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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO … · CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO...

Date post: 11-Feb-2019
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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN - PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Bacharelado em Fonoaudiologia (Graduação Plena) BRASÍLIA/DF 2017
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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN -

PROJETO PEDAGÓGICO

Curso de Bacharelado em Fonoaudiologia (Graduação Plena)

BRASÍLIA/DF

2017

2

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ............................................................... 4

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ...................................................................... 4

1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA ............................................................ 4

1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA .......................................................... 4

1.4 CORPO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO MANTIDA ..................................................... 5

1.4.1 Dirigente Principal da Instituição de Ensino .................................................... 5

1.4.2 Dirigente Principal da Instituição de Ensino .................................................... 5

1.4.3 Diretor Acadêmico ........................................................................................... 5

1.4.4 Coordenadora do Curso de Fonoaudiologia.................................................... 5

1.4.5 Dirigente ao qual está subordinado o Coordenador do Curso ....................... 6

1.5. HISTÓRICO DA MANTENEDORA E DA INSTITUIÇÃO MANTIDA ............................. 6

1.5.1 Histórico da mantenedora ............................................................................... 6

1.5.2 Histórico da mantida ....................................................................................... 7

1.6 DESCRIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE DIREÇÃO DA IES .............................................................................................................................. 10

2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA ........ 13

2.1 HISTÓRICO ............................................................................................................ 13

2.1.2 Objetivos ........................................................................................................ 14

2.2 PERFIL DO EGRESSO DO CURSO PROPOSTO ........................................................ 15

2.2.1 Competências ................................................................................................ 16

2.2.2 Habilidades .................................................................................................... 17

2.3 DADOS GERAIS DO CURSO ................................................................................... 19

2.3.1 Denominação ................................................................................................. 19

2.3.2 Dados do coordenador do curso ................................................................... 19

2.3.3Total de vagas anuais ..................................................................................... 19

2.4 ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ........................................... 19

2.4.1 Matriz Curricular ............................................................................................ 23

2.4.2 Síntese ........................................................................................................... 25

2.4.3 Ementas e Bibliografias ................................................................................. 25

2.5 OUTROS ITENS DO PROJETO PEDAGOGICO ......................................................... 26

2.5.1 Formas de acesso ao curso ............................................................................ 26

2.5.2 Componentes Curriculares ............................................................................ 27

2.5.3 Sistema de avaliação do processo ensino aprendizagem ............................. 27

2.5.4 Estágio Curricular ........................................................................................... 29

3

2.5.5 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ......................................................... 29

2.5.6 Atividades Complementares de Graduação .................................................. 30

2.6 CORPO DOCENTE E COORDENAÇÃO .................................................................... 31

2.6.1 Plano de Carreira Docente ............................................................................ 31

2.6.2 Política de aperfeiçoamento/qualificação/atualização docente .................. 31

2.6.3 Coordenação do Curso .................................................................................. 32

2.6.4 Corpo Docente ............................................................................................... 32

3 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS AOS CONCLUINTES ...................................... 35

ANEXO A - PLANOS DE ENSINO ...................................................................................... 36

ANEXO B – ESTUDOS DISCIPLINARES ........................................................................... 226

ANEXO C - MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................... 229

ANEXO D ....................................................................................................................... 237

– INFRAESTRUTURA – ................................................................................................... 237

ANEXO E ........................................................................................................................ 239

- CONTEXTO E JUSTIFICATIVA – .................................................................................... 239

4

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

Nome: ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR – ASSOBES

CNPJ: 01.711.282 / 0001–06

END: Av. T-02, No. 1993, Setor Bueno

Cidade: Goiânia UF: GO CEP: 72215-010

Fone: (62) 3285-2233

Email: [email protected]

1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA

Nome: Doutor João Carlos Di Genio

CNPJ: 01.711.282 / 0001–06

END: .: Alameda Franca, 910 – Apto 18

Cidade: São Paulo UF: SP CEP:

Fone: (61) 3345-6303

Email: [email protected]

1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

Nome: CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL

CNPJ: A mantida não possui CNPJ próprio

END: Campus Águas Claras: Av. Pau Brasil, Lote 2, Águas Claras,

Taguatinga.

Cidade: Brasília UF: DF CEP: 71916-500

Fone: 61) 3435-2200/ (61) 3381-1902

Email: [email protected]

Site: www.uniplandf.edu.br

Portaria de Credenciamento: Portaria MEC n.º 1.326, de 20 de abril de 2005, publicada no D.O.U. de 22 de abril de 2005.

5

1.4 CORPO DIRIGENTE DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

1.4.1 Dirigente Principal da Instituição de Ensino

Cargo: Reitor

Nome: Professor Doutor Yugo Okida

END: SQSW 303, Bloco I, APT 203, Sudoeste

Cidade: Brasília UF: DF CEP: 70673-309

Fone: (61) 3345-6303

Email: [email protected]

1.4.2 Dirigente Principal da Instituição de Ensino

Cargo: Vice-reitor

Nome: Professor Doutor Fabio Nogueira Carlucci

END: SQN 309, Bloco O, APT 105, Asa Norte

Cidade: Brasília UF: DF CEP: 70755-150

Fone: (61) 3435-2200/ (61) 3381-1902

Email: [email protected]

1.4.3 Diretor Acadêmico

Cargo: Diretor Acadêmico

Nome: Professor Me. Júlio Celso Noguchi

END: SQS 209 Bloco I APT 105 Asa Sul

Cidade: Brasília UF: DF CEP: 70.000-000

Fone: (61) 3435-2200/ (61) 3381-1902

Email: [email protected]

1.4.4 Coordenadora do Curso de Fonoaudiologia

Cargo: Coordenadora

Nome: Professora Me. Jane Kátia Quintanilha

END:

Cidade: Brasília UF: DF CEP:

Fone: 61986128455

Email: [email protected]

6

1.4.5 Dirigente ao qual está subordinado o Coordenador do Curso

Cargo: Coordenadora Pedagógica

Nome: Professora Me. Leticia de Vilhena Garcia

END: SQN 415 Bloco A apto 106, Asa Norte

Cidade: Brasília UF: DF CEP: 70878-010

Fone: (61) 3435-2200/ (61) 3381-1902

Email: direçã[email protected]

1.5. HISTÓRICO DA MANTENEDORA E DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

1.5.1 Histórico da mantenedora

A Associação Objetivo de Ensino Superior – ASSOBES, pessoa jurídica

de direito privado com sede na Av. T-02, 1.993 – Setor Bueno, Goiânia, Estado

de Goiás, cadastrada no C.N.P.J. do Ministério da Fazenda sob o n.º

01.711.282/00001-06, é uma entidade mantenedora sem fins lucrativos, que fez

seu ingresso na educação superior em 1986. Além do Centro Universitário

Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN, a ASSOBES é mantenedora das

seguintes instituições de ensino superior: Instituto Unificado de Ensino Superior

Objetivo – IUESO, situado em Goiânia, Estado de Goiás, em funcionamento

desde 1986; Instituto Aracaju de Ensino e Cultura – IAEC, situado em Aracaju,

Estado de Sergipe, em funcionamento desde 2005; Instituto de Ensino Superior

do Pará – IESPA, situado em Belém, Estado do Pará, em funcionamento desde

2003; Instituto Minas Gerais de Ensino e Cultura – IMGEC, situado em Belo

Horizonte, Estado de Minas Gerais, em funcionamento desde 2005; Instituto Juiz

de Fora de Ensino Superior – IJF, situado em Juiz de Fora, Estado de Minas

Gerais, em funcionamento desde 2006; Instituto Macapá de Ensino Superior –

IMES, situado em Macapá, Estado do Amapá, em funcionamento desde 2006;

Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO, situado em Palmas, Estado do

Tocantins, em funcionamento desde 1997; Instituto Salvador de Ensino e Cultura

– ISEC, situado em Salvador, Estado da Bahia, em funcionamento desde 2003;

e Instituto de Ensino Superior do Maranhão – IESMA, situado em São Luís,

Estado do Maranhão, em funcionamento desde 2003.

7

A Mantenedora foi constituída com a finalidade de manter

estabelecimentos de ensino em seus diversos graus e conta com dirigentes

idôneos, com larga experiência no ensino fundamental, médio e superior. Possui

em seu quadro de sócios-dirigentes pessoas de ilibada idoneidade e que militam

no ensino superior há muitos anos.

1.5.2 Histórico da mantida

O Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN é mantido

pela Associação Objetivo de Ensino Superior – ASSOBES, em Brasília, Distrito

Federal.

Em funcionamento desde 1998, como instituto isolado de ensino superior,

denominado Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília – CESUBRA foi

transformado em centro universitário por meio da Portaria Ministerial nº 1.326,

de 20/04/2005, publicada no DOU de 22/04/05, cuja redação foi alterada por

meio da retificação publicada à página 28, Seção 1, do DOU de 27 de maio de

2005, tendo por sede o Distrito Federal, de acordo com seu ato de

credenciamento. Situado em Brasília, Distrito Federal, situado na Avenida Pau

Brasil, Lote-02, Águas Claras, Taguatinga, Distrito Federal, denominado campus

Águas Claras (Polo Águas Claras) , e, ainda, na QNE 10 Lotes 2/3, Taguatinga

Norte, Taguatinga, Brasília, Distrito Federal, denominado campus Taguatinga

Norte (Polo Sandu), o UNIPLAN oferece os cursos tradicionais de Administração

de Empresas, reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº. 2.707, publicada

no DOU de 30/09/03, com renovação de reconhecimento pela Portaria nº. 702,

de 18 de dezembro de 2013, publicada no DOU de 19 de dezembro de 2013;

Arquitetura e Urbanismo, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº. 156,

publicada no DOU de 08/02/99 e, posteriormente, pela Resolução Consuni nº.

001 de 20/05/06, reconhecido pela Portaria Ministerial nº 175, publicada no DOU

de 19/04/2013; Ciência da Computação, reconhecido por meio da Portaria

Ministerial nº. 1.475, publicada no DOU de 16/06/03 e retificada em 25/06/03,

com renovação de reconhecimento pela Portaria Ministerial nº. 215, publicada

no DOU de 21/05/2013; Ciências Econômicas, reconhecido por meio da Portaria

Ministerial nº. 2.787, publicada no DOU de 07/10/03; Comunicação Social com

8

habilitação em Publicidade e Propaganda, reconhecido por meio da Portaria

Ministerial nº. 3.692, publicada no DOU de 10/12/03; Desenho Industrial,

autorizado por meio da Portaria Ministerial nº. 153, publicada no DOU de

08/02/99; Direito, reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº. 4.040,

publicada no DOU de 24/12/03; Engenharia Civil, autorizado por meio da Portaria

Ministerial nº. 159, publicada no DOU de 08/02/99 e, posteriormente, pela

Resolução CONSUNI de 22/07/2008; Engenharia de Controle e Automação

(Mecatrônica) e Engenharia de Produção Mecânica, autorizados pela Resolução

CONSUNI de 7/8/2010; Farmácia, com habilitação em Farmacêutico Bioquímico,

reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº. 2.706, publicada no DOU de

30/09/03; Fonoaudiologia, reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº. 674,

publicada no DOU de 08/03/02; Pedagogia, com habilitação em Educação

Deficiente da Audiocomunicação, reconhecido por meio da Portaria Ministerial

nº. 1.368, publicada no DOU de 13/05/02; Curso Superior de Tecnologia em

Processamento de Dados, reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº.

2.347, publicada no DOU de 06/11/01, com mudança de denominação para

Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Informação; Turismo,

reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº. 3.693, publicada no DOU de

10/12/03; Ciências Contábeis, Comunicação Social com habilitação em

Jornalismo autorizados por meio da Resolução CONSUNI nº. 001/06 de

20/05/06; Educação Física (Licenciatura), autorizado por meio da Resolução

CONSUNI nº. 001 de 20/05/06 e reconhecido pela Portaria Ministerial nº. 21,

publicada no DOU de 16/03/2012, com renovação de reconhecimento pela

Portaria Ministerial nº. 296, publicada no DOU de 27/12/2012; Educação Física

(Bacharelado), autorizado por meio da Resolução CONSUNI nº. 001 de

20/05/06, reconhecido pela Portaria Ministerial nº. 297, publicada no DOU de

20/07/2013; Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Marketing e Relações

Internacionais, autorizados por meio da Resolução CONSUNI nº. 001 de

20/05/06; História, Matemática e Ciências Biológicas, autorizados pela

Resolução CONSUNI de 22/07/2008; e os cursos superiores de tecnologia em

Comércio Exterior, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº. 3.341,

publicada no DOU de 14/11/03; Comunicação para Web, reconhecida por meio

da Portaria Ministerial nº. 164, publicada no DOU de 24/11/06, com a

denominação de Produção Multimídia; Gestão de Marketing, reconhecido por

9

meio da Portaria Ministerial nº. 163, publicada no DOU de 24/11/06; Multimídia,

autorizado por meio da Portaria Ministerial nº. 3.344, publicada no DOU de

14/11/03; Gestão de Recursos Humanos, reconhecido por meio da Portaria

Ministerial nº. 55, publicada no DOU de 04/01/07, com renovação de

reconhecimento pela Portaria nº. 702, de 18 de dezembro de 2013, publicada no

DOU de 19 de dezembro de 2013; Gerenciamento de Redes de Computadores,

reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº.165, publicada no DOU de

24/11/06, com a denominação de Redes de Computadores, com renovação de

reconhecimento pela Portaria Ministerial nº.329, publicada no DOU de

03/03/2012; Gestão de Empreendimentos Esportivos, autorizado por meio da

Portaria Ministerial nº. 4.088, publicada no DOU de 31/12/03; Gestão

Mercadológica, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº. 4.086, publicada

no DOU de 31/12/03; Gestão Empreendedora, autorizado por meio da Portaria

Ministerial nº. 4.085, publicada no DOU de 31/12/03; Produção Gráfica Digital,

reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº. 162, publicada no DOU de

24/11/04, com a denominação de Design Gráfico, com renovação de

reconhecimento pela Portaria nº. 523, de 15 de outubro de 2013, publicada no

DOU de 17 de outubro de 2013; Gestão de Sistemas de Informação, reconhecido

por meio da Portaria Ministerial nº.166, publicada no DOU de 24/11/06, com a

denominação de Gestão da Tecnologia da Informação; Comunicação e

Ilustração Digital, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº. 947, publicada

no DOU de 05/04/04; Eventos, autorizado por meio da Portaria Ministerial

nº.1.979, publicada no DOU de 07/07/04, reconhecido pela Portaria Ministerial

nº. 430, publicada no DOU de 24/10/2011; Gestão Hospitalar, autorizado por

meio da Portaria Ministerial nº.1.980, publicada no DOU de 07/07/04; Turismo

Receptivo, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº. 1.981, publicada no

DOU de 07/07/04; Comunicação Empresarial, autorizado por meio da Portaria

Ministerial nº. 1.362, publicada no DOU de 20/05/04; Design de Interiores,

autorizado por meio da Resolução CONSUNI nº. 001/06 de 20/05/2006,

reconhecido pela Portaria Ministerial nº. 38, publicada no DOU de 19/04/2012;

Negócios Imobiliários (Gestão de Negócios Imobiliários), autorizado por meio da

Resolução CONSUNI nº. 001/06, de 20/05/2006, reconhecido pela Portaria

Ministerial nº. 10, publicada no DOU de 02/03/2012; Design de Moda e Gestão

Empresarial e Controladoria, autorizados por meio da Resolução CONSUNI nº.

10

001/06, de 20/05/2006. Em 2014, o Centro Universitário Planalto do Distrito

Federal foi credenciado para oferta de cursos superiores na modalidade a

distância pela Portaria Ministerial Nº. 667, de 5 de agosto de 2014.

O CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL –

UNIPLAN, tem sua tecnologia fixada no seu Plano de Desenvolvimento

Institucional - PDI e no seu Projeto Pedagógico Institucional - PPI, e possui em

seu quadro dirigente pessoas de ilibada idoneidade e que militam no ensino

superior há muitos anos.

1.6 DESCRIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS

ATIVIDADES DE DIREÇÃO DA IES

Consoante o extrato do Estatuto da IES, apresentado a seguir, a

participação do Corpo Docente nas atividades de direção está prevista para ser

realizada da seguinte forma:

Seção I Da Administração Superior

Subseção I Do Conselho Universitário

Art. 8º. O Conselho Universitário - CONSUNI, órgão máximo de natureza

normativa, consultiva, deliberativa e jurisdicional do Centro Universitário, em

assuntos de planejamento e administração geral, em matéria de ensino,

pesquisa e extensão, é constituído por:

I – Reitor;

II – Vice- Reitor;

III – Pró-Reitores;

IV – por um representante dos Coordenadores de Curso de Graduação;

V – por um representante dos Coordenadores dos de Pós-Graduação,

Pesquisa, Extensão ou seus representantes;

VI – um representante do Corpo Docente;

VII – um representante do Corpo Discente;

VIII – um representante da Mantenedora;

IX – um representante do Corpo Técnico-Administrativo;

11

X – um representante da sociedade civil organizada, escolhido pelo

Conselho Universitário, dentre os indicados pelos órgãos representativos da

sociedade.

§ 1º. Os membros do CONSUNI têm os seguintes mandatos:

I - coincidente com os mandatos ou tempo de permanência nos cargos

consignados, nos casos do Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores e coordenadores de

cursos de graduação e de cursos e programas de pós-graduação;

II - dois anos para o representante do corpo docente e para o

representante do corpo técnico-administrativo, podendo ser reconduzido; e

III - um ano para o representante discente, vedada a sua recondução.

§ 2º. Os representantes constantes dos incisos IV, V, VI, VII serão

indicados por seus pares em listas tríplices.

§ 3º. Todos os membros serão nomeados pelo Presidente do CONSUNI.

§ 4º. A Presidência será exercida pelo Reitor, que terá direito ao voto de

qualidade.

§ 5º. O funcionamento do CONSUNI será regido por Regulamento próprio.

§ 6º A perda do vínculo com o Centro Universitário de qualquer membro

do CONSUNI implicará, automaticamente, na perda do respectivo mandato.

Art. 9º. Compete ao Conselho Universitário:

I - apreciar a proposta orçamentária do Centro Universitário a ser

submetida à Entidade Mantenedora;

II - decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em

matéria didático-científica e disciplinar;

III - aprovar e reformar este Estatuto, ouvido o Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão em matérias didático-pedagógicas, para encaminhamento

ao Conselho Nacional de Educação;

IV - aprovar e reformular o Regimento Geral do Centro Universitário,

ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão em matérias de sua

competência;

Seção II Da Administração Acadêmica

Subseção I Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

12

Art. 25. O Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CONSEPE, órgão superior

de natureza consultiva, normativa e deliberativa, em matérias relativas ao

ensino, à pesquisa e à extensão, é constituído por:

I – Reitor, seu presidente nato;

II – Vice- Reitor;

III – Pró-Reitores;

IV – coordenadores de cursos de graduação;

V – coordenadores de cursos e programas de pós-graduação

VI – representantes do corpo docente de graduação;

VII – um representante do corpo discente;

VIII – um representante da sociedade civil organizada.

§ 1º. Os membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão têm os

seguintes mandatos:

I - coincidente com os mandatos ou tempo de permanência nos cargos

consignados, nos casos do Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores e coordenadores de

cursos de graduação e de cursos e programas de pós-graduação;

II - dois anos para o representante do corpo docente e para o representante do

corpo técnico-administrativo, podendo ser reconduzido; e

III - um ano para o representante discente, vedada a sua recondução. § 2º. Os

membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, relativos às alíneas IV,

V, VI, VII serão indicados por seus pares em listas tríplices e escolhidos pelo

Reitor, observando-se:

I – vedada a indicação de representante do corpo docente com assento

obrigatório em função de cargo;

II – os mandatos dos representantes referidos nas alíneas IV, V e VI têm duração

de um ano, podendo ser reconduzidos;

§ 3º. Poderá ser convocado para participar das reuniões do Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão, com direito a voz, dirigente de órgão ou setor do Centro

Universitário, sempre que houver matéria de interesse, a critério do Reitor.

§ 4º. A perda do vínculo com o Centro Universitário de qualquer membro do

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão implicará, automaticamente, na perda

do respectivo mandato.

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2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM

FONOAUDIOLOGIA

2.1 HISTÓRICO

Na década de 60, deu-se início ao ensino da Fonoaudiologia no Brasil,

com a criação dos cursos da Universidade de São Paulo (1961), vinculado à

Clínica de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de

Medicina, e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1962), ligado ao

Instituto de Psicologia. Ambos estavam voltados à graduação de tecnólogos em

Fonoaudiologia, sendo que o primeiro currículo mínimo, fixando as disciplinas e

a carga horária destes cursos, foi regulamentado pela Resolução n° 54/76, do

Conselho Federal de Educação.

Nos anos 70, tiveram início os movimentos pelo reconhecimento dos

cursos e da profissão. Foram criados, então, os cursos em nível de bacharelado,

e o curso da Universidade de São Paulo foi o primeiro a ter seu funcionamento

autorizado, em 1977.

O Curso de Fonoaudiologia está estruturado em 4 anos, sob o regime

semestral e pretende formar profissionais com graduação plena em

Fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia

fonoaudiológica na área de comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como

em aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz.

Neste sentido, o Curso de Fonoaudiologia tem como objetivo

desenvolver uma formação científica consistente que garanta as bases

metodológicas para a atuação profissional no campo da fonoaudiologia, tanto na

área clínica como nas demais práticas fonoaudiológicas.

Para isso, a formação do profissional deve estar fundamentada em

disciplinas específicas distribuídas gradualmente durante o curso, cujos

conteúdos possam materializar a proposta referida.

A grade curricular do curso abrange as quatro áreas de atuação

profissional do fonoaudiólogo de hoje, possibilitando-o, assim atuar nos

seguintes campos de atuação: Fonoaudiologia clínico-reabilitadora;

Fonoaudiologia preventivo-comunitária (saúde pública); Audiologia clínico-

14

reabilitadora, Audiologia preventivo-comunitária e Pesquisa em Fonoaudiologia,

as quais são, hoje, as opções profissionais que se colocam ao fonoaudiólogo no

Brasil.

A inter-relação e a coesão entre essas áreas devem configurar a

completude do saber/atuação fonoaudiológico, o que se buscou com o conjunto

de disciplina da grade curricular proposta.

No curso em questão há espaço para os alunos da graduação

iniciarem-se na investigação científica formando-se, a médio prazo, tanto

profissionais com capacidade para a investigação científica quanto docentes

fonoaudiólogos, já que essas são, hoje, duas necessidades indissociáveis entre

si e básicas à Fonoaudiologia atual.

2.1.2 Objetivos

O curso superior de Fonoaudiologia oferecido, caracteriza-se por sua

concepção moderna e abrangente, interdisciplinar e em consonância com as

mais recentes inovações e desenvolvimentos desta área.

Tem por objetivo a formação de um profissional competente e hábil,

situado em perspectivas e Abordagens contemporâneas em fonoaudiologia,

pertinentes e compatíveis com referências nacionais e internacionais nesta área,

capazes de atuar com eficiência e resolutividade em pesquisa, prevenção,

avaliação e terapia fonoaudiológica nas áreas de comunicação oral e escrita, voz

e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões de fala e voz, nos

diferentes seguimentos da comunidade em clínicas, escolas, hospitais,

instituições e empresas.

Fundamentados no fato de que a exposição coordenada entre

conteúdos teóricos, observação e vivência da atividade prática possibilita ao

estudante de fonoaudiologia constante atualização e sedimentação de

conhecimentos, reflexão do seu papel como fonoaudiólogo, de sua importância

num trabalho multidisciplinar; da necessidade constante de um aperfeiçoamento

pessoal e da relevância de compartilhar conhecimentos e descobertas através

da divulgação dos resultados de seus trabalhos de pesquisa em publicações, o

curso oferece subsídios teórico-práticos para consolidação dos objetivos

traçados.

15

2.2 PERFIL DO EGRESSO DO CURSO PROPOSTO

Dentro de um processo dinâmico, deve-se compreender que a

comunicação oral e escrita são modos de expressar o mundo, e meios de

interação humana, dependentes de aspectos biológicos, sociais, psíquicos e

linguísticos. As alterações em quaisquer um desses níveis pode gerar desvios

na comunicação, sendo da competência do fonoaudiólogo preveni-los,

diagnosticá-los e tratá-los tanto a nível individual como coletivo. Portanto, sua

atuação primordial será estabelecer ações para a prevenção e diagnóstico

dessas alterações, sua reabilitação, bem como o aprimoramento de tais

habilidades, de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema

de saúde, fundamentalmente pensando e analisando os problemas do indivíduo

e da sociedade, nas questões de sua competência profissional, buscando

soluções para os mesmos.

Tem por objetivo formar profissionais e cidadãos críticos comprometidos com a

transformação da realidade, ou seja, com o exercício da cidadania e sua

construção universal, sendo capazes de superar desafios com situações novas

no desempenho do seu exercício profissional e produção de conhecimento.

De acordo com a concepção desta Instituição, o Fonoaudiólogo deverá

possuir uma ampla gama de habilidades para bem situar-se no mercado de

trabalho. Entre as atividades que deverá ser capaz de desenvolver, destacam-

se:

Compreender as estruturas e os processos envolvidos na produção e percepção

da fala e linguagem e inter-relacioná-los;

Lidar eficazmente comas metodologias de avaliação das estruturas e dos

processos envolvidos na comunicação, bem como com os equipamentos de

exames fonoaudiológicos;

Diagnosticar as alterações e os distúrbios da comunicação, considerando os

aspectos socioculturais, psíquicos e orgânicos envolvidos;

Realizar ações para favorecer o desenvolvimento da comunicação e prevenir os

seus distúrbios, considerando as condições socioeconômicas, políticas e

culturais da comunidade envolvida;

16

Propor e realizar terapias individuais ou em grupo, de acordo com os processos

envolvidos e as teorias pertinentes para desenvolver ou reabilitar a linguagem

oral e escrita, a voz e a motricidade oral;

Indicar, orientar e acompanhar o uso de recursos que favoreçam a comunicação;

Atuar profissionalmente, tendo como base os preceitos éticos e o conhecimento

de ética profissional, com seus pacientes, suas famílias e demais profissionais,

assumindo posições de liderança que visem o bem estar da comunidade.

Atuar para o aperfeiçoamento da comunicação, de acordo com as necessidades

comunicativas do indivíduo;

Planejar e participar de pesquisas em Fonoaudiologia;

Atuar em equipes interdisciplinares e multiprofissionais, nas quais o seu papel

visará à comunicação humana e às funções relacionadas a esta.

Buscar continuamente novos conhecimentos para sua formação teórica,

incorporando-os à sua prática profissional.

Assim, busca-se a formação de um profissional cujo perfil permita o exercício

de todas as atividades já citadas, proporcionando-lhe condições para a busca de

novos campos de atuação.

Pretende-se ainda que, na formação desses profissionais, sejam adquiridas

as seguintes aptidões, habilidades e tipos de funções:

2.2.1 Competências

Para desenvolver satisfatoriamente suas funções, é exigido deste

profissional:

Desenvoltura nas comunicações interpessoais, de fundamental importância para

seus trabalhos – é preciso transmitir confiança e segurança ao comunicar-se,

influenciando positivamente seus pacientes;

Domínio dos conhecimentos sobre os detalhes anatômicos do cérebro, do

aparelho fonador e da orelha e compreensão da constituição do ser humano,

suas relações sociais, psiquismo, linguagem aprendizagem, pois á partir destes

conhecimentos, que terá condições para a compreensão da gênese e da

evolução das alterações fonoaudiológicas;

17

Iniciativa na busca de formação científica, de forma generalista, que o habilitará

a dominar e integrar conhecimentos, atitudes e informações necessários aos

vários tipos de atuação fonoaudiológica;

Flexibilidade para acompanhar e adaptar-se ás necessidades da comunidade

em que está inserido, apreendendo e elaborando criticamente um amplo leque

de questões clínicas, científico-filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais

implicadas em sua atuação profissional, capacitando-se para realizar

intervenções apropriadas ás diferentes demandas sociais;

Por fim, ao raciocínio lógico, crítico e analítico esperados de todo egresso de um

curso de nível superior, devem-se somar a valorização e o respeito pelo ser

humano e pela vida, pressuposto de todo profissional que atua na área da

Saúde. Princípios como ética, responsabilidade social e justiça devem ser

levados para além do campo da abstração e fazer parte de seu cotidiano

profissional.

2.2.2 Habilidades

Conforme estabelecido nas diretrizes curriculares, o Fonoaudiólogo

deverá possuir habilidades específicas para situar-se bem no mercado de

trabalho, entre elas destacam-se:

compreender e analisar criticamente os sistemas teóricos e conceituais

envolvidos no campo Fonoaudiológico, que abrange o estudo da motricidade

oral, voz, fala, linguagem oral e escrita e da audição, e os métodos clínicos

utilizados para prevenir, avaliar, diagnosticar e tratar os distúrbios da linguagem

(oral e escrita), audição, voz e sistema sensório motor oral;

compreender a constituição do humano, as relações sociais, o psiquismo, a

linguagem, a aprendizagem. O estudo deste processo como condição para a

compreensão da gênese e da evolução das alterações fonoaudiológicas;

Desenvolver o trabalho de prevenção no que se refere à área de comunicação

oral e escrita, voz e audição, motricidade oral; avaliar e diagnosticar as

alterações fonoaudiólogas; realizar terapia fonoaudiológica individual e/ou em

grupo;

18

Realizar o aperfeiçoamento dos padrões da voz e da fala; aferir a capacidade

auditiva das pessoas; indicar, selecionar e adaptar aparelhos de amplificação

sonora individual;

Aprender e elaborar criticamente o amplo leque de questões clínicas, científico-

filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional

do fonoaudiólogo capacitando-se para realizar intervenções apropriadas às

diferentes demandas sociais;

Assessorar órgãos e estabelecimentos no campo da Fonoaudiologia;

realizar projetos, dirigir ou efetuar pesquisas fonoaudiológicas;

supervisionar trabalhos teóricos e práticos de fonoaudiologia;

reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da

assistência entendida como conjunto articulado e contínuo de ações e serviços

preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso:

hospitais, clínicas, consultórios, ambulatórios, escolas, indústrias entre outras;

Desenvolver, participar e/ ou analisar projetos de atuação profissional

disciplinares, multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares;

Lecionar teoria e prática fonoaudiológica:

Situar a Fonoaudiologia em relação às outras áreas do saber que compõem e

compartilham sua formação e atuação observando, descrevendo e interpretando

de modo fundamentado e crítico as situações da realidade que concernem ao

seu universo profissional;

Utilizar, acompanhar incorporar inovações técnico-científicas no campo

fonoaudiológico;

Pensar sua profissão e atuação de forma articulada ao contexto social,

entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social.

2.2.3 Tipos de funções

Áreas em que poderá atuar no mercado de trabalho nos aspectos de

avaliação, tratamento, prevenção e aprimoramento

Audiologia Clínica

Audiologia Educacional

Fonoaudiologia clínica;

Fonoaudiologia educacional;

19

Fonoaudiologia estética;

Fonoaudiologia Hospitalar;

Fonoaudiologia Comunitária;

Fonoaudiologia do trabalho.

2.3 DADOS GERAIS DO CURSO

2.3.1 Denominação

Curso de Bacharelado em Fonoaudiologia 2.3.2 Dados do coordenador do curso

Cargo: Coordenadora

Nome: Professora Mestre Jane Kátia Mendes Cravo Quintanilha

END: AOS 5 BLOCO 1 Apt. 101

Cidade: Brasília UF: DF CEP:

Fone: (61) 98612-8455

E-mail: [email protected]

2.3.3Total de vagas anuais

Turnos de funcionamento

Vagas por turma Número de turmas

Total de vagas anuais

Matutino 60 1 240

Noturno 60 1 240

Total 120 2 480

2.4 ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

O Curso de Fonoaudiologia tem como objetivo favorecer situações e

condições que possibilitem ao aluno:

Ser sujeito ativo na busca de conhecimentos, reconhecendo o existente e

construindo o novo;

20

Assumir uma atitude de interesse e crítica frente aos textos e/ou outros

meios de transmissão de conhecimentos;

Compreender a Fonoaudiologia, reconhecendo o seu passado,

vivenciando e significando o presente e projetando-a no futuro;

Compreender o ser humano, nos seus aspectos: biológicos,

socioculturais, cognitivos, afetivos, linguísticos e como estes estão relacionados

com a comunicação;

Conhecer cientificamente a comunicação humana, seus aspectos

constituintes, os processos de aquisição e de desenvolvimento;

Compreender a relação entre os processos mentais envolvidos no

pensamento, linguagem, fala e destes com as informações sensórias e as ações

de acordo com as demandas do mundo real;

Reconhecer que subjacente à comunicação estão as histórias pessoais e

sociais, os sentidos de quem as expressa, que não necessariamente serão os

mesmos de quem as recebe e que um esforço deve ser compartilhado para que

a comunicação seja efetiva;

Aprimorar sua expressão oral, escrita e desenvolver a percepção de fala

e voz;

Compreender o papel da educação – formal, informal, especial e aquela

que se dá no processo terapêutico – na transmissão e desenvolvimento da

comunicação oral e escrita, bem como na constituição de ser humano racional

como ser social;

Conhecer e aplicar os conhecimentos básicos e específicos envolvidos no

diagnóstico e terapia fonoaudiológica, incluindo o domínio de métodos e

materiais de avaliação e tratamento da fala, linguagem, voz, audição e

motricidade oral;

Agir de modo ético e moral nas diversas situações profissionais e

pessoais;

Reconhecer que a prática não pode prescindir dos conhecimentos

teóricos;

Planejar e executar medidas preventivas e terapêuticas dos distúrbios da

comunicação de acordo com as necessidades individuais e as condições

socioeconômicas.

21

Identificar os aspectos passíveis de aperfeiçoamento da comunicação, de

acordo com as necessidades comunicativas dos indivíduos e atuar nesse

sentido;

Reconhecer o papel e a importância dos profissionais de áreas afins, bem como

as várias ações preventivas e/ou terapêuticas e a finalidade dessas ações para

o indivíduo e a sociedade, e como objetivo comum unir vários campos e níveis

de conhecimento com o trabalho de equipe;

Assumir que a comunicação humana e as funções relacionadas compõem

o campo de saber do fonoaudiólogo e que, ao atuar individualmente ou em

equipe, deverá exercer seu papel nesse sentido;

Atuar profissionalmente, tendo em mente que, por ser a comunicação oral

o principal meio de interação humana, qualquer problema que interfira na sua

qualidade e/ou eficácia pode acarretar sérias implicações sobre o processo de

aprendizagem, relações de trabalho e de lazer, enfim, em dificuldades para a

integração do ser humano ao seu grupo e à sociedade de maneira geral;

Compreender que a comunicação escrita possui valores incontáveis na

sociedade letrada em que vivemos, e que mesmo as formas de comunicação

consideradas alternativas podem beneficiar demasiadamente aqueles que, por

diversas razões, não podem se utilizar da comunicação oral ou mesmo escrita.

Assumir que o papel social da Fonoaudiologia é de suma importância para

os seres humanos e que os profissionais da área devem compreendê-lo e

desempenhá-lo com competência.

As diretrizes apresentadas pressupõem a aquisição e desenvolvimento

de conhecimentos e habilidades que permitam atingir o perfil profissional das

seguintes áreas:

O SER HUMANO: Fundamentos do agir humano; Aspectos socioculturais e

relações com a saúde; Desenvolvimento cognitivo e da função simbólica;

Processos cognitivos e afetivos no adolescente e adulto; Educação e

aprendizagem.

O CORPO HUMANO: Transmissão de caracteres hereditários e leis; Formação

e desenvolvimento do embrião; Órgãos fonoarticulatórios da audição e sistema

estomatognático: anatomia e morfofisiologia; Desenvolvimento psicomotor,

Sistema nervoso: anatomia e morfofisiologia; Compreensão dos fenômenos

22

biofísicos relacionados à audição e fonação; Recém-nascido: normalidade e

alterações.

AUDIÇÃO, FALA, LINGUAGEM e VOZ: Processos e teorias da aquisição e

desenvolvimento; Aspectos constituintes da fala e linguagem; Métodos de

análise e fatores socioculturais; Teorias e processos de percepção de fala e

métodos de investigação; Informação do sinal acústico e métodos de análise;

Bases teóricas da atuação e prevenção; Órgãos fonoarticulatórios, sistema

auditivo e sistema estomatognático: desenvolvimento normal, alterações e

patologias; Desvio ou diversidades da fala e linguagem decorrentes de fatores

ambientais, emocionais e genéticos; Patologias da fala e linguagem decorrentes

de fatores orgânicos e funcionais; Neuropatologias relacionadas à comunicação;

alterações relacionadas ao padrão e velocidade da fala; Alterações orgânicas e

funcionais da voz.

PROFISSÃO E CIÊNCIA: Trajetória, situação atual e perspectivas da

Fonoaudiologia; Papel social do fonoaudiólogo como profissional da saúde; Ética

na relação profissional e o código de ética; Campos de atuação da

Fonoaudiologia; O papel do fonoaudiólogo em equipe e o papel dos outros

profissionais A ação da fonoaudiologia em equipes; Caminhos do

desenvolvimento científico e do aprendizado; Documentação científica como

forma de sistematização e transmissão do conhecimento; Panorama e

importância da pesquisa em Fonoaudiologia; Metodologias de pesquisa

aplicadas à Fonoaudiologia.

ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA: Avaliação da comunicação oral e escrita em

seus aspectos linguísticos e biopsicossociais; Avaliação da audição com bases

no processo de desenvolvimento da capacidade auditiva, fisiologia e diferentes

patologias auditivas; O domínio de diferentes equipamentos; Indicação, seleção

e adaptação de AASI; Audiologia Ocupacional; Audiologia Infantil; Audiologia

Educacional; Orientação para deficientes auditivos e terapia; Planejamento e

execução e ações preventivas e terapêuticas; As bases científicas do trabalho

em motricidade oral; Patologias da voz: avaliação e terapia; Utilização de

conhecimentos teóricos sobre fala e linguagem e patologias relacionadas e

23

recursos terapêuticos; Discussões sobre o processo de terapia e verificação dos

resultados.

A Fonoaudiologia objetiva a formação de um profissional generalista.

Para isso, possibilita ao aluno, o acesso aos diversos conhecimentos,

proporcionando a visualização e vivência de diferentes abordagens e

concepções dentro de sua área de atuação, bem como as demais áreas

intrinsecamente relacionadas ao seu saber. Neste sentido, o Curso oferece um

amplo campo de conhecimento aos alunos, que fundamentam tanto a sua

formação como a sua atuação, e que possam garantir uma sólida formação ética

e científica, habilitando-o a atuar em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia

fonoaudiológica nas áreas de comunicação oral e escrita, voz e audição, bem

como em aperfeiçoamento dos padrões de fala e voz, nos diferentes

seguimentos da comunidade - em clínicas, escolas, hospitais, instituições e

empresas.

2.4.1 Matriz Curricular

1º SEM. CH 2º SEM. CH

Estudos Disciplinares 10 Anatomia 60

Epidemiologia 60 Comunicação e Expressão 30

Homem e Sociedade 30 Ciências Sociais 30

Introdução ao Estudo da Fonoaudiologia 60 Ortodontia Aplicada a Fonoaudiologia 60

Interpretação e Produção de Textos 30 Biologia (Citologia) 60

Psicologia Aplicada a Fonoaudiologia 60 Morfologia da fala e audição 60

Fundamentos Física Acústica 60 Atividades práticas supervisionadas 48

Atividades práticas supervisionadas 48 Estudos Disciplinares 10

358 358

3º SEM. CH 4º SEM. CH

Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem

60 Motricidade Teoria/Patologia 60

Anatomia e Neuroanatomia 60 Avaliação Audiológica 60

Patologia 60 Otorrino-Distúrbios Funcionais 60

24

Fisiologia 60 Direitos Humanos 30

Introdução á clínica Fonoaudiológica

30 Avaliação da Linguagem Oral 30

Estudos Disciplinares 10 Linguística e Fonética 90

Atividades práticas supervisionadas 73 Estudos Disciplinares 10

353 Atividades práticas supervisionadas 79

419

Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência (OPT)

20

Educação Ambiental (OPT) 20

Marketing Pessoal (OPT) 20

7º SEM. CH 8º SEM. CH

E/ACC – Estágio/Avaliação de Casos Clínicos

40 Estudos Clínicos nos Distúrbios da Comunicação

30

Estágio em Audiologia Clínica 80 Libras – Língua Brasileira de Sinais 30

Métodos Do Trabalho Acadêmico 30 Estudos Disciplinares 10

Estudos Clínicos 30 Atividades práticas supervisionadas 91

5º SEM. CH 6º SEM. CH

Avaliação Audiológica Clínica 60 Avaliação dos distúrbios da voz 60

Distúrbios Vocais 60 Distúrbios da Fluência

30

Distúrbios Fonoaudiológicos 30 Aparelho Amplificador Sonora Individual 60

Distúrbios Leitura/Escrita 30 Patologias Neurológicas 60

Neuropatologia Fonoaudiológica 60 Distúrbios da Linguagem Oral /Processamento Auditivo Central

60

Técnicas Fonoaudiológicas/Sistema Articulatórios

60 Alterações da Motricidade Oral 30

Estudos Disciplinares 10 Estágio Supervisionado Audiologia Clínica

60

Atividades práticas supervisionadas 79 Estágio Terapia Fonoaudiológica 60

Estudos Disciplinares 10

Atividades práticas supervisionadas 85

Fonoaudiologia Interdisciplinar 30

389 545

25

Elaboração do Trabalho Científico 60 Estágio Supervisionado/Fonoaudiologia 80

Estágio Supervisionado em Terapia Fonoaudiológica

120 Elaboração e Produção de Trabalho Científico

100

Estudos Disciplinares 10 Estágio Supervisionado em Audiologia 100

Atividades práticas supervisionadas 87 Estágio Avaliação de casos clínicos 60

Audiologia Educacional 60 Estudos Clínicos em Audiologia 30

Estágio Supervisionado OPC/Fonoaudiologia

40 Estudo Fonoaudiologia aplicada idoso

30

Ética Profissional/Deontologia Fonoaudiologia

60 Métodos de pesquisa

30

Fonoaudiologia Integrada 30 Tópicos de Atuação Profissional 30

Fonoaudiologia e Saúde Pública 30 Atividades Complementares 100

677 721

Nota: O total da carga horária do curso é de 3.840 h/a de 50 minutos, equivalentes a 3.200 horas-relógio de 60 minutos. 2.4.2 Síntese

A carga horária total do curso, com duração de 8 (oito) semestres, é de

3.840 (três mil oitocentos e quarenta) horas dividas em 2.430 (duas mil

quatrocentos e trinta) horas de aulas teóricas e práticas, 100 (cem) horas de

atividades complementares, 590 (quinhentos e noventa horas) de atividades

práticas supervisionadas, 80 ( oitenta horas) de Estudos Disciplinares e 640

(seiscentos e quarenta) horas de estágio curricular obrigatório, a partir do 6º

semestre, sob supervisão docente (direta), realizado em clínicas-escola .

O estágio com orientação docente e supervisionado na clínica-escola é

definido nas Normas de Estágio para o Curso de Fonoaudiologia do Centro

Universitário do Planalto, e estabelece como condição obrigatória a participação

nos estágios onde haverá a integração teórico-prático, sendo dividido nas áreas

da Fonoaudiologia, segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia (Audição,

Voz, Motricidade Oro-facial, Linguagem, Saúde Coletiva e Hospitalar)

2.4.3 Ementas e Bibliografias

As ementas e bibliografias encontram-se nos Planos de Ensino que estão

no ANEXO A deste documento.

26

2.5 OUTROS ITENS DO PROJETO PEDAGOGICO

2.5.1 Formas de acesso ao curso

O processo seletivo é realizado na forma de vestibular, com questões de

múltipla escolha e uma redação que versará sobre um tema atual, cuja avaliação

será realizada pela correção de uma banca de professores de Língua

Portuguesa e seguirá os critérios de desenvolvimento das ideias, do objetivo do

texto e da relação ao tema; da avaliação da linguagem, do estilo, da

originalidade; dos itens da gramática, da ortografia, da sintaxe e pontuação.

Consoante o extrato do Regimento da IES a seguir, o processo seletivo está

previsto para ser realizado da seguinte forma:

Seção V Do Processo Seletivo

Art. 37. O ingresso nos cursos oferecidos pelo Centro Universitário se

verifica por processo seletivo que deve abranger a mensuração de

conhecimentos comuns a diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem

contudo ultrapassar esse nível de complexidade, para avaliar a formação

apresentada pelos candidatos e sua aptidão intelectual para os estudos

superiores.

Art. 38. A forma de realização do processo de ingresso é anunciada por

meio de edital publicado na forma da legislação vigente, do qual deve constar,

dentre outras informações, os cursos e seu respectivo número de vagas, o prazo

de inscrição, a documentação necessária, os critérios de classificação e

desempate e outros esclarecimentos de interesse dos candidatos.

Art. 39. Têm direito e preferência à matrícula dentro do limite de vagas

ofertadas, os candidatos que atingirem o maior número de pontos.

Art. 40. Quando o número de candidatos classificados for inferior ao

número de vagas fixadas, poderá ser aberto novo processo seletivo para

preenchimento das vagas remanescentes, observada a legislação vigente.

Parágrafo único. Após a convocação dos candidatos aprovados no

processo seletivo de ingresso, restando vagas, estas podem ser preenchidas,

27

também por processo seletivo, por portadores de diploma de graduação ou por

alunos transferidos de outras instituições de ensino superior.

Art. 41. As normas complementares à execução do processo seletivo de

ingresso aos cursos de graduação são aprovadas pelo Conselho de Ensino

Pesquisa e Extensão e constam do respectivo edital.

2.5.2 Componentes Curriculares

As áreas do conhecimento que compõem a grade curricular do Curso são

relacionadas com processo saúde-doença do cidadão, da família e da

comunidade, integrado à realidade social, epidemiológica e profissional.

2.5.3 Sistema de avaliação do processo ensino aprendizagem

2.5.3.1 Rendimento escolar

A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina e é avaliada por

meio de verificações parciais e exames. Essa apuração envolve

simultaneamente aspectos de frequência e aproveitamento escolar.

Assim, o aluno somente poderá ser aprovado e/ou prestar exames com o

mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais

atividades programadas para a disciplina.

2.5.3.2 Critério de promoção

A avaliação nas disciplinas teóricas será obtida por meio de provas,

trabalhos e seminários, dentre outros, bem como pela participação, conduta,

maturidade e interesse demonstrado pelo aluno durante as aulas e demais

atividades, a critério do professor e em conformidade com o respectivo plano de

ensino.

Os critérios de promoção, envolvendo, simultaneamente à frequência e

ao aproveitamento escolar, são os seguintes:

a) se a frequência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento),

ele estará reprovado na disciplina;

28

b) em caso contrário, serão feitas avaliações, assim distribuídas: duas

notas do Professor (NP1 e NP2) para as atividades curriculares que compõe a

média semestral (MS);

c) A média semestral (MS) será dada por:

𝑀𝑆 =𝑁𝑃1 + 𝑁𝑃2

2

d) se a média semestral (MS) for maior ou igual a 7,0 (sete), o aluno estará

aprovado na disciplina, naquele semestre, com Média Final igual a MS.

e) Se a MS for menor que 7,0 (sete), o aluno será submetido a um exame,

quando lhe será atribuída a nota EX. Nesse caso, a Média Final (MF) da

disciplina será a média aritmética simples entre a MS e EX. Assim:

𝑀𝐹 =𝑀𝑆 + 𝐸𝑋

2

f) Se a MF for igual ou maior que 5,0 (cinco), o aluno estará aprovado na

disciplina.

g) Se a MF for menor que 5,0 (cinco), o aluno estará reprovado na

disciplina e ficará sujeito ao regime de dependência da disciplina.

h) O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).

Quando a MS for maior ou igual a 6,7 (seis vírgula sete) e menor que 7,0 (sete),

a MS será arredondada para 7,0 (sete). Quando a MF for maior ou igual a 4,75

(quatro vírgula setenta e cinco) e menor que 5,0 (cinco), a MF será arredondada

para 5,0 (cinco).

i) Nas disciplinas cursadas em regime de Dependência, Adaptação ou

Antecipação e nas disciplinas optativas ou eletivas serão considerados os

mesmos critérios das disciplinas regulares para o cálculo da MF.

A reprovação em uma ou mais disciplinas não impede o aluno de

continuar seus estudos nos períodos seguintes, desde que de acordo com o

Regimento Geral da IES.

2.5.3.3 Regime de dependência

29

O aluno reprovado em um período letivo poderá matricular-se no período

subsequente e cursar as disciplinas pendentes em regime de dependência,

desde que aceite o regime tutelado, com exceção do antepenúltimo, penúltimo

e último semestre do curso, no qual as disciplinas em regime de dependência

poderão ser cursadas em outra época, a critério da coordenação do curso.

Obs. A avaliação dos estágios obrigatórios e das disciplinas Trabalho de

Conclusão de Curso seguem critérios próprios, diferentes dos previstos nas

demais disciplinas. Esses critérios levam em conta tanto o desempenho e as

habilidades de raciocínio clínico do discente, como as habilidades interpessoais

e de colaboração nas dimensões ética, científica e humanística.

2.5.4 Estágio Curricular

A avaliação dos estágios será através da sua atuação na prática diária e

através da sua participação nas supervisões e relatórios. O sistema de

aprovação será por notas, bimestral e não prevê exame. O aluno passará com a

média final de 7,0. Cada bimestre o aluno poderá realizar uma prova prática

relativa ao conteúdo do estágio, podendo valer até 3,0, os demais pontos serão

na prática dos atendimentos, avaliados diariamente pelo professor supervisor e

registrados em ficha própria. Ao final de cada semestre o aluno terá a sua nota

entregue pelo professor com uma devolutiva impressa e assinada por ele e o

professor, em dia já inserido no plano de ensino entregue pelo professor. O

estágio possui manual do estágio próprio.

As Atividades Práticas e os Seminários também possuem critérios

específicos de avaliação, que constam do Projeto Pedagógico do Curso.

2.5.5 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

O Trabalho de Conclusão de Curso em consonância com o proposto no

artigo 12 das Diretrizes Curriculares Nacionais, o projeto pedagógico do curso

prevê, nos 2 (dois) últimos semestres letivos, a execução de um Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC) sob orientação docente. A elaboração do TCC tem

como finalidade proporcionar a realização de uma síntese e/ou

elaboração/vivência de um trabalho de pesquisa aplicado ao atendimento

clínico-terapêutico do fonoaudiólogo. O TCC é desenvolvido em grupo de até

três alunos e a natureza do trabalho a ser elaborado pode ser uma revisão de

30

literatura, estudo de caso clínico ou pesquisa de campo. Cada TCC é orientado

por um professor, sendo este o pesquisador responsável. Vale ressaltar que

todos os projetos de pesquisa são apreciados e autorizados previamente pelo

Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da plataforma Brasil.

A elaboração do projeto de pesquisa, o encaminhamento ao CEP dos

trabalhos que demandam essa necessidade, assim como o início da execução

dos TCCs são desenvolvidos na disciplina TCC, no 7º período da graduação,

que até o final do semestre , na data prevista pelo professor da disciplina,

entregar o projeto pronto encaminhado ao comitê de ética , no caso a Plataforma

Brasil, de acordo com o seu orientador e o professor da disciplina, a não entrega

e a falta de assinatura do professor orientador, leva ao aluno a reprovação na

disciplina. Essa disciplina não prevê exame.

No 8º semestre, o aluno dá continuidade ao TCC, devendo ao final do

semestre realizar a apresentação oral, na data determinada pelo professor.

Tanto a apresentação oral quanto o artigo científico são corrigidos e pontuados

por bancas examinadoras formadas por professores não orientadores dos

trabalhos

2.5.6 Atividades Complementares de Graduação

As Atividades Complementares de Graduação (ACGs) são todas e quaisquer

atividades que visem à complementação do processo de construção de

conhecimento, aceitas para compor o plano de estudos de um curso. Como

exemplos, podem-se citar: atividades de iniciação à docência, à pesquisa ou à

extensão; estágios remunerados e/ ou voluntários; participação em eventos

científicos (congressos, seminários, palestras...); vivência profissional

complementar; curso em disciplina optativa e/ ou isolada; publicações de artigos

de pesquisa (em congressos, periódicos científicos, jornadas, seminários,

encontros).

31

2.6 CORPO DOCENTE E COORDENAÇÃO

2.6.1 Plano de Carreira Docente

Há Plano de Carreira Docente, devidamente protocolado na DRT e divulgado

aos docentes da Instituição.

2.6.2 Política de aperfeiçoamento/qualificação/atualização docente

O UNIPLAN, considerando a evolução do número de turmas ano a ano e

dos cursos a serem criados, possui um plano de contratação de docentes

qualificados para os novos cursos e consolidação do vínculo com aqueles

criados em anos anteriores.

Metas

Investir na titulação dos professores, considerando os seus interesses, do

curso e da Instituição;

Estimular os docentes da Instituição a participarem de cursos de pós-

graduação;

Subsidiar aos docentes com ajuda de custo para participação em eventos

científicos, tecnológicos, artísticos e culturais e treinamentos específicos.

Ações

Estipulação de ajuda de custos que será concedida aos docentes para

participação em eventos promovidos por entidades de reconhecido valor,

a critério da Diretoria, de acordo com os recursos existentes destinados à

qualificação. Os recursos financeiros destinam-se a abranger auxílio para

inscrição no evento, viagem, hospedagem e alimentação;

Concessão de bolsas-auxílio, de acordo com os recursos existentes,

correspondendo a 20 (vinte) horas-aula para os cursos de Pós-graduação

que são concedidas por um período de 2 (dois) anos para Mestrado,

podendo justificadamente ser prorrogado por mais 1 (um) ano, e de 3

(três) anos para o Doutorado, podendo justificadamente ser prorrogado

para mais 1 (um) ano.

32

Critérios

A análise dos pedidos de ajuda de custo e de bolsas-auxílio levará em

consideração: Os recursos financeiros disponíveis;

A necessidade institucional em áreas prioritárias;

O tempo de serviço do docente no quadro funcional do UNIPLAN;

A produtividade e desempenho do professor, apresentado nos dados da

avaliação anual feita pela Instituição.

2.6.3 Coordenação do Curso

A Coordenadora do curso é a Professora Jane Kátia Mendes Cravo

Quintanilha, bacharel em fonoaudiologia pela Universidade Católica de

Petrópolis (1981), com pós – graduação em Fonoaudiologia pela

Universidade de Franca- UNIFRAN (1997). Além disso possui mestrado em

Ciências Médicas pela Universidade de Brasília – UNB (2006).

2.6.4 Corpo Docente

Tabela - Distribuição do corpo docente, segundo a titulação

Titulação Docentes Percentual (%)

Doutor 9 30,0

Mestre 17 56,7

Especialista 4 13,3

Total 30 100,0

33

Figura - Distribuição do corpo docente, segundo a titulação

Tabela - Distribuição do corpo docente, segundo o regime

Regime Docentes Percentual (%)

Integral 27 90,0

Parcial 3 10,0

Horista 0 0,0

Total 30 100,0

Figura - Distribuição do corpo docente, segundo o regime

9

17

4

Doutor Mestre Especialista

27

3

0

Integral Parcial Horista

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Tabela – Corpo docente, segundo a formação e a titulação

Nome do(a) Docente Formação Titulação

Aleluia Lima Losno Ledesma Fonoaudiologia Mestre

Ana Carolina Fernandes Fonoaudiologia Mestre

Ana Paula Medeiros Fonoaudiologia Doutora

Andreza Carla Maria da Silva Mansur

Fonoaudiologia Especialista

Bruno de Magalhães Fonoaudiologia Especialista

Danielle Barreto Pitta Fonoaudiologia Mestre

Denise Lica Yoshimura Mikami Fonoaudiologia Mestre

Gabriel Olimpio Nascimento de Almeida

Mestre

Gabriela Novanta Fonoaudiologia Mestre

Giovanna Sabóia Bastos Fonoaudiologia Mestre

Jane Kátia Quintanilha Fonoaudiologia Mestre

Jessica Kuchar Fonoaudiologia Mestre

Joaquim Xavier da Silva Biologia Mestre

Julyana Chaves Nascimento Fonoaudiologia Doutora

Karen Maria de Paula Fonoaudiologia Mestre

Lisiane Holdefer Fonoaudiologia Doutora

Luciana Leão Fonoaudiologia Mestre

Lygia Rondon Matos Fonoaudiologia Mestre

Lunalva Salett Biologia Doutora

Marcelo de Morais Curado Ortodontista Mestre

Marcio Diniz Fisioterapia Especialista

Marlene Escher Borger Fonoaudiologia Doutora

Michelle Procópio Fonoaudiologia Mestre

Monique Barreto Fonoaudiologia Mestre

Paula Roberta Dellisa Fonoaudiologia Mestre

Rosalina de Oliveira Pedagogia Doutora

Sergio Luiz Garavelli Física Doutor

Sidney Silva Lima Letras Especialista

Valéria Gomes da Silva Fonoaudiologia Doutora

Vânia Marques Saraiva Direito Mestre

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3 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS AOS CONCLUINTES

Com a integralização das 3.840 horas-aula da matriz curricular, o aluno

receberá o Diploma de Bacharel em Fonoaudiologia.

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ANEXO A - PLANOS DE ENSINO

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 1º semestre DISCIPLINA: Interpretação e Produção de Textos CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aulas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas/aulas I – EMENTA Leitura, interpretação e conhecimento. Temas da atualidade. Diferentes linguagens. Estilos e gêneros discursivos. Qualidade do texto. Produção de texto. II – OBJETIVOS GERAIS

ampliar o universo cultural e expressivo do aluno;

trabalhar e analisar textos orais e escritos sobre assuntos da atualidade;

produzir na linguagem oral e escrita textos diversos.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término do curso, o aluno deverá:

valorizar a leitura como fonte de conhecimento e prazer;

aprimorar as habilidades de percepção das linguagens envolvidas na leitura;

ler e analisar diversos estilos e gêneros discursivos com senso crítico;

identificar as ideias centrais do texto;

ampliar seu vocabulário ativo;

expressar-se com coerência, concisão e clareza, visando à eficácia da comunicação.

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) conscientização da importância da leitura como fonte de conhecimento e

participação na sociedade; 2) as diferentes linguagens: verbal, não verbal, formal e informal; 3) noções de texto: unidade de sentido; 4) textos orais e escritos; 5) estilos e gêneros discursivos: jornalístico, científico, técnico, literário,

publicitário entre outros; 6) interpretação de textos diversos e de assuntos da atualidade; 7) qualidades do texto: coerência, coesão, clareza, concisão e correção

gramatical; 8) complemento gramatical; 9) produção de textos diversos.

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V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Leitura de textos.

Oficina de leitura e produção de textos.

Aulas expositivas e interativas.

Seminários.

Trabalhos dirigidos. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será realizada de forma permanente, por meio de trabalhos, seminários, provas e participação em aula, conforme Regimento. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 22. ed. : Ática, 2006. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: para estudantes universitários. 20. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 300p. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo, SP: Ática, 2007. 431 p. COMPLEMENTAR ANDRADE, M.M. de; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 202p. ISBN 9788522457526 KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3. ed. : Contexto, 2010. 216 p. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: Estratégias de produção textual. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2009. 220 p. MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua portuguesa: atividades de leitura e produção de texto. 3. ed. : Saraiva, 2011. 202 p. ZORZI, Jaime Luiz. Aprender a escrever: a apropriação do sistema ortográfico. Porto Alegre - RS: Artes Médicas, 1998. 115 p.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 1º semestre DISCIPLINA: Homem e Sociedade CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5hs/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 hs/aula I – EMENTA A disciplina tem como eixo básico o conceito antropológico de cultura.Parte das explicações sobre a origem humana, considerando a base biológica e cultural de nossa espécie e enfatiza a complexidade do conceito antropológico de cultura como seu uso pelo senso comum em comparação com o científico; demonstra a importância da diversidade cultural e como lidar com as relações étnicas raciais, inclusão social e fronteiras nacionais. II – OBJETIVOS GERAIS A Antropologia é uma ciência que se caracteriza por considerar o ser humano em sua diversidade. O contato com a disciplina pode criar oportunidades para que os discentes se constituam como indivíduos críticos e ativos na constituição de uma sociedade ética e democrática. Para isso são propostos os objetivos abaixo:

Instrumentalizar o corpo discente para analisar e interpretar a realidade social como processo de contato com as diferenças.

Possibilitar uma compreensão crítica do ser humano em sua relação com a herança cultural e as constantes transformações da sociedade.

Oferecer aos estudantes espaço para a discussão de temáticas que permitam a compreensão das manifestações culturais que ocorrem na sociedade contemporânea seja de ordem da construção de identidades, da concepção de corpo, da cultura organizacional, da construção de valores e direitos, dos fenômenos e conteúdos da comunicação, e assim por diante.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver o senso crítico e analítico dos futuros profissionais para identificarem os aspectos significativos das ações individuais e coletivas. - Permitir aos estudantes uma reflexão sobre o significado da cultura e suas implicações na construção e transformações das relações sociais. - Capacitar o estudante enquanto cidadão construtor e transformador da realidade social e das relações interpessoais no trabalho, na família e na vida pessoal. - Capacitar o estudante na promoção de estratégias e movimentos culturais de combate aos preconceitos étnico-raciais e de construção da identidade cultural.

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IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O HOMEM 1.1 - Principais visões sobre a origem humana: o evolucionismo e o debate das determinações biológicas versus processo cultural. 1.2 - O conceito de cultura através da história. 2. A CULTURA 2.1 - A Antropologia e o estudo da cultura - senso comum e ciência; a diversidade cultural e as culturas nacionais. 2.2 - As principais características da cultura como visão de mundo: herança cultural e formas de compreender o mundo, a participação dos indivíduos na cultura. 3. A SOCIEDADE 3.1- As relações étnico-raciais – preconceito, exclusão e questões da convivência com a diversidade. Etnocentrismo e Relativismo Cultural. 3.2 - Identidade cultural na atualidade e multiculturalismo. V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO O alcance dos propósitos da disciplina se dará com conteúdos e exercícios disponibilizados online, na Internet, à disposição dos estudantes, com acesso via Internet. Também será sugerida a leitura de textos, em geral artigos acadêmicos publicados em mídia digital, via web. VI – AVALIAÇÃO O processo formal de avaliação do aprendizado compreende quatro avaliações bimestrais on line (NP1, NP2, SUB E EXAME), realizadas na modalidade presencial, em local e hora pré-definidos entre o aluno e a Escola. VII – BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. 16.ed. São Paulo, SP: Brasiliense, 2006. 89 p. (Primeiros Passos, 110) ISBN 85-11-01110-2 LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico . 24.ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2009. 117 p. (Coleção antropologia social) ROCHA, E. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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GOMES, M. P. Antropologia: ciência do homem, filosofia da cultura. São Paulo: Contexto, 2009. GUERRIERO, S. Antropos e psique: o outro e sua subjetividade. 9. ed. São Paulo: Olho Dagua. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia : Brasiliense, 1988. ISBN 978-8511-00150-1 MUNANGA, K. (org.). Superando o Racismo na escola. 2. ed. rev. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=103321> SANTOS, R J dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto: Tomo, 2005.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 1º Semestre DISCIPLINA: Epidemiologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/aula. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA

Instrui o aluno de graduação a atuar em vigilância epidemiológica, com especial ênfase na vigilância epidemiológica das doenças relacionadas à área da fonoaudiologia. A saúde e a prevenção de doença. História natural da doença. Imunizações. Os principais indicadores de saúde. A medida da doença e do risco. Epidemiologia descritiva - as epidemias, a vigilância epidemiológica. Introdução à epidemiologia analítica. Epidemiologia fonoaudiológica. Fonoaudiologia preventiva. Código Internacional das doenças. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Essa disciplina levará o aluno a entender o que é epidemiologia na fonoaudiologia nos diferentes níveis de prevenção de problemas de comunicação humana e desordens miofuncionais, audição. Terá conhecimento também dos fatores etiológicos, análise das condições sócio-culturais e de custo-benefício na implementação de programas preventivos. Conhecerá a atuação tanto individual como multidisciplinar no campo da prevenção na área fonoaudiológica. Conhecerá o CID na área fonoaudiológica e tomará conhecimento da CIF ( código internacional da funcionalidade) IV– CONTÉUDO PROGRAMÁTICO

Conceito e importância da epidemiologia: conceito de saúde-doença: objeto e objetivos da epidemiologia: história natural da doença: prevenção primária secundária e terciária. Considerações gerais sobre unidade sanitária: fases do trabalho comunitário.

Conceitos básicos de saúde. Ciclo econômico da doença. Conceito de saúde pública. Ações de saúde. Medicina integral ou medicina preventiva (medidas de prevenção primária, secundária e terciária). Fundamentos básicos da imunização- conceitos.

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Epidemiologia fonoaudiológica. Desordens da comunicação. A prevenção em fonoaudiologia. A história natural fonoaudiológica. A fonoaudiologia nas várias fases da vida. O modelo de fonoaudiologia preventiva

Métodos analíticos , descritivos, noções de efetividade, eficácia, eficiência. Diferencial entre mortalidade/morbidade e entre prevalência e incidência.

Planejamento de um programa de prevenção em uma comunidade;

Código internacional das doenças (CID). Descrição da classificação estatística internacional de doenças e de problemas relacionados à saúde. CID (área fonoaudiológica).

Código internacional funicional (CIF) – Conhecimento e estudo sobre a nova modalidade da fonoaudiologia - proporcionar uma linguagem unificada e padronizada assim como uma estrutura de trabalho para a descrição da saúde e de estados relacionados com a saúde. A classificação define os componentes da saúde e alguns componentes do bem-estar relacionados com a saúde (tais como educação e trabalho). Os domínios contidos na CIF podem, portanto, ser considerados como domínios da saúde e domínios relacionados com a saúde.

V – BIBLIOGRAFIA BÁSICA FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzane W.; FLETCHER, Grant S. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014. xv, 280 p. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c1995. xviii, 596p. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da (Org.). Epidemiologia e saúde. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Medbook, 2013. xiv, 709 p. VI – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, C R F de. Fonoaudiologia preventiva: teoria e vocabulário técnico-cientifico. Lovise BEFI, Debora (Org.). Fonoaudiologia na atenção primaria a saúde. São Paulo: Lovise, 1997. 199p. (Atualidades em fonoaudiologia , 3) ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA. Centro de Estudos Fonoaudiológicos.; VIEIRA, Raymundo Manno (Org.). Fonoaudiologia e saúde publica. 2. ed. Barueri, SP: Pro Fono, 2008. 244 p. LAGROTTA, M G M; CESAR, C P H A. A fonoaudiologia nas instituições. São Paulo, SP: Lovise, 1997. 205p. SERVILHA, Emilse Aparecida Merlin. Fonoaudiologia em serviço público: relato de experiências . São Paulo: Pro Fono, 1994. 86p.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 1º Semestre DISCIPLINA: Psicologia Aplicada a Fonoaudiologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/aula. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I- INTRODUÇÃO O psiquismo humano e sua compreensão a partir do estudo das concepções empiristas, apriorísticas e interacionistas, bem como suas implicações para a clínica fonoaudilógica. Teorias do desenvolvimento humano, com ênfase nas abordagens construtivista (epistemologia genética), psicanalítica e histórico-cultural. Fases de desenvolvimento na perspectiva do life span (ciclo de vida), do pré-natal à terceira idade. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS A disciplina pretende introduzir o aluno no estudo dos conceitos básicos que caracterizam as principais teorias do desenvolvimento humano. O aluno será encaminhado à compreensão dos princípios gerais do desenvolvimento e das suas características de natureza física, emocional, cognitiva e social. Levar o aluno a reconhecer os principais processos/fenômenos mentais que se relacionam com a aprendizagem e suas implicações para o processo de desenvolvimento humano. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA A Psicologia como Ciência - Ciência e senso comum - Histórico, objeto de estudo e conceitos iniciais 2. TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO - Desenvolvimento Cognitivo - Piaget - Abordagem do Processamento da Informação 3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - Desenvolvimento perceptual - Desenvolvimento da linguagem - A relação entre pensamento e linguagem

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- Fases evolutivas: desenvolvimento pré-natal, primeira infância e segunda infância - Adolescência como fenômeno recente - Relações sociais na adolescência - Desenvolvimento após a adolescência - Terceira idade - Desenvolvimento atípico 2 V- MEIOS DE AVALIAÇÃO 1ª avaliação - Prova escrita (valor 10 pontos). Conteúdo solicitado: escolas da psicologia, fases do desenvolvimento cognitivo segundo Piaget, teoria do processamento da informação, desenvolvimento cognitivo na adolescência. Modelo da prova: 50% da prova serão perguntas objetivas e os 50% restantes perguntas discursivas. 2ª avaliação - Prova escrita (valor 9 pontos). Conteúdo: Fases evolutivas do desenvolvimento: infância, adolescência, fase adulta e terceira idade, desenvolvimento da linguagem e desenvolvimento atípico. Modelo da prova: 50% da prova serão perguntas objetivas e os 50% restantes perguntas discursivas. 3ª avaliação - Estudo dirigido valendo 1 ponto. Conterá o conteúdo da 2ª prova e deverá ser entregue no dia que a professora determinar em sala de aula. VI- BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEE, Helen; BOYD, Denise. A criança em desenvolvimento. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 567 p. COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jésus (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação, v.1: psicologia evolutiva. 2.ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004. 470 p. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo, SP: Pearson Makron Books, 2001. 798 p VII- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LURIA, Alexander Romanovich. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. 7.ed. São Paulo: Ícone, 2013. 223 p. PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social. 5.ed. São Paulo: Summus, 2001. 168 p

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PIAGET, Jean. A representação do mundo na criança: com o concurso de onze colaboradores. 2.ed. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2005. 318 p. STERNBERG, Robert J. Psicologia cognitiva. 5.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 591 p. VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 194 p.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 1º Semestre DISCIPLINA: Fundamentos de Física Acústica e Biofísica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/aula. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA

Quantidades físicas fundamentais. Quantidades físicas derivadas. Fenômenos ondulatórios. Ondas sonoras e velocidade de propagação do som, pressão e energia. Nível sonoro. Materiais acústicos. Fonte sonora. Bases físicas da fonação. Ruídos. Acústica fisiológica. Bases físicas da audição. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver no aluno os conceitos básicos de Física acústica e Biofísica, proporcionando um conhecimento suficiente para que ele possa entender e discutir os fenômenos encontrados no seu cotidiano e aplicá-los posteriormente em sua prática fonoaudiológica. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. QUANTIDADES OU GRANDEZAS FÍSICAS

Quantidades físicas fundamentais (comprimento, massa tempo). - Quantidades físicas derivadas: velocidade, aceleração. - Utilização do paquímetro. - Leis de Newton - Trabalho e energia. - Potência. - Pressão.

2. FENÔMENOS ONDULATÓRIOS Conceito de onda. - Tipos de onda. - Princípio da superposição de ondas - Natureza das ondas sonoras: propriedades, propagação. - Dimensões da onda sonora.

3. ONDAS SONORAS - Natureza, propriedades e propagação - Freqüência, período, velocidade angular, fase, amplitude - Tipos de ondas sonoras.

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- Representação gráfica da onda sonora. - Ondas estacionárias.

4. VELOCIDADE, PRESSÃO E ENERGIA SONORAS - Velocidade de propagação do som, pressão sonora, energia sonora. - Impedância acústica. - Intervalos gamas, escalas e logaritmos.

5. NÍVEL SONORO E MATERIAIS ACÚSTICOS - Intensidade e freqüência - Nível sonoro e escala decibel. - Transmissão do som: atenuação, reflexão, eco, reverberação. - Transmissão, refração, difração absorção. - Materiais acústicos, cabines acústicas. - Batimentos, efeito doopler e distorção.

6. FONTES SONORAS E FONAÇÃO

- Princípio da ressonância. - Filtros acústicos - Bases físicas da fonação. - Efeito de Bernouille

7. RUÍDOS, ACÚSTICA FISIOLÓGICA E PERCEPÇÃO SONORA - Conceito e classificação de ruídos - Efeitos do ruído na audição e no organismo - Medidas preventivas - Psicoacústica: Faixa da audição humana, determinação do nível de audição, aspectos psicoacústicos da percepção do som, relação entre Pitch e freqüência, Loudness e intensidade, padrões de calibração para audiômetros. Bases físicas da audição: modo de vibração da membrana timpânica, impedância do ouvido médio, amplificação mecânica da cadeia ossicular, hidráulica da audição, transdução mecanoelétrica, caminha para o cérebro.

V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO aula teórica expositiva trabalhos individuais ou em grupo VI – AVALIAÇÃO Provas bimestrais Trabalhos Em todas as provas, trabalhos e testes será realizada avaliação de: língua

portuguesa: clareza, objetividade, síntese, concisão, etc., tendo peso de 5% a 10% em cada menção; apresentação do documento: qualidade visual, estética, organização, limpeza, ordenação, etc., tendo peso de 5% a 10% em cada menção.

Conceito Final: Será considerado a média das avaliações e o desempenho do aluno durante todo o semestre (assiduidade, participação em trabalhos, conhecimento, pontualidade, dedicação, disciplina, etc. ).

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VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BISTAFA, Sylvio R. Acústica aplicada ao controle do ruído. 2. ed. Blücher, 2011. 380 p. I HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física, Vol. 2: gravitação, ondas e termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. xi, 296 p. KELLER, Frederick J; GETTYS, W Eduard; SKOVE, Malcolm J. Física, v.1. São Paulo, SP: Makrom Books, c1999. xxi, 605 p. VII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAUER, W.; WESTFALL, Gary D.; DIAS, Helio. Física para universitários: mecânica. Porto Alegre: AMGH, 2012. 458 p. LICHTIG, I; CARVALHO, R M M (Org.). Audição: abordagens atuais. Carapicuiba, SP: Pro Fono, 1997. 363p. MOURÃO JÚNIOR, Carlos Alberto; ABRAMOV, Dimitri Marques. Biofísica essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 196 p. OKUNO, E; CALDAS, Iberê Luiz; CHOW, Cecil. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982. 490 p RUSSO, Iêda Chaves Pacheco. Acústica e psicoacústica aplicadas à fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: Lovise, 1999. 263p.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 1º Semestre DISCIPLINA: Introdução ao Estudo da Fonoaudiologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/aula. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA Histórico da Fonoaudiologia no Brasil. Delimitação da atuação do fonoaudiólogo. Especialidades da Fonoaudiologia. Campos de atuação do fonoaudiólogo. Relações com outras áreas profissionais. Conceituações sobre comunicação, linguagem, fala, voz, audição. Noções sobre os distúrbios da comunicação. Apresentação da clínica fnoaudiológica. Discussão sobre a relação estagiário-supervisor e terapeuta-paciente. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em Fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS O objetivo da disciplina é introduzir o aluno do Curso de Fonoaudiologia nos conceitos básicos necessários ao entendimento do campo de atuação de sua área profissional e da inter-relação desta com outras profissões. Também irá fornecer conceitos sobre a comunicação humana e seus processos e conceituação das patologias fonoaudiológicas.

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. INTRODUÇÃO À FONOAUDIOLOGIA

- Histórico da Fonoaudiologia no Brasil: primeiras formas de atuação, primeiros cursos, regulamentação da profissão, situação atual - Formação do fonoaudiólogo - Especialidades em Fonoaudiologia - Definição da Fonoaudiologia

2. CAMPOS DE ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO E ÁREAS AFINS - Prevenção, (re)habilitação, estética, consultoria, pesquisa, docência - Locais de atuação do fonoaudiólogo

- Instrumentos e recursos de trabalho do fonoaudiólogo

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- Áreas de competência do fonoaudiólogo

- Áreas de atuação do fonoaudiólogo

- Relações da Fonoaudiologia com outras ciências 3. CONCEITOS BÁSICOS DE FONOAUDIOLOGIA

- A comunicação humana e seu processo - Conceitos básicos: linguagem, língua, voz, fala, audição, leitura e escrita,

motricidade orofacial, disfagia 4. A CLÍNICA FONOAUDIOLÓGICA

- A clínica fonoaudiológica - A clínica-escola de Fonoaudiologia - A clínica-escola de Fonoaudiologia do UNIPLAN - A relação terapeuta-paciente - A relação supervisor-estagiário

V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas com uso de retroprojetor, TV e vídeo, lousa e giz;

seminários; leitura crítica de textos; trabalhos em grupo e/ou individuais.

VI – AVALIAÇÃOS

Serão realizadas avaliações bimestrais, incluindo provas escritas e trabalhos

escritos em grupo e/ou individuais. Poderão ser considerados na nota do

bimestre os fatores presença, participação e comportamento em aula, além da

pontuação dos trabalhos e provas.

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARACIKI, Abigail Muniz; CARDOSO, Icléa; CANONGIA, Marly Bezerra (Org.).: Lovise, 2004. 160p. FROTA, Silvana. Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 210p. GOLDFELD, Marcia. Fundamentos em fonoaudiologia: linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2003. 161 p. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BESS, Fred H; HUMES, Larry E. Audiologia: fundamentos. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2012. 371 p BOONE, D R; PLANTE, E. Comunicação humana e seus distúrbios. 2.ed. Porto Alegre: Artes Medicas, 1993. 402p.

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CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA (BRASIL). 5º Colegiado. As leis da fonoaudiologia. Brasília: CFF, 1996. 87 p. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6965.htm>. LAGROTTA, M G M; CESAR, C P H A. A fonoaudiologia nas instituicoes. São Paulo, SP: Lovise, 1997. 205p. SILVA, Thais Cristofaro. Dicionário de fonética e fonologia. São Paulo: Contexto, 2011. 239 p.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 1º semestre DISCIPLINA: Estudos Disciplinares CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 10 horas I – EMENTA Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala de aula, por meio de exercícios. Os exercícios visam o aprofundamento dos conteúdos das disciplinas ministradas ao longo de cada semestre letivo. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir maior conhecimento em sua área de atuação. II – OBJETIVOS - propiciar aos alunos a utilização da fundamentação teórica dos conceitos explorados na sala de aula na resolução de problemas; - proporcionar situações similares às que o profissional enfrentará no ambiente de trabalho; - proporcionar a integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso; - criar um espaço positivo e propício para a troca de informações dentro e fora da sala de aula; - estimular a auto-reflexão e a autonomia intelectual do estudante. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo dos Exercícios Disciplinares (ED) corresponde ao conteúdo das disciplinas do semestre ou exercícios referentes a conhecimentos gerais e formação geral. IV – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Quando à atividade se referir à disciplinas do semestre, o professor disponibilizará aos alunos, presencialmente e na ferramenta online, exercícios referentes ao conteúdo ministrado, ao final de cada atividade. No caso de exercícios de formação geral, a coordenação do curso se encarregará de disponibilizar aos alunos o material necessário para a execução da atividade. V- AVALIAÇÃO O aluno deverá realizar no mínimo 75% dos exercícios disponibilizados pelo professor.

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A realização dos Estudos Disciplinares (ED) será comprovada pela entrega dos exercícios e pela Ficha de Controle devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo professor. VII – BIBLIOGRAFIA A bibliografia indicada para a realização dos Estudos Disciplinares corresponde a bibliografia dos Planos de Ensino das disciplinas do semestre.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 1º semestre DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 48 horas I - EMENTA

As Atividades Práticas Supervisionadas são compostas por relatórios em formato acadêmico resultantes do desenvolvimento, a cada semestre, doProjeto Multidisciplinar do curso.

II - OBJETIVOS GERAIS As Atividades Práticas Supervisionadas visam: -propiciar aos alunos fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados em sala de aula; - proporcionar vivência e postura científica na busca de informações e elaboração de relatórios;

- criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores e estudantes.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos das Atividades Práticas Supervisionadas: - estimular a produção de trabalhos que propulsionem o desenvolvimento intelectual integrado;

- promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção do conhecimento;

- promover a interdisciplinaridade e a integração curricular. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O conteúdo das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) corresponde ao conteúdo do Projeto Multidisciplinar específico de cada curso, planejado para ser desenvolvido semestralmente.

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O Projeto Multidisciplinar será apresentado aos alunos, especificando-se seu desenvolvimento, objetivo geral e objetivo de cada semestre. As Atividades Práticas Supervisionadas correspondentes ao Projeto Multidisciplinar serão orientadas por um professor designado pelo coordenador do curso.

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VI- AVALIAÇÃO

As Atividades Práticas Supervisionadas serão avaliadas quanto a sua forma e conteúdo. A comprovação da realização das atividades será feita pela entrega do relatório e da ficha “Atividades Práticas Supervisionadas (APS)” devidamente preenchidas e assinadas pelo aluno e pelo professor orientador.

VII – BIBLIOGRAFIA

A bibliografia indicada para as Atividades Práticas Supervisionadas

corresponde à bibliografia prevista para o Projeto Multidisciplinar do curso.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: Comunicação e Expressão CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5hs/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30hs/aula I – EMENTA Texto e contexto; sistemas de conhecimento e processamento textual; intertextualidade; as informações implícitas; alteração do sentido das palavras; sofisticação do processo da argumentação: o artigo de opinião e a resenha, bem como os tipos de argumentos. II – OBJETIVOS GERAIS

a) ampliar os conhecimentos e vivências de comunicação e de novas leituras do mundo, por meio da relação texto/contexto;

b) propiciar a compreensão e valorização das linguagens utilizadas nas sociedades atuais e de seu papel na produção de conhecimento;

c) vivenciar processos específicos da linguagem e produção textual: ouvir e falar; ler e escrever – como veículos de integração social;

d) desenvolver recursos para utilizar a língua, por meio de textos orais e escritos, não apenas como veículo de comunicação, mas como ação e interação social.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término do curso, o aluno deverá ter desenvolvido: a) seu universo linguístico, incorporando recursos de comunicação oral e

escrita; b) a capacidade de leitura e redação, a partir da análise e criação de textos; c) o pensamento analítico e crítico, estabelecendo associações e correlações

de conhecimentos e experiências; d) seus recursos pessoais para identificação, criação, seleção e organização de

ideias na expressão oral e escrita; e) a atitude de respeito ao desafio que constitui a interpretação e construção de

um texto; IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1) Texto e contexto: conhecimento linguístico, conhecimento enciclopédico ou conhecimento de mundo, conhecimento interacional;

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2) Texto e contexto, contextualização na escrita; 3) Intertextualidade; 4) As informações implícitas (pressuposto e subentendido); 5) As condições de produção do texto: sujeito (autor/leitor), o contexto

(imediato/histórico) e o sentido (interação/interpretação); 6) Alteração no sentido das palavras: a metáfora e a metonímia; 7) Os procedimentos argumentativos em um texto 8) O artigo de opinião e o texto crítico (resenha), enquanto gêneros

discursivos.

V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Leitura de textos;

Oficina de leitura e produção de textos.

Aulas expositivas e interativas;

Seminários;

Trabalhos dirigidos VI - AVALIAÇÃO A avaliação será realizada de forma permanente, por meio de trabalhos, seminários, provas e participação em aula, conforme regimento. VII – BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 3. ed. : Contexto, 2010. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. 18. ed. São Paulo, SP: Contexto, 2015. Bibliografia Complementar ANDRADE, M.M. de; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: para estudantes universitários. 24. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

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FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2009. MOYSÉS, Carlos Alberto. Língua portuguesa: atividades de leitura e produção de texto. 3. ed. : Saraiva, 2011.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: Ciências Sociais CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5hs/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30hs/aula I – EMENTA A disciplina Ciências Sociais trata dos fundamentos e desdobramentos da sociedade moderna. Serão abordados o contexto histórico e as principais abordagens teóricas sobre a sociedade moderna. Na segunda etapa, problematiza-se as consequências sociais do intenso processo de expansão do capitalismo na atualidade, onde serão abordados temas como a globalização, impactos sobre o mercado de trabalho e o exercício da cidadania. II – OBJETIVOS GERAIS Caberá a disciplina Ciências Sociais, contribuir para que os alunos compreendam sob a perspectiva científica, os principais problemas da sociedade capitalista e contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências:

Senso crítico e capacidade de contextualização Pensamento estratégico Visão sistêmica Consciência ética e social

Afora isso, através das estratégias de trabalho e de avaliação, os alunos deverão ter a oportunidade de desenvolver as competências:

Senso crítico e capacidade de contextualização Comunicação e expressão Desenvolvimento pessoal Trabalho em Equipe

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS O objetivo primeiro da disciplina Ciências Sociais é levar os alunos a compreender que o capitalismo é um modo de organização econômico e social construído historicamente e quais são os fundamentos teóricos desse modelo de sociedade. Outro objetivo da disciplina tem a ver com o aprendizado dos diferentes princípios explicativos para os fenômenos sociais. Esses princípios explicativos

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compreendem diferentes estilos de pensamento, distintas visões da sociedade, do mundo. Por fim, um último objetivo relaciona-se a reflexão, com base nos diferentes princípios explicativos dos problemas latentes do mundo contemporâneo. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – Introdução ao pensamento científico sobre o social 1.1As origens do pensamento sobre o social 2– Transformações sociais do século XVIII 2.1– Revoluções burguesas 3– As principais contribuições do pensamento sociológico clássico 3.1 – Emile Durkheim e o pensamento positivista 3.1.1. – A relação indivíduo x sociedade 3.1.2. – Os fatos sociais; A consciência coletiva 3.1.3 - Solidariedade mecânica e orgânica 3.2.. – Karl Marx e o materialismo histórico e dialético 3.2.1. – Classes Sociais 3.2.2. – Ideologia e alienação 3.3. – Max Weber e a busca da conexão de sentido 3.3.1. – Ação social; 3.3.2. – A ética protestante e o espírito do capitalismo 3.3.3. – Teoria da burocracia 4- Globalização e suas conseqüências 4.1.- Modelos contemporâneos de explicação sociológica 4.2.- Teorias da globalização 4.3. – Pobreza e exclusão 4.4. – O Brasil na nova ordem internacional 5 – Sociedade e trabalho 5.1. Transformações no mundo do trabalho 5.2. - O processo de precarização do Trabalho 5.3. - Desemprego estrutural; informalidade 6– Sociologia e política 6.1. - Democracia e direitos humanos 6.2. – Cidadania V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Aulas expositivas e seminários com incentivo à participação dos alunos no

questionamento e discussões.

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Deverão ser, sempre, sugeridos materiais de leitura adicionais, como forma

de estimular/orientar o desenvolvimento pessoal dos alunos VI – AVALIAÇÃO

Serão respeitados os critérios de avaliação/aprovação definidos pela Universidade, procurando sempre entender a avaliação como mais uma oportunidade de aprendizado, e de desenvolvimento das competências..

VII – BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 16. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2015. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 5. ed. São Paulo: Moderna, 2016. VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. 13. ed. Rio de Janeiro: Record, 2016. Bibliografia Complementar BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim. Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2010. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. 57. Ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1994

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: Morfologia da Fala e Audição CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/aula. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA

Embriologia, anatomia e fisiologia dos órgãos da audição e voz ( cabeça e pescoço). Semiologia auditiva, do equilíbrio e fonatória. Sistema fonatório. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fornecer subsídios para o conhecimento dos mecanismos anatomo-fisiológicos da fonação, aparelho auditivo e aparelho vestibular. IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. AUDIÇÃO

Embriologia da cabeça e pescoço Anátomo-morfologia da orelha externa, orelha média e orelha interna. Fisiologia da orelha externa Fisiologia da orelha média Fisiologia da orelha interna (cóclea e vestíbulo)

- Teorias da audição - Excitação das células ciliadas - Neurofisiologia da cóclea e vestibular

- Inervação da cóclea - Vias auditivas, vias vestibulares e centros da audição - Fisiologia das respostas auditivas no SNC

2. FONAÇÃO

- Embriologia de pescoço (laringe) Funções biológicas e não biológicas da laringe. Mecânica do gerador de

som Estrutura de sustentação da laringe. Estrutura cartilaginosa da laringe.

Membranas e ligamentos da laringe. Interior da laringe. Músculos da laringe.

Métodos de investigação da fisiologia da laringe Fisiologia da laringe e mecânica da fonação

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3. EMBRIOLOGIA, ANATOMIA E FISIOLOGIA DAS FOSSAS NASAIS E SEIOS PARANASAIS V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO

Aulas expositivas Seminários

VI – AVALIAÇÃO Provas bimestrais

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA FROTA, Silvana. Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 210p. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011. BENTO, Ricardo Ferreira; MARTINS, Grazilela de Souza Queiroz; PINNA, Mariana Hausen. Tratado de otologia. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2013. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRADLEY, R.M. Fisiologia oral básica. São Paulo: Médica Panamericana, 1981. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed. Guanabara Koogan SOBOTTA, J. B. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1996. ZEMLIN, Willard R. Princípios de anatomia e fisiologia em fonoaudiologia. 4. ed. São Paulo, SP: Artmed, 2000. 624p. WOLF-HEIDEGGER, G.; KOPF-MAIER, Petra. Wolf-Heidegger: atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: Ortodontia Aplicada a Fonoaudiologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/aula. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA

Embriologia e morfogênese da face. Crescimento e desenvolvimento crânio-facial. Desenvolvimento normal das dentições decídua, mista e permanente. Oclusão normal. Classificação das maloclusões. Fatores etiólogicos das maloclusões. Elementos de diagnóstico em ortodontia. Cefalometria. Avaliação ortodôntica em pacientes com respiração bucal viciosa, deglutição atípica e hábitos bucais deletérios. Disfunções têmporo-mandibulares. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS A disciplina pretende transmitir ao aluno as bases inicias do estudo da Ortodontia e da Odontopediatria, avaliando o crescimento facial e a oclusão. Além disso visa ensinar aspectos da morfofisiologia do aparelho estomatognático relacionados com as atividades da fonoaudiologia no tratamento das maloclusões. Permitirá ao aluno reconhecer e classificar as maloclusões, bem como estudar seus principais fatores etiológicos, dando noções de como a Ortodontia, com aparelhos e a Fonoaudiologia, com treinamento muscular, podem restituir as condições normais do paciente. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. EMBRIOLOGIA E MORFOGÊNESE DA FACE – MALFORMAÇÕES FACIAIS.

- Métodos de estudo de crescimento. - Crescimento e desenvolvimento pós-natal da maxila e da mandíbula.

2. DESENVOLVIMENTO DAS DENTIÇÕES DECÍDUA, MISTA E PERMANENTE.

- Métodos de estudo de crescimento. - Análise da dentição mista.

3. CLASSIFICAÇÃO DAS MALOCLUSÕES. - Diagnóstico ortodôntico. - Exame clínico. - Fatores etiológicos gerais e locais das maloclusões.

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4. HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS. 5. FISIOLOGIA DO MOVIMENTO ORTODÔNTICO 6. ALTERAÇÕES TISSULARES EM ORTODONTIA.

- Sistemas de forças ortodônticas. - Manutenção de espaço. - Sobremordida exagerada. - Diastemas. - Mordidas abertas anteriores. - Mordidas cruzadas.

7. INTRODUÇÃO À CEFALOMETRIA. ANÁLISES CEFALOMÉTRICAS. 8. MASTIGAÇÃO. RESPIRAÇÃO BUCAL VICIOSA. DEGLUTIÇÃO NORMAL E ATÍPICA. 9. FONAÇÃO NORMAL E ATÍPICA. DISFUNÇÕES TÊMPORO-MANDIBULARES. IV - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas com uso de projetor de slides, retroprojetor, vídeocassete, etc. Apresentação de trabalhos escritos e seminários; Palestras de profissionais de áreas afins Apresentação de casos clínicos com modelos de gesso, fotos de pacientes,

radiografias, etc. V – AVALIAÇÃO Provas Trabalhos escritos Seminários Participação nas aulas e frequência VI - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIANCHINI, Esther Mandelbaum Gonçalves. A cefalometria nas alterações miofuncionais orais: diagnóstico e tratamento fonoaudiológico. 5. ed. Carapicuiba, SP: Pro-fono, 2002. MARCHESAN, Irene Queiroz. Fundamentos em fonoaudiologia: aspectos clínicos da motricidade oral. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. PETRELLI, Eros. Ortodontia para fonoaudiologia. : Lovise, 1994. VII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAÚJO, Ruth Bompet; PRACOWNIK, Anna; SOARES, Liana Serra Dallari (Coord.). Fonoaudiologia atual. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. CUNHA, Ângela Cristina Pinto de Paiva; SANTOS-COLUCHI, Giselle Gasparino dos; SOUZA, Lourdes Bernadete Rocha de. Ortodontia e fonoaudiologia na prática clínica. Rio de Janeiro: Revinter, 2011.

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FELÍCIO, Cláudia Maria de. Fonoaudiologia nas desordens temporomandibulares: uma ação educativa - terapêutica. São Paulo, SP: Pancast, 1994. MARCHESAN, Irene Queiroz. Uma visão compreensiva das práticas fonoaudiológicas: a influência da alimentação no crescimento e desenvolvimento craniofacial e nas alterações miofuncionais . São Paulo: Pancast, 1998. PROFFIT, William R. Ortodontia contemporânea. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: Biologia (Citologia) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/aula. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA A disciplina visa fornecer conhecimentos básicos da estrutura das biomoléculas e do metabolismo celular como base para a compreensão da fonoaudiologia e patologias do organismo humano. II – OBJETIVOS GERAIS

Fornecer bases para a compreensão da nutrição, fisiologia e patologias do organismo, relacionando os conhecimentos adquiridos sobre bioquímica com outras disciplinas.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

o Reconhecer, classificar e identificar vias metabólicas das diversas biomoléculas;

o Correlacionar as reações bioquímicas envolvidas na utilização, armazenamento e excreção das biomoléculas;

o Relacionar a importância da bioquímica na área da saúde o Reconhecer a estrutura e função do material genético; o Reconhecer os mecanismos de expressão e regulação dos

genes. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I Bioenergética e metabolismo: Princípios de bioenergética A glicose e o catabolismo das hexoses O ciclo do ácido cítrico A oxidação dos ácidos graxos UNIDADE II A oxidação dos aminoácidos e a produção de uréia Fosforilação oxidativa e fotofosforilação Biossíntese dos carboidratos Biossíntese dos lipídios Biossíntese de aminoácidos, nucleotídeos e moléculas de uréia Integração e regulação hormonal do metabolismo dos mamíferos. Vias da informação:

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Metabolismo do DNA e RNA Regulação da expressão gênica Tecnologia do DNA recombinante V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

1) Aulas expositivas, discursivas, ilustradas com desenhos, transparências e slides.

2) Trabalhos em grupo com preparo de seminários. 3) Pesquisa bibliográfica e na internet.

VI – AVALIAÇÃO As avaliações bimestrais serão constituídas de questões dissertativas e de múltipla escolha da matéria relativa ao bimestre, serão computadas também trabalhos e atividades realizadas em sala. Provas práticas, visando correto reconhecimento e interpretação das estruturas, tecidos e órgãos estudados. Participação nas aulas de laboratório através dos exercícios propostos nas aulas práticas.

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. 5 ed. Porto Alegre-RS: Artmed, 2010. DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. De Robertis: biologia celular e molecular. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro - RJ: Guanabara Koogan, 2012. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2011. CARVALHO, Hernandes F.; RECCO-PIMENTEL, Shirlei M. A Célula. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2007. COOPER, Geoffrey M; HAUSMAN, R E. A célula: uma abordagem molecular. 3. ed. Porto Alegre-RS: Artmed, 2007. JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica: texto e atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. KARP, Gerald. Biologia celular e molecular: conceitos e experimentos . 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2005.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 2º Semestre DISCIPLINA: Anatomia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/aula. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA Nomenclatura anatômica. Noções de anatomia Geral. Estudo da anatomia de cabeça e pescoço e relações com a embriologia e histologia. Localização, estruturação anatômica, divisões e aspectos funcionais básicos dos órgãos componentes dos sistemas do corpo humano. Análise da interdependência anatômica e funcional dos referidos sistemas orgânicos. Anatomia do SNC e SNP, enfatizando áreas e regiões cujas funções sejam estritamente relacionadas ao processo de comunicação humana “normal”.

II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS A disciplina tem como objetivo levar o aluno a estudar a organização dos sistemas e os fundamentos de anatomia humana para fonoaudiologia visando o conhecimento anatômico, base histológica, interação funcional do corpo humano. ESTRATÉGIA DE TRABALHO: - AULAS TEÓRICAS: Aulas expositivas, uso de livro texto e recursos audiovisuais, como projeção de slides, retroprojetor, vídeos, radiografias, quadro negro e giz.

- AULAS PRÁTICAS: Serão utilizadas com demonstração e estudo em peças anatômicas, lâminas de peças anatômicas, seguindo roteiro prático de anatomia, atlas de anatomia e peças cirúrgicas e de necropsias. Esqueleto humano. AVALIAÇÃO: - Avaliações teórico-práticas; - Relatório de aulas práticas - Participação e interesse me aula - Seminários

- Trabalhos individuais ou em grupo

1.INTRODUÇÃO E ORIENTAÇÃO Definição de anatomia Variabilidade anatômica NOMENCLATURA ANATÔMICA

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Posição anatômica Termos anatômicos gerais e planos de referências TECIDOS Tecido epitelial, conjuntivo, muscular, nervoso, vascular ORGÃOS SISTEMAS 2.SISTEMA RESPIRATÓRIO Definição de respiração. Física da respiração VIAS RESPIRATÓRIAS Traquéia Brônquios Pulmões ESTRUTURA PARA O MECANISMO DA RESPIRAÇÃO. MUSCULATURA DO MECANISMO DA RESPIRAÇÃO MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO 3.SISTEMA ARTICULATÓRIO CRÂNIO

Visão geral Ossos do esqueleto facial Ossos do crânio Seios da face

CAVIDADES DO TRATO VOCAL Cavidade bucal ou vestíbulo oral Cavidade oral Istmo das fauces Cavidade faríngea Nariz e cavidades nasais

ARTICULADORES E ESTRUTURAS ASSOCIADAS

Lábios (rima da boca) Bochechas Músculo da face e da boca Dentes Língua Mandíbula Palato Tonsilas Faringe Crescimento da cabeça Diferenças cranianas entre os sexos

4.INTRODUÇÃO AO SISTEMA ENDÓCRINO 5.SISTEMA CIRCULATÓRIO 6.CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

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7.SISTEMA NERVOSO BIBLIOGRAFIA BÁSICA DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2007. 763 p. GARDNER, Ernest; GRAY, Donald J.; O'RAHILLY, Ronan. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2010. TORTORA, Gerard J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia . 8. ed. Porto Alegre-RS: Artmed, 2012. 684 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2009. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2015. 580 p. em várias paginações SOBOTTA, J. B. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1996. SPENCE, Alexander P. Anatomia humana básica. 2. ed. : Manole, 1991. 713p. ISBN 85-204-003-5. ZEMLIN, Willard R. Princípios de anatomia e fisiologia em fonoaudiologia. 4. ed. São Paulo, SP: Artmed, 2000. 624p.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 2º semestre DISCIPLINA: Estudos Disciplinares CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 10 horas I – EMENTA Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala de aula, por meio de exercícios. Os exercícios visam o aprofundamento dos conteúdos das disciplinas ministradas ao longo de cada semestre letivo. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir maior conhecimento em sua área de atuação. II – OBJETIVOS - propiciar aos alunos a utilização da fundamentação teórica dos conceitos explorados na sala de aula na resolução de problemas; - proporcionar situações similares às que o profissional enfrentará no ambiente de trabalho; - proporcionar a integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso; - criar um espaço positivo e propício para a troca de informações dentro e fora da sala de aula; - estimular a auto-reflexão e a autonomia intelectual do estudante. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo dos Exercícios Disciplinares (ED) corresponde ao conteúdo das disciplinas do semestre ou exercícios referentes a conhecimentos gerais e formação geral. IV – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Quando à atividade se referir à disciplinas do semestre, o professor disponibilizará aos alunos, presencialmente e na ferramenta online, exercícios referentes ao conteúdo ministrado, ao final de cada atividade. No caso de exercícios de formação geral, a coordenação do curso se encarregará de disponibilizar aos alunos o material necessário para a execução da atividade. V- AVALIAÇÃO O aluno deverá realizar no mínimo 75% dos exercícios disponibilizados pelo professor.

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A realização dos Estudos Disciplinares (ED) será comprovada pela entrega dos exercícios e pela Ficha de Controle devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo professor. VII – BIBLIOGRAFIA A bibliografia indicada para a realização dos Estudos Disciplinares corresponde a bibliografia dos Planos de Ensino das disciplinas do semestre.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 2º semestre DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 48 horas I - EMENTA

As Atividades Práticas Supervisionadas são compostas por relatórios em formato acadêmico resultantes do desenvolvimento, a cada semestre, doProjeto Multidisciplinar do curso.

II - OBJETIVOS GERAIS As Atividades Práticas Supervisionadas visam: -propiciar aos alunos fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados em sala de aula; - proporcionar vivência e postura científica na busca de informações e elaboração de relatórios;

- criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores e estudantes.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos das Atividades Práticas Supervisionadas: - estimular a produção de trabalhos que propulsionem o desenvolvimento intelectual integrado;

- promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção do conhecimento;

- promover a interdisciplinaridade e a integração curricular. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O conteúdo das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) corresponde ao conteúdo do Projeto Multidisciplinar específico de cada curso, planejado para ser desenvolvido semestralmente.

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O Projeto Multidisciplinar será apresentado aos alunos, especificando-se seu desenvolvimento, objetivo geral e objetivo de cada semestre. As Atividades Práticas Supervisionadas correspondentes ao Projeto Multidisciplinar serão orientadas por um professor designado pelo coordenador do curso.

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VI- AVALIAÇÃO

As Atividades Práticas Supervisionadas serão avaliadas quanto a sua forma e conteúdo. A comprovação da realização das atividades será feita pela entrega do relatório e da ficha “Atividades Práticas Supervisionadas (APS)” devidamente preenchidas e assinadas pelo aluno e pelo professor orientador.

VII – BIBLIOGRAFIA

A bibliografia indicada para as Atividades Práticas Supervisionadas

corresponde à bibliografia prevista para o Projeto Multidisciplinar do curso.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 3º Semestre DISCIPLINA: Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 hora/ aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA Implicações da aquisição e desenvolvimento da linguagem e fala com o diagnóstico e conhecimentos elementares sobre terapia. II - OBJETIVO GERAL

Fornecer ao aluno o conhecimento necessário sobre as etapas de aquisição e desenvolvimento da linguagem e da fala.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término do curso, o aluno deverá: f) ser capaz de identificar a fase linguística em que o paciente se encontra; g) avaliar, de forma teórica, possíveis distúrbios na aquisição de linguagem; h) promover adaptações do meio linguístico em que o paciente está inserido

para que este se torne mais propenso à aquisição e desenvolvimento adequados da linguagem

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO INTRODUÇÃO À LINGUAGEM

- Conceitos - A linguagem humana - A linguagem dos animais - Canais de comunicação - Fatores condicionantes para aquisição de linguagem - Ontogênese da linguagem

TEORIAS PARA AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM

- Comportamental - Inatismo - Cognitivismo - Interacionismo - Estrutural - Pragmática

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- Biológica FILOGÊNESE DA LINGUAGEM APRESENTAÇÃO DO QUADRO FONOLÓGICO

- Identificação de processos fonológicos fisiológicos e patológicos FASES DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

- Fase pré-linguistica - Fase linguística - Fase linguística pivô-open - Expansão gramatical - Últimas aquisições - Evolução do desenvolvimento semântico - Desenvolvimento pragmático

A LINGUAGEM NO MEIO DESFAVORÁVEL

- Influência do meio - fatores para maturação cerebral - linguagem no meio cultural elevado - meio adequado - Conhecimento do ambiente - Estudos de casos clínicos - Avaliação

V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Aulas expositivas e interativas;

Estudos de casos clínicos reais;

VI - AVALIAÇÃO A avaliação será realizada de forma permanente, seja em trabalhos, seminários, provas e participação em aula. VII - BIBLIOGRAFIA 1. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Claudia Regina Furquim de. ABFW: teste de linguagem infantil: nas áreas de fonologia, vocabulário, fluência e pragmática. 2. ed. Barueri, SP: Pro-fono, 2011. CUPELLO, Regina. O atraso de linguagem como fator casual dos distúrbios de aprendizagem. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 1998

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JAKUBOVICZ, Regina. Atraso de linguagem: diagnóstico pela média dos valores da frase (MVF). Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LAUNAY, Clément; BOREL MAISONNY, S. Distúrbios da linguagem da fala e da voz na infância. 2. ed. : Roca, 1989. PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. SANT'ANNA, Maria Luiza de. Os distúrbios da linguagem além das afasias. Rio de Janeiro: Revinter, 1993. ZORZI, Jaime Luiz. A intervenção fonoaudiológica nas alterações da linguagem infantil. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. ZORZI, Jaime Luiz. Linguagem e desenvolvimento cognitivo: a evolução do simbolismo na criança. São Paulo: Pancast, 1994.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 3º Semestre DISCIPLINA: Introdução à Clínica Fonoaudiológica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I- EMENTA Aspectos relacionados à formação profissional e ao atendimento fonoaudiológico: postura e comportamento profissional, relação terapeuta-paciente-família, procedimentos fonoaudiológicos (anamnese, avaliação, diagnóstico, conduta, encaminhamentos, planejamento terapêutico, terapia), elaboração de relatórios fonoaudiológicos, coleta de dados em protocolos, registro de dados em prontuários, atuação em equipe multi e interdisciplinar, relação estagiário-supervisor. II- OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em Fonoaudiologia, que atuem na comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, pesquisa, prevenção, avaliação e terapia em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição. III- OBJETIVOS ESPECÍFICOS Levar o aluno a refletir sobre a trajetória da formação profissional do fonoaudiólogo, pensar sobre a interação com o paciente e sua família, e conhecer os procedimentos de atendimento fonoaudiológico e o registro dos mesmos. IV- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Postura e comportamento profissional - A relação terapeuta-cliente/paciente-família - Procedimentos fonoaudiológicos

O Anamnese O Avaliação O Diagnóstico O Conduta O Encaminhamentos O Planejamento terapêutico O Planejamento diário de terapia O Terapia

- Relatórios fonoaudiológicos - Coleta de dados em protocolos e registro de dados em prontuários

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- Atuação em equipe multi e interdisciplinar - A relação aluno estagiário-supervisor - Apresentação das normas dos estágios da Clínica-Escola de

Fonoaudiologia V- ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

- Aulas expositivas - Uso de recursos visuais - Leitura e discussão de textos científicos - Discussão de casos - Participação em seminários e debates - Participação e freqüência às aulas

VI- AVALIAÇÃO

- Trabalhos individuais e em grupo - Avaliação teórica escrita bimestral

VII- BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACOSTA, Víctor M. (Coord.). Avaliação da linguagem: teoria e prática do processo de avaliação do comportamento linguístico infantil. São Paulo, SP: Santos, 2003. BEVILACQUA, Maria Cecília; FORMIGONI, Gisela Maria Pimentel. Audiologia educacional: uma opção terapêutica para a criança deficiente auditiva. 3. ed. Barueri, SP: Pro-fono, 2000. PRÓ-FONO. Planos Terapêuticos Fonoaudiológicos (PTFs). Barueri, SP: Pró-Fono, 2013. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GOMES, Ivone Carmen Dias. Relações de troca ou relações de poder?: supervisão em fonoaudiologia. São Paulo: Summus, 1991. LACERDA, Eloisa Tavares de. Do ser aluno ao ser profissional: a importância da relação na terapia fonoaudiologia. São Paulo: Memnon, 1993 LOWE, Robert J. Fonologia: avaliação e intervenção : aplicações na patologia da fala. Porto Alegre: Artes Medicas, 1996. MARCHESAN, Irene Queiroz ; SILVA, Hilton Justino da ; BERRETIN-FELIX, Giédre (Org.). Terapia fonoaudiológica em motricidade orofacial. São José dos Campos: Pulso, 2012.

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ZORZI, Jaime Luiz; HAGE, Simone Rocha de Vasconcellos. PROC - Protocolo de observação comportamental: avaliação de linguagem e aspectos cognitivos infantis. São José dos Campos: Pulso, 2004.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 3º Semestre DISCIPLINA: Anatomia e Neuroanatomia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/ aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I. EMENTA Organização geral do sistema nervoso. Aspectos anátomo-funcionais dos neurônios. Nervos periféricos. Meninges, líquor e barreiras encefálicas. Medula espinhal. Tronco encefálico. Cerebelo. Diencéfalo. Telencéfalo. Sistema límbico. Vascularização do sistema nervoso central. Sistema nervoso autônomo. Vias neuronais. Organização do ato motor. Controle nervoso do mecanismo da fala. OBJETIVOS:

Geral:

Discutir a estrutura e o funcionamento do sistema nervoso humano.

Específico: Analisar os diferentes aspectos anátomo-funcionais neurológicos, necessários para a formação profissional do fonoaudiólogo. ESTRATÉGIA DO TRABALHO

Aulas expositivas complementadas com exposições de peças anatômicas. Utilização de recursos audiovisuais, tais como projetor de transparências e slides, vídeo e data-show. Aplicação de estudos dirigidos. AVALIAÇÃO:

Verificação teórica da aprendizagem, com prova escrita. Trabalhos escritos e estudos dirigidos. CONTEUDO PROGRAMÁTICO: Organização geral do sistema nervoso:

Divisão por critérios anatômicos e funcionais. Funções básicas do sistema nervoso. Circuitos nervosos e componentes estruturais.

Aspectos anátomo-funcionais do tecido nervoso:

Características estruturais e funções básicas da célula nervosa e tecido de sustentação neural.

Nervos periféricos:

Nervos cranianos e espinhais. Receptores e terminações nervosas. Plexos e nervos intercostais.

Meninges, líquor e barreiras encefálicas:

Pia-máter, aracnóide e dura-mater. Líquido cefalorraquidiano. Barreiras do encéfalo.

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Medula espinhal:

Substâncias branca e cinzenta.

Tronco encefálico:

Bulbo. Ponte. Mesencéfalo. Formação reticular.

Cerebelo:

Composição estrutural e funções.

Diencéfalo:

Tálamo. Hipotálamo. Sistema límbico. Subtálamo. Epitálamo.

Telencéfalo:

Lobos. Substâncias branca e cinzenta. Classificação funcional do córtex cerebral (áreas de projeção e associação).

Sistema límbico:

Funções. Emoção e memória.

Vascularização do sistema nervoso central:

Sistemas arterial e venoso do encéfalo e da medula espinhal.

Sistema nervoso autônomo:

Funções e divisões (simpática e parassimpática).

Vias neuronais:

Principais vias aferentes e eferentes do sistema nervoso central.

Organização do ato motor:

Etapas de preparação e execução do programa motor.

Controle nervoso do mecanismo da fala:

Aspectos sensorial e motor da comunicação. Percepção da palavra ouvida e resposta falada. Percepção da palavra escrita e resposta falada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2009. MACHADO, Angelo B. M.; HAERTEL, Lucia Machado. Neuroanatomia funcional. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. SOBOTTA, J. B. Atlas de Anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2015. 580 p. em várias paginações ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LUTJEN-DRECOLL, Elke. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 8. ed. Barueri, SP: Manole, 2016. SPENCE, Alexander P. Anatomia humana básica. 2. ed. : Manole, 1991.

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ZEMLIN, Willard R. Princípios de anatomia e fisiologia em fonoaudiologia. 4. ed. São Paulo, SP: Artmed, 2000. 624p. WOLF-HEIDEGGER, G.; KOPF-MAIER, Petra. Wolf-Heidegger: atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 3º Semestre DISCIPLINA: Fisiologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/ aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I. EMENTA

Organização funcional do corpo humano e controle do meio interno. Transporte de íons através da membrana celular. Potencial de membrana e potencial de ação. A boca no contexto fisiológico. A boca no contexto digestivo. Conceito de excitabilidade oral. Fisiologia da atividade estomatognósica. Patofisiologia da Nocicepção. Complexo Exteroceptivo rino-estomatognático. Fisiologia da olfação. Fisiologia da atividade estomatopônica. Fisiologia do sistema estomatognático. Fisiologia da sucção. Fisiologia do ato mastigatório. Fisiologia da deglutição. Fisiologia da respiração. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fornecer subsídios para o conhecimento dos mecanismos fisiológicos do organismo humano, com ênfase na respiração, fonação, paladar e olfato, relacionando-os aos distúrbios da comunicação. III – CONTÉUDO PROGRAMÁTICO 1. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO CORPO HUMANO E CONTROLE DO

MEIO INTERNO As células como unidade do organismo Homeostasia Transporte de íons através da membrana celular Concentração iônicas intra e extra-celular Transporte passivo Difusão Osmose Transporte ativo Bomba de sódio e Potássio Potencial de membrana e potencial de ação Origem do potencial de membrana normal em repouso Desencadeamento do potencial de ação Contração muscular esquelética

2. A BOCA NO CONTEXTO FISIOLÓGICO

Estrutura dinâmica da boca

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Integração orgânica Estomatognosia ou sensibilidade oral Estomatoponia e ou atividade motora bucal Integração da função oral com o sistema nervoso central Funções gerais desenvolvidas pela boca (padrão digestivo e respiratório)

3. A BOCA NO CONTEXTO DIGESTIVO Conceitualização Estágios do processo digestivo Funções digestivas básicas Compartimentos digestivos Papel da boca na digestão

4. CONCEITO DE EXCITABILIDADE ORAL 5. FISIOLOGIA DA ATIVIDADE ESTOMATOGNÓSICA 6. FISIOLOGIA DOS RECEPTORES

Conceito e característica do estímulo Potencial gerador Classificação e tipo de receptores Patofisiologia da Nocicepção

7. COMPLEXO EXTEROCEPTIVO RINO-ESTOMATOGNÁTICO Conceitualização Mecanismos da gustação Sensações fundamentais do paladar Distribuição da sensibilidade gustativa da língua Importância do sentido gosto Transtornos da gustação

8. FISIOLOGIA DA OLFAÇÃO 9. FISIOLOGIA DA ATIVIDADE ESTOMATOPÔNICA

Conceito da função estomatopônica Conceito de contratilidade Estrutura do músculo esquelético Tipos de contração

10. FISIOLOGIA DA ATIVIDADE REFLEXA Distúrbios gerais da atividade reflexa

11. FISIOLOGIA DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO Conceitualização Estruturação do sistema estomatognático Funções estomatognáticas Mecanismo da função adaptativa bucal e funções adaptativas

estomatognáticas Articulação têmporo-mandibular Fisiologia da sucção Fisiologia do ato mastigatório Fisiologia da deglutição Fisiologia da respiração

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO - Aulas teóricas expositivas

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- Aulas práticas com experimentações e demonstrações VI – AVALIAÇÃO - Provas escritas - Trabalhos individuais ou em grupo VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011. KOEPPEN, B M; STANTON, B A. Berne & Levy: fisiologia . 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2015. 580 p. em várias paginações VII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ZEMLIN, Willard R. Princípios de anatomia e fisiologia em fonoaudiologia. 4. ed. São Paulo, SP: Artmed, 2000. 624p. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. : Guanabara Koogan, 2008. BRADLEY, R.M. Fisiologia oral básica. São Paulo: Médica Panamericana, 1981 GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed. Guanabara Koogan ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, Chihiro; LUTJEN-DRECOLL, Elke. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 8. ed. Barueri, SP: Manole, 2016.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 3º Semestre DISCIPLINA: Patologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 horas/ aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA

Estudo dos conceitos básicos dos principais processos patológicos presentes nos diferentes tipos de doença, estudando a evolução e o reconhecimento da sua etiopatogenia e da morfologia macro e microscópica. II - OBJETIVOS GERAIS Oferecer ao estudante a filosofia de enfoque preventivo. Desenvolver conhecimentos sobre os desvios do estado de saúde, motivação racional e base para o exercício profissional. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver conceitos de etiopatogenia e fisiopatologia dos processos fundamentais básicos que compõe os quadros das doenças, reconhecer e interpretar a evolução das doenças, de modo a permitir o seu reconhecimento e orientar o procedimento terapêutico. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução à Patologia. Conceitos gerais. Esboço histórico. Escopo. Etiologia e Patogenia Gerais. Agentes físicos, químicos e biológicos. Mecanismos gerais de adaptação e defesa do organismo. Patologia celular. Patologia do metabolismo, da lesão e da morte celular: Degeneração e infiltração; apoptose; necrose e gangrena; calcificação patológica; pigmentação patológica. Distúrbios circalatórios locais: Generalidades sobre o meio interno. Edema; Processo Inflamatório. Reparação dos tecidos. Células lábeis, estáveis e permanentes; regeneração e reconstituição; cicatrização. Noções básicas de imunopatologia. Distúrbios do crescimento das células e dos tecidos. Agenesia, aplasia e hipoplasia; hiperplasia; hipertrofia; atrofia; metaplasia; displasia; anaplasia. Neoplasia. Neoplasia: tiopatogenia; carciogênese. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO

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Serão ministradas aulas teóricas expositivas e, sempre que cabível, com utilizaçaõ de material iconográfico ilustrivo do conteúdo didático enfatizando a atuação profissional. Eventualmente, aulas práticas de microscopia.

VI – AVALIAÇÃO Provas de avaliação teórica utilizando perguntas dissertativas, testes ou ambos os sistemas. Seminários. Relatórios de aulas práticas ( havendo )

VII – BIBLIOGRAFIA BRASILEIRO FILHO, Geraldo; BOGLIOLO, Luigi. Bogliolo: patologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. FRANCO, Marcello (Editor). Patologia: Processos Gerais. 6.ed. Porto Alegre - RS: Atheneu, 2015. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; MITCHELL, Richard N. Robbins: patologia basica. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, c2013. VII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRADLEY, R.M. Fisiologia oral básica. São Paulo: Médica Panamericana, 1981 GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed. Guanabara Koogan KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; MITCHELL, Richard N. Robbins: patologia basica. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, c2013. MYSAK, Edward D. Patologia dos sistemas da fala: identificação dos distúrbios da fala; princípios e exame e tratamento. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. NEVILLE, Brad W. Patologia oral e maxilofacial. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE.. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. CID-10, v.1: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados a saúde. 10.ed. São Paulo: Editora Da Universidade De Sao Paulo, 2012.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 3º semestre DISCIPLINA: Estudos Disciplinares CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 10 horas I – EMENTA Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala de aula, por meio de exercícios. Os exercícios visam o aprofundamento dos conteúdos das disciplinas ministradas ao longo de cada semestre letivo. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir maior conhecimento em sua área de atuação. II – OBJETIVOS - propiciar aos alunos a utilização da fundamentação teórica dos conceitos explorados na sala de aula na resolução de problemas; - proporcionar situações similares às que o profissional enfrentará no ambiente de trabalho; - proporcionar a integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso; - criar um espaço positivo e propício para a troca de informações dentro e fora da sala de aula; - estimular a auto-reflexão e a autonomia intelectual do estudante. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo dos Exercícios Disciplinares (ED) corresponde ao conteúdo das disciplinas do semestre ou exercícios referentes a conhecimentos gerais e formação geral. IV – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Quando à atividade se referir à disciplinas do semestre, o professor disponibilizará aos alunos, presencialmente e na ferramenta online, exercícios referentes ao conteúdo ministrado, ao final de cada atividade. No caso de exercícios de formação geral, a coordenação do curso se encarregará de disponibilizar aos alunos o material necessário para a execução da atividade. V- AVALIAÇÃO O aluno deverá realizar no mínimo 75% dos exercícios disponibilizados pelo professor.

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A realização dos Estudos Disciplinares (ED) será comprovada pela entrega dos exercícios e pela Ficha de Controle devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo professor. VII – BIBLIOGRAFIA A bibliografia indicada para a realização dos Estudos Disciplinares corresponde a bibliografia dos Planos de Ensino das disciplinas do semestre.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 3º semestre DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 73 horas I - EMENTA

As Atividades Práticas Supervisionadas são compostas por relatórios em formato acadêmico resultantes do desenvolvimento, a cada semestre, doProjeto Multidisciplinar do curso.

II - OBJETIVOS GERAIS As Atividades Práticas Supervisionadas visam: -propiciar aos alunos fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados em sala de aula; - proporcionar vivência e postura científica na busca de informações e elaboração de relatórios;

- criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores e estudantes.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos das Atividades Práticas Supervisionadas: - estimular a produção de trabalhos que propulsionem o desenvolvimento intelectual integrado;

- promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção do conhecimento;

- promover a interdisciplinaridade e a integração curricular. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O conteúdo das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) corresponde ao conteúdo do Projeto Multidisciplinar específico de cada curso, planejado para ser desenvolvido semestralmente.

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O Projeto Multidisciplinar será apresentado aos alunos, especificando-se seu desenvolvimento, objetivo geral e objetivo de cada semestre. As Atividades Práticas Supervisionadas correspondentes ao Projeto Multidisciplinar serão orientadas por um professor designado pelo coordenador do curso.

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VI- AVALIAÇÃO

As Atividades Práticas Supervisionadas serão avaliadas quanto a sua forma e conteúdo. A comprovação da realização das atividades será feita pela entrega do relatório e da ficha “Atividades Práticas Supervisionadas (APS)” devidamente preenchidas e assinadas pelo aluno e pelo professor orientador.

VII – BIBLIOGRAFIA

A bibliografia indicada para as Atividades Práticas Supervisionadas

corresponde à bibliografia prevista para o Projeto Multidisciplinar do curso.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Relações Étnico-Raciais e Afro-Descendência CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas I – EMENTA A partir da aprovação da Lei 10.639/2003, torna-se necessário a formação para uma prática educacional e profissional sob a perspectiva das relações étnico-raciais no Brasil, abordando os seguintes elementos: conceito de raça e etnia; racismo e relações raciais no Brasil (o mito da democracia racial); história da afrodescêndencia no Brasil; imagens, representações e estereótipos dos negros no Brasil; identidade, diferença, interação e diversidade nas relações étnico-raciais; escola e currículo para a promoção da igualdade racial. II – OBJETIVOS GERAIS Caberá à disciplina Relações Étnico-Raciais e Afro- Descendência contribuir para:

a formação de uma consciência crítica em relação às questões étnico-raciais no Brasil;

o estudo das principais correntes teóricas brasileiras acerca do tema de africanidade e relações étnico-raciais;

uma futura prática pedagógica e profissional de promoção da igualdade racial na escola e na comunidade.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Espera-se que o aluno seja capaz, através desta disciplina, de:

avaliar situações de conflitos inter-étnicos e promover ações que incentivem a igualdade e o respeito à diversidade no contexto escolar;

compreender a relevância do papel da escola na promoção da igualdade racial, envolvendo-se pessoalmente nesse projeto.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I – Relações Étnico-raciais no Brasil Raça, racismo, preconceito e discriminação. Etnia, etnicidade e etnocentrismo. O racismo científico e as ideias eugenistas no Brasil. O racismo à brasileira: o mito da democracia racial e o arco-íris brasileiro. A condição dos afrodescendentes na sociedade brasileira.

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Movimentos negros na luta contra o racismo: para uma nova condição afrodescendente. A especificidade das ações afirmativas. UNIDADE II – Africanidade e o antirracismo no Brasil O Antirracismo na Legislação Brasileira: da Constituição ao Estatuto da Igualdade Racial. Africanidade: alguns aspectos da História Africana dos Negros no Brasil. Heranças coloniais africanas e a formação de um país chamado Brasil. Diáspora, travessia dos escravizados e o constrangimento de seres humanos à condição de objetos. Resistência negra e o movimento abolicionista: acontecimentos antes e depois da Lei Áurea. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO Modalidade presencial: Aulas expositivas; Leitura e discussão dos textos; Estudo dirigido realizado em sala de aula ou extraclasse (individual e/ou em grupo); Aulas envolvendo atividades práticas; Seminários; Projeção e análise de filmes e letras de músicas. Modalidade à distância: Videoaula; Chat; Fórum de discussão; Leitura e análise de textos. Sugestões para pesquisas e seminários: - Levantamento de dados do IBGE (Censos e PNAD) – desigualdades entre brancos e negros, de preferência dados recentes.

- Comunidades Quilombolas no Brasil atual – são centenas de quilombos legalizados no Brasil, para pesquisar sua localização, forma de vida, cultura, processo de reconhecimento oficial, economia etc.

- Materiais didáticos disponíveis na rede sobre História da África e História do Negro no Brasil – há muitos livros para downloads na internet.

- Materiais de apoio ao professor para o trabalho com as relações étnico-raciais – muitos sites oferecem planos de aula, ideias de atividades, sugestão de filmes etc.. Os alunos podem elaborar planos de aula, de atividades para serem aplicadas aos alunos.

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VI – AVALIAÇÃO Na modalidade presencial, os alunos serão avaliados de acordo com as normas regimentais e critérios específicos da disciplina. O processo formal de avaliação do aprendizado compreende duas avaliações bimestrais (NP1 e NP2), que devem conter 40% questões objetivas e 60% dissertativas. As médias bimestrais poderão ser compostas por notas de provas, trabalhos, seminários e participação em sala de aula que possibilitem a apuração das competências e habilidades desenvolvidas ao longo do curso. A avaliação do aprendizado deve ser realizada em todos os momentos, em cada atividade intra e extraclasse, privilegiando a formação integral do aluno. Serão respeitados os critérios de aprovação definidos pela Universidade e explicitados no manual acadêmico. Na modalidade à distância, os alunos farão provas objetivas bimestrais (NP1 e NP2) e prova discursiva respeitando-se os critérios de aprovação definidos pela Universidade, conforme definido no Manual Acadêmico. VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. DIWAN, Pietra. Raça pura: uma história da eugenia no Brasil e no mundo. 2. ed. São Paulo, SP: Contexto, c2007. SANTOS, Hélio. A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso. 2. ed. São Paulo: SENAC São Paulo, 2003. COMPLEMENTAR CHIAVENATO, Julio José. O negro no Brasil. São Paulo, SP: Cortez, 2012. HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. 4. ed. : Selo Negro, 2008. RODRIGUES, Jaime. O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil (1800-1850). Campinas, SP: UNICAMP, CECULT, 2000. SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. VISENTINI, Paulo Fagundes; RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira; PEREIRA, Analúcia Danilevicz. História da África e dos africanos. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Educação Ambiental CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20hs/aula I- EMENTA Promover o desenvolvimento profissional dos alunos através de propostas educacionais que valorizam a sua formação não mais baseada na racionalidade técnica, e sim em novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar. Fornecer a compreensão de que a atividade docente desta disciplina está associada a uma valorização humanitária, crítica, cultural e reflexiva, de acordo com as exigências do mundo contemporâneo. Propor a discussão do ensino da educação ambiental baseado na formação de um sujeito ecológico, portador de valores éticos, atitudes e comportamentos ecologicamente orientados, que incidem sobre o plano individual e coletivo. II- OBJETIVOS GERAIS Introduzir o aluno na visão de totalidade do processo educacional em sua inserção no contexto sociocultural. III- OBJETIVOS ESPECIFICOS O aluno deverá compreender e estabelecer reflexões sobre a atividade docente em educação ambiental e deverá realizar projetos que abordem a questão ambiental em seus desdobramentos educativos, a respeito das propostas e desafios que hoje se apresentam nas práticas da Educação Ambiental no Brasil. IV- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Introdução a disciplina. A crise ambiental e a questão da consciência ambiental. - Histórico da Educação Ambiental no Brasil. A década de 60 e o movimento ambientalista. - Os caminhos da Educação Ambiental no Brasil. A agenda 21: instrumento para a transformação social. - A educação ambiental segundo a lei n.º 9.795 /99. A educação ambiental como disciplina curricular e os parâmetros curriculares nacionais. - O projeto pedagógico e a Educação Ambiental no ensino fundamental, médio e universitário. - A interdisciplinaridade como eixo norteador de projetos em educação ambiental. - O papel do professor em educação ambiental: a reflexão sobre a sua prática pedagógica. Teoria e prática docente para a educação ambiental.

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- A Educação Ambiental e o desenvolvimento de diferentes valores e de comportamentos na relação humana com o meio ambiente. - A Educação Ambiental na educação formal e informal. Educação ambiental crítica. Educação, cidadania e justiça ambiental: a luta pelo direito da existência. - Tratado de educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global. Discussão dos planos de ação em educação ambiental - Metodologia de Ensino para Educação Ambiental – Modelo de Concepção. Metodologia de Ensino para Educação Ambiental – Modelo de Ação. - A epistemologia da educação ambiental e a ética ambiental. Atitude, comportamento e ação política: elementos para pensar a formação ecológica. - O papel do conhecimento integrado da realidade e dos procedimentos baseados na investigação dos problemas ambientais, com a utilização de estratégias interdisciplinares. V- ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas em ambiente virtual segundo metodologia da Instituição de Ensino VI- AVALIAÇÃO As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela Instituição de Ensino. VII- BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Nilda (Org). Formação de professores: pensar e fazer. 11. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2011. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico . 6. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2012. DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. rev. e ampl. São Paulo, SP: Gaia, 2004. COMPLEMENTAR ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. reimpr. Porto Alegre - RS: Artemed, 2002. BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. CARSON, Rachel. Primavera silenciosa. São Paulo, SP: Gaia, 2010.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 54. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília Focesi (Ed.). Educação ambiental e sustentabilidade. 2. ed., rev. e atual. Barueri, SP: Manole, 2014.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 4° semestre DISCIPLINA: Marketing pessoal CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas I – EMENTA A disciplina aborda de que forma o administrador, principalmente o especializado em Marketing, saber identificar clientes chaves, conhecer e definir como será o relacionamento com cada um desses segmentos de clientes, definir qual será a ferramenta que a empresa utilizará para dar efetividade a este relacionamento, retendo clientes, fidelizando-os; enfim estabelecendo uma estratégia de Marketing de Relacionamento. II - OBJETIVOS GERAIS Que o aluno seja capaz de entender os conceitos do Marketing de Relacionamento, reconhecer suas ferramentas e aplica-los nas organizações. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Que ao final do semestre o aluno seja capaz de: Obter o conhecimento dos conceitos fundamentais e principais ferramentas mercadológicas de marketing de relacionamento. Identificar conteúdo e metodologia na elaboração da estratégia de relacionamento com o cliente. Conceber, introduzir e comunicar ferramentas de relacionamento com o mercado. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

a) Introdução ao Marketing de Relacionamento b) Evolução do Marketing c) Conceitos de Marketing de Relacionamento d) Os Oito Componentes do MKT de Relacionamento e) Iniciando relacionamentos – cuidando de você f) Marketing Pessoal – definições g) Marketing Pessoal no desempenho profissional h) Fatores que interferem no Marketing Pessoal i) Quem é o Cliente j) Clientes Externos, Internos. k) Captação, Retenção e Fidelização de clientes. l) Implantação de uma Política de Relacionamento m) Definição do negócio n) Definição de Missão e Visão o) Implantação de um banco de dados p) Segmentação de clientes q) Estratégias de comunicação r) Estratégias de Captação, retenção e fidelização de clientes

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V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas teóricas expositivas; Aplicação de dinâmica de grupo; Dinâmicas vivenciais Pesquisas rápidas no mercado Utilização de recursos visuais (Projetor multimídia, retroprojetor e apresentação de vídeos); Painéis, seminários e debates Trabalhos escritos e apresentados pelos discentes. Palestrantes. Trabalho prático no mercado de Taguatinga. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será efetuada de forma contínua, considerando trabalhos em sala de aula, provas e participação do aluno. Avaliação final = 1ª avaliação + 2ª avaliação A segunda avaliação estará centrada em trabalho prático de pesquisa. VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAHEN, Roger. Comunicação empresarial: [tudo que seus gurus não lhe contaram sobre: a imagem como patrimônio da empresa e ferramenta de marketing]. 13. ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2009. 302 p. KOTLER, Philip. Administração de marketing. 5. ed. : Atlas, 2009. 726p. KOTLER, Philip. Marketing de a a z: 80 conceitos que todo profissional precisa saber. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 251p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CILETTI, Dorene. Marketing Pessoal. 1. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2011. 329 p. COSTA, Nelson Eduardo Pereira da. Marketing pessoal: uma abordagem para agentes do mercado imobiliário . Goiania: AB, 2002. 241p. DIAS, Sérgio Roberto; COBRA, Marcos Henrique Nogueira; ROJO, Francisco Jose Grandis. Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2006, 5 tiragem. 539 p. ORTIZ, Felipe Chibás. M@rketing_pessoal.com: sua marca e estratégia dentro e fora da internet. São Paulo: Atlas, 2015. xviii, 300 p. MELO, Paulo et al. Marketing pessoal e empregabilidade: do planejamento de carreira ao networking. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. 120 p. (Eixos: gestão e negócios).

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Motricidade Teoria/Patologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I - EMENTA Crescimento e desenvolvimento craniofacial. Anatomia Funcional do Sistema Estomatognático. Funções Estomatopônicas Clássicas (Deglutição, Sucção, Respiração, Mastigação e Fala). Funções Estomatopônicas Adaptativas. Funções Estomatognósicas. Amamentação. Hábitos deletérios. Estudo dos diferentes Distúrbios das Funções do Sistema Estomatognático de origem Morfofuncional com base nos seus conceitos, etiologias e classificações. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área da comunicação oral e escrita, voz, audição, bem como no aperfeiçoamento dos padrões da fala, da fluência e das funções orofaciais. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Promover o conhecimento do padrão de normalidade de todo o Sistema Estomatognático baseado no crescimento e desenvolvimento do mesmo, assim como, em todas as suas funções. Explanar todos os aspectos sobre a importância da amamentação e a abordagem em relação a persistências dos hábitos deletérios. Transmitir o conceito, a etiologia e a classificação dos Distúrbios Miofuncionais Orofaciais na respiração, mastigação, deglutição e nos desvios da fala ou desvio fonético decorrentes de alterações músculo-esqueletais.

IV – CONTÉUDO PROGRAMÁTICO - Crescimento e desenvolvimento craniofacial - Anatomia Funcional do Sistema Estomatognático - Funções Estomatognáticas Clássicas

Deglutição

Sucção

Respiração

Mastigação

Fala - Funções Estomatopônicas Adaptativas - Funções Estomatognósicas - A importância da amamentação - Abordagem fonoaudiológica em relação aos hábitos deletérios

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- Alterações da RESPIRAÇÃO: conceito, etiologia, classificação e os aspectos importantes da investigação fonoaudiológica - Alterações da MASTIGAÇÃO: conceito, etiologia, classificação e os aspectos importantes da investigação fonoaudiológica - Alterações da DEGLUTIÇÃO: conceito, etiologia, classificação e os aspectos importantes da investigação fonoaudiológica - Alterações da FALA/ DESVIOS FONÉTICOS secundários a alterações morfofuncionais do Sistema Estomatognático ou alterações músculo-esqueletais: conceito, etiologia, classificação e os aspectos importantes da investigação fonoaudiológica

V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

- Aulas expositivas - Uso de recursos áudio visuais (ilustração de casos) - Leitura e discussão de textos científicos e artigos atuais - Exercícios em sala de aula

VI - AVALIAÇÃO

- Prova individual escrita bimestral - Trabalhos em sala de aula (individuais e em grupos)

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA JUNQUEIRA, Patrícia. Amamentação, hábitos orais e mastigação: orientações, cuidados e dicas. 3. ed., rev. e amp. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, c2005. MARCHESAN, Irene Queiroz. Fundamentos em fonoaudiologia: aspectos clínicos da motricidade oral. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MARCHESAN, Irene Queiroz ; SILVA, Hilton Justino da ; BERRETIN-FELIX, Giédre (Org.). Terapia fonoaudiológica em motricidade orofacial. São José dos Campos: Pulso, 2012. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR REIS, Nelzir Trindade. Nutrição clínica: sistema digestório . São Paulo: Rubio, 2010. JARDINI, Renata Savastano R. A adequação dos músculos orofaciais com o uso dos exercitadores pró-fono. Barueri, SP: Pro-fono, 2007 KRAKAUER, Lilian Huberman ; DI FRANCESCO, Renata C ; MARCHESAN, Irene Queiroz (Org.). Respiração oral: abordagem interdisciplinar. São José dos Campos: Pulso, 2003. MEDEIROS, Andréa Monteiro Correia; MEDEIROS, Marcelo. Motricidade orofacial: inter-relação entre fonoaudiologia e odontologia. São Paulo, SP: Lovise, 2006.

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA. Comitê de Motricidade Orofacial.; MARCHESAN, Irene Queiroz (Coord.). Motricidade orofacial: como atuam os especialistas. São José dos Campos: Pulso, 2004. OBS.: Indicação em sala de aula de artigos científicos recentemente publicados em revistas científicas conceituadas.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Fonoaudiologia

SÉRIE: 4º semestre

DISCIPLINA: Direitos Humanos

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 h/a

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 h/a

I – EMENTA

A disciplina Direitos Humanos. Polissemia conceitual. Perspectiva

histórica. Ideia de gerações e suas críticas. Principais documentos.

Universalidade X Relatividade. Proteção na Constituição de 1988. Proteção

internacional. Direito Internacional dos Direitos Humanos: Direitos Humanos,

Direito Humanitário e Direito dos Refugiados. Proteção Regional. Direitos Civis

e Políticos. Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Violência. Especificação

dos sujeitos de direito.

II – OBJETIVOS GERAIS

Promover a compreensão e a importância dos Direitos Humanos a fim de

proporcionar aos alunos os instrumentos teóricos necessários para uma releitura

desmistificadora dos direitos humanos.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Elegeu-se a abordagem crítica como elemento permeador de todo o curso

de Direitos Humanos. Procurou-se assim a utilização de diferentes métodos que

representem um conjunto de possibilidades, tendo como ponto comum a efetiva

participação do aluno.

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução Aos Direitos Humanos

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2. Desenvolvimento Histórico Dos Direitos Humanos

3. Universalismo E Relativismo Cultural: role play

4. Universalismo E Relativismo Cultural

5. Os Tratados De Humanos A Constituição Federal

6. Órgãos Proteção Direitos Humanos

7. Sistema Global: Mecanismos Convencionais Não-Proteção

8. Sistemas Regionais

9. Sistema Interamericano: Comissão Corte Interamericanas Direitos Humanos

10.Sistema Interamericano Direitos Humanos: Estudo Caso

11.Direito Internacional Humanitário Direito Internacional Refugiados

12.Os Civis Políticos: Direito À Vida

13.Os direitos à vida e à liberdade integridade pessoal

14.Violência Urbana

15.Direitos Econômicos, Sociais Culturais

16.A Especificação Do Sujeito Direitos. Os Sob Perspectiva Gênero

17.Direitos Humanos Questão Da Criança Adolescente

18.Os Racial

19.Direitos Humanos Questão Indígena

20.Direitos Humanos Orientação Sexual.

21.Teatro Oprimido

22.O Papel Sociedade Civil Na Promoção

23.Desenvolvimento Direitos Humanos

24.Tribunal Penal Internacional

25.Direitos Humanos e Meio Ambiente

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO

A disciplina será desenvolvida com aulas expositivas e práticas, sendo

incentivada a participação dos alunos nos questionamentos e discussões

apresentadas, acompanhadas de metodologias que privilegiam a integração

entre teoria e prática, entre elas: elaboração de trabalhos práticos e produção de

textos, realização de seminários (elaborados pelos alunos da disciplina) e ciclo

de palestras (com professores convidados, profissionais da área e/ou de áreas

afins), quando pertinente.

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VI – AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada por intermédio de provas regimentais e

atividades desenvolvidas em sala de aula, conforme solicitação do professor da

disciplina, tendo como referência as metodologias adotadas de integração entre

teoria e prática.

VII – BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: BOBBIO, Norberto . A era dos direitos. : Campus Elsevier, 2004. 217p. CASTILHO, Ricardo. Direitos humanos. 3.ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2013. 185 p. (Sinopses jurídicas; 30) FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. 232 p. Bibliografia Complementar: DAVID, René. Os grandes sistemas do direito contemporâneo. 4. ed. : Martins Fontes, 2002. 687 p. LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1988. 406p. NASCIMENTO, Walter Vieira do. Lições de história do direito. 15. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 299 p. PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 15. ed. rev. ampl. São Paulo, SP: Saraiva, 2015. 711 p. WOLKMER, Antonio Carlos. Historia do direito no brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009. 214p.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Linguística e Fonética CARGA HORÁRIA SEMANAL: 4,5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 90 horas. I. EMENTA Noções básicas da ciência da linguagem. Concepções de língua e linguagem. Língua e cultura. Língua Padrão. Variação linguística: atitudes e preconceitos. Visão dos diferentes estudos linguísticos: fonética e fonologia, sua aplicação e importância para a Fonoaudiologia: o Alfabeto Fonético Internacional, o sistema fonológico do português contemporâneo. Transcrições fonética e fonológica, análise de amostras de fala. Tópicos sobre morfologia, sintaxe, semântica e lexicologia. II – OBJETIVOS GERAIS Ampliar os conhecimentos linguísticos, de fonética e de fonologia. Estar apto para identificar fonemas do português falado no Brasil e os desvios dos fonemas existentes em razão de variedades diferentes da língua portuguesa falada no Brasil ou em razão de distúrbios da fala. O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Introduzir o aluno na Ciência da linguagem; fornecer aos alunos o conhecimento necessário para a transcrição fonética como instrumento de trabalho do fonoaudiólogo; proporcionar ao fonoaudiólogo o domínio de princípios que regem a estrutura e o funcionamento da língua. Conhecer o sistema fonológico da Língua Portuguesa. Ao término do semestre, o aluno deverá ter desenvolvido seus conhecimentos a respeito da linguística, da fonética e da fonologia, incorporando a aprendizagem desses temas, por meio de exercícios de transcrição fonética. Além disso, será capaz de identificar os fonemas produzidos no português brasileiro. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Língua e linguagem: língua, fala e linguagem; natureza da linguagem humana; as línguas artificiais; língua e cultura; língua padrão; abordagem prescritiva e abordagem descritiva; língua escrita e falada.

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2. Linguística como ciência; conceito e objeto de estudo; breve histórico dos estudos linguísticos; as principais escolas linguísticas; o estruturalismo de Ferdinand de Saussure.

3. Dicotomias Saussurianas: Langue e Parole; Signo linguístico: significante e significado; Sincronia e Diacronia; Relações sintagmáticas e relações paradigmáticas.

4. Variação linguística: variabilidade; preconceito linguístico; a noção de erro e de adequação; língua padrão e variedades linguísticas.

5. Aquisição de língua e desenvolvimento cognitivo; Faculdade inata do homem para a linguagem; Chomsky e a gramática gerativa.

6. Língua oral x língua escrita: a natureza oral da língua; a escrita; os grafemas; a correspondência entre a escrita e os sons articulados; grafemas x fones

7. Fonética e Fonologia. Distinção entre fonética e fonologia. Fonética: definição e divisão; fonética articulatória; o aparelho fonador e a produção do som; Alfabeto Fonético Internacional; a descrição e classificação dos fones do português (do Brasil); consoantes; vogais, semivogais e ditongos; sons foneticamente semelhantes; acentos; o quadro de fonemas do português brasileiro, fonéticas acústica e perceptual; transcrição fonética. Fonologia: Fonemas e alofones da Língua Portuguesa, variações do Português do Brasil; análise fonológica; transcrição fonológica.

8. Tópicos linguísticos: Morfologia, Sintaxe, Semântica, Lexicologia. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de leitura de textos, exercícios, bem como aulas expositivas e interativas, com apresentação de seminários, produção de resenhas e elaboração de trabalhos escritos, dando-se ênfase em exercícios. VI – AVALIAÇÃO A avaliação será realizada de forma permanente e continuada, e consistirá em trabalhos, provas e atividades individuais desenvolvidas durante o curso, considerando-se, igualmente, os trabalhos, seminários, e a participação em sala de aula, conforme regimento da UNIPLAN. VII – BIBLIOGRAFIA CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure: fundamentos e visão crítica. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. SAUSSURE, Ferdinand de; BALLY, Charles; SECHEHAYE, Albert (Org.). Curso de linguística geral. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012.

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VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à linguística: I. objetos teóricos . 6.ed. : Contexto, 2012. 2.v. LAMPRECHT, R R. Aquisicao fonologica do portugues: perfil de desenvolvimento e subsidios para terapia. : Artmed, 2004. MARTELOTTA, Mario Eduardo (Org.). Manual de linguística. 2. ed. São Paulo - SP: Contexto, 2012. MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Org.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. 8. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2012. 2.v. ROSA, Maria Carlota. Introdução à (Bio)Linguística: linguagem e mente. São Paulo: Contexto, 2013.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Avaliação da Linguagem oral CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora/ aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA Implicações da aquisição e desenvolvimento da linguagem e fala com o diagnóstico e conhecimentos elementares sobre terapia. II - OBJETIVO GERAL

Fornecer ao aluno o conhecimento necessário sobre as etapas de aquisição e desenvolvimento da linguagem e da fala.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término do curso, o aluno deverá: i) ser capaz de identificar a fase linguística em que o paciente se encontra; j) avaliar, de forma teórica, possíveis distúrbios na aquisição de linguagem; k) promover adaptações do meio linguístico em que o paciente está inserido

para que este se torne mais propenso à aquisição e desenvolvimento adequados da linguagem

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO INTRODUÇÃO À LINGUAGEM

- Conceitos - A linguagem humana - A linguagem dos animais - Canais de comunicação - Fatores condicionantes para aquisição de linguagem - Ontogênese da linguagem

TEORIAS PARA AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM

- Comportamental - Inatismo - Cognitivismo - Interacionismo - Estrutural - Pragmática - Biológica

FILOGÊNESE DA LINGUAGEM

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APRESENTAÇÃO DO QUADRO FONOLÓGICO - Identificação de processos fonológicos fisiológicos e patológicos

FASES DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

- Fase pré-linguistica - Fase linguística - Fase linguística pivô-open - Expansão gramatical - Últimas aquisições - Evolução do desenvolvimento semântico - Desenvolvimento pragmático

A LINGUAGEM NO MEIO DESFAVORÁVEL

- Influência do meio - fatores para maturação cerebral - linguagem no meio cultural elevado - meio adequado - Conhecimento do ambiente - Estudos de casos clínicos - Avaliação

V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Aulas expositivas e interativas;

Estudos de casos clínicos reais;

VI - AVALIAÇÃO A avaliação será realizada de forma permanente, seja em trabalhos, seminários, provas e participação em aula. VII - BIBLIOGRAFIA CUPELLO, Regina. O atraso de linguagem como fator casual dos distúrbios de aprendizagem. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 1998 GAMA, Márcia Regina. Percepção da fala: uma proposta de avaliação qualitativa. : Pancast, c1994. JAKUBOVICZ, Regina. Atraso de linguagem: diagnóstico pela média dos valores da frase (MVF). Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2002. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUPELLO, Regina Celi Machado. A linguagem do meu filho: como

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acompanhar e desenvolver a linguagem do bebê. Rio de Janeiro: Revinter, 1993. GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 7. ed. São Paulo: Plexus, 2002. LOWE, Robert J. Fonologia: avaliação e intervenção : aplicações na patologia da fala. Porto Alegre: Artes Medicas, 1996. LURIA, Alexander Romanovich. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. 7.ed. São Paulo: Ícone, 2013. ZORZI, Jaime Luiz. A intervenção fonoaudiológica nas alterações da linguagem infantil. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Avaliação Audiológica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA

Ensinamento do vocabulário audiológico básico. Conhecimentos para aplicação dos métodos e técnicas para avaliação audiológica. Exame audiométrico. Exame imitanciométrico. Audiologia infantil. Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR): Aspectos envolvidos na aquisição e desenvolvimento da deficiência auditiva pelo ruído. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A disciplina se propõe fornecer aos alunos conhecimentos necessários para a atuação teórico-prática, em avaliação audiométrica, avaliação imitanciométrica e testes acumétricos, bem como para a interpretação da avaliação audiológica. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Audiologia

- Definição.

- Áreas de especialização.

- Objetivos da audiometria tonal limiar.

- Campo dinâmico da audição.

- Teste audiométrico: variáveis; anamnese; instruções; fones;marcação.

- Determinação dos limiares tonais por via aérea.

Determinação dos limiares tonais por via óssea.

Logoaudiometria (LRF, IPRF, LDV, Curva Logoaudiométrica, mascaramento em Logoaudiometria).

- Mascaramento clínico.

- Tipos de perdas auditivas.

2. IMITANCIOMETRIA

- Definição.

- Objetivo.

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- Diferença entre impedância e complacência.

- Avaliação

- timpanometria:

- objetivo;

- classificação quanto ao tipo de curva;

- aplicação audiológica.

Complacência estática:

- definição;

- objetivo;

- teste.

Pesquisa do Reflexo Estapediano:

- fisiologia;

- estímulos acústicos;

- medidas do reflexo;

- fatores que geram ausência do reflexo;

- aplicação audiológica.

- Avaliação quantitativa da função tubária:

- objetivo;

- técnica;

- resultados

V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

Aulas expositivas com uso de retroprojetor, data show, projetor de slides, lousa e giz.

Discussão de textos

Seminários

Aulas práticas - manuseio dos equipamentos da clínica ( 1h/a por semana )

VI – AVALIAÇÃO

Avaliações teóricas

Trabalhos individuais e em grupo

Resolução de casos clínicos

VII – BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Katia de; RUSSO, Iêda Chaves Pacheco; SANTOS, Teresa Momensohn. A aplicação do mascaramento em audiologia. 2. ed. : Lovise, 2001. GAMA, Márcia Regina (Org.). Resolvendo casos em audiologia. 3. ed. São Paulo, SP: Plexus, 2001. SANTOS, Teresa Momensohn; RUSSO, Iêda Chaves Pacheco (Org.). Prática da audiologia clínica. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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BESS, Fred H; HUMES, Larry E. Fundamentos de audiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. FROTA, Silvana. Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 210p. KATZ, Jack. Tratado de audiologia clínica. 4. ed. São Paulo: Manole LICHTIG, I; CARVALHO, R M M (Org.). Audição: abordagens atuais. Carapicuiba, SP: Pro Fono, 1997. SEBASTIÁN, Gonzalo de; BADARACO, José J; POSTAN, David G. Audiologia prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Enelivros, 1986.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 4º Semestre DISCIPLINA: Otorrinolaringologia – Distúrbios Funcionais CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA

Patologias do ouvido (externo, médio e interno) e suas interferências na comunicação de adultos e crianças. Patologias das fossas nasais. Patologias dos sinus paranasais. Patologias do oro faringe. Patologias da laringe. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estudar e discutir os diversas patologias pertinentes ao campo da Otorrinolaringologia relacionando com a Fonoaudiologia, que prejudicam a recepção, condução e decodificação de mensagens sonoras, bem como o equilíbrio. Fornecer conhecimento sobre as alterações do processo de fonação e suas bases bio-psico-sociais. IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.PATOLOGIA DO OUVIDO EXTERNO:

- malformação congênita - corpos estranhos - otites infecciosas

2.PATOLOGIA DO OUVIDO MÉDIO - otites agudas - otites crônicas - otite colesteatomatosa - otite serosa - otosclerose - malformação congênita - fratura de osso temporal e disjunção de cadeia ossicular

3.PATOLOGIA DO OUVIDO INTERNO - disacusia neuro sensorial - presbiacusia - trauma sonoro (Perda auditiva induzida por ruído) - ototoxidade - Schwannoma do acústico - Labirintopatias periféricas e centrais

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- Doenças de Meniére - Noções sobre Implante coclear

4.PATOLOGIAS DAS FOSSAS NASAIS

- rinites agudas/crônicas - alterações de olfato - rinites específicas

5.PATOLOGIAS DOS SINUS PARANASAIS - sinusites agudas/crônicas - malformações nasais

6.PATOLOGIAS DO ORO FARINGE - anginas - infecções locais - amigdalas palatinas - vegetações adenóides - respiração bucal

7.PATOLOGIAS DA LARINGE

- laringites agudas/crônicas - malformações congênitas - fendas glóticas - paralisias laríngeas - nódulos/pólipos PPVV, edemas - tumores benignos (carcinoma epidermóide) - disfonia infantil

V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

Aulas expositivas

VI – AVALIAÇÃO Provas bimestrais

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRANCO, Marcello (Editor). Patologia: Processos Gerais. 6.ed. Porto Alegre - RS: Atheneu, 2015. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2011. MORALES, Douglas Salmazo Rocha; BENTO, Ricardo Ferreira; PÁDUA, Francine Grecco de Mello. Manual prático de otorrinolaringologia. São Paulo, SP: Sarvier, 2010. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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BENTO, Ricardo Ferreira; MARTINS, Grazilela de Souza Queiroz; PINNA, Mariana Hausen. Tratado de otologia. 2. ed. São Paulo, SP: Atheneu, 2013. BEVILACQUA, Maria Cecília (Org.). Tratado de audiologia. São Paulo: Santos, 2011. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6. ed. Guanabara Koogan HUNGRIA, Helio. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2000. ZEMLIN, Willard R. Princípios de anatomia e fisiologia em fonoaudiologia. 4. ed. São Paulo, SP: Artmed, 2000. 624p.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 4º semestre DISCIPLINA: Estudos Disciplinares CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 10 horas I – EMENTA Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala de aula, por meio de exercícios. Os exercícios visam o aprofundamento dos conteúdos das disciplinas ministradas ao longo de cada semestre letivo. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir maior conhecimento em sua área de atuação. II – OBJETIVOS - propiciar aos alunos a utilização da fundamentação teórica dos conceitos explorados na sala de aula na resolução de problemas; - proporcionar situações similares às que o profissional enfrentará no ambiente de trabalho; - proporcionar a integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso; - criar um espaço positivo e propício para a troca de informações dentro e fora da sala de aula; - estimular a auto-reflexão e a autonomia intelectual do estudante. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo dos Exercícios Disciplinares (ED) corresponde ao conteúdo das disciplinas do semestre ou exercícios referentes a conhecimentos gerais e formação geral. IV – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Quando à atividade se referir à disciplinas do semestre, o professor disponibilizará aos alunos, presencialmente e na ferramenta online, exercícios referentes ao conteúdo ministrado, ao final de cada atividade. No caso de exercícios de formação geral, a coordenação do curso se encarregará de disponibilizar aos alunos o material necessário para a execução da atividade. V- AVALIAÇÃO O aluno deverá realizar no mínimo 75% dos exercícios disponibilizados pelo professor.

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A realização dos Estudos Disciplinares (ED) será comprovada pela entrega dos exercícios e pela Ficha de Controle devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo professor. VII – BIBLIOGRAFIA A bibliografia indicada para a realização dos Estudos Disciplinares corresponde a bibliografia dos Planos de Ensino das disciplinas do semestre.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 4º semestre DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 79 horas I - EMENTA

As Atividades Práticas Supervisionadas são compostas por relatórios em formato acadêmico resultantes do desenvolvimento, a cada semestre, doProjeto Multidisciplinar do curso.

II - OBJETIVOS GERAIS As Atividades Práticas Supervisionadas visam: -propiciar aos alunos fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados em sala de aula; - proporcionar vivência e postura científica na busca de informações e elaboração de relatórios;

- criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores e estudantes.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos das Atividades Práticas Supervisionadas: - estimular a produção de trabalhos que propulsionem o desenvolvimento intelectual integrado;

- promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção do conhecimento;

- promover a interdisciplinaridade e a integração curricular. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O conteúdo das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) corresponde ao conteúdo do Projeto Multidisciplinar específico de cada curso, planejado para ser desenvolvido semestralmente.

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O Projeto Multidisciplinar será apresentado aos alunos, especificando-se seu desenvolvimento, objetivo geral e objetivo de cada semestre. As Atividades Práticas Supervisionadas correspondentes ao Projeto Multidisciplinar serão orientadas por um professor designado pelo coordenador do curso.

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VI- AVALIAÇÃO

As Atividades Práticas Supervisionadas serão avaliadas quanto a sua forma e conteúdo. A comprovação da realização das atividades será feita pela entrega do relatório e da ficha “Atividades Práticas Supervisionadas (APS)” devidamente preenchidas e assinadas pelo aluno e pelo professor orientador.

VII – BIBLIOGRAFIA

A bibliografia indicada para as Atividades Práticas Supervisionadas

corresponde à bibliografia prevista para o Projeto Multidisciplinar do curso.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Avaliação Audiológica Clínica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA:

Ensinamento do vocabulário audiológico básico. Conhecimentos para aplicação dos métodos e técnicas para avaliação audiológica. Audiologia infantil. Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR): Aspectos envolvidos na aquisição e desenvolvimento da deficiência auditiva pelo ruído. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A disciplina se propõe fornecer aos alunos conhecimentos necessários para a atuação teórico-prática, em avaliação audiométrica, avaliação imitanciométrica e testes acumétricos, bem como para a interpretação da avaliação audiológica. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. ESTUDO DAS DISTORÇÕES DA SENSAÇÃO SONORA:

- Definição;

- Tipos;

- Testes (Fowler, Reger, Sisi, Tone decay);

- Testes: Rinne, Weber, Bing e Schwabach.

- Testes Acumétricos

2. AUDIOLOGIA INFANTIL

- Desenvolvimento da função auditiva, características da deficiência auditiva infantil.

- Triagem auditiva neonatal: indicadores de risco para deficiência auditiva, noções básicas de emissões otoacústicas e potenciais auditivos evocados.

- Testes comportamentais: instrumentais, tonais e vocais.

- Medidas de imitância acústica na criança.

- Avaliação Audiológica em crianças.

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- Importância do Diagnóstico precoce na infância Auditiva.

3. PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO (PAIR)

- Definição.

- Avaliação.

- Diagnóstico.

4. NOÇÕES DE ELETROFISIOLOGIA DA AUDIÇÃO

- Eletrococleografia

- Otoemissões

V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

Aulas expositivas com uso de retroprojetor, data show, projetor de slides, lousa e giz.

Discussão de textos

Seminários

Aulas práticas - manuseio dos equipamentos da clínica ( 1h/a por semana )

VI – AVALIAÇÃO

Avaliações teóricas

Trabalhos individuais e em grupo

Resolução de casos clínicos

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Katia de; RUSSO, Iêda Chaves Pacheco; SANTOS, Teresa Momensohn. A aplicação do mascaramento em audiologia. 2. ed. São Paulo, SP: Lovise, 2001. CARVALHO, Renata Mota Mamede. Fonoaudiologia informação para formação: procedimentos em audiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. FROTA, Silvana (org.) Fundamentos em Fonoaudiologia: audiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BESS, Fred H.; HUMES, Larry E. Fundamentos de audiologia. 2. ed . Porto Alegre: Artmed, 1998. JERGER, Suzan; JERGER, James. Alterações auditivas: um manual para avaliação clínica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1989. 210p. KATZ, Jack. Tratado de audiologia clínica. São Paulo: Manole, 1999.

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LICHTIG, I., CARVALHO, R. M. M. (org.). Audição: abordagens atuais. Carapicuíba, São Paulo: Pró-fono, 1997. SANTOS, Teresa Maria Momensohn dos; RUSSO, Iêda Chaves Pacheco (Org.). Prática da audiologia clínica. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

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Plano de Ensino CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Distúrbios Vocais CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I - EMENTA

Anatomofisiologia da fonação. Desenvolvimento ontogenético da voz. Voz normal. Conceito, classificação, etiologias, distúrbios da voz na criança e no adulto. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS O objetivo da disciplina é fornecer ao aluno conhecimentos essenciais sobre a patologia, preparando-os e instrumentalizando-os para o exercício da prática clínica posteriormente.

IV- CONTEÚDO PROGRÁMATICO 1. TEORIAS DA PRODUÇÃO DA VOZ 2. HISTOLOGIA DAS PREGAS VOCAIS

- Desenvolvimento ontogenético da voz: do nascimento à 3ª idade - Desenvolvimento vocal do bebê - Mutação vocal fisiológica - Voz na idade adulta - Laringe do idoso

3.CONCEITO DE VOZ NORMAL E CARACTERÍSTICAS DA VOZ PATOLÓGICA

4. SAÚDE VOCAL 5. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DAS DISFONIAS

- Definição - Classificação e formas de estabelecimento: Disfonias funcionias ,

disfonias orgânico-funcionias e disfonias orgânicas e disfonias infantis 6. AVALIAÇÃO VOCAL - Avaliação perceptivo-auditiva: - Protocolos de auto-percepção vocal. a- CONCEITUAÇÃO SOBRE AVALIAÇÃO VOCAL E DIFERENTES

CONCEITOS SOBRE AVALIAÇÃO VOCAL

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b- AVALIAÇÃO PERCEPTIVA DA VOZ DE VOZ: - Objetivos - Anamnese - Avaliação clínica do comportamento vocal - Qualidade vocal - Sistema de ressonância - Tempos máximos de fonação - Ataque vocal - Estabilidade da emissão - Registros vocais - Gama tonal - Articulação e pronúncia - Resistência vocal - Estruturas fonoarticulatórias - Funções reflexovegetativas - Avaliação corporal - Sistema respiratório - Diagnóstico - Exame laringológico e integração com área afins - Prevenção

c - AVALIAÇÃO ACÚSTICA DA VOZ 7 – PATOLOGIAS VOCAIS RELACIONADAS AS DISFONIAS FUNCIONAIS: - Caracterísitcas vocais, tratamento fonoaudiologico . V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

- Aulas expositivas - Uso de recursos audiovisuais - Apresentação e estudos de fitas de vídeos e fitas cassetes - Análise e discussão de artigos e textos

VI – AVALIAÇÃO - Provas bimestrais - Trabalho em grupos - Participação e interesse nas atividade em aula VI - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEHLAU, Mara. A voz do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. v. 1 e 2. BEHLAU, Mara; DRAGONE, Maria Lúcia Suzigan; NAGANO, Lúcia. A voz que ensina: o professor e a comunicação oral em sala de aula. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2004.

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BEHLAU, Mara et al . O laringectomizado: infomações básicas. São Paulo: Revinter, 1999. VII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDREWS, Moya L. Terapia vocal para crianças: os primeiros anos escolares. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1998. BEHLAU, Mara. et al. Higiene Vocal Infantil: informações básicas. São Paulo: Lovise, 1997. JAKUBOVICZ, Regina. Avaliação em voz, fala e linguagem. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. PINHO, Silvia M. Rebelo. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. WILSON, Kenneth. Problemas de voz em crianças. São Paulo: Manole, 1993.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Distúrbios Leitura/Escrita CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA Caracterização conceitual e analítica do processo de leitura e escrita, enfatizando as patologias destas áreas. Estudo das teorias e técnicas terapêuticas em suas diferentes abordagens no tratamento fonoaudiológico dos problemas de leitura e escrita. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral e/ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVO ESPECÍFICO Levar o aluno a adquirir conhecimentos que possibilitem a realização de avaliação, diagnóstico e tratamento dos distúrbios da comunicação gráfica. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Teorias de aquisição da linguagem escrita 2. Modelos de aquisição de leitura e escrita e processamento da linguagem escrita 3. Aspectos sociais, cognitivos e lingüísticos no processo de letramento;“pré-requisitos” para a aprendizagem da leitura e escrita; o desenvolvimento do grafismo na criança 4.Processos envolvidos na compreensão (leitura) e produção da língua escrita: as habilidades metacognitivas e metalingüísticas: consciência fonológica; rotas utilizadas para a leitura 5. Relação entre linguagem oral e linguagem escrita 6. O papel do adulto no processo de desenvolvimento x aprendizagem ; a interação com os pais, o papel da escola e os métodos de alfabetização 7. Avaliação da Comunicação gráfica: - Anamnese; - Avaliação; - Provas Auxiliares; - Diagnóstico; - Provas de emissão e recepção do código gráfico; - Prevenção

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- Tratamento fonoaudiológico. 8.A interpretação do erro para o diagnóstico fonoaudiológico dos distúrbios da leitura / escrita 9.Distúrbios de aprendizagem: definições e classificações 10.Etiologia: meio ambiente, biológico, cognitivo e comportamental 11.Sintomatologia: -dificuldade de aprendizagem da leitura - dislexia e hiperlexia -dificuldade de aprendizagem da escrita - disgrafia e disortografia -dificuldade de aprendizagem da matemática- discalculia -dificuldades de aprendizagem não-verbal - dissemia 12- Análises de textos espontâneos escritos por alunos de séries iniciais 13- Análises de textos escritos por alunos de séries mais adiantadas VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ELLIS, Andrew W. Leitura, escrita e dislexia: uma análise cognitiva. Porto alegre: Artes Médicas, 1995. SACALOSKI, Marisa; ALAVARSI, Edna; GUERRA, Gleidis R. Fonoaudiologia na escola. São Paulo: Lovise, 2000. ZORZI, Jaime Luiz. A intervenção fonoaudiológica nas alterações da linguagem infantil. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. VII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERBERIAN, Ana Paula. Fonoaudiologia e educação: um encontro histórico. São Paulo: Plexus, 1999. FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. 4. ed. São Paulo: Plexus, 1990. GOLDFELD, Marcia. Fundamentos em fonoaudiologia: linguagem. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2003. LOFIEGO, Jaquelinne Lanza. Disgrafia: avaliação fonoaudiológica. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. ZORZI, Jaime Luiz. Aprender a escrever: a apropriação do sistema ortográfico. Porto Alegre - RS: Artes Médicas, 1998.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Disturbios fonoaudiologicos CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA: Estudo das fissuras labiopalatinas, sua etiologia, avaliação e tratamento fonoaudiológico. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS A disciplina visa transmitir aos alunos da área de saúde, conhecimentos sobre os distúrbios de comunicação nas fissuras labiopalatinas. Serão abordados os conceitos básicos, a fim de capacitar o aluno a compreender e relacionar os conhecimentos específicos em sua área de atuação. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceituação 2. Classificação 3. Etiologias 4. Mecanismo velofaríngeo: disfunção velofaríngea (incompetência e insuficiência) 5. Alterações no sistema sensório motor oral e funções estomatognáticas 6. Avaliação, anamnese e diagnóstico dos distúrbios da comunicação na fissura labiopalatina 6.1. Distúrbios articulatórios compensatórios (DACs) 7. Intervenção fonoaudiológica nas fissuras palatinas: Orientação à gestante, Intervenção precoce (bebê), Terapia fonoaudiológica (DVF e DACs) V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas expositivas, trabalhos orientados, pesquisas bibliográficas, debates e discussões em grupos. VI – AVALIAÇÃO • Prova bimestral • Trabalhos de pesquisa bibliográfica a ser entregue VII – BIBLIOGRAFIA

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ALTMANN, Elisa Bento de Carvalho. Fissuras labiopalatinas. 4. ed. Carapicuiba, SP: Pró-Fono, 1997. FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). Trabalhando a voz: vários enfoques em fonoaudiologia. 4. ed. São Paulo, SP: Summus, 1988. MYSAK, Edward D. Patologia dos sistemas da fala: identificação dos distúrbios da fala; princípios e exame e tratamento. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDREWS, Moya L. Terapia vocal para crianças: os primeiros anos escolares. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1998. FERNANDES, Fernanda Dreux Miranda; MENDES, Beatriz Castro Andrade; NAVAS, Ana Luiza Gomes Pinto (Org.). Tratado de fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo, SP: Roca, 2014. LOFIEGO, Jacquelinne Lanza. Fissura lábio-palatina: avaliação, diagnóstico e tratamento fonoaudiológico. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 1992. MARCHESAN, Irene Queiroz. Fundamentos em fonoaudiologia: aspectos clínicos da motricidade oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. TRINDADE, Inge Elly Kiemle; SILVA FILHO, Omar Gabriel da (Org.). Fissuras labiopalatinas: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo, SP: Santos, 2007.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Técnicas Fonoaudiológicas Sistema Articulatórios CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA Anamnese. Avaliação Geral do Sistema Estomatognático. Fonoterapia nos Distúrbios Miofuncionais Orofaciais (respiração, mastigação, deglutição e fala). Diferentes abordagens no tratamento fonoaudiológico em Motricidade Orofacial. O uso do paquímetro em MO. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área da comunicação oral e escrita, voz, audição, bem como no aperfeiçoamento dos padrões da fala, da fluência e das funções orofaciais.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Abordar todos os aspectos da anamnese/ investigação clínica. Abordar a Avaliação e a terapia geral do Sistema Estomatognático no que diz respeito à respiração, mastigação, deglutição e fala. Fornecer conhecimentos sobre a Fonoterapia geral em Motricidade Orofacial. Abordar a importância do trabalho fonoaudiológico realizado em conjunto com a ortodontia, otorrinolaringologia e áreas afins. Enfocar as abordagens terapêuticas em todas as alterações. Explanar passo a passo a realização dos exercícios isotônicos, isométricos e isocinéticos e suas diferentes indicações. Realizar aula prática para orientar a mensuração em MO com o uso do paquímetro. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Anamnese – investigação clínica - Avaliação da motricidade orofacial

Morfologia e postura

Mobilidade

Tonicidade

Funções (respiração, mastigação, deglutição e fala) - Terapia - reabilitação das funções

Respiração Oral,

Alterações na Mastigação e Deglutição e

Desvio Fonético - Fala - A importância do trabalho fonoaudiológico realizado em conjunto com a ortodontia/ortopedia, otorrinolaringologia e áreas afins.

- Fonoterapia em Motricidade Orofacial (aspectos gerais, abordagem com Manipulação e Pontos Motores da Face)

- Documentação Fonoaudiológica. - Uso do paquímetro em Motricidade Orofacial.

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V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO

- Aulas expositivas - Trabalhos orientados e pesquisas bibliográficas - Debates e discussões em grupos - Apresentação e discussão de casos - Exposição e confecção do material utilizado nas terapias fonoaudiológicas em motricidade orofacial - Exposição e execução das técnicas de trabalho utilizadas na motricidade orofacial

VI – AVALIAÇÃO

Prova bimestral

Trabalhos de pesquisa bibliográfica e pesquisas de campo VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACHA, Stella Maris Cortez et al (Org.). Biossegurança em fonoaudiologia: (enfoque em motricidade orofacial). São José dos Campos: Pulso, 2005. CATTONI, Débora Martins. O uso do paquímetro na motricidade orofacial: procedimentos de avaliação. Barueri, SP: Pró-fono, 2006. JARDINI, Renata Savastano R. A adequação dos músculos orofaciais com o uso dos exercitadores pró-fono. Barueri, SP: Pró-Fono, 2007. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JUNQUEIRA, Patrícia; DAUDEN, Ana Tereza Brant de C. (Org.). Aspectos atuais em terapia fonoaudiológica. São Paulo: Pancast, 1997. SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA. Comitê de Motricidade Orofacial; MARCHESAN, Irene Queiroz (Coord.). Motricidade orofacial: como atuam os especialistas. São José dos Campos: Pulso, 2004. MARCHESAN, Irene Queiroz; SILVA, Hilton Justino da; BERRETIN-FELIX, Giédre (Org.). Terapia fonoaudiológica em motricidade orofacial. São José dos Campos: Pulso, 2012. MEDEIROS, Andréa Monteiro Correia; MEDEIROS, Marcelo. Motricidade orofacial: inter-relação entre fonoaudiologia e odontologia. São Paulo, SP: Lovise, 2006. PERNAMBUCO, Leandro de Araújo et al. (Org.). Atualidades em motricidade orofacial. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2012. OBS.: Indicação em sala de aula de artigos científicos recentemente publicados em revistas científicas conceituadas.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Neuropatologia Fonoaudiológica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA:

Estudar o conceito, classificação, etiologias, avaliação e diagnóstico, prevenção e intervenção terapêutica dos distúrbios da linguagem oral na criança e no adulto.

II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O objetivo da disciplina é fornecer ao aluno conhecimentos essenciais sobre esse grupo de patologias, preparando-os e instrumentalizando-os para o exercício da prática clínica posteriormente.

IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. DISTÚRBIO DE AQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM Conceitos Classificações Etiologias A anamnese Avaliações O diagnóstico médico e fonoaudiológico : a interdisciplinaridade Níveis de intervenção: da prevenção à terapia

2. SÍNDROME DO DÉFICIT DE ATENÇÃO (SDA) Evolução taxonômica da síndrome Conceito Etiologias Características Avaliação e diagnóstico diferencial Tratamento: médico e interdisciplinar A especificidade da intervenção fonoaudiológica

3. PARALISIA CEREBRAL (ENCEFALOPATIA CRÔNICA INFANTIL NÃO PROGRESSIVA):

- Conceituação, características, tipos e etiologias

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- Diferenciação entre o desenvolvimento sensório motor global e oral na criança normal e na criança portadora de paralisia cerebral - Relação entre padrões de postura, reflexos e movimentação globais e orais - Alterações do sistema sensório motor oral e conseqüências nas funções estomatognáticas - Alterações na audição, visão, linguagem e fala - Avaliação fonoaudiológica na paralisia cerebral: - Anamnese - Avaliação do sistema sensório motor oral - Avaliação das funções estomatognáticas - Avaliação da linguagem - Diagnóstico fonoaudiológico - Tratamento fonoaudiológico - Prevenção

- Atuação com bebês portadores de paralisia cerebral na fase hospitalar - Manuseio e posicionamento do portador de paralisia cerebral - Comunicação alternativa

- Orientação familiar

4. DEFICIÊNCIA MENTAL: - Conceituação, características e etiologias - Classificação do comprometimento quanto ao grau de deficiência mental - Síndrome de Down : audição, sistema sensório motor oral, alimentação, fala e linguagem - Avaliação fonoaudiológica na deficiência mental: - Anamnese - Avaliação do sistema sensório motor oral - Avaliação das funções estomatognáticas - Avaliação da linguagem - Diagnóstico fonoaudiológico - Tratamento fonoaudiológico - Prevenção - Comunicação alternativa

- Orientação à família

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO

Exposições orais com uso de recursos audiovisuais (Ilustração de casos, filmes). Seminários em grupos e debates entre equipes.

VI - AVALIAÇÃO

- Avaliação teórica escrita e/ou oral bimestral. - Entrega de resumos, resenhas, entrevistas e avaliações. - Participação em seminários e debates. - Participação e freqüência às aulas.

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VI - BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERNANDES, Fernanda Dreux Miranda. Autismo infantil: repensando o enfoque fonoaudiológico: aspecto funcionais da comunicação. São Paulo: Lovise, 1996. LOPES FILHO, Otacílio (Editor); CAMPIOTTO, Alcione Ramos (Coord.). Novo tratado de fonoaudiologia. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2013. TABITH JÚNIOR, Alfredo. Foniatria: disfonias, fissuras, labiopalatais, paralisia cerebral. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2000. VII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JAKUBOVICZ, Regina; CUPELLO, Regina. Introdução à afasia: diagnóstico e terapia. Rio de Janeiro: Revinter, 1996. PEÑA-CASANOVA, J. Manual de fonoaudiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SANT'ANNA, Maria Luiza de. Os distúrbios da linguagem além das afasias. Rio de Janeiro: Revinter, 1993. SYDER, D. Introdução aos distúrbios de comunicação. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. ZORZI, Jaime Luiz. Linguagem e desenvolvimento cognitivo: a evolução do simbolismo na criança. São Paulo: Pancast, 1994.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 5º semestre DISCIPLINA: Estudos Disciplinares CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 10 horas I – EMENTA Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala de aula, por meio de exercícios. Os exercícios visam o aprofundamento dos conteúdos das disciplinas ministradas ao longo de cada semestre letivo. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir maior conhecimento em sua área de atuação. II – OBJETIVOS - propiciar aos alunos a utilização da fundamentação teórica dos conceitos explorados na sala de aula na resolução de problemas; - proporcionar situações similares às que o profissional enfrentará no ambiente de trabalho; - proporcionar a integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso; - criar um espaço positivo e propício para a troca de informações dentro e fora da sala de aula; - estimular a auto-reflexão e a autonomia intelectual do estudante. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo dos Exercícios Disciplinares (ED) corresponde ao conteúdo das disciplinas do semestre ou exercícios referentes a conhecimentos gerais e formação geral. IV – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Quando à atividade se referir à disciplinas do semestre, o professor disponibilizará aos alunos, presencialmente e na ferramenta online, exercícios referentes ao conteúdo ministrado, ao final de cada atividade. No caso de exercícios de formação geral, a coordenação do curso se encarregará de disponibilizar aos alunos o material necessário para a execução da atividade. V- AVALIAÇÃO O aluno deverá realizar no mínimo 75% dos exercícios disponibilizados pelo professor.

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A realização dos Estudos Disciplinares (ED) será comprovada pela entrega dos exercícios e pela Ficha de Controle devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo professor. VII – BIBLIOGRAFIA A bibliografia indicada para a realização dos Estudos Disciplinares corresponde a bibliografia dos Planos de Ensino das disciplinas do semestre.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 5º semestre DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 79 horas I - EMENTA

As Atividades Práticas Supervisionadas são compostas por relatórios em formato acadêmico resultantes do desenvolvimento, a cada semestre, doProjeto Multidisciplinar do curso.

II - OBJETIVOS GERAIS As Atividades Práticas Supervisionadas visam: -propiciar aos alunos fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados em sala de aula; - proporcionar vivência e postura científica na busca de informações e elaboração de relatórios;

- criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores e estudantes.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos das Atividades Práticas Supervisionadas: - estimular a produção de trabalhos que propulsionem o desenvolvimento intelectual integrado;

- promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção do conhecimento;

- promover a interdisciplinaridade e a integração curricular. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O conteúdo das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) corresponde ao conteúdo do Projeto Multidisciplinar específico de cada curso, planejado para ser desenvolvido semestralmente.

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O Projeto Multidisciplinar será apresentado aos alunos, especificando-se seu desenvolvimento, objetivo geral e objetivo de cada semestre. As Atividades Práticas Supervisionadas correspondentes ao Projeto Multidisciplinar serão orientadas por um professor designado pelo coordenador do curso.

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VI- AVALIAÇÃO

As Atividades Práticas Supervisionadas serão avaliadas quanto a sua forma e conteúdo. A comprovação da realização das atividades será feita pela entrega do relatório e da ficha “Atividades Práticas Supervisionadas (APS)” devidamente preenchidas e assinadas pelo aluno e pelo professor orientador.

VII – BIBLIOGRAFIA

A bibliografia indicada para as Atividades Práticas Supervisionadas

corresponde à bibliografia prevista para o Projeto Multidisciplinar do curso.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Avaliação dos Distúrbios da Voz CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA: Avaliação e diagnóstico, prevenção e intervenção terapêutica dos distúrbios da voz na criança e no adulto.Voz profissional. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS O objetivo da disciplina é fornecer ao aluno conhecimentos essenciais sobre as avaliações vocais e terapias existentes e usadas no seu dia a dia, tanto num contexto preventivo como terapêutico, preparando-os e instrumentalizando-os para o exercício da prática clínica posteriormente. Conhecimento global sobre a voz professional. IV- CONTEÚDO PROGRÁMATICO - Disfonias funcionais:

Disfonias funcionais primarias por uso incorreto da voz e disfonias funcionais secundarias por inadaptações vocais; disfonias funcionais secundarias por Inadaptações funcionais; Por alterações psicogênicas

- Disfonias organofuncionais Nódulos, pólipos, edema de Reinke, ulcera de contato, granuloma e

leucoplasias - Disfonias organicas – Paralisias de pregas vocais , ca de laringe ;Disfonias por RGE Voz profissional - Aspectos gerais e atuação fonoaudiologica 1. TRATAMENTO FONOAUDIOLÓGICO

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- Linhas filosóficas no trabalho vocal;; Abordagens terapêuticas gerais. - Reabilitação vocal, tipos de terapias (Stemple) e tratamento de acordo com as classificações das disfonias. - Reabilitação dos laringectonizados total e parciais

2. DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS DA VOZ

- conceitos, etiologia - tratamento fonoaudiologico V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

- Aulas expositivas - Uso de recursos audiovisuais - Apresentação e estudos de fitas de vídeos e fitas cassetes - Análise e discussão de artigos e textos] - Laboratório de voz

VI – AVALIAÇÃO - Provas bimestrais - Trabalho em grupos - Participação e interesse nas atividade em aula VI - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEHLAU, Mara. Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. v. 1. BEHLAU, Mara. A voz do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. v. 1 e 2. COLTON, Raymond H.; CASPER, Janina K.; LEONARD, Rebecca. Compreendendo os problemas da voz: uma perspectiva fisiológica no diagnóstico e tratamento das disfonias. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. VII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDREWS, Moya L. Terapia vocal para crianças: os primeiros anos escolares. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1998. BEHLAU, Mara. Higiene vocal infantil: informações básicas. São Paulo: Lovise, 1997. BRANDI, Edmée. Disfonias: avaliar para melhor tratar. São Paulo: Atheneu, 1996.

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JAKUBOVICZ, Regina. Avaliação em voz, fala e linguagem. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. PINHO, Sílvia M. Rebelo. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distúrbios da voz. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Distúrbios da Linguagem Oral/Procesamento Auditivo Central CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA:

Conceituação, sintomatologia, avaliação, diagnóstico, noções de interpretação dos exames de processamento auditivos, técnicas de reabilitação e tratamento das alterações do processamento auditivo. Conceituação sobre educação inclusiva e fonoaudiologia educacional. II – OBJETIVOS GERAIS Proporcionar ao aluno conhecimento teórico e prático sobre como avaliar, diagnosticar e tratar pacientes com alterações do processamento auditivo bem como a atuação em escolas regulares e especias. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. PROCESSAMENTO AUDITIVO - Definição de processamento auditivo - Habilidades Auditivas envolvidas no processamento auditivo - Definição de Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC) - Etiologia - Sintomas - Tipos de distúrbios de processamento - Anamnese Específica; - Avaliação Específica; - Exames complementares; - Diagnóstico; - Prevenção - Tratamento fonoaudiológico. 2. FONOAUDIOLOGIA EDUCACIONAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA Fonoaudiologia e Educação Escola regular, inclusiva e especial Papel do fonoaudiólogo na escola; Parceria entre professor e fonoaudiólogo; Trabalhos desenvolvidos na escola Integração social das pessoas portadoras de necessidades especiais (PPNE) Atuação do fonoaudiólogo junto à Educação Especial Educação Inclusiva Resoluções do CFFa

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V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Aulas expositivas - Uso de recursos áudio visuais (ilustração de casos) - Leitura e discussão de textos científicos - Exercícios em sala de aula - Discussão de casos VI - AVALIAÇÃO - Prova individual escrita bimestral - Trabalhos em sala de aula (individuais e em grupos) - Trabalho em grupo prático: entrevista, avaliação, diagnóstico, confecção de um relatório fonoaudiológico a partir de um caso escolhido e registrado por filmagem ou gravação em áudio pelo grupo - Apresentação e discussão dos casos VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. 4. ed. São Paulo: Plexus, c1990. PEREIRA, Liliane Desgualdo; SCHOCHAT, Eliane. Processamento auditivo central: manual de avaliação. São Paulo: Lovise, 1997. SCHOCHAT, Eliane (Org.). Processamento auditivo. São Paulo: Lovise, 1996. VII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ELLIS, Andrew W. Leitura, escrita e dislexia: uma análise cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. FROTA, Silvana (Org.). Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. KATZ, Jack. Tratado de audiologia clínica. São Paulo: Manole, 1999. SANTOS, Teresa Maria Momensohn dos; RUSSO, Iêda Chaves Pacheco (Org.). Prática da audiologia clínica. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011. SEBASTIÁN, Gonzalo de; BADARACO, José J; POSTAN, David G. Audiologia prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Enelivros, 1986.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Patologias Neurológicas CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA:

Estudar o conceito, classificação, etiologias, avaliação e diagnóstico, prevenção e intervenção terapêutica dos distúrbios da linguagem oral na criança e no adulto. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS O objetivo da disciplina é fornecer ao aluno conhecimentos essenciais sobre esse grupo de patologias, preparando-os e instrumentalizando-os para o exercício da prática clínica posteriormente. IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 .AFASIOLOGIA

Gênese neuroanatômica da linguagem Divisões do Sistema nervoso Aspectos relacionais entre o cérebro e a linguagem Funções corticais superiores: Gnosias, Praxias e Linguagem Neuropatologia das funções corticais superiores AFASIA Conceitos Etiologias Sintomatologia neurológica das Afasias Sintomatologia lingüistica das Afasias Classificação esquemática das Afasias Princípios da avaliação e do diagnóstico Prognóstico Tratamento fonoaudiológico

2 . DISFASIA Conceito Sintomatologia lingüística e não lingüistica Etiologia

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Disfasia e escolaridade Exames e avaliação fonoaudiológica Prognóstico Tratamento fonoaudiológico

3. DISARTRIA Conceito Classificação Disartria x Apraxia Etiologia Avaliação e diagnóstico prognóstico Tratamento fonoaudiológico

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO

Exposições orais com uso de recursos audiovisuais (Ilustração de casos, filmes).

Seminários em grupos e debates entre equipes.

VI - AVALIAÇÃO - Avaliação teórica escrita e/ou oral bimestral. - Entrega de resumos, resenhas, entrevistas e avaliações. - Participação em seminários e debates. - Participação e freqüência às aulas.

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERNANDES, Fernanda Dreux Miranda. Autismo infantil: repensando o enfoque fonoaudiológico: aspecto funcionais da comunicação. São Paulo: Lovise, 1996. JAKUBOVICZ, Regina; CUPELLO, Regina. Introdução à afasia: diagnóstico e terapia. Rio de Janeiro: Revinter, 1996. LOPES FILHO, Otacílio (Editor); CAMPIOTTO, Alcione Ramos (Coord.). Novo tratado de fonoaudiologia. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2013. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PEÑA-CASANOVA, J. Manual de fonoaudiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SANT'ANNA, Maria Luiza de. Os distúrbios da linguagem além das afasias. Rio de Janeiro: Revinter, 1993. SYDER, D. Introdução aos distúrbios de comunicação. Rio de Janeiro: Revinter, 1997.

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TABITH JÚNIOR, Alfredo. Foniatria: disfonias, fissuras, labiopalatais, paralisia cerebral. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2000. ZORZI, Jaime Luiz. Linguagem e desenvolvimento cognitivo: a evolução do simbolismo na criança. São Paulo: Pancast, 1994.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Distúrbios da Fluência CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA:

Desordens da fluência: gagueira e taquifemia. Fala fluente X disfluente. Disfluência normal de fala e gagueira. Natureza das disfluências. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fornecer subsídios teóricos a respeito das desordens da fluência, compreendendo os parâmetros de fluência na infância e na vida adulta. Realizar o mapeamento das tensões no corpo e saber identificar se há sofrimento ou não diante do sintoma. Estudar as diferentes teorias e abordagens, avaliação, diagnóstico e intervenções fonoaudiológicas que auxiliam na fluência.

IV– CONTÉUDO PROGRAMÁTICO 1. DESORDENS DA FLUÊNCIA: - Histórico da patologia: gagueira e taquifemia - Conceituação, características e etiologias - Teorias estrangeiras - Parâmetros de fluência e de disfluência - Disfluência normal de fala e gagueira - Abordagens orgânicas, psicológicas e sociais das disfluências - Gagueira fenômeno e gagueira construída - Avaliação da fluência:

- Anamnese - Avaliação da fluência - Diagnóstico fonoaudiológico - Estímulos para a produção da fluência

- Tratamento fonoaudiológico - Os invólucros e a dissolução dos invólucros da gagueira - Mapeamento das tensões, abordagem corporal - Gagueira natural e gagueira sofrimento - Prevenção e orientações básicas das desordens da fluência V. ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

- Aulas expositivas - Uso de recursos áudio visuais (ilustração de casos) - Leitura e discussão de textos científicos

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- Exercícios em sala de aula - Exposição e execução das técnicas de trabalho utilizadas no casos das

disfluências - Discussão de casos VI. AVALIAÇÃO

Prova individual escrita bimestral Trabalhos em sala de aula (individuais e em grupos) Trabalho em grupo prático: entrevista, avaliação, diagnóstico, planejamento

terapêutico e confecção de um relatório fonoaudiológico a partir de um caso escolhido e registrado por filmagem ou gravação em áudio pelo grupo

Apresentação e discussão dos casos VII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CUNHA, Maria Claudia; FRIEDMAN, Silvia; CUNHA, Maria Claudia (Org.). Gagueira e subjetividade: possibilidades de tratamento. Porto Alegre: Artmed, 2001. JAKUBOVICZ, Regina. A gagueira: teoria e tratamento de adultos e crianças. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. RIBEIRO, Ignês Maia. Conhecimentos essenciais para atender bem a pessoa com: gagueira. 2. ed. São José dos Campos: Pulso, 2005. VII. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, Claudia Regina Furquim de. ABFW: teste de linguagem infantil: nas áreas de fonologia, vocabulário, fluência e pragmática. 2. ed. Barueri, SP: Pró-Fono, 2011. FRIEDMAN, Silvia. A construção do personagem bom falante. São Paulo: Summus, 1986. FRIEDMAN, Silvia. Gagueira: origem e tratamento. 5. ed. São Paulo, SP: Summus, c1986. ROCHA, Eliana Maria Nigro (Org.). Gagueira: um distúrbio de fluência. São Paulo: Santos, 2007. TABITH JÚNIOR, Alfredo. Foniatria: disfonias, fissuras, labiopalatais, paralisia cerebral. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Alterações da Motricidade Oral CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA Compreensão dos Distúrbios Miofuncionais Orofaciais em diversas patologias. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área da comunicação oral e escrita, voz, audição, bem como no aperfeiçoamento dos padrões da fala, da fluência e das funções orofaciais. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Transmitir o conceito, a etiologia e a classificação dos Distúrbios Miofuncionais Orofaciais nas Malformações Orofaciais ou Síndromes, em relação à Estimulação do Neonato em Berçário de Risco, na Síndrome a Apnéia Obstrutiva do Sono, nas Queimaduras de Cabeça e Pescoço, no trabalho com Portadores de HIV positivo, nas Doenças Neuromusculares, nas Paralisias Faciais e nas Disfagias. Abordar aspectos atuais sobre a Atuação da Fonoaudiologia na Estética Facial. Transmitir aos alunos os conceitos importantes da Cefalometria na Fonoaudiologia, o conhecimento sobre as Disfunções da Articulação Temporomandibular, Cirurgias Ortognáticas e Traumas de Face. Transmitir aspectos sobre o envelhecimento do Sistema estomatognático e o conceito, a etiologia e a classificação das Desordens Miofuncionais Orais em idosos (prótese dentária). Explanar passo a passo a Documentação Fonoaudiológica na Motricidade Orofacial através de fotos filmagens e uso do paquímetro. VI – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Será abordado o conceito, etiologia, classificação e aspectos importantes da investigação fonoaudiológica e da terapia das seguintes alterações em Motricidade Orofacial: - Desordens Miofuncionais Orais em Malformações Orofaciais ou Síndromes - Estimulação do Neonato em Berçário de Alto Risco - Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono - Queimadura de Cabeça e Pescoço - O Trabalho com o Portador de HIV positivo - Doenças Neuromusculares - Paralisia Facial - Desordens Miofuncionais Orais em Portadores de Paralisia Facial - Disfagias (Mecânicas/ Oncóticas e Neurogênicas) - Atuação Fonoaudiológica em Estética Facial

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- Alterações da Articulação Temporomandibular e Diferentes abordagens no tratamento fonoaudiológico - Cirurgias Ortognáticas e Traumas de Face. - Envelhecimento do Sistema Estomatognático e Prótese dentária. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO

Aulas expositivas, trabalhos orientados, pesquisas bibliográficas, debates e discussões em grupos. Filmagem de casos realizados por grupos de alunos Palestras com fonoaudiólogos convidados.

VI – AVALIAÇÃO

Prova bimestral

Apresentação de artigos em grupo

Trabalhos de pesquisa bibliográfica a serem entregues VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Pablo Inisio Araujo de. Fonoaudiologia estética facial: bases para o aprimoramento miofuncional. Rio de Janeiro: Revinter, 2008. JUNQUEIRA, Patrícia. Amamentação, hábitos orais e mastigação: orientações, cuidados e dicas. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. LAZARINI, Paulo Roberto; FOUQUET, Marina Lang. Paralisia facial: avaliação, tratamento, reabilitação. São Paulo: Lovise, 2006. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIANNINI, Maria Luisa Barbosa. Tratamento fonoaudiológico da disfagia e a prática da bioética. Rio de Janeiro. Revinter, 2007. GUIMARÃES, Katia Cristina Carmello. Apnéia e ronco: tratamento miofuncional orofacial. São José dos Campos: Pulso, 2009. KLEIN, Denise (Org.). Avaliação em motricidade orofacial: discussão de casos clínicos. São José dos Campos: Pulso, 2013. MARCHESAN, Irene Queiroz. Fundamentos em fonoaudiologia: aspectos clínicos da motricidade oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. PERNAMBUCO, Leandro de Araújo (Org.). Atualidades em motricidade orofacial. Rio de Janeiro: Revinter, 2012. OBS.: Indicação em sala de aula de artigos científicos recentemente publicados em revistas científicas conceituadas.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Aparelho de Amplificação Sonora Individual CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA Aspectos atuais no desenvolvimento tecnológico dos aparelhos de amplificação sonora individual, dos equipamentos auxiliares à audição, e dos sistemas de implante coclear. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em Fonoaudiologia, que atuem na comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, pesquisa, prevenção, avaliação e terapia em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Levar o aluno a conhecer os processos de seleção, indicação e adaptação de aparelhos de amplificação sonora individual, equipamentos auxiliares à audição e implante coclear, bem como o processo de orientação ao usuário, os avanços tecnológicos e o papel do fonoaudiólogo nessa área. IV– CONTÉUDO PROGRAMÁTICO Aparelhos de amplificação sonora individual

Histórico

Características físicas: tipos de AASI, componentes básicos e alternativos

Funcionamento

Tipos de adaptação

Moldes auriculares: processo de moldagem, tipos de molde, modificações acústicas

Características eletroacústicas: ganho acústico, saída máxima, resposta de frequências

Mensuração das características eletroacústicas

Normas de padronização

Tecnologia: analógica, híbrida, digital

Métodos prescritivos de ganho e saída máxima

Limitadores de saída e sistemas de compressão

Verificação de benefício, desempenho e satisfação: testes utilizados.

Processo de seleção e adaptação

Avaliação e acompanhamento

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Populações especiais: crianças, idosos, portadores de zumbido.

Uso, cuidados, manuseio

Orientação e aconselhamento Equipamentos auxiliares à audição

Definição e caracterização

Tipos de sistemas

Auxiliar à comunicação interpessoal

Auxiliar à comunicação ao telefone

Auxiliar à recepção de sons ambientais e sinais de alerta

Indicação, seleção e adaptação Implante coclear

Histórico

Tipos de implante coclear

Componentes internos e externos

Funcionamento

Diferença entre IC e AASI

Critérios de indicação

Processo pré, peri e pós-cirúrgico

Ativação

Uso, cuidados, manuseio

ADAP e assistência técnica no Brasil

Avaliação e acompanhamento

V- ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

Aulas expositivas

Uso de recursos visuais

Leitura e discussão de textos científicos

Discussão de casos

Análise de fichas técnicas

Participação em seminários e debates

Participação e freqüência às aulas VI- AVALIAÇÃO

Trabalhos individuais e em grupo

Avaliação teórica escrita bimestral VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Katia de; IORIO, Maria Cecília Martinelli. Próteses auditivas: fundamentos teóricos e aplicações clínicas. 2. ed. São Paulo: Lovise, 2003. FROTA, Silvana (Org.). Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

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RUSSO, Iêda Chaves Pacheco; BEHLAU, Mara. Percepção da fala: análise acústica do português brasileiro. São Paulo: Lovise, 1993. VIII -BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEVILACQUA, Maria Cecília; MORET, Adriane Lima Mortari. Deficiência auditiva: conversando com familiares e profissionais da saúde. São José dos Campos: Pulso, 2005. DANESI, Marlene Canarim (Org.). O admirável mundo dos surdos: novos olhares do fonoaudiólogo sobre a surdez. 2. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2007. KOZLOWSKI, Lorena. Implantes cocleares. Carapicuíba, SP: Pró-Fono, 1997. NORTHERN, Jerry L.; DOWNS, Marion P. Audição em crianças. São Paulo: Manole, 1989. SOUZA, Lourdes Bernadete Rocha de. Implante coclear: (re)habilitação da voz e da fala. Rio de Janeiro: Revinter, 2012.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Estágio Supervisionado em Audiologia Clínica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA O aluno será levado a desenvolver o raciocínio clínico diante das diferentes manifestações da audição, através da atuação nos processos de avaliação e diagnóstico audiológico. Manuseio de equipamentos e instrumentos utilizados na avaliação audiológica. Realização e interpretação de exames audiológicos subjetivos e objetivos em indivíduo adulto e infantil normal. Abordagens específicas da avaliação audiológica na infância. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral, escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Levar ao aluno a praticar a avaliação audiológica através do manuseio dos equipamento e instrumentos utilizados na clínica audiológica. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Revisão dos conceitos teóricos de Audiologia e Anamnese.

- Aprofundamento do conhecimento nos procedimentos e técnicas de avaliação audiológica ( Audiometria tonal limiar por Via aérea e Via óssea; Logoaudiometria, Mascaramento em Via aérea, óssea e logoaudiometria; Medidas de Imitância Acústica; Testes supra-limiares; Avaliação Audiológica Infantil)

- Manuseio de equipamentos e instrumentos utilizados na Avaliação audiológica.

- Execução de exames audiológicos subjetivos e objetivos em indivíduos normais.

- Abordagens específicas da avaliação audiológica na infância.

V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Atendimento de pacientes em processo de avaliação e diagnóstico

audiológico. - Realização de anamnese audiológica sob supervisão. - Realização de avaliação audiológica sob supervisão.

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- Realização de relatórios dos exames audiológicos efetuados. - Pesquisar, buscar na literatura pertinente, o embasamento teórico

necessário para a discussão dos casos atendidos. - Conhecer e respeitar o Código de Ética e as normas da Clínica-escola

VI – AVALIAÇÃO

- Os estagiários serão avaliados de acordo com os Critérios de Avaliação de Estágio Supervisionado: (manual do estagiário).

- Interesse nas atividades propostas - Performance prática - Ética e postura profissional - Embasamento teórico/prático - Conhecimento teórico

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FROTA, Silvana (Org.). Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. NORTHERN, Jerry L.; DOWNS, Marion P. Audição em crianças. São Paulo: Manole, 1989. RUSSO, Iêda Chaves Pacheco. Acústica e psicoacústica aplicadas à fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: Lovise, 1999. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Katia de; RUSSO, Iêda Chaves Pacheco; SANTOS, Teresa Momensohn. A aplicação do mascaramento em audiologia. 2. ed. São Paulo, SP: Lovise, 2001. AZEVEDO, Marisa Frasson de; VILANOVA, Luiz Celso Pereira; VIEIRA, Raymundo Manno. Desenvolvimento auditivo de crianças normais e de alto risco. São Paulo: Plexus, 1995. BEVILACQUA, Maria Cecília (Org.). Tratado de audiologia. São Paulo: Santos, 2011. BESS, Fred H.; HUMES, Larry E. Fundamentos de audiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. SANTOS, Teresa Momensohn; RUSSO, Iêda Chaves Pacheco (Org.). Prática da audiologia clínica. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6º Semestre DISCIPLINA: Estágio em Terapia Fonoaudiológica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA Estágio supervisionado, em que o aluno fará triagens, encaminhará pacientes para outros profissionais e realizará atendimento fonoterápico das patologias da motricidade oral e distúrbios articulatórios. Exercício da conduta ética dos alunos. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral, escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conduzir o aluno ao raciocínio clínico e a sua atuação fonoterápica nas relações teórico-práticas das patologias da motricidade oral, deficiência mental e distúrbios articulatórios. Promover o exercício da conduta ética dos alunos. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. TEÓRICO:

- Técnicas para elaboração de planejamento terapêutico - Técnicas de elaboração do plano diário de terapia - Técnicas de elaboração de relatório - Técnicas de elaboração de estudos de caso - Estudo teórico-prático dos casos atendidos na Clínica-Escola - Ética profissional no atendimento clínico

2. PRÁTICA SUPERVISIONADA: - Atendimento fonoterápico constando de entrevista (anamnese), avaliação, encaminhamentos e terapia fonoaudiológica em pacientes com as seguintes patologias fonoaudiológicas: motricidade oral, deficiência mental, distúrbios articulatórios, leitura e escrita e distúrbios do processamento auditivo central.

V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Atuação clínica em pacientes em terapia fonoaudiológica na Clínica-

Escola - Elaboração de planejamento terapêutico

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- Elaboração de plano diário de terapia - Elaboração de relatórios de desenvolvimento terapêutico - Elaboração de estudo teórico-prático do caso - Embasamento teórico com leitura e discussão de textos científicos que

abordem o conteúdo do estágio - Acompanhamento e interesse aos demais pacientes atendidos no estágio - Apresentar conduta ética no atendimento clínico e seguimento às normas

da Clínica-Escola VI - AVALIAÇÃO

- Os estagiários serão avaliados de acordo com os Critérios de Avaliação de Estágio Supervisionado:

- Interesse nas atividades propostas - Performance prática - Ética e postura profissional - Embasamento teórico/prático - Conhecimento teórico

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTMANN, Elisa Bento de Carvalho. Fissuras labiopalatinas. 4. ed. Carapicuiba, SP: Pró-Fono, 1997. FRIEDMAN, Silvia. Gagueira: origem e tratamento. 5. ed. São Paulo, SP: Summus, c1986. JAKUBOVICZ, Regina; CUPELLO, Regina. Introdução à afasia: diagnóstico e terapia. Rio de Janeiro: Revinter, 1996. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LAGROTTA, Márcia Gomes Mota; CÉSAR, Carla Patrícia Hernandez Alves Ribeiro. A fonoaudiologia nas instituições. São Paulo: Lovise, 1997. LOFIEGO, Jaquelinne Lanza. Disgrafia: avaliação fonoaudiológica. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. PEÑA-CASANOVA, J. Manual de fonoaudiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. SYDER, D. Introdução aos distúrbios de comunicação. Rio de Janeiro: Revinter, 1997.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6° Semestre DISCIPLINA: Fonoaudiologia Interdisciplinar CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA Aplicações teórico-práticas de técnicas terapêuticas fonoaudiológicas em desvio fonológico, atraso no desenvolvimento da linguagem e disfasia. II - OBJETIVO GERAL

Fornecer ao aluno o conhecimento necessário sobre as técnicas terapêuticas aplicadas em pacientes com desvio fonológico, atraso no desenvolvimento da linguagem e disfasia.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término do curso, o aluno deverá: l) ser capaz de identificar as alterações de linguagem supracitadas; m) elaborar plano terapêutico completo; n) executar terapia de linguagem aplicando as técnicas adquiridas e de forma

coadjuvante utilizando a criatividade. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO FONÉTICA X FONOLOGIA

- Teoria - Estudo de casos clínicos

PLANEJAMENTO GERAL DE TERAPIA (PGT)

- Objetivos gerais - Objetivos específicos - Metodologia - Resultado - Feedback

PLANO DIÁRIO DE TERAPIA (PDT)

- Objetivos gerais - Objetivos específicos - Metodologia - Resultado - Feedback

DESVIO FONOLÓGICO X DISTÚRBIO ARTICULATÓRIO

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FASES DA TERAPIA FONOLÓGICA - Instalação - automatização de fonemas - Processo de alta

MATERIAIS UTILIZADOS NA TERAPIA DE LINGUAGEM MATERIAIS COADJUVANTES DE MOTRICIDADE OROFACIAL APLICAÇÃO DE TERAPIA FONOLÓGICA MÉTODOS TERAPÊUTICOS

- Modelo de Ciclos Modificado - Pares mínimos

V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Aulas expositivas e interativas;

Estudos de casos clínicos reais;

VI - AVALIAÇÃO A avaliação será realizada de forma permanente, seja em trabalhos, seminários, provas e participação em aula. VII - BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA ACOSTA, Víctor M. (Coord.). Avaliação da linguagem: teoria e prática do processo de avaliação do comportamento lingüístico infantil. São Paulo: Santos, 2003. CUPELLO, Regina. O atraso de linguagem como fator casual dos distúrbios de aprendizagem. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. PRÓ-FONO. Planos Terapêuticos Fonoaudiológicos (PTFs). Barueri, SP: Pró-Fono, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERRAZ, Maria da Conceição A. Manual prático de deglutição atípica e problemas correlatos (motricidade oral): terapia miofuncional nos tratamentos orofacias. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. JAKUBOVICZ, Regina. Atraso de linguagem: diagnóstico pela média dos valores da frase (MVF). Rio de Janeiro: Revinter, 2002. JARDINI, Renata Savastano R. A adequação dos músculos orofaciais com o uso dos exercitadores pró-fono. Barueri, SP: Pro-fono, 2007.

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LOPES FILHO, Otacilio (Ed.). Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997. MARCHESAN, Irene Queiroz; ZORZI, Jaime Luiz; GOMES, Ivone Carmen Dias (Org.). Tópicos em fonoaudiologia, v. 4: 1997/1998. São Paulo: Lovise, 1998.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6º semestre DISCIPLINA: Estudos Disciplinares CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 10 horas I – EMENTA Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala de aula, por meio de exercícios. Os exercícios visam o aprofundamento dos conteúdos das disciplinas ministradas ao longo de cada semestre letivo. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir maior conhecimento em sua área de atuação. II – OBJETIVOS - propiciar aos alunos a utilização da fundamentação teórica dos conceitos explorados na sala de aula na resolução de problemas; - proporcionar situações similares às que o profissional enfrentará no ambiente de trabalho; - proporcionar a integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso; - criar um espaço positivo e propício para a troca de informações dentro e fora da sala de aula; - estimular a auto-reflexão e a autonomia intelectual do estudante. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo dos Exercícios Disciplinares (ED) corresponde ao conteúdo das disciplinas do semestre ou exercícios referentes a conhecimentos gerais e formação geral. IV – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Quando à atividade se referir à disciplinas do semestre, o professor disponibilizará aos alunos, presencialmente e na ferramenta online, exercícios referentes ao conteúdo ministrado, ao final de cada atividade. No caso de exercícios de formação geral, a coordenação do curso se encarregará de disponibilizar aos alunos o material necessário para a execução da atividade. V- AVALIAÇÃO O aluno deverá realizar no mínimo 75% dos exercícios disponibilizados pelo professor.

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A realização dos Estudos Disciplinares (ED) será comprovada pela entrega dos exercícios e pela Ficha de Controle devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo professor. VII – BIBLIOGRAFIA A bibliografia indicada para a realização dos Estudos Disciplinares corresponde a bibliografia dos Planos de Ensino das disciplinas do semestre.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 6º semestre DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 85 horas I - EMENTA

As Atividades Práticas Supervisionadas são compostas por relatórios em formato acadêmico resultantes do desenvolvimento, a cada semestre, doProjeto Multidisciplinar do curso.

II - OBJETIVOS GERAIS As Atividades Práticas Supervisionadas visam: -propiciar aos alunos fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados em sala de aula; - proporcionar vivência e postura científica na busca de informações e elaboração de relatórios;

- criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores e estudantes.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos das Atividades Práticas Supervisionadas: - estimular a produção de trabalhos que propulsionem o desenvolvimento intelectual integrado;

- promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção do conhecimento;

- promover a interdisciplinaridade e a integração curricular. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O conteúdo das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) corresponde ao conteúdo do Projeto Multidisciplinar específico de cada curso, planejado para ser desenvolvido semestralmente.

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O Projeto Multidisciplinar será apresentado aos alunos, especificando-se seu desenvolvimento, objetivo geral e objetivo de cada semestre. As Atividades Práticas Supervisionadas correspondentes ao Projeto Multidisciplinar serão orientadas por um professor designado pelo coordenador do curso.

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VI- AVALIAÇÃO

As Atividades Práticas Supervisionadas serão avaliadas quanto a sua forma e conteúdo. A comprovação da realização das atividades será feita pela entrega do relatório e da ficha “Atividades Práticas Supervisionadas (APS)” devidamente preenchidas e assinadas pelo aluno e pelo professor orientador.

VII – BIBLIOGRAFIA

A bibliografia indicada para as Atividades Práticas Supervisionadas

corresponde à bibliografia prevista para o Projeto Multidisciplinar do curso.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Ética Profissional e Deontologia Fonoaudiológica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA:

Estudo filosófico dos conceitos de ética e moral. As dimensões éticas da prática científica. O papel profissional do fonoaudiólogo e o conhecimento e reflexões das leis, direitos e obrigações. Questões institucionais, sociais e terapêuticas. O relacionamento ético do profissional com o paciente e sua família, e com outros profissionais da área e de áreas afins. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fornecer subsídios filosóficos morais, de valores e liberdade de conhecimento do Código de ética de Fonoaudiologia indicativos de posturas frente ao paciente, à família e a outros profissionais e instituições. Conhecimento das leis e do código de ética que regulamentam a profissão. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.ÉTICA PROFISSIONAL E MORAL:

- Conceitos, relacionamento da ética com outras ciências. - Caráter histórico da moral e doutrinas fundamentais. - Análise da principais questões éticas. - Sigilo profissional.

2.DIREITOS E DEVERES -Direitos humanos, direitos universais do cidadão com seu próximo.

3.ASPECTOS ÉTICOS PROFISSIONAIS E MORAIS DENTRO DE SITUAÇÕES SOCIAIS. -Responsabilidade moral, legal e profissional.

4.O RELACIONAMENTO ÉTICO DO PROFISSIONAL COM O PACIENTE E SUA FAMÍLIA E COM PROFISSIONAIS DE ÁREAS AFINS.

5.CÓDIGO DE ÉTICA DA FONOAUDIOLOGIA - Deontologia de fonoaudiologia, processo ético. - Conhecimento e reflexões sobre o código de Ética do fonoaudiólogo.

6.CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA E O FONOAUDIÓLOGO. - Leis, direitos e obrigações de questões institucionais, sociais e

terapêuticas. - Atuação profissional e exercício legal da profissão. - Órgãos representativos da classe

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7.LEGISLAÇÃO DO ENSINO DE FONOAUDIOLOGIA E DO EXERCÍCIO DO FONOAUDIÓLOGO NO BRASIL.

- Direito trabalhista e relações multidisciplinares no trabalho. 8.ÉTICA NA PESQUISA V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Exposição teórica; Discussão dos textos e artigos lidos; Seminários; Palestras; Trabalhos na área. VI - AVALIAÇÃO Trabalhos individuais e em grupo; Exposições de seminários; Provas. VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAUMAN, Zygmunt. Ética pós-moderna. São Paulo: Paulus, 2010 GUERRIERO, Silas. Antropos e psique: o outro e sua subjetividade. São Paulo: Olho D'agua, 2001. NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 12. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (Org.). A ética na saúde. São Paulo: Pioneira, c1997. ANDRÉ, Alberto. Ética e códigos da comunicação social. 4. ed. Porto Alegre, RS: Sagra Luzatto, 2001. BIGNOTTO, Newton et al. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992 LAGROTTA, Márcia Gomes Mota; CÉSAR, Carla Patrícia Hernandez Alves Ribeiro. A fonoaudiologia nas instituições. São Paulo: Lovise, 1997. TRASFERETTI, Jose. Ética e responsabilidade social. 4. ed. Campinas, SP: Alínea, 2011.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Estágio/avaliação de casos clínicos CARGA HORÁRIA SEMANAl: 02 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 horas.

I - EMENTA Realizar avaliações e triagens nas áreas de fonoaudiologia, levando o

aluno a raciocinar entre a teoria e pratica.

II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral, escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conduzir o aluno ao raciocínio clínico e à sua atuação fonoterápica nas relações teórico-práticas das patologias da Comunicação Humana, através de triagem fonoaudiologicas e produção de relatórios e encaminhamentos necessarios. Promover o exercício da conduta ética dos alunos. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Atuação clínica na entrevista inicial; - Diagnóstico fonoaudiológico e Prognóstico; - Orientação familiar; - Elaboração de planejamento geral das terapias; - Elaboração de relatórios das avaliações; - Encaminhamentos interdisciplinares; - Interpretação do resultados dos exames solicitados; - Atuação clínica em pacientes em terapia fonoaudiológica na Clínica-Escola; - Elaboração de planejamento terapêutico; - Elaboração de plano diário de terapia; - Apresentar conduta ética no atendimento clínico e seguir as normas da Clínica-

Escola. V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Atendimento a pacientes para avaliação na Clínica-Escola - Aplicacao de protocolos para a avaliação pertinentes ao caso clinico - Elaboração de planejamento terapêutico - Elaboração de estudo teórico-prático do caso

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- Realização da documentação necessária para o registro do caso em prontuário

- Pesquisar, buscar na literatura os subsídios necessários para o embasamento teórico dos casos atendidos

- Acompanhamento e interesse aos demais pacientes atendidos no estágio - Apresentar conduta ética no atendimento clínico e seguir as normas da

Clínica-Escola VI – AVALIAÇÃO

- Os estagiários serão avaliados de acordo com os Critérios de Avaliação de Estágio Supervisionado:

- Interesse nas atividades propostas - Performance prática - Ética e postura profissional - Embasamento teórico/prático - Conhecimento teórico

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTMANN, Elisa Bento de Carvalho. Fissuras labiopalatinas. 4. ed. Carapicuiba, SP: Pró-Fono, 1997. BARBOSA, Lucia Maria Gonzales; CHIARI, Brasília Maria. Gagueira: etiologia, prevenção e tratamento. 2. ed. Barueri, SP: Pró-Fono, 2005. BEHLAU, Mara (Org.). Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. v. 2. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOONE, Daniel R.; PLANTE, Elena. Comunicação humana e seus distúrbios. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artes Medicas, 1993. GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 7. ed. São Paulo: Plexus, 2002. LAGROTTA, Márcia Gomes Mota; CÉSAR, Carla Patrícia Hernandez Alves Ribeiro. A fonoaudiologia nas instituições. São Paulo: Lovise, 1997. LEGENT, François. Audiologia prática: audiometria. 3.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2013. MACEDO FILHO, Evaldo Dacheux de; GOMES, Guilherme F.; FURKIM, Ana Maria. Manual de cuidados do paciente com disfagia. São Paulo: Lovise, 2000.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Estudos Clínicos CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA:

Definição de estudo clínico. Interdisciplinaridade e multidisciplinaridade. Postura profissional na clínica fonoaudiológica. Reflexões sobre as alterações no processo terapêutico. A inter-relação do diagnóstico e de linhas de conduta terapêutica a partir da interdisciplinaridade.

II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação

plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conduzir o aluno ao raciocínio clínico, diante das diferentes manifestações dos distúrbios da comunicação; preparar o aluno para discussão de casos clínicos dentro de um enfoque multidisciplinar. A disciplina tem ainda como objetivo a discussão dos processos de entrevista e avaliação das diferentes patologias fonoaudiológicas, bem como a relação do diagnóstico e de linhas de condutas terapêuticas a partir da interdisciplinaridade. A postura do fonoaudiólogo como examinador será abordada como parte de um trabalho interdisciplinar. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Definição de Estudo Clínico; - Definição de interdisciplinaridade e multidisciplinaridade; - Patologias sob o ponto de vista de diversos profissionais de áreas afins; - Preparação de caso clínico (anamnese, avaliação , exames

complementares) - Discussão de casos com profissionais de áreas afins, caracterizando os

distúrbios da comunicação bem como o diagnóstico e conduta terapêutica.

- Apresentação de casos clínicos - Reflexão sobre a postura do profissional.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO

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- Mesas redondas, debates e discussões relativas a temas pertinentes e/ou a fatos recentes na área da fonoaudiologia.

- Estudo de Caso - Relatórios da apresentação - Análise de textos teóricos - Trabalho teórico em dupla ou individual - Seminários

VI – AVALIAÇÃO

- Participação na preparação, apresentação e discussão de casos. - Trabalhos em grupos, dupla ou individuais.

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA JAKUBOVICZ, Regina; CUPELLO, Regina. Introdução à afasia: diagnóstico e terapia. Rio de Janeiro: Revinter, 1996. MARCHESAN, Irene Queiroz. Motricidade oral: visão clínica do trabalho fonoaudiológico integrado com outras especialidades. 2. ed. São Paulo: Pancast, 1999. ZORZI, Jaime Luiz. Aprender a Escrever: a apropriação do sistema ortográfico. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1998. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR. BARBOSA, Lucia Maria Gonzales; CHIARI, Brasília Maria. Gagueira: etiologia, prevenção e tratamento. 2. ed. Barueri, SP: Pró-Fono, 2005. LOPES FILHO, Otacilio (Ed.). Tratado de fonoaudiologia. São Paulo: Roca, 1997. PEREIRA, Liliane Desgualdo; SCHOCHAT, Eliane. Processamento auditivo central: manual de avaliação. São Paulo: Lovise, 1997. RIBEIRO, Ignês Maia. Conhecimentos essenciais para atender bem a pessoa com: gagueira. 2. ed. São José dos Campos: Pulso, 2005. SCHWARTZMAN, José Salomão. Síndrome de Down. 2. ed. São Paulo: Memnon, 2003.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Elaboração do Trabalho Científico CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA:

A pesquisa em fonoaudiologia. Possibilidades e abrangência. Discussão sobre os objetivos, metodologia de pesquisa e resultados. Análise das produções científicas de fonoaudiólogos, identificando a metodologia adotada e os princípios científicos empregados. Elaboração de artigos científicos na área de atuação do fonoaudiólogo. Produção de monografia de conclusão do curso. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levar o aluno a conhecer sobre pesquisa científica e elaborar um trabalho científico para conclusão do curso. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A RELAÇÃO ENTRE PESQUISA , ENSINO E EXTENSÃO 2. A PESQUISA E A PRÁTICA PROFISSIONAL 3. AS ETAPAS DA PESQUISA:

- O referencial teórico - A delimitação do tema - A formulação do problema - A formulação de hipóteses - Definição da metodologia - Coleta de dados - Análise e discussão dos resultados - Conclusões - A importância do registro de dados.. - Elaboração escrita de um projeto - Análise de pesquisas através de leitura de publicações - apresentação de pesquisadores

4. COMO REDIGIR UM ARTIGO CIENTÍFICO 5. ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA

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V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Orientação individual do projeto de pesquisa

- aula teórica expositiva - trabalhos individuais ou em grupo

VI – AVALIAÇÃO - Trabalhos - Em todos os trabalhos serão realizadas avaliação de: língua portuguesa:

clareza, objetividade, síntese, concisão, apresentação do documento: qualidade visual, estética, organização, limpeza, ordenação, etc.

- Conceito Final: Será considerado a média das avaliações e o desempenho do aluno durante todo o ano (assiduidade, participação em trabalhos, conhecimento, pontualidade, dedicação, disciplina, etc. ).

V - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASTOS, Lídia da Rocha et al. (Org.). Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisas teses dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. VI – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999. LIMONGI, Suelly Cecília Olivan (Org.). Fonoaudiologia e pesquisa. São Paulo: Lovise, 1998. LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para ciências humanas. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c1995.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Audiologia Educacional CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA Aspectos históricos e atuais da educação e da (re)habilitação de pessoas com deficiência auditiva. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em Fonoaudiologia, que atuem na comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, pesquisa, prevenção, avaliação e terapia em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Levar o aluno a conhecer a trajetória de atendimento à pessoa com deficiência auditiva e o papel do fonoaudiólogo nessa área. IV– CONTÉUDO PROGRAMÁTICO

Implicações sociais, emocionais, educacionais e laborais da deficiência auditiva pré e pós-lingual

Família: processo do luto, acolhimento, orientação, aconselhamento

Legislação relacionada à deficiência auditiva: passe livre, benefício continuado, acessibilidade, educação especial, saúde auditiva

Aspectos históricos da deficiência auditiva no mundo e no Brasil

Filosofias educacionais para pessoas com deficiência auditiva pré-lingual: Oralismo, Língua de Sinais, Bilinguismo, Comunicação Total

Reabilitação fonoaudiológica da deficiência auditiva pré-lingual e pós-lingual

Estratégias de comunicação

A criança com deficiência auditiva e a escola

V- ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

Aulas expositivas

Uso de recursos visuais

Leitura e discussão de textos científicos

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Discussão de casos

Participação em seminários e debates

Participação e freqüência às aulas VI- AVALIAÇÃO

Trabalhos individuais e em grupo

Avaliação teórica escrita bimestral VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEVILACQUA, Maria Cecília; MORET, Adriane Lima Mortari. Deficiência auditiva: conversando com familiares e profissionais da saúde. São José dos Campos: Pulso, 2005. GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 7. ed. São Paulo: Plexus, 2002. MACHADO, Sylvia Freitas. Processamento auditivo: uma nova abordagem. São Paulo: Plexus, 2003. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERBERIAN, Ana Paula. Fonoaudiologia e educação: um encontro histórico. São Paulo: Plexus, 1995. BEVILACQUA, Maria Cecília; FORMIGONI, Gisela Maria Pimentel. Audiologia educacional: uma opção terapêutica para a criança deficiente auditiva. 3. ed. Barueri, SP: Pró-Fono, 2000. DANESI, Marlene Canarim (Org.). O admirável mundo dos surdos: novos olhares do fonoaudiólogo sobre a surdez. 2. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2007. FERREIRA, Léslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. 4. ed. São Paulo: Plexus, c1990. RUSSO, Iêda Chaves Pacheco. Intervenção fonoaudiológica na terceira idade. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Estágio Supervisionado em Terapia Fonoaudiológica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 06 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 120 horas. I – EMENTA:

Estágio prático supervisionado, com atendimento fonoterápico em pacientes com diferentes alterações da comunicação oral, escrita, voz, motricidade oral e audição . Exercício da conduta ética dos alunos. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral, escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conduzir o aluno ao raciocínio clínico e a sua atuação fonoterápica nas relações teórico-práticas das patologias da Comunicação Humana. Promover o exercício da conduta ética dos alunos. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Propiciar ao aluno as práticas de: - Atuação clínica na entrevista inicial - Atuação clínica no processo de avaliação fonoaudiológica - Estudos clínicos - Diagnóstico fonoaudiológico e Prognóstico - Orientação familiar - Elaboração de planejamento geral das terapias - Elaboração de planejamento e registros diários das terapias - Elaboração de relatórios das avaliações - Encaminhamentos interdisciplinares - Interpretação do resultados dos exames solicitados

V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Atuação clínica em pacientes em terapia fonoaudiológica na Clínica-

Escola - Elaboração de planejamento terapêutico - Elaboração de plano diário de terapia - Elaboração de relatórios de desenvolvimento terapêutico

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- Elaboração de estudo teórico-prático do caso - Realização da documentação necessária para o registro do caso em

prontuário - Pesquisar, buscar na literatura os subsídios necessários para o

embasamento teórico dos casos atendidos - Acompanhamento e interesse aos demais pacientes atendidos no estágio - Apresentar conduta ética no atendimento clínico e seguir as normas da

Clínica-Escola VI - AVALIAÇÃO

- Os estagiários serão avaliados de acordo com os Critérios de Avaliação de Estágio Supervisionado:

- Interesse nas atividades propostas - Performance prática - Ética e postura profissional - Embasamento teórico/prático - Conhecimento teórico

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTMANN, Elisa Bento de Carvalho. Fissuras labiopalatinas. 4. ed. Carapicuiba, SP: Pró-Fono, 1997. BEFI, Debora (Org.). Fonoaudiologia na atenção primária à saúde. São Paulo: Lovise, 1997. MARTINS, Sandra. Disfonia infantil: terapia. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, Cládia Regina Furquim de. Fonoaudiologia preventiva: teoria e vocabulário técnico-científico. São Paulo: Lovise, 1996. BARBOSA, Lucia Maria Gonzales; CHIARI, Brasília Maria. Gagueira: etiologia, prevenção e tratamento. 2. ed. Barueri, SP: Pró-Fono, 2005. BOONE, Daniel R.; PLANTE, Elena. Comunicação humana e seus distúrbios. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artes Medicas, 1993. GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 7. ed. São Paulo: Plexus, 2002. PEÑA-CASANOVA, J. Manual de fonoaudiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Fonoaudiologia e saúde pública CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I - EMENTA: O contexto sócio-histórico do surgimento da saúde pública no mundo e no Brasil. A saúde e a prevenção de doença. Histórico natural da doença. Imunizações. Epidemiologia e fonoaudiologia. Fonoaudiologia preventiva. Código Internacional das doenças. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área da comunicação oral e escrita, voz, audição, bem como no aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Essa disciplina levará o aluno a conhecer a fonoaudiologia na saúde pública do Brasil nos diferentes níveis de prevenção de problemas de comunicação humana e desordens miofuncionais. Terá conhecimento também os fatores etiológicos, analises das condições sócio-culturais e de custo-benefício na implementação de programas preventivos. Conhecerá a atuação tanto individual como multidisciplinar no campo da prevenção na área fonoaudiológica. Estudará sobre a Epidemiologia Fonoaudiológica. Conhecerá o CID na área fonoaudiólogica e CIF ( Código internacional funcioanl) IV- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- CONCEITOS BÁSICOS DE SAÚDE PÚBLICA Ciclo econômico da doença Conceito de saúde pública Ações de saúde Medicina integral ou medicina preventiva ( medidas de prevenção primárias, secundárias e terciárias ). - Lei 8.080 de 19 de Setembro de 1990 - Criação do SUS. - Conselho Nacional de Saúde – CONASS. - O desenvolvimento do SUS: avanços, desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes - Humaniza/SUS -- Política nacional de humanização em saúde. - Saúde no Brasil - Políticas e organização de serviços 2 - CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA EPIDEMIOLOGIA

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Conceito de saúde – doença; Objeto e objetivos da epidemiologia; História natural da doença; Prevenção primária, secundária e terciária; Considerações gerais sobre unidade sanitária; e fases do trabalho comunitário. 3- EPIDEMIOLOGIA FONOAUDIOLOGICA Desordens da comunicação A prevenção em fonoaudiologia A história natural fonoaudiologica A fonoaudiologia nas várias fases da vida O modelo de fonoaudiologia preventiva 4- AÇÕES PREVENTIVAS NOS DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO Projeto de prevenção e fonoaudiologia As possibilidades de ações preventivas promovidas pela fonoaudiologia individual e coletiva e os programas utilizados Fonoaudiologia preventiva I: A atenção em creches, pré- escolas, escolas de primeiro grau, postos de saúde e hospitais. O desenvolvimento da comunicação e a construção da escrita pela crainça no contexto escolar A atenção fonoaudiológica na situação atual na educação do Brasil Aspectos atuais na audiologia preventiva Diagnóstico precoce da deficiência auditiva em crianças de 0 a 12 meses Política de prevenção no Brasil Características acústicas do ruído Perda auditiva induzida pelo ruído Programas de conservação da audição Avaliação audiológica ocupacional. 5 - CÓDIGO INTERNACIONAL DAS DOENÇAS Descrição da classificação estatística internacional de doenças e de problemas relacionados a saúde. CID ( área fonoaudiológica) e CIF ( Código internacional de funiconalidade) V- ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Aulas expositivas com a utilização de lousa, retroprojetor, vídeo cassete; - Seminários; - Análise de textos teóricos - Palestras de profissionais de áreas afins. VI - AVALIAÇÃO - interesse nas aulas teóricas e práticas - participação nas atividades proposta - trabalhos teóricos individuais ou em grupo - provas escritas

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VII- BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução à epidemiologia. 4. ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2006. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. rev. aum. São Paulo: Hucitec, 2013. GIOVANELLA, Lígia (Org.). Políticas e sistema de saúde no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Fiocruz, 2012. VII- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, Cládia Regina Furquim de. Fonoaudiologia preventiva: teoria e vocabulário técnico-científico. São Paulo: Lovise, 1996. BEFI, Debora (Org.). Fonoaudiologia na atenção primária a saúde. São Paulo: Lovise, 1997. BERBERIAN, Ana Paula ; SANTANA, Ana Paula (Org.). Fonoaudiologia em contextos grupais: referenciais teóricos e práticos. São Paulo: Plexus, 2012. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Subsídios para organização e funcionamento de serviços de educação especial: a área de deficiência auditiva . Brasília: MEC. Sec. de Educação Especial, 1995. RUSSO, Iêda Chaves Pacheco. Intervenção fonoaudiológica na terceira idade. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Estágio em Audiologia ClInica CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 80 horas.

I – EMENTA:

Exames e diagnóstico da acuidade auditiva em crianças e adultos com ou sem distúrbio da audição. Diagnóstico diferencial das afecções otoneurológicas e destas com outras patologias fazendo a correlação entre os resultados da avaliação audiológica e patologias auditivas. Condutas após o exame. Orientação aos pacientes sobre preservação auditiva. Integração com o otorrinolaringologista e outros profissionais de áreas afins. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral, escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Levar ao aluno a praticar a avaliação audiológica através do manuseio dos equipamento e instrumentos utilizados na clínica audiológica. O aluno deverá ser capaz de executar os exames audiológicos subjetivos e objetivos em pacientes normais e com patologia auditiva. Deverá ainda correlacionar as patologias do ouvido com os achados audiológicos. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Conduzir o aluno ao raciocínio clínico diante das diferentes manifestações

da audição, através da atuação nos processos de avaliação e diagnóstico audiológico.

- Revisão dos conceitos teóricos de Audiologia e Anamnese. - Aprofundamento do conhecimento nos procedimentos e técnicas de

avaliação audiológica ( Audiometria tonal limiar por Via aérea e Via óssea; Logoaudiometria, Mascaramento em Via aérea, óssea e logoaudiometria; Medidas de Imitância Acústica; Testes supra-limiares; Avaliação Audiológica Infantil)

- Manuseio de equipamentos e instrumentos utilizados na Avaliação audiológica.

- Execução de exames audiológicos subjetivos e objetivos em indivíduos normais.

- Abordagens específicas da avaliação audiológica na infância. V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Atendimento de pacientes em processo de avaliação e diagnóstico

audiológico com: - Realização de anamnese audiológica sob supervisão.

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- Realização de avaliação audiológica sob supervisão. - Realização de relatórios dos exames audiológicos efetuados. - Discussão sobre os exames realizados pelo aluno, relacionando com as

patologias da audição. - Pesquisar, buscar na literatura pertinente, o embasamento teórico

necessário para a discussão dos casos atendidos. - Conhecer e respeitar o Código de Ética e as normas da Clínica-escola VI – AVALIAÇÃO

- Os estagiários serão avaliados de acordo com os Critérios de Avaliação de Estágio Supervisionado no que diz respeito ao:

- Interesse nas atividades propostas - Performance prática - Ética e postura profissional - Embasamento teórico/prático - Conhecimento teórico

VII – BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Katia de; RUSSO, Iêda Chaves Pacheco; SANTOS, Teresa Momensohn. A aplicação do mascaramento em audiologia. 2. ed. São Paulo, SP: Lovise, 2001. FROTA, Silvana (Org.). Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. LICHTIG, I., CARVALHO, R. M. M. (Org.). Audição: abordagens atuais. Carapicuíba, São Paulo: Pró-fono, 1997. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BEVILACQUA, Maria Cecília (Org.). Tratado de audiologia. São Paulo: Santos, 2011. HUNGRIA, Helio. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2000. KATZ, Jack. Tratado de audiologia clínica. 4. ed. São Paulo: Manole, 1999. PEREIRA, Liliane Desgualdo; SCHOCHAT, Eliane. Processamento auditivo central: manual de avaliação. São Paulo: Lovise, 1997. SEBASTIÁN, Gonzalo de; BADARACO, José J; POSTAN, David G. Audiologia prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Enelivros, 1986.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Metodologia do Trabalho Acadêmico CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I - EMENTA Conceito, tipos de projeto de pesquisa. Investigação científica. Análise quantitativa e qualitativa de dados. Tipos de experimentos. Métodos observacionais. Ética em pesquisa com seres humanos. Estruturação de trabalho científico. Normas da ABNT. Confecção do projeto do trabalho de conclusão de curso. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral e/ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVO ESPECÍFICO Levar o aluno a conhecer sobre pesquisa e o processo de investigação científica. Estudar os objetivos, metodologia de pesquisa e resultados, de acordo com as normas de trabalhos científicos e a aplicabilidade dos resultados, podendo assim realizar o projeto para o seu trabalho de conclusão do curso (TCC). IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. METODOLOGIA CIENTÍFICA

- Conceito e importância. 2. PESQUISA:

- Conceito - Tipos de Pesquisa - Estruturação de um trabalho científico

3. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA - Ética em pesquisa com seres humanos - Assunto/Tema - Problema - Formulação de hipóteses - Revisão da literatura - Resenhas/resumos/fichamentos - Exploração de material - Análise de dados - Regras bibliográficas

4. ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA (TCC) - Tema - Problema - Objetivos

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- Justificativas - Procedimentos metodológicos - Cronograma - Referências bibliográficas

5.ABNT- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS 6. NOÇÕES PARA DESENVOLVER TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO

NA ÁREA FONOAUDIOLÓGICA V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

- Aulas expositivas - Análise de trabalhos fonoaudiológicos e áreas afins - Avaliações bimestrais - Execução de resenhas - Confecção do projeto

VI – AVALIAÇÃO - Prova - Trabalho individual ou em grupo

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 5. ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2006. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 13. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2014. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTOS, Lídia da Rocha et al. (Org.). Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisas teses dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia científica : fundamentos e técnicas. 24.ed. Campinas: Papirus, 2010. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 34. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Estágio Supervisionado Opc/Fonoaudiologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 horas. I – EMENTA:

Atuação em ações preventivas em Instituições de educação e de saúde, enfatizando-se os níveis primário e secundário de atenção à saúde (Asilos, Creches, Escolas Públicas de Ensino Fundamental, Indústrias e Maternidade e berçários nos hospitais públicos) visando realização de avaliação, triagem, diagnóstico fonoaudiológico, orientação a pacientes, familiares e equipe multidisciplinar; encaminhamento para atendimento na Clínica-Escola de Fonoaudiologia e planejamento da ação fonoaudiológica.

II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral, escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conduzir o aluno a ações preventivas primárias, como palestras em postos de saúde, creches, escolas, asilos, etc... fazendo que o aluno possa preparar palestras e ações preventivas conforme o público alvo IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. TEÓRICO E PRÁTICA SUPERVISIONADA:

- Técnicas para elaboração palestras - Técnicas de elaboração do plano diário de terapia - Técnicas de falar em público - Estudo teórico-prático das patologias fonoaudiológicas - Triagens fonoaudiológicas e devolutivas para os profissionais

envolvidos e/ ou pais - Ações multidisciplinares - Ética profissional no local das palestras

V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Elaboração de relatórios das palestra - Elaboração de estudo teórico-prático das triagens

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- Embasamento teórico com leitura e discussão de textos científicos que abordem o conteúdo do estágio

- Acompanhamento e interesse aos locais do estágio - Apresentar conduta ética no local do estágio

VI - AVALIAÇÃO

- Os estagiários serão avaliados de acordo com os Critérios de Avaliação de Estágio Supervisionado:

- Interesse nas atividades propostas - Performance prática - Ética e postura profissional - Embasamento teórico/prático - Conhecimento teórico

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRIEDMAN, Silvia. Gagueira: origem e tratamento. 5. ed. São Paulo, SP: Summus, c1986. JARDINI, Renata Savastano R. A adequação dos músculos orofaciais com o uso dos exercitadores pró-fono. Barueri, SP: Pró-Fono, 2007. MARCHESAN, Irene Queiroz. Motricidade oral: visão clínica do trabalho fonoaudiológico integrado com outras especialidades. 2. ed. São Paulo: Pancast, 1999. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, Cládia Regina Furquim de. Fonoaudiologia preventiva: teoria e vocabulário técnico-científico. São Paulo: Lovise, 1996. JAKUBOVICZ, Regina. Atraso de linguagem: diagnóstico pela média dos valores da frase (MVF). Rio de Janeiro: Revinter, 2002. JUNQUEIRA, Patrícia; DAUDEN, Ana Tereza Brant de C. (Org.). Aspectos atuais em terapia fonoaudiológica. São Paulo: Pancast, 1997. KRAKAUER, Lilian Huberman ; DI FRANCESCO, Renata C ; MARCHESAN, Irene Queiroz (Org.). Respiração oral: abordagem interdisciplinar. São José dos Campos: Pulso, 2003. SYDER, D. Introdução aos distúrbios de comunicação. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 1997.

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Plano de Ensino CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º Semestre DISCIPLINA: Fonoaudiologia Integrada CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1,5 horas/aula. CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA Introdução à atuação fonoaudiológica no ambiente hospitalar focado no trabalho interdisciplinar II - OBJETIVOS GERAIS

a) adquirir conhecimentos acerca da atuação fonoaudiológica hospitalar b) aplicar conceitos observando as vantagens do trabalho integrado e

interdisciplinar

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao término do curso, o aluno deverá:

a) entender as divisões do ambiente hospitalar b) compreender o papel do fonoaudiólogo no processo de internação/alta c) ter capacidade de se comunicar com diferentes especialidades da saúde

no âmbito hospitalar IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO INTRODUÇÃO À FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR

- Linhas de cuidado - Áreas de atuação - Especialidades da fonoaudiologia - Atuação interdisciplinar em ambiente hospitalar - Conhecendo os setores de um hospital (Pronto-socorro, enfermaria, UTI,

centros de excelência, ambulatório) - Escalas e Protocolos indispensáveis para a prática hospitalar

INTRODUÇÃO ÁS DISFAGIAS - Anatomofisiologia da deglutição - Neurologia da Deglutição ETIOLOGIA DAS DISFAGIAS NEUROGÊNICAS E PSICOGÊNICAS - Principais doenças neurológicas que cursam com as disfagias - Disfagias Psicogênicas e Iatrogênicas CONCEITOS EM DISFAGIA

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- Aspectos Médicos - Dispositivos (SNE, SOG, GTT, TQT) - Desmame sondas e TQT AVALIAÇÃO DAS DISFAGIAS

- Avaliação clínica - Protocolos de avaliação

- Exames Complementares TRATAMENTO DAS DISFAGIAS E FONOAUDIOLOGIA x AVM - Planejamento terapêutico para as disfagias - Procedimentos Fonoaudiológicos na AVM V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Aulas expositivas e interativas;

Estudos de casos clínicos reais;

Seminários com apresentação de artigos sobre o tema VI - AVALIAÇÃO A avaliação será realizada de forma permanente, seja em trabalhos, seminários, provas e participação em aula. VII - BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEHLAU, Mara. O laringectomizado: informações básicas. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. FURKIM, Ana Maria; SANTINI, Celia Salviano. Disfagias orofaríngeas. Carapicuíba, SP: Pró-Fono, 1999. MACEDO FILHO, Evaldo Dacheux de; GOMES, Guilherme F.; FURKIM, Ana Maria. Manual de cuidados do paciente com disfagia. São Paulo: Lovise, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANGELIS, Elisabete Carrara-de; FURIA, Cristina Lemos Barbosa; MOURÃO, Lúcia Figueiredo; KOWALSKI, Luiz Paulo. A atuação da fonoaudiologia no câncer de cabeça e pescoço. São Paulo: Lovise, 2000. CARDOSO, Maria Cristina de Almeida Freitas (Org.). Fonoaudiologia no envelhecimento. São Paulo: Roca, 2012.

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FERRAZ, Maria da Conceição A. Manual prático de deglutição atípica e problemas correlatos (motricidade oral): terapia miofuncional nos tratamentos orofacias. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. GIANNINI, Maria Luisa Barbosa. Tratamento fonoaudiológico da disfagia e a prática da bioética. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, c2007. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2015.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º semestre DISCIPLINA: Estudos Disciplinares CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 10 horas I – EMENTA Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala de aula, por meio de exercícios. Os exercícios visam o aprofundamento dos conteúdos das disciplinas ministradas ao longo de cada semestre letivo. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir maior conhecimento em sua área de atuação. II – OBJETIVOS - propiciar aos alunos a utilização da fundamentação teórica dos conceitos explorados na sala de aula na resolução de problemas; - proporcionar situações similares às que o profissional enfrentará no ambiente de trabalho; - proporcionar a integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso; - criar um espaço positivo e propício para a troca de informações dentro e fora da sala de aula; - estimular a auto-reflexão e a autonomia intelectual do estudante. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo dos Exercícios Disciplinares (ED) corresponde ao conteúdo das disciplinas do semestre ou exercícios referentes a conhecimentos gerais e formação geral. IV – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Quando à atividade se referir à disciplinas do semestre, o professor disponibilizará aos alunos, presencialmente e na ferramenta online, exercícios referentes ao conteúdo ministrado, ao final de cada atividade. No caso de exercícios de formação geral, a coordenação do curso se encarregará de disponibilizar aos alunos o material necessário para a execução da atividade. V- AVALIAÇÃO O aluno deverá realizar no mínimo 75% dos exercícios disponibilizados pelo professor.

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A realização dos Estudos Disciplinares (ED) será comprovada pela entrega dos exercícios e pela Ficha de Controle devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo professor. VII – BIBLIOGRAFIA A bibliografia indicada para a realização dos Estudos Disciplinares corresponde a bibliografia dos Planos de Ensino das disciplinas do semestre.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 7º semestre DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 87 horas I - EMENTA

As Atividades Práticas Supervisionadas são compostas por relatórios em formato acadêmico resultantes do desenvolvimento, a cada semestre, doProjeto Multidisciplinar do curso.

II - OBJETIVOS GERAIS As Atividades Práticas Supervisionadas visam: -propiciar aos alunos fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados em sala de aula; - proporcionar vivência e postura científica na busca de informações e elaboração de relatórios;

- criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores e estudantes.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos das Atividades Práticas Supervisionadas: - estimular a produção de trabalhos que propulsionem o desenvolvimento intelectual integrado;

- promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção do conhecimento;

- promover a interdisciplinaridade e a integração curricular. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O conteúdo das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) corresponde ao conteúdo do Projeto Multidisciplinar específico de cada curso, planejado para ser desenvolvido semestralmente.

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O Projeto Multidisciplinar será apresentado aos alunos, especificando-se seu desenvolvimento, objetivo geral e objetivo de cada semestre. As Atividades Práticas Supervisionadas correspondentes ao Projeto Multidisciplinar serão orientadas por um professor designado pelo coordenador do curso.

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VI- AVALIAÇÃO

As Atividades Práticas Supervisionadas serão avaliadas quanto a sua forma e conteúdo. A comprovação da realização das atividades será feita pela entrega do relatório e da ficha “Atividades Práticas Supervisionadas (APS)” devidamente preenchidas e assinadas pelo aluno e pelo professor orientador.

VII – BIBLIOGRAFIA

A bibliografia indicada para as Atividades Práticas Supervisionadas

corresponde à bibliografia prevista para o Projeto Multidisciplinar do curso.

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PLANO DE ENSINO

CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º Semestre DISCIPLINA: Estudos Fonoaudiológico aplicado ao Idoso CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA: Estudar o processo de envelhecimento abordando as principais alterações fonoaudiológicas observadas no idoso, como as alterações de fala e da linguagem decorrentes de quadros cérebro-vasculares, as síndromes demenciais, além das alterações inerentes ao próprio envelhecimento como a presbiacusia, a presbifonia e a presbilalia. Formar e sensibilizar o fonoaudiólogo para esse novo campo de atuação, em plena expansão devida ao aumento da expectativa de vida da população em geral. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fornecer subsídios teóricos e práticos a respeito das estratégias de intervenção em pacientes com deficiências auditivas. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: - Envelhecimento no sistema da fala, linguagem, voz e Audição.

- Avaliação da fala, linguagem e voz do idoso

- A presbislalia, presbifonia e presbiacusia.

- Aspectos psicológicos das alterações da fala, linguagem, voz e audição

adquirida no adulto e no idoso

- Orientação, aconselhamento e acompanhamento

- Aspectos da percepção auditiva e visual da fala e voz

- Estratégias de comunicação

- Desenvolvimento da fala alternativa

- Importância da família no processo de reabilitação do adulto e do idoso

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V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO Exposição teórica; Discussão dos textos e artigos lidos; Seminários; Palestras; Trabalhos na área. VI - AVALIAÇÃO Trabalhos individuais e em grupo; Exposições de seminários; Provas. VII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIL, Roger. Neuropsicologia. 4. ed. São Paulo: Santos, 2010. ORTIZ, Karin Zazo (Org.). Distúrbios neurológicos adquiridos: linguagem e cognição. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010. RUSSO, I.P. Intervenção fonoaudiológica na terceira idade. Ed. Revinter. 2004 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARDOSO, Maria Cristina de Almeida Freitas (Org.). Fonoaudiologia no envelhecimento. São Paulo: Roca, 2012. FURKIM, Ana Maria; SANTINI, Celia Salviano. Disfagias orofaríngeas. Carapicuíba, SP: Pró-Fono, 1999. JAKUBOVICZ, Regina; CUPELLO, Regina. Introdução à afasia: diagnóstico e terapia. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 2005. NUDELMANN, A. A.; COSTA, E. A. da; SELIGMAN, J. (Orgs.). PAIR: perda auditiva induzida pelo ruído. Porto Alegre: Bacaggem, 1997. TABITH JÚNIOR, Alfredo. Foniatria: disfonias, fissuras, labiopalatais, paralisia cerebral. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º Semestre DISCIPLINA: Estágio/ avaliação de casos clínicos CARGA HORÁRIA SEMANAL : 03 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 horas. I – EMENTA

Realizar avaliações e triagens nas áreas de fonoaudiologia, levando o aluno a raciocinar entre a teoria e pratica.

II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral, escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conduzir o aluno ao raciocínio clínico e à sua atuação fototerápica nas relações teórico-práticas das patologias da Comunicação Humana, através de triagem fonoaudiológicas e produção de relatórios e encaminhamentos necessários. Promover o exercício da conduta ética dos alunos. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Atuação clínica na entrevista inicial; - Diagnóstico fonoaudiológico e Prognóstico; - Orientação familiar; - Elaboração de planejamento geral das terapias; - Elaboração de relatórios das avaliações; - Encaminhamentos interdisciplinares; - Interpretação do resultados dos exames solicitados; - Atuação clínica em pacientes em terapia fonoaudiológica na Clínica-Escola; - Elaboração de planejamento terapêutico; - Elaboração de plano diário de terapia; - Apresentar conduta ética no atendimento clínico e seguir as normas da Clínica-

Escola. V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Atendimento a pacientes para avaliação na Clínica-Escola - Aplicação de protocolos para a avaliação pertinentes ao caso clinico - Elaboração de planejamento terapêutico - Elaboração de estudo teórico-prático do caso

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- Realização da documentação necessária para o registro do caso em prontuário

- Pesquisar, buscar na literatura os subsídios necessários para o embasamento teórico dos casos atendidos

- Acompanhamento e interesse aos demais pacientes atendidos no estágio - Apresentar conduta ética no atendimento clínico e seguir as normas da

Clínica-Escola VI – AVALIAÇÃO

- Os estagiários serão avaliados de acordo com os Critérios de Avaliação de Estágio Supervisionado:

- Interesse nas atividades propostas - Performance prática - Ética e postura profissional - Embasamento teórico/prático - Conhecimento teórico

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTMANN, Elisa Bento de Carvalho. Fissuras labiopalatinas. 4. ed. Carapicuiba, SP: Pró-Fono, 1997. BARBOSA, Lucia Maria Gonzales; CHIARI, Brasília Maria. Gagueira: etiologia, prevenção e tratamento. 2. ed. Barueri, SP: Pró-Fono, 2005. BEHLAU, Mara (Org.). Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter,

2005. v. 2. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOONE, Daniel R.; PLANTE, Elena. Comunicação humana e seus distúrbios. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artes Medicas, 1993. GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 7. ed. São Paulo: Plexus, 2002. LAGROTTA, Márcia Gomes Mota; CÉSAR, Carla Patrícia Hernandez Alves Ribeiro. A fonoaudiologia nas instituições. São Paulo: Lovise, 1997. LEGENT, François. Audiologia prática: audiometria. 3.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2013. MACEDO FILHO, Evaldo Dacheux de; GOMES, Guilherme F.; FURKIM, Ana Maria. Manual de cuidados do paciente com disfagia. São Paulo: Lovise, 2000.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º Semestre DISCIPLINA: Estágio Supervisionado /Fonoaudiologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 80 horas. I – EMENTA:

Estágio prático supervisionado, com atendimento fonoterápico em pacientes com diferentes alterações da comunicação oral, escrita, voz, motricidade oral e audição . Exercício da conduta ética dos alunos. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral, escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conduzir o aluno ao raciocínio clínico e a sua atuação fonoterápica nas relações teórico-práticas das patologias da Comunicação Humana. Promover o exercício da conduta ética dos alunos. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Propiciar ao aluno as práticas de: - Atuação clínica na entrevista inicial - Atuação clínica no processo de avaliação fonoaudiológica - Estudos clínicos - Diagnóstico fonoaudiológico e Prognóstico - Orientação familiar - Elaboração de planejamento geral das terapias - Elaboração de planejamento e registros diários das terapias - Elaboração de relatórios das avaliações - Encaminhamentos interdisciplinares - Interpretação do resultados dos exames solicitados

V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Atuação clínica em pacientes em terapia fonoaudiológica na Clínica-

Escola - Elaboração de planejamento terapêutico - Elaboração de plano diário de terapia - Elaboração de relatórios de desenvolvimento terapêutico

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- Elaboração de estudo teórico-prático do caso - Realização da documentação necessária para o registro do caso em

prontuário - Pesquisar, buscar na literatura os subsídios necessários para o

embasamento teórico dos casos atendidos - Acompanhamento e interesse aos demais pacientes atendidos no estágio - Apresentar conduta ética no atendimento clínico e seguir as normas da

Clínica-Escola VI - AVALIAÇÃO

- Os estagiários serão avaliados de acordo com os Critérios de Avaliação de Estágio Supervisionado:

- Interesse nas atividades propostas - Performance prática - Ética e postura profissional - Embasamento teórico/prático - Conhecimento teórico

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, Lucia Maria Gonzales; CHIARI, Brasília Maria. Gagueira: etiologia, prevenção e tratamento. 2. ed. Barueri, SP: Pró-Fono, 2005. MARTINS, Sandra. Disfonia infantil: terapia. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, Cládia Regina Furquim de. Fonoaudiologia preventiva: teoria e vocabulário técnico-científico. São Paulo: Lovise, 1996. JUNQUEIRA, Patrícia; DAUDEN, Ana Tereza Brant de C. (Org.). Aspectos atuais em terapia fonoaudiológica. São Paulo: Pancast, 1997. PEÑA-CASANOVA, J. Manual de fonoaudiologia. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SYDER, D. Introdução aos distúrbios de comunicação. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, 1997. ZORZI, Jaime Luiz. Linguagem e desenvolvimento cognitivo: a evolução do simbolismo na criança. São Paulo: Pancast, 1994.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º Semestre DISCIPLINA: Estágio Supervisionado/ Audiologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 05 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas. I – EMENTA:

Exames e diagnóstico da acuidade auditiva em crianças e adultos com ou sem distúrbio da audição. Diagnóstico diferencial das afecções otoneurológicas e destas com outras patologias fazendo a correlação entre os resultados da avaliação audiológica e patologias auditivas. Condutas após o exame. Orientação aos pacientes sobre preservação auditiva. Integração com o otorrinolaringologista e outros profissionais de áreas afins. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral, escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Levar ao aluno a praticar a avaliação audiológica através do manuseio dos equipamento e instrumentos utilizados na clínica audiológica. O aluno deverá ser capaz de executar os exames audiológicos subjetivos e objetivos em pacientes normais e com patologia auditiva. Deverá ainda correlacionar as patologias do ouvido com os achados audiológicos. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Conduzir o aluno ao raciocínio clínico diante das diferentes manifestações

da audição, através da atuação nos processos de avaliação e diagnóstico audiológico.

- Revisão dos conceitos teóricos de Audiologia e Anamnese. - Aprofundamento do conhecimento nos procedimentos e técnicas de

avaliação audiológica ( Audiometria tonal limiar por Via aérea e Via óssea; Logoaudiometria, Mascaramento em Via aérea, óssea e logoaudiometria; Medidas de Imitância Acústica; Testes supra-limiares; Avaliação Audiológica Infantil)

- Manuseio de equipamentos e instrumentos utilizados na Avaliação audiológica.

- Execução de exames audiológicos subjetivos e objetivos em indivíduos normais.

- Abordagens específicas da avaliação audiológica na infância.

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V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Atendimento de pacientes em processo de avaliação e diagnóstico

audiológico com: - Realização de anamnese audiológica sob supervisão. - Realização de avaliação audiológica sob supervisão. - Realização de relatórios dos exames audiológicos efetuados. - Discussão sobre os exames realizados pelo aluno, relacionando com as

patologias da audição. - Pesquisar, buscar na literatura pertinente, o embasamento teórico

necessário para a discussão dos casos atendidos. - Conhecer e respeitar o Código de Ética e as normas da Clínica-escola VI – AVALIAÇÃO

- Os estagiários serão avaliados de acordo com os Critérios de Avaliação de Estágio Supervisionado no que diz respeito ao:

- Interesse nas atividades propostas - Performance prática - Ética e postura profissional - Embasamento teórico/prático - Conhecimento teórico

VII - BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Katia de; RUSSO, Iêda Chaves Pacheco; SANTOS, Teresa Momensohn. A aplicação do mascaramento em audiologia. 2. ed. São Paulo, SP: Lovise, 2001. FROTA, Silvana (Org.). Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. GAMA, Marcia Regina. Resolvendo casos em audiologia. 3. ed. São Paulo:

Plexus, 2001. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Subsídios para organização e funcionamento de serviços de educação especial: a área de deficiência auditiva. Brasília, DF: MEC/SEESP, 1995. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. RUSSO, Iêda Chaves Pacheco. Acústica e psicoacústica aplicadas à fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: Lovise, 1999.

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SANTOS, Ubiratan de Paula; MATOS, Marcos Paiva; MORATA, Thaís Catalani; OKAMOTO, Vilma Akemi. Ruídos: riscos e prevenção . 3.ed. São Paulo: Hucitec, 1999. SEBASTIAN, G. Audiologia prática. Rio de Janeiro: Enelivros, 1986.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º Semestre DISCIPLINA: Estudos Clínicos nos Distúrbios da Comunicação CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA:

Definição de estudo clínico. Interdisciplinaridade e multidisciplinaridade. Postura profissional na clínica fonoaudiológica. Reflexões sobre as alterações no processo terapêutico. A inter-relação do diagnóstico e de linhas de conduta terapêutica a partir da interdisciplinaridade, nos distúrbios da comunicação

II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em

fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conduzir o aluno ao raciocínio clínico, diante das diferentes manifestações dos distúrbios da comunicação; preparar o aluno para discussão de casos clínicos dentro de um enfoque multidisciplinar. A disciplina tem ainda como objetivo a discussão dos processos de entrevista e avaliação das diferentes patologias fonoaudiológicas nos distúrbios da comunicação, bem como a relação do diagnóstico e de linhas de condutas terapêuticas a partir da interdisciplinaridade. A postura do fonoaudiólogo como examinador será abordada como parte de um trabalho interdisciplinar. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Patologias sob o ponto de vista de diversos profissionais de áreas afins; - Preparação de caso clínico (anamnese, avaliação , exames

complementares) - Discussão de casos com profissionais de áreas afins, caracterizando os

distúrbios da comunicação bem como o diagnóstico e conduta terapêutica.

- Apresentação de casos clínicos relativos aos distúrbios da comunicação - Reflexão sobre a postura do profissional.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO

- Mesas redondas, debates e discussões relativas a temas pertinentes e/ou a fatos recentes na área da fonoaudiologia.

- Estudo de Caso - Relatórios da apresentação

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- Análise de textos teóricos - Trabalho teórico em grupos, dupla ou individual - Seminários

VI – AVALIAÇÃO

- Participação na preparação, apresentação e discussão de casos. - Trabalhos em grupos, dupla ou individuais.

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNHA, M. C. Fonoaudiologia e Psicanálise. Entre a fronteira e o território. MARCHESAN, Irene Queiroz / Motricidade orofacial: como atuam os especialistas / Sbfa MARQUESAN, I. Q. Motricidade oral: visão clínica do trabalho fonoaudiológico

integrado com outras especialidades” São Paulo: Pancast, 1993. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR. CUNHA, Maria Claudia. Fonoaudiologia e psicanálise: a fronteira como território. 2. ed. São Paulo, SP: Plexus, 2001. SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA. Comitê de Motricidade Orofacial; MARCHESAN, Irene Queiroz (Coord.). Motricidade orofacial: como atuam os especialistas. São José dos Campos: Pulso, 2004. ZORZI, Jaime Luiz. Aprender a Escrever: a apropriação do sistema ortográfico. Artes Médicas. Porto Alegre. 1998. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR. BOONE, Daniel R.; PLANTE, Elena. Comunicação humana e seus distúrbios. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artes Medicas, 1993. JAKUBOVICZ, Regina. A gagueira: teoria e tratamento de adultos e crianças. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. MARCHESAN, Irene Queiroz. Motricidade oral: visão clínica do trabalho fonoaudiológico integrado com outras especialidades. 2. ed. São Paulo: Pancast, 1999. MILLAN, Beatriz. A clínica fonoaudiológica: análise de um universo clínico. São Paulo, SP: EDUC, 1993. SERVILHA, Emilse Aparecida Merlin. Fonoaudiologia em serviço público: relato de experiências. São Paulo: Pró-Fono, 1994.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º Semestre DISCIPLINA: Elaboração e Produção do Trabalho Científico CARGA HORÁRIA SEMANAL: 5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas. I – EMENTA:

A pesquisa em fonoaudiologia. Possibilidades e abrangência. Discussão sobre os objetivos, metodologia de pesquisa e resultados. Análise das produções científicas de fonoaudiólogos, identificando a metodologia adotada e os princípios científicos empregados. Elaboração de artigos científicos na área de atuação do fonoaudiólogo. Produção de monografia de conclusão do curso. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levar o aluno a conhecer sobre pesquisa científica e elaborar um trabalho científico para conclusão do curso. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. COMO REDIGIR UM ARTIGO CIENTÍFICO 2. ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA : orientação sistemática do projeto de

pesquisa . 3. Apresentação e defesa da monoigrafia V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO - Orientação individual do projeto de pesquisa

- aula teórica expositiva - trabalhos individuais ou em grupo

VI – AVALIAÇÃO - Trabalhos - Em todos os trabalhos serão realizadas avaliação de: língua portuguesa:

clareza, objetividade, síntese, concisão, apresentação do documento: qualidade visual, estética, organização, limpeza, ordenação, etc.

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- Conceito Final: Será considerado a média das avaliações e o desempenho do aluno durante todo o ano (assiduidade, participação em trabalhos, conhecimento, pontualidade, dedicação, disciplina, etc. ).

V - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CERVO, A L. e BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. São Paulo:Makron Books,1996 LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24. ed., rev. e atual. São Paulo, SP: Cortez, 2016. VI – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23.ed. São Paulo: Perspectiva, 2010. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 34. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. LIMONGI, Suelly Cecília Olivan (Org.). Fonoaudiologia e pesquisa. São Paulo: Lovise, 1998. LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para ciências humanas. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º Semestre DISCIPLINA: Estudos Clínicos em audiologia CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 hora/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA:

Reflexões sobre as alterações no processo terapêutico e exames audiológicos. A inter-relação do diagnóstico e de linhas de exames audiológicos, a partir da interdisciplinaridade. Reflexões sobre examesauditivos e condutas. II – OBJETIVOS GERAIS

O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conduzir o aluno ao raciocínio clínico, diante das diferentes manifestações dos pacientes em frente aos exames auditivos, preparar o aluno para discussão de casos clínicos dentro de um enfoque multidisciplinar. A disciplina tem ainda como objetivo a discussão dos processos de entrevista e avaliação dos diferentes exames, bem como a relação do diagnóstico e de linhas de condutas terapêuticas a partir da interdisciplinaridade. A postura do fonoaudiólogo como examinador será abordada como parte de um trabalho interdisciplinar. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Patologias sob o ponto de vista de diversos profissionais de áreas afins; - Preparação de caso clínico (anamnese, avaliação , exames

complementares) - Discussão de casos com profissionais de áreas afins, caracterizando os

distúrbios da comunicação bem como o diagnóstico e conduta terapêutica.

- Apresentação de casos clínicos - Reflexão sobre a postura do profissional.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO

- Mesas redondas, debates e discussões relativas a temas pertinentes e/ou a fatos recentes na área da fonoaudiologia.

- Estudo de Caso - Relatórios da apresentação - Análise de textos teóricos

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- Trabalho teórico em dupla ou individual - Seminários

VI – AVALIAÇÃO

- Participação na preparação, apresentação e discussão de casos. - Trabalhos em grupos, dupla ou individuais.

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Katia de; RUSSO, Iêda Chaves Pacheco; SANTOS, Teresa Momensohn. A aplicação do mascaramento em audiologia. 2. ed. São Paulo, SP: Lovise, 2001. FROTA, Silvana (Org.). Fundamentos em fonoaudiologia: audiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. VIII – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Subsídios para organização e funcionamento de serviços de educação especial: a área de deficiência auditiva. Brasília, DF: MEC/SEESP, 1995. GAMA, Marcia Regina. Resolvendo casos em audiologia. 3. ed. São Paulo: Plexus, 2001. QUADROS, R.M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. São Paulo: Artes médicas, 1997 RUSSO, Iêda Chaves Pacheco. Acústica e psicoacústica aplicadas à fonoaudiologia. 2. ed. São Paulo: Lovise, 1999. SANTOS, Ubiratan de Paula; MATOS, Marcos Paiva; MORATA, Thaís Catalani; OKAMOTO, Vilma Akemi. Ruídos: riscos e prevenção . 3.ed. São Paulo: Hucitec, 1999. SEBASTIÁN, Gonzalo de; BADARACO, José J; POSTAN, David G. Audiologia prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Enelivros, 1986.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8 semestre DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 h/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA Aspectos históricos e atuais da Língua Brasileira de Sinais e da cultura surda.Discussão de aspectos referentes a estudos lingüísticos e línguas de sinais, história da educação de surdos e a aquisição da escrita pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento sócio-cultural do surdo e em seu processo de escolarização, educação bilíngüe e bicultural. Vocabulário básico em LIBRAS. II – OBJETIVOS GERAIS Levar o aluno a conhecer o desenvolvimento sócio-cultural do surdo, as características da Língua de Sinais Brasíleira (LIBRAS), e a identificar o papel e importância da LIBRAS na constituição do sujeito surdo. Analisar, criticamente, as questões relativas à educação de surdos. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender, historicamente, conceitos e práticas relacionados à educação da pessoa surda. Desenvolver habilidades necessárias para a compreensão e aquisição da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em nível básico. Identificar o papel e importância da LIBRAS na constituição do sujeito surdo e, conseqüentemente, na aprendizagem da Língua Portuguesa. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Implicações políticas, culturais e lingüísticas na educação dos surdos . 2. Conceito clínico de surdez 3. Conceito socioantropológico de surdez 4. Bilingüismo e Educação de Surdos 5. Papel da língua de sinais na aquisição da língua portuguesa. 6. Gramática da Língua Brasileira de Sinais

Formação das palavras em Libras

Estrutura das frases em Libras

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V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O curso será desenvolvido por meio de:

Aulas expositivas e interativas;

Leitura e análise de textos; VI – AVALIAÇÃO

Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.

No 2° bimestre será realizada a Prova Institucional Integrada.

A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da UNIP.

Trabalhos VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de lingua brasileira de sinais: desvendando a comunicacao usada pelas pessoas com surdez. São Paulo, SP: Ciranda Cultural, 2009. v. 1. GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo, SP: Parábola, 2009. LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. 7. ed. Porto Alegre, RS: Mediação, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BALLANTYNE, John; MARTIN, M C; MARTIN, Antony. Surdez. 5. ed. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1995. BEVILACQUA, Maria Cecília; MORET, Adriane Lima Mortari. Deficiência auditiva: conversando com familiares e profissionais da saúde. São José dos Campos: Pulso, 2005. MACHADO, Paulo Cesar. A política educacional de integração/inclusão: um olhar do egresso surdo. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. STROBEL, Karin Lilian. As imagens do outro sobre a cultura surda. 2. ed. rev. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º Semestre DISCIPLINA: Métodos de Pesquisa CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I - EMENTA

Conceito, tipos de projeto de pesquisa. Investigação científica. Análise quantitativa e qualitativa de dados. Tipos de experimentos. Métodos observacionais. Ética em pesquisa com seres humanos. Estruturação de trabalho científico. Normas da ABNT. Confecção do projeto do trabalho de conclusão de curso. II – OBJETIVOS GERAIS O curso de fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral e/ou escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz. III - OBJETIVO ESPECÍFICO Levar o aluno a conhecer sobre pesquisa e o processo de investigação científica. Estudar os objetivos, metodologia de pesquisa e resultados, de acordo com as normas de trabalhos científicos e a aplicabilidade dos resultados, podendo assim realizar o projeto para o seu trabalho de conclusão do curso (TCC). IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. METODOLOGIA CIENTÍFICA

- Conceito e importância. 2. PESQUISA:

- Conceito - Tipos de Pesquisa - Estruturação de um trabalho científico

3. INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA - Ética em pesquisa com seres humanos - Assunto/Tema - Problema - Formulação de hipóteses - Revisão da literatura - Resenhas/resumos/fichamentos - Exploração de material - Análise de dados - Regras bibliográficas

4. ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA (TCC) - Tema - Problema - Objetivos

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- Justificativas - Procedimentos metodológicos - Cronograma - Referências bibliográficas

5.ABNT- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS 6. NOÇÕES PARA DESENVOLVER TRABALHO CONCLUSÃO DE CURSO

NA ÁREA FONOAUDIOLÓGICA V - ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

- Aulas expositivas - Análise de trabalhos fonoaudiológicos e áreas afins - Avaliações bimestrais - Execução de resenhas - Confecção do projeto

VI – AVALIAÇÃO - Prova - Trabalho individual ou em grupo

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24. ed., rev. e atual. São Paulo, SP: Cortez, 2016. VI – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BASTOS, Lídia da Rocha et al. (Org.). Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisas teses dissertações e monografias. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23.ed. São Paulo: Perspectiva, 2010. LIMONGI, Suelly Cecília Olivan (Org.). Fonoaudiologia e pesquisa. São Paulo: Lovise, 1998. LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para ciências humanas. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c1995.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º Semestre DISCIPLINA: Tópicos de atuação Profissional CARGA HORÁRIA SEMANAL: 1.5 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 30 horas. I – EMENTA Diferentes atuações fonoaudiológicas nas diversas áreas de atuação . Visão geral da voz profissional.

II – OBJETIVOS GERAIS O curso de Fonoaudiologia pretende formar profissionais com graduação plena em fonoaudiologia, que atuem em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológica na área de comunicação oral, escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e voz.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Levar o aluno a conhecer as novas áreas da fonoaudiologia, tendo um olhar mais atual das especialidades novas que estão surgindo de acordo com as novas necessidades e ampliação do conhecimento fonoaudiológico. Atuação na voz profissional.

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 – novas áreas de atuação fonoaudiológica

- Fonoaudiologia do trabalho

- neurofuncional

- neuropsicologia

- gerontologia

2 – Voz Profissional

- voz do cantor

- voz do operador de telemarketing

- Voz nas empresas

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- voz nas diversas profissões

V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO

- Aulas exositivas

- Uso de recursos audiovisuais

- Apresentação e estudos de fitas de vídeos e fitas cassetes

- Análise e discussão de artigos e textos

VI – AVALIAÇÃO

- Provas bimestrais

- Trabalho em grupos

- Participação e interesse nas atividades em aula

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Pablo Inisio Araujo de. Fonoaudiologia estética facial: bases para o aprimoramento miofuncional. Rio de Janeiro: Revinter, 2008. FERREIRA, Léslie Piccolotto; SILVA, Marta Assumpção de Andrada e. Saúde vocal: práticas fonoaudiológicas. São Paulo: Roca, 2002. GUIMARÃES, Katia Cristina Carmello. Apnéia e ronco: tratamento miofuncional orofacial. São José dos Campos: Pulso, 2009. VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLETAR BEHLAU, Mara (Org.). Voz: o livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. v. 2. FERNANDES, Fernanda Dreux Miranda. Autismo infantil: repensando o enfoque fonoaudiológico: aspecto funcionais da comunicação. São Paulo: Lovise, 1996. LAZARINI, Paulo Roberto; FOUQUET, Marina Lang. Paralisia facial: avaliação, tratamento, reabilitação. São Paulo: Lovise, 2006. OLIVEIRA, Iára Bittante de; ALMEIDA, Anna Alice Figueiredo de; RAIZE, Thais. Voz profissional: produção científica da fonoaudiologia brasileira. 3. ed., rev. e amp. São Paulo: SBFa, 2008. Disponível em: <http://www.sbfa.org.br/portal/voz_profissional/>. RUSSO, Iêda Chaves Pacheco. Intervenção fonoaudiológica na terceira idade. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º semestre DISCIPLINA: Estudos Disciplinares CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 10 horas I – EMENTA Os Estudos Disciplinares (ED) complementam a formação disponibilizada em sala de aula, por meio de exercícios. Os exercícios visam o aprofundamento dos conteúdos das disciplinas ministradas ao longo de cada semestre letivo. Seu escopo é estimular o aluno a adquirir maior conhecimento em sua área de atuação. II – OBJETIVOS - propiciar aos alunos a utilização da fundamentação teórica dos conceitos explorados na sala de aula na resolução de problemas; - proporcionar situações similares às que o profissional enfrentará no ambiente de trabalho; - proporcionar a integração dos conhecimentos adquiridos durante o curso; - criar um espaço positivo e propício para a troca de informações dentro e fora da sala de aula; - estimular a auto-reflexão e a autonomia intelectual do estudante. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conteúdo dos Exercícios Disciplinares (ED) corresponde ao conteúdo das disciplinas do semestre ou exercícios referentes a conhecimentos gerais e formação geral. IV – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Quando à atividade se referir à disciplinas do semestre, o professor disponibilizará aos alunos, presencialmente e na ferramenta online, exercícios referentes ao conteúdo ministrado, ao final de cada atividade. No caso de exercícios de formação geral, a coordenação do curso se encarregará de disponibilizar aos alunos o material necessário para a execução da atividade. V- AVALIAÇÃO O aluno deverá realizar no mínimo 75% dos exercícios disponibilizados pelo professor.

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A realização dos Estudos Disciplinares (ED) será comprovada pela entrega dos exercícios e pela Ficha de Controle devidamente preenchida e assinada pelo aluno e pelo professor. VII – BIBLIOGRAFIA A bibliografia indicada para a realização dos Estudos Disciplinares corresponde a bibliografia dos Planos de Ensino das disciplinas do semestre.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SERIE: 8º. Semestre DISCIPLINA: Atividades Complementares CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 100 horas I – EMENTA As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mudo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Produções bibliográficas, visitas a centros culturais, visitas técnicas, palestras, simpósios, cursos e seminários, leituras, participação em projetos sociais e freqüência a peças teatrais e mostras cinematográficas, fazem parte das Atividades Complementares. II – OBJETIVOS GERAIS Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela realização de atividades extra-curriculares obrigatórias, presenciais ou a distância. III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista, humanista, crítica e reflexiva. Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais. Estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e problemas. Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e humanista. Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais. IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas. Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras. Visitas técnicas. Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários. Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades. Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho comunitário.

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Freqüência em peças teatrais e mostras cinematográficas. V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO Discussões de temas. Visitas externas. Leitura de textos previamente indicados. Verificação de leitura. Palestras e cursos. Exibição de filmes e peças teatrais. VI – AVALIAÇÃO Atribuição de uma nota no decorrer do semestre letivo.

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PLANO DE ENSINO CURSO: Fonoaudiologia SÉRIE: 8º semestre DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 91 horas I - EMENTA

As Atividades Práticas Supervisionadas são compostas por relatórios em formato acadêmico resultantes do desenvolvimento, a cada semestre, doProjeto Multidisciplinar do curso.

II - OBJETIVOS GERAIS As Atividades Práticas Supervisionadas visam: -propiciar aos alunos fundamentação prática dos conceitos teóricos explorados em sala de aula; - proporcionar vivência e postura científica na busca de informações e elaboração de relatórios;

- criar um espaço positivo e propício para a troca de informações, experiências e conhecimento entre os professores e estudantes.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

São objetivos específicos das Atividades Práticas Supervisionadas: - estimular a produção de trabalhos que propulsionem o desenvolvimento intelectual integrado;

- promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção do conhecimento;

- promover a interdisciplinaridade e a integração curricular. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O conteúdo das Atividades Práticas Supervisionadas (APS) corresponde ao conteúdo do Projeto Multidisciplinar específico de cada curso, planejado para ser desenvolvido semestralmente.

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO O Projeto Multidisciplinar será apresentado aos alunos, especificando-se seu desenvolvimento, objetivo geral e objetivo de cada semestre. As Atividades Práticas Supervisionadas correspondentes ao Projeto Multidisciplinar serão orientadas por um professor designado pelo coordenador do curso.

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VI- AVALIAÇÃO

As Atividades Práticas Supervisionadas serão avaliadas quanto a sua forma e conteúdo. A comprovação da realização das atividades será feita pela entrega do relatório e da ficha “Atividades Práticas Supervisionadas (APS)” devidamente preenchidas e assinadas pelo aluno e pelo professor orientador.

VII – BIBLIOGRAFIA

A bibliografia indicada para as Atividades Práticas Supervisionadas

corresponde à bibliografia prevista para o Projeto Multidisciplinar do curso.

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ANEXO B – ESTUDOS DISCIPLINARES

1 JUSTIFICATIVA E REGULAMENTO 1.1.1 Justificativa

Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da

educação superior, com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, o UNIPLAN vem mobilizando a inteligência institucional aliada aos recursos oferecidos pela Tecnologia da Informação e da Comunicação, na perspectiva de aperfeiçoar sua metodologia de ensino e sua proposta didático-pedagógica. Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por meio de uma contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas, produzidas pela CPA e NDE, e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e SEED.

Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos cursos de graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas editadas em 2007, e da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última fixando a carga horária dos bacharelados e a segunda determinando que a carga horária dos cursos deva ser contabilizada em horas.

Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no currículo dos cursos de graduação, unidades de estudos diferenciadas que contribuam para o desenvolvimento de competências e habilidades interdisciplinares. Nesse contexto estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED) fundamentado no inciso II, do Art. 53 da Lei n. 9.494/96

Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições: I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino; II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes;(g.n)

e nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação postulados nos Pareceres CNE/CES nos. 776/97, 583/2001 e 67/2003 (...)

1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;(g.n.) 2. indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensino-aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;(g.n.)

227

(...) 4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;(g.n) 5) Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno;(g.n)

1.1.2 REGULAMENTO DOS ESTUDOS DISCIPLINARES

CAPÍTULO I

DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS

Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares (ED), constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo do que dispõe o inciso II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDBEN), observadas as Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação emanadas do Conselho Nacional de Educação, nos termos do Parecer CNE/CES nº. 776, de 13 de dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES nº. 583, de 4 de abril de 2001 e do Parecer CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003. Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório nos cursos de graduação do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN), constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos. Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto pedagógico de cada curso, considerando suas especificidades. Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:

a. propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento;

b. prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação profissional, com grau crescente de complexidade à medida em que ele progride em sua formação;

c. proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões entre as diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;

d. estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno.

228

CAPÍTULO II

DA OPERACIONALIZAÇÃO

Art. 5º. Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente elaborados pelo NDE, em conjunto com responsáveis pelas disciplinas, como indutor do desenvolvimento das competências e habilidades para lidar com situações-problemas da sua área de formação. §1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à medida que o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são progressivamente substituídos por outros de formação específica, de cunho interdisciplinar, envolvendo diferentes campos do saber. §2o. Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.

CAPÍTULO III

DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO

Art. 6o. Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), supervisionar e avaliar os Estudos Disciplinares de cada curso. Art. 7o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares será aferida mediante a aplicação de provas ou solicitação de trabalhos acadêmicos. Art. 8º. A frequência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração da presença nas atividades presenciais realizadas.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 9º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em conjunto com a Direção do Centro Universitário, ouvidas as partes interessadas. Art. 10º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por deliberação do Colegiado de Curso com a anuência da direção do Centro Universitário. Art. 11º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010.

Brasília (DF), 9 de outubro de 2009.

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ANEXO C - MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CURSO DE BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA

ORIENTAÇÕES – ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1. APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta um conjunto geral de normas e orientações

sobre as Atividades Complementares do Curso de Bacharelado em

Fonoaudiologia do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN

–, em consonância com as diretrizes do próprio centro universitário, e tem por

finalidade orientar os alunos e as equipes de professores para o

desenvolvimento e acompanhamento de tais atividades.

2. O QUE SÃO ATIVIDADES COMPLEMENTARES?

As Atividades Complementares são componentes curriculares

obrigatórios constantes dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação do

UNIPLAN, em consonância com as respectivas Diretrizes Curriculares

Nacionais. As Atividades Complementares possibilitam o reconhecimento, por

avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive

adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades

independentes, transversais, opcionais e de caráter interdisciplinar,

especialmente nas relações com o mundo do trabalho, nas ações de extensão

junto à comunidade e no envolvimento inicial com a pesquisa acadêmica.

3. OBJETIVOS GERAIS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Os objetivos gerais a serem alcançados com a introdução das Atividades Complementares nos Projetos Pedagógicos dos Cursos do UNIPLAN são:

Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela

realização de atividades extracurriculares, presenciais ou a distância.

Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista,

humanista, crítica e reflexiva.

230

Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e

culturais.

Estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação de

situações novas.

Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão

ética e humanista.

Integrar alunos de cursos distintos e ampliar o escopo de interesses dos

mesmos.

Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.

Promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativas e

revelem o espírito empreendedor dos alunos.

Dispor o conhecimento e a vivência acadêmica com as comunidades

externa e interna.

Incentivar procedimentos de investigação científica.

4. CONTEÚDOS GERAIS (PRÁTICAS E ATIVIDADES) A seguir são citadas práticas que podem compor as Atividades Complementares

do curso de Bacharelado em Fonoaudiologia.

Exercício de Monitoria, segundo normas e regulamentos do Programa

de Monitoria do UNIPLAN.

Participação em Grupos de Pesquisas do UNIPLAN ou de outras

Instituições, preferencialmente em Grupos de Pesquisa cadastrados

no Diretório dos Grupos de Pesquisa do Brasil do CNPq.

Participação em Programas de Iniciação Científica para Discentes.

Produções bibliográficas, técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas

(ou equivalentes), excluindo Trabalhos de Cursos e Monografias

obrigatórias.

Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras (ou

equivalentes).

Visitas técnicas, especialmente as supervisionadas e orientadas.

Presença em simpósios, congressos, seminários, oficinas, cursos,

palestras e eventos científicos.

231

Apresentação de trabalhos em congressos e eventos científicos.

Leituras: livros, ensaios, artigos técnicos, artigos de jornais e de revistas

especialidades e atualidades.

Frequência em peças teatrais, mostras cinematográficas e sessões de

cinema.

Análises de filmes e documentários.

Realização de cursos extracurriculares.

Doação de sangue.

Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de extensão

comunitária.

5. ATIVIDADES: VALORES EQUIVALENTES EM HORAS Cada atividade realizada pelo aluno será convertida em um valor equivalente em

horas. Tal conversão será feita em função da proposta apresentada no Projeto

Pedagógico do Curso.

A tabela 1 mostra uma sugestão de conversão de cada tipo de atividade descrita

no item 4 no seu equivalente em horas.

Cada atividade realizada pelo aluno será convertida em um valor equivalente em

horas. A tabela 1 mostra a sugestão de conversão, em horas, de cada tipo de

atividade descrita no item

Cabe a cada Coordenador de Curso definir, para as turmas de alunos sob sua

responsabilidade, o conjunto de atividades complementares que poderão ser

realizadas e a correspondente validade em horas, levando em conta a realidade

da localidade.

Tabela 1: Sugestões de conversões de atividades nos valores equivalentes em

horas.

Atividade Valores equivalentes

em horas

Exercício de Monitoria. Até 60 horas

Participação em Grupos de Pesquisas. Até 60 horas

Participação em Programas de Iniciação Científica. Até 60 horas

Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas. Até 10 horas

Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras. Até 6 horas

Visitas técnicas. Até 6 horas

Participação em eventos, palestras ou equivalente. Até 6 horas

232

Apresentação de trabalhos em eventos em geral. Até 6 horas

Leituras: livros e ensaios. Até 4 horas

Leituras: artigos e atualidades. Até 2 horas

Frequência em peças teatrais, mostras cinematográficas e sessões de cinema. Até 4 horas

Análise de filmes e documentários. Até 4 horas

Realização de cursos extracurriculares. Até 20 horas

Doação de sangue. 6 horas

Participação em projetos e ações sociais. Até 40 horas

6. FICHA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E HORAS EQUIVALENTES VÁLIDAS

As atividades realizadas pelo aluno devem ser relatadas, pelo próprio, em documento específico denominado de Ficha de Atividades Complementares, cujo modelo está apresentado em Apêndice.

Nessa ficha, o aluno deve citar o título sintético da atividade, a data de realização e a atribuição de horas equivalentes, segundo critérios específicos do curso.

Ao final do semestre letivo, o aluno deverá entregar a Ficha de Atividades Complementares, acompanhada de documentações comprobatórias, resumos e/ou relatórios, para análise por parte do Coordenador de Curso ao qual ele estiver vinculado.

As horas equivalentes atribuídas a cada atividade e que forem de fato validadas pelo Coordenador de Curso serão somadas e, se atingirem o valor mínimo a ser cumprido no semestre letivo, resultarão em média suficiente na aprovação do aluno (média semestral maior ou igual a sete).

O valor mínimo de horas equivalentes a ser cumprido em determinado semestre letivo consta da matriz curricular do curso. 7. DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA À FICHA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Cada atividade descrita pelo aluno na Ficha das Atividades Complementares deverá estar acompanhada de documentações comprobatórias, resumos e/ou relatórios, conforme sugerido na tabela 2. Tabela 2: Documentações a serem anexadas à Ficha de Atividades

Complementares.

Atividade Documentação

Exercício de Monitoria. Fichas de ponto de Monitoria e Relatório de Atividades Desenvolvidas.

Participação em Grupos de Pesquisas. Relatório de Atividades validado pelo Responsável pelo Grupo de Pesquisa.

Participação em Programas de Iniciação Científica. Projeto e Relatórios validados pelo Responsável pelo Grupo de Pesquisa.

Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.

Cópia do trabalho, da monografia e relatório (se necessário, com fotos).

233

Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.

Comprovante de comparecimento e relatório (se possível, com fotos).

Visitas técnicas. Comprovante da visita e relatório.

Presença em eventos técnicos, científicos e culturais (ou equivalentes).

Comprovante de comparecimento e relatório.

Apresentação de trabalhos em eventos em geral. Cópia do trabalho apresentado.

Leituras: livros e ensaios. Resumo manuscrito, com apreciações finais.

Leituras: artigos e atualidades. Resumo manuscrito e cópia do artigo.

Análise de filmes e documentários. Resumo manuscrito e análise.

Realização de cursos extra-curriculares. Comprovante de conclusão/horas cursadas.

Doação de sangue Comprovante de doação.

Participação em projetos e ações sociais. Comprovante de participação e Relatório das atividades desenvolvidas.

8. ORIENTAÇÕES – ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS

Redigir um texto contendo as sugestões seguintes.

2. Identificação do curso.

3. Identificação pessoal: nome, número de Registro Acadêmico (RA) e sigla

de turma.

4. Identificação da atividade:

atividade desenvolvida (visita a museu, leitura de livro...);

local, data e duração da atividade (se for o caso);

pessoa ou entidade responsável (curador do museu, autor do

livro...);

frase síntese.

4. Texto:

Introdução = objetivo;

Desenvolvimento = relato cronológico da atividade, com detalhes e

avaliações;

Conclusão = sugestões ou recomendações a partir do exposto, ou

retomada sintética do exposto.

5. Anexos (ingressos, fotos...).

234

6. Local e data do relatório.

7. Assinatura.

Observação - LINGUAGEM a ser utilizada: sóbria, objetiva (centrada no objeto), precisa, sem elogios ou exageros, denotativa, simples e correta. 9. COTAS MÁXIMAS Com a intenção de fazer com que os alunos diversifiquem as atividades desenvolvidas em dada série (semestre), o Coordenador de curso de graduação pode estabelecer cotas máximas, em horas, para cada tipo de atividade. Na tabela 3 estão descritas sugestões de cotas máximas para algumas atividades. Tais cotas podem ou não existir, como também seguir referências distintas das apresentadas na tabela 3, segundo critérios próprios de cada Coordenador de curso de graduação.

Tabela 3: Sugestões de cotas máximas, em horas, para tipos de atividades.

Atividade Cota Máxima

LEITURAS 20 horas

FILMES 20 horas

PALESTRAS (ou equivalente) 40 horas

EXPOSIÇÕES (ou equivalente) 30 horas

FEIRAS (ou equivalente) 20 horas

VISITAS A MUSEUS (ou equivalente) 20 horas

PEÇAS TEATRAIS (ou equivalente) 20 horas

VISITAS TÉCNICAS (ou equivalente) 20 horas

DOAÇÃO DE SANGUE 06 horas

TRABALHOS ASSISTENCIAIS / SOCIAIS 20 horas

CURSOS EXTRA-CURRICULARES 20 horas

235

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todos os resumos devem ser manuscritos.

Não serão aceitos resumos “prontos” obtidos da internet ou de outra fonte

similar de consulta.

As leituras de artigos incluem artigos técnicos, científicos, de jornais e de

revistas especializadas. O Coordenador ou seus auxiliares estabelecerão os

assuntos, as referências e as fontes válidas.

Além da frequência a mostras cinematográficas também podem ser

considerados comparecimentos a sessões de cinemas, segundo critérios

próprios de cada Coordenador.

Poderão ser validadas palestras promovidas pelo UNIPLAN, como o Ciclo de

Atualização Profissional e Eventos do Curso, bem como palestras realizadas

em outras Instituições, segundo critérios próprios do Coordenador ou de seus

auxiliares.

Somente serão validadas como cumprimento de horas de Atividades

Complementares da série (semestre) as atividades realizadas no próprio

semestre.

O aluno que não tiver validado o número mínimo de horas necessárias para

a aprovação, deverá realizá-las integralmente na série (semestre)

subsequente. Segundo critérios próprios do Coordenador ou de seus

auxiliares poderão ser consideradas as horas já cursadas, porém

insuficientes para aprovação (ou seja, o aluno poderá “completar as horas

não cumpridas no semestre anterior”).

Após verificação da Ficha de Atividades Complementares (e das

documentações anexas), validação das horas equivalentes e atribuição de

nota, o Coordenador registra tal nota em mapa de notas emitido pela

Secretaria da Unidade. Essa nota é a média do aluno em Atividades

Complementares. Tal média pode variar de zero a dez, sendo que a média

mínima para aprovação é sete.

As Fichas de Atividades Complementares preenchidas e assinadas pelos

alunos e pelo Coordenador de curso e/ou seus auxiliares deverão ser

encaminhadas à Secretaria que as arquivará no prontuário do aluno.

236

Modelo de Ficha de Atividades Complementares

NOME:_______________________________________________________________________________________TURMA: ________________________RA:__________________________

CURSO:___________________________________________________CAMPUS:_________________________________SEMESTRE:____________TURNO:___________________________

CÓDIGO DA ATIVIDADE:________________________________________SEMESTRE:_____________________________ANO GRADE:____________________________________________

DATA DA

ATIVIDADEDESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

(1) Horas atribuídas de acordo com o regulamento das Atividades Práticas Supervisionadas do curso.

TOTAL DE HORAS ATRIBUÍDAS:___________________________

AVALIAÇÃO:__________________________________________

NOTA:______________________

DATA:_____/______/__________

CARIMBO E ASSINATURA DO COORDENADOR DO CURSO

FICHA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS

ASSINATURA DO ALUNOHORAS

ATRIBUÍDAS (1)ASSINATURA DO PROFESSOR

_______________________________________________________________

TOTAL DE HORAS

Aprovado ou Reprovado

237

ANEXO D

– INFRAESTRUTURA –

1 INSTALAÇÕES GERAIS

1.1 SALAS

O curso está instalado no campus Águas Claras que dispõe de salas de aula com dimensões diferenciadas para atender a diferentes números de alunos por sala. São espaços bem iluminados e arejados que apresentam carteiras para destros e canhotos para os discentes, cadeira e mesa para o docente, ar condicionado, com controle remoto, quadro de giz, quadro branco e recursos para instalação e utilização de materiais audiovisuais, transportados por unidade móvel multimídia. Em cada sala de aula há possibilidade de uso de datashow quando necessário e reservado pelo docente. Dispõe, ainda, de salas de informática, com equipamentos atualizados, com internet e livre acesso aos discentes, fora dos horários reservados para aula. Além disso, há diversos laboratórios e salas especiais instalados como, por exemplo, laboratório de Anatomia, laboratório de Física e outros utilizados pelos vários cursos em funcionamento. 1.2 INSTALAÇÕES PARA DOCENTES

O campus de Águas Claras, possui sala de professores, com armários individualizados, mesas, cadeiras e poltronas em número suficiente para boa acomodação, e computadores, ligados na internet, além de impressora. Há lugar reservado para água e café. Há, ainda, banheiros masculino, feminino e para pessoas com necessidades especiais no próprio piso/andar da sala dos professores. Os coordenadores dos cursos possuem instalações próprias separadas. 1.3 INSTAÇÕES DAS COORDENAÇÕES DE CURSO

O coordenador de curso possui sala própria, equipada com mesa, cadeiras, armário e computador, impressora comum, com recepção e ramal telefônico.

1.4. AUDITÓRIOS/ ANTITEATROS

O campus de funcionamento do curso, em Águas Claras, possui anfiteatro, com mais de 250 poltronas, palco, iluminação adequada, ar condicionado e acesso independente das entradas dos alunos, permitindo o acesso aos portadores de necessidades especiais

238

1.5. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Todos os andares do campus Águas Claras possuem instalações sanitárias adequadas e, também, instalações próprias e adaptadas para pessoas com necessidades especiais.

2 BIBLIOTECA A Biblioteca está estruturada de forma a dar suporte as necessidades educacionais das atividades ensino, pesquisa, e extensão do Centro Universitário, cujo, objetivo é atender às necessidades dos cursos e demais atividades do UNIPLAN, que, afinada com as tendências mundiais.

Possui serviço de atendimento online (consultas, reservas e renovações), por meio do site www.uniplandf.edu.br em qualquer horário, ou pessoalmente, com acesso direito ao acervo, nos horários seguintes: segunda-feira-sexta-feira das 8:00h às 22:00h e aos sábados das 8:00h às 12:00h. O acervo possui os seguintes recursos disponíveis: livros e periódicos nacionais e internacionais, teses, monografias, catálogos, obras de referência (enciclopédias, dicionários e atlas).

3 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DO CURSO Desde o primeiro semestre do curso, para o desenvolvimento do aprendizado teórico-prático, e de habilidades e técnicas profissionais, e da iniciação científica e, ainda, a produção de investigações científicas dos docentes e dos discentes, existem diversos laboratórios específicos para o curso como, por exemplo, o laboratório de Anatomia, o laboratório de Física, o laboratório Clínica Escola de Fonoaudiologia, com setores de Terapia e de Audiologia.

239

ANEXO E - CONTEXTO E JUSTIFICATIVA –

1 CONTEXTO REGIONAL

1.1 INSERÇÃO REGIONAL

Com relação ao contexto regional, o UNIPLAN está inserido na região conhecida como RIDE, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, que compreende o Distrito Federal mais os municípios goianos de Novo Gama, Valparaíso, Cidade Ocidental, Luziânia, Cristalina, Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas, Alexânia, Abadiânia, Pirenópolis, Corumbá, Cocalzinho, Padre Bernardo, Água Fria, Planaltina de Goiás, Vila Boa, Formosa e Cabeceiras, e os municípios mineiros de Unaí e Buritis. Conta com 3 506 967 habitantes (IBGE/2007).

1.2 ECONOMIA

Além de ser centro político, Brasília é um importante centro econômico. A

cidade é a 3ª mais rica do Brasil, exibindo um Produto Interno Bruto (PIB) de 99,5 bilhões de reais, o que representa 3,76 % de todo o PIB brasileiro. A principal atividade econômica da capital federal resulta de sua função administrativa. Por isso seu planejamento industrial é estudado com muito cuidado pelo Governo do Distrito Federal. Por ser uma cidade tombada pela Unesco, o governo de Brasília tem optado em incentivar o desenvolvimento de indústrias não poluentes como a de softwares, do cinema, vídeo, gemologia, entre outras, com ênfase na preservação ambiental e na manutenção do equilíbrio ecológico, preservando o patrimônio da cidade.

A economia de Brasília sempre teve como principais bases a construção

civil e o varejo. Foi construída em terreno totalmente livre, portanto ainda existem muitos espaços nos quais se pode construir novos edifícios. À medida que a cidade recebe novos moradores, a demanda pelo setor terciário aumenta, motivo pelo qual Brasília tem uma grande quantidade de lojas, com destaque para o Shopping Conjunto Nacional, localizado no centro da capital.

A agricultura e a avicultura ocupam lugar de destaque na economia

brasiliense. Um cinturão verde na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno abastece a cidade e já exporta alimentos para outros locais. Brasília está hoje entre as áreas urbanas de maior índice de renda "per capita" do Brasil.

1.3 POPULAÇÃO

Para realizar as projeções populacionais, apresentadas na Tabela A, foi

utilizado o método das componentes, que incorpora as informações sobre as taxas de mortalidade, da fecundidade e da migração para as áreas consideradas,

240

neste caso, o Distrito Federal. O horizonte da projeção compreende um intervalo de 71 anos, ou seja, de 1960 a 2031. Nesse método, interagem as variáveis demográficas seguindo os coortes de pessoas ao longo do tempo. O método das componentes demográficas para projetar populações por sexo e idade tem sua origem na conhecida equação compensadora ou equação de equilíbrio populacional, cuja expressão tem a seguinte forma:

),(),(),(),()()( nttEnttInttDnttBtPntP

onde )( ntP é a população no ano nt ; )(tP é a população no ano t; ),( nttB

é o número de nascimentos no período ntt , ; ),( nttD é o número de óbitos

ocorridos no período ntt , ; ),( nttI é o número de migrantes no período

ntt , ; ),( nttE é o número de emigrantes no período ntt , ; t é o momento

inicial da projeção e n é o intervalo projetado. Essa equação mostra de forma

clara como os agem os componentes da dinâmica demográfica: fecundidade (gerando entradas de pessoas); mortalidade (produzindo saídas por óbitos) e a migração (estabelecendo entradas ou saídas de indivíduos, se o balanço entre imigrantes e emigrantes for positivo ou negativo).

Tabela A – Estimativas da população do Distrito Federal, no período

1960/2031

Ano População Acréscimo anual Taxa de crescimento

anual - %

1960 134992 - -

1961 178228 43236 32.03

1962 222727 44499 24.97

1963 266899 44172 19.83

1964 313290 46391 17.38

1965 350748 37458 11.96

1966 388202 37454 10.68

1967 438442 50240 12.94

1968 487284 48842 11.14

1969 530122 42838 8.79

1970 547276 17154 3.24

1971 610319 63043 11.52

1972 673361 63042 10.33

1973 736604 63243 9.39

1974 799425 62821 8.53

1975 862490 63065 7.89

1976 925532 63042 7.31

1977 988574 63042 6.81

1978 1051616 63042 6.38

1979 1114659 63043 5.99

241

Ano População Acréscimo anual Taxa de crescimento

anual - %

1980 1172582 57923 5.20

1981 1214258 41676 3.55

1982 1256685 42427 3.49

1983 1299407 42722 3.40

1984 1342908 43501 3.35

1985 1386033 43125 3.21

1986 1427654 41621 3.00

1987 1468633 40979 2.87

1988 1508954 40321 2.75

1989 1548642 39688 2.63

1990 1587015 38373 2.48

1991 1621458 34443 2.17

1992 1670943 49485 3.05

1993 1720149 49206 2.94

1994 1769489 49340 2.87

1995 1818802 49313 2.79

1996 1868199 49397 2.72

1997 1917766 49567 2.65

1998 1967649 49883 2.60

1999 2018121 50472 2.57

2000 2069094 50973 2.53

2001 2136399 67305 3.25

2002 2202846 66447 3.11

2003 2267737 64891 2.95

2004 2330678 62941 2.78

2005 2391313 60635 2.60

2006 2449376 58063 2.43

2007 2504684 55308 2.26

2008 2557160 52476 2.10

2009 2606885 49725 1.94

2010 2654059 47174 1.81

2011 2698787 44728 1.69

2012 2741213 42426 1.57

2013 2781600 40387 1.47

2014 2820178 38578 1.39

2015 2857163 36985 1.31

2016 2892768 35605 1.25

2017 2927147 34379 1.19

2018 2960413 33266 1.14

2019 2992631 32218 1.09

242

Ano População Acréscimo anual Taxa de crescimento

anual - %

2020 3023861 31230 1.04

2021 3054130 30269 1.00

2022 3083417 29287 0.96

2023 3111665 28248 0.92

2024 3138766 27101 0.87

2025 3164608 25842 0.82

2026 3189059 24451 0.77

2027 3211979 22920 0.72

2028 3233265 21286 0.66

2029 3252822 19557 0.60

2030 3270564 17742 0.55

2031 3286404 15840 0.48

Fontes: 1) Codeplan – Estimativa da população em 1º.de julho de cada ano (POT- DF, 1977, p.38); 2) Codeplan – Estudo das Condições Socioeconômicas das localidades Urbanas e Periféricas ao Plano-Piloto. Brasília, 1975; 3) Demografia e mão-de-obra no DF – Parte I – Demografia – Brasília/1970 (Estimativas não publicadas, POT-DF, 1977, p.40); 4) IBGE – Estimativas em 1º.de julho de cada ano. In: Caracterização da População do Distrito Federal – Aspectos Básicos Socioeconômicos, DF, 1984; 5) IBGE – Censos demográficos de 1960, 1970, 1980, 1991, 2000; 6) IBGE - Estimativas da população do Distrito Federal em 1º.de julho de cada ano. Revisão de 2008.

As figuras, a seguir, apresentam as projeções das taxas de crescimento populacional, e o crescimento populacional, tendo como base as informações da Tabela A.

FIGURA A – Projeção das taxas de crescimento populacional anual (%),Brasília, Distrito Federal, 1960/2031

v

Fonte: Tabela A

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040

243

FIGURA B – Projeção de crescimento populacional, Brasília, Distrito Federal, 1960/2031

Fonte: Tabela A

Observa-se na Tabela A, na Figura A e na Figura B, altíssima taxa de

crescimento anual, acima de 10% ao ano, no período 1960-1968, quando da inauguração da cidade de Brasília e implantação do Distrito Federal.

Em 1969 e 1970 temos taxas menores de crescimento anual, no valor de 8,79% e 3,24%, respectivamente. Há retomada forte nas taxas de crescimento anual em 1971 e 1972, com crescimentos de 11,72% e 10,33%, respectivamente.

Porém, de 1973 a 2000, há um declínio anual nessas taxas que passam de 9,39% em 1973 até 2,53% em 2000. Além disso, após pequeno crescimento no período 2001-2002, há, claramente, um declínio da taxa de crescimento anual da população, tendendo a ser menor do que 1%, a partir de 2022, e chegando a 0,48% em 2031, segundo as estimativas apresentadas na Tabela A.

1.4 Educação

A educação de Brasília, no período de construção da capital, tinha como

propósito se diferenciar da educação no restante do Brasil. Sob os pressupostos do movimento Escola Nova, comandado pelo educador Anísio Teixeira e seguido, em especial, pelo antropólogo Darcy Ribeiro, o qual priorizava o desenvolvimento do intelecto em detrimento da memorização, as escolas primárias foram divididas entre escolas-classe e escolas-parque. Nas primeiras, as crianças passariam quatro horas diárias aprendendo conteúdos e nas segundas, mais quatro horas praticando atividades extracurriculares: artes e esportes, por exemplo. Esse modelo, como em outras estruturas de poder na capital federal, se concentra significativamente no Plano Piloto.

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

3000000

3500000

1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040

244

FIGURA 1 - Biblioteca Nacional de Brasília

Em Brasília, as escolas secundárias estão localizadas na L2, W4 e W5. A cidade possui duas universidades públicas, a Universidade de Brasília, instituição federal reconhecida internacionalmente por seu pioneirismo na implantação da política de cotas para negros, em 2003, e a Escola Superior de Ciências da Saúde, mantida pelo governo distrital. Além disso, em 2014, segundo dados do Censo Escolar da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, havia 470.838 estudantes, matriculados na Rede Pública Estadual do Distrito Federal, totalizando-se todas as etapas e modalidades da educação básica. No ensino médio havia 81.300 estudantes. Considerando-se que, em média, o número total de alunos das escolas da educação básica privadas é, aproximadamente, 20% do número de alunos da rede pública estadual, podemos projetar uma população estudantil da educação básica de, aproximadamente, 565.000 alunos.

Portanto, em razão desse contexto regional socioeconômico e

educacional, justifica-se uma grande demanda para o ensino superior e, em particular, para o curso de bacharelado em Fonoaudiologia.


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