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Cartilha Vitalino

Date post: 30-Mar-2016
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Publicação sobre o ceramista Vitalino, de Caruaru, Pernambuco, produzida pela Diretoria de Preservação Cultural da FUNDARPE.
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94
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
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  • SECRETARIA DE EDUCAO

  • B277 O barro da vida: 100 anos do Mestre Vitalino: patrimnio cultural do Brasil / Fundao do Patrimnio Histrico e Artstico de Pernambuco. 1. ed. - Recife: FUNDARPE, 2009. 84 p. : il.

    ISBN 978-85-7240-071-8

    1. Cultura popular 2. Artesanato 3. Mestre Vitalino vida e obra 4. Caruaru I. Ttulo

    FUNDARPE CDU 334.712(813.4)

  • B277 O barro da vida: 100 anos do Mestre Vitalino: patrimnio cultural do Brasil / Fundao do Patrimnio Histrico e Artstico de Pernambuco. 1. ed. - Recife: FUNDARPE, 2009. 84 p. : il.

    ISBN 978-85-7240-071-8

    1. Cultura popular 2. Artesanato 3. Mestre Vitalino vida e obra 4. Caruaru I. Ttulo

    FUNDARPE CDU 334.712(813.4)

  • SoCaetano

  • SoCaetano

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  • Dona Joaninha

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  • Dona Joaninha

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    13

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  • 1514

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  • 16

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  • 18 19

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  • 20 21

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  • 22 23

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  • Rua da Frente

    Feira de Caruaru Incio do sculo XIX

    Edificaes: Capela, Fazenda e Curral

    Rio Ipojuca

    [1] [2] [1] Fazenda Caruaru

    [2] Curral [3] Capela de N. Sra. Da Conceio

    [3]

  • Rua da Frente

    Feira de Caruaru Incio do sculo XIX

    Edificaes: Capela, Fazenda e Curral

    Rio Ipojuca

    [1] [2] [1] Fazenda Caruaru

    [2] Curral [3] Capela de N. Sra. Da Conceio

    [3]

  • CARUARU

    BR-232

  • CARUARU

    BR-232

  • Figuras 20 e 21: Vitalino com alguns de seus bonecos de barro na feira e vendedores da feira de Caruaru dc. de 50. Fonte: Acervo FUNDAJ

  • Figuras 20 e 21: Vitalino com alguns de seus bonecos de barro na feira e vendedores da feira de Caruaru dc. de 50. Fonte: Acervo FUNDAJ

  • 0

    50m 200m 500m

    BOM JESUSMORRO DO

    N

    Feira antes da transfernciaFeira aps a transferncia

    LEGENDA:

    Rio Ipojuca

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    50m 200m 500m

    BOM JESUSMORRO DO

    N

    Feira antes da transfernciaFeira aps a transferncia

    LEGENDA:

    Rio Ipojuca

  • 37

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    28gerou formas de manifestao artstica .

    Os saberes preservados na feira manifestam-se na sabedoria dos doutores raiz, os quais comercializam plantas medicinais para a cura de todos os males, e no artesanato local que ensinado de pai para filho e encontra na feira um espao de produo, divulgao e propagao. Um exemplo prtico disso o caso da artes Dona Zez, que ocupa o tempo livre entre um comprador e outro, fazendo o seu trabalho de cestaria.

    29O vocabulrio local tambm fica registrado nos livretos de cordel, como relata o poeta nos seguintes versos:

    Escuto o vocabulrioque usado na feira um grita: olha o picol!outro diz: macaxeira!Cumade, compre essa manga,qu'essa aqui t de primeiraTambm escuto na feiraum ambulante invocado,que grita pr`o povo ouvir:Tem amendoim torrado,pipoca e bolo de goma,do docinho e do salgado!

    Por possuir um enorme fluxo de pessoas, a feira tambm se torna um local propcio criao e expresso da arte popular da cultura nordestina. o caso da arte em barro de Vitalino e seus seguidores, dos poetas de cordel, dos cantadores e violeiros, das bandas de pfanos e dos mamulengos, entre tantas outras formas de expresso sempre presentes no dia-a-dia da feira.

    E nada melhor do que as palavras de Onildo Almeida, imortalizadas na voz do rei do baio, Luiz Gonzaga, para resumir o esprito da feira :

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    28gerou formas de manifestao artstica .

    Os saberes preservados na feira manifestam-se na sabedoria dos doutores raiz, os quais comercializam plantas medicinais para a cura de todos os males, e no artesanato local que ensinado de pai para filho e encontra na feira um espao de produo, divulgao e propagao. Um exemplo prtico disso o caso da artes Dona Zez, que ocupa o tempo livre entre um comprador e outro, fazendo o seu trabalho de cestaria.

    29O vocabulrio local tambm fica registrado nos livretos de cordel, como relata o poeta nos seguintes versos:

    Escuto o vocabulrioque usado na feira um grita: olha o picol!outro diz: macaxeira!Cumade, compre essa manga,qu'essa aqui t de primeiraTambm escuto na feiraum ambulante invocado,que grita pr`o povo ouvir:Tem amendoim torrado,pipoca e bolo de goma,do docinho e do salgado!

    Por possuir um enorme fluxo de pessoas, a feira tambm se torna um local propcio criao e expresso da arte popular da cultura nordestina. o caso da arte em barro de Vitalino e seus seguidores, dos poetas de cordel, dos cantadores e violeiros, das bandas de pfanos e dos mamulengos, entre tantas outras formas de expresso sempre presentes no dia-a-dia da feira.

    E nada melhor do que as palavras de Onildo Almeida, imortalizadas na voz do rei do baio, Luiz Gonzaga, para resumir o esprito da feira :

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    34 Fonte: Folder Caruaru tem mais que o seu famoso So Joo. Realizao: Fundao de Cultura de Caruaru e Prefeitura de Caruaru, 2009.35 Idem36 Idem

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    34 Fonte: Folder Caruaru tem mais que o seu famoso So Joo. Realizao: Fundao de Cultura de Caruaru e Prefeitura de Caruaru, 2009.35 Idem36 Idem

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  • SECRETARIA DE EDUCAO


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