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Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6.

Date post: 17-Apr-2015
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Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6
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Page 1: Detecção por imunocitoquímica de VEGF no pénis do rato Cristina Resende Diana Cruz T6.

Detecção por imunocitoquímica de

VEGF no pénis do rato

Cristina Resende

Diana Cruz T6

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Objectivo

Mapear a localização preferencial do VEGF (vascular endothelial growth factor) no pénis do rato

Insere-se num projecto de investigação do que tem como objectivo mapear e comparar a localização do factor de crescimento no pénis em diversos grupos de risco.

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Histologia do pénisComponentes principais: Uretra 3 corpos cilíndricos de

tecido eréctil

2 Corpos cavernosos - na parte dorsal

Corpo esponjoso – anteriormente; a revestir a uretra

Fig. 1: Corte transversal de pénis humano

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Os corpos cavernosos são envolvidos por uma camada resistente de tecido conjuntivo denso - a túnica albugínea.

O tecido eréctil que compõe os corpos cavernosos e o corpo esponjoso tem uma grande quantidade de espaços cavernosos separados por trabéculas de fibras de tecido conjuntivo e células musculares lisas.

Fig. 2: Corte transversal de pénis humano (maior ampliação)

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Óxido nítrico – Essencial ao fenómeno de erecção

• Molécula sinalizadora parácrina

• Sintetizado a partir do aminoácido arginina

• Difunde-se directamente através da membrana plasmática das células alvo

• Molécula extremamente instável, com um tempo de semi-vida curto (alguns segundos)

Fisiologia da erecção (I)

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Fisiologia da erecção (II)

Fig. 3 Papel do óxido nítrico no relaxamento do músculo liso

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Epidemiologia da disfunção eréctil

estudos epidemiológicos demonstram uma associação entre o envelhecimento e a disfunção eréctil

declínio da actividade sexual e da função eréctil com o envelhecimento

Estima-se que a percentagem de homens sem disfunção eréctil diminui de 60 para 33% entre os 40 e 70 anos de idade.

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Disfunção eréctil não é necessariamente

uma consequência inevitável da idade

associada a patologias concomitantes

principal causa da disfunção eréctil

relacionada com a idade

doença aterosclerótica

das artérias penianas

Factores de risco vascular como hipertensão, hipercolesterolemia, tabaco e diabetes associados a maior probabilidade de disfunção eréctil

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Outros factores de risco:

declínio da produção hormonal, nomeadamente de androgénios

Factores psicológicos

Efeitos laterais de fármacos utilizados na terapêutica de patologias concomitantes

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Importância do estudo

Última década grande preocupação nesta área

Crescimento populacionalAumento da esperança média de vida

Acréscimo importante na prevalência de diversas patologias, incluindo a disfunção eréctil

Compreensão mais aprofundada dos mecanismos fisiopatológicos da disfunção eréctil com vista à orientação de novas linhas terapêuticas

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Alterações estruturais e ultrastruturais nos componentes fibroelásticos das:

trabéculas penianas,

músculo liso cavernoso

endotélio

inadequada expansão sinusoidal

rigidez do pénis erecto

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Farmacologia para melhorar a erecção peniana

Medicamentos de acção periférica de actuação predominantemente vasoactiva como os inibidores da fosfodiesterase tipo 5

Viagra

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Angiogénese terapêutica

desordens do fluxo arterial relaxamento do músculo liso cavernoso disfunção venooclusiva

Disfunção endotelial1 dos factores responsáveis pela disfunção eréctil

Traduz-se em:

Alvo farmacológico válido na prevenção da disfunção eréctil

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Neovascularização cavernosa é controlada por factores de crescimento angiogénicos que promovem a proliferação e migração de células endoteliais e musculares lisas

VEGF um dos factores mais importantes, que ainda estimula a produção de óxido nítrico

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VEGF

Família de proteínas que actuam sobre células endoteliais, estimulando a angiogénese

Parente distante do factor de crescimento derivado de plaquetas (PDGF)

Compreende 5 membros: VEGF-A, VEGF-B, VEGF-C, VEGF-D

e factor de crescimento da placenta (codificados por genes distintos)

Produzido em vários tipos de células vasculares (endoteliais, musculares lisas e fibroblastos)

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A administração intracavernosa de VEGF em modelo animal estimula a expressão da síntase de óxido nítrico endotelial, sendo a presença deste necessária para a angiogénese

regeneração de células endoteliais delineando as trabéculas cavernosas

Melhoramento da erecção peniana(numa situação de oclusão arterial aguda)

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Utilização de modelos animais O estudo da expressão de VEGF no animal experimental

parece fundamental na regulação destes mecanismos

Possibilidade de manipulação biológica, química e genética, simulando nestes animais os factores de risco para a disfunção eréctil, o que permite o seu estudo in vivo

Extrapolações têm que ser cuidadosas

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Célula com antigénio

Anticorpo primário

Anticorpo secundário conjugado com uma enzima

Produto da reacção

Imunocitoquímica

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Protocolo Imunocitoquímica:

1º Dia Desparafinar em xilol e hidratar em etanol e água

Inibir a peroxidase endógena à temperatura ambiente (TA).

Recuperação antigénica em tampão de citrato

Enxugar lâminas e isolar cortes com Dako pen.

Adicionar tampão de incubação (5% NGS em PBS)

Adicionar Anticorpo primário (1/100) “overnight” a 4ºC

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Protocolo Imunocitoquímica:

2º DiaAdicionar Ab secundário (1/100) a TA

Adicionar complexo Avidina-Biotina (ABC) a TA.

Preparar DAB a 30% H202 e adicionar aos cortes.

Parar reacção com H2O e corar com hematoxilina

Desidratar e montar com Entellan

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Resultados

Fig. 4 Corte de pénis de rato (AT= 40x)

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Fig. 5 Corte de pénis de rato (AT= 40x)

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Fig. 6 Corte de pénis de rato (AT= 40x)

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Fig. 7 Corte de pénis de rato – corpo cavernoso (AT= 200x)

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Discussão dos resultados

Os corpos cavernosos apresentam marcação preferencial no tecido conjuntivo (sem definição específica). Este tecido apresenta as condições necessárias para a formação de vasos.

O tecido muscular liso não apresenta marcação acentuada

O endotélio apresenta alguma marcação.

Uretra com marcação, mas no lúmen contaminação (deficiência de lavagem)

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Perspectivas futuras

Estudos experimentais Fisiopatologia da erecção Mecanismos de actuação terapêutica

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Agradecimentos

Dr. Pedro Vendeira Dr. Jorge Ferreira Dra. Delminda Neves

Serviço de Biologia Celular e Molecular

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Bibliografia Williams and Warwick; GRAY’S ANATOMY; 38º Edição; Churchill Livingstone, 1995 Alberts, Bray, Lewis, Raff, Roberts and Watson, Garland Publishing, Inc. "Molecular Biology of

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Kinsey A, Pomeroy W, Martin C: Sexual behavior in the human Male. Philadelphia: W. B. Saunders Co., 1948

Feldman H, Goldstein I, Hatzichristou D, et al: Impotence and its medical and phychosocial correlates: results of the Massachusetts Male Aging Study. J Urol 151: 54, 1994

Siroky M, Azadzoi K: Vasculogenic erectile dysfunction: newer therapeutic strategies. J Urol 170: S24, 2003

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http://astro.temple.edu/~sodicm/labs/index.htm

http://www.vh.org/adult/provider/anatomy/MicroscopicAnatomy/MicroscopicAnatomy.html


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