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Curso de Motos Red Visual e Planeta Motocenter

Date post: 05-Apr-2018
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    Sumrio

    INTRODUO ....................................................................................................................................................... 2

    Breve histrico da motocicleta ............................................................................................................................... 4

    Desenvolvimento da motocicleta ............................................................................................................................ 4

    Tipos de motocicletas .............................................................................................................................................. 5

    Gran-turismo ........................................................................................................................................................... 5

    Custom ..................................................................................................................................................................... 6

    Underbone ............................................................................................................................................................... 6

    Esportiva .................................................................................................................................................................. 7

    Naked ....................................................................................................................................................................... 8

    Scooters .................................................................................................................................................................... 8

    Street ........................................................................................................................................................................ 9

    Chassis .................................................................................................................................................................... 10

    Tipos de chassis ..................................................................................................................................................... 11

    MOTOR ................................................................................................................................................................. 13

    Teoria basica de motores exploso. .................................................................................................................. 13

    CICLOS DO MOTOR 4T .................................................................................................................................... 15COMPRESSO .................................................................................................................................................... 15

    Exploso ................................................................................................................................................................. 16

    Tempos motor ........................................................................................................................................................ 17

    CILINDRO ............................................................................................................................................................ 17

    CABEOTE .......................................................................................................................................................... 18

    PISTO E ANEIS ................................................................................................................................................. 19

    SISTEMA DE ACIONAMENTO DE VALVULAS .......................................................................................... 20

    OHV ....................................................................................................................................................................... 20

    OHC ....................................................................................................................................................................... 20

    DOHC ..................................................................................................................................................................... 21

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    INTRODUO

    Constituio da motocicleta

    Breve Histrico da motocicleta

    Tipos de motocicletas

    Sistemas bsicos e outros componentes

    Motores

    Funcionamento do motor de combusto interna

    Parte superior do motor

    Cilindro do motor

    Cabeote do motor

    Mecanismo de acionamento das vlvulas

    Parte inferior do motor e sistemas de transmisso

    Componentes do conjunto motor transmisso

    Conjunto do seletor de marchas

    Sistema de lubrificao do conjunto motor transmisso

    Sistema eltrico

    Conceitos fundamentais da eletricidade

    Sistema eltrico da motocicleta

    Constituio do sistema eltrico da motocicleta

    Sistema de iluminao

    Constituio do sistema de carga

    Bateria de acumuladores

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    Constituio do sistema de ignio

    Funcionamento do sistema de ignio

    Processo de manuteno recondicionamento regulagem e testeConstituio do sistema de arranque

    Sistema de alimentao

    Carburador

    Combustveis lquidos

    Tanque de combustvel

    Sistema de freio

    Fluidos de freios

    Tubulaes

    Mecanismo do freio da roda dianteira

    Mecanismo de freio da roda traseira

    Sistema de suspenso

    Coluna de direo

    Suspenso dianteira

    Suspenso traseira

    Sistema de embreagem e lubrificao

    Sistema de embreagem

    Lubrificantes Sistemas de lubrificao do conjunto motor transmisso

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    Breve histrico da motocicleta

    A motocicleta uma combinao dos princpios da bicicleta a motor com acombusto interna.

    A primeira motocicleta que se conheceu no mundo foi construda pelo alemoGottlieb Daimler em 1885. No entanto, atribuiu-se sua inveno ao inglsEdward Butler, pela construo de um triciclo a motor em 1884.

    O veiculo no teve grande difuso at 1896, poca em que passou a desenvolvermaior velocidade e se incorporou, definitivamente, como principal meio delocomoo do homem.

    As primeiras motocicletas no eram mais que bicicletas dotadas de motores, semuma colocao uniforme em que, geralmente, serviam para mover a roda traseirapor meio de corrente.

    Em 1903, registrou-se a presena de mais de cinquenta motocicletas de diferentesmarcas e modelos, trafegando nas estradas inglesas, sendo algumas delas deorigem francesas e belgas.

    Desenvolvimento da motocicleta

    O uso da motocicleta, como meio de transporte, teve seu maior incrementodurante a Primeira e Segunda Guerra Mundial. Neste perodo, as mudanasocorridas em sua estrutura original foram poucas. Destaca-se, como evoluotcnicas, a colocao do motor perto e embaixo do eixo da armao, cujo centrode gravidade significa controle mais seguro e maior estabilidade de direo.

    Somente no inicio dos anos cinquenta do sculo XX que essas mquinas foramaperfeioadas com a incluso dos garfos telescpicos dianteiros e balancinstraseiros, ambos com amortecimentos hidrulicos, ou seja, amortecedores dechoque. Foi ainda nos referidos anos em que chegou a combinao do motor coma caixa de engrenagens redutivas (cambio), propiciando maior variao develocidade ao veculo.

    Mas, a popularidade das motocicletas s ocorreu a partir dos anos sessenta docitado sculo quando se procedeu as mudanas circunstanciais no tocante

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    esttica e aerodinmica, em decorrncia, por exemplo, do uso em competiesesportivas.

    Durante a crise mundial do petrleo dos anos setenta, a produo mundial de

    motocicleta apresentou notveis crescimentos, sedo hoje o Japo seu maiorprodutor.

    O Brasil passou a produzir o veiculo a partir de 1958, lanando no mercadoconsumidor u tipo de moto derivada das motocicletas italianas lambreta e vespaque tiveram seus dias de gloria ate meados de 1965. Somente em fins de 1976 que se retomou a produo de motos desta feita lanando um modelo, derivadoda moto Honda japonesa na categoria de 125 cilindradas

    Tipos de motocicletasGran-turismo

    Esta categoria inclui as motocicletas voltadas para opblico que gostam de viagens em estradas, contamcom diversos itens de luxo e convenincia paraenfrentar longas viagens, como tanques com grandecapacidade de combustvel, malas e/ou alforgeslaterais, para-brisas, no raro, marcha-a-r e sistemade som.

    Exemplos desta categoria incluem a Harley-Davidson Electra Glide UltraClassic, Honda GL 1000 Gold Wing e a BMW K1200 LT.

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    Custom

    As custom (garfos dianteiros inclinados para a frentengulo de caster) so motos estradeiras, preferidas

    por um pblico mais tradicional. No priorizam avelocidade e so mais voltadas ao conforto, mantendoa altura do banco baixo, pedaleiras avanadas, tanquegrande em posio paralela ao cho de forma aproporcionar uma posio confortvel para pilotagem.

    Exemplos desta categoria incluem as de mdia e altacilindradas Honda Shadow VT600, Yamaha midmid night, Kasinski Mirage650,

    e a Harley-Davidson Sportster; e as de baixa cilindrada (at 250cc) Dafra Kansas,Sundown VBlade, Suzuki Intruder e a Traxx Shark.

    Underbone

    A Honda Biz, POP 100 e a YAMAHACRYPTOM uma motocicleta underbonedesenvolvida e produzida desde 1998, tendosido criada com o propsito de ser um meiode transporte prtico para a locomoourbana. Possui dois tipos de motorizao,

    100 cilindradas e 125 cilindradas.Este veculo, de motorizao leve e com embreagem semi-automtica, foipensado inicialmente para atender os entregadores de jornal no Japo, poispoderiam pilotar apenas com uma mo, tendo como primeiro modelo a Dream de100cc.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Cchttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Harley_davidson_softail_custum_modell_2007.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Harley_davidson_softail_custum_modell_2007.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cc
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    Utilitaria

    A Honda CG uma motocicleta utilitriadesenvolvida e fabricada pela Honda, criadacom o propsito de ser um meio detransporte prtico para a locomoo urbana., h anos, a motocicleta mais vendida noBrasil. O modelo bastante procurado pormotoboys devido seu baixo valor e granderesistncia.

    Esportiva

    As esportivas so motos com design aerodinmico emecnica de auto desempenho. So motocicletasutilizadas em campeonatos como Superbike. Possuemdiversas categoria variando de 125 1100 cc. Os

    motores da categoria 600 cm3 de cilindrada, permitemaior acelerao, algumas alcanando velocidadesprximas a 310 km/hora reais, sendo o recorde de

    velocidade da

    Exemplos desta categoria incluem a Yamaha YZF-R1, HondaCBR1000RR,Kawasaki Ninja ZX-10R, Ducati 999 e a Yamaha RD 350.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Acelera%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:41_Noriyuki_Haga.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:41_Noriyuki_Haga.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Acelera%C3%A7%C3%A3o
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    Naked

    As naked("nuas"), so motos quetm bom desempenho (algumas de

    alta cilindrada) em relao ao motore conjunto mecnico, masmodificadas para permitir umaposio de pilotagem menos deitado,e mais sentado, melhorando oconforto para conduo em viasurbanas, com guido mais alto do quenas esportivas, porm no possuem

    carenagem (que so caras e frequentemente so danificadas quando na conduoem vias de muito trfego). Com faris redondos e pneus esportivos, possuemdesign misto entre motos de passeio e motos esportivas.

    Scooters

    As scooterso motos que permitem aposio de pilotagem sentado e com os psapoiados no piso, sem a necessidade deusar os ps para a troca de marchas,montadas com cmbio automtico (CVT)por corrente dentada com polias variveis.maioria das scooters possui 50cc equipadascom motores 2 tempos. Acima disso se

    encontram as de 4 tempos. Usadas parapequenos deslocamentos e lazer, apresentam compartimentos porta-capacetesque permitem ao usurio deix-lo escondido na moto enquanto no esto sendoutilizados.

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    Street

    Yamaha Fazer, tpica Street.

    As street so motos que apresentam conforto emobilidade para serem utilizadas no trnsito urbano,geralmente entre 125 500 cilindradas. A posio depilotagem sentada, com os ps apoiados naspedaleiras. Apresentam desenho simples, com banco

    para garupa, sem muitos acessrios, e permitem a utilizao entre os veculos nasvias urbanas (corredores).

    Off-road

    As motos off-road(de todo o terreno) so utilizadaspor praticantes de motocross/supercross, enduro,cross-country, trial, ralie trail. Os pneus soespecficos, geralmente para trao na terra (tipotacos) e rodas maiores, para transpor obstculos commaior facilidade. A sua suspenso possui um curso

    total maior, sendo mais altas em relao ao solo, paraabsorver impactos e no os transmitir para o piloto.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:DumontDunes_2005-04-25_paddle-tire.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ys250_vermelha_2008.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:DumontDunes_2005-04-25_paddle-tire.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ys250_vermelha_2008.jpg
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    Chassis

    O chassis o principal membro estrutural da motocicleta. Diversas formas eintensidades de vibrao e tenso atuam sobre o chassis provenientes do motor e

    das suspenses. Estes esforos mecanicos so um fator detreminado noprojetofinal de cada chassis.

    Os vrios modelos de chassis podem ser classificados em diversas categorias. Aescolha de um modelo especifico feita considerando-se a cilindrada do moto,condies de utilizao da motocicleta, motivos economicos e mesmo aaparncia visual. O material usado na construo do chassi determinado deforma similar. Normalmente, o chassi construdos em ao. As ligas de aluminio

    so mais leves que o ao com a mesma resistencia, mas os chassis so os chassisso mais volumosos e de construo mais cara.

    Um grande variedade de tubos e chapas de ao estampada, bem com peasfundidas e forjadas, combinada para formar o chassi.

    Os primeiros chassis produzidos pela HONDA eram construidos com tubos deao de seco redonda. As motocicletas com cilindrada inferior a 305ccdispunham de chassi construido com chapas de estampadas.

    Os chassis atuais atuais so construidos ainda com tubos de seco redonda,outros so produzidos com tubos de seco retangular ou quadrada. Amaior partedos chassis de aluminio utilizam tubos de seco retangular. Os tubos dealuminio de seco retangular de maior resistencia so obtidos a partir deextruses relativamente complexas concebidas para satisfazer uma srieespecifica de requisitos. A maior parte dos chassis de aluminio e ao incluempeas estampadas ou fundidas para formar unie com tubos resistentes e

    compactos, para articulaes e pontos importantes de fixao e montagem.Os tubos de seco redonda tm a mesma resistncia em todos os sentidos.Qquandos se resistencia maior em sentido vertical do que em sentido horizontal,so usados tubos de seco retangular com maior resistencia nas areasnecessarias. O peso do chassi pode ser reduzido pela combinao de diversostipos de tubos.

    Os tubos de aluminio com seco retangular finas tornam-se mais resistentes ao

    se acrescentar nervuras internas de reforo, e fabricando-as em forma deextruso. Alguns modelos utilizam tubos de aluminio extrudado com secopentagonal ou hexagonal modificada e dotados de nervuras de reforo para

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    melhorar a relao para melhorar a relao da resistencia em funo do peso,rigidez em uma ou mais direoes especificas e em certos casos, para posio demontagem mais reduzida e com menos obstrues.

    Os diversos tipos de materiais, formas e dimenses usados nos projetos de chassi,esto relacionados diretamente com a experiencia adquirida pela HONDA nosprogramas de competio em todo o mundo. medida que novos conhecimentoso adquiridos, so aplicados na produo de motocicletas de serie.

    O chassi serve tambem para absorver as vibraes do motro e at certo pontocom o tipo de motor e utilizao prevista para a mo ou gerao de vibraes quetornam um modelo correto e o outro desaconselhavel, mesmo que o motroinstalado seja o mesmo. Portanto a estrutura final do chassi determinada pelode motor e a ulizao prevista para a motocicleta a fim de evitar vibraes para omotociclista e a fadiga prematura dos compomentes estruturais.

    Tipos de chassis

    1.

    Chassi monobloco

    Este tipo de chassi a partir de uma combinao dechapas de ao estampas e tubos de ao.

    A configurao bsica desse chassi aplicada emveculos de uso urbano, permite grandes variaes deestilo e tem custo de produo relativamente baixo.

    Chassi diamond frame

    A extremidade inferior do tubo descendente no esta

    conectada com os demais tubos do chassi. O motor

    parte integrante da estrutura do chassi conferindo-lhe

    resistncia.

    Este chassi usado em motocicletas de pequena e

    media cilindrada, devido simplicidade da estrutura ao

    peso reduzido e excelentes caractersticas de servios.

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    Chassi de bero simples

    O chassi de bero simples dispe de um tubo

    descendente e um tubo principal na parte frontal do

    motor. A estrutura do chassi envolve o motor. Este

    chassi usado normalmente em motocicletas de uso

    off-road de peso reduzido resistncia mecnica e

    facilidade de manuteno.

    Chassi de bero duplo

    A configurao deste chassi semelhante de bero

    simples, mas dispe de dois tubos descendentes e

    dois tubos principais que lhe do maior rigidez. Em

    alguns modelos um dos tubos descendente pode ser

    removido para facilitar a retirada e a instalao do

    motor.

    Este chassi utilizado principalmente em

    motocicletas de grande cilindrada

    Chassi de alumnio

    O chassi de alumnio mais leve do que o chassi de

    ao. Ouso de tubos de seco retangular e quadrada

    proporciona maior resistncia nos sentidos dos

    esforos. E alguns modelos um chassi secundrio pode

    ser removido para facilitar o acesso aos componentesnos servios de manuteno

    Este chassi usado principalmente em motocicletas

    esportivas de grande porte.

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    Inspeo

    Faa uma inspeo visual no chassi para verificar se h tubos ou compomentesdanificados ou empenados.

    Endireite o guido e verifique o alinhamento entre rodas dianteira e traseira.

    Se a roda traseira no estiver alinhada com a dianteira, verifique se os ajustadoresda corrente de transmisso esto corretamente ajustados.

    Se aroda traseira estiver inclinada quando vista de cima verifique se os braos dogarfo traseiro esto desalinhados dos suportes dos amortecedores.

    MOTOR

    Teoria basica de motores exploso.

    O motor o equipamento responsavel por gerar movimentao. Os motoressofrem continuo aprimoramento e esto ficando cada vez mais complexos. Osmais modernos s podem ser manipulados por profissionais especializados cominstrumento especial, pois cada vez mais componentes so eletronicos. Osconceitos basicos e os principios de funcionamento, entretanto ainda so osmesmo.

    Denominamos motor como um sistema mecanico capaz de transformar umaforma de energia em outra. O motor, para funcionar, utiliza ento uma mistura dear e combustivel.

    Basicamente so provocadas por pequenas exploses, que movimenta o motor.Desta forma temos motores eletricos que transforma a energia eletrica em energiacintica- a energia de movimento- temos tambem os motores a vapor quetranformam energia trmica em movimento.

    As motocicletas possuem motores exploso ou tambem conhecidos comomotores de combusto interna. Ele converte a energia quimica produzida pelaqueima de alguns produtos, tais como gasolina ou alcool em energia mecanica.

    Essa energia produzida transformada em um movimento giratrio que atravezde componentes e sistemas transmitido as rodas propiciando o

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    movimento.Esses motores provocam uma rapida combusto de combustivel eaproveitam a energia liberada direcionando-a at um eixo propulsor.

    Chamamos de combustivel, toda a substancia que seja capaz de queimar-se ou

    seja capaz de entrar em combusto. Assim podemos encontrar combusto emalguns produtos como por exemplo; gasolina lcool querosene, entre outros.

    No motor de combusto interna ou de exploso como utilizaremos, ocorre aabsoro dessa substancia combustivel aproveitando a energia liberada pelaqueima das mesma. Para poder gerar movimento apropriando-se datransformao dessa energia o motor exploso utiliza uma propriedade dassubstancias onde quanto maior a quantidade da pressode substancia emcombusto maior sera a energia liberada por ela. Como por exemplo, umafogueira quanto mais lenha voc coloca para queimar, mais calor ela irproporcionar.

    As principais partes moveis interna do motor so;pisto, biela, virabrequim e ocilindro. Estes por sua vez recebem lubrificao forada e contante do oleolubrificante o que reduz ao minimo possivel o desgaste interno por atrito.

    A mistura ar-combustivel admitida dentro do cilindro em momentos muitos

    preciosos.O pisto se move em alta velocidade dentro do cilindro e fica a umatemperatura elevadissima de combusto. O proprio pisto uma pea de altatemperatuta arrefecida somente pela dissipao de calor para o cilindro pelamistura de ar-combustivel aspirada e pelos anis do pisto.

    Dentro do cilindro o pisto sobe comprimindo uma mistura de

    combustvel e ar previamente preparada e coloca dentro da cmara

    de combusto no topo do cilindro. A essa altura mxima em seu

    trajeto (PMS) a mistura ar-combusto comprimida recebe uma fascaemitida na chamada vela de ignio e explode. Devido queima

    dessa mistura ocorre o aumento da presso no cilindro que fora o

    pisto a baixar movimentando um conjunto denominado biela-

    virabrequim, que ir transformar esse movimento de descida do

    pisto em movimento de rotao

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    A expanso dos gases movimenta os pistes, que acionam as bielas, que por suavez fazem girar o virabrequim. A rotao desse conjunto biela-girabrequimimpulsiona o pisto novamente para cima gerando nova exploso e permitindoque esse movimento de rotao seja continuo.

    CICLOS DO MOTOR 4T

    A cada duas volta do virabrequim o acontece uma exploso nos motores 4t,diferentes dos 2t que a cada volta uma exploso,aumentando assim o consumo.Vejamos a seguir quais so as fases do ciclo.

    ADMISSO

    Primeiro tempo (admisso). O pisto comea na parte superior do motor(posio conhecida como ponto morto superior), com a vlvula de admissoaberta e a vlvula de descarga fechada. Quando o pisto desce, cria um vcuodentro do cilindro. esse vcuo que aspira a mistura ar-combustvel paradentro do cilindro (por isso o motor chamado de aspirado). Esse tempo do

    motor muito importante porque, para aumentar a potncia do motor, scolocando mais combustvel (a energia tem que vir de algum lugar!). Mas paraqueimar esse combustvel, preciso colocar mais ar tambm. Colocarcombustvel fcil, o difcil colocar mais ar. Para isso, ou aumenta-se o volumedo motor (cilindrada), ou aumenta-se a rotao do motor (com isso aumenta avibrao tambm) ou a eficincia volumtrica, i.e., a eficincia com que o motorconsegue aspirar ar para dentro do cilindro.

    COMPRESSO

    Chamamos fase compresso o momento dasubida do pisto em direo ao(PMS), nesteperiodo a cmara de combusto j est cheiade combustivl e ar. Esse movimento desubida do pisto comprime o combustivel quej esta no motor que permanecera com as duasvlvulas fechadas para impedir o escapedessacompresso para que haja a combusto.

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    Exploso

    Na fase de exploso a combusto da misturaar/combustivel ocorre quando uma fasca

    gerada na vela de ignio e o pisto chega asua altura maxima (PMS) dentro do cilindroocasionando o aumento de presso dos gasesresultantes da combusto. Essa forte pressora impulsionar violentamente o pisto emdireo parte mais baixa (PMI). Essaqueima de combustivel na exploso iratransforma-lo em gas carbonico e fuligem.

    ESCAPE OU EXAUSTO

    Conforme acompanhamos as fases anteriores,logo podemos deduzir que na fase de exausto ogas carbonico proveniente da queima decombustivel, bem como a fuligem so expelido

    so expelido para fora do cilindro para estepossa ficar livre para receber uma nova porode combustivele o ciclo possa ser recomeado

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    Tempos motor

    CILINDRO

    O cilindro um componente situado na parte intermediaria do bloco do motor.formado por uma liga metlica geralmente duraluminio, que tem a propriedade

    de ser um material leve, mas no muito resistente. O uso desse material nacomposio do cilindro em motores de motocicletas vivel apenas em motoresde pequena cilindrada. Os demais blocos do motor tambm so constituidos comessa mesma liga mtalica.

    em sua parte interna, que o cilindro abriga o pisto para que possa ser efetuadaa transformao de energia j citada.

    Vale informar que o bloco do motor no poder ser produzido com o mesmo

    material que compe o cilindro, por ser esse um material pouco resistente e queinviabilizaria o funcionamento do motor.

    H um outro componente tambem denominadocomo camisa que constituida de ao e responsavelpela resistncia do motor e do atrito ocasionamentopelo movimento de subida e descida do pisto.

    Ao estudarmos o funcionamento do motorlembramos que o pisto provoca uma exploso queo impulsiona para baixo e onde atravez da ao do virabrequim novamente sera

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    impulsionado para cima. O ciclo formado pela subida e descida do pisto junto exploso e rotao do virabrequim propicia uma velocidade variada e dependentede alguns fatores a serem visto nos prximos captulos.

    Uma terminologia muito importante para qualquer piloto ou mecanico RPM(rotao por minutos) referente ao numero de rotao elevada necessitara de umsistema que permita suportar essa carga sem sofrer descargas em curto prazo. Porisso, existe a camisa, revestimento interno ao cilindro que serve como uma luvade ao, mais resistente ao atrito, que inserida sob presso no cilindro, o quedificulta ou at mesmo inviabilidade a sua substituio caso ocorra o seu

    desgaste.

    O cilindro muito importante na vedao na vedao interna do motor e na taxade compresso que este motor apresenta. Riscos ou sulcos aparentes em suasuperficie interna ou seja na camisa denotam um visivel sinal de perda decompresso do motor

    CABEOTEA parte superior de um motor chamadode cabeote. Colocado sobre o cilindro eresponsavel pela vedao do motor bemcomo a compresso do combustivel.

    Conforme vimos mais acima a cmera decombusto nada mais que o volume

    criado entre o cabeote do pisto em seutopo, e nesse espao que ocorre aesploso da mistura ar-combustivel.

    A vela de ignio tambem umcomponente do cabeote, ela rosqueadadentro do cabeote de forma propicia aemitir a centelha exatamente dentro da

    cmera de combusto.

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    PISTO E ANEIS

    O pisto constitudo de uma liga leve e pouco resistente e colocado no interiordo cilindro com, no mnimo, dois anis de ao responsveis por manter a

    compresso do motor exercendo uma boa vedao para tanto.

    Conforme vimos, o motor de uma motocicleta tem em torno de 6.000 RPMS. Seo atrito gerado pela elevada rotao sobre o pisto e a camisa fosse direto,poderia provocar um calor excessivo e o desgaste das peas envolvidas. Tornariaimpossvel o funcionamento do motor se as peas em questo acabassem porderreter a esse calor.

    Como o pisto possui uma rea lateral muito grande, a colocao do leolubrificante no seria conveniente nesse caso, pois devido proporo dessa rea,o pisto impediria que o leo ocupasse toda a superfcie de contato.

    Sendo assim, entenderemos melhor agora a utilidade dos anis de ao jmencionados acima. Uma vez que a forma de reduzir essa superfcie de atritoseria fazer o pisto menor do que a camisa e colocar em volta do mesmo os anis

    de ao, maiores em dimetro, eles seria responsveis pela vedao do motor e,portanto pela compresso do mesmo.

    Conforme j visto a camisa constituda de ao e o pisto de liga mais leve.Assim, no caso que ocorresse atrito entre ambos, o pisto quem sofreria osmaiores danos, problemas esse que ser solucionadas com a utilizao dos anisde ao que entrando em contato com a camisa, constitudas do mesmo materialno haver um desgaste desigual. Os anis tambm propiciam uma lubrificao

    mais eficiente, onde a folga existente entre o pisto e a camisa permite acirculao do leo.

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    SISTEMA DE ACIONAMENTO DE VALVULAS

    OHV

    sistema de vlvula no cabeote. Indica

    motores com acionamento de vlvulas por

    varetas. Modelos como a Honda cg-125titan

    78/2008 entre outras so equipadas com esse

    sistema. No Brasil esse sistema mais conhecido

    pelos profissionais da rea como sistema de

    vareta. Esse sistema tem como principais

    vantagens o custo de manuteno fcil alta

    durabilidade e necessidade de oua manuteno. Entretanto os seus principais

    descrditos so rudos produzidos e sua pouca elasticidade.

    OHC

    O comando de vlvulas desse sistema consiste no

    cabeote. um sistema mais moderno e avanado,

    tecnologia japonesa, uma das mais avanadas do

    mundo, suas motocicletas so equipadas com essessistemas. Em nosso Pas, porem mais conhecido

    como sistema decorrente comando. A sua

    caracterstica principal a iseno de rudos bem

    como seu torque moderno. Porem caro, de

    manuteno constante e pouca vida til.

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    DOHC

    O sistema de comando DOHC de comando simplestem menor custo de fabricao e tem manuteno

    mais fcil de ser executada, devido ao seu menor

    nmero de peas. Entretanto, neste modelo pode

    ocorrer flutuao das vlvulas (onde a vlvula no

    segue exatamente o comando, quando o motor gira

    em alta rotao) e a vlvula pode tocar o pisto,

    causando graves danos ao motor. O sistema DOHC

    tem ainda outra vantagem quando ele combinado

    com o motor de Quatro vlvulas por cilindro. Uma rea maior das vlvulas pode

    ser proporcionada para o motor de 4 vlvulas em comparao com o motor de

    2 vlvulas por cilindro, permitindo assim um maior volume de admisso de

    mistura ar/combustvel e um escape mais suave.

    Transmisso e cmbio

    De acordo com o que j estudamos, vimos que se necessitamos andar

    lentamente com uma motocicleta, preciso engatar uma marcha pequena, j

    para desenvolvermos altas velocidades, usamos as marchar 5 ou 6.

    Na pratica, se uma engrenagem possui o dobro de dimetro da outra, podemosconstatar que a cada duas rotaes da engrenagem menos, a maior estar

    realizando apenas uma. Esse o principio da reduo do cmbio e das

    transmisses e est ligado ao tamanho das engrenagens, chamado de Relaes

    de Redues. A engrenagem que gera o movimento chamada de Motriz, e a

    que recebe essa fora gerada pela engrenagem Motriz a engrenagem movida.

    A relao Corrente-Coroa-Pinho, tambm conhecida como Transmisso

    Secundria campe de vendas e, qualquer comrcio de peas para motos. O

    Pinho a engrenagem motriz responsvel pelo movimento, conforme j vimos.

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    A coroa a fora movida que estabelece a relao de reduo final que chega

    at a roda.

    A potencia do motor transmitida at a roda traseira da seguinte maneira:

    rvore secundaria (ou arvore matriz de sada) rvore movida de sada

    rvore de Transmisso Final Pinho Coroa Roda Traseira

    Sistema de transmisso por correia (V-MATIC)

    Esse sistema proporciona relaes variveis de transmisso entre o motor e a

    roda traseira de acordo com a velocidade e a carga do motor. Sua forma de

    transmisso utiliza dois jogos de polias, a polia motriz (que gera o movimento) ea polia movida (que recebe a fora motriz) conectada por uma correia de

    transmisso. A polia motriz fixada na arvore de manivelas do motor, e a polia

    movida fixada no eixo que incorpora uma embreagem centrfuga. O sistema

    HONDA V-MATIC possui um sistema de reduo final da marcha entre a polia

    movida e a roda traseira, proporcionando um aumento de torque.

    Quando o motor estiver funcionando em baixa rotao, a unidade aumenta oumultiplica o torque. Dessa maneira produz-se um torque maior de que a

    torrao mais elevada no motor em uma relao de transmisso maior.

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    Quando a rotao do motor aumenta ou quando a carga sobre a roda traseira

    diminui, a fora centrfuga sobre os roletes de contrapeso desloca os roletes

    para fora, eles empurram a placa mvel da polia motriz para perto da placa de

    acionamento. O resultado ser uma reduo na relao de transmisso entre apolia movida e a polia motriz

    Eixo Card

    O eixo card (tambm conhecido como Cardan ou Cardo) um componente da

    transmisso, responsvel pela emisso do torque. Muito utilizado em veculos

    com trao 4x4 e em motocicletas cuja a funo fornecer independncia s

    foras motrizes.

    Elementos

    Numa viso geral, o eixo card composto de dois eixos tubulares: umprimrio, centrado fonte motriz e outro secundrio centrado ao eixo detrao. As suas extremidades contam com articulaes denominadas juntasmveis universais, que podem possuir rolamentos, mangas de ligao, grampos

    ou anis de presso e guarda-ps para acompanhar o movimento unilateral dosmesmos.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Caixa_de_velocidadeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Torquehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Torquehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caixa_de_velocidades
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    So utilizados em equipamentos etransmisses que se tenha desalinhamentodo conjunto, ou que o trabalho desseconjunto possa ocasionar um

    desalinhamento, como no caso de umatransmisso de caminho, onde o movimentodo eixo traseiro promove desalinhamentocom a sada da caixa de marchas.

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    Carburador

    o componente do sistema de alimentao encarregado de misturar o ar e o

    combustvel na proporo exata e na quantidade certa, para o motor funcionar

    eficientemente, desde a marcha lenta at a alta rotao.

    Constituio

    O carburador da motocicleta constitudo

    principalmente pela carcaa do carburador,

    cuba de nvel constante, bia controladora

    do nvel, calibradores, parafusos de ajustes

    de rotao, parafuso de drenagem, parafuso

    de mistura, mbolo controlador de

    acelerao, suporte do mbolo controlador

    da acelerao conforme descrito a seguir.

    Carcaa do carburador

    Forma o corpo principal do carburador com alojamentos especficos para o

    mbolo de acelerao, parafuso de ajuste da rotao, bia controladora de

    nvel, calibradores e borboleta do afogador. Em seu interior, encontram-se duas

    cavidades: uma vertical e a outra horizontal.

    Na cavidade vertical, alojado o

    mbolo controlador do fluxo dear da agulha de controle de

    combustvel. Na cavidade

    horizontal, encontram-se a

    borboleta do afogador e um

    estreitamento central chamado

    difusor, cuja funo provocar o

    efeito Venturi ou o aumento da

    velocidade do ar aspirado pela diferena de presso.

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    Cuba de nvel constante

    o reservatrio de combustvel no carburador, Tem forma de copo, sendo

    fixada a cabea do carburador por meio de parafusos. Entre a cuba e a carcaa,

    utilizasse uma junta de borracha, para evitar vazamentos entre elas. Em sua

    estrutura, encontra=se o parafuso de drenagem, destinado ao esvaziamento da

    cuba para eventuais reparos.

    Bia controladora de nvel

    Sua funo mantes um nvel adequado de combustvel na cuba paraalimentao do motor, est situado no interior da cuba, montada em uma

    vlvula de estilete, cujo funcionamento se assemelha a uma caixa de agua, ou

    seja; a proporo em que evacuado o lquido contido no reservatrio, a boia

    via para baixo, permitindo a entrada de mais liquido atravs de vlvula, at

    quase complete novamente o nvel estipulado.

    Geralmente, a boia docarburador fabricada em

    plstico resistente aos ataques

    qumicos dos combustveis.


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