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Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

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Corporate Resource Management
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Page 1: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Corporate Resource Management

Page 2: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Agora é todo o ano

essa coisa!

CRM

Page 3: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Programa

Processo Decisório; Consciência situacional; Estudo de caso KAL 801; Agentes estressores; Fadiga e Stress; Personalidade; Efeitos do Álcool; Estudo de caso SL 132B; Dramatizações; Estudo de caso LAPA 3142.

Page 4: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

2ª. FASE: PRÁTICA EM CRM

– A Fase Prática em CRM poderá ser

realizada em sala de aula, em vôos

de linha, em simulador de vôo (Line

Oriented Flight Training – LOFT) ou

outros tipos de simuladores, devendo

ocorrer em período não superior a 3

(três) meses após a 1ª. Fase de

Treinamento dos Conceitos Iniciais e

tantas vezes quanto necessária.

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2ª. FASE: PRÁTICA EM CRM

É recomendável que a Prática em CRM seja extensiva a todos os segmentos envolvidos com a atividade aérea, em conjunto, podendo ser realizada em sala de aula, onde as equipes poderão realizar exercícios (dinâmicas de grupo, dramatizações, simulações de papéis e outras técnicas), com ou sem a utilização de vídeo, onde são desenvolvidas estratégias para lidar com situações de rotina e de emergência, possibilitando, assim, uma análise a posteriori dos comportamentos evidenciados durante o Treinamento.

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•••

•••

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Os nove pontos

Coloque o lápis ou caneta num dos pontos e trace no máximo quatro linhas retas que passem por todos os outros pontos, sem erguer o lápis ou caneta do papel nem passar por um mesmo ponto duas vezes.

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Outra possibilidade

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Outra possibilidade

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Paradigma

Page 11: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Processo Decisório

O que se passa na mente humana no

momento da decisão?

Que idéias estão presentes?

Que analogias são feitas, buscando um

embasamento, um “atalho” rumo ao que se

deseja obter?

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Tomadas de decisão

Analíticas Decisões

Espontâneas

Análise do curso de ações

Não confiança na experiência de quem toma a decisão

Eficiência durante o planejamento

Oferecimento de estratégia prescritiva

Utilizar quando:

•Decisão irrevogável ou de grande impacto

•Conseqüências dos erros são graves

Estudo do processo decisório baseado em experiências pessoais e no processo cognitivo, em geral presente em:

Situação de alto Stress

Pressão de tempo

Incerteza presente

Problema mal estruturado

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A qualidade da sua decisão depende diretamente do nível consciência que possui sobre o vôo.

Consciência

Situacional

Tomada dedecisão

Desempenho

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Alerta e Consciência Situacional

Situational Arousal (Alerta Situacional)

Nível 1 da CS(Percepção)

Estado de prontidão para uma ação específica;

Tornar-se ativo diante de um estímulo.

Situational Awarness(Consciência Situacional)Resultado dos 3 níveis da

CS

Tomar consciência de alguma coisa;

Estado de compreensão da situação;

Estar comprometido com uma causa.

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Consciência Situacional (C.S.)

“A percepção de todos os elementos importantes no ambiente, a perfeita compreensão do significado destes elementos e a projeção de seus efeitos num futuro próximo”.

(Endsley,1999)

Níveis de Consciência Situacional1- Percepção2- Compreensão3- Projeção

Page 16: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Percepção

O profissional deve ter a percepção clara dos elementos

relevantes ao seu redor. Outros aviões, passageiros

irritados ou inconvenientes, cheiros, barulhos ou

vibrações diferentes, posição geográfica, proximidade

com o terreno, funcionamento dos sistemas

automatizados, dados do vôo e da navegação, avisos

luminosos entre outros. Pronto... pelo cheiro a comissária queimou nosso almoço de novo...

Page 17: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Compreensão

A percepção só não basta,é necessário ter um

entendimento do significado de todos os

elementos e eventos.

Flash

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Projeção

Capacidade de antecipação de ocorrências futuras a partir da compreensão dos elementos no ambiente de trabalho.

Só depois de poder, através da experiência e do treinamento, antecipar os efeitos de seus atos, que o profissional pode decidir sobre a melhor linha de ação a ser tomada para se atingir um objetivo.

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Page 20: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Pesquisa

Segundo uma pesquisa da

Airbus em 2002, a maioria

dos problemas relacionados

ao baixo nível de C.S. está

no nível 1 (percepção), ou

seja, não estamos obtendo

as informações necessárias

para nossa tomada de

decisão.

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KAL 801

Page 22: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Histórico

O dia 6 de agosto de, 1997, ao redor de 0142:26

hora local de Guam, o vôo Korean 801, um

Boeing 747-3B5B (747-300), colidiu numa

colina chamada Nimitz Hill.

O vôo 801 decolou de Kimpo International

Airport, em Seul, Coréia com 2 pilotos, 1

engenheiro de vôo, 14 comissários de bordo e

237 passageiros a bordo.

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Bem-vindo a Guam

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Histórico

A aeronave havia sido autorizada para pousar na

pista 6 esquerda em Won Guam International

Airport, em Agana e colidiu com uma elevação

ao redor de 3 milhas a sudoeste do aeroporto.

Das 254 pessoas a bordo, 228 morreram.

23 passageiros e 3 comissários sobreviveram ao

acidente com uma série de ferimentos.

A aeronave ficou destruída pelo impacto e pelo

fogo decorrente.

Page 25: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Aeroporto de GUAM

Page 26: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Procedimento

Page 27: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Perfil Vertical

Esperar o bloqueio da posição GUQQY.Descer até 1440 ft, e esperar o bloqueio do VOR

para descer até a MDA.

A aeronave deveria descer até 2000ft.

Page 28: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

GPWS

O módulo do GPWS “Woop Woop Pull Up” foi ativado com a aproximação do terreno, mas a arremetida foi muito tímida (cerca de 300 ft/min), insuficiente para compensar a razão de aproximação com a superfície.

Page 29: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Local do Acidente

Page 30: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

ConclusõesO National Transportation Safety Board determinou

que a causa provável do acidente do Korean 801 foi a falha do comandante em realizar um “briefing” completo e executar um aproximação de não precisão além da falha do co-piloto e do FE em monitorar e checar a execução das atitudes do comandante durante a aproximação.

Em adição a este fato está a fadiga do comandante e o treinamento inadequado da tripulação pela Korean.

Contribuiu para este acidente a inibição pelo Federal Aviation Administration (FAA) do “Minimum Safe Altitude Warning System (MSAW) em Guam e a falha da agência em monitorar adequadamente o sistema.

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Layers of Protection

Não

deixam

brechas

Tripulação

Manut, despacho

Doutrina

Organizacional

Padrão

Cultura

Várias Barreiras

Fonte: United Air Lines

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Aproximações não estabilizadas

010

20

30

4050

60

70

8090

100

Visual No precisas Precisas

80%

13%7%

Tipo de app.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Comdte. F/O

47%53%

Pilot flying

Fonte: Projecto FOQA Lan Chile 2005

Page 33: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Corrente de Eventos

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Coffee Break

Demorô hein?

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Dramatizações

Vamos propor um cenário para todos aqui dentro.

Alguns de vocês terão scripts para serem aplicados durante a dramatização.

Vamos procurar seguir os roteiros entregues.

IMPORTANTE: Não vamos julgar a proficiência técnica de nenhum de vocês. Este caso não é um vôo de cheque para ninguém.

O que queremos criar são (mesmo que minimamente) condições que nos permitam visualizar os indutores de erro.

Page 37: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

LAPA 3142

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LAPA 3142

No dia 31 de agosto de 1999, um Boeing 737-

204C matrícula LV-WRZ tentando decolar da

pista 13 do aeroporto Jorge Newberry

(Aeroparque) com 103 passageiros à bordo,

colidiu com o muro do aeroporto, atravessou a

avenida COSTERA e parou em chamas num

campo de golfe nas cercanias do aeroporto

Page 39: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Aeroporto Jorge Newberry

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“Track” da Aeronave

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LAPA 3142

Uma revisão das gravações da cabine de

comando indica que os Flaps não estava

corretamente posicionados ara a decolagem e

que a tripulação ignorou o aviso de configuração

durante todos os 37 segundo da decolagem.

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Relatório NTSB

The Civil Aviation Accidents Board of Investigations

(Junta de Investigaciones de Accidentes de Aviación

Civil - JIAAC) determined that the pilots forgot to

configure the aircraft correctly for take-off.

For instance, it was mentioned that a pilot was

allowed to fly without a license by the company.

Because of these perceived flaws, some of LAPA's

directors and the Air Force functionaries responsible

for monitoring the airline were taken to jury trial”.

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A Aeronave

A aeronave foi fabricada em 1970 e teve seu primeiro vôo no dia 14 de Abril daquele ano servindo à Brittania Airways.

No dia 1 de Janeiro de 1990 a aeronave foi vendida para a TAT European Airlines que passou-a para a LAPA no dia 21 de Dezembro de 1996.

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Wisky Romeo Zulu

O filme ralata a história do acidente. Estrelado, escrito e dirigido por Enrique Piñeyro, um ator, médico e ex piloto da LAPA.

Esse filme é uma reprodução dos bastidores do acidente atravéz dos olhos de Piñeyro que voou para a LAPA entre 1988 to 1999.

Piñeyro demitiu-se em Junho de 1999 – apenas 2 meses antes do acidente – após vária tentativas de levantar questionamento sobre a segurança de vôo da empresa.

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A tripulação

O Comandante chamava-se Gustavo Weigel

(45) e possuia 6500hs de vôo com 1710hs no

equipamento.

O co-piloto Luis Etcheverry (31) possuiía 4085

horas de vôo com 560 dessas no 737.

Ambos morreram no acidente junto com uma

das comissárias de bordo.

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Fatalidades

Injuries Fatal Major Minor None

Crew 3 – – 2

Passengers 60 15 16 4

Others 2 2 1 –

Total 65 17 17 6

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Coffee Break

Demorô hein?

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Relato NTSBO comandante chegou antes do co-piloto teve uma

conversa informal com o despachante que estava a serviço.

O (…) briefing começou com o restante da tripulação e quando o co-piloto chegou, eles revisaram as condições de tempo e os NOTAMS para o aeroporto de destino e para os alternados.

Tendo visto que as condições eram boas, o comandante selecionou o próprio aeroporto de Aeroparque Newbery como aeroporto alternativo e assim decidiu o abastecimento de combustível para o vôo.

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Relato NTSB

O co-piloto foi para a aeronave e o comandante logo o

seguiu. Todo o briefing levou cerca de 10 minutos.

O comandante disse para o co-piloto que estava

passando por tempos difíceis e o co-piloto retrucou

que também estava tendo um dia difícil.

Sem interromper a conversa, e sendo parte dela,

começaram a ler o Procedures Control List (PCL)

para a partida dos motores, misturando a esse

procedimento assuntos pessoais que os

preocupavam e que os levaram a se perder na

leitura do checklist.

Page 60: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Relato NTSB

Essa situação confusa em que a leitura do PCL era

transpassada por conversas irrelevantes para as

atribuições da tripulação persistiu durante o

"push back", a partida dos motores e o

momento da decolagem, que sofreu um atraso

por uma aeronave à frente do LAPA e devido

ao grande volume de tráfego chegando.

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Relato NTSB

Depois do impacto contra as elevações do

terreno e antes de incendiar-se, uma das

comissárias tentou operar o extintor, mas não

conseguiu porque já estava muito quente.

Ela também tentou sem sucesso abrir a porta

traseira que estava travada - provavelmente

pela deformação da fuselagem.

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Page 64: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Relato NTSB

Finalmente outra comissária teve suceso abrindo a

porta 2L permitindo que muitos passageiros

fossem evacuados por ali antes do fogo se

propagar.

O lado direito da fuselagem apresentou uma

ruptura pela qual alguns passageiros escaparam.

Page 65: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Minutos após a parada da aeronave

Page 66: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Relato NTSBO relatório aponta que "the front left slide L1, of grey

colour, was found deployed but unpressurised", o que significa que um esforço muito maior teve que ser feito para a abertura desta porta. Relatórios postariores informam que a ausência de trolleys de bebida e comida na galley traseira da aeronave auxiliou no acesso e abertura das portas.

Para combater o fogo foram deslocadas unidades do corpo de bombeiros assim como a Prefeitura Naval.

Os passageiros evacuados foram levados para o Serviço de Atendimento de Emergência (SAME), que utilizou 15 ambulâncias próprias bem como mais algumas de hospitais

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Conclusão

No dia 10 de Setembro de 2004, o Delegado Federal Carlos

Rívolo solicitou a acusação em juri popular num processo

de 600 páginas, acusando os senhores Gustavo Deutsch

(dono da empresa), Ronaldo Boyd, Fabián Chionetti

(Sócios minoritários) e Gabriel Borsani (Gerente de

Operações) por “estrago culposo” (negligência criminal

catastrófica).

Num evento similar, solicitou o julgamento de Enrique Dutra,

Damián Peterson, and Diego Lentino, (Diretores do DGAC

Argentino) acusando-os de falha no cumprimento dos

deveres de um funcionário público.

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"Existen prima facie, a esta altura, suficientes elementos para sostener que los imputados cumplieron de manera negligente aquellos deberes y obligaciones a su cargo, como consecuencia de lo cual determinaron la creación de una situación de peligro que derivó en la producción del siniestro investigado, a partir del ingreso en la firma del comandante Gustavo Weigel, permitiendo el desarrollo de toda su trayectoria en la empresa, hasta el momento de la configuración de la tripulación que se hizo cargo del vuelo 3142 del 31 de agosto de 1999."

Literas

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Últimas notícias

O brigadeiro reformado imputado, Sr. Enrique

Dutra, chefe do “Comando de Regiones Aéreas”,

apareceu morto no interior de seu veículo em

junho de 2005, com sinais de suicídio, hipótese

que não convence os investigadores.

Por Hernán Cappiello

De la Redacción de LA NACION. Abril de 2006

Page 70: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Cockpit Voice Recorder

Pilot: Captain

Cop.: Co-pilot

Pilot.: "Was there a plane behind us?" (heard at

very low volume).

Tower.: "Taking off one two?" Sound of parking

brakes being released.

Page 71: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Cockpit Voice Recorder

Cop./Tower: "We're taking off."

Cop.: "Move it, Adrian, or I'll run over you."

Another voice: "Ok."30:58 - Sound of engines

accelerating starts.

31:00 - Sound of maximum engine acceleration.

31:01 - Alarm begins to sound (Beep, Beep,

Beep...).

31:05 - Pilot: "No, no, no, huh?"

Page 72: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Cockpit Voice Recorder

31:12 - Pilot: "What the hell is that?“

31:16 - Cop.: "Take off thrust set, speed alive"

(spoken in English)

31:20 - Pilot: "I don't know what's going on, old

man, but everything is ok." (unclear).

31:23 - Pilot: "Eighty knots." (spoken in English)

31:36 - Pilot: "V 1.“

Page 73: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Cockpit Voice Recorder

31:37 - Pilot: "Rotate." (spoken in English)

31:39 - Pilot.: "V 2”

31:41 - 31:45 - Continuous mechanical sound of

the stick shacker.

31:45 - Sound of engines decelerating. Cuts out.

31:46.04 - Sound of impact.

31:53 - Tower: "3142 and..." (end of recording).

Page 74: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Final do Vôo

Page 75: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Fatores Contribuintes

“Falta de disciplina por parte da tripulação que não teve a

reação lógica de abortar uma decolagem e checar o que

poeria estar errado quando o alarme soouqando os

motores foram acelerados e continuaram ouvindo o som

do alarme até a tentativa de decolagem.

Excesso de conversa irrelevante ao vôo e momentos de de

alta intensidade emocional entre os pilotos enquanto liam

o checklist, resultando na omissão de parte dos

procedimentos quando os flaps deveriam ser extendidos

para declagem”.

Page 76: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Fatores Contribuintes

“Problemas pessoais, familiares e econômicos de ambos

os pilotos interferiram em sua rotina operaciona.

Análise de condição psicológica insuficiente,(por parte da

empresa) resutando na inabilidade de detecção de

problemas pessoais, familiares e econômicos ou de

outra natureza que poderiam influenciar a habilidade

dos pilotos”.

Page 77: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Fatores Contribuintes

“Discussão de assuntos pessoais e não relacionados com o

vôo criando uma atmosfera de perda do foco necessário

para a concentração nas tarefas operacionais.

Agravamento pelo comportamento negativo do

comandante ocasionado por sua situação pessoal e

ineração com a cabine de comando antes e durante a

emergência”.

Page 78: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Fatores Contribuintes

“Falta de econhecimento imediato da relação

entr o tipo de alarme audível e a configuração

imprópria dos flaps para decolagem.

O projeto do sistema de alarme que não assegura

que a tripulação responda imediatamente à

informação recebida gerando dubiedade”.

Page 79: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Investigação

Depois do acidente , o caso criminal ficou nas mãos do

juiz federal Gustavo Literas, que durante os primeiros

meses recebeu o relatório do JIAAC e tomou o

testemunho de dezenas de mecânicos da LAPA.

No começo de março de 2000, o juiz chamou mais de

540 pessoas para testemunhar, a maioria pilotos da

LAPA e comissários.

Deste ponto da investigação ele centrou na teoria de

que, em adição ao erro da tripulação havia um

problema estrutural no gerenciamento de operações

de vôo.

]

Page 80: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Almoço

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Olha você depois do almoço

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Agente estressor

Todo e qualquer estímulo de origem externa

ou interna que quebra o equilíbrio interno do

organismo gerando tensão.

Page 83: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Agente estressor

Fontes externas:

Condições de trabalho:– Meio Ambiente

(fatores físicos e químicos)

– Pressões diversas– Tarefa

desempenhada Organização no trabalho

– Escala de trabalho– Turno de trabalho

Relações interpessoais Aspectos psicossociais

Fontes internas:

Estado de saúde do tripulante

Traços típicos de personalidade

Quebra de ritimicidade biológica

Formas de agir e reagir Depressão Ansiedade Vulnerabilidades

humanas

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Fadiga

É um estado de cansaço associado ao trabalho prolongado e/ou às longas horas de vigília;

Trata-se de um estado interno que afeta tanto a atividade fisiológica quanto as percepções do indivíduo;

Os termos FADIGA e SONOLÊNCIA são geralmente utilizados com o mesmo sentido,porém são bastante diferentes.

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Fatores contribuintes

Individuais

Ritmos biológicos Sono Maus hábitos

relacionados à saúde de cada um

Operacionais

Vôos transmeridionais – Jet Leg

Vôos noturnos Atrasos inesperados Ambiente de trabalho

nocivo à saúde (hipóxia, barulho, vibração, baixa umidade e qualidade do ar...)

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Estágios do Sono

Estágio 1 – Sono superficial (REM)Estágio 2 – Sono intermediário (transição para NREM)Estágios 3 e 4 – Sono lento e profundo (NREM)

Rebotes de sono: Situação inusitada que ocorre sem que o indivíduo

perceba; Possui duração indefinida; Tem sido notificado como causa de diversos acidentes; Acomete homens e mulheres; Pode ser potencializado pelo uso do álcool.

Page 88: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Rebote de Sono

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Coffee Break

Demorô hein?

Page 90: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Agora o Show é de vocês

Vamos contar um caso real para vocês.

Dividiremos os grupo em 2 equipes e

solicitamos a cada uma que nos entregue ao

final de 30 minutos as seguintes demandas:

– Quais os erros e violações envolvidos nesse

caso?

– Devemos punir ou não os pilotos?

– Quais as ações seguintes a esse caso que

devemos propor?

Page 91: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Estudo de caso – SL 132B

Page 92: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Estudo de caso – SL 132B

“No dia 12 de outubro de 1999 um aeronave ERJ 145 transportando 31 passageiros e quatro tripulantes procedente de Ribeirão Preto, São Paulo com destino a Uberaba, Minas Gerais, (...) após o pouso teve seus reversores e freios acionados, não obstante varou os limites da pista lateralmente à direita sofrendo danos leves e não ocasionando vítimas”.

“As condições meteorológicas reinantes no momento do pouso em Uberaba eram visuais. A tripulação optou trocar altura por velocidade”.

Fonte: Relatório DIVOP CENIPA

Page 93: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Aeroporto de Uberaba“A pista 35 de Uberaba tem 1769 metros de extensão por 45

m de largura é revestida de asfalto e está situada a 2468 ft de altitude apresentando um acentuado declive a partir de sua metade”.

Page 94: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Estudo de caso – SL 132B

“A velocidade empregada durante a aproximação final

para o pouso oscilou em torno de 135kt (Vref + 15).

Nos 63 segundos que antecederam o

arredondamento (flare), foi empregada razão de

descida de 2047ft/min estando os motores com 30%

de potência (N1), isto é, totalmente reduzidos.”

Page 95: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Estudo de caso – SL 132B

“Treze segundos antes do arredondamento, o modo 1 do GPWS (sink rate) ativou-se, permanecendo ativo até o início do arredondamento, que ocorreu às 19:32:40 quando a potência dos motores aumentou para 81% e a velocidade passou de 130kt (Vref +10) para 140kt (Vref + 20)”.

“No momento do toque, às 19:32:53 a velocidade era de 130kt (Vref +10).”

Page 96: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

700 m

“Testemunhas afirmam que o arredondamento ocorreu na marca dos 1000ft (300 metros), ponto de mira para pousos normais. Segundo as mesmas testemunhas – fiscal do pátio, funcionário da SAC, operador da torre e agente da empresa (que estava a bordo como passageiro) o toque deu-se aproximadamente no través da antena de VOR situada a aproximadamente 700m do final da pista”.

Toque “Flare”

Page 97: Corporate Resource Management. Agora é todo o ano essa coisa! CRM.

Approach and Landing Profile

Manteve 30% N1 desde 5000 ft até 463 ft RA com uma razão de descida com um pico de 2047ft/min nos últimos 63 segundos antes do “flare”

“Flare” na marca de 1000ft a 34ft RA com143 KT. Levou a potência a 81% N1.

Flutuou sobre a pista por 11 segundos desacelerando a 130 KT percorrendo 776m

Tocou na pista faltando 693m para o final

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Fim do vôo

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Conclusões do CENIPA

“Contribuíram para esta ocorrência os

seguintes aspectos:

– Deficiente Instrução

– Deficiente Supervisão

– Deficiente Coordenação de Cabine

– Deficiente Julgamento

– Deficiente Planejamento

– Indisciplina de vôo

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Conclusões do CENIPA

“O fator determinante deste acidente foi a execução de

aproximação desestabilizada que resultou num pouso

longo e veloz, incompatível com as características da

pista 35 de Uberaba, com agravante do avião estar sendo

operado pelo co-piloto em fase de aquisição de

experiência operacional em rota.

Contribuiu para o incidente a falta de supervisão adequada

das operações de vôo, na medida em que aproximações

desestabilizadas continuaram a ser executadas apesar

de ampla campanha de esclarecimento promovida pela

empresa após o acidente de (com aeronave PT-SPE)

Curitiba”.

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Barreira:

Furo:

Barreira:

Furo:

Barreira: Controle

Furo:

Barreira:

Furo:

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Muito obrigado

e bons vôos.


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