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Cosern Energia

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MOGC MANUAL DE ORIENTAÇÃO GRANDES CLIENTES MOGC
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Page 1: Cosern Energia

MOGC

MANUAL DE ORIENTAÇÃO

GRANDES CLIENTES

“MOGC”

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MOGC

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ÍNDICE ANALÍTICO

1 – DEFINIÇÕES PRINCIPAIS ........................................................................................................................................4

1. Demanda...................................................................................................................................................................4

2. Consumo...................................................................................................................................................................4

3. Período de Testes......................................................................................................................................................5

4. Consumidor do grupo B ...........................................................................................................................................5

5. Consumidor do grupo A ...........................................................................................................................................5

6. Horário de Ponta......................................................................................................................................................5

7. Horário Fora de Ponta.............................................................................................................................................5

8. Período Úmido .........................................................................................................................................................5

9. Período Seco.............................................................................................................................................................5

10. Estrutura Tarifária Convencional ............................................................................................................................5

11. Estrutura Tarifária Horo-Sazonal............................................................................................................................6

12. Tarifa de Ultrapassagem..........................................................................................................................................6

2 - OPÇÕES TARIFÁRIAS................................................................................................................................................7

3 – CRITÉRIOS DE FATURAMENTO............................................................................................................................8

3.1 - Demanda...................................................................................................................................................................8

3.2 - Consumo ...................................................................................................................................................................9

3.3 - Faturamento de Energia e Demanda Reativas .......................................................................................................10

3.4 – Cobrança de tributos..............................................................................................................................................11

3.5 - Incidência de Tributos ............................................................................................................................................12

3.6 - Exemplos de Cálculos de Faturamento...................................................................................................................12 3.6.1 - Tarifa Azul.......................................................................................................................................................12 3.6.2 - Tarifa Verde.....................................................................................................................................................13 3.6.3 - Convencional ...................................................................................................................................................14

4 - CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO.......................................................................................................................16

4.1 - Condições básicas de fornecimento ........................................................................................................................16

4.2 - Contrato de Fornecimento ......................................................................................................................................16

4.3 – DOCUMENTOS PARA A CELEBRAÇÃO DOS CONTRATOS DE FORNECIMENTO........................................17

4.4 – Alterações no contrato de fornecimento.................................................................................................................17

4.5 – Consumidores Rurais Irrigantes ............................................................................................................................18

4.5 – SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTOS ................................................................................................................18

4.6 - Demais Condições de Fornecimento.......................................................................................................................18

5 - A MEDIÇÃO ................................................................................................................................................................19

5.1 - Responsabilidade da COSERN ...............................................................................................................................19

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5.2 - Responsabilidade do Consumidor...........................................................................................................................19

5.3 - TIPOS DE MEDIDORES UTILIZADOS.................................................................................................................19

5.4 - TIPOS DE LIGAÇÕES (AT E BT) ..........................................................................................................................20

5.5 - TIPOS DE MEDIÇÕES EXISTENTES ...................................................................................................................20

5.6 - DETERMINAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ADICIONAIS (TP´S e TC´S).............................................................21

5.7 - CÁLCULO DA GRANDEZA REAL A PARTIR DO VALOR MEDIDO ..................................................................21

5.8 - RELATÓRIOS DE MEMÓRIA DE MASSA.............................................................................................................21

5.9 - PRINCIPAIS CANAIS EXISTENTES NOS MEDIDORES ELETRÔNICOS ...........................................................21

5.9 – SIMBOLOGIA UTILIZADA NO DEMONSTRATIVO DAS FATURAS DE ENERGIA..........................................22

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................................................24

7 - USO RACIONAL DE ENERGIA.................................................................................................................................26

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1 – DEFINIÇÕES PRINCIPAIS

1. Demanda

Média das potências elétricas ativas ou reativas solicitadas ao sistema da COSERN pelas cargas do consumidor ligadas simultaneamente, durante um intervalo de tempo especificado. É uma grandeza não cumulativa, ou seja, não representa um valor que pode ser discretizado pelo número de dias, para efeito de análise. Trata-se de uma grandeza com comportamento variável em função do regime de trabalho de cada unidade consumidora. 2. Consumo Se refere à energia consumida pelas cargas da unidade consumidora durante um certo intervalo de tempo. Ao contrário da demanda, é uma grandeza cumulativa. Pode ser discretizada para efeito de análise, visando observar quais os dias e horários de maior ou menor consumo na unidade consumidora.

As figuras abaixo ilustram duas formas de utilização da energia elétrica, conforme as cargas instaladas na unidade consumidora. Na primeira, a utilização simultânea de vários equipamentos eleva o valor da demanda utilizada. Na segunda, a utilização dos mesmos equipamentos em horários diferentes reduz a demanda a ser utilizada pela unidade consumidora.

Consumo = 0,10 kW x 3 h + 1,00 kW x 2 h + 0,30 kW x 2 h = 2,90 kWh Demanda = 1,00 kW

16:00

0,10 kW 0,30 kW

1,00 kW

17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 22:00 23:00

Consumo = 0,10 kW x 1 h +1,10 kW x 1 h + 1,40 kW x 1 h + 0,30 kW x 1 h = 2,90 kWh Demanda = 1,40 kW

0,10 KW 0,30 KW

1,10 KW

1,40 KW

18:00 h 19:00 h 20:00 h 21:00 h 22:00 h

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3. Período de Testes

Com o objetivo de permitir o ajuste da demanda a ser contratada, a COSERN fornece 03 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento durante os quais será cobrada a demanda medida, respeitados os segmentos horo-sazonais, quando for o caso. 4. Consumidor do grupo B Consumidor atendido com tensão inferior a 2,3 kV, ou em tensão superior a 2,3 kV e faturado nesse grupo conforme a legislação vigente. Normalmente atendido pela rede de baixa tensão da COSERN, com tensão de fornecimento de 380/220 V. Faturado com base na estrutura tarifária monômia, a qual é constituída apenas por tarifas aplicáveis unicamente ao consumo de energia elétrica. 5. Consumidor do grupo A Consumidor atendido com tensão superior a 2,3 kV, ou ainda em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturado neste grupo conforme a legislação vigente. Normalmente atendido pela rede de alta tensão da COSERN, com tensão de fornecimento de 13,8 kV ou 69 kV. Faturado com base na estrutura tarifária binômia, com aplicação de conjunto de tarifas de fornecimento constituído por tarifas aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável. 6. Horário de Ponta Intervalo de 17:30 às 20:30 horas de cada dia, exceto sábados, domingos e feriados nacionais. 7. Horário Fora de Ponta

É formado pelas 21 horas restantes de cada dia, bem como, as 24 horas dos sábados, domingos e feriados nacionais. 8. Período Úmido

É o período que abrange as leituras de consumo e demanda extraídas entre os ciclos de faturamento de dezembro a abril, totalizando cinco meses no ano. 9. Período Seco

É o período que abrange as leituras de consumo e demanda extraídas entre os ciclos de faturamento de maio a novembro, totalizando sete meses no ano. 10. Estrutura Tarifária Convencional

Caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia e demanda de potência independentes das horas de utilização do dia ou períodos do ano.

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11. Estrutura Tarifária Horo-Sazonal Caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano. Classifica-se em: - Tarifa Azul (THA) : Modalidade tarifária estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de demanda e consumo de energia elétrica, descritas conforme a seguir:

Demanda : uma tarifa para o horário de ponta, e uma tarifa para o horário fora de ponta.

Consumo de energia:

uma tarifa para o horário de ponta no período úmido, uma tarifa para o horário fora de ponta no período úmido, uma tarifa para o horário de ponta no período seco, e uma tarifa para o horário fora de ponta no período seco.

- Tarifa Verde (THV) : Modalidade tarifária estruturada para aplicação de tarifa única para a demanda e de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica, conforme descritas a seguir.

Demanda : uma tarifa única

Consumo de energia:

uma tarifa para o horário de ponta no período úmido, uma tarifa para o horário fora de ponta no período úmido, uma tarifa para o horário de ponta no período seco, e uma tarifa para o horário fora de ponta no período seco.

12. Tarifa de Ultrapassagem

Tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a demanda medida e a demanda contratada para a referida unidade consumidora, quando ultrapassado o limite estabelecido na legislação vigente.

AZUL VERDE CONVENCIONAL

DEMANDA (kW)

Um preço para ponta Um preço para fora de ponta

Preço Único Preço Único

RESUMO DAS ESTRUTURAS TARIFÁRIAS

Um preço para ponta - período úmido Um preço para fora de ponta - período úmido Um preço para ponta - período seco Um preço para fora de ponta - período seco

CONSUMO (kWh)

Preço Único

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2 - OPÇÕES TARIFÁRIAS

Conforme a tensão de fornecimento e a demanda contratada da unidade consumidora, a legislação vigente estabelece três opções tarifárias para contratação de unidades pertencentes ao grupo A, conforme descritas a seguir:

CARACTERÍSTICA DO CONSUMIDOR OPÇÃO TARIFÁRIA

Tensão de fornecimento igual ou maior que 69 kV AZUL

Tensão de fornecimento inferior a 69 kV e demanda contratada igual ou superior a 300 kW

AZUL OU VERDE

Tensão de fornecimento menor que 69 kV e demanda contratada inferior a 300 kW

AZUL, VERDE OU CONVENCIONAL

Observação: Quando for verificado, em uma unidade consumidora incluída na estrutura tarifária convencional, 3 (três) registros consecutivos ou 6 (seis) alternados de demandas medidas iguais ou superiores a 300 kW, em um período de 11 (onze) ciclos de faturamento, a COSERN incluirá o consumidor na Estrutura Tarifária Horo-Sazonal no prazo de 3 (três) ciclos consecutivos e completos de faturamento. 2.1 – ALTERAÇÃO DE MODALIDADE TARIFÁRIA Para alteração da modalidade tarifária, a unidade consumidora deverá ter realizado a última modificação há pelo menos 12 ciclos consecutivos e completos de faturamento.

A solicitação deverá ser realizada através de documento, devendo este ser preenchido e encaminhado à COSERN. Após a análise da solicitação e esta sendo acatada, o respectivo contrato de fornecimento será elaborado e enviado para assinaturas.

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3 – CRITÉRIOS DE FATURAMENTO 3.1 - Demanda 3.1.1 - Consumidor industrial ou comercial

Após o período de testes será faturada a demanda contratada (caso esta seja superior à demanda medida) ou a demanda medida (caso esta seja superior à demanda contratada), verificando os respectivos segmentos horários. Caso a unidade seja interligada ao sistema da COSERN na tensão de fornecimento de 13,8 kV, o limite para a ultrapassagem é igual a 10% sobre o valor da demanda contratada. Caso a unidade seja ligada na tensão de fornecimento de 69 kV, o limite de ultrapassagem é igual a 5% sobre a demanda contratada.

Esse limite significa até que valor de demanda a unidade consumidora pode registrar, sem a incidência da tarifa de ultrapassagem sobre o excedente de demanda verificada. Cabe aqui ressaltar que a tarifa estabelecida para a demanda de ultrapassagem é igual a 03 (três) vezes o valor da tarifa normal.

Vejamos a seguir um exemplo da forma de faturamento da demanda, supondo que a unidade esteja sendo atendida no nível de 13,8 kV:

No 1.º caso da figura, temos o exemplo de uma unidade consumidora cuja demanda registrada (80 kW) foi inferior ao valor da demanda contratada (100 kW). Neste caso, caso a unidade não esteja em período de testes – no qual é cobrada apenas a demanda medida, deverá ser faturada a demanda contratada (100 kW) da unidade consumidora. No 2.º caso da figura, temos o exemplo de uma unidade consumidora cuja demanda registrada (105 kW) foi superior ao valor da demanda contratada (100 kW), mas dentro do limite de 10%. Neste caso, deverá ser faturada a demanda registrada (105 kW) da unidade consumidora com a aplicação da tarifa normal. No 3.º caso da figura, temos o exemplo de uma unidade consumidora cuja demanda registrada (120 kW) foi superior ao valor da demanda contratada (100 kW) e fora da tolerância de 10% desta. Neste caso, caso a unidade não esteja em período de testes – no qual é cobrada apenas a demanda medida, deverá ser faturada a demanda contratada (100 kW) da unidade consumidora na tarifa normal e aplicada a tarifa de ultrapassagem sobre o valor excedente entre a demanda registrada (120 kW) e contratada (100 kW), ou seja, 20 kW.

Faturamento da demanda - Ponta e Fora Ponta

0

20

40

60

80

100

120

140

1.º caso 2.º caso 3.º caso

Dem

anda

(kW

)

Demanda contratada

Demanda registrada

Demanda a faturar

Demanda ultrapassagem

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3.1.2 - Consumidor rural ou sazonal Para os consumidores classificados como rural ou sazonal, será faturada a maior demanda entre a demanda medida e 10% da demanda contratada, caso a unidade consumidora esteja incluída na Estrutura Tarifária Horo-Sazonal, ou a maior dentre a demanda medida e 10% da maior demanda medida em qualquer dos 11 ciclos completos de faturamentos anteriores, caso a unidade esteja incluída na Estrutura Tarifária Convencional. O critério para cobrança da tarifa de ultrapassagem também é válido para essa classe de consumidores. Caso a unidade seja interligada ao sistema na tensão de fornecimento de 13,8 kV, o limite para a ultrapassagem é igual a 10% . Caso a unidade seja atendida na tensão de fornecimento de 69 kV, o limite de ultrapassagem é igual a 5%. A cada 12 meses é verificada a ocorrência de 3 registros iguais ou maiores que a demanda contratada. Quando essa situação não é verificada a COSERN poderá cobrar, complementarmente, na fatura do 12° ciclo, as diferenças positivas entre as 3 maiores demandas contratadas e as respectivas medidas. Exemplo 3: - Consumidor classificado como rural enquadrado na Tarifa Horo-Sazonal Verde com um contrato de 150 kW, na tensão de 13,8 kV. - Como em um período de 12 meses não foram verificados 3 registros de demanda iguais ou superiores a demanda contratada, na fatura do 12° ciclo é faturada a demanda medida e um complemento correspondente às diferenças positivas entre a demanda contratada e os três maiores registros:

Faturamento da demanda no ciclo de dezembro. Demanda Faturada = (140 kW + (150 -150)+(150-140)+(150 - 140)) x Tarifa de Demanda Demanda Faturada = 160 kW x Tarifa de Demanda

3.2 - Consumo Serão faturados os consumos de energia elétrica ativa correspondentes aos respectivos segmentos horários, quando for aplicável. Exemplo 4:

150 kW

15 kW

jan

fev

mar

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

abr

140 kW

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Consumidor enquadrado na tarifa Horo-Sazonal Verde com um contrato de 120 kW, consumo registrado na ponta = 2.073,60 kWh, consumo registrado fora de ponta = 23.846,40 kWh. Faturamento do consumo: Consumo Faturado na Ponta = 2.073,60 kWh x Tarifa Horo-Sazonal Verde de Consumo na Ponta Consumo Faturado Fora de Ponta = 23.846,40 kWh x Tarifa Horo-Sazonal Verde de Consumo Fora de Ponta 3.3 - Faturamento de Energia e Demanda Reativas

Motores, transformadores, reatores de lâmpadas e outros equipamentos com enrolamentos, precisam, além da energia ativa (medida em kWh) de outra forma de energia elétrica, chamada energia reativa indutiva (medida em kvarh) para o seu funcionamento. Apesar de necessária e de estar sempre presente, a energia reativa indutiva deve ser limitada ao mínimo possível por não realizar trabalho efetivo, servindo apenas para magnetizar as bobinas desses equipamentos.

Uma forma econômica, eficiente e racional de limitar o uso de energia reativa indutiva é a instalação de bancos de capacitores próximo desses equipamentos. Os bancos de capacitores devem ter sua operação controlada conforme o uso dos motores ou transformadores para não haver excesso de energia elétrica capacitiva no sistema, causando efeitos adversos nas instalações elétricas da unidade consumidora.

É estabelecido um nível máximo para a utilização da energia reativa indutiva ou capacitiva em função do consumo de energia ativa (kWh) correspondente ao “fator de potência” de referência que é de 0,92. A COSERN permite para cada kWh de energia ativa consumida a utilização 0,425 kvarh de energia elétrica reativa, em outras palavras é permitida a utilização de 42,5% da energia ativa consumida sob a forma de energia reativa sem que ocorram faturamentos de excedentes de energia reativa.

Normalmente é medido o fator de potência médio horário da unidade consumidora. Sendo verificado o uso de energia reativa capacitiva no horário de 00:30 às 06:30 horas e o uso de energia reativa indutiva no horário de 06:30 às 00:30 horas, além dos limites estabelecidos na legislação, é aplicada a título de penalidade a cobrança de consumo de energia reativa e/ou demanda de potência reativa, quando for o caso.

Quando for constatado o baixo fator de potência (menor que 0,92) o faturamento correspondente ao consumo de energia elétrica e à demanda de potência reativas excedentes será calculado de acordo com as seguintes fórmulas:

∑=

×−×=n

tt pTCA

ftCApFER

1

)()]192,0

([)(

Onde:

FER(p) = faturamento total, nos horários de ponta e fora de ponta, correspondente à energia reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período de faturamento;

CA = consumo de energia ativa, verificada por medição apropriada, durante o período de faturamento;

ft = fator de potência indutivo das instalações elétricas da unidade consumidora, calculado para o período de faturamento, definido como o co-seno do arco tangente do quociente da energia reativa indutiva no período de faturamento pela energia ativa CA, e

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TCA(p) = tarifa de energia ativa, aplicável ao faturamento, nos horários de ponta e fora de ponta.

e

)()]()92,0

([)(1

pTDApDFft

DAMAXpFDR t

n

t×−×=

=

Onde: FDR(p) = faturamento total, nos horários de ponta e fora de ponta, correspondente à demanda

de potência reativa excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência, no período de faturamento;

DA = máxima demanda de potência ativa, verificada por medição apropriada, em intervalo de integralização de 1 hora (t), durante o período de faturamento;

fm = fator de potência indutivo médio das instalações elétricas da unidade consumidora, calculado para o período de faturamento, definido como o co-seno do arco tangente do quociente da energia reativa indutiva no período de faturamento pela energia ativa CA;

DF = demanda de potência ativa faturável no período de faturamento; e, TDA = tarifa de demanda de potência ativa aplicável ao faturamento, nos horários de ponta

e fora de ponta. Durante o período de testes, objetivando permitir a adequação das instalações elétricas da unidade consumidora, o faturamento será realizado com base no valor médio do fator de potência, segundo a equação abaixo:

TCAfm

CAFER ×−×= )192,0

(

TDADFfm

DMFDR ×−×= )92,0

(

Onde:

fm = fator de potência indutivo médio das instalações elétricas da unidade consumidora, calculado para o período de faturamento;

Observação: é de responsabilidade do CLIENTE instalar os equipamentos corretivos necessários para a melhoria do fator de potência da instalação consumidora.

3.4 – Cobrança de tributos Nas faturas também podem aparecer valores referentes ä cobrança de encargos definidos pelos órgãos reguladores e/ou demais entidades do setor elétrico. O encargo mais conhecido cobrado nas faturas mensais foi o denominado “Encargo de Capacidade Emergencial”, o qual possui sua base de aplicação sobre os conceitos faturáveis de energia elétrica ativa (kWh). Nesse caso, sobre a soma da energia elétrica ativa consumida pela unidade consumidora, aplica-se a tarifa vigente estabelecida na legislação específica, encontrando-se o valor que será repassado aos órgãos competentes.

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Exemplo: Unidade consumidora Horo-Sazonal, com os seguintes valores de consumo de energia elétrica ativa: Consumo ativo na ponta = 1.000 kWh Consumo ativo fora de ponta = 15.000 kWh Tarifa do encargo de capacidade emergencial c/ ICMS (R$ / kWh) = 0,01024 Base de aplicação do encargo = 16.000 kWh Valor do encargo cobrado (R$) = 163,84 O valor do(s) encargo(s) normalmente é definido por Resolução do órgão regulador que o institui, onde consta toda a discriminação de aplicação dos recursos provenientes de sua cobrança, qual a finalidade e prazo de vigência do encargo, e critérios para a identificação do mesmo nas faturas. 3.5 - Incidência de Tributos

Sobre as tarifas de demanda, energia e encargos, incide o ICMS (17%), calculado por dentro.

Exemplo: Tarifa Horo-Sazonal Azul, período seco, Subgrupo A4 – Demais Classes Consumo Ativo na Ponta = 1.000 kWh Tarifa de Consumo Ativo na Ponta = 0,19058 R$/kWh Tarifa com incidência do ICMS = 0,19058 ÷ 0,83 = 0,22961 R$/kWh Valor da Fatura relativo ao consumo ativo na ponta = 1.000 x 0,22961 = R$ 229,61

3.6 - Exemplos de Cálculos de Faturamento 3.6.1 - Tarifa Azul

Nos exemplos a seguir foram considerados fornecimentos para o subgrupo A4 (demais classes), em período seco, com tarifas da Resolução ANEEL n.º 109, de 07.06.04.

TDP = Tarifa de Demanda na Ponta R$ 43,89156/kW TDF = Tarifa de Demanda Fora da Ponta R$ 14,19277/kW TuP = Tarifa de Ultrapassagem de Demanda na Ponta R$ 109,28/kW TuF = Tarifa de Ultrapassagem de Demanda Fora da Ponta R$ 35,35/kW TCP = Tarifa de Consumo na Ponta R$ 0,22961/kWh TCF = Tarifa de Consumo Fora da Ponta R$ 0,11616/kWh

EXEMPLO 1

Demanda Contratada na Ponta 135 Kw Demanda Contratada Fora da Ponta 155 kW Demanda Medida na Ponta 133 kW Demanda Medida Fora da Ponta 160 kW Consumo Medido na Ponta 6.772 kWh Consumo Medido Fora da Ponta 58.862 kWh

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Valores faturáveis de demanda e consumo, respectivamente: Na ponta = 135 kW e 6.772 kWh Fora da Ponta = 160 kW e 58.862 kWh

Total da fatura com tributos:

R$ = (135 x 43,89156) + (160 x 14,19277) + (6.772 x 0,22961) + (58.862 x 0,11616) R$ = 16.588,53

EXEMPLO 2

Demanda Contratada na Ponta 650 kW Demanda Contratada Fora da Ponta 700 kW Demanda Medida na Ponta 648 kW Demanda Medida Fora da Ponta 790 kW Consumo Medido na Ponta 40.373 kWh Consumo Medido Fora da Ponta 359.213 kWh

Valores faturáveis de demanda e consumo, respectivamente:

Na ponta = 650 kW e 40.373 kWh Fora da Ponta = 700 kW (tarifa normal), 90 kW (tarifa de ultrapassagem) e 359.213 kWh

Total da fatura com tributos:

R$ = (650 x 43,89156) + (700 x 14,19277) + (90 x 35,35) + (40.373 x 0,22961) + (359.213 x 0,11616) R$ = 92.642,18

Podemos observar nesse exemplo que a ultrapassagem ocorrida fora da ponta excedeu os 10%

(dez por cento) de tolerância, por isso, foi aplicada a tarifa de ultrapassagem sobre a diferença entre a demanda medida e contratada, que ficou em torno de 13% (treze por cento).

3.6.2 - Tarifa Verde

Nos exemplos a seguir também foram considerados fornecimentos para o subgrupo A4 (demais classes), durante o período seco, com tarifas da Resolução ANEEL n.º 109, de 07.06.2004.

TD = Tarifa de Demanda R$ 14,19277/kW TCP = Tarifa de Consumo na Ponta R$ 1,15060 /kWh TCF = Tarifa de Consumo Fora da Ponta R$ 0,11616 /kWh

EXEMPLO 1

Demanda Contratada 700 kW Demanda Medida 714 kW Consumo Medido na Ponta 9.439 kWh Consumo Medido Fora da Ponta 174.663 kWh

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Valores faturáveis de demanda e consumo:

Demanda = 714 kW Consumo na Ponta = 9.439 kWh Consumo Fora da Ponta = 174.663 kWh

Total da fatura com tributos:

R$ = (714 x 14,19277) + (9.439 x 1,15060) + (174.663 x 0,11616) R$ = 41.283,01

Podemos observar nesse exemplo que a ultrapassagem sobre a demanda contratada não

excedeu os 10% (dez por cento) de tolerância, por isso, foi aplicada a tarifa normal também sobre a diferença entre a demanda medida e contratada, a qual chegou a 2% (dois por cento). EXEMPLO 2

Demanda Contratada 310 kW Demanda Medida 270 kW Consumo Medido na Ponta 11.749 kWh Consumo Medido Fora da Ponta 127.927 kWh

Valores faturáveis de demanda e consumo:

Demanda = 310 kW Consumo na Ponta = 11.749 kWh Consumo Fora da Ponta = 127.927 kWh

Total da fatura com tributos:

R$ = (310 x 14,19277) + (11.749 x 1,15060) + (127.927 x 0,11616) R$ = 32.778,16

3.6.3 - Convencional

Nos exemplos a seguir também foram considerados fornecimentos para o subgrupo A4 (demais classes), durante o período seco, com tarifas da Resolução ANEEL n.º 109, de 07.06.2004.

TD = Tarifa de Demanda R$ 28,04819/kW TC = Tarifa de Consumo R$ 0,17855 /kWh

EXEMPLO 1

Demanda Contratada 200 kW Demanda Medida 230 kW Consumo Medido 10.000 kWh

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Valores faturáveis de demanda e consumo: Demanda = 200 kW (tarifa normal) Demanda = 30 kW (tarifa de ultrapassagem) Consumo do período = 10.000 kWh

Total da fatura com tributos:

R$ = (200 x 28,04819 ) + (30 x 84,14457 ) + (10.000 x 0,17855 ) R$ = 9.919,47

Podemos observar nesse exemplo que a ultrapassagem sobre a demanda contratada excedeu o

limite de 10% (dez por cento) de tolerância, por isso, foi aplicada a tarifa de ultrapassagem sobre a diferença positiva da demanda contratada, que chegou a 15% (quinze por cento). EXEMPLO 2

Demanda Contratada 120 kW Demanda Medida 115 kW Consumo Medido 5.000 kWh

Valores faturáveis de demanda e consumo:

Demanda = 120 kW Consumo do período = 5.000 kWh

Total da fatura com tributos:

R$ = (120 x 28,04819 ) + (5.000 x 0,17855 ) R$ = 4.258.53

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4 - CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO 4.1 - Condições básicas de fornecimento De acordo com a carga instalada na unidade consumidora, a tensão de fornecimento da unidade consumidora será igual a:

- tensão secundária de distribuição (380/220V), quando a carga instalada for igual ou inferior a 75 kW;

- tensão primária de distribuição inferior a 69 kV, quando a carga instalada for superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada pelo interessado, para o fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW; e,

- tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV, quando a demanda contratada ou

estimada pelo interessado, para o fornecimento, for superior a 2.500 kW.

De acordo com situações específicas, a tensão de fornecimento poderá ser diferente dos limites estabelecidos acima.

4.2 - Contrato de Fornecimento

Todas as unidades consumidoras do grupo A, quando da efetivação do fornecimento de energia elétrica com a aplicação da tarifa Convencional ou Horo-sazonal, devem necessariamente celebrar o contrato de fornecimento de energia e reserva de potência.

Dentre alguns dos pontos que constam nos contratos de fornecimento, podemos citar os

seguintes: - identificação das partes; - identificação do ponto de entrega; - tensão de fornecimento da unidade consumidora; - demanda a ser contratada, com respectivo cronograma, especificado ainda por segmento

horário, se for o caso; - condições para revisão do contrato, incluindo aumentos e reduções na demanda contratada; - data de início e vigência; - condições para aplicação da tarifa de ultrapassagem; - critérios para rescisão contratual. 1.º - Unidade do Grupo A em área de veraneio ou turismo, ( oficialmente reconhecida como

estância balneária, climática ou turística), com atividade de hotelaria ou pousada, independente da carga instalada (Art. 79 da Res. 456/ANEEL).

2.º - Unidade do Grupo A com potência instalada em transformadores igual ou inferior a 112,5

kVA (Art. 80 da Res. 456/ANEEL).

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3.º - Unidade classificada como cooperativa de eletrificação rural com a potência instalada em transformadores for igual ou inferior a 750 kVA (Art. 80 da Res. 456/ANEEL). 4.º - Unidade do Grupo A com instalações permanentes para a prática de atividades esportivas ou parques de exposições agropecuárias, com a potência instalada em projetores utilizados na iluminação dos locais igual ou superior a 2/3 da carga instalada (Art. 81 da Res. 456/ANEEL). Para essas unidades consumidoras, deverá ser efetuado o pedido para faturamento com aplicação das tarifas do Grupo “B”. Além disso, deverá ser preenchido e encaminhado à COSERN o Termo de Opção de Faturamento assinado pelo cliente. 4.3 – DOCUMENTOS PARA A CELEBRAÇÃO DOS CONTRATOS DE FORNECIMENTO Para celebração de novo contrato de fornecimento, ou modificação de um contrato já vigente, a documentação necessária é a seguinte:

1. Identificação completa da unidade consumidora (nome, endereço, etc.); 2. Nome, profissão e endereço do responsável pela unidade consumidora; 3. Cópia do CNPJ (pessoa jurídica) ou CPF (pessoa física) do responsável pela unidade

consumidora; 4. Cópia da Inscrição Estadual (pessoa jurídica) ou Identidade (pessoa física) do responsável

pela unidade consumidora; 5. Cópia de Procuração, Estatuto Social, Ata de Assembléia ou outro documento similar que

autorize o responsável a assinar contratos com empresas privadas; 6. Atividade desenvolvida na unidade consumidora; 7. Código fiscal da atividade desenvolvida; 8. Estrutura tarifária solicitada; 9. Quadro de demanda a ser contratada, com respectivos cronogramas e, quando for o caso,

especificada por segmento horo-sazonal; 10. Cópia da Certidão Simplificada da Junta Comercial do Estado; 11. Caso a unidade esteja localizada em imóvel locado, deverá ser anexada cópia do Contrato

de Arrendamento ou Locação do Imóvel; 12. Para unidades com opção de faturamento no Grupo B, deverá ser preenchido o Termo de

Opção de Faturamento (modelo em anexo) e entregue junto com os demais documentos. 4.4 – Alterações no contrato de fornecimento Para modificações no contrato de fornecimento, deverão ser enviados para a COSERN:

1. Aumento e redução na demanda contratada: Aditivo Contratual conforme modelo fornecido pela COSERN;

2. Transferência de titularidade: Ofício encaminhado pelo solicitante juntamente com a documentação comprobatória;

3. Modificação de razão social: Ofício encaminhado pelo solicitante juntamente com a documentação comprobatória.

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Caso a alteração seja para aumento na demanda contratada, serão observados ainda os

seguintes pontos antes da aceitação do pedido:

- disponibilidade de potência no sistema, de modo a atender ao acréscimo solicitado; - necessidade de participação financeira do cliente, conforme os critérios estabelecidos na

legislação em vigor.

Caso a alteração seja para redução na demanda contratada, serão observados os seguintes pontos antes da aceitação do pedido:

- se a redução é reflexo da adoção de medidas de conservação, incremento à eficiência e ao uso racional de energia elétrica, comprovados pela COSERN, então a redução é acatada de imediato.

- para os demais casos, deverá ser realizado o pedido com antecedência mínima de 180 (cento e oitenta )dias. Caso a redução solicitada seja de imediato, serão cobradas as demandas correspondentes a 06 (seis) meses do contrato de fornecimento.

4.5 – Consumidores Rurais Irrigantes

Para as unidades consumidoras de energia elétrica classificadas como “Rural”, inclusive como “Cooperativas de Eletrificação Rural”, desde que sejam atendidos os requisitos da legislação pertinente, será concedido desconto na tarifa de consumo de energia elétrica não cumulativo com outros descontos concedidos, para a energia utilizada exclusivamente na atividade de irrigação. A tarifa com desconto aplicar-se-á somente sobre o consumo verificado no período compreendido entre as 21 h 30 min e 6 h do dia seguinte.

Os equipamentos necessários para a medição e controle da energia fornecida em conformidade com o estabelecido na Resolução nº 207/ANEEL, de 9 de janeiro de 2006, deverão ser instalados às expensas do consumidor interessado, de acordo com especificações feitas pela COSERN, que por sua vez, será responsável pela aferição dos mesmos. 4.5 – SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTOS Quando da solicitação de desligamento na rede de distribuição para manutenção preventiva, troca de equipamentos, ou outros serviços internos, deverá este pedido respeitar o prazo mínimo de 03 (três) dias úteis de antecedência para a data desejada, a fim de que o serviço possa ser enquadrado na programação do dia solicitado.

A solicitação de “Desligamento temporário programado” deverá ser encaminhada à COSERN. Para a realização do serviço, a COSERN cobra a quantia de R$ 68,00 (sessenta e oito reais), incluída na fatura subseqüente ao pedido de desligamento realizado pelo cliente. 4.6 - Demais Condições de Fornecimento

As demais condições de fornecimento de energia elétrica serão regidas pelo disposto na legislação vigente, atualmente a Resolução ANEEL n.º 456, de 29.11.2000.

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5 - A MEDIÇÃO 5.1 - Responsabilidade da COSERN

Os instrumentos de medição, bem como os equipamentos auxiliares (TC’s, TP’s, etc.) a serem instalados na unidade consumidora, são de responsabilidade exclusiva da concessionária, salvo os casos previstos em legislação específica.

Os equipamentos auxiliares são utilizados com a finalidade de fornecer grandezas compatíveis com o equipamento de medição, face aos valores de tensões e correntes na linha de alimentação serem superiores aos valores nominais do medidor instalado.

Fica a critério da concessionária, a instalação daqueles equipamentos que julgar convenientes, bem como sua substituição, quando considerada necessária. 5.2 - Responsabilidade do Consumidor

Serão de responsabilidade do consumidor, os eventuais custos decorrentes da adaptação das instalações da unidade consumidora para o recebimento dos equipamentos de medição necessários à aplicação das tarifas azul e verde. Essas adaptações dizem respeito à construção de tubulações para os cabos e para instalação dos medidores e/ou equipamentos adicionais de medição, conforme os padrões técnicos estabelecidos pela COSERN.

Pelo fato do equipamento de medição ser de responsabilidade unicamente da COSERN, é vedada qualquer intervenção por parte do cliente no mesmo, sendo que qualquer irregularidade ou anomalia verificada deve ser comunicada à COSERN, a fim de que seja providenciada a sua devida correção, se for o caso. 5.3 - TIPOS DE MEDIDORES UTILIZADOS Atualmente os medidores utilizados pela COSERN, aproximadamente 90% do total, são do tipo eletrônico. Esses medidores apresentam grandes vantagens quando comparados com os medidores eletromecânicos, dentre as quais podemos destacar:

1. Número de informações: É notória a grande quantidade disponível de informações e dados para análise nos medidores eletrônicos quando comparados com os medidores analógicos. Ao contrário dos primeiros medidores analógicos utilizados, que só permitiam a medição da demanda, energia ativa e energia reativa (indutiva ou capacitiva), o medidor eletrônico possui uma gama muito variada de grandezas que podem ser monitoradas, dentre as quais: energia ativa, energia reativa, demanda de energia, freqüência, tensões de linha e fase, correntes de linha e fase, fator de potência em cada fase e total, etc.

2. Comunicação com controladores de demanda: Nos medidores eletrônicos existe ainda a

disponibilidade de comunicação entre esses e um dos equipamentos mais utilizados nas instalações consumidoras atuais, o controlador de demanda. Normalmente, os medidores eletrônicos possuem uma saída ótica para realizar a transferência dos dados para o controlador de demanda, o qual irá monitorar qual a demanda utilizada na referida UC e providenciará ações para que se evite uma ultrapassagem de demanda.

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3. Precisão dos valores medidos: Nos medidores eletrônicos é possível se obter valores

medidos com precisões cada vez menores, de acordo com a necessidade. Atualmente, os medidores instalados apresentam uma precisão de 1%, sendo que já estão sendo adquiridos medidores com precisão de 0,5%.

4. Verificação do fasorial da unidade: Através dos medidores eletrônicos, é possível a

verificação do comportamento das tensões e correntes nas fases de alimentação da unidade consumidora, bem como verificar a existência de erros na ligação realizada na mesma.

5. Facilidade na obtenção de relatórios de memória de massa: Os medidores eletrônicos

possuem capacidade para guardarem os principais dados para a composição de um relatório de memória de massa, o qual é bastante utilizado para a verificação e estudo do consumo de reativos, fator de potência, instalação de bancos de capacitores, etc.

Como desvantagem relacionada à utilização dos medidores eletrônicos, temos que esses tendem

a se tornar obsoletos com uma velocidade bem maior (vida útil menor), quando comparados aos eletromecânicos. Além disso, apesar de raramente, esses equipamentos podem sofrer influência de algum tipo de interferência eletromagnética, ocasionando a desprogramação dos dados da unidade consumidora. 5.4 - TIPOS DE LIGAÇÕES (AT E BT) A ligação de unidades consumidoras em Alta Tensão (AT) ou Baixa Tensão (BT) é determinada especificadamente pela carga que a unidade consumidora está solicitando ao sistema, conforme os limites estabelecidos na legislação atual. 5.5 - TIPOS DE MEDIÇÕES EXISTENTES Existem dois tipos possíveis de medições a serem efetuadas em uma unidade consumidora: a direta e a indireta. A diferença entre elas diz respeito à utilização de equipamentos adicionais (TP´s e/ou TC´s), a fim de ser possível a medição das grandezas consumidas pela unidade. Normalmente, a medição direta é realizada quando a potência instalada em transformadores é de até 225 kVA. A partir desse valor, torna-se necessário a utilização de conjuntos de equipamentos adicionais de medição (TP´s e TC´s), já que os valores de corrente exigidos superam a capacidade nominal dos medidores comerciais existentes. Quando a medição é realizada no lado de Baixa Tensão do transformador, e não existe equipamento para a medição das perdas de transformação, a legislação vigente estabelece que seja acrescido um percentual aos conceitos de demanda e consumo de energia elétrica, referente à compensação das perdas existentes nos transformadores. Os limites atualmente vigentes são os seguintes:

- 1% (um por cento) para fornecimentos em tensão superior a 44 kV; - 2,5% (dois e meio por cento) para fornecimentos em tensão inferior a 44 kV.

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5.6 - DETERMINAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ADICIONAIS (TP´ S e TC´S) A quantidade de TP`s e TC´s a serem instalados na unidade consumidora é também determinada pela carga da unidade consumidora. São utilizados alguns tipos de combinações com o intuito de fornecer as grandezas mais adequadas ao equipamento de medição, dentre as quais: apenas 3 TC´s ( para potências iguais ou inferiores a 225 kVA), 2 TC´s e 2 TP´s, 3 TC´s e 3 TP´s, etc.

O valor utilizado para o TP deve ser adequado ao valor da tensão de linha que atende a unidade consumidora, sendo que alguns modelos utilizados possuem um terminal que permite a sua energização através da própria tensão de fase do sistema.

A corrente nominal do TC é calculada com base na potência aparente da unidade consumidora e na tensão de linha do sistema no ponto de conexão, através da seguinte fórmula:

)(3

)(

kVV

kVASI

linha

TC ⋅=

Aumentos na carga da unidade consumidora sem o prévio aviso à COSERN podem ocasionar distúrbios no fornecimento da unidade consumidora, devido aos valores nominais dos equipamentos poderem ser ultrapassados. 5.7 - CÁLCULO DA GRANDEZA REAL A PARTIR DO VALOR ME DIDO A partir do resultado apresentado no medidor em pulsos, multiplica-se esse pela constante de transformação dos equipamentos adicionais utilizados (TP´s e/ou TC´s), a fim de ser encontrado o valor real da grandeza sob análise. 5.8 - RELATÓRIOS DE MEMÓRIA DE MASSA

São obtidos a partir do medidor eletrônico, sendo que o período mínimo estabelecido em legislação é de 37 dias. O pedido de relatório de memória de massa deve ser realizado à COSERN, sendo esse um serviço que é cobrado, no valor de R$ 64,48 (sessenta e quatro reais e quarenta e oito centavos), incluído na fatura subseqüente à data de solicitação do pedido. 5.9 - PRINCIPAIS CANAIS EXISTENTES NOS MEDIDORES ELETRÔNICOS A seguir, temos uma relação das principais funções apresentadas nos equipamentos de medição utilizados pela COSERN, de acordo com a característica de cada unidade consumidora. Para unidades convencionais:

Canal do medidor

Função Utilizada para faturamento

03 Consumo ativo total Sim 23 Número de reposição Não 24 Consumo reativo total Sim 52 Demanda Sim 54 Demanda acumulada Não

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Das funções acima discriminadas, apenas as de número 03, 24 e 52 são utilizadas para efeito de faturamento, sendo as demais utilizadas apenas para controle e acompanhamento dos parâmetros medidos. Para unidades horo-sazonais:

Canal do medidor

Função Utilizada para faturamento

01 Data Não 02 Hora Não 03 Consumo ativo total Não 04 Consumo ativo na ponta Sim 06 Consumo ativo horário reservado Sim 08 Consumo ativo fora de ponta Sim 10 Demanda máxima na ponta Sim 12 Demanda máxima horário reservado Não 14 Demanda máxima fora de ponta Sim 17 Demanda acumulada na ponta Não 19 Demanda acumulada horário reservado Não 21 Demanda acumulada fora de ponta Não 23 Número de reposição Não 24 Consumo reativo total Não 25 Consumo reativo na ponta Não 27 Consumo reativo horário reservado Não 29 Consumo reativo fora de ponta Não 65 Consumo reativo excedente total Não 66 Consumo reativo excedente na ponta Sim 67 Consumo reativo excedente reservado Sim 68 Consumo reativo excedente fora da ponta Sim 69 Demanda máxima corrigida na ponta Não 70 Demanda máxima corrigida reservado Não 71 Demanda máxima corrigida fora de ponta Não 73 Demanda corrigida acumulada na ponta Não 74 Demanda corrigida acumulada reservado Não 75 Demanda corrigida acumulada fora de ponta Não

5.9 – SIMBOLOGIA UTILIZADA NO DEMONSTRATIVO DAS FAT URAS DE ENERGIA Para unidades convencionais, a 2.ª folha da nota fiscal apresenta os seguintes demonstrativos: CAT : Consumo Ativo Total – kWh CRT : Consumo Reativo Total – kVarh MAFP21 : Demanda Acumulada – kW DEM : Demanda Máxima (Ativa) – kW NREPO : N.º de reposição (n.º de vezes que a demanda foi zerada)

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Para unidades horo-sazonais, a 3.ª folha da nota fiscal apresenta os seguintes demonstrativos: CANP : Consumo Ativo Na Ponta CAFP : Consumo Ativo Fora Ponta CAT : Consumo Ativo Total CRNP : Consumo Reativo Na Ponta CRFP : Consumo Reativo Fora Ponta CRT : Consumo Reativo Total CRENP : Consumo Reativo Excedente Na Ponta CREFP : Consumo Reativo Excedente Fora Ponta CRET : Consumo Reativo Excedente Total DATA : Data da programação da leitura HORA : Hora da leitura DMNP : Demanda Máxima (Ativa) Na Ponta DCANP : Demanda Corrigida Acumulada Na Ponta DCAFP : Demanda Corrigida Acumulada Fora Ponta DMFP : Demanda Máxima (Ativa) Fora Ponta DANP : Demanda (Ativa) Acumulada Na Ponta DAFP : Demanda (Ativa) Acumulada Fora Ponta DMCNP : Demanda Máxima Corrigida Na Ponta – Ref. a Demanda Reativa Excedente DMCFP : Demanda Máxima Corrigida Fora Ponta – Ref. a Demanda Reativa Excedente NREPO : N.º de reposição (n.º de vezes que a demanda foi zerada)

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6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A opção pela tarifa horo-sazonal poderá ser bastante viável para alguns clientes. No entanto, a tarifa ideal dependerá exclusivamente de como o cliente utiliza a energia elétrica ao longo do dia, mais especificamente no horário de ponta.

Para distintos segmentos produtivos, há um melhor enquadramento na tarifa azul ou na tarifa verde, podendo, em alguns casos, ser a tarifa convencional e não a horo-sazonal a mais adequada à característica de funcionamento do cliente.

Observemos, por exemplo, uma empresa fictícia que trabalha ao longo do dia conforme demonstrado no gráfico, a seguir:

Supondo que a demanda máxima registrada na ponta é de 985 kW e fora da ponta de 1.282 kW,

então poderemos realizar os cálculos para efeito de comparação entre os tipos de Estruturas Tarifárias existentes: Convencional, Horo-Sazonal Azul e Horo-Sazonal Verde. Dados para faturamento:

Demanda suposta Contratada na Ponta 1.000 kW Demanda suposta Contratada Fora da Ponta 1.200 kW Consumo Registrado na Ponta 55.967 kWh Consumo Registrado Fora da Ponta 535.194 kWh

Total da Fatura:

Tarifa Convencional R$ 140.118,60 Tarifa Verde R$ 138.539,47 Tarifa Azul R$ 136.014,41

Esses resultados foram obtidos através dos cálculos a seguir:

Empresa Fictícia

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

00:3

0

01:3

0

02:3

0

03:3

0

04:3

0

05:3

0

06:3

0

07:3

0

08:3

0

09:3

0

10:3

0

11:3

0

12:3

0

13:3

0

14:3

0

15:3

0

16:3

0

17:3

0

18:3

0

19:3

0

20:3

0

21:3

0

22:3

0

23:3

0

Horário

Dem

anda

em

kW

Demanda Registrada Demanda Contratada

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Tarifa Convencional

TD = Tarifa de Demanda R$ 27,14458/kW TC = Tarifa de Consumo R$ 0,17185/kWh

Total da Fatura = (1.282 x 27,14458) + (591.161 x 0,17185) Total da Fatura = R$ 140.118,60 Tarifa Verde

TD = Tarifa de Demanda R$ 13,81927/kW TCP = Tarifa de Consumo na Ponta R$ 1,03904 /kWh TCF = Tarifa de Consumo Fora da Ponta R$ 0,11710 /kWh

Total da Fatura = (1.282 x 13,81927) + (55.967 x 1,03904)+ (535.194 x 0,11710) Total da Fatura = R$ 138.539,47 Tarifa Azul

TDP = Tarifa de Demanda na Ponta R$ 42,71084/kW TDF = Tarifa de Demanda Fora da Ponta R$ 13,81928/kW TCP = Tarifa de Consumo na Ponta R$ 0,23070/kWh TCF = Tarifa de Consumo Fora da Ponta R$ 0,11701 /kWh

Total da Fatura = (1.000 x 42,71084) + (1.282 x 13,81928) + (55.967 x 0,23070) + (535.194 x 0,11701) Total da Fatura = R$ 136.014,41

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7 - USO RACIONAL DE ENERGIA

Atualmente, a energia elétrica apresenta-se como um insumo que tende a se tornar cada vez mais importante e imprescindível para todos os setores produtivos existentes em um país. Face a necessidade de recursos naturais para a sua obtenção de forma utilizável, é inegável a necessidade que temos de nos preocupar com a preservação e manutenção de tais recursos, a fim de evitar conseqüências nocivas à vida moderna, como o ocorrido durante a época do racionamento de energia elétrica.

Dessa forma, saber utilizar a energia elétrica de forma eficaz e racional é fundamental para que as empresas possam se manter competitivas e atinjam os seus objetivos.

É importante que seja feita aqui a diferença entre USO RACIONAL DE ENERGIA e RACIONAMENTO . São termos semelhantes, mas que exigem diferentes atitudes.

O uso racional é uma forma de proceder que deve se tornar hábito de todo brasileiro. Nada mais é do que utilizar a energia elétrica de maneira inteligente, tanto em casa quanto no trabalho, evitando todos os tipos de desperdício. Dessa maneira, você estará contribuindo de forma permanente para a economia do País, para a preservação do meio ambiente e para o futuro das próximas gerações, que depende dos recursos do planeta que deixarmos como herança.

Em resumo, o uso racional é uma atitude, independentemente de crises, que deve fazer parte do seu cotidiano desde já e para sempre.

O racionamento é uma limitação de consumo mediante uma situação de escassez de um bem essencial. É uma solução determinada pelo Governo Federal para garantir uma melhor distribuição da energia elétrica. O racionamento é diferente do uso racional porque implica em uma decisão do Governo e impõe algumas severas restrições.

Visando auxiliar na tarefa de assimilar os principais conceitos relacionados ao uso racional de

energia elétrica, apresentamos as principais dicas para a redução no consumo de energia elétrica tanto nas residências, como nas indústrias de um modo geral:

1. Residências: Os equipamentos elétricos utilizados nas residências apresentam alguns cuidados que, se

observados durante a sua utilização, permitem que o consumo de energia desses equipamentos seja minimizada, obtendo-se assim o melhor índice de utilização dos mesmos.

Teste prático para a verificação da existência de fuga de energia:

- Desconecte todos os eletrodomésticos das tomadas.

- Desligue toda a iluminação.

- Mantenha ligado todos os disjuntores, localizados no quadro de distribuição.

- Verifique se o disco do medidor está girando.

- Caso o disco continue girando, pode estar havendo fuga de energia ou um defeito no medidor. - Para localizar a falha, desligue a chave ou disjuntor geral e aguarde 15 (quinze) minutos.

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- Se o disco do medidor parar de girar, há fuga de energia proveniente da instalação elétrica, consulte um profissional de instalações elétricas devidamente habilitado.

- Se o disco do medidor não parar, o defeito pode ser no medidor. Entre em contato com o Posto de Atendimento Comercial indicado na sua conta de energia elétrica ou ligue para o telefone 116.

Dicas sobre a iluminação:

- Apague sempre as lâmpadas que não estiver utilizando, salvo aquelas que contribuem para sua segurança.

- Evite acender lâmpadas durante o dia. Abra a janela, cortina ou persiana do ambiente e aproveite ao máximo a luz do dia.

- Troque todas as lâmpadas pelas fluorescentes compactadas. A medida reduz o consumo em 80%. Uma lâmpada fluorescente compacta de 15 W corresponde a uma lâmpada normal 60 W. Em média, as fluorescentes duram dez mil horas, enquanto uma lâmpada normal de 60 W, apenas mil horas.

- Utilize somente lâmpadas de voltagem compatível com a rede local da concessionária.

- Não pinte com cores escuras as paredes internas de sua casa, pois elas exigem lâmpadas mais potentes.

- Use iluminação dirigida (spots) para leitura, trabalhos manuais, etc., para ter mais conforto e economia.

Dicas sobre chuveiros elétricos:

- O chuveiro elétrico, em termos de potência, representa o consumo de aproximadamente 20 geladeiras.

- Evite escovar os dentes, fazer a barba ou depilação no chuveiro. Banhos devem durar em média sete minutos.

- Se agüentar o frio, coloque o chuveiro na posição verão e diminua a vazão de água para aumentar a temperatura. A economia é de 30%. E desligue o chuveiro ao se ensaboar.

- Não use duchas de alta pressão.

- Use resistências originais, verificando a potência e a voltagem correta do aparelho. Jamais faça emendas ou adaptações. Esse procedimento aumenta o consumo de energia e causa sérios danos à instalação e ao chuveiro.

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Dicas de uso do refrigerador e do freezer:

- O seu aparelho deve ser protegido dos raios solares e mantido o mais afastado possível do calor do fogão e aquecedores.

- Retire de uma só vez todos os alimentos que necessite.

- Os alimentos, quando quentes, não devem ser guardados no refrigerador ou no freezer.

- A borracha de vedação da porta deve estar sempre em bom estado, evitando a fuga de ar frio. Um teste: pegue uma folha de papel, coloque entre a borracha e a porta, com metade da folha para fora. Feche a porta e tente puxar o papel. Se sair facilmente, a vedação está comprometida.

- Faça o degelo sempre que necessário. A crosta de gelo exige um maior consumo de energia.

- Regule o termostato adequadamente em estações frias do ano. Consulte o manual do fabricante.

- Não utilize a parte traseira do refrigerador para secar panos e roupas. Mantenha-o distante da parede, conforme instruções do manual (em média, de 15 a 20 centímetros).

- Ao escolher um novo aparelho, leve em conta também as instruções da etiqueta laranja que indica o consumo médio mensal do refrigerador ou do freezer.

Dicas sobre o uso do ferro elétrico:

- Concentre o maior número de roupas possível para ligar o ferro, porque o aparelho consome mais energia no aquecimento inicial.

- Deixe as peças mais leves e fáceis para passar por último, para aproveitar o calor do ferro desligado.

Dicas sobre o uso de computadores:

- Mantenha acionado o Programa Energy Star, utilizando os recursos de economia de energia do monitor. Esse sistema desliga o monitor quando o computador não estiver sendo utilizado por muito tempo. Acesse este recurso através de: Meu Computador / Painel de Controle / Vídeo.

- Coloque o computador em espera quando possível.

- Não esqueça o computador, estabilizador e a impressora ligados.

Dicas sobre máquina de lavar e secadora:

- Concentrar o maior número de peças para colocar na máquina de lavar. O mesmo serve para a secadora de roupas.

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- Deve-se preferir a utilização da capacidade máxima determinada pelo fabricante da secadora e da máquina de lavar roupas.

- Utilizar a quantidade de sabão adequada para não repetir a operação de enxágüe.

- Se possível, coloque as roupas para secar em áreas externas e quintais.

- Mantenha o filtro da máquina de lavar sempre limpo.

Dicas de uso do ar-condicionado:

- Quanto mais BTUs (Unidade Térmica Britânica, que mede a capacidade de resfriamento do aparelho) tem um ar-condicionado, mais energia ele consome.

- No meio da noite, o ventilador pode substituir o ar-condicionado (redução de 50% no consumo).

- Mantenha portas e janelas bem fechadas. Se possível cubra paredes e tetos com isolantes.

- Feche as cortinas caso haja entrada de raios solares.

- Deixe o ar condicionado de 4 a 5 graus abaixo da temperatura externa.

- Mantenha limpos os filtros do aparelho, para não prejudicar a circulação do ar.

- Dimensione adequadamente o aparelho para o tamanho do ambiente.

Dicas sobre bombeamento de água:

- Elimine vazamentos de água, evitando desperdícios. Economizando água, você está economizando energia.

- Dimensione adequadamente a bomba. Peça ajuda a um profissional.

- Verifique o funcionamento da bóia e utilize “automático” para ligar e desligar as bombas.

- Verifique se a alimentação elétrica do motor está de acordo com as especificações do fabricante.

- Evite, sempre que possível, o bombeamento de água no horário de pico (17:30 às 20:30 horas).

Dicas de elevadores residenciais:

- Para economizar energia elétrica e evitar um maior acionamento dos elevadores residenciais, as recomendações são:

1. Havendo dois elevadores no mesmo "hall" (um social e um de serviço), chame apenas um; 2. Espere a porta da cabine abrir totalmente para depois abrir a porta do pavimento. Evite também se apoiar nas portas durante a viagem;

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3. Estude a possibilidade de desligar diariamente e de maneira alternada um dos elevadores no horário de menor movimento e menor utilização.

4. Não sobrecarregar o elevador, respeitando o número máximo de passageiros indicado na cabine. Além da segurança, você vai evitar danos ou queima do motor.

5. Havendo dois elevadores sociais no mesmo "hall", verifique a possibilidade para que eles trabalhem alternadamente, ou seja, um atendendo os andares pares e o outro atendendo os impares. Para subir um andar ou descer dois, procure utilizar as escadas.

- Ao faltar energia elétrica, tenha calma e não tente sair do elevador sozinho. Aguarde o retorno da energia elétrica ou a intervenção da assistência técnica do fabricante;

- Procure estar sempre informado através de comunicados em jornais e concessionárias sobre as "interrupções programadas" de energia elétrica. Essas interrupções acontecem para a realização de algum trabalho na rede de energia elétrica. O horário e a duração são pré-determinados. Recomenda-se que todos os condôminos sejam alertados. Uma maneira de se evitar que as pessoas fiquem presas dentro do elevador no horário de "interrupções programadas" é chamar todos os elevadores para o andar térreo antes da mesma, prender as portas e desligá-los até o retorno da energia elétrica.

2. Indústrias:

Atualmente, a indústria é responsável por mais de 40% do consumo da energia gerada no país. Devido ao valor que esse segmento representa, torna-se fundamental que os equipamentos e máquinas utilizados apresentem um perfil de consumo próximo do ideal, permitindo que a indústria possa obter produtos competitivos no mercado e que reduzam as perdas em seu sistema produtivo. Na maioria das vezes, soluções simples e de baixo custo de implantação são responsáveis por grandes economias no ambiente industrial.

Dentre as diversas soluções encontradas, algumas medidas têm por objetivo melhorar a forma como a energia é utilizada dentro das indústrias através de um programa de uso racional, evitando o desperdício e aprimorando a eficiência de seu uso.

Neste sentido, é importante fazer um levantamento completo das diversas formas como a energia é empregada para que se utilize as soluções mais adequadas em cada caso.

As principais dicas relacionadas a esse grupo de consumidores estão mostradas abaixo:

Dicas para a iluminação:

- Usar lâmpadas mais eficientes buscando primeiramente o aproveitamento da iluminação natural, lançando mão de telhas transparentes quando for o caso. Algumas sugestões são apresentadas na tabela a seguir:

Lâmpada utilizada Opções de uso

Incandescente Fluorescente compacta

Vapor de Mercúrio e Mista Vapor de sódio

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- Substituir lâmpadas de maior potência por outras de menor potência sem comprometer a segurança da atividade;

- Orientar os seus funcionários a desligarem as lâmpadas de dependências desocupadas, exceto aquelas que contribuem para a segurança;

- Dividir os circuitos de iluminação de modo que possam ser desligados parcialmente sem comprometer o conforto;

- Em ambientes com iluminação constante devem ser utilizadas lâmpadas de alta eficiência e vida longa, como as fluorescentes compactas;

- Usar luminárias abertas para melhorar o nível de iluminamento;

- Usar reatores de maior eficiência (com maior fator de potência e eletrônicos), verificando a eficiência dos reatores já instalados;

- Distribuir os interruptores de modo que permitam as operações "liga/desliga" conforme a necessidade local. A instalação de temporizadores (timers) pode ser bastante conveniente;

- Verificar os novos lançamentos dos fabricantes de lâmpadas, luminárias, reatores e controle em geral, levando em conta o consumo e o fator de potência.

- Como referência, a tabela indica qual a lâmpada indicada de acordo com a área de trabalho a ser iluminada:

Área de trabalho Lâmpada indicada

Áreas externas: estacionamentos, pátios, áreas de circulação e jardins.

Vapor de sódio, vapor metálico e fluorescente.

Áreas internas com pé-direito elevado: depósitos, almoxarifados, manutenção e produção.

Vapor metálico.

Áreas internas com pé-direito elevado que exijam boa reprodução de cores.

Vapor metálico.

Áreas internas com pé-direito baixo: escritórios, corredores, banheiros, recepções e postos de vigia.

Fluorescente.

Dicas sobre motores elétricos e acionamentos:

- Substituir e/ou adequar os motores superdimensionados (instalar motores com capacidade nominal condizente com a carga que irá acionar);

- Sempre que possível e viável, instalar motores mais eficientes (alto rendimento), que fornecem a mesma potência útil na ponta do eixo que os outros motores, consumindo menos energia;

- Controlar a velocidade de motores por meio de inversores de freqüência;

- Adequar o sistema de partida de acordo com a potência do motor (utilização de chaves estrela-triângulo, chaves compensadoras, etc.). Quando possível, utilizar para partidas de motores as chaves soft-starter, que possibilitam o ajuste do torque do motor às necessidades do

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torque da carga, de modo que a corrente absorvida será a mínima necessária para acelerar a carga.

- Orientar os operadores de máquinas a desligar os motores durante as paradas de operação, caso seja possível. É comum deixar um motor funcionando à vazio sob alegação de evitar o aumento de consumo e demanda em conseqüência de uma nova partida. Isto também é um fator de desperdício. Apesar da corrente de partida de um motor ser alta (7 a 10 vezes a nominal), a potência consumida na partida é baixa e o tempo de duração é em torno de 10 segundos, não afetando assim a demanda que é medida em intervalos de 15 minutos. Deve-se sim evitar a partida simultânea de vários motores e várias partidas seguidas num mesmo motor, pois irá provocar um aumento na sua temperatura.

Dicas sobre sistema de ventilação e refrigeração:

- Verificar a possibilidade de elevar os níveis de temperatura utilizados nos ambientes servidos por sistema de refrigeração;

- Procurar operar os compressores e chillers a plena carga em vez de usar dois ou mais com carga parcial;

- Verificar o alinhamento e tensão de todas as correias, ajustando-as quando necessário;

- Reduzir o fluxo de ar para todas as áreas ao nível mínimo aceitável;

- Verificar as perdas em todas as juntas do compressor;

- Observar as operações irregulares do compressor, tais como funcionamento contínuo ou paradas e partidas freqüentes;

- Manter fechadas as portas e janelas de ambientes climatizados;

- Garantir o bom estado das borrachas de vedação das portas de câmaras frigoríficas e freezers;

- Otimizar o uso das câmaras frigoríficas e freezers de modo a utilizar a capacidade máxima dos mesmos;

- Dimensionar climatizadores de acordo com as dimensões do ambiente e tipo de atividade desenvolvida no local;

- Instalar e/ou remanejar condensadores longe de fontes de calor.

Dicas sobre transformadores:

- Elevar o fator de potência, regulando-o para ficar o mais próximo possível do valor unitário;

- Redistribuir as cargas de forma equilibrada entre os transformadores;

- Evitar que transformadores fiquem conectados à rede elétrica sem carga no secundário. Isso ocasionará elevação no consumo de reativos, aumentando as perdas e provocando queda de tensão nos alimentadores vizinhos.

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Dicas sobre geração de vapor:

- Verificar se a temperatura dos gases de escape do seu equipamento (caldeiras, aquecedores, etc.) está próxima a valores usuais;

- Sintonizar as malhas de controle da caldeira de forma a otimizar sua eficiência, principalmente malhas de combustão – a chama azul é sinal de boa regulagem;

- Verificar a possibilidade de aumentar a temperatura da água de alimentação da caldeira. Cada 5,0°C de aumento na temperatura leva a uma redução de aproximadamente 1,0% no consumo de combustível;

- Verificar a possibilidade de pré-aquecer o ar de combustão.

- O aquecimento até 100°C resulta em uma redução do consumo de combustível de no mínimo 2%;

- Eliminar vazamentos no sistema de distribuição de vapor.

- A instalação adequada de drenos, respiros, purgadores e os corretos diâmetros e inclinações das tubulações de vapor e condensado são fundamentais para a utilização eficiente do vapor;

- Manter em bom estado o isolamento de equipamentos e tubulações.

Dicas sobre fornos:

- Programar a utilização contínua evitando a perda do aquecimento inicial do equipamento;

- Desligar o equipamento imediatamente após o uso;

- Eliminar as perdas por frestas, mantendo as portas ou tampas fechadas;

- Estimar o consumo específico (kWh/unidade de produção) e comparar com os valores típicos para serviços semelhantes;

- Operar o forno próximo da sua capacidade nominal. O consumo específico aumenta com a redução da carga.

- Instale controladores eletrônicos de temperatura que racionalizam o consumo de energia.

Dicas para utilização do ar comprimido:

- Eliminar vazamentos na tubulação, juntas, válvulas e gaxetas;

- Verificar e dimensionar corretamente as tubulações do sistema de ar comprimido;

- Manter os manômetros e os interruptores de controle bem calibrados; verificar se a pressão do sistema de ar comprimido e nas linhas do sistema está adequada;

- Inspecionar sistematicamente o sistema de ar comprimido e as unidades de compressão para detectar vazamentos;

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- Caso seja possível, limitar/interromper o uso de ar comprimido nos turnos não produtivos e nos fins de semana. Outra alternativa é a utilização de compressores de menor potência durante os períodos acima citados;

- Adequar a ventilação na sala dos compressores;

- Manter as válvulas solenóides em bom estado de conservação.

- Evitar tubulações restritivas que aumentem a perda de pressão, forçando o compressor a produzir ar comprimido a uma pressão mais alta.

Dicas sobre os equipamentos de informática:

- Ativar os sistemas de gerenciamento de energia dos equipamentos de informática;

- Desligar os computadores quando forem submetidos a longos períodos sem utilização;

- Desligar os estabilizadores e filtros de linha ao término da utilização de computadores e periféricos a eles conectados;

- Desligar os periféricos (Ex.: Impressoras, Scanners, drives externos, plotters, etc.) quando não estiverem sendo utilizados;

- Dispositivos, como o no-break, podem ser utlizados para manter em funcionamento, durante certo período, o computador e alguns periféricos;

- A escolha do no-break deve levar em consideração a carga à qual o mesmo será submetido.

A seguir, detalhamos o consumo médio mensal de alguns aparelhos elétricos comumente encontrados nas residências:

Potência Dias estimados Média Consumo Médio Aparelhos Elétricos

Média (W) Uso/Mês Utilização/Dia Mensal(Kwh)

ABRIDOR / AFIADOR 135 10 5 min 0,11

AFIADOR DE FACAS 20 5 30 min 0,05

APARELHO DE SOM 3 EM 1 80 20 3 h 4,8

APARELHO DE SOM PEQUENO 20 30 4 h 2,4

AQUECEDOR DE AMBIENTE 1550 15 8 h 186

AQUECEDOR DE MAMADEIRA 100 30 15 min 0,75

AR-CONDICIONADO 7.500 BTU 1000 30 8 h 120

AR-CONDICIONADO 10.000 BTU 1350 30 8 h 162

AR-CONDICIONADO 12.000 BTU 1450 30 8 h 174

AR-CONDICIONADO 15.000 BTU 2000 30 8 h 240

AR-CONDICIONADO 18.000 BTU 2100 30 8 h 252

ASPIRADOR DE PÓ 100 30 20 min 10

BARBEADOR / DEPILADOR / MASSAGEADOR 10 30 30 min 0,15

BATEDEIRA 120 8 30 h 0,48

BOILER 50 e 60 L 1500 30 6 h 270

BOILER 100 L 2030 30 6 h 365,4

BOILER 200 a 500 L 3000 30 6 h 540

BOMBA D'ÁGUA 1/4 CV 335 30 30 min 5,02

BOMBA D'ÁGUA 1/2 CV 613 30 30 min 9,2

BOMBA D'ÁGUA 3/4 CV 849 30 30 min 12,74

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BOMBA D'ÁGUA 1 CV 1051 30 30 min 15,77

BOMBA AQUÁRIO GRANDE 10 30 24 h 7,2

BOMBA AQUÁRIO PEQUENO 5 30 24 h 3,6

CAFETEIRA ELÉTRICA 600 30 1 h 18

CHURRASQUEIRA 3800 5 4 h 76

CHUVEIRO ELÉTRICO 3500 30 40 min ** 70

CIRCULADOR AR GRANDE 200 30 8 h 48

CIRCULADOR AR PEQUENO / MÉDIO 90 30 8 h 21,6

COMPUTADOR / IMPRESSORA / ESTABILIZADOR 180 30 3 h 16,2

CORTADOR DE GRAMA GRANDE 1140 2 2 h 4,5

CORTADOR DE GRAMA PEQUENO 500 2 2 h 2

ENCERADEIRA 500 2 2 h 2

ESCOVA DE DENTES ELÉTRICA 50 30 10 min 0,2

ESPREMEDOR DE FRUTAS 65 20 10 min 0,22

EXAUSTOR FOGÃO 170 30 4 h 20,4

EXAUSTOR PAREDE 110 30 4 h 13,2

FACA ELÉTRICA 220 5 10 min 0,18

FERRO ELÉTRICO AUTOMÁTICO 1000 12 1 h 12

FOGÃO COMUM 60 30 5 min 0,15

FOGÃO ELÉTRICO 4 CHAPAS 9120 30 4 h 1094,4

FORNO À RESISTÊNCIA GRANDE 1500 30 1 h 45

FORNO À RESISTÊNCIA PEQUENO 800 20 1 h 16

FORNO MICROONDAS 1200 30 2O min 12

FREEZER VERTICAL / HORIZONTAL 130 - - 50

FRIGOBAR 70 - - 25

FRITADEIRA ELÉTRICA 1000 15 30 min 7,5

GELADEIRA 1 PORTA 90 - - 30

GELADEIRA 2 PORTAS 130 - - 55

GRILL 900 10 30 min 4,5

IOGURTEIRA 26 10 30 min 0,1

LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA - 11W 11 30 5 h 1,65

LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA - 15 W 15 30 5 h 2,2

LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA - 23 W 23 30 5 h 3,5

LÂMPADA INCANDESCENTE - 40 W 40 30 5 h 6

LÂMPADA INCANDESCENTE - 60 W 60 30 5 h 9

LÂMPADA INCANDESCENTE -100 W 100 30 5 h 15

LAVADORA DE LOUÇAS 1500 30 40 min 30

LAVADORA DE ROUPAS 500 12 1 h 6

LIQUIDIFICADOR 300 15 15 min 1,1

MÁQUINA DE COSTURA 100 10 3 h 3,9

MÁQUINA DE FURAR 350 1 1 h 0,35

MICROCOMPUTADOR 120 30 3 h 10,8

MOEDOR DE CARNES 320 20 20 min 1,2

MULTIPROCESSADOR 420 20 1 h 8,4

NEBULIZADOR 40 5 8 h 1,6

OZONIZADOR 100 30 10 h 30

PANELA ELÉTRICA 1100 20 2 h 44

PIPOQUEIRA 1100 10 15 min 2,75

RÁDIO ELÉTRICO GRANDE 45 30 10 h 13,5

RÁDIO ELÉTRICO PEQUENO 10 30 10 h 3

RÁDIO RELÓGIO 5 30 24 h 3,6

SAUNA 5000 5 1 h 25

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SECADOR DE CABELO GRANDE 1400 30 10 min 7

SECADOR DE CABELOS PEQUENO 600 30 15 h 4,5

SECADORA DE ROUPA GRANDE 3500 12 1 h 42

SECADORA DE ROUPA PEQUENA 1000 8 1 h 8

SECRETÁRIA ELETRÔNICA 20 30 24 h 14,4

SORVETEIRA 15 5 2 h 0,1

TORNEIRA ELÉTRICA 3500 30 30 min 52,5

TORRADEIRA 800 30 10 min 4

TV EM CORES - 14" 60 30 5 h 9

TV EM CORES - 18" 70 30 5 h 10,5

TV EM CORES - 20" 90 30 5 h 13,5

TV EM CORES - 29" 110 30 5 h 16,5

TV EM PRETO E BRANCO 40 30 5 h 6

TV PORTÁTIL 40 30 5 h 6

VENTILADOR DE TETO 120 30 8 h 28,8

VENTILADOR PEQUENO 65 30 8 h 15,6

VÍDEOCASSETE 10 8 2 h 0,16

VÍDEOGAME 15 15 4 h 0,9

** - tempo total diário de utilização.


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