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O R A C .A MF V N B B R E

• S E X E Q J J I A s Q_ U E M A N O izcrna ían taC afada Mifcrjcordia d^ftaCida«

de Lisboa o mui'o Alto, & muito Podcrofo R ty

D- AFFONS'O VI-

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________ ____ mN A S E X E Q J J I A S Q_ U E M A N D O ü ||

fazerna íantaCafa da M iícticordia diftaC idadc de Lisboa o mui'o Alto, & muito

Podcrofo R t y

g'í?N O S S O S E N H O R , m

I I AosSoldadosPortugu,2C5,qucniorié:áo gloriofamcntc ä cm defeniaö da Patria , no fitio de ^m V I L L A - V I C , o S A , ¿

E fta hatalha de

M O N T E S C L A R O S , f eE S T E A N N O DE

V/Í35S DIlTea ñ¿ I O P. M. FR Er C H R I S T O V A M - D E A L M F . f D J , g

Relígíofo dos Eremitas de S. Agoßmho^ Bifpo de MAYtyru^ VoutornafagradaTheologid^ Fregador de S h a /iltez A

do S, Officío ó* Exarr. titJídcr dat Ordens ^ Militares, ¿i?

i S^ E M C O I M B R A , g

Cow ;ij Hcen^ s tjeceffartas.

■ n N a Ó ff ic in a de R O D R IG O DE C A R V A L H O C O U T I M f ^ N H O , Im preífor da U niveríid^de, A unó 1675 .

Jcußa. de Iodo Antunes wercador de li%ros,

'h ij» il- '<Sí v;¿ ^ -4- JÍÍ v.;

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Confideraifraelprò b i s , qui mortuì funt fu¡)er excelja tua vulnerati. Inclyti Ifrael fuf>er motes tuos inter~ f eE ìi ¡m t, ^ m o i i o evàderutHfo rtes? Ex Lib.a.Rcg. cap. I.

RA N D E, & difficultofa materia he ho- je a deila minha Qrs^aó! Mandaóme boje. ^Qran npitjs exeq u ias , dedicadas c'cm jiiñ fíB m áiazáo , aos nbiTos illuf- tres P ortuguezes, que em defenfaó da patria deraó glorioiamence a vida no ñ- tio de V ìila-V i^oia, & na bacalha de Montes C laro s, deixando efcritos os

feus nomescom caracteres do ieu{angue nos annaesda famai& nos bronzes da immortalidade.

B tendo eiìa Oraqaó funebre diias materias tam diiFeren- te s , como faó fa^anhaSjSc magoas, nam Tei certo, corno me ei deaverndU O ra^am , porqtje fem « refo lvoa louvar nosnof- {osinciytò^H eroesa niaravilba da$ iuasla^anfaas j prendeme.a voz a magoa da nofla perda *, & fé quero encarccero motivo do noiTo fentimento I embargaóme as razoens, o empenho dosTeus iouYores: Duplexitaque vntteria m p o v o c u t (d iz ia S . D.HiUr, •Hilario em outra occafiao. femelhante ) àaplex ìtaqui n iM ú a m e ¡n pita S. ^ v o c i t i i t l i i e m e la u dm -g ra t ià Ad-fermoiiem sr a h i t ih in c a i fing it i- j iomrati . :t(is pürfínii>uJtín/amnacommuniA..JPaiara.eñ6 inCgne Doutor da itò rce de S. Honorato, & .vioic naquella occafiaó, com a raefma perplexidadecom ^ue euroe vejo ticfta hora, porque -asivitÉude do defunto o charpàvao p erao louvar : ì l h cm eU u ^ ‘ u n f ' gm tu iÀ i f^ in m em ia peída do povoo divertía dos■ lourorcs-do d ètan co i b ih f ad-fingt ltus m e r e m h u n t 'áAmMícm-

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í2> O r a ^ mt m m . Em cada hfi d íftes aíTumptos tinha S .H ila r ío targa m afe- tia pera tazcr húa larg-«, 6c eloquccc O raçaô, mas tinha por et- ro o occupala có h ú ¡ó, & ava iiava por oíFcnfa o d iv id i la p o t amboí>porq receavan áo fatisfazera ,n en h ú . Igno f c i i t i t a ^ X c o n - c liie o ÌMì\.o)fideriptennùus duobus his Afft^tbus m en tem meat», tris m e o j f i í ium unqa im duoúus Domtms f a m l a t u m c9ngtmmncg<a,

Efta he a grande d iíficu ldade que te m a m inha Ora^am n e íle g ran d e d ia , aver de d iv id ila por d ò u s ,afí'um ptq^ram grandes co m o rifco de odeixarA rabosqueìxoros^^pp.rgjiie fi- caràm mal Ìerv ido i: Tanquamduoùus Domims fm u U iù m c o n ^ u m negAt ) mas Ce ailì fo r , (e eu naó puder dar Snteir:^ r^cistaçaô a duas cara graves m ater ias ,/¿«o/i/« facilite o pcrdaó daofFenfa a b rev ìdads do tempo> a in iu iiìc icn c ia do O rad o r, & a dìtìfìcuidade da Ora^am.

D edica h o jeo Tempre g ran de, Tempre am ado, fem pre fe lice , ^cfem pre i n v i l o R e y Dom AffbnTo VI. nodo S en h o r ,q p eo s nos guarde por muitos annos, e íh s fúnebres memorias ao's feus foldadosyowaos ieusfilhos ( q nâo fei na v erd ad eq u c roais po- d ia f a z e rh û p a y ) q n o lïc io d e V illa-V içoTa, ôc n ab ata lh a de Mc>ntesCUros m orE€rá,peÍe)andocdm tanto cred ito das noT- fas armas, 6c com taot^ g lo ria d a nofTa M onarch ia »■¿c p arc ' c e u m e a m im , que feriaoffenTa de húa^ exequ ias R eaysinao Ihe d arò aflum ptoo them a de hum R e y , & d c bum R e y tam íliu llre , & tam piedofo como foi D av id , por iíTo fÍ2 deñe thç- m a e le içam , & tam bem porque he o mais ajuftado com o o noíTo in ten to . H ora.vejam os o q u e n c i d i2 E lR cy D avid no noíTo them a. ■ ' ' ■

Confiderà ¡ f r a e l p r o htSiquimottM f m t fu p e r excel fa .tu* vu ln erú t i I n c l j ú i f ra e l fuper m ít e s tu o s ïn t e r f e â t fu n t . Q u om od o e e c id e ru t fm t s Í Confiderà lfrael( diz D avid) naquelles, que foraó mortos ÍÍ> fobreos cens motes. O s illuílres de ifrael fobceos reus montes íoraó morcos. Com ocairaó, S i com o morrèraô fèndo valen ÔC Tendo fortes? Com ellas íentidtíTimas p alavm falla D a v id eom rodo o R ey no de Iftaei, obrigandoo a coniiderar na ntor- te dos féus illuílres Kraelitas, que nos montes de G eiboe morrréra5 pele|ando em defer>faó da patria , opponcioitsrá tyranniados Phiíiñheos, que coro hum grantic cxeirico avU

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enerado pellas fuas terras. Eíle exépiode El- Hey David imita hoje cográde accrcoo noíToSereniíÍimo R ey. Levata hojea- quelle tumulo criíie, &C máda íazer efta Oraçaô funebre, para ^ por melo das vozes d eih O raçaô ,& da crilleza daquelle tumu­lo nos obrigue a acopanhalo na côfîderaçaô,& no fentiméco da grande perda q teve em cantos,6c tao amados fìthos,em tantos, c c tao illuftres Portuguezes corno foraó os q morrèrao no litio de Villa-V içora ,& n ab atalh ade Monees Claros, CtnJìderapTf h sy qui mtrtHi fuHt.

M ulte à culla dos vivos (e quer moftrar o nolTo SereniiH- mo Principepiedofoperaosm ortos. Nasperdas grandes, & noscafos trilles foi Tempre 0 meìo mais conveniente para cu­rar a pena o fu g ir à conlìdera^ao, porque fé nao aHÌige a al­ma com aperda,ienàoróem quanto a tem na lembrança.Quem confiderà nos maies acrefcencalhe a tyrania, porqus fe fazem mayores lembrados: quetn ie efquece deiies dedroelhe a na- tureza, porque nao Tao males efquecidos. Suppoftaefta ver- dade provada coni tantas experiencias multo k Tua, & à noiTa cu d a , quer h o je o no(fo SereniÌlìo Principe moftrarnosàfua grande,& reai piedade. M andanosqueo acompanhemos na cor>(tderaçaô da grande perda que teve na morte de tam vale- rofos Toldados, porque quer que à culla de toda a magoa nos lembremos fempre della grande perda. D evida fatisTaçam a tanta divida! Morrèrao os noil'os foldados , dignos de eter­na memoria, 6c de immortai nome por nos defender a vid^, 6c por nosfegùraraliberdade: Confiderà pro bis, qui pro tU4 liùertate Abulenf. in terftS i funty diz o grande Abulenfe fobre o nodo thema.Com* hic. pràrao com o ieu fangue o noiToTocego, que depois de huma tam illuUre v ig o ria nao fe da cafo que fe v e jio mais in feíladas de inimigas armas as noíTas fronceiras. lu llo he logo,ainda que Teja m uitoáculla da noflíá m agoa, que viváo m uitonanolTa lembrança aquelles H eroes, que tanto à culla da fuá vida fe> guráráo a nolTa felicidade, q n ip r o tu a liU r té it in w fe¿H fu n t.

H e a lembrança ^ temos daquelles que nos roubou a tyran- nia da morte , hua como fubllituta da v id a , porque fe con­tinua a vida na lembran^a. Nam fe pódem chamar morros aq[uelies que depois da morce fam lem brados. Para morree

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4 Orä^amadoeceo L 3 zaro ,& diíTecora cudo Chriílo, q nao era de mor-

Jaan. c . t t fuá enfermid^de: ínfirm itás b xc w n eß ad mortemi porque c o - vcrf, 4. Lázaro depois de morco avia de íer tacniembrado» & ta m

fentido^encendeo parece Chriftó, que ainda depois de morte viv iaL azaro: m n e ß a ä m m e m . SòenCam parece que a acabáo nosmoreosos fen tid o squando acabáo nos vivosas iembran«

T i r a£ ccie ¡u st, jjcu Sanco) ve)a6arazáo>^MU0¿/iri«»irr4«/tf4 e í i memoria e m m \ c. s ff- a c a b a nos monos a vid a, ¿ í acabáo os fentidos, mortm m h il »0.

v erm t a m p lm , porque nos vivos os fenciinenco«, & as lembran- ^asacabáo: q u ú o b lW m i traditae ñ m em m a e m m .

D a qui nafre, q náo íó faó ingratos, mas homicidas os Prin* cipes que reefquccem daquelies que em íeu lervi^o acabaráo. Sao ingratos, porque Ihe íatcáo com aquella fatisfa^aó que me«

loan.c. 1 < ^cceo a maior fineza; i ia m e m bac d ü e á 'm e nemo k a h t , ut am m a v e r j . i x . ß a m p o m tq u ts pro am icisfu is. Sao hom icidas, porque Ihe tíiao

a vida> que avia delubftituiralembran^a: Inßtm itas b * c n »n eß ad m m em - Dous generes de morios hà no mundo: hà huns que mata a morte sò: hà outros que mata 0 noilb cora^io depois da morte: os prtmeiros faó os que morrem sòmente, os (egun- dos faó OS que efquecem depois que m orrem , mas eftes fegundos idó verdddciramente ÌÒ os mortos. N aófeapartou da vida, quem fe nam aparrou da lembran^a; nam fé defpedio

Ita Caìet, do mundo, qué fé náo defpedio do cora^aó. Para D iv id enea- & iJarth. recer a trifteza da Tua vida nafalta da noiTa lembran^ajcompa- htc. IOÜÍ0 com hum morto, mas náo com hum morto aquem m atà- f f a i ra a morte fó, le náo com hu motto aquem com o efqueciméco V. 1 1 . matàra o notfo cora^aó depois da morte. O b liv 'm t datus fu m tan» h a exp li- rnortms à corde. T a n p a m m m u u s à corde. Myfteciofa cir- cat butte cunftancia na verdade! Pois naóbailava para D avid nes en> locttm carecer a fua triileza, que fe comparaíTe com hú morto que nia< ite n fh ic , moice, & que roubou à noHà vifta a fua crueldade? Pare­

ce que nam bailava. Q jeria compararfe com hum morto D a­vid y 6 c corno fó OS mortos de que o noiTo cora^ào fe efquece iaó OS que verdadeiramente morrem, comparoufe D avid com hum morto efquecìdo, para compararie com hum morto Sò ÍC pòde chamar veidadeiramence morto 0 mundo o que

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eña totalm enteefquecìdonocoraçao: Tanqtum mortum àcorie» intenda per bec e x p lim e integntatem ohliv 'm is, diFe acjui Caictano coin agudeza* achou David que nam expllcava intciramcnte ocfquccim cntoem quc fe v ia , m te^ ita tem o b liv h n ií, compa- randofe fócotn bum m orcoaquem a morte matàra, porque eñe nao he inceiraméce morto, o q matou co o efquecímento o

coraçaô,eíTeheíóo morto in u iv im c n K C iO Ù lm è m d a tu sfu m ta n - quAm m prtm s à corde', iníendit p tr hoc explicare in te g r im i obiivanis.

He o noilb coraçaô homicida dos que morrèrao, quando pa­ra fugir as magoas foge as lébranças, porque os priva da fegun- da vida que aviáo de terna noHa m emoria. Cruel homicida!O mal que vé fobre outro he o mais rigurofo; porque he fegú- do mal: a morte que vé fobre outra he a mais c tu e i, porque he feguda morte. Cadahú de nos aíTicomo vive com duas vidas» húa naVida, outra na lembrança, aíli morre com duas mortes: morrecom a primeira nam orte, & m orrecom afegundano efquecimento. Por Ifaiasmandou Déos notificar a Sobna Sa­cerdote, & Pontiíice do feu T empio, que em cañigo dos feus peccadosoavia de levar a Babylonia, & que ahi a via de mor- U at.c. 12. rercóafegú da morte: Aíí/í«fííB/mií/(í/rf, & i h m rieris morte fe c u n d a . D eftam aneirafelénaG lolTa.E que genero de morte heeíla^ Pode aver para hum homem mais q núa morte fóf A F¿ nos enfina que nam, StAtutum ejl omnibus bominibns fe m e l tuo- -D* ^aul. ri. Que fegunda morte he logo eila com que Déos por llaias a d Bebr, amea^aaSobnaf Q u izD eo sd izeraeíleP o n tiíice ,q u eem caf- tigo das iuas culpas a via de deílerrar dos homensaíua memo­ria, & a efta grande pena, chamou o Senhor (egunda morte: Ibim ortertt morte fe c u n d a . Duas vezes morreo Sobna, huma quando acabouà v id a , outra quando acabou^à lembrança.O h que caíligo tam rigurofo! O h que homem tam infelice! acabar à vida he a maior das penas, acabar à lembrança he a maior das deCgraças, porque i(To he so verdadeiramente aca­bar à vida.

Sem razaó podemos d iz e r lo g o , que temos hoje mortos os noflos vaierofos Portuguezes, a que dedicamos eftas fúnebres memorias, pois os vemos tam lembrados do noíTo Sereniílimo Principe , porque aínda que padeceflero a roorcc piimeira,

A 4 nao

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5, Oraçam 'n9fn padecèrao, Dem hac de padecer.a fegunda m orte, porque vivera, & ham de viver na (ua, & noflalembrança. ‘Efta Icm- brança ihesoiFeftcc hojs o noflo picdofo R ey por fatisiaçam, em quanto liic-náo dà outra.tnaior a fua grandeza ,(e he q po­de aver maioffatisfaçans que efta Icmbrança. D e Dimasdiflè EurebioEranrà{cno,quccotncçàra a padecer a C ruz ladraô,&

' q a acabâra de padecer martyr: I t^ fte n a u f m t in latraneyConfu Em m tJ. in m artyre. Foi martyr Dimas,porque morreo confciran-

do a Chriitoj abracando a Îua Fè, & defendendo a fua innocen- BeâtoU ^ Cia. i io s q u fd e m d ign afa ilis r e a p tm u s : h ic m e m m h il m ali g efs it, trône. g conhecendo Dimas porR eyaC hriftonoC alvario,Ji/«f N4- Luc. i . î j - jjtrtthtM S B£x , & dando por elle a vida, p m a confum aturin mar~ v . ^ i . pediolhe por efta fineza, q ieiembraflè delle , Ôcnamlheloa n .c. pcdio outra coufa: Dom ine m emento m et. Pois porque nam pc-

j Dimas aChrifto? Se o vè no cbrono da iua grandeza,Luc.ibïd, ^ diade tanta liberalidadc, porque ie natn eftende a ” •42- mais a fuapetiçaô? N a5 pedio Dimas a Chrifto por pagada

Tua vida mais que sô búa lembrança, porque entendeo, que da vida de hû vaiTallO) naÔ podia aver maior paga que a iembran- ç a d e h u m R e y . lefus i^AXjtrethnus R ex. M em em om ei.

Felices, & mil vezes felices vòsjòfoidados valero(os,òPor~ CHgûfizes illuftres, que tiveftes hum R e y , que vos iabe pagar comeftaslembranças. T e v e poder Cafteila ( fc h e q u e te v c Cartellaeiie poder) para vos darprimeira m orre, dcfterran- dovosdos noíTosoihoSjmasnamteve^ nem terap oder, para vos dara fegunda morte defterrâdovos dos noHos coraçoens porque a pezar da fua tyrannia hào de fer Ho noil'o R e y ,& mais em nòs do volÎo vator immoriais as lembranças, & do voiTo preftimo eternas as faudades. £fte he o fegundo firn, deixan* oprim eirodosfufFragios,quetem hojeàim itaçaô de EU R e y D avid, o noiTo SereniiTuno R ey neilas triftes memorias, ncfte funebreapparato, querer por meio da faa, 8c da noíTa lembrá- ça perpetuar na vida aqueiies vailallos, ou aquelles fílhos, que morrendo cradefenfao da patria tanto íe aíTinaláráo na fama: Confiderà fr o bisy q ü tm m u i fattt.

Tenhom oftrado aos noíTos íMuftres Heroes livres dafe< gunda mpxce, que he a 4 Te padece noefquecim ento. Vejamos

agora

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Fmebre, yagora feos poíTo raoftrar rambem livresda prim eíra, que he a que íé padece na moue.. Mortos vCEdadeiramence chamou D avid aos Üluftres IfraeíUas q morréraó nos mótcs de G ciboe: P r t ì k i s , q u i m m t à f m f i ^ r e x ( t l f 4 t u a , roas aos nolTos Hluíitcs PortuguezeS} q morreráo na pra^a de Villa-Vi^oía, & na bata- iha de Móces Claros náo Ihe podemos chamar verd^deiraméce mortos, porq aquelles tnoréráo (endo vécidos dos Phililtíieos,& cíies morréraó feudo vencedores dos Cafteihanos,&£ morrer paratriutnpharnaó he morrer: a morte com q fe compra húa v is o r ia tem as realidades de vida, aindaqtenhaasappaiécias dem orte. Chriíto morreo na C ruz como Cordeiro : Tavquam 35. 4gnus c*r(tmt8ttdentt f e o ím n tefíety 6c moítrandofe a S. !o aó n o v t i f . j . Ita Apocalypfecom o morierana-Cruz, vio o E van gd fta hu Cor- Rup.ktc. deiro comas realidades de vivo , comasappurenrías de morto:V i^ a g n m ¡k n t e m tanquam occtfu w . Pois íc Chtifto íe remico j^paulyp. verdadeiramente na Cruz à cyrannia da morte, para fcgurar ao - mundo o remedio da redemp^aó, potq le moftra íó apparen­temente nw rto aos olhos do bvangcliíta? Porq morreo Chrif- t© (diz S. Ambrofío) para alcanzar do maior inímigó a maior trium pho ; Vicit le» de IVtéa luda. E morrer triumphando he motte tao gloriofa, q parece que tcm íóas apparencias de mor- te: Vid^ agm m Jlantem tanqH am otcifum . Agnus nonoccifus, fe d t a n - q u a m o c á m v ífm «ílyqut» \nPfanfuH m rte.ttim m pham g u fa v a . M or- Amh, rer pu^a triáphar, ^ r a vida |xira coníeguit Iróa victoria, nsfm be perder, he meihorar^vida: os mefmo« goipes q parece>t^iie a acabaór^áó os inftrum«nto9, que a melhoráo. H o n -p irm p m ia D . Am b. m r s e f i m q u A y lta n m a d im ü u iy fe d a d m lm a tr m ifm u x y difie, fe l . i . d e C a - em ourra oceaüaó multo ae noíTo imeneo o m«(mo Santo. im c. u lt.

Zeno^q quem Ihe impedir as (ombrando occaao Ihe impe- S. Z e n .fe t d irátam beni9SFn«lh(i:rasdoiiaícimento^ Soó oódrot^PheniX) mone de gus renaícttm'daí íU M ciifzu para«iv«ftrtid tfiuiras e>ter ida> ^ejur. des. Trocaóháaividtft¿pc»alpoFis4if>tto»víecuksd9felicidav d«;^^ pM irrnmnfas'idádes d t gloria. Sao os-íépulhros para os poenutte qtsefó morrem húhofpicic» da morte, mas para os que morrem d e th a iñ cé ctiumpliaado iaó bú»officin» d^ímmonatidffde donde Te i»vta a?f(ia-gii»M&»i«rr«}^Ó!daftia mefn»'m4fta. - (HfouS/ nyniOf qwjàK)raUrou>l«fueeftÌPVà erm rrads

A 5 quando

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D . î i t e m

l.j .a d v e r . Icv ln u n .

AKÏOtiM,V h ü 9[ 9 .

c m .

L ludtc c,

& y , 2 0 .

q u aiiio a Efcrîcur* faîlou dilif:,nfào como de hu liomcm mor­to, nias como de hû hom¿'n rciufcitado . D um in jepultura ieftt U h e r ,^ n ie x e ju s r0in in t4p p elU turexpletus fit: rurfum m judicum P0~ lum m e, quafivivensTefurgensquedifcribttur d u m leg itur dem ifit le fu e populum fuuin. f c v e a niorcc poder pera fazer enterrar o valc- rofo totue, mas para Ihe acabar a vida iiáo teve poder a morte, porque ofüppoem a Ëfcricura v iv o , aínda depois de enterra­do : Q u f i vivens discnlñtur dum legitur demifit lofue pQpídum ju u m , H am Heroe que matou tantos inimigos, ÔC que aicançou tan* tos triumphos, bem podía a morte roabaloaos olbos».ma^naÓ cortarlhe os atentos:aquelle melmo íépulchío , quecfcolheoa morte pera depollto da íuas cinzas ha de fer o inñrumenco da fuá refurreiçâo, & o oriente da fuá vida: Q ua f i vivens tefurgm <jue dífcribitur.

Duas vidas fegui-áo os que reorrem quando vencem; fegu- rao a vida eterna que tem , & hao de ter na fama, & feguraó toda a vida temporal ,qu ep od ia5 ter na v id a . Seguráo a vida eterna, que tem> 6¿ haó de ter na fama, porque íe o vìver con- fîfte no obrar,com o dineoPhiioíopho,rirtfr«í^4^írí) nao ha duvidaque da mais illufVre de generofa acçao ñatee pera a fa> ma a mais larga, 8 c a mais illuflte vida: muitos feculos tem que viver quem cm pouco efpaço tez aquella ía^anha que naíama h ad e durar por muitos fecuios. Seguráo toda a vida tempo* ral, que podiaó ter na vida, porque faz hú riumpho com q u e . os valeroíos viváojuntoem poucas horas, todo aquelle tem po,' que a viaó de viver dividido em muitos annos. Vinte anjnos v iveo Saníam governando a Ifrael, & todo o tempo que tinha no governo peta v iveren ten d eo o Spíritu Santo que viveo }unto e(le inií^ne Capitao quando matou mil Phiiiítiieos com hjj bem fraco inílrumento, porque naquelle día em que obrou eilafaçanha, Ihecontou toda aidade. in m a x ilU afini percfífii jntlle Phiif¡ihijm . iudicavitque SAnfon i f r a e l f t g m i M m s . M yíle- rioía,6c anticipada conta por certo! N ao colluma a ETcritúca». nem ha exem ple em contrario, contar nos grandes homens os annos de vida, fe nao ik> día da morte. PoisfeaSanfam depoii deíla façanha Ihe faitaváo para governar, & pera viver muitos. annosdos vinte q teve 4 e vida no g o vern o , porq contaa £f-

critura

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critura niiü^de dcSanfam como ja paíTados aquelles annos de vidj) que sr^ô ainda futuros? Porq aqueiie triumpho iniìgne Ihe fez viver juntos, todos aqueiies annos, que rem elle avia de viver divididos. Com aquella iiluftre v igo ria grangeou San- fam a vida eterna, q té na fama, & logrou junta toda a téporal q podia ter na vida. T o d o o tépo de vida,q a Saniam fé Ihe fe- gio ao criumpho toi fó repetido, porq )a eftava logrado. Quan­do Sanfam pelejando obi ou tudo o q podia obrar, entaó vìveo tudo o q podia viver, por iOb o Eipirìtu Santo Ihe contou to­da a idade,quando ihe vio obrara mayorfaçanha. P m u f it m l- le P h íliñ ijm . ludicavttque San fo n ifra elv ig m ttíín n is. Q uonU m v'txe- Z tr d a in rat i lU aéitoncy qutdqutdufqueadm orusvefiig ium erat v tc tm ts , diflè t . znefte lugar hum grande engenho, & douto cxpofitor,

Ëiles dous intereifes t ir a r á os noilos iiluílres Heroes da Tua ^9» apparente morte, viverào ]untos todos aquelles annos que po- diào viver divididos. Que tnaior fortuna? & gràgeàraó a v i­eja da fama q ha de durar na noHa menaoriapor muitas idades.Q tjem aior grandezaf M aseftahenasfuas melhoras anoilà mà- g o a o faltarem aos noiTos olhos tam illuilres companheiros, S e aos ooObs cxercitos taó vaierofos ioldados. Grande gloria foi d o nofTo R eyno eHetriumpho, mas te v e a péfao de nos cullar eflas faudades, & eftas triftezas. Em cada hu deiles Toldados ìlluilres perdemos muiros feldados, porq o q neiles diminuía o numero m uitiplicavao valo r: cada hù delìes valia por tnui- tos, porq pele^ava como muitos fendo hO, por iiTo üzeraô no inimigo a pezar das trabas, & das relìflécias tanto eilrago, co­rno teftemunha tanto numero de mortos , tanta multidaó de rendidos, mais de cinco mil rendidos, & mais de quatroroil mortos. Que podia fer iilofenaóo converterfe cada hua da- quellas efpadas invenciveis em muitas eipadas, cada húa da- quellas lanças vencedoras em muitas lanças? Com treslançasi d iz a Efcritura, q atraveçou o valerofo Ioab o coraçaÔ de Ab- falaó; Tulit tres U nceos in m a m f u a y & f x i t ta s in corde Ahfalon: pa­rece para tanta lança pequeña eíphera ad e hú fôcoraçaô,& de- m aiiadacrueldadeodarem hùcoraçaôtâtosp)ipes. Sebafla- va para matara Abfalaœhaa lança f^ pata q Ihe tira loabcom tres lanças? N aô foi ido mais crueldadc que valentia? Foi va­

lencia,

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l o OraçamIcntii, S e náo foi crueldade. E rj loab cào valente, q fendo hû fQ.iotdjdono nufoeto, vaiia por muitos foidados no csforço, porq peiojava conio fe fora muiros foldados, por ilio para a íua máo eracfcaííaarmahúa fó lança: lu lí i t tr ts U n c e a s in m a n u fua.

Eisahiacaufa da noíía pena, ác o m otivo da ncfîà màgoa. Eín cada hü deftes foldados perdemos muitos lo á s , porq cada húdellespefejava como muitos. Cada húa das íiias cfpadas, fe raultíplícava em muitas cfpadawada húa das fuas lanças fe con- vertia em mukas lançaîj & íeneftes intlytos Héroes era tam íingular a valentía, que muicoq folÍe noinim igo táo confide- ravel a perda. D e ix â û o a campanha, as armas, 6¿ mais as v n das, fccH Ihe valw para cfcaparcm dos noíTos go lp es, n¿ as tra­ças, nera, as forças, tiem as r«fíftencias, porque nenhúadeftas coufas val concraa razáo, & m enoi quandofaheacam poar. mada da valentia. O h Héroes verdadeiramente mfígncs, pa­ra cujos golpes nao achoureparonéoesforço, n i o juizoinem Q jtiizode hú General tam experim entado, nem o csfo rço d c foldados taÓ efcolhidos. Com igual razáo fe pòde dizer de vòs

S ï.nod I» Enodi o d e Theodorico: Congre^ui tuo m dlus b oítmP encT a i nunca fe vos oppuferáoT h eá o r noB’os contratios, que nam foíTc para acrecencat os voíTos

leuvorss,poi;qforáQ ftDipreem vos tantos os triumphosquan- toe os cotBbacâs etn que acquiriftes tanto de gloria, quanto fe VO& oppos de-coocfadiçaô. Sepultados vos teaios h oje, mas taogloriofam éteq €reo>como creo Tacito do jrm áode Bibuie-

T a c i t . L i . not, q té os no0bs inim igosté enveja aos voííósfepulchros, .AnnaL b tS e s fe p u ltw á inviáenti védoibe íetvir de gloriofo Epicaphio,hú

táo iiiultre triuntphoi&^a f m confepuli'ttrm tpho. N á o morrétáo D. A m k . logo os noíTos w lerofo j foldados na realtdadc, oionéráo íó r» L . I . apparencia^ porqm anéraôtrium phandoî& m otrerparatiiû- c*p. 40. p^ar náohe morrer^ ra^ co B ío o triuropito qac Ihcpodectet-

nÍ2ar as vidas, dos oiop.ódt; reftituiras presêças, coreo a mor. t«qujeos náo pode roubar aos noúos coraçoecs^ os roubou aos Dolloi olhos^ cboramolos cotoo perdíiios » femimolo» como monas,, p o - h t í i p ^ o u m f w t t ,

Glojr. bíc rsrta&qjosiécaá^x JfraclnascqxholtoB D avrd SxptJr

ñas no(»

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Funehre, i \nas noflas terras morrèrao os Portuguezes que nos.tborsmos, •' em Villa-Vicofj, em ^lontc^ Clüros. Grande gîoris rcjulu aos noflos iliuftres Toldados dcfta piiroeira circunftancia, por- q'Ue Te o morrer sô na patriaicve hú Genrio por grande bcm- a venturanza.

O ter qvater^, ùiat't, j v ,Q ju ts a n te t ir ü 'p tt im i'in jA fu h n u n ih u s d u s . , j t n l iC .m t^ it oppetei'e.

Quanto maior bemavénturânça fera o morrer na patria defen­dendo a patria. Os qTóm orrena patria,nao paíí tó de TerTeus fiilios; os q morré defendendo a patria, ù zéle c6 a morte leus pays, porq por meio do Teu ságue Jhe daó a vida quádo Ihe dáo a Hbeidsde, He r;>ó verdadeiraeíla gèrsçâe^q parece q nao he tam o nclíb pay aquclle q nos géra, comoaquelle q nos redi­me. Hm quáto Déos nao redemio os hlhos de ifrael do cativei- ro do Egypte, chamavafe íómcntcíeu Déos. H£C é c t t D m in a s ^ . Dí«j Bel^aorum-j mas tanto que os redemio defte cativeiro, chariioufe logo Teu p a y ,& chamoulhe aelles Ííusfílhos: F a á u s fu tm fr d e h P a te r . T tlioser.H tn v 'h & exa ita v i. Pois agorachamafc pay, & antes Déos? Sim 3 porque dantes deviao os ITraelitas a ^D eo so benefìcio d acreaçam , agora devemihe o beneficio daiiberdade, & nao parece que Tervio tanto a Déos pera fe chamar pay dos ITraelitas a razam de avelos creado, co- m oarazam de avelos tedemido. Nam ha du vid a , que pay era Déos dos ITraelitas por hum a, & outra razam , mas poi efla Tegunda parece que o era com mais propriedade, porque por ede benefìcio Te contrahe mais eílreitamente efte parenceT- co. lA ¿ tu s f u m i fr a e l iPater.

Pays da patria chamou a antiguidade aos que a libertavam,6c defendido com o valor do Teu braço > 6c com o Tangue das Tuas veas; & que maior g loria, que fazerme eu pay por eT- fo rço , daquella patria de quem era íiiho por naicimeato?O dezejo de ter efta g lo ría , diz Valerio M áxim o, f e z a D ecio Rom ano iiluftre na guerra que ñzeram os Lati­nos aos Rom anos, vendo os ^us quaíivencidos , romper pellas lanças dos contrarios, & comprar com o (eu Tangue, &; cô a fuá vida às Tuas armas a viâoriaÿâc à Tua patriaa liberdade:

I k c m

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ï 2 Orâ^nmid i . H a x . D gfiffscum Laùno hello B^omamm actem m dÏM tam y & pene ja m jrrof- l. i de f i e - tratam Pideret caput fuum pio [a lm e Reipubltca depQVtr, acp m inu s ton~ t i t e ergA m m ed iu hoiiiU A gm ep a îm fa lu tem , ftbi morrem pttens irm-patTu £ .6 , p i(. f a i l a j j ingenti ftrage plunm is telis obrmus fupsr co rru it, ex itijus

rvlneribiiSy & fangm neinfpera tA n^ oria enterftt. Quantos Decios valerofiifimos vio Portugal cm 17. de lu n h q n o feu exercito em Montes Claros! Quantos cô o feu grande esforço fe tizeraô pays da patria naquells felice dial Víráofe alli aigus dos ncHos batalhoés rotos, por nos cometer o inimigo antes deeilarnios bê formados, q fó nefla traça eilribou a fua v is o r ia , parecía 4 efta fe inclina va para a parce de Cartella, mas os nolTos Decios illurtres rompendo pellos inimigos cô grande valor, & fazen- dojiosfeus efquadroês grande eltiago à curta do feu fjngue, Se das fuas vidas nos feguràrâo a v iâ o ria q lograoios,Sc a Itberda- de q temos: E x querÜ vulneribusy & fanguine ïnfperata fictoria etner-^ f i t . O h Heroes dignos de immortal memoria, & d e eterna iàu- dade, honra maior da noHa nafçâo, 6c pays verdadeiros da vof- {a patria!

H iî Portuguez fei eu, q com toda a efpecialidade fe fez Pay da patria naqueile felice di^jporq a defendeo cô coda a efpecia^ lidade. Erte foi o gloriólo S. A N I O N IO rìolìo Iiluftre Portu­guez, Sclniîgne Santo. Tam bé fahiopor nòs a campo; o eremos piamécc, porq era a caula da fu j patria, porq pelejava* mos no oitavario da fuá ferta. Se a quarta feira, día dedicado as fuas memorias, na mefma hora em que na fua cafa fe expunha o Sacramento na íua máo. Que pretendía logo Caftella vencer Portuguezes armados do feu valor,8c siBrtidos do nodo Sanco? G rade locura* Contra o R eyno de Ifrael ajuntou hum grande exercíto o R ey da Sytia: poz cô elle ÍJtio a húa das cidades da- quelle R eyno, m asom efm oíoi o opporfelhe Elizeu, q o man­dar Déos do Ceo em favor dos Ifraelitas hú grande focorro c5 que ficou o R ey de Ifrael vencedor, & o da Syria vencido. £ f ecce mons j4enus e q u m m , & 'c u m ü igneorum in c im it u I l i fa i . Bis

o que faz hú Santo natural quando vè de armas inimigas a e .o . V. i 7 , patria infeftada: negocea focotios divinos, contra osquaes

náo valem fQderes humanos. M aiorfoi nam fó no esforço, fe- nam tambem no numero o focorro do Ceoj que a fancidade de

Elizeu

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Elizcu negocfou para Ifrael côtra o Syro,que o que o Syro po­de a ju n c a r contra Ifrael, porque ciîe he (^diz S. Am brofio)opri- D . Atnhr. vilegio dalantidade: Hures e c a h d efen fn es meretur Janéhtai,(juam Jerm . i .d e in te n ts o p p u g n a m e s a d d u x u tm p io b ia s .M u h o s à c ie n io tG S inviii- £ iif . veis deviamos ter logo naquelle felice dia negociados pello noíTo infígne Sancoi náo porq nao fíe o Ceo muito do noifo va* lor, fenáo porq < uer ñas bataihas canonizar com a fuá aiiìilécia a noíTa juftiça. D e u l o d tm katum e í i contra eos, por itío com tam ^pouca perda noíía jizemos no inimigo tanta perda; oppozle S. *A N T O N I O pello feu R cyno de Portugal contra o Caftclha- no,a(ri como íe oppoz Elizeu pello feu R e y n o d s líraei contra o Syro, ÔC com eÜa oppoiîçaô que tD u iio que foíTe tam iliüftre a nolFa viáoria? Que muito q do cóbate nao tiraíTe Caftella outro fruito mais que fó o detengano de q ajunta os feus exerci tos para íerem noíFo dtfpojo ,porq peleja contra o patrocinio daqueile Sato,que defendealua patria por obrigaçao, Ôccon« tra o valor daquelles Toldados que tem por gloria o dar a vida pella defenfao da patria: M on u sfu n t fu p e r e x c e lfa m ,/ H p e r mon» testuos: in ierra propria.

Outra circunítanciatcvcefte triumpho para os nolTos illuf- tres Toldados de grande credito, & fo i o vencerem o exercito Caílelhano quando parecia invencivel pella dilpoOçaô, & pel­lo íitio. Formoufe o leu General c5 hú grande poder nos nof* fos montes, cíperando o noíTo exercito. S u p e r e x c e lfa tu a , fuper montes tm s in loco m o n to fo ,& m ale accef¡H it, d izaG to ílád o sm o - tes de Gelboe, retrato proprio de Montes Claros > 6cqueren- dolé valer para a viatoria da difpoiiçaô do exercito, & da inac- ceílibilidadc do litio, nenhua deltas coulas Ihc va le o , porq Ihe faltava a razaó, que he a que Ió dà as visorias. Plus valet incul~ cafstedor, ia to r u im is y qu a m p ofsit ex e ice re te r r iíiliS i dizCalDodoro , que £•nos combates náo póde nada contra a força da razaó nenhúa p ií i . r. força. Pelejavaô os noíTos Toldados,(abftrahindo do leu valor) pella juftiça do nolÍo R ey, pois claro eftá> que aviaCaftella de athar o cftragoj donde eípcrava o tiium pho. As v iso rias náo as daó as forças,íenaó as cauTas. As caufas porque fe peleja Ía5 as que ñas bataihas dao, ou tirao as vidtorias. Bem delígual era o poder com q ludas Machabeo fe oppoz a hú grande exercito

de Appol-

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r.. I. M<i-

V. IOé

D.Chryf. h o m , { u p .

r f ^ i -

fropet. t.

Ita c m ^ munittr F a n e s ,

Lé. I. îud ïth . ( .

14 Oraçamde Appoilonio» yindo a conquiftaro R cynodclfrael, 5¿com tudo ludas ñcou vii^toriofo} & AppoHonio vencid o, porque perdeo a vida, o crédito,íotdados, armas, 2¿ defpojos. Congre- gaPit A p p o llo m s genteSf & a Sam aru n r m e m m u lu m , & n u g m m ad úelUndum contr* ifrael i & cognovú ludas & e x i j t o h ia m e $ , & p e r c u p t .& o u id ú t l lu m , & cectd eru m y u ln era tim u lú i & re liq u ifa - g eru n ti& n ccep itfp a lU ea ru m . Parece efte fucc^fíb hú retruco do noiío trium pho. Mas quem deu a ludas háa viá o ria taó illuf- tre, cendohúpoder táodeíígual? T eve ju d a s M achabeopof ü a v iá o r ia , porque cinha por i¡ a razáo. Appolionio peiejava porfoberba,&: por cobiça;Judas peiejava pella ley, 6c pella pa­tria: Pro le g ti& p r o p 4 tr Í4 p u g tu b 4 ti d iz S. Joao Chryíoftom o, ÔC como na guerra só os oaoci vos daó, ou ciraó os criuaiphos, teve Judas aa bataiha hú cáoiníigne triumpho, porq ceve para a pe- ieja hú cao juílifícado motivo: Pro lege, & piop4tm pugrial/Jt. Se acabará de defenganaríe E iR ey de Cailelia em cancos excerci- tos perdidos, qajunta fem nenhûajuiliça contra o nodo R e y . no os (eus ezerciios, & q falcaó aos feus Toldados ñas íuas baca- Ihas as forças, porq Ihe falta a elle na nolía conquífta a razáor Se naótirardcfteluccenoeíledeségano, fe me náo quizer dar creditoa mim por fer hú Prégadar Portugiiez,dco a hum Poe< ta cñrangeiro,

Fr4ngttf & attolit vires in m ilite C4ufa,

Q u4 m fi j u í i4ful>eñ excu ta 4rtM pudor,O utro muy jultiríc^do m otivo civeráo neíla batalha os nof-

Tos Toldados, para aicançarem hú taó ílluiUe triumpho. Pele^á- ráo por defagravar à Virgem SanáiíTima da Conceiçam, e(pe< cial devoçaôdos noíTos Principes, 3cujaran(^a Caía perdèfaô o refpeíto no litio de Villa-Viçola as balas do inimigo, & pele- jando por huma caufa tam juftiíícada, náo podia5 deixar de cet húa v iso r ia m uy gloriofa. Quem deu a victoria aos fílhos de lírael, contra ogrand eexercito de Holofernesf Senam o per- derem o reípeito as fuas armas no íÍtio de Bethulia à caía de Ju­dith, figura expreíla de Maria, como diz a expoiîçaô commua dos Padres. Sitiou Holoternes a Bethulia dondejudith tinha a fuá cafa: tt'm fu p erim b u sd o m m fu 4 fe c it j ib i fe a e tu n t cubiculum: 6c vcndojudith a Cua praça oppiimida^ & a fuá cafa agravada,

fahio

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F m t h r i .fahro'fóra,<ìe^olau*Ho!òfcrnc.<j t-ezíógir h e rcrc lto , matàraô os Ifracli^as no feufcguim cnto mimosíol\íai!os,tic&ii£Ío i$iuas ^rmas vi^loiicfas, Judith defagrivada, 8c BethuUj (rt:rpriids:Cumque om jr i s . tx eu im de io lU tü H(iidfett:em v t d i^ e t : , fu g ú :m ín s . ; 6" i j^dith. ( u i f l u m a t ets fugtemes}ierviAStaUifvtUi&jmafu^^tkm-/.Âii>iU- j - t em i f r a e l p er fèquentes edsdeùilttAbaîumties'y quo s tn r enn e p c tu i f em .Aili criumpha quécom Maria, & por Maria pelejat,- & como os noiros-valcroios foldadosà cDftada iua vida, ôc do icii (àngue .pclejiwaô por d'ciàgravar a.M aria,nàd podemos duvtdar idc q ci.verâd Jiaquelia bacaiha a nodas armas àfuâailiiiêcia. Pouco Ihe itnporcou logoi a Cafteilapara avançai o triumpho, nem a experiencia do General, nem a difpofiçao do cjtercico, nem a' ìnacceffibilidadedoiìtio. Super ex te lfa m a fvper » m e s tuos in lo^ (omomQiO,& m a l e a c i e f i é i l u- Jà oiîofl'o K cy nos dâ a ragaô do feu fenrimcnto nia perda dos leu s,ic noÎîorfoldados; I n c l i t i Israel J u p a n.tM es tues inter^

. fe c l i f t m t . Chorou E l-R «y David o motrcrem nos incmes de G clboeos liiuthes de Ifracl;, ir.clyti ifr a e l , ' & cbcra o noflo R e y o morrerem na praçade Villa-yjçola,,. <8¿.'qa,tataiha de M ontesciof-os oà.IUuitres d e P o itu g a l . Illuflîçÿilhe.chamo, porque ainda que eiUÌ\vitì^ÓJ'ia n o i rsm ci’ ftoirai.vida de horneas de nom e j. tqdos os qne .nella pcfcjàraò', 5t to­dos OS que nella.morrèrao iè .fizeram illuftrcs, porque Ihe dea a nobrcza a valentia, jn in .u s fa c n n d 'tlem (d ifie o S e - Seneca ncca y & ex ^qaecur.que coutdm n ì -fu^a- fo m n à m licet ¡urgere.H e 0 braço djo va lerd o —tìuni .'»entre. fecoDJdiÌìimo donde f c ç è ra j.das'-jfoas tìbraj ^ì&.inafcetfegunda .vcz à vida maïs iliuílres que as elhcilas; Grande dita <he oher- dar 'illtjftre iangue, mas'fnaioT dirai o fazér, ou o moftrar com as acçoens valerofas , o langue -iUu- lre. porque fe nam levantàraô nunca ;as «ilatuasi^oheracç^s^ ;&nam as proezas . Q uando S au l,- i n f o r m e uAbn^cDie| ptrguntou A h ukn f. a D avid de que T rib u era : D i ' ^ a "pi9gerñe es tu ó Adolefcem ì Bem podia rcfponderlhe D avid que era i - i - do T rib u de Judas , Principe iiluftre por tantes titu- los , & Leaô coroado com- tantos triumphos mas nam

■ fez caib dcfta aicendencik^ poique jó cfìlo iavaoler fìibodaíua valen*

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Ìuff vaientta. Avrà D avid dito a Saul, q tiiatava Urfos, & defpe- i . I. ^eg. daçava Leoens: Vemebut LtO )VelVrfust & apprebendeùam m m u m ¿•.17.)». 3 y com m i & [ u ffo c a h i^ & im e ifitte ù a m eos, & cncendeo David, que

. , a^efpeito da nobceza;q>cieÌh&dava aieu vaIoc,nam vinha alcT ; j nada a q l^e davaoJ(Caïribu..Sô.aqucil«.bf32oem que fcac-

quirem nas batalha$ S f que ic .efm'altàó cora o fangue do inimi­go, faôdigiîoj de elÙniaçaô,.& mefccedoresde applaufos, q os herdados, coaio naó faòpropuos, náo fervera paraa nobrcza; ainda que firvào para a iàrtuna, H a c .e Ì ìn a tÌ9 (à ìz Ì3 Enodio a

Cafsiod. l , X \ \c o à o tìc Q )th < iC e litta ti9>in q u titu lasoùtinaiti qui adverfarior 1 ' rum fanguineàgnitatew r, a p udqum ca m pus^ jiM g atorniU A lm m yna m

cujüs p lu s ruituem t t U L^dam m e tile puraius eftfine ambage fu b lim m . A qu cile ,q no campo h aflìgnalou mais no esforço, eÜe reíplá- decco mais no fangue: tao nobres nafcem , os q nafccm do fcu valor,q;pòdero coiupetircora aspurputas nanobreza. llluf- triifimoì fefixeráo logo co o (euesforço,os noiìos iniìgnes H e- toes, 8c valerofosfoidados : obràrào na praça de Villa Viçof^& nabatalhadtf Mdntes Claros aquellas proezas deqacham os poucos e^éplos^ & fe a grande valentia dà a maior, a sò ver- dadeira tiòbreza,' tnuito illuft ws ie iìzerio no fangue, os q tan-

■ toicaHìgnalàraó no v a l o r . * .: Ainda eu cu îd o q hà outra razáo para cbamarmorllluftres aos noflos foldados valetofos, & Héroes infignes. Puzerao os olhos nasfa^-anhas, qiM tiefta batalha viao fazer aos noiTos il- luilriiììmos G ìneraistiiH entàraóimítalos,co n fegu in d ooq u e ìncintàraòyScencam ic ftzerà^ feusfilhos, quando osâzerâo

L .ìu d a h . feus.*exemplares.'iiìlba d^ Sinleao iie chamou Judith quando c . g . P . i o . intencoufaaerycomo fez, a mayor façanha, cortando a cabeça Hug hic, a Holofernes : Dom ine Fotrts m eiSm eàH i & he certa, .con forme Carth. h'ic iHugo, a qpé feguem muitos,. q Judith náo foi filha de Símeáo, Z e r d i m fcnaó.de ¡lubem . Pocqíe ch aroalogojudithfiliia 'de Sintteào? U à iih i t . i . A Efcnh:qr4aponcaitf.caura;.;‘Q<«i/írfijÍij//í^í¿«;tfí« defes^onem Com m ';Ììt. d ie n ìg itu s u m , q u iviolitiires exttterum incV inqum atiene f i u . '/ H i i t a - a d c . S.t’ . i tou'judith naqucllafaçanhairoicar aSlm eaono valor, & teveo « :!?. & f . par pay,;quando o tomou por exem plo.' Foia Sìmeào tumtva- ¿ .in C o m e . quq ein!vi«g.ança'da furfiO)de{Dina’..pozaÛrrcii ^ fan-Ht. a d c . 9 gu^ tbdaia»cidadei(ÌeSy£àem-; ivialoc..d&Sifàeaò.'.imicou v . i , n . 2 i . ■ Judith

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Judith n ocercod è Bethuiia, cortando a cabera por illbie chamou tìlha.de Simeaó:Pà/r» met Sw }ton .B i< ia !, noi- fos indyco5 Hereesim icàrào tanta nelia bataiha o vator^ & fa^anhasdo^noBbs illuftliilkeos Qeneraes, & efìa ìn&hafaóos fcz-fci» B ibovpor^ u^^ cs nani chamare! eu muico ìUuftres.Jnclyti ìjra el.

M asíeeráo táo valentes,com om orrèra5 ? EOe hs onoH^o einanco! So.er»u u m fortes, corco caìrao? Eiìa. hea noiraad- mir^^ió, &^atiUiaiaparte do noHb thema \ Q u o m cÒ cevideimu: f m e i ' Foi fem duvida, porque depois dfi fazercm no inimigo Cam grande eitrago, tivtrào a vida por ociofa, porque deraó a guerra por acabada, QuandoSaniam fez o maior .eftrago nos. Ph;liftheo«,m/ttourecomeÌles: Cectdit domus fuper Qtnnes Priwi- fe S f& c ^ ter a m m u liit iid m e m , M òriatutAm m a m ea iu m Fbtltfihijm i L . Judie, c» porque Como o f.:u bra^o vivía sò de triumpho», naó quis mais'30.)'. 29. vida para v iv e r , depois;que entendeoque -fe Ihe acabavào as occuéoens de trium phar. Eis ahi porque morrèrgo os noiÌcs ValerofosSanfoens. Era tam g ra n ^ o zelocotn que pelejaváo pella fua patria,& o amor que tin h áoao reuRey^^T^c^fodef-: . pediráo da vida, porque entenderáo, que com aquellab^niiha ' fe defpediaó da guerra. M o ria tu rm m a tn ea cn m P btüñ b^ m í l -

Aíiim efpero euem Déos que ha defer. Coni eña batalha fe acabou efta contenda, em que porfía hà tantos annos a ceguei- ra dos noiTos inimigos. >}am temos que temer mais a entrada dos Caftelhanos ñas no0ás térras, porque foráo os pouco3 que cfcapáiáo taro, cortado] do noBo ferré, ¿ccamaiTombradosdo tiolTo valor^ qué namtornaraó mais às noíTas E<ronteir¿s. Tam grande fo ie eftrago queem húa batalhafizeráo os líraeiitas nosPhÍliíleos,quenam tornára6 mais a infuíiarasFrpnteiras delfrael. B g re fitfu tk fi li j i fr ü e ld e M a ffb a d i fe r je íu t t fu m P h iltf- i . 1. lh e o s t & perctíferupté9S j & h m U 'ía tifu w P h ilifih ijm i m ca p p efu erm i j, ,1^ ultríti Ht venhent in w m m s i f u e h Affi o fiíeraó- naquella • bata- ¿r y. j j , Iha os Ifraelitas aos Piiiliílheos, & adi • fizeraó nefta batalha os PortnguezesaosCaílelhanos. T am humilde fe fo ia fuafober- ba, q naó viràmmais am edir a(uacó ^ nolTa eípada: Hum iliáti fu n t Philífthtjm , necappofuerunt ultra ut venirent in tem in p s ifra eL

O h foldados illuílrcs | O h día feliciírimo, clin ^ue Portugalteve

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r 9 O r á c ^ im ‘tsvc cantagîotîa, Scfagurou tanca fslîcidadeî Creo que feria» cils diarininieinopaval nuis com prîdo, .porque para hum d u | decatic.1 g lofb) oam parece q js baiÎavaô as luzbs de Humsô ' dia. J>3poii quejòf^ftalcan^àu do.î Athalechitas'o tiu io rcri-’

I . lo fu e c . t i m p h o j . m a n d o u ao Soi que p a t a i i c i Tuvc ¿oqtatHs e ü lif/ u c S o i 10. V. I I . G *ùxonne moveurïs. E para que a via de parar o Sol depois

d û i ^ ' C o n r e g u i r o c r i u n i p h o ? ’ P o r q u . î era juftoque fo f le mais lolite tH hum dia tara gloriafo.. & p o f t e 4 U mP C f i i A Adi pi«C^moea q ueloi o dia grandstfm .quefecoii« '

tàram eileanno 1,7. d:o Junliopara nói tam fnemaraveI,.Sc tam ‘, g iixiolodia. Feljcç R eyiia q u i h e iie .û e o stâ o favorecido, & quccîfiïham PrincipM ainfelice, q m lhe coatamos no gover- no.QS.ao!ios picUusi^r,tumphosr& que fendo no mundo táo co-

.v.'ftU he mais c o Q ^ d -,^£ fx¿ib.V}iÍory§Ccp^U£ártan.ixljj (iias armas. N eiie Principe

quecÊiou‘ Pi>r£agii}c4\r«'afj3aleçfiaqu3ndo'nieniiio > & cem agoraailia(âgariJiçiquando R ey. B cm o polTo dizer com a

S jf, ni^fmarazìo cotn.que o dilfc Enodio de V beodorico. lEducA^* viíÍíi«.W(¿o£ii^t¿í;ím G ù e i i t . p r s f a ^ i ^ m ’h tu td u ^ H M b u c depuero

Vjeodsr fe c m tìis -d e^ Im re.' Aífi nolo ^f-feguráo tTab> ô:âs'.erp4r tnças, ¿a'mjr^m experiencias decantoi,3ccafnrepetidos triu n p h o s deteneos, & ta m milagi-o- fosfiacceirosjcom quíoioscanon iza a razio com q u e p d e ji- ' móSj empara a jtiftjçad o lleyq u a nos g a v e r n a ,.& prem èaar vir^tidits dociMiinitlro que Ihe aiBíle. Recolhatnos as v^las dá noifà'Oraçâo uâo íis.pséca no mat de canta grandezaçmàs antes« qua. t&me porto dbipidafe de Vifla- V-i^ofa«:á¿ de Montes Cla- t ros, ófF¿r¿cend,oeai.h¿a p an e,8 coutra da npíl4parte ásíepuU caras de cam..UlwlÍrcs Heroes as noíTas men>or¡as por pyras., os

. y j j ,n<Jlí^lïlpQ^a^o«ns^po^^sn^i.wn■of^«:'í?«dad^ por ^iteitasjask i . ^.nolí^l^J^F.imas porotpafiQi^as'.nolTdS triUe>2as.poHuîoSrv\ï

; t o ' iDsñofibs'kifpiro5pqr;»ftto5 & osnoílQ sfe.ntim ín* c tos por Epicaphios.

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