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Ganhadores do Prêmio
Destaque Responsabilidade Socioambiental
Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano
do Jardim Gramacho (Acamjg)
Destaque Marketing Dudalina
Destaque Empreendedorismo Ibyte
Destaque Inovação Beto Carrero World
Destaque Excelência Comercial Máquina de Vendas
Destaque Mérito Lojista do Ano
Fábrica Fortaleza (M Dias Branco S.A)
Destaque Economia Guido Mantega
Destaque Fomento Financeiro Banco do Nordeste
do Brasil
Destaque Parlamentar
Garibaldi Alves Filho
HOMENAGEADOS
Ganhadores do Prêmio
Destaque Responsabilidade Socioambiental
Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano
do Jardim Gramacho (Acamjg)
Destaque Marketing Dudalina
Destaque Empreendedorismo Ibyte
Destaque Inovação Beto Carrero World
Destaque Excelência Comercial Máquina de Vendas
Destaque Mérito Lojista do Ano
Fábrica Fortaleza (M Dias Branco S.A)
Destaque Economia Guido Mantega
Destaque Fomento Financeiro Banco do Nordeste
do Brasil
Destaque Parlamentar
Garibaldi Alves Filho
HOMENAGEADOS
6 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
NestaEDIÇÃO
O modesto desempenho do va-rejo brasileiro no ano passado, em comparação com 2010, revela o quanto o panorama socioeconômico do Brasil comprometeu o poder de compra da população.
Apesar disso, alguns setores, como o de equipamentos e mate-rial de escritório, informática e co-municação, apresentaram cresci-mento favorável.
Essas e outras informações so-bre o cenário varejista de 2011 e as expectativas do setor para este ano são destaques desta edição especial da revista Dirigente Lojista. A análise também apresenta panoramas seto-riais de cada um dos 17 segmentos homenageados na 33ª edição do Prêmio “Mérito Lojista”, promovido pela CNDL como forma de celebrar o bom relacionamento entre o varejo e a sua rede de fornecedores.
Além de reconhecer os parceiros mais importantes dos lojistas, esta edi-ção do prêmio, considerado o Oscar do varejo nacional, destacou as perso-nalidades e instituições que desempe-nharam papel relevante no cenário so-cioeconômico do país, em 2011. São histórias de sucesso que, em alguns casos, mudaram realidades sociais e, em outros, trouxeram verdadeiras inovações para o setor. Sinal de que, mesmo aparentemente isoladas, algu-mas ações podem se revelar transfor-madoras para a sociedade.
Boa leitura!Juliana Tavares
Editora
Presidente - Roque Pellizzaro Jr 1º Vice-Presidente - Vitor Augusto KochVice-Presidente - Melchior Luiz D. de Abreu F.Vice-Presidente - Adão HenriqueVice-Presidente - Francisco H. P. AlvesVice-Presidente - José César da CostaVice-Presidente - Geraldo César de Araújodiretor AdministrAtiVo e FinAnceiro - Sílvio Antônio de Vasconcelos Souzadiretor do dAsPc - Roberto Alfeu P. Gomesdiretor cdL JoVem - Samuel Torres Vasconcelos
diretoresRalph Baraúna Assayag Maurício Stainoff Sérgio Alexandre Medeiros Jair Francisco Gomes Marcelo Caetano Rosado Maia Batista Mustafá MorhyJunior Paulo N. Gasparoto Ilson Xavier Bozi Maria do Socorro Teixeira Noronha Antônio Xará Fernando Luis Palaoro Francisco Régis Cavalcante Dias
DIRETORIA CNDL
diretoriAs esPeciAisAdilson Schuenke Emanuel Silva Pereira Celso Vilela Guimarães José Manoel Ramos Antoine Youssef Tawil Geovanne Gualberto Telles Valdir Luiz Della Giustinna Marcelo Salles Barbosa Egnaldo Pedro da Silva
conseLho suPeriorRomão Tavares da Rocha Aliomar Luciano dos Santos Geruza Lúcia Reinholz de Nazareth Francisco Freitas Cordeiro Álvaro Cordoval de Carvalho
conseLhos FiscAiseFetiVos - Eduardo Melo Catão, Marcelino Campos, Alberto Fontoura Nogueira da Cruz suPLentes - Milton Araújo, Divino José Dias, Jayme Tassinari
esta edição da revista dirigente Logista foi produzida pela cs comunicação e editora Ltda.
diretor-editor-comerciAL
Fernando [email protected]
redAção: Juliana Tavaresedição: Juliana TavaresrePortAgem:edição de Arte e diAgrAmAção: Guto LeiriãoProJeto gráFico: Wilson WillianseditorA do PortAL cndL: Ana Paula MeurerimAgens: Shutterstock
Produção gráFicA:
Assine a Dirigente Logista61 3213.2000 I [email protected] I www.cndl.org.br
Serviço ao [email protected]
AOS LOjISTAS
8 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
Visa. Aceito e desejado em milhares de estabelecimentos.
A empresa de cartão de crédito vencedora do Prêmio Mérito Lojista é a mesma aceita no supermercado, na farmácia da esquina, na lojinha de R$ 1,99, na mercearia da rua de baixo, na quitanda da Dona Maria, na barraquinha de hot dog, no mercadinho, no hipermercadinho, no super-hipermercadinho, no mercadão, na loja de roupas, na floricultura, no barzinho, no boteco, na balada, no restaurante, na padaria, no quiosque da praia, no sorveteiro, no moço do biju, na tiazinha do chiclete, na lanchonete da rua de cima, na lanchonete da rua de baixo, na vendinha da Dona Iracema, na sapataria do Heitor, no parque de diversões, no fliperama, na feira de quarta-feira, na feirinha de domingo no shopping, na pizzaria, no motoboy da pizzaria delivery, no massagista, no brechó, no restaurante por quilo, no restaurante por quilo vegetariano, na confeitaria, na doceria, na casa de frios, na cafeteria, na loja de pão de queijo, na lanchonete do aeroporto, no barzinho na rodoviária, na rodoviária que tem um barzinho, na moça da trufa, na livraria e no sebo, na lojinha de conveniência e no posto também, no armarinho, na livraria que só vende livros de arte, na livraria que só vende livros de culinária, na livraria que não vende só livros, na banca de jornal da Paulista, na loja de aquário, na fábrica de parafusos, na autopeça, no funileiro, na ótica da Dona Marlene, no cabeleireiro, no podólogo, na pedicure e na manicure, no acupunturista, na escolinha de inglês, na academia, no museu, no cinema, no teatro, na festinha de fim de ano da escola, no parque, na barraca de algodão-doce, no vendedor de maçã do amor, no quiosque de telefone celular no shopping, no fotógrafo que penteia o seu cabelo, no pet shop, em todas as shops, no ateliê do Firmino, na loja de colchõezzzz do Dennis, na barraquinha de bijuteria da praia, na papelaria perto da escola, na agência de viagens, no botequim, no açougue, no alambique do “Seu” Pereira, na escolinha de espanhol do Juan Carlos, no site que vende brinquedos antigos, no site que vende artigos esportivos, no site que simplesmente vende, no site de MP3, na loja de CDs, no sebo de vinil, nas lojinhas da galeria do rock, na banca de camisetas de rock, na banca de camisetas de samba (se existir, deve aceitar), no carrinho de churros, na funilaria do Ricardinho, no estacionamento da balada, no estacionamento do restaurante, no estacionamento do restaurante que vira balada, no sapateiro, na lavanderia, na costureira, no alfaiate, na bordadeira (se ainda existir, deve aceitar), no estádio de futebol, no ginásio de basquete, no show de rock a que o Kleber quer ir, na vendinha do Osmar, na barraca de coco, na banca de garapa, na lojinha chique, na lojinha fashion que ainda vão descobrir que é chique, no brechó que vende roupa nova, no departamento comercial do jornal do bairro, na moça do caixa que nunca tem troco, no relojoeiro do centro, na assistência técnica de câmera fotográfica (com filme), no chinês que vende câmera fotográfica (sem filme), na loja de fantasias que só funciona perto do carnaval, na loja de enfeites que só funciona no Natal, na loja de tecidos, na loja de móveis e eletrodomésticos, no balconista da padaria que estava sem balinha de troco, na pista de boliche, no paintball, na butique de toy art, no antiquário, na loja de produtos diet do Léo, na bicicletaria e aonde mais você for.Fonte: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Considerado, com toda a justiça, o “Oscar” do Va-rejo Brasileiro, a celebra-
ção dos destaques do comércio faz o reconhecimento e o congra-çamento dos fornecedores, distri-buidores, prestadores de serviços e meios de comunicação de nosso país. O Mérito Lojista é o momento de reconhecer a todos que se de-dicaram com determinação, inova-ção e qualidade para movimentar o comércio e atender os anseios dos consumidores, inseridos num mercado de transformações cada vez mais rápidas.
A festa mostra também que ao lado da tecnologia, da ges-tão, do marketing e da resposta às necessidades do mercado, o atendimento e a equipe são funda-mentais para o sucesso de qual-quer empreendimento. Em outras palavras, o ser humano é o grande diferencial com seu talento, criativi-dade e capacidade de superação, proporcionando a satisfação e o encantamento do cliente.
Os bons resultados do setor do varejo, tão fundamentais para a ge-ração de empregos e arrecadação de impostos, são frutos de uma relação harmônica entre indústria, prestadores de serviço e comér-cio. Este faz a grande ponte entre a indústria e o consumidor, reali-zando sonhos, disponibilizando os produtos desejados, facilitando
o crédito, a fim de construir esta grande travessia.
O troféu “Deusa da Fortuna” tornou-se um cobiçado símbolo, homenageando profissionais e em-presas que se destacam nas áreas de Inovação, Empreendedorismo, Qualidade, Marketing, Responsa-bilidade Social, Atendimento e Ex-celência de Produtos. A láurea tem uma tradição de credibilidade e res-peito não somente para o setor pro-dutivo, mas para toda a sociedade.
O Mérito Lojista consagrou-se em sua história por representar um amplo e diversificado painel do va-rejo brasileiro, com sua produção, sua indústria, sua distribuição, seu comércio e seus porta-vozes. Toda
esta cadeia produtiva atua perfeita-mente integrada com o lojista que tem no associativismo um sistema eficaz de união em torno de ob-jetivos comuns, onde os ganhos coletivos são prioritários e razão de existir do movimento.
Promovido desde 1980 pela CNDL e SPC Brasil, o Mérito Lojista conta com apoio imprescindível das FCDLS, CDLs e lojistas, pois estes escolhem e votam diretamente nos laureados. Dessa forma, o Prêmio “Mérito Lojista” caracteriza-se por ser uma homenagem compartilha-da entre todos os votantes que de-mocraticamente escolhem os gran-des vencedores do varejo brasileiro para o aplauso de todos nós.
“o ser humano é o grande diferencial com seu talento, criatividade e capacidade de superação”
roque PeLLizzAro Junior Presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas)
Construindo o sucesso, com
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ção
Visa. Aceito e desejado em milhares de estabelecimentos.
A empresa de cartão de crédito vencedora do Prêmio Mérito Lojista é a mesma aceita no supermercado, na farmácia da esquina, na lojinha de R$ 1,99, na mercearia da rua de baixo, na quitanda da Dona Maria, na barraquinha de hot dog, no mercadinho, no hipermercadinho, no super-hipermercadinho, no mercadão, na loja de roupas, na floricultura, no barzinho, no boteco, na balada, no restaurante, na padaria, no quiosque da praia, no sorveteiro, no moço do biju, na tiazinha do chiclete, na lanchonete da rua de cima, na lanchonete da rua de baixo, na vendinha da Dona Iracema, na sapataria do Heitor, no parque de diversões, no fliperama, na feira de quarta-feira, na feirinha de domingo no shopping, na pizzaria, no motoboy da pizzaria delivery, no massagista, no brechó, no restaurante por quilo, no restaurante por quilo vegetariano, na confeitaria, na doceria, na casa de frios, na cafeteria, na loja de pão de queijo, na lanchonete do aeroporto, no barzinho na rodoviária, na rodoviária que tem um barzinho, na moça da trufa, na livraria e no sebo, na lojinha de conveniência e no posto também, no armarinho, na livraria que só vende livros de arte, na livraria que só vende livros de culinária, na livraria que não vende só livros, na banca de jornal da Paulista, na loja de aquário, na fábrica de parafusos, na autopeça, no funileiro, na ótica da Dona Marlene, no cabeleireiro, no podólogo, na pedicure e na manicure, no acupunturista, na escolinha de inglês, na academia, no museu, no cinema, no teatro, na festinha de fim de ano da escola, no parque, na barraca de algodão-doce, no vendedor de maçã do amor, no quiosque de telefone celular no shopping, no fotógrafo que penteia o seu cabelo, no pet shop, em todas as shops, no ateliê do Firmino, na loja de colchõezzzz do Dennis, na barraquinha de bijuteria da praia, na papelaria perto da escola, na agência de viagens, no botequim, no açougue, no alambique do “Seu” Pereira, na escolinha de espanhol do Juan Carlos, no site que vende brinquedos antigos, no site que vende artigos esportivos, no site que simplesmente vende, no site de MP3, na loja de CDs, no sebo de vinil, nas lojinhas da galeria do rock, na banca de camisetas de rock, na banca de camisetas de samba (se existir, deve aceitar), no carrinho de churros, na funilaria do Ricardinho, no estacionamento da balada, no estacionamento do restaurante, no estacionamento do restaurante que vira balada, no sapateiro, na lavanderia, na costureira, no alfaiate, na bordadeira (se ainda existir, deve aceitar), no estádio de futebol, no ginásio de basquete, no show de rock a que o Kleber quer ir, na vendinha do Osmar, na barraca de coco, na banca de garapa, na lojinha chique, na lojinha fashion que ainda vão descobrir que é chique, no brechó que vende roupa nova, no departamento comercial do jornal do bairro, na moça do caixa que nunca tem troco, no relojoeiro do centro, na assistência técnica de câmera fotográfica (com filme), no chinês que vende câmera fotográfica (sem filme), na loja de fantasias que só funciona perto do carnaval, na loja de enfeites que só funciona no Natal, na loja de tecidos, na loja de móveis e eletrodomésticos, no balconista da padaria que estava sem balinha de troco, na pista de boliche, no paintball, na butique de toy art, no antiquário, na loja de produtos diet do Léo, na bicicletaria e aonde mais você for.Fonte: Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
íNDICE
edição
449
10 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
ESPECIAL I 2011 - 2012
12 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
Esperando pordiAs meLhores
A alta inflação balançou o mercado, mas analistas consideram que o desempenho do comércio foi positivo, em 2011. Governo deverá mirar para a alta da inflação
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 13
diAs meLhores
Em um ambiente de baixa competitividade dos pro-
dutos brasileiros no exterior e recuo da demanda
doméstica, a produção da indústria se manteve
praticamente estagnada em 2011. Por outro lado, o mercado
internacional, em meio à crise dos déficits em alguns países
da Europa e nos EUA, e as incertezas quanto à retomada do
crescimento americano, impactaram fortemente a atividade
global. No Brasil, no entanto, como o grau de abertura ainda
é relativamente pequeno e o mercado doméstico é relevante,
os efeitos da crise foram menores.
“Neste cenário, vale destacar a importante mudança na
postura do governo que, no fim do ano passado, mudou
de atitude e lançou medidas incentivadoras ao consumo,
melhorando as condições de financiamento e reduzindo os
tributos”, conta Simone Bernardino, assessora econômica
da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do
Estado de São Paulo (Fecomercio). “A expectativa é de que
estas medidas de estímulo causem efeito com maior inten-
sidade neste ano, gerando mais atividade do mercado do-
méstico”, diz. A economia brasileira cresceu 2,7% no
ano passado, contra os 7,5% registrados em 2010.
“O dinamismo da economia esteve anco-
rado no mercado de consumo interno. A
expansão abaixo do potencial do Brasil
foi comprometida pelas medidas macro
tomadas no início de 2011 na área de
crédito com o objetivo de frear a inflação
em alta, bem como os juros elevados e a
taxa de desemprego, que chegou a subir para
7,1% em abril, na Região Metropolitana de São
Paulo”, afirma a economista da Fecomercio.
O comércio varejista brasileiro cresceu 6,7% em 2011,
abaixo dos 10,9% de 2010. O volume do faturamento do
comércio ultrapassou, pela primeira vez, a casa de um tri-
lhão de reais no ano passado, influenciados pela conjunção
de variáveis positivas para o consumo, como a confiança
do consumidor no seu emprego. No entanto, o Programa
ESPECIAL I 2011 - 2012
14 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
A expansão abaixo do potencial
do Brasil foi comprometida pelas medidas macro tomadas
no início de 2011 na área
de crédito com o objetivo
de frear a inflação em
alta, bem como os juros
elevados e a taxa de
desemprego
de Administração de Varejo (Provar),
detectou que o varejo cresceu 10%
no ano passado. No agitado mês de
dezembro, o crescimento de 2011
foi de 3,2%, em relação a 2010. “Na
comparação de dezembro de 2009 e
dezembro de 2010, a evolução foi de
17%”, recorda Claudio Felisoni, pre-
sidente da instituição.
InfluênciasAs medidas adotadas pelo go-
verno para frear o crédito e com isto
segurar a alta da inflação – associa-
das ao cenário externo complicado e
ainda ao próprio processo de matu-
ração do mercado nacional, além de
um aumento das dividas familiares
– levaram a uma pequena queda do
poder de compra da população, em
2011. Além disso, as políticas eco-
nômicas adotadas pelo Banco Cen-
tral afetaram a concessão de crédito
com prazos menores e juros maio-
res. “Com a adoção de uma política
de redução da taxa básica de juros
e desoneração fiscal, incluindo a re-
dução do Imposto sobre Produtos In-
dustrializados (IPI)
de eletrodomésti-
cos da chamada
linha branca, pelo
governo, no último
trimestre de 2011,
é que foi possível
estimular as com-
pras em alguns
segmentos”, infor-
ma Felisoni.
A população
empregada, a
massa real de
salários e a ex-
pansão do cré-
dito para consu-
mo sustentaram o crescimento das
vendas no comércio, principalmente
o varejista, em ritmo superior ao re-
gistrado pela atividade industrial. No
caso da indústria, o câmbio valoriza-
do tornou o produto nacional mais
caro no exterior e as mercadorias im-
portadas mais convidativas para os
consumidores domésticos.
A margem de desenvolvimen-
to da economia do setor industrial
se descolou para os setores de co-
mércio e serviços nos últimos anos,
o que acabou por reduzir o poten-
cial de crescimento da indústria em
comparação a outros setores. “O de-
sempenho negativo da indústria nos
preocupa bastante, dada à importân-
cia deste setor para a manutenção
do atual nível de emprego e renda,
grandes sustentáculos do consumo
de nosso mercado interno”, diz Ro-
que Pellizzaro Júnior, presidente da
Promoção de assinatura anual do jornal impresso e digital com desconto de 14,40% sobre o preço do jornal em relação à compra diária dos exemplares avulsos no período de 12 meses, acrescida de um mês gratuito ao término do período. Pagamento em até 12 vezes de R$ 53,90, com cartão de crédito (American Express, MasterCard, Visa e Dinners) e débito em conta corrente. Caso o assinante não se manifeste de forma contrária, para sua maior comodidade, a assinatura será renovada automaticamente ao término do período contratado, aos preços então vigentes. A assinatura está
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ESPECIAL I 2011 - 2012
16 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
mercAdo Aquecido O volume do faturamento do comércio ultrapassou, pela primeira vez, a casa de um trilhão de reais no ano passado, influenciados pela conjunção de variáveis positivas para o consumo, como a confiança do consumidor no seu emprego.
Confederação Nacional de Dirigen-tes Lojistas (CNDL).
O setor agropecuário apresentou melhor desenvolvimento, fruto de uma boa produtividade e de um ce-nário de consumo interno e externo muito elevado das principais com-modities agrícolas. Este segmento apresentou safra recorde com des-taques para as culturas de algodão, fumo, arroz e soja, favorecidos pelas condições climáticas. Por outro lado, a pecuária e a exploração florestal apontaram fraco desempenho.
As análises do Provar confirmam que algumas atividades no varejo tiveram atuação positiva apesar do cenário pouco favorável, como mó-veis e eletrodomésticos, que cresceu
73% acima da média, e artigos de uso pessoal e doméstico, com au-mento de 60%, influenciados positi-vamente pelas medidas de desone-ração fiscal tomadas pelo governo, no final de 2011.
As áreas que demonstraram de-sempenho mais baixo foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédi-cos, perfumaria e cosméticos, com 1,3%; tecidos, vestuário e calçado cresceram 20% abaixo da média do varejo; e livros, jornais, revistas e pa-pelaria, subiram 47%, também abai-xo da média.
A atividade industrial fechou 2011 com crescimento praticamente nulo e os primeiros números de 2012 vie-
ram abaixo do esperado, segundo
A população empregada, a massa real de salários e a expansão do crédito
para consumo sustentaram o crescimento
das vendas no comércio
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ESPECIAL I 2011 - 2012
18 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
informações da Fecomercio. Em ja-
neiro deste ano, a produção nacional
apresentou queda de 3,4% na com-
paração com o mesmo período de
2010. “Apesar disso, projetamos taxa
de crescimento positivo para este
ano na indústria”, completa a espe-
cialista da Fecomercio.
Expectativas para este anoNesta realidade de constante de-
saceleração da atividade industrial
brasileira, a tarefa deste ano para
o governo é reduzir a taxa de juros,
que ainda é alta no País, por conta
de um período de inflação galopan-
te e risco de descontrole ao primeiro
sinal de crise externa. “Estes fatores
contribuem para que a taxa de juros
cobrados ao consumidor se estabi-
lize em uma faixa elevada durante
muito tempo, o que é ruim para to-
dos: consumidor, varejo e indústria”,
explica Pellizzaro, da CNDL. Outro
ponto importante é a redução dos
custos embutido nos preços das
mercadorias e serviços, além dos ju-
ros do crédito rotativo.
Assim, a adoção de medidas mo-
netárias (queda dos juros e reversão
das medidas macroprudenciais) e
fiscais (corte de IOF nos emprésti-
mos às pessoas físicas, reduções de
IPI na linha branca), bem como o ex-
pressivo aumento do salário mínimo
devem produzir impactos favoráveis
sobre a trajetória de crescimento da
economia, considerando a hipótese
de se ter taxa de inflação menor do
que a atual. “Enquanto prevalecerem
os bons indicadores, as vendas dos
varejistas tendem a crescer e isso
será essencial para manter os índi-
ces de evolução geral da economia,
compensando os fracos resultados
dos anos anteriores”, prevê Simone.
Ainda de acordo com Simone
Bernardino, o desafio do governo em
2012 se concentra nos efeitos das
crises externas sobre a economia
brasileira, já que esta é a única vari-
ável, de curto prazo, que ainda deixa
dúvida, dado que não há como esti-
mar o desdobramento do problema
de dívidas soberanas na Europa.
Contudo, os ajustes de conten-
ção de consumo promovidos pelo
governo em dezembro de 2010 e
início de 2011, por meio do aperto
no crédito (elevação dos depósitos
compulsórios e maior exigência nos
financiamentos para automóveis),
reduziu claramente o ímpeto dos
consumidores. No entanto, com a re-
versão destas medidas em meados
A tarefa deste ano para o governo é
reduzir a taxa de juros, que
ainda é alta no País
indispensávelMuito obrigado a todos os lojistas e à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas pela escolha de VEJA como o Melhor Veículo de Circulação Nacional. Esse reconhecimento, que acontece pela 16a vez, reflete o comprometimento da revista com seus leitores e é sempre uma motivação a mais para novas conquistas. Ler é indispensável
indispensávelMuito obrigado a todos os lojistas e à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas pela escolha de VEJA como o Melhor Veículo de Circulação Nacional. Esse reconhecimento, que acontece pela 16a vez, reflete o comprometimento da revista com seus leitores e é sempre uma motivação a mais para novas conquistas. Ler é indispensável
ESPECIAL I 2011 - 2012
20 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
O País precisa avançar na direção de mudanças estruturais, melhorando o déficit de investimentos em infraestrutura
do ano passado, a atividade voltou a
se recuperar, a taxa de desemprego
retomou sua trajetória de redução e
o crédito voltou a mostrar expansão.
Para este ano, Claudio Felisoni, do
Provar, também acredita que o gover-
no deve manter as medidas que esti-
mulam o consumo, apesar da queda
da taxa de investimentos. “O gover-
no deve continuar incentivando os
segmentos que cresceram em 2011,
como bens duráveis, que são setores
que, além de incrementar o varejo no
Brasil, asseguram o aumento elevado
do Produto Interno Bruto (PIB)”, afirma.
ConcorrênciaDiante de uma conjuntura interna-
cional atribulada e a sobrevalorização
do Real – provocada pela guerra cam-
bial – o mercado interno necessita,
agora, melhorar a competitividade dos
produtos brasileiros. “Mas para ocupar
o espaço destinado aos emergentes,
o País precisa avançar na direção de
mudanças estruturais, melhorando o
déficit de investimentos em infraestru-
tura, a complexidade da legislação tra-
balhista, os encargos sobre a folha de
pagamentos, os gastos excessivos do
governo e a ineficiência da máquina
administrativa”, acredita Simone.
Segundo a Fecomercio, a indús-
tria brasileira padece das limitações
competitivas impostas por uma série
de barreiras burocráticas, logísticas
e tributárias. No entanto, a supera-
anuncio-henn-cdl_210x280.indd 1 19/03/12 16:43
ESPECIAL I 2011 - 2012
22 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
ção dessas mazelas depende de
um Estado menos dado a confis-
cos, que promova a desoneração e
a modernização de toda a cadeia de
produção e distribuição.
“Neste sentido, reverter o câm-
bio desfavorável às nossas exporta-
ções, deter a inundação de dólares
e preservar o mercado interno são
objetivos louváveis, que serão al-
cançados quando o governo gas-
tar menos e souber conviver com
uma carga tributária decrescente.
Por fim, o Brasil só se tornará uma
nação líder de fato quando conse-
guir se organizar como economia
de mercado, aberta à pesquisa e
à transferência de conhecimento,
com um Estado mais ágil e menos
burocrático”, pontua Simone.
Para estimular o setor, a CNDL
espera que o fomento e a atuação
de ferramentas que previnam e re-
duzam a inadimplência e aumentem
a recuperação de crédito sejam os
grandes focos para 2012. “Além dis-
so, a instituição planeja trabalhar no
Congresso no sentido de ver apro-
vadas medidas que promovam a
justiça fiscal para as micro e peque-
nas empresas, além de propor pro-
jetos que sejam bons para o con-
sumidor e para o desenvolvimento
sustentável do comércio brasileiro”,
finaliza Pellizzaro, presidente da
Confederação.
Reverter o câmbio
desfavorável às nossas
exportações, deter a
inundação de dólares e preservar o mercado interno são objetivos louváveis, que serão
alcançados quando o
governo gastar menos
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ESPECIAL I PRêMIO MéRITO LOjISTA
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 25
A 33ª edição do Prêmio “Mérito Lojista” mantém a tradição de pro-mover e valorizar os esforços de fornecedores, imprensa e presta-dores de serviços que foram parceiros dos lojistas em 2011. Promo-vida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas desde 1980, a cerimônia de entrega do prêmio acontecerá no dia 12 de abril, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília, e reunirá representantes do varejo, do governo e das empresas premiadas.
Ao todo, 83 empresas, divididas em 17 categorias de mercado, foram premiadas. Os vencedores foram escolhidos por voto direto dos lojistas de todo o Brasil, cuja amostra foi definida levando-se em consideração a importância e participação das categorias no mercado varejista brasileiro, de todos os ramos do comércio. A premiação levou em conta um conjunto de ações desenvolvidas em prol do varejo brasileiro pelos diferentes parceiros, entre elas a qualidade do produto oferecido, preço, serviço, atendimento, pro-moção e propaganda.
A somatória dos votos de cada categoria/segmento levou somen-te a um ganhador – que será agraciado no dia da cerimônia com o troféu Mérito Lojista, uma estatueta da Deusa da Fortuna, conce-bida pelo artista plástico Gustavo Nakle. Considerada o “Oscar do Varejo”, o troféu simboliza abundância, honra, riqueza e poder.
Como nos anos anteriores, a premiação também homenageia pessoas e empresas que se destacaram em 2011 por seu desem-penho no varejo ou seus esforços em prol do Movimento Lojista.
Nesta edição especial, a revista Dirigente Lojista Especial “Mérito Lojista”, oferece ao leitor um breve panorama sobre as realizações dos homenageados, além de ter preparado uma análise do de-sempenho de todos os segmentos premiados em 2011, apontan-do as principais expectativas de empresários, executivos e asso-ciações setoriais para 2012. Confira nas próximas páginas.
Varejo premiado
ESPECIAL I PRêMIO MéRITO LOjISTA
26 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
RECONhECIMENTO AOS PARCEIROSConfira a lista completa dos ganhadores do prêmio Mérito Logista Brasil 2011
AuTOmAçãO
Emissor de Cupom Fiscal.... SWEDASoftware Gerencial................ IONICS
BAZAR/ uD
Camping e Lazer................... mORCristais...................................SAINT GOBAINCutelaria................................TRAmONTINALouças..................................SCHmIDTVidros....................................SAINT GOBAIN
CALçADOS
Feminino...............................AZALEIAInfantil....................................ORTOPÉMasculino..............................FERRACINITênis.....................................OLYmPIKuS
CAmA, mESA E BANHO
Banho...................................BuDDmEYERCama....................................ALTENBuRGMesa.....................................TEKA
ELETRODOmÉSTICOS
Ar Condicionado...................CÔNSuLLinha Branca.........................BRASTEmP
ELETROELETRÔNICOS
Som e Imagem.....................SONYAparelho Celular....................NOKIA
ENTRETENImENTO
Bicicletas...............................SuNDOWNBrinquedos............................ESTRELAjogos Eletrônicos..................SONY
ILumINAçãO
Cabos....................................PIALInterruptores e Tomadas........PIALLâmpadas.............................PHILIPS
INFORmÁTICA
Computadores......................INTELImpressora............................HPSuprimentos..........................muLTILASER
mATERIAIS DE CONSTRuçãO
Argamassa............................QuARTZOLITChuveiros e Aquecedores.....LORENZETTICimento.................................VOTORANTImFerragens e Segurança.........STAm
ESPECIAL I PRêMIO MéRITO LOjISTA
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RECONhECIMENTO AOS PARCEIROSConfira a lista completa dos ganhadores do prêmio Mérito Logista Brasil 2011
Ferramentas..........................COOPERTOOLSLouças..................................DECAMetais e Acessórios..............mEBERPisos e Azulejos....................ELIANEPortas e janelas....................SASAZAKIReservatório / Caixa d’Água..ETERNITTintas e Acessórios...............BASF SuVINILTubos e Conexões................TIGRE
mODA
Feminina................................mALWEEInfantil ...................................mARISOLjovem ...................................PITT JEANSMasculina...............................LACOSTE
mÓVEIS
Colchões...............................CASTORCozinha.................................BENTECCozinha de Aço.....................ITATIAIAEstandes e Rakes.................mADESAEstofados..............................HERVALInfantil....................................KAPPESBERGQuarto ...................................HENNSala........................................mOVELAR
ÓTICA
Arm. de Óculos de Grau.......TECNOLLentes de Grau......................VARILuXÓculos de Sol .......................RAYBANRelógio..................................TECHNOS
PAPELARIA
Cadernos..............................TILIBRAEscrita e Corretivos................BICPapel.....................................CHAmEX
SERVIçOS
Administradora de Cartão de Loja.......................FININVESTAssistência Médica...............uNImEDBanco Comercial...................BANCO DO BRASILBanco Cooperativo................SICREDICartão de Crédito..................VISACartão de Débito (Suporte)...CIELOCia Aérea..............................TAmEntrega Rápida.....................SEDEXFinanceira / Sistema CDC.....LOSANGOOperadora de Telefonia Fixa..EmBRATELOperadora de Telefonia Móvel..TImProvedor de Acesso Internet.BRTuRBORefeições Convênio..............TICKETReferência de Crédito / Informações Cadastrais........SPCSeguradora...........................mAPFRETransportadora......................BRASPRESS
VEÍCuLO DE TRANSPORTE
Automóvel.............................HONDAMotocicleta............................SuZuKIUtilitário.....................................mERCEDES BENZ
ESPECIAL I PRêMIO MéRITO LOjISTA
28 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
mÍDIA/ COmuNICAçãO
jornal Especializado em Negócios .................................VALOR ECONOmICORádio AM...................................CBNRádio FM....................................JOVEm PANRede Nacional de Televisão.......REDE GLOBORevista de Circulação Nacional.....................................VEJARevista Especializada em Negócios...................................EXAmEjornal Estadual – AL..................O JORNALjornal Estadual – BA..................A TARDEjornal Estadual – CE..................O POVOjornal Estadual – ES.................A TRIBuNAjornal Estadual – GO ................O POPuLARjornal Estadual – MT ................A GAZETAjornal Estadual – MS.................O PROGRESSOjornal Estadual – PA..................O LIBERALjornal Estadual – PB....................JORNAL CORREIO DA PARAÍBAjornal Estadual - PE..................JORNAL DO COmmERCIOjornal Estadual – PI....................DIÁRIO DO POVO DO PIAuÍjornal Estadual – RN..................A TRIBuNA DO NORTEjornal Estadual – AC..................A GAZETAjornal Estadual – AP...................JORNAL DO DIAjornal Estadual – MA.................O ESTADO DO mARANHãOjornal Estadual – MG.................O ESTADO DE mINASjornal Estadual – RO..................DIÁRIO DA AmAZONIA
HOmENAGEADOS Destaque Responsabilidade SocioambientalAssociação dos Catadores do Aterro Metropolitano do jardim Gramacho (Acamjg)
Destaque MarketingDudalina
Destaque EmpreendedorismoIbyte
Destaque InovaçãoBeto Carrero World
Destaque Excelência Comercialmáquina de Vendas
Destaque Mérito Lojista do AnoFábrica Fortaleza (m Dias Branco S.A)
Destaque EconomiaGuido mantega
Destaque Fomento FinanceiroBanco do Nordeste do Brasil
Destaque Parlamentar Garibaldi Alves Filho
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DESTAQUE I
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Aquisições LucrAtiVAs
A m. Dias Branco segue firme no propósito de expandir a sua liderança nos mercados de biscoitos e massas no Brasil
Líder nacional e na Améri-ca Latina na fabricação de massas e biscoitos, a M.
Dias Branco S.A é, segundo ranking de 2010 da Euromonitor Internatio-nal, a sexta maior do mundo na ca-tegoria de biscoitos e a quarta maior do mundo na categoria de massas. Os números não deixam dúvida quanto a grandiosidade da empre-sa: em 2011, a sua receita líquida atingiu R$ 2.911 milhões, apresen-tando um crescimento de 19,1% em relação a 2010.
Além da marca Fortaleza, a M. Dias Branco engloba a Adria, Basilar, Isabela, Zabet, Richester, Puro Sa-bor, Finna e Vitarella – o que garante a presença dos produtos da empre-sa em todo o território nacional. Em 2011, com o objetivo de fortalecer a sua atuação, principalmente nas re-giões Norte e Nordeste, a empresa adquiriu as marcas Pilar, Pellagio, Salsito e Estrela – essa última es-pecializada no comércio de snacks e bolos, considerados produtos de maior valor agregado.
As aquisições representam um marco para a M. Dias Branco, mas não só isso. Como se tratam de em-presas com margens menores do que as consolidadas pela compa-nhia, a administração tem pela frente o desafio de buscar a melhoria da eficiência operacional de ambas.
Além dos investimentos em aqui-sições, ao longo de 2011 a compa-
nhia investiu R$ 142,5 milhões na ampliação, modernização e manu-tenção de seu parque industrial.
Em 2012, a empresa deverá con-tinuar reforçando as suas marcas, explorando regiões que apresentem potencial de melhoria de vendas. A M. Dias Branco pretende, ainda, expandir e pulverizar a sua base de clientes (com foco no pequeno e médio varejo), ampliando vendas de novos produtos (com maior valor agregado e alinhados às tendên-cias de consumo) e intensificando o cross selling. No tocante à sua es-tratégia, a companhia acredita que poderá alcançar seus objetivos para este e demais anos, principalmente por meio de três pilares decisivos: fortalecimento de sua posição com-petitiva, expansão orgânica e por aquisições.
Em 2011, a M. Dias Branco investiu R$ 142,5 milhões na ampliação, modernização e manutenção de seu parque industrial
MéRITO LOjISTA DO ANO
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Merito Lojista Nacional - Pg inteira 2012-1
quarta-feira, 4 de abril de 2012 21:10:58
DESTAQUE I
32 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
diVersão PArA A FAmíLiAMaior parque temático da América Latina, o Beto Carrero World vive uma excelente fase de expansão
O sonho de se tornar uma das maiores áreas de en-tretenimento do mundo
começou há 20 anos. Na época, a ideia de se investir no maior parque temático da América Latina era con-siderada um tanto quanto audaciosa e fora da realidade brasileira. Hoje, eleito o melhor parque temático do Brasil, o Beto Carrero World (BCW) é orgulho nacional: possui mais de 100 atrações, zoo com quase mil animais, shows e brinquedos radi-cais espalhados por 14 milhões de metros quadrados.
Atrações diversificadas, porém, não são suficientes para garantir o su-cesso de um empreendimento como o BWC. De acordo com o diretor de Marketing e Vendas do parque, Geni-nho Goes, o mercado de parques e diversão sempre é influenciado por vários aspectos como economia e clima. Além disso, apesar da melho-ria do poder aquisitivo do brasileiro, o que fez com que o item lazer tenha se tornado uma das prioridades na vida do cidadão, há uma necessidade de aprimoramento contínuo nos serviços oferecidos. “Por isso que o parque foi totalmente remodelado em 2011”, diz.
Segundo Goes, além de investi-mentos em infraestrutura e mão de obra especializada que garantiram a melhoria de todos os equipamen-
tos existentes, o parque repaginou algumas áreas e inovou nas atra-ções. “Foi o caso da instalação da Fire Whipe, a única montanha russa invertida do país”, informa.
Localizado na pacata cidade de Balneário de Penha, em Santa Cata-rina, o BCW se transformou em uma das mais fortes referências turísticas do Estado – o que justifica a recente fase de expansão por qual vem pas-sando. “Registramos um crescimen-to de 20% ao ano, em média. Índi-ce que não acontece com todos os segmentos”, garante Goes. Segundo ele, só em 2011, 1,3 milhão de pes-soas visitaram o empreendimento. “Somos um parque multitemático com brinquedos para toda a família.”
Além de investimentos em infraestrutura e mão de obra especializada, o parque repaginou algumas áreas e inovou nas atraçõesgeninho goesdiretor de marketing e vendas do BCW
INOVAçãO
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DESTAQUE I
34 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
consumo conscienteIbyte ocupa primeira posição na fabricação de compu-tadores no Ceará e continua a se expandir pelo Nordeste
Inaugurada em 2000, a Ibyte surgiu como revendedora de produtos de informática e fabri-
cante de computadores. A empresa apostou na alta tecnologia e expan-diu os negócios passando a atuar no setor de varejo. Hoje, a Ibyte é a maior empresa na comercialização e fabricação de tecnologia no Ceará, produzindo desktops, notebooks e netbooks, com várias certificações.
Com um mix de mais de três mil produtos das linhas informática, en-tretenimento e home, a empresa atua com 7 lojas em Fortaleza e 3 em ou-tros estados, localizadas nos princi-pais shoppings e corredores comer-ciais. Em 2010, inaugurou a primeira filial fora do Ceará, na cidade de São Luis, no Maranhão. Em 2011, abriu lojas em Natal, no Shopping MidWay, e em Fortaleza, no Shopping Via Sul. Este ano, a Ibyte já abriu a segunda filial em São Luis, no Shopping da Ilha, e chegou no Shopping Benfica, em Fortaleza. E o plano de expansão terá continuidade com o lançamento de outras lojas em Terezina, no Piauí, e em Juazeiro do Norte, no Ceará.
O faturamento da Ibyte cresceu consideravelmente em 2010-2011, registrando um aumento de 32%, em relação ao ano anterior. Segundo Pedro Ivo Mendes Frota, diretor de Compras e Marketing da empresa,
os resultados positivos foram pos-síveis graças a algumas medidas tomadas, como a otimização nos processos de logística, que possi-bilitou a diminuição nos preços diri-gidos aos consumidores finais, e a uma postura diferenciada perante o público das lojas. “Nossos consulto-res procuram identificar quais são as reais necessidades dos consumi-dores para orientar qual é a melhor compra, fazendo com que o cliente leve para casa o que realmente pre-cisa”, informa. “É uma forma de in-centivar o consumo consciente.”
A empresa também criou o Ibyte Service. “Também proporcionamos aos clientes uma nova experiência de compra: em nossas lojas, eles podem ‘degustar’ os produtos antes de comprá-los”, revelou.
“Nossos consultores procuram identificar quais são as reais necessidades dos consumidores para orientar qual é a melhor compra” Pedro iVo mendes FrotA, diretor de compras e marketing da Ibyte
EMPREENDEDORISMO
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DESTAQUE I
36 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
ExCELêNCIA COMERCIAL
estruturA consoLidAdAPresente em 301 cidades, a Máquina de Vendas encer-rou 2011 como o grupo de maior cobertura territorial do país
A incorporação da Eletro Shopping pela Máquina de Vendas, no ano pas-
sado, aumentou a capilaridade da rede, especialmente na região Nor-deste. A medida representou para a empresa, que fechou 2011 com um faturamento acima de R$ 7 bilhões, a consolidação das ações iniciadas um ano antes, após a fusão da Insi-nuante com a Ricardo Eletro e, em seguida, com a City Lar.
De acordo com Luiz Carlos Ba-tista, fundador da Insinuante e presi-dente do Conselho de Administração da Máquina de Vendas, o desem-penho positivo da rede se deve ao cenário enfrentado pelo varejo no Brasil, de modo geral. “O aumen-to da disponibilidade de crédito em 2011 favoreceu o crescimento do consumo no país. Paralelamente a isso, pudemos alcançar resultados mais favoráveis, a despeito da crise econômica na Europa, devido à que-da das taxas de juros no segundo semestre do ano, aliado ao aumen-to dos salários e ao crescimento do emprego formal”, explica.
A Máquina de Vendas não apre-sentaria resultados tão satisfatórios se não fizesse a lição de casa. De acordo com Batista, em 2011, toda a rede passou por uma fase de me-lhoria dos processos internos, com foco no ganho de eficiência em áreas
importantes para o negócio, como logística e crédito. Além disso, foram feitos investimentos na reestruturação da Central de Relacionamento com o Cliente. “Também criamos uma rede de fidelização dos clientes por meio do cartão de crédito MV SHOP, com benefícios exclusivos, como descon-tos e facilidades de pagamento,” diz.
Outro ponto estratégico para o grupo, segundo o executivo, é a área de e-commerce: a empresa cresceu mais de 300%, com um catálogo de mais de 20 mil itens.
Para 2012, a rede pretende inau-gurar mais 80 lojas. Com a redução do IPI sobre a linha branca, a baixa dos juros e o aumento do salário mí-nimo, não será difícil para a empresa conquistar as metas do ano.
“Pudemos alcançar resultados mais favoráveis, a despeito da crise econômica na Europa, devido à queda das taxas de juros” Luiz cArLos BAtistA, fundador da Insinuante e presidente do conselho de administração da Máquina de Vendas
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DESTAQUE I
38 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
FOMENTO FINANCEIRO
crédito FáciLBNB oferece acordos com as associações de lojistas do Nordeste que contribuem com o varejo regional
O Banco do Nordeste (BNB) é o agente financeiro in-dutor do desenvolvimento
do varejo nordestino. Tanto que, em 2011, firmou acordos de mais de R$ 2 bilhões com empresas do setor, de todos os portes. “Na medida em que o BNB financia a implantação, relo-calização e modernização de empre-endimentos, favorece a ampliação do segmento e o aquecimento da economia”, diz Paulo Ferraro, diretor de negócios do banco. “Algo que fica muito evidente no varejo porque a disponibilização de crédito para ca-pital de giro e formação de estoques dos lojistas contribui para a elevação do faturamento das empresas, o que incrementa as vendas.”
Além da ação de fomento por meio de programas de crédito, o banco disponibiliza outros produtos e serviços para o setor, como conta empresarial, cheque especial, co-brança, produtos para investimentos (carteira de clientes, depósitos a pra-zo, fundos de investimento, poupan-ça), dentre outros.
Mas é uma ação diferenciada que está estimulando o varejo regional. Desde 2009, o banco oferece o Nor-deste Franquias com o objetivo de dispensar atendimento diferenciado às empresas franqueadas, facilitando o acesso ao crédito aos empreende-dores. “Por meio do Nordeste Fran-
quias, franqueados e franqueadores com atuação em todo o Nordeste, norte de Minas Gerais e norte do Es-pírito Santo podem contar com toda a gama de produtos do Banco do Nor-deste, com muito mais facilidades”, informa Ferraro. “O BNB compreen-de que o varejo necessita de crédi-to subsidiado, rápido, adequado às suas necessidades. As parcerias que oferecemos são uma forma de apoio para além da oferta de crédito e de serviços bancários. Os resulta-dos têm sido motivadores”, garante.
Para 2012, o BNB planeja algu-mas ações que pretendem incenti-var ainda mais o setor. “Pretende-mos oferecer linhas de crédito de longo prazo, com juros subsidiados e bônus de adimplência.”
“Ao financiar a implantação, relocalização e modernização de empreendimen-tos, o BNB favo-rece a amplia-ção do setor e o aquecimento da economia” PAuLo FerrAro, diretor de negócios do Banco do Nordeste
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40 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
MARkETING
muLheres de cLAsseEm pouco mais de dois anos, Dudalina vira objeto de desejo de executivas e profissionais liberais de todo o país
Fundada em 1957, a Duda-lina é uma empresa catari-nense que se consolidou no
segmento de camisas para homens. Desde 2010, porém, são as mulheres que se tornaram o principal público--alvo da companhia. “Percebemos que não há, no mercado, coleções exclusivas de camisas para mulhe-res executivas e profissionais libe-rais. E as que existiam, se resumiam a poucas opções de peças”, explica o diretor de Marketing da empresa, Edinho Vasques. “Investir neste seg-mento foi um tiro certeiro da marca.”
E que tiro. Em 2011, as camisas femininas responderam por 15% do faturamento da empresa, que fechou o ano em R$ 270 milhões.
Com a demanda crescente por produtos de qualidade entre as mu-lheres e a possibilidade de abocanhar um filão, a empresa não pensou duas vezes em investir cerca de R$ 10 mi-lhões para estabelecer a sua entrada no varejo, incluindo ações de Marke-ting. Em pouco mais de dois anos, a marca abriu 30 lojas em todo o país. “É no ponto de venda que tenho a chance de apresentar a minha marca aos clientes e perceber as suas reais necessidades e desejos”, explica o diretor de Marketing. “É por isso que não poupamos esforços para promo-ver nossas lojas e, por esse motivo, algumas que são estratégicas para a
marca oferecem a grupos muito es-pecíficos de clientes eventos voltados para executivos, como happy hours e lançamento de livros. Uma maneira simpática e bem sucedida que en-contramos de prestigiá-los e fortale-cer a marca entre os públicos A e B.”
Vasques também reforça a im-portância dos altos investimentos em mídia como indispensáveis para a consolidação da Dudalina no mer-cado. “Somos a prova de que o tripé ponto de venda, mídia e produto de qualidade faz a sua marca imbatí-vel.”, garante.
A expectativa é que, em 2012, se-jam abertas mais de 40 lojas femini-nas em todo o país. “Estamos estu-dando, ainda, a possibilidade de abrir lojas em Milão, Londres e Nova York.”
“Somos a prova de que o tripé ponto de venda, mídia e produto de qualidade faz a sua marca imbatível.”edinho VAsques, diretor de marketing da Dudalina
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DESTAQUE I
42 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
RESPONSABIL IDADE SOCIOAMBIENTAL
Lixo extrAordinárioAssociação de catadores se sobressai no desenvolvi-mento de projetos de inclusão social e geração de renda
O aterro sanitário do Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro, é conside-
rado um dos maiores da América La-tina. Destino do lixo de cinco cidades da Baixada Fluminense, além de 85% dos detritos produzidos na cidade do Rio de Janeiro, chegou a receber cerca de oito mil toneladas diárias de lixo. Não por acaso, sua grandiosida-de estimulou inúmeras reportagens e um documentário: o filme Lixo Extra-ordinário, produzido pelos diretores brasileiros João Jardim e Karen Harley e que mostra a maneira como peças de arte produzidas pelo artista plástico Vik Muniz a partir de resíduos sólidos transformou a vida e as visões de mun-do de sete catadores da Associação dos Catadores do Aterro Metropolita-no do Jardim Gramacho (Acamjg). É o discreto trabalho da Acamjg, porém, que, de fato, merece reconhecimento.
Criada em 2004 como forma de pensar em novas formas de garantir trabalho e renda para os catadores diante do primeiro anúncio de fecha-mento do aterro, em 2006, a Acamjg não tardou a assumir outras funções. Naquele ano, além da própria sede, inaugurou o polo de reciclagem, que hoje conta com 118 catadores e 1480 cadastrados. Mas é o Centro de Re-ferência em Coleta Seletiva Valter dos Santos que vem contribuindo para mudar a realidade local a partir de
projetos sociais de qualificação para os catadores, seus familiares e de-mais interessados do entorno.
“Temos projetos de inclusão di-gital e reforço escolar, voltado para os filhos dos nossos associados, até aulas de fotografia, cidadania, maquiagem, aquarela e educação sexual, voltados para as crianças da comunidade”, explica Glória Cris-tina dos Santos, diretora financeira da Acamjg.
Tantas ações contribuíram para que a Acamjg ganhasse visibilidade e se tornasse modelo de cooperativa do setor. Em 2012, a entidade pre-tende iniciar parceria com grandes geradores de resíduos sólidos e au-mentar a coleta em mais 170 tonela-das ao mês.
Tantas ações contribuíram para que a Acamjg ganhasse visibilidade e se tornasse modelo de cooperativa do setor
ESTADO DE MINAS. 84 ANOS COM MUITOS MOTIVOS PARA COMEMORAR.
O GRANDE JORNAL DOS MINEIROS, COM VOCÊ, ONDE VOCÊ ESTIVER.
Fontes: (1) Projeção MG, calculada pelos Diários Associados dos títulos Estado de Minas, O Tempo, Hoje em Dia, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, Valor Econômico, Diário do Comer-cio, Pampulha e Brasil Econômico. Bases Ipsos: Estudos Marplan/EGM - Mercado Grande BH e IVC Estado Minas Gerais. Período: Out./10 a Set./11. (2) Aumento da carteira nos últimos 2 anos (Fevereiro 2012 x Fevereiro 2010). (3) Crescimento de 5%. IVC - Média seg./dom. VA + ASS - Mercado Mineiro - out./11 x out./10. (4) Setores: Beleza e Estética (+94%), Material de Construção (+36%), Tecnologia (+26%), Telecomunicações (+17%), Alimentos e Bebidas (+14%) e Imobiliário (+3%).
Mantivemos a liderança absoluta entre os jornais Premium¹.
Conquistamos mais de 10 mil novos assinantes².
Aumentamos nosso IVC³. Isso significa muito mais jornais Estado de Minas em circulação e um número muito maior de leitores.
Iniciamos a ampliação do nosso parque gráfico, para atender a uma demanda cada vez maior pelo jornal impresso.
Lançamos o aplicativo mais avançado para iPad entre todos os jornais do país.
Mais uma vez, fomos eleitos um dos 10 jornais mais admirados do Brasil na pesquisa Meio & Mensagem.
Aumentamos nossa receita publicitária em vários setores4.
Fomos vencedores do Prêmio Minas de Comunicação nas categorias Mídia Impressa Jornal e Anunciante do Ano.
Somos cada vez mais uma referência editorial, com prêmios nacionais e internacionais. Temos uma linha jornalística renovada e provocativa e com produção diária de matérias exclusivas.
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ESTADO DE MINAS. 84 ANOS COM MUITOS MOTIVOS PARA COMEMORAR.
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44 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
PARLAMENTAR
Bem sociALA desoneração da folha de pagamento em vários setores contribuiu para alavancar o crescimento do varejo em 2011
No primeiro ano do governo da presidente Dilma Rous-sef, o varejo brasileiro se
beneficiou com a ampliação das fai-xas do Super Simples, que reduziu o tributo das empresas optantes em R$ 4,8 bilhões por ano. Também não é possível deixar de fora a consolidação do Programa do Empreendedor Indi-vidual, que legalizou a atividade do trabalhador autônomo do comércio, da indústria ou da prestação de ser-viço, a custo reduzido (apenas 5% so-bre o salário mínimo de contribuição previdenciária, mais R$ 1 de ICMS ou R$ 5 de ISS). As medidas contri-buíram para alavancar o crescimento do varejo. É por essa razão que o mi-nistro da Previdência Social, Garibal-di Alves Filho é homenageado nesta edição do prêmio “Mérito Lojista”.
“Como senador, sei da importân-cia dos lojistas para a economia de todos os municípios do Brasil. Basta lembrar o papel decisivo que o con-sumo interno teve para que o nosso país superasse as recentes crises na economia mundial”, disse ele. “Como ministro da Previdência Social, vejo de perto a força do pagamento dos benefícios previdenciários para a economia das cidades. Em mais de 60% delas, os recursos ultrapassam o Fundo de Participação dos Muni-cípios, o FPM, aquecendo todos os meses o comércio local.”
É por essa razão que Garibaldi acredita que o aumento real de 7,5% no salário mínimo deve colocar mais R$ 33 bilhões na economia.
O ministro da Previdência Social também aponta a desoneração da folha de pagamento em vários seto-res como medida importante para o aquecimento do varejo, no ano pas-sado. “O governo deve ampliá-la para mais setores”, garante.
Para 2012, Garibaldi aponta al-gumas medidas que deverão ser adotadas pelo governo na área de Previdência Social, entre elas, já em fase de estudo, está a mudança no sistema de pensões, considerado por todos extremamente generoso. “Da maneira como está definido hoje, o sistema não é justo.”
“Como senador, sei da importância dos lojistas para a economia de todos os municípios do Brasil”gAriBALdi ALVes FiLho, ministro da Previdência Social
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DESTAQUE I
46 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
ECONOMIA
estABiLidAde FinAnceirAAdoção de mecanismos de incentivo à indústria permiti-ram bom desempenho do varejo em 2011
O varejo desempenha um papel importante no ce-nário econômico brasilei-
ro. Com um volume anual de vendas superior a R$ 100 bilhões e represen-tando mais de 10% do PIB do Brasil, o setor é responsável por gerar um número importante de empregos for-mais, além de ter crescido de forma consistente nos últimos quatro anos.
A política econômica tem promo-vido um crescimento maior nos últi-mos anos, com geração de emprego e renda. Mesmo num quadro de crise mundial, com impacto também sen-tido pelo Brasil – evidenciado pela desaceleração do PIB em 2011 –, a economia do País continuou criando postos de trabalho formais e am-pliando a renda da população. Esses fatores foram decisivos para garantir um crescimento de 6,7% nas vendas do varejo no ano passado.
A prorrogação da redução do IPI para eletrodomésticos da linha bran-ca até junho de 2012 e o lançamento do Crescer (Programa Nacional de Microcrédito), que já emprestou mais de R$ 1,2 bilhão para pequenos em-preendedores, também beneficiou o setor. De acordo com o ministro Gui-do Mantega, esses primeiros resulta-dos mostram que é possível demo-cratizar o acesso ao crédito no país. “Este é um crédito produtivo, que
ajuda a gerar empregos, sustentar o crescimento e fortalecer ainda mais o nosso mercado interno. Para o varejo, beneficia especialmente os pequenos comerciantes”, afirmou o ministro.
Em 2012, a esperada aceleração do crescimento econômico deve contribuir para um ano bastante posi-tivo para o varejo em 2012. O aumen-to dos incentivos previstos no Plano Brasil Maior, além dos investimentos do Programa de Aceleração do Cres-cimento (PAC 2) para mais de R$ 42 bilhões, e os adicionais R$ 41 bilhões destinados ao programa Minha Casa Minha Vida serão fundamentais para garantir o crescimento sustentável da economia. De acordo com Mante-ga, “essas medidas irão aumentar a massa salarial e fortalecer ainda mais o mercado interno”.
“O crédito produtivo ajuda a gerar empregos, sustentar o crescimento e fortalecer ainda mais o nosso mercado interno”guido mAntegA, ministro da Fazenda
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AUTOMAçãO COMERCIAL
48 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 49
CONSUMO ProVidenciALA população, agora com maior poder econômico, procura
cada vez mais shoppings para se divertir, aumentando a
demanda na automação comercial
O bom momento econô-
mico brasileiro alavan-
cou o setor de auto-
mação comercial em 2011. Isso se
deve ao investimento imobiliário na
construção de grandes shoppings
e na população, que agora passou
a fazer investimentos em franquias
de lojas. “Essas duas vertentes ge-
raram grande procura por produtos
de automação, como câmeras de
segurança, softwares, impressoras,
leitores de código de barras etc.”,
argumenta Araquen Pagotto, presi-
dente da Associação Brasileira de
Automação Comercial (Afrac). Nos
próximos anos, ele assegura que
o crescimento do setor será ainda
maior com a chegada de eventos
como as Olimpíadas e a Copa do
Mundo ao Brasil.
Para atender a esta demanda, o
setor de automação terá um gran-
de desafio: encontrar profissionais
qualificados. Para isso, as empre-
sas de tecnologia priorizam a con-
tratação de estagiários e jovens
aprendizes. “Mas ainda há a neces-
sidade de universidades passarem
a sugerir soluções para as deman-
das do varejo, com a abertura de
cursos especializados nas áreas de
venda e marketing. Isso contribuiria
para que o profissional não venha
despreparado para o mercado”, es-
clarece Pagotto.
O setor de automação comercial
evolui constantemente e também
requer alta tecnologia. Segundo
Pagotto, nas feiras já estão sendo
apresentados novos processos de
automação, como a identificação
através da íris dos olhos. “Essa tec-
nologia permitirá ao cliente cadas-
trado ser identificado, juntamente
com seus gostos e preferências, ra-
pidamente dentro da loja, possibili-
OS VENCEDORESEMISSOR DE CUPOM FISCALsWedA
SOFTWARE GERENCIALionics
AUTOMAçãO COMERCIAL
50 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
O bom momento econômico brasileiro alavancou o setor de automação comercial em 2011
A expectativa da Sweda para 2012 é aumentar os investimentos em produção e desenvolvimento local
tando o direcionamento para onde
for conveniente”, diz.
Novidades como esta podem ser
vistas na maior feira de automação
comercial da América Latina, a Au-
tocom. Na última edição, realizada
em 2011, o evento contou com cerca
de nove mil visitantes e 125 marcas
expositoras. “O mercado de automa-
ção comercial gira em torno de R$
1, 4 bilhão por ano, com venda de
produtos, soluções e serviços para
o comércio”, informa Fábio Lazzarini,
diretor executivo da IDETI Eventos,
empresa organizadora da feira.
mercado turbinadoCom 79 anos de atuação no
mercado, a Sweda Automação Co-
mercial, vencedora do prêmio “Mé-
rito Lojista” na categoria Emissor
de Cupom Fiscal, tem foco no va-
rejo e na fabricação de produtos e
no atendimento e suporte ao clien-
te. “As vendas em 2011 cresceram
8,3% em relação ao ano anterior.
Projetamos crescimento de 20%
para este ano em função da nova
linha de produtos e soluções que
estamos implantando em diversos
clientes corporativos”, garante o
diretor executivo da Sweda, Marco
Antonio Dias Ribeiro. Segundo ele, a
expectativa da empresa para 2012 é
aumentar os investimentos em pro-
dução e desenvolvimento local.
A Ionics Technology, vencedo-
ra do prêmio “Mérito Lojista” na
categoria Software Gerencial, que
desde seu nascimento demons-
trou inovação ao automatizar in-
formações de abastecimento em
postos de combustíveis, até hoje
lança produtos de vanguarda nos
segmentos de controle de abaste-
cimento de frotas. Em 2011, desen-
volveu um dispositivo que permite
monitorar todo o abastecimento e
interromper imediatamente o flu-
xo de combustível em frotas. “Em
2011, o crescimento da empresa foi
23% maior do que em 2010. Hoje,
com este lançamento, a expecta-
tiva é implantar nossa solução em
clientes da America Latina e Cen-
tral até o final de 2012”, conclui Ivan
Figueira, gerente administrativo fi-
nanceiro da Ionics Technology.
FáBio LAzzArini, diretor executivo da IDETI Eventos
“O mercado de automação comercial gira em torno de R$ 1, 4 bilhão por ano”
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ção
Batizamos o jornal com o nome do nosso maior assinante.JORJORJORNALNAL, I, NTENTERNERNEET,T,T RÁDRÁDRÁDIOSIOS, T, TV,V, REVREVISTISTAS S E EVENTOSS.
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BAzAR I UD
52 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 53
O ANTIGO E O NOVO se comPLetAmCom linhas de produtos cada vez mais inovadoras, a
indústria de bazar e utilidades domésticas acompanha as
principais tendências mundiais, mas se rende ao estilo retrô
A indústria de utilidades
domésticas demonstra,
a cada ano, estar ali-
nhada às principais tendências de
países conceituados pela produção
de peças, que além de úteis, ino-
vam pela sofisticação e beleza. Este
mercado é tão aquecido que só em
São Paulo acontece, por ano, qua-
tro grandes feiras, como a ABUP
Show, Paralela Gift, Craft Design e
Gift Fair.
Destinada aos lojistas e profis-
sionais ligados à área, a feira orga-
nizada pela Associação Brasileira
das Empresas de Utilidades e Pre-
sentes, a ABUP Show 2012, reuniu
116 expositores do Brasil inteiro,
que apresentaram lançamentos
para todos os ambientes da casa,
demonstrando a aceleração nas
vendas em decorrência da grande
alta no mercado de construção ci-
vil. Uma comprovação na alta deste
setor é o aumento de 6% dos visi-
tantes em relação ao ano passado.
Dentre esses profissionais, quase
14 mil efetivaram compras “Além
dos valores arrecadados com as
vendas na feira, as empresas expo-
sitoras tradicionalmente trabalham
na divulgação e vendas de seus
lançamentos por aproximadamente
três meses, elevando esse fatura-
mento”, salienta Cecília Rima, pre-
sidente da ABUP.
As perspectivas para 2012 são
as melhores possíveis para o seg-
mento, com destaque para a área
de decoração e utilidades domés-
ticas. “O Brasil é a bola da vez por
conta do crescimento econômico.
O reflexo disso foi a grande procu-
ra de profissionais de fora do país
para visitar a feira”, brinda Cecília.
As vendas geradas pelo seg-
OS VENCEDORESCAMPING E LAzERmor
CRISTAISsAint goBAin
CUTELARIAtrAmontinA
LOUçASschmidt
VIDROSsAint goBAin
BAzAR I UD
54 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
mento de utilidades domésticas na
Internet exemplifica a aceleração do
setor, em 2011. Segundo pesquisa
trimestral de intenção de compras
pela Internet feita pela E-bit Infor-
mação em parceria com o Instituto
Provar, 10,5% das pessoas pesqui-
sadas no primeiro trimestre de 2010
tinham a intenção de fazer compras
de utilidades domésticas pela In-
ternet, contra 11,6%, no mesmo
período em 2011. Este percentual
teve uma queda no início de 2012
de 10,9%, mas o valor de investi-
mento pelo produto adquirido é de
R$ 233,00 em 2012, R$ 228,00 em
2011 e R$203,00 reais em 2010,
expressando o aumento do poder
aquisitivo da população brasileira.
Qualidade e inovaçãoO design de peças retrô é a ten-
dência marcante para 2012. De pe-
ças de decoração a utensílios para
cozinha, o ar vintage volta à cena
dando um toque de nostalgia aos
ambientes com miniaturas de carros
antigos, placas de metal com de-
senhos e propagandas que fizeram
sucesso em décadas passadas.
A Tramontina, uma das contem-
pladas pelo prêmio “Mérito Lojista”
na categoria UD/Bazar, começou
na arte da cutelaria em uma peque-
na ferraria em Carlos Barbosa, no
interior do Rio Grande do Sul, com
o lançamento do primeiro canivete
Santa Bárbara. Presente em mais
de 120 países, a empresa comple-
tou, em 2011, 100 anos de existên-
cia – ocasião em que aproveitou
para enfatizar a internacionalização
da marca nos próximos 100 anos,
desta vez não apenas na distribui-
ção, como também na produção.
Para festejar a data, uma série de
edições comemorativas de produ-
tos – e que reforçaram a tendência
retrô do setor – foi lançada no ano
passado, entre eles a Facas Da-
maski, cujo cabo foi produzido ar-
tesanalmente em madeira nobre e
detalhes em osso, como no início
do século.
De peças de decoração a utensílios para cozinha, o ar vintage volta à cena dando um toque de nostalgia aos ambientes
As vendas geradas pelo segmento de utilidades domésticas na Internet exemplifica a aceleração do setor em 2011, de acordo com dados do Provar
ABuP shoW 2012Mais de 6% de aumento no número de visitantes na
edição deste ano
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CALçADOS
56 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 57
CRESCENDO A PAssos LArgosNos últimos trinta meses, o setor de calçados cresceu em
média 10% ao ano, mesmo com a concorrência acirrada de
produtoS importados.
O excelente desempenho
do setor de calçados ao
longo dos últimos anos,
no Brasil, tem uma razão de ser: me-
didas governamentais limitaram a
importação de calçados da China; e
o reaquecimento do mercado inter-
no, melhorou a renda do brasileiro,
impulsionando o setor. No entanto,
tais medidas, isoladamente, não
são suficientes para brecar o inte-
resse do consumidor por produtos
importados.
É por essa razão que a Asso-
ciação Brasileira da Indústria de
Calçados (Abicalçados) procura
incentivar o setor, promovendo o in-
vestimento em design e tecnologia
para calçados, além de investir na
construção de marcas próprias no
mercado internacional. “O calçado
nacional, hoje, já é visto como um
produto criativo, original e com ca-
racterísticas inerentes à personali-
dade do brasileiro, como a simpatia
e a alegria”, informa Milton Cardoso,
presidente da Abicalçados. “Não
por acaso, em 2011, registramos um
crescimento de 10% nas vendas”.
Algumas medidas de incentivo,
como políticas antidumping, vêm
sendo implantadas pelo governo
como forma de expandir o setor cal-
çadista. “Por cobrar uma sobretaxa
para produtos importados, as medi-
das antidumping pretendem brecar
a concorrência desleal. Outra ação
que merece destaque e que vem con-
tribuindo para o setor é o constante
treinamento dos fiscais da Receita Fe-
deral para a identificação de fraudes
nas importações”, explica Cardoso.
Novos ares para 2012Outra medida tomada para esti-
mular o mercado interno, em 2012,
OS VENCEDORESFEMININOAzALeiA
INFANTILortoPé
MASCULINOFerrAcini
TêNISoLYmPiKus
CALçADOS
58 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
segundo o presidente da Abical-
çados, é o programa Plano Brasil
Maior, implementado pela presi-
dente Dilma Roussef em agosto do
ano passado, e que traça uma nova
política industrial, tecnológica, de
serviços e de comércio exterior do
governo federal, com o objetivo de
defender e tornar mais competitiva
a indústria brasileira diante do mer-
cado internacional.
A permissão para desconto
imediato dos impostos pagos na
aquisição de máquinas para a in-
dústria e a desoneração da folha
de pagamento para os setores que
empregam grande volume de mão
de obra, como os de confecção,
calçados, móveis e programas de
computadores, também deve servir
como impulsionador do setor.
“Trata-se de uma reação do go-
verno frente às dificuldades impos-
tas ao setor exportador por conta da
valorização da moeda brasileira”, diz
Cardoso, que também ressaltou a
importância da parceria entre a Abi-
calçados e a Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e investi-
mentos (Apex – Brasil) para o setor.
“Essa aliança resultou no programa
de promoção da exportação de cal-
çados nacionais, o Brasil Footwear.”
De acordo com o executivo, além
de incentivar a exportação dos pro-
dutos nacionais, o programa facilita
a exposição das marcas nos prin-
cipais eventos internacionais. “As
feiras são a porta de entrada para
os principais mercados mundiais de
moda”, diz.
Para Carlos Ajita, presidente da
Associação Brasileira dos Lojistas de
Artefatos e Calçados, o varejo é muito
fiel às fábricas brasileiras e não abre
mão das marcas nacionais nas prate-
leiras das lojas. “É visível o interesse
das empresas em atender às neces-
sidades do consumidor”, enfatiza.
É o caso da Azaléia, vencedora
do prêmio “Mérito Lojista” na catego-
ria Calçado Feminino, que, há mais
de 50 anos no mercado, tem como
grande inspiração a mulher brasilei-
ra. Além da marca homônima, que
oferece produtos que custam entre
R$ 39 e R$ 69, a empresa tem a A/Z,
grife mais sofisticada destinada a
mulheres das classes A e B.
“O calçado nacional, hoje, já é visto como um produto criativo, original e com características inerentes à personalidade do brasileiro, como a simpatia e a alegria” milton Cardoso,presidente da Abicalçados
“é visível o interesse das empresas em atender às necessidades do consumidor brasileiro”Carlos Ajita,presidente da Associação Brasileira dos Lojistas de Artefatos e Calçados
miLton cArdoso, presidente da Abicalçados
“As medidas antidumping pretendem frear a concorrência desleal”
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CAMA, MESA E BANhO
60 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOjISTA • ABRIL 2012 • 61DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 61
SONOProFundoImpactado pela perda de competitividade no mercado
internacional, setor espera por equilíbrio nos preços e mais
produção na indústria
O ano passado para o
setor de Cama, Mesa
e Banho no Brasil foi
complicado por dois motivos. O
principal se deve ao aumento do
custo da matéria prima algodão,
seu principal componente, e à gran-
de entrada de produtos asiáticos no
País. A menor demanda dos países
desenvolvidos e a queda na com-
petitividade dos produtos brasilei-
ros por conta dos juros altos e do
câmbio sobrevalorizado também
causaram a desaceleração do setor
industrial, em 2011.
Um importante movimento, em
2011, se deu devido à elevação de
tarifas, por parte da indústria, que
causou reação negativa do varejo.
Esta situação mudou no final do ano
com a reorganização do mercado.
Contudo, o setor fechou 2011 apre-
sentando uma queda de 15%, em
relação a 2010. “O desafio deste
ano será impedir um novo decrés-
cimo, já que não conseguiremos
recuperar este resultado”, diz Ulrich
Kuhn, conselheiro da Associação
Brasileira da Indústria Têxtil e de
Confecção (Abit).
Outro obstáculo são as relações
com a Argentina, que desde 2009
enfraqueceram seus laços comer-
ciais neste setor, devido à atual po-
lítica protecionista. Kuhn relembra
ainda que há duas décadas o País
chegou a exportar 50% de sua pro-
dução em cama, mesa e banho.
“Abastecíamos boa parte do mundo
neste setor”, completa. Atualmente,
as exportações não atingem 10% de
sua parcela total.
A questão agora é o governo fa-
vorecer maior competitividade das
empresas brasileiras, com juros
menos elevados, infraestrutura mais
OS VENCEDORES
BANhOBuddmeYer
CAMAALtenBurg
MESAteKA
CAMA, MESA E BANhO
62 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
O governo deve favorecer maior competitividade das empresas brasileiras, com juros menos elevados e investimentos em infraestrutura
As exportações para 20 países foram responsáveis por 8% do faturamento total da Altenburg, em 2011
Glaucio Gil, diretor comercial da Altenburg
“Em 2011, a empresa investiu no mix de produtos mais duráveis e fabricados com tecnologia limpa”
eficiente e melhor legislação tra-
balhista. “O Brasil deveria também
resolver a questão do custo embu-
tido nos preços das mercadorias.
Sem embargo, com a alta inflação
e a perda de competitividade, não é
possível manter a receita de despe-
sa equilibrada”, afirma Kuhn.
Dados do Informe Conjuntural
elaborado pela Confederação Na-
cional da Indústria (CNI) reforçam
as informações do setor. De acordo
com o estudo, se não for ampliada
a competitividade para permitir aos
produtos brasileiros enfrentar os
asiáticos, tanto internamente quan-
to nas exportações, a economia
brasileira repetirá, em 2012, o fraco
desempenho do ano passado. Nas
previsões da CNI para 2012, mais
uma vez não será a indústria o mo-
tor do crescimento do País, mas o
consumo das famílias, cujo aumen-
to de 4% deverá manter a equação
atual de crescimento.
Linhas naturaisNo segmento Cama, a Altenburg,
ganhadora do prêmio “Mérito Lojis-
ta”, registrou crescimento de 25%,
em 2011. As exportações para 20
países foram responsáveis por 8%
do faturamento total da companhia.
“Os mercados principais são os
países da América Latina, mas
vendemos colchas, travesseiros,
edredons e protetores de colchões
também para o Canadá e o Orien-
te Médio. Os Estados Unidos ainda
oferecem restrições aos têxteis bra-
sileiros”, conta Gláucio Gil, diretor
comercial da empresa.
Em 2011, a empresa investiu no
mix de produtos mais duráveis e fa-
bricados com tecnologia limpa, que
reduzem os impactos ambientais.
As novidades foram os lençóis, col-
chas e edredons feitos em 180 fios,
em “ecopercal”, que não passa pelo
processo químico de alvejamento
e utiliza menos água no processo
produtivo, o que reduz os impac-
tos ao meio ambiente. A Altenburg
apostou ainda na linha Blend, cuja
proposta é a mistura de materiais, e
na Blend Malha, que mistura as ino-
vações de edredom e cobertor no
mesmo produto.
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ELETRODOMéSTICOS
64 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 65
FORNOAquecidoCom preços reduzidos e investimentos em expansão da
rede de atendimento do varejo, o comércio de produtos de
linha branca espera crescer acima da média em 2012
Desde 2004, as despesas
de consumo das famí-
lias brasileiras registram
aumento. No ano passado, mesmo
com a crise internacional e a desa-
celeração da economia, a evolução
nas compras aumentou em 4,1% e
atingiu o valor de R$ 2,4 bilhões,
superando o crescimento do Pro-
duto Interno Bruto (PIB), que ficou
em 2,7%.
Um dos fatores que incentiva-
ram estes números foi a expansão
das redes de atendimento para via-
bilizar a incorporação da nova clas-
se média emergente ao mercado
de consumo, além do aumento da
renda, do emprego e a expansão
do crédito.
No setor de eletrodomésticos,
desde a aprovação do Imposto so-
bre Produtos Industrializados (IPI),
no final do ano passado, registrou
crescimento gradativo das vendas
no varejo. Em dezembro, a evolução
foi de 26,11%, passando a 27,30%
em janeiro e 31,84% em fevereiro,
ou seja, uma média de 28,42%.
Os resultados da economia
brasileira em 2011 demonstraram,
ainda, que o varejo faturou R$ 776
bilhões, excluindo veículos e peças
automotivas. Com os grandes in-
vestimentos em novas lojas, equi-
pamentos, estoques de produtos,
inovação, tecnologia e a desonera-
ção do IPI, 2012 poderá ultrapassar
a marca dos R$ 800 bilhões.
Segundo projeções do Índice
Antecedente de Vendas (IAV), es-
tudo realizado pelos associados do
Instituto para Desenvolvimento do
Varejo (IDV), a evolução das vendas
em abril deste ano será de 6,2% e
OS VENCEDORES
AR CONDICIONADOcÔnsuL
LINhA BRANCABrAstemP
ELETRODOMéSTICOS
66 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
Desde a aprovação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), no final do ano passado, o setor registrou crescimento gradativo das vendas
Com 5% de crescimento, o mercado entre Brasil e EUA subiu de uS$ 56,6 milhões para US$ 59,4 milhões
em maio, de 5,6%. Por isto, o ins-
tituto acredita que o governo deva
manter a desoneração do IPI para
os eletrodomésticos de linha bran-
ca. O ministro da Fazenda, Guido
Mantega, aprovou a renovação do
IPI até junho deste ano. A expecta-
tiva é de contar com uma prorroga-
ção para até o final de 2012.
Números do setorA produção física na linha bran-
ca fechou 2011 estável, na compa-
ração com 2010. No acumulado em
12 meses até janeiro deste ano, o
setor mostra evolução de 0,6%.
Com as importações, o ano
registrou entradas de US$ 2,8 bi-
lhões, 7,2% acima das apontadas
em 2010. Ao analisar as exporta-
ções, nota-se queda nas vendas
externas de eletrodomésticos, que
caíram 8,1%, no ano passado. Em
2010, as exportações movimenta-
ram US$ 849,4 milhões, enquanto,
em 2011, foram US$ 780,6 milhões,
de acordo com dados da Associa-
ção Brasileira da Indústria Elétrica e
Eletrônica (Abinee).
Somente nas relações entre Bra-
sil e Argentina, a queda foi de 26,1%,
passando de US$ 351,4 milhões,
em 2010, para US$ 259,7 milhões,
no ano passado. Neste mesmo pa-
tamar ficaram as negociações com
os países da União Europeia. Na
comparação entre um ano e outro,
a queda foi de 20,1%: os US$ 46,9
milhões em 2010 diminuíram para
R$ 37,5 milhões.
A maior queda, de 62,3%, foi com
a China, que dos US$ 6,4 milhões
negociados em 2010, passou para
US$ 2,4 milhões, no ano passado.
Apenas com os EUA as exportações
apresentaram resultados positivos.
Com 5% de crescimento, o mercado
entre os dois países subiu de US$
56,6 milhões para US$ 59,4 milhões.
Ainda de acordo com dados da
Abinee, o faturamento do setor de
eletrodomésticos em 2011 alcançou
os R$ 16,3 milhões, registrando, as-
sim, um aumento de 5% em relação
a 2010, quando o ano fechou com
receita de R$ 15,5 milhões.
mercado de eletrodomésticos, dados da Abinee mostram que o faturamento do
setor alcançou, em 2011, R$ 16,3 milhões no Brasil
ELETROELETRôNICOS
68 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 69
MERCADOBem LigAdoAtraídos pelas novas tecnologias, consumidores
compraram mais em 2011. Contudo, a instabilidade do
dólar no ano passado deixou algumas pedras no caminho
Em 2011, o setor de ele-
trodomésticos, motivado
pela diversidade de novi-
dades e tecnologia implantada nos
aparelhos, apresentou desenvolvi-
mento de 63% acima da média das
vendas no varejo. Consumidores de
todas as classes que ainda mantêm
o seu poder de compra foram sedu-
zidos, principalmente, pelos celula-
res digitais e as televisões finas 3D
e colocaram estes produtos no topo
da lista dos mais vendidos no Brasil.
“Com o poder de aquisição tam-
bém da classe C e as facilidades de
financiamento, todos optam por pro-
dutos mais avançados. As novidades
do mercado deixaram de ser produ-
tos de luxo”, afirma Sérgio Santos, di-
retor do curso de pós-graduação em
Inteligência de Mercado da ESPM e
especialista em eletroeletrônico.
Para manter este ritmo, segundo
Claudio Felisoni, presidente do Pro-
grama de Administração de Varejo
(Provar/Ibevar), o mercado precisa
também de políticas anticíclicas e
olhar com atenção a questão do au-
mento do dólar. De acordo com os
especialistas, o grande desafio do
setor, neste ano, será a expansão
de produtos brasileiros fora do País.
Devido à demanda mundial en-
fraquecida, o setor industrial enfren-
ta forte competição graças ao preço
relativamente mais caro dos produ-
tos. Já no mercado interno, a indús-
tria compete com a invasão de pro-
dutos importados, de forma que o
comércio doméstico direciona parte
crescente de suas compras para
as importações. “Com a desvalori-
zação do real em relação ao dólar,
as expectativas têm de ser modera-
das”, completa Santos.
Sem embargo, a redução da taxa
OS VENCEDORES
SOM E IMAGEMsonY
APARELhO CELULARnoKiA
ELETROELETRôNICOS
70 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
básica de juros aprovada pelo Co-
mitê de Política Monetária (Copom)
e as estimativas de novos cortes po-
dem estabilizar os índices de consu-
mo progressivo e, assim, manter a
economia do Brasil em crescimen-
to. “Não esperamos resultados ne-
gativos, mas também nem melhores
que os do ano passado”, comenta
Sérgio Santos, da ESPM.
Além das novas tecnologias,
uma boa alternativa para as empre-
sas este ano é o investimento no
mercado virtual. Felisoni alerta para
o crescimento de 40% nas vendas
pela rede, em 2011, enquanto o co-
mércio em lojas subiu 10%. “Isso é
decorrente do número de pessoas
comprando PCs, principalmente
das classes mais baixas”, explica.
ReposicionamentoA estratégia da Sony, premiada
no “Mérito Lojista” na categoria Som
e Imagem, é de reposicionamento
da marca no mercado brasileiro,
buscando a aproximação com to-
dos os perfis de consumidor. Neste
último ano, a empresa investiu em
treinamentos em fotografia digital
para diversos níveis de conhecimen-
to e, com isso, vendeu mais de 15
mil cursos em seis meses.
“Desenvolvemos uma pesquisa
em cerca de 1200 residências, que
revelou os hábitos de compras do
brasileiro e como ele interage com
marcas e produtos eletrônicos”,
revela o gerente geral de vendas e
negócios diretos da Sony Brasil, An-
derson Gracias. O resultado origi-
nou o desenvolvimento de diversos
produtos, incluindo o mini system
batizado de Shake – que tem potên-
cia três vezes superior à de um apa-
relho de som comum – e modelos
de câmeras digitais Cyber-shot com
cores e recursos especialmente de-
senvolvidos para as preferencias
dos consumidores brasileiros.
Com as novidades no merca-
do tão positivas, a Sony continuará
apostando em lançamentos. Nes-
te ano, a marca investirá em no-
vos produtos, como os tablets e o
videogame PS Vita. Em 2012, a em-
presa estima registrar um cresci-
mento próximo dos 30%.
Em 2011, o setor de eletrodomés-ticos apresentou desenvolvimen-to de 63% acima da média das vendas no varejo
Devido à demanda mundial enfraquecida, o setor industrial enfrenta forte competição graças ao preço relativamente mais caro dos produtos
Anderson grAciAs,gerente geral de vendas e negócios diretos da Sony
“Pesquisa revelou os hábitos de compras do brasileiro”
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ção
ENTRETENIMENTO
72 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 73
AMEAçAexternAProdutos importados crescem na preferência do
consumidor brasileiro em tempos de estabilidade
econômica
O aumento do poder aqui-
sitivo da população bra-
sileira nos últimos anos
e o dólar favorável para a importa-
ção contribuíram para alavancar o
índice de brinquedos importados no
Brasil. Para se ter uma ideia deste
crescimento, cerca de 45% do fa-
turamento anual do setor vem das
importações. A preferência do con-
sumidor foi se desenvolvendo ano
após ano: em 2009, os brinquedos
vindos de fora do país tiveram um
faturamento de R$ 1.269 milhões; já
em 2010, foi de R$ 1.410 milhões.
Apesar da grande concorrência
externa, a produção nacional conta-
bilizou crescimentos: no ano de 2009,
o ganho foi de R$ 1.441 milhões; em
2010, o faturamento chegou a marca
de R$ 1.714 milhões, segundo esti-
mativa do Radar Comercial.
Para enfrentar a concorrência
desleal de brinquedos fabricados
por países que não primam pela
qualidade e que chegam de forma
fraudulenta no Brasil, algumas medi-
das foram tomadas. “Além das medi-
das antidumping da Receita Federal,
estamos cobrando das autoridades
aduaneiras um controle rígido dos
produtos que chegam em nossos
portos e também por meio das fron-
teiras”, informa Synésio Batista da
Costa, presidente da Associação
Brasileira de Fabricantes de Brinque-
dos (Abrinq). “Outra medida impor-
tante é o trabalho de conscientiza-
ção dos lojistas e da população para
que não comprem brinquedos sem o
selo do Inmetro, que assegura que o
produto segue as regras internacio-
nais de normalização, avaliação da
conformidade e acreditação.”
Para 2012, a expectativa de fatu-
ramento do setor de brinquedos é
de R$ 6,4 bilhões, 9% a mais do que
em 2011.
OS VENCEDORES
BICICLETASsundoWn
BRINQUEDOSestreLA
jOGOS ELETRôNICOSsonY
ENTRETENIMENTO
74 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
“Com mais de 208 lança-mentos só em 2011, a estimati-va da empresa é de que em 2012 tenhamos um crescimento en-tre 20 e 25%.”Aires Leal Fernandes, diretor de Marketing da Estrela
“Além das medidas antidumping da Receita Federal, esta-mos cobrando controle mais rígido dos produtos que chegam em nossos portos e fronteiras”Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq
A Brinquedos Estrela, ganhadora
do prêmio “Mérito Lojista” na cate-
goria Brinquedos, já produziu, em 75
anos desde a sua fundação, cerca de
25 mil brinquedos diferentes, num to-
tal de mais de 1,2 bilhão de unidades
distribuídas em todo país. A empresa
trabalha, hoje, com fábricas em Itapi-
ra (SP), Três Pontas (MG) e Ribeiró-
polis (SE). “Com mais de 208 lança-
mentos só em 2011, a estimativa da
empresa é de que em 2012 tenhamos
um crescimento entre 20% e 25%. Um
presente para todos nós que estamos
trabalhando com muito empenho
para que isso aconteça”, afirma Aires
Leal Fernandes, diretor de Marketing
da empresa.
Duas rodasA fabricação de bicicletas tam-
bém sofreu com a grande concorrên-
cia dos importados: em 2011, houve
um aumento de 75% na importação
e queda de 8% na produção nacio-
nal. Mesmo assim, a indústria de fa-
bricantes de bicicletas considerou o
ano positivo. “Estimamos um acrés-
cimo de aproximadamente 10% em
valor das bicicletas, o que reflete a
venda de produtos de melhor qua-
lidade. Vimos também mais um ano
em que a produção migrou para os
fabricantes formais”, comenta Edu-
ardo Musa, vice-presidente do Sin-
dicato Interestadual da Indústria de
Materiais e Equipamentos Ferroviá-
rios e Rodoviários (Simefre).
Com a política de substituição
tributária adotada pelo governo em
2008, houve uma desaceleração da
produção informal de bicicletas. Isso
contribuiu para o aquecimento do
setor. Antes dessa medida, a pro-
dução informal de bicicletas atingia
cerca de 50% da produção nacional.
As projeções para 2012 na produ-
ção e vendas domésticas de bicicle-
tas não devem sofrer grandes altera-
ções, com a fabricação de 5 milhões
de unidades, apesar do aumento da
alíquota de importação de 20% para
35% em setembro de 2011. “Na nos-
sa opinião, a nova alíquota não será
suficiente para reduzir as importa-
ções, mas deve evitar o crescimento
das vendas”, acrescenta Musa.
sYnésio BAtistA dA costA presidente da Abrinq
“O trabalho de conscientização dos lojistas e da população é fundamental”
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ção
ILUMINAçãO
76 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 77
FUTUROPromissorCom a retomada da construção civil e a confirmação da
realização de eventos importantes, como a Copa e as
Olimpíadas, o setor vê oportunidade única de crescimento
Depois de um passado
de incertezas, marcado
sobretudo pelo quarto
semestre de 2008 – quando os lan-
çamentos de imóveis tiveram uma
abrupta redução por conta da crise
que assolou o mundo –, finalmente
o setor de iluminação mostra que
são boas as perspectivas de cresci-
mento para o próximo ano. Segundo
dados do Sindicato da Indústria de
Lâmpadas e Aparelhos Elétricos de
Iluminação do Estado de São Paulo
(Sindilux) e da Associação Brasileira
da Indústria de Iluminação (Abilux),
o Brasil mostrou capacidade de se
recuperar do abalo financeiro logo
nos primeiros meses de 2009 e,
com a realização de novos empre-
endimentos, o setor de lâmpadas
voltou a aquecer.
Em 2011, o faturamento em ilu-
minação foi da ordem de R$3,7 bi-
lhões. “Em 2012, a expectativa de
crescimento não chegará a dois
dígitos como o esperado, ficando
em torno de 7%”, afirma Carlos Edu-
ardo Uchôa Fagundes, presidente
da Abilux.
Os principais entraves para o
crescimento do setor, no país, es-
tão relacionados aos altos impostos
praticados pelo governo, juros para
financiamento, taxa cambial, custo
de logística, custo do investimento e
a concorrência com os produtos im-
portados. “Além disso,” ele comple-
ta, “estamos cautelosos quanto ao
real impacto da crise internacional,
no Brasil, e do temor de escassez
de recursos.”
Para os próximos anos, todavia, o
especialista informa que a realização
da Copa e das Olimpíadas, que in-
centiva a construção de hotéis e vilas
olímpicas, trará um impacto positivo
na produção da indústria, consoli-
dando o crescimento do setor.
OS VENCEDORES
CABOSPiAL
INTERRUPTORES E TOMADASPiAL
LâMPADASPhiLiPs
ILUMINAçãO
78 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
Depois de um passado de incertezas, finalmente o setor de iluminação mostra que são boas as perspectivas de crescimento para o próximo ano
Em 2011, considerando os produtos de iluminação, partes e alguns componentes com exceção das lâmpadas, foram exportados uS$ 30,789,346
um passo de cada vezHá alguns anos, as vendas para o
mercado externo não eram o foco da
maioria dos empresários e mesmo
assim foram alcançados saldos po-
sitivos. Hoje, o Brasil participa com
0,7% do mercado mundial de ilumi-
nação, segundo a Abilux. Em 2011,
considerando os produtos de ilumi-
nação, partes e alguns componentes
com exceção das lâmpadas, foram
exportados mais de US$ 30 milhões,
segundo dados da Aliceweb (siste-
ma de análise das informações de
comércio exterior via Internet), da
Secretaria de Comércio Exterior do
Ministério do Desenvolvimento, In-
dústria e Comércio Exterior (MDIC).
De acordo com o sistema, os
produtos exportados com maior
aceitação são as luminárias com
LED para área externa e interna, sis-
tema de iluminação, trilhos eletrifica-
dos e decorativos residenciais.
Para fomentar a exportação de
produtos fabricados pelos associa-
dos, a Abilux, em parceria com a
Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (APEX-
-Brasil), desenvolveu o Lux Export,
um programa de exportação do se-
tor que conta com investimentos de
aproximadamente R$3.700 milhões
para 2012 e 2013. “Para atender a
este novo mercado externo, as in-
dústrias do setor estão investindo
na capacitação e contratação de
mão de obra qualificada e na com-
pra de equipamentos para aumentar
o potencial e a qualidade da produ-
ção”, esclarece Fagundes.
A Phillips, vencedora do prêmio
“Mérito Lojista” na categoria, refle-
te bem essa onda positiva do setor.
Com vendas de 25,4 bilhões de eu-
ros em 2010, a empresa é líder de
mercado em soluções de iluminação
com eficiência energética e novas
aplicações de iluminação, assim
como em produtos de estilo de vida
para bem-estar pessoal.
Em 2011, a empresa lançou a pri-
meira lâmpada LED compatível com
os soquetes das lâmpadas das resi-
dências, a Philips EnduraLED A21,
que consome apenas 17 watts de
energia. Para 2012, a empresa anun-
ciou que pretende aumentar as ven-
das de seus produtos verdes para
30% das receitas totais, além de in-
vestir 1 bilhão de euros em inovação
verde e melhorar a eficiência energé-
tica de escritórios e fábricas em até
25% nos próximos cinco anos.
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ção
cArLos eduArdo FAgundes, presidente da Abilux
“Estamos cautelosos quanto ao real impacto da crise internacional, no Brasil”
Untitled-1 1 06/03/12 17:20
INFORMÁTICA
80 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 81
NOVAS conFigurAçõesInstabilidades da natureza e do mercado mexeram com o mercado de PCs e impressoras no ano passado, mas expectativas para 2012 são promissoras
A desvalorização do Real,
a alta do dólar e as difi-
culdades para a aquisi-
ção de HDs, devido às enchentes na
Tailândia, balançaram o mercado de
computadores, notebooks, tablets e
impressoras no ano passado.
No mercado mundial, de acordo
com o grupo de pesquisa Gartner,
as vendas de computadores caíram
1,4% no último trimestre de 2011,
em comparação com o mesmo pe-
ríodo de 2010 – com 92,2 milhões
de unidades comercializadas, em
consequência da baixa demanda na
Europa Ocidental e Estados Unidos.
No Brasil, no último trimestre de
2011, foram vendidos 4,2 milhões
de computadores, sendo 40,8%
desktops e 59,2% notebooks e ne-
tbooks. Neste mesmo período, o
mercado de PCs na América Latina
cresceu 11,2 % com 9,3 milhões de
unidades vendidas.
Em relação ao comércio de ne-
tbooks, estes tiveram redução de
18%, principalmente por conta do
crescimento do mercado de tablets
e de notebooks. Para a consultoria
IDC, o motivo é que grande par-
te dos usuários buscam o netbook
como um segundo computador
para navegação na internet – e o ta-
blet pode oferecer uma experiência
de uso muito mais apropriada.
Para 2012, a IDC estima que,
pela primeira vez, metade das casas
no Brasil terá pelo menos um com-
putador, o que representa vendas
de aproximadamente 17,6 milhões
de unidades este ano. Com isso, o
número de casas com computador
deverá chegar a pouco mais de 30
milhões. A IDC prevê ainda que se-
rão comercializados 2,2 milhões de
tablets e 15,5 milhões de smartpho-
nes no Brasil, neste ano.
No total, o faturamento da indús-
OS VENCEDORES
COMPUTADORESinteL
IMPRESSORAhP
SUPRIMENTOSmuLtiLAser
INFORMÁTICA
82 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
A previsão da Abinee para 2012 é de que o faturamento da indústria eletroeletrônica no Brasil alcance o montante de R$ 152,5 bilhões
Para 2012, a IDC estima que, pela primei-ra vez, meta-de das casas no Brasil terá pelo menos um computador
tria elétrica e eletrônica em 2011 no
país deverá chegar a R$ 134,9 bi-
lhões, o que representa um cresci-
mento de 8%, em relação a 2010 (R$
124,4 bilhões), segundo previsões
da Associação Brasileira da Indús-
tria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Este resultado ficou abaixo das ex-
pectativas para o ano passado, que
eram de incrementos de 13%.
Nos últimos anos, as exporta-
ções perderam participação nos ne-
gócios da indústria eletroeletrônica:
de 20,4% em 2005, para 9,7%, em
2011. De acordo com a Abinee, com
este cenário, a atividade do setor
está dependendo cada vez mais do
mercado interno. As vendas de pro-
dutos elétricos e eletrônicos para o
exterior deverão somar US$ 7,88 bi-
lhões, o que somaria 3% acima das
vendas realizadas em 2010.
A previsão da Abinee para 2012
é de que o faturamento da indústria
eletroeletrônica no Brasil alcance o
montante de R$ 152,5 bilhões, com
um aumento de 13%, em compara-
ção com 2011.
As exportações deverão crescer
5%, alcançando US$ 8,3 bilhões, en-
quanto as importações aumentarão
cerca de 15%, atingindo US$ 46,1 bi-
lhões. Em relação aos investimentos,
a expectativa é que, em 2012, eles
permaneçam por volta de 2% do fa-
turamento, atingindo R$ 3,4 bilhões.
Impressão positivaPara Roberta Nogueira, busi-
ness planing do Grupo de Imagem
e Impressão da HP Brasil – vence-
dora do prêmio Mérito Lojista na
categoria Impressoras – o bom de-
sempenho do setor no último ano
foi impulsionado por algumas ten-
dencias, como a mobilidade, a tran-
sição do analógico para o digital e
o modelo de prestação de serviços
da empresa.
Focada no posicionamento do
mercado brasileiro, a companhia in-
vestiu alto em marketing. “A expec-
tativa para 2012 é de crescimento.
Para isso, o principal enfoque é cap-
turar páginas impressas em todos
os segmentos e investir em soluções
de impressão e em suas aplicações
no mercado”, diz Roberta. Em 2011,
o faturamento global da HP na área
de imagem e impressão foi de U$
26 bilhões, um crescimento de 36%,
em relação a 2010.
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ulga
ção
roBertA nogueirA, business planing da HP Brasil
“A expectativa da empresa é de crescimento”
MATERIAIS DE CONSTRUçãO
84 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 85
SINAISPositiVosSetor de materiais de construção viu ritmo de crescimento
desacelerar em 2011, mas tem bons motivos para esperar
ótimos resultados neste ano
A desaceleração marcou o
ritmo da indústria de ma-
teriais de construção em
2011, mas o contrário deve ocorrer
neste ano. Para se ter uma ideia,
no início do ano passado, a Asso-
ciação Brasileira de Materiais de
Construção (Abramat) esperava um
crescimento anual de 9% no fatura-
mento real (descontando a inflação)
do setor. O ano passou e o aumento
concreto ficou no patamar de 2,9%,
de acordo com o presidente da enti-
dade, Walter Cover.
“As medidas de contenção da in-
flação que o governo introduziu no
início de 2011 tiveram como efeito
redução do crédito. Este foi um dos
principais motivos para a diferença
entre o faturamento esperado pela
Abramat e o que foi apurado no final
do ano”, comenta Cover. Outro fator
foi o desempenho abaixo do previs-
to de dois programas federais com
impacto direto no setor: Minha Casa
Minha Vida e o Programa de Acele-
ração do Crescimento (PAC).
Nuances do setor também são
importantes para entender o que
ocorreu em 2011. Segundo Cover, o
faturamento de empresas de produ-
tos de base (como cimento, aço e
tubulações) manteve-se no mesmo
patamar de 2010. Já a receita de
produtos de acabamento subiu 8%.
“Os materiais de acabamento
tiveram melhor desempenho em
razão do estágio das obras. Houve
um volume muito grande de início
de obras em 2010, com conclusão
no ano passado”, explica o presi-
dente da Abramat.
Portas abertasO desempenho da Sasazaki, ven-
cedora do prêmio “Mérito Lojista” na
categoria Portas e Janelas do setor
de materiais de construção, ilustra
OS VENCEDORES
ARGAMASSAquArtzoLit
CIMENTOVotorAntim
ChUVEIROS E AQUECEDORESLorenzetti
FERRAGENS E SEGURANçAstAm
FERRAMENTAScooPertooLs
LOUçASdecA
METAIS E ACESSÓRIOSmeBer
PISOS E AzULEjOSeLiAne
PORTAS E jANELASsAsAzAKi
RESERVATÓRIO / CAIxA D’ÁGUAeternit
TINTAS E ACESSÓRIOSBAsF suViniL
TUBOS E CONExõEStigre
MATERIAIS DE CONSTRUçãO
86 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
“As medidas de contenção da inflação que o governo introduziu no início de 2011 tiveram como efeito a redução do crédito”Walter Cover, presidente da Associação Brasileira de Materiais de Construção
“O mercado da construção manteve-se aquecido, favorecendo a venda de portas e janelas de aço e de alumínio”Leonardo Sasazaki, vice-presidente da Sasazaki
o cenário oferecido pela Abramat.
De acordo com vice-presidente da
companhia, Leonardo Sasazaki, a
empresa registrou crescimento de
10% em seu faturamento, em com-
paração com o ano anterior.
“Apesar do desaquecimento da
economia nacional, o mercado da
construção manteve-se aquecido,
favorecendo a venda de portas e
janelas de aço e de alumínio”, co-
menta. A Sasazaki apostou em pla-
nejamento estratégico direcionado
para o crescimento, com investi-
mentos contínuos em desenvolvi-
mento de produtos, atualização de
equipamentos e processos, além
da modernização do parque fabril.
Em 2011, a companhia executou
a instalação de uma nova linha de
produção de esquadrias de alumí-
nio com capacidade de produção
de mil peças por dia e a ampliação
da área construída da fábrica de
alumínio, ampliando o complexo in-
dustrial, localizado em Marília (SP),
de 75 mil m² para 78 mil m², além
da ampliação da linha de produtos.
“Também entrou em operação um
Centro de Distribuição na unidade
da empresa localizada em Jaboa-
tão dos Guararapes (PE), intensifi-
cando a eficiência logística da em-
presa”, acrescenta Sasazaki.
O portfólio cresceu com portas
pivotantes da linha Aluminium e de
toda a linha Alumifit, focados em
públicos distintos.
Segundo Leonardo Sasazaki, a
parceria entre a empresa e as re-
vendas do setor é um dos fatores
que determinam a força da marca.
“Para dar suporte às lojas, realiza-
mos treinamentos nas revendas,
dispomos de promotores de ven-
das nas lojas e oferecemos várias
opções de showrooms, em tama-
nhos adequados para atender a pe-
quenos, médios e grandes lojistas.”
A Sasazaki aposta em um au-
mento de 20% no faturamento de
2012. O cenário, até agora, é favo-
rável, de acordo com Walter Cover,
da Abramat. Para 2012, a expectati-
va da entidade é de crescimento de
4,5% no faturamento real do setor
(10%, sem descontar a inflação).
LeonArdo sAsAzAKi, vice-presidente da Sasazaki
“Para dar suporte às lojas, realizamos treinamentos nas revendas”
foto
: div
ulga
ção
Owww.eternit.com.br | www.blogdaeternit.com.br | SAC 0800 021 1709
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Há mais de 7 décadas, a Eternit vem fortalecendo seu envolvimento
com milhões de brasileiros. Nesse tempo todo, a empresa ofereceu total
qualidade em produtos da construção civil. Foi assim que conquistou a
liderança no mercado de telhas de fibrocimento. E é assim que está fazendo
o maior sucesso no segmento de louças sanitárias, onde vem atuando há
2 anos e apresentando linhas modernas e exclusivas. Mas não para por aí.
A Eternit também sempre esteve atenta a se modernizar e se posicionar à
frente de tendências. Tudo mantendo uma relação de imenso respeito com o
meio ambiente, os consumidores, os colaboradores, os fornecedores e seus
acionistas. Afinal, sucesso só ganha valor quando laços de amizades são
intensificados. E os laços mais fortes são justamente aqueles construídos
e renovados ao longo do tempo.
tempo é o maior dosconstrutores:
constrói histórias,constrói sucessos e constrói amizades.
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MODA
88 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 89
CRESCIMENTOtAmAnho ggO aumento do poder aquisitivo da classe média e o fácil
acesso às linhas de crédito impulsionou o setor têxtil no ano
passado
Quem acha que a aquisi-
ção de vestuário é uma
compra supérflua, não
imagina o poder de sua abrangên-
cia e do alto índice de empregos
gerado, sobretudo se comparado
com outros setores. Com um fatu-
ramento de R$ 90 bilhões por ano,
a indústria da moda mantém em ati-
vidade 30 mil empresas e emprega
mais de 8 milhões de profissionais
diretos e indiretos. Segundo o BN-
DES, nenhum setor da indústria de
transformação tem maior potencial
para gerar empregos do que o setor
têxtil e de produção.
Além disso, o setor têxtil contribui
ativamente para o aumento de renda
e oportunidade de emprego, sendo
o principal contratante de mulheres
“chefe de família”, absorvendo todos
os níveis da pirâmide social. Segun-
do dados da Associação Brasileira
da Indústria Têxtil e de Confecção
(Abit), o setor arrecada 3,5% do Pro-
duto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
O investimento em maquinário
nos últimos dois anos reflete o otimis-
mo no setor. Em 2010, gastou-se US$
2 bilhões de dólares em equipamen-
tos. Em 2011, o saldo de investimen-
to foi de US$ 2,5 bilhões, sinalizando
uma valorização do produto nacional,
além de confiança no futuro.
A estimativa do mercado é que
2012 seja um ano favorável. “A ex-
pectativa de faturamento para este
ano é de US$ 63 bilhões, gerando
aumento na massa de rendimento
de 2,5%”, analisa Aguinaldo Diniz
Filho, presidente da Abit.
Até 2014, a pretensão do setor é
de abertura de novos mercados, am-
pliação de acordos internacionais,
investimento em tecnologia e design
para o aumento da competitividade
com o mercado externo e melhor ca-
pacitação dos profissionais da área.
OS VENCEDORES
FEMININAmALWee
INFANTILmArisoL
jOVEMPitt JeAns
MASCULINALAcoste
MODA
90 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
Segundo o BNDES, nenhum setor da indústria de transformação tem maior potencial para gerar empregos do que o setor têxtil e de produção
Dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) mostram que o setor arrecada 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro
Com 44 anos de vida e mais de
50 milhões de peças produzidas, a
Malwee é um exemplo do desem-
penho positivo do setor. Eleita pelo
“Mérito Lojista” a melhor empresa
na categoria Moda, Confecção Fe-
minina – a empresa abriu sete lojas-
-conceito na cidade de São Paulo e
Belo Horizonte, em 2011, somando
ao todo mais de 25 mil pontos de
venda multimarcas no país. O inves-
timento pretendeu reforçar o seu ob-
jetivo de continuar sendo a melhor
parceira do canal multimarca.
Em 2012, a Malwee objetiva fo-
car a produção na sustentabilidade,
com destaque para o lançamento
da nova malha que possui em seu
processo produtivo o reaproveita-
mento do óleo de cozinha, além de
fios provenientes de retalhos e gar-
rafas PET.
Novos rumosQuando René Lacoste mudou
a maneira de se vestir dentro das
quadras de tênis, substituindo a ca-
misa de manga comprida e tecido
plano pela t-shirt para lhe dar maior
conforto, não imaginava que após
75 anos a sua marca se tornaria um
estilo de vida com produtos que vão
desde roupas, relógios e óculos até
perfumes e têxteis para o lar.
Hoje, a Lacoste Brasil, ganha-
dora do prêmio “Mérito Lojista” na
categoria Confecção Masculina,
mostra sinais de querer ampliar o
seu alcance. Com o objetivo de
conquistar um público mais jovem
e feminino, sem abandonar os con-
sumidores atuais, a empresa adotou
três pilares estratégicos nas vendas:
além de renovar o mix de produtos,
redefiniu a comunicação visual nos
pontos de venda e novo padrão de
layout internacional, o que deixou o
ambiente das lojas com um ar mais
leve e elegante, permitindo que o
cliente tenha mais envolvimento e
identificação com a marca. O resul-
tado disso foi um crescimento de
39% em volume de vendas e 43%
em faturamento em 2011.
Já para 2012, o objetivo da em-
presa é crescer 20% em faturamen-
to, com o alinhamento de uma es-
tratégia focada em assertividade de
investimentos e fortalecimento do
desejo da marca.
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ulga
ção
AguinALdo diniz FiLho, presidente da Abit
“A expectativa de faturamento para este ano é de US$ 63 bilhões”
Anúncio Prêmio Dir. 21x28cm.indd 1 06/03/12 11:10
MÓVEIS
92 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 93
CASA NOVA, móVeis noVosSetor moveleiro pega carona no aumento do índice de
aquisição de imóveis nos últimos anos e espera que o
desempenho em 2012 seja ainda mais otimista
Entusiasmados com o
aumento do faturamen-
to de 11,6% no ano de
2010, em comparação com o ano
anterior, o setor moveleiro não fe-
chou o ano de 2011 como o espe-
rado: em comparação com 2010,
o crescimento do setor foi de
apenas 0,7%.
Segundo pesquisa da Confede-
ração Nacional da Indústria (CNI), a
maior queda do setor, em 2011, foi
registrada no mês de março, quan-
do o resultado foi 23,8% menor que
o mesmo mês do ano anterior. Já
o melhor resultado foi obtido em
junho, quando o faturamento foi
16,8% maior que o mesmo período
de 2010.
Vários fatores influenciaram para
a desaceleração do crescimento
do segmento, entre eles a reces-
são externa e a alta capacidade de
endividamento dos brasileiros, que
puxou para baixo o desempenho do
setor em 2011. “Os consumidores,
agora com mais dinheiro no bolso,
preferiram priorizar a troca de carro
e a compra da casa própria”, expli-
ca Lipel Custódio, diretor executivo
da Associação Brasileira das Indús-
trias do Mobiliário (Abimóvel). “Já
para a indústria, há uma previsão
de crescimento na ordem de 5%
na produção e de 3% nas exporta-
ções”, relata Lipel.
Isso porque o ano de 2012 é
esperado com otimismo: apesar
da recessão mundial dos últimos
anos, o padrão de vida do brasileiro
aumentou. Segundo levantamento
realizado anualmente pelo Centro
de Estudos Industriais (CSIL, de
Milão, Itália), o comércio mundial
de móveis vem crescendo mais
rapidamente que a produção nos
OS VENCEDORES
COLChõEScAstor
COzINhABentec
COzINhA DE AçOitAtiAiA
ESTANDES E RAkES COMBINADOSmAdesA
ESTOFADOSherVAL
INFANTILKAPPesBerg
QUARTOhenn
SALAmoVeLAr
MÓVEIS
94 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
O setor não tem poupado esforços para investir em peças que garantem conforto e sofisticação para todos os públicos e bolsos
Segundo levantamento realizado anualmente pelo CSIL, o comércio mundial de móveis vem crescendo mais rapidamente que a produção nos últimos dez anos
últimos dez anos. Em 2008, atin-
giu seu pico registrando US$ 118
bilhões. No ano seguinte, como re-
flexo da crise mundial, caiu 19% em
relação aos resultados do ano an-
terior, ficando em US$ 96 bilhões.
A partir de 2010, no entanto, o se-
tor voltou a se recuperar, atingindo
US$ 107 bilhões.
A expectativa de aumento de
vendas no setor já reflete na amplia-
ção no número de empregados. Em
janeiro deste ano, o setor abriu cer-
ca de 1.808 novos postos de traba-
lho: uma alta de 9.4% em relação ao
mesmo mês em 2011, quando fo-
ram abertos 1.653 novos postos. No
ano de 2012, o setor já garante mais
de 268 mil empregos formais, uma
alta de 0,7% sobre o total registrado
em dezembro de 2011, de acordo
com o Ministério do Trabalho.
Conforto e luxoUma vez que o brasileiro já ad-
quiriu seu apartamento e seu imó-
vel, cuidar do próprio conforto pare-
ce ser a tendência. É por essa razão
que o setor não tem poupado esfor-
ços para investir em peças que ga-
rantem conforto e sofisticação para
todos os públicos e bolsos.
Essa, pelo menos, é a filoso-
fia da Henn Móveis, vencedora do
prêmio “Mérito Lojista” na categoria
Mobiliário de Quarto. “A cada cole-
ção buscamos incorporar um pou-
co das necessidades e anseios dos
consumidores”, comenta Bruno
Henn, presidente da Henn Móveis.
“Por isso, a empresa está sempre
de olho nas tendências internacio-
nais. Este ano, por exemplo, esta-
mos priorizando uma nova linha na
cor licor com toques de strass, o
que confere luxo ao ambiente.”
De acordo com o presidente
da empresa, estão previstas para
este ano o lançamento de mais de
noventa itens no mercado. “Não
deixamos de lado a preocupação
com a responsabilidade ambiental:
utilizamos somente madeira de re-
florestamento como matéria prima
e os resíduos dos materiais são
destinados à reciclagem”, garante.
FáBricA dA henn móVeis Produção de nova linha focada no luxo
e conforto do ambiente
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ÓTICA
96 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 97
VISãO PrecisAIndústria ótica passa por onda de crescimento e investe
em design e tecnologia, mas tem desafios a enfrentar no
mercado nacional
O design e a tecnologia
permitem que as pes-
soas usem óculos sem
preconceito”. A declaração de Ben-
to Alcoforado, presidente da Asso-
ciação Brasileira da Indústria Óptica
(Abióptica) dá a tônica do cresci-
mento do setor nos últimos anos.
Em 2011, a entidade registrou
faturamento de R$ 19 bilhões das
empresas do setor, o que represen-
ta um crescimento de 22%. Para
este ano, a previsão é de 25% de
expansão. “Antes, os óculos eram
tratados como artigos de saúde e
geravam certa rejeição. Desde a
década de 1990, com as chegada
das grifes no segmento, isto mu-
dou”, comenta Alcoforado.
A ideia é que as grifes interna-
cionais do mundo da moda – Pier-
re Cardin, Armani e Calvin Klein, as
primeiras a criar óculos – trouxeram
ao mercado uma nova maneira de
se lidar com o acessório. “Eles fize-
ram aprimoramentos e exigências
importantes para o desenvolvimen-
to deste setor”, comenta o especia-
lista. “Por outro lado, a tecnologia
introduzida nas lentes contribuiu
para o bom desempenho da indús-
tria ótica”, explica Alcoforado. As
lentes grossas e esteticamente des-
favoráveis, as chamadas “fundo de
garrafa”, caíram em desuso, substi-
tuídas por lentes mais finas.
Tecnologia de cores, que permi-
tem usar os mesmos óculos em am-
bientes fechados e escuros ou du-
rante o dia, além de proteção contra
raios UVA e UVB, armações mais le-
ves e anatômicas são outras caracte-
rísticas apontadas por Alcoforado no
desenvolvimento da indústria ótica.
Luxo e desafiosAs ações da Luxottica ilustram
esta situação do mercado. Como o
OS VENCEDORES
ARMAçõES DE ÓCULOS DE GRAUtecnoL
LENTES DE GRAUVAriLux
ÓCULOS DE SOLrAYBAn
RELÓGIOtechnos
ÓTICA
98 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
Em 2011, a entidade registrou faturamento de R$ 19 bilhões das empresas do setor, o que representa um crescimento de 22%.
A Abióptica esclarece que as pessoas estão investindo em óculos de melhor qualidade – e a ascensão econômica tem levado o público a buscar produtos de grife.
próprio nome sugere, a companhia
trabalha com óculos de grifes de
luxo e esportivas e acaba de trazer
ao Brasil os novos óculos da linha
Rare Prints, da Ray-Ban. A marca
foi vencedora na categoria óculos
de sol no prêmio “Mérito Lojista”.
A coleção inclui temas excêntricos
e divertidos, voltados a quem está
antenado na moda.
Um dos modelos traz a estampa
Typedelic, com cores psicodélicas e
textos “Paz e Amor”, inspirados pe-
los movimentos dos anos 1960. Já
a Color-Block é inspirada na cultura
pop de Mondrian, com blocos colo-
ridos de diferentes nuances e com-
binações de cores que permite criar
transparência em toda a armação.
A indústria ótica precisa conside-
rar que tecnologia e design acarretam
custos. A Abióptica esclarece que as
pessoas estão investindo em óculos
de melhor qualidade – e a ascensão
econômica observada no País nos
últimos anos tem levado o público a
buscar produtos de grife. “É importan-
te observar, porém, que óculos mais
caros não são necessariamente os
melhores, mas os que possuem mais
valor agregado”, explica Alcoforado.
Para ele, a indústria ótica enfren-
ta ainda um desafio de expansão no
mercado. “Precisamos propagar a
necessidade de uso de óculos”, de-
clara. Ele cita dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS), segundo
os quais 50% da população mun-
dial tem algum tipo de deficiência
visual. “No Brasil, são 100 milhões
de pessoas. Mas, destas, apenas
38 milhões usam lentes corretivas.”
Alcoforado acredita que o ser-
viço militar e o exame de carteira
de motorista são os grandes alia-
dos na disseminação de óculos no
mercado nacional. “Mas falta cons-
ciência por conta própria”, ressalta.
Estudos mostram que problemas
de aprendizagem e acidentes de
trabalho são decorrentes, em mui-
tos casos, de deficiência visual não
identificada e não tratada.
Outro desafio está no combate à
pirataria. “Nos últimos seis anos, 55
milhões de unidades de óculos fo-
ram apreendidas no Brasil. Destas,
90% passaram por análises e todas
foram reprovadas: não tinham pro-
teção solar e eram fabricadas com
materiais recicláveis e de lixo hospi-
talar”, descreve Alcoforado.
Bento ALcoForAdo,presidente da Abióptica
“Precisamos propagar a necessidade de uso de óculos entre a população”
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PAPELARIA
100 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 101
PAPELmAis VALorizAdoOtimistas com o cenário atual, as fabricantes direcionam
suas estratégias para o mercado internacional e em
novidades para os consumidores
O crescimento na produ-
ção de papel, em 2011,
atingiu 9,8 milhões de to-
neladas, representando aumento de
apenas 0,4%, na comparação com
2010. Com a valorização do produto
importado, a venda do produto para
outros países teve queda de 1,1%,
somando US$ 7,2 bilhões. As impor-
tações, também caíram entre um ano
e outro, chegando a 3,1%.
Segundo dados da Associação
Brasileira de Celulose e Papel (Bra-
celpa), o principal mercado ainda é
a América Latina, que apresentou
participação de 56% da receita de
exportação de papel. A Europa e a
América do Norte foram responsá-
veis por 18% e 10% da receita de ex-
portação, respectivamente. A Bracel-
pa apresenta também preocupação
com os impactos do atual cenário
econômico na zona do euro e as al-
tas taxas de desemprego nos Esta-
dos Unidos, nos resultados de 2012.
No mercado nacional, para An-
tônio Martins Nogueira, presidente
do Sindicato do Comércio Varejista
de Material de Escritório, Escolar e
de Papelaria de São Paulo e Região
(SIMPA-SP), as épocas sazonais (dia
das mães, dos pais, dos professores,
das crianças, da secretária etc.) fo-
ram as mais motivadoras deste mer-
cado, em 2011. “Com exceção do
Volta às Aulas, que desde a criação
do programa “Aluno Presente” – em
2006, por parte do governo estadual
– deixou de ser uma época rentável
para as papelarias”, comenta. Para
2012, o SIMPA estima crescimento
na ordem de 5 a 7% no setor.
Já as expectativas da Bracelpa
para este ano estão nos avanços dos
planos de expansão da base flores-
tal e nos investimentos em tecnolo-
OS VENCEDORES
CADERNOStiLiBrA
ESCRITA E CORRETIVOSBic
PAPELchAmex
PAPELARIA
102 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
As expectativas da Bracelpa para este ano estão nos avanços dos planos de expansão da base florestal e nos investimentos em tecnologia de plantio
A Chamex apresentou um aumento de 9% em relação a 2010 em suas vendas líquidas, totalizando uS$ 1.190 bilhão
gia de plantio, baseados em estudos
genéticos. Um agente incentivador
desta iniciativa seriam os dados di-
vulgados pela Organização das Na-
ções Unidas para Agricultura e Ali-
mentação (FAO), que afirmam que a
população mundial chegará aos oito
bilhões de pessoas até 2025.
Novidades para o clientePara a Chamex, vencedora do
prêmio “Mérito Lojista” na categoria
Papel, o ano foi positivo. A fabrican-
te apresentou um aumento de 9%
em relação a 2010 em suas vendas
líquidas, totalizando US$ 1.190 bi-
lhão. O mercado doméstico obteve
participação de 50% dentro de sua
produção total do ano passado, de
aproximadamente um milhão de to-
neladas de papel.
Junto a investimentos em pes-
quisas, com o objetivo de captar a
percepção de seus clientes, a em-
presa aderiu às novas embalagens
para a linha de papéis Chamex e In-
ternational Paper que, nesta marca,
consiste em micro pontos de ar que
auxiliam o processo de selagem da
embalagem, tornando mais fácil a
abertura. Além disso, uma nova pá-
gina web mais interativa, com jogos,
vídeos e animações sobre o proces-
so produtivo do papel, entrou para a
rede no segundo semestre do ano
passado.
Também com nova embalagem,
a linha de papéis Chamequinho co-
meçou a ser comercializada em ou-
tros países da América Latina como
Argentina, Paraguai e Peru. “A de-
cisão de exportar o produto foi to-
mada após a identificação de uma
oportunidade no mercado, compro-
vada por distribuidores e executi-
vos dos três países”, explica Sérgio
Canela, gerente geral de negócios
da Chamex.
“Em 2011, toleramos a concor-
rência desleal. O mercado domés-
tico ainda é impactado, principal-
mente, pelo desvio de finalidade
de uso do papel imune”, conta Ca-
nela. A empresa produtora de pa-
pel espera crescer de 3% a 5 %
na América Latina e no Brasil nos
próximos anos.
sérgio cAneLA,gerente geral de negócios da Chamex
“Mercado doméstico ainda é impactado pelo desvio de finalidade do uso do papel”
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SERVIçOS
104 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 105
PARCERIASindisPensáVeisCom a necessidade de agilidade em serviços para,
principalmente, facilitar a vida de seus clientes, as empresas
apostam em soluções móveis e virtuais
Quanto mais mobilidade,
mais eficiência. Por isto,
as empresas de serviços
tiveram a mesma estratégia em 2011:
investir alto em parcerias e tecnolo-
gias com operadoras e fabricantes de
telefonia móvel do País com o objetivo
de ganhar destaque no mercado e fa-
cilitar a vida dos consumidores.
Com o uso de cartões de paga-
mento, por exemplo, os consumi-
dores podem reduzir custos de ma-
nuseio de dinheiro em espécie e o
tempo de espera nas filas de caixas.
Ao mesmo tempo, os produtos de
pagamento podem ajudar as empre-
sas de todos os portes a administrar
seu fluxo de caixa, rastrear as despe-
sas e ampliar os negócios.
Para de Rubén Osta, diretor-ge-
ral da Visa do Brasil, ganhadora do
prêmio “Mérito Lojista” na categoria
Cartões de Crédito, um fator positi-
vo para isto é que o cenário atual se
apresenta bastante favorável diante
de um diálogo entre a indústria de
meios eletrônicos de pagamento e os
órgãos reguladores. “Além disso, em
2011, houve a manutenção do nível
de crescimento da indústria, maior
penetração e utilização de cartão
de pagamento e a migração de pa-
gamentos ineficientes para os meios
eletrônicos”, afirma o executivo.
Em 2012, a Visa pretende au-
mentar o uso de seus produtos em
pontos de venda, como comércios,
instituições financeiras, empresas e
governos e, também, expandir seu
mercado fora do Brasil, investindo
em áreas geográficas de alto poten-
cial que ainda estão em fase inicial
de migração para a moeda digital.
Para a Cielo – vencedora do “Mé-
rito Lojista” na categoria Cartão de
Débito (Suporte) –, em 2011, o foco
OS VENCEDORES
ADMINISTRADORA DE CARTãO DE LOjAFininVestASSISTêNCIA MéDICAunimedBANCO COMERCIALBAnco do BrAsiLBANCO COOPERATIVOsicrediCARTãO DE CRéDITOVisACARTãO DE DéBITO (SUPORTE)cieLoCIA AéREAtAmENTREGA RÁPIDAsedexFINANCEIRA / SISTEMA CDCLosAngoOPERADORA DE TELEFONIA FIxAemBrAteLOPERADORA DE TELEFONIA MÓVELtimPROVEDOR DE ACESSO INTERNETBrturBoREFEIçõES CONVêNIOticKetREFERêNCIA DE CRéDITO / INFORMA-çõES CADASTRAISsPcSEGURADORAmAPFreTRANSPORTADORABrAsPress
SERVIçOS
106 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
Com o uso de cartões de pagamento, os consumidores podem reduzir custos de manuseio de dinheiro em espécie
As empresas de serviços investiram alto em parcerias e tecnologias com operadoras e fabricantes de telefonia móvel do País
foi oferecer o melhor pacote de ser-
viços ao lojista. Para isto, a empresa
de cartão de débito desembolsou
R$ 360 milhões em máquinas POS
e em terminais móveis (GPRS). “Ou-
tros R$ 300 milhões serão investidos
em 2012 para garantir a tecnologia
eficiente e o crescimento continuado
da companhia”, conta Rômulo Dias,
presidente da Cielo. Em 2011, a em-
presa capturou R$ 320 bilhões em
transações, o equivalente a 7,6% do
PIB brasileiro. A companhia também
aumentou as vendas dos lojistas
através de seu programa de premia-
ções e descontos.
Entregas rápidasAs soluções móveis também se
destacaram em 2011 nos serviços de
encomendas expressas da empre-
sa Correios, o Sedex, premiado no
“Mérito Lojista” na categoria Entrega
Rápida. Com participação de 28,8%
na receita de vendas da empresa,
que atingiu R$ 13,715 bilhões e cres-
cimento de 8,7%, em relação a 2010,
seus investimentos se direcionaram
às soluções de comunicação digital.
As apostas nesta inovação alcança-
ram os R$ 200 milhões. Para 2012,
a companhia estima investimentos
de R$ 847 milhões. Outro plano para
este ano é atuar mais no exterior com
abertura de escritórios e subsidiárias,
além de buscar o controle ou partici-
pação acionária em outras empresas.
A Braspress, vencedora do “Mé-
rito Lojista” na categoria Serviços/
Transportes, registrou faturamento
operacional, em 2011, de R$ 793
milhões: índice que representa au-
mento de 16,8 %, em relação ao
ano anterior. “Para 2012, prevemos
a expansão das operações da nos-
sa área de transporte e distribuição,
assim como nas nossas operações
logísticas, com a inauguração de
várias filiais”, assegura Urubatan He-
lou, diretor-presidente da empresa.
Entre as novidades, Helou aponta
o lançamento de dois novos termi-
nais: um em Campo Grande (MS) e
outro em Santa Maria (RS). “Este úl-
timo, interligará, em 24 horas, todo o
interior do estado do Rio Grande do
Sul, como já acontece nos estados
de São Paulo e Paraná’’, finaliza.
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ção
uruBAtAn heLou, diretor-presidente da Braspress
“Para 2012, prevemos a expansão das operações da nossa área de transporte e distribuição”
VEíCULO DE TRANSPORTE
108 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 109
Pé NOAceLerAdorSetor automotivo, com exceção do segmento de máquinas
agrícolas, cresce principalmente em importações. A
expectativa para 2012 é de estabilidade no mercado
Ainda com o balanço da
economia no segundo
semestre do ano passa-
do, as vendas de automóveis fecha-
ram 2011 com resultados positivos.
As diversas possibilidades de finan-
ciamentos, o estável poder de com-
pra dos consumidores brasileiros e
os prazos para pagamento cada vez
mais acessíveis serviram de estímu-
lo ao comércio de veículos no Brasil.
De acordo com a Associação Nacio-
nal dos Fabricantes de Veículos Au-
tomotores (Anfavea), as vendas no
País registraram recorde com 3,63
milhões de unidades comercializa-
das. Este número significa um au-
mento de 3,4% em relação a 2010.
A produção atingiu o número de
3,406 milhões de unidades, regis-
trando um crescimento de 0,7%,
na comparação com 2010, quando
foram produzidos 3,381 milhões de
carros. As exportações apresenta-
ram um aumento de 7,7% em rela-
ção a 2010, com 541,568 mil uni-
dades vendidas. Já o comércio de
carros importados registrou partici-
pação de 23,6% do total de vendas,
enquanto, em 2010, esta parcela era
de 18,8%.
Com 76,608 mil carros licencia-
dos, segundo a Anfavea, a Honda,
vencedora na categoria Automóveis
no prêmio “Mérito Lojista”, investirá
em novos modelos neste ano. Em
sua 9ª geração, o Honda Civic 2012
terá mais uma etapa de evolução de
um modelo que vem se desenvol-
vendo desde 1972. O outro lança-
mento é o Honda CR-V 2012.
Crescimento geralNo total, o setor automotivo – que
inclui automóveis, comerciais leves,
caminhões, ônibus, motocicletas,
máquinas agrícolas, implementos
rodoviários e outros meios de trans-
OS VENCEDORES
AUTOMÓVELhondA
MOTOCICLETAsuzuKi
UTILITÁRIOmercedes Benz
VEíCULO DE TRANSPORTE
110 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
Novas possibilidades de financiamentos, poder de compra estável e os prazos para pagamentos acessíveis serviram de estímulo ao comércio de veículos
Apenas no segmento de automóveis e comerciais leves as vendas subiram 4,34%, totalizando 3,096 milhões de unidades emplacadas
porte, como carretinhas para jet sky
–, entre janeiro e novembro do ano
passado, vendeu 5,2 milhões de
veículos no Brasil, apresentando
crescimento de 6,8%, em relação ao
mesmo período de 2010, conforme
dados da Federação Nacional da
Distribuição de Veículos Automoto-
res (Fenabrave).
Apenas no segmento de automó-
veis e comerciais leves as vendas
subiram 4,34%, totalizando 3,096
milhões de unidades emplacadas.
Ainda de acordo com as informa-
ções da Fenabrave, o aumento es-
perado para todo o ano é de 5,9%
para automóveis e comerciais leves,
e de 8,3% para o setor em geral.
As vendas de caminhões so-
maram 157,046 mil unidades nos
primeiros onze meses do ano pas-
sado, contra 139,952 mil do mesmo
período de 2010, registrando, as-
sim, uma alta de 12,21%. O comér-
cio de ônibus subiu 21,36%, com
31,176 mil veículos vendidos. Já
com os transportes de duas rodas,
as vendas, que também registraram
aumento, o número foi de 1,747 mi-
lhão de motocicletas comercializa-
das, com evolução de 8,76%, entre
janeiro e novembro de 2010.
O único segmento que apresen-
tou retração foi o de máquinas agrí-
colas. Das 53,691 mil máquinas ne-
gociadas no varejo em 2010, no ano
passado passaram para 52,606 mil,
apresentando queda de 2,02%.
Enquanto isso, a maior evolução
do setor esteve nas negociações
de carretas para transporte de mo-
tos, barcos e outros. No acumulado
de 2011, analisado pela Fenabra-
ve, foram comercializadas 74,942
mil unidades, contra 59,509 mil do
mesmo período de 2010, num cres-
cimento de 25,93%. Por último, o
segmento de implementos rodoviá-
rios registrou acréscimo de 3,35%,
saltando de 51,793 mil unidades
para 53,526 mil.
Ainda que também tenha senti-
do os reflexos da crise na Europa, a
Fenabrave considera a estabilidade
do mercado e conclui crescimento
de 5,9% para automóveis e comer-
ciais leves e de 8,3% para o todo o
setor em 2011.
setor AutomotiVoNo Brasil, foram vendidos, entre janeiro e
novembro do ano passado, 5,2 milhões de veículos
INFORMAÇÃOCOM CREDIBILIDADE? VAI PRO JC.
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453 mil leitores de segunda a domingo,91% deles nas classes ABC**
Maior carteira de assinantes de Pernambuco*
Líder há 18 anos no Estado*
Anuncio JC 21x28cm.pdf 1 19/03/12 19:30
COMUNICAçãO
112 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 113
COMUNICAçAOPArA todosMesmo com a melhoria do poder aquisitivo, a maioria da
população ainda prefere TV e rádio para se informar
e se divertir
Os veículos de comu-
nicação tem papel de
grande importância na
inclusão e desenvolvimento da ci-
dadania. E para a maioria da popu-
lação, o rádio e a televisão ainda
são os maiores canais de informa-
ção e entretenimento dos brasilei-
ros, mesmo com a melhoria da con-
dição social da população.
Segundo o relatório do Instituto
Meta Pesquisa de Opinião, a tele-
visão aberta é o canal de comuni-
cação mais utilizado pelas pessoas,
sendo a preferida para 83,5% dos
entrevistados. O rádio também é
ouvido por uma parcela expressi-
va das pessoas, sendo preferido
por 80,3% da população – embora
este seja um número inferior ao da
audiência da televisão, constitui um
índice significativo.
Com a maioria da população as-
sistindo televisão, há também maior
demanda no volume de receita do
mercado publicitário, como aponta
o levantamento de 2011 do Instituto
Brasileiro de Geografia Economia e
Estatistica (IBGE). De acordo com
dados da Pesquisa de Serviços de
Publicidade e Promoção, realizada
pela Associação Brasileira de Emis-
soras de Rádio e Televisão (Abert)
em parceria com a Associação Bra-
sileira de Agências de Publicidade
(ABAP), sozinha, a mídia movimen-
ta 56,1% do investimento total das
empresas em publicidade. Já o
rádio fica à frente da internet, ocu-
pando o terceiro lugar do total das
verbas, 7%, e perde apenas para
a mídia impressa, jornais e revis-
tas, que ficam com 20% da receita.
“Os números demonstram a grande
multiplicidade de anunciantes priva-
dos, o que garante a sustentabilida-
OS VENCEDORES
jORNAL ESPECIALIzADO EM NEGÓCIOSVALor economico
RÁDIO AMcBnrádio FmJoVem PAn
REDE NACIONAL DE TELEVISãOrede gLoBo
REVISTA DE CIRCULAçãO NACIONALVeJA
REVISTA ESPECIALIzADA EM NEGÓCIOSexAme
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COMUNICAçãO
114 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
“Os números demonstram a grande multiplicidade de anunciantes privados, o que garante a sustentabilidade econômica dos veículos e a sua independência” Emanuel Soares Carneiro, presidente da Abert
“Estes números são positivos graças ao quadro econômico, mas também ao fato de que o conteúdo editorial está cada vez mais atraente”Roberto muylaert, presidente da Aner.
de econômica dos veículos e a sua
independência”, afirma o presidente
da Abert, Emanuel Soares Carneiro.
Para o meio editorial, a receita
publicitária é de somente 7% do
bolo. Mesmo assim, o faturamen-
to publicitário foi de R$ 2 bilhões,
um aumento de 3,5% em relação
a 2010, com a circulação de 434
milhões de exemplares vendidos,
segundo a Associação Nacional de
Editores de Revistas (Aner). “Estes
números são positivos graças ao
quadro econômico, mas também
ao fato de que o conteúdo editorial
está cada vez mais atraente, com
acesso permitido também através
da mídia digital”, explica Roberto
Muylaert, presidente da Aner.
Posição vencedoraA Gazeta do Acre, um dos ga-
nhadores do Prêmio “Mérito Lojista”,
tem a circulação média diária de 6
mil exemplares no final de semana.
“Isso representa 68,18% do merca-
do em relação aos três jornais diá-
rios locais”, relata Tiago Martinello,
subeditor do jornal. Já o jornal Valor
Econômico, também agraciado pelo
prêmio na categoria Jornal Especia-
lizado em Negócios, reforça a pre-
sença com novas tecnologias, entre
elas opções de acesso à cobertura
do Valor com sistema “android” em
smartphones e tablets. “Nosso de-
safio é entender com profundidade
esses movimentos, expandindo o
conteúdo para todas as plataformas
e, assim, levando informação com
qualidade ao leitor”, ressalta Marci-
liano Antonio Silva Junior, diretor de
Marketing e Circulação do Valor.
A Jovem Pan FM, vencedora da
categoria Rádio FM, destaca-se pe-
las inovações desde a sua fundação,
na década de 1970. Exemplo disso foi
a implantação do sistema de frequ-
ência modulada. Hoje, a rádio, foca-
da no público jovem, explora o bom
humor e a irreverência como uma de
suas características principais.
A CBN, outra ganhadora do “Mé-
rito Lojista” na categoria Rádio AM,
tem em seu slogan, “a rádio que
toca noticias”. Foi a primeira do País
com sistema de noticias “all news”.
Hoje, presente nas principais cida-
des brasileiras, possui quatro emis-
soras próprias e 26 afiliadas.
mArciLiAno AntÔnio siLVA Jr. diretor de marketing e circulação do Valor
“Nosso desafio é expandir o conteúdo para todas as plataformas”
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ARTIGO I ABRIL 2012
120 • DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012
Tales de Mileto, filosofo
pré-socrático, tido como
marco inicial da filosofia
ocidental, foi o primeiro a notar e
registrar um fenômeno que mudaria
definitivamente o mundo. Reparou
que ao esfregar um âmbar (resina
fóssil) a um pedaço de pele de car-
neiro pequenos materiais passavam
a ser atraídos pela referida resina.
Tales, ao realizar o experimento des-
crito, propiciava a manifestação da
força da energia elétrica.
O VAREjO LIGADO EMcorrente contínuAProF. dr.cLAudio FeLisoni de AngeLoPresidente do Conselho do PROVAR – FIA
Dois mil e quinhentos anos se
passaram. Ao longo destes mais
de dois milênios, a energia elétrica
e suas características foram sendo
estudadas, e seus atributos iden-
tificados. Na medida em que o
inusitado passava a ser conhecido
surgiam as aplicações. Ou seja, a
exemplo de um animal selvagem, a
energia elétrica, uma vez dominada,
deixava sua forma bruta e desco-
nhecida, para amoldar-se às conve-
niências da vida humana.
Essa incorporação da energia
elétrica na sociedade se deu, en-
tretanto, não de forma repentina e
previsível. Por certo, em decorrên-
cia das descobertas que se faziam
sobre a dinâmica dos elementos
inerentes e condicionadores
dessa forma de energia,
imaginava-se quais se-
riam os próximos
achados ou ain-
da os possíveis
usos do
que se
acabava de descobrir. Uma visão,
portanto, sempre limitada, como al-
guém que dirige em uma estrada
com neblina. Pode-se ver um pouco
menos, se a neblina é espessa, ou
um pouco mais, se as condições as-
sim o permitem. Porém, não se vê a
estrada toda.
Contudo, mesmo não sendo
possível divisar o percurso em sua
inteireza, a estrada tem sua própria
natureza. A crise da Eastmam Kodak
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ção
DIRIGENTE LOJISTA • ABRIL 2012 • 121
é emblemática. Depois de concebe-
rem a câmera digital em seus labora-
tórios, a gigante do setor não seguiu
com esses esforços por medo dos
resultados acabarem por concorrer
com os filmes fotográficos por ela
produzidos. Em decorrência dessa
escolha, a empresa, outrora símbolo
de eficácia empresarial, vê-se agora
forçada a se desfazer de patentes
para fazer frente aos prejuízos que se
acumularam.
Ora os avanços da computa-
ção, os mecanismos de transferên-
cia de dados e a própria evolução
indicavam que os filmes haviam
chegado ao ocaso. Porém, presos
no que já haviam vivido, os dirigen-
tes da Kodak foram incapazes de
distinguir, com os olhos enchar-
cados pela névoa, os sinais do
novo caminho.
Essas experiências, a evo-
lução da energia elétrica e
o exemplo da gigante que
se apequena dão boas
pistas para examinar a es-
trada do comércio rumo ao futuro,
principalmente diante do fenômeno
das compras virtuais. No Brasil, as
compras pela rede de computado-
res não chegam ainda a 5% das
vendas do varejo. Entretanto, a ve-
locidade de expansão em relação
às lojas físicas é pelo menos quatro
vezes maior.
Vê-se aí, na rapidez com que o
movimento se dissemina, uma im-
portante mensagem. Não mais se
vende apenas CD e DVDs, livros e
revistas, vende-se tudo pela inter-
net. Tudo que pode ser comparado
apenas pelo preço, itens idênticos
ou praticamente idênticos, separa-
dos pela distância de apenas alguns
poucos clics.
Vê-se claramente um movimen-
to de grandes e pequenos varejis-
tas motivados pelas oportunidades
ou ameaças vindas a bordo dos
bytes da internet. Porém, pouco se
vê relativamente a um novo modo
de pensar e agir em termos das
próprias lojas físicas. As lojas não
podem ter como recurso apenas o
preço. Se assim for será o mesmo
que um lutador enfrentar um outro
dispondo apenas de um dos bra-
ços. É preciso diferenciar. É preciso
que as lojas criem uma experiência
agradável onde o consumidor se
sinta acolhido e vivencie situações
que transcendam os aspectos me-
ramente objetivos. Sem dúvida é
difícil, porém, há exemplos disso.
As lojas da Apple seguem nessa li-
nha. A forma das lojas, seus produ-
tos, a maneira de atender com um
significado que está além do produ-
to em si mesmo.
Não há dúvida que um ajuste
de camadas tectônicas está em
curso. A temperatura vai subindo,
pequenas bolhas se formam e são
visíveis. Progressivamente, a ele-
tricidade vai seguindo em corrente
contínua e não alternada, mudando
e configurando o novo cenário. É
preciso se preparar para um futuro
novo, e não apenas um futuro mais
adiante no tempo.
No Brasil, as compras pela rede de computadores não chegam ainda a 5% das vendas do varejo. Entretanto, a velocidade de expansão em relação às lojas físicas é pelo menos quatro vezes maior.
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Volume com degradêR:0 G:181 B:121C:67 M:27 Y:13 K:0
R:0 G:98 B:148C:94 M:61 Y:21 K:4
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R:252 G:217 B:217C:0 M:18 Y:7 K:0
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malwee.com.br
Malwee. Pela 17ª vez, vencedora na categoriamoda feminina.
Acabamos de ganharmais um prêmio Mérito Lojista.
Tá aí um belo jeito de lançar a novacampanha Outono-Inverno.
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