Date post: | 22-Mar-2016 |
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BROKEN HEARTS
BLOODY HEARTSGRAÇA MARTINS
n ú c l e o
o r g a n i z a ç ã o
BROKEN HEARTS
BLOODY HEARTSGRAÇA MARTINS
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Para mim, a cultura bem assimilada e entendida como ponte de
diálogo e de aproximação com o outro, provavelmente diferente
mas nunca inferior, é uma grande esperança para que amanhã
os absurdos da exclusão e da guerra cessem.
A cultura é, para quem não faz dela um mero armazenamento
de dados para vaidosa ou soberbamente os expor (“La culture
c’est comme de la confiture, moins on en a, plus on l’étale”, como
diz o ditado popular francês), o alfa e o ómega da civilização.
A cultura implica necessariamente a compreensão panorâmica
da História Universal, dos seus arquivos, sem escamoteamentos
nem branqueamentos, da sua heroicidade e dos seus desvarios.
Tal é fundamental quando se fala, por exemplo, das religiões,
dos seus confrontos, excessos e antagonismos…
Sabemos que não basta gostar de literatura, pintura e música
clássica. Há setenta anos, um povo “culto”, o alemão, herdeiro
de grandes figuras mundiais das artes, foi capaz de, cega e
acriticamente, crer na famigerada teoria da superioridade
racial e praticar um holocausto. Por isso, cultura sim, mas com
humanismo e espírito critico que conduza à interculturalidade
dinâmica.
Não tenhamos medo das palavras.
Fernando Nobrein Humanidade
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O conjunto de telas de Graça Martins é todo ele acerca de uma
masculinidade difícil, uma delicadeza inusitada no corpo mas-
culino que se pode embelezar, talvez escandalosamente, para
além do padrão vigente. Problematiza o lugar do homem, o
lugar do amor, encontrando na delicadeza extrema uma poetici-
dade emocionante. Os quadros da Graça Martins sugerem-nos,
por vezes, a ilusão da efemeridade por serem tão assentes no
desenho e na sua filigrana por aludirem à fragilidade, à vulnera-
bilidade, à necessidade de cuidar ou de amar alguém. Expõe
duas séries, uma com alguns anos, em que protagoniza um
menino muito novo, e outra mais recente, em que protagoniza
um jovem. De comum, mantém o lado floral e vulnerável, de
distinto, o dramatismo acentuando-se no jovem, que pode
mesmo ser visto, na tela My killer my lover, assassinado e
ensanguentado Se o amor é o grande predador, ou se somos
nós próprios o nosso grande predador por enfraquecermos
às mãos de alguém, será tópico que a Graça Martins explora,
magoando pela junção muito impressiva da tragédia do belo.
A beleza encantatória das suas imagens é ferida pela eminência
da lâmina, pelo borrão do sangue, pela cal da pele no corpo
já desabitado. O que mais me fascina no excelente trabalho
da Graça Martins é o modo como nos deslumbra com aquilo
que, afinal, é assustador. Assusta-nos mais ainda por ser hábil
a fazê-lo com o isco da beleza, como se não fôssemos capazes
de deixar de nos apaixonarmos, pelas suas figuras, pela cor,
pela precisão obstinada do traço do pincel. Ainda me perse-
guem os pijamas que a Graça Martins desenhou, faz tanto
tempo. Ainda me persegue a exactidão das linhas no curvo
dos corpos e o quanto parecem criar um conforto ao olhar.
São pijamas de listas pretas, um pouco como se fossem de
prisioneiros mais delicados, apaixonados, talvez para falar
da prisão boa que é o amor. É muito a partir destes desenhos
que meço a mestria da Graça Martins. Uma artista cujos
quadros se constroem por uma atenção ao universo gráfico
Matar
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onde a pintura sabe rentabilizar, de modo exímio, o trilho
do desenho. É o rigor. Deve ser isso que quero dizer, o rigor
que torna inesquecível a visão dos pijamas desenhados da
artista, e que torna irresistível a esmagadora maioria do seu
trabalho. Também mata. De maravilha, claro.
Valter Hugo Mãe
A obra de Graça Martins é perfeccionista, rigorosa
até ao limite, exalta a beleza, a sensualidade
e a paixão tal como o drama – mas sempre com
elegância e requinte. Há uma poética pairando
sobre os rostos, o corpo e todos os elementos
usados no seu vocabulário pessoal.
Isabel de Sá
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Estamos perante um universo de desencontros, nos vários
sentidos que esta palavra pode ter. Desencontros com as
convenções sociais, o desencontro com o consciente que
representa o sono, o desencontro entre pessoas e o desencon-
tro próprio, da vida quando interceptada pela morte, em verda-
deiras situações limite. E o que une estes desencontros, senão
aquilo que temos dentro de nós: afectos, sentimentos, ideias,
defesas? É este um dos pontos mais interessantes da pintura
de Graça Martins: numa pose quase psicanalítica, ela mostra-
nos como o que está dentro de nós pode salvar-nos ou destruir-
nos, e não há nada mais violento. Refira-se o objecto Sweet
Dreams Are Made Of This, uma travesseira que encerra, mais
do que os pesadelos, toda a canga inconsciente que o indivíduo
carrega. Os elementos simbólicos desta pintura são, por isso,
formas de tornar visível, aquilo que não tem rosto, fazem a
ponte entre o que é visto e quem vê, pois, como bem apontou
Luísa Dacosta, o mundo existe porque tu lhe emprestaste o teu
rosto(1). Graça Martins é, então, uma pintora que se recusa a
conceptualismos, a grandes e intrincadas teorias. Escolhe algo
de mais profundo e profundamente difícil: dá um rosto ao que
não o tem, reconhecendo a essas entidades invisíveis a sua
verdadeira força. Por isso encontramos, nesta série, como em
todas as do percurso desta pintora as flores, escolhidas de
acordo com o pendor ora romântico ora erótico, mas sempre
dramático; os pássaros, símbolos por excelência da liberdade
e da transformação; as palavras que nos abrem segundos
sentidos para as imagens; os corações, numa forma associada
ao catolicismo, remetendo para o significado original da paixão:
o do sofrimento; o arame farpado que aponta para o carrasco
dentro de nós. E interessa referir tudo isto para reforçar que
Os retratos falam sempre a verdade,
as pessoas reais não. Agustina Bessa-Luís
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em Graça Martins não encontramos um virtuosismo que se
esgota em si mesmo, antes nos fornece elementos para uma
compreensão profunda de imagens que são, por si só, extre-
mamente complexas. Ainda sobre os elementos desta pintura
interessa falar do retrato: ele foi sempre essencial na pintura
de Graça Martins, mas note-se que não somos incitados a olhar
estas telas como retratos e nem os seus títulos nos dão essa
indicação. Isto porque esta pintura não procura evidenciar um
nome ou a imagem de determinada pessoa, mas sim encontrar
algo de mais profundo, de mais verdadeiro. É essa a grande
pesquisa de Graça Martins: a da verdade das pessoas, o
avesso dos seus gestos e dos seus sorrisos, desmontando
os detalhes, a pintora chega ao lugar onde a máscara, seja ela
hipocrisia ou defesa, não existe. Por isso, estas imagens resul-
tam numa revelação da verdade íntima de cada um, e só o atin-
gir dessa verdade justifica que estas pinturas nos confrontem
com indivíduos em situações de uma fragilidade desarmada.
Parece-me ser esta a razão por que a pintura de Graça Martins
tem essa relação tão estreita com os sentimentos no seu estado
mais natural. Não há aqui uma procura da beleza de sentimen-
tos, de um final feliz: com o próprio título da exposição, Graça
Martins reconhece que, como dizia certa cantora, Hearts that
don’t love can’t be broken(2). E assim nos confrontamos com
dois momentos essenciais: o acto de amar profundamente,
e o acto de perder, aproximando-se assim Eros de Thanatos,
os dois pontos essenciais da psicanálise, e de toda a grande
poesia. Eis por que me sinto tentado em, por vezes, sobre
Graça Martins, me parecer mais adequado falar de poesia
do que propriamente de pintura.
João Borges
________1 Luísa Dacosta, Corpo Recusado, 19852 Delta Goodrem, Bare Hands, 2007
Sweet Dreams Are Made Of This | 2010 | Insta lação
The F i rst Taste | 2010 | Acr í l ico s/ te la | 80 x 120 cm
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Chi ldren And Black Birds | 2005-2009 | Acr í l ico s/ te la | 80 x 120 cm
13
Dead Bird | 1999 | Técnica mista s/ papel | 23 x 19 cm
Dream Brother My k i l ler My Lover | 2010 | Acr i l ico s/ te la | 120 x 80 cm
Feel No Pain | 2007 | Acr í l ico s/ te la | 80 x 120 cm
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Espelho E Ref lexo | 2003 | Acr í l ico s/ te la | 70 x 90 cm
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Love Come Back To My Heart | 2008 | Acr í l ico s/ te la | 80 x 120 cm
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GRAÇA MARTINSNasceu em 23 de Fevereiro em Vila do Conde
e reside no Porto.
Curso de Modelista Estilista na Escola Ars Utória
de Milão.
Licenciatura em Design/Arte Gráfica pela Faculdade
de Belas Artes da Universidade do Porto.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
1977 Galeria Dois, Porto; Galeria Alvarez, Porto.
1978 Galeria Opinião, Lisboa. 1979 Galeria Opinião,
Lisboa; Galeria Árvore, Porto. 1980 Galeria Árvore,
Porto; Galeria Opinião, Lisboa. 1982 Galeria Roma
e Pavia, Porto. 1986 Galeria Arcada, Estoril.
1990 Galeria Árvore, Porto; Espaço A-Clube 50,
Lisboa. 1991 O Negro Pó da Grafite, Galeria Barata,
Lisboa. 1992 A Ausência do Rosto, Galeria Labirintho,
Porto. 1995 Proclamações de Eros, Galeria Degrau
Arte, Porto. 2002 25 Anos de Pintura, Galeria Alvarez,
Porto. 2004 Sleeping Beauty, Galeria São Mamede,
Lisboa. 2006 Photoshop, Galeria Símbolo, Porto.
2010 Broken Hearts Bloody Hearts, Galeria João
Pedro Rodrigues, Porto. 2011 Broken Hearts Bloody
Hearts, Galeria AMIarte, Porto.
EXPOSIÇÕES COLECTIVAS
1977 O Erotismo na Arte Moderna Portuguesa,
Centro de Arte Contemporânea do Museu Soares
dos Reis, Porto. 1979 Arte Moderna Hoje, Sociedade
Nacional de Belas Artes, Lisboa. 1980 Panorama
das Galerias, Belém, Lisboa; II Bienal Internacional
de Arte de Vila Nova de Cerveira. 1982 1.ª Exposição
Nacional de Arte Moderna-ARÚS. Museu Nacional
de Soares dos Reis, Porto e Sociedade Nacional
de Belas Artes, Lisboa; III Bienal Internacional de
Vila Nova de Cerveira. 1983 1.ª Exposição Nacional
de Desenho, Palácio de Cristal, Porto; I Bienal de
Chaves, Jovem Arte Portuguesa. 1984 O Porto,
Exposição comemorativa dos vinte Anos da Árvore.
Coop. Árvore, Porto; Lagos 84; IV Bienal Internacional
de Arte de Vila Nova de Cerveira. 1985 2.ª Exposição
Nacional de Desenho, Árvore, Palácio de Cristal,
Porto; Kunstlergruppe, Galeria T3, Mannheim,
Alemanha; Kunstler aus Nord Portugal, Wiesloche,
Alemanha, org. Ministério da Cultura. 1986 Quinzaine
Portuguese, Artistes du nord du Portugal, Galerie de
L’Abbayo, Echternach, Luxemburgo e Museu Nacional
de Soares dos Reis, Porto; V Bienal Internacional
de Arte de Vila Nova de Cerveira. 1987 1.ª Mostra
de Arte de Vila do Conde, Mosteiro de Santa Clara;
III Bienal de Chaves; I Bienal de Sintra. 1988 44
Artistas, Exposição Comemorativa dos 25 anos da
Coop. Árvore, Porto. 1989 Arte & Sábado, Primeiro
Aniversário da revista Sábado, Árvore, Porto; Mail Art,
Pontevedra. 1990 O Lápis, Bicentenário da Invenção,
Árvore, Porto. 1991 O Desporto na Arte, Palácio da
Bolsa, Porto. 1992 VIII Bienal Internacional de Vila
Nova de Cerveira; Arte no Feminino, Galeria do
Auditório de Vila do Conde. 1993 Erótika, Galeria EG
& Associados. Porto; Exposição Prémio Nacional
de Pintura Boavista Futebol Clube, Comemoração
do 90.º Aniversário do B.F.C., Árvore, Porto; Natal EG,
Galeria EG& Associados, Porto. 1994 A Última Ceia,
Galeria EG& Associados, Porto; +– 50 Artistas
Plásticos, Galeria Por Amor à Arte, Porto. 1995
VIII Bienal de Vila Nova de Cerveira; 88 Leituras sobre
Macau, colectiva de artistas plásticos do Oriente e
do Ocidente a partir de um texto sobre Macau,
Macau; AMI – 1.ª Exposição de Artes Plásticas do
Norte, Cadeia da Relação, Porto. 1996 Experiênçias
Simultâneas, Galeria Delaunay, Vila do Conde.
1998 Colectiva de Artes Plásticas, Fórum da Maia;
Art Against Poverty, Edifício da Antiga Alfândega do
Porto. 1999 Obras do Acervo da Árvore, Prémios
de Aquisição, Galeria da Pousada D. Dinis, Vila Nova
de Cerveira; Colectiva dos Sócios da Árvore, Mercado
Ferreira Borges, Porto. 2000 Um Lugar para o Coração
– 26 Pintores e 20 Escritores ao serviço do Coração,
Fundação Portuguesa de Cardiologia, Porto; Cerveira
2000, Arte Contemporânea; Euro-World, Frankfurt,
Alemanha; Presépio 2000, Ateneu Comercial do
Porto. 2001 XI01 Bienal Internacional de Vila Nova
de Cerveira – Arte Tecnologia e Ciência; Árvore
das Virtudes, 38 Anos com a Cidade, Árvore,
Porto; Erótica, Auditório Municipal de Gondomar.
2002 Art Cologne (Galeria Alvarez), Colónia, Alemanha;
VII Bienal de Artes Plásticas Cidade de Montijo, Prémio
Vespeira, Montijo. 2003 Paixão, colectiva de pintura,
IX Simpósio da doença bipolar, patrocinado pela
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Tecnifar, Galeria São Mamede, Lisboa; Uma prenda
para Eugénio com algumas túlipas, Biblioteca Almeida
Garrett, Porto, colectiva de pintura. 2004 Uma prenda
para Eugénio com algumas túlipas, colectiva de
pintura e lançamento de obra gráfica, ASA Editores,
Casa do Infante, Porto. 2008 Colectiva de pintura
– Galeria Artes Solar de Sto. António, Porto. 2010
Colectiva de pintura e escultura – Galeria João Pedro
Rodrigues, Porto; Exposição Cem Lamentos –
produção da Associação Cultural Tenda de Saias,
exposição de trabalhos das artistas plásticas Ana
Pereira, Graça Martins e Mariana Bacelar, realizadas
propositadamente para o espectáculo Cem Lamentos
– Fábrica Social, Porto.
PRÉMIOS
1990 1.º Prémio Nacional de Desenho, Bicentenário
da Invenção do Lápis, Árvore, Porto. 2002 Duas
Menções Honrosas a Pintura, VII Bienal de Artes
Plásticas Cidade de Montijo – Prémio Vespeira, Montijo.
ACTIVIDADE GRÁfICA
Desde 1979 colabora com editoras, realizando capas
e ilustrações de livros:
Edições Rolim, & etc., Contexto, Brasília Editora, Oiro
do Dia, Colares Editora, Mirto, Nova Nórdica, Ulmeiro.
1979 Design da revista Utopia Espaço & Sociedade
(em colaboração com Isabel de Sá), de A. Jacinto
Rodrigues, edições Árvore, Porto. 1980 Design da
revista Ecologia (em colaboração com Isabel de Sá),
de A. Jacinto Rodrigues, edições Árvore, Porto. 1982
Design da revista Colagem (em colaboração com
Isabel de Sá), edições Árvore, Porto. 1983 Design
da Revista de Cultura e Arte Serpente da qual foi uma
das fundadoras; Participação na Grafiporto 83, Museu
Nacional de Soares dos Reis, Porto. 1984 Direcção
gráfica das Edições Mirto, das quais foi uma das
fundadoras, Porto. 1986 Colecção de postais O Fio
do Desejo, Edições Rolim, Lisboa; I Bienal Gráfica
do Porto, Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto.
1988 VI Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira,
Design Gráfico. 1990 O Natal visto pelos Artistas,
texto de Manuel António Pina, Álbum de Arte, edições
Árvore. 1991 Edição de 4 postais, Edições Mirto,
Porto. 2004 Uma Prenda para Eugénio com algumas
Túlipas, Edições ASA, Porto. 2010 Design das
revistas de poesia Brilho no Escuro, Porto. 2011
Direcção gráfica e hors-texte dos livros de poesia
Ao Vento em Terramotos de João Borges, edição
cofre nocturno e O Rapaz Cantava A Morte, edição
do autor, Lisboa.
RETRATOS
1978 Isabel de Sá. 1979 Isabel de Sá; Eugénio
de Andrade. 1981 Isabel de Sá (2 retratos). 1982
Eduarda Chiote; Sapho; Isabel de Sá. 1984 Miguel
Serras Pereira. 1985 Virgínia Woolf; Mário Cláudio;
Fernando Pessoa. 1986 Arthur Rimbaud. 1987
Eugénio de Andrade. 1988 Isabel de Sá; Florbela
Espanca. 1990 Mário de Sá-Carneiro. 2001 Inês
Lourenço; Sofia Lourenço. 2008 João Borges.
2010 João Borges. 2011 valter hugo mãe.
RETRATOS PUBLICADOS
1982 Isabel de Sá, no livro “O Festim das Serpentes
Novas”, Porto, Brasília Editora. 1990 Eugénio de
Andradre na revista “Eugénio de Andrade-Retratos”,
Instituto Cultural de Macau; Mário de Sá-Carneiro,
no livro “Indícios de Oiro” Sintra, Colares Editora.
1991 Isabel de Sá, (3 retratos) na revista “O Mono
da Tinta”, Galiza. 1996 Mário Cláudio, no livro “António
Cruz – O Pintor e a Cidade”, Porto, Campo das Letras.
2001 Isabel de Sá, no livro “A Árvore das Virtudes –
38 Anos com a Cidade” Porto, edição Árvore.
BIBLIOGRAfIA PASSIVA
Sexologia em Portugal, II volume, Sexualidade
e Cultura, Francisco Allen Gomes, Afonso de
Albuquerque, J. Silveira Nunes, Texto Editora,
1.ª edição, 1987. Dicionário de Pintores e Escultores
Portugueses, Fernando de Pamplona, Livraria
Civilização Editora; vol. IV, 2.ª edição (actualizada),
1988. Em redor do Século XX – Trajectos da pintura
e da escultura, Maria Leonor Barbosa Soares, edição,
Revista da Faculdade de Letras, Departamento
de Ciências e Técnicas do Património, Porto, 2003.
Representada no Museu Nacional de Arte Moderna,
Fundação de Serralves, Porto.
OrganizaçãoFundação AMIAMIarte Galer ia
Fernando NobrePres idente da AMIFundação de AssistênciaMédica Internacional
Delegado Regional do NorteJoão de Sousa
Secretar iadoPaula Pinto
ExposiçãoAMIarte Galer iaPorto 6 Maio a 4 Junho 2011
EdiçãoAMIarte Galer iaDelegação Norte
DesignHumberto Nelson
ProduçãoAte l ier Pagel la
ImpressãoGreca - Artes Gráf icas
T i ragem250 exemplaresMaio 2011
Fundação AMI - Delegação NorteRua da Lomba 153-1594300-301 PortoTel . 225 100 701
[email protected]ção [email protected]@ami.org.pt
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BLOODY HEARTS
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