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Brasília capital

Date post: 22-Jul-2016
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Edição 217
16
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Page 1: Brasília capital

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Page 2: Brasília capital

E x p E d i E n t E

Diretor de Redação Orlando Pontes

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Diretor de Arte Gabriel Pontes

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Diretor Comercial Júlio Pontes

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Diretor-ExecutivoDaniel Olival

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Os textos assinados são de responsabilidade dos autores. A reprodução

é autorizada desde que citada a fonte.

2 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste,

octoGonal, taGuatinGa, ceilândia, samamBaia, riacho fundo,

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te, candanGolândia, laGo oeste, colorado/taquari, Gama, santa

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CIrCulação aos sáBados.

CART

AS

Fernando PintoSobre a crônica “a independência do Brasil que a mídia esqueceu”, de Fernando Pinto, publicada na edição 216 (11 a 17 de julho), acrescentaria que, em Taguatinga, o Professor Leão, de saudosa memória, costumava declamar, nesta época do ano, o poema “Ode ao Dois de Julho”, de

Castro Alves. Ele o fazia no Teatro da Praça, no Sesc e no auditório da ACIT. O Professor André Ferreira, aposentado, também mencionava o 2 de Julho nas reuniões da Academia Taguatinguense de Letras. Os professores das escolas públicas nem sabem disso, como também não sabem que a coroação de Dom

Pedro I foi em 12 de outubro de 1822, no mesmo dia do descobrimento da América por Cristóvão Colombo. As heroínas Maria Phelipa, Joana Angélica e Maria Quitéria não são citadas na internet nem na TV Globo. Nem o Toninho Malvadeza respeitou o nome 2 de Julho, ao trocá-lo para Aeroporto de Salvador (BA). Que País é

este? nEmanuel Lima – Taguatinga/DF, via e-mail

Governo conturbado Rollemberg, nunca te falaram que política é a arte de unir e não de governar sozinho!nIsmail Abdul Hak, via FacebookNão sei o que é pior, se um poder executivo

Pel

Ai

Questionado se seriam verdadeiras as

especulações de que o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) estaria pensando em se candidatar à sucessão de Rodrigo Rollemberg (PSB), um assessor do peemedebista foi adiante: “já estamos em campanha”, respondeu. Ao lado um petista não perdeu tempo: “queremos a vice”. Nada mais foi dito nem lhes foi perguntado...

Pelas contas da equipe de Rollemberg, nada menos de 72% da frota de 1,2 milhão de veículos que circula pelas ruas do DF têm mais de dez anos de fabricação e, portanto, estão isentos do IPVA. E dos 28% restantes obrigados a pagar o tributo, cerca de 40% ainda não recolheram nem a primeira parcela. Daí, a ordem de arrochar a fiscalização já a partir do primeiro dia de agosto.

GDF pode atrasar salários em agostoO clima de terror contra os servidores do Governo de

Brasília continua. Fechadas as contas, a área econômica informou ao governador Rodrigo Rollemberg que houve uma queda de 35% na expectativa da arrecadação de impostos no primeiro semestre. Com isso, o dinheiro em caixa pode não ser suficiente para pagar a folha salarial do governo em agosto.

Herança de RorizCansados de apontar o ex-governador Agnelo Queiroz (PT)

como culpado por todas as mazelas financeiras do governo, os especialistas de Rollemberg recuaram um pouco mais no tempo. Verificaram que foi Joaquim Roriz (foto) o responsável por uma lei que isenta os proprietários de carros com mais de dez anos de uso do pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) no DF.

Arrocho na fiscalização

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(*) Consultor Político ABCOP e diretor da Tracker Consultoria e Assessoria

3 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]ítica

incompetente e inoperante, ou uma Câmara legislativa que mais parece um bando de animais selvagens brigando pela carniça, por cargos e empresas para poderem, em nome da democracia, roubar o dinheiro público, para pagar dívidas de campanha. Não me digam que fulano escapa, porque não escapa. Os que não pedem cargos porque

são oposição, no mínimo são omissos. Deputado é pra legislar. Se quiser ser executivo, que se candidate ao Executivo.nMarcos Abílio, via facebook

É só nas próximas eleições não votar nessa corja que está aínRobinho Moreira, via facebook

Após um difícil primeiro semestre, o governador Rodrigo Rollemberg corre contra o tempo para apagar os focos de incêndios que insistem em se manter acesos

à sua frente. Não pela seca do clima nesta época do ano em Brasília, mas por uma desidratada aprovação de sua gestão, tanto nas ruas, quanto na Câmara Legislativa.

A saída de Hélio Doyle da Casa Civil não foi suficiente para se reaproximar o PDT do Buriti, após a baixa da presidente da Câmara, Celina Leão.

O primeiro governo de terceira via no DF, que sofre com a segmentação do eleitorado entre petistas e rorizistas, Rollemberg analisa os melhores caminhos para seguir em busca de apoio. Aliás, na atual conjuntura, toda ajuda é bem-vinda. O problema são os “juros”, que em época de crise são altíssimos.

A desgastada relação com os servidores e sindicatos resultou na frustrada tentativa de obter apoio da categoria, que acusa o governo de querer colocar na conta dos trabalhadores o fato de não conseguir tirar o caixa do vermelho, em virtude da onerosa folha de pagamento.

O PSB local também não acompanhou a ascensão de Rollemberg. Enquanto PMDB supera 25 mil e DEM, PSDB, PP e PT 15 mil, o PSB tem hoje menos de 6 mil filiados. Já o maior aliado, o PDT, tem o dobro. Realidade que teve reflexo direto nas urnas. O PSB não elegeu nenhum parlamentar no DF.

De um partido com viés de esquerda e detentor de um eleitorado jovem, o governador terá que lidar com temas delicados no início do segundo semestre.

Num momento de aproximação com a Igreja, com o legislativo e de resgate econômico e social, Rollemberg tem sobre sua mesa mais de 50 projetos de lei para serem sancionados ou vetados.Dentre eles: o Estatuto da Família, que exclui os homossexuais; a proibição do aplicativo Uber, em meio à falta de fiscalização dos taxistas; uma LDO com 149 emendas elevando a estimativa de gastos; e o projeto que regulamenta as manifestações populares.

Como cada escolha é uma renúncia, Rollemberg deve buscar o ponto de equilíbrio sem esquecer que já teve o dobro de vetos derrubados do que seu antecessor, Agnelo Queiroz, como apontam os dados oficiais do próprio Governo de Brasília.

José Maurício dos Santos (*)

Os desafios de Rollemberg

Já era de se esperar ou de desesperar.nDidimo Oliveira, via facebook

Rombo é esse desgoverno.nMaurício Exenberger, via facebook

Câmara de achacadores!nGesley Martins, via facebook

Otávio Mangabeira, quando governou a Bahia, sempre dizia: “pense em um absurdo e encontrarás precedentes na Bahia”. Para provar que o ex-governador tinha razão, o atual ocupante do cargo, o petista Rui Costa, encheu de elogios um grupo de policiais militares de Salvador que executou 12 pessoas em um bairro da capital.

Ainda na BahiaNo estádio da Fonte Nova, onde o Bahia

manda seus jogos pela Série B do Campeonato Brasileiro, o ingresso mais barato custa R$ 15. Mas, para estacionar o carro do lado de fora, o torcedor tem que desembolsar R$ 25. No Barradão, estádio do Vitória, o ingresso mais barato custa R$ 10. O estacionamento R$ 20. Ou seja, em Salvador, os craques de futebol valem menos do que os flanelinhas.

Uma semana depois, outro PM bom de mira matou um cachorro a tiros. De pronto, o governador pediu sua expulsão dos quadros da corporação.

Cachorro, não!

PMs artilheirosSeguindo o exemplo de Lula, o grande líder

do PT, Rui Costa chegou a fazer uma analogia do desempenho dos PMs com o futebol: “a PM, assim como o ataque de um time, é formado por artilheiros”. E encheu de elogios os policiais matadores, alegando que os 12 jovens fuzilados eram bandidos.

Coisas da Bahia

A Câmara dos Deputados aprovou, quinta-feira (16), por unanimidade, o PL 8078-2014 que assegura a exigência de nível superior para os cargos de carreira da Polícia Civil do DF, uma reivindicação dos servidores desde 1996. Apesar de exigido o nível superior para o ingresso na PCDF, não há distinção entre funcionários públicos de nível médio e superior. Ou seja, legalmente, os cargos de nível superior continuaram como carreira de nível médio. A conquista é semelhante à da Polícia Federal, que conseguiu reconhecer o nível superior de seus profissionais por meio da Medida Provisória 650 de 2014.

O GDF tem desrespeitado desde o início deste ano a emenda à Lei Orgânica aprovada em 2014 pela Câmara Legislativa determinando que o GDF destine 10% do orçamento da publicidade aos veículos alternativos de comunicação comunitária. “É importantíssimo que o governo honre o percentual, já que essas mídias são de extrema importância para a população. Temos que nos unir para defender o segmento das mídias alternativas”, disse a deputada distrital Luzia de Paula (PEN), autora da proposta.

Polícia de nível superior

GDF em contradição

Page 4: Brasília capital

Política 4 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

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uju

bA

O vice-governador Renato Santana (PSD/foto) se reuniu com representantes do UBER. Para ele, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) está inclinado a vetar

o projeto que proíbe o uso do aplicativo no DF. O vice está querendo ser simpático ou colocar os taxistas contra o governador? O Kujuba já havia alertado ao governador para vetar esse projeto, pois não é de interesse da população, mas, sim, da turma do Manoelzinho.Ora, Renato Santana! Vade de Retro!.

Após a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal deferindo os mandados de busca e apreensão em diversos endereços de parlamentares com fórum privilegiado, e atribuindo-se ao dedo do Palácio do Planalto, que quer jogar a crise do Executivo no colo do Legislativo, a situação tende a ficar mais difícil para a “Pata Manca”.

Sentindo que a chapa está esquentando e o azeite se aproxima do ponto de ebulição, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ/foto), parte para o ataque.

Outro que está caminhando ao destino da chapa e do azeite é o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Após a quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), as coisas tendem a piorar.

É sabido lá pela Volta da Jurema na capital Cearense que o deputado Aníbal, conhecido pela alcunha de “Rodo”, não é flor que se cheire. As digitais do deputado estão espalhadas por todos os lados.

O que mais incomoda Renan Calheiros é ter levado um passa-moleque do Aníbal e ter ficado com a culpa do mal feito.

O que esses parlamentares não sabem é que os investigadores do Ministério Público e da Policia Federal são bem treinados nesse tipo de ação.

Para chegar ao centro, eles primeiro investigam a periferia. Daí para a frente é mamão com açúcar.

Existe outro personagem já sem mandato que em breve deve receber o voucher para o Hotel do Sérgio Moro.

Essa figura que habita, há muito, as páginas dos jornais de Brasília, não perde por esperar. Não é Dr. Roxo?

Receber a grana e não repartir é um crime jamais perdoado. Está lá na Cartilha.

No petrolão, Marcos Valério, não!

BitoqueRollemberg e seu calvárioLá no nosso Nordeste tem um brocardo que diz assim: “o

mesmo corisco não cai duas vezes no lugar”.A esperança dos brasilienses na implantação de um novo

governo no Distrito Federal está se esvaindo.Rollemberg recebeu do governo anterior uma herança

maldita, como gosta de dizer o pessoal do PT.Não conseguiu montar uma equipe eficiente, preferindo

governar com um secretariado medíocre e, com rara exceção de algum nome com experiência, vai governando na base do improviso.

Os mais eficientes no governo dizem que Rollemberg não tem aptidão para o cargo, deixando a família e os amigos da família nomear e administrar a capital da República.

O Governo de Brasília padece, hoje, da falta de planejamento. Não elegeu nenhuma prioridade como marca, não tem base de sustentação política, e, já se comenta pela cidade que, nesse trilhar, conseguirá ser pior do que o Agnelo antes de completar o primeiro ano de gestão.

Tudo no governo Rollemberg é improviso. O que mais preocupa o cidadão é a falta de gestão na Saúde e na Segurança públicas.

Deverá, em breve, sair na televisão imagens de toneladas de remédios sendo incinerados pelo vencimento dos produtos.

Existe uma tal “SUAG/SS”, chefiada pelo amigo do amigo da família, que é um caos.

Chamem a “Madame Limpadora” urgente! Lá só se preocupam com Limpeza e Segurança.

Enquanto isso, o governador anda atrás dos petistas, a quem tanto combateu, para marcar audiência com a “Pata Manca” do planalto, a fim de pedir mais recursos para sua administração.

O governador precisa é cobrar mais eficiência dos seus secretários, e deixar de governar com amigos e amigos da família.

Tem que divulgar o que será feito na sua gestão e parar de acusar petistas de incompetentes. Isso todo mundo sabe, inclusive as pedras do planalto central.

O governador tem que sair das cordas e ir para o meio do ringue, senão o seu calvário será longo e o da população também.

Calce as luvas, governador.

Page 5: Brasília capital

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Informe 5 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

Temporada de liquidações no JK Shopping

Está aberta a temporada de liquidações no JK Shopping, em

Taguatinga. Os descontos podem chegar a até 70% em todas as lojas. É uma excelente oportunidade para quem quiser renovar o guarda-roupas ou mesmo redecorar a casa. Para os lojistas, é o momento de queimar os estoques para a chegada de novas coleções e já se planejar para as vendas de fim de ano.

São mais de cem lojas divididas em vários segmentos que atendem a todos os gostos e estilos, uma boa pedida para comprar mais e gastar menos. Entre as marcas com preços em promoção estão Riachuelo, M. Officer, Mercatto, Couro Fino, Cool Cat, Aventure, Clube Melissa, Wembley, Sol Sandálias, Morana, Deny Sport, Contém 1g, Farol, Elegance, Polo Collection, e várias outras.

“Os lojistas do JK encerraram o primeiro semestre em grande estilo e agora se preparam para entrar na segunda metade do ano a todo vapor. Sem contar que muitos consumidores gastam mais nesse período de

férias. E a ordem para os clientes é pechinchar antes de fechar as compras. Esperamos que o período de liquidações aqueça ainda mais as vendas, com um chamariz a mais para o público”, ressalta o superintendente do JK Shopping, Sidney Pereira.

Estabelecido entre Taguatinga e Ceilândia, na QNM 34, na avenida Hélio Prates, o JK Shopping se tornou a principal opção de lazer para as férias de quem não vai viajar nas férias do meio de ano nas duas cidades. Num único lugar é possível fazer compras em ambiente seguro e ainda desfrutar de boa comida e agradáveis momentos de diversão com a família.

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Page 6: Brasília capital

Política 6 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

Cláudio Sampaio (*)

Limites da autonomia profissional

(*) Advogado, sócio-fundador da Sampaio Pinto Advogados e presidente da Abrami/DF.

No Brasil, existem alguns regimes de contratação profissional, entre eles o celetista, o estatutário (servidores públicos) e o de prestação de serviços, em acepção autônoma, sem vínculo de emprego.

Para evitar fraudes, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê, em seu artigo 3º, que, independentemente de nomenclaturas, o obreiro terá acesso a 13º salário, horas-extras, FGTS, férias, entre outros direitos, quando demonstrar, em juízo, que atuou de forma habitual e subordinada, recebendo salários e com exigência de sua presença pessoal.

A “autonomia” é um requisito central para que a relação não seja regida pela CLT, o que tem dado margem a incessantes debates entre juízes, advogados e doutrinadores, em razão da subjetividade e da amplitude do mencionado conceito.

Do ponto de vista semântico, a autonomia pressupõe a existência de independência administrativa e técnica, o que é compatível até certo ponto com a dinâmica da iniciativa privada, porquanto, sabidamente, a exitosa prestação autônoma de qualquer serviço, para empresas ou pessoas físicas, depende de logística, qualidade e organização na busca de resultados.

Desta forma, se a autonomia não se coaduna com as vetustas práticas de imposição de poder, tampouco pode ser usada como desculpa para a anarquia, o desrespeito e a falta de compromisso nas empreitadas profissionais.

É certo que o contratante de autônomos não deve impor situações de modo ditatorial, sem alinhá-las previamente com o prestador de serviços, mas, por outro lado, isso não exime o profissional de, uma vez aceitando-as, observar a ética e o comprometimento no trato interpessoal, não se esquivando de prestar contas e ser pontual em relação às atividades sob sua responsabilidade.

Ademais, quando há, em um mesmo ambiente ou contexto, vários prestadores de serviços, acentua-se a necessidade estratégica de organizar os aspectos temporais, técnicos e físicos relativos às atividades propostas, para evitar falhas e o caos decorrente da sobreposição, ou da falta, de profissionais em determinada missão.

Nesse passo, a autonomia não dá espaço ao abandono dos princípios da boa-fé, da eficiência e da moralidade, os quais permeiam o ordenamento jurídico pátrio, a partir da Constituição Federal, com destaque às exigências do Código Civil e da Lei nº 8.078/90.

Percebe-se, assim, que apesar de o profissional autônomo ter maior independência, entre outros benefícios atinentes ao empreendedorismo, não está acima das leis, contratos e regulamentos, sendo imprescindível professar uma conduta correta e responsável, com foco na satisfação dos seus clientes civis e do público consumidor.

ConSultório

Professores do DF são censurados

“Feliz aquele que transfe-re o que sabe e aprende o que ensina”. A frase, eternizada por Cora

Coralina, ícone da literatura brasileira, é desconhecida ou ignorada pela maioria dos deputados distritais da Câ-mara Legislativa do Distrito Federal. A indiferença à escri-tora é refletida no Projeto de Lei nº 001/2015, da deputada Sandra Faraj (SD), anexado a um projeto similar de Rodrigo Delmasso (PTN), que proíbe a doutrinação política ou re-ligiosa nas salas de aula, cen-sura a liberdade de ensinar e fere a Constituição brasileira. O projeto ainda aguarda a san-ção de Rollemberg.

“Escola Sem Partido” foi o tema mais polêmico do pri-meiro semestre na Câmara Legislativa e foi rebatizado pe-

los professores como “Lei da Mordaça”. Durante a ditadura militar o ensino político era uma das principais preocupa-ções do regime, no qual os pro-fessores eram proibidos de falar em comunismo e União Soviética, entre outros temas, e o currículo do primeiro e se-gundo graus tinha como obri-gatória uma disciplina chama-da Educação Moral e Cívica.

Para o Sindicato dos Pro-fessores no Distrito Federal (Sinpro-DF), o modelo “Escola Sem Partido” criminaliza e tira a autonomia dos educado-res, além de ser um retrocesso na legislação brasileira, por-que elimina a concepção pau-lo-freiriana de transmissão do conhecimento. “A Consti-tuição garante ao professor o direito de ensinar. Sancionar um projeto de lei como esse é ignorar teorias como a do evolucionismo, de Charles

Darwin”, disse Cláudio Antu-nes, diretor de imprensa do Sinpro.

Federal- O projeto de lei não é exclusividade do parlamen-to local. Na Câmara dos De-putados tramitam projetos semelhantes de autoria dos tu-canos Izalci Lucas (PSDB-DF) e Rogério Marinho (PSDB-RN), que inspiraram Sandra Faraj. Entretanto, além de ferir a Constituição, o PL 1.411/2015, de Rogério Marinho, crimina-liza o magistério e prevê de-tenção de três meses a um ano e o pagamento de uma multa. O estudante também é colo-cado como vítima dos profes-sores, já que o projeto altera o Estatuto da Criança e do Ado-lescente (ECA) para que seja incluído o direito de “adotar posicionamentos ideológicos de forma espontânea, livre de assédio de terceiros”.

Projeto de lei da distrital Sandra Faraj proíbe a doutrinação política e religiosa nas escolas do DF

Gustavo Goes

Page 7: Brasília capital

Cidades 7 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

Desfecho histórico

A assinatura do histórico acor-do nuclear entre o Irã e o gru-po de países do P5+1 (Reino Unido, Franca, Rússia, China,

EUA mais Alemanha), assinado na ter-ça-feira (14), em Viena, na Áustria, foi comemorado em Brasília. Ao saber da decisão que encerra mais de duas déca-das de sanções econômicas contra seu país, o embaixador iraniano no Brasil, Mohammad Ali Ghanezadeh, disse que o Irã jamais teve intenção de beneficiar o urânio para a construção de armas atômi-cas.

Pelo acor-do, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) deve adotar resolução que anule resolu-ções anterio-res. Com isso, o Irã poderá retomar as ex-portações de gás e petróleo e voltar a ope-rar o sistema financeiro in-ternacional. E o país fica liberado para ter acesso a mais de US$ 100 bilhões em ativos con-gelados. Em compensação, a redução das atividades nucleares iranianas fica sujeita a verificações permanentes da Agência Internacional de Energia Atô-mica (AIEA) pelos próximos 25 anos. Mas isto não deve ocorrer antes de 2016.

“O nosso programa nuclear tem fins pacíficos. Isso foi provado pelos múlti-plos monitoramentos feitos nos últimos anos pela AIEA – Agência Internacional de Energia Atômica – nos 17 centros nucleares iranianos. Temos certeza de que, com um acordo abrangente, asse-

gurando a continuação das perícias e monitoramentos, conforme as regula-mentações e tratados internacionais, desaparecerão as possíveis preocupa-ções sobre a natureza do programa nuclear iraniano, que é exclusivamente pacífica”, afirmou Ghanezadeh.

O embaixador asseverou que o Irã jamais procurou a defensiva nuclear. “Acreditamos que a defensiva nucle-ar que assegura a destruição mútua é uma loucura. Fomos impedidos de

ter acesso a essa tecnolo-gia. Nossos cientistas se empenharam e agora nós te-mos tecnologia própria. Por isso, essa ciên-cia se trans-formou em um assunto de dignidade e orgulho nacio-nal”. Segundo Ghanezadeh, o povo iraniano insiste em usu-furir de suas conquistas , que custaram muito.

“Alguns de nossos cien-tistas foram assassinados pelo regime sionista de Is-rael. Nunca o programa nu-clear iraniano

teve dimensão militar. Por outro lado, existem países que não permitiram monitoramento internacional, mas com toda a força tentaram fazer com que as negociações não resultassem em acordo”.

Para o embaixador, o acordo com as seis potências foi uma vitória da di-plomacia iraniana, com ampla autori-zação do governo, e que durante mais de 20 meses de negociação demons-trou que o Irã não quer mais do que é do seu direito.

Irã comemora

acordo nuclear

Mohammad Ali Ghanezadeh: programa nuclear iraniano tem fins pacíficos

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dor. As três empresas baianas costumam entrar juntas em concorrências deste tipo, co-mo já aconteceu em Salvador e na subprefeitura de Vila Ma-ria e Vila Guilherme, na cida-de de São Paulo.

Lázaro Nunes, proprietário da LN Distribuidora, é marido de Caroline Xavier da Cruz, só-cia-administradora da Podium Distribuidora. O procurador legal da empresa de Lázaro Nunes em Brasília é o ex-can-didato a deputado distrital pe-lo PSB, Henrique Oliveira. Ele

Cidades8/9 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

Sob medida para aditivosEmpresas baianas substituem cooperativa do DF por preço 25% menor. Há suspeita de inexequibilidade no contrato. LN Distribuidora tem como procurador um ex-candidato a distrital pelo PSB

Na quarta-feira (15), o Governo de Brasí-lia assinou três con-tratos para a pres-

tação de serviço de locação de veículos, máquinas e equipa-mentos. A licitação foi dividi-da em cinco lotes que somam R$ 60.313.326,06. Os outros dois lotes foram contratados no dia 17 de junho. As empre-sas vencedoras da concorrên-cia serão responsáveis por pe-quenas manutenções de vias públicas e limpezas de gran-des áreas, para as quais o Ser-viço de Limpeza Urbana (SLU) não possui equipamentos ade-quados, a exemplo da remo-ção de entulho.

Os lotes 01, 02 e 03 foram vencidos pela empresa LN Dis-tribuidora e Comércio LTDA. Somados, os contratos chegam a R$ 30.770.094,79. Já para exe-cutar os serviços dos lotes 03 e 04 foi contratada a empresa WLSP Logística e Construção, ao custo de R$ 29.452.227,84. As duas empresas, com sede na Bahia, substituíram a Coo-perativa de Caminhões do DF (Coopercam). A cooperativa tem cerca de oito mil coope-rados e, para executar os ser-viços, contava com 593 fun-cionários, entre motoristas, operadores e administrativo.

O gerente-administrativo da Coopercam, Marcelo Almeida, afirma que o governo deve cer-ca de R$ 20 milhões à coopera-tiva, referentes a contratos an-teriores. “Tem caminhoneiro que está com o caminhão pres-tes a ser recolhido porque não consegue pagar a prestação”, conta Almeida. “Quando Rol-lemberg assumiu, pediu para parcelarmos a dívida em trin-ta vezes, mas nós não aceita-mos. Depois fizemos um acor-do para que o governo pagasse de duas em duas parcelas até que a dívida fosse quitada. Po-rém, só recebemos duas des-sas faturas”.

O contrato entre o Gover-no de Brasília e as empresas que executarão o serviço de aluguel de veículos tem 25% de desconto sobre o valor do compromisso anterior, com a cooperativa. O preço ini-cial era de R$ 81 milhões e foi firmado em R$ 60 milhões. Representantes da Cooper-cam, que executou o serviço de 1999 a 2014, afirmam ser impossível executar o servi-ço com o orçamento final do contrato (R$ 60 milhões).

Além das vencedoras LN Distribuidora e WLSP Logís-tica, participaram da concor-rência a própria Coopercam e a Podium Distribuidora – também com sede em Salva-

gabriel Pontes

fez campanha com o governa-dor Rodrigo Rollemberg (veja foto acima).

O chefe de gabinete de Rol-lemberg e responsável pela agenda diária do governador, Rômulo Neves, afirma que Henrique Oliveira “não está no governo, não foi eleito e que precisa trabalhar”. Diz ain-da que o governador conhece o procurador da LN Distribui-dora, mas “não teve contato com o candidato após as elei-ções”. O Brasília Capital pro-curou Henrique Oliveira, mas

Lázaro Nunes, da LN Distribuidora, ao lado da esposa Caroline Xavier, sócia da Podium

divulgAçãO/ BAhiA vitrine

Page 9: Brasília capital

Fernando pinto (*)

Porque a poesia é necessária

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Justificando o axioma de que “a poesia é necessária”, basta ler os versos ou ouvir o samba-canção Mutirão de Amor do cantor Zeca Pagodinho, o filósofo suburbano carioca que já nos brindou anteriormente com o “deixa a vida me levar...” Quanto ao conteúdo da mensagem poética mencionada acima, sem dúvida alguma que chega em momento oportuno, para atenuar o nosso desencanto diante de tanta violência, de tantas ações de tarados contra crianças e de tantos atos de corrupção e antipatriotismo de políticos num país “iluminado ao sol do novo mundo”, como o Brasil.

Essa constatação, que se repete com indesejável frequência, dá vontade, às vezes, de nos mudar, em favor dos nossos netos, para usufruir o padrão de vida social e moral de outros lugares, como Nova Zelândia, Suécia, Noruega, Canadá e (quem sabe?) talvez até apelar para a alternativa surrealista, indo embora para a Pasárgada, de Manuel Bandeira, ou para o asteróide B 612, onde habita o Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint Exupéry.

Eis a sugestiva letra desse sucesso da MPB (*), que divido em três parágrafos bastante sugestivos:

“Cada um de nós deve saber se impor / E até lutar em prol do bem-estar geral / Afastar da mente todo mal-pensar / Saber se respeitar / Se unir pra se encontrar...

Por isso, vim propor / Um mutirão de amor / Pra que as barreiras se desfaçam na poeira / E seja o fim / O fim do mal pela raiz / Nascendo o bem que eu sempre quis / É o que convém pra gente ser feliz...

Cantar sempre que for possível / Não ligar para os malvados / Perdoar os pecados / Saber que nem tudo está perdido / Se manter respeitado / Pra poder ser amado!”

É isso, amigos leitores! Vamos aceitar a proposta e concretizar o sugerido mutirão, unindo-nos para nos encontrar e nos tornarmos suficientemente fortes para transpor (e vencer) as barreiras. E por falar em poesia, a alma de Castro Alves deve estar sofrendo no Oriente Eterno, devido ao fechamento de inúmeras livrarias no Rio de Janeiro, incluindo a Eldorado, e aqui em Brasília -, justamente ele que exaltou a ação dos escribas literários:

“Oh! Bendito o que semeia / Livros, livros à mão cheia / E manda o povo pensar / O livro caindo na alma / É germe que faz a palma / É chuva que faz o mar!”

(*) Versos de Zeca Pagodinho e Jorge Aragão.

Sob medida para aditivos

seu telefone estava desligado nas três tentativas de contato.

A proximidade das três em-presas não para na relação en-tre Lázaro Nunes e Caroline Xavier. A Podium e a WLSP fun-cionam em lojas vizinhas, em Salvador. A primeira está aloca-da, de acordo com a Receita Fe-deral, no bairro Liberdade, nú-mero 33, loja 3, andar térreo. Já a WLSP atende no mesmo ende-reço, mas na loja 2.

Levantamento feito pelo Brasília Capital mostrou que há alguns indícios de inexequi-

bilidade nos contratos firma-dos junto à LN Distribuidora. Os lotes 01 e 02 do edital exi-gem que a empresa contratada apresente, em quinze dias, 181 veículos, com placa vermelha e de Brasília para a execução do serviço. A LN levou do dia 10 de junho ao dia 13 de julho para apresentar apenas 146 veículos, com o agravante de que alguns não cumprem a Lei 4396/2009, que tornou obriga-tório o emplacamento no Dis-trito Federal dos veículos pres-tadores de serviço ao GDF.

Henrique oliveira fez campanha com rollemberg em 2014. Ele é o procurador da LN Distribuidora, conforme fac-simile acima.

rEsPosta - A Secretaria de Gestão Administrativa e Desbu-rocratização (SEGAD), respon-sável pela licitação, explicou que o contrato da Coopercam vigo-rava há 72 meses, prazo máxi-mo permitido pelo artigo 57 da Lei 8.666/93. Por isso, não pode-ria ser prorrogado.

Segundo a Segad, em no-ta ao Brasília Capital, a Lei 4.396/2009, regulamentada pe-lo decreto 31.638/2010, as em-presas têm 60 dias após a as-sinatura do contrato para emplacar os veículos no DF. E as vencedoras dos certames fo-ram notificadas desta obriga-ção. E considerou “irrelevante” o fato de Henrique Oliveira ser o procurador de uma das empre-sas no DF, uma vez que a LN sa-grou-se vencedora por apresen-tar o melhor preço.

A nota da Segad informa, ain-da, que todos os veículos, máqui-nas e equipamentos requeridos pela Administração foram en-tregues pela empresa vencedora dos lotes 01 e 02, com exceção de um veículo que estava com pen-dência mecânica. Ela foi notifica-da, conforme prevê o contrato.

“Informo, ainda, que a preo-cupação inicial da Administra-ção era constatar que os veículos e equipamentos possuíam condi-ções de trafegar e prestar o ser-viço sem oferecer riscos à popu-lação e que a análise documental será efetuada em curto prazo por parte da Administração”, en-cerra a nota da Segad.

Até o fechamento desta edi-ção, nenhuma das empresas ci-tadas respondeu aos questiona-mentos da reportagem.

FOtOs: reprOduçãO

Page 10: Brasília capital

Cidades 10 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

Quando, finalmente, o Governo de Brasília

tentou se antecipar às expectativas da

população e implantar o sentido único nas

avenidas Comercial e Samdu, a iniciativa não

deu certo. A mudança estava prevista para começar no sábado (18), mas foi adiada

até que a Samdu seja recapeada.

Agora, o jeito é esperar, já que o recapeamento de vias de Taguatinga

sempre foi um problema. O adiamento

foi comemorado pelos comerciantes, que

temem prejuízos com o sentido devido à

possível redução do fluxo de veículos e de

pedestres.

Taguatinga

ÁguAs ClArAs distritO FederAl

siA

Assim como Nova York (EUA) e outras grandes cidades mundiais, Águas Claras declara guerra às embalagens, pratos e copos de isopor. Na cidade americana, desde o dia 1º de julho, está proibido vender, oferecer ou possuir qualquer produto feito de isopor. Empresas e comerciantes têm seis meses para se adaptar. Depois desse prazo, serão multados.

A Associação dos Amigos e Moradores da cidade (Amaac) está fazendo uma parceria com a cooperativa Recicleavida, de Ceilândia, a única cooperativa do DF que tem uma máquina de reciclagem de isopor. A ideia é criar pontos de coleta de isopor e encaminhar o material para reciclagem. “Assim estaremos ajudando na preservação do meio ambiente e ajudando na geração de renda de muitas famílias”, afirma o presidente da Amaac, Ruben Costa.

Guerra contra o isopor

Chuva de desrespeito

Chove molecagem, inconsequência e desrespeito na parada de ônibus próxima ao edifício Top Life, na Avenida Castanheiras. Passageiros contam que, no horário de pico, por volta das 18h, moradores do condomínio estão jogando objetos em direção ao ponto de ônibus. Osana Maria conta que na última semana atiraram laranja, ovo e até um frasco de pimenta. “Por sorte eles não acertaram ninguém, mas está todo mundo com medo”, afirma a empregada doméstica. A direção do condomínio ficou sabendo do problema por intermédio da reportagem do Brasília Capital e promete tomar providências imediatas para identificar os infratores.

Empresários pedem desburocratização na construção civil

Empresários da construção civil do Distrito Federal reuniram-se com o governador Rodrigo Rollemberg na terça-feira (14) e pediram mais agilidade e menos burocracia do Executivo na liberação de alvarás e habite-se de imóveis em Brasília. No encontro, no Palácio do Buriti, os construtores se queixaram de problemas na aprovação de relatórios de impacto de trânsito e lamentaram a insegurança jurídica trazida por alterações legislativas e administrativas nos últimos anos, que estariam dificultando novos investimentos. Rollemberg disse que o enfrentamento dos problemas é uma das prioridades do governo e se comprometeu a encaminhar as sugestões às áreas responsáveis para análise. Participaram da reunião representantes da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), do Clube de Engenharia de Brasília, e da Secretaria de Gestão do Território e Habitação, a deputada distrital Liliane Roriz (PRTB), e os secretários de Infraestrutura e Serviços Públicos, Julio Peres, e de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas.

55 anos de progressoO Setor de Indústria e

Abastecimento (SIA) comemorou 55 anos na terça-feira (14). Considerada a maior área produtiva de Brasília, o SIA acolhe as principais empresas de construção civil e de engenharia, movimentando, de acordo com o presidente da associação comercial local, Carlos Kobayashi, mais de R$ 20 milhões por mês. “O setor foi reconhecido como polo industrial com o maior Produto Interno Bruto (PIB) de Brasília. Por isso, temos motivos para comemorar.”

Page 11: Brasília capital

Informe 11 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

Promoção o ano todo

se você costuma comprar roupas de criança e não conhece a pontinha de estoque, não sabe o que está perdendo. A loja possui três unidades – duas em Águas Claras e uma em vicente pires – e é famosa por ter os melhores preços da cidade em roupas para crianças de 0 a 10 anos. A pontinha de estoque vende peças de várias marcas para deixar os baixinhos sempre bem vestidos e, claro, com muito conforto.

para esta semana os irmãos e diretores da pontinha de estoque Matheus e André savite prepararam uma seleção especial de ofertas para o lançamento da terceira loja da rede, situada na Avenida pau Brasil lote 06, loja 03, próxima à estação Águas Claras de Metrô e das franquias, vizinha ao Mundo verde e à subway. vale a pena conhecer as novas instalações da pontinha e aproveitar as promoções.

A outra unidade de Águas Claras fica próxima à estação Arniqueiras, na rua das pitangueiras lote 10, loja 9. e já é referência em preço justo. Assim como a loja de vicente pires, na rua 5 lote 101/1 loja 2.

Confira as ofertas:

Pontinha de EstoqueTelefone: (61) 3522-8149 ou 3879-8513Endereços: Rua das Pitangueiras lote 10, loja 09 (Águas Claras); Avenida Pau Brasil lote 06 loja 03 (Águas Claras); Rua 5 lote 101/1 loja 02 (Vicente pires).

Serviço

Page 12: Brasília capital

O que está sendo estabelecido é

que o PMDB quer ser, digamos

assim, cabeça de chapa em 2018”

Michel Temer, vice-presidente da República, durante o evento de

lançamento da plataforma digital da Fundação Ulysses Guimarães, na

quarta-feira (15).

12 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou [email protected]

Facebook.com/jornalbrasíliacapital

o que está achando doBrasília capital?

Lava Jato causa rebuliço em Brasília

Menina de 7 anos resiste a 18 dias perdida na selva

Falsa médica abandona plantão em Pronto Socorro é descoberta

A nova fase da Operação Lava Jato, batizada de “Politeia”, deflagrada na terça-feira (14), esquentou o debate político no Congresso Nacional. A ação cumpriu mandado em seis estados e vasculhou a casa do ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello (PTB-AL), citado pelo doleiro e de-lator Alberto Yousseff como um dos integrantes do esquema. No total, foram cumpridos 53 mandados de busca e apreensão nesta nova fase.

Em meio a carros de luxo e outros adereços apreendidos nas casas dos políticos, o procurador chefe da força-tarefa da operação, Deltan Dallag-nol, afirmou que as investigações devem durar mais dois anos. Além de Collor, os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB--PE), o deputados Eduardo da Fonte (PP-PE) e o con-selheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, Mário Negromonte, foram investigados pela Polícia Federal.

A semana também foi marcada pela acusação mais grave feita ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na qual o consultor Julio Camar-go o acusou, em depoimento à Justiça Federal, de ter cobrado propina de US$ 5 milhões. O parlamen-tar interpretou o episódio como uma articulação do Palácio do Planalto para envolvê-lo no esquema, o que motivou a declarar oficialmente um opositor do governo.

BBC Brasil – 14.7 – Uma menina de 7 anos, que desapa-receu na selva no norte da Colômbia, foi encontrada viva após 18 dias. Jessica Patricia Arias desapareceu no parque nacional Tayrona enquanto colhia cocos com seus pais, informou a agência de notícias Reu-ters. Centenas de agentes participaram das buscas por ar e terra. Ela foi encontrada desnutrida e desi-dratada em uma cabana abandonada após uma liga-ção anônima. Segundo Albeis Fuentes, uma autori-dade local, os ferimentos nos pés da menina indicam que ela tenha caminhado uma longa distância.

Uol – 14.7 – O senador Romário (PSB-RJ) foi eleito por aclama-ção, na terça-feira (14), presidente da CPI do Futebol, que investigará denúncias de irregularidades na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ex-jogador havia manifestado intenção de ser o relator da Comissão Parlamentar de Inqué-rito, mas a função caberá ao senador Romero Jucá (PMDB--RR). “Acabamos de abrir os trabalhos da CPI do Futebol. Com ela, espero que possamos repaginar, modernizar e moralizar o que vem acontecendo no nosso futebol”, postou Romário nas redes sociais.

G1 – 14.7– Uma mulher que atendia como médica no Pronto-Atendi-mento do município de Alumínio (SP) é investigada por usar o nome e o registro profissional de outra pes-soa. As suspeitas começaram depois que Cibele Lemos, como era identi-ficada, foi embora de um plantão na unidade de saúde no sábado (11) sem dar justificativa. De acordo com o diretor do pronto-atendimento,

Rafael Leles, a prefeitura consultou o Conselho Regional de Medicina para tomar uma atitude administrativa devido à falta no plantão. Segundo Leles, a mulher cobria as folgas dos plantonistas fixos. Ela trabalhou durante 45 dias no PA de Alumínio e não houve nenhum registro de erro médico nos dez plantões em que trabalhou.

Romário preside a CPI do Futebol

Page 13: Brasília capital

Internacional 13 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

Só o esquecimento dos fatos his-tóricos parece explicar a acei-tação, bastante ampla, da ale-gação dos senhores da Europa

de que os gregos são gastadores irres-ponsáveis, e por isso devem pagar caro pelos seus excessos.

Quem visitou a Grécia em tempos recentes – não digo no mês passado – guarda de seu povo uma imagem de so-briedade. Nas ruas, muitas lambretas e poucos carros. Nos lugares visitados pelo turista comum (não aquelas ilhas procuradas pelos frequentadores de cassinos, por exemplo), nada que sugi-ra estímulo ao desperdício, ao consu-mismo desenfreado.

E quem via Atenas de algum local duzentos, trezentos metros acima do ní-vel do mar, surpreendia-se com a quan-tidade de pequenos painéis solares nos tetos das casas e edifícios residenciais.

Aquele que já leu, com atenção, a história da Grécia, não escrita sob a égide de alguma ideologia dominante, sabe que desde o início da era cristã os gregos estiveram rebaixados à condi-ção de pano de chão de uma longa se-quência de conquistadores – romanos, godos, normandos, búlgaros, venezia-nos e finalmente turcos – que além de oprimir esmeraram-se no saque.

Em 1821, com poucas armas na mão, os gregos levantaram-se contra o domínio turco. No início, só recebe-ram apoio de pequenos grupos de vo-luntários estrangeiros, entre os quais contavam jornalistas e poetas impul-sionados pelos ideais do romantismo. Quando já haviam praticamente der-rotado os ocupantes, ao preço de mui-to sangue, algumas potências euro-péias resolveram ajudá-los...

A Inglaterra, em particular, cobrou caro pela sua ajuda. Impediu a criação de uma república e impôs aos gregos

um rei importado da Baviera, depois outro da Dinamarca... A república só seria criada em 1924, para dar lugar, cerca de dez anos mais tarde, a um no-vo reinado. Cujo titular no início da dé-cada de 1940 tratou de escafeder-se no momento em que o país era invadido pelos exércitos de Hitler e o povo pega-va suas espingardas para enfrentá-los.

Vencidos os alemães, os gregos lo-go tiveram de lutar contra um levante comunista, cujos cordões eram mane-jados de fora, pois o objetivo, que nin-guém ignorava, era transformar o país num satélite da Rússia stalinista, à se-melhança do que já acontecera com as vizinhas Albânia, Bulgária, Iugoslávia. A contrapartida foi um longo e som-brio ciclo de ditaduras militares.

Só em 1977 o país voltaria a elei-ções. E durante decênios os gregos con-fiaram seu governo aos socialistas, que apesar das dificuldades econômicas, conseguiram alguns êxitos significati-

vos no combate à miséria, à desigual-dade e ao subdesenvolvimento.

Criou-se então a União Européia, que apesar dos bons propósitos dos seus fundadores, acabaria por cair sob a tutela do FMI, o controle dos grandes bancos e, por fim, da desconfortável su-premacia alemã.

Contra a prevalência do implacável liberalismo econômico na União Euro-péia, os gregos tiveram mais uma vez de erguer a cabeça e dizer não. É certo que, em determinados momentos, seus diri-gentes cederam às imposições do FMI e dos bancos, sempre dispostos a promo-ver a sangria dos mais fracos. Para jus-tificar seu incontrolável apetite, colam na cara dos gregos a pecha de gastado-res irresponsáveis. O que, descontados os Onassis de sempre, eles nunca foram.

(*)Jornalista, escritor e tradutor. Ex-editor do Jornal do brasil

Ah, esses gregos gastadores!Mario Pontes (*)

Cristovam buarque (*)

Invenções gregas

Há duas semanas, na Gré-cia, a Humanidade iniciou um longo processo plebis-citário para escolher qual

‘conceito de progresso’ e ‘estilo de vida’ desejamos para o futuro. Com a vitória do “não”, o povo grego op-tou por continuar as negociações financeiras sem submeter-se à aus-teridade fiscal imposta pelo sistema bancário internacional, para reduzir a renda e pagar a dívida contraída ao longo de décadas. O governo grego usou o plebiscito para adquirir apoio popular e força para pressionar os bancos em uma negociação mais fa-vorável, aceitando pagar parte da dí-vida, não sua integralidade.

E foi este o caminho escolhido por mais de 61% da população. Assim, a Grécia aceitou uma ‘austeridade

negociada’, em vez de submissa. Do contrário, o país se submeteria à pressão dos bancos para permane-cer no bloco do euro. Outro cami-nho seria realizar uma “austeridade soberana” por meio de inflação em sua moeda nacional, provavelmente o Dracma. Pelo pacote do FMI e dos bancos europeus, a Grécia diminui-rá a quantidade de dinheiro estável que seus cidadãos levarão para fazer as compras no mercado. Com o Dra-cma, o grego reduziria a quantidade de bens que levaria para casa, adqui-ridos com a moeda desvalorizada.

Os eleitores usaram o plebiscito como forma de pressionar os bancos, mas continuam com a ilusão de vol-tarem ao passado do esbanjamento, recebendo mais recursos da Europa. Mas a realidade vai forçar a continu-ação do longo plebiscito global sobre o “conceito de progresso”. E qual-quer alternativa a ser tomada passa-

rá pelo fim do esbanjamento de con-sumo, que caracterizou a Europa dos últimos anos, e do qual a Grécia é um caso mais notório, por seus proble-mas financeiros atuais. Esgotou-se a chance de financiar o progresso con-sumista, por obra da dívida financei-ra dos empréstimos, da dívida social e ética de concentração da renda e da dívida ecológica.

Na Grécia, há 2.500 anos, teve iní-cio a base científica e filosófica que permitiu a marcha da Humanidade em direção ao atual conceito de pro-gresso, com base no endividamento sem limites para promover um cres-cimento econômico capaz de atender à voracidade da demanda por bens de consumo supérfluos. Agora, mes-mo sem a consciência do fato, inicia--se ali o debate político global sobre um novo tipo de progresso, sem as ilusões de um consumo supérfluo ilimitado para todos por meio do en-

dividamento descontrolado das pes-soas e dos governos.

Não há como voltar ao passado de esbanjamento. O paraíso não está no “não”, nem no “sim” das negociações financeiras, mas na redefinição do paraíso. O verdadeiro plebiscito não é sobre como caminhar em direção ao progresso, mas como definir pro-gresso. Não é entre pagar mais ou pa-gar menos, mas como progredir no presente sem dívida com o futuro.

Mesmo limitado aos aspectos fi-nanceiros, com o plebiscito as ideias de reorientação do progresso (inven-ção grega) saíram dos debates teóri-cos das academias (invenção grega) e chegaram à praça-política (outra in-venção grega), na busca de uma nova utopia (mais uma invenção grega).

(*) Professor Emérito da unb e senador pelo PDt-DF.

Page 14: Brasília capital

Geral 14 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

Há uma verdadeira epidemia de pessoas mal amadas no Brasil que se manifesta na forma de mau humor, into-

lerância, violência, discriminação e des-respeito de toda ordem. “Os ignorantes perderam a modéstia”, diria o ex-mi-nistro Nelson Jobim. Sim. Sentir-se mal amado (a) ou ser mal amado (a) tam-bém é um tipo de ignorância. É ama-do (a) quem ama. Aprende-se a amar,

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

Sempre que escrevo para os lei-tores deste Brasília Capital, digo que devemos ter um estilo de vida saudável. E isso implica

em hábitos alimentares saudáveis as-sociados à prática regular de exercícios físicos. Hoje, vamos um pouco além, pois um estilo de vida saudável pede uma mente sã, sem maus pensamentos, e um espírito leve. Precisamos, ainda, praticar ações sustentáveis e ter uma postura ecológica, além de evitar conta-to com substâncias que nos intoxicam, como cigarros e bebidas alcoólicas.

Muitos colegas se pronunciaram nas redes sociais sobre a matéria ex-posta no programa do Fantástico no

Sobre a polêmica do “detox”último domingo (12), falando sobre a ineficácia de uma dieta “detox”. Bom, eu acredito que se seguirmos todos os itens que destaquei logo acima estare-mos no padrão “detox”. Mas, seguindo a linha que um profissional que admiro muito evidenciou, o importante é não fazer “intox”. Ou seja, não se intoxicar!

Gostaria de esclarecer duas coisas: primeiro, o que significa a palavra die-ta. Trata-se de um padrão alimentar. Portanto, todos nós temos uma dieta, seja ela saudável ou não. Infelizmente, houve, com o tempo, um entendimento leigo errôneo sobre o significado dessa palavra, e todos acham que dieta é algo restritivo e engessado. A segunda é que

amando, exercitando o amor. A graça não é de graça.

Pessoas mal amadas são infantis, egoístas, infelizes e de pouca inteligên-cia, principalmente, no campo dos senti-mentos. Acham que merecem ser procu-radas, paparicadas e amadas, daí a pouca inteligência explicitada, porque ninguém tem obrigação de gostar do outro gra-tuitamente. Gosta se quiser e até quan-do quiser.

A atitude constante de mau humor e de agressividade agrava o isolamento e o afastamento dos demais e, para justifi-car-se, o mal amado (a) adota rótulos de menosprezo pelos semelhantes em que estão incutidos o despeito, a inveja e a dis-criminação. São defesas usadas para sen-tir-se importante e superior. O casamen-to ou namoro com pessoas de nível social inferior é um recurso que usam para ter alguém que possam humilhar e, assim,

descarregar suas frustrações.Não pode o louco curar-se da loucura

se não aceitar que o é. Da mesma manei-ra vale para estes deficientes do afeto. So-mente o interesse respeitoso e solidário pelos semelhantes pode levá-los à com-preensão de que amar é um aprendizado e quando se ama recebe-se amor de volta.

Com o Mestre Confúcio aprendemos: 1 - Seja natural. 2 - Não vá para os extre-mos. 3 - Ame!

JOSé MATOSJOSé MATOS

Epidemia de mal amadas

sim, existem evidências científicas (an-tigas, inclusive, que encontramos até

em livros usados na minha graduação, no início deste século) que mostram o papel que alguns nutrientes têm no processo que o fígado faz, naturalmen-te, de detoxificação. Entendemos esse processo como uma limpeza do orga-nismo. E assim como o fígado, os intes-tinos e os rins também nos auxiliam a limpar o nosso corpo.

Para fechar, quero compartilhar o que penso sobre a matéria de domin-go. Nem vilão, nem salvação! Suco verde pode apenas fazer parte de um contexto de alimentação saudável, ou melhor, de um estilo de vida saudável. Quando o “mundo” vai entender que, neste campo, não existe milagre?

Page 15: Brasília capital

M i C R o C o n T oPor Luís Gabriel Sousa

“levantei cedo. sem avisar nada, tomei café com minha esposa normalmente, despedi-me e, antes de ir para o trabalho, passei no novo lar de minha filha. lá, ela

descansava há exato um ano. parei em pé em frente ao leito, relembrando a curta vida que tivemos juntos; quando, de cabeça baixa, recebi o abraço de minha esposa. ela resolveu

Gostou do microconto? Então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui da coluna. (facebook.com/JornalBrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

fazer a mesma coisa que eu. Ao completar um ano, geralmente as pessoas comemoram. nós não; nós choramos. (Baseado no leitor anônimo).”

15 n Brasília, 18 a 24 de julho 2015 - [email protected]

ProGraMação

E por falar de amor, sem dor

P.H. almeida

Para adquirir o livro deste colunista, acesse: http://www.phalmeida.com.br/shop/

“Nunca fugi do amor, confesso. Fiz dele a sorte do meu azar. Duvido dos amores fáceis, dos que se ostentam em capa de revistas, dos que não caem em tropeços e seguem em linha reta sem ter que nunca contornar. É antigo, eu sei. Mas, eu sempre sangrei amor. E me curei só para recomeçar.” (Do texto “Sou antigo demais para não ser amor”, P.H. Almeida)

Quero alguém que me namore. Que me faça companhia, ainda que na correria das horas. Ainda que não haja o pedido. Alguém que me pergunte como e que me diga os porquês. Que me receba e que se divida comigo.

Quero que me inspire, mas que saiba quando eu preciso respirar. Que tenha paciência, mas que me queira com urgência, que me apresse, mas que saiba me esperar.

Quero alguém na mesa de refeição sem hora marcada. Que surja no almoço ou, nos cafés das manhãs, dentre as minhas torradas. Alguém que me descubra e que me cubra. Que me abrace. Que me encaixe. Que aceite os meus riscos.

E que troque massagens, que não tire vantagens, que me ganhe como um amigo. Que não me deixe só, que afrouxe os nós e que manuseie o meu sorriso.

Eu sei, a gente quer alguém que nos ame. Mas amor não pode ser apenas razão, tem que ser consequência.

Quero alguém que me namore, fazendo amor comigo.

Domingo 19/7Show -Campeonato Brasiliense de Bete, com dj lúcio Balla às 9h. estádio Mané garrincha. entrada gratuita. Classificação livre. (61) 8430-1305.-Festa Julina, às 20h. paróquia são Miguel Arcanjo – riacho Fun-do i. entrada gratuita. Classificação livre. (61) 3399-5175.-rockaipira, com Quadrilha Junina rockers, às 22h. Cine Brasília (106/107 sul. entrada gratuita. Classificação livre. -Faremas hip hop, com djs e shows de rap, às 10h. skate par-que – Quadra 300, recanto das emas. Classificação: 14 anos. Teatro -sem Censura, Com sérgio Mallandro, às 19h. teatro dos Bancários (314/315 sul). ingressos r$ 80 (inteira) r$ 40 (meia). Classificação: 14 anos. (61) 3262 9090.-tv escracho, a comédia, às 21h. teatro Brasília shopping. in-gressos r$ 40 (inteira) r$ 20 (meia). Classificação: 14 anos. (61) 2109-2122.-O bicho não é papão, com o grupo depois das Cinco, às 15h. JK shopping, QnM 34 Avenida hélio prates. entrada gratuita. Classificação livre. (61) 3246-8601.- O lançador de foguetes, o espetáculo (rs), às 12h. Feira da tor-re de tv - eixo Monumental. Classificação livre. entrada gratuita. -O pássaro do sol, o espetáculo (BA), às 17h. teatro sesc gara-gem (913 sul). Classificação livre. entrada gratuita.- um sonho diferente, o espetáculo, às 16h. shopping pátio Bra-sil. Classificação livre. entrada gratuita. (61) 2107-7400.-Autobiografia Autorizada, com paulo Betti, às 20h. CCBB. in-gressos r$ 10 (inteira) r$ 5 (meia). Classificação 12 anos. (61) 3108-7600.Exposições - A magia de Miró, de Joan Miró, das 10h às 19h. Caixa Cultural, sBs Quadra 4. entrada gratuita. Classificação li-vre. (61) 3206-9448.- vértice, da série Coleções. das 12h às 18h. Museu nacional dos Correios – sCs Quadra 4, edifício Apolo. Classificação livre. en-trada gratuita. (61) 3213-5076.-Brinquedos à Mão, coleção sáula Chequer, das 9h às 21h. Caixa

Cultural Brasília – sBs Quadra 4. Classificação livre. entrada gra-tuita. (61) 3206-9448.-Arte em pauta, de Antônia Célia. de 12h às 22h. shopping liberty Mall -sCn. Classificação livre. (61) 3328 8915.- Carametade, de roger rgner. sesc Ceilândia - Qnn 27 Ceilân-dia norte. (61) 9302-1213.Sexta-feira 24/7Teatro -irmãos de sangue, o espetáculo, às 20h. Caixa Cultural - sBs Quadra 4. ingressos r$ 20 (inteira) r$ 10 (meia). Classifica-ção 14 anos. (61) 3206-9448.-Miguilim, o espetáculo, às 21h. espaço semente - gama. ingres-sos r$ 30 (inteira) r$ 15 (meia). Classificação livre. (61) 3385-3439.-Antes da chuva, o espetáculo (rJ), às 20h. teatro sesc garagem (913 sul). Classificação livre. entrada gratuita.Sábado 25/7Show -segue o som, com vanessa da Mata, às 21h. Centro de Convenções ulysses guimarães. ingressos de r$ 70 a r$ 300. Classificação 14 anos. -topless, te vejo na praia às 15h. Orla do lago norte. ingressos r$ 90 masculino e r$ 70 feminino. -Arraiá Bocadim de tudo, às 12h. parque da Cidade sarah Kubits-chek. entrada gratuita. Classificação livre. (61) 8136-3035.- Festa rádio 90, às 22h. Arena Futebol Clube - setor de Clubes sul. trecho 3. ingressos r$ 20. Classificação 18 anos. -lobão, às 22h. espaço Cultural Brasília. shopping iguatemi. ingressos de r$ 50 a r$ 240. Classificação 18 anos. (61) 9238-4959.Teatro - Cirque Amar, às 18h. estacionamento do Mané garrin-cha. (85)9910-7900.- Como passar em concurso público, o espetáculo, às 21h. teatro Maristão (615 sul). ingressos r$ 50 (inteira) r$ 25 (Meia). Classifi-cação: 12 anos. (61) 9351 1369.-pocahontas, contação, às 16h. shopping pátio Brasil. Classifica-ção livre. entrada gratuita. (61) 2107-7400.

Quero Alguém Que Me Namore

Page 16: Brasília capital

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