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do Manejo Florestal da - Imaflora · PMF Plano de Manejo Florestal PIC Plano Integrado de Colheita...

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CF_MOD_42_00 Página 1 de 34 Auditoria de manejo florestal realizada por: Estrada Chico Mendes, 185 Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil, 13400.970 Tel: +55 19 3429 0800 www.imaflora.org Resumo Público de Auditoria Anual 2017 do Manejo Florestal da: Arauco Florestal Arapoti S.A. em Arapoti - PR Data do resumo público: Relatório finalizado: 14 de agosto de 2017 20 de junho de 2017. Data de auditoria de campo: 03 a 07 de abril de 2017 Equipe de auditoria: Ricardo Camargo Cardoso José Luiz da Silva Maia Marco Mantovani Coordenador de processo: Guilherme de Andrade Lopes Código de certificação: IMA-MF-0011 Emissão do certificado: 10 de março de 2016 Vencimento do certificado: 13 de maio de 2018 Contato do empreendimento: Maria Harumi Yoshioka Endereço do empreendimento: Fazenda São Nicolau - Rodovia PR 239 km 23, Arapoti, PR, CEP 84990-000 Responsável pelo Manejo Florestal Maria Harumi Yoshioka Contato do Responsável pelo Manejo Florestal [email protected]
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Auditoria de manejo florestal realizada por:

Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,

13400.970 Tel: +55 19 3429 0800

www.imaflora.org

Resumo Público de Auditoria Anual 2017 do Manejo Florestal da:

Arauco Florestal Arapoti S.A. em

Arapoti - PR

Data do resumo público: Relatório finalizado:

14 de agosto de 2017 20 de junho de 2017.

Data de auditoria de campo: 03 a 07 de abril de 2017

Equipe de auditoria: Ricardo Camargo Cardoso José Luiz da Silva Maia Marco Mantovani

Coordenador de processo: Guilherme de Andrade Lopes

Código de certificação: IMA-MF-0011

Emissão do certificado: 10 de março de 2016

Vencimento do certificado: 13 de maio de 2018

Contato do empreendimento: Maria Harumi Yoshioka

Endereço do empreendimento: Fazenda São Nicolau - Rodovia PR 239 km 23, Arapoti, PR, CEP 84990-000

Responsável pelo Manejo Florestal

Maria Harumi Yoshioka

Contato do Responsável pelo Manejo Florestal

[email protected]

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CONTEÚDO

SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................ 3

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 5

2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF .................................................................................... 5

3. PROCESSO DE AUDITORIA ..................................................................................................................... 6

3.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES .................................................................................................................... 6 3.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA DE CAMPO ..................................................................................................... 7 3.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE AUDITORIA ...................................................................................................... 9

4. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ....................................................................................10

4.1. ANÁLISE DE CONFORMIDADE DA DOCUMENTAÇÃO .....................................................................................10 4.2. TÓPICOS SOBRE PARTES INTERESSADAS ..................................................................................................11 4.3. CUMPRIMENTO DE RELATÓRIOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES (NCRS) ........................................12 4.4. SEGUIMENTOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES ..............................................................................12 4.5. DESCRIÇÃO DE NOVAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) .......................................................12 4.6. OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................................13 4.7. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ....................................................................................................................15

ANEXO I – Escopo do EMF .........................................................................................................................16

ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas.................................................................................18

ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ......................................................................23

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SIGLAS E ABREVIAÇÕES

AAVC Atributo de Alto Valor para a Conservação

AFA Arauco Florestal Arapoti

APP Área de Preservação Permanente

AVC Alto Valor de Conservação

BR Brasil

Cerflor Programa Brasileiro de Certificação Florestal

COC Cadeia de custódia (Chain of Custody)

CLT Consolidação das Leis do Trabalho

EEI Espécie Exótica Invasora

EMF Empreendimento de manejo florestal

EPI Equipamento de Proteção Individual

EPS Empresa Prestadora de Serviços

ESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

EST Estradas

FM Manejo Florestal (Forest Management)

FSC Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal

Ha Hectare

Imaflora Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

IO Instrução Operacional

m³ Metro cúbico

NA ou N/A Não Aplicável

NCR Relatório de Não Conformidade (Non-Conformity Report)

NF Nota Fiscal

NR Norma Regulamentadora

NTFP Produtos Florestais Não-Madeireiros

OGM Organismos Geneticamente Modificados

ONG Organização Não Governamental

PAE Plano de Atendimento a Emergências

PAT Patrimonial

PCF Programa de Certificação Florestal

PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

P&C Princípios e Critérios

PEFC Programme for Endorsement of Forest Certification

PMF Plano de Manejo Florestal

PIC Plano Integrado de Colheita

PO Procedimento Operacional

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PR Estado do Paraná

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PRA Plano de Reversão Ambiental

RA Rainforest Alliance

RAM Relatório Anual de Monitoramento

RAS Rede de Agricultura Sustentável

RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural

S/A Sociedade Anônima

S/D. Sem dados.

SER Serviços

SIL Silvicultura

SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed Forest)

SUS Sustentabilidade

UMF Unidade de Manejo Florestal

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1. INTRODUÇÃO

O propósito deste processo de auditoria de monitoramento anual foi analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal da Arauco Florestal Arapoti S.A., de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais ao longo do período de validade da certificação. Além deste objetivo principal, esta auditoria visou também:

Uma análise das ações tomadas para resolver as não conformidades identificadas durante a auditoria anterior;

O tratamento de eventuais reclamações;

A verificação da eficácia do sistema de gestão com respeito ao alcance dos objetivos do cliente certificado;

O progresso de atividades planejadas visando a melhoria contínua;

O contínuo controle operacional;

A análise de quaisquer mudanças; e

O uso de marcas e/ou quaisquer outras referências à certificação. Este relatório apresenta os resultados dessa auditoria independente conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). A seção 4 deste relatório descreve as evidências e conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento às normas da ABNT NBR 14789:2012 e às ações de seguimento solicitadas por meio das não conformidades identificadas. O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os serviços de auditoria e certificação, que compreendem planejamento de auditorias, avaliações e decisões de certificação e manutenção de certificação, são de responsabilidade do Imaflora, não existindo a subcontratação de nenhuma etapa. Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicas. Resolução de conflitos: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o Imaflora e seus serviços são fortemente encorajados a contatar diretamente o Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas por escrito.

2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF

O EMF não passou por mudanças significativas no seu escopo, ou em seus sistemas de gestão e manejo desde a última avaliação. Pequenas diferenças observadas nos totais de uso do solo com relação às áreas descritas no ano de 2016 devem-se a correções do sistema de geoprocessamento. A tabela a seguir descreve o uso do solo nas áreas que compõem o atual escopo do certificado (2017):

Fazenda Município Áreas (ha)

Titulação Total Área de Áreas Outras áreas

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produção destinadas à conservação

**

*

Barra Mansa

Arapoti

7.368,61

3.775,53 1.437,98 350,88 Próprio

Jaguariaíva 73,24 166,28 7,85 Próprio

São José da Boa Vista

1.165,15 308,21 83,49 Próprio

Caetê Curiúva 6.996,20 4.198,70 2.255,17 542,33 Própria

Coqueiros Imbaú

5.117,33 1.099,36 819,42 115,69 Própria

Reserva 1.988,70 985,44 108,72 Própria

Matarazzo Jaguariaíva 499,79 302,84 139,60 57,35 Própria

Planalto São José da Boa

Vista 506,35 301,41 170,68 34,26 Própria

Salto Cavalcante

Arapoti 70,07

6,26 13,91 0,52 Própria

Tomazina 20,10 24,24 5,04 Própria

São Nicolau

Arapoti

28.656,18

12.585,80 10.211,97 1.340,35 Próprio

Jaguariaíva 1.235,40 459,63 77,77 Próprio

Piraí do Sul 1.906,93 763,56 74,77 Próprio

TOTAL ________

49.214,53 28.659,42 17.756,09 2.799,02 ________

* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinadas exclusivamente a conservação, áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação; ** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.

3. PROCESSO DE AUDITORIA

3.1. Auditores e qualificações

a) Análise de conformidade da documentação

Nome do auditor Guilherme de Andrade Lopes Atribuições do auditor

Auditor líder.

Qualificações

Coordenador de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance. Doutor e Mestre em recursos florestais pela ESALQ/USP, Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Lavras, MG, com experiência de mais de quinze anos como consultor e gestor em empresas de base florestal. Conduziu mais de 60 avaliações FSC de manejo florestal de plantações. Possui treinamento na norma ISO 19.011 para autuar como auditor do sistema de gestão de qualidade e meio ambiente e formação de auditor líder de sistemas de qualidade e meio ambiente e formação de auditor líder de sistemas de gestão para o processo de certificação ISO 14001.

b) Auditoria de campo

Nome do auditor Ricardo Camargo Cardoso Atribuições do auditor

Auditor líder

Qualificações

Engenheiro florestal com mais de quinze anos de experiência em empresas de base florestal (plantações) e certificação florestal e ambiental, Advogado e membro do Imaflora, representante do Programa Rainforest Alliance de Certificação Florestal, coordenador de certificação FSC para manejo florestal de plantações. Participação em mais de cinquenta processos de certificação florestal em empresas de plantações

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florestais. Auditor líder no sistema FSC. Instrutor de cursos de Formação de Auditores FSC, promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance, possui formação adicional em cursos sobre ISO 19011, ISO 14001 (Auditor Líder) e CERFLOR (Formação de Auditores).

Nome do auditor José Luiz da Silva Maia Atribuições do auditor

Aspectos legais, ambientais e silviculturais

Qualificações

Engenheiro florestal (ESALQ/USP), Engenheiro de Segurança do Trabalho (UNESP/Bauru) e Especialista em Gestão Ambiental (FSP-FAU/USP). Atua há mais de 35 anos na gestão socioambiental de empresas florestais, com projetos em pesquisa, desenvolvimento, inovação e operacionalização para: conservação da biodiversidade; conservação de recursos naturais; recuperação de áreas degradadas; prevenção e combate a incêndios florestais; manejo integrado de pragas e doenças florestais; certificações FSC, ISO 14001 e OHSAS 18001; relações comunitárias; comunicação e educação ambiental. Setorialmente atuou na criação e condução de programas cooperativos voltados à proteção florestal contra pragas e doenças (PC-MIF/IPEF e SIF; PROTEF/IPEF) e certificação florestal (PCCF/IPEF). Representante de empresa na câmara econômica do FSC (Brasil e Internacional). Qualificação como auditor nos sistemas FSC e CERFLOR pelo IMAFLORA e auditor líder ISO 14001 com registro no RAC.

Nome do auditor Marco Mantovani Atribuições do auditor

Auditor social

Qualificações

Graduado em Ciências Políticas pela Universidade de Milão, com dissertação na disciplina de Geografia Política e Econômica. Tem especialização em Responsabilidade Ambiental das Empresas pela mesma universidade. Tem experiência plurianual, atuando como consultor para a área socioambiental, nas metodologias e no desenvolvimento de trabalho de engajamento de stakeholders, gestão para sustentabilidade e comunicação, focando, principalmente, em temáticas sociais. Além disso, atuou em processos de due diligence socioambientais fase 1. Fez treinamento como auditor social pelo Imaflora e foi estagiário no Grupo dos 77 na sede das Nações Unidas, em Nova York.

3.2. Cronograma de auditoria de campo

Data Localização / sítios

principais Principais atividades

03/04/2017 Escritório florestal do

Horto São Nicolau

(Arapoti, PR).

- Reunião de abertura;

- Definição e planejamento da logística de campo;

- Exame de tratativas para não conformidades e observações

da auditoria de 2016;

- Entrevistas com equipe da empresa certificada.

04/04/2017 Fazenda Caetê

(Curiúva, PR).

- Área de pós-colheita com feller buncher;

- Enleiramento de resíduos;

- Conservação de estradas, condições de remanescentes

naturais;

- Redução de estradas de contorno, utilização de viradouros;

- Obras de arte na construção de estradas;

- Destinação de resíduos das operações;

- Aplicação manual de herbicidas;

- Controle de exóticas invasoras;

- Combate a formigas;

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Fazenda Barra Mansa

(Arapoti, PR).

Horto São Nicolau

(Arapoti, PR).

Comunidade

Charqueado de Baixo

(Imbaú, PR).

Comunidade Invernada

Coqueiro

(Imbaú, PR).

Comunidade Areia Preta

(Reserva, PR).

Comunidade

Charqueada dos Betim

(Imbaú, PR).

- Adubação de superfície em área plantada.

- AVC/RPPN;

- Triturador de resíduos;

- Área pós colheita;

- Aplicação manual de herbicida;

- Condições de estradas e remanescentes naturais.

- AVCs;

- Condições de estradas e remanescentes naturais.

- Entrevista com comunidades e vizinhos.

- Entrevista com comunidades e vizinhos.

- Entrevista com comunidades e vizinhos.

- Entrevista com comunidade tradicional.

05/04/2017 Fazenda Barra Mansa

(Arapoti, PR).

Horto São Nicolau

(Arapoti, PR).

Comunidade Olaria

(Arapoti, PR).

Comunidade Gleba D

(Arapoti, PR).

Comunidade Três

- Operações de colheita;

- Controle de exóticas invasoras;

- Condições de estradas e remanescentes naturais.

- Transporte de implemento;

- Plantio;

- Condições de estradas e remanescentes naturais;

- Carregamento e transporte;

- Transporte de máquinas;

- Guarita;

- AVC social;

- Exame de documentos;

- Entrevistas com equipe da empresa certificada.

- Entrevista com comunidades e vizinhos;

- Entrevista com comunidades e vizinhos;

- Entrevista com comunidades e vizinhos;

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Marcos

(Arapoti, PR).

Comunidade Gleba C

(Arapoti, PR).

- Entrevista com comunidades e vizinhos.

06/04/2017 Escritório florestal do

Horto São Nicolau

(Arapoti, PR).

- Exame de documentos;

- Entrevistas com equipe da empresa certificada;

- Reunião de consolidação da equipe de auditores.

07/04/2017 Escritório florestal do

Horto São Nicolau

(Arapoti, PR).

- Exame de documentos;

- Entrevistas com equipe da empresa certificada;

- Reunião de consolidação da equipe de auditores;

- Reunião de encerramento.

Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: 36. = número de auditores participando 03 multiplicado pela média de número de dias gastos na preparação, visita de campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas 12.

3.3. Descrição das etapas de auditoria

3.3.1. Análise de conformidade da documentação

Tem por objetivo realizar a análise da conformidade da documentação anteriormente enviada, em particular quanto a sua disponibilidade, organização e recuperação.

3.3.2. Auditoria de campo A auditoria de campo é realizada nas dependências do empreendimento para analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal do empreendimento de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais ao longo do período de validade da certificação. Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas: - Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base de informações sobre o histórico recente, as atividades, o processo produtivo e detalhes sobre questões ambientais e sociais da operação florestal. - Seleção de locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios com frentes de trabalho, buscando-se a amostragem de diferentes prestadores de serviços, situações topográficas e operações, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório. A composição da amostragem e a decisão de visitas da equipe nas diferentes áreas considerou a distribuição regional das unidades de manejo. - Consolidação parcial de equipe – no final de cada dia de trabalho foram efetuadas reuniões de equipe, presenciais ou por telefone, para análise dos dados observados, revisão de documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição das atividades do dia seguinte.

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- Discussão interna e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação. 3.3.3. Processo de consulta a partes interessadas

Durante a auditoria de monitoramento anual são conduzidas entrevistas com trabalhadores

florestais e outras partes interessadas objetivando:

Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de certificação e seus objetivos;

Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais; e

Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de levantamento de evidências.

3.3.4. Tratamento de não conformidades anteriores e identificação de novas não

conformidades

Durante a semana de auditoria foram levantadas evidencias para verificar as ações corretivas e

preventivas implementadas para o atendimento de não conformidades aplicadas durante

processos anteriores.

Caso sejam identificadas novas não conformidades durante esta auditoria, o empreendimento

deverá definir e implementar ações corretivas e preventivas para seu atendimento, dentro dos

prazos especificados.

3.3.5. Comissão de certificação

Este relatório de auditoria de monitoramento anual passará pela avaliação de uma comissão de certificação independente para validação da decisão de manutenção ou não do certificado do empreendimento tomada pela equipe do Imaflora.

4. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS

4.1. Análise de conformidade da documentação Foram analisados os seguintes documentos disponibilizados pelo empreendimento certificado: - Planos de manejo 2017; - Resumo Público do Plano de Manejo 2016 (atual) e 2017; - Documentos de cumprimento de não conformidades CERFLOR 2016/2017; - Registros de demandas de partes interessadas; - Plano operacional; - Registros de inventário e colheita; - Relatório de vendas; - Documentos e registros de monitoramentos ambientais; - Avaliação de impactos sociais; - Procedimentos operacionais ambientais e sociais;

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Aspectos de disponibilidade, organização e recuperação dos documentos examinados foram considerados adequados pelo auditor. Com fundamento no exame efetuado, concluiu-se pela conformidade da documentação

examinada.

4.2. Tópicos sobre partes interessadas

Comentário: Ocorrem irregularidades no transporte de máquinas e equipamentos, com excesso de peso e medidas e falta de serviço de escolta no caso de máquinas com largura superior à especificada em legislação. Resposta Imaflora/Rainforest Alliance: Pelas evidências levantadas em auditoria documental e de campo concluiu-se que a organização tem tomando os cuidados para que a operação ocorra de acordo com a legislação aplicável. Foi apresentada uma instrução específica estabelecida para a atividade (instrução operacional “IO-COL-003 – Transporte de Maquinas e Equipamentos”, revisão 1.2, de 08/12/2016). No anexo dessa instrução e em documentos apresentados por supervisores de campo consta uma planilha com cada um dos modelos de equipamentos transportados e os respectivos dados de peso e largura, determinando as especificações dos caminhões necessários ao transporte e a necessidade ou não de um batedor para acompanhamento durante o trajeto. A organização apresentou registros de contratação de empresa de escolta (“Serviços de Escolta_02-2017”) e mensagens eletrônicas internas entre supervisores mencionando essa contratação. Em auditoria de campo foi observado o transporte de uma escavadeira hidráulica por empresa terceirizada, em caminhão prancha adequado e sem necessidade de escolta. Não foram evidenciadas não conformidades sobre o tema. Comentário: Há problemas no relacionamento com empresas prestadoras de serviços, em especial em momentos de desligamento ou redução de serviços. Resposta Imaflora/Rainforest Alliance: Foi evidenciado um padrão de atuação da empresa junto às empresas prestadoras de serviços, incluindo avaliações de qualidade dos serviços prestados e diálogos frequentes por meio de mensagens eletrônicas e reuniões presenciais, incluindo o tratamento de desvios observados nos serviços realizados. Em geral, não foram constatados descumprimentos contratuais, não tendo sido identificadas não conformidades sobre o tema. Comentário: Ocorrem casos de excesso de horas trabalhadas por colaboradores de empresas prestadoras de serviços. Resposta Imaflora/Rainforest Alliance:

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Na grande maioria das amostragens realizadas pelos auditores na presente auditoria foi evidenciado o cumprimento da legislação referente ao cumprimento de horas extraordinárias. Em casos pontuais, no entanto, em que o deslocamento até as frentes de trabalho equivalia a duas horas e houve a realização concomitante de horas extraordinárias, a somatória de horas in itinere e horas extraordinárias superou a duração máxima prevista pela legislação. Em função da mínima abrangência da ocorrência decidiu-se pela aplicação da OBS #01/17.

4.3. Cumprimento de relatórios de não conformidades anteriores (NCRs) A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR aplicada durante auditorias anteriores. Para cada NCR solicitado são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. Falhas no cumprimento dos NCRs podem resultar na sua conversão para não conformidades maiores com prazo de cumprimento de três meses e risco de suspensão/cancelamento do certificado. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:

Categorias de situação Explicação

Encerrado A operação cumpriu satisfatoriamente o NCR.

Aberto A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente o NCR.

Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos a serem revisados).

4.4. Seguimentos de não conformidades anteriores

Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos a serem revisados ou todos os NCRs foram encerrados durante este monitoramento anual).

4.5. Descrição de novas não conformidades encontradas (NCRs) Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.

• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do

critério. Uma série de não conformidades menores em um requerimento pode ter um efeito

cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.

• Não conformidade Menor é uma não conformidade não usual, temporária ou não

sistemática, para a qual os efeitos são limitados.

NCR # 01/17

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios,

critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 2.1.d.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacionadas

2.1.d. Existência de procedimentos documentados para as atividades de produção de mudas, implantação,

reforma, tratos silviculturais, abertura e manutenção de estradas, colheita e transporte do produto florestal.

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Estes procedimentos devem considerar recomendações para prevenir e mitigar impactos ambientais

adversos.

Não-conformidade:

Os procedimentos e outros documentos de construção e manutenção de estradas não consideram a

minimização do uso de estradas de contorno (aceiros), de forma a prevenir, minimizar e mitigar impactos

ambientais negativos.

Evidências:

Embora tenham sido evidenciadas iniciativas práticas da empresa para reduzir o uso de estradas de

contorno (aceiros), não foram evidenciados procedimentos, ou outros documentos de planejamento

visando a minimização de seu uso. Foram evidenciadas situações de estradas de contorno (aceiros) sem

necessidade operacional, bem como impactos ambientais em remanescentes naturais ocasionados por

obras de contenção de erosão e danos ocasionados por máquinas de manutenção de estradas em

estradas de contorno (aceiros).

Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima.

Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da

ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a

causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não

conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento.

Evidência objetiva para finalização da NCR fornecida pelo EMF

PENDENTE.

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE.

Situação do NCR ABERTO.

Comentários (opcional) N/A.

4.6. Observações Observações podem ser aplicadas quando os estágios iniciais de um problema são identificados e não constituem uma não conformidade atual, mas podem se tornar uma não conformidade futura se ações não forem tomadas pelo empreendimento.

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OBS 01/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.1.b.

Descrição das evidências encontradas: embora a organização respeite as disposições da CLT relativas à

duração da jornada de trabalho e a análise amostral tenha evidenciado sua adequação na maioria dos

casos examinados, foi verificado que, pontualmente, quando o deslocamento para frente de trabalho

equivale a duas horas de viajem e foi acrescido da necessidade de trabalho extraordinário, a somatória

de horas trabalhadas, horas in itinere e horas extras, superou o limite máximo de duração da jornada de

trabalho estabelecido pela legislação. Em função da mínima abrangência da ocorrência decidiu-se pela

aplicação de uma observação.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

OBS 02/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 4.4.d.

Descrição das evidências encontradas: a auditoria de campo possibilitou verificar o atendimento do

procedimento de manutenção mecânica (documento: Manutenção Mecânica Corretiva, PO-MAN-003,

revisão 1.0, de 01/03/2017). Foi verificada a operação de manutenção mecânica, que conta com um

caminhão comboio, na assistência a uma máquina de colheita. Situações pontuais, no entanto, foram

observadas em duas frentes de trabalho distintas. Em uma delas observou-se um pistão hidráulico com

vazamento. Em outra, verificou-se a falta de chave para bloqueio de óleo em caso de vazamento em

mangueira de um harvester. Embora os reparos já estivessem solicitados e previstos, verificou-se que

transcorreram alguns dias além do prazo sem que os consertos mecânicos tenham sido efetivados. A

pontualidade das ocorrências determinou a aplicação de uma observação.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

OBS 03/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 3.5.b.

Descrição das evidências encontradas: foi evidenciado um único caso de uma estrada sem uso dentro de

uma área de relevante interesse ecológico, mas que não tinha sido fechada de forma a evitar o acesso de

veículos e máquinas.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

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OBS 04/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 3.2.a.

Descrição das evidências encontradas: foram evidenciados casos pontuais de obras de contenção de

erosão efetuadas em remanescentes naturais sem necessidade operacional.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

OBS 05/17 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –

Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 3.5.b.

Descrição das evidências encontradas: embora tenha sido apresentado um projeto piloto para contornar

dificuldades de riscos à segurança e de altos custos financeiros, as estratégias atualmente empregadas

na área de relevante interesse ecológico do Caxambu priorizam inicialmente o mapeamento das áreas e

o controle de espécies exóticas invasoras somente em uma segunda etapa, não adotando estratégias

mais efetivas para iniciar com urgência esta operação, em especial em locais nos quais o controle

demonstra-se mais viável.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

4.7. Conclusões de auditoria

Com fundamento na análise da conformidade do manejo do EMF com relação aos princípios, critérios e indicadores, a equipe de auditoria recomenda:

Requisitos atendidos, manutenção da certificação recomendada.

Mediante aceitação dos NCRs aplicados abaixo:

NCR Menor #01/17.

Requisitos de certificação não atendidos.

NCR(s) não atendido(s); suspensão requerida.

Comentários adicionais: N/A.

Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação:

N/A.

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ANEXO I – Escopo do EMF

Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:

Nome Legal do EMF: Arauco Florestal Arapoti S.A.

1. Escopo do certificado

Tipo do Certificado: individual.

2. Informação do EMF

Zona Florestal Subtropical.

Área certificada por tipo de floresta

- Natural 17.756,09 hectares

- Plantação 28.659,42 hectares

Margens de rios e corpos de água 1.343,26 quilômetros lineares

3. Classificação da área florestal

Área total certificada 49.214,53 ha

1. Total da área florestal no escopo do certificado. Total da área florestal no escopo do certificado

46.415,51 ha

a. Área de produção florestal 28.659,42 ha

b. Área florestal não produtiva 17.756,09 ha

- Áreas de proteção florestal (reservas) 17.756,09 ha

- Áreas protegidas sem operação de colheita e manejadas somente para produção de NTFP ou serviços

0,0 ha

2. Área não florestal (ex.: margens de rios, formações rochosas, campos, etc.). 2.799,02 ha

4. Espécies e taxa sustentável de colheita

Nome científico Nome comum / comercial Safra atual (2016)

Safra projetada para o próximo ano

1.279.752,38 m3 1.300.000 m3

Total 1.279.752,38 m3 1.300.000 m3

Total estimado de produção anual de toras 1.300.000 m3

Total estimado de produção anual certificada (produtos NTFP): 0,0 m3

Lista de produtos NTFPs certificados: N/A. 0,0 m3

5. Trabalhadores

Número de trabalhadores (incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários):

Número total de trabalhadores: 321 trabalhadores

Do total de trabalhadores acima: 308 homens 13 mulheres

Número de acidentes graves 01.

1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.

Certificado de grupo: Lista de Membros do grupo, se aplicável

UMF Nome/Descrição

Área Tipo de Floresta Localização Latitude/Longitude

1

N/A. N/A ha Plantação florestal. N/A.

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Número de fatalidades 0,0

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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas Lista de funcionários do EMF

Nome Cargo/função Contato Tipo de

participação

Ana Carolina Paz da Silva

Lobo

Analista de

Gestão de

Pessoas

N/D. Entrevista.

Anderson Fabricio Operador de

máquina na

colheita

N/D. Entrevista.

Andréia Almeida Bueno Analista de

Responsabilidade

Social e

Institucional

N/D. Entrevista.

Antônio Cândido Dutra Operador -

aplicação manual

de herbicida

N/D. Entrevista.

Carlos Alberto Fagundes Filho Supervisor

Patrimonial

N/D. Entrevista.

Claudemir dos Santos Souza Operador -

aplicação manual

de herbicida

N/D. Entrevista.

Cleiton Vilian de Oliveira Operador de

Equipamentos

Florestais

N/D. Entrevista.

Daniel Cardoso da Silva Auxiliar Florestal N/D. Entrevista.

Edemir Vieira Guimarães Operador de

máquina de

colheita

N/D. Entrevista.

Edson Jesus Soares Operador no

controle de

formiga

N/D. Entrevista.

Emerson dos Reis Bispo Auxiliar Florestal N/D. Entrevista,

acompanhamento de

campo.

Felipe Fillus Coordenador

Florestal

N/D. Entrevista,

acompanhamento de

campo.

Fernando dos Santos Gomes Gerente Florestal N/D. Entrevista.

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Francisco Rogério Teixeira Especialista em

Conservação

Ambiental

N/D. Entrevista.

Geraldo Lima Operador de

máquina na

colheita

N/D. Entrevista.

Gilberto Ventura Rodrigues Motorista e

mecânico do

caminhão

comboio

N/D. Entrevista.

Gisele Mara Bassan Analista de

compras de

serviço

[email protected] Entrevista.

Idelmar Remuardo dos Santos Controle de

guarita

N/D. Entrevista.

Jean Carlos Souza Luis Santos Operador no

controle de

formiga

N/D. Entrevista.

João Cândido Dutra Operador -

aplicação manual

de herbicida

N/D. Entrevista.

João Valter Silva Supervisor de

colheita

N/D. Entrevista.

José Claudinei dos Santos Operador -

controle de

formiga

N/D. Entrevista.

Josias Gomes Operador de

carregadeira

N/D. Entrevista.

Leandro Berte Coordenador de

colheita

N/D. Entrevista,

acompanhamento de

campo.

Luiz Aparecido Rodrigues Líder (aplicação

herbicida)

N/D. Entrevista.

Luiz Carlos Carneiro Operador -

controle de

formiga

N/D. Entrevista.

Luiz Henrique Fernandes Controle de

guarita

N/D. Entrevista.

Lutierry Luciano Pinheiro

Coordenador de

Pessoas

N/D. Entrevista.

Márcio Roberto Couto Especialista em

relação

institucionais

N/D. Entrevista.

Marcos Junior Palhano Auxiliar Florestal N/D. Entrevista.

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Maria Harumi Yoshioka Gerente

Socioambiental e

Fundiária

N/D. Entrevista,

acompanhamento de

campo.

Odair de Camargo Controle de

guarita

N/D. Entrevista.

Paulo Henrique Bandeira Auxiliar Florestal N/D. Entrevista.

Pedro Aleixo Líder de campo N/D. Entrevista.

Reinaldo Crelio Marques Motorista N/D. Entrevista.

Renato Szaresky Auxiliar Florestal N/D. Entrevista.

Robson Cordeiro da Silva Operador -

controle de

formiga

N/D. Entrevista.

Rodrigo Souza Vieira Auxiliar Florestal N/D. Entrevista.

Rodrigo Toledo Coutinho Gerente Setor

Pesquisa

Florestal

[email protected]

41 3217 7152

Entrevista.

Ronaldo dos Santos Felício Líder Florestal N/D. Entrevista.

Roni Ferreira da Silva Líder Florestal N/D. Entrevista.

Tarcísio Ladeira Filho Supervisor de

segurança

[email protected] Entrevista.

Theófilo A.M.S. Pereira Coordenador de

Segurança do

Trabalho

N/D. Entrevista.

Tiago Eduardo Leopoldo Analista de Meio

Ambiente e

Certificação

Florestal

N/D. Entrevista,

acompanhamento de

campo.

Valdair Ferreira de Lima Supervisor de

Silvicultura

N/D. Entrevista.

Valdecir Aparecido Rosa Operador de

máquina leve

N/D. Entrevista.

Valdir Pinheiro da Silva Operador de

Skidder

N/D. Entrevista.

Wilgner Rodrigues Ribeiro Auxiliar Florestal N/D. Entrevista.

Lista de outros consultados

Nome Organização Contato Tipo de participação

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Aiube da Silva Comunidade Gleba C

N/D. Entrevista.

Alessandro Batista Bento Trans Ceres Ltda.

N/D. Entrevista.

Andreia Maria Crete da Silva Comunidade Olaria

N/D. Entrevista.

Carlos Crete Comunidade Olaria

N/D. Entrevista.

Elza Liana Betim Comunidade Invernada Coqueiros

N/D. Entrevista.

Euza Moreira da Costa Comunidade Areia Preta

N/D. Entrevista.

Fabrício Lopes Branco Terraplanagem

N/D. Entrevista.

Fernando Ribeiro Pinheiro Fermaq Transparaná

[email protected] 43 9 9870 0014

Entrevista.

Jair Betim Comunidade Charqueada dos Betim

N/D. Entrevista.

Jamiele de Oliveira Cardoso Betim

Comunidade Invernada Coqueiros

N/D. Entrevista.

João Carneiro de Faria Comunidade Charqueada dos Betim

N/D. Entrevista.

João Otar da Sila Betim Comunidade Charqueado de Cima

N/D. Entrevista.

Joaquim Marinho Ferreira Comunidade Gleba C

N/D. Entrevista.

Julia Ribeiro Cordeiro Comunidade Três Marcos

N/D. Entrevista.

Juliano Mazeica Branco Terraplanagem

N/D. Entrevista.

Leoni Lopes da Rocha Vanilde Schley ME

N/D. Entrevista.

Luciele Costa Comunidade Gleba D

N/D. Entrevista.

Luis Carlos de Sousa TCA Transportes N/D. Entrevista.

Maria Augusta Antunes Betim Comunidade Invernada Coqueiros

N/D. Entrevista.

Maria Divina da Silva Costa Comunidade Olaria

N/D. Entrevista.

Marinette Costa Comunidade Areia Preta

N/D. Entrevista.

Marlene Castorino Gomes Comunidade Charqueado de Cima

N/D. Entrevista.

Paulo Alves da Silva Comunidade Olaria

N/D. Entrevista.

Pedro dos Santos TCA Transportes N/D. Entrevista.

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Raul dos Santos Comunidade Três Marcos

N/D. Entrevista.

Regiane Aparecida Chouse Comunidade Olaria

N/D. Entrevista.

Rosni Aparecida Betim Comunidade Charqueada dos Betim

N/D. Entrevista.

Samuel Rodrigues Comunidade Gleba D

N/D. Entrevista.

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ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal ABNT NBR 14789:2012:

P & C

Conformidade:

Sim, Não, N/A.

ou N/M.

Descrição do atendimento dos requisitos da norma

(incluir os elementos organizacionais que foram

avaliados).

NCR/OBS

(#)

Princípio 1 – Cumprimento da legislação.

1.1 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Sim.

Embora a organização respeite as disposições da CLT

relativas à duração da jornada de trabalho e a análise

amostral tenha evidenciado sua adequação na maioria dos

casos examinados, foi verificado que, pontualmente,

quando o deslocamento para frente de trabalho equivale a

duas horas de viajem e foi acrescido da necessidade de

trabalho extraordinário, a somatória de horas trabalhadas,

horas in itinere e horas extras, superou o limite máximo de

duração da jornada de trabalho estabelecido pela

legislação. Em função da mínima abrangência da

ocorrência decidiu-se pela aplicação da OBS #01/17.

OBS #01/17.

1.2 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Sim.

A organização tem um mapa (“Mapa de Comunidades”),

em que são identificadas as comunidades afetadas pelas

suas operações de manejo florestal. Além disso, as

comunidades afetadas pelas atividades de manejo da

organização foram caraterizadas por meio de um estudo

específico (“Caracterização – Estudo Socioambiental

Comunidades” e “Caracterização – Comunidades Arauco

Arapoti Complemento”).

N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Sim.

Foi verificado, por meio de análise documental e conversa

com a responsável pela temática, que a organização tem

um procedimento documentado (“2.3.1. PO-FUN-003

Invasões e conflitos por direitos de posse e uso da terra”)

visando a resolução de conflitos sobre direitos de posse e

uso de recursos florestais. O procedimento, em seu item

5.2.4 (“Resolução de conflitos priorizando negociação e

alternativas pacíficas de engajamento”) detalha quando e

como práticas de negociação e engajamento podem ser

aplicadas.

N/A.

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Durante a análise documental foi verificado que a

organização mantém registros atualizados e completos

sobre todas as disputas relativas ao direito de posse ou

uso da terra na área do EMF (“Planilha conflitos fundiários

– Jurídico, 03-04-2017”).

e) Não monitorado. N/A. N/A.

1.3. - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

e) Sim.

A organização implementa um programa de treinamento

em saúde e segurança que envolve os trabalhadores

responsáveis por atividades perigosas e/ou de risco

(“Base Plano Arapoti 2016”, “Calendário de Treinamentos

2016”, “Calendário de Treinamentos 2017” e “Cópia de

Relatório de Horas de Treinamento - Arapoti 2016”).

Durante a entrevista com o responsável pela área foi

verificado que para a atividade de colheita com motosserra

existe treinamento especifico e reciclagem semestral.

Além disso, no programa de treinamento do EMF são

incluídos treinamentos específicos para aplicação de

herbicida (NR 31.8) e para trabalho em altura (NR 35) com

reciclagem obrigatória bianual.

N/A.

Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca

da sua sustentabilidade.

2.1 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Não.

Embora tenham sido evidenciadas iniciativas práticas da

empresa para reduzir o uso de estradas de contorno

(aceiros), não foram evidenciados procedimentos, ou

outros documentos de planejamento visando a

minimização de seu uso. Foram evidenciadas situações de

estradas de contorno (aceiros) sem necessidade

operacional, bem como impactos ambientais em

remanescentes naturais ocasionados por obras de

contenção de erosão e danos ocasionados por máquinas

de manutenção de estradas em estradas de contorno

(aceiros), aplicando-se o NCR #01/17.

NCR #01/17.

e) Não monitorado. N/A. N/A.

f) Não monitorado. N/A. N/A.

2.2 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

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b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

e) Não monitorado. N/A. N/A.

f) Não monitorado. N/A. N/A.

g) Sim.

Foi verificado, por meio de entrevista com os responsáveis

pela temática na empresa e análise documental, que a

organização através o programa “Melhoria da Qualidade

de Vida” liderado pelo departamento de Assuntos

Institucionais, desenvolveu palestras com temáticas

relativas à saúde em escolas municipais das comunidades

que são impactadas pela sua atividade de manejo

florestal. Em particular, as apresentações trataram de

temas como riscos domésticos e drogas, entre outros

(“Apresentação final – iniciais”, “Apresentação final –

maiores”, “Assinaturas” e “Palestra – Drogas, Cerrado das

cinzas”).

N/A.

h) Sim.

São implantadas medidas para conservar e aumentar a

biodiversidade e promove-se a conectividade ecológica

em nível de paisagem. Para assegurar a viabilidade dos

remanescentes naturais, a organização promove a

recuperação de áreas de degradadas, priorizando a

restauração natural e o controle de espécies exóticas

invasoras, conforme reportado no plano de manejo

florestal (PMF – Arauco 2017-2018 Arapoti). Na auditoria

de campo constatou-se o cumprimento do procedimento

de remoção de espécies exóticas invasoras e, no geral, a

viabilidade da regeneração natural. A organização possui

estudos de avaliação dos remanescentes que indicam

processos de regeneração natural (2016 Relatório Flora –

Matão, Barra Mansa, Caxambu).

N/A.

2.3 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

e) Não monitorado. N/A. N/A.

f) Não monitorado. N/A. N/A.

g) Não monitorado. N/A. N/A.

2.4 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

e) Não monitorado. N/A. N/A.

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Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica.

3.1 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

3.2 - - -

a) Sim.

Foram evidenciados casos pontuais de obras de

contenção de erosão efetuadas em remanescentes

naturais sem necessidade operacional, aplicando-se a

OBS #04/17.

OBS #04/17.

b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Sim.

Ao reportar as ações adotadas no campo da conservação

da biodiversidade, o plano de manejo florestal (PMF

Arauco 2017-2018 Arapoti), informa seus procedimentos e

a produção de mapas das propriedades, nos quais são

informadas as áreas de conservação de remanescentes

naturais, trabalho realizado pela área de

geoprocessamento e cartografia. Existe trabalho de campo

para conferência e, se pertinente, adequação da base

cartográfica de áreas protegidas. Áreas que se enquadram

em critérios de relevante interesse ecológico estão

identificadas e foram auditadas em campo. O responsável

pela área de planejamento, que coordena o

georreferenciamento, coordena o processo de produção

de mapas a partir dos levantamentos e conferências em

campo.

N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

e) Não monitorado. N/A. N/A.

f) Não monitorado. N/A. N/A.

g) Não monitorado. N/A. N/A.

h) Não monitorado. N/A. N/A.

i) Não monitorado. N/A. N/A.

3.3 - - -

a) Sim.

A organização possui procedimentos e executa estratégias

para o manejo integrado de pragas e doenças, estando

esse cuidado reportado no plano de manejo florestal (PMF

Arauco 2017-2018 Arapoti). Formigas cortadeiras (página

55) e vespa da madeira (página 71) constam de capítulos

específicos no plano de manejo. A organização integra os

esforços regionais para estudo e controle de danos

causados pelo macaco-prego. O responsável do setor de

pesquisa relatou e apresentou os registros das medidas

em curso (“Informe da Pesquisa nº 50, de 2015 – Danos

do macaco-prego em plantios de pinus durante o ano de

N/A.

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2015”).

b) Sim.

O plano de prevenção e controle de incêndios florestais

consta de procedimentos (“Prevenção e Combate a

Incêndios Florestais – PO-PRO-002, 1.1, de 15/07/2016” e

“Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, revisão 1.2,

de 09/01/2017”) apresentados pela organização. A

condição emergencial dos incêndios é tratada no

procedimento “PAE – Plano de Atendimento a

Emergências – PO-CER-007, revisão 1.2, de 23/02/2017”.

A organização não tem por prática o uso de fogo no

preparo do solo.

N/A.

c) Sim.

A organização dispõe de monitoramentos e registros das

condições meteorológicas desde 2003, apresentados pelo

coordenador de pesquisa (“Fotos de planilhas com o

registro de dados meteorológicos”). Igualmente, monitora

e mantém registros de ocorrências de pragas. No

monitoramento hidrológico as variáveis climáticas são

consideradas (PMF. Arauco 2017-2018 Arapoti; RAM

Consolidado 2016 Arapoti).

N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

e) Não monitorado. N/A. N/A.

3.4 - - -

a) Sim.

A organização realiza levantamentos e monitoramentos de

fauna e flora, contando com consultorias especializadas.

Os trabalhos apontam para 66 espécies da fauna e 37

espécies da flora sob algum nível de ameaça, conforme

reportado no plano de manejo florestal, páginas 81 e 84

(PMF Arauco 2017-2018 Arapoti). No plano de manejo

florestal foram relatadas as medidas de proteção

estabelecidas para proteger, manter ou melhorar e

salvaguardar as espécies endêmicas, raras, ameaçadas

ou em perigo de extinção e seus habitats. O plano de

manejo também apresenta os procedimentos para

identificação e proteção de áreas de relevante interesse

ecológico (PMF Arauco 2017-2018 Arapoti, página 88).

N/A.

b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Sim.

As espécies endêmicas, raras e ameaçadas foram

identificadas e constam de lista mantida pela organização

(PMF Arauco 2017-2018 Arapoti).

N/A.

3.5 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Sim.

Foi evidenciado um único caso de uma estrada sem uso

dentro de uma área de relevante interesse ecológico, mas

que não tinha sido fechada de forma a evitar o acesso de

OBS #03 e

05/17.

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veículos e máquinas, aplicando-se a OBS #03/17.

Embora tenha sido apresentado um projeto piloto para

contornar dificuldades de riscos à segurança e de altos

custos financeiros, as estratégias atualmente empregadas

na área de relevante interesse ecológico do Caxambu

priorizam inicialmente o mapeamento das áreas e o

controle de espécies exóticas invasoras somente em uma

segunda etapa, não adotando estratégias mais efetivas

para iniciar com urgência esta operação, em especial em

locais nos quais o controle demonstra-se mais viável. Foi

aplicada a OBS #05/17.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

3.6 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar.

4.1 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

e) Não monitorado. N/A. N/A.

4.2 - - -

a) Sim.

A organização avaliou os impactos das operações de

colheita e silvicultura, estabelecendo procedimentos para

a conservação do solo. Cuidados para prevenir a perda de

solo constam dos seguintes procedimentos: “IO-SIL-001

Preparo da Área”, revisão 1.2 de 09/01/2017, que

determina o enleiramento mecanizado de resíduos de

forma a cortar o caminho da água, ao considerar o

aspecto ambiental da movimentação do solo; “IO-SIL-002,

Preparo do Solo”, revisão 1.2, de 09/01/2017, pelo qual a

subsolagem sempre deve ser feita cortando o sentido de

escorrimento da água; “IO-COL-001, Colheita

Mecanizada”, revisão 1.3, de 24/11/2016 e “IO-COL-002,

Colheita Semi-mecanizada”, revisão 1.3, de 24/11/206,

que trazem orientações de movimentação para máquinas

de colheita de modo a minimizar impactos sobre o solo.

Na auditoria de campo não se constatou erosão e

sedimentação, em áreas de remanescentes e estradas,

associadas à falta de conservação dos solos sob cultivo.

N/A.

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b) Sim.

A organização utiliza fertilizantes fundamentando-se no

conhecimento dos solos das áreas cultivadas e das

necessidades nutricionais do eucalipto e considerando a

exportação de nutrientes. Estudos de solos constam do

documento “Levantamento semidetalhado de solos

relacionado aos grupos de manejo, como base para um

sistema de informação geográfica de alguns hortos da

Impacel Agroflorestal”. Esse trabalho, de 2001, abrange as

fazendas Barra Mansa, São Nicolau, Caetê, Coqueiros,

Planalto, Matarazzo e Salto Cavalcante. Segundo reportou

o profissional responsável pelo tema, a exportação de

nutrientes considera fontes secundárias. Outro estudo da

organização, de 2005, trata da “Reavaliação da adubação

em eucalipto por unidade de manejo para os plantios”.

Em instrução operacional (“Adubação – IO-SIL-003”,

revisão 1.2, de 09/012017) são apresentados os cuidados

ambientais e com a segurança e saúde ocupacional. Esta

instrução informa que são utilizados NPK e KCl com os

objetivos de aumento da produtividade e a manutenção da

capacidade produtiva dos solos para sucessivas rotações.

As condições climáticas são consideradas nas operações

de fertilização, conforme entrevistas e exame de

documentos.

N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Sim.

A organização estabelece procedimentos para construção

e conservação de estradas de modo a prevenir e controlar

o acúmulo de água e processos erosivos (“Construção e

Manutenção de Estradas – PO-EST-001”, revisão 1.3, de

09/01/2017 e “Construção e Manutenção de Estradas - IO-

EST-001”, revisão 1.3, de 09/01/2017). Em auditoria de

campo pode-se constatar a existência de bueiros, caixas

secas e saídas de água adequadamente construídas,

evidenciando que estradas e aceiros são mantidos para a

prevenção de erosão.

N/A.

4.3 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Não monitorado. N/A. N/A.

c) Não monitorado. N/A. N/A.

d) Não monitorado. N/A. N/A.

e) Não monitorado. N/A. N/A.

f) Não monitorado. N/A. N/A.

g) Não monitorado. N/A. N/A.

h) Não monitorado. N/A. N/A.

i) Não monitorado. N/A. N/A.

j) Sim. Em campo foi observada a aplicação mecanizada de N/A.

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adubo em manutenção de áreas plantadas. A organização

evidenciou controles de compra de fertilizantes (notas

fiscais nos

032395 e 032412, emitidas pela Mineração São

Judas Tadeu Ltda., em 03/01/2017 e notas fiscais nos

000.182.485 de 14/12/2016; 000.182.638 de 16/12/2016;

000.186.085 de 14/02/2017; 000.187.072 de 09/03/2017,

emitidas pela empresa Fertilizantes Heringer S.A.).

4.4 - - -

a) Sim.

Os procedimentos na gestão de resíduos são informados

no plano de manejo florestal (PMF. Arauco 2017-2018

Arapoti) e os procedimentos operacionais detalham sobre

como proceder na separação, armazenamento e

destinação de resíduos.

N/A.

b) Sim.

Verificou-se na auditoria de campo que nas áreas de

vivência e nas sedes de fazendas são disponibilizados

recipientes para a coleta seletiva. Na auditoria da

operação de manutenção mecânica de máquinas de

colheita por caminhão comboio, e na operação de

combate a formigas, os funcionários entrevistados

demonstraram conhecer os procedimentos em relação aos

resíduos. Nessas operações, verificadas em campo, não

foi constatada a ocorrência de desvios em relação ao

preconizado nos procedimentos de gestão de resíduos. A

empresa estabeleceu um procedimento no qual os

resíduos são classificados e têm sua destinação pré-

estabelecida. Para a gestão de produtos químicos tem-se

o procedimento “PO-CER-010, Gerenciamento de

Resíduos”, revisão 1.3, de 01/03/2017. No que se refere

ao armazenamento de agroquímicos, tem-se a instrução

“IO-SIL-007, Armazenamento de Agroquímicos”, revisão

1.2, 09/01/2017. Sobre resíduos de máquinas florestais, foi

apresentado o procedimento “PO-MAN-002,

Abastecimento, Lubrificação e Lavagem de Máquinas

Florestais”, revisão 1.0, de 01/12/2016.

N/A.

c) Sim.

A organização dá tratamento adequado aos resíduos,

destinando-os de acordo com a legislação. Foram

verificadas as seguintes evidências:

1) Nota fiscal da Arauco Florestal de Arapoti, nº

000075828, série 3, emitida em 15/03/2017, referente à

devolução de embalagens de herbicidas. A instituição de

destino dessas embalagens é a ASSIPAR (Associação

dos Revendedores de Insumos Agropecuários da Região

Metropolitana de Curitiba), que possui certificado de

regularidade valido até 09/06/2017 e a Licença de

Operação nº 29784, válida até 04/10/2017. Da ASSIPAR a

N/A.

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organização dispõe do Comprovante de Devolução de

Embalagens Vazias de Agrotóxicos, com registro de data

de entrega em 16/03/2017.

2) Referente à destinação de óleos lubrificantes usados a

organização apresentou os Certificados de Recebimento,

da Empresa LWART, números 7399-2017 e 7464-2017,

respectivamente emitidos em 27/03/2017 e 04/04/2017.

d) Sim.

Os procedimentos e instruções operacionais instruem

sobre o controle e monitoramento de derrames ou

vazamentos. Na auditoria de campo, verificou-se que

estavam sendo tomados cuidados com eventuais

vazamentos de óleos e graxas durante a manutenção

mecânica de máquinas de colheita.

A organização elaborou e implantou procedimento

emergencial para atender acidentes com produtos

químicos (“PAE-Plano de Atendimento a Emergências,

PO-CER-007”, revisão 1.2, de 23/02/2017). Deste

documento constam instruções para situações que

envolvam tombamento de máquinas, grandes vazamentos

de químicos e acidentes com máquinas/veículos em

corpos hídricos com vazamento de químicos.

Acidentes com agroquímicos são tratados nas instruções

“Controle de Matocompetição”, revisão 1.2, de 09/01/2017

e “IO-SIL-007, Armazenamento de Agroquímicos”, revisão

1.2, de 09/01/2017.

O Relatório Anual de Monitoramento – RAM, de 2016,

evidencia que está havendo recolhimento de solo

contaminado por derramamento e vazamento de óleo,

havendo registro de onze eventos relacionados à correção

de desvios relativos à ocorrência de “solo contaminado”

(RAM – Relatório Anual de Monitoramento, arquivo: RAM

Consolidado 2016 Arapoti).

A auditoria de campo possibilitou verificar o atendimento

do procedimento de manutenção mecânica (documento:

Manutenção Mecânica Corretiva, PO-MAN-003, revisão

1.0, de 01/03/2017). Foi verificada a operação de

manutenção mecânica, que conta com um caminhão

comboio, na assistência a uma máquina de colheita.

Situações pontuais, no entanto, foram observadas em

duas frentes de trabalho distintas. Em uma delas

observou-se um pistão hidráulico com vazamento. Em

outra, verificou-se a falta de chave para bloqueio de óleo

em caso de vazamento em mangueira de um harvester.

Embora os reparos já estivessem solicitados e previstos,

verificou-se que transcorreram alguns dias além do prazo

sem que os consertos mecânicos tenham sido efetivados.

OBS #02/17.

CF_MOD_42_00 Página 32 de 34

A pontualidade das ocorrências determinou a aplicação da

OBS #02/17.

e) Não monitorado. N/A. N/A.

Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a

atividade florestal.

5.1 - - -

a) Sim.

A organização conduz uma avaliação de impacto para as

operações do seu manejo florestal por meio do formulário

de avaliação de impacto. O formulário é aplicado nas

comunidades afetadas pelo manejo florestal da

organização, por meio de entrevistas, anteriores,

concomitantes e posteriores às operações (“Comunidade

Água Morna”). Além disso, a organização desenvolveu

uma tabela onde os impactos mapeados nas comunidades

são avaliados em relação à sua significância e medidas

minimizadoras são estabelecidas (Revisão

Enquadramento Significância – MISOs).

N/A.

b) Sim.

Durante as visitas nas comunidades afetadas pelas

operações de manejo florestal das comunidades, análise

documental e entrevistas com os responsáveis pela área

social, foi verificado que a organização implementa

medidas de prevenção, minimização e mitigação dos

impactos das suas operações florestais (“Pré-operação

Comunidade GLEBA C 18-03-2016”). As medidas a serem

aplicadas nas comunidades são decididas por meio de um

processo (“Manual de MISO - Monitoramento de Impactos

Sociais de Operação V-004”) que envolve, além das

comunidades para o mapeamento de impactos, interações

com visitas no campo entre as áreas social e operacional.

O resultado do processo é um mapa com o planejamento

das mediadas a serem aplicadas.

N/A.

c) Sim.

Foi verificado por meio de visita amostral nas

comunidades impactadas pelo manejo florestal da

organização e entrevistas com a área responsável pela

temática social, que a organização atua de forma proativa

com programas sociais voltados à conscientização dos

alunos relativamente à temática de saúde e educação

ambiental (“Manual EA 05” e “Palestra – drogas – Cerrado

das Cinzas”), e capacitação dos professores das escolas

públicas, visando à melhoria do sistema educacional da

região nos municípios prioritários considerando a sua área

de influência.

N/A.

d) Sim.

Não foi identificada a presença de comunidades indígenas

ou tradicionais na área de influência da UMF. Não foram

evidenciadas situações de desrespeito aos costumes não

N/A.

CF_MOD_42_00 Página 33 de 34

predatórios, relacionadas às comunidades locais e

populações tradicionais existentes na região.

e) Sim. Não foi identificado o uso ou o desrespeito a propriedades

intelectuais de populações indígenas ou tradicionais. N/A.

f) Não monitorado. N/A. N/A.

g) Não monitorado. N/A. N/A.

h) Sim.

A organização implementa um PCMSO para suas

atividades florestais que inclui a descrição das atividades,

seus principais riscos para a saúde dos trabalhadores e

medidas mitigadoras. Além disso, foi verificado, por meio

de entrevista com o responsável da área de RH, que os

trabalhadores têm planos de saúde e odontológicos que

se estendem a seus familiares.

N/A.

i) Sim.

Foi verificado por meio de entrevista com os responsáveis

pela temática social e pela análise documental que a

organização mantém um programa de educação ambiental

para os estudantes de escolas municipais nas

comunidades e municípios de sua área de influência

(“Manual EA 05)”. O programa se propõe a sensibilizar os

alunos na proteção e valorização das florestas nativas.

N/A.

j) Sim.

Foi verificado por meio de análise documental e

entrevistas com funcionários, que a organização mantém

práticas de educação ambiental envolvendo seus

funcionários como, por exemplo, o gerenciamento de

resíduos sólidos no EMF ou a proteção de ecossistemas

de relevante valor ecológico (“PMF Arauco 2017-2018

Arapoti”).

N/A.

5.2 - - -

a) Não monitorado. N/A. N/A.

b) Sim.

Durante as visitas amostrais nas comunidades afetadas

pela operação de manejo florestal da organização, e

subsequente análise documental, foi verificado que as

comunidades conhecem e utilizam os canais de

comunicação disponibilizados pela organização (”Manual

de MISO - Monitoramento de Impactos Sociais de

Operação V-004”), principalmente telefone, e-mail e

contato direto com os responsáveis pelo engajamento

social.

N/A.

c) Sim.

Durante entrevista com os responsáveis pela área social

foi verificado que as demandas da comunidade são

registradas em um sistema informático (”Demandas 2016”

e “Demandas 2017”), em que constam, entre outras

informações, o responsável pela resolução, o prazo de

resposta e os encaminhamentos (“PO-RSI-002 Assuntos

Corporativos”). Além disso, foi constatado que,

N/A.

CF_MOD_42_00 Página 34 de 34

semanalmente, a área responsável tem reunião para

verificar a situação de respostas às demandas das

comunidades e tomar as ações que se fazem necessárias

para a solução dos casos mais urgentes.

d) Não monitorado. N/A. N/A.


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