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Documento de Especificacao deRequisitos

Sistema de Gestao de Fluxo de Trabalho

Engenharia de Requisitos de Sistemas de Software

Versao 1.0

Andre Moniz - ([email protected])

Antonio Pinho - ([email protected])

Mario Pereira - ([email protected])

Rodrigo Sa Guerra - ([email protected])

19 de Dezembro de 2003

mailto:[email protected]




Especificacao de Requisitos

Conteudo

1 Introducao 11.1 Objectivo do Documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.2 Enquadramento do Projecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11.3 Definicoes, acronimos e abreviacoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21.4 Estrutura do Documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2 Descricao Geral 32.1 Perspectivas do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32.2 Funcionalidades do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42.3 Caracterısticas dos Utilizadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42.4 Restricoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42.5 Suposicoes e Dependencias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

3 Requisitos Especıficos 63.1 Actores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3.1.1 Actor “Responsavel do Atendimento” . . . . . . . . . . . . . . . 63.1.2 Actor “Responsavel do Tratamento Tecnico” . . . . . . . . . . . 73.1.3 Actor “Utente da Biblioteca” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73.1.4 Actor “Futuro Utente da Biblioteca” . . . . . . . . . . . . . . . . 7

3.2 Requisitos Funcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83.2.1 Exemplares Danificados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83.2.2 Reservas sobre um Exemplar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153.2.3 Processo de Inscricao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

3.3 Requisitos nao Funcionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.3.1 Fiabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.3.2 Disponibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.3.3 Usabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.3.4 Manutencao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.3.5 Seguranca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

4 Conclusao 26

A Anexos 27A.1 Organizacao do Monta-cargas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Conteudo Versao 1.0 i


Lista de Figuras

2.1 Visao global do sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33.1 Actores que interagem com o sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63.2 Os varios estados de um exemplar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83.3 Diagrama de casos de uso para o encaminhamento de exemplares danifi-

cados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93.4 Diagrama de fluxo de eventos para o encaminhamento de exemplares

danificados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113.5 Diagrama de casos de uso para o tratamento de exemplares danificados . 123.6 Diagrama de fluxo de eventos para o tratamento de exemplares danificados 143.7 Diagrama de casos de uso para o tratamento de exemplares reservados . 153.8 Diagrama de fluxo de eventos para o tratamento de exemplares reservados 193.9 Diagrama de casos de uso para a inscricao de um futuro utente na biblioteca 203.10 Diagrama de fluxo de eventos para a inscricao de um futuro utente na

biblioteca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23A.1 Organizacao do monta cargas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

Lista de Figuras Versao 1.0 ii


Introducao

1.1 Objectivo do Documento

O principal objectivo deste documento e a especificacao formal dos requisitos captura-dos para o sistema de gestao de fluxo de trabalho da biblioteca da FEUP. A especificacaoincide sobre as diferentes areas e procedimentos analisados do atendimento ao publico,com uma descricao detalhada de cada requisito capturado.

Este documento destina-se principalmente aos possıveis desenvolvedores e implemen-tadores do sistema, contendo informacao e especificacoes preciosas.

1.2 Enquadramento do Projecto

Este projecto decorre do interesse por parte da biblioteca da FEUP em implementarum sistema de gestao de fluxo de trabalho para gerir mais eficazmente os seus processosinternos, relativamente ao atendimento ao publico. Neste sentido, foi realizado um le-vantamento de requisitos para avaliar as necessidades e optimizar os seguintes processos:

• Tratamento de Exemplares Danificados

• Tratamento das Reservas sobre um Exemplar

• Realizacao do Processo de Inscricao

Assim, o sistema pretende implementar melhorias nos processos atras descritos, apoiando-se no sistema de informacao ja existente, o ALEPH, e um outro sistema de gestao defluxo de trabalho, o e-Glue.

A implementacao deste sistema permitira melhores tempos de resposta a certas so-licitacoes, automatizar certas tarefas, disseminar informacao de uma forma mais rapidae segura e, em ultima analise, prestar um melhor servico aos utentes da biblioteca daFEUP.

Introducao Versao 1.0 1/27


1.3 Definicoes, acronimos e abreviacoes

Nesta seccao sao descritas algumas abreviacoes e acronimos que sao utilizadas aolongo deste documento.

• SiFEUP

Acronimo para Sistema de Informacao da Faculdade de Engenharia da Universidadedo Porto. Este e o sistema de informacao que controla grande parte dos processosoperacionais da faculdade, armazenando uma grande quantidade de dados crıticos.

• FEUP

Acronimo para Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

• ALEPH

E um sistema especıfico e integrado para gestao de todos os aspectos operacionaisde uma biblioteca.

1.4 Estrutura do Documento

O presente documento encontra-se estruturado da seguinte forma:

Esta seccao, Introducao, serve para definir uma visao global sobre o documento e osistema que aqui se projecta.

Na seccao Descricao Geral e realizada abordagem geral ao sistema, as suas fun-cionalidades e utilizadores, bem como eventuais restricoes que possam afectar a imple-mentacao do nosso sistema.

De seguida, sao descritos os Requisitos Especıficos para o sistema, tanto os re-quisitos funcionais como os nao funcionais. Os actores e casos de uso identificados saoamplamente descritos e caracterizados, para dar uma ideia muito pormenorizada de comose pretende que o sistema opere.

Na seccao Conclusao sao retiradas diversas conclusoes e tocados temas que derivamdirecta ou indirectamente da realizacao deste projecto.

Finalmente, na seccao Anexos sao incluıdos todos os dados que sao de certo modomenos relevantes para fazerem directamente parte das varias seccoes atras descritas,mas sem os quais nao e possıvel perceber algumas opcoes tomadas.

Introducao Versao 1.0 2/27


Descricao Geral

2.1 Perspectivas do Sistema

O sistema de gestao do fluxo de trabalho que se pretende especificar, pretende supor-tar alguns processos do atendimento da biblioteca, aumentando a eficiencia dos mesmos,e sempre que possıvel minimizando os custos (atraves da eliminacao de meios auxiliaresde comunicacao). Este sistema pode ser visto como a conjugacao de tres componentes:o actual sistema de informacao da biblioteca (ALEPH), o sistema auxiliar de gestao defluxo de trabalho (e-Glue), e um conjunto de fluxos de trabalho definidos. A figura 2.1representa os diversos componentes constituintes do sistema, e a relacao entre eles. Oe-Glue e um software que interage com o ALEPH de modo a apoiar um determinadofluxo de trabalho definido. Este fluxo de trabalho e construıdo num modulo proprio doe-Glue.

Figura 2.1: Visao global do sistema

Descricao Geral Versao 1.0 3/27


2.2 Funcionalidades do Sistema

As principais funcionalidades do sistema encontram-se identificadas na lista seguinte:

• Tratamento de exemplares danificados - todo o processo desde que um determinadoexemplar e detectado como estando danificado ate chegar ao responsavel pelotratamento do mesmo;

• Processamento automatico de reservas - automatizacao do processo de reservasda biblioteca;

• Inscricao de novos utentes - eliminacao das fichas de inscricao em papel, substitu-indo as mesmas por um comprovativo de inscricao (a informacao necessaria sobreo utente fica no sistema).

A implementacao destas funcionalidades, tem como principais objectivos, tornar oscorrespondentes processos mais eficientes, uniformizar os mesmos processos nos diversospostos de atendimento da biblioteca (um por cada piso num total de 6 pisos), e reduzircustos operacionais de funcionamento (eliminacao de meios de comunicacao auxiliares).

2.3 Caracterısticas dos Utilizadores

O sistema e para ser usado pelos funcionarios do atendimento da biblioteca, dos quaisse espera que tenham uma pequena formacao sobre o proprio sistema. Como o sistemavisa apoiar a execucao das tarefas dos varios fluxos de trabalho, ele proprio funcionacomo um manual de utilizador. Assim, nao e necessario que os utilizadores tenhamqualquer tipo de formacao especial, sendo apenas necessario que tenham alguma praticano uso das novas tecnologias, nomeadamente de computadores pessoais.

A interaccao com o sistema e feita atraves de um teclado, de um rato, e de umdispositivo de leitura optica de codigos de barras. O uso deste dispositivo e bastantesimples, nao envolvendo por isso qualquer formacao extra.

2.4 Restricoes

As opcoes a serem tomadas na fase de desenvolvimento encontram-se limitadas poralgumas restricoes existentes.

O sistema a desenvolver encontra-se desenhado sobre uma arquitectura do tipocliente-servidor, e por restricao de uma das componentes do sistema, e obrigatorio que asestacoes clientes do sistema tenham o sistema operativo Microsoft Windows. O servidor(ou servidores) ja nao e afectado por esta restricao.

Sendo o sistema em questao uma evolucao do sistema a funcionar actualmente, edada a impossibilidade de substituir o sistema base actual (ALEPH), e necessario que setenha em consideracao as limitacoes deste sistema.



Um outra restricao que limita a partida algumas solucoes e o facto de os dados exis-tentes na base de dados do ALEPH provir da base de dados do SiFEUP. Periodicamentee feita uma importacao de dados do SiFEUP, o que origina a sobreposicao dos dadosna base de dados do ALEPH, eliminando quaisquer alteracoes/adicoes feitas. Por estefacto, e necessario utilizar alguns campos na base de dados do ALEPH que nao soframdesta sobreposicao para armazenar dados crıticos, o que so por si e uma limitacao.

As polıticas internas da organizacao restringem directamente o modo como as fun-cionalidades no sistema poderao vir a ser desenvolvidas, nomeadamente no que diz res-peito as permissoes de acesso/alteracao de alguns conteudos.

2.5 Suposicoes e Dependencias

Os conteudos incluıdos neste relatorio, ao nıvel da especificacao de casos de uso partede alguns pressupostos, entre eles:

• Os responsaveis do atendimento e do tratamento tecnico definidos no capıtuloseguinte devem possuir acesso ao sistema e ter permissoes para efectuar as ope-racoes indicadas.

• O utente da biblioteca devera ter permissao para realizar as accoes descritas noscasos de uso.

• Supomos que futuras versoes do ALEPH sejam capazes de suportar as alteracoesnecessarias a execucao dos processos por nos definidos.



Requisitos Especıficos

Este capıtulo cobre todos os aspectos essenciais relativos aos requisitos para o sistemade gestao de fluxo de trabalho, incluindo a sua formalizacao e descricao detalhada.

3.1 Actores

Nesta seccao sao definidos e caracterizados os actores que vao interagir com o sistemae realizar os diferentes casos de uso definidos (ver seccao 3.2). A figura 3.1 contem osactores identificados.

Figura 3.1: Actores que interagem com o sistema

3.1.1 Actor “Responsavel do Atendimento”

Este actor representa a pessoa que se encontra responsavel pelo atendimento aopublico, desempenhando todas as tarefas associadas a esse papel. Tem de ter conheci-

Requisitos Especıficos Versao 1.0 6/27


mento da maneira como os processos do atendimento se realizam no ALEPH, bem comoas medidas a tomar em alguma situacao problematica ou de emergencia.

3.1.2 Actor “Responsavel do Tratamento Tecnico”

Este actor, no sistema descrito neste documento, tem a responsabilidade de efectuartodos os procedimentos necessarios para a correcta reparacao dos exemplares danifica-dos. Tem obviamente de conhecer esses procedimentos a nıvel do sistema da biblioteca(ALEPH).

3.1.3 Actor “Utente da Biblioteca”

Este actor personifica aquele que se encontra inscrito na biblioteca. Tem direito arealizar uma serie actividades na biblioteca, como a requisicao e reserva de exemplares.Tem tambem o dever de devolver esses mesmos exemplares e respeitar as normas emvigencia na biblioteca.

3.1.4 Actor “Futuro Utente da Biblioteca”

Este actor representa a pessoa que ainda nao se encontra inscrito na biblioteca, masque revela o desejo de se tornar num utente da biblioteca.



3.2 Requisitos Funcionais

Nesta seccao sao incluıdos todos os requisitos funcionais do sistema. De seguida eapresentado um diagrama de estados que descreve todos os estados possıveis pelos quaisum exemplar pode passar. De referir que ao longo da execucao das actividades que sao

Figura 3.2: Os varios estados de um exemplar

realizadas em resultado dos requisitos identificados, o exemplar sofre algumas alteracoesao seu estado, conforme esta documentado na figura 3.2.

3.2.1 Exemplares Danificados

Aqui e feita a especificacao e descricao dos requisitos relativos ao tratamento dosexemplares danificados. Os diagramas de casos de uso seguintes definem o comportamen-to e fluxo de eventos associados ao processo de tratamento de exemplares danificados.

3.2.1.1 Reportar a existencia de exemplares danificados



1. DescricaoEste caso de uso descreve a maneira como um responsavel do atendimento reporta aexistencia de um exemplar danificado.

2. Diagrama de Casos de Uso

Figura 3.3: Diagrama de casos de uso para o encaminhamento de exemplares danificados

3. Pre-condicoes

• O responsavel do atendimento tem de ter acesso ao sistema.

• Tem de existir uma ligacao de rede em funcionamento entre o terminal cliente (emque o responsavel do atendimento se encontra) e o servidor.

4. Fluxo basico de eventos

{Introduzir codigo do exemplar}

(a) O caso de uso comeca quando o actor responsavel do atendimento introduz o codigodo exemplar danificado. Este codigo pode ser inserido manualmente ou atraves de umdispositivo de leitura optica.

(b) O sistema mostra ao responsavel do atendimento as informacoes do exemplar.

{Aceder ao modulo dos exemplares danificados}(c) O responsavel do atendimento selecciona a opcao para reportar a existencia de um

exemplar danificado.

{Introduzir notas sobre a ocorrencia}(d) O responsavel do atendimento, na zona dos exemplares danificados apresentada pelo

sistema, selecciona a opcao para introduzir notas sobre o exemplar.

(e) O responsavel do atendimento introduz notas sobre o estado do exemplar, descrevendoos estragos que este apresenta.

{Enviar um e-mail para o funcionario do tratamento tecnico}



(f) O responsavel do atendimento selecciona no sistema a opcao para enviar um e-mail parao responsavel do tratamento tecnico.

(g) O sistema pede a confirmacao do envio do e-mail ao responsavel do atendimento.

(h) O sistema informa o responsavel do atendimento que o e-mail foi enviado. Este e-mailcontem o nome do responsavel do atendimento, o nome do exemplar, o seu codigo,incluıdos num texto pre-formatado pelo sistema.

(i) O sistema altera o estatuto do exemplar para “Danificado”.

{Colocar exemplar no monta-cargas}(j) O responsavel do atendimento coloca o exemplar no monta-cargas, para que o respon-

savel do tratamento tecnico o possa recolher.

{Fim do caso de uso}(k) O caso de uso termina.

5. Pos-condicoes

• O sistema apresenta a zona dos exemplares danificados, constituinte da area deoperacoes sobre o exemplar.

• O sistema deve impedir a requisicao do exemplar por qualquer utente da biblioteca.



6. Diagrama de fluxo de eventos

Figura 3.4: Diagrama de fluxo de eventos para o encaminhamento de exemplares dani-ficados



3.2.1.2 Tratar exemplares danificados

1. DescricaoEste caso de uso descreve como o responsavel do tratamento tecnico procede ao trata-mento de exemplares danificados.

2. Diagrama de Casos de Uso

Figura 3.5: Diagrama de casos de uso para o tratamento de exemplares danificados

3. Pre-condicoes

• O responsavel do tratamento tecnico tem de ter acesso ao sistema.

• Tem de existir uma ligacao de rede em funcionamento entre o terminal cliente (emque o responsavel do tratamento tecnico se encontra) e o servidor.


{Consultar e-mail enviado pelo responsavel do atendimento}

(a) O caso de uso comeca quando o actor responsavel do tratamento tecnico consulta oe-mail enviado pelo actor responsavel do atendimento, apresentado pelo sistema.

{Recolher exemplar do monta-cargas}(b) O responsavel do tratamento tecnico recolhe o exemplar danificado no monta-cargas.

{Introduzir codigo do exemplar}(c) O responsavel do tratamento tecnico introduz o codigo do exemplar danificado. Este

codigo pode ser inserido manualmente ou atraves de um dispositivo de leitura optica.

(d) O sistema mostra ao responsavel do tratamento tecnico as informacoes do exemplar.

{Aceder ao modulo dos exemplares danificados}



(e) O responsavel do tratamento tecnico, na area apresentada pelo sistema, acede a zonados exemplares danificados.

{Consultar notas adicionais do exemplar}(f) O responsavel do tratamento tecnico, na zona dos exemplares danificados apresentada

pelo sistema, selecciona a opcao para consultar as notas sobre o exemplar.

(g) O responsavel do tratamento tecnico consulta notas sobre o estado do exemplar, identi-ficando quais os estragos que este apresenta.

{Alterar o estatuto do exemplar para “A encadernar”}(h) O responsavel do tratamento tecnico, na area onde se realizam operacoes sobre o exem-

plar, acede a zona de informacoes do exemplar.

(i) O responsavel do tratamento tecnico selecciona a opcao para alterar estatuto do exem-plar.

(j) O responsavel do tratamento tecnico escolhe o estatuto “A encadernar”.

(k) O sistema pede confirmacao de alteracao do estatuto do exemplar.

(l) O responsavel do tratamento tecnico confirma a escolha realizada.

(m) O sistema altera o estatuto do exemplar.

{Iniciar processo de analise e tratamento do exemplar}(n) O responsavel do tratamento tecnico da inıcio aos procedimentos habituais de analise e

tratamento de um exemplar danificado.

{Fim do caso de uso}(o) O caso de uso termina.

5. Pos-condicoes

• O sistema apresenta a zona de informacoes do exemplar.

• O sistema deve impedir a requisicao do exemplar por qualquer utente da biblioteca.




Figura 3.6: Diagrama de fluxo de eventos para o tratamento de exemplares danificados



3.2.2 Reservas sobre um Exemplar

Nesta seccao e analisado o caso de uso relativo ao tratamento de reservas sobre umexemplar, detalhando a sequencia de eventos necessaria para completa-lo correctamente.

3.2.2.1 Tratar os exemplares reservados

1. DescricaoEste caso de uso descreve a maneira como o responsavel do atendimento realiza otratamento de exemplares reservados.

2. Diagrama de casos de uso

Figura 3.7: Diagrama de casos de uso para o tratamento de exemplares reservados

3. Pre-condicoes




{Seleccionar modulo de devolucoes}

(a) Este caso de uso comeca quando o actor responsavel do atendimento selecciona o modulode devolucoes.

{Introduzir codigo do exemplar}(b) O actor responsavel do atendimento introduz o codigo do exemplar devolvido. Este

codigo pode ser introduzido manualmente ou atraves de um dispositivo de leitura optica.

{Verificar reservas sobre o exemplar}(c) O sistema alerta o responsavel do atendimento para a existencia de reservas sobre o

exemplar.



(d) O sistema informa o responsavel do atendimento que tera de colocar o exemplar naprateleira do exemplares reservados.

(e) O responsavel do atendimento confirma essa informacao.

{Colocar exemplar na prateleira dos exemplares reservados}(f) O responsavel do atendimento coloca o exemplar na prateleira dos exemplares reservados.

{Enviar e-mail de levantamento de exemplar ao requerente}(g) O sistema envia um e-mail ao actor utente da biblioteca, informando-o do prazo que

dispoe para levantar o exemplar reservado.

{Exemplar e levantado pelo requerente}(h) O utente da biblioteca desloca-se a biblioteca para levantar o exemplar.

(i) O utente da biblioteca informa o responsavel do atendimento que efectuou uma reservasobre um exemplar.

(j) O responsavel do atendimento pede o cartao de utente e de estudante ao utente dabiblioteca.

(k) O responsavel do atendimento consulta os dados do utente da biblioteca no sistema,pedindo-lhe a confirmacao dos mesmos.

(l) O utente da biblioteca confirma os dados contidos no sistema ao responsavel do atendi-mento.

(m) O responsavel do atendimento realiza o emprestimo do exemplar no sistema, entrega oexemplar ao utente da biblioteca e informa a data limite para a devolucao.

{Fim do caso de uso}(n) O caso de uso termina.

5. Fluxos alternativos de eventos

5.1 Exemplar sem reservas

No evento {Verificar reservas sobre o exemplar} (ver 4c), se nao existirem reservassobre o exemplar,

{Exemplar sem reservas}

(a) O sistema informa o responsavel do atendimento que tera de colocar o exemplar naprateleira de exemplares devolvidos, pois este nao tem reservas.

{Colocar exemplar na prateleira do exemplares devolvidos}(b) O responsavel do atendimento coloca o exemplar na prateleira dos exemplares devolvidos.

{Fim do caso de uso}(c) O caso de uso termina.

5.2 Prazo de levantamento expirou

No evento {Enviar e-mail de levantamento de exemplar ao requerente} (ver 4g),



se o prazo definido no e-mail para levantamento do exemplar tiver expirado,

{Enviar e-mail de reserva expirada ao requerente}

(a) O sistema envia um e-mail ao utente da biblioteca informando-o que o prazo para le-vantamento do exemplar reservado expirou, tendo que realizar novamente o pedido deemprestimo.

{Enviar e-mail de fim de reserva}(b) O sistema envia um e-mail ao responsavel do atendimento informando que o exemplar

nao tem nenhuma reserva.

{Consultar e-mail de fim de reserva}(c) O responsavel do atendimento consulta o e-mail de fim de reserva do exemplar, enviado

pelo sistema. Este e-mail contem o nome do livro e o seu codigo, incluıdos num textopre-formatado pelo sistema.

(d) O sistema informa o responsavel do atendimento que tera que recolher o exemplar daprateleira do exemplares reservados, transferindo-o para a prateleira dos exemplares de-volvidos.

{Recolher exemplar na prateleira de exemplares reservados}(e) O responsavel do atendimento recolhe o exemplar na prateleira dos exemplares reserva-

dos.

{Colocar exemplar na prateleira de exemplares devolvidos}(f) O responsavel do atendimento coloca o exemplar na prateleira dos exemplares devolvidos.

{Fim do caso de uso}(g) O caso de uso termina.

5.3 Existem reservas sobre o exemplar

No evento {Enviar e-mail de reserva expirada ao requerente} (ver 5a), se existiremmais reservas sobre o exemplar,

{Seleccionar reserva seguinte}

(a) O sistema selecciona a reserva seguinte, da lista de reservas em fila de espera. O sistemadevera escolher, por defeito, a reserva cuja data seja a mais antiga.

{Enviar e-mail de levantamento de exemplar ao requerente}(b) O sistema envia um e-mail ao actor utente da biblioteca, informando-o do prazo que

dispoe para levantar o exemplar reservado.

(c) Continua no evento {Exemplar e levantado pelo requerente} (ver 4h).

6. Pos-condicoes

• O sistema altera o estatuto do exemplar para “Reservado”.



• O sistema deve permitir que apenas o utente da biblioteca que reservou o exemplartem o direito de o requisitar.

• O sistema altera o estatuto do exemplar para “Disponıvel”.

• O sistema deve garantir que qualquer utente da biblioteca pode requisitar o exem-plar.

• O sistema altera o estatuto do exemplar para “Requisitado”.

• O sistema deve garantir que nenhum utente da biblioteca pode requisitar o exemplar.




Figura 3.8: Diagrama de fluxo de eventos para o tratamento de exemplares reservados



3.2.3 Processo de Inscricao

Nesta seccao e analisado e descrito o caso de uso relativo ao processo de inscricaode um utente na biblioteca. E tambem apresentado o fluxo de eventos a que esse casode uso da origem.

3.2.3.1 Realizar o processo de inscricao

1. DescricaoEste caso de uso descreve a maneira como se processa a inscricao de um utente nabiblioteca.

2. Diagrama de casos de uso

Figura 3.9: Diagrama de casos de uso para a inscricao de um futuro utente na biblioteca

3. Pre-condicoes

• O futuro utente da biblioteca tem de constar do sistema de informacao da FEUP(SiFEUP).



• Devem existir cartoes de utente disponıveis.


{Pesquisar dados sobre o futuro utente da biblioteca}

(a) Este caso de uso comeca quando o actor futuro utente da biblioteca deseja inscrever-se na biblioteca. O futuro utente da biblioteca fornece o seu nome ao responsavel doatendimento.

(b) O responsavel do atendimento efectua uma pesquisa no sistema (introduzindo o nomedo futuro utente da biblioteca), de modo a encontrar os seus dados pessoais provenientes



do SiFEUP.

{Confirmar dados com o futuro utente da biblioteca}(c) O responsavel do atendimento confronta o futuro utente da biblioteca sobre a correccao

e veracidade dos dados devolvidos pela pesquisa efectuada no sistema.

(d) O futuro utente da biblioteca confirma os seus dados pessoais ao responsavel do atendi-mento.

{Inscrever futuro utente da biblioteca}(e) O responsavel do atendimento escolhe um cartao de utente para o futuro utente da

biblioteca.

(f) O responsavel do atendimento introduz o codigo numerico existente nesse cartao no sis-tema. Este codigo pode ser inserido manualmente ou atraves de um dispositivo de leituraoptica. O codigo fica associado no sistema ao futuro utente da biblioteca, representandoo seu numero identificativo na biblioteca.

(g) O responsavel do atendimento confirma a introducao do codigo do cartao de utente.

{Imprimir comprovativo com os dados do futuro utente da biblioteca}(h) O responsavel do atendimento selecciona a opcao para imprimir um comprovativo da

inscricao efectuada. Este comprovativo contem o codigo do cartao de utente, o nome,a morada, o telefone e o e-mail do futuro utente da biblioteca.

(i) O responsavel do atendimento pede ao futuro utente da biblioteca que assine o compro-vativo emitido pelo sistema.

(j) O futuro utente da biblioteca assina o comprovativo entregue pelo responsavel do atendi-mento.

{Entregar cartao de utente}(k) O responsavel do atendimento entrega o cartao de utente ao futuro utente da biblioteca.

{Arquivar comprovativo com os dados do utente}(l) O sistema informa o responsavel do atendimento que deve arquivar o comprovativo

emitido em consequencia da inscricao efectuada.

(m) O responsavel do atendimento arquiva o comprovativo.

{Fim do caso de uso}(n) O caso de uso termina.

5. Fluxos alternativos de eventos

5.1 Dados pessoais inexistentes

No evento {Pesquisar dados sobre o futuro utente da biblioteca} (ver 4a), se osdados do futuro utente nao constarem no sistema,

{Indicar procedimentos necessarios para a inscricao}

(a) O responsavel do atendimento informa o futuro utente da biblioteca que os seus dadosnao constam do sistema, e que nao pode ser dada continuacao ao processo de inscricao.



(b) O responsavel do atendimento esclarece o futuro utente da biblioteca sobre os procedi-mentos necessarios para corrigir a ausencia dos seus dados pessoais no sistema.

{Fim do caso de uso}(c) O caso de uso termina.

5.1 Dados adicionais necessarios

No evento {Confirmar dados com o futuro utente da biblioteca} (ver 4c), se ofuturo utente da biblioteca tiver dados adicionais para fornecer,

{Preencher dados adicionais}

(a) O responsavel do atendimento pede ao futuro utente da biblioteca os dados adicionais aintroduzir no sistema. Estes dados incluem uma morada, telefone e e-mail alternativosaos ja existentes no sistema.

(b) O responsavel do atendimento requer a confirmacao dos dados fornecidos ao futuroutente da biblioteca.

(c) O futuro utente da biblioteca confirma os dados preenchidos pelo responsavel do atendi-mento.

(d) Continua no evento {Inscrever futuro utente da biblioteca} (ver 4e).

6. Pos-condicoes

• O futuro utente da biblioteca tem de ser capaz de realizar todas as operacoes sobreos exemplares quando lhe for fornecido o cartao de utente.




Figura 3.10: Diagrama de fluxo de eventos para a inscricao de um futuro utente nabiblioteca



3.3 Requisitos nao Funcionais

Nesta seccao sao definidos e caracterizados os requisitos nao funcionais que cremosserem respeitados no presente projecto.

3.3.1 Fiabilidade

O sistema apresentado deve revelar um grau elevado de fiabilidade, ou seja, as pessoasque o usam devem sentir-se confortaveis e confiantes na utilizacao do sistema pararealizar o seu trabalho diario. Os requisitos funcionais descritos (ver capıtulo 3) devemestar embutidos de tal maneira no sistema que a aplicacao na pratica dos processos quederivam destes seja uma realidade e possa contribuir efectivamente como um acrescentode valor para a biblioteca.

3.3.2 Disponibilidade

Para alem de ser revelar fiavel, o sistema deve possuir uma disponibilidade per-manente, estando operacional e contribuindo com a sua utilidade quando e realmentenecessario. Para tal, e essencialmente necessario que todos os servicos de suporte aimplementacao do sistema (recursos de hardware e software, manutencao, monitoriza-cao) estejam em sintonia com a necessidade de servir o publico o melhor possıvel, nomomento certo.

3.3.3 Usabilidade

Um outro aspecto emergente e cada vez mais importante e a questao da usabilidadedos sistemas informaticos. Qualquer sistema deve ser facil, intuitivo e apelativo paraquem o utiliza, com ainda maior impacto numa situacao em que o trabalho e volumosoe rotineiro. Ja que o nosso sistema se apoia no ALEPH para operar, espera-se dosimplementadores uma solucao que passe pela construcao de interfaces para o utilizadorsemelhantes as do ALEPH. Isto vai permitir uma expectativa de boa aceitacao elevada,permitindo garantir que o sistema e usavel e que melhorara efectivamente a execucaodos fluxos de trabalho na biblioteca.

3.3.4 Manutencao

Qualquer sistema, depois de construıdo e implementado, necessita de manutencaoconstante, para garantir um funcionamento o mais possıvel livre de problemas. A moni-torizacao desempenha aqui um papel importante, pois e com a prevencao que se evitammuitos dos problemas, criando preferencialmente planos de contingencia e meios alter-nativos de contornar qualquer situacao problematica.



3.3.5 Seguranca

Um aspecto omnipresente nas organizacoes de hoje e seguranca informatica e apreservacao segura dos dados confidenciais. Devem-se encetar esforcos para reduzir aomınimo acesso nao autorizado ao sistema e a informacoes vitais. Por outro lado, enecessario garantir o acesso e as permissoes convenientes a quem realmente deve te-las,permitindo colocar todo o sistema operacional.



Conclusao

Para iniciar qualquer projecto e necessario ter uma ideia muito clara do que se pre-tende fazer, para quem se vai fazer o projecto e que condicionantes podem haver nasua iniciacao, construcao e implementacao. Muitos projectos sofrem de uma deficienteespecificacao de requisitos, o que pode originar a partida alguns problemas que podemser muito difıceis e custosos de resolver. Por todos os motivos e mais alguns e essencialuma especificacao de requisitos objectiva, clara e completa, elaborada tendo em menteos destinatarios que ela compreende, os desenvolvedores e implementadores.

Neste projecto em particular, foi-nos algo difıcil realizar o levantamento e especifi-cacao de requisitos, muito porque nao existia documentacao que contivesse os processosestabelecidos na biblioteca para realizar as actividades que a nos nos interessava anali-sar. Assim, foi necessario essencialmente muito trabalho de campo, analisando juntos daspessoas que punham em pratica estes processos todos os seus pormenores, dependenciase problemas. Todo o trabalho de analisar os dados recolhidos e idealizar novos fluxosde trabalho que pudessem melhorar o desempenho da biblioteca foi arduo e revelou-sebastante complicado.

Um outro problema, desde o inıcio do projecto, foi definir exactamente qualquer afronteira do sistema que nos propunhamos construir. O sistema aqui presente e essencial-mente a adicao de funcionalidades a um sistema ja existente, o ALEPH, e a incorporacaode um outro que permite a aprendizagem e execucao de um fluxo de trabalho apoiadas(e-Glue).

Por outro lado, todo o contacto que estabelecemos com as diversas pessoas queconstituem a biblioteca foi bastante gratificante para nos, sem as quais teria sido bastantecomplicado chegar a especificacao de requisitos presente neste documento.

Conclusao Versao 1.0 26/27


Anexos

A.1 Organizacao do Monta-cargas

De seguida e apresentada uma figura que ilustra a forma de organizar o monta-cargas,dispositivo que permite transportar os varios exemplares da biblioteca entre pisos. Estecenario representa uma alternativa a organizacao existente, sendo constituıdo por umaserie de separadores que identificam a que pisos pertencem os exemplares. Adicional-mente, existe um separador que permite identificar os exemplares danificados, facto quena actualidade se revela algo problematico.

Figura A.1: Organizacao do monta cargas

Anexos Versao 1.0 27/27

Date post:	17-Nov-2020
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