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DOCUMENTOS, 44 ISSN 1517-536X

MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS

DA ERVA-MATE (Ilex paraguariensis St. Hil.)

Colombo2000

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2 Documentos, 44

Embrapa Florestas. Documentos 44. ISSN 1517-536X

Exemplares desta publicação podem ser solicitados à:Embrapa FlorestasEstrada da Ribeira km 111 - Caixa Postal 31983411-000 - Colombo, PR BrasilFone: (0**41) 666-1313Fax: (0**41) 666-1276E-mail: [email protected]: 500 exemplares

Autores:Albino Grigoletti Junior,Eng. Agônomo, Doutor, CREA no 2711/D, Pesquisa-dor da Embrapa Florestas.

Celso Garcia AuerEng. Floresta, Doutor, CREA no 136829/D,Pesquisadore da Embrapa Florestas.

Edson Tadeu IedeBiólogo, Mestre, Pesquisador da Embrapa Florestas.Carlos Marcelo Silveira SoaresEng. Agrônomo - BTECK

Comitê de Publicações:

Américo Pereira de Carvalho, Antônio Carlos de S.Medeiros, Edilson Batista de Oliveira, Erich GomesSchaitza, Honorino Roque Rodigheri, Jarbas YukioShimizu, José Alfredo Sturion, Moacir José SalesMedrado (Presidente), Patricia Póvoa de Mattos, RivailSalvador Lourenço, Sérgio Ahrens, Susete do RocioC. Penteado.

Revisão gramatical: Elly Claire Jansson Lopes

Normalização: Carmen Lúcia CassilhaStival e Lidia Woronkoff

Embrapa Florestas (Colombo, PR). Manual de identificação de pragas e doen-ças da erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil. Colombo: Embrapa Flores-tas, 2000. 23p. (Embrapa Florestas. Documentos,44).

Conteúdo: Iede, E.T.; Soares, C.M.S. Pragas da erva-mate.Grigolletti Júnior, A.; Auer, C.G. Doenças da erva-mate.

1. Erva-mate. 2. Ilex paraguariensis. 3. Praga. 4. Doença. I. Título. II: Iede,E:T: III. Soares, C.M.S. IV. Grigolletti Júnior, A. V. Auer, C.G.

CDD 633.77

Produção:ÁREA DE COMUNICAÇÕES E NEGÓCIOS

Supervisor: Miguel Haliski

LAYOUT DA CAPA:Vera Lucia B. Eifler

COMPOSIÇÃO E DIAGRAMAÇÃOCleide da S.N.F. de Oliveira

IMPRESSÃOGráfica Radial - Fone: 333-9593

© Embrapa

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Sumário

INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 5

PRAGAS DA ERVA-MATE ....................................................................................................... 7BROCA-DA-ERVA-MATE OU CORINTIANO (Hedypathes betulinus) .................................................. 7AMPOLA-DA-ERVA-MATE (Gyropsylla spegazziniana) ........................................................... 10LAGARTA-DA-ERVA-MATE (Thelosia camina) ....................................................................... 11LAGARTA-DO-CARTUCHO (Hylesia sp.) ............................................................................... 13

COCHONILHA-DE-CERA (Ceroplastes grandis) ......................................................................... 14BROCA-DOS-PONTEIROS-DA-ERVA-MATE (Isomerida picticollis) .................................................. 15

DOENÇAS DA ERVA-MATE .................................................................................................... 17TOMBAMENTO DE MUDAS ............................................................................................... 17PINTA PRETA DA ERVA-MATE ............................................................................................ 18ANTRACNOSE ............................................................................................................ 19DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA SECUNDÁRIA .............................................................................. 20PODRIDÃO DE RAÍZES ................................................................................................... 20CERCOSPORIOSE ........................................................................................................ 21QUEDAS DE FOLHAS .................................................................................................... 21FUMAGINA ............................................................................................................... 22FULIGEM ................................................................................................................. 22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 23

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MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DE PRAGAS E DOENÇAS DA ERVA-MATE (Ilex paraguariensis St. Hil.)

INTRODUÇÃO

A origem extrativista da erva-mate determinou uma instabilidade econômicapara a cultura e gerou várias lacunas, destacando-se, dentre estas, a tecnológica. Aexploração deste recurso natural, de forma desorganizada, desprovida de técnica e semvisão preservacionista, levou, na década de 70, os abundantes ervais nativos a entraremem franco declínio, perdendo sua competitividade econômica para culturas emergentese promissoras, como a soja, que eram subvencionadas pelo governo. Assim, boa partedestes ervais foram erradicados, junto com as florestas nativas onde vegetavam, dandolugar às lavouras anuais. Em decorrência, nos anos oitenta, houve falta de matériaprima para a indústria ervateira, o que provocou a elevação dos preços. Estimulados poresta alta, os produtores passaram a reflorestar com erva-mate, surgindo os povoamentospuros.

A profunda alteração ambiental decorrente de se colocar em monocultivo e emheliofilia uma espécie climax e umbrófila como a erva-mate, aliada ao desconhecimentode métodos silviculturais adequados, propiciou o aparecimento de pragas e doenças,outrora pouco significativas dentro de um contexto extrativista.

Por se tratar de uma espécie nativa, a erva-mate apresenta uma entomofaunaassociada bastante ampla. Encontram-se identificadas 86 espécies de insetos fitófagosalimentando-se de diferentes partes da planta, não obstante, apenas seis têmcomprometido substancialmente a produção, merecendo, portanto, a denominação depragas.

É no viveiro que ocorrem os maiores problemas com doenças fúngicas, como otombamento de plântulas, as podridões de raízes e as manchas foliares, dentre estas, apinta-preta e a antracnose. No campo,o principal problema é a queda de folhas, cujascausas ainda não estão totalmente definidas.

Em função destes aspectos, o Centro Nacional de Pesquisa de Florestas vemdesenvolvendo um projeto que visa o manejo integrado de doenças e pragas florestais,com o objetivo de equacionar os problemas fitossanitários. A partir deste projeto foramdetermidas as principais pragas e doenças que ocorrem nas regiões ervateiras do Brasil.Este manual, visa auxiliar no reconhecimento das principais pragas e doenças da erva-mate, para que, uma vez identificadas, sejam controladas adequadamente.

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PRAGAS DA ERVA-MATE

Edson Tadeu IedeCarlos Marcelo Silveira Soares

PRINCIPAIS PRAGAS DA ERVA-MATE

Figura 1 Adulto do corintiano da erva-mate do Hedypathus betulinus

(Coleoptera: Cerambycidae)

De todos os problemas de cunhofitossanitário que ocasionam perdaseconomicamente significativas para amatecultura, a broca-da-erva-mate é, semdúvida, o mais importante. O adulto é umbesouro que mede, aproximadamente, 25mmde comprimento. O corpo apresenta coloraçãogeral preta, sendo recoberto, em quase toda asua superfície, por pelos brancos. Na partemediana das asas coriáceas (élitros), ocorremmanchas escuras que se caracterizam peloformato de “M”. As antenas são longas efinas, apresentando, de forma alternada,manchas claras e escuras (Fig. 1).

BROCA-DA-ERVA-MATE OU CORINTIANO (Hedypathes betulinus)

As larvas são subcilíndricas, ápodas(desprovidas de pernas) e de coloração branca.A parte anterior (protórax e mesotórax reunidos)é pouco mais larga do que a posterior (Fig.2).

Figura 2. Larva do corintiano da erva-matedo Hedypathus betulinus (Coleoptera:

Cerambycidae)

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As fêmeas realizam as posturasprincipalmente no tronco das erveiras,próximo ao solo (Fig. 3). Entretanto,também podem fazê-lo nas raízes expostas,brotos ladrões (brotações que se originamdo colo da planta) e galhos, da regiãopróxima do ponto onde ocorreu a últimapoda. Decorridos cerca de 12 dias, eclode alarva, que inicia a sua alimentação,construindo uma galeria subcortical.Posteriormente, atinge o lenho, sendo queas galerias podem dirigir-se para a raiz daplanta ou serem ascendentes, sendo, namaioria das vezes,longitudinais à porção daerveira que estábroqueada.Ocasionalmente, surgemgalerias anelares (Fig. 4),oriundas de posturas queforam realizadas nosgalhos, próximas aoponto de poda. Durante oprocesso debroqueamento, a larva vai compactandoatrás de si, a serragem, o que lhe serve deproteção, e quando expelida para fora daplanta, denuncia a presença da praga. Afase de larva, em condições de laboratório,tem uma duração aproximada de 280 dias.Quando está próxima a se transformar empupa (Fig. 5), a larva constrói uma galeriamais ampla, a câmara pupal, ondepermanece por cerca de 20 dias, até aemergência do adulto. Em condições decampo o ciclo de ovo a adulto parecesuperar 17 meses.

Figura 4Galerias anelaresproduzidas porlarvas do corintianoda erva-mate doHedypathusbetulinus(Coleoptera:Cerambycidae)oriundos deposturas realizadasna parte aérea.

Figura 3Fêmea do

corintiano daerva-mate doHedypathus

betulinus(Coleoptera:

Cerambycidae)fazendo postura

no colo da plantade erva-mate.

Figura 5 Pupa do

corintiano daerva-mate,

Hedypathusbetulinus

(Coleoptera:Cerambycidae)

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Os adultos possuem prolongadalongevidade e estão presentes em abundância

entre os meses de setembro e maio, e nãopossuem uma grande capacidade de

dispersão.

Os danos mais severos sãoocasionados pelas larvas, que, no processo

de alimentação, constroem galerias no tronco,galhos e raízes das erveiras (Fig. 6),

dificultando a circulação da seiva. Isto debilitaa planta, que geralmente apresenta queda defolhas. Se o broqueamento é muito intenso,

ou se ocorrem sucessivas gerações da praga,os galhos da planta podem secar e, muitas

vezes, ocorre a morte da erveira.

Os adultos roem a casca dos ramos e,ocasionalmente causam um anelamento, o

que determina que estes murchem e sequem.Também, ao comerem os pecíolos das folhas,

ocasionam a queda destas.

Muitos fatores tornam esta praga dedifícil controle. As larvas, que ocasionam oprincipal dano, ao escavarem as galerias no

tronco, raízes ou galhos, compactam atrás desi a serragem resultante, obstruindo, desta

forma, o orifício e tornando quase impossívelatingi-las. Os adultos ocorrem em baixa

densidade populacional, procuram as regiõesmais protegidas da planta para se abrigarem,

possuindo, ainda, uma longevidadeprolongada. As fêmeas apresentam uma

grande habilidade materna, representada peloextremo cuidado com que protegem suas

posturas. Os ovos, colocados em fendasescavadas especialmente para abrigá-los, ficam

protegidos contra a dessecação e dificilmentesão alcançados por predadores. A viabilidade

dos ovos é alta, chegando até a 85%.

Figura 6. Galerias produzidas no tronco,por larvas do corintiano da erva-mate,

Hedypathus betulinus (Coleoptera:

Cerambycidae)

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AMPOLA-DA-ERVA-MATE(Gyropsylla spegazziniana)

O inseto adulto medeaproximadamente 2,5 mm de comprimento,sendo que as fêmeas são algo maiores doque os machos. Apresentam coloraçãoesverdeada, assemelhando-se em muitocom cigarrinhas. As asas sãomembranosas, bem desenvolvidas ehialinas. As antenas são longas e filiformes.O par de pernas posteriores, mais robustoque os pares anteriores, apresentaadaptações para saltar (Fig. 7).

As ninfas, de cor amarelo-pálida,apresentam tubérculos laterais e quase todas ascaracterísticas morfológicas dos adultos,diferindo destes pela ausência de asasdesenvolvidas.

Os ovos, de coloração amarelo-alaranjada,são postos em forma de roseta junto à nervuracentral de folhas em desenvolvimento (3 a 5 mmde comprimento).

Os danos deste inseto consistem nadeformação das folhas jovens, formando asampolas, provocadas pela injeção de substânciastóxicas durante a postura (Fig. 8). As folhastransformadas em galhas (ampolas), abrigam asninfas, que permanecerão por cerca de 25 diassugando a seiva, até completarem seudesenvolvimento. Terminado o ciclo do inseto, afolha transformada em galha, via de regra, cai.

Figura 8Deformações das folhas jovens de erva-

mate, em forma de ampola, provocadas por

Gyropsylla spegazziniana.

Figura 7Fêmea (esquerda) e macho (direita) de

ampola-da-erva-mate, Gyropsyllaspegazziniana.

O ciclo completo do inseto dura, aproximadamente, 30 dias, sendo possível ocorrerde oito a nove gerações anuais. Os insetos são observados durante todo o ano, todavianíveis populacionais mais elevados ocorrem usualmente entre os meses de setembro ejaneiro, com picos em novembro e dezembro.

Constatou-se que elevadas precipitações pluviométricas parecem reduzir apopulação da praga por causarem a queda das ampolas.

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LAGARTA-DA-ERVA-MATE(Thelosia camina)

O inseto adulto é uma pequenamariposa, medindo aproximadamente 38 mmde envergadura. As asas são franjeadas e decoloração amarelo-palha. As asas anteriores

apresentam uma faixa transversal maisescura, estendendo-se da base à parte

mediana, continuando com o tom amarelo-palha até as bordas. Os machos são menoresdo que as fêmeas e apresentam um pequeno

ponto mais escuro nas asas anteriores. Ocorpo é recoberto por pelos longos e

amarelados, que são maiores no tórax.

As posturas (Fig. 9), geralmente, sãorealizadas na parte superior das folhas, com

uma média de 81 ovos por postura. Estessão de coloração esverdeada, tornando-searroxeados quando maduros e apresentam

um período de incubação de 15 a 16 dias. Aslagartas, após a eclosão, são de coloração

verde clara, apresentando duas faixasescuras longitudinais, nos lados do corpo. Noúltimo ínstar, atingem, em média, 40 mm de

comprimento e apresentam coloraçãovariando do verde escuro ao negro, com uma

faixa amarela dorsal, entre duas linhaslongitudinais mais escuras (Fig. 10).

Figura 9 Postura da lagarta-da-erva-mate,Thelosia camina (Lepidoptera:Eupterotidae)

Figura 10 Larva da lagarta-da-erva-mate,

Thelosia camina (Lepidoptera: Eupterotidae)

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12 Documentos, 44

O período de ocorrência das lagartas é de setembro a março, podendo,eventualmente, ocorrer a partir de julho. O pico populacional, normalmente, se dá noinício de dezembro.

Completando o desenvolvimento larval, estes insetos deixam a planta e dirigem-se ao solo, onde penetram a uma profundidade de até 10 cm, passando para a fase depupa, que pode durar de oito a dez meses.

As lagartas são vorazes e destroem tanto brotações novas quanto as folhasmais velhas da erva-mate.

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13Documentos, 44

LAGARTA-DO-CARTUCHO(Hylesia sp.)

Estas mariposas medem em torno de40 a 45 mm de envergadura. Apresentam o

corpo piloso, de coloração negra, com algunspelos alaranjados nas laterais do abdomen.As antenas são curtas, sendo maiores nosmachos e as asas são de coloração cinza-

escuro. As posturas sãorealizadas sobre as folhas ou

galhos da erva-mate, emootecas marrom-claras, comcerca de 1 cm de diâmetro,contendo centenas de ovos.

As larvas,quando totalmente

desenvolvidas, são decoloração cinza-escura, com

fileiras de longos espinhosurticantes espalhados pelocorpo. Medem em torno de

40 mm de comprimento(Fig.11). Possuem hábito

gregário e para seprotegerem, tecem um cartucho de seda que

pode conter centenas de larvas. Estas sãovorazes e podem alimentar-se de folhas novas

ou maduras.

Figura 11. Larva da lagarta do cartu-cho, Hylesia sp. (Lepidoptera:

Eupterotidae)

A época de ocorrência das lagartas se dá, geralmente, entre os meses de setembroe novembro. O empupamento ocorre, geralmente, na planta, em um casulo formado porfolhas com fios de seda. Podem, também, empupar no solo entre folhas secas.

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14 Documentos, 44

COCHONILHA-DE-CERA(Ceroplastes grandis)

A fêmea adulta tem formato hemisférico, de coralaranjada, sendo recoberta por uma camada cerosaróseo-clara, com alto teor de água (Fig. 12).Normalmente, vivem agregadas nos ramos, podendo,algumas vezes, cobri-los totalmente (Fig. 13).Raramente são encontradas nas folhas, contudo,durante o outono, escudos de machos podem serobservados na superfície inferior das folhas de plantasinfestadas (Fig. 14). Apenas as formas jovensdeslocam-se na planta, sendo os adultos imóveis.

Em função de apresentarem aparelho bucaldo tipo sugador, alimentam-se da seiva das

plantas, tornando-as debilitadas. Além disto, asninfas e os adultos produzem uma substância

açucarada da qual se alimentam algumasformigas, que disseminam esporos de um fungo,

que causa uma doença denominada fumagina.Esta doença é cacterizada por um pó negro que

recobre, principalmente, a parte dorsal das folhase ramos da erveira.

A proporção de árvores atacadas, em umpovoamento, geralmente, é baixa, ocorrendo,

usualmente, em reboleira.Contudo, nas plantas infestadas,

o ataque pode ser bastanteintenso, devido aos altos níveis

populacionais do insetoencontrados em uma única

árvore. A presença da fumaginapor toda a planta afeta seus

processos metabólicos, podendolevá-la à morte.

Figura 12 Fêmea da cochonilha-de-cera, Ceroplastes grandis

(Homoptera: Coccidae) em erva-

mate

Figura 13Colônias dacochonilha-de-cera,Ceroplastesgrandis(Homoptera:Coccidae)cobrindo osramos deerva-mate.

Figura 14Escudos demachos da

cochonilha-de-cera,

Ceroplastesgrandis

(Homoptera:Coccidae) na

página inferiorde plantas de

erva-mate

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15Documentos, 44

Figura 15 Adulto da broca-dos-ponteiros-da-erva-mate, Isomeridapicticollis (Coleoptera: Cerambycidae)

Figura 16 Galeria com larva de broca-dos-ponteiros-da-erva-mate de Isomeridapicticollis (Coleoptera: Cerambycidae) emgalho de erva-mate

Os adultos são besouros que medemem torno de 13 mm de comprimento.

Apresentam coloração geral escura, com umafaixa amarela ao longo da porção dorso lateralde cada élitro. Logo após a cabeça, aparecamduas manchas arredondads de cor vermelha.

As antenas são de comprimento poucosuperior ao corpo, medindo 14 mm (Fig. 15).

As fêmeas fazem posturas em fendaspreviamante preparadas nos ramos superioresda planta. Após a eclosão, a larva inicia a sua

alimentação, construindo uma galeriadescendente no interior do ramo. Atacam,

preferencialmente, plantas novas cujos galhosbroqueados apresentam aspecto enegrecido,por estarem ocos (Fig. 16). Empupam dentro

do ramo atacado e podem determinar a mortede mudas com até dois anos de idade.

Usualmente são mais frequentes em ervaiscom regime bianual de poda, visto que,

observações preliminares indicam que o cicloé de aproximadamente um ano.

BROCA-DOS-PONTEIROS-DA-ERVA-MATE(Isomerida picticollis)

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16 Documentos, 44

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17Documentos, 44

DOENÇAS DA ERVA-MATE

Albino Grigoletti JúniorCelso Garcia Auer

É a principal doença das sementeiras, isto porque, geralmente, não é realizada adesinfestação do substrato e utiliza-se uma alta densidade de sementes por metroquadrado. Os sintomas são semelhantes aos que ocorrem em outras culturas, tanto nafase de pré como de pós-emergência. Em pré-emergência, as sementes não germinam,ou iniciam a germinação, mas as plântulas não emergem, dando a impressão que assementes têm baixo poder germinativo. Em pós-emergência, ocorre um estrangulamentona região do colo, provocando o tombamento das plântulas. Estes sintomas ocorremgeralmente em reboleiras (Fig. 17). Os principais fungos associados ao tombamentosão: Fusarium sp.; Pythium sp.e Rhizoctonia sp.

A disseminação no canteiro se dá por meio da água de irrigação. Nas mudasrepicadas, ocorre por meio de respingos de água e da movimentação das mudas noviveiro.

A condição favorável mais importante para o desenvolvimento da doença é a altaumidade do solo.

Figura 17 Tombamento de mudas em viveiro deprodução de erva-mate, provocado por fungos dosgêneros, Fusarium, Pythium e Rhizoctonia

TOMBAMENTO DE MUDAS

PRINCIPAIS DOENÇAS

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18 Documentos, 44

PINTA PRETA DA ERVA-MATEA mancha da folha da erva-mate,

também conhecida como pinta-preta, é aprincipal doença fúngica da cultura. Provocaseveros prejuízos, tanto no viveiro como no

campo, provocando até 30% de perda demudas.

O ataque do fungo Cylindrocladiumspathulatum provoca lesões foliares

arredondadas, às vezes concêntricas, nointerior ou nos bordos do limbo, geralmente

em folhas adultas. Estas manchas podemaumentar em tamanho e número, tomar

grande parte da folha e provocar sua quedaprematura. Na face abaxial da folha,

verifica-se, em condições de umidadeconstante, abundante frutificação

esbranquiçada, sinal característico dopatógeno. Uma característica marcante dadoença, é provocar a queda prematura dasfolhas basais, deixando as mudas somente

com a brotação apical (Fig.18,19 e 20).

No viveiro, a disseminação se realizapor meio dos respingos de água, onde as

folhas caídas exercem um papel importanteno ciclo secundário da doença. Os

substratos e as instalações contaminadassão responsáveis pelas infecções primárias,

as quais são efetivadas por meio dasestruturas de resistência. As infecções

secundárias se dão, principalmente, porconídios oriundos de folhas contaminadas.

As plantações próximas do viveiro e aprodução contínua de mudas, sem os

devidos cuidados sanitários, são asprincipais causas da disseminação e

multiplicação do inóculo durante o ano. Oexcesso de umidade, de sombreamento e de

vigor da muda também contribuem para oagravamento da doença.

Figura 18 e 19 Sintomas da pinta-preta emfolhas da erva-mate, causada pelo fungo

Cylindrocladium spathulatum.

Figura 20 Queda prematura das folhas basaisem viveiro de mudas de erva-mate, causada

por Colletotrichum sp.

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19Documentos, 44

ANTRACNOSE

É uma doença que se manifesta,principalmente, em brotações novas, folhase ramos jovens. Esta doença ocorre noviveiro, no campo e também em estacas,sob nebulização, durante o processo depropagação vegetativa.

Nas sementeiras, ocorre a queima emorte do ápice das plântulas, impedindo ocrescimento e provocando alterações naforma das mudas. A morte apical ativa asgemas laterais, estimulando o perfilhamentodas mudas. Os principais sintomas nasfolhas são manchas necróticas escuras,irregulares, incidindo principalmente nosbrotos, causando deformações nas folhasjovens. Em condições de extrema umidade,ocorrem sinais do patógeno, na forma demassas de conídios de coloração amarelo-alaranjada. (Fig.21)

O fungo causador da antracnosepertence ao gênero Colletotrichum sp .Pouco se conhece sobre esta doença emerva-mate, e as condições de temperatura,umidade, disseminação e sobrevivência dopatógeno ainda não foram estudadas.

Figura 21 Sintoma de antracnose, queima foliarem mudas de erva-mate, causada por

Colletotrichum sp.

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DOENÇAS DE IMPORTÂNCIA SECUNDÁRIA

No viveiro, além das doenças já descritas, podem ocorrer também as podridõesde raízes, causadas principalmente por Fusarium sp.e Pythium sp.; e na parte aérea acercosporiose, causada por Cercospora yerbae.

No campo, as principais doenças são a fumagina, causada por vários gêneros,dentre eles, Meliola sp.; a fuligem, causada por Asterina mate Speg. e a queda anormalde folhas, a qual pode ser causada por C. spathulatum ou distúrbios fisiológicosdecorrentes de regimes hídricos extremos, como seca ou encharcamento do solo, dentreoutros.

Esta doença se manifesta tanto nassementeirtas como em mudas játransplantadas nas embalagens, podendoocorrer também em mudas no campo.

Nas sementeiras, formam reboleirasou ocorrem em plântulas esparsas. Emmudas transplantadas, podem ocorrer emalgumas embalagens e, em ambos os casos,está relacionada ao excesso de umidade. Osprincipais fungos associados são Fusariumsp., Rhizoctonia sp. e Phytium sp.

Os principais sintomas da parte aéreasão a redução no crescimento das mudas, oamarelecimento e manchas de coloraçãomarrom, que iniciam a partir da extremidadedas folhas, podendo se estender por todo olimbo foliar (Fig.22). No sistema radicular,ocorre o escurecimento e apodrecimentodas raízes.

PODRIDÃO DE RAÍZES

Figura 22 Sintomas da podridão de raízes deerva-mate, na parte aérea das mudas,provocadas por fungos dos gêneros Fusarium,

Rhizoctonia e Pythium.

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CERCOSPORIOSE

É uma doença que ocorreprincipalmente em plantas estressadas.

No viveiro, sua ocorrência é maisfreqüente em mudas que passaram doponto de plantio. Em folhas adultas, a

doença se manifesta em forma depequenas manchas arredondadas, bem

delimitadas, com a parte centralacinzentada e com bordos escuros

(Fig.23).

Figura 23 Folha da erva-mate com sintomas de

cercosporiose.

QUEDA DE FOLHAS

Em condições de campo, ascausas da queda anormal de folhasainda não estão totalmenteesclarecidas. A época que mais ocorreesta anomalia é no final do outono.Fatores como deficiência ou excesso deágua por longos períodos, compactaçãodo solo e presença de manchas foliarescausadas por Cylindrocladiumspathulatum, favorecem a ocorrênciadeste distúrbio (Fig.24).

Figura 24 Queda anormal de folhas emplantios de erva-mate causada por

diferentes fatores.

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FUMAGINA

É uma doença que ocorre comfreqüência em outras espécies cultivadas,principalmente frutíferas. O sintoma ébastante característico, onde os fungosassociados desenvolvem uma crostaespessa, escura, sobre folhas e ramos(Fig.25), aproveitando-se das secreções deinsetos que geralmente estão associados. Oataque pode ocorrer em parte, ou em toda aplanta. O crescimento denso e escuro sobreos órgãos clorofilados pode reduzir aatividade fotossintética das plantasatacadas, podendo levá-las à morte.

Figura 25. Planta de erva-matecom sintomas de fumagina sobrefolhas e ramos.

FULIGEM

A fuligem, causada por Asterina mate temalguma semelhança com a fumagina.Ocorre geralmente em mudas estressadas,seja por excesso de sombreamento,umidade elevada, ou outro fator. Ossintomas principais são manchas escuras,circulares, que podem se justapor e sãomais abundantes na face inferior das folhas(Fig.26).

Figura 26. Folha de erva-mate com diferentessintomas de fuligem causada por Asterina mate.

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