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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
O PAPEL DO MARKETING NO EMPREENDEDORISMO
DIGITAL NO BRASIL
Dulce Rosana Fernandes
ORIENTADOR: Prof. Mario Luiz
Rio de Janeiro 2016
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Marketing. Por: Dulce Rosana Fernandes
O PAPEL DO MARKETING NO EMPREENDEDORISMO
DIGITAL NO BRASIL
Rio de Janeiro 2016
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a quem de fato me incentivou e
impulsionou a fazer uma pós-graduação.
Obrigada Marcelo, pelo incentivo, ajuda e apoio.
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DEDICATÓRIA
Dedico essa conquista a minha mãe. Que é luz na
minha vida, e que sempre se esforçou ao máximo
para que eu pudesse estudar. Obrigada.
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RESUMO
A criação da Internet, e a amplitude que essa ferramenta de
comunicação alcança no mundo todo, mudou a forma de relacionamento entre
as pessoas, e entre as empresas e seus clientes. Com o avanço tecnológico e
educacional ocorrido desde sua criação, ferramentas foram elaboradas para
que as informações produzidas e disponibilizadas nesse cenário tivessem um
impacto programado sobre os usuários da rede. Buscam-se resultados
específicos e, para isso, técnicas de Marketing e comunicação são pensadas e
aplicadas no intuito de alcançar as metas estabelecidas por empresas, por
empreendedores de pequeno, médio ou grande porte, e por usuários que
querem promover informações que acreditam relevantes para quem os lê.
A crescente queda da economia e o aumento do desemprego fazem
com que o a busca por um negócio próprio seja o caminho viável para milhares
de Brasileiros. Desta forma, o baixo investimento, comparado com o
investimento necessário para a abertura de um negócio em um espaço físico -
com altos impostos, custos de manutenção e despesas que seriam inviáveis
para um início de empreendimento nesses moldes – faz com que o ambiente
ideal para a criação de um negócio seja online.
Essa monografia visa mostrar como o Marketing é importante para o
auxilio na obtenção de resultados no Empreendedorismo Digital, fazendo com
que o crescimento e potencialização desse negócio virtual alcance objetivos
esperados.
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METODOLOGIA
A Monografia se dá em cima de dados coletados, principalmente, na
internet. Falamos de Marketing no Empreendedorismo Digital, desta forma, as
informações foram coletadas, na sua maioria, em seu habitat ideal: sites de
empreendedores, sites de conteúdo sobre Marketing e empreendedorismo
Digital, além de livros especializados em Marketing e Empreendedorismo em
geral.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Informação – Conceito e difusão 09
1.1 – Globalização da Informação 11
CAPÍTULO II
Marketing – História e desdobramentos 14
2.1 - Marketing Digital 18
2.1.1 – 8Ps do Marketing Digital 20
CAPÍTULO III
Empreendedorismo 22
3.1 – Empreendedorismo Digital 26
3.1.1 – Empreendedorismo Digital no Brasil 30 3.1.2 – O Perfil do Empreendedor Digital no Brasil 31 CAPÍTULO IV O Papel do Marketing no Empreendedorismo Digital 33
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 39
WEBGRAFIA 40
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INTRODUÇÃO
Empreender tem sido uma alternativa cada vez mais procurada em
uma sociedade de constantes modificações comportamentais e tecnológicas.
Vários são os motivos que levam ao empreendedorismo, dentre
eles, condições econômicas, tecnológicas, o vislumbre de negócios
inovadores...
Com o avanço da internet, o alcance das informações
compartilhadas e a facilidade de se relacionar e dialogar com pessoas do
mundo todo - em questão de segundos - a maneira como nos relacionamos
tanto com nossos amigos e familiares, quanto com as empresas das quais
somos clientes ou admiradores, mudou completamente.
Para empreender e conseguir resultados positivos é preciso se
posicionar no mercado. Planejar a visibilidade de uma empresa e, com isso,
conseguir saber o que os clientes desejam, é fundamental para atender suas
necessidades.
Para isso, técnicas são estudadas, elaboradas e aplicadas no intuito
de utilizar as informações colhidas transformando-as em dados importantes na
elaboração de estratégias de marketing digital.
Estratégias essas, que podem alavancar o sucesso de um
empreendimento, e/ou se mal estruturadas, dificultar bastante o crescimento de
um negócio. E é sobre isso que falaremos a seguir.
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CAPÍTULO I
INFORMAÇÃO – CONCEITO E DIFUSÃO
O conceito de informação tem sido bastante discutido
academicamente. Principalmente pelo reflexo da globalização, que a partir da
década de 70, com a criação da internet e a expansão dos meios de
comunicação, contribui para a valorização da informação como meio e fim de
conhecimento, com alto valor agregado e difusão estudada e focada.
A palavra informação, que vem do Latim, significa dar forma ou
aparência, colocar em forma, criar, mas também representar, construir uma
ideia ou uma noção ( Zeman, 1970).
Podemos definir informação como dados organizados que nos
permitem e propiciem produção de conhecimento. Dado, informação e
conhecimento, três conceitos básicos e muito parecidos em sua definição, são
constantemente confundidos pelo seu significado próximo.
Conforme Marcial, (1996):
“Informação pode ser entendida como a significação que adquirem os dados como resultado de um processo consciente e intencional de adequação de três elementos: dados do meio ambiente, propósitos e contexto de aplicação, e estrutura de conhecimento do sujeito”. (1996, p.193)
A amplitude dada ao debate sobre o conceito de informação gerou
várias interpretações quanto a sua natureza e significado. Até porque, são
formuladas de acordo com os interesses e necessidades de várias áreas que
promovem o debate, como a matemática, filosofia e psicologia. Inclusive,
dentro da área de ciência da informação, não se chegou a um consenso sobre
essa questão.
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Ao optar por uma das definições de informação, é necessário
observar e contextualizar sua formulação, o intuito com que foi definida e sua
aplicação – destino final de utilização, levando em conta que foi construída
dentro de uma determinada ideologia e para determinados e específicos fins.
Segundo Wiener:
“Informação é um termo que designa o conteúdo daquilo que permutamos com o mundo exterior ao ajustar-nos a ele, e que faz com que nosso ajustamento seja nele percebido. O processo de receber e utilizar informação é o processo de nosso ajuste às contingências do meio ambiente e de nosso efetivo viver nesse meio ambiente. As necessidades e a complexidade da vida moderna fazem, a este processo de informação, exigências maiores do que nunca, e nossa imprensa, nossos museus, nossos laboratórios científicos, nossas universidades, nossas bibliotecas e nossos compêndios estão obrigados a atender às necessidades de tal processo, sob pena de malograr em seus escopos. Dessarte, comunicação e controle fazem parte da essência da vida interior do homem, mesmo que pertençam a sua vida em sociedade” .(1993, p. 17)
Ao se chegar a um acordo sobre o papel da informação na
sociedade atual, conclui-se que instrumentos que promovam sua
transformação em conhecimento trarão benefícios aos que os detém, dando
características de poder a informação.
A globalização modificou conceitos e fez com que a informação
tenha se transformado em um bem. Como já citado, a informação tem valor
agregado, podendo ser utilizada como moeda de troca, e ser, também, fator
relevante na tomada de decisões, por exemplo, dentro de uma empresa.
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1.1. Globalização e o acesso a Informação
A globalização é um fenômeno econômico e social que estabelece
uma integração mundial em várias esferas, como econômica, política, e
cultural. Esse processo aproxima mercados e pessoas do mundo todo, sendo
responsável por criar uma aldeia global conectada as informações, tecnologias
e que dispõe de ferramentas capazes de transformar a sociedade.
Não existe um acordo sobre a origem da globalização, por isso,
existem dificuldades para se formular um conceito sobre a questão em si. Isso
nos leva a várias interpretações conflitantes na tentativa de explicar esse
fenômeno.
Friedman diz:
“Não existe uma definição única e universalmente aceita para a globalização. Como acontece com todos os conceitos nucleares das ciências, seu sentido exato é contestável. É o conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas. O ponto de mudanças é a integração dos mercados numa “aldeia global”, explorada pelas grandes corporações internacionais. Os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros e abrem-se ao comércio e capital internacional. Esse processo tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informação – telefones, computadores e televisão. As fontes de informação também se uniformizaram devido ao alcance mundial e à crescente popularização dos canais de televisão por assinatura e da internet. Isso faz com que os desdobramentos da globalização ultrapassem os limites da economia e comecem a provocar certa homogeneização cultural entre os países”. (1999, p.316)
Existe uma corrente que diz que a globalização aconteceu dividida
em três fases: Expansão Mercantilista, Expansionismo Industrial, Globalização
recente - que se acelerou inclusive pela queda do muro de Berlim - até a data
presente.
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(Fonte: Wallerstein, (1984)
Segundo Wallerstein (1984, vol. I; 54), o processo de globalização
nunca se interrompeu. Houve momentos menos intensos, mas o processo
nunca cessou completamente.
A principal característica da globalização é que ela esta em
constante evolução e transformação. Desta forma, a integração mundial gerada
por ela, é crescente com o passar do tempo.
É importante salientar que a globalização, além de ser um fenômeno
de âmbito econômico, ou seja, oriundo da expansão econômica mundial, vem
acontecendo, também, por causa do desenvolvimento de tecnologias da
informação. O avanço realizado nos sistemas de comunicação e transporte,
responsáveis pelo avanço e consolidação da globalização atual, propiciou uma
integração que define o mundo como uma “aldeia global.”.
A informação é agora universal. Isso se dá, principalmente, pelo
surgimento da internet. O alcance e acesso da informação, independente do
seu contexto, tem um avanço desmedido e descontrolado. O poder da
informação tem valor incalculável, e com a globalização, aproxima as pessoas
criando uma grande “teia” de conhecimento, gerando expansão capitalista, e
sua rápida transformação, desenvolvendo aspectos culturais, econômicos e
sociais.
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Com isso, a sociedade vem passando por várias mudanças em
diversas áreas do conhecimento. Isso faz com que se gerem impactos no
comportamento, costumes e estilo de vida da população mundial.
Fonte: http://globalizacao.org/02 -15.2016
Há um século, a velocidade de comunicação entre várias partes do
mundo era completamente diferente do que acontece hoje. O conhecimento se
multiplica em segundos. Desta forma, observamos que nunca houve acesso
tão irrestrito e exaustivo a informação como nos dias atuais. A autenticidade da
informação, a velocidade da sua propagação, a forma e com que intenção a
informação é utilizada, dentre outros fatores, são questões importantes e que
precisam ser analisadas, trabalhadas e disponibilizadas de maneira inteligente
e competitiva. As informações estão online. Telas abrem em todos os cantos
em pesquisas feitas no seu computador ou até mesmo, em aplicativos de
celular. É uma avalanche de conteúdo, que se mal direcionado, não tem
nenhuma utilidade.
E para se fazer a gestão e disponibilização inteligente dessas
informações, podemos contar com o Marketing.
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CAPÍTULO II
MARKETING
Podemos iniciar definindo Marketing.
E segundo Philip Kotler e Gary Armostrong¹:
“O marketing é a função dentro de uma empresa que identifica as necessidades e os desejos do consumidor, determina quais os mercado-alvos que a organização pode servir melhor e planeja produtos, serviços e programas adequados a esses mercados. No entanto, o marketing é muito mais do que uma função isolada – é uma filosofia que orienta toda a organização. A meta do marketing é satisfazer o cliente de forma lucrativa, criando relação de valor com clientes importantes” (KOTLER E ARMSTRONG, 1999, p. 17)
O Marketing é um campo de estudo novo se comparado a outros
campos do saber. Ele começou a ser estudado de forma mais profunda após a
Revolução Industrial, que foi fator decisivo na produção de bens de consumo e,
em decorrência, o crescimento da concorrência. Neste momento, os industriais
iniciaram o processo de pensar, de forma estratégica, em como atrair mais
clientes. E também, em como vender mais e melhor, fazendo surgir à cultura
de se vender a qualquer preço. Cultura essa, que faz com que profissionais de
venda sejam vistos com desconfiança até hoje.
As técnicas eram intuitivas e ingênuas, misturando ferramentas
eficientes a tentativas de acerto.
O responsável pelos primeiros passos em prol da difusão do
Marketing, na década de 50, foi Peter Drucker ao lançar um livro intitulado “A
Pratica da Administração”. Em nada remetia ao Marketing, a não ser em cita-lo
como ferramenta poderosa a ser considerada por administradores e
empresários.
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Em 1960, após a publicação de Theodore Levitt, de um artigo
intitulado “Miopia de Marketing”, onde discutia uma série de erros de percepção
e a importância da satisfação do cliente, se transformou o vender a qualquer
custo em – satisfação garantida.
Em 1967, Philip Kotler lança a primeira edição do seu livro “
Administração de Marketing”, onde revisou, testou e consolidou as bases do
que hoje se formam o cânone do marketing.
Até a década de 2000, muito se caminhou para a difusão da
importância do Marketing. Muito se discutiu, houve a revolução do comércio
eletrônico, e a internet se mostrou como uma nova via de comunicação.
Antes de falar sobre a internet, falemos sobre Kotler.
Quando se fala em Marketing, logo pensamos em Philip Kotler. O
estudioso é uma das maiores autoridades do ramo no mundo, e tido, muitas
vezes, como o guru do marketing.
Kotler diz:
“Porque o propósito do negócio é criar e manter clientes, o negócio de uma empresa tem duas e somente duas funções básicas: marketing e inovação. Marketing e inovação produzem resultados; todo o resto é custo. Marketing é a distinta e única função do negócio.”
Kotler criou um conjunto de ferramentas controláveis, chamadas de 4Ps
ou Marketing Mix, formado por Preço, Praça, Produto e Promoção, que
buscam alcançar resultados no mercado de acordo com as estratégias
estabelecidas pela empresa.
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Fonte:http://blog.luz.vc/o-que-e/4-ps-marketing-mix-ou-composto-de-marketing/
Para estar páreo no mercado competitivo, a empresa precisa
analisar seus consumidores, definir e estudar seu público alvo, e saber utilizar
as melhores ferramentas para atender as necessidades desse consumidor.
Sendo assim, é necessário estruturar um plano de ação, com estratégias
adequadas para o alcance das metas estabelecidas, e uma ótima ferramenta
para isso é o Marketing Mix.
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Com o amadurecimento do comércio eletrônico e sua popularização,
se revolucionou tanto a logística como a oferta de produtos. Agora a
preocupação era como encantar o consumidor e agregar valor as marcas, bens
e serviços. A rapidez no acesso a informação acessadas pelo cliente fez com
o que o poder de barganha fosse fator decisivo e influenciasse na maneira
como os consumidores interagiam com as empresas.
O alcance disponibilizado pela internet e o advento das redes
sociais, fez surgir o conceito Marketing 3.0, também criado por Philip Kotler.
Nele as empresas trabalham pela aproximação com o cliente a fim de saber
suas opiniões e gostos, além de saber o que pensam a respeito dos produtos
que consomem, visando criar suas aspirações e, ao mesmo tempo, ajudar o
planeta. “Se você criar um caso de amor com os seus clientes, eles próprios
farão a sua publicidade”. Diz Kotler.
As modificações no comportamento do consumidor estimulam a se
segmentar o marketing a fim de atingir o público alvo com mais eficiência e
eficácia. Sendo assim, iniciou-se um leque de desdobramentos da área, como
Marketing de relacionamento; Marketin de Serviços, Neuromarketing,
Endomarketing, Marketing Digital.
E é sobre Marketing Digital que falaremos agora.
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2.1. Marketing Digital
“Em alguns anos vão existir dois tipos de empresa; as que fazem negócios pela internet e as que estão fora dos negócios” Bill Gates
Fonte: http://www.dm.com.br/opiniao/2016/02/os-erros-mais-comuns-nas-acoes-de-
marketing-digital.html
Marketing Digital é uma extensão do próprio Marketing, mas a
maneira de abordar o cliente é utilizando a internet (e outros meios digitais),
para atingir seus objetivos. São ações e estratégias aplicadas tanto na internet
como em outros meios digitais, na intenção de fidelizar clientes e conquistar
mais espaço no mercado.
Com a expansão absurda da internet nos últimos anos e sendo a
mídia que mais cresce no mundo - tendo mais de 100 milhões de usuários
ativos só no Brasil - é imprescindível que as empresas estejam nela. Não estar,
é correr o risco de estar fora dos negócios. Por isso, a necessidade de se
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desenvolver novas formas de se comunicar, para acompanhar novas formas de
comunicação, é fundamental quando se quer conversar com seu público
eficientemente e sem ruídos na entrega do conteúdo produzido.
Investir em conteúdo, campanhas e ações de marketing digitais é,
hoje, essencial para que as empresas sejam vistas. Para que apareçam, sejam
lembradas e sobrevivam ao mercado cada vez mais competitivo.
É necessário planejar suas ações para que sejam executadas de
acordo com o que se quer alcançar. Por isso, estratégia e conteúdo devem
estar “linkados” e seguindo uma mesma direção: seu público alvo.
Com o acesso as informações, o aumento da concorrência e
estratégias de marketing cada vez mais pensadas em atingir um determinado
segmento, os consumidores se tornam fundamentais na criação de novos
serviços e produtos. Que precisam, claro, estar adequados às reais
necessidades suas e do mercado.
Fonte: https://www.emailmanager.com/br/blog/29/1592/como-fazer-marketing-
nas-redes-sociais.html
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Com o avanço e a popularização das redes sociais, novos caminhos
foram abertos para o Marketing Digital. Na era das redes sociais, as pessoas
além de consumirem, querem se relacionar com as marcas que gostam, e,
além disso, compartilhar as experiências vividas.
Com isso, vai se deixando pra trás o improviso no Marketing Digital e
se estudam maneiras de se obter resultados mais concretos. Um exemplo
disso é a criação dos “8Ps” no Marketing Digital.
2.1.1 8Ps do marketing Digital
A metodologia dos 8Ps de Marketing foi desenvolvida pelo professor
Conrado Adolpho. É totalmente dirigida ao mercado das mídias digitais. Busca
definir como atuar no mundo virtual, transformando o site de uma empresa em
uma ferramenta de negócios, lucro e relacionamento com o cliente.
Não importa a ferramenta que você utiliza, se é um site, blog ou loja
virtual. O que importa é entender qual o objetivo a ser alcançado com as
ferramentas, e como fazer com que esse objetivo seja alcançado. Nesse
processo é importante definir uma rota, contínua e cíclica, de estratégias que
visam essa conquista. E a mais importante dela, é a presença digital.
Como já vimos nesse trabalho, sem planejamento é pouco provável
que se conquiste bons resultados. E para a conquista de bons resultados, se
faz necessária à utilização de uma metodologia.
A metodologia dos 8Ps do Marketing Digital explica minuciosamente
o tipo de tarefa, quais instrumentos devem ser utilizados, do prazo previsto
para a elaboração e conclusão do trabalho, e todas as demais etapas
necessárias para um bom trabalho de marketing digital.
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Fonte: http://virtualmarketingpro.com/blog/ruiludovino/o-curso-8ps-marketing-
digital/2-10.2016
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CAPÍTULO III
EMPREENDEDORISMO
“A palavra empreendedor origina-se da palavra entrepreneur que é
francesa, literalmente traduzida, significa Aquele que esta entre ou
intermediário.” (HISRICH, Robert. D., 1986, p.96).
Em nosso dicionário Aurélio, empreendedorismo significa:
- Disposição ou capacidade de idealizar, coordenar e realizar
projetos, serviços, negócios.
Richard Cantillon é considerado um dos criadores do termo
empreendedorismo. Economista e escritor francês do século XVII chamava de
empreendedor quem assumia riscos ao comercializar produtos agrícolas,
comprando por um valor certo, processando, e vendendo por um incerto, vendo
nisso, claro, uma oportunidade de negócio. Ou seja, para ele um
empreendedor era quem assumia riscos.
O economista austríaco Joseph Schumpeter, foi quem utilizou a
palavra empreendedorismo pela primeira vez, em 1950. Quase que em sua
maioria, as definições de empreendedorismo se focam em características de
um empreendedor. E ele fez o mesmo. Caracterizou como alguém capaz de
inovar e fazer sucesso com isso.
Com o passar do tempo, o empreendedorismo, inicialmente
relacionado a riscos, tornou-se algo ligado à criatividade.
Ele pode ser analisado pela visão da economia, ou pela visão da
psicologia. Isso explica as duas formas de se ver o mesmo assunto.
Na economia, o empreendedor é quem aproveita oportunidades.
Quem vislumbra negócios focados em lucro. É quem assume riscos dentro de
uma negociação. Ele é inovador. Já na psicologia, o empreendedor é quem
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tem as ideias. Quem tem um perfil criativo. É quem cria sua ideia de negócio.
Estabelece e/ou cria seu nicho de mercado.
Algumas citações podem mostrar a diferença de visão nas duas
correntes de pensamento:
“Se você quer algo novo, você precisa parar de fazer algo velho” –
Peter Drucker
“Empreendedor é quem tem um sonho apaixonante, uma fé
inabalável, e se joga de cabeça!” – Rodrigo Teles – Diretor da Fundação
Estudar.
E em busca de uma definição de empreendedorismo, nos
deparamos com características empreendedoras. Fala-se de ousadia,
versatilidade, coragem para iniciar um novo negócio, criatividade e,
principalmente inovação.
Fonte:http://empreendedor-linkado.com.br/empreendedor-e-intraempreendedor/
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E já que falamos de características empreendedoras, podemos
começar a conceituar e discutir o que ser empreendedor.
Augusto Cury define o empreendedor como:
“Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história... Quantos projetos você deixou para trás? Quantas vezes seus temores bloquearam seus sonhos? Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la." (http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-que-e-empreender/78598/02-08,2016)
Várias são as características dadas a um empreendedor. Dentre
elas, criatividade, boa organização e planejamento, resiliência, saber aproveitar
oportunidades, autoconfiança, habilidade para trabalhar em equipe, boa
liderança, facilidade de comunicação...
Segundo Filion:
“O empreendedor é uma pessoa criativa (...) marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos (...) e que mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para detectar oportunidades de negócios. (...) Um empreendedor que continua a aprender a respeito de possíveis oportunidades de negócios (...) e a tomar decisões moderadamente arriscadas (...) que objetivaram a inovação, continuará a desempenhar um papel empreendedor (...). Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões. (FILION, 1999, p.19).
Já discutimos um pouco sobre globalização. E a falta de fronteiras
para as informações e ideias trazidas com esse fenômeno, nos mostra a
importância do empreendedorismo. Empreender estimula o crescimento
econômico, gera novas tecnologias e serviços, e fortalece o crescimento de
novas empresas inovadoras e criativas.
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“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais” Schumpeter (1939, apud DORNELAS, 2001)
Para melhor exemplificar o que é ser um empreendedor, podemos
contar cases de sucesso de alguns empreendedores criativos e inovadores.
Alexandre Costa – Cacau Show
“Alexandre é o fundador da empresa Cacau Show. Sua história
começa com a venda de ovos de Páscoa de porta em porta, ainda aos 14
anos, em busca de conseguir algum dinheiro que o fizesse erguer o negócio
que enxergava como lucrativo. E foi assim que conseguiu iniciar a grande
marca que conhecemos hoje. Ainda com 17 anos de idade, 500 dólares e 01
funcionária, Alexandre da Costa fundou a Cacau Show no bairro da Casa
Verde, em São Paulo, uma empresa 100% nacional onde a teoria de
um empreendedor de sucesso se encaixava perfeitamente com sua
personalidade: Uma ideia, o produto e iniciativa fizeram Alexandre contribuir
para a economia brasileira, gerando lucros para si e expansão de sua marca,
satisfazendo seu desejo profissional e pessoal. Hoje a Cacau Show tem 26
anos de história, com mais de 800 lojas franqueadas em mais de 350
municípios por todos os estados brasileiros. Produz empregos para diversas
pessoas em uma das maiores redes de lojas de chocolate do mundo, com um
faturamento que alcança o valor de mais de 100 milhões de reais por ano.”
(https://endeavor.org.br/conheca-5-empreendedores-de-sucesso/?esvt=-
b&esvq=_cat%3Aempreender&esvadt=999999---
1&esvcrea=77671305205&esvplace=&esvd=c&esvaid=50078&gclid=CIf_npfc78oCFQ
8IkQodx9UB-g/02-11.2016)
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Antônio Saraiva - Habibs
“A história de Antônio Alberto Saraiva é típica de um empreendedor
conhecido por força do destino. Isso porque teve que assumir os negócios do
pai após ele ser assassinado na própria padaria. Apesar de dividir seu tempo
com a empresa que assumira e os estudos de medicina, Alberto conseguiu em
determinado momento forçado pelo espirito empreendedor, conquistar uma
personalidade que o fizeram enxergar um investimento que traria muito lucro a
um custo popular: fast-food especializado em comida árabe. O Habib’s, fundado
por ele em meados dos anos de 1988, unia preços bastante acessíveis com um
cardápio diferenciado que incluía esfihas, quibes e beirutes unidos as
tradicionais comidas de fast-food como batatas fritas, pasteis e pizzas.
“Genuinamente brasileiro, o Habib’s hoje conta com mais de 400
estabelecimentos espalhados pelo Brasil.” (https://endeavor.org.br/conheca-5-
empreendedores-de-sucesso/?esvt=-b&esvq=_cat%3Aempreender&esvadt=999999---
1&esvcrea=77671305205&esvplace=&esvd=c&esvaid=50078&gclid=CIf_npfc78oCFQ
8IkQodx9UB-g/02-11.2016)
Esses dois cases de sucesso podem nos mostrar, na prática, o que
é ser um empreendedor. Além deles, vários exemplos poderiam ser citados
nesse trabalho a fim de exemplificar que o empreendedorismo é uma tendência
mundial, e que se expande de maneira crescente, tendo o Brasil como um País
de grandes empreendedores.
Para continuar a falar sobre empreendedorismo, e para citar
empreendedores que mudaram o mundo com as suas criações, precisamos
falar sobre o Empreendedor Digital.
3.1. Empreendedorismo Digital
O empreendedorismo digital esta ligado diretamente ao alcance e
expansão da internet. Os usuários não veem mais o mundo virtual apenas
como um lugar para diversão e passa tempo. E, também, a popularização de
dispositivos móveis. O foco, que antes era só em diversão e entretenimento,
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também se estabeleceu nos negócios. Estar online e globalmente conectado
proporciona uma vasta possibilidade de contatos, negócios e faturamento.
A primeira definição de empreendedorismo digital que temos já nos
mostra características de um empreendedor.
“Empreendedor digital é aquele que oferece seu produto ou serviço através da internet, com o objetivo de obter lucro. O e-commerce – todo comércio realizado online permite diferentes maneiras de negócios para o empreendedor. Lojas, fábricas, artesões, produtores individuais, entre ouros, podem empreender na rede através de um site construído especificamente para a venda de produtos ou através de links patrocinados, redes sociais, e-mail.” (http://www.significados.com.br/empreendedor/02-10.2016)
Fonte http://www.mundocarreira.com.br/empreendedorismo/novas-
tendencias-de-mercado-conheca-o-empreendedorismo-digital/
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Mas podemos entender o empreendedorismo digital como um
modelo de negócios que oferece um serviço ou produto em meio digital.
Pode ser colocado em pratica das seguintes formas:
- Você pode ter uma ideia, criar um produto e vende-lo.
- Ou pode vender um produto de terceiros.
A disponibilização de dá através da internet em blog, site, ou
plataformas de redes sociais.
A cada dia crescem novos negócios online, infoprodutos, como
conteúdos digitais, livros, cursos, aplicativos, são criados e disponibilizados
apenas em meio virtual. Mostrando que não só de produtos físicos são feitas as
lojas virtuais.
O crescimento desse modelo de negócio se dá por diversos fatores:
Independência financeira, vontade de abrir um negócio próprio, horário livre de
trabalho, possibilidade de se trabalhar de qualquer lugar do mundo,
abrangência e alcance da internet, custos completamente diferentes dos que
um empreendedor tem ao abrir uma loja física, por exemplo, dentre outros que
tornam o empreendedorismo digital bastante atraente e com potencial de
crescimento incalculável,
O empreendedorismo digital pode ser visto, claramente, nos
exemplos das redes sociais que utilizamos hoje em dia.
O Facebook, Instagram, blogs, Whatsapp, compras online... Modelos de
empreendedorismo digital que modificaram a forma de se comunicar/vender no
mundo. E que tendem a continuar essa mudança com ferramentas cada vez
mais inovadoras. Podemos citar dois exemplos como: Amazon e Facebook.
Lembrando que o Facebook é dono, também, do Whatsapp e do Instagram.
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Amazon
Criada em 1994, por Jeff Bezos, a Amazon surgiu da vontade de se
vender livros online. “A empresa começou a florescer no verão de 1994 quando
Jeff Bezos, (...) vice-presidente de um fundo de investimento em Wall Street,
abandonou seu emprego para trilhar seu caminho na ainda desconhecida rede
mundial de computadores (...). A ideia era audaciosa, vender livros on-line. A
decisão de vender livros surgiu após uma pesquisa que os mostrou no segundo
lugar de uma lista dos produtos que poderiam ser comercializados na Internet
(...). Outra pesquisa também chamou a atenção do jovem empreendedor: as
pessoas não compravam livros pelo correio porque não existiam catálogos
suficientemente grandes para os interesses variados dos consumidores. Para
conter uma lista suficientemente abrangente, o catálogo teria que ser tão
pesado que seria praticamente impossível enviá-lo pelo correio. Já na Internet,
os bancos de dados não tinham a limitação do peso ou do tamanho. Também
podiam ficar disponíveis para consultas instantâneas, 24 horas por dia...”
(http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/05/amazon-livros-dot-
com.html2-11.2016) Hoje, a maior empresa de comércio eletrônico do mundo,
tem valor de mercado de US$ 267 bilhões de dólares.
“Em 2004, Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, três estudantes
da Universidade de Harvard, lançaram um site projetado para colocar os
estudantes em contato uns com os outros, a fim de compartilharem suas fotos
e encontrarem novas pessoas. Eles o chamaram thefacebook.com, e logo o
site se tornou extremamente popular no campus de Harvard. Um mês após seu
lançamento, os criadores o expandiram para incluir estudantes de Stanford,
Columbia e Yale. Em 2005, os estudantes em 800 redes universitárias ao longo
dos Estados Unidos podiam se unir à rede, e a sua filiação cresceu para mais
de 05 milhões de usuários ativos. Em agosto do mesmo ano, o nome do site
mudou para Facebook”. Hoje, o número de usuários ativos chega a 1,49
bilhão. ( http://inovacaototal.webnode.com.br/news/como-surgiu-o-facebook/2-
11.2016)
30
3.1.1 O Empreendedorismo digital no Brasil.
Da mesma maneira que o alcance e disponibilização da internet e de
dispositivos móveis de comunicação, permitindo o acesso à rede em qualquer
lugar em que se esteja, foi fator decisivo para o empreendedorismo digital no
mundo, isso se dá também no Brasil.
A internet, por ser inovadora, tem a tendência de abrigar iniciativas
também inovadoras.
O empreendedorismo digital no Brasil se mostra como alternativa
para a busca de uma nova oportunidade de trabalho. Busca-se independência
financeira, horários maleáveis e a oportunidade de se trabalhar em um
ambiente de negócio com um potencial de crescimento bastante significativo.
Apostar em um negócio próprio tem sido a escolha de profissionais desligados
de seus últimos empregos, (ou que se demitem em busca de uma nova
carreira), e também, daqueles recém-saídos das universidades.
Fatores econômicos, crise financeira, demissões, ausência de
perspectiva de melhora da nossa economia, facilidade na criação de lojas
virtuais, são alguns dos fatores que levam o brasileiro, com perfil
empreendedor, a investir em uma ideia de negócio próprio, ou na venda de
produtos de terceiros. Além da criação de serviços e produtos vendidos apenas
de maneira online.
Percebe-se no perfil empreendedor a coragem e ousadia para se
investir no novo. O empreendedor brasileiro tem outra característica que o
coloca à frente no empreendedorismo: O espirito desbravador, que não desiste
nunca. Ele corre riscos, mesmo que calculados, mas não deixa de tentar e
investir em um projeto por medo de não ter êxito.
Inclusive, quando se fala em riscos, e inovação, vemos um
movimento de mercado onde vários empreendedores se qualificam e se
certificam para poder ensinar, online, a ser um empreendedor digital. Ser um
31
empreendedor digital virou um nicho de mercado. É um novo serviço. E tem
sido consumido como nunca.
3.1.2 O Perfil do Empreendedor Digital no Brasil
Fonte - http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-perfil-do-empreendedor-digital-
brasileiro02-11.2016
Podemos, com base no quadro acima, analisar as características do
empreendedor digital no Brasil. Vemos que em sua maioria são homens, com
idade entre 25/40 anos, moradores do Sudeste do país, e com nível de
escolaridade em média, além da graduação acadêmica.
Segundo dados colhidos pelo Sebrae na pesquisa Global
Entrepreneurship Monitor de 2012, 44% dos brasileiros deseja se tornar dono
do próprio negócio. Informações da mesma pesquisa revelaram que quase
70% dos empreendedores do país abriram o seu negócio porque identificaram
32
oportunidades no mercado. Esse índice tende a subir conforme o aumento do
nível de escolaridade entre os empreendedores.
Fonte - http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-perfil-do-empreendedor-digital-
brasileiro02-11.2016
Nos quadros acima, podemos analisar que as principais motivações
para se empreender são: fazer o que se gosta, ter retorno financeiro e crescer
profissionalmente. Além disso, vemos algumas dificuldades ao se empreender,
33
o tempo médio de planejamento para que um empreendedor brasileiro lance
um negócio digital, e em quais áreas esses negócios e/ou projetos são abertos.
O empreendedorismo digital abriu portas para uma série
oportunidades e ideias que em um momento diferente, anos atrás, precisariam
de muito investimento, de tempo e dinheiro, para se tornar realidade.
Segundo a Revista Exame, “empreender é o maior sonho entre os
jovens brasileiros na atualidade”.
Mas empreender sem ser visto, acaba fazendo com que você não
seja lembrando. E não ser lembrado é o pior pesadelo de um empreendedor.
Para fazer com que um negócio digital seja visto, lembrando e
consumido, podemos contar com o Marketing. E a sua importância é vital para
o empreendedorismo digital.
CAPÍTULO IV
O PAPEL DO MARKETING NO EMPREENDEDORISMO
DIGITAL NO BRASIL
Temos vivido uma grande expansão de negócios digitais. Todos os
dias criam-se novos negócios, aplicativos, sites, lojas, e plataformas que
buscam oferecer todo tipo de produtos e serviços. E independente do seu tipo
de negócio é fundamental que ele se torne visível.
O que o marketing digital faz é a promover produtos e serviços
utilizando meios digitais, que consigam chegar ao cliente de forma rápida,
relevante e eficaz.
34
Ao desenvolver planos de ação para auxiliar e impulsionar um
negócio afim de que ele seja visto, o marketing torna-se peça importante no
desde a criação de um produto, até sua chegada ao consumidor final.
Algumas ações, se bem aplicadas, podem fazer diferença nos
resultados que se espera alcançar em um negócio. E é sobre elas que
falaremos agora.
Marketing de conteúdo
Utilizando informações interessantes e relevantes, a técnica do
marketing de conteúdo, consegue estabelecer vinculo com seus clientes e,
assim, obter informações valiosas para a tomada de decisões. É necessário
pensar estrategicamente todo conteúdo publicado que se deseja passar para o
cliente para que os resultados sejam mais eficazes.
E-Advertising
Integra os links de anunciantes (acompanhado de textos atraentes)
em páginas web, com conteúdos que se relacionem, permitindo uma
segmentação aprimorada. O Marketing de conteúdo é o mais valorizado dentro
das técnicas de marketing digital, fazendo com que esta técnica seja, por
muitas vezes, a mais eficiente.
Marketing Viral
O marketing viral é uma maneira ágil e contundente de passar uma
informação adiante. Utiliza-se técnica de autopropaganda, que consigam
chegar ao público de forma impactante, chamando a atenção e fazendo com
que o conteúdo seja espalhado para mais e mais pessoas. São, em sua
maioria, feitos através de vídeos ou jogos, que despertam interesse e deixam
dúvidas sobre sua veracidade.
Redes Sociais
A rede social é o meio mais eficiente para a ativação de algumas
técnicas de marketing digital, tal como o marketing viral. Ela funciona como um
35
canal de informação e divulgação de serviços e produtos, com ao bônus de ter
total interação com os usuários.
E-mail Marketing
O e-mail marketing, não pode ser considerado Spam. Ele pode ser
descartado se o destinatário assim o quiser. É uma técnica importante para
divulgação de produtos, blogs, conteúdos e serviços. É um canal direto de
comunicação, quem vem ganhando adeptos entre os empreendedores digitais
para um melhor alcance do seu público alvo. Ou seja, quem se cadastrou no
site e deseja, de fato, receber essas informações.
SEO (Search Engine Otimization)
SEO são técnicas onpage e offpage para alavancar o ranking nos
motores de busca organicamente, ou seja, sem custos para os sites.
Nesta técnica pode-se utilizar a inserção de palavras chave, títulos
de paginas e outros links dentro do código do site. Essa ação se caracteriza
por Onpage. Ações offpage, criam links com outros sites (linkbuilding) como
publieditorial, artigos, notas, anúncios, entre outros.
Quanto maior o número de links, tags e palavras chave direcionando
para um site, mais relevante ele se torna, aumentando, com isso, a posição
quando das pesquisas em motores de busca. Assim, cresce a possibilidade de
retorno dentro das ações.
Monitoramento e análise das métricas
Monitorar nossa marca, nossas ações e o alcance dos conteúdos
em meio digital é imprescindível para o sucesso do marketing digital.
Muitos programas auxiliam nesta tarefa. Um deles é o Google
Analytics. É uma ferramenta que mapeia o caminho que um usuário, cliente, fã,
faz até chegar a um site, blog ou página de rede social. . Mostra como ele
chega até um site utilizando os dados dos conteúdos disponibilizados no
próprio site. Fazendo com que esse mapeamento seja base para uma análise
36
comportamental do cliente, e sendo assim, utilizando o resultado disso como
informação para que estratégias e ações de marketing tendam a ter melhores
resultados.
Após mostrar algumas ferramentas de marketing digital, que
auxiliam na elaboração de estratégias para o crescimento e alcance de metas
de um empreendedor em seu negócio, conseguimos entender a necessidade
de cada empresa ter seu plano de marketing. E como é imprescindível aplica-lo
para conseguir estabelecer e alcançar seus objetivos.
Podemos analisar o empreendedorismo no Brasil, e, com isso,
entender a importância do Marketing no empreendedorismo digital no país.
No Brasil, existem dois tipos de empreendedorismo.
O primeiro seria:
O empreendedorismo de oportunidade, onde o empreendedor visionário sabe aonde quer chegar, cria uma empresa com planejamento prévio, tem em mente o crescimento que quer buscar para a empresa e visa a geração de lucros, empregos e riquezas. (DORNELAS, 2001. P.28).
E o segundo seria:
O empreendedorismo de necessidade, em que o candidato a empreendedor se aventura na jornada empreendedora mais por falta de opção, por estar desempregado e não ter alternativas de trabalho. (DORNELAS, 2001. P.28).
O empreendedorismo é fator direto na produção de riquezas em um
país.
Geralmente assume-se que o empreendedorismo se encontra sempre e em qualquer lugar associado ao progresso econômico, embora ausente da vasta maioria dos modelos econômicos. Na sua obra clássica de 1911, Teoria do Desenvolvimento Econômico, Schumpeter argumenta que os empreendedores são a força motriz do crescimento
37
econômico, ao introduzir no mercado inovações que tornam obsoletos os produtos e as tecnologias existentes (BARROS e PEREIRA, 2008, p. 977). http://www.administradores.com.br/artigos/academico/empreendedorismo-importancia-economica-e-social/74380/12.02.2016
Outra colocação acerca do assunto pode ser vista abaixo:
O empreendedor é responsável pelo crescimento econômico e pelo desenvolvimento social. Por meio da inovação, dinamiza a economia. O conceito de empreendedorismo trata não só de indivíduos, mas de comunidades, cidades, regiões, países. Implica a ideia de sustentabilidade. O empreendedorismo é a melhor arma contra o desemprego. Segundo Timmons (1994), “O empreendedorismo é uma revolução silenciosa que seja para o século 21 mais do que a revolução industrial foi para o século 20 (DOLABELA, 2006, p.30) no mercado inovações que tornam obsoletos os produtos e as tecnologias existentes (BARROS
Vivemos uma crise econômica como não víamos em muitos anos. O
resultado dessa crise é o desemprego, empresas fechando suas portas,
mercado retraído, economia impactada e nenhuma expectativa de melhora.
Não existe um estudo ou material específico a cerca da importância
ou o papel do Marketing para o empreendedorismo digital no país. Através
desse trabalho, podemos concluir que o papel do Marketing para o
empreendedorismo digital no Brasil é de ser caminho e guiar, através de todos
os processos e métodos, como fazer com que o empreendedorismo cresça.
Através de estratégias focadas e que façam o empreendedor ser um
empreendedor de sucesso.
38
CONCLUSÃO
Promover e tornar visível uma marca, produto, empresa ou
conteúdo, de forma direta para o cliente, nunca foi tão importante como é hoje
em dia. As informações surgem a todo o momento. São milhares de dados
soltos, publicados em várias plataformas, e que precisam ser filtrados e
estruturados, caso tenham a função de atingir um publico especifico.
O grande facilitador desse processo é o avanço tecnológico, fazendo
com que a cada dia, novas tecnologias surjam e façam parte do leque de
oportunidades para tornar visível e consumível sua marca e ou serviço.
Dentro do surgimento das novas tecnologias, um perfil específico de
usuário percebe possibilidades de novos negócios e novas oportunidades.
Tendo como foco o meio digital. Ele é o empreendedor digital.
A crise financeira que é realidade em nosso país, deixa milhares de
desempregados em todas as capitais. Em busca de oportunidades, o
empreendedorismo digital cresce a cada dia, e é responsável pela criação de
produtos, infoprodutos..., tendo como principais necessidades: ser visto,
consumido, ter um bom relacionamento com o cliente e um posicionamento
forte no mercado.
O Marketing digital, esse conjunto de ações e ferramentas, é decisivo na
elaboração e planejamento de estratégias, que bem elaboradas, podem fazer
com que uma empresa obtenha resultados relevantes, seja vista, lembrada e
faça negócios importantes para o seu crescimento.
39
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