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Concerto de Natal 2010

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Programa do Concerto de Natal de 2010 na Se do Catedral do Porto ­ 17 de Dezembro de 2010 – 21h30
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12
CONCERTO DE NATAL 2010 CENTRO NACIONAL DE CULTURA Núcleo do Porto ORQUESTRA DO NORTE SÉ CATEDRAL DO PORTO
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Page 1: Concerto de Natal 2010

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Page 2: Concerto de Natal 2010

Camille Saint-SaënsOratória de Natal Op.12

Arcangelo CorelliConcerto grosso N.º 8 em Sol menor,

Op.6 “Fatto per la notte di natale”

1 Prelude (Ao estilo de Sebastian Bach) 2 Et Pastores erant – Gloria 3 Expectants expectavi Dominum 4 Domine, ego credidi

5 Benedictus qui venit 6 Quare fremuerunt gentes7 Tecum principium 8 Alleluja

9 Consurge, Filia Sion 10 Tollite hostias

1 Vivace-grave 2 Allegro3 Adagio-Allegro-Adagio 4 Vivaci

5 Allegro 6 .Largo (Pastoral)

soprano Elvira Ferreira meio-soprano M argarida Reis

meio-soprano Manuela Tevestenor José Manuel Araújo

Pedro Telles barítono

Ensemble Vocal Pro Musica

José Ferreira Lobo direcção

Orquestra do Norte

Page 3: Concerto de Natal 2010

Camille Saint-Saëns (1835-1921) foi um dos mais produtivos e famosos compositores franceses do século XIX. Era, não só, um músico altamente dotado (virtuoso do piano, organista e compositor), mas também um académico em diversas áreas da ciência (astronomia, arque-ologia e matemática). Para além de tudo isto era também um homem das letras. Depois de estudar os clássicos franceses (editou a obra completa de Rousseau), era também proficiente em Latim. Talvez tenha sido o amor que devo-tava a esta língua que o inspirou a escrever esta oratória de Natal em latim.A Oratória de Natal Op.12 foi composta em 1858, na altura em que o compositor tinha apenas 23 anos. Foi originalmente escrita para cinco vozes solistas, coro, harpa, quarteto de coras e órgão.Uma oratória é, para todos os efeitos, uma ópe-ra religiosa. Tal como a ópera, a oratória é uma composição para coro, solistas e orquestra. Dife-re da ópera no facto de não existir encenação, cenários ou figurinos. Ao contrário de outras formas musicais religiosas, a oratória não fazia parte do serviço religioso. (Durante o período barroco, no boom da opera italiana, as oratórias eram apreciadas sobretudo durante a quares-ma, substituindo a ópera e outros espectáculos considerados profanos). As oratórias podem ser extremamente dramáti-cas, possuindo uma trama muito própria (como o Elijah de Mendelssohn), ou mais contemplati-vas como é o caso da presente obra.Saint-Saëns não negou o facto de um oratório ser um drama musical. Usou música instrumen-tal e vocal para sublinhar vários aspectos da história cristã. A obra abre com o prelúdio titulado “Ao estilo de Sebastian Bach”, em jeito de homenagem à Oratória de Natal de Bach. Este prelúdio estabelece o cenário para a história natalícia: o seu carácter pastoral alegre evoca imagens dos pastores no campo a cuidarem das suas ovelhas. Nos restantes andamentos, os solistas revezam-se, representando diferentes personagens, como o narrador da história ou como o anjo que anuncia o nascimento do menino Jesus, enquanto o coro representa uma multidão de anjos que cantam a glória do Senhor (segundo andamento: recitativo e coro). Para o Quinteto e Coro (nono andamento), Saint-Saëns utilizou a melodia do prelúdio para iniciar a desenho do final da peça. O último andamento, que segue o modelo das antigas canções francesas de Natal, é um hino virtual de louvor de toda a criação na presença de Deus.

Arcangelo Corelli (1653-1713) é uma peça chave na história da música por várias razões: por um lado foi o primeiro compositor que ganhou fama internacional graças à música instrumental. Assim, podemos considerá-lo o pai dos grandes sinfonistas clássicos e românticos. Foi também o precursor do novo sistema tonal baseado nas tonalidades maiores e menores. Como violi-nista virtuoso e teórico da prática do violino, definiu as bases técnicas que iriam influenciar as gerações de violinistas dos séculos seguintes. Para além de tudo isto foi o criador do Concerto Grosso, forma imediatamente cultivada por Haendel e Bach, entre outros.O Opus 6 é o único remanescente da compo-sição orquestral de Corelli durante os 40 anos de actividade em que ocupou uma posição primordial na vida musical de Roma, seja como violinista, ou como director de várias represen-tações de grande notoriedade. Dado que foram documentadas mais de cem ocasiões para as quais Corelli compôs música, pode dizer-se que os 12 concertos que compõem este opus são o fruto de um estrito processo de selecção e reorganização intensiva.Corelli alcançou o seu auge criativo com o Concerto grosso nº 8, em Sol menor, escrito por volta de 1690 para o cardeal Pietro Ottoboni e executado nos Palácios Vaticanos. Foi publicado postumamente em 1714. O concerto tem incluí-do na partitura a inscrição “Fatto per la notte di Natale” (Feito para a noite de Natal).A sua estrutura é a de um concerto de igreja, embora tenha seis andamentos, em vez dos quatro tradicionais.A abertura da obra (Vivace-Grave) está escrita de uma forma prática para atrair a atenção do público. Tanto o concertino como os restantes líderes integram-se num tecido denso de notas longas ligadas, delineando uma frase ondulante que finalmente termina em Sol maior.O segundo andamento, de imitações intrincadas e escalonadas, une o contrapontístico com uma certa veia popular; de novo ritmos sincopados e suspensões harmónicas empurram a música com força.No Adagio-Allegro-Adagio as duas partes lentas são quase uma prece de sofrido recolhimento. Estão centradas na beleza melódica que percor-re toda a família das cordas.O espírito do minueto anima o breve vivace que regressa à tonalidade de sol menor, num jogo retórico de perguntas e respostas, com elabora-ções originais em cada escala.O Largo (pastoral) passa a tonalidade maior mudando de atmosfera sonora, evocando uma impressão equivalente a uma neblina levantan-do-se repentinamente. Progride sequencialmen-te e anuncia a futura “forma sonata”, depois de uma espécie de desenvolvimento central que acaba por desvanecer-se no silêncio.

Page 4: Concerto de Natal 2010

ELVIRA FERREIRANasceu no Porto. Estudou com Annerose Gilek,

Lola Aragón, Helena Pina Manique, Gino Bechi,

Marimi del Pozo e Carlo Bergonzi.

Foi cantora residente do Teatro Nacional de S.

Carlos.

Cantou, entre outras, as óperas Die Zauber-

flöte, Rinaldo, L’Enfant

et les Sortilèges, Dido

and Aeneas, Lo Spirito

di Contradizione, Aida,

Carmen, Un Ballo in

Maschera, Elisir d’Amore,

Così Fan Tutte, Die

Entführung aus dem

Serail, Der Rosenkava-

lier, L’Italiana in Algeri,

Falstaff, Rigoletto, La

Sonnambula, Fidelio,

Nabucco, Gianni Schichi, Il Barbiere di Siviglia,

D.Giovanni, Os Dias Levantados, The Man Who

Mistook His Wife For A Hat, Le Nozze di Figaro,

The Globolinks, Parsifal, Palestrina, Ouro Não

Compra Amor, As Damas Trocadas, Turandot, Il

Trovatore.

Do repertório de concerto, cantou a Missa em

Dó menor, a Missa da Coroação e a Waisenhaus-

messe, de Mozart, Carmina Burana, de Orff, o

Requiem à memória de Luís de Freitas Branco,

de Joly Braga Santos, o Te Deum, de Silva Leite,

o Te Deum de Charpentier, a Missa de Santa

Cecília, de Haydn, o Stabat Mater, de Rossini, a

IX Sinfonia de Beethoven, os Quatro Madriga-

les Amatorios, de Joaquín Rodrigo, Le Martyre

de Saint Sébastien, de Debussy, o Requiem de

Verdi, o Stabat Mater de Dvorak, o Requiem à

Memória de Camões, de Sousa Carvalho e o

Gloria de Vivaldi.

Foi premiada no concurso “Ópera e Belcanto”,

da Radiotelevisão Belga, em Gand.

Foram-lhe atribuídos os prémios “Tomás

Alcaide” e “Nova Gente”, pela sua interpreta-

ção do papel de Gilda, na ópera “Rigoletto”,

de Verdi.

MARGARIDA REIS Margarida Reis, finalizou em 1999 a Licenciatura

em Canto na Escola Superior de Música e das

Artes do Espectáculo do Porto, na classe da

Professora Fernanda Correia.

No domínio da Oratória destacam-se as suas

participações no Requiem e na Missa da Coro-

ação de Mozart, na Missa

das Catedrais de Gounod,

no Gloria e Stabat Mater de

Vivaldi, no Requiem op. 60

de Rheinberger, no Stabat

Mater de Pergolesi, na 9ª

Sinfonia de Beethoven, no

Requiem de Duruflé, no Te

Deum de Bruckner e no

Requiem de Verdi.

No campo operático, inter-

pretou Frau Pitchum da Die

Dreigroschenoper de Kurt Weill, Miss Baggott

de The Little Sweep de Britten, Suor Angélica da

ópera com o mesmo nome de Puccini e Dora-

bella da ópera Così Fan Tutte de Mozart. Em

co-produção do Círculo Portuense de Ópera,

do Coliseu do Porto e da Orquestra Nacional do

Porto, interpretou ainda Meg Paige de Falstaff

de Verdi e Marcellina de Le Nozze di Fígaro de

Mozart, sob a direcção do maestro Marc Tardue.

Cantou ainda o papel da Mãe na Ópera Der

Jasager de Kurt Weill no Festival Obra Aberta

promovido pela Casa da Música. Interpretou La

Mére d’ Iseut de Le Vin Herbé de Franck Martin,

no Teatro Aberto sob a direcção do maestro

João Paulo Santos e Flora de La Traviata de

Verdi, com a Orquestra do Norte sob a direcção

do maestro Ferreira Lobo.

Cantou El Amor Brujo de Falla com a Orquestra

Nacional do Porto sob a direcção do Maes-

tro Marc Tardue, Rapsódia para Contralto de

Brahms com a Filarmonia das Beiras sob a

direcção do Maestro António Vassalo Lourenço

e Serenade to Music de Ralph Vaughan Williams

no CCB com a Orquestra Sinfónica Portuguesa

sob a direcção do Maestro Enrico Dovico.

Page 5: Concerto de Natal 2010

MANUELA TEVESNatural da ilha de S. Miguel (Açores), iniciou os

seus estudos musicais no Conservatório Regio-

nal de Ponta Delgada.

Prosseguiu a sua formação em Lisboa na Escola

Superior de Música, tendo concluído a Licencia-

tura em Canto. Nesta escola trabalhou com os

professores Olga Prats,

Nuno Vieira de Almeida,

Nicholas McNair, Joana

Silva e Elsa Saque.

Tem participado em

cursos de aperfeiçoa-

mento com Marimi del

Pozo, Ileana Cotrubas e

Pamela Hamblin e tra-

balha regularmente com

o Maestro João Paulo

Santos.

Faz parte do Coro do Teatro Nacional de S.

Carlos desde 1991.

No âmbito das temporadas de concertos do

Teatro Nacional de S. Carlos integrou o elenco

de solistas do Concerto Coral Sinfónico Szenen

aus Goethes Faust (Robert Schumann), sob a

direcção de Semyom Vekshtein assim como em

Chichester Psalms de Leonard Bernstein.

Participou ainda como solista em “Petite Messe

Solennelle” de Rossini, bem como na Oratória

de Natal de Camille Saint-Saëns, em produções

do Teatro Nacional de S. Carlos sob a direcção

do Maestro João Paulo Santos.

Nas temporadas de Ópera do TNSC interpretou

«Second Nurse Maid» em Street Scene de Kurt

Weill, «Tetka» em Jenufa, «Paskova» em «Rapo-

sinha Matreira» de Janácek e ainda «Primeiro

Espírito” em Manfred de Robert Schumann.

Participou ainda como solista nas óperas Little

Sweep de Benjamin Britten, Cânticos para a

Remissão da Fome de António Chagas Rosa

(Encontros Acarte) Viúva Alegre, e Cavalaria

Rusticana (Mama Lúcia).

Recentemente participou como solista na “

Missa pró defunctis “ de Domenico Cimarosa na

Igreja Matriz em Ponta Delgada com a Orques-

tra Clássica dos Açores, a convite da Associação

Musical Edmundo Machado de Oliveira.

JOSÉ MANUEL ARAÚJOFrequentou a Faculdade de Letras da Universi-

dade de Lisboa, onde cursou Filologia Clássica,

e o Conservatório Nacional, onde estudou Piano,

Violoncelo, Composição, Cravo, Clavicórdio,

Interpretação de Música Antiga e Canto, tendo

terminado o curso superior desta disciplina com

a máxima classificação, na

classe do professor José

de Oliveira Lopes, assim

como a licenciatura em

Canto, na Escola Supe-

rior de Música de Lisboa.

Estudou também com Lola

Aragón, Gino Bechi, Ettore

Campogallianni, Claude

Thiolass, Marimi del Pozo,

e, na Accademia Verdiana

em Busseto, com Carlo

Bergonzi. Foi cantor solista do Teatro Nacional

de São Carlos. Cantou, entre outros, os papéis

de Camille (A Viúva Alegre), Pollione (Norma),

Uldino (Attila), Ismaele (Nabucco), Jim Mahoney

(Ascensão e Queda da Cidade de Mahagónny),

Steuermann (Der Fliegende Holländer), Léon (La

Mère Coupable), O Conde (O Amor Industrioso),

O Fidalgo (Triologia das Barcas), Lo Studente

(Manon Lescaut), Wagner (Mefistofele), Helenus

(Les Troyens), Moser (Die Meistersinger), Tamino

(Die Zauberflöte), Alfredo, Gaston (La Traviata),

Conde Almaviva (Il Barbiere di Siviglia), D. José

(Carmen), Duque de Mântua (Rigoletto), Bedel

Bamford (Sweeney Todd), Jasão (Os Encantos

de Medeia), Dr. S. (The Man Who Mistook His

Wife For A Hat), Cavaradossi (Tosca), Altoum

(Turandot), Manrico (Il Trovatore), e, em versão

de concerto, os papéis de Florestan (Fidelio) e

Samson (Samson et Dalila).

Do repertório de concerto, cantou a IX Sin-

fonia de Beethoven, a Missa da Coroação e o

Requiem de Mozart, o Stabat Mater e a Petite

Messe Solennelle, de Rossini, El Retablo de

Maese Pedro, de Falla, o Requiem de Verdi, Die

Schöpfung, de Haydn, L’Oratorio de Noël, de

Saint-Saëns, o Stabat Mater, de Cimarosa.

É professor do Conservatório Nacional de

Música de Lisboa.

Page 6: Concerto de Natal 2010

PEDRO TELLESNatural do Porto, iniciou os seus estudos de

canto com a Professora Fernanda Correia.

Na classe da mesma Professora, terminou os

seus estudos superiores em Canto Teatral, na

Fundação Conservatório Regional de Gaia. No

domínio da Oratória, foi solista no Magnificat, na

Cantata Ich habe genug,

nas quatro Missas Brevis

e na Paixão segundo S.

João de Bach, na Missa

Secundi Toni de Eberlin,

na Missa das Catedrais

e na Missa Solene de

S.Cecília de Gounod, no

Lauda Sion de Mendels-

sohn, na Via Crucis de

Liszt, na Missa Dolorosa

de Caldara, na Missa em

Ré Maior de Otto Nicolai, na Missa da Coroação

e no Requiem de Mozart, na Fantasia Coral de

Beethoven, na Passio de Arvo Part, na Fanta-

sia de Natal de Vaughan Williams, na Oratória

de Natal de Saint Säens, na Missa Solene de

Rossini, na Missa das crianças de John Rutter,

no Requiem de Fauré, na Missa de Requiem de

Donizzetti e The armed Man de Karl Jenkins.

Realizou em 1ª audição a personagem de Jesus

na obra Paixão segundo S. João de P. Ferreira

dos Santos.

Participou em eventos com o Círculo Portuense

de Ópera, Coro de S. Tarcísio, Orquestra Artave,

Igreja da Lapa do Porto, Orquestra do Norte,

Orquesta das Beiras, Ópera do Teatro Nacio-

nal de Queluz, Coro da Sé Catedral do Porto,

Coliseu do Porto, Teatro Municipal Rivoli do

Porto, Ordem dos Médicos, Igreja da Trindade

no Porto, Teatro Camões em Lisboa, Teatro Trin-

dade em Lisboa, Teatro do Casino no Funchal

e Festival Ticino Musica na Suiça.Tem realizado

concertos em Portugal, Espanha, Suiça e Brasil.

Frequentou cursos ministrados por Paul von

Schillawsky, Ileana Cotrubas, Charles Hamilton,

Amin Feres, Charles Spencer, Rudolph Piernay e

António Salgado.

ENSEMBLE VOCAL PRO MUSICAO Emsemble Vocal Pró Musica é um projecto

de interligação Escola-Comunidade, fundado na

cidade do Porto, em 1991, pelo Prof. José Manuel

Pinheiro e por alguns dos seus alunos. Inicial-

mente, integraram este projecto, elementos

oriundos de vários grupos que partilhavam uma

mesma direcção musical. Nos seus primeiros

doze anos de existência teve como objectivos

a promoção e realização de concertos corais

mais participados, favorecendo um maior

intercâmbio, inter-ajuda e sociabilização entre

agrupamentos com diferentes características.

Realizou nesse período cerca de 80 concertos

(acompanhados por alunos e/ou professores do

Centro de Música da Valentim de Carvalho, pela

Orquestra do Norte ou por Quintetos de Metais)

em diversas Igrejas e Salas de Espectáculo de

Portugal.

Dinamizar a actividade coral através da pro-

moção de espectáculos diferentes, promover

o gosto pelo canto em grupo e muito especial-

mente promover a investigação e inovação na

área coral são objectivos que também se perse-

guem com particular atenção neste projecto.

Actualmente, tem como base um coro que foi

criado no Curso de Música Silva Monteiro - uma

das escolas do ensino vocacional de Música

mais antigas de Portugal - para corresponder às

exigências curriculares da escola. A Direcção da

escola entendeu como positiva a adesão deste

grupo ao projecto que, a partir de Setembro

de 2003 começa uma nova etapa passando a

apostar numa formação de câmara.

Com esta nova formação participou em Outubro

de 2003 no 5º Concurso Internacional de Coros

em Riva del Garda - Itália, onde obteve um

diploma de prata na categoria de Jazz e Música

Page 7: Concerto de Natal 2010

Latina e participou em Novembro de 2004 nas

Olimpíadas Corais - 10º Festival e 8º Concurso

Internacional de Coros de Atenas - Grécia,

onde obteve a Medalha de Bronze na categoria

de Coros Mistos. Realizando na cerimónia de

abertura deste último evento o seu centésimo

concerto.

Em Setembro de

2007, deslocou-se

a Veneza – Itália,

para participar no

5º Festival Interna-

cional e Concurso

de Coros “Vene-

zia in Musica”.

Concorrendo em 2

categorias, Musica

Sacra e Coros

Mistos, onde obteve 2 diplomas de ouro, ven-

cendo a categoria de música Sacra e o Grande

Prémio “Venezia in Musica”, este último dispu-

tado entre os vencedores das 6 categorias.

A participação do grupo nestes concursos con-

tribuiu para uma excepcional motivação e evolu-

ção musical (e artística) do grupo, pois permitiu

o contacto com a realidade coral internacional

e promoveu o convívio com grupos oriundos de

vários continentes e com níveis artísticos muito

elevados.

Por ser um grupo jovem, procura dentro da

sua actividade musical, explorar a componente

lúdica, sem esquecer a componente educativa e

por isso “viaja”, no tempo e no espaço, fazendo

música de diferentes tipos, estilos, países e

épocas.

JOSÉ FERREIRA LOBODIRECTOR ARTÍSTICO

José Ferreira Lobo iniciou a sua actividade

profissional em 1979 como Maestro Director da

Camerata do Porto, orquestra de câmara que

fundou com Madalena Sá e Costa.

Com a colaboração de solistas prestigiados

internacionalmente,

apresentou-se em inúme-

ros concertos, no país e no

estrangeiro. Em 1992, funda

a Associação Norte Cultu-

ral, sendo o seu projecto

o vencedor do primeiro

Concurso para criação de

Orquestras Regionais, ins-

tituído pelo estado portu-

guês. Neste contexto, cria a

Orquestra do Norte, de que

é o seu Maestro Titular e Director Artístico.

Colaborou com artistas consagrados interna-

cionalmente como Krisztof Penderecki, José

Carreras, Júlia Hamari, Regis Pasquier, Katia

Ricciarelli, Patrícia Kopatchinskaya, Michel

Lethiec, Eteri Lamoris, António Rosado, Dame

Moura Linpany, Svetla Vassileva, José de Oliveira

Lopes, Vincenso Bello e Fiorenza Cossotto.

Da sua carreira internacional destaca-se a

direcção de ópera e concerto na África do Sul,

no Brasil, na Alemanha, China, Coreia do Sul,

no Chipre, em Espanha, nos Estados Unidos

da América, no Egipto, em França, na Holanda,

Inglaterra, República Checa, Eslováquia,

Lituânia, Itália, Letónia, no México, na Polónia,

Roménia, Rússia, Suíça, Turquia, Colômbia e

na Venezuela, colaborando com orquestras de

renome como Manchester Camerata, Orques-

tra Sinfónica Nacional da Lituânia, Orquestra

de Cannes, Orquestra Sinfónica da Galiza,

Orquestra Sinfónica de Izmir, Orquestra Filar-

mónica Checa, Orquestra Sinfónica de Istambul,

Orquestra CRR de Istambul, Orquestra da Rádio

Televisão de Pequim, Orquestra Sinfónica do

Teatro Nacional Cláudio Santoro, Orquestra da

Rádio Nacional de Holanda, Orquestra Sinfónica

do Estado do México, Orquestra Sinfónica da

Universidade de Nuevo Leon, Filarmónica Artur

Rubinstein - Lodz, Orquestra Hermitage de St.

Petersburg, Orquestra Sinfónica de Zurique –

Tonalle, Sinfonieta Eslovaca, Sinfonia Varsóvia,

Page 8: Concerto de Natal 2010

Orquestra Filarmónica de Montevideo, Orques-

tra Nacional de Atenas e com os Seoul Classical

Players.

José Ferreira Lobo apresentou-se em algumas

das mais importantes salas de espectáculo do

mundo, nomeadamente na Filarmonia de Muni-

que, Tonhale de Zurique, Ópera Nacional do

Cairo, no Centro Cultural de Hong Kong, Centro

Cultural de Pequim, Teatro Solis de Montevideo,

Teatro Cláudio Santoro de Brasília, Teatro Teresa

Carreño de Caracas, na Filarmonia de Vilnius, na

sala Smétana de Praga e no Hermitage de São

Petersburgo. Interpretou ainda música sacra

nas igrejas da Madelaine, em Paris, Catedral de

Catânia (Festival Bellini) e Orsanmichele, em

Florença.

É regularmente convidado a integrar mesas de

júri de prestigiados Concursos Internacionais.

Dirigiu estreias mundiais de compositores fran-

ceses, portugueses, suíços e turcos.

Possui um amplo repertório que abrange o

clássico e o romântico, passando por trabalhos

contemporâneos e trinta títulos de ópera.

Gravou para a Rádio Televisão e Rádio Difusão

Portuguesas e Rádio Suisse – Romande. Com a

Orquestra do Norte gravou nove CD’s.

Page 9: Concerto de Natal 2010

ORQUESTRA DO NORTEA Orquestra do Norte concretiza, desde 1992, o

projecto de descentralização da cultura musical,

apresentado pela Associação Norte Cultural,

vencedora do primeiro concurso nacional para

a criação de orquestras regionais, instituído

pelo Estado Português nesse mesmo ano.

Com a titularidade de José Ferreira Lobo, a ON

foi iniciadora de um trabalho verdadeiramente

pioneiro e inédito, tendo-se afirmado no pano-

rama da música erudita, sendo hoje uma institui-

ção reconhecida nacional e internacionalmente.

Os objectivos básicos pelos quais sempre se

pautou a actividade da Orquestra do Norte

passam pela criação de novos públicos, pelo

apoio à música e aos músicos portugueses

e pela constante renovação do repertório.

Dezoito anos depois, estes critérios conti-

nuam a ser fundamentais para a instituição.

Agente de transformações na gestão cul-

tural do nosso País e criadora de um novo

paradigma musical, desenvolve uma intensa

actividade com temporadas regulares de

norte a sul do país. Realizou mais de 3.000

espectáculos em mais de uma centena de

diferentes lugares. A ON apresentou-se

ainda em Espanha, França e Alemanha.

Consciente da importância que representam o

aumento e a diversificação da oferta artís-

tica qualificada no desenvolvimento cultural

da população, no alargamento de públicos

e na formação do gosto, a Orquestra do

Norte apresentou as obras mais representa-

tivas dos grandes compositores da história

da música. Servindo o grande repertório

orquestral, desde o barroco até ao presente,

dá especial atenção à difusão da música

portuguesa. João de Sousa-Carvalho, Luís

de Freitas Branco, Francisco Lacerda, Corrêa

de Oliveira e Joly Braga Santos foram alguns

dos compositores portugueses abordados.

Os espectáculos da ON incluem concertos sinfó-

nicos, didáctico-pedagógicos, ópera, música

de bailado e de câmara. Para além da música

erudita, tem abarcado outros géneros musi-

cais, como é o caso do Jazz e música ligeira.

A programação da Orquestra do Norte abriu-

se a um repertório mais amplo e variado no

qual, juntamente com as partituras básicas

do repertório sinfónico ocidental, abundam

primeiras audições, tanto de música de

recente criação, como partituras recupera-

das do passado histórico-musical. Com isto, a

ON prossegue e intensifica a sua vontade de

atender à música dos nossos dias, apresen-

tando obras de compositores como Krzysztof

Penderecki, Kristoff Maratka, Karl Fiorini, Ale-

xandre Delgado, Filipe Pires, Nuno Côrte-real,

Miguel Faria, José Firmino de Morais Soares,

Joaquim dos Santos, Marc-André Rappaz,

Emile Ceunink e François-Xavier Delacoste.

Sedeada na cidade de Amarante, a Orquestra

do Norte integra profissionais de reconhe-

cido mérito e tem, habitualmente, a colabo-

ração de prestigiados maestros, solistas e

coros nacionais e estrangeiros. Dos concei-

tuados directores de orquestra que subiram

ao pódio da ON referimos Juozas Doma-

rkas, Krzysztof Penderecki, Federico Garcia

Vigil, Álvaro Cassuto e Rengim Gokmen.

Alguns dos mais destacados solistas vocais

e instrumentais portugueses e estrangeiros

actuaram nos concertos da ON: entre muitos

nomes destacamos António Rosado, Eva Maria

Zuk, Avri Levitan, Patricia Kopatchinskaja, Kirill

Troussov, Michel Lethiec, Robert Kabara, Placido

Domingo, José Carreras, Ileana Cotrubas, Julia

Hamari, Fiorenza Cossoto e Svetla Vassileva.

Para além da participação regular do

seu próprio coro – ensamble de elevado

nível musical - a Orquestra do Norte cola-

borou ainda, entre outros, com o Coro

Nacional de São Carlos, Orfeão de Pam-

plona e com o Coro de Nuremberga.

A assistência da ON ronda os cinquenta

mil espectadores / ano, o que revela a sua

capacidade de resposta aos diferentes

tipos de público e o especial cuidado com

a formação dos jovens, através dos con-

certos pedagógicos que são orientados e

executados numa perspectiva didáctica.

A orquestra dedica ainda parte do seu

tempo a gravações, tendo co-produzido até

ao momento 13 edições discográficas.

A Orquestra do Norte conta com o apoio do

Ministério da Cultura e tem colaborado com

setenta e uma autarquias, fundações, empre-

sas patrocinadoras e instituições culturais.

Page 10: Concerto de Natal 2010

ELENCO ONMaestro titular

José Ferreira Lobo

I Violinos

Emanuel Salvador

Rómulo Assis

Alison Wyatt

Gints Sapiettis

Richard Downs

Natalia Konik

Angelica Mihalache

Natalia Stepansa

II Violinos

Ioana Perez

Eduardo Rey

Mark Heredi

Marcin Sobieraj

Malgorzata Szymanska

Pilar Serrano

Violas

Liliana Fernandes

Laura Blazyte

Ana Ivanova

Bogoslav Andrev

Mariya Sotirova

Violoncelos

Diego Liberati

Marta Ramos

Beata Checinska

Anna Szczygiel

Rasa Sapiettis

Contrabaixos

Nelson Fernandes

Rui Leal

Angel Luis Martinez

Harpa

Emanuela Nicoli

Órgão

Pedro Nuno Leite

Flautas

Kayoko Minamino

Agnes Abel

Oboés

Russell Tyler

Daniel Bernardino

Clarinetes

Nuno Madureira

Cátia Rocha

Fagotes

Joaquim Teixeira

Adam Odoj

Trompas

Rebecca Holsinger

Mário Reis

Roberto Sousa

Nelson Silva

Trompetes

Aki Matsugi

Flávio Silva

Trombones

José Pereira

Daniel Seabra

Jorge Freitas

Tímpanos e Percussão

Malgorzata Matusewcz

Vítor Brandão

Local + Data.

Sé Catedral do Porto

Largo do Terreiro da Sé

17 de Dezembro de 2010

21h30

Organização.

Centro Nacional de Cultura

Núcleo do Porto

Co-organização.

C.M.Porto

Fundação EDP

Patrocínios.

Mota Engil

Hotel Infante Sagres

RAR

EFACEC

Apoio.

Cabido da Sé Catedral

do Porto

+ Info.

CNC | Núcleo Porto

Palacete dos Viscondes de

Balsemão

Praça Carlos Alberto 71

4050-157 Porto

Andreia Faria

t. 961 371 760

[email protected]

www.cnc.pt

flickr.com/photos/cncporto

(fotos do concerto)

500 exemplares

Design: antoniocruz.eu

Impressão: Clássica, ag, Porto

Page 11: Concerto de Natal 2010

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Page 12: Concerto de Natal 2010

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