+ All Categories
Home > Documents > Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology...

Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology...

Date post: 17-Apr-2015
Category:
Upload: internet
View: 104 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
Popular Tags:
37
Douglas R. Green , Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009
Transcript
Page 1: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Douglas R. Green , Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer

Nature Reviews/ Immunology – May 2009

Page 2: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

IntroduçãoPapel primitivo da morte celular como

mecanismo de defesa;

Resposta imune inata e adaptativa;

Morte celular sem auto-reatividade.

Page 3: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Então como o sistema imune diferencia entre diferentes mecanismos de morte?

ABORDAGENSPAMPs e DAMPs Tipos de morte celular

Page 4: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

PAMPs “O reconhecimento de PAMPs pelas células imunes dita a

diferença entre a morte silenciosa e a morte celular imunogênica”

Mas...

células transformadas frequentemente desencadeiam uma resposta antitumoral efetiva quando morrem;

Além disso...

debris de células não-transformadas em alguns casos pode estimular respostas auto-imune órgão-específico ou generalizada.

Page 5: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

DAMPs• “Para que a morte celular seja imunogênica, é necessário a

liberação de DAMPs para estimular as células imunológicas”

• DAMPs são reconhecidos por receptores de reconhecimento de padrões (PRRs)

Calreticulina;HSPs;Fosfatidilserina;Ptns, ácidos nucl.;HMGB1

Page 6: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

DAMPs

Page 7: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Tipos de morte celular

Page 8: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

ApoptoseRedução do volume celular;

Condensação da cromatina;

Fragmentação nuclear;

Pouca ou nenhuma modificação

estrutural das organelas citoplasm.

Blebbing da MP

Taylor et al, 2008. Nature Reviews/ Molecular Immunology

Page 9: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Autofagia

Kondo & Kondo, 2006. Autophagy.

Conservação da cromatina;

Vacuolização do citoplasma.

Page 10: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Autofagia x Apoptose

Kondo & Kondo, 2006. Autophagy.

Page 11: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Necrose e necrose secundária

Lawrence et al, 2001. Nature Reviews/ Immunology

Oncose;

Inchaço de organelas;

Ruptura da MP;

Perda do conteúdo intracelular.

Page 12: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Piroptose

Franchi et al, 2009. Nature Reviews/ Immunology

Não há relato de imunogenicidade In vivo.

Page 13: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Catástrofe mitótica

Vakifahmetoglu et al, 2008. Nature

Micronucleação;

Multinucleação.

Page 14: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Tipos de morte celular “ A morte celular fisiológica é considerada toleragênica, enquanto a patológica é altamente

imunogênica e desencadeia reações inflamatórias”

No entanto...

Células morrendo por apoptose podem ser altamente imunogênicas, enquanto que células necróticas podem ser menos imunogênicas;

Logo....

• Existem subtipos de morte celular, e isso depende de diferenças na composição da superfície da células e/ou nos produtos que são secretados. É o que determina se a morte da célula é imunogênica ou não.

Page 15: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Considerando outros fatores...

(1) vertidas da superfície corporal

Destino das células mortas????

(2) Engolfadas por células especializadas

“Dependerá do antígeno, o DAMPs e do tipo de DC que engolfará a célula morta.”

Page 16: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Considerando outros fatores... Que célula morre?

Quando e como ela morre?

Qual a célula que a engolfará?

Quando (e se) os antígenos associados são reconhecidos?

Page 17: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Objetivo

Discutir se a resposta imune à morte celular resulta em uma moderada resposta imune (tal como uma resposta imune antitumoral, resposta específica ou auto-imunidade), em uma tolerância imune ou em nenhuma resposta.

Page 18: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Como as células em morte afetam a resposta imune A apoptose é toleragênica e não imunogênica (silenciamento

imunológico), enquanto que a necrose é imunogênica????

Cels. quimicamente modificadas injetadas na câmara anterior do olho provou que elas sofrem apoptose neste sítio;

Céls. apoptóticas engolfadas por DCs podem produzir um estado de tolerância antigênica em modelos de hipersensibilidade por contato, auto-imunidade e outras respostas imunes;

A injeção intravenosa de células de baço acopladas com um hapteno induziu tolerância em um modelo de hipersensibilidade ao hapteno, através de uma mecanismo que envolve a apoptose das células injetadas pela interação entre FAS (CD95) e seu ligante FASL (CD95L).

Page 19: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Como as células em morte afetam a resposta imune Isso não é regra!!!

A apoptose de células tumorais induzida pela quimioterapia têm mostrado desencadear uma resposta imune;

Antígenos de células apoptóticas podem ser apresentados a células T-citotóxicas e iniciar uma resposta imune;

• Logo, o tipo de morte celular por si só não prediz se desencadeará uma resposta imune ou a tolerância.

Page 20: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Morte celular imunogênica

Page 21: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Ensaios para determinar se a morte é imunogênica ou toleragênica

Injetadas s.c. dentro de um flanco do animal

Céls. são programadas pra morrer in vitro

Céls. tumorais são injetadas no flanco oposto

1 semana depois

Tumores

Obser

vaçã

o

Resposta T-citotóxica pode seravaliada ex vivo ou in vitro pelo estímulode células T periféricas com células tumoraisou pela transferência dessas células para camundongos virgens para avaliar a habilidade de afetar a resposta imune antitumoral

Page 22: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Ensaios para determinar se a morte é imunogênica ou toleragênica

Células apoptóticas acopladascom antígeno

Injetada intrav. em camundongos

5 dias depois

O mesmo atg foi injetadoem uma coxa do animal, esolução controle foi injetadana outra coxa

24 horas depoisDTH

(inchaço da coxa)

Este ensaio pode seradaptado para avaliarimunotolerância.

Page 23: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Parâmetros para avaliação do tipo de morte celular Tipo celular, estado de ativação e stress

Durante a oncogênese, os tumores podem adquirir muitas mutações, algumas das quais dão origem a peptídios antigênicos alterados que deveriam ser reconhecidos pelo sistema imune como auto-alterado.

O estado de ativação antes da indução da morte celular pode afetar sua imunogenicidade. Céls. mononucleares de sangue periférico, quando irradiadas, podem induzir a expressão de marcadores de maturação e a secreção de citocinas pro-inflamatórias;

Céls. T que sucumbiram a morte celular induzida por ativação após seleção clonal promoveram tolerância pela estimulação de células TCD8 regulatórias.

Logo, o tempo de captura da célula morta pode ser importante: células que morrem no pico de uma resposta imune podem ser imunogênicas, considerando que células que morrem quando o sistema imune diminui essa resposta podem ser toleragênicas.

Page 24: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Parâmetros para avaliação do tipo de morte celular Tipo celular, estado de ativação e stress

Respostas ao stress, como ao dano do DNA pode alterar a composição do proteoma celular;

O dano do DNA ou a ativação de oncogenes pode levar a senescencia celular.

Page 25: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Características das células em morte

Calreticulinae vacina contrao câncer

Quimioterapia

Page 26: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Engolfamento de células em morteLiberação de sinais ‘encontre-me’(lisofosfatidilcolina, produzida pela açãoda iPLA2)

Liberação de sinais ‘coma-me’(decorrentes das consequências dos tipos de morte diferentes)

Os sinais encontre-me sãomais importantes para a indução da tolerância do que para

desencadear uma reposta imune.

Page 27: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Ativação de caspase A ativação de caspases tem muitos efeitos sobre a imunogenicidade

da morte celular

A atividade da caspase pode levar a destruição proteolítica de epítopos imunodominantes, revelando novos epítopos e facilitando a via de apresentação cruzada em DCs.

Clivagem de antígenos pelas caspases pode criar novas terminações amino, que marca o antígeno para a degradação proteassomal, o que pode facilitar na degradação.

A inibição das caspases afeta a exposição de sinais “encontre me”, “coma me” e a secreção de DAMPs.

Autofagia

Page 28: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Indução de tolerância pelas células em morteA morte celular imunogênica deve ser direcionada para células tumorais ou

infectadas, enquanto a morte celular toleragênica deve ser associada a proteção contra respostas imunes indesejáveis...

Disponilidade de ajuda;

Localização das células em morte e das que vão engolfá-la;

Receptores para as células em morte;

Modificação dos DAMPs;

Liberação de mediadores imunossupressores.

Page 29: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Disponibilidade de ajuda Antígenos que estão associados com células apoptóticas e

engolfados por DCs podem ser apresentadas pelas moléculas de classe 1 do MHC a células CD8 T e CTLs.

DCs que engolfaram células necróticas apresentaram antígeno tanto para células CD4 quanto para CD8, mas aquelas que engolfaram células apoptóticas apresentaram antígeno somente para a célula CD8 T.

TRAIL (inibiu a indução da resposta imune mediada por células)

Page 30: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Localização dos tipos celularesInjeção intravenosa x Injeção subcutânea

Localização no baço;Tendência toleragênica;Influência no tipo de DC

Tendência imunogênica.

Page 31: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Receptores para as células em morte

Receptores envolvidos no reconhecimento e/ ou engolfamento de células apoptóticas podem determinar o resultado da resposta imune às células em morte

Page 32: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Modificação dos DAMPs O processo de apoptose pode modificar os DAMPs a promover

tolerância ao invés de resposta imune.

Ativação das caspases Produção de ROS Inativação de HMGB1

Page 33: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Liberação de mediadores imunossupressores

Células apoptóticas podem produzir, além de TGF β, citocinas como IL-10 , que pode influenciar no tipo de resposta específica de célula T que é induzida.

Page 34: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Indução de tolerância pelas células em morte

Page 35: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Conclusões

Importância de se entender o complexo processo com que nosso sistema imune lida com a morte celular;

Page 36: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

Mas por que os efeitos da morte de células no nosso sistema imune são tão complexos???

Page 37: Douglas R. Green, Thomas Fergunson, Laurence Zitvogel and Guido Kroemer Nature Reviews/ Immunology – May 2009.

ConclusãoIt takes all the ‘running’ our evolving immune system can do to ‘stay in the same place’ with respect to the consequences of dying cells for the immune response


Recommended