igualmente a mais antiga das minas detidas pela Debswana Diamond Company Ltd. Em 1999, a mina foi alargada

com o objectivo de duplicar a sua capacidade de produção.

No que concerne a mina Jwaneng, considera-se que ela é uma das

maiores minas a céu aberto do mundo em valor. A mina entrou em

operação em 1972 e em plena produção em 1982. A De Beers trabalha

actualmente sobre um possível prolongamento do ciclo de vida da

mina (até 2032). Relativamente a sua profundidade, a mina atinge

uma profundidade de 350 metros e prevê-se que atinja 624 metros

dentro de dois anos (2017). Destaca-se que a mina Jwaneng contribui

cerca de 60-70% da receita total da Debswana.

Em relação a mina Letlhakane, as informações recolhidas revelam

que ela foi a segunda mina de diamantes operada pela Debswana (em

1975) e a mais profunda das minas exploradas pela empresa.

As informações expostas na tabela 3., acima, realçam a existência de

uma mina administrada pela Lucara Diamond Corp. Constata-se que a mina Karowe pertence integralmente a

Boteti Mining (Pty) Ltd, subsidiária da Lucara Diamond Corp. Originalmente a Karowe foi descoberta pela De

Beers em 1969. A sua produção foi iniciada em 2012. O ciclo de vida da mina foi estimada pela própria Lucara

Diamond Corp. a 13 anos. Importa referir que a Lucara Diamond Corp anunciou recentemente que a mina será

transformada em mina subterrânea nos próximos anos. Após uma pesquisa aprofundada, nenhuma informação

fiável relativa a Boteti Mining Boteti Mining (Pty) Ltd foi encontrada.

ORAPA

JWANENG

LETLHAKANE

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Tabela 4. Identificação das Minas & Empresas por cada país da zona África – Lesoto

PAÍS MINA EMPRESAS MAIORITÁRIAS PARCERIAS – JOINT-VENTURES

LESOTO Letseng Gem Diamonds Gem Diamonds (70%) + Governo do Lesoto (30 %)

EM BREVE:

A Gem Diamonds foi criada em 2005 pelo Sr. Clifford Elphick. Em 2006,

a companhia adquiriu a mina Letseng e formou uma JV (Joint-Venture)

com o Governo do Lesoto que detém 30% da mina. Acresce que em

2007, a Gem Diamonds conclui a aquisição da Kimberley Diamond

Company na Austrália. No mesmo ano, o grupo que detinha 49,99 % da

empresa Kabongo Development Company (KDV), adquiriu os 50,01%

restantes que pertenciam a Almesta Holdings Limited. Permitindo

apenas à Gem Diamonds de realizar operações nas minas da República

Democrática do Congo: Mbelenge, Tshikapa, Lubembe e Longatshimo,

todas localizadas na província de Kasai Ocidental.

sd

A Gem Diamonds assinou igualmente um outro contrato com Almesta Holdings Limited relativo a venda e

comercialização dos diamantes. Com efeito, Almesta Holding Limited é parceira da Omega Diamonds, uma das

maiores empresas de negócio de diamantes, fora da rede de “Sightholders” da De Beers (DB). Gem Diamonds

opera no Botsuana através a sua filial Gem Diamonds Botswana que trabalha actualmente sobre o

desenvolvimento da mina Ghaghoo. Acresce referir que existem muito poucas informações sobre a mina

Letseng.

Tabela 5. Minas & Empresas por cada país da zona África – Republica Democrática do Congo

PAÍS MINA EMPRESA MAIORITÁRIA PARCERIAS – JOINT-VENTURES

RDC Mbuji Maye Sankuru River Diamond Mines Ltd. Sankuru River Diamond Mines Ltd (51%) +

MIBA (49%)

EM BREVE:

É importante ressalvar que dispõe-se de muito poucas informações fiáveis sobre a mina Mbuji Maye. O que

se constata é que a mina pertence a joint-venture estabelecida entre a Sankuru River Diamond Mines Ltd. e a

empresa estatal MIBA (empresa criada em 1961).

Letseng

LESOTO

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Tabela 6. Minas & Empresas por cada país da zona África – Tanzânia

PAÍS MINA EMPRESA MAIORITÁRIA PARCERIAS – JOINT-VENTURES

TANZANIA Williamson Petra Diamonds Petra Diamonds (75%) + Governo da Tanzânia

(25%)

EM BREVE:

A mina Williamson é igualmente conhecida como a mina Mwadui. A

mina foi descoberta em 1940 pelo geólogo canadense, o Dr. John

Williamson que lhe deu o nome. O Dr. Williamson iniciou as operações

mineiras em 1940. Ele geriu a exploração da mina até ao seu

falecimento em 1958. A mina não cessou de operar desde 1940 e é

por esta razão que ela tornou-se uma das minas mais antigas em

actividade, a nível internacional. E importante ressalvar que em 1958,

a De Beers (50%) em parceria com o Governo da Tanganyika (50%)

adquiriram a mina. No que diz respeito a exploração da mina, verifica-

se que a De Beers administrava as actividades de mineração até 1973

e a STAMICO (Tanzanian State Mining Organisation) durante 20 anos.

Finalmente, a De Beers adquiriu 75% da mina em 1993. As

informações expostas na tabela 6., acima, demonstrem que a Williamson pertence agora maioritariamente a

empresa Petra Diamonds. Com efeito, em 2008, a De Beers cedeu as suas participações (75%) a Petra Diamonds.

Tabela 7. Minas & Empresas por cada país da zona África – Zimbabué

PAÍS MINA EMPRESA MAIORITÁRIA PARCERIAS – JOINT-VENTURES

ZIMBABUÉ Murowa Rio Tinto Diamonds Murowa Diamonds Private Ltd ( Rio Tinto

78% + RioZim Limited 22%)

EM BREVE:

A mina a céu aberto Murowa situa-se perto de Zvishavane na província de Midlands (Zimbabué). A mina

Murowa foi descoberta em 1997 pelo líder mineiro Rio Tinto que possui 78% das quotas. Os outros 22 %

pertencem a RioZim Ltd. A empresa RioZim foi constituída em 1956 sob o nome “Rio Tinto Southern Rhodesia

Ltd”. Após a realização de um estudo de viabilidade entre 1998 e 2000, a joint-venture Murowa Diamonds Private

Ltd. iniciou a produção da mina (em 2004). Desde 2004, mais de um milhão de quilates foram produzidos e

vendidos internacionalmente. Cerca de 10 % da produção foi reservada a indústria de polimento do Zimbabué.

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1.2 MINAS KIMBERLITES | ZONA EURÁSIA

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Tabela 8. Minas & Empresas por cada país da zona Eurásia – Rússia

PAÍS MINAS EMPRESAS MAIORITÁRIAS PARCERIAS – JOINT-VENTURES

RÚSSIA

Grib Grib Diamonds OAO Lukoil (100%)

Aikhal

Aikhal MPD* - Alrosa Jubilee (Yubileinaya)

Komsomolskaya

International Mirny MPD* - Alrosa

Mir

Nyurbinskaya Nyurba MPD* - Alrosa

Udachny Udachnaya MPD* - Alrosa

Zarnitsa

* Mining & Processing Division

EM BREVE:

No que se refere a mina Grib, trata-se de uma mina de diamantes explorada pela Grib Diamonds, subsidiária

da OAO Lukoil (o maior produtor de petróleo privado na Rússia). Anteriormente, a mina Grib pertencia a joint-

venture estabelecida entre Arkhangelskgeoldobycha (AGD) e Archangel Diamond Corporation (ADC), que em si

mesma era detida pela De Beers.

Para além da mina referida acima, Alrosa (empresa estatal russa) detém a maioria das minas de diamantes no

país. Importa sublinhar que as minas da Alrosa são operadas por várias entidades internas: as MDP (Mining &

Processing Division). Considera-se que a Alrosa assegura 97% da produção de diamantes russos e ocupa uma

posição de liderança no mercado internacional, com aproximadamente 30 % das quotas do mercado mundial.

Aikhal Mining & Processing Division:

A mina Aikhal, bem como as minas Jubilee e Komsomolskaya são operadas pela Aikhal Mining & Processing

Division (MDP), formada em 1986. A mina foi descoberta em 1960 e a sua exploração teve início em 1961 até

1997, quando atingiu uma profundidade de mais de 320 metros. Acresce que a exploração da mina foi

posteriormente suspensa. Verificou-se que em 2005, Alrosa iniciou a primeira fase da mineração subterrânea e

concluí a segunda fase em 2009.

No que se refere a mina Jubilee (conhecida como a mina Yubileyny), a sua produção foi iniciada em 1986. As

informações disponíveis indicam que a mina é a maior mina kimberlita do mundo. Até hoje, a mina Jubilee

atingiu 320 metros de profundidade e espera-se atingir 720 metros nos próximos anos. A terceira mina da Aikhal

MPD, a Komsomolskaya, encontra-se a 15 km da mina Aikhal. Segundo as nossas informações, a mina produz

uma alta proporção de perfeitos diamantes octogonais. Localizada na região de Daldyn-Alakit, a mina foi

descoberta em 1970. Por último, a profundidade da Komsomolskaya deve atingir 460 metros e prevê-se que a

sua produção continuará até 2019.

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Mirny Mining & Processing division:

O programa lançado pela Alrosa que visa a construção de minas subterrâneas inclui igualmente a mina

International. A mineração a céu aberto da mina International foi iniciada em 1971. Em 1980, a mina atingiu

uma profundidade de 284 metros e foi ulteriormente encerrada. Ela foi novamente explorada em 2008. O ciclo

de vida da mina foi estimado a 27 anos. No que se refere a mina Mir, também conhecida por Mirny, ela é

operada pela unidade Mirny Mining & Processing division, bem como a mina International. Segundo as

informações recolhidas, a mina Mir é actualmente a terceira maior mina de diamantes no mundo. A produção

da mina a céu aberto começou em 1957. Considera-se que ela funcionou durante 44 anos até o seu

encerramento em 2001. Desde 2009, a mina entrou na fase de construção subterrânea. A sua profundidade é

hoje de 525 metros.

Nyurba Mining and Processing Division:

A Nyurbinskaya faz parte integrante da Nyurba Mining & Processing Division, estabelecida em 2000. A Nyurba

MPD tem a maior taxa de crescimento da produção de diamantes naturais entre todas as MPD da Alrosa. O

campo da mina Nyurbinskaya foi descoberto em 1996. Considera-se que a mina Nyurbinskaya é a mina mais

rentável da Alrosa.

Udachnaya Mining & Processing Division:

A mina Udachny foi descoberta nos anos 60, mais

precisamente em 1955. A exploração da mina a céu aberto

teve início em 1971. A mina faz parte integrante da divisão

da Udachnaya Mining & Processing Division (UMPD),

estabelecida em 1979. Com uma profundidade de mais de

630 metros, Udachny tornou-se uma das minas a céu

aberto mais profundas no mundo. Com o objectivo

estratégico de prosseguir as actividades mineiras e manter

a sua posição de liderança, Alrosa planeou a transformação

da mina Udachny em mina subterrânea, em 2014. As

informações recolhidas revelam que espera-se que a mina

Udachny seja a maior mina subterrânea explorada pela

Alrosa quando atingir as suas capacidades máximas em

2019. Quanto a Zarnitsa, verifica-se que a mina foi a

primeira mina de diamantes Kimberlite descoberta na

Rússia (em 1954).

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1.3 MINAS KIMBERLITES | ZONA OCEÂNIA

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DLS STRATEGIES |BENCHMARKING COMPETITIVO 2015 17

Tabela 9. Minas & Empresas por cada país da zona Oceânia – Austrália

PAÍS MINA EMPRESAS MAIORITÁRIAS PARCERIAS – JOINT-VENTURES

AUSTRALIA Argyle Rio Tinto

Ellendale Kimberley Diamonds Ltd

EM BREVE:

Após verificação, não foi considerado neste benchmarking as minas

de diamantes Argyle e Ellendale tendo em conta que elas são minas

“Lamproite”. Porém, note-se que a mina Argyle (23°) é gerenciada e

explorada pelo grupo Rio Tinto. Desde o início da sua produção em

1983, mais de 791 milhões de quilates de diamantes foram

produzidos. A mina Argyle é um dos maiores fornecedores de

diamantes a nível internacional e é o maior produtor mundial de

diamantes coloridos naturais (principalmente cor de rosa). Rio Tinto

anunciou que a mina Argyle chegou ao fim do seu ciclo produtivo,

previsto em 2020.

A exploração da mina Ellandale (24°) depende da Kimberley Diamonds Ltd, antigamente a Goodrich

Resources Ltd. Localizada na região de Derby (Austrália), a mina foi descoberta nos anos 70 pela joint-venture

Ashton. Convém referir que a mina produz cerca de 50% dos diamantes amarelos a nível internacional.

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1.4 MINAS KIMBERLITES | ZONA AMÉRICA DO NORTE

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DLS STRATEGIES |BENCHMARKING COMPETITIVO 2015 19

Tabela 10. Minas & Empresas por cada país da zona América do Norte - Canada

PAÍS MINAS EMPRESAS MAIORITÁRIAS PARCERIAS – JOINT-VENTURES

CANADA

Diavik Rio Tinto Diamonds

Diavik Diamond Mines Inc. (Rio Tinto

Diamaonds 60% + Dominion Diamond

Corp. 40 %)

Ekati Dominion Diamond Corporation

Dominion Diamond Corporation (80%) +

Chuck Fipke (10%) + Stewart Blusson

(10%)

Snap Lake De Beers Canada

Victor

EM BREVE:

Observou-se que as minas kimberlites da América do Norte eram todas localizadas no Canada. Verifica-se que

a exploração da mina Diavik depende integralmente da Diavik Diamond Mines Inc., uma joint-venture

estabelecida entre grupo Rio Tinto Diamonds e a Dominion Diamond Corporation (DDC). Constata-se também

que a Diavik foi convertida em mina subterrânea com objectivo de prolongar o LOM até 2020. Inicialmente a

produção da mina a céu aberto começou em 2003. No entanto, o projecto subterrâneo finalizou-se em 2012.

E igualmente observável que a Dominion Diamond Corporation efectua maioritariamente a exploração da mina

Ekati. A empresa adquiriu os interesses da BHP Billiton Canada Inc., em 2013 e formou uma joint-venture com

os geólogos Charles E.Fipke e o Stewart E Blusson que detêm cada um 10 % da mina. Historicamente, a mina foi

descoberta em 1991. No que diz respeito as minas de diamantes Snap Lake e Victor, elas foram as primeiras

minas operadas pela De Beers Canada (DB) fora do continente africano. Com base na informação disponível,

constata-se que foi a Winspear Resource que iniciou a exploração da Snap Lake, em 1955. A mina pertence a De

Beers somente desde dos anos 2000. Verificou-se que a produção comercial das duas minas Snap Lake e Victor

começaram respectivamente em Janeiro 2008 e Junho 2008.

Na Zona América do Norte, verificou-se, igualmente, a existência de duas outras minas de diamantes que

mereciam também uma atenção especial: a mina Jericho e a mina Gahcho Kué. As informações recolhidas

mostraram que até à data, a mina Jericho esteve inactiva. Em resumo, a Tahera Diamond Corp. anunciou o início

das operações de exploração em 2006 mas dois anos depois, a empresa entrou em falência. Em 2010, a Shear

Diamonds adquiriu a propriedade mas explorou a mina apenas 4 meses em 2012. Finalmente, a direção da Shear

Diamonds declarou a sua vontade de abandonar as operações da mina.

Por outro lado, relativamente a mina Gahcho Kué, trata-se de

um projecto de exploração da joint-venture entre a Mountain

Province Diamonds (49%) e a De Beers Canada (51%);

estabelecida em 2009. Gahcho Kue é actualmente um dos

maiores projectos diamantíferos em desenvolvimento em todo

o mundo. Segundo as estimações actuais, a produção da mina

Gahcho Kué permitirá a De Beers de recuperar quotas de

mercado na indústria dos diamantes brutos, em valor.

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NA ESFERA DOS DIAMANTES BRUTOS

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2. HISTÓRICO DAS MINAS | CRONOLOGIA

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NA ESFERA DOS DIAMANTES BRUTOS

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Descoberta & Exploração das Minas Kimberlites Figura 2. Cronologia – A partir da década 1950

Neste capítulo pretende-se dar a conhecer uma breve cronologia das descobertas e explorações das minas

kimberlites no mundo. A cronologia inicia-se nos anos de 1950, com a descoberta da mina Zarnitsa (Rússia)

e ao longo de cinco décadas de explorações mineiras de diamantes que se seguiram.

1970

Descoberta da Komsomolskaya

1971

Início da produção da Udachny

1971

Início da produção da International

1972

Descoberta da mina Jwnaneng

1974

Início da produção subterrânea

da Koffiefontein

1975

Início da produção da Letlhakane

1982

Início da produção subterrânea

da Finsch

1980

Descoberta da kimberlites da

Venetia

1983

Início da produção da Argyle

1986

Início da produção da Jubilee

1991

Descoberta da Ekati

1996

Descoberta da Nyurbinskaya

1997

Produção da mina Aikhal suspensa

1997

Descoberta da Murowa

1950

Transformação da Kimberley

Underground em mina

subterrânea

1954

Descoberta da Zarnitsa

1955

Início da exploração da Aikhal

1955

Descoberta da Udachny

1957

Início da produção da Mir

1960

Descoberta da Aikhal

1961

Início da produção da Aikhal

1961

Descoberta da Finsch

1967

Início da produção da Finsch

1967

Descoberta dos kimberlitos da

Orapa

1967

Descoberta da Karowe

2001

Encerramento da Mir

2003

Início da produção da Diavik

2004

Início da produção da Murowa

2009

Fase de construção subterrânea da Mir

2008

Fim da transformação da Mir em mina

subterrânea Início da produção

comercial das minas Snap Lake e Victor

2009

Fim da transformação da Mir em mina

subterrânea

2014

Transformação da Udachny em mina

subterrânea

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NA ESFERA DOS DIAMANTES BRUTOS

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3. MINAS KIMBERLITES & EMPRESAS

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NA ESFERA DOS DIAMANTES BRUTOS

DLS STRATEGIES |BENCHMARKING COMPETITIVO 2015 23

Neste capítulo procurou-se evidenciar o Top 10 das maiores minas kimberlites e apresentar as suas perspectivas

para o futuro. Para possibilitar a comparabilidade, procedeu-se a várias classificações que permitem dispor de

um panorama global da concorrência.

No que diz respeito a classificação das minas por reservas mesuráveis (em milhões de quilates), a Rússia aparece

claramente como o país que detém de longe a maior reserva de diamantes a nível internacional. De fato,

constata-se que entre as 10 minas mencionadas (abaixo), cinco minas situam-se a Rússia: a Jubilee; Udachny;

Mir; Grib e a Botuobinskaya. Por outro lado, verificou-se o LOM (Life of Mine) dessas minas para obter

informações adicionais relativas a vida de cada mina kimberlite. Com base na informação recolhida, constata-se

que a estimação do LOM da mina Catoca é o mais elevado (cerca de 30 anos).

Figura 3. As 10 maiores minas de diamantes por reservas mesuráveis (Kimberlite & Lamproite)

Estimações 2013 – Milhões de quilates

Figura 4. LOM (Life Of Mine) das minas Kimberlites (em 2013)

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As informações expostas na figura 7., abaixo, realçam a produção de diamantes 2014 em volume (milhões de

quilates) e em valor (milhões de dólares). Verifica-se que o maior produtor de diamantes brutos é a mina Orapa,

localizada no Botsuana. Na segunda posição, aparece a mina Jubilee. De fato, considera-se que a mina Argyle é

uma mina lamproite. A mina Catoca ocupa o sexto lugar, em 2014.

Figura 5. Comparação da produção de diamantes estimada (em volume) - 2014

Figura 6. Comparação da produção de diamantes estimada (em valor) - 2014

0 2 4 6 8 10 12 14

Orapa

Argyle

Jubilee

Nyurbinskaya

Jwaneng

Catoca

Aikhal

Diavik

Udachny

International

Produção em volume (Milhões de quilate)

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2

Orapa

Argyle

Jubilee

Nyurbinskaya

Jwaneng

Catoca

Aikhal

Diavik

Udachny

International

Produção em valor (Milhões de $)

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DLS STRATEGIES |BENCHMARKING COMPETITIVO 2015 25

Nesta parte, pretendeu-se apresentar estaticamente as maiores empresas mineiras no mundo. As informações

recolhidas revelam que a De Beers continua a liderar o mercado dos diamantes a nível internacional. Os dados

2014 indicam claramente que a empresa possui 35% do mercado internacional, seguida pela Alrosa com 27%

do mercado. Segundo as ultimas informações, a Endiama E.P posiciona-se no quinto lugar, como pode-se

observar na figura 7.

Figura 7. Posicionamento das empresas mineiras no mercado internacional – 2014 (em %)

De Beers

35%

Alrosa

27%

Outros

10%

OAO Lukoil

1%

Trans Hex

1%

Lucara Diamond

1%

Dominion

7%

Rio Tinto

7%

Endiama E.P.

6%

Gem Diamonds

2%

Petra Diamonds

3%

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