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curso-9025-aula-02-v1

Date post: 07-Mar-2016
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  • Aula 02

    Portugus p/ TJ-PI (todas as reas)Professor: Dcio Terror

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  • Portugus para TJ PI

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    AULA 2: Sintaxe: orao, termos da orao. Pontuao. Reescritura de frases: substituio, deslocamento,

    paralelismo; variao lingustica: norma culta.

    SUMRIO PGINA

    1. O que sintaxe? 1

    2. 3RQWXDomRFRPDGMXQWRDGYHUELDOVROWR 18 3. Palavras denotativas 40

    4. Como distinguir o adjunto adnominal do complemento nominal 25

    5. O que devo tomar nota como mais importante? 65

    6. Lista das questes apresentadas 66

    7. Gabarito 87

    Ol!

    Antes de mais nada, queria falar um pouquinho do contedo previsto para esta aula. Vamos a cada um deles:

    Sintaxe: orao, termos da orao.

    A sintaxe da orao a base de nossa aula. Ela trabalha o desempenho de cada palavra na orao. Assim, as palavras vo se juntar para ter uma funo sinttica e sero consideradas termos da orao. Veremos isso com muita calma nesta aula, pois isso muito importante para vrios outros assuntos, dentre eles a pontuao.

    Pontuao.

    A pontuao estudada ao longo de nossa aula, quando falaremos dos diversos termos da orao. Assim, vamos procurar entender a pontuao do nvel orao sem decorar, apenas entendendo a estrutura bsica.

    Reescritura de frases: substituio, deslocamento, paralelismo.

    Ao longo de nossa aula, veremos questes cobrando o deslocamento de termos da orao. Assim, devemos ficar atentos quanto ao emprego bsico de cada termo. Um exemplo fcil e rpido: quando h um termo paralelo, isto , um termo de mesmo valor, naturalmente podemos trocar a posio deles. Veja um exemplo: Cludia e Mrio saram. Eu posso trocar a ordem e dizer que Mrio e Cludia VDtUDP FRQFRUGD" $VVLP IDODPRV TXH TXDQGR Kiparalelismo, h um termo composto. O deslocamento dos elementos compostos normalmente podem ocorrer sem qualquer alterao de sentido.

    Veremos questes cobrando justamente isso e tudo ficar bem claro.

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    Variao lingustica: norma culta.

    A norma culta a linguagem formal, a que aprendemos nesta aula. Em contraste a ela, temos a linguagem informal, coloquial, a qual prpria na relao familiar, com os amigos em bar, num bate papo descontrado. Assim, muitas vezes a banca pode pedir que adaptemos uma linguagem descuidada gramaticalmente numa linguagem culta, conforme o emprego dos termos da orao aqui vistos.

    Todos esses tpicos acima sero vistos ao longo da aula num processo dinmico, pois todos dependem do emprego dos vrios termos da orao. Assim, trabalharemos tudo ao mesmo tempo, ok?!

    Vale ressaltar que a banca FGV no cobra muitas questes envolvendo a sintaxe da orao pura e simplesmente, mas a base desse conhecimento vai nos ajudar bastante mais frente, por isso inseri questes de outras bancas para no termos dvidas e assim estudarmos com foco na prtica.

    Falaremos da sintaxe da orao, com a seguinte pergunta:

    O que sintaxe?

    A sintaxe trabalha a relao das palavras dentro de uma orao. Cabe entender basicamente que uma orao deve ter um verbo e este verbo normalmente se flexiona de acordo com o sujeito (de quem se fala) e relaciona-se com o predicado (o que se fala), de acordo com a transitividade.

    Veja as frases a seguir para que fique tudo bem claro. Pautemo-nos na estrutura SVO (sujeitoverbocomplemento).

    1. O candidato realizou a prova. 2. duvidou do gabarito. 3. enviou recursos banca examinadora. 4. tem certeza de sua aprovao. 5. viajou. 6. estava tranquilo.

    Agora, vamos identificar os principais termos da orao. Veja a relao

    GR YHUER GHQWUR GR SUHGLFDGR 1DV IUDVHV GH D RV YHUERV UHDOL]RXGXYLGRXHQYLRXHWHPQHFHVVLWDPGRVYRFiEXORVSRVWHULRUHVSDUDWHUHPsentido na orao, por exemplo: realizou o qu?, duvidou de qu?, enviou o qu? a quem?, tem o qu?

    Assim, voc vai notar que eles dependem dos termos subsequentes para terem sentido. Isso ocorre porque o sentido deve transitar do verbo para o complemento. Por isso falamos que o verbo transitivo. Sozinho, no consegue transmitir todo o sentido, necessitando de um complemento. Dessa IRUPDRVWHUPRVDSURYDGRJDEDULWRUHFXUVRVjEDQFDH[DPLQDGRUDHFHUWH]DFRPSOHWDPRVHQWLGRGHVWHVYHUERV

    sujeito predicado

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    Para facilitar o entendimento, podemos dizer que a preposio seria um obstculo. Havendo uma preposio, o trnsito indireto. Retirando-se a preposio, o trnsito livre, direto.

    (QWmR REVHUYH R YHUER UHDOL]RX (OH QmR H[LJH SUHSRVLomR $VVLP Rtermo que vem em seguida seu complemento verbal direto. J o complemento do YHUER GXYLGRX p LQGLUHWR SRLV R WUkQVLWR HVWi dificultado LQGLUHWRWHQGRHPYLVWDDSUHSRVLomRGH

    -iTXHQD IUDVHKiFRPSOHPHQWRYHUEDOGLUHWRRYHUERUHDOL]RXpchamado de transitivo direto (VTD). Na frase 2, como h preposio exigida pelo YHUER GXYLGRXGL]-se que este verbo transitivo indireto (VTI) e seu complemento indireto. Na frase 3, h dois complementos exigidos pelo verbo: um(direto) e outro(indireto).

    A gramtica d o nome a todo complemento verbal de objeto, por isso o

    complemento verbal direto o objeto direto (OD) e o complemento verbal indireto o objeto indireto(OI).

    Como entendemos que a transitividade uma exigncia do verbo, pois

    necessita de um complemento verbal, a gramtica d o nome a este processo GH5HJrQFLDSRLVHOHH[LJHUHJHRFRPSOHPHQWR6HpXPYHUERTXHH[LJH natural que a regncia seja verbal. H um captulo na gramtica que trabalha s isso: Regncia Verbal (reconhecimento da transitividade do verbo), a qual aprofundaremos nas prximas aulas. Mas agora cabe apenas entender a estrutura abaixo.

    Veja:

    1. O candidato realizou a prova. VTD + OD

    2. duvidou do gabarito. VTI + OI

    3. enviou recursos banca examinadora. VTDI + OD + OI

    Mas no s o verbo que pode ser transitivo. Nome tambm pode ter

    transitividade. Nomes como certeza, obedincia, dvida, longe, perto, fiel, etc so chamados de transitivos porque necessitam de um complemento para terem sentido. Algum tem certeza de algo, dvida de algo, obedincia a algum ou a algo. Algum mora perto de outra pessoa ou longe dela. Algum fiel a algo ou a algum.

    Estes nomes exigem transitividade, com isso h um complemento, o qual chamado de complemento nominal (CN).

    Regncia Verbal

    sujeito predicado

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    Logicamente, h contextos em que o complemento no estar explcito na frase; por exemplo, se queremos dizer que algum reside muito distante, podemos dizer que ele mora longe1HVWHFDVRRQRPHlongeGHL[RXGHVHUtransitivo, no exigiu o complemento nominal, pois este ficou implcito. Por isso no devemos decorar, mas entender o contexto, a funcionalidade. Se o complemento no est explcito, no temos de identific-lo.

    Vimos que a regncia verbal trata basicamente do complemento do verbo. Se h um nome que exige complemento, ento temos a Regncia Nominal. Veja a frase 4:

    4. O candidato tem certeza de sua aprovao. VTD + OD + CN

    1RWHTXHRYHUERWHPpWUDQVLWLYRGLUHWRHFHUWH]DpRREMHWRGLUHWR$

    H[SUHVVmRGHVXDDSURYDomRQmRFRPSOHPHQWDRYHUERHODFRPSOHPHQWDRQRPHFHUWH]Dcerteza de sua aprovao.

    O estudo da Regncia Nominal, na realidade, realizado para descobrirmos quais preposies iniciam o complemento nominal.

    Ento atente quanto diferena da orao 3 (VTDI + OD + OI) para a 4 (VTD + OD + CN).

    $JRUDYDPRVjRUDomR1RWHTXHRYHUERYLDMRXQmRH[LJHQHQKXPcomplemento verbal. Ento no h transitividade. Se quisermos uma estrutura posterior, naturalmente inseriremos uma ou mais circunstncias. A essas circunstncias damos o nome de adjunto adverbial. Poderamos dizer que o candidato viajou a algum lugar, em determinado momento, o modo como viajou, a causa da viagem. Tudo isso so circunstncias, as quais possuem o valor de lugar, tempo, modo e causa. Essas so as circunstncias bsicas, mas h mais e veremos isso adiante. Ento veja como ficaria:

    O candidato viajou para So Paulo ontem confortavelmente a trabalho. O adjunto adverbial no ocorre s com verbo intransitivo, ele pode

    aparecer junto a qualquer verbo. Por exemplo, nas frases 1 a 3, poderamos LQVHULURDGMXQWRDGYHUELDOGHWHPSRRQWHP1DIUDVHSRGHUtDPRVLQVHULURDGMXQWRDGYHUELDOGHFDXVDGHYLGRDVHXHVWXGR

    Essas 5 frases possuem verbos com transitividade (VTD, VTI, VTDI) e sem transitividade (VI). Toda vez que, na orao, ocorrem esses tipos verbais, dizemos que eles so os ncleos (palavra mais importante) do predicado, assim teremos os Predicados Verbais, com a seguinte estrutura:

    sujeito predicado

    Regncia Nominal

    sujeito VI Adj Adv lugar Adj Adv tempo

    Adj Adv modo

    Adj Adv causa

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    Predicado verbal = VTD + OD VTI + OI VTDI + OD + OI VI Esse o esquema bsico, e nada impede de haver adjunto adverbial e

    complemento nominal em todos eles. Falta apenas um tipo de verbo: o de ligao. Veja a frase 6: O candidato estava tranquilo. 2 WHUPR tranquilo FDUDFWHUL]D R VXMHLWR 2 FDQGLGDWR SRU LVVR VH

    IOH[LRQD GH DFRUGR FRP HOH 2 YHUER HVWDYD VHUYH SDUD OLJDU HVWDcaracterstica ao sujeito, por isso chamado de verbo de ligao, e o termo que caracteriza o sujeito chamado de predicativo.

    O predicativo serve normalmente para caracterizar o sujeito e por isso se IOH[LRQD GH DFRUGR FRP HOH 6H R VXMHLWR IRVVH FDQGLGDWD QDWXUDOPHQWH RSUHGLFDWLYR VHULD WUDQTXLOD $ HVVD IOH[mR GH XPSUHGLFDWLYR HP relao ao sujeito damos o nome de Concordncia Nominal. Na gramtica, h um captulo s para a concordncia nominal, e a flexo do predicativo em relao ao sujeito um dos pontos principais, mas isso veremos em nossas prximas aulas.

    O predicativo sempre ser ncleo do predicado, por causa disso seu predicado chamado de Predicado Nominal, com a seguinte estrutura:

    Predicado Nominal = VL + predicativo O predicativo no ocorre somente no predicado nominal, ele tambm

    pode fazer parte do predicado verbo-nominal; e isso ser visto adiante. Por enquanto, importante entender a seguinte estrutura:

    1. O candidato realizou a prova. VTD + OD

    2. duvidou do gabarito. VTI + OI

    3. enviou recursos banca examinadora. VTDI + OD + OI

    4. tem certeza de sua aprovao.

    VTD + OD + CN 5. viajou.

    VI 6. estava tranquilo.

    VL + predicativo

    sujeito predicado

    Concordncia verbal

    Concordncia nominal

    Regncia verbal

    Regncia nominal

    Predicado Nominal

    Predicado Verbal

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    muito importante perceber que entre os termos bsicos acima, no h

    vrgula. Vamos praticar um pouco?!!! Questo 1: FBN 2013 Assistente Administrativo (banca FGV) Os verbos de estado podem significar estado permanente, estado transitrio, mudana de estado, aparncia de estado e continuidade de estado. Assinale a alternativa em que o valor dado ao verbo sublinhado est incorreto.

    (A) 1DPHVPDUXDTXHKRMHvirou um grande corredor de corrida de carros cada vez mais vorazes de YHORFLGDGHPXGDQoDGHHVWDGR

    (B) (XMiOHLWRUa voraz, assim como os carros nas ruas por velocidade, fiquei HQFDQWDGDFRQWLQXLGDGHGH estado.

    (C) (FULHLD%LVELOKRWHFDTXH a minha leitura da )UDQFR*LJOLRHVWDGRpermanente.

    (D) $TXHODSHTXHQD FDVLQKDTXHparecia antiga, amarelinha... DSDUrQFLDde estado.

    Comentrio: 9LPRVQDWHRULDTXHRYHUERYLURXWHPVHQWLGRGHPXGDQoDGHHVWDGR TXH R YHUER p WHP VHQWLGR GH HVWDGR SHUPDQHQWH H TXH R YHUERSDUHFLD WHP VHQWLGR GH HVWDGR DSDUHQWH $VVLP UHVWRX D DOWHUQDWLYD %como a erraGDSRLVILTXHLWUDQVPLWHRVHQWLGRGHPXGDQoDGHHVWDGRHQmRcontinuidade. Gabarito: B Questo 2: DPE RJ 2014 Tcnico (banca FGV) 6REUHDHVWUXWXUDVLQWiWLFDGRSHUtRGR4XHPYLYHHHVWXGDSUREOHPDVDMXGDDDFKDUVROXo}HVD~QLFDDOWHUQDWLYDFRm uma afirmao correta (A) o perodo composto por coordenao. %RSURQRPHTXHPH[HUFHDIXQomRGHVXMHLWR &RWHUPRSUREOHPDVH[HUFHDIXQomRGHSUHGLFDWLYR 'RWHUPRVROXo}HVH[HUFHDIXQomRGHREMHWRLQGLUHWR (RVYHUERVYLYHHHVWXGDSRVVXHPFRPSOHPHQWRVGLIHUHQWHV Comentrio: A alternativa (A) est errada e veremos na aula posterior que HVWH SHUtRGR DSHVDU GH SRVVXLU D FRQMXQomR FRRUGHQDWLYD H LQLFLDQGR Dsegunda orao, no composto apenas por coordenao, mas tambm por subordinao haja vista a ltima orao ser subordinada. $DOWHUQDWLYD%pDFRUUHWDKDMDYLVWDTXHRVYHUERVYLYHHHVWXGDID]HPUHIHUrQFLDDRVXMHLWR4XHP $DOWHUQDWLYD&HVWiHUUDGDSRLVRWHUPRSUREOHPDVpREMHWRGLUHWRGRVYHUERVYLYHHHVWXGD$VVLPHQWHQGHPRVa hiptese de algum viver problemas e os estudar. Com base nisso, tambm sabemos que a alternativa (E) est errada. $DOWHUQDWLYD'HVWiHUUDGDSRLVRWHUPRVROXo}HVpREMHWRGLUHWRGRYHUERDFKDU Gabarito: B

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    Questo 3: Cmara Municipal de Recife 2014 Analista (banca FGV) Como surgiu a linguagem humana? Galileu, junho 2008

    Embora no exista uma resposta fechada para a pergunta, h alguns experimentos e teorias que sugerem que o incio do processo se deu entre os antepassados do Homo Sapiens, h 1,5 milho de anos. A hiptese mais considerada pelos especialistas para o incio da linguagem a antropolgica. Segundo ela, o processo resultou da necessidade do homem, alm de se comunicar socialmente, garantir sua sobrevivncia. (adaptado)

    No texto, a norma culta NO rigorosamente respeitada no seguinte segmento:

    $KiDOJXQVH[SHULPHQWRVHWHRULDV %KiPLOKmRGHDQRV &RSURFHVVRUHVXOWRXGDQHFHVVLGDGHGRKRPHP 'RLQtFLRGRSURFHVVRVHGHX (DOpPGHVHFRPXQLFDUVRFLDOPHQWH Comentrio: A questo cobrou seu conhecimento de que no pode haver contrao de preposio com o artigo diante de sujeito. Isso ocorre porque o sujeito no deve ser preposicionado. Isso fcil perceber em construes, por H[HPSORFRPRSURQRPHHX9HMDEHPYRFrIDODULD

    Esta na hora deu sairRXEst na hora de eu sair" &RP R SURQRPH HX ILca fcil perceber que o sujeito no pode ser contrado a uma preposio, pois sabemos que quem saiu fui HXHQmRGHXconcorda? 3RUpP TXDQGR Ki XPD WHUFHLUD SHVVRD FRPR HOH PXLWD JHQWH VHesquece dessa mxima e acaba deixando a contrao diante de sujeito: (VWiQDKRUDGHOHVDLU(VVDFRQVWUXomRQmRHVWiULJRURVDPHQWHGHDFRUGRFRPDnorma culta. 2FHUWRVHULDEst na hora de ele sair 9HMD TXH D DOWHUQDWLYD & DSUHVHQWD FRQWUDomR GLDQWH GR VXMHLWR o homem$VVLPRFHUWRp

    ... resultou da necessidade de o homem (...) garantir sua sobrevivncia.

    Gabarito: C Questo 4: CBTU 2014 Assistente de Manuteno (banca Consulplan) 6REUH D HVWUXWXUDomR VLQWiWLFD GR SHUtRGR 5HJLPHV GH H[FHomR SHUSHWXDPprivilgios, disseminam a injustia, atrasam o desenvolvimento, FRPSURPHWHPDVSHUVSHFWLYDVGHHPDQFLSDomR>@pFRUUHWRDILUPDUTXH A) composto por quatro formas verbais, logo, quatro oraes. B) o sujeito dos verbos no foi explicitado em nenhuma das oraes. C) os verbos so intransitivos, por isso no exigem complemento verbal. D) os verbos no exigem complemento verbal, j que so transitivos diretos. Comentrio: Esta questo nos cobra a ideia de que cada orao necessariamente ter um verbo. Assim, a alternativa (A) a correta, pois o SHUtRGR p FRQVWLWXtGR GRV YHUERV SHUSHWXDP GLVVHPLQDP DWUDVDP H

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    FRPSURPHWHP&RPRVmRTXDWURYerbos, ento h quatro oraes. A alternativa (B) est errada, pois esses verbos possuem como sujeito o WHUPRRegimes de exceo$VVLPRVXMHLWRIRLH[SOLFLWDGR A alternativa (C) est errada, pois os verbos SHUSHWXDPGLVVHPLQDP DWUDVDP H FRPSURPHWHP VmR WUDQVLWLYRV GLUHWRV HOHVSRVVXHP RV FRPSOHPHQWRV YHUEDLV privilgios a injustia o desenvolvimentoHDVSHUVSHFWLYDVGHHPDQFLSDomRUHVSHFWLYDPHQWH A alternativa (D) est errada, pois os verbos SHUSHWXDPGLVVHPLQDPDWUDVDPHFRPSURPHWHPMXVWDPHQWHSRUVHUHPWUDQVLWLYRVGLUHWRV H[LJHP RV FRPSOHPHQWRV YHUEDLV privilgios a injustia o desenvolvimentoHDVSHUVSHFWLYDVGHHPDQFLSDomRUHVSHFWLYDPHQWH Gabarito: A Questo 5: CBTU 2014 Assistente de Manuteno (banca Consulplan) 1R WUHFKR 1HVVH FRQWH[WRHVWiDDGYRFDFLD >@, observa-se que a ordem dos termos est invertida, pois, se tivessem organizados na ordem direta, a frase seria

    A) Est a advocacia nesse contexto. C) Nesse contexto a advocacia est. B) Est nesse contexto a advocacia. D) A advocacia est nesse contexto. Comentrio: A ordem direta o sujeito, seguido do verbo e seus possveis FRPSOHPHQWRV1RWUHFKRRULJLQDOKiRDGMXQWRDGYHUELDO1HVVHFRQWH[WRRYHUER LQWUDQVLWLYR HVWi H R VXMHLWR D DGYRFDFLD $VVLP WRGRV RV WHUPRVesto invertidos. A ordem natural est expressa na alternativa (D). Veja:

    A advocacia est nesse contexto. sujeito + verbo + adjunto adverbial Gabarito: D Questo 6: Campos-RJ 2012 Analista Legislativo (banca Consulplan) &RQVLGHUH R VHJXLQWH WUHFKR o ser humano guiado por dois FRPSRUWDPHQWRV EiVLFRV (P TXDO GDV alternativas o termo destacado apresenta a mesma funo sinttica do termo sublinhado na frase anterior?

    $KiVHPSUHuma dose de reflexo HPFDGDXPGRVVHXVDWRV %TXHDWRUPHQWDPo homem VHHPEDUDOKDPHVHFUX]DP &PDVSRGH-se melhorar a capacidade de raciocnio FRPDSUiWLFD 'PDVVHPSUHH[SORGHdentro dele (... que cada indivduo VHWRUQHDXW{QRPR Comentrio: A alternativa (A) est errada. Veremos, na aula de FRQFRUGkQFLDTXHRYHUER KDYHUnRVHQWLGRGH H[LVWLUQmR WHPVXMHLWR$VVLPRWHUPRQmRSUHSRVLFLRQDGRXPDGRVHGHUHIOH[mR o objeto direto. $ DOWHUQDWLYD % HVWi HUUDGD SRLV R YHUER atormentam p WUDQVLWLYRGLUHWRHRWHUPRo homempRREMHWRGLUHWR $DOWHUQDWLYD&HVWiHUUDGDSRLVRYHUERmelhorarpWUDQVLWLYRGLUHWRHRWHUPRa capacidade de raciocniopRREMHWRGLUHWR.

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    A alternativa (D) est HUUDGDSRLVRYHUERexplodeQHVWHFRQWH[WRpLQWUDQVLWLYRHRWHUPRdentro delepRDGMXQWRDGYHUELDOGHOXJDU A alternativa (E) a correta SRLV R YHUER se torne p de ligao, DXW{QRPRpRSUHGLFDWLYRHRWHUPRFDGDLQGLYtGXRpRVXMHLWR Gabarito: E Questo 7: Prefeitura Camaari 2010 Analista (banca AOCP) Assinale a alternativa que NO apresenta a anlise correta dos verbos.

    (A) "H GHVFRQILDQoDHPFLPDGRVGLUHWRUHVHSURIHVVRUHVYHUERWUDQVLWLYRdireto)

    (B) 5HFRQKHoR TXH D FDUJD EXURFUiWLFD SDUD RV GLUHWRUHV PXLWR SHVDGD(verbo de ligao)

    (C) TXDOTXHUFRPSUDexige WUrVRUoDPHQWRVYHUERWUDQVLWLYRGLUHWR (D) "Diminuiu muito a papelada." (verbo transitivo direto) (E) mandar a SODQLOKD GH EHQV SDWULPRQLDLV DR VHWRU GH EHQV YHUER

    transitivo direto e indireto) Comentrio9HUHPRVQDVSUy[LPDVDXODVTXHRYHUERKDYHUQRVHQWLGRGHH[LVWLURFRUUHUpWUDQVLWLYRGLUHWRHQmRSRVVXLVXMHLWR3RULVVRGHVFRQILDQoD o objeto direto, e a alternativa (A) est correta. $DOWHUQDWLYD % HVWi FRUUHWD SRLV VHU p YHUER GH OLJDomR1RWH TXHSHVDGDpRSUHGLFDWLYRGRVXMHLWR $ DOWHUQDWLYD & HVWi FRUUHWD SRLV TXDOTXHU FRPSUD p R VXMHLWRH[LJHpYHUERWUDQVLWLYRGLUHWRHWUrVRUoDPHQWRVpRREMHWRGLUHWR $DOWHUQDWLYD'pDHUUDGDSRLVRYHUER'LPLQXLXQHVWHFRQWH[WRpintransitivo 6HX VXMHLWR p D H[SUHVVmR D SDSHODGD H PXLWR p R DGMXQWRadverbial de intensidade. Para se ter certeza disso, mude esse sujeito para o plural: Diminuram muito as papeladas. Note que o verbo se flexionou de acordo com o seu sujeito. $ DOWHUQDWLYD ( HVWi FRUUHWD SRLV R WHUPR D SODQLOKD GH EHQVSDWULPRQLDLV p R REMHWRGLUHWR H DR VHWRU GHEHQV p R REMHWR LQGLUHWR 3RUesVHPRWLYRRYHUERPDQGDUpWUDQVLWLYRGLUHWRHLQGLUHWR Gabarito: D Questo 8: Prefeitura Londrina 2011 Administrador (banca Consulplan)

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) (P ( QR HQWDQWR DV SHVVRDV DLQGD VXMDP H PXLWR DV FLGDdes LPSXQHPHQWHRVXMHLWRGRYHUERVXMDPpDVFLGDGHV Comentrio2YHUERVXMDPpWUDQVLWLYRGLUHWRRVHXVXMHLWRpDVSHVVRDVHRREMHWRGLUHWRpDVFLGDGHV3RULVVRDDILUPDWLYDHVWiHUUDGD Gabarito: E Questo 9: Prefeitura Camaari 2010 Analista (banca AOCP) Fragmento do texto: Mais do que salrio, violncia e espao fsico inadequado, a principal queixa dos diretores da rede municipal de So Paulo o excesso de burocracia. A constatao foi feita em pesquisa do Sinesp (sindicato da categoria), que entrevistou em maro 373 gestores. Destes, 53%

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    se queixaram que gastam mais tempo com papis e formulrios do que com atividades pedaggicas reunies com os professores, por exemplo. Segundo os dirigentes, o problema agravado pela falta de funcionrios nas escolas. Salrio foi apontado por 3% da amostra como um dos principais problemas; 9% citaram violncia e insegurana; e 38%, deficincias fsicas das escolas. Salrio foi apontado por 3% da amostra como um dos principais problemas; FLWDUDPYLROrQFLDHLQVHJXUDQoDHGHILFLrQFLDVItVLFDVGDVHVFRODV No texto, o sujeito da forma verbal citaram

    (A) amostra, que tambm o sujeito de 38%. (B) salrio, que retomado por 3% da amostra. (C) gestores, que substitudo, no texto, por dirigentes. (D) principais problemasTXHpUHWRPDGRSRU9%. (E) violncia e segurana, mesmo sujeito de 38%. Comentrio2 YHUER FLWDUDP HVWi IOH[LRQDGR QR SOXUDO WHQGR HPYLVWD DH[SUHVVmR$VVLPOLWHUDOPHQWHHVWHWHUPRpRVXMHLto daquele verbo. 0DV D TXHVWmR DPSOLRX HVVD LGHLD &RQWH[WXDOPHQWH R WHUPR UHWRPDRVXEVWDQWLYRGLULJHQWHVHHVWHpVLQ{QLPRFRQWH[WXDOGHJHVWRUHVEssas palavras evidenciaram uma cadeia coesiva, evitando a repetio GHVQHFHVViULDGRWHUPRJHVWRUHV Por isso, a alternativa correta a (C). Gabarito: C

    Cabe agora aprofundarmos um pouco mais na relao dos termos para entendermos melhor a pontuao. Para isso, vamos ver a aplicao do verbo intransitivo.

    Intransitivo: Verbo que no exige complemento verbal.

    Adoeci. Fui praia.

    verbo intransitivo adjunto adverbial de lugar predicado verbal

    Na realidade, h dois tipos de verbos intransitivos.

    O primeiro diz respeito quele que no exige nenhum termo que complemente seu sentiGR FRPR $GRHFL -XYHQDOPRUUHX 8PYHQGDYDORFRUUHX(VVHVYHUERVQmRQHFHVVLWDPGHWHUPRTXHRVFRPSOHWH(VVH WLSRde intransitividade mostra que o verbo por si s j transmite o sentido necessrio; podendo o autor acrescentar termos acessrios para transmitir PDLVFODUH]DRXVHUPDLVSRQWXDOQRVHQWLGRSRUH[HPSOR$GRHFLpor causa do mal tempo -XYHQDO PRUUHX anteontem H 8P YHQGDYDO RFRUUHXaqui

    Por outro lado, existe a intransitividade que necessita de um termo que produza sentido. Se algum diz que vai, tem que dizer que vai a algum lugar. Se algum diz que voltou, tem que continuar a fala mostrando de onde voltou. Por isso muita gente confunde esse tipo de intransitividade com a transitividade indireta; mas h uma diferena muito grande, pois o termo que

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    completa o sentido deste tipo de intransitividade transmite normalmente circunstncias de lugar ou modo. Veja:

    Vou a So Paulo. Vim de Manaus. Estou bem.

    O objeto indireto apenas completa o sentido do verbo, ele no transmite valores circunstanciais de lugar ou de modo, sentidos que so demonstrados QRVYRFiEXORVD6mR3DXORGH0DQDXVHEHP. Quando se quer saber se h circunstncia de lugar ou modo, faz-VH D SHUJXQWD 2QGH" &RPR"respectivamente. Assim, importante notarmos os valores dos adjuntos adverbiais, que so demonstrados em sua maioria no uso das preposies, as quais sero enfatizadas a seguir. Didaticamente, podemos dividir o adjunto adverbial em dois tipos:

    Adjunto adverbial solto: O problema ocorreu, naquela tarde de sbado. Adjunto adverbial preso: Eu estou bem. Eu estou em So Paulo.

    Eu vim de So Paulo.

    Caro aluno, esta diviso dos adjuntos adverbiais apenas didtica, no cobrada em prova dessa forma, mas entendermos isso importante para a pontuao. Veja que no comum vermos vrgula separando adjuntos adverbiais presos, como as trs ltimas frases. J com o adjunto adverbial solto, natural inserir a vrgula. Veja:

    O problema ocorreu, naquela tarde de sbado. Adjunto adverbial: o termo que modifica o verbo, o adjetivo ou o

    advrbio, atribuindo-lhes uma circunstncia qualquer. Abaixo listei para voc o nome da palavra (morfologia) e a funo que esta palavra desempenha na orao (sintaxe).

    morfologia artigo + substantivo verbo advrbio de intensidade

    Os atletas correram muito. sintaxe

    adj adn + ncleo verbo intransitivo adjunto adverbial de intensidade

    sujeito predicado verbal perodo simples

    morfologia pronome + substantivo verbo + advrbio de intensidade

    adjetivo

    Seu projeto muito interessante.

    sintaxe adj adn + ncleo VL + adj adverbial

    de intensidade Predicativo do sujeito

    sujeito predicado nominal perodo simples

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    morfologia artigo + substantivo verbo + advrbio de intensidade

    advrbio

    O time jogou muito mal. sintaxe

    adj adn + ncleo VI + adj adverbial de intensidade

    adjunto adverbial de

    modo

    sujeito predicado verbal perodo simples

    Observaes:

    a) O adjunto adverbial pode ser representado por um advrbio, uma locuo adverbial ou um pronome relativo (que ser visto nas prximas aulas).

    Deixei o embrulho aqui. (advrbio) noite conversaremos. (locuo adverbial) A empresa onde trabalhei faliu. (pronome relativo)

    b) Pode ocorrer elipse da preposio antes de adjuntos adverbiais de tempo e modo:

    Aquela noite, ela no veio. (Naquela noite) Domingo ela estar aqui. (No domingo) Ouvidos atentos, aproximei-me da porta. (De ouvidos atentos)

    Principais valores das locues adverbiais, a depender da preposio e das locues prepositivas nocionais:

    1. assunto: sobre: conversar sobre poltica; falar sobre futebol. quanto a: No nos expressamos quanto fatalidade do acidente.

    2. causa:

    a: morrer fome; acordar aos gritos das crianas; voltar a pedido dos amigos.

    ante: Ante os protestos, recuou da deciso. (Perceba que no h preposio DDSyVDQWH'L]-se ante a, ante o, e no *ante , *ante ao.)

    com: assustar-se com o trovo; ficar pobre com a inflao. de: morrer de fome; tremer de medo; chorar de saudade. devido a: Encontrou seu futuro, devido a muito esforo. diante de: Diante de tais ofertas, no pude deixar de comprar. em consequncia de: Em consequncia de seu estudo eficaz, passou

    em primeiro lugar. em virtude de: Em virtude de muitas vaias, o show foi interrompido. em face de: O que o salvou, em face do perigo, foi sua habitual calma.

    (em virtude de) graas a: Graas ao estudo, passou no concurso. por: encontrar algum por uma coincidncia; foi preso por vadiagem

    Esta preposio tambm pode ser entendida como em favor de: morrer pela ptria; lutar pela liberdade; falar pelo ru. Assim, no deixa de possuir valor causal.

    3. companhia:

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    com: ir ao cinema com algum; regressar com amigos.

    4. concesso (contraste, oposio) apesar de: Foi praia apesar do temporal. Obs.: Ocorre quando h uma oposio em relao ao verbo. No se vai,

    normalmente, praia em dia de temporal. com: Com mais de 80 anos, ainda tem planos para o futuro. malgrado: Malgrado a chuva, fomos ao passeio.

    5. condio: Sem: Sem o emprstimo, no construiremos a casa.

    6. conformidade:

    a: puxar ao pai; escrever ao modo clssico; sair me. conforme: Agiu conforme a situao. por: tocar pela partitura; copiar pelo original.

    7. lugar:

    a: (destino - em correlao com a preposio de): de Santos a Guaruj; daqui a Salvador.

    Obs.: Usa-se indiferentemente /na pgina. Ex.: A notcia est /na pgina 28 do jornal. Usa-se ainda a pginas, mas no as pginas ou s pginas. Ex.: A notcia est a pginas 28 do jornal.

    ante: A verdade est ante nossos olhos; at: indica o limite, o trmino de movimento, e, acompanhando

    substantivo com artigo (definido ou indefinido), pode vir ou no seguida da preposio a:

    Caminharam at a entrada do estacionamento. ou Caminharam at entrada do estacionamento.

    de: (relao de origem): vir de Madri. desde: dormir desde l at c. em: (esttico): ficar em casa; o jantar est na mesa. Observao:

    2 XVR GD SUHSRVLomR em FRP YHUERV RX H[SUesses de movimento caracteriza coloquialidade (o que deve ser evitado na norma culta): chegar em casa, ir no supermercado, voltar na escola, levar as crianas na praia, dar um pulo na farmcia, etc. O correto : chegar a casa; ir ao supermercado; voltar escola; levar as crianas praia; ir farmcia. defronte: Ela mora defronte igreja. em frente a: Em frente escola estava ele. entre: os Pireneus esto entre a Frana e a Espanha; ficar entre os

    aprovados. para: ir para Madri; apontar o dedo para o cu. perante: (posio em frente); perante o juiz, negou o crime. [No use

    preposio D DSyV perante perante a Deus, perante juzD O correto SHUDQWH'HXVSHUDQWHDMXt]DSHUDQWHDPHQLQDD DUWLJR]

    por: ir por Bauru, morar por aqui. sob: (posio inferior): ficar sob o viaduto.

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    sobre: (posio superior): o avio caiu sobre uma lavoura de arroz; flutuar sobre as ondas; (direo): ir sobre o adversrio.

    trs: no portugus atual, a preposio trs no usada isoladamente; atua, sempre, cRPRSDUWHGHRXWUDVH[SUHVV}HVQDVORFXo}HVDGYHUELDLVpara trs H por trs ficar para trs, chegar por trs) e na locuo prepositiva SRUWUiVGH (ficar por trs do muro).

    8. modo:

    a: bife milanesa; jogar Tel Santana. com: andar com cuidado; tratar com carinho. de: olhar algum de frente, ficar de p. em: ir em turma, em bando, em pessoa; escrever em francs. por: proceder chamada de alunos por ordem alfabtica; saber por

    alto o que aconteceu. sem: indica a relao de ausncia ou desacompanhamento: estar sem

    dinheiro; sob: sair sob pretexto no convincente.

    9. tempo:

    com: (simultaneidade): o povo canta, com os soldados, o Hino Nacional; com o tempo os frutos amadurecem.

    de: dormir de dia, estudar de tarde, perambular de noite; de pequenino que se torce o pepino.

    desde: desde ontem estou assim. em: fazer a viagem em quatro horas; o fogo destruiu o edifcio em

    minutos, no ano 2000. entre: ela vir entre dez e onze horas. para: ter gua para dois dias apenas; para o ano irei a Salvador; l

    para o final de dezembro viajaremos. por: estarei l pelo Natal; viver por muitos anos; brincar s pela

    manh. sob: houve muito progresso no Brasil sob D. Pedro II.

    0XLWDV YH]HV QXPD ORFXomR D SUHSRVLomR a SRGH VHU WURFDGD SRUoutra, sem que isso acarrete prejuzo de construo ou de significado. Eis alguns exemplos: /com exceo de, a/ em meu ver, a/com muito custo, em frente a/de, rente a/com, /na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto a/com/de.

    Questo 10: Detran 2013 Assistente de Trnsito (banca FGV) 2JRYHUQRIRLDFXVDGRGHHVWDUHQFDEHoDQGRXPDLQG~VWULDGHPXOWDVGHYLGRDRJUDQGHQ~PHURGHQRWLILFDo}HVDSOLFDGDV As alternativas a seguir apresentam conectivo adequado para a substituio de GHYLGRD exceo de uma. Assinale-a. $SRUFDXVDGR %HPIXQomRGR

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    &HPUD]mRGR 'JUDoDVGR (HPYLUWXGHGR Comentrio: 9LPRVTXHdevido apXPDORFXomRSUHSRVLWLYDTXHWUDQVPLWHYDORU GH FDXVD 2 PHVPR RFRUUH FRP SRU FDXVD Ge HP IXQomR Ge HPrazo deHP virtude deHWDPEpPFRPJUDoDVD1RWHTXHHVWDORFXomRWHUPLQD FRPDSUHSRVLomR D HQmR GH, como sugere a alternativa (D), a qual est errada. Gabarito: D Questo 11: Cmara M Recife 2014 Assistente Administrativo (banca FGV) ,VVR VH Gi JUDoDV j WHFQRORJLD GH LQIRUPDomR D IUDVH DEDL[R HP TXH DH[SUHVVmRJUDoDVDHVWiPDOHPSUHJDGDp (A) O Brasil progride graas a sua agricultura. (B) Os EUA so ricos graas ao trabalho de seu povo. (C) O automvel derrapou graas ao leo na pista. (D) O terrorismo no progrediu graas s reaes. (E) O Brasil ganhou a Copa graas a seus bons jogadores. Comentrio: $ ORFXomR SUHSRVLWLYD graas a WHP YDORU GH FDXVD 0DVGHYHPRVREVHUYDUTXHJUDoDVWHPUHODomRDXPEHQHItFLR$VVLPQmRSRGHser empregado como uma causa de tom negativo. 1D DOWHUQDWLYD $ D ORFXomR SUHSRVLWLYD graas a LQLFLD R DGMXQWRadverbial de causa com um tom positivo, pois se entende que a agricultura contribuiu para a progresso do Brasil. Na alternativa (B), a locuo prHSRVLWLYD graas a LQLFLD R DGMXQWRadverbial de causa com um tom positivo, pois se entende que o povo contribuiu com seu trabalho para a riqueza dos EUA. 1D DOWHUQDWLYD & D ORFXomR SUHSRVLWLYD graas a LQLFLD R DGMXQWRadverbial de causa com um tom negativo, pois o leo na pista causou um SUREOHPD XPD GHUUDSDJHP$VVLP GHYHPRV WURFDU graas a SRU TXDOTXHUXPDGDVORFXo}HVSUHSRVLWLYDVFDXVDLVFRPRdevido apor causa deHWF 1D DOWHUQDWLYD ' D ORFXomR SUHSRVLWLYD graas a LQLFLD R DGjunto adverbial de causa com um tom positivo, pois se entende que as reaes no deixaram o terrorismo progredir. 1D DOWHUQDWLYD ( D ORFXomR SUHSRVLWLYD graas a LQLFLD R DGMXQWRadverbial de causa com um tom positivo, pois se entende que os bons jogadores contriburam para que o Brasil ganhasse a copa. Gabarito: C Questo 12: MAPA 2014 Agente Administrativo (banca Consulplan) 1D H[SUHVVmR 2V F{PRGRV VmR ridiculamente SHTXHQRV R WHUPR HPdestaque est diretamente ligado ao adjetivo SHTXHQRV H HVWDEHOHFH QDfrase, uma relao de sentido de

    A) meio. B) causa. C) modo. D) intensidade. Comentrio: Note que podemos entender que os cmodos so muito pequenos. Assim, h um advrbio de intensidade, cuja funo sinttica

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    adjunto adverbial de intensidade. Assim, a alternativa correta a (D). Voc poderia ter ficado na dvida quanto possibilidade de ser modo, WHQGRHPYLVWDDWHUPLQDomRHPPHQWHSRUpPQHPVHPSUHHVVDWHUPLQDomRmarcar o modo. Neste contexto, por exemplo, fcil perceber a ideia de LQWHQVLGDGHSHODWURFDSHORDGYpUELRPXLWRRXEDVWDQWHRN" Gabarito: D Questo 13: Pref Poo Redondo 2010 Assistente Social (banca Consulplan) 1R WUHFKR 2V HYHQWRV FRP HIHLWR VmR SHUFHELGRV SHOR UHSyUWHU 12acarreta mudana de sentido e/ou INCORREO gramatical a alterao:

    A) Com efeito, os eventos so percebidos pelo reprter... B) Os eventos com efeito, so percebidos pelo reprter... C) Os eventos com, efeito, so percebidos pelo reprter... D) Com efeito, os eventos, so percebidos pelo reprter... E) Os eventos com efeito so percebidos pelo reprter... Comentrio 2 WHUPR FRP HIHLWR p R DGMXQWR DGYHUELDO GH PRGR R TXDOPRGLILFD D ORFXomR YHUEDO VmR SHUFHELGRV 2V HYHQWRV VmR SHUFHELGRVcomo?). Por estar intercalado, recebe dupla vrgula. Na alternativa (A), houve a antecipao desse adjunto adverbial, por isso recebeu vrgula e mantm o mesmo sentido. Assim, esta a alternativa correta. Como sabemos que esta expresso deve ficar separada por dupla vrgula, eliminamos as alternativas (B) e (C). Na alternativa (D), note o grosseiro erro da insero de vrgula entre o VXMHLWRRVHYHQWRVHDORFXomRYHUEDOVmRSHUFHELGRV Para analisarmos a alternativa (E), devemos entender que normal um adjunto adverbial de pequena extenso, como o desta frase, ficar intercalado sem vrgulas, e no h erro gramatical nisso. Mas, no caso desta frase, SHUFHEDTXHDUHWLUDGDGDGXSODYtUJXODIH]FRPTXHDH[SUHVVmRFRPHIHLWRGHL[DVVHGHVHOLJDUjORFXomRYHUEDOVmRSHUFHELGRVjTXDOHUDWUDQVPLWLGDa circunstncia de modo. Sem as vrgulas, esta expresso passou a FDUDFWHUL]DURVXEVWDQWLYRHYHQWRVVHQGRRVHXDGMXQWRDGQRPLQDO $VVLP Ki PXGDQoD GH VHQWLGR 1mR p TXDOTXHU HYHQWR VmR DTXHOHVque possuem efeito. Veja a diferena sinttica e, por consequncia, semntica:

    Os eventos, com efeito, so percebidos pelo reprter sujeito + adj adv modo + loc verbal + agente da passiva

    Os eventos com efeito so percebidos pelo reprter Sujeito loc verbal + agente da passiva

    Gabarito: A Questo 14: Prefeitura S.L. 2010 Advogado (banca Consulplan)

    adjunto adnominal

    adjunto adnominal

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    A expresso destacada est corretamente analisada em:

    A) Cassem-se os direitos polticos dos analfabetos e semianalfabetos e pronto: cortou-se o mal pela raiz. (agente da passiva)

    B) No perodo colonial, s podiam eleger e ser eleitos RV KRPHQV ERQV, curiosa e maliciosa expresso que transpe um conceito moral o de ERP para uma posio social. (objeto direto)

    C) A parte menos informada do eleitorado em tese a mais sujeita manipulao. (objeto indireto)

    D) Isso quer dizer que, para bem funcionar, exige crtica. (sujeito) E) No perodo colonial Vy SRGLDP HOHJHU H VHU HOHLWRV RV KRPHQV ERQV

    curiosa e maliciosa expresso que transpe um conceito moral o de ERP para uma posio social. (adjunto adverbial de tempo)

    Comentrio$DOWHUQDWLYD$HVWiHUUDGDSRUTXHDH[SUHVVmRSHODUDL]pRadjunto adverbial de lugar (cortar o mal por onde?) A alternativa (B) est errada, porque entendemos que somente os KRPHQVERQVSRGLDPHOHJHUHSRGLDPVHUHOHLWRV$VVLPRVKRPHQVERQV o sujeito, e no o objeto direto. A alternativa (C) est HUUDGD SRUTXH R DGMHWLYR sujeita H[LJH RFRPSOHPHQWRQRPLQDO manipulao $DOWHUQDWLYD'HVWiHUUDGDSRLVRYHUERexigepWUDQVLWLYRGLUHWRHRWHUPR crtica p R REMHWR GLUHWR 1RWH TXH DOJXpP H[LJH D FUtWLFD QmR p Dcrtica que exige algo. $DOWHUQDWLYD(pDFRUUHWDSRLVNo perodo colonialWUDQVPLWHYDORUde tempo, por isso o adjunto adverbial de tempo. Gabarito: E

    Questo 15: Prefeitura C. V. 2010 Agente Comunitrio (banca Consulplan) A expresso em destaque exerce, no trecho transcrito, a funo sinttica de:

    Quando eu passo no subrbio Eu muito bem

    Vindo de trem de algum lugar

    A) Adjunto adnominal. B) Adjunto adverbial. C) Complemento nominal. D) Objeto direto. E) Objeto indireto. Comentrio1DRUDomR Eu muito bem Vindo de trem de algum lugar RWHUPRVXEOLQKDGRpFRQVWLWXtGRGRDGMXQWRDGYHUELDOGHLQWHQVLGDGHPXLWRHGRDGMXQWRDGYHUELDOGHPRGREHP$VVLPDDOWHUQDWLYD%pDFRUUHWD Gabarito: B

    Questo 16: IBGE 2010 Codificador Censitrio (banca Consulplan) Segundo a pesquisa, isso significa que, naquele ano, 32,8 milhes de residncias estavam em condies adequadas (57%).$SDODYUDVHJXQGRQRtrecho em destaque pode ser substituda, mantendo o mesmo sentido, por:

    A) De acordo com. B) Apesar de que. C) Contudo. D) Desta forma. E) Portanto.

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    Comentrio 2 WHUPR Segundo a pesquisa p XP DGMXQWR DGYHUELDO GHconformidade. Como est deslocado, h vrgula. O mesmo sentido SUHVHUYDGRFRPDVXEVWLWXLomRGDSUHSRVLomRDFLGHQWDOSegundoSHODORFuo SUHSRVLWLYDDe acordo com Gabarito: A Questo 17: Pref Lagarto 2011 Mdico (banca AOCP) Assinale a alternativa cuja expresso destacada NO funciona como sujeito.

    $Sobre a evasoRHVWXGRPRVWUDTXHRHVWXGDQWHGHL[DDHVFROD %O bullying QmRID]SDUWHGROHYDQWDPHQWR &Violncia GLPLQXLFKDQFHGHDOXQRLUEHPQDHVFRODGL]HVWXGR 'Tese de doutorado PRVWUDTXHHYDVmRHVFRODUDXPHQWDDFULPLQDOLGDGH (Essas escolas ILFDPSULQFLSDOPHQWHHPUHJL}HVPDLVFRQWXUEDGDV Comentrio: Note que sujeito o termo que no est preposicionado, o termo de quem o verbo fala. Alm disso, o verbo se flexiona de acordo com o sujeito. 3RU HVVH PRWLYR D H[SUHVVmR 6REUH D HYDVmR SRVVXL D SUHSRVLomR6REUHSRUWDQWResta expresso no o sujeito, mas sim adjunto adverbial de assunto. 1RWH TXH RV WHUPRV 2 EXOO\LQJ 9LROrQFLD 7HVH GH GRXWRUDGR H(VVDVHVFRODVQmRHVWmRSUHSRVLFLRQDGRVHIRUoDPRYHUERDVHIOH[LRQDUGHacordo com eles. Gabarito: A

    Vimos os valores semnticos dos adjuntos adverbiais e exercitamos, agora verificaremos a pontuao.

    3RQWXDomRFRPDGMXQWRDGYHUELDOVROWR marcante nos adjuntos adverbiais a sua mobilidade posicional, pois

    este termo pode movimentar-se para o incio, para o meio ou para o fim da orao. Essa mobilidade percebida nos termos soltos, os quais no so exigidos pelo verbo, mas apenas ampliam o contexto com a circunstncia. Isso notado principalmente nos advrbios de lugar, tempo e modo; nos advrbios que modificam toda a orao (e no somente um termo); e nas locues adverbiais:

    O custo de vida bem alto em Braslia. Em Braslia, o custo de vida bem alto. O custo de vida, em Braslia, bem alto. O custo de vida bem alto, em Braslia.

    Prefeitos de vrias cidades foram a Braslia.

    Esta locuo adverbial de lugar no exigida pelo verbo, por isso se considera um termo solto, o qual pode receber vrgula. Compare com a seguinte.

    Esta locuo adverbial de lugar exigida pelo verbo, por isso no se considera termo solto, ela pode se mover na orao, mas no recebe vrgula.

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    A Braslia prefeitos de vrias cidades foram. Prefeitos de vrias cidades a Braslia foram. Naturalmente, voc j percebeu o problema. Sim, eu sei.

    Quando a locuo adverbial solta for de grande extenso e estiver antecipada da orao ou no meio dela, a vrgula ser obrigatria. Se estiver no final, a vrgula ser facultativa.

    Antes da ltima rodada, o time j se dizia campeo. O time, antes da ltima rodada, j se dizia campeo. O time j se dizia, antes da ltima rodada, campeo. O time j se dizia campeo, antes da ltima rodada. O time j se dizia campeo antes da ltima rodada.

    Questo 18: TJ RJ 2015 Tcnico (banca FGV) ANTES QUE A FONTE SEQUE

    Jos Carlos Trtima, O Globo, 04/10/2014

    Na deslumbrada primeira viso da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivo da frota de Cabral, no conteria a euforia ao anunciar, em sua clebre epstola ao rei Dom Manuel, que as guas da nova colnia eram QmRVyPXLWDVPDVLQILQGDV6yQmRLPDJLQDYD&DPLQKDTXHFRPVXDEHOa carta de apresentao da ambicionada ndia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lanando as sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso lquido e do mito de sua inesgotabilidade. Cultura esta que at hoje se faz presente nas cenas de desperdcio explcito nas cidades e no campo. E tambm na timidez de polticas pblicas direcionadas preservao e ao bom uso das reservas do mineral. Quanto ao emprego ou omisso da vrgula, houve afastamento da orientao gramatical em:

    (A) QDGHVOXPEUDGDSULPHLUDYLVmRGDQRVVDWHUUD3HUR9D]GH&DPLQKDRHPSROJDGRHVFULYmRGDIURWDGH&DEUDO

    (B) QmRFRQWHULDDHXIRULDDRDQXQFLDUHPVXDFpOHEUHHStVWRODDRUHL'RPManuel, que as guas da nova colnia eram no s muitas, mas LQILQGDV

    (C) VyQmRLPDJLQDYD&DPLQKDTXHFRPVXDEHODFDUWDGHDSUHVHQWDomRGDambicionada ndia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lanando as sementes da arraigada e onipresente cultura de HVEDQMDPHQWR

    (D) FXOWXUD HVWD TXH DWp KRMH VH ID] SUHVHQWH QDV FHQDV GH GHVSHUGtFLRH[SOtFLWRQDVFLGDGHVHQRFDPSR

    (E) HWDPEpPQDWLPLGH]GHSROtWLFDVS~EOLFDVGLUHFLRQDGDVjSUHVHUYDomRHDRERPXVRGDVUHVHUYDVGRPLQHUDO

    Comentrio: A questo pede que identifiquemos onde houve erro gramatical pelo uso ou pela falta de vrgula.

    Os advrbios referem-se a toda a orao.

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    $DOWHUQDWLYD$HVWiFHUWDSRUTXHna deslumbrada primeira viso da nossa terra p XP DGMXQWR DGYHUELDO DQWHFLSDGR SRU LVVR HVWi LVRODGR GHYtUJXOD $ H[SUHVVmR o empolgado escrivo da frota de Cabral p R DSRVWRexplicativo, por isso est separado por dupla vrgula. A alternativa (B) est correta, pois o adjunto adverbial de lugar de JUDQGH H[WHQVmR em sua clebre epstola ao rei Dom Manuel HVWiintercalado, por isso est separado por dupla vrgula. Veremos na prxima DXODTXHDH[SUHVVmRFRUUHODWLYDQmRVyPDVDGPLWHYtUJXOD A alternativa (C) a errada, pois o adjunto adverbial causal com sua bela carta de apresentao da ambicionada ndia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos de grande extenso e est intercalado, por isso deve ficar entre duas vrgulas. A alternativa (D) est correta, pois a omisso da vrgula se d porque no h termo explicativo que exija vrgula, alm de o adjunto adverbial FRPSRVWR QDV FLGDGHV GH QR FDPSR HQFRQWUDr-se aps a estrutura bsica. Assim, no h exigncia de vrgula. A alternativa (E) est correta, pois no pode haver vrgula entre os termos bsicos da orao. Exatamente por isso no foi inserida a vrgula. Gabarito: C Questo 19: CM Caruaru 2015 Tcnico Legislativo (banca FGV)

    O que dengue? uma virose transmitida por um tipo de mosquito (Aedes aegypti) que pica apenas durante o dia, ao contrrio do mosquito comum (Culex), que pica noite. A infeco pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos do vrus da dengue, que produzem as mesmas manifestaes. Em geral, o incio sbito com febre alta, dor de cabea e muita dor no corpo. comum a sensao de intenso cansao, a falta de apetite e, por vezes, nuseas e vmitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubola, e prurido (coceira) no corpo. Pode ocorrer, s vezes, algum tipo de sangramento, em geral no nariz ou nas gengivas. A dengue no transmitida diretamente de uma pessoa para outra.

    (www.sobiologia.com.br) As opes a seguir apresentam termos sublinhados que podem trocar de posio sem modificar o sentido original da frase, exceo de uma. Assinale-a.

    $ comum a sensao de intenso cansao,... % comum a sensao de intenso cansao, a falta de apetite... &e, por vezes, nuseas e vmitos 'Podem aparecer manchas vermelhas na pele,... (que pica apenas durante o dia Comentrio: Esta questo cobra, alm da sintaxe da orao, a reescritura de frases, com o deslocamento de palavras. Tal deslocamento, com termos sintticos de ncleos paralelos, normalmente no faz mudar o sentido. Os elementos paralelos so os chamados termos compostos. 1D DOWHUQDWLYD $ Ki R VXEVWDQWLYR FDQVDoR SUHFHGLGR GR DGMHWLYR

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    LQWHQVR$VVLPSRGHKDYHURGHVORFDPHQWRGHVVHVYRFiEXORVVHPPXGDURVHQWLGRGHintenso cansaoRXGHcansao intenso Nas alternativas (B) e (C), tambm no h mudana de sentido, pois o WHUPR a sensao de intenso cansao, a falta de apetite e, por vezes, nuseas e vmitos o sujeito composto, isto , os ncleos esto paralelos, por isso no h relao de dependncia entre eles. Assim, fica fcil perceber que no haver mudana de sentido com o deslocamento de tais termos:

    comum a sensao de intenso cansao, a falta de apetite e, por vezes, nuseas e vmitos

    ou comum a falta de apetite, a sensao de intenso cansao e, por vezes,

    nuseas e vmitos. e

    comum a sensao de intenso cansao, a falta de apetite e, por vezes, nuseas e vmitos

    ou comum a falta de apetite, a sensao de intenso cansao e, por vezes,

    vmitos e nuseas. Na alternativa (D), tambm no h mudana de sentido, pois ocorre o adjunto adverbial de lugar, o qual modifica a locuo verbal transitiva direta SRGHPDSDUHFHU$VVLPWDODGMXQWRDGYHUELDOSRGHILFDUaps o objeto direto ou prximo a essa locuo verbal, sem comprometer o sentido original. Veja:

    Podem aparecer manchas vermelhas na pele,... ou

    Podem aparecer na pele manchas vermelhas... A alternativa (E) a que apresenta mudana de sentido com o GHVORFDPHQWR GR DGYpUELR apenas KDMD YLVWD TXH HOH PRGLILFD R DGMXQWRDGYHUELDOdurante o diaLVWRpSLFDVRPHQWHGXUDQWHRGLDQmRSLFDjQRLWHJ com o deslocamento dR DGYpUELR apenas SDUD DQWHV GR YHUERREULJDWRULDPHQWHSDVVDULDDPRGLILFDUDDomRYHUEDOpica$VVLPSDVVDPRVDentender que o inseto somente pica durante o dia, no faz outra coisa. Ou at podemos entender uma amenizao do risco, como uma simples picada. Veja:

    que pica apenas durante o dia (somente durante o dia) que apenas pica durante o dia (somente pica ou simplesmente pica) Gabarito: E Questo 20: Compesa PE 2014 Tcnico em Contabilidade (banca FGV) (PDEULOGHHFORGLUDPQRV Estados Unidos diversas greves, nas quais os operrios reivindicavam jornada de trabalho de oito horas dirias. Essa reivindicao baseava-se em um raciocnio muito simples: se o dia tem 24 horas, deveria ser dividido logicamente em trs partes de oito horas uma SDUDRWUDEDOKRRXWUDSDUDGHVFDQVRHOD]HUHRXWUDSDUDRHVWXGR

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    Assinale a opo em que a troca dos elementos provoca alterao de sentido.

    (A) (PDEULOGHHFORGLUDPnos Estados Unidos diversas greves (B) QDVTXDLVos operrios reivindicavam jornada de trabalho de oito horas

    GLiULDV (C) Essa reivindicao baseava-se HPXPUDFLRFtQLRPXLWRVLPSOHV (D) (VVDUHLYLQGLFDomREDVHDYD-se em um raciocnio muito simples (E) (PDEULOGHHFORGLUDPQRV(VWDGRV8QLGRVdiversas greves Comentrio: Na alternativa (A), o deslocamento dos termos sublinhados no SURYRFDPXGDQoDGH VHQWLGRSRLVRDGMXQWRDGYHUELDO nos Estados Unidosmodifica o verbo e ele pode ficar aps o seu objeto direto. Veja:

    Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves ou

    Em abril de 1886, eclodiram diversas greves nos Estados Unidos Nas alternativas (B) e (C), o deslocamento dos termos sublinhados no provoca mudana de sentido, pois os sujeitos os operrios H Essa reivindicaoSRGHPVHSRVLFLRQDUWDPEpPDSyVRVVHXVUHVSHFWLYRVYHUERV. Veja:

    nas quais os operrios reivindicavam jornada de trabalho de oito horas dirias

    ou

    ...nas quais reivindicavam os operrios jornada de trabalho de oito horas dirias Essa reivindicao baseava-se em um raciocnio muito simples

    ou

    Baseava-se essa reivindicao em um raciocnio muito simples Na alternativa (D), o reposicionamento do substantivo e seu adjetivo tambm no oferece mudana de sentido. Compare:

    Essa reivindicao baseava-se em um raciocnio muito simples ou

    Essa reivindicao baseava-se em um muito simples raciocnio A alternativa (E) a que apresenta a mudana de sentido com o UHSRVLFLRQDPHQWRSRLVRVXEVWDQWLYRgrevesTXDQGRSUHFHGLGRGo adjetivo diversasWHPRVHQWLGRYiULDVJUHYHVPXLWDVJUHYHV&RPRSRVLFLRQDPHQWRGHVVH DGMHWLYR SDUD GHSRLV GR VXEVWDQWLYR greves SDVVD-se ao valor semntico de greves variadas, isto , de motivos diferentes ou de classes profissionais diferentes. Compare:

    Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos greves diversas

    Gabarito: E

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    Questo 21: Compesa PE 2014 Tcnico em Contabilidade (banca FGV) (PDEULOGHHFORGLUDPQRV(VWDGRV8QLGRVGLYHUVDVJUHYHV Assinale a opo que indica a forma de reescrever esse segmento do texto que mostra pontuao inadequada.

    (A) Em abril de 1886 eclodiram nos Estados Unidos diversas greves. (B) Em abril de 1886 eclodiram, nos Estados Unidos, diversas greves. (C) Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos, diversas greves. (D) Eclodiram nos Estados Unidos, em abril de 1886, diversas greves. (E) Em abril de 1886, eclodiram, nos Estados Unidos, diversas greves. Comentrio: Vimos que o adjunto adverbial ao final da orao tem vrgula facultativa. Se for de grande extenso e estiver antecipado, a vrgula obrigatria. Mas no se preocupe com o fato de ser de grande ou pequena extenso, haja vista que as gramticas no delimitam o nmero de palavras para esta classificao. E a prpria questo j sinalizou isso para voc, pois LQVHULX R DGMXQWR DGYHUELDO Em abril de 1886 DQWHFLSDGR em duas alternativas sem vrgula. Assim, podemos entender como de pequena extenso e a vrgula facultativa. 2 PHVPR RFRUUH FRP R DGMXQWR DGYHUELDO LQWHUFDODGR nos Estados UnidosRTXDOSRGHVHUHQWHQGLGRFRPRGHSHTXHQDH[WHQVmR, assim cabe a dupla vrgula ou a sua omisso. Porm, no pode haver somente uma. Justamente foi isso ocorreu na alternativa (C), por isso ela a errada. Veja a correo:

    Em abril de 1886, eclodiram, nos Estados Unidos, diversas greves. ou

    Em abril de 1886, eclodiram nos Estados Unidos diversas greves. Gabarito: C Questo 22: Detran 2013 Assistente de Trnsito (banca FGV) $ FRPXnicao uma arma poderosa na batalha cotidiana pela queda dos Q~PHURVGHDFLGHQWHV Assinale a alternativa que apresenta a reescritura do segmento de texto acima que no respeita as regras do emprego de vrgulas.

    (A) Na batalha cotidiana pela queda dos nmeros de acidentes, a comunicao uma arma poderosa.

    (B) A comunicao, na batalha cotidiana pela queda dos nmeros de acidentes, uma arma poderosa.

    (C) A comunicao , na batalha cotidiana pela queda dos nmeros de acidentes, uma arma poderosa.

    (D) Uma arma poderosa, na batalha cotidiana pela queda dos nmeros de acidentes, a comunicao.

    (E) a comunicao, uma arma poderosa, na batalha cotidiana pela queda dos nmeros de acidentes.

    Comentrio: 9HMD TXH D H[SUHVVmR Na batalha cotidiana pela queda dos nmeros de acidentespXPDGMXQWRDGYHUELDODFRPXQLFDomRpRVXMHLWRppYHUERGHOLJDomRHXPDDUPDSRGHURVDpRSUHGLFDWLYR

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    Sabendo-se que no pode haver vrgula entre o sujeito, o verbo e o predicativo, temos certeza de que a alternativa (E) a errada. Veja a correo:

    a comunicao uma arma poderosa, na batalha cotidiana pela queda dos nmeros de acidentes. Gabarito: E Questo 23: Prefeitura Londrina 2011 Administrador (banca Consulplan)

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) 1RSHUtRGRHVFUDYRFUDWDDDULVWRFUDFLDVDtDDSDVVHDUVHPSUHFRPDVPmRVOLYUHV 2 XVR GD YtUJXOD GHSRLV GH HVFUDYRFUDWD MXVWLILFD-se por separar termo deslocado. Comentrio2 WHUPRNo perodo escravocratapXPDGMXQWRDGYHUELDO de tempo, o qual se encontra antecipado, por isso ocorreu a vrgula. Gabarito: C Questo 24: Prefeitura C. V. 2010 Agente Comunitrio (banca Consulplan) 1R %UDVLO R XVR GR IRJR FRP HIHLWRV GHYDVWDGRUHV VREUH D YHJHWDomR YHLRmesmo com a explorao dRQRVVRWHUULWyULRSHORVFRORQL]DGRUHV1RWUHFKRanterior, a vrgula ( , ) foi utilizada para:

    A) Marcar termos deslocados. B) Denotar entusiasmo e alegria. C) Finalizar uma interrogativa direta. D) Dar incio a uma sequncia que esclarece uma ideia anterior. E) Marcar uma interrupo da sequncia lgica da frase. Comentrio1RWHTXHRWHUPRNo BrasilpR~QLFRTXHHVWiVHSDUDGRSRUvrgula. Como ele transmite uma circunstncia de lugar, esse termo o adjunto adverbial de lugar que se encontra antecipado na orao e por isso est separado por vrgula. Gabarito: A Questo 25: Prefeitura S.L. 2010 Advogado (banca Consulplan) No texto, no se provoca erro ou alterao de sentido ao se:

    A) Inserir uma vrgula antes e outra depois da expresso HP WHVH HP $parte menos informada do eleitorado em tese a mais sujeita PDQLSXODomR

    B) Inserir uma vrgula depois da expresso HP WHVH HP $ SDUWH PHQRVLQIRUPDGDGRHOHLWRUDGRpHPWHVHDPDLVVXMHLWDjPDQLSXODomR

    C) Colocar p HP WHVH entre vrguODV HP $ SDUWH PHQRV LQIRUPDGD GRHOHLWRUDGRpHPWHVHDPDLVVXMHLWDjPDQLSXODomR

    D) Eliminar a vrgula depois da palavra IXQFLRQDU HPIsso quer dizer que, SDUDEHPIXQFLRQDUH[LJHFUtWLFD

    E) Colocar uma vrgula depois do termo FRQFOXVmRem $ concluso que o SUREOHPDQmRHVWiQRHOHLWRUDGR.

    Comentrio$DOWHUQDWLYD $pD FRUUHWDSRUTXH HP WHVHpXPDGMXQWR

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    adverbial de pequena extenso. Assim, a vrgula facultativa, mesmo quando este termo est intercalado. Note que no h mudana de sentido. A alternativa (B) est errada, pois o adjunto adverbial intercalado de pequena extenso pode ficar sem nenhuma vrgula ou com dupla vrgula. Somente uma implicar erro gramatical. $DOWHUQDWLYD&HVWiHUUDGDSRLVRYHUERpQmRID]SDUWH do adjunto adverbial. Assim, coloc-lo neste termo intercalado traria prejuzo gramatical, por inserir vrgula entre sujeito e predicado. $ DOWHUQDWLYD ' HVWi HUUDGD SRLV D HVWUXWXUD DGYHUELDO SDUD EHPIXQFLRQDU HVWi LQWHUFDODGD SRU LVVR QmR VH SRGe retirar uma das vrgulas. Veremos na prxima aula que esta uma orao subordinada adverbial de finalidade. A alternativa (E) est errada, pois no se pode inserir vrgula entre sujeito e verbo. Gabarito: A Palavras denotativas:

    H palavras semelhantes aos advrbios, mas que no constituem circunstncias. So as chamadas palavras denotativas. Veja algumas importantes.

    1. Designao: eis:

    Eis o homem!

    Esta construo admite que o substantivo posterior seja substitudo pelo pronome oblquo tono o, na forma Ei-lo!

    2. Excluso: exceto, seno, salvo, menos, tirante, exclusive, ou melhor etc.

    Voltaram todos, menos Andr. Roubaram tudo, salvo o telefone.

    3. Limitao: s, apenas, somente, unicamente:

    S Deus imortal. Apenas um livro foi vendido.

    A possibilidade de cobrana em prova na interpretao de texto. Quando se inserem as palavras s, somente, apenas; h o recurso textual chamado palavra categrica. Ele transmite uma ideia veemente do autor, que no abre caminhos para outra possibilidade. Isso dirige a interpretao de texto. Veja:

    S o rico ganha. O dinheiro chega apenas classe nobre.

    Compare com as estruturas sem essas palavras categricas:

    O rico ganha. O dinheiro chega classe nobre.

    Naturalmente, voc observou que o sentido mudou significativamente. Na prova normalmente o texto sugere algo de maneira geral, com a segunda construo. J, na interpretao de texto, a banca inclui a palavra categrica para o candidato perceber o erro.

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    4. Explicao, explanao ou exemplificao: a saber, por exemplo, isto , como, ou melhor etc.

    Eram trs irmos, a saber, Pedro, Antnio e Gilberto. L, no inverno, usa-se roupa pesada, como sobretudo e poncho. Os elementos do mundo fsico so quatro, a saber: terra, fogo, gua e ar.

    Esses valores so normalmente separados por vrgula ou dois-pontos. Pode-se ter em mente que, quando se explica, quer-se ratificar, confirmar argumentos; ento isso pode ser cobrado numa interpretao de texto ou no uso da pontuao.

    5. Incluso: mesmo, alm disso, ademais, at, tambm, inclusive, ainda, sobretudo, alis etc.

    At o professor riu-se. Ningum veio, mesmo o irmo.

    I - Costumam-se ficar entre vrgulas as estruturas alm disso, tambm, inclusive, ainda. Normalmente a banca insere apenas uma das vrgulas e isso torna o texto errado.

    Ele disse, inclusive que no viria hoje. (errado)

    Ele disse, inclusive, que no viria hoje. (certo)

    II Cumpre lembrar que no se pode confundir o valor de mesmo (incluso), mesmo (pronome demonstrativo de valor adjetivo), advrbio de afirmao/certeza e valor de concesso/contraste.

    O primeiro no se flexiona e pode ser substitudo por at, inclusive: Mesmo ela realizou as atividades. O segundo flexiona-se e diz respeito a um reforo reflexivo, equivalendo a sozinha: Ela mesma realizou as atividades.

    O terceiro no se flexiona e serve para ratificar, confirmar uma ao, equivalendo-se a sim, com certeza:

    Ela realizou mesmo as atividades.

    O quarto ser visto mais detidamente nas oraes subordinadas adverbiais concessivas. Ele transmite contraste e faz subentender a conjuno embora, apesar de:

    Mesmo sem falar, todos entenderam sua reprovao s opinies.

    6. Retificao: alis, ou melhor, isto , ou antes etc.

    Comprei cinco, alis, seis livros. Correu, isto , voou at nossa casa.

    Para a banca importante notar a ideia de correo ao que foi dito anteriormente e por isso a expresso deve ficar separada por vrgula(s). Note TXHDH[SUHVVmR LVWRp WDPEpP IRL YLVWD FRPRH[SOLFDomR UDWLILFDomRSRUisso deve-se ter muito cuidado com o contexto.

    7. Situao: mas, ento, pois, afinal, agora, etc.

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    Mas que felicidade. Ento duvida que se falasse latim? Pois no que ele veio. Afinal, quem tem razo? Posso mostrar-lhes o stio; agora, vender eu no vendo.

    A banca pergXQWDVHRVYRFiEXORV0DV(QWmRH3RLVQHVWHVFDVRVpossuem valor de oposio, concluso e explicao, respectivamente. Pode-se notar claramente que no; estes vocbulos apenas motivam o incio do GLVFXUVRFRPRRFRUUHFRPRFRORTXLDOLVPR+XP VHQmRYHMDPRVHWF

    8. Expletivo e realce: que; l, c, s, ora, que, mesmo, embora.

    Ns que somos brasileiros. Eu sei l! Eu c me arranjo. Vejam s que coisa! Ora, decidamos logo o negcio. Oh! Que saudades que tenho! isso mesmo. V embora!

    Normalmente as palavras expletivas ocorrem por motivo de nfase e HVWLOR PDV R YRFiEXOR RUD JHUDOPHQWH LQLFLD XPD FRQVLGHUDomR GR DXWRUuma avaliao que pode tambm ser entendida como concluso.

    9. Afetividade: felizmente, infelizmente, ainda bem:

    Felizmente no me machuquei. Ainda bem que o orador foi breve!

    Questo 26: DPE RO 2015 Analista Contbil (banca FGV) O Estatuto da Criana e do Adolescente, o ECA, uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de proteo e promoo. Mesmo quanto s sanes previstas no estatuto, antes de se chegar internao, h uma srie de outras menos severas, como a advertncia, a prestao de servios comunidade e a liberdade assistida, que so frequentemente ignoradas, passando-se diretamente privao de liberdade, mesmo em casos em que isso no se justifica. Os poderes pblicos, inclusive o Judicirio, esto em dvida com a sociedade por conta da inobservncia do estatuto em sua integralidade.

    Nesse segmento do texto 2 h duas ocorrncias sublinhadas do vocbulo PHVPRVREUHHVVDVRFRUUrQFLDVpFRUUHWRDILUPDUTXH (A) ambas equivalem ao sentido de incluso; (B) s a primeira ocorrncia indica concesso; (C) s a segunda ocorrncia indica concesso; (D) s a primeira ocorrncia indica incluso; (E) s a segunda ocorrncia indica incluso. Comentrio: 9HMDTXHDSDODYUDPHVPRSRGHVHUVXEVWLWXtGDSHODVSDODYUDVGHLQFOXVmRDWpRXLQFOXVLYH At quanto s sanes previstas no estatuto, antes de se chegar internao, h uma srie de outras menos severas, como a advertncia, a prestao de servios comunidade e a liberdade assistida, que so frequentemente ignoradas, passando-se diretamente privao de liberdade, at em casos em que isso no se justifica.

    Assim, h uma noo de incluso nas duas ocorrncias e a alternativa

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    correta a (A).

    Note que no h uma ideia de contraste, por isso no conseguimos VXEHQWHQGHUDVSDODYUDVHPERUDRXDSHVDUGH Gabarito: A Questo 27: Cmara Municipal de Recife 2014 Analista (banca FGV) Fragmento do texto: Superinteressante, 2009 Sempre existiram jovens e velhos. Mas a noo de juventude que a gente tem bem mais recente: comeou nos EUA e na Europa dos anos 20. Foi quando as universidades se tornaram comuns e atrasaram a idade em que as pessoas casavam e tinham filhos. De uma hora para outra, cada vez mais gente passava a desfrutar esse intervalo que quase no existia antes: o limbo entre a infncia e a vida adulta para valer. Um limbo, alis, que fica cada vez mais longo. 8POLPERDOLiVTXHILFDFDGDYH]PDLVORQJR 2WHUPRDOLiVHTXLYDOHVHPDQWLFDPHQWHDGLIHUHQWHVH[SUHVV}HVQRFDVRGRtexto, seu significado :

    (A) de outra maneira; (B) do contrrio; (C) alm do mais; (D) no obstante; (E) a propsito. Comentrio: A questo explora o valor da palavra denotativa de incluso alis. Note que tal palavra pode ter outros valores em outros contextos, como o de retificao, por exemplo. Mas, neste contexto, entendemos que o autor refora a ideia anterior e lhe acrescenta que o limbo entre a infncia e a fase adulta fica cada vez mais longo. Naturalmente voc ficou em dvida entre a alternativa (C) e (E), pois, DR LQVHULUPRV DV H[SUHVV}HV alm do mais H a propsito PDQWHPRV Dcoerncia na argumentao. Mas a questo pediu a alternativa que mantm o mesmo sentido. Veja TXH D H[SUHVVmR a propsito WHP R VHQWLGR GH oportunamenteconvenientemente VHQWLGR TXH QmR p SHUFHELGR QR WUHFKR RULJLQDO FRP DH[SUHVVmRalis Veja bem: ns at poderamos inserir tal expresso mantendo a coerncia nos argumentos, mas mudaramos o sentido original. 1D UHDOLGDGH D H[SUHVVmR alis SRU WUDQVPLWLU QHVWH FRQWH[WR XPD ideia de LQFOXVmR FDEH D H[SUHVVmR alm do mais SDUD VH SUHVHUYDU Rsentido. Gabarito: C Questo 28: Funarte 2014 Administrador (banca FGV) QD&DQomRGR([tOLR*RQoDOYHV'LDVURJDD'HXVQmRSHUPLWLUTXHPRUUDVHPTXHYROWHSDUDOiLVWRpSDUDFi

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    1HVVHVHJPHQWRDH[SUHVVmRLVWRpWHPDIXQomRGH (A) acrescentar uma informao que confirma algo dito anteriormente; (B) apresentar uma informao que contrasta com outra anterior; (C) corrigir uma informao j passada; (D) explicar uma informao anteriormente dada; (E) expressar uma oposio parcial a uma informao dada antes. Comentrio: 9LPRV TXH isto SRGH VHU XPD H[SUHVVmR GHQRWDWLYD GHexplicao ou de retificao. Assim, voc poderia ter ficado na dvida entre as alternativas (B), (C) e (D). Mas veja que o autor no quis corrigir a informao anterior, nem reforar R FRQWUDVWH 1D UHDOLGDGH HOH TXLV H[SOLFDU TXH *RQoDOYHV 'LDVestava no exlio. Assim, estava fora do Brasil. Ento, ele rogava a Deus que no permitisse que ele morresse sem voltar para sua terra natal: o Brasil. Como o autor do texto est no Brasil falando sobre Gonalves Dias, ele explicou que a expresso para lGe *RQoDOYHV'LDVpRpara cHPUHODomRao autor. Assim, a alternativa correta a (D). Gabarito: D Questo 29: Cmara M Recife 2014 Assistente Administrativo (banca FGV) A guerra on-line como ocorre hoje, ou seja, transmitida em tempo real, mobiliza as pessoas e se torna assunto de conversas, tema de programas transmitidos na televiso, objeto de comentaristas e especialistas de GLIHUHQWHViUHDV(QILPDJXHUUDGRRXWURSDVVDDser a guerra de todos. A expressRRXVHMDSUHVHQWHQRWH[WR, tem o papel de: (A) explicar; (B) justificar; (C) corrigir; (D) ampliar; (E) enumerar. Comentrio: 9LPRV TXH ou seja SRGH VHU XPD H[SUHVVmR GHQRWDWLYD GHexplicao ou at de retificao. Mas neste contexto fica claro que a expresso LQLFLDGD SRU RX VHMD WUDQVPLWLGD HP WHPSR UHDO H[SOLFD D H[SUHVVmRDQWHULRU$JXHUUDRQ-OLQH$VVLPDDOWHUQDWLYDFRUUHWDpD$ Gabarito: A Questo 30: Cmara M Recife 2014 Assistente Administrativo (banca FGV) A guerra on-line como ocorre hoje, ou seja, transmitida em tempo real, mobiliza as pessoas e se torna assunto de conversas, tema de programas transmitidos na televiso, objeto de comentaristas e especialistas de diferentes reas. Enfim, a gXHUUDGRRXWURSDVVDDVHUDJXHUUDGHWRGRV A expressRRXVHMDSUHVHQWHQRWH[WR, tem o papel de: (A) explicar; (B) justificar; (C) corrigir; (D) ampliar; (E) enumerar. Comentrio: 9LPRV TXH ou seja SRGH VHU XPD H[SUHVVmR GHQRWDWLYD GHexplicao ou at de retificao. Mas neste contexto fica claro que a expresso LQLFLDGD SRU RX VHMD WUDQVPLWLGD HP WHPSR UHDO H[SOLFD D H[SUHVVmR

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    DQWHULRU$JXHUUDRQ-OLQH$VVLPDDOWHUQDWLYDFRUUHWDpD$ Gabarito: A

    Questo 31: Pref Osasco 2014 Agente de Trnsito (banca FGV) Fragmento do texto: PARA REDUZIR RISCOS PRECISO TER CONTROLE Para reduzir riscos dentro das empresas e diminuir possveis problemas com as fiscalizaes, as Micro e Pequenas Empresas devem implementar controle de suas atividades administrativas e financeiras, as mais rgidas possveis: 1. Organize sua empresa, um nvel de organizao deve ser mantido dentro da empresa, isso implica em definio clara de cada funo e tarefas executadas, controle de estoque e caixa com boletins e relatrios dirios e prestaes de contas por parte dos responsveis por esses setores, regras; 2. Controle das senhas, todas as senhas devem ser trocadas no mnimo a cada trs meses. &RQWUROHGDVVHQKDVWRGDVDVVHQKDVGHYHPVHUWURFDGDVQRPtQimo a cada WUrV PHVHV R VHJPHQWR FRORFDGR DSyV D YtUJXOD HP UHODomR DR VHJPHQWRanterior, expressa:

    (A) concluso; (B) retificao; (C) concesso; (D) consequncia; (E) explicao. Comentrio: 9HMD TXH SRGHPRV VXEHQWHQGHU D H[SUHVVmR H[SOLFDWLYD ou sejaLPHGLDWDPHQWHDSyVDYtUJXOD9HMD Controle das senhas, ou seja, todas as senhas devem ser trocadas no mnimo a cada trs meses.

    Assim, fica mais claro que o segmento sublinhado tem um sentido explicativo em relao expresso anterior. Gabarito: E

    Questo 32: Prefeitura So Gonalo 2011 Auditor Adm (banca CEPERJ) 2VHJPHQWRGHTXHDIULFD IRLPHVPRREHUoRGDKXPDQLGDGHSRGHULDser reescrito, com coerncia e sem alterao de sentido, por:

    A) de que mesmo o bero da humanidade foi a frica B) de que o mesmo bero da humanidade foi a frica C) de que o bero, mesmo da humanidade, foi a frica D) de que o bero da humanidade foi mesmo a frica E) de que mesmo a frica foi o bero da humanidade Comentrio: Veja que o deslocamento do vocbulR mesmo DOWHUD VXDrelao gramatical e semntica. 3ULPHLURGHYHPRVSHUFHEHUTXHRYRFiEXORmesmoWHPYiULRVYDORUHVgramaticais e semnticos: 1. Pode ser advrbio de certeza:

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    Ele foi mesmo navegar (realmente ele foi navegar).

    2. Pode ser palavra denotativa de incluso:

    Mesmo HOHIRLQDYHJDUAt HOHIRLQDYHJDUInclusive HOHIRLQDYHJDU a) Este valor denotativo de incluso se estende a adverbial temporal em FRQVWUXo}HVFRPRAntes mesmo de voc sair, ela chegou b) Tambm se estende a valoU DGYHUELDO FRQFHVVLYR Mesmo seco, sentiu frio 3. Pode ser adjetivo (igual, idntico):

    Eles tiveram as mesmas oportunidades na vida. 4. Pode ser pronome demonstrativo de reforo reflexivo. Neste caso SRGHVHUVXEVWLWXtGRSRUSUySULR

    Ela mesma pegou o timo e saiu a navegar. (ela prpria...)

    1R WH[WR RULJLQDO mesmo UHODFLRQD-se com o verbo, sendo um DGYpUELRGHFHUWH]Da frica foi realmente o bero da humanidade 1DDOWHUQDWLYD$SHORGHVORFDPHQWRDSDODYUDmesmopGHQRWDWLYDde incluso: de que inclusive o bero da humanidade foi a frica. 1D DOWHUQDWLYD % SHOR GHVORFDPHQWR D SDODYUD mesmo p DGMHWLYRde que o idntico bero da humanidade foi a frica. 1DDOWHUQDWLYD&SHORGHVORFDPHQWRDSDODYUDmesmopGHQRWDWLYDde incluso: de que o bero, inclusive da humanidade, foi a frica. $DOWHUQDWLYD 'pDFRUUHWDSRLV mesmo UHODFLRQD-se com o verbo, VHQGRXPDGYpUELRGHFHUWH]Dde que o bero da humanidade foi realmente a frica Na alternativa (E), pelo deslocamenWRDSDODYUDmesmopGHQRWDWLYDde incluso: de que at a frica foi o bero da humanidade. Gabarito: D Questo 33: Prefeitura So Gonalo 2011 Analista (banca CEPERJ) 1R WUHFKR 2 OHLWRU PpGLR EUDVLOHLUR s alcana o nvel dos autores de entretenLPHQWR SXUR GH DXWRDMXGD RX FXULRVLGDGHV no determina alterao semntico-sinttica e problema de coeso ou de coerncia deslocar a palavra destacada no trecho, do seguinte modo:

    A) S o leitor mdio brasileiro alcana o nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades.

    B) O leitor mdio brasileiro alcana s o nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades.

    C) O leitor mdio brasileiro alcana o nvel, s dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades.

    D) O nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades s alcana o leitor mdio brasileiro.

    E) S o nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades alcana o leitor mdio brasileiro.

    Comentrio: $SDODYUD s WHPR VHQWLGR GH somente apenas e XPD

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    palavra denotativa de limitao. Nesta questo, basta observar qual expresso ou palavra limitada por ela. 1DIUDVHRULJLQDOHVWDSDODYUDVHOLJDDRYHUERalcanaOLPLWDQGR-o. Por isso, a alternativa (B) a correta, pois houve apenas o GHVORFDPHQWRGDSDODYUDsSDUDGHSRLVGRYHUERalcanaSUHVHUYDQGRRsentido de limitao deste verbo. 1D DOWHUQDWLYD $ D SDODYUD GHQRWDWLYD OLPLWD R VXEVWDQWLYR leitorAssim, muda o sentido:

    Apenas o leitor mdio brasileiro alcana o nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades.

    1DDOWHUQDWLYD&DSDODYUDGHQRWDWLYDOLPLWDDH[SUHVVmRdos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades $VVLP PXGD R sentido:

    O leitor mdio brasileiro alcana o nvel, apenas dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades.

    Na alternativa (D), a reordenao da orao fez com que mudasse o sujeito e o predicado. Assim, h, inevitavelmente, mudana de sentido.

    O nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades s alcana o leitor mdio brasileiro.

    Na alternativa (D), a reordenao da orao fez com que mudasse o sujeito e o predicado. Alm disso, a palavra denotativa passa a limitar o VXEVWDQWLYRnvel$VVLPPXGD-se o sentido Apenas o nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades alcana o leitor mdio brasileiro. Gabarito: B Questo 34: MAPA 2010 Economista (banca Dom Cintra) Fragmento do texto: O processo de globalizao e a mundializao aos quais as organizaes tm sido submetidas vm demandando a reao a questes relacionadas com o trip da sustentabilidade, ou seja, com mudanas sociais, econmicas e ambientais, o que vem modificando a maneira como essas empresas se relacionam com o mundo ao seu redor. Segundo Andrew W. Savitz, na obra A empresa sustentvelDVHPSUHVDVPDLVEHPJHUHQFLDGDVJUDQGHV H SHTXHQDV HVWmR UHDJLQGR D HVVHV GHVDILRV (VVH SURFHVVR GHmudana tem sido acelerado com o advento da tecnologia da informao, principalmente com a Internet. $ ORFXomR HP FDL[D DOWD QR WUHFKR 28 6(-$ FRP PXGDQoDV VRFLDLVHFRQ{PLFDVHDPELHQWDLVSRGHVHUVXEVWLWXtGDVHPDOWHUDomRGHVHQWLGRSRUtodas as relacionadas abaixo, EXCETO por:

    A) isto ; B) em suma; C) vale dizer; D) a saber; E) ou melhor. Comentrio 1RWH TXH DV SDODYUDV GHQRWDWLYDV ou seja isto vale dizera saberHou melhorWUDQVPLWHPYDORUH[SOLFDWLYR

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    -i D H[SUHVVmR em suma WUDGX] YDORU GH VtQWHVH resumo. Assim, o sentido difere dos demais. Gabarito: B Questo 35: IBASCAF 2010 Advogado (banca Dom Cintra) A frase abaixo em que a negao em negrito tem valor praticamente expletivo : $$VHVSpFLHVTXHno GHVHQYROYHUDPDHVFULWD %3HQse em quantas ideias no GHVDSDUHFHUDPSDUDVHPSUH &SURFXUDQGRDOJXPDFRLVDTXHHOHDLQGDno VDELDRTXHHUD '1DVVRFLHGDGHVno OHWUDGDVDVOHPEUDQoDVVREUHYLYHPQDUHFLWDomR (2VDOPmRVDEHno sabendo, o caminho certo para o lugar RQGHQDVFHX Comentrio: Para ser uma palavra denotativa expletiva, pode ser excluda e no haver mudana brusca de sentido. Naturalmente, voc vai perceber que a alternativa (B) apresenta a SDODYUDQmRDTXDOQmRWUD]VHQWLGRGHQHJDomRDRYHUERGHVDSDUHFHUDPApenas enfatiza, reala este processo verbal. Fazemos muito uso disso na linguagem coloquial:

    Imagine quantas pessoas no existem neste mundo!!! Pense em quantas pessoas no esto estudando como voc agora!!! Gabarito: B Questo 36: Prefeitura Camaari 2010 Analista (banca AOCP) (PAlm disso, foram eliminados rgos equivalentes s diretorias regionais GHHQVLQRDH[SUHVVmRGHVWDFDGD (A) introduz uma explicao. (B) reitera um argumento citado. (C) aponta para uma concluso. (D) adiciona um argumento. (E) aponta para uma causa. Comentrio $ H[SUHVVmR $OpP GLVVR p XPD GDV SDODYUDV GHQRWDWLYDV GHadio, por isso denota uma adio de argumentos, e a alternativa correta a (D). Gabarito: D Questo 37: Pref Lagarto 2011 Agente Adm (banca AOCP) Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao sentido apresentado pelas expresses em destaque.

    (A) 3HJDPXPDPDWpULDYHWDGDintegralmentePRGR (B) De acordo com o lder do governo no Senado, Romero Juc (PMDB-55

    (modo) (C) DGLIHUHQWHVyUJmRVGRJRYHUQRIHGHUDOHDHVWDWDLVcomo a Petrobras e

    D7HOHEUiVH[HPSOLILFDomR (D) DTXHODGHFLVmRTXHR&RQJUHVVRj WLQKDWRPDGRWHPSR (E) 2 FRQVXPLGRU tambm ter direito de consultar as informaes..

    (incluso) Comentrio: A alternativa (A) est correta, pois podemos interpretar

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    LQWHJUDOPHQWHFRPRGHPRGRLQWHJUDO $DOWHUQDWLYD%pDHUUDGDSRLVDH[SUHVVmR'HDFRUGRFRPROtGHUGRJRYHUQRQR6HQDGRpXPDGMXQWRDGYHUELDOGHFRQIRUPLGDGH. $ DOWHUQDWLYD & HVWi FRUUHWD SRLV como D 3HWUREUDV H D 7HOHEUiV pXPD H[SUHVVmR GHQRWDWLYD GH H[HPSOLILFDomR 1RWH TXH 3HWUREUDV H7HOHEUiVVmRGRLVH[HPSORVGHyUJmRVGRJRYHUQRIHGHUDOHHVWDWDLV A alternativa (D) est correta, pois o advrELR Mi WUDQVPLWH YDORU GHtempo: at ento j tinha tomado. $DOWHUQDWLYD(HVWiFRUUHWDSRLVDSDODYUDWDPEpPpGHQRWDWLYDGHLQFOXVmR1RWHTXHHVVHYRFiEXORDGLFLRQDRFRQVXPLGRU Gabarito: B Questo 38: CISMEPAR 2011 Advogado (banca AOCP) Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao sentido apresentado pelas expresses destacadas.

    (A) Cad o corpo? Cad a foto, o vdeo? Cad DSURYD"OXJDU (B) 6LPSDWL]DQWHV FULDUDP at XP JUXSR QR )DFHERRN DSRLDQGR D LGHLD

    (tempo) (C) OLEHUDomo da foto tirada na operao ainda est em processo de

    GLVFXVVmRWHPSR (D) $OH[-RQHV>@VROWRXrapidamente VXDWHRULDPRGR (E) $VWHRULDVGDFRQVSLUDomRVmRSURSDJDGDVfortemente GHVGHRVDWDTXHV

    (modo) Comentrio: A alternativa (A) HVWiFRUUHWDSRLVRYRFiEXOR&DGrWtSLFRGDOLQJXDJHP LQIRUPDO WHP YDORU GH OXJDU SRGHQGR VHU VXEVWLWXtGR SRU 2QGHHVWi $ DOWHUQDWLYD % p D HUUDGD SRLV R YRFiEXOR DWp p XPD SDODYUDGHQRWDWLYDGHLQFOXVmRSRGHQGRVHUVXEVWLWXtGDSRULQFOXVLYH $DOWHUQDWLYD&HVWiFRUUHWDSRLVRDGYpUELRDLQGDWUDQVPLWHDLGHLDde que antes j estava e agora permanece em processo de discusso a liberao da foto. $DOWHUQDWLYD ' HVWi FRUUHWD SRLV rapidamente p RPHVPRTXH de modo rpidoSRUisso h adjunto adverbial de modo. $ DOWHUQDWLYD ( HVWi FRUUHWD SRLV IRUWHPHQWH p R PHVPR TXH GHPRGR IRUWH SRU LVVR Ki DGMXQWR DGYHUELDO GH PRGR 1RWH TXH WDPEpPpodemos ter a ideia de intensidade (muito forte). Gabarito: B

    Objeto direto: Vimos que esse termo o complemento de um verbo transitivo direto. Ele tem como ncleo um substantivo ou palavra de valor substantivo.

    Perdi os documentos.

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    1RWH TXH GRFXPHQWRV p R Q~FOHR SDODYUD PDLV LPSRUWDQWH GR WHUPR GRobjeto direto e um substantivo. O objeto direto se apresenta de diferentes formas.

    I - Objeto direto pleonstico: Normalmente, por uma questo de nfase, antecipa-se o objeto, colocando-o no incio da frase, e depois repetido por meio de um pronome oblquo tono. A esse objeto repetido damos o nome de objeto pleonstico ou enftico. muito comum essa construo no dilogo, como um meio de o interlocutor retomar a fala do outro, emendando a sua postura diante do fato:

    - O que voc acha desta roupa?

    - Essa roupa, ningum a quer.

    A e[SUHVVmR(VVDURXSDpRREMHWRGLUHWRHRSURQRPHDpRREMHWRdireto pleonstico. Neste caso, ocorre a vrgula.

    II - Objeto direto preposicionado: aquele cuja preposio no exigncia do verbo, que transitivo direto, mas ocorre por nfase, para se evitar ambiguidade ou por necessidade do prprio complemento.

    Amo a Deus. (nfase) Cumpri com a minha palavra. (nfase) Ele puxou da espada. (nfase) Aos mais desfavorecidos atingem essas medidas. (para evitar ambiguidade) Ningum entende a mim. (neceVVLGDGHGRSURQRPHmim

    Note que os verbos amar, cumprir, puxar, atingir e entender no regem preposio, porque so transitivos diretos. Normalmente as provas perguntam se foram esses verbos que exigiram a preposio, mas nesses casos no foram eles que a exigiram.

    Nos trs primeiros exemplos, perceba que pode haver a seguinte estrutura oracional: Amo Deus; Cumpri a minha palavra; Ele puxou a espada. A insero da preposio, ento, no foi exigida pelo verbo, ela apenas enfatiza o complemento.

    No quarWR H[HPSOR VH QmR KRXYHVVH D SUHSRVLomR A QR LQtFLR GDH[SUHVVmRAos mais desfavorecidosFHUWDPHQWHROHLWRUWHULDGLILFXOGDGHHPidentificar o sujeito (Essas medidas atingiram os mais desfavorecidos ou os mais desfavorecidos atingiram essas medidas?). Essa dupla possibilidade de interpretao chamada de ambiguidade. Numa situao formal, deve-se evitar essa ambiguidade para que o texto seja o mais claro possvel.

    No ltimo exemplo, tem-VHRSURQRPHSHVVRDOREOtTXRW{QLFRPLP6Hno houvesse a pUHSRVLomRHVVHSURQRPHGHYHULDVHUREOtTXRiWRQRPH,VVRfoi visto na aula de pronomes.

    III - Objeto direto interno (ou cognato):

    Foi visto que verbos intransitivos so aqueles que, por terem sentido completo, no reclamam um complemento (objeto). comum, no entanto, o

    Edited w


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