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BIBLIOGRAFIA SOBRE O TEMA : Estudo de Pólos...

Date post: 16-Feb-2020
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BIBLIOGRAFIA SOBRE O TEMA : Estudo de Pólos Geradores de Viagens I – Antes de 1980 A Analysis of Truck Deliveries in a Small Business District Fonte: Transportation Research Record 637. Transportation Research Board, National Academy of Sciences. Washington, DC. 1977 Autor(es): Ahrens, G.A. et al. B Airport demand characteristics affecting freeway operations Fonte : Highway Research Record, Nº279 – 1969 – pp. 155. Autor(es) : Paul N. Bay Resumo : O atraso no reconhecimento da magnitude do aumento de geração de viagens automobilísticas para aeroportos tem causado algumas recentes pesquisas em aeroportos direcionadas primordialmente na solução de problemas urgentes, como estacionamento. Entretanto, os estudos realizados não têm analisado suficientemente a questão do impacto em vias livres e arteriais, nem definiram adequadamente o problema das demandas das vias no entorno de aeroportos. Outros estudos são necessários, mas com natureza mais complexa do que os já realizados. Por exemplo, os aeroportos são grandes centros de empregados e as características de viagem são diferentes das dos passageiros. Além disso, em grandes aeroportos se concentram centros de comércio, compras, serviços e recreação, tendo características de viagem também diferentes das duas citadas anteriormente. O aumento das viagens aéreas tem feito dos aeroportos um dos mais importantes geradores de tráfego em regiões metropolitanas. Para entender todas as implicações para viagens nas vias expressas, os aeroportos devem ser analisados por suas diferentes funções separadamente. Apesar desses estabelecimentos variarem em suas características de demanda, parâmetros devem ser estabelecidos baseados numa pesquisa contínua para melhor antever as necessidades do futuro. Log Truck Traffic Generation Analysis Fonte : Transactions of the ASAE – Vol. 14, Nº 6 – 1971 – pp. 1034. Autor(es) : Bradford HD Influence of driving time upon shopping center preference Fonte: Journal of Marketing, Vol. 32, Nº 2 – 1968 – pp. 57-61. Autor(es) : Brunner JÁ & Mason JL C Stages of shopping center development in major latin-american metropolitan market. Fonte : Land Economics, Vol. 50, Nº 1 – 1974 – pp.66-70. 1
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BIBLIOGRAFIA SOBRE O TEMA : Estudo de Pólos Geradores de Viagens

I – Antes de 1980

A Analysis of Truck Deliveries in a Small Business District

Fonte: Transportation Research Record 637. Transportation Research Board, National Academy of Sciences. Washington, DC. 1977Autor(es): Ahrens, G.A. et al.

B Airport demand characteristics affecting freeway operations

Fonte: Highway Research Record, Nº279 – 1969 – pp. 155.Autor(es): Paul N. BayResumo: O atraso no reconhecimento da magnitude do aumento de geração de viagens automobilísticas para aeroportos tem causado algumas recentes pesquisas em aeroportos direcionadas primordialmente na solução de problemas urgentes, como estacionamento. Entretanto, os estudos realizados não têm analisado suficientemente a questão do impacto em vias livres e arteriais, nem definiram adequadamente o problema das demandas das vias no entorno de aeroportos. Outros estudos são necessários, mas com natureza mais complexa do que os já realizados. Por exemplo, os aeroportos são grandes centros de empregados e as características de viagem são diferentes das dos passageiros. Além disso, em grandes aeroportos se concentram centros de comércio, compras, serviços e recreação, tendo características de viagem também diferentes das duas citadas anteriormente. O aumento das viagens aéreas tem feito dos aeroportos um dos mais importantes geradores de tráfego em regiões metropolitanas. Para entender todas as implicações para viagens nas vias expressas, os aeroportos devem ser analisados por suas diferentes funções separadamente. Apesar desses estabelecimentos variarem em suas características de demanda, parâmetros devem ser estabelecidos baseados numa pesquisa contínua para melhor antever as necessidades do futuro.

Log Truck Traffic Generation AnalysisFonte: Transactions of the ASAE – Vol. 14, Nº 6 – 1971 – pp. 1034.Autor(es): Bradford HD

Influence of driving time upon shopping center preference Fonte: Journal of Marketing, Vol. 32, Nº 2 – 1968 – pp. 57-61.Autor(es): Brunner JÁ & Mason JL

C Stages of shopping center development in major latin-american metropolitan market.

Fonte: Land Economics, Vol. 50, Nº 1 – 1974 – pp.66-70.Autor(es): Campbell RW

Urban Transportation Planning for Goods and Services.Fonte: TTI – Texas Transportation Institute. Final Report for the Federal Highway Administration – 1979.Autor(es): Christiansen, Dennis L.

Other dimensions involved in shopping center preferenceFonte: Journal of Marketing, Vol. 34, Nº 4 – 1970 – pp. 12-17.Autor(es): Cox WE & Cooke EF

D A model of the maximum generation of traffic to planned shopping centers

Fonte: Highway Research Record, Nº 130, 1966. pp. 44 – 54.Autor(es): John W. Dickey & Paul W. Shuldiner

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Resumo: Algum tipo de modelo é necessário para fornecer informações em shopping centers que ainda não foram construídos, mas serão necessárias no futuro. A geração de viagens diária desses shopping centers podem ser achadas simplesmente por observação, mas pouco se sabe sobre a localização e o tamanho dos shopping centers. Esse é o trabalho dos planejadores de transportes, de estimar o tráfego futuro para esses empreendimentos além de sua influência com o sistema de tráfego.

Shopping center design.Fonte: Traffic Quarterly, Vol. 12, Nº 3 – 1958 – pp. 409-424.Autor(es): Douglas L

Model of shopping center location.Fonte: Environment and Planning A, Vol. 8, Nº 6 – 1976 – pp. 613-623.Autor(es): Ducca FW & Wilson RH

E Evaluation of an established planned shopping center.

Fonte: Economic Geography, Vol. 37, Nº 1 – 1961 – pp. 12-21.Autor(es): Epstein BJ

F A downtown shopping center.

Fonte: Traffic Quarterly, Vol. 13, Nº 4 – 1959 – pp. 495-503.Autor(es): Forman F

G Shopping center versus town center

Fonte: Town Planning Review, Vol. 42, Nº 1 – 1971 – pp. 61-61.Autor(es): Gantvoor JT

Um modelo normativo para alocação ótima de vagas de estacionamentoFonte: Tese de Mestrado PUC - RJ, junho de 1980.Autor(es): Antônio Claret Silva GomesResumo: Neste trabalho, são apresentados, inicialmente, os principais modelos matemáticos encontrados em estudos anteriores relacionados com a análise e o planejamento dos sistemas de estacionamento. Em seguida, um modelo normativo para alocação ótima de vagas de estacionamento é desenvolvido. Trata-se de um modelo de equilíbrio demanda - desempenho com a demanda fixa, utilizando programação matemática como ferramenta. A metodologia é aplicada ao campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

H Multiproduct production scheduling for style goods with limited capacity, forecast revisions

and terminal deliveryFonte: Management Science Series A – Theory – Vol. 18, Nº 7 – 1972 – pp. 370-383.Autor(es): Hausman WH & Peterson R

The shopping center versus downtownFonte: Journal of Marketing, Vol. 20, Nº 3 – 1956 – pp. 325-326.Autor(es): Hollander SC

Public policy and the outlying shopping centerFonte: Journal of the American Institute of Planners, Vol. 24, Nº 4 – 1958 – pp. 215-222.Autor(es): Horwood EM

Suburban shopping center effects on highways and parking.Fonte: Traffic Quarterly, Vol. 10, Nº 2 – 1956 – pp. 181-181.Autor(es): Hoyt H

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A probabilistic analysis of shopping center trade areas.Fonte: Land Economics, Vol. 39, Nº 1 – 1963 – pp. 81-90.Autor(es): Huff DL

Approach to study of nonresidential land use traffic generationFonte: Annals of the Association of American Geographers, Vol. 60, Nº 1 – 1970 – pp. 153-173.Autor(es): Hurst MEE

L Heuristic Solution to urban goods consolidation terminal site selection decision.

Fonte: Operations Research – Vol. 23, Nº 2 – 1975 – pp. 285-285.Autor(es): Lai AW

Accessibility measures and their suitability for use in trip generation modelsFonte: Traffic Engineering & Control – Vol. 20, Nº 12 – dezembro de 1979 – pp. 566-572.Autor(es): Leake, G.R. & Huzayyin, A.S.

Traffic generation and assignment models.Fonte: Traffic Quarterly, Vol. 31, Nº 3 – 1977 – pp. 385-398.Autor(es): Leibrand K

Cost benefit analysis and road proposals for a shopping center – case study – Edgware.Fonte: Journal of Transport Economics and Policy, Vol. 2, Nº 3 – 1968 – pp. 280-320.Autor(es): Lichfield N & Chapman H

Fast-food restaurant Trip Generation – another lookFonte: ITE Journal, Vol. 50, Nº 4 – abril de 1980 – pp. 28/31.Autor(es): Lopata RH & Jaffe SJ

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Recreational Trip Generation – Cross section analysis of weekend pleasure trips to Lake-District-National-Park

Fonte: Journal of Transport Economics and Policy – Vol. 3, Nº 2 – 1969 – pp. 152-164.Autor(es): Mansfield NW

O Urban Structure, Trip generation and Population – Review

Fonte: Journal of Environmental Systems – Vol. 9, Nº 1 – 1979 – pp. 17-28.Autor(es): Ostro, B.D. & Naroff, J.L.

P Deck parking at regional shopping center

Fonte: Traffic Quarterly, Vol. 25, Nº 1 – 1971 – pp. 17-17.Autor(es): Pearlsto JH

S Town Center development and trip generation

Fonte: Highway Engineer – Vol. 27, Nº2 – fevereiro de 1980 – pp. 15-18.Autor(es): Sandeman IJ

Traffic and industry – study of traffic generation and spatial interaction.Fonte: Professional Geographer, Vol. 20, Nº 2 – 1968 – pp. 140-141.Autor(es): Sant MEC

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Effect of a planned shopping center on an older center serving the same area.Fonte: Journal of Marketing, Vol. 21, Nº 1 – 1956 – pp.71-73Autor(es): Schapker BL

Traffic generation from land development proposals.Fonte: Transportation Engineering Journal of ASCE, Vol. 104, Nº 3 – 1978 – pp. 395-395.Autor(es): Sharma SC & Soliman AH

Shopping center surveys in great BritainFonte: Journal of the Market Research Society, Vol. 9, Nº 4 – 1967 – pp. 191-202.Autor(es): Sharp P

Land use Trip Generation Fonte: Proceedings of the Institution of Civil Enginneers – Vol. 43, Nº6 – junho de 1969 – pp. 359.Autor(es): Sheldon DM & Dick AC

A Parking Study through the use of origin – destination data.Fonte: Highway Research Record, Nº317 – 1970 – pp. 14 - 29Autor(es): Lawrence L. Shulman & Robert W. Stout Resumo: Um novo procedimento de estudo de estacionamento foi desenvolvido usando dados de origem – destino para estimar características de estacionamentos em centros urbanos. Os dados de demanda podem ser usados para calibrar o modelo que simula a distribuição de estacionamento para a demanda existente e a prevista. Esse modelo pode ser utilizado independentemente para testar programas de estacionamento alternativos ou como ferramenta dentro do processo urbano de planejamento de transportes para avaliar e analisar transporte alternativo, estacionamento e sistemas de vias expressas.

#Procedimentos:

A pesquisa de origem–destino (O-D) produz dados que promovem informações que podem caracterizar a demanda de estacionamento em centros urbanos. O uso desses dados tem várias vantagens ao promover uma: a) imediata e barata estimativa da demanda e seu uso; b) única estimativa de viagens veiculares nos centros urbanos e a demanda de estacionamento que esses veículos irão gerar; c) estimação única da previsão das viagens e da demanda. Este novo procedimento envolve uma técnica que pode produzir uma grande quantidade de dados pela combinação de sucessivas viagens feitas por um indivíduo originadas ou destinadas a centros urbanos, como por exemplo, propósito da viagem, destino do estacionamento, custo do estacionamento, tempo de chegada e duração.

Competing retail systems – the shopping center and the central business district.Fonte: Journal of Retailing , Vol. 36, Nº 1 – 1960 – pp. 11-18.Autor(es): Smith P & Kelly EJ

Prescription for a successful shopping centerFonte: MSU Business topics – Michigan State University, Vol. 14, Nº 4 – 1966 – pp. 17-26.Autor(es): Smith PE

Business premises traffic generation studies.Fonte: Journal of Town Planning Institute, Vol. 53, Nº 6 – 1967 – pp. 232-234.Autor(es): Starkie DNM

Trends in CBD Parking Characteristics, 1956 to 1968.Fonte: Highway Research Record, Nº317 – 1970 – pp. 40 – 47.Autor(es): R. W. StoutResumo: O objetivo deste estudo é o de investigar e analisar tendências em estacionamentos em centros de cidade pelo tamanho da área urbana de 1956 a 1968. Os dados de 1956 foram retirados do “Parking Guide for Cities”. Os dados de 1968 são de 99 estudos de estacionamentos conduzidos em áreas urbanas desde 1960. Esses estudos foram elaborados e os dados classificados e tabulados. Os resultados foram então analisados e

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resumidos pelo tamanho da cidade. Para analisar as propostas, os estudos foram categorizados em 5 grupos populacionais, que correspondem àqueles utilizados em 1956 e os simplificados nos procedimentos comparativos. A área populacional urbanizada foi utilizada em ambos os estudos. Somente áreas urbanas com mais de 50.000 habitantes foram incluídas na pesquisa, isto porque poucos dados são disponíveis para cidades menores e os problemas nessas áreas são menos intensos e têm poucas possíveis alternativas, e as soluções requerem menos informação. Desses 5 grupos, foram analisados 2 tipos diferentes de estacionamentos, o número de ocorrência desses nas cidades e a percentagem das amostras. Esses dados foram comparados com os de 1956 e anotadas suas diferenças.

V The shopping center versus downtown

Fonte: Economic Geography, Vol. 32, Nº 3 – 1956 – pp. 276-278.Autor(es): Vance JE

Traffic and industry – study of traffic generation and spatial interactionFonte: Journal of Transport Economics and Policy , Vol. 2, Nº 2 – 1968 – pp. 246-247.Autor(es): Vanston NJ

Shopping center Parking RequirementsFonte: Highway Research Record, Nº 130 – 1966 – pp. 20-39Autor(es): Allan M. Voorhees & Carolyn E. Crow Resumo: O propósito deste artigo foi o de investigar a demanda de estacionamento de shopping centers existentes e com base nessas observações estabelecer critérios de estacionamentos para serem usados no projeto de shopping centers. Essas normas são para refletir os hábitos atuais dos consumidores e as práticas operacionais dos proprietários nos Estados Unidos e Canadá. A pesquisa mostrou que existem muitos fatores envolvidos no estabelecimento desses critérios, como hábitos de estacionamentos, área comercial e modo de viagem. O trabalho foi realizado em duas fases. Um estudo piloto, terminado em 1963, foi usado como guia de estacionamento para a primeira pesquisa em 270 shopping centers realizada em 1964 nesses dois países. Ambas as fases desse programa foram realizadas pelo “Urban Land Institute” com assistência do “International Council of Shopping Centers”. Esse último obteve a cooperação de todos os shopping centers que foram contatados e fez possível a obtenção de retorno de uma amostra satisfatória de shopping centers.

W The shopping center versus downtown – A motivation research on shopping habits and

attitudes in 3 cities.Fonte: American Journal of Sociology, Vol. 62, Nº 1 – 1956 – pp. 113-113.Autor(es): Wilcock RC

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II – De 1981 a 1990

A Trip Generation for mixed-use developments

Fonte: ITE Journal, Vol. 57, Nº 2 – fevereiro de 1987 – pp. 27/32.Autor(es): Anon

Trip Generation at special sitesFonte: ITE Journal – Vol. 55, Nº 3 – março de 1985 – pp. 15-19.Autor(es): Arnold ED

Trip Generation of Post officesFonte: ITE Journal, Vol. 55, Nº 6 – junho de 1985 – pp. 41/43.Autor(es): Azar PG & Pant PD

B Shared parking demand for selected land uses

Fonte: Parking - 1983 pp. 59 – 66.Autor(es): Barton- Ashman AssociatesResumo: “ Shared parking” é definido como um espaço de estacionamento que pode ser usado para servir dois ou mais usos individuais do solo. Apesar desse tipo de estacionamento comumente ocorrer em um número específico de casos, poucas informações documentam formalmente as circunstâncias desse fenômeno ou promovem diretrizes para quantificar a extensão do mesmo. Não existe um método de aceitação para predizer e quantificar oportunidades de “shared parking”, segundo uma rica extensão de condições possíveis. O objetivo deste artigo é identificar as variáveis independentes principais que afetam a demanda desse tipo de estacionamento para um ou mais usos do solo, como também os efeitos relativos e universais dessas variáveis, bem como desenvolver uma metodologia para análise de “shared parking”.

Movie theater Trip Generation ratesFonte: ITE Journal, Vol. 55, , Nº 6 – junho de 1985 – pp. 44/49.Autor(es): Baumgaertner WE

An Information Report – Summary – Trip GenerationFonte: ITE Journal – Vol. 53, Nº 8 – agosto de 1983 – pp. 11-12.Autor(es): Buttke CH

Guidelines for using trip generation rates or equationsFonte: ITE Journal – Vol. 60, Nº 8 – agosto de 1990 – pp. 14-16.Autor(es): Buttke CH

C Pólos Geradores de Tráfego

Fonte: Boletim Técnico 32, São Paulo, SP, 1983.Autor(es): CET – Companhia de Engenharia de Tráfego – Prefeitura do Município de São Paulo - SP.Resumo: Tendo em vista a estreita relação entre o crescimento e adensamento da cidade e as condições de circulação de veículos, a CET-SP desenvolveu um estudo, propondo algumas soluções para os problemas existentes, enfatizando a necessidade da prevenção de focos de congestionamentos futuros, através do controle do uso do solo, ou, mais especificamente, através do “Controle da Localização e Instalação de Pólos Geradores de Tráfego”.

Shopping Center - Localização, desenvolvimento e impacto do tráfego no sistema viárioFonte: Tese de Mestrado – julho de 1984 -UFRJ/COPPE/Programa de Engenharia de TransportesAutor(es): Ivan Conceição

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Resumo: Propõe analisar o fenômeno que vem ocorrendo no Brasil, nos últimos quatro anos, com o crescimento do número de implantações de shopping center, a chamada indústria de shopping center. O desenvolvimento, a localização de shopping centers e o impacto do tráfego no sistema viário provocados por eles são descritos e analisados sob o enfoque de comparações com o modelo americano. Na parte relativa aos dados de transporte, pesquisaram-se, basicamente para o caso brasileiro, a faixa de viagens de clientes que utilizam o automóvel para suas compras; os dias de maior demanda de viagens em épocas sem eventos especiais; o número de viagens geradas pelo shopping center por dia em 100 m2 de área bruta locável; e o índice de vagas de estacionamento por 100 m2 de área bruta locável. Apresentaram-se, alem disso, algumas recomendações na área de transporte para a industria de shopping center no Brasil.

Environmental assessment of Campeau shopping centerFonte: Journal of Urban Planning and Development – ASCE, Vol. 109, Nº 2 – 1983 – pp. 63-78.Autor(es): Curtis FA

G Estudo de acessibilidade a shopping centers: o estudo do caso do Beira Mar Shopping em

FlorianópolisFonte: Anais do II Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em Fortaleza (CE), outubro de 1988 – pp. 55-55. Autor(es): Lenise Grando Goldner

ESTSIM: um modelo de simulação para estacionamentos de shopping centers.Fonte: Tese de Mestrado 1990/UFRJ/COPPE/Programa de Engenharia de Produção.Autor(es): Antonio Augusto Gonçalves

Estacionamento de shopping centers e seus efeitos na rede viáriaFonte: Anais do V Congreso Pnamericano de Ingeniería de Tránsito y Transportes, realizado em Mayaguez, Porto Rico, julho de 1988.Autor(es): Antonio Augusto Gonçalves, Licinio da Silva Portugal & Mario JF Oliveira

A interferência dos pólos geradores de tráfego no sistema viário: análise e contribuição metodológica para Shopping Centers

Fonte: Tese de Mestrado, 1986, UFRJ/ COPPE/ Programa de Engenharia de TransportesAutor(es): Lenise Grando Resumo: Consiste na elaboração de um método para estabelecer a interferência dos pólos geradores de tráfego no sistema viário, especificamente para os shopping, centers, assim como para fornecer o número mínimo de vagas de estacionamento requerido por eles. Os dados foram coletados nos shopping centers brasileiros, membros da Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) e os modelos desenvolvidos para a nossa realidade. Enfatiza-se o movimento de pessoas por veículos particulares, por ser este o meio de transporte mais significativo em shopping centers, procurando-se conhecer os elementos da demanda e da oferta envolvidos e seu interrelacionamento, resultando em níveis de desempenho dos elementos do sistema viário.

H Trip Generation rates for different types of grocery stores

Fonte: ITE Journal, Vol. 58, Nº 10 – outubro de 1988 – pp. 21/22.Autor(es): Hensen RJ

Shopping center and Transit ServicesFonte: ITE Journal, Vol. 54, Nº 3 – setembro de 1984 - pp. 20 – 24.Autor(es): Dick HsuResumo: A fim de determinar o valor do serviço do transporte público para shopping centers, o distrito de trânsito de Orange Conty (OCTD) promoveu um estudo em shopping centers selecionados em Orange Conty, Califórnia, em 1982. O estudo, conduzido por JHK & Associates e por OCTD, resultou em uma pesquisa com o título: “Shopping center transfer and transit service analysis”. O propósito deste trabalho é de realçar informações do estudo que podem ser interessantes e aplicáveis em outras entidades de trânsito e gerentes de

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shopping centers. Foram selecionados apenas 10 shopping centers, de acordo não com o tamanho, mas sim por sua importância no sistema de tráfego. Foram estudados os sistemas de ônibus com destino aos shopping centers em questão, além disso questionários para determinar as características de viagem como propósito e distância das mesmas.

I Report on Traffic Access and Impact Studies and Impact for Site Development

Fonte: ITE, 1989, Washington, DC.Autor(es): Institute of Transportation Engineers.

Traffic Access and Impact Studies for Site Development, Institute of Transportation EngineersFonte: ITE, 1987, Washington, DC. Autor(es): Institute of Transportation Engineers.

Trip GenerationFonte: ITE, 4 th ed., 1987, Washington, DC.Autor(es): Institute of Transportation Engineers.

Parking Generation 2nd. EditionFonte: ITE Publ. No IR-034A- ITE, 1987. 185 p. Washington DC, USA.Autor(es): ITE – Institute of Transportation Engineers.Resumo: Fonte abrangente com taxas de ocupação de estacionamento para diferentes tipos de uso do solo e construções, tendo sua utilização direcionada para profissionais em transportes, escritórios e empresas de consultoria, planejadores e projetistas e outras entidades envolvidas com a determinação da demanda de estacionamento.

K Trip generation characteristics of air-force bases

Fonte: ITE Journal, Vol. 58, Nº 10 – outubro de 1988 – pp. 17 - 20.Autor(es): Hazarvart Ke

Evaluation of Shopping Center trip typesFonte: ITE Journal – Vol. 57, Nº 2 – fevereiro de 1987 – pp. 35-29.Autor(es): Kittelson WK & Lawton TK

Evaluation of Shopping Center trip ratesFonte: ITE Journal Vol. 67, Nº 2 – fevereiro de 1987. Autor(es): Wayne K. Kittelson & T. Keith LawtonResumo: Tem o propósito de definir os resultados de recentes estudos de campo com o intuito de identificar o impacto do tráfego de estabelecimentos comerciais no sistema de ruas ao redor. O estudo foi limitado a um específico tipo de atividade comercial localizada num ambiente urbano particular. Os resultados dos estudos de campo levaram a algumas conclusões: 1) Atividades comerciais geram novas viagens veiculares; 2) Centros comerciais levam a uma significante percentagem do total de consumidores para o fluxo de tráfego passageiro; e 3) Em alguns casos, os impactos no tráfego causados por atividades comerciais se dissipam rapidamente com a distância a essas atividades comerciais em crescimento.

L Zoning for parking – A global Perspective

Fonte: ITE Journal Vol. 54, Nº 11- novembro de 1984.Autor(es): Herbert S. LevinsonResumo: As cidades em todo o mundo vêem as zonas para estacionamento por meio do balanço de vagas para suprir a demanda. Este artigo propõe uma visão comparativa da necessidade de vagas para cidades da América, Ásia e Europa. Baseado nessa comparação, sugerem-se diretrizes para Colombo (Sri Lanka). Levam-se em conta neste estudo, as diferenças de estacionamentos do tipo: residencial, comercial, industrial e de centro de lazer (teatro, cinema etc.), assim como a relação de carros por pessoa.

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Critérios para implantação de terminais marítimos especializadosFonte: Tese de Mestrado – abril de 1985 - UFRJ/COPPE/ Programa de Engenharia de Transportes.Autor(es): Cleveland Sampaio LofranoResumo: A tendência atual é de se projetar, cada vez mais, Terminais Marítimos Especializados, objetivando maior eficácia e operacionalidade de nossos portos. O presente trabalho apresenta uma comparação entre os custos de transporte marítimo rodoviário, para delimitar a área de influência do terminal, visando ao escoamento dos fluxos de carga de um determinado terminal especializado, e para justificar, sob esse aspecto, a sua implantação. Considera-se na análise apenas o transporte por cabotagem, com vistas a tornar mais atraentes investimentos nesse setor de transporte. Elabora-se um modelo matemático envolvendo os custos operacionais dos modos de transporte considerados e, posteriormente, procede-se à simulação para delimitação dos contornos da área de influência já mencionada.

M Bayesian Updating of Trip Generation Parameters

Fonte: Transportation Engineering Journal of ASCE – Vol. 107, Nº 5 – maio de 1981 – pp. 581-589.Autor(es): Mahmassani HS & Sinha KC

Dynamic Analysis of Trip GenerationFonte: Transportation Research Part A – Policy and Practice – Vol. 24, Nº 6 – novembro de 1990 – pp. 427-442.Autor(es): Meurs H

Trip Generation Models with permanent unobserved effectsFonte: Transportation Research Part B – methodological – Vol. 24, Nº 2 – abril de 1990 – pp. 145-158.Autor(es): Meurs H

P Aeroportos, turismo e desenvolvimento socioeconômico

Fonte: Tese de Mestrado, maio de 2001- UFRJ/COPPE/ Programa de Engenharia de Transportes.Autor(es): Guilherme Lohmann PalharesResumo: Este trabalho apresenta a metodologia de impactos econômicos dos aeroportos, comparando suas aplicações em alguns países do exterior e a pratica utilizada no Brasil. Além disso, também analisa a integração econômica, urbanística e de transportes entre os aeroportos e sua área de influencia, visando a torná-lo um centro de negócios e possibilitando que o mesmo incentive o crescimento do turismo. O desenvolvimento sócio-econômico da hinterlândia do aeroporto e, nesta tese, o objetivo que interliga todas essas variáveis.

Shops in stations. Enhancing stations with businessesFonte: Générale des Chemins de Fer – Vol. 105, Nº 4 – Abril de 1998 – pp. 23-30.Autor(es): R Patrick PerrinResumo: As estações promovem o acesso à linha ferroviária, mas elas deveriam também ser integradas à cidade contribuindo para vida da vizinhança, segurança e atratividade da área. Pequenos negócios em estações devem satisfazer as expectativas dos consumidores e ser ao mesmo tempo lucrativos. Esforços são direcionados a fim de desenvolver e otimizar o espaço promovido para negócios pelo aperfeiçoamento na qualidade, especialmente para serviços que utilizem máquinas automáticas. Em um pequeno número de locais, por exemplo nas estações “Paris-Est” e “Paris-Saint-Lazare”, grandes shopping centers têm sido abertos promovendo uma contribuição substancial para a imagem da estação. Todos esses serviços devem ser capazes de satisfazer as necessidades dos consumidores atuais e futuros. Esse tipo de empreendimento é importante para companhias ferroviárias e é uma das áreas chave para o desenvolvimento de estações.

Método para o estabelecimento do número de vagas em áreas centrais: uma análise crítica e algumas proposições.

Fonte: Revista da ANTP- número 50, dezembro de 1990. pp. 37 - 58.Autor(es): Licinio da Silva PortugalResumo: A área central de uma cidade se caracteriza normalmente por apresentar uma elevada concentração de demanda de viagens, com seus sistemas viários e de estacionamento repletos de veículos. È amplamente

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conhecido que, em tal contexto, a oferta de infra-estrutura viária destinada aos automóveis precisa ser limitada e controlada a fim de se assegurar um adequado nível de serviço do transporte público, bem como se manter a desejada qualidade ambiental e um padrão de acessibilidade condizente com a viabilidade econômica da área. Com o propósito de contribuir nessa direção, o presente trabalho pretende levantar e analisar os métodos normalmente empregados para estabelecimento das necessidades de estacionamento em áreas centrais.

Estimativa do número mínimo de vagas de estacionamento para shopping centersFonte: Revista Transportes da ANPET, Vol. 1 , Nº 2 – setembro de 1988 – pp. 11 – 15.Autor(es): Licinio da Silva Portugal & Lenise Grando Goldner Resumo: O presente artigo visa a condensar os principais métodos de dimensionamento de estacionamento de shopping centers utilizados no exterior e no país, bem como fornecer um método de dimensionamento do número mínimo de vagas de estacionamento, baseado no estudo de comportamento da demanda dos shopping centers brasileiros. Utilizou-se, para tal, uma mostra representativa de 50% dos membros da Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) e na qual se incluem os principais shopping centers do país.

R Metodologia para dimensionamento de um terminal intermodal de passageiros

Fonte: Revista dos Transportes Públicos - ANTP - Ano 11, Nº 45 – setembro de 1989.Autor(es): Eduardo Wilson Ribeiro Ramalho; Osvaldo José Dal Fabbro; Tancredo A. C. Vasconcelos Neto & Ronald de Carvalho FilhoResumo: Os terminais intermodais aqui analisados são locais fechados onde operam linhas férreas e rodoviárias, possuindo toda a infra-estrutura necessária para o seu funcionamento: gares ferroviárias e berços rodoviários para embarque e desembarque de passageiros, guichês para aquisição de passagens, áreas para acesso e circulação de passageiros; sanitários; estacionamentos e outros. Este trabalho tem por objetivo determinar as dimensões dos componentes de um terminal intermodal através da elaboração de um modelo computacional que associe os aspectos operacionais do sistema aos níveis de serviço exigidos.#Metodologia de estudo:

A metodologia para dimensionar terminais intermodais de passageiros proposta por este trabalho é constituída de cinco etapas. Na primeira é identificada a demanda, sem grandes considerações, por não ser objetivo neste trabalho. Na segunda são caracterizados os elementos físicos que compõe o terminal e estabelecido um layout preliminar. Na terceira, são identificadas as características operacionais do terminal ligadas ao processo de chegada e atendimento de veículos aos usuários. Na quarta, é utilizado um modelo computacional, que simula as condições de operação do terminal, sendo estabelecida a configuração que otimiza a operacionalidade do terminal. Na quinta e última etapa, são incorporados os níveis de serviço aos resultados de simulação, de modo a se determinar as áreas necessárias para usuários e veículos, concluindo o procedimento de dimensionamento terminal intermodal de passageiros.

Baltimore Truck Trip Attraction Study.Fonte: Department of City Planning. Baltimore - agosto de 1987.Autor(es): Reich, L. et al

S Uma proposta metodológica para a escolha de sítio aeroportuário

Fonte: Tese de Mestrado - março de 1985 - UFRJ/COPPE/Programa de Engenharia de Transportes. Autor(es): Edmilton Menezes da SilvaResumo: Este trabalho, com base em estudos já realizados sobre a escolha de sítios aeroportuários, estabelece uma metodologia para a localização e seleção de sítios para serem implantados aeroportos de pequeno ou médio porte em localidade pré-determinada. Um estudo de caso é realizado, pretendendo principalmente verificar a aplicabilidade do modelo em uma cidade de porte médio. Com um modelo simples, adequado à realidade brasileira, pretende-se dotar os técnicos envolvidos em trabalhos similares de um roteiro de atividades a serem desenvolvidas seqüencialmente, assim como realizar uma avaliação capaz de reduzir a subjetividade de escolha final.

Método para estabelecimento da capacidade de uma rede viária: análise dos efeitos da implantação de pólos geradores de tráfego

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Fonte: Tese de Mestrado – julho de 1990 – UFRJ/COPPE/Programa de Engenharia de Transportes.Autor(es): Miriam Vieira Soares. Resumo: Consiste, em sua primeira parte, no desenvolvimento de um método para estabelecer a capacidade de uma rede viária, com a utilização de técnicas de fluxo máximo. Na segunda, a partir dos resultados obtidos, encontram-se os procedimentos para análise dos efeitos da implantação de Pólos Geradores de Tráfego no sistema viário, objetivando subsidiar o planejador de transportes e de tráfego na tomada de decisão.

T Regional shopping center linked trip distribution.

Fonte: ITE Journal – Vol. 60, Nº5 – maio de 1990 – pp. 41-46.Autor(es): Toth ZB; Atkins DM; Bolger D & Foster R

U Impactos provenientes de mudanças da estrutura sócio-econômica e nos padrões de

acessibilidade sobre a demanda de viagens a shopping centersFonte: Anais do IV Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em Porto Alegre (RS), novembro de 1990, pp. 14. Autor(es): Ismael Ulysséa Neto & Lenise Grando GoldnerResumo: Tem como objetivo analisar alguns aspectos comportamentais dos modelos de geração de viagens em shopping centers tradicionalmente utilizados, com ênfase para as deficiências de ordem teórica que os mesmos apresentam. Como decorrência, evidencia-se a necessidade de especificação de variáveis explicativas de acessibilidade e sócio-econômicas naqueles modelos. Finalmente, apresentam-se alguns comentários sobre prováveis maneiras de operacionalizar-se a calibração dos modelos propostos, seguidos de sugestões para futuras pesquisas nessa área.

V Bicycles at a small regional shopping Center

Fonte: ITE Journal, Vol 54, Nº 10 – outubro de 1984 – pp. 38 - 39Autor(es): Varney J & Ferrara TC

O maior do mundoFonte: Revista Veja, 26/05/1999, pp.102-106Resumo: Atlanta – Hartsfield (EUA) passa Chicago e lidera os aeroportos monstruosos que têm cassinos, shoppings, metrô e hotéis. Com 33.000 funcionários, produz uma receita da ordem de 15 bilhões de dólares por ano e movimenta 73 milhões de pessoas/ano, sendo seguido pelos aeroportos de Chicago – O’Hare (EUA) com 72 milhões de pessoas/ano, de Los Angeles (EUA) com 61, de Londres – Heathrow (Inglaterra) com 61, Dallas/Forth Worth (EUA) com 60, Tóquio – Haneda (Japão) com 51, Frankfurt (Alemanha) com 43, San Francisco (EUA) com 40, Paris – Charles de Gaulle (França) com 39 e Denver (EUA) com 37. O custo desse último Aeroporto, construído há cinco anos, foi de 3,2 bilhões de dólares

The structure of shopping travel – Some developments of the trip generation modelFonte: Journal of Transport Economics and Policy – Vol. 18, Nº 2 – fevereiro de 1984 – pp. 109-121.Autor(es): Vickerman RW & Barmby TA

Household Trip Generation Choice – Alternative empirical approachesFonte: Transportation Research Part B – Methodological – Vol. 19, Nº 6 – junho de 1985 – pp. 471-479.Autor(es): Vickerman RW & Barmby TA

W Trip generation rates for budget-style motels.

Fonte: ITE Journal – Vol. 57, Nº 12 – dezembro de 1988 – pp. 23-25.Autor(es): Woods SM

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III – De 1991 a 2000

A Trip generation rates for Las Vegas área local casinos

Fonte: ITE Journal – Vol. 62, Nº 5 – maio de 1992 – pp. 33-37.Autor(es): Ackeret KW & Hosea RC

Call for parking Generation dataFonte: ITE Journal Vol. 62, N° 3 – setembro de 1992.Autor(es): AnonResumo: Este artigo apresenta diretrizes para obter e pesquisar dados e promover uma pesquisa de ocupação de estacionamento, mostrando os passos a serem tomados quando se quer obter um banco de dados. As duas principais etapas são submeter a coleta de dados a estudos anteriormente conduzidos e fazer uma nova pesquisa para coletar novos dados a serem submetidos. Essa segunda etapa se divide em: seleção dos locais de estudo, permissão do proprietário do local, estudo das características do local, procedimento (contagem do número de veículos estacionados no horário de pico no local) e documentação dos dados obtidos na pesquisa.

Council report summary: Trip Generation HandbookFonte: ITE Journal, Vol. 68, Nº 11 – novembro de 1998 – pp. 56-57.Autor(es): Arnold ED

Pólos geradores de tráfego: propostas para o plano diretor de FortalezaFonte: Anais do V Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em Belo Horizonte (MG), outubro de 1991. Vol. I, pp. 109 - 120. Autor(es): Mário Angelo Nunes de Azevedo Filho & Lúcio Correia LimaResumo: A questão de circulação de veículos torna-se mais aguda frente à tendência de proliferação de empreendimentos de grande porte. Visando a subsidiar a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Fortaleza, foi elaborado um estudo no qual se analisou o problema dos PGT’s em termos de situação atual e de propostas para um tratamento mais adequado.

B A model of traveling to shop with congestion costs.

Fonte: Journal of Transport Economics and Policy – Vol. 27, Nº 3 – setembro de 1993 – pp. 277-289.Autor(es): Bacon RWResumo: Este artigo modela a freqüência de compras numa cidade linear para o caso onde o custo das viagens é afetado pelo grau de congestionamento ao longo da via para o centro, causado por outras famílias indo fazer compras, e aonde os custos de estacionamento são também afetados pelo grau de congestionamento nos estacionamentos disponíveis. Um simples modelo de shopping centers rivais é utilizado para ilustrar a diversidade de viagens, assim como sua geração, quando é promovida a previsão de estacionamento de um centro.

The travel shopping behavior of consumers in equilibrium market areas.Fonte: Journal of Economics and Policy – Vol. 26, Nº 3 – setembro de 1992 – pp. 283-298.Autor(es): Bacon RWResumo: Este trabalho constrói um modelo de comportamento de compras na qual a freqüência de compras é endógena. Isto identifica o equilíbrio do tamanho da área de compras para um grupo de consumidores e produz expressões teóricas para o número total de viagens realizadas ao shopping center, a média de distância viajada, a média de viagem por consumidor e a média de distância percorrida por período. Essas características variam em função da renda, densidade populacional, custo de viagem e relação de custos.

Modeling a large, sparse spatial interaction matrix using data relating to a subset of possible flows.

Fonte: European Journal of Operational Research – Vol. 79, Nº 3 – dezembro de 1994 – pp. 489-500.Autor(es): Bailey TC & Munford AG

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Resumo: Interações espaciais do modelo gravitacional produzem boa base para estudar a relação entre demanda para um serviço e atratividade de possíveis locais. Este trabalho se preocupou com a aplicação desse modelo em uma grande organização financeira em U.K. para auxiliar no planejamento de sua localização em relação aos competidores. Este artigo menciona, em particular, dois problemas metodológicos. Primeiro, algoritmos eficientes computacionalmente para parâmetros máximos de estimação em modelos gravitacionais que assumem a distribuição de Poisson e envolvem largas e esparsas matrizes. Segundo, como formular um modelo de interação deste tipo, que tem o potencial de predizer o fluxo de negócios de qualquer setor para qualquer grande shopping center, mas que pode ser calibrado utilizando dados de fluxo relacionados apenas a uma instituição de clientes, representada por uma parcela de shopping centers, e sem acesso aos dados correspondentes para os competidores.

Multipurpose shopping behaviour at planned suburban shopping centres: A space-time analysis.

Fonte: Environment and Planning A – Vol. 28, Nº 4 – abril de 1996 – pp. 611-630.Autor(es): Baker RGVResumo: Existe um interesse na pesquisa de shopping centers com múltiplos usos (denominados “multipurpose shopping” – MPS), porque este tipo de empreendimento promove uma grande variedade de oportunidades, favorecendo aos consumidores que combinam atividades de compras e reduzem assim o tempo e custo de viagem. Os estudos já feitos acerca deste tipo de empreendimento descrevem a sua importância para viagens a grandes shopping centers (Bacon, 1994) ou para MPS construídos junto a lojas de conveniência ou supermercados (West, 1993). Um estudo de MPS realizado no subúrbio de Sydney (Austrália) em 1988/89, em uma grande extensão de shopping centers, procurou relacionar essas hipóteses aos resultados de um modelo diferencial tempo-espaço de viagens realizadas pelos consumidores (Baker, 1994). O número padrão de consumidores de MPS é mostrado neste estudo para formar uma relação substancial quadrática com a escala do shopping center. O modelo prevê condições positivas e negativas para MPS. A investigação do padrão de shopping centers com o conjunto de dados obtidos mostra que o aspecto negativo de MPS é baseado por visitas feitas aos supermercados. Essa estratégia é adotada pela baixa mobilidade e por altos grupos salariais dentro da hierarquia de um shopping center. Os aspectos positivos de MPS ocorrem pela mudança do propósito da viagem, evidenciando-se a variedade de produtos como ponto fundamental deste tipo de viagem. Este estudo mostra que diferenças distintas de grupos socioeconômicos podem ter em comum uma estratégia de MPS, independente de sua escala, sendo discutido o fato desses grupos usarem essa estratégia como mecanismo para minimizar o esforço total no ciclo de shopping centers.

Towards a dynamic aggregate shopping model and its application to retail trading hour and market area analysis.

Fonte: Papers in Regional Science – Vol. 79, Nº 4 – outubro de 2000 – pp. 413-434.Autor(es): Baker RGVResumo: É apresentada neste artigo a equação utilizada para estudar padrões de agregação de consumidores de shopping centers. O foco do estudo é a relação entre viagens e shoppings relativos a horários limitados ao comércio de vendas. Nesse contexto, 5 shopping centers em Sydney são estudados. A convergência espaço-tempo do comportamento do consumidor mostra que o coeficiente gravitacional pode ser tratado num contexto temporal. Estimativas do horário de vendas podem ser feitas com uso da solução geral e essas comparadas com estimativas alternativas da análise de Fourrier. Correções temporais para o coeficiente gravitacional permitem uma análise dinâmica na área de mercado, onde a principal área comercial pode ser determinada relativa a horários comerciais de shopping centers. O exemplo de Sydney mostra como esta metodologia pode ser aplicada com dados populacionais.

Trip generation rates of consolidated schools.Fonte: ITE Journal, Vol. 70, Nº 8 – agosto de 2000 – pp.30-34.Autor(es): Balmer AM; French LJ; Eck RW & Legg JResumo: Os autores discutem os resultados de suas descobertas na determinação de taxas de geração de viagens, considerando a mistura de veículos pesados e as características de escolas localizadas à oeste de Virginia.

Pólo gerador de tráfego- um estudo em supermercados

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Fonte: Anais do XIV Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em Gramado (RS), novembro de 2000, volume I - pp. 57 - 65. Autor(es): Heloisa Maria Barbosa & Richele Cabral Gonçalves Resumo: Este trabalho apresenta modelos desenvolvidos através de análise de regressão simples para o cálculo do número médio de clientes e de geração de viagens por dia em um supermercado em relação a sua área de venda. Os supermercados foram escolhidos para este estudo pois são pólos geradores de tráfego, ou seja, construções que, dependendo de sua dimensão, atraem um número elevado de viagens podendo causar impactos nas vias de acesso. Foram estudados dez supermercados, dos quais três são considerados hipermercados, todos situados em Belo Horizonte (MG). Desta forma, pretende-se que o presente trabalho possa orientar o aprofundamento de futuros estudos sobre o tema e o desenvolvimento de modelos mais robustos para análises de impactos de pólos geradores de tráfego.

Pólos Geradores de tráfego: um modelo de previsão da geração/atração de viagens por estabelecimentos educacionais privados localizados em zona urbana.

Fonte: Anais do XIII Congresso da ANPET, realizado em São Carlos(SP), novembro de 1999.Relatório de teses e dissertações - volume III, pp. 43/46. Autor(es): Alexsandro Gondim Barroso; Jorge A. Martins; Carlos F. G. Loureiro & Licinio da Silva PortugalResumo: Modelo que considera as variáveis sócio-econômicas associadas aos estabelecimentos escolares no Rio de Janeiro e em Fortaleza. Análise estatística considerando acessibilidade, valor do solo e densidade de edificações escolares na área onde se encontra o pólo gerador de tráfego.

Optimisation of the potential of stations as practised in JapanFonte: Générale des Chemins de Fer – Vol. 105, Nº 4 – abril de 1998 – pp. 43-58.Autor(es): François BatisseResumo: No Japão, desde 1987, as empresas privadas ferroviárias têm diversificado seus negócios ao máximo em serviços, distribuição, viagem, transporte rodoviário etc, o que tem provado ser bem lucrativo. Companhias da China e EUA estão também seguindo o mesmo processo. Na Europa, a empresa “Swedish Railways” construiu um hotel e um centro de congressos sobre a estação “Stockholm”. Nos Países Baixos, uma estação será desenvolvida em base comercial e na Alemanha um shopping center está sendo construído sobre sua maior estação. Na França, a prioridade ainda é dada ao transporte e fluxo de passageiros, mas as estações estão agora sendo focadas em termos de sua localização e status.

An analysis of shopping center investment.Fonte: Journal of Real State Finance and Economics – Vol. 10, Nº 2 – março de 1995 – pp. 161-168.Autor(es): Benjamin JD; Jud GD & Winkler DT Resumo: Durante a década de 80, a grande oferta de espaços para comércio fez com que houvesse redução no valor de aluguéis, aumentou o número de vagas e prejudicou a integridade de intuições financeiras. Este artigo explora a propensão dos empreendedores em criar espaços para shopping centers. A pesquisa chama atenção para investimentos macroeconômicos para formular um modelo de investimento em shopping centers. A estimação do modelo usou dados de venda de todos os 50 estados dos EUA. Os resultados obtidos neste estudo evidenciam o fato de que um novo shopping center provoca mudanças nas vendas, no custo e nas taxas.

Trip Generation – fast-food for thoughtFonte: ITE Journal – Vol. 62, Nº 2 – fevereiro de 1992 – pp. 33-36.Autor(es): Bonsigmore R. & Roache WJ

Gaming Casino TrafficFonte: ITE Journal Vol. 68, Nº 3 – março de 1998 – pp. 42. Autor(es): Paul C. Box & William Bunte Resumo: Os casinos geram um volume de tráfego significante, especialmente ao anoitecer, no horário de pico. Neste trabalho foram estudados dois casinos: St. Charles e Casino Queen, ambos em St. Louis (USA), levando em consideração volume horário de veículos e variação diária dos mesmos. # Resultados:

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Dois estudos foram realizados em St. Louis (USA) na área metropolitana. Foram realizadas medidas de tráfego de entrada e saída, primeiramente no casino St. Charles, nos dias de semana, incluindo sábado e domingo. Foi constatado que o maior movimento ocorre na sexta-feira, enquanto que o horário de pico ocorre no sábado ao anoitecer. Com essa pesquisa foi possível calcular a variação horária nos dias de semana, já que o empreendimento fica aberto de 9:00 às 22:00 horas. Um segundo estudo foi realizado no casino Queen, que é bem menor que o casino previamente estudado porém fica aberto de 9:00 às 19:00 horas. Foi observado um horário de pico (ao anoitecer) parecido com o do outro casino. Os meses de pico foram maio, julho e agosto. O percentual da média dos meses e as suas variações no tráfego requerem várias avaliações para determinado mês para aquelas projetadas nos meses de pico. Estudos adicionais para tráfego gerado por casinos são necessários por causa da variação das características de cada casino. Por exemplo, os casinos em st. Louis têm taxas similares de fluxos nos horários de pico. Entretanto, o casino St. Charles tem um horário de pico longo após o pico da tarde e o Queen tem o pico no final da hora do rush. Os dois estudos forneceram informações adicionais a variações horárias e mensais. Este trabalho deve guiar estudos diferenciados, como: tráfego de veículos de empregados, caminhões, problemas de capacidade de vias, além da questão do estacionamento, que é um fator primordial.

Modelo de simulação de estacionamento em shopping centers.Fonte: cd-rom do XII Congresso da ANTP, realizado em Olinda (PE), junho de 1999.Autor(es): Luzenira Alves BrasileiroResumo: Para evitar o estacionamento irregular nas vias de entorno do shopping, este trabalho tem como objetivo o dimensionamento do estacionamento de tais empreendimentos de modo que nem sobrem nem faltem vagas, relacionando o número de vagas com a área bruta locável, necessitando de um modelo de simulação.# Simulador: Modelo desenvolvido em Turbo Pascal. A entrada de dados é feita através da leitura de dois arquivos. O arquivo de chegadas é formado pela percentagem de tempo entre chegadas sucessivas no intervalo de uma hora. O arquivo de tempo de estacionamento é formado pelos tempos médios dos quais os veículos permanecem no estacionamento dentro de intervalos de uma hora. O material usado para coleta de dados foi um formulário preenchido pelo pesquisador no local de estudo, preenchido cada vez que chegava um veículo para estacionar. O modelo desenvolvido foi utilizado para produzir o cenário atual do caso estudado, a fim de realizar o processo de validação. Após validado o modelo, realizou-se uma análise de sensibilidade para determinar o número adequado de vagas de estacionamento. Realizaram-se rodadas de simulação com o intuito de analisar o resultado de cada cenário.

The planning of shopping centres – local authorities competing in an unforeseen escalation process.

Fonte: Scandinavian Housing & Planning Research – Vol. 12, Nº 4 – dezembro de 1995 – pp. 209-221.Autor(es): Bratt C.Resumo: A hipótese foi de que as autoridades locais agem de maneira estratégica conjuntamente com municipalidades vizinhas ao decidirem quando permitir a abertura ou não de um shopping center. Três casos estudados neste trabalho revelam o mesmo resultado: a suposição de uma ação estratégica pode não ser confirmada. As autoridades locais preferem aplicar uma perspectiva limitada, concentrando os interesses em suas próprias municipalidades, mostrando pouca preocupação com assuntos regionais. Entretanto, se descuidam do fato de que a iniciativa de se estabelecer um shopping center pode motivar municipalidades vizinhas a fazerem o mesmo. O resultado disso é um processo de expansão de shopping centers, causado pelo fato das autoridades locais confiarem no julgamento dos empreendedores e permitirem que mantenham controle.

Market-place trading and the transformation of retail space in the expanding Latin American city.

Fonte: Urban Studies – Vol. 35, Nº 8 – julho de 1998 – pp. 1311-1333.Autor(es): Bromley RDFResumo: A expansão global dos supermercados e shopping centers está transformando os espaços de vendas em cidades latino-americanas. Um estudo de caso mostra como novos mercados têm se estabelecido periodicamente. Muito do dinamismo desses locais está associado com a intervenção do governo, com intuito da criação de mercados nas áreas mais pobres e reduzir a concentração dos mesmos nos centros históricos. Especulações sobre competição entre supermercados e mercados atenta para necessidade de pesquisa e

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atendimento dos padrões de consumo que suporta a contínua heterogeneidade de formas de venda nas cidades latino-americanas.

Utilização de modelos de rede na análise de impactos de pólos atratores/geradores de tráfego em áreas urbanas.

Fonte: Anais do XII Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em Fortaleza (CE), novembro de 1998. Comunicações de dissertações e teses – volume III, pp. 38 – 41. Autor(es): Paula Bulla & Helena Beatriz Betella CybisResumo: Neste estudo, serão utilizados modelos de alocação com estruturas de modelagem distintas, buscando definir o tipo mais adequado para analisar os impactos causados por pólos geradores de tráfego. # Simuladores: Neste trabalho, são utilizados dois modelos de alocação de tráfego com diferentes estruturas de modelagemSATURN – Caracteriza–se por ser um modelo estatístico. Ele apresenta um diferencial em relação aos modelos convencionais de alocação, possibilitando a representação da evolução do congestionamento no tempo. Esse falso dinamismo é realizado através da modelagem de períodos consecutivos, onde as filas resultantes de um período anterior passam como fluxos fixos para o período posterior. Assim, os atrasos e filas gerados pelas interseções podem ser modelados com proximidade à realidade.COTRAM – Simula o crescimento e o declínio do congestionamento no tempo. Assume que os motoristas são familiarizados com as condições de tráfego e escolhem as rotas de tempo mínimo através da rede considerando o fluxo e os atrasos das interseções.O estudo aplicará as estruturas de modelagem acima na avaliação da implantação de um shopping center na cidade de Porto Alegre. Serão estudados os impactos causados em todo o sistema viário segundo os diferentes pontos de vista, tanto nas vias de entorno quanto na área de abrangência do shopping. O estudo pretende definir o tipo de modelagem mais adequada para esse tipo de análise

C Fatores que interferem na operação de veículos de carga e descarga em áreas urbanas: um

estudo de caso.Fonte: Anais do XI Congresso da ANPET, realizado no Rio de Janeiro (RJ), novembro de 1997. Volume II – pp. 752-760.Autor(es): Marcus Vinicius Guerra S. Carvalho; Sylvia Pinho Galeano & Ana Maria Seráfico Resumo: Tem por finalidade identificar os principais fatores que interferem na eficiência do descarregamento no depósito de uma grande loja de departamento realizada na zona central de Belém.

Metodologia para obtenção de geração de viagens em pólos geradores de tráfego: um estudo de caso para edifícios de uso misto na cidade de Fortaleza.

Fonte: Relatórios de teses e dissertações - volume III, pp. 39/42. Anais do XIII congresso da ANPET, realizado em São Carlos (SP), em 1999.Autor(es): Antônio P. de H. Cavalcante; Jorge A. Martins & Carlos F. Grangeiro Loureiro Resumo: Pretende-se definir uma metodologia de análise para obtenção de geração de viagens, considerando aspectos de acessibilidade e localização das edificações, envolvendo uso e parcelamento do solo.

Mixed land-uses and commuting: evidence from the american housing surveyFonte: Transportation Research Part A : Policy and Practice – Vol. 30, Nº 5 – setembro de 1996 – pp. 361-377.Autor(es): Robert CerveroResumo: Este artigo investiga como atividades comerciais em áreas residenciais influenciam nas escolhas dos residentes com o uso dos dados da pesquisa “1985 American Survey”. A presença do comércio próximo a residências diminui a taxa de veículos e a distância percorrida.

Pólos Geradores de Tráfego IIFonte: Boletim Técnico 36, São Paulo, SP, 2000.Autor(es): CET – Companhia de Engenharia de Tráfego – Prefeitura do Município de São Paulo - SP.

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Resumo: Com base numa experiência de dez anos e pelo menos 800 registros de PGT’s, a CET-SP desenvolveu estudos e modelos de geração e atração de viagens para prédios de escritórios (o tipo de uso do solo mais freqüente), os shopping centers e as escolas particulares (neste caso considerando a divisão modal).

Curved precast ramp adds elegance and function to Aventura parking structure. Fonte: PCI Journal – Vol. 44, Nº 4 – 1999 - pp. 32-43.Autor(es): Chrest Anthony P. & Snyder Richard Resumo: Designers do shopping center Aventura, em Aventura (Flórida), planejaram um projeto para assegurar uma nova estrutura de estacionamento com 6 níveis. O estacionamento tem espaço para mais de 2500 carros. A maior característica da estrutura é uma rampa expressa exterior que envolve a curvatura da fachada. O projeto foi terminado em 7 meses com um custo de 13,2 milhões.

Um estudo para delimitação de área de interferência de Shopping CentersFonte: Tese de Mestrado, UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, 1998, Florianópolis, SC.Autor(es): Marília Márcia Domingues CorrêaResumo: Estruturação de uma metodologia para o traçado da área de influência de shopping centers isolados. Para tal, realiza-se uma ampla revisão bibliográfica e um estudo de caso, com dois shoppings da Grande Florianópolis (SC), verificando-se sua exeqüibilidade.

Uma metodologia para delimitação da área de influência de shopping centers.Fonte: Anais do XIII Congresso da ANPET, realizado em São Carlos (SP), novembro de 1999. Artigos Científicos - volume I, pp. 62 – 72. Autor(es): Marília Márcia Domingues Corrêa & Lenise Grando GoldnerResumo: Este trabalho fornece aos planejadores de transporte subsídios para antever impactos causados quando da implantação de macro-pólos em áreas urbanas, prevenindo, dessa forma, possíveis focos de congestionamento e auxiliando no planejamento adequado do uso do solo.

Pólo Gerador de Tráfego – análise da sistemática de avaliaçãoFonte: Monografia do Curso de Especialização – Mestrado Executivo em Transporte (MTB), 2000, PET-COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro - RJ Autor(es): Cunha, R.F.F.

Avaliando o impacto atual e futuro de um pólo gerador de tráfego na dimensão de uma rede viária abrangente

Fonte: Revista Transportes da ANPET – Volume 7, número 1 – maio de 1999 – pp. 64 - 85.Autor(es): Helena Beatriz Betella Cybis; Luís Antônio Lindau & Davi Ribeiro Campos de Araújo Resumo: Desenvolver uma metodologia para avaliar o impacto de um complexo em uma rede viária abrangente e em cenários futuros, em termos de uso e ocupação do solo, em bairros periféricos ao empreendimento.

D Trip generation models for multiuse highway commercial developments

Fonte: ITE Journal, Vol. 68, Nº 2 - fevereiro de 1998 pp. 24 - 30Autor(es): Tapan K. Datta; Sue Datta & Prasad NannapaneniResumo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver um banco de dados das características de geração de viagem de estabelecimentos multiuso em vias expressas e modelos que podem ser usados para futuras características de geração de viagens para um estabelecimento multiuso proposto, que incluem QSRs (Quick Service Restaurantes/Serviço Rápido de Restaurante), lojas de conveniência e serviços diversos como lavagem, conserto de carros e posto de gasolina. Este estudo também tem com o objetivo analisar as diferentes características de viagem de estabelecimentos com facilidades distintas.

Parking demand and responsiveness to supply, pricing and location in the Sydney central business district.

Fonte: Transportation Research Part A: Policy and Practice –Vol. 35, Nº 3 – março de 2001 – pp. 177-196.Autor(es): David A.; Hensher & Jenny King Resumo: Este trabalho investiga o total de preços de estacionamentos por tempo por dia em “Central Business Districts” (CBD) - (Distritos Centrais de Negócios). Uma pesquisa feita com motoristas de carros e usuários

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de transportes públicos foi realizada em estacionamentos, interseções em shopping centers localizados no CBD de Sydney, em 1998. No contexto de fluxo de viagem ao CBD, os entrevistados foram questionados a considerarem 6 alternativas, incluindo estacionamentos localizados no CBD, estacionamentos fora do CBD, mas a ele conectado por transporte público e a escolha dos transportes públicos. As alternativas foram definidas por horas de operação, horário tarifário e tempo de acesso ao destino final. Dados da pesquisa foram então usados para estimar um modelo logit de modalidade e escolha de estacionamento, que foi depois utilizado para simular os impactos do cenário de preços de estacionamentos em CBDs.

Walking and safer routes to schoolFonte: Traffic Engineering + Control , vol 39, Nº 3 – março de 1998.Autor(es): Adrian DavisResumo: Este trabalho focou duas áreas diferentes, onde algumas ações têm que ser tomadas para promover a ida e vinda da criança a pé, levando em consideração a idade da criança.

Transport models for the journey to primary schoolFonte: Traffic Engineering + Control Vol. 39, Nº 2 – junho de 1998 – p. 363.Autor(es): Rachael DixeyResumo: As viagens geradas/atraídas pelas escolas primárias causam 10% do total de congestionamento. O objetivo deste trabalho é mostrar a escolha modal utilizada para esse trajeto em três áreas diferentes, mostrando a predominância da escolha modal a pé sobre os outros modos, em função de mais da metade da população não possuir carro.

Measuring the effect of PNR parking on peak-hour traffic levels in Glasgow city centerFonte: Traffic Engineering + Control; fevereiro de 1999 - pp. 64 - 71Autor(es): Paul Dorby & Tom Rye Resumo: Este artigo resume a metodologia e os resultados de um estudo no centro da cidade de Glasgow. A pesquisa exibe para avaliação o número de espaços de PNR (private non-residential- estacionamento privado não residencial) no centro da cidade e sua contribuição para o tráfego nos horários de pico. A primeira parte deste artigo discute a dificuldade de avaliar níveis totais de PNR em relação a outros tipos de estacionamentos. A segunda parte discute como foram contados os PNRs e como foi avaliada sua contribuição para o tráfego. Não é a intenção deste artigo revisar as diferentes políticas que estão disponíveis a respeito do controle de estacionamentos PNR, mas implementar políticas existentes e futuras.

E Seasonal and daily variation in travel to retail stores

Fonte: Traffic Engineering + Control Vol. 32, Nº 2, edição de fevereiro de 1991- pp. 68/74.Autor(es): Colin EastmanResumo: O objetivo do estudo foi examinar variações locais temporais do fluxo de tráfego em grandes lojas de varejo, com finalidade de estabelecer padrões temporais. A pesquisa trabalhou em torno de lojas de alimentação e parques de varejo.

#Metodologias de estudo: Características de locais de estudo: foram coletados dados de 13 grandes lojas, das quais 9 delas relacionadas ao varejo de alimentação. Anotou-se a localização, área bruta locável, espaço de estacionamento e data de coleta de dados desses locais. Toda análise de dados foi baseada em fluxos diários de tráfego. A coleta de dados para lojas relacionadas com alimentação foi realizada de segunda a sábado. Analisando a taxa média de variação mensal do fluxo de tráfego, pode-se observar que é bem estável, sendo difícil diferenciar tendências temporais entre esses 9 estabelecimentos. O fluxo diário diminui sem exceção durante o verão quando a maior percentagem das pessoas estão de férias. O período de Natal é de grande variação no fluxo, já que semanas antes do Natal o fluxo é grande e diminui substancialmente na última semana do ano.

Programa EscolaFonte: Anais do IX congresso da ANTP, realizado em Florianópolis (SC) em 1993.Autor(es): Nélson Ibrahim Maluf El-hage & Marta Maria Alcione Pereira

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Resumo: Visa a adequar as condições de tráfego da malha viária junto a escolas, orientar e propor soluções através de projetos e operações de trânsito, melhorar os aspectos gerais e de circulação no entorno desses pólos geradores.

Interaction between vehicular and pedestrian traffic streams in retail shopping centres. Fonte: Transportation Research Part A: Policy and Practice – Vol. 31, Nº 1 – janeiro de 1997 - pp. 66-66.Autor(es): Boutros Salem El-Hazouri.Resumo: Esta pesquisa investiga os movimentos conflitantes entre pedestres e veículos em 4 tipos diferentes de travessias. A partir de uma revisão de artigos já publicados, foram desenvolvidos modelos conceituais de interações pedestre-veículo em diferentes tipos de travessias. Esses modelos são acompanhados pelo perfil de velocidade do veículo, com base em dados de campo. Uma comparação é feita entre essa relação pedestre-veículo tanto em travessias rural quanto em urbanas. As descobertas encontradas relacionadas com a interação do design do cruzamento, velocidade do veículo e dos pedestres são apresentadas. Baseadas nesses resultados, medidas de controle de tráfego e políticas de uso do solo são propostas para reduzir esses conflitos em todos os diferentes tipos de travessias.

Large scale shopping center development opportunitiesFonte: Land Economics – Vol. 71, Nº 1 – fevereiro de 1995 – pp. 35-41.Autor(es): Eppli & Shilling JD Resumo: Este artigo desenvolve um modelo para examinar as oportunidades de desenvolvimento de shopping centers de grande escala nos EUA.O tema principal de análise é que o crescimento de oportunidades para shopping centers de grande escala tem sido afetado por mudanças na demanda de compras, provocadas pelo aumento dos níveis de salário. A análise mostra que essas tendências levam diretamente ao aumento de oportunidades de crescimento para shopping centers.

F Estimation of percentage of pass-by trips generated by a shopping center using artificial neural

networks Fonte: Transportation Planning and Technology, Vol. 22, Nº 4 – 1999 - pp. 271 – 286.Autor(es): Faghri, A.; Anaja, S. & Vaziri, M Resumo: Pass-by trips – usualmente denominadas como desviadas - são viagens feitas por paradas intermediárias no caminho da origem ao destino primordial da viagem. Estimações precisas da percentagem de pass-by trips geradas por um uso do solo são extremamente importantes para os planejadores. O método tradicional na estimação destas viagens é o modelo de regressão com a ajuda do manual do “US Institute of Transportation Engineering (ITE) Trip Generation”. Esse artigo também utiliza os dados do manual “Trip Generation” e foca uma metodologia alternativa baseada em “Artificial Neural Networks (ANNs)”. A prática é feita de backpropogation, um popular paradigma ANN e 5 diferentes modelagens de backpropogation são desenvolvidas, testadas e comparadas com 3 modelos diferentes de regressão: linear, log-log e log-linear, respectivamente. Os resultados da análise de regressão e os modelos ANN são comparados em termos de “Root Mean Square of Errors” (RMSE) dos valores preditos. Descobriu-se que os modelos básicos de ANN têm a capacidade de representar a relação entre a percentagem de pass-by trips e as variáveis independentes mais precisamente que a análise de regressão sem qualquer custo adicional.

Shopping center image, consideration, and choice: Anchor store contribution.Fonte: Journal of Business Research – Vol. 35, Nº 3 – março de 1996 – pp. 241-251.Autor(es): Finn A. & Louviere JJ Resumo: Este estudo investiga o impacto que características físicas dos shopping centers provocam na imagem dos consumidores, na indicação de patrocinadores, assim como em considerações de massa. Muitos estudos que têm coletado dados de avaliação da imagem de shopping centers restringiram-se a um número limitado de estabelecimentos e segundo a percepção dos consumidores. Sob uma perspectiva administrativa, pode ser importante identificar características de shopping centers que determinem uma boa imagem dentro do mercado.

West Virginia Special Generators Study.Fonte: Compendium of Annual Meeting Technical Papers. ITE. Washington, DC. 1998.Autor(es): French, JL & Eck, RW

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Trip Generation rates of correctional facilitiesFonte: Journal of Urban Planning and Development – ASCE, Vol. 126, Nº 1 – março de 2000 – pp. 18-25. Autor(es): French LJ; Eck RW; Balmer AM & Legg J Resumo: No planejamento de um sistema novo de cadeias regionais no oeste de Virginia, foi notada uma grande parcela de dados de geração de viagens para centros de correção. Foram então estudadas cinco cadeias regionais e um centro federal de correção localizados à oeste de Virginia. Primeiro, calculou-se as taxas de viagens exclusivamente para cadeias nacionais. Depois, foram sintetizados os dados da cadeia regional com os dados do “Institute of Transportation Engineers” e dos centros de correção federais. Foi observado que os centros não são homogêneos no que diz respeito ao tamanho e ao tipo (por exemplo, prisões, cadeias...), e isso provoca um impacto significante nas taxas de viagem. As taxas de geração de viagens foram calculadas para o grupo mais geral de centros de correção baseados na síntese do banco de dados. Entretanto, os usuários são alertados a ajustar as taxas de viagem para refletir as condições atuais respeitando o tipo, tamanho e as visitas policiais nos centros.

G Uma metodologia de avaliação de impactos de shopping centers sobre o sistema viário urbano

Fonte: Tese de Doutorado 1994/UFRJ/COPPE/Programa de Engenharia de Transportes Autor(es): Lenise Grando GoldnerResumo: Na presente tese, desenvolve-se uma metodologia para avaliar o impacto de shopping centers no sistema viário procurando contemplar não só as viagens por automóvel, mas também as por ônibus e a pé. Esta metodologia é resultado da análise de metodologias já existentes sobre o assunto, onde se faz um aprimoramento ao trabalho de Grando, desenvolvido pela autora em 1986, juntamente com a metodologia do Departamento de Transportes dos EUA. A idéia principal que norteia o trabalho é o fato da metodologia americana não ser específica para shopping centers e as brasileiras necessitarem de aperfeiçoamentos. As diferenças principais entre as realidades americana e brasileira de shopping centers referem-se principalmente ao fator localização e conseqüentemente a escolha modal. Nos EUA, os shopping centers se localizam tipicamente fora da área urbana e possuem cerca de 90 % de suas viagens por automóvel. No Brasil, os shopping centers se localizam normalmente dentro da área urbana, em locais com oferta de ônibus, chegando, em alguns casos, a percentagem de viagens por este meio superar a do automóvel. Nesse sentido, elabora-se um amplo estudo da escolha modal dos shopping centers brasileiros segundo abordagens agregada e desagregada, esta com aplicação do modelo LOGIT Multinomial. Também se estuda o valor do tempo de viagem para compras, com utilização de técnica de preferência revelada e preferência declarada. Além de aperfeiçoamentos nos modelos de geração de viagem na percentagem de pico horário, no estudo da categoria de viagens e na etapa de distribuição de viagens. A metodologia apresentou-se exeqüível, segundo uma aplicação realizada em um shopping center do Rio de Janeiro, além de se mostrar compatível com a realidade brasileira de shopping centers. Finalmente, espera-se que este trabalho seja útil aos órgãos públicos e empresas privadas que tratam do assunto, bem como represente um incentivo ao estudo de Pólos Geradores de Tráfego.

A estimativa do valor do tempo de viagem a shopping centers através do uso de técnicas de preferência declarada

Fonte: Anais do VIII Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em Recife (PE), novembro de 1994. Vol. II- pp. 83 – 94. Autor(es): Lenise Grando Goldner; Luiz Afonso dos Santos Senna & Licinio da Silva PortugalResumo: A estimativa do valor monetário do tempo de viagem economizado, usualmente denominado valor de tempo, é um aspecto importante na avaliação de projetos em transportes. O desenvolvimento e utilização das técnicas para estimar o valor do tempo se deu, naturalmente, nos países mais avançados. No Brasil, por outro lado, existem raros registros de estudos que estimem o valor do tempo, mais especificamente considerando os que tomem por base informações no nível de indivíduos. É também consenso, entre os planejadores de transporte, a importância atribuída ao estudo de shopping centers, particularmente pelo fato de se tratarem de pólos geradores de tráfego, responsáveis diretos por impactos significativos no sistema viário. Aliando-se essas duas necessidades da área de transportes, referentes aos estudos dos shopping centers e do valor do tempo de viagem, o presente estudo pretende estimar o valor do tempo de viagens para compras em shopping centers brasileiros. Para tanto, foi utilizada a coleta de dados denominada “Preferência Declarada”. Foram selecionados dois shopping centers localizados na cidade do Rio de Janeiro, um dentro e

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um fora da área urbana. A partir dos dados obtidos, foi estimado um modelo de escolha modal, tomando por base o modelo Logit, o que permitiu a estimação do valor do tempo.

Um estudo sobre o desenvolvimento de shopping centers no Brasil e na Espanha e suas implicações no planejamento viário de transportes.

Fonte: Anais do XI congresso da ANPET, realizado no Rio de Janeiro, novembro de 1997. Volume II – pp. 717 - 726. Autor(es): Lenise Grando Goldner & Licinio da Silva Portugal Resumo: Estudo do desenvolvimento de shopping centers com base nos modelos e parâmetros americanos, pretendendo-se aperfeiçoar o processo de análise desses empreendimentos e fornecer elementos úteis ao planejador de transportes.

Uma análise da escolha modal para shopping centers brasileiros.Fonte: Anais do IX congresso da ANTP, realizado em Florianópolis(SC) em 1993. Autor(es): Lenise Grando Goldner & Licinio da Silva PortugalResumo: Por se tratarem de pólos geradores de tráfego, os shopping centers atraem grande número de viagens no sistema viário do entorno, gerando impactos nesta área. Nesse contexto, procura-se estudar a escolha modal, especialmente as viagens por ônibus que são maioria no Brasil.

Metodologia de avaliação de impactos de tráfego de shopping centers: uma abordagem multimodal

Fonte: Anais do VII Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em São Paulo (SP), novembro de 1993. Vol. I, pp. 349 – 357. Autor(es): Lenise Grando Goldner & Licinio da Silva PortugalResumo: Este artigo refere-se à formulação de uma metodologia de avaliação de impactos de tráfego oriundos da implantação de shopping centers na malha urbana, procurando não apenas a viagem por automóvel, mas também por ônibus e a pé. Além do elemento inovador relacionado com a escolha modal na metodologia, sugere-se a utilização de determinados procedimentos, como o do modelo gravitacional na fase de distribuição de viagens. Também alguns aperfeiçoamentos são recomendados na etapa de viagens, com a proposta de desenvolvimento de modelos mais apropriados, estudo do fator de pico horário e da categoria de viagens. A utilização do modelo Logit multinomial na etapa de escolha modal representa a introdução de um aspecto novo para pesquisa brasileira, pois encontrou-se na bibliografia disponível apenas uma aplicação deste tipo, para a cidade de Boston, nos EUA. Além disto, se fará a utilização de técnicas de preferência declarada, o que difere do trabalho citado. Ressaltam-se ainda as divergências entre as realidades brasileira e americana, no estudo dos shopping centers.

Uma análise dos supermercados como pólos geradores de tráfego.Fonte: Anais do X Congresso da ANPET, realizado em Brasília, novembro de 1996. Volume I – pp. 111 - 118.Autor(es): Lenise Grando Goldner & Robson Hoffmann da Silva Resumo: As etapas contempladas no estudo foram a geração de viagens, dimensionamento do estacionamento e estimativa do tempo de viagem para compras. A amostra estudada foi retirada do total de supermercados em Santa Catarina.

A simultaneous model of household activity participation and trip chain generation.Fonte: Transportation Research Part B – Methodological, Vol. 34, Nº 5 – junho de 2000 – pp.355-376.Autor(es): Golob TFResumo: Um modelo de geração de viagens tem sido desenvolvido utilizando uma perspectiva temporal, na qual as viagens são geradas conjuntamente com atividades fora de casa, e o tempo gasto de viagem até o local da atividade. O modelo juntou três grupos de variáveis: (1) Participação nas atividades, (2) tempo de viagem, e (3) geração de viagem – como uma função das características familiares e índices de acessibilidade. Isto é, estimou-se este modelo com o auxílio de dados do estudo: “Portland, Oregon 1994 – Activity and Travel Survey”. O teste mostra que o modelo básico, que divide atividades dentro do trabalho e fora, pode ser estendido para três formas de separação de atividades: de subsistência, opcionais e obrigatórias. O modelo também pode capturar os efeitos do trabalho dentro de casa na participação do fluxo de viagens.

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Desenvolvimento e teste de um modelo gravitacional extra-restrito para distribuição de viagens numa área contendo um pólo atrator

Fonte: Anais do VIII Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em Recife (PE), novembro de 1994, Vol. II, pp. 19-28.Autor(es): Miriam Buss GonçalvesResumo: Neste trabalho, apresenta-se um modelo gravitacional extra-restrito para distribuição de viagens numa área de estudo que contém um pólo atrator. O modelo, que é deduzido através do método da maximização da entropia, apresenta um parâmetro de impedância adicional, associado ao custo médio das viagens para o pólo atrator. A calibração do modelo é feita de forma que as equações de consistência de fluxos sejam satisfeitas, bem como sejam reproduzidos os custos médios observados das viagens para área de estudo inteira e das viagens para o pólo atrator. O modelo é aplicado para estimar fluxos intermunicipais de passageiros por transporte público, numa área constituída por 32 municípios do Estado de Santa Catarina, contendo um pólo atrator que é a Capital do Estado. Os resultados obtidos são comparados com os conseguidos através do modelo gravitacional duplamente restrito, o qual foi aplicado à área de estudo anteriormente.

Service station trip generation.Fonte: ITE Journal – Vol. 63, Nº 10 – outubro de 1993 – pp. 8-9.Autor(es): Gough J

Trip Generation Comparisons of club warehouse storesFonte: ITE Journal – Vol. 63, Nº 4 – abril de 1993 – pp. 26-28.Autor(es): Guckert W

H Stochastic freight flow patterns: implications for fleet optimization.

Fonte: Transportation Research Part A-Policy and Practice. 33: (6) 449-465 – agosto de 1999Autor(es): Hall RW.Resumo: Transporte de carga, ferrovia e outros tipos de redes de transporte compartilham a característica comum de equipamento de mudança e tripulações entre terminais separados espacialmente para acomodar o transporte de bens ou de pessoas. Este trabalho desenvolve medidas para desequilíbrios temporais e espaciais em fluxos de carga, e aplica essas medidas para uma rede principal de caminhões. Fundamentalmente, a aleatoriedade inerente ao sistema de terminais é diminuída pelos fluxos de carga em conjunto entre os grupos de terminais, e ao longo de diversos períodos de tempo. Na rede de terminais que nós examinamos, desequilíbrios de carga a longo prazo asseguram que movimentos de equipamento vazios devem equiparar ou exceder 13.3% dos movimentos carregados em terminais individuais e 8.2% dos movimentos carregados em grupos de terminais. Devido a desequilíbrios de carga a curto prazo, o número de movimentos vazios podia aumentar para cerca de 50% acima da média de longo prazo; os maiores incrementos poderiam ocorrer se os fluxos de equipamento fossem equilibrados em cada faixa viajada.

The impact of regional, out of town retail centers – the case of the Metro center.Fonte: Progress in Planning – Vol. 40 – 1993 – pp. 89-165.Autor(es): Howard EB & Davies RLResumo: O shopping center Metro é o primeiro de uma nova onda de empreendimentos em escala regional em U.K. Este artigo relata um estudo do desenvolvimento e impacto desses shopping centers. Dado que o tamanho desses centros comerciais e sua aparente competitividade com o centro tradicional de compras de Newcastle, este estudo foca questões de desvios comerciais realizados por outros centros e os efeitos na estrutura de vendas da região. Este estudo mostra evidências de mudança no nordeste da Inglaterra de 1986 até 1991. Os resultados são obtidos de uma série em larga escala de repetitivas pesquisas a consumidores, pedestres, vendedores e uso do solo. O novo centro comercial atrai consumidores à grande distância e em grande número. O impacto tem sido difundido, outros shopping centers não têm sido eventualmente afetados

I Manual of Transportation Engineering Studies, Capítulo 9 – Traffic Access and Impact Studies

Fonte: ITE, 1994, Prentice Hall. Washington, DC.Autor(es): Institute of Transportation Engineers.

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Truck Terminal Trip Generation.Fonte: Summary Report by ITE Technical Council Commitee 6 A – 46. Washington, DC. agosto de 1995.Autor(es): ITE – Institute of Transportation Engineering

Trip Generation, Sixth editionFonte: ISBN 0-935403-09-4, ITE, 1997 – 1700 p. Washington DC, USA.Autor(es): ITE – Institute of Transportation Engineers.Resumo: Inclui diversas mudanças significativas no formato e conteúdo em relação à Quinta edição. Para facilitar o uso do documento, a publicação foi organizada em três volumes. Os volumes 1 e 2 contêm a descrição dos usos de solo e plotagem dos dados, e o Guia do Usuário fornecendo uma introdução geral, instruções e apêndices. Uma quantidade expressiva de novos dados foi coletada desde a publicação da quinta edição. Dados de mais de 750 novos estudos foram adicionados à base existente para um total combinado de mais que 3750 estudos individuais de geração de viagens.

Regional science: Parallels from physics and chemistry.Fonte: Papers in Regional Science – Vol. 78, Nº 1 – janeiro de 1999 – pp. 5-20.Autor(es): Isard W Resumo: Contra a aplicação da força gravitacional da física no desenvolvimento do modelo gravitacional extensivamente empregado na ciência, possíveis paralelos da análise das 4 forças básicas da física da partícula são examinadas. Em particular, são estudados esses paralelos da análise das forças eletromagnéticas, e especialmente como os modelos derivados dessas forças podem ser usados para modelar concepções de escala, localização e economia na análise de shopping centers regionais e como relacioná-los com a estrutura urbana.

K Service Station Trip Generation

Fonte: ITE Journal Vol. 63, Nº 3, edição de março de 1993 - pp. 23/28.Autor(es): James H. KawamuraResumo: Este artigo é um estudo compreensivo de tráfego, circulação e estacionamento conduzido por pesquisas em 30 postos de serviços em áreas chave do mercado dos EUA, incluindo a região nordeste, meio-atlântico, Flórida e sudeste da Califórnia. A meta deste estudo foi determinar taxas apropriadas de geração de viagem para postos de serviços variados.

#Análise de procedimentos : Avaliação dos dados do “ITE Trip Generation”: o uso do manual do “ITE Trip Generation” (quarta e quinta edições) pode resultar em erros significantes ao estimar a quantidade de tráfego que um posto de serviço gera. Parte desse problema está nas definições promovidas nos manuais a postos de serviços e uso do solo.

- Análise da geração de viagens: Máquinas de contagem foram usadas para estimar o número de viagens diárias geradas pelos postos de gasolina e por diferentes postos de serviço num período de 24 horas. Pode-se observar, em média, que mais viagens são geradas por dia por posto de gasolina do que por postos de serviço. Entretanto, as taxas de geração de viagem para ambos são bem similares. Como esperado, o número de viagens e sua correspondente taxa aumentam para postos de gasolina com inclusão de facilidades adicionais. Entretanto, a média da taxa de geração de viagens decresce em postos de serviço com a inclusão de facilidades adicionais.

Estudou-se a taxa de geração de viagens em períodos de pico das vias adjacentes. Esses períodos são: pela manhã de 7:00 às 9:00 e à tarde de 16:00 às 18:00. Pelos dados obtidos, notou-se que essa taxa, nesses períodos, aumenta com a inclusão de lojas e diminui com a inclusão de lojas e lavagem de carro. A média da taxa de geração de viagens é similar àquela do ITE manual, com exceção dos postos com lojas e lavagem de carro.

Este estudo comparou as taxas de geração de viagem observadas com aquelas dos manuais do “ ITE Trip Generation”. Com exceção dos picos da manhã e da tarde da taxa de geração de viagens para postos de gasolina, as taxas do ITE para horários de pico de ruas adjacentes são maiores do que as calculadas no estudo. Por comparação, taxas médias de geração de viagem em períodos de pico para postos de serviço são menores que as taxas do ITE para todas as configurações, com exceção de postos de gasolina durante o pico da manhã.

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- Análise de regressão:

Em adição à estimativa de geração de viagens, o manual do ITE oferece equações de regressão, acompanhadas de dados plotados e coeficientes de determinação (R2) para usos do solo selecionados. A análise de regressão foi conduzida neste estudo para determinar a correlação entre o número de bombas de abastecimento por posto e o número de viagens geradas pelos consumidores por postos, incluindo o fator de abastecimento em suas visitas. A análise mostra que existe uma baixa correlação entre o número de viagens geradas por dia por consumidores que consomem apenas o combustível (R2=0,32) e consumidores que compram combustível e usam outros serviços (R2=0,17).

Estimating Parking Demand for Mixed-Use Developments Subject to TSM Ordinances Fonte: ITE Journal Vol. 61, N° 2 - edição de fevereiro de 1991, pp. 68 - 74.Autor(es): Geok k. KualResumo: Este artigo propõe uma metodologia para estimar a demanda de estacionamento para estabelecimentos de uso misto (MXDs), planejados sob jurisdição do decreto TSM. Diferentemente do método básico de regressão, que estima a demanda de estacionamento para usos específicos do solo, executando análise de regressão do estacionamento com posse dos dados coletados pelo país, o método proposto é um projeto específico, de acordo com uma pesquisa baseada nos usuários. # Abordagem de análise:

Consiste essencialmente de três passos. Primeiro, estima-se a demanda básica de estacionamento para empregados e não-empregados para cada uso proposto de MXD. Depois reduz-se a estimativa básica do estacionamento para se abordar os programas TSM. Finalmente, a redução da demanda de estacionamento é ajustada para aproximar a divisão das vagas no estabelecimento. Fatores como: faltas, visita, taxa média de ocupação de carros e modelos de divisão modal são estimados como mostra a equação a seguir:

D = ( E – Ex%A – Ex%T ) / O + Ex%V = E ( 1 - %A - %T ) / O + Ex%V

Onde: T= demanda básica de estacionamento para MXD; E= estimação do número de empregados para o MXD proposto; %T= Número de empregados que não vão de automóvel ao trabalho como percentagem do total de empregados; %A= percentagem do total de empregados ausentes como uma média diária; %V= número de visitantes vindo de outros locais como uma percentagem do total de empregados; O= média de ocupação de automóveis por empregados antes da TSM.

Programas TSM podem reduzir a demanda de estacionamento propondo rodízio de carona e outros métodos que reduzem o número de viagens. Baseada na equação anterior, a demanda de estacionamento para MXD com a proposta do programa TSM é:

D1= E ( 1 - %A ) / O1 – E ( %T1 / O1) + Ex%V

Similarmente, a demanda de estacionamento para MXD sem o programa TSM é:

D2= E ( 1 - %A) / O2 – E ( %T2 / O2 ) + Ex%V

Portanto, a redução da demanda com o uso do programa TSM é:

D1 – D2

Onde: T1= peso da divisão modal de não-usuários de automóvel antes do programa TSM; T2= peso da divisão modal de não-usuários de automóvel depois do programa TSM; O1= taxa média de ocupação de automóveis antes do programa TSM; O2= taxa média de ocupação de automóveis depois do programa TSM. Como mostrado na equação D2, o termo associado com a demanda de visitantes é uma demanda de estacionamento para quem não trabalha no local que não é afetado pelo TSM.

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Conclusões: Este artigo apresenta um projeto específico, baseado na estimativa aproximada da demanda de estacionamento para MXDs planejadas em áreas submetidas ao projeto TSM. A metodologia não enfoca apenas a redução do estacionamento, mas também se endereça em aproveitar o espaço para divisão das vagas utilizando diferentes tipos de solo para MXDs. Baseados nessa aproximação, empreendedores serão capazes de prever um adequado número de vagas que variam de acordo com as normas exigidas. Essa aproximação é particularmente útil para empreendedores de projetos com diferentes necessidades de estacionamento daquelas estipuladas nas normas de estacionamentos.

L Modelling shopping center traffic movement (1): Model validation.

Fonte: Transportation Planning and Technology – Vol. 21, Nº 3 – 1998 – pp. 203-233.Autor(es): Le H & Young W Resumo: Este artigo é o primeiro de dois estudos que investigam a aplicação de um modelo de simulação para estudar os impactos de shopping centers nos padrões de tráfego. O modelo irá permitir aos planejadores determinarem como a localização de lojas, o design do estacionamento e o sistema de tráfego interagem. O modelo focaliza-se no total de viagens, incorporando movimentos ao longo do sistema rodoviário com movimentos no estacionamento. A interação entre cada um desses elementos e o esquema das lojas no shopping center irá influenciar a rota de escolha dos consumidores. Este artigo apresenta a estrutura do modelo e sua validação.

Modelling shopping center traffic movement (2): Model application.Fonte: Transportation Planning and Technology – Vol. 21, Nº 4 – 1998 – pp. 309-321.Autor(es): Le H & Young W Resumo: Este é o segundo de dois artigos que investigam a aplicação de um modelo de simulação para estudar os impactos de shopping centers nos padrões de tráfego. Este artigo estende o processo de calibração e validação discutidas anteriormente, considerando a aplicação do modelo a situações particulares.

Spatial price discrimination: The use of parking coupons by downtown retailersFonte: Review of Industrial Organization – Vol. 12, Nº 3 – junho de 1997 – pp. 417-438.Autor(es): Lindsey CR & West DS Resumo: A discriminação dos preços em mercados monopolísticos competitivos afeta o rendimento de firmas comerciais. Utilizando um modelo útil de escolha de destino a shopping centers foi investigado o efeito de um programa de cupons de estacionamento no centro de cidade que discrimina a favor de consumidores suburbanos e contra consumidores baseados no centro.

Retail saturation: Inevitable or irrelevant?Fonte: Urban Geography – Vol. 21, Nº 4 – junho de 2000 – pp. 342-360.Autor(es): Lord JDResumo: A saturação de vendas tem se tornado um tema prevalecente nas discussões dentro de setores em desenvolvimento do comércio e shopping centers. Este artigo começa considerando a definição de saturação de vendas e de alguns assuntos problemáticos para determinar se as condições existem. Causas do rápido crescimento de vendas são discutidas, incluindo a disponibilidade de capital, a competitividade e a natureza dinâmica de setores em desenvolvimento de shopping centers e no comércio. O artigo conclui que, considerando o impacto de vendas pela internet, programas de ação pública relacionados à saturação e outros fatores, devem ser estabelecidas concepções apropriadas para descrever o ambiente de vendas.

Models of wayfinding in emergency evacuations.Fonte: European Journal of Operational Research – Vol. 105, Nº 3 – março de 1998 – pp. 371-389.Autor(es): Lovas Gunnar GResumo: Como as pessoas selecionam seus movimentos dentro de um grande edifício? Como as pessoas acham o caminho para as saídas? O artigo apresenta o problema de encontrar direção em um cenário matemático promovendo numerosos comportamentos deste tipo, estendendo-se desde modelos simples até a mais complexa linha de conduta. Os modelos foram analisados numericamente para ilustrar as aplicações no desempenho desse processo de encontrar direção. Alguns modelos são de grande importância quando se estuda como evacuar um grande edifício.

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Trip Generation StudiesFonte: ITE Journal – Vol. 62, Nº11 – novembro de 1992 – pp. 6-6.Autor(es): Luttrell G

Trip Generation Studies of Gas/Convenience StoresFonte: ITE Journal Vol. 61, Nº 1, edição de janeiro de 1991, pp. 34/37.Autor(es): Greg LuttrellResumo: O propósito deste estudo foi começar a estabelecer um banco de dados locais para características de geração de viagens para postos de gasolina/lojas de conveniência. Recentemente, houve o crescimento do número de estabelecimentos como esse de uso combinado, que incluem ambas as ofertas de gasolina e itens de conveniência. O crescimento em popularidade desses locais leva a uma necessidade de conhecer suas características de viagem. Estabelecendo um banco local de dados contendo essas informações, um acesso mais realístico de seus impactos poderão ser feitos.

#Metodologia de estudo: A coleta de dados focou-se em três principais áreas: dados de geração de viagens durante o período de pico na parte da tarde na via adjacente; distribuição direcional durante esse período; e análise das viagens por propósito.

#Procedimentos de estudo: a) Cada local foi estudado por um período de pico na parte da tarde de 16:00 às 18:00 de terça à quinta-feira; b) Para assegurar o item anterior, máquinas de contagem de 15 minutos foram colocadas na via adjacente. Essa contagem foi feita aproximadamente das 15:30 às 18:15 no mesmo dia que a contagem manual foi realizada

M Pólos geradores de tráfego: uma metodologia para análise e aprovação de projetos

Fonte: cd-rom do XII congresso da ANTP, realizado em Olinda (PE), junho de 1999. Autor(es): Hugo Martinez MacielResumo: A instalação de pólos geradores de tráfego gera problemas no âmbito urbanístico, do trânsito e transportes, por isso, este trabalho mostra uma metodologia que auxilia aqueles que têm a tarefa de analisar, avaliar e aprovar a instalação de pólos geradores de tráfego na área urbana.

# Metodologia utilizada:

- Análise da situação local: etapas da tramitação de um processo de aprovação de pólos geradores de tráfego na estrutura funcional da municipalidade, instrumentos existentes, relato de experiências e dificuldade enfrentadas pelos técnicos responsáveis.- Diagnóstico da situação local.- Proposta, através da sistematização de normas e procedimentos já vigentes em outras localidades, adequada à realidade local.- Classificação do pólo gerador de tráfego e vagas para estacionamento.- Vagas para carga e descarga, áreas para embarque e desembarque e para táxis.- Impactos nas vias de acesso pela geração de viagens pelos pólos geradores de tráfego.

Truck Traffic prediction using quick response freight model under different degrees of geographic resolution-Geographic information system application in Pennsylvania

Fonte: Progress in Transportation Data 1998, Vol. 1625 – 1998 – pp. 118-123.Autor(es): Marker JT & Goulias KGResumo: Um novo manual chamado “Quick Response Freight Manual” (QRFM) foi usado para modelar o tráfego de caminhões na Pennsylvania, com o uso do programa “Geograph Information System Software”. A metodologia contida no QRFM de estimação do tráfego de caminhões é separada por três passos: o processo de geração de viagem, distribuição de viagem e direcionamento do tráfego. A distribuição de viagens é estimada empregando o uso do modelo gravitacional com fatores baseados no tempo de viagem. A calibração do modelo foi feita comparando-se o total de milhas viajadas por veículos dos modelos atribuídos com os dados observados. Uma comparação é feita na estimação do tráfego de caminhões entre modelos que a resolução é modificada, isto é, quando o tamanho e o número de zonas de análise de tráfego são variáveis. Os modelos utilizam o mesmo método, que incluem todas as vias livres majoritárias e a maioria das rodovias

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locais. Resultados dos modelos foram comparados entre si com o uso de contagens de tráfego do sistema administrativo de rodovias da Pennsylvania como dado referencial

Shopping center wheelchair accessibility: Ongoing advocacy to implement the Americans with Disabilities Act of 1990

Fonte: Public Health Nursing – Vol. 17, Nº3 – maio de 2000 – pp. 178-186.Autor(es): McClain LResumo: Apesar das regulamentações do ato “American with Disabilities Act”- (ADA) de 1990, a execução dessa lei continua a ser problemática. Este artigo estuda três shopping centers, incluindo um que foi inaugurado no meio da década de 90 e os outros dois que foram construídos antes da formulação da lei. Com o uso da ADA, produziram-se dados que foram analisados com intuito de determinar a freqüência e percentagem de exigências em: estacionamentos, entradas, rampas, elevadores, telefones, banheiros e 12 tipos específicos de lojas. Nenhum shopping foi totalmente condescendente. As implicações são que os consumidores portadores de deficiência física não podem contar com uma completa condescendência e não podem prever quais barreiras físicas irão encontrar nos shopping centers.

Determinação da capacidade de tráfego de uma região a partir de seus níveis de poluição ambiental

Fonte: Tese de Mestrado 2000/ IME-RJ Autor(es): Fernando Silva Saldanha de MenezesResumo: O objetivo deste trabalho é a introdução de critérios de avaliação dos impactos do trânsito sobre o meio ambiente urbano no processo de licenciamento de pólos geradores de tráfego. Uma revisão dos principais critérios pelo sistema de transporte urbano sobre o meio ambiente é desenvolvida selecionando-se as poluições atmosférica e sonora como as importantes, para as quais são apresentados os limites máximos de emissão de ruídos e de poluentes atmosféricos estabelecidos pela legislação ambiental vigente e os principais modelos para avaliação. Desenvolveu-se também um estudo das principais características dos empreendimentos geradores de tráfego e do padrão das viagens por eles atraídas ou produzidas, apresentando-se alguns modelos para estimação do número de viagens geradas, assim como critérios para delimitação de suas áreas de influência.

Estacionamento Integrado: Sua Aplicação Para O Atendimento Aos Shopping CentersFonte: Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. 1996. Orientador: Paulo Cezar Martins Ribeiro. Autor(es): MESQUITA, José Mauro Bernardo

O estacionamento integrado: sua aplicação para o atendimento de shopping centers.Fonte: Revista Transportes da ANPET – volume 6, número 1 – maio de 1998 – pp. 41 - 61.Autor(es): José Mauro Bernardo Mesquita & Paulo Cezar Martins RibeiroResumo: Descreve a metodologia de implantação de estacionamento integrado destinado a atender pólos geradores de tráfego com déficit de vagas de estacionamento.

Servicing areas for shopping centers.Fonte: Traffic Engineering and Control – Vol. 37, Nº 1 – janeiro de 1996 – pp. 19-25.Autor(es): Mynors-Peter & Rose-Tony Resumo: Este artigo resume os resultados do estudo realizado no final de 1994, dentro dos espaços requeridos para áreas de serviço de shopping centers. O “British Council of Shopping Center” (BCSC) iniciou um projeto para estudar a possível extensão de áreas de serviço de shopping centers. Como resultado, o BCSC descobriu que existe a necessidade de criar um método mais seguro para prever a demanda. O estudo também sugere que a adoção de espaços menores requer menor controle nas áreas de serviço pela administração do shopping center.

N Study on traffic character and traffic prediction models of trip generation/attraction in

consideration of personal attributes.Fonte: Memoirs of the Graduate School of Engineering,-Kyushu University, Vol. 60, Nº 2 – junho de 2000 – pp. 77-90.

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Autor(es): Nakamura-Hiroshi; Chishaki-Takeshi; Hwang-In-Sik & Kajita-YoshitakaResumo: A previsão da demanda de tráfego é geralmente uma aproximação na qual atributos pessoais não são constantemente considerados. Entretanto, a demanda de tráfego deriva de atividades econômicas, necessidades diárias e está conectada com atividades sociais. Por isso, atributos pessoais devem ser levados em consideração na elaboração do método de previsão da demanda de tráfego. Este artigo propõe modelos de geração/atração de viagens considerando atributos pessoais. Primeiro, encontram-se as diferenças de atributos pessoais na caracterização das viagens e depois essas variações são classificadas, considerando suas diferenças. São então propostos os modelos de geração/atração de viagens considerando tais atributos como uma aproximação da demanda prevista.

O Truck movement and access in urban areas.

Fonte: Journal of Transportation Engineering – ASCE - Vol. 117 , Nº 1 – jan/fev 1991 - pp. 71-90 Autor(es): Ogden KW.Resumo: Este artigo discute maneiras das quais caminhões podem ser especificamente incorporados no planejamento, design e operação do tráfego urbano. Argumenta-se que se engenheiros de tráfego eram para trazer melhorias e reconhecer explicitamente as necessidades dos caminhões na administração do tráfego, este estudo irá contribuir para eficiência econômica, bem como auxiliar o movimento de veículos de passagem, assuntos relacionados com a segurança das estradas e desenvolvimento econômico regional. O artigo promove diretrizes práticas, baseadas nos resultados de uma pesquisa recente, para auxiliar os engenheiros de tráfego. Incluem-se a discussão da administração e revisão dos problemas de tráfego de caminhões urbanos, soluções estratégicas de tráfego e resolução de problemas e informações acerca da geração de viagens de caminhões.

Urban Goods Movement: A Guide to Policy and Planning. Fonte: Aldershot. UK – 1992.Autor(es): Ogden, K.W.

Modeling consumer perception of public space in shopping centers.Fonte: Environment and Behavior – Vol. 31, Nº 1 – janeiro de 1999 – pp. 45-65.Autor(es): Oppewal H & Timmermans H Resumo: Este artigo apresenta um estudo dos efeitos da variação do design e atributos administrativos para com a aparência do shopping center. Exemplos desses atributos são níveis de manutenção, área para pedestres, vitrines, desenho e atividade das ruas. Um modelo é estimado com base em dados coletados, por meio de questionários, para controlar experimentalmente descrições de shopping centers. Essa análise ou modelo é comparado com um modelo similar de regressão estimado por uma CROSS SECTION OF PERCEPTIONS de shopping centers existentes. Os modelos foram testados por sua validação externa em uma amostra de entrevistados. Foi concluído que ambos os modelos são bons.

Modelling the effects of shopping centre size and store variety on consumer choice behaviour.Fonte: Environment and Planning A – Vol. 29, Nº 6 – junho de 1997 – pp. 1073-1090.Autor(es): Oppewal H.; Timmermans HJP & Louviere JJ Resumo: Neste trabalho é discutido que modelos de escolha dos consumidores quanto ao local de destino de realização de compras inclui alguns atributos relacionados com a seleção de lojas disponíveis em um shopping center. Os autores se preocuparam em desenvolver e ilustrar uma maneira de definir a seleção de lojas por shopping center. Os efeitos da modificação da seleção disponível podem ser modelados por um método de análise. A pesquisa é implementada pela escolha de experimentos, um relacionado com a venda alimentícia e outro com venda de roupas e sapatos. Os modelos são estimados e comparados com essas duas categorias de produtos entre grandes e pequenos shoppings.

Development of Trip Generation Models for Land Uses in NigeriaFonte: ITE Journal – Vol. 61, Nº 1 – janeiro de 1991 – pp. 28-31.Autor(es): Osula DOA

P Trip Generation Characteristics of Economy Motels

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Fonte: ITE Journal Vol. 66, Nº 5 – maio de 1996 – pp. 21.Autor(es): Mitul I. Patel; Frederick J. Wegman & Arun ChatterjeeResumo: Uma importante peça para estudar o impacto do tráfego é a estimação do número de viagens geradas pelo empreendimento em questão. Entretanto, alguns usos específicos do solo, como este tipo de motel, ainda não foram examinados adequadamente, pois a geração de viagens é substancialmente diferente dos outros tipos de motéis já estudados. Este trabalho tem como objetivo desenvolver um banco de dados para geração de viagens para esses motéis.

#Análise de procedimentos:

A pesquisa foi realizada em 16 motéis econômicos/sociais na auto-estrada de Tennessee. Esses motéis são de tamanhos moderados e oferecem apenas acomodações para dormir. Oito desses motéis são localizados no subúrbio de três cidades: Nashiville, Knoxville e Chattanooga. Avaliações de tráfego foram feitas com máquinas de contagem na entrada desses motéis contando o número de veículos entrando a cada 15 minutos. Foi verificado também que 90% dos quartos estão ocupados nos fins de semana, sendo 100 % no sábado e 72 % nos domingos. Os fatos revelaram que dos 16 motéis avaliados, sete tinham o horário de pico pela manhã entre 7:00 e 9:00 horas e oito entre 9:00 e 12:00. Os motéis restantes tiveram picos a partir de 6:15. Apenas 1 motel teve seu horário de pico entre 14:00 e 18:00. A análise desses dados individualmente indicou que os horários de pico desses empreendimentos são bem variados para ter uma representação padrão.

A distribuição temporal de viagens para os 16 motéis foi desenvolvida para obter informações adicionais dentro dos horários de pico. Foi elaborado um gráfico de porcentagem de volume total diário X cada hora do dia. Esse gráfico mostra dois picos, um na parte da manhã entre 8:00 e 9:00 horas e outro entre 18:00 e 21:00 horas. È evidente que a maioria do pico da manhã coincide com o pico das ruas adjacentes.

A média da taxa de viagens para esses motéis é baseada nos dados coletados, utilizando para análise tanto os quartos ocupados, quanto os empregados do empreendimento como variáveis independentes para serem comparadas com as decisões do fluxo do ITE. O resultado da análise foi que o fluxo de geração de viagens por quarto ocupado nos motéis econômicos é menor do que dos motéis reportados pelo manual do ITE e a média do fluxo de viagens de empregados foi maior que a do ITE.

As equações de regressão de geração de viagens desenvolvidas neste estudo utilizam os quartos ocupados e os empregados como variáveis independentes e como variável dependente o total de veículos que entrou e permaneceu no motel no período de 24 horas durante os dias de semana.

Para obter características a cerca dos ocupantes do motel e suas viagens, foi realizado um questionário. Esses dados coletados forneceram informações sobre as características do freqüentador e outros usos do solo. Dos 16 motéis, 8 foram selecionados para esse questionário, num total de 186 entrevistas. O resultado dessa pesquisa mostrou que os viajantes a trabalho fazem mais viagens em média que os outros tipos de fregueses. Motéis que apresentam vários serviços atraem mais esses viajantes a trabalho que os motéis econômicos, que atraem pessoas que passam por ele.

Membership warehouse club trip generation studyFonte: ITE Journal, Vol. 64, Nº 9 – setembro de 1994 – pp.14-19Autor(es): Pehlke LO

Trip Generation characteristics of Shopping CentersFonte: ITE Journal, Vol. 66, Nº 6 – junho de 1996 – pp. 46 - 46.Autor(es): Joan C. PeyrebruneResumo: O estudo investiga alguns aspectos da geração de viagens de shopping centers, incluindo:- A relação entre geração de viagens e a combinação de algumas variáveis independentes;- Definição e classificação de shopping centers usada pelo ITE;- O efeito atual do uso do banco de dados do ITE Trip Generation;- Relação entre viagens e a combinação de variáveis independentes.

# Análise de procedimentos:

Duas fontes primárias de dados foram utilizadas para análise: o ITE Trip Generation e a coleta de dados realizada em 20 shopping centers por Raymonde Keyes Associates em 1994. Toda análise apresentada neste artigo é para média de pico, após o meio-dia e nos dias de semana para ruas adjacentes, já que é o mais crítico

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período de análise no desenvolvimento de shopping centers. Foi utilizado um software estatístico, o SAS/STAT, capaz de realizar uma ou várias análises de regressão baseadas na metodologia estimada. O estudo de geração de viagens objetiva: 1) Desenvolver um processo e um software para realizar várias análises; e 2) Investigar tendências além dos dados já disponíveis. A análise de regressão única e múltipla investiga a relação entre viagens geradas e as seguintes variáveis independentes: totalidade da área locável, horário de pico coincidente com o das ruas adjacentes, número de empregados e estacionamento. Como de esperado, a análise indicou que existe uma grande relação entre viagens geradas e área locável durante os horários de pico. O número de viagens geradas tem baixa correlação com o período de pico das ruas adjacentes, porém alta com os empregados (mas esse tipo de variável não é confiável, pois o número de empregados varia muito, dependendo do tipo de shopping center e dos consumidores do mesmo). A correlação também foi alta para estacionamento e isso pode ser explicado pelo fato de o estacionamento ser baseado na área locável. Porém a correlação de todas as combinações foi baixa. As seguintes recomendações são oferecidas para o estudo das gerações de viagens: a área locável deve ser usada como variável independente e reconhecer que a área locável não explica todas as variações, sendo necessário obter outros dados para serem variáveis independentes, como por exemplo, tráfego das ruas adjacentes, população e variáveis sócio-econômicas.

Uma contribuição à etapa de geração de viagens em shopping centersFonte: Revista Transporte da ANPET- 1991 - pp. 53 - 64.Autor(es): Licinio da Silva Portugal & Lenise Grando GoldnerResumo: Através deste trabalho, pesquisou-se uma amostra significativa de shopping centers membros da ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers) analisando o dia e a hora de projeto, bem como estabelecendo modelo de estimativa do número de viagens atraídas, possibilitando dessa forma estabelecer as necessidades de espaço viário, proveniente da implantação de um shopping center, bem como a conveniência integrada entre tal equipamento e o meio urbano no qual está inserido.

Análise das metodologias de previsão do número de vagas geradas pelos shopping centers: o caso do Norte Shopping/RJ

Fonte: Anais do VI Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado no Rio de Janeiro (RJ), novembro de 1992. Vol. II pp. 883 – 891. Autor(es): Licinio da Silva Portugal & Lenise Grando Goldner Resumo: No Brasil existem algumas metodologias de previsão de geração de viagens de shopping centers, utilizadas por órgãos públicos, consultores e pesquisadores de universidades. Essas metodologias são aplicadas, não se conhecendo análises comparativas entre os resultados previstos e os dados observados na realidade após a implantação do shopping center. Em vista disso, objetiva-se, com este trabalho, realizar uma comparação entre alguns estudos teóricos e os dados reais, para o Norte Shopping, localizado na cidade do Rio de Janeiro.

Metodologias de avaliação de impactos de shopping centers no sistema viário: revisão bibliográfica

Fonte: Anais do V Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em Belo Horizonte (MG), outubro de 1991. Vol. I, pp. 136 – 150. Autor(es): Licinio da Silva Portugal & Lenise Grando GoldnerResumo: O presente trabalho visa a listar e a analisar as principais metodologias de avaliação de impactos de shopping centers no sistema viário, de maneira a detectar semelhanças e deficiências entre elas, de modo a contribuir para seu aperfeiçoamento futuro.

Calculation and assessment of traffic noise exposure.Fonte: Sound and Vibration, Vol.34 - Nº 7 – pp.16-20, julho de 2000.Autor(es): Probst W. & Huber B. Resumo: O tráfego de carros é uma das mais importantes fontes sonoras nas áreas urbanas, essas emissões podem ser reduzidas pela melhoria dos motores, pneus e superfícies das rodas; mas isso não irá eliminar completamente o problema. É importante a estimação perfeita do barulho quando são discutidas possíveis alternativas de projetos que lidam com o planejamento da cidade. Um importante passo na estimação deste processo é o cálculo de mapas sonoros de áreas urbanas. Os procedimentos demonstrados no artigo são feitos

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sem algarismos e fórmulas porque estes dependem de medidas nacionais e outras regulamentações. Utilizando os mapas sonoros e seus correspondentes arquivos de dados, pode-se assim ordenar os impactos de níveis sonoros. Os cálculos e ordenações são demonstrados em um exemplo simples. Todas as ilustrações, cálculos e mapas foram produzidos com o uso do programa CADNAA que é um produto da DataKustik GmbH.

R Airport trip generation.

Fonte: ITE Journal – Vol. 68, Nº 5 – maio de 1998 – pp. 24-24.Autor(es): Ruhl TA & Trnavskis B

S Religious identify, attending to church and trips to church

Fonte: Transportation Quarterly, edição de 1994 - Nº 2, pp. 185/197.Autor(es): Gary Sands & Sue Marx Smock Resumo: Enquanto o comportamento das viagens relacionadas ao trabalho e compras tem sido extensivamente estudado, muito pouco sabemos sobre viagens feitas para lugares de devoção, como igrejas. A viagem entre a residência e o local de devoção está neste artigo. Menosprezando o fato de que estudos regulares indicam que uma grande proporção dos habitantes são religiosos praticantes, não há quase informações na relação entre residência e Igreja. Embora a acessibilidade e conveniência na localização da igreja sejam as considerações mais importantes, a escolha pela igreja a ser freqüentada pode ser influenciada por status social ou conveniência do horário de funcionamento ou pela relação entre a igreja e a vizinhança. Este artigo estuda essas viagens e os impactos de trânsito que causam.

Trip Generation – one developers experienceFonte: ITE Journal – Vol. 63, Nº 10 – outubro de 1993 – pp.35.Autor(es): Schumacher S

Bounding the reability of networks.Fonte: Journal of the Operational Research Society – Vol.43, Nº5 – maio de 1992 – pp. 539-548.Autor(es): Shier Dr & Liu NResumo: Problemas variados requerem uma análise dos sistemas para identificar os elementos causadores dos mesmos. Isso ocorre nos sistemas de transportes e comunicação, onde conexões individuais falham independentemente com probabilidade conhecida. O cálculo exato dessa probabilidade é difícil, então este artigo desenvolve um método de obtenção dos limites inferiores e superiores desse valor. Em vez de produzir um valor numérico, o método produz uma forma funcional, muito útil para análises subseqüentes.

Uma proposta para determinação do número de vagas para estacionamento em supermercados em função do nível de serviço desejável.

Fonte: Anais do IX congresso da ANPET, realizado em São Carlos (SP), novembro de 1995. Volume III – pp. 833/844.Autor(es): Antônio Nélson Rodrigues da Silva; Maurício Olbrick Rodrigue & Vânia Maria Pessôa PampolhaResumo: Propõe a avaliação de áreas destinadas ao embarque e desembarque de mercadorias e usuários em supermercados na cidade de São Carlos.

# Metodologia da pesquisa: Na pesquisa proposta, foram tomados como amostra três supermercados da cidade de São Carlos. Esses foram classificados segundo a área construída, como sendo de pequeno, médio e grande porte. Cada supermercado foi observado, durante o horário de funcionamento por seis dias consecutivos, menos aos domingos. Nas proximidades dos estacionamentos foram observados os espaços ocupados por vários tipos de veículos: caminhões, carros de passeio, pequenos utilitários e motos.

#Coleta de dados: Foi realizada por um pesquisador que percorreu as áreas de estudo sempre na mesma ordem e anotou no formulário os três últimos dígitos das placas dos veículos, diferenciando–os por tipo. Com esse procedimento, pode-se avaliar o tempo de permanência aproximado de cada veículo estacionado e os níveis de ocupações atuais.

#Análise de dados:

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- Áreas de estacionamento: Optou-se, inicialmente, por realizar regressões lineares para verificar se existem indícios de que a área construída pode ser utilizada para estimar o número de veículos que estacionam nesses locais. Considerou-se a área construída como variável independente (X) e o número máximo de veículos no período de meia hora e a média do número máximo de veículos em cada meia hora como variáveis dependentes (Y). O resultado foi de uma vaga para 19,8 m² de área construída.

- Vagas para carga e descarga de mercadorias: Fez-se uma análise parecida com a do item anterior. Considerou-se a área construída como variável independente (X) e o número máximo de caminhões no período de meia hora e a média do número máximo de caminhões em cada meia hora como variáveis dependentes (Y). O resultado foi de uma vaga para cada 189,48 m² de área construída.

- O modelo de dimensionamento apresentado, apesar de baseado em um método polêmico (regressão linear), pode atender razoavelmente às necessidades desse tipo de problema. No entanto, o processo de dimensionamento de estacionamento requer, na maioria das vezes, uma análise do nível de serviço que é possível oferecer com determinado número de vagas. Com essa preocupação, optou-se por desenvolver uma metodologia que permitisse avaliar o nível de serviço para cada índice usado no projeto.

- Um critério para determinação do número de vagas para estacionamento em função do nível de serviço: baseia-se nas recomendações publicadas pelo ITE Technical Committee 6F-44 (1990). Para o desenvolvimento do critério desejável, consideraram-se os dados do dia de maior movimento (Sábado), para cada supermercado. O número total de vagas ocupadas em cada período observado (meia hora), durante o dia, serviu de base para esse cálculo. Construíram-se gráficos que mostram valores de percentagem acumulada de veículos gerados por cada supermercado X o número de vagas de estacionamento necessárias para atender cada demanda. Esses gráficos possibilitam saber a porcentagem da demanda total que será atendida se for adotado um número de vagas, ou ainda, desejando-se suprir uma determinada porcentagem da demanda do período analisado, qual será o número de vagas que deve ser adotado. Com intuito de oferecer um gráfico que possibilite conhecer o número de vagas necessárias que atenda a uma determinada porcentagem da demanda para qualquer supermercado, calculou-se um valor médio. Primeiro listou-se o número da vagas de cada supermercado por sua respectiva área construída. A curva média obtida passa a ser uma base para auxiliar no projeto do estacionamento para um supermercado qualquer. Essa curva serve como parâmetro flexível de estimativa, cuja utilização foge do convencional emprego de fórmulas e equações. Através dela, pode-se, por exemplo, estabelecer políticas de atendimento apropriadas para determinadas áreas, através de projetos de lei, com níveis de atendimento de determinado percentual da demanda e a partir daí obrigar que os novos supermercados a serem construídos nessa área obedeçam a este critério. Esse procedimento reduzirá os conflitos existentes entre as áreas comerciais e industriais com as residenciais no seu entorno, facilitando o tráfego de veículos e aumentando a qualidade do serviço oferecida aos clientes de supermercados.

Análise de pólos geradores de tráfego segundo sua classificação, área de influência e padrão de viagens

Fonte: Tese de Mestrado – setembro de 1991 – UFRJ/COPPE/Programa de Engenharia de Transportes.Autor(es): Inah Tobias SilveiraResumo: Apresenta uma nova abordagem de Pólos Geradores de Tráfego, visto que explora seus aspectos qualitativos e, de acordo com esse enfoque, tem como objetivo analisar comparativamente diferentes tipos de PGT (shopping center, universidade e empresa pública), segundo sua classificação, área de influência e padrão de viagens. A metodologia utilizada segue duas fases sucessivas de pesquisa: 1) Consulta a especialistas utilizando-se a técnica de abordagem de grupo, tendo sido investigadas as variáveis mais relevantes para a classificação e definição da área de influência e padrão de viagens de PGT, bem como, os principais impactos ambientais associados a PGT, afora aqueles produzidos sobre o tráfego; 2) Estudo de Casos - através de entrevistas e formulários, foram levantadas em campo as variáveis indicadas na fase anterior de pesquisa. Os resultados obtidos sugerem que outros impactos ambientais (alteração das condições do meio ambiental natural do valor do solo, da densidade de ocupação do solo e do uso do solo) podem estar associados a PGT, assim como, com relação à classificação e área de influência, indicam que estas variam em função do tipo de atividade desenvolvida e da capacidade de atendimento do PGT. Quanto ao padrão de viagens, os resultados encontrados são indicativos de que as principais características (variação modal,

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origem/destino, freqüência e tempo de viagem) estão associadas ao tipo de atividade do PGT e às características sócio-econômicas de seus usuários.

Principais impactos sobre o meio-ambiente urbano associados a pólos geradores de tráfego.Fonte: Anais do V Congresso Latino–Americano, realizado em Santiago, Chile, novembro de 1991. Autor(es): Inah Tobias Silveira & Márcio Peixoto de S. SantosResumo: Busca aprimorar o conhecimento de impactos gerados por pólos geradores de tráfego, não apenas relativos ao tráfego, mas a respeito de impactos ambientais relacionados ao transporte

Padrões de viagens de pólos geradores de tráfegoFonte: Anais do V Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em Belo Horizonte (MG), outubro de 1991. Vol. I, pp. 151 - 165. Autor(es): Inah Tobias Silveira & Márcio Peixoto de S. SantosResumo: Este trabalho identifica o padrão de viagens de três tipos específicos de PGT através do estudo de casos realizado na cidade do Rio de Janeiro (Shopping Center da Gávea, Faculdades Integradas Cândido Mendes de Ipanema e FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.), analisando-os comparativamente. Quanto ao padrão de viagens de shopping center, indica o estudo de Grando (1986) como referência, no qual verifica que 59% das viagens são realizadas por mulheres e 41% por homens. Ainda apresenta que: a grande maioria das viagens tem por origem a residência (76% do total) e freqüência das mesmas é maior no mês de dezembro, mais especificamente uma semana antes do Natal. Para os padrões de viagens de Universidades, destaca-se, dentre os trabalhos pesquisados, o de Gerhard, D.C.(1983) a respeito do desenvolvimento de 13 campi que compõem o sistema Universitário de Wisconsin, nos EUA. Outro estudo a respeito de universidade pode ser apresentado a título de ilustração, pois trata-se de uma pesquisa feita em 1989, com fins didáticos, para o curso de análise de sistemas de transporte, do Programa de Engenharia de Transportes da COPPE-UFRJ. A pesquisa teve como universo de estudo o campus da Ilha do Fundão, no período de maior fluência, entre professores, funcionários e alunos. Dentre as variáveis investigadas, é importante destacar aquelas que indicam a categoria do usuário, freqüência de deslocamento do campus, horários de pico de chegada e de saída, origens e modos de viagens. O trabalho de Silveira e Santos, depois de sua revisão bibliográfica, levanta os dados em duas etapas. Na primeira, definiu-se um conjunto de informações necessárias para determinação do padrão de viagens por um grupo de especialistas através da técnica Delphi. A partir da análise estatística dos dados levantados, foi possível então formular um questionário apropriado para a definição do padrão de viagens de PGT, o qual contém perguntas relativas às variáveis e critérios resultantes do processo de pesquisa. A segunda etapa consistiu numa pesquisa de campo, executada nos três pólos selecionados, para definição propriamente dita dos padrões de viagens. O questionário desenvolvido para tal pesquisa foi testado e aprovado por intermédio de uma pesquisa piloto. Por fim, os dados levantados pela pesquisa foram analisados, permitindo delinear e comparar os seguintes aspectos: a) Características sócio-econômicas do usuário, segundo faixa etária, sexo, nível de escolaridade, renda familiar e posse de veículo (quantos); b) Distribuição de viagens segundo o modo de transporte; e c) Distribuição de viagens segundo o destino.

Procedimento para gerenciamento de terminais rodoviários de containeres.Fonte: Anais do XI Congresso da ANPET , realizado no Rio de Janeiro (RJ), novembro de 1997. Volume II – pp. 553-563.Autor(es): Maria Cristina Fogliati Sinay & Letícia DexheimerResumo: O trabalho tem como objetivo propor um procedimento para auxiliar na racionalização das operações realizadas nos terminais intermodais de carga, visando a reduzir interferências indesejadas no fluxo de transportes.

Trip generation rate update for public high schoolFonte: ITE Journal vol 66, Nº 6 – junho de1996 – pp. 34.Autor(es): Peter R.M.Slipp & Joseph E.Hummer Resumo: Este artigo fala do estudo de taxas de geração de viagens para escolas de segundo grau, pretendendo verificar se tais taxas das escolas em áreas urbanizadas da Carolina do Norte são diferentes das do banco de dados do ITE.

Trip generation rates for public high schools – Response.

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Fonte: ITE Journal – Vol. 67, Nº 1 – janeiro de 1997 – pp. 12-13.Autor(es): Slipp PRM & Hummer JE

Trip Generation and Parking Requirements in Traditional Shopping DistrictsFonte: Transportation Research Record – setembro de 1998 – pp. 28 – 37.Autor(es): Ruth L. SteinerResumo: Os urbanistas atuais admitem que se for construído um shopping ou escritórios no meio de bairros residenciais, isso pode, dentre outras coisas, reduzir o nível de usuários de automóveis. Baseados nesse fato, planejadores sugerem que o número de viagens requeridas e o impacto no trânsito seriam similarmente diminuídos. Este estudo considera essas reivindicações dos novos urbanistas utilizando seis protótipos tradicionais de shopping centers em Oackland-Berkeley, subárea de São Francisco. Cada um desses distritos é envolto por áreas residenciais de densidade moderada e residentes de classe média. Essas áreas de compras variam em escala e mistura de serviços. As taxas de geração de viagens e necessidade de vagas nas áreas de compras foram calculadas e comparadas com as do ITE para taxa média diária e horária. A partir dessas comparações, a proposta dos novos urbanistas não pode ser cordialmente sustentada, pois a necessidade da vizinhança tem que ser considerada.

Changes in the amount of car travel following the opening of new superstores: Evidence from a holsehold survey in Swindon

Fonte: Traffic Engineering + Control Vol. 34, Nº 5, edição de maio de 1993 - pp. 247/251.Autor(es): Gordon StokesResumo: Este artigo apresenta análises trazidas da unidade de estudo em transportes (TSU), da Universidade de Oxford pelo J. Saisbury, baseadas em uma coleta diária de dados de viagens realizadas em Swindom entre setembro de 1990 e maio de 1991. Isso não pôde responder à todas as questões sobre o tópico discutido, mas promoveu resultados de grande relevância no banco de dados atual. A pesquisa se preocupou em analisar o impacto promovido pelas lojas: Sainsbury’s store e Tesco store, ambas em Swindom. Na pesquisa, juntaram-se informações em mais de três períodos diferentes: antes da abertura de Sainsbury (setembro a outubro), depois de sua abertura, antes da abertura da Tesco (janeiro a fevereiro) e depois de sua abertura e quando as duas estavam abertas (abril a maio).

Charting urban space-time population shifts with trip generationFonte: Urban Geography – Vol. 13, Nº 5 – set/out 1992 – pp. 468-474.Autor(es): Stutz FP; Parrott R & Kavanaugh PResumo: Viagens diárias de 2.754 famílias foram administradas em San Diego pela “San Diego Association of Governments” em um único dia, no ano de 1986. Estas pesquisas são usadas para documentar o deslocamento populacional durante as 24 horas do dia e para relatar o máximo populacional para cada área em que se realizou o censo. Para desenvolver a fórmula de estimação populacional temporal e espacial, fatores como viagem por tempo durante o dia e tipo de viagem (por exemplo, de casa para o trabalho ou de casa para compras) foram extraídas da pesquisa de comportamento das viagens. Esses fatores foram então ampliados para produções e atrações diárias de viagens, obtidas do modelo padrão de geração de viagens usada pelo Departamento de Transportes da Califórnia. Os dados populacionais que promoveram estimações no ano de 1986 estão também disponíveis para gerar estimações populacionais para os anos de 1995, 2000 e 2010. Os gráficos de tempo-espaço são essenciais se as ares urbanas são preparadas para: (1) encontrar a demanda de serviço para populações urbanas móveis, e (2) administrar procedimentos de desocupação como terremotos, enchentes ou possíveis ataques nucleares.

T Truck Trip Generation Characteristics of Nonresidential Land Uses.

Fonte: ITE Journal. Vol. 64. No 7. julho de 1994.Autor(es): Tadi, R.R. & Balbach, P.

Truck trip generation characteristics of nonresidential land usesFonte: ITE Journal – Vol. 64, Nº 7 – julho de 1994 – pp.43-46Autor(es): Tadi, R.R. & Balbach, P.

Truck/Taxi Travel Survey.

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Fonte: Thecnical Memorandum No 2. Gannett Fleming, Inc. – julho de 1993.Autor(es): Tampa, FL

Trip Generation Characteristics at Gasoline Service StationsFonte: ITE Journal Vol. 62, Nº 7, edição de julho de 1992 - pp. 41 - 43.Autor(es): Tapan K. Datta & Paul A. Guzer Resumo: No intuito de desenvolver um banco de dados, os autores deste artigo têm recentemente conduzido esforços para obtenção de dados de geração de viagens de postos de gasolina em Michigan. Os locais variam suas características, incluindo tamanho da propriedade, número de bombas de gasolina, número de vias das ruas adjacentes, características sócio-econômicas da vizinhança, existência de lojas de conveniência e serviço de lavagem de carro.

#Metodologia:

Locais de estudo: Os locais estudados incluem 6 postos de gasolina em Michigan. A maioria desses locais tem lojas de conveniência e apenas um tem loja de conveniência e lavagem de carro. A combinação de atividades como posições de abastecimento, lojas de conveniência e lavagem de carro criam características de geração de viagens e de fluxo padrão de tráfego diferentes daqueles formulados no manual “ITE Trip Generation”. As características de suas vias e localização são analisadas. Enquanto existem diferenças significantes entre alguns dos locais, não é apropriado dividir os dados em grupos, isso acontece apenas quando temos um grande número de locais no banco de dados. Dados do tráfego: Em todos os 6 locais de estudo, o tráfego dentro e fora deles foi controlado manualmente. A coleta de dados na maioria dos locais foi de 7 a.m. até 7 p.m. numa semana típica. Observou-se uma variação da taxa de viagens entre os 6 locais de estudo.

Geração de viagens: No passado, a maioria dos estudos utilizava o número de bombas de um posto como variável independente chave para determinação da taxa de viagens. Enquanto essa variável parece lógica, esse estudo indica que outras variáveis também afetam a taxa de viagens, incluindo as seguintes: a) Preço da gasolina em comparação com o preço dos postos de gasolina da vizinhança; b) Disponibilidade de outros serviços, como lojas de conveniência e lavagem de carro no local; c) Existência de outros postos na vizinhança.

Compararam-se os dados deste estudo (utilizando todas essas variáveis) com os dados da terceira e quinta edições do “ITE Ttrip Generation” e analisaram-se suas diferenças.

Car trip and route choice in AustraliaFonte: Annals of Tourism Research – Vol. 34, Nº 3 – 1997 – pp. 624-637.Autor(es): Taplin JHE & Qiu M Resumo: A capacidade de destinação do turismo para atrair visitas e a propensão de viagens ao redor de locais remotos foram abordadas por um modelo baseado em populações, tempo de viagem, tráfego em vias de ligação e identificação com destinações do turismo. Um algoritmo foi utilizado para estimar simultaneamente o modelo gravitacional de geração de viagens, incorporando um multiplicador de atração populacional e um modelo de designação direcional.

Previsão neuronal de vagas para estacionamento em shopping centers.Fonte: cd-rom do XII Congresso da ANTP, realizado em Olinda(PE), junho de 1999.Autor(es): A. L. Teixeira; J.M.Seixas & Kriseida C. P. Guedelha Resumo: Metodologia que realiza uma aplicação com dados reais do problema, mostrando com robustez a rede neuronal. Usa boa capacidade de generalização e erros significativamente reduzidos em relação a valores reais se comparados a modelos econométricos tradicionalmente adotados para essa precisão.

Método de análise de impacto de pólos geradores de tráfegoFonte: cd-rom do XII Congresso da ANTP, realizado em Olinda (PE), junho de 1999. Autor(es): Clara Elizabeth G. Trigo; Cleanto de Freitas Barreto & Henriqueta Giolito Porto Resumo: Tem como objetivo principal estabelecer uma metodologia de análise do impacto causado pela implantação de pólo

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gerador de tráfego bem como recomendações com base na experiência adquirida em vários empreendimentos analisados.

#Análise de procedimentos:

- Classificação do pólo gerador:- Volume de tráfego (pequeno e grande portes) - Distância de tráfego gerado (de carga e particulares de massa)- Levantamento de dados: Levar em consideração, além das características do pólo, categoria de veículos, velocidade de operação e nível de serviço em que opera.- Análise de impacto da implantação do empreendimento: Impacto do sistema de acesso (capacidade do sistema viário quanto às condições físicas e operacionais)1. Número e tipo de veículos na hora de pico do pólo2. Horário de funcionamento3. Classe, capacidade e nível de serviço da rodovia de acesso4. Distribuição e natureza do tráfego ao longo do período5. Área de influência do pólo gerador de tráfego6. Rotas de acesso (vias alternativas)Se a análise de todos os elementos mencionados demonstrar a não interferência no nível de serviço da via, o pólo gerador de tráfego poderá ser implantado. Caso haja redução do nível de serviço, deverão ser estudadas alternativas que mantenham esse nível.- Alternativas e soluções: tendo em vista viabilizar o empreendimento sem comprometer a segurança do tráfego, serão propostas uma ou mais alternativas de medidas.- Monitoração do sistema: dos níveis de serviços da via dos dispositivos viários de interligação

U Parking Requirements for shopping centers, Second Edition.

Fonte: ULI, ICSC Catalog Number: P92. ITE LP-089, 2000. 135 p. Washington DC. USA.Autor(es): ULI – the Urban Land Institute & International Council of Shopping Centers.Resumo: Com base numa pesquisa abrangente e de âmbito nacional, esta publicação fornece padrões de estacionamento para todos os tamanhos de shopping centers e estabelece como cinemas, restaurantes e atividades de lazer afetam as necessidades de vagas de estacionamento.

Um modelo de acessibilidade explícita para a estimativa da demanda de viagens de shopping centers

Fonte: Anais do VIII Congresso de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET), realizado em Recife (PE), novembro de 1994. Vol. II, pp. 83 – 94.Autor(es): Ismael Ulysséa Neto & Beatriz N. Ribeiro de Carvalho Resumo: Enquanto pólos geradores de tráfego, os shopping centers promovem uma concentração de movimentos de veículos e pedestres em suas adjacências, provocando desequilíbrios entre a oferta e a demanda de espaço viário nestas áreas. A localização dos shopping centers na estrutura urbana, portanto, constitui um foco crescente de preocupações, principalmente no que tange ao planejamento funcional do sistema viário. Neste contexto, a quantificação da demanda de viagens de pessoas aos shopping centers é tida como uma tarefa das mais importantes na busca da avaliação dos seus impactos sobre o sistema viário. Esse artigo organiza os modelos de previsão de viagens a shopping centers, para fins de análise, nos seguintes grupos: a) Modelos lineares que utilizam, como variável explicativa unicamente, uma medida de atratividade do shopping center, representada por sua área bruta locável (ABL); b) Modelos lineares que utilizam variáveis explicativas associadas ao perfil sócio-econômico dos potenciais consumidores e às características do shopping; c) Modelos intrinsecamente lineares capazes de levar em conta uma medida de acessibilidade direta do shopping ao consumidor; d) Outros modelos em fase desenvolvimento, levando em consideração efeitos de impedância até então não captados ou mesmo através de analogias com fenômenos físicos. A análise desses modelos convencionais revelou que eles contêm uma série de deficiências. Carecem de uma consideração explícita destas acessibilidades relativas na determinação do padrão de distribuição espacial de viagens aos shopping centers. Nesse sentido, são apresentados os modelos de acessibilidade explícita (MAE), enfatizando que estes últimos são capazes de considerar os três elementos básicos aos modelos de interação

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espacial, quais sejam: a atratividade do shopping, a acessibilidade relativamente a seus concorrentes e a propensão de realização de viagens dos seus potenciais consumidores

V Adaptive choice behavior of motorists in congested shopping center parking lots.

Fonte: Transportation Vol. 20, Nº 4 – 1993 - pp. 395 - 408Autor(es): Vanderwaerden P; Oppewal H & Timmermans H Resumo: Os atuais modelos existentes de comportamento de escolha de estacionamento focam-se na escolha do tipo de vagas. Implicitamente esses modelos assumem que os motoristas têm livre escolha das vagas disponíveis. O modelo adaptativo, quando o motorista se depara com estacionamentos congestionados, não é explicitamente formulado. O objetivo deste artigo é contribuir para o crescimento de trabalhos que estudem o modelo de escolha de estacionamento, desenvolvendo e testando um modelo declarado de escolha do comportamento adaptativo dos motoristas que enfrentam estacionamentos lotados. As descobertas da análise indicam que o desempenho do modelo é satisfatório.

Evolução dos pólos geradores de tráfego através da sintaxe espacial dentro de um ambiente SIG.

Fonte: Anais do XIV congresso da ANPET, realizado em Gramado (RS), em novembro de 2000. pp. 35 – 46.Autor(es): Francisco Léon Rodríguez Vargas; Víctor Huerta; Emílio Merino Domínguez & Décio RigattiResumo: Seguindo o objetivo de demonstrar o potencial da sintaxe espacial como ferramenta no planejamento de transportes, realiza-se uma descrição dos métodos utilizados neste planejamento, resgatando ao mesmo tempo alguns estudos já realizados sobre o tema.

# Análise de procedimentos: 1. Modelo de transporte, sintaxe espacial, atratores e SIG: A metodologia utilizada pelos modelos de transporte se divide em duas partes: primeiro se realiza um estudo da demanda de transporte para depois, num segundo momento, compatibilizar essa demanda com a oferta de transportes. A sintaxe espacial permite visualizar os resultados da análise sintática do espaço urbano, gerando ao mesmo tempo informações quantitativas sobre as variáveis estruturais de espaço que podem ser relacionadas com outras variáveis funcionais e sociais.Estudos de configuração espacial integrados com bases de dados adequadas de fluxo veicular têm demonstrado que a rede viária tem um papel muito mais significativo que o esperado. A malha viária influencia no padrão de fluxos através de propriedades quantitativas de sua configuração espacial. A partir de resultados obtidos em vários trabalhos a respeito do assunto, se vislumbra a possibilidade do uso de parâmetros de desenho urbano, tais como: a configuração da rede, altura das edificações e a largura das vias para alcançar relações mais ajustadas de fluxos de veículos e pedestres nas áreas urbanas. Uma das grandes possibilidades que se apresenta em termos de ferramenta de planificação é o Sistema de Informações Geográficas (SIG), sendo que uma das suas potencialidades é a manipulação de grandes bases de dados, tanto espaciais quanto alfanuméricos. Neste sentido, informações do banco de dados provenientes de órgãos planificadores de transportes podem se unir às informações de sintaxe espacial e facilitar diversos procedimentos de análise, tais como: a detectar vias com características mutuamente contraditórias como vias de alta integração com baixos fluxos veiculares. A análise sucessiva vai refinando os resultados encontrados. Neste estudo, todos os resultados sintáticos foram gerados a partir da inclusão dos mapas auxiliares dentro de um ambiente SIG, com o auxílio do software “Autodesk world”, que permitiu realizar uma análise rápida e eficiente.

2. Estudo de caso: Estação Azenha. Este terminal está localizado numa zona de uso misto (residencial e comercial). A área de influência do terminal abriga um grande número de pólos geradores de tráfego em potencial global (centros universitários, hospitais, centros comerciais). O uso do solo é predominantemente residencial no interior das vias principais do bairro. Nas vias de influência do terminal, existem vias radiais primárias com alta integração global como local. Os usos comerciais de características locais (farmácias, padarias) que se localizam normalmente nas vias de maior integração, se distribuem de forma dispersa ao longo de todas as vias.

3. Metodologia: A partir do mapa da cidade de Porto Alegre, e com o auxílio do software “Autocad map”, foi digitalizada uma área de raio de 3km a partir do centro de estudo (terminal), por ser a área que sofre maior

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impacto. Utilizando-se o software “Axman 4”, as linhas digitalizadas foram transformadas em linhas auxiliares obtendo-se assim um mapa axial. As linhas auxiliares representam, através da variação de sua cor, a integração entre as vias. Com relação à integração global, é possível perceber que as vias menos integradas globalmente se concentram ao redor do Terminal Azenha. Isto proporciona boa acessibilidade para grande parte da cidade. Por outro lado, o mapa de integração local mostra que o terminal está localizado numa área bastante integrada localmente.

4. Análise dos resultados: Neste estudo obtiveram-se boas correlações. Os maiores fluxos se dão nas vias de maior integração, tanto local como global. Incluindo uma variável a mais e buscando verificar possibilidades de que outras medidas venham contribuir para estimar o volume de tráfego, a análise de regressão múltipla mostrou que a medida da conectividade pode melhorar os resultados.

W Parking and Trip Generation Characteristics for day-care facilities

Fonte: ITE Journal, Vol. 64 Nº 7- edição de julho de 1994 - pp. 24 - 28Autor(es): John W.; Van Winkle & S. Colin KintonResumo: Com o aumento constante do número de mulheres no mercado de trabalho, houve um aumento correspondente na necessidade de serviços relacionados ao cuidado das crianças. Enquanto muitos desses estabelecimentos são localizados em áreas comerciais, houve uma tendência à localização em áreas residenciais. Por esse motivo, é muito importante que agências governamentais sigam diretrizes para assegurar vagas adequadas para esses estabelecimentos, tanto nas zonas comerciais, quanto em residenciais, diminuindo assim os impactos no trânsito ao redor desses locais. Devido à limitada quantidade de dados disponíveis, o comitê de atividades técnicas de Tennessee do ITE iniciou este estudo para avaliar a demanda de vagas e as características de geração de viagem para esses estabelecimentos. Este artigo resume os resultados desse estudo e propõe recomendações a esses estabelecimentos com base nos dados encontrados.

A new suburban commercial estate and his impact on traffic and air pollution situationFonte: Gefahrstoffe Reinhaltung Der Luft, Vol. 58 - Nº 9 – 1996. pp. 367-373. Autor(es): Wagler D.; Popp P.; Freyer K. & Treutler H.C.Resumo: Este artigo investiga a geração de tráfego adicional, o aumento da emissão de gases por veículos e as mudanças na situação da poluição do ar por um grande shopping center na área do subúrbio de Leipzig. Os métodos aplicados são de contagem de veículos, pesquisa aos consumidores, medidas e modelos BTEX. O problema ambiental é descrito por emissões adicionais de poluentes atmosféricos de veículos específicos na área do complexo comercial e suas concentrações no ar ambiente.

Iteratively specified tree-based regression: Theory and trip generation example.Fonte: Journal of Transportation Engineering – ASCE, Vol. 126, Nº 6 – novembro de 2000 – pp.482-491.Autor(es): Washington S.Resumo: Regressões do tipo “Ordinary least-squares (OLS)” são comumente usadas na análise de transportes para prever o uso energético, atração de viagens, produção de viagens, emissões automobilísticas e condições pavimentares da via. Um desafio importante na estimação de modelos “OLS” é de se deduzir uma especificação apropriada. Erros comuns nas especificações incluem a omissão de variáveis importantes, inclusão de variáveis irrelevantes e inclusão de variáveis em uma forma incorreta. Esses erros produzem parâmetros ineficientes de estimação e uma desabilidade para conduzir a precisão de supostos testes. Os analistas confiam em uma pesquisa prévia, obtendo conhecimento no assunto para identificar modelos aceitáveis, interações importantes e produzir modelos defensivos. Numa pesquisa exploratória, entretanto, o analista raramente sabe imediatamente a forma correta de relações a serem modeladas, e uma pesquisa prévia acaba sendo ineficiente. Este artigo apresenta um método de modelo iterativo que combina propriedades desejáveis de “OLS” com um procedimento conhecido como “Hierarchical tree-based regression” (HTBR), que propicia ao analista a compreensão dentro de padrões sistemáticos ou estruturais de dados que podem, de alguma maneira, não serem detectados.

Characteristics of Urban Freight Systems (CUFS). Fonte: Final Report to FHWA. Knoxville, TN : Transportation Center. University of Tennessee at Knoxville. dezembro de 1995.Autor(es): Wegmann, F.J. et al.

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Intermodal freight terminals: An analysis of the terminal market. Fonte: Transportation Planning and Thechnology – Vol. 23, Nº2 – 1999 – pp. 105-128.Autor(es): Wiegmans BW; Masurel E. & Nijkamp PResumo: Terminais intermodais de carga têm se tornado um importante marco na política moderna de transportes. O aperfeiçoamento da combinação de transportes dentro da União Européia inclui o refinamento dos serviços nos terminais de carga. Um terminal de carga é um local onde as mercadorias são transportadas por dois ou mais modos de transporte. Neste artigo é descrito e analisado o mercado de terminais de carga com ajuda do modelo de Porter de 5 forças competitivas. Os autores encaminham os fatores críticos de decisão encarados pelos operadores do terminal em termos de importância estratégica, localização e configuração dos terminais pelo emprego do foco competitivo de Porter. Primeiro, os competidores industriais no mercado de terminais serão analisados. Depois, os compradores dos serviços do terminal de carga serão descritos, acompanhados pelos fornecedores da infraestrutura do terminal. Uma força competitiva adicional é incorporada ao modelo conceitual, caracterizando o ambiente do terminal. Depois do esboço dessa estrutura analítica de mercado, é possível identificar onde o poder econômico está localizado dentro do mercado.

Case study; Opposition to regional shopping centres in Great Britain: a clash of cultures?Fonte: Journal of Retailing and Consumer Services - Vol. 2, Nº 4 – outubro de 1995 – pp. 241-249.Autor(es): Colin C Williams.Resumo: Sabendo-se da existência de uma fervente oposição a shopping centers regionais (RSCs) na Inglaterra, este artigo discute as poucas evidências existentes que garantem a visão de economia negativa e impactos sociais e ambientais. Examinando o impacto cultural, este artigo explora uma dimensão desconsiderada em estudos a respeito de áreas comerciais, mas que pode ajudar a explicar melhor a força de oposição a shopping centers regionais na Inglaterra contemporânea.

Y Forecasting traffic generation in public housing estates.

Fonte: Journal of Transportation Engineering , Vol. 126, Nº 4 - 2000 - pp. 358-361.Autor(es): Yam-Richard-CM; Whitfield-Richard-C & Chung-Raymond-WFResumo: A criação de moradias públicas causa impacto no tráfego e na rede rodoviária, particularmente em cidades já congestionadas. Hong Kong, sendo uma das cidades mais congestionadas do mundo, tem uma quantidade significante de moradias públicas. Grandes congestionamentos de tráfego ocorrem em redes rodoviárias adjacentes se a previsão do tráfego não é precisa. Essa nota técnica desenvolve um modelo de regressão multilinear para prever a geração de tráfego em larga escala, a densidade de moradias em Hong Kong. Contagens manuais de tráfego foram conduzidas em 36 locais onde há este tipo de moradia em toda cidade. A análise de regressão foi feita avaliando-se o modelo. Muitas variáveis, como o número de apartamentos, população residente, área bruta locável, espaço para estacionamento e acessibilidade foram incluídas na análise e o resultado do modelo é quantitativamente e qualitativamente razoável.

Component elements of daily walking activities among the residents of a care-house for female aged people.

Fonte: Japanese Journal of Physical Fitness and Sports Medicine – Vol. 46, Nº 5 – outubro de 1997 – pp. 489-499.Autor(es): Yanagimoto Y; Ebisu T; Hatano Y & Sato Y Resumo: O intuito deste trabalho foi de esclarecer componentes variados de atividades realizadas a pé por pessoas idosas, em relação a taxas psíquicas e cardíacas e período de recuperação após os exercícios. Foram analisadas as atividades de 53 idosos do sexo feminino com idades entre 78 e 79 anos. As descobertas mais importantes estão resumidas aqui, entre elas: (1) funções físicas variadas relacionadas com atividades diárias, como força muscular e coordenação neuro-muscular, diminuem significantemente quando estão agindo, como por exemplo, velocidade da caminhada e o tempo para subir escadas e (2) um grande shopping center localizado perto do asilo faz com que haja uma grande variação da freqüência de caminhada entre os dias da semana. O resultado da pesquisa sugere que há elementos comuns na motivação e no comportamento das atividades fora do asilo. Concluiu-se que o comportamento de atividades realizadas a pé por idosos pode variar não apenas em níveis de boa forma e funções físicas, mas também na avaliação da localização de asilos.

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IV – Depois de 2001

A Análise da demanda de viagens atraídas por shopping centers em Fortaleza

Fonte: Tese de Mestrado - junho de 2002 – PETRAN/UFC – Universidade Federal do CearáAutor(es): Miguel Barbosa AryResumo: Devido à grande quantidade de viagens atraídas pelos centros comerciais conhecidos como shopping centers, a proliferação destes empreendimentos em meio urbano já vem há algum tempo sendo motivo de preocupação por parte de planejadores e gestores municipais de trânsito. Com o objetivo de subsidiar a análise dessa problemática, foram realizadas, no ano de 1999, pesquisas em seis shopping centers de Fortaleza a fim de se obter dados locais para a caracterização desta demanda de viagens no que diz respeito à sua geração, distribuição e escolha modal. Assim, esta pesquisa de dissertação de mestrado objetiva analisar espacialmente estes dados, com auxílio das ferramentas de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), considerando ainda algumas variáveis locacionais e sócio-econômicas julgadas importantes para o tratamento do problema. Desta forma, espera-se que este trabalho possa contribuir para o estudo de impacto dos Pólos Geradores de Tráfego (PGT) sobre o sistema de trânsito em seus entornos.

B Uma reflexão sobre as necessidades de mudança na gestão dos pólos geradores de tráfego

Fonte: Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004. Orientador: Milena Bodmer.Autor(es): BOSCARDINI, Maria Aparecida.

C Metodologia de Previsão de Viagens a Pólo Gerador de Tráfego de Uso Misto: Estudo de Caso

para a Cidade de FortalezaFonte: Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2002. Orientador: Hostilio Xavier Ratton Neto.Autor(es): CAVALCANTE, Antonio Paulo de Hollanda

Manual de Pólos Geradores de TráfegoFonte: Publicação Interna, São Paulo, SP, 2001.Autor(es): CET – Companhia de Engenharia de Tráfego – Prefeitura do Município de São Paulo - SP.

The Transport sector as a source of air pollutionFonte: Atmospheric environment, Vol. 35 - Nº 9 – pp. 1537-1565 – 2001.Autor(es): Colvile R.N.; Hutchinson, E.J.; Mindell J.S. & Warren, R.F.Resumo: Os transportes tornaram-se uma significante fonte de poluição do ar. Emissões vindas dos transportes por estradas, ar, trem e água têm sido, em parte, responsável pelo depósito de ácido, da destruição da camada de ozônio e de mudanças climáticas. Recentemente, emissões de gases por transportes rodoviários têm sido a causa de muitas investigações sobre os efeitos da qualidade do ar para saúde humana. Este artigo considera os impactos do tráfego no meio-ambiente atmosférico revisando três fatores: tráfego urbano rodoviário e saúde humana, emissões de aeronaves e a mudança global da atmosfera, e a contribuição de emissões de enxofre por navios para o depósito de ácido. A preocupação com a contribuição do transporte rodoviário para poluição do ar urbano é razoável, mas emissões de aeronaves também podem ser a causa de preocupações, dado que o transporte aéreo tende a crescer. As emissões do tráfego rodoviário estão sendo reduzidas substancialmente pela introdução de tecnologia. Nos países desenvolvidos e na Europa ocidental, permanece a possibilidade de um grande aumento no uso e compra de carros, e isso permanece a ser visto, sendo necessário que esses países adotem agora medidas para prevenir problemas de poluição do ar , que ficam cada vez mais graves.

Modelagem de um mapa digital urbano básico com ênfase em Pólo Gerador de TráfegoFonte: Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004.Autor(es): CRAVEIRO, George Kilmer Chaves

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D Manual de Procedimentos para Tratamento de Pólos Geradores de Tráfego

Fonte: Manual do DENATRAN, Brasília, DF, dezembro de 2001.Autor(es): DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito, Ministério da Justiça.

F Gerenciamento da Mobilidade em Pólos Geradores de Tráfego: Análise de Hotéis Residência

no Município do Rio de JaneiroFonte: Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2003. Orientador: Ronaldo Balassiano.Autor(es): FEITOSA, Tayssa Cristina Gomes

G Uma análise do aeroporto Salgado Filho como um pólo gerador de tráfego.

Fonte: Em apreciação. (janeiro de 2001)Autor(es): Lenise Grando Goldner & Leonardo Guimarães de Andrade Resumo: Dentre os PGT’s existentes na área urbana, destacam-se os aeroportos. Além dos problemas do tráfego nos acessos, a escassez no número de vagas para estacionamento de veículos faz com que haja atraso e desconforto na parte terrestre das viagens, com implicações também na sua parte aérea. Segundo Asford e Wright (1984), uma das maiores dificuldades encontradas pelo planejador de transportes é determinar a localização e o número de vagas de estacionamento de um aeroporto, enquanto que Gosling (1997) afirma que o sistema de transporte terrestre de um aeroporto tem recebido uma crescente atenção das autoridades aeroportuárias e das agências de planejamento de transporte regional. A necessidade de planejar essas facilidades e sua relação com o impacto das vias próximas do aeroporto e a poluição gerada por esse tipo de tráfego está forçando as autoridades a considerarem estratégias para reduzir ou mitigar o tráfego terrestre

Segundo Gellmann (1975), define-se landside (lado terrestre do aeroporto) como a área que circunda o aeroporto, desde o ponto de entrada de passageiros pelos diferentes modos de transporte até o ponto em que o passageiro entra na aeronave. Isso inclui: acesso viário, estacionamento, meio-fio do terminal, o terminal de passageiros e a parte próxima da aeronave utilizada para embarque. Em relação ao tráfego nas vias de acesso, Schoenfeld (1979) estudou o congestionamento no Aeroporto Internacional de Los Angeles e definiu dois programas para a solução do mesmo: fornecimento de estacionamento periférico e motivação a mudança do uso de automóveis para um sistema de vans. Já Ruhl e Trnavskis (1998) realizaram uma coleta de dados sobre os aeroportos nos EUA e testaram modelos de correlação entre as variáveis: número de viagens por veículos entrando e saindo do aeroporto e número de passageiros diários com origem e destino ao aeroporto, elaborando modelos com dados obtidos de 39 aeroportos comerciais.

No que se refere ao uso de outras modalidades de transportes, de modo a diminuir o uso do automóvel para acesso e ingresso nos aeroportos, diversos autores estudaram sobre o assunto, sendo que alguns deles são citados a seguir. O ITE, em 1980, estudou o acesso aos aeroportos americanos, buscando incrementar o uso de transporte público e minimizar o uso do automóvel nesses aeroportos. Monteiro e Hansen (1980) apresentaram um modelo de escolha modal para o Aeroporto Internacional de São Francisco, utilizando o modelo Logit. Dois modelos de escolha modal foram desenvolvidos. No primeiro modelo, a escolha do aeroporto e do modo de escolha do acesso terrestre foram combinados no Modelo Logit Hierárquico. O segundo foi um modelo LOGIT Multinominal no qual o atributo acesso terrestre foi incluído na função utilidade do aeroporto. Os atributos escolhidos em ambos os modelos incluem as características do acesso terrestre, freqüência diária dos vôos e tarifa aérea média. Mohr e Gosling (1997) estudaram o uso de vans no transporte porta-a-porta de um aeroporto, realizando uma comparação em termos de veículos quilômetros, pessoas por minutos e custos para seis dos aeroportos americanos. Foote et al. (1997) estudaram o uso do trem como acesso aos aeroportos em Chicago, de maneira a desenvolver programas para incrementar o uso dessa modalidade. Shapiro (1998) participou da elaboração do guia de planejamento dos acessos terrestres intermodais para aeroportos americanos. Lehrer (1998) realizou uma pesquisa nos 20 maiores aeroportos dos EUA, através de questionários, visando a responder questões como o transporte do aeroporto até o centro da cidade por outros modos que não o automóvel, o uso de trens leves nos aeroportos e outros.

Em relação ao dimensionamento dos estacionamentos, a FAA (Federal Aviation Administration) dos EUA recomenda o oferecimento de 500 vagas por 1 milhão de passageiros anuais (ou 0,5 vagas por 1000 passageiros anuais, para manter a mesma unidade do próximo estudo). No Brasil, Muller et al. (1988) citam

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alguns índices para o dimensionamento dos estacionamentos: 1,5 a 2,0 vagas por passageiro na hora de pico, 1,0 vaga para cada 5 passageiros na hora de pico para estacionamento de funcionários do aeroporto e 0,4 a 0,8 vagas por 1000 passageiros anuais para o aeroporto como um todo. Ainda no país, Goldner (1991) pesquisou o perfil operacional do “passageiro aéreo no aeroporto”, com estudo de caso no Aeroporto Pinto Martins em Fortaleza e também no Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre.

Assessing the impacts of shopping centers on urban road systems – a methodology for BrazilFonte: Traffic Engineering and Control - Vol. 43, No 5, maio de 2002, pp. 199 – 203.Autor(es): Lenise Grando Goldner & Licinio da Silva PortugalResumo: Este trabalho apresenta uma metodologia para analisar os impactos provenientes da implantação de shopping centers na rede viária de maneira compatível com as condições tipicamente observadas no Brasil. Baseia-se nas metodologias disponíveis, em particular a de Grando e as americanas. Um destaque é dado as etapas de geração de viagens e de escolha modal.

Trip generation by Brazilian and Spanish Shopping Centrers Fonte: International Planning Studies, Vol. 7, No 3, 2002, pp. 227 – 241.Autor(es): Lenise Grando Goldner & Licinio da Silva PortugalResumo: Desde que os shopping centers surgiram nos Estados Unidos, durante a década de 50, tais empreendimentos têm se expandido por diferentes países, adaptando-se às especificidades locais e às características sócio-econômicas da população. Nesse trabalho objetiva-se realizar uma análise comparativa dos estudos sobre os shopping centers no Brasil e na Espanha, tendo como base os modelos e parâmetros americanos, função da tradição deste país em relação ao referido tema. Espera-se, desta forma, dispor de um melhor conhecimento das distintas realidades de shopping centers e de como estas diferenças interferem na geração de impactos nos sistemas viário e de transportes. Pretende-se então contribuir para o aperfeiçoamento do processo de análise destes empreendimentos e fornecer elementos úteis ao planejador de transportes.

I Trip Generation Handbook – An ITE Recommended Practice.

Fonte: ITE, Publicação Nº RP-028A, março de 2001, Washington DC.Autor(es): Institute of Transportation Engineers

Trip generation characteristics of traditional and multiplex movie theaters.Fonte: ITE Journal, Vol. 71, Nº 4 – abril de 2001 – pp.48-48.

ITE call for trip generation and parking generation data.Fonte: ITE Journal, Vol. 71, Nº 6 – junho de 2001 – pp. 6-6.

K Caracterização de empreendimentos geradores de viagens: contribuição conceitual à análise de

seus impactos no uso, ocupação e valorização do solo urbanoFonte: Dissertação (Mestrado em Programa de Pos-graduacao em Transportes) - Universidade de Brasília, 2004Autor(es): KNEIB, Érika

A structural equations analysis of commuters' activity and travel patterns.Fonte: Transportation , Vol. 28, Nº 1 – janeiro de 2001- pp.33-54.Autor(es): Kuppam AR & Pendyala RMResumo: Uma análise exploratória de padrões de viagem foi realizada utilizando uma pesquisa de dados de viagem coletados em Washington com intuito de estimar e investigar relações entre atividades de participação sócio-demográfica e comportamento de viagens. Uma metodologia que modela equações estruturais foi adotada para determinar relações estruturais entre atividades padrão, geração de viagens, e dados de viagens. Foram estimados três tipos de sistemas de modelo de equações, sendo que um deles relaciona viagens e atividades participativas, outro que captura a duração de atividades dentro e fora de casa, e o terceiro que modela a geração de viagens tendo o local de trabalho como destino. Os resultados da estimação do modelo mostram que fortes relações realmente existem acerca de características sócio-demográficas dos viajantes,

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dados de atividades e comportamento de viagens. Todos os resultados obtidos neste artigo confirmam as descobertas relatadas nos estudos sobre relações entre tempo de uso, participação ativa e viagens.

Classifying pedestrian shopping behavior according to implied heuristic choice rules.Fonte: Environment and Planning B – Planning and Design – Vol. 28, Nº 3 – maio de 2001 – pp. 405-418.Autor(es): Kurose S.; Borgers AWJ & Timmermans HJP Resumo: O objetivo do trabalho é construir e testar um modelo que classifica e identifica o comportamento de compras de pedestres em um shopping center usando modelos heurísticos de escolha temporal e espacial. As regras heurísticas de escolha temporal: “local-distance- minimising” e “global-distance-minimising” e as regras heurísticas de escolha espacial: “Nearest-destination-oriented” e “farthest-destination-oriented” são combinadas para classificar e identificar as seqüências de parada e rotas escolhidas pelos pedestres. Apesar da regra heurística de escolha “local-distance-minimising” identificar rotas dos pedestres de maneira razoável, outro modelo heurístico é necessário para melhorar a identificação. Neste trabalho, uma nova regra heurística de escolha, “attractive-street-oriented”, é sugerida para melhorar a habilidade de identificação do modelo. O modelo é então aplicado a dados do comportamento de compras de pedestres no centro da cidade de Veldhoven. As descobertas desta aplicação sugerem que os modelos baseados nas escolhas heurísticas podem ser úteis para identificar a seqüência de paradas e rotas de escolha de comportamento de pedestres em shopping center.

M Estudo de impactos de um Pólo Gerador de Tráfego

Fonte: Anais do XV Congresso da ANPET, realizado em Campinas (SP), em novembro de 2001. Vol. 1, pp. 191 – 198.Autor(es): Márcia Helena Macedo; José Aparecido Sorratini & Alexandre Vieira Moura.Resumo: Tem como objetivo apresentar a metodologia utilizada na análise do impacto sobre o sistema viário de um pólo gerador de tráfego (PGT) que inclui um porto de telecomunicações associado a diversos outros usos. Contagens de tráfego foram efetuadas nas principais vias de acesso e interseções localizadas na área crítica do empreendimento para proceder ao diagnóstico. O prognóstico foi obtido estimando-se o número de viagens adicionais geradas no quinto e décimo ano após a implantação do PGT. As condições de desempenho em rotatórias foram avaliadas através do software SIDRA, tendo sido apresentadas sugestões políticas e medidas mitigadoras dos impactos sobre o tráfego na região.

P Determinación de índices de generación de viajes en estaciones de multiservicios ubicadas

dentro del área metropolitana de valenciaFonte: Anais do CLATPU, Havana, Cuba. 2001.Autor(es): Max Patrick Resumo: A área metropolitana de Valencia tem uma extensão de aproximadamente 188.321 hectares, distribuída basicamente em dois vales, o de Valencia, propriamente dito, e o de San Diego. Esta área é ocupada por cerca de 1.500.000 habitantes, os quais mobilizam entre 300.000 e 400.000 veículos privados, mais de 2.000 unidades de transporte coletivo e 2.100 táxis. A infraestrutura viária, no que diz respeito a capacidade e conectividade entre centros e zonas importantes da área metropolitana de Valencia, tem-se mantido quase invariável nos últimos 30 anos, o que tem atraído graves problemas de congestionamento e conflitos no trânsito, função do crescimento do fluxo de tráfego a um ritmo de mais de 3% ao ano. Outros problemas têm a ver diretamente com a falta de controle das variáveis urbanas relacionadas com os desenvolvimentos e usos das zonas, ao não contemplar áreas adequadas e suficientes para a circulação e armazenamento do tráfego. Tem-se portanto subestimado a área requerida de vias, a capacidade de estacionamento de veículos, por parte dos estabelecimentos urbanos. Isso tem levado alguns especialistas a questionar fortemente as diretrizes existentes de planejamento quanto ao projeto viário, estacionamento e regulamentação do trânsito em geral. Cada empreendimento, em termos de mobilidade e atração de viagens, gera necessidades específicas e particulares, que, na maioria dos casos, estão relacionadas com o tipo de operação e características físicas do mesmo, o que incide diretamente na operação do trânsito tanto interno como externo. Tudo isso leva aos denominados estudos de impacto viário para poder outorgar as respectivas permissões de construção nos empreendimentos que podem gerar mais de 100 veículos na hora de máxima demanda e nos estabelecimentos com altos índices de rotatividade no uso do estacionamento, como é o caso dos bancos, postos de gasolina e serviços, hospitais, clínicas, universidades, edifícios do governo entre outros.

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Ao definir-se tal exigência como requisito necessário mas não suficiente para a realização dos projetos, aos planejadores e consultores da área de engenharia de tráfego foi apresentado um novo problema, já que não se dispunha dos índices de geração de viagens específicos da cidade, mas somente, como referência, os registrados nos manuais do Instituto de Engenheiros de Transporte dos Estados Unidos (I.T.E.), que podem não se aplicar ao comportamento do trânsito na Venezuela. Por isso, detectou-se a necessidade de determinar índices de geração de viagens compatíveis com a realidade e condições próprias de Valencia. Dos empreendimentos com maior proliferação nos últimos cinco (5) anos se encontram as estações de multiserviços, nos quais se têm os postos de gasolina interagindo com centros de manutenção mecânica, lojas de conveniências e alguns, inclusive, com estabelecimentos de comida rápida. Por esse motivo, tal empreendimento foi selecionado com prioridade para a determinação de índices de geração de viagens

Transporte coletivo na gestão da mobilidade: o caso do shopping center Rio SulFonte: Tese de Mestrado - junho de 2001 - UFRJ/COPPE/Programa de Engenharia de TransportesAutor(es): Danuza Rangel Macedo PortoResumo: Este trabalho traz uma contribuição ao gerenciamento do transporte coletivo através da utilização do marketing - que busca identificar e atender as necessidades dos clientes, projetando alternativas mais atraentes, capazes de concorrer com o automóvel particular. Inicialmente apresenta-se um exame das abordagens existentes sobre a gestão da mobilidade urbana, salientando, sempre que possível, as estratégias, experiências, alguns resultados e críticas. Em seguida, comenta-se sobre a atual problemática do sistema de transporte urbano no exterior e no Brasil, enfatizando a crise do setor de transporte coletivo brasileiro. Para promover a recuperação do setor, propõe-se a abordagem do marketing de relacionamento, que considera a interação entre os diversos agentes envolvidos direta e indiretamente na produção e consumo de transporte, como forma de gerenciamento do transporte coletivo. Posteriormente, apresenta-se o estudo de caso do Shopping Center Rio Sul, onde, utilizando-se princípios do marketing de relacionamento, foi proposto um produto - serviço ampliado. As conclusões apontam para a importância do marketing de relacionamento como instrumento essencial na gestão da mobilidade, uma vez que ele possibilita o desenvolvimento de produtos - serviços ampliados que integram o transporte às atividades com maior tendência para atrair o usuário do automóvel.

R Variáveis sócio-econômicas na geração de viagens para shopping centers

Fonte: Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) - Instituto Militar de Engenharia, 2003 Autor(es): ROSA, Telma Faber de Almeida

S Metodologia para análise e avaliação dos impactos de terminais de integração sobre o uso do

solo urbanoFonte: Anais do CLATPU, Havana, Cuba. 2001.Autor(es): Elisangela A. Machado da Silva & José Augusto Abreu Sá fortesResumo: Este artigo visa a demonstrar, sucintamente, a metodologia para a análise e avaliação de impactos de terminais, desenvolvida em dissertação de mestrado na Universidade de Brasília – Brasil. A metodologia é um instrumento importante, junto a uma equipe técnica experiente, para intervir a tempo sobre os efeitos negativos e, assim, possibilitar melhor qualidade de vida urbana através do planejamento integrado entre os transportes, uso e ocupação do solo. Faz-se necessária no processo de planejamento dos transportes urbanos e na tomada de decisão, identificando os vetores, as tendências, a abrangência e a significância dos impactos. E também, proporciona aos órgãos gestores ferramenta capaz de contribuir na definição das ações e propostas de intervenções necessárias para controle das transformações espaciais.

Relatório de Impacto de Vizinhança: possibilidades de emprego na gestão urbana contemporânea.

Fonte: Anais do CLATPU. Havana, Cuba. 2001. Autor(es): Maria Julieta Nunes de SouzaResumo: O Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI) surgiu entre nós no momento de formulação das Leis Orgânicas Municipais e elaboração dos novos Planos Diretores, no contexto da revisão constitucional de 88. Aquele momento foi marcado por grande embate de idéias sobre a democratização da cidade e da gestão urbana e pela tentativa, por parte de visões mais progressistas, de introduzir o maior número possível de

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instrumentos voltados à garantia da função social da cidade e à extensão de mecanismos efetivadores da participação popular. Via-se neste instrumento potencial de receber as atribuições dos princípios do Direito de Vizinhança, uma idéia nascida com a primeira versão da Lei de Desenvolvimento Urbano, cujo texto original data de fins dos anos 70. Mais recentemente, o RIVI ganhou notoriedade por constar da última versão do Estatuto da Cidade, que se encontra na fase de conclusão de aprovação no Congresso Nacional. Esse Projeto de Lei Federal pretende regular os instrumentos orientadores de intervenções governamentais voltadas às cidades no Brasil, sendo aguardada sua aprovação há quase duas décadas, tempo em que seu texto ganhou diversas versões, sendo que a última inclui o RIVI. E é um dos instrumentos que vem centrando a polêmica entre congressistas de diferentes facções. Embora não se saiba bem o por quê, tendo em vista as quase inexistentes experiências de sua aplicação (ou justo por essa razão), percebe-se que ele encerra grande potencial de mudança do atual status quo da ação do mercado imobiliário. Tanto é assim que setores ligados aos interesses imobiliários mais presentes na cidade formam o segmento que mais desconfia de sua adoção e têm convergido ações no sentido de excluí-lo do texto definitivo. Por outra parte, a inexistência de experiências concretas de aplicação do RIVI deixa em aberto as compreensões possíveis desse instrumento. Mais ainda, há que preenchê-lo de conteúdo, pois no momento o que se tem a partir do texto incluído no Estatuto da Cidade é praticamente um nome e várias intenções, enumeradas nos itens do Art. 37. O presente artigo pretende levantar questões envolvendo gestão urbana e meio ambiente, tendo por objeto esse novo instrumento.

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