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CURSO DE TINTAS LÍQUIDAS
DT - 12
TR35
11-3
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PINTURAS INDUSTRIAIS
INFORMAÇÕES TÉCNICAS DT-12
3
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ÍNDICE Introdução ............................................................................................................................05 Conceito e Importância da Corrosão .............................................................................06 Definições de Corrosão ....................................................................................................07 Métodos de Proteção Baseados no Metal.....................................................................12 Ligas Resistentes a Corrosão ........................................................................................13 Aços Inoxidáveis .................................................................................................................14 Pilhas de Aeração Diferencial..........................................................................................15 Revestimento Protetivos Metálicos .................................................................................18 Corrosão Química ..............................................................................................................19 Corrosão Eletrolítica ..........................................................................................................20 Pilha Ativa Passiva .............................................................................................................22 Propriedade dos Revestimentos Pulverizados a Jato ................................................23 A Oxidação em Temperaturas Elevadas .......................................................................23 Ambientes Corrosivos .......................................................................................................24 Classificação das Condições de Agressividade .........................................................26 O que é Carepa de Laminação .......................................................................................33 Tipos de Preparação das Superfícies ............................................................................33 Preparo de Superfícies não Ferrosas ............................................................................34 Tratamento da Superfície Revestida com Zinco ..........................................................35 Preparo de Supe rfícies Metálicas não Ferrosas ..........................................................35
1- Aço Galvanizado - Eletrolítico ..........................................................................35 2- Ligas Metálicas não Ferrosas ........................................................................36 3- Galvanizado a Fogo NBR 9209 ......................................................................36
Preparo de Superfícies de Concreto ..............................................................................37 Limpeza por Jateamento Abrasivo ..................................................................................38 Graus de Corrosão ............................................................................................................40 Graus de Limpeza com J ateamento Abrasivo..............................................................41 Abrasivos..............................................................................................................................44 Vida Útil de Bico para Jateamento Abrasivo .................................................................44 Perfil de Rugosidade ou Perfil de Ancoragem .............................................................48 Determinação de Granulometria da Areia .....................................................................48 Determ inação do Teor de Cloretos na Areia......................................................49 Problemas Comuns de Jato ............................................................................................51 Procedimentos antes de Iniciar a Aplicação do Jato de Areia ..................................51 Limpeza antes do Jato de Areia ......................................................................................52 Jateamento com Areia Úmida .........................................................................................54
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Limpeza com Ferramentas Manuais ..............................................................................55 Limpeza com Ferramentas Mecanizadas .....................................................................56 O Preparo de Su perfícies Pintada s para Manutenção ou Repintura .................57 A Prática do Preparo de Superfícies para Manutenção ..............................................58 Rendimento ........................................................................................................................60 Efeito do Perfil de Jateamento .........................................................................................61 Perdas por Distribuição da Tinta .....................................................................................62 Fatores de Perda ................................................................................................................66 Aspectos Econômicos da Pintura...................................................................................66 Pintura de Manutenção......................................................................................................68 Tintas de Alta Espessura..................................................................................................69 Tabela de Custos ...............................................................................................................71 Vantagens Alto Sólidos x Baixo Sólidos .........................................................................74 Fundamentos da Pintura Industrial ................................................................................74 Conceito de Pintura Industrial ..........................................................................................75 Esquema de Pintura ..........................................................................................................76 Revestimento Orgânicos Tintas e Polímeros ...............................................................76 Tintas ... ................................................................................................................................76 Constituintes das Tintas ...................................................................................................77 Películas de Tintas .............................................................................................................80 Tabela de Queda de Pressão de Ar ............................................................................ 114 Tabela de Bicos Airless ................................................................................................. 115 Cuida dos n a Prepar ação de uma Ti nta............................................................117 Controle da Qualidade na Aplicação ........................................................................... 118 Recomendações Gerais p ara Aplicação de Tintas.................................................. 119 Inspeção na Pintura ........................................................................................................ 119 Atividades do Inspetor .................................................................................................... 119 Identificação, Origem e Correção de Defeitos ........................................................... 120 Sistemas de Pintura ....................................................................................................... 124 Sistema de Cores ........................................................................................................... 131 Seleção do Revestimento .............................................................................................. 131 Escolha do Melhor Sistema .......................................................................................... 132 Esquemas de Pintura ..................................................................................................... 133 Controle de Qualidade ................................................................................................... 141 Parâmetros de Controle da Pintura ............................................................................. 142 Diversas Norm as pa ra Teste d e Aderência ......................................................144 Assistência Técnica ........................................................................................................ 150 Segurança Recomendações ........................................................................................ 151 Manuseio de Tintas e Solventes .................................................................................. 152
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INTRODUÇÃO
Os recobrimen tos de s uperfície vêm sendo utilizados há m ilhares de anos, com um
aumento gradual de seu consum o à medida que a civilização foi se desenvolvendo.
Durante a idade média e até o começo do século a pintura tinha finalidade quase
que exclusivamente decorativa. O conhecimento era artesanal e passado de pai para
filho através das gerações.
Apenas a partir do final do século passado iniciou -se efetivame nte uma indústria de
pintura, surgida através da necessi dade de proteção de máqu inas e equipamentos que
foram se dese nvolvendo com o início da revolução industrial.
A partir daí, sentiu -se a necess idade de não apenas decorar, mas principalmente
proteger as superfícies.
Os conhecimentos que até então eram empíricos, passaram a ter um tratamento
científico, e foi quando os químicos iniciaram suas atividades na área de pintura.
O sucesso de uma tinta não depende exclusivamente de sua qualidade e
características técnicas, mas também e fundamentalmente, do estado e preparo das
superfícies em que forem aplicadas . Acrescenta-se a iss o o fato de que muitas pessoas
que vão utilizar esses produtos apres entam um des conhecimento justificável, levando-
os por vezes, a resultados pouco produtivos e inadequados para o fim a que se destina.
O objetivo deste curso é proporcionar a op ortunidade de um a troca de informações
com os profissiona is da área de pintura visando uma ampliação de conhecimentos no
que diz respeito a produtos, tratamento de superfícies, sistemas de aplicação, bem
como principais problemas e suas correções.
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CONCEITO E IMPORTÂNCIA DA CORROSÃO
A importância da corrosão pode ser avaliada quantitativamente pelos seguintes
valores:
a) Atualmente no Brasil estima-se que os prejuízos causados pela corrosão
equivalham a 3,5% do PNB, o que representou U$ 28 milhões no ano de 1997.
b) Estima-se que 1/4 da produção mundial de aço carbono destina-se a reposição de
materiais atingidos anualmente pela corrosão.
c) Um relatório emitido pelo “National Bureau of Standards” em conjunto c om “Betelle
Columbus Laboratories” em 1975, informa que o cus to anual da corrosão foi de 70
bilhões de dólares , equivalente a 4,2% do PNB nos EUA.
As perdas econômicas podem ser classificadas em perdas Diretas e Indiretas.
PERDAS DIRETAS
. Substituição de peças que sofreram corrosão incluindo-se energia e mão-de-obra.
. Custos e manutenção dos processos de proteção.
. Inutilização de equipamentos ou instalações.
PERDAS INDIRETAS
. Paralisações acidentais causando perdas nos custos de produção.
. Perda de produtos por contaminações.
. Perda de eficiência.
. Super dimen sionam ento nos pro jetos de eq uipamentos devido a desconhecimento
da velocidade de corrosão.
. Questões de segurança.
. Desastres ecológicos.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
. Aparência desagradável causando desval orização.
Por iss o a corrosão , caso não controlada, causa grand es prejuízos cujas manifestações
práticas resultam na:
. Exaustão prematura das reservas de minérios e das fontes de energia.
. Destruição de equipamentos incluindo seus custos:
- operacionais
- de manutenção
- de reposição
. Perdas das propriedades mecânicas , elétricas e térmicas de
equipamentos.
DEFINIÇÕES DE CORROSÃO :
a) Deterioração de um material por ação química, eletroquímica aliada ou não a
esforços mecânicos.
b) É o inverso do processo metalúrgico.
c) Processo espontâneo em metais.
METALÚRGICA
COMPOSTO + ENE RGIA METAL CORROSÃO
ASPECTOS DA CORROSÃO:
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
A corrosão pode ocorrer, quanto ao aspecto, sob diferentes formas, e o
conhecimento das mesmas é muito importante no estudo de um processo corrosivo. A
caracterização da forma de corros ão auxilia ba stante no esclarecim ento do mecanismo e
na aplicação de medidas adequadas de proteção.
Para tornar o assunto mais didático, facilitando melhor compreensão do
mesm o, serão apresentadas as principais características das diferentes formas de
corrosão que ocorrem mais freqüentemente. A figura 1 representa, de maneira
esquemática, algumas dessas formas.
• UNIFORME: a corrosão se processa em toda a extenção da superfície, ocorrendo
perda uniform e de es pess ura, com forma ção, como no caso do ferro, de escamas de
ferrugem. E chamada, por alguns, de corrosão generalizada, o que não é aceito de
maneira ampla, pois pode -se ter também corrosão por a lvéolos ou pites, de maneira
generalizada em toda a superfície metálica. • PLACAS: a corrosão s e localiza e, regiões da s uperfície metálica e não em toda sua
extensão, formando placas com escavações. • ALVEOLAR: a corrosão s e process a produzindo sulcos ou escavações semelhantes
a alvéolos, apresentand o fundo arredondado e profundidade geral mente menor que
o seu diâmetro. • PUNTIFORME: a corrosão se p rocessa em pontos ou em pequenas áreas localizadas
na superfície metálica produzindo pites, que são cavidades apresentando
profundidades geralm ente maiores que s eus diâm etros. Em decorrência do aspecto
tem -se a conhecida corrosão por pite ou por “pitting”. Deve-se cons iderar que não existem limi tes rígidos na diferenciação das formas
de corrosão alveolar e puntiforme, sendo importante, porém, considerar que elas são,
entre as quatro formas já apres entadas, as que trazem maiores incovenientes aos
equipamentos, ocasionando perfurações em áreas localizadas.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
• INTERGRANULAR (INTERCRISTALINA): a corrosão se processa entre os grãos da
rede cristalina do material metálico. • TRANSGRANULAR (TRANSCRISTALINA): a corrosão se processa atravessando os
grãos da rede cristalina do material metálico. Nessas duas formas de corrosão, embora não haja perda de massa
significativa, ocorre o comprometimento das características mecânicas po dem fraturar
quando solicitados por esforços mecânicos tendo -se então, a corrosão sob tensão
fraturante, chamada, também, corrosão sob tens ão ou por “s tress”. Evidentemente elas
assumem maior gravidade do que aquelas anteriormente apresentadas. Quando a
solicitação mecânica é permanentemente aplicada tem -se a corrosão sob tensão
fraturante e, quando a solicitação é cíclica, isto é, não constante, tem -se a corrosão sob
fadiga, tendo -se, nos dois casos , fraturas no material metálico. Entre os aços inoxidáveis
austeníticos, o AISI 304, que contém 18-20% Cr, 8 -10% Ni e o restante ferro, é muito
sujeito a corrosão s ob tensão fraturante em meios corrosivos contendo cloreto,
principalmente se existir também temperatura elevada e meio áci do. As ligas de cobre
em presença de s oluções amoniacais e solicitações mecânicas sofrem facilmente a
corrosão sob tensão fraturante.
• FILIFORME: a corrosão se process a sob a forma de filam entos que se propagam em
diferentes direções. Ocorre geralmente em superfícies metálicas com revestimentos
metálicos (estanho, níquel, etc.) ou não me tálico (tintas), em presença de umidade
relativa elevada, da ordem de 85%, e revestimentos mais perm eáveis a penetração de
oxigênio e água. Ela se inicia, comumente, em riscos, ou falhas, e m revestim entos, que
atinjam o subs trato, isto é, a su perfície metálica. Em bora não oca sionando grande perda
de mas sa do material metálico, produz nas superfícies pintadas, os filamentos que
fazem com que a película de tinta se desprenda. • ESFOLIAÇÃO: a corrosão se processa em diferentes camadas ocasionando o
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inchamento do material metálico. • CORROSÃO GRAFÍTICA: a corrosão se proces sa no ferro fundido cinzento e o ferro
metálico é convertido em produtos de corrosão, restando a grafite intacta. Observa-se
que a área corroída fica com aspecto escuro, característico da grafite, que pode ser
facilmente retirada com espátula. Em tubulações de ferro fundido para condução de
água potável, observa-se que, mesmo com corrosão grafítica, a espessura de parede
permanece com sua dimens ão praticamente original. • DEZINCIFICAÇÃO: é a corrosão que ocorre em ligas de cobre-zinco (latões)
observando-se o aparecim ento de regiões com col oração avermel hada, devido ao cobre,
contrastando com a característica colora ção amarela dos latões. A corrosão grafítica e a dezincificação pod em s er consi deradas exemplos de corrosão
seletiva, pois tem -se a corrosão preferencial do ferro e zinco respectivamente.
• EM TORNO DE SOLDA: é a corrosão que se observa ao longo e ligeiramente, afastada
do cordão em solda. Ocorre geralmente, em aços inoxidáveis com teores de carbono
maiores do que 0.03%. • EMPOLAMENTO PELO HIDROGÊNIO: embora não sendo considerado por alguns
autores como forma de corrosão, é comum estudá-lo em livros de corro são, pois o
hidrogênio atômico, causador do processo, pode s er originado da corrosão d o material
metálico. O hidrog ênio atôm ico, H, penetra no aço carbono e co mo tem pequeno volume
atômico, difunde -se rapidamente para o interior do material metálico e em regiões com
descontinuidade s, como inclusões e vazios, ele se transforma em hidrogênio molecular,
H2, não mais se difundindo, exercendo pressão e originando a formação de bolhas no
material metálico, daí o nome de empolamento.
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PROTEÇÃO ANTICORROSIVA :
Os m étodos de proteção contra a corrosão eletroquímica baseiam -se em
impedir ou controlar o funcionamento das pilhas ou células de corrosão.
Com es se objetivo podem os agir no metal, no meio corros ivo, nos potenciais das pilhas,
no contato metal eletrolito e tc.
MÉTODOS DE PROTEÇÃO BASEADOS NO METAL
METAIS DE MAIOR PUREZA : Os metais mais puros são, de um modo geral, mais resistentes à corrosão,
devido a ausência das micro pilhas de ação local que ocorrem em virtude das
impurezas.
Este recurso é de uso res trito na prática, pelo elevado custo dos materiais de
alta pureza e dificuldades de obtenção dos mesm os.
LIGAS RESISTENTES À CORROSÃO: Alguns metais principalmente o aço, tornam-se mais resistentes à corrosão
pela adição de determinados elementos de liga, como por exemplo cromo, níquel,
molibdênio e cobre.
Existem ligas não ferrosas muito resis tentes à corrosão como as de cromo,
níquel, cobre titânico etc.
TRATAMENTOS TÉRMICOS: A aplicação de tratamentos térmicos de alívio de tensão que aumentam a
resistência à corrosão do material metálico pela redução da diferença dos níveis de
tensões internas.
O emprego de aços res istentes à corrosão atmosférica, Αaços patináveis ≅
contém pequenas porcentagens de cobre, de fósforo ou de nióbio.
Utilizados em pontes, viadutos e estruturas metálicas diversas.
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LIGAS RESISTENTES A CORROSÃO
Composição (%)
Aço C
Mn
P
S(máx.)
Si
Cu
Cr
Ni
V
Ti
COR-TEN A
0,12(máx)
0,20-0,50
0,07-0,15
0,050
0,25-0,75
0,25-0,55
0,30-1,25
0,65(máx)
-
-
COR-TEN B
0,10-0,19
0,90-1,25
0,040(máx)
0,050
0,15-030
0,25-0,40
0,40-065
-
0,02-0,10
-
COR-TEN C
0,12-0,19
0,90-1,35
0,040(máx)
0,050
0,15-0,30
0,25-0,40
0,40-0,70
-
0,04-0,10
-
NTU-SAC-50-I
0,12(máx)
# 0,90
0,06-0,12
0,035
0,15-0,35
0,25-0,50
-
-
-
0,15 (máx)
Aço Carbono
0,16
0,63
0,012
0,031
0,012
0,01
0,03
0,01
-
-
Carbono
Manganês
Fósforo
Enxofre
Silício
Cobre
Cromo
Níquel
Vanádio
Titânio
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Aços Inoxidáveis
Composição (%)
AISI
C Máximo
Mn
Máximo
P
Máximo
S
Máximo
Si
Máximo
Cr
Ni
Mo
Outros
405
0,08
1,0
0,04
0,03
1,0
11,5-14,5
-
-
Al: 0,10 -0,30
410
0,15
1,0
0,04
0,03
1,0
11,5-13,5
-
-
-
430
0,12
1,0
0,04
0,03
1,0
14,0-18,0
-
-
-
304
0,08
2,0
0,045
0,03
1,0
18,0-20,0
8,0-12,0
-
-
304 L
0,03
2,0
0,045
0,03
1,0
18,0-20,0
8,0-12,0
-
-
309
0,20
2,0
0,045
0,03
1,0
22,0-24,0
12,0-15,0
-
-
310
0,25
2,0
0,045
0,03
1,5
24,0-26,0
19,0-22,0
-
-
316
0,08
2,0
0,045
0,03
1,0
16,0-18,0
10,0-14,0
2,0-3,0
-
316 L
0,03
2,0
0,045
0,03
1,0
16,0-18,0
10,0-14,0
2,0-3,0
-
317 L
0,03
2,0
0,045
0,03
1,0
18,0-20,0
11,0-15,0
3,0-4,0
-
321
0,08
2,0
0,045
0,03
1,0
17,0-19
9,0-12,0
-
Ti: 5 x C Mín.
347
0.08
2,0
0,045
0,03
1,0
17,0-19,0
9,0-13,0
-
Nb + Ta: 10 x C Mín.
CARBONO
MANGANÊS
FÓSFORO
ENXOFRE
SILÍCIO
CROMO
NÍQUEL
MOLIBDÊNIO
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
OXIDAÇÃO:É a perda de elétrons por uma espécie química.
REDUÇÃO:É o ganho de elétrons.
ÂNODO:Eletrodo em que há oxidação (corrosão) e conseqüente perda de elétrons.
CÁTODO:Eletrodo em torno do qual, na solução eletrolítica ocorre redução.
ELETROLITO:Solução em contato simultâneo com os eletrodos, e por onde fluem os íons
resultantes das reações nas áreas anódicas e catódicas.
PILHAS DE AERAÇÃO DIFERENCIAL
É a pilha cons tituída de materiais metálicos da mesm a natureza, em contato
com um m esmo eletrolito e de concentração uniforme, mas a presentando regiões com
diferente teores de gases dissolvidos.
Pode-se demonstrar que, em duas regiões de um mesm o metal quando
submetidas a concentrações diferentes de oxigênio (pressões parciais de oxigênio
diferentes), a região em contato com a menor concentração funciona como área anódica,
enquanto que àquela em contato com a maior concentração é a área catódica.
De forma idêntica à Αpilha de concentração iônica≅, esta pi lha tam bém ocorre
com freqüência em frestas.
Apenas as áreas anódicas e catódicas são invertidas em relação àquelas.
Assim, o interior da fres ta, devido à ma ior dificuldade de renovação do eletrolito,
tende a ser menos concentrado em oxigênio (menos aerado), logo área anódica.
Por su a vez a parte externa d a fresta, o nde o eletrolito é renovado com facilidade,
tende a ser mais concentrada em oxigênio (mais aerada), logo, área catódica.
O desgaste se processará no interi or da fresta. PILHA DE ELETRODOS DIFERENTES:
Denominada pilha galvânica, surge sempre que dois metais diferentes são
colocados em contato elétrico na presença de um eletrolito.
A diferença de potencial da pilha será tão mais acentuada quanto mais
distantes estiverem os materiais na tabela de potenciais no eletrolito considerado.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
TABELA DE POTENCIAIS DE OXIDAÇÃO
METAL REAÇÃO NO ELETRODO POTENCIAL
Lítio Li à Li+ + e +3,05
Potássio K à K+ + e +2,93
Cálcio Ca à Ca2+ + 2e +2,87
Sódio Na à Na+ + e +2,71
Magnésio Mg à Mg2+ + 2e +2,37
Berilio Be à Be 2+ + 2e +1,85
Urânio U à U3+ + 3e +1,80
Alumínio Al à Al 3+ + 3e +1,66
Titânio Ti à Ti 2+ + 2e +1,63
Zircônio Zr à Zr 4+ + 4e +1,53
Manganês Mn à Mn2+ + 2e +1,18
Zinco Zn à Zn 2+ + 2e +0,763
Cromo Cr à Cr3+ + 3e +0,74
Ferro Feà Fe 2+ + 2e +0,440
Cádmio Cd à Cd2+ + 2e +0,403
Cobalto Co à Co2+ +2e +0,277
Níquel Ni à Ni2+ + 2e +0,250
Molibdênio Mo à Mo3+ + 3e +0,2
Estanho Sn à Sn 2+ + 2e +0,136
Chumbo Pb à Pb 2+ + 2e +0,126
Hidrogênio H à 2H+ + 2e 0,000
Cobre Cu à Cu2+ + 2e -0,337
Mercúrio 2Hg à Hg2+ + 2e -0,789
Prata Ag à Ag + + e -0,800
Platina Pt à Pt 2+ + 2e -1,2
Ouro Au à Au 3+ + 3e -1,50
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
PILHA DE AÇÃO LOCAL : Esta pilha é provavelmente a mais freqüente na natureza, aparecendo num
mesm o metal devido a heterogene idades diversas, decorrentes de composição química, textura do material, tensões internas, etc. Causas Determinantes da Pilha de Ação Local: . Inclusões, segregações, bolhas, trincas. . Estados diferentes de tensões. . Polimento diferencial. . Diferença no tamanho e nos contornos do grão. . Tratamentos térmicos diferentes. . Diferenças de temperatura e iluminação. . Materiais de diferentes épocas de fabricação. PILHA DE CONCENTRAÇÃO IÔNICA :
São pilhas formadas por m ateriais metálicos da mes ma natureza, em contato
com soluções de diferentes concentrações.
Esta pilha é muito freqüente em frestas, quando o meio corrosivo é líquido .
O interior da fresta recebe pouca movimentação de eletrolito, tendendo a ficar
mais concentrado em íons de metal (área catódica), enquanto que a parte externa da
fresta fica menos concentrada (área anó dica) com con seqüente corros ão das bordas da
fresta.
Ânodo: Aquele que estiver imerso na solução mais diluída.
Cátodo: Aquele que estiver imerso na solução mais concentrada.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
PILHAS DE CORROSÃO ELETROQUÍMICAS :
A pilha de corrosão eletroquímica é cons tituída de quatro elementos
fundamentais.
Área Anódica:Superfície onde se verifica o desgaste (reações de oxidação).
Área Catódica:Superfície protegida onde não há desgaste (reações de redução).
Eletrolito:Condutor iônico q ue envolve simultanea mente as áreas anódicas e catódicas.
Ligação Elétrica:Entre as áreas anódicas e catódicas.
REVESTIMENTOS PROTETIVOS METÁLICOS
Revestimentos Anódicos :
Aplicação de metais que são anódicos em relação ao metal base.
ALUMÍNIO
ZINCO
CÁDMIO
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Revestimentos Catódicos :
Aplicação de metais que são catódicos (mais nobres) em relação ao metal
base.
ESTANHO CHUMBO NÍQUEL CROMO COBRE PRATA OURO PLATINA
CORROSÃO QUÍMICA
Processo men os freqüente na natureza, se caracteriza basicamente por:
- Realizar-se necessariamente na ausência de água líquida.
- Realizar-se, em geral, em temperaturas elevadas, sempre acima do ponto de
orvalho.
- Realizar-se devido à interação diferente entre o metal e o meio corrosivo, não
havendo deslocamento de elétrons, como no caso das pilhas de corrosão
eletroquímica.
Como na corrosão química não se necess ita de água líquida, ela é também
denominada Αem meio não aquoso ≅ ou Α corrosão seca Α.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
CORROSÃO ELETROLÍTICA
Processo mais freqüente na natureza e se caracteriza basicamente por: - Realiza se necessariamente na presença de água líquida. - Realiza se em temperaturas abaixo do ponto de orvalho, sendo a grande
maioria na temperatura ambiente. - Realiza se devido a formação de uma pilha de corrosão.
Como conseqüência do funcionamento da pilha tem -se a reação de oxidação
em um local e a reação de redução em outro, havendo um deslocamento dos elétrons envolvidos entre os dois locais. A corrosão eletroquímica é também denominada Αcorrosão em meio aquoso ≅.
Comparação entre os processos de proteção catódica, segundo alguns aspectos.
CORRENTE IMPRESSA ÁNODOS DE SACRIFÍCIO
- Usado em eletrólitos com qualquer resistividade elétrica.
- Usado em eletrólitos de baixa resistividade elétrica.
- Econômico para necessidade de corrente acima de 5A. Aplicado a grandes estruturas.
- Econômico para necessidade de corr ente até 5A. Conforme as dimensões, pode ficar bastante caro; indicado para pequenas estruturas.
- Precisa de fonte externa de corrente. Consome a energia elétrica fornecida.
- Não necessita de supr imento de corrente. Consome os ânodos.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
- Requer manutenção periódica, embora simples.
- Não requer manutenção. Só troca de ânodos.
- Interfere c om estruturas vizinhas podendo danificá-las (corrente de fuga).
- Não interfere com estruturas vizinhas.
- Vida bastante longa. - Apresenta v ida limitada.
PROTEÇÃO CATÓDICA PROTEÇÃO ANÓDICA
Aplicável a todos materiais metálicos, sem exceção.
- Uso limitado aos metais e ligas que se passivam (Fe, Ni, Cr, aço inoxidável, a lumínio).
Deve ser aplicado apenas em meios corrosivos considerados fracos.
- Aplicável em meios corrosivos f ortes e fracos , tanto ácidos como alcalinos. Problemas com cloretos.
Não permite determinações precis as; são usados muitos dados empíricos e resultados de experiências.
- Permite determinações precisas em laboratório e extrapolação para uso prático, facilitando o projeto.
Não se consegue distribuição uniforme. Requer o uso de muitos eletrodos auxiliares. Não exige um controle crítico.
- Consegue uma distribuição uniforme de corrente, tem elevado poder de penetração, protegendo estruturas complexas e usando-se poucos eletrodos auxiliares. Exige controle crítico da voltagem. Esta, acima de certo valor, acelera a corrosão do metal.
Custo de instalação mais baixo. - Custo de instalação elevado. Requer potenciostato, eletrodo auxiliar e preciso controle da corrente.
Requer inspeção periódica normal. - Requer inspeção periódica normal.
Custo operacional menor que o da proteção anódica.
- Custo operacional baixo.
Pode ser feita com ânodo de sacrifício e por isso não exige corrente elétrica no local.
- Exige suprimento de corrente elétrica no local.
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PILHA ATIVA PASSIVA
Esta ocorre nos materiais formadores de película protetora, como, por exemplo,
o cromo, o alumínio, os aços inoxidáveis, etc.
A película protetora se constitui numa fina película do produto de corros ão que
passiva a superfície metálica funcionando como área catódica (passivação).
Se a película for da nificada em algum ponto por ação mecânica e,
principalmente, pela ação de íons cloreto, será formada uma área ativa (anódica) na
presença de um a grande área pass iva (catódica) com o conseqüente aparecimento de
uma forte pilha, que proporciona corrosão loca lizada.
Exemplo: O ataque a aços inoxidáveis por meios corrosivos contendo cloretos.
A destruição da passividade pelo íon cloreto não ocorre sobre toda a extensão da
película e s im em pontos, talvez determinados por peque nas variações na estrutura e na
espessura da película.
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Propriedade dos Revestimentos Pulverizados a Jato:
Densidade
Metal Pulverizado Camada
% do fio original
Dureza Brinell
Contração dos metais pulverizados pol. / pol.
Resistência à tração, psi*
Alumínio
2,41
94,1
-
0,0068
19.500
Latão
7,44
88,3
-
-
-
Bronze de alumínio
7,06
93,0
133
0,0055
29.000
Bronze
7,57
86,6
57
-
-
Cobre
7,54
84,4
65
-
-
Monel
7,67
86,5
72
-
-
Níquel
7,55
85,8
81
-
-
Aço Inoxidável 18:8
6,93
88,9
133
0,012
-
Ferro
6,72
88,4
139
0,0009
-
Aço 0,10% de C
6,67
86,7
171
0,0008
30.000
Aço 0,25% de C
6,78
88,1
174
0,006
28.000
Aço 0,80% de C
6,36
82,5
337
0,0014
30.000
Estanho
6,43
88,1
-
-
34.000
Zinco
6,36
89,0
-
0,010
29.500
Molibdênio
8,86
87,0
357
0,003
-
* psi - libras por polegada quadrada. A OXIDAÇÃO EM TEMPERATURAS ELEVADAS
A laminação a quente do ferro (mais de 80% de todo aço produzido passa por este
estágio) se processa em temperaturas elevadas, superiores a 1.300°C.
Nestas temperaturas o ferro se o xida rapidamente e são es táveis os três óxidos do ferro.
A camada de oxidação conterá, pois, o FeO (wustita), o Fe3O4 (magnetita) e o Fe 2O3
(hematita).
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
AMBIENTES CORROSIVOS
Os ambientes corrosivos no campo da corrosão eletroquímica, são respo nsáveis pelo
aparecimento do eletrolito.
O eletrolito é uma s olução elétricamente condutora cons tituída de água, contendo sais,
ácidos ou bases.
Os principais meios corrosivos e respectivos eletrólitos são:
Λ atmosfera
Λ solos
Λ águas naturais
Λ águas do mar
Λ produtos químicos
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ATMOSFERA MARINHA Sobre o mar e na orla marítima.
ATMOSFERA INDUSTRIAL
Regiões com gas es provenientes de combustão com alto teor de enxofre.
ATMOSFERA ÚMIDA
Locais com umidade relativa média acima 60%.
ATMOSFERA URBANA E SEMI INDUSTRIAL
Cidades com razoável quantidade de gase s proveniente de veículos automotores e com
quantidade de indústrias desenvolvidas.
ATMOSFERA RURAL
Geralmente no interior, sem presença de gases poluentes na regi ão, sais em
suspensão e um idade do ar baixa.
SOLOS
Os solos contém umidade e sais minerais. Alguns deles apresentam também
características ácidas ou básicas.
O eletrolito constitui -se principalmente da água com sais dissolvidos.
ÁGUAS NATURAIS
Rios, lagos ou do s ubsolo, estas águas podem conter sais minerais, eventualmente
características ácidas ou básicas, resíduos industriais, poluentes diversos e gases
dissolvidos.
ÁGUAS DO MAR
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Contém uma quantidade apreciável de sais, sendo desta forma um eletrolito por
excelência. Outros constituintes, com o gases diss olvidos, podem acelerar os processos
corrosivos.
PRODUTOS QUÍMICOS
Os produtos químicos, desde que em contato com água ou com umidade e sendo
ionizáveis, formam um eletrolito podendo provocar corrosão eletroquímica.
A agressividade dependerá da presença de água ou umidade, associada ao tipo de
produto químico.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE AGRESSIVIDADE
Condições de Operação
Descrição
Condição normal
São aquelas que os equipamentos ou máquinas estão expostos a
elemento s contaminantes de baixa agressividade tais como:
- baixa umidade relativa
- locais cobertos ou semi descobertos
- variações normais de temperatura
- distante da orla marítima Condição severa
São condições sujeitas a contaminantes sóli dos em suspensão, emanações
gasosas e umidade.
Nesta categoria se enquadram equipa mentos sujeitos ao int emperismo ou
não, presença de gases líquidos - com ou sem temperatura. Severa levemente
corrosiva
Equipam entos ou máquinas sujeitos esporadicamente a respingos,
produtos corrosivos, assim como gases e vapores - com ou sem
temperatura.
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Severa mediamente
agressiva
Sujeit a a freqüente s e altas concentrações de vapores, gases e líquidos
corrosivos - nesta categoria agrupam -se todos os equipamen tos ou
máquina s na face inte rna ou externa das mesmas, com ou sem
temperatura.
Condição Agressiva
Nesta categoria agrupam -se todos o s interi ores de tanqu es, bombas e faces
internas de equipame ntos que estejam em contato direto/contín uo com o
contaminante líqui do, gasoso ou sólido.
Também é uma condição onde máquin as ou equipame ntos estão sujeitos
a altíssimas concentrações de gases poluentes oxidantes.
Altas temperaturas, como ações abrasivas e altíssima umidad e.
RECOMENDAÇÕES DE PROJETO
1 - A GE OMETRIA DE PROJETO . Superfícies planas ou lisas são desejáveis. . Geometrias curvas são preferíveis às que apres entam ângulos. . Arredondamento dos cantos e extremidades dos componentes. . Evitar ângulos obtusos e outros detalhes que dificultem o acesso a regiões
localizadas. . Componentes simples s ão preferíveis aos compostos. . Evitar seções abertas na face superior ou providenciar escoamento adequado para
água acumulada.
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2 - A UNIÃO ENTRE COMPONENTES
. Uniões por solda s ão, em geral, preferíveis às executadas por parafusos ou rebites
(solda contínua).
. O cordão de sold a côncavo é favorável.
. Os cordões de solda, bem como chapas intermediárias de solidarização devem evitar
acúmulo do meio corrosivo.
. Evitar contato de metais dissim ilares.
. Evitar frestas para que não haja aparecimento de pilhas de aeração diferencial e concentração diferencial.
3 - MODIFICAÇÕES DO MEIO CORROSIVO . Diminu ição de tem peratura reduz a velocidade das reações, redu zindo a agressividade
do meio. . Diminuição da velocidade do ele trolito, baixa a taxa de corrosão para um determinado
meio. . Controle de pH, na maioria dos metais um pH básico garante a passivação, e para
metais que ora reagem como base, ora com o ácido (anfóteros), o pH neutro é o mais indicado para obter a desejada passivação.
. Diminuição da umidade em meios gasos os baixa e agressividade do meio.
. Inibição por barreira tem a propriedade de formar películas por absorção à su perfície
metálica, criando uma película protetora sobre as áreas anódicas e catódica.
Exemplos: sabões de metais pesados, aminas , uréias, etc.
Os inibido res de corrosão devem ser criterios amente es colhidos em função do metal
e do meio corrosivo, observando -se as dosagens mais indicadas para cada caso.≅
. Emprego de inibidores d e corros ão sã o comp ostos químico s que , quando adicionados
ao meio corros ivo, diminuem a s ua agress ividade por um dos seguintes mecanismos:
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
• Inibição Anódica
São compostos que formam produtos insolúveis na áreas anódicas,
chamados passivadores.
Ex.: hi dróxidos, carbonatos, fosfatos, s ilicatos, boratos de metais alcalinos , nitrito de
sódio e cromatos de potássio e sódio.
• Inibição Catódica
São compostos que formam produtos insolúveis nas áreas catódicas, produzindo
uma polarização catódica.
Ex.: sulfatos de zinco, magnésio ou níquel.
4 - REVESTIMENTOS
Os principais tipos de revestimentos empregados no combate a corrosão são:
. Revestimentos metálicos
. Revestimentos não metálicos inorgânicos
. Revestimentos orgânicos
5 - PROTEÇÃO CATÓDICA
. É um método de controle de corrosão que consiste basicam ente em proteger uma
estrutura tornando -a catódica atravéz da formação de um a pilha eletroquímica.
. A proteção catódica é utilizada para estruturas enterradas ou subm ersas.
. Não pode ser usada em es truturas aéreas e secas , em face da n ecessidade de um
eletrolito contínuo.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
6 - PROTEÇÃO ANÓDICA
. É um método de controle que consiste na aplicação de um potencial anódico na
estrutura a proteger.
. O potencial anódico é aplicado por meio de dispositivo espec ial (potenciostato).
. O potencial anódico favorece a passivação do material, dando -lhe resistência à
corrosão quando o sis tema metal/eletrolito apresenta a transição ativo/passivo.
. A proteção anódica é empregada com sucesso somente para os metais e liga s
formadoras de películas protetoras em certos eletrólitos, titânio, cromo, ligas de
ferro-cromo e ligas de ferro -cromo-níquel.
. O seu uso é encontrado em eletrólitos de alta agressividade como tanques
metálicos para armazenamento de ácidos.
Bons projetos devem nas cer de uma s olução de comprom isso com a proteção contra
a corrosão.≅
1 - Diminuição da possibili dade de criação de condições propícias ao des envolvimento
da corrosão eletroquímica. 2 - Aumento da facilidade de aplicação e das condições para que os eventuais
revestimentos adotados possuam melhor desempenho. 3 - Facilidade de inspeção e manutenção. . Estimativa de vida útil para o material. .Vida prevista para o
equipamento. . Disponibilidade no mercado. .Compatibilidade. . Custo do material. .Custo de fabricação.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
. Custo de inspeção e manutenção. .Análise do retorno d o investimento inicial.
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Nenhum sistema de pintura dará um desempenho ótimo quando aplicado
sobre uma superfície Αmais ou menos ≅ preparada.
A pintura so bre su perfícies co m ferruge m, graxa, ou o utras contaminações não é
apenas perda de tempo mas também desperdício de tinta boa, o que representa
dinheiro jogado fora.
Não se fazendo uma preparação rigorosa da superfície antes da pintura, a
aderência da tinta será mínima ou nenhuma.
Resíduos de óleos, detergente, sabões etc., influem na má aderência da
pintura.
Resíduos de sais s olúveis , como o s al comum, de sulfatos ou cloretos influem
drasticamente na durabilidade da p intura ocasio nando empol amento e ferrugem debaixo
da película, e consequentemente, a ruptura e destruição da película.
Em resumo, um sistema de pintura aplicado sobre uma superfície mal
preparada não tem alicerces firmes para aderir e, é por isto que a boa p repara ção é tão
importante.
INFLUÊNCIAS DOS CONTAMINANTES NA SUPERFÍCIE A SER PINTADA
. Contaminantes e produtos de corrosã o podem preju dicar seriam ente a aderência.
. Um sis tema de pintura sobre uma s uperfície não adequada não terá uma base
firme para resistir a esforço mecânico.
. Sistemas de pintura não s ão completamente impermeáveis à água, sais na
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
superfície do aço favorecem a formação de empolamento por osm ose.
. Contaminação p resa entre cam adas pod e causar defeitos de aderência e acelerar
a penetração de água ou outros agentes agressivos.
. Produtos de corrosão formado s sob o filme tem um volume maior que o do aço do
qual eles são originários e podem causar a ruptura do filme.
O QUE É CAREPA DE LAMINAÇÃO?
As chapas de aço laminadas a quente, s ão formadas pela l aminação dos lingotes
aquecidos com temperatura em torno de 1250°C, o que resulta, por reação com o
oxigênio do ar, no formato de Αcarepa≅ (ou es cama d e lam inação) con hecida por chapa
preta.
A carepa é constituída de uma mistura de óxidos de ferro.
Parte da carepa de laminação que é formada sai durante a laminação e pa rte fica
aderida ao aço, cobrindo toda a chapa de ambos os lados.
Esta carepa é encontrada não apenas em chapas, mas também em vigas,
tubulações, vergalhões, etc.
Esta carepa é sem dúvida o pior inimigo da pintura, pois qualquer sistema de
pintura aplicado sobre a carepa, vai se desprender junto com ela.
A carepa não é aço, e sua tendência natural é se desprender do aço.
TIPOS DE PREPARAÇÕES DAS SUPERFÍCIES
Carepa
Aço carbono
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1 - LIMPEZA QUÍMICA
Compreende limpeza com solventes, álcalis, vapores, emulsionantes e pichling
com ácidos.
1.1- DESENGRAXE COM SOLVENTE
Embora m enos eficien te, esse método é m uito usado . Os solventes usados podem
ser de muitos tipos: naftas, xileno, acetona, compostos m istos (thinners), clorados e
outros.
Os solventes tem um ponto de ful gor muito baixo, sendo, portanto, inflamáveis.
Os solventes clorados, em bora não inflamáveis, são tidos como tóxicos. Por isso,
quando usados, deve -se s empre efetuar o des engraxe em locais muito bem ventilados.
MÉTODO DE APLICAÇÃO DE SOLVENTES
Fricção com panos limpos , imersão, spray, desengraxe por vapor (solventes
clorados).
Vantagens: . Os solventes removem óleos e graxas com facilidade.
. Fácil de aplicar.
. Equipamentos não requerem grandes espaços.
Desvantagens: . Os solventes, bem como os equipamen tos ou utensílios empregados, ficam
rapidamente im pregnados com óleo e graxa. Então, deixam de limpar e apenas espalham os contaminantes.
. Método bastante caro e que requer muita mão-de-obra envolvend o grande perda de solvente por evaporação.
. Grande ris co para a saúde e de fogo.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
. Só remove graxa e ól eos e não tem e feito sobre ferrugem e carepa de laminação.
PREPARO DE SUPERFÍCIES NÃO FERROSAS
A seguir relacionamos os tratamentos mais usados, destinados a superfícies não
ferrosas.
Alumínio: A superfície deverá ser desengraxada com panos limpos embebidos em
solventes para a remoção de óleos e graxas.
A aplicação de tinta do tipo “wash primer≅ (fundo fosfatizante) ou Αshop primer epóxi ≅ sobre superfícies de alumínio lim po, com solvente, é recomendada onde uma máxima aderência é exigida. Cobre: A superfície também deverá ser desengraxada com panos limpos embebidos em solventes para a remoção de óleos e graxas. Poderá ser aplicado um “shop primer epóxi” para base de aderência.
TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE REVESTIDA COM ZINCO
É comum, após exposição a intempéries, o aparecimento da corrosão do zinco em
superfícies revestidas com Αprimer≅ de zinco ou mesm o na galvanização metálica do
aço, isto se deve ao mecanismo de proteção.
Corrosão branca é parcialmente solúvel em água, bastando um vigoroso esfregão
úmido com es covas de cerdas de nylon ou fibra vegetal.
Não utilizar solventes, somente para remoçã o de óleos ou gorduras que possam
conter sobre a superfície.
Observação: Solvente não remove a corrosão≅.
Jamais, e s ob nenhuma hipótese, aplicar um tratamento com lixa, escova ou jato
abrasivo.
Constitui prática errada aplicação de ΑPrimer≅ de ade rência à base de ácido fosfórico
(tipo wash primer) sobre primer de zinco.
As estruturas são porosas e absorvem o áci do que as corrói, e resul ta em formação de
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
hidrogênio gasoso e, consequentemente, surgem bolhas na película de acabamento.
PREPARO DE SUPERFÍCIES METÁLICAS NÃO FERROSAS
1 - AÇO GALVANIZADO (FLORES DE ZINCO) = ELETROLÍTICO 1.1 - GALVANIZADO NOVO
a) Desengraxar com panos branco limpo s em bebidos em xilol até a total eliminação de
oleosidade e gorduras.
Trocar os panos com freqüência.
b) Superfície limpa, livre de umidade e corrosão. Iniciar a pintura com o primer de
aderência.
1.2 - GALVANIZADO PINTADO
a) Remover tintas anteriormente apl icadas (aderência comprometida) com removedor,
seguido de raspagem / lavagem com água doce e limpa/ desengraxe com solvente.
b) Escovar a superfície até a eliminação total de resíduos
c) Desengraxar com panos brancos, limpos e em bebidos em s olvente até a total
eliminação de oleosidade.
1.3 - GALVANIZADO ANTIGO
a) Escovamento/lixamento manual ou mecânico até a total remoção de Αcorrosão
branca≅ e oxidação em áreas com o zinco já exaurido.
b) Desengraxar com panos lim pos embebidos em solvente até a total eliminação de
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
oleosidade e deposição de impurezas.
2 - LIGAS METÁLICAS NÃO FERROSAS
Tratamento da superfície idêntico ao indicado para aço galvanizado novo.
3 - GALVANIZADO A FOGO (NOVO) NBR 92 09
a) Criar perfil de ancoragem - jato ligeiro press ão 70 LBS, abrasivo angular 40-6-MESH -
perfil 5 -10M.
b) Fosfatização - processo conversão - cristais de fosfato que proporcionam aderê ncia.
3.1 - GALVANIZADA A FOGO (ENVELHECIDO)
a) Lavar substrato para remoção de sais solúveis segui do de escovamento (sem polir).
b) Desengraxar.
c) Alternativa jato ligeiro.
PREPARO DE SUPERFÍCIE DO CONCRETO
- Concretos novos ou velhos devem ser li mpos com o objetivo de remover
contaminações.
- Superfícies de concreto possuem uma película fraca e polvorente chama Αlaitance≅.
Esta película possui em torno de 1,25 a 250 Φ m de espess ura. Devendo ser
eliminada se ja através de jateamento abrasivo ou ataque químico.
- Concretos velhos ou desgastados podem requerer uma reparação.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
- Reparação através de revestimentos ou com o us o de misturas de cim ento/areia.
ATAQUE QUÍMICO
Para o ataque químico se utiliza ácido clorídrico a 15% (muriático).
Procedimento:
a) Umedecer previamente a superfície com água para evitar que o ácido seque e
precipite sais.
b) Permitir que o ácido permaneça durante pelo menos 3 minutos e no máximo 10
minutos em contato com a superfície, até parar de fazer borbulhas (evitar secar).
c) Lavar com água para enxágüe total.
d) Neutralizar com uma solução a 5% de fosfato trisódico.
e) Não deixar secar a s uperfície e lavar com jato de água, deixando dep ois s ecar muito
bem.
JATO ABRASIVO
O jato de abrasivo sobre o concreto é o método mais eficaz para conseguir o perfil de
base.
Utiliza-se areia de malha 16 a 30.
O aspecto final deve ser quase similar a uma lixa média.
Quando endureced ores de superfície s ão utilizados no concreto, o jato abrasivo é o mais
eficaz para a remoção deste.
LIMPEZA POR JATEAMENTO ABRASIVO
Jateamento é a limpeza obtida através do impacto de partículas geralmente abrasivas
(areia, óxido de alumínio, granalha de aço esféricas ou angulares), impelidas a alta
velocidade contra a superfície a ser limpa.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
O jateamento abra sivo tem duas grandes vantagens.
Elimina todas as im purezas do metal, perm itindo efetivo contato do revestimento com o
substrato.
Confere rugosidade à superfície metálica, chama de perfil de ancoragem proporciona
perfeita ancoragem do revestimento.
Evidentemente , o melho r grau de limpeza da s uperfície requer mais tempo e, portanto,
maior consumo de abrasivo e ar comprimido.
Equipamentos para jato abrasivo:
. Compressor
. Separador de umidade
. Filtro de óleo
. Vaso de pressão de duplo compartimento
. Válvula de mistura (ar/abrasivo)
. Bicos tipo reto ou venturi
. Capacete com ar puro
. Separador de óleo do ar para jatista
. Mangueiras ar
. Mangueiras de ar -abrasivo
. Sistema de controle remoto
Fatores básicos a serem considerados em operações de jato com abrasivos:
1. Um adequado e eficiente suprimento de ar (compressor).
2. Mangueira de ar, acoplamentos e válvulas de grande abertura.
3. Máquina de jato portátil, de alta produção.
4. Medida correta de mangueira de jato, anti -estática, com acoplamentos rápidos,
insertados na s uperfície externa da mangueira, para não reduzir o fluxo.
5. Bicos de alta produção, tipo “Venturi”.
6. Válvulas pneumáticas e de controle remoto, para segurança e redução de custos.
7. Um eficiente separador de umidade.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
8. Alta pressão de ar no bico.
9. O abrasivo mais idôneo para cada caso.
10. Capacete de segurança com fornecimento de ar p/ o jatista e purificador de ar.
11. Operadores bem treinados.
GRAUS DE CORROSÃO
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41
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
GRAU A Substrato de aço sem corrosão com carepa de laminação ainda intacta.
GRAU B
Substrato de aço com início de corrosão e destacamento de carepa de laminação.
GRAU C
Substrato de aço onde a carepa de lam inação foi elim inada pela corros ão ou que possa
ser removida por raspagem e com p ouca formação de cavidades visíveis.
GRAU D Substrato de aço onde a carepa de lami nação foi elim inada pela corrosão e com grande
formação de cavidades visíveis.
GRAUS DE LIMPEZA COM JATEAMENTO ABRASIVO SIS 05.59 00-67
JATEAMENTO LIGEIRO OU BRUSH-OFF Sa1
Constitui -se numa lim peza ligeira e precária. Em geral pouco utilizada para
pintura,exceto em alguns casos de repintura ou como preparo de superfície para aços
galvanizados à fogo em estado novo.
A retirada do produto de corrosão situa -se em torno de 5%. (Bsa1, Csa1 e Dsa1).
JATEAMENTO COMERCIAL Sa2
Constitui -se numa limp eza com retirada de óxidos, carepa de laminação ou outras
partículas, em cerca de 50% da superfície. (Bsa2, Csa2 e Dsa2);
JATEAMENTO AO METAL QUASE BRANCO SA 2 ο /5
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Constitui-se numa limpeza com retirada de óxidos, carepa de lamin ação, etc com 95%
de área limpa.
JATEAMENTO AO METAL QUASE BRANCO Sa 3
Constitui -se num a limpeza com a retirada total de óxidos, carepa de laminação, etc,
deixando a superfície do metal completamente limpa.
Após a limpe za, a superfície deverá apresentar cor cinza muito claro e uniforme, sem
listras ou sombras.
INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA O PREPARO DE SUPERFÍCIES DE AÇO CARBONO COM JATO ABRASIVO DE AREIA, USANDO EQUIPAMENTO DE AR COMPRIMIDO.
O EQUIPAMENTO DE JATO ABRASIVO POR AR COMPRIMIDO
Consiste essencialmente de um bico de jato ligado a uma mangueira conectada a um depósito afunilado, normalmente chamado de máquina de jato ou tanque de pressã o, e a um suprim ento de ar com primido. A areia s ai do tanque d e pressão através de uma válvula dosadora e é lançada em alta ve locidade para o bico de jato. Esta velocidade pode chega r acima de 600 km/h, depe ndendo da pressã o, do volume de ar e da geométrica do bico de jato. Existem vários parâmetros relacionados ao desempenho do equipamento (rendimento), sendo os principais: A relação das partículas no jato de ar; A pressão e volume de ar; Geometria do bico de jato; Geometria das partículas de areia; Estado da chapa a ser jateada; Operador do equipamento;
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A válvula dosado ra de areia controla a saída en tre 0,2 a 2,0 litros de areia por metro cúbico de ar. A mangueira de jato deverá ser de 4 lonas e usualmente são usadas bitolas de 1" ou 1.1/4". O Compressor de Ar: Deve ter produção efetiva adequada ao rendim ento que se pretende obter. Um bico 3/8" de garganta trabalhando a 100 ps i de pressão necessita de 200 pcm de volume de ar, e o rendimento para jato branco em chapa com a carepa de laminação corroída situa -se em torno de 60m 5/dia/bico. O compressor deve ser instalado em local com ar limpo, seco (volume de umidade
condensado mínimo ) e ventilado. O compres sor, tanto p ortátil como estacionário, elétrico
ou diese l, deve fornecer ao jato ar isento de óleo e o m ais s eco poss ível. Recomenda-se
o uso de Αafter-cooler≅, separador de água e óleo, e filtros na linha de ar comprimido.
O Bico de Jato: O tamanho do bico d e jato deve es tar corretamen te dimensionado com a
capacidade do compressor. Um bico com a garganta de 3/8" consome, a 100 psi de
pressão, aproximadamente 200 pcm de ar. Se for utilizado um compressor com a
capacidade de 100 pcm e 100 psi , a pressão de saída do bico (3/8") cairá em 50%, o
que com prometerá a qualidad e e rendi mento do jato. Existem bicos de jato de carbeto de
tungstênio (vídia), carbeto de b oro, cerâmica e até de ferro fundido. A vida útil do bico de
jato de carbeto de tungstênio, chega a ultrapass ar 500 horas, ao pas so que o com bico
de jato em ferro fundido ou cerâm ica, esta vida será de algum a horas. Normalmente são
usados bi cos de jato com perfil reto ou venturi, curtos e longos. Existem ainda bicos
especiais pa ra jateamento interno d e tubos, bicos angulares para jateame nto de cantos
e áreas de difícil acess o e equipamentos de jato com reciclagem s em poeira (a vácuo).
Outros Acessórios: O jatista deverá trabalhar munido de todos os equipamentos de
segurança, como m áscara de j ato alimentada com ar externo fresco e li mpo, para evitar
doenças profissionais do tipo silicose, luvas de raspa, botas com biqueira de aço,
peneiras e avental. A máquina de jato de verá possuir u m filtro sep arador de umidade na
entrada de ar. Existem m áquinas d e jato munid as de controlador remoto pneumático ou
elétrico, o que facilita o trabalho do jatista.
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Escolha da Areia: É indispensável que a areia a ser usada para jateamento tenha as seguintes características: . Cantos vivos e elevada resistência a impacto. . Peneirada e com granulometria adequada. . Isenta de sal. . Isenta de outras impurezas como argila, material orgânico, mica, etc. . Estar completamente seca.
ABRASIVOS AREIA Material mais utilizado em instalações de campo por seu ba ixo custo e difícil
recuperação, isto devido a sua elevada quebra sofrida no impacto (20 - 40%).
Areias com elevado teor de sílicas (superior a 90%) são desejáveis, pois apresentam
grande resistência à ruptura (podem ser recicladas até 3 vezes).
A presença de argila pode contaminar o substrato e prejudicar o desempenho do
sistema de pintura e eficiência do jateamento.
O teor de cloretos não deve ultrapassar 40 PPM.
A angulosidade facilita o corte da camada de óxidos.
GRANALHA DE AÇO
Utilizada quase sem pre em cabines fechadas para reaproveitamento.
Rugosidade obtida é normalmente maior e mais irregular que a da areia.
Apresenta maior rapidez na limpeza.
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Economicamente viável quando o jateamento é feito em ambie nte fechado (abrasivo
pode ser recuperado e reaproveitado).
GRANALHA SINTÉTICA
Granalhas de materiais duros como carbonetos, escórias e até materiais plásticos.
- Óxido de alumínio
- Escórias de cobre
- Carbonetos duros VIDA ÚTIL DE BICOS PARA JATEAMENTO ABRASIVO Cerâmica: Pequena vi da útil de 2 a 3 horas
Ferro Fundido: Vida útil de 6 a 10 horas
Carbeto de Tungstênio: Vida útil de 250 a 400 horas
Carbeto de Boro: Vida útil de 800 a 1000 horas
* Estes bicos podem ser do tipo reto ou tipo venturi.
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PERFIL DE RUGOSIDADE OU PERFIL DE ANCORAGEM
Medir o perfil de rugosidade de uma supe rfície que sofreu limpeza por jateamento
abrasivo, com um aparelho chamado Α rugosimetro≅ (profile gauge).
Na esp ecificação de um a pintura é aconselhá vel que se determine o perfil de rugosidade
e a e spess ura da película da tinta acima dos picos, a vida da pintura depende bastante
deste fator.
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É recomendável que o perfil de rugosidade tenha um valor equivalente a 1/3 da
espess ura total do revestimento da pintura a ser aplicada.
Perfil de 15-20 micrômetros :
- Não recom endado o padrão de ancoragem , é inadequ ado a boa aderência mecânica.
Perfil de 30 - 40 micrômetros:
- A espessura total do sistema não deve exceder 200 micrômetros.
Perfil de 50 micrômetros: - A espessura total do sistema é em média de 150 a 300 micrômetros.
DETERMINAÇÃO DE GRANULOMETRIA DA AREIA
Areia muito fina produz poeira em excesso e não produz quase nenhum perfil de
rugosidade.
Areia grossa não produz muita poeira, porém haverá menos impacto por área
diminuindo a capacidade produtiva com perfil muito alto.
A areia para jateamento deve ter granulometria média de 1 mm
(mínimo 0,4 mm e máximo 1,7 mm)
A superfície jateada tem sua área aumentada de acordo com a tabela abaixo:
Rugosidade Micrômetros
Aumento da Área
(%)
30 26
40
36
50
46
60
54
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70
60
Perfil de Rugosidade em Função do Abrasivo
TAMANHO MÁXIMO DA PARTÍCULA
ABRASIVO
ABERTURA DA PENEIRA (mm)
N1 DA PENEIRA ASTM E -11
ALTURA MÁXIMA DE PERFIL (Φ m)
RUGOSIDADE MÉDIA (Φ m)
Areia: muito fina fin a média
0,2 0,4 1,0
80 40 18
40 50 65
20 30 45
Granalha de aço (Partículas angulosas) n1 G-50 SAE n1 G-40 SAE n1 G-25 SAE n1 G-16 SAE
0,7 1,0 1,2 1,7
25 18 16 12
85 90
100 200
70 75 80
150
Granalha de aço (esférulas) n1 S-23- SAE n1 S-330 SAE n1 S-390 SAE
1,0 1,2 1,4
18 16 14
80 85 90
65 70 75
DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA DA AREIA
Para classificação de a reia é suficiente apenas uma s érie de peneiras conforme norma
NBR 7217-82.
5,6 mm - se destinam a separar pedriscos e partículas grossas demais.
1,2 mm - rejeitar areia retida nesta malha.
0,4 mm - rejeitar areia que passa nesta malha.
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Areia classi ficada terá tamanh o máximo d e 1,7 mm e mínim o de 0,4 mm proporcionando
um perfil de rugosidade médio de 65 m icrômetros. Areia média.
Procedimento operacional:
a) A amostra deverá estar seca e pesada (1 kg)
b) As peneiras devem ser montadas de baixo para cima, na ordem crescente das
aberturas das malhas.
c) Peneirar a amostra.
Após 1 minuto de peneiram ento contínuo, através de qualque r peneira, deve passar
por ela pelo menos 1% do peso total da amostra.
d) Separar e pesar a areia retida em cada peneira. A pesagem deverá ser feita com
aproximação de 0,1% do peso total da amostra.
A classificação da areia no ensaio de peneiração deve conter:
a) Os pesos da areia retida em cada peneira e a expressão desses pesos em
porcentagem em relação do peso inicial da amostra.
b) Para cada peneira, a soma das porcentagens retidas nela e nas que lhe estão
superpostas.
c) Diâmetro máximo e mínimo da areia analisada.
d) O módulo de finura, ou seja, a s oma das porcentagens acum uladas nas peneiras da
série, divididas por 100 - no cálculo, as porcentagens acumuladas nas peneiras
intermediárias não são incluídas na soma.
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETOS NA AREIA
Equipamentos necessários:
- Frasco Erlenmeyer de 250 ml.
- Balança.
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- Pipetas volumétricas de 1 ml.
- Papel filtro rápido
- Solução de nitrato de prata a 0,11 N (18,7g AgNO3/litro).
- Solução indicadora de cromato de potássio (5gr/100ml).
- Água destilada.
- Funil.
Procedimentos:
a) Pesar 100 gr de areia em um frasco Erlemeyer de 250 ml.
b) Lavar com duas porções, de 50 ml cada, de água des tilada fervente e agitar bem.
c) Filtrar num papel filtro rápido para outro frasco Erlenmeyer de 250 ml.
d) Adicionar 1 ml de solução indicadora de cromato de potássio e 1 ml de solução de
nitrato de prata a 0,11 N com agitação moderada.
Conclusões:
- Se a solução, apó s receber o nitrato de prata, m udar sua cor de amarela pa ra cor de
telha a quantidade de cl oretos é inferior a 40 PPM.
- Se a solução, no entanto, permanecer amarela o teor de cloretos é su perior a 40
PPM.
Rendimento do Jateamento:
O compres sor deverá ter capacid ade contínua de ar para o bico sob pressão de 6,3 a 7,0
KgF/cm 5.
A utilização de p ressão inferior reduz consideravelmente o rendimento.
RENDIMENTO EM FUNÇÃO DA PRESSÃO
PRESSÃO DO BICO (KgF/cm 5) RENDIMENTO (%)
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7,0 100
5,6 65 – 70
4,2 45 – 50
Rendimento em termos de m 5/h/bico, considerando o mesm o tipo de abrasivo e
superfície, di âmetro do orifício do bico e pressão do ar comprimido:
RENDIMENTO EM FUNÇÃO DO TIPO DE LIM PEZA POR JATEAMENTO
JATO RENDIMENTO (m 5 /h/bico)
Ligeiro 37
Comercial 18 – 23
Metal quase branco 11 – 14
Metal branco 9
PROBLEMAS COMUNS DE JATO
. Pré -limpeza com solventes insuficiente. . Abrasivo de tamanho inadequado. . Abrasivo contaminado. . Perfil de rugosidade inadequado. . Velocidade do jateamento. . Técnica irregular de jato. . Manuseio com as mãos na peça. . Reutilização da areia. . Condições ambientais inadequadas;
PROCEDIMENTOS ANTES DE INICIAR A APLICAÇÃO DO JATO DE AREIA
Do mesm o modo que nenhum sistema de pintura dará desempenho ótimo sobre
uma s uperfície mais ou m enos preparada, outro fator importante para que o sistema de
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pintura seja bem sucedido é o acabamento do substrato metálico e a remoção de
impurezas não elimináveis mediante jateamento de areia.
Condições gerais do substrato metálico: Chapas e estruturas:
Na construção naval ou industrial, devem -se utilizar chapas isentas de pites, alvéolos
e metais dis similares (para evitar corrosão galvânica). Deve-se aind a e vitar a construção
de equipamentos com tensões residuais, causadores da corrosão sob tensão. O
posicionamento das estruturas deve ser tal que evite o acúmulo de umidade, eletrólitos
ou outro agente corrosivo.
Soldas: Evitar soldas ponteadas. As soldas devem ser lisas e contínuas, sem mordeduras,
respingos e porosidade. As irregularidades devem ser reparadas com equipamentos
apropriados, preenchidas com solda e esmeriladas, e no caso de res pingos e salpicos,
eliminá-los com talhadeira e esmerilas. Não necessariamente as s oldas devem ser
alisadas até o plano da chapa, o que pode afetar a resis tência mecânica do cordão de
solda.
Cantos vivos: É imposs ível alcançar-se nos cantos vivos a espess ura recomendada em superfície
plana, daí a necessidade de arredondar estas arestas para raio mínimo de 4,8 mm
(3/16"). Para melhorar a proteção nos cordões de solda e can tos vivos, recomenda-se a
aplicação de Αstrip-coat≅ ou demão de reforço a p incel.
LIMPEZA ANTES DO JATO DE AREIA
- Depósitos de ól eo ou graxa devem se r previamente rem ovidos m ediante limpeza com
solvente.
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- Pequenas contaminações de óle o ou graxa pod em s er removidas pelo próprio jato de areia, neste caso, a areia usada não pode ser reaproveitada.
A aplicação do jato de areia:
- Os trabalhos de limpeza com jato de areia devem ser de modo a não danificar a
pintura já realizada, a qual deve ser protegida adequadamente.
Equipamentos já montados devem ser protegidos com lonas e exigem atenção
especial.
- Num turno normal de trabalho, um jatista usando bico de 4,5 mm (3/8") como
pressão de 7 kg/cm5 - (100 psi) - deve render em média o seguinte:
Jato branco - Sa 3 60 m 5/dia/bico
Jato quase branco - Sa 2 2 70 - 80 m 5/dia/bico
Jato comercial - Sa 2 100 m 5/dia/bico
Jato ligeiro - Sa 1 acima de 150 m 5/dia/bico
- Em caso de jateamento em áreas confinadas, instalar exaustores com mangotes
para jogar a poeira longe do local de pintura ou equipamentos e manter sempre
vigilante um elemento na boca de visita para socorro em qualquer acidente com o
jatista.
- Não se deve jatear quando a umidade relativa do ar for maior que 85%.
Cuidados após o jato de areia: - Vazios provocados por sim ples pontos de s olda em fixação de chapas (Αcachorros≅)
e descontinuidades de solda que permitam a passagem de água e outras contaminações devem se r corrigidas e vedadas com solda específica à obra, ou com massa epóxi -poliamida.
- Toda poeira da su perfície deve ser eliminada usando -se aspirador de pó ou soprando-se com ar comprimido seco e is ento de óleo, ou, pelo men os, varrendo-se e escovando -se rigorosamente a superfície.
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- O manusei o do aço jateado só deve ser p ermitido com as m ãos protegidas por luvas
limpas.
Intervalo entre jateamento e pintura:
Após o ja teamento, a superfície de aço fica em es tado vulnerável, devendo ser
protegida imediatamente com a primeira demão do sis tema de pintura ou, de acordo
com a conveniência da obra, com o Αshop-primer≅ especificado.
Não é recomendável, e nem é boa prática, deixar a s uperfície j ateada exposta. Contudo,
em termos práticos, é necessário observar as considerações seguintes:
- Um intervalo de até 4 horas entre o jateam ento e a pi ntura é bas tante seguro, quando
o trabalho está sendo realizado em ambiente abrigado, co mo dentro de galpões com
atmosfera limpa e umidade relativa em torno de 70%, no máximo de 75%.
- Em trabalho ao ar livre é difícil es tabelecer com segurança um intervalo máximo para
aplicação da pintura. Devem ser previamente considerados o grau de poluição
atmosférica existente no local, as condições m eteorológicas da época do ano e a
temperatura e umidad e relativa do ambiente na ocasi ão do trabalho. Sob condições
muito favoráveis de tempo seco e em atmosfera com um mínimo de poluição, é
possível considerar intervalos máximos de 4 ou até 6 horas , enquanto que sob
condições de atmosfera industrial ou marítimos, ou ainda sob condições
meteorológicas des favoráveis, é de importância vital que a pintura seja aplicada o
mais rápido pos sível, com intervalo máximo de 15 a 30 minutos.
- Superfícies jateadas que sofrerem condensação de umidade, que apresentarem
qualquer deterioração ou oxidação visível, ou ainda que não tiverem podido ser
pintadas no mesm o dia de trabalho, deverão ser rejateadas.
JATEAMENTO COM AREIA ÚMIDA
Objetivo: Reduzir a concentração de poeira no ambiente (sílica).
Como podemos verificar:
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Jato com areia seca = 37 mg/pe ;
Jato com areia úmida = 1,66 mg/pe ;
O primeiro es tado brasile iro a regulam entar o uso do jateam ento foi o Rio de Janeiro,
através da Lei n1 1979 de março de 1992, que proíbe no território o uso de jateamento
seco com areia.
Criação de produtos com tolerân cia a superfícies úmidas.
HIDROBLASTING = HIDROJATEAMENTO
É a aplicação de água a altíssima pressão (até 55 mil libras/pol5)
Equipamento pneumático - hidráulico móvel com b omba de alta pres são, acionada por
motor elétrico ou a diesel.
Vantagem: Não gera resíduos, nem poeiras.
Pressão do Hidrojato:
Remoção de sujeira 1.000 - 2.000 psi
Remoção de engizamento 1.500 - 3.000 psi
Remoção do revestimento aderente 1.000 - 10.000 psi
(o uso de areia pode ser necessário)
Remoção de carepa 4.000 psi
(necessita de areia)
LIMPEZA COM FERRAMENTAS MANUAIS
As ferramentas geralmente utilizadas são: talhadeiras, raspadores , martelos, escovas de aço, palha de aço, lixas e etc. Retirada de poeira: utilizar escovas , vassouras ou ar comprimido.
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Quantidades prejudiciais d e óleos ou graxas: deverão ser limpas com s olvente ou lavadas com água quente e detergente. Na limpeza por processo manual são removidos todos os m ateriais soltos, tais como: tinta, ferrugem e carepa pouco aderente. O escovamento e o tratamento excessivos com palha de aço provoca polimento da superfície, prejudicando a aderência da tinta. A limpeza com ferramentas manuais é uma operação le nta e ineficaz, sendo recomendada para p equenas áreas , como de retoques ou locais onde não é aplicável o processo com ferramentas elétricas ou jateamento abrasivo. Equipamento de segurança deverá ser distribuído ao pess oal que realiza a limpeza, incluindo m áscara contra poeiras, es pecialmente em s e tratando de superfícies pintadas com zarcão, cromato de zinco, tintas anticrustantes, pois as poeiras provenientes destas são altamente tóxicas. Óculos e luvas são também necessários. Graus de preparação com ferramentas mecânicas: Norma Sueca SIS 05.5900 -67 St2 Limpeza minuciosa por raspagem, escovamento ou lixamento (mecânico ou manual) para remoção de toda carepa de lami nação sol ta e outras im purezas, em seguida limpar a superfície com ar comprimido limpo e s eco, devendo-se obter leve brilho metálico. St3 Limpeza minuciosa por raspagem, escovamento ou lixamento (mecânico ou manual) para remoção de toda carepa de laminação s olta e outras impurezas, porém mais rigorosa que a feita para St2, em s eguida lim par a supe rfície com ar comprimido limpo e seco, devendo -se obter intenso brilho metálico.
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LIMPEZA COM FERRAMENTAS MECANIZADAS
Este tipo de limpeza é utilizado somente em locais onde o ja teamento é impraticável e
quando o s istema de pintura utilizado tolera os contaminantes remanescentes na
superfície.
Ferramentas mecanizadas incluem as talhadeiras pneumáticas e pistolas de agulhas,
escovas de aço rotativas e esmerilhadeiras.
Esmerilhadeiras muito utilizadas para alis ar cordões de s olda e no arredondamento de
cantos vivos e arrestas.
O PREPARO DE SUPERFÍCIES PINTADAS PARA MANUTENÇÃO OU REPINTURA
A proteção mediante pintura não é por tempo indeterminad o e neces sita a realização
do serviço de manutenção da pintura. As falhas na pintura que podem ocorrer estão
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relacionadas, em ordem de importância, com os fatores seguintes:
a) Danos mecânicos na película.
b) Limpeza não satisfatória da superfície antes da pintura.
c) Má aplicação
Inspeções posteriores e periódicas fazem -se necess árias para identificar sinais de
corrosão localizada, a qual tem origem em espess uras baixas ou limpeza não
satisfatória em pequenas áreas:
Classificação da pintura de manutenção: . Retoques:
De modo geral, consideram -se retoques de peque nas áreas com falhas na pintura, não
superiores a 5% da área total.
. Manutenção geral:
Considera-se manutenção geral quando as áreas a serem restauradas forem de 5 a
20% da área total.
. Repintura:
Considera-se pintura quando a área danificada for superior a 25%.
A PRÁTICA DO PREPARO DE SUPERFÍCIES PARA MANUTENÇÃO
Apresentamos abaixo procedi mentos orientativos pa ra uma repintura de manutenção, de
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
acordo com a classificação anterior:
Retoques: . Área com tinta danificada sem corrosão
. Limpeza da s uperfície com água o u solvente a bas e de hidrocarboneto alifático,
de acordo com a natureza do resíduo presente. Por exemplo, resíduos de
sulfato, cal, eletról itos ou sal s ão removidos com água, e resíduos de graxa ou
óleos são rem ovidos com o referido solvente.
. Lixamento com lixa n 1 120 ou 180. Este lixamento deverá estender-se a uma
pequena porção da área adjacente à danificada. Posteriormente, fazer a
remoção do pó.
. Aplicação das duas últimas dem ãos, a pincel, trincha ou rolo, do sistema de
pintura originalmente especificado para o equip amento, tubulações ou objeto a
ser retocado.
. Área com tinta danificada com corrosão
. A limpeza da superfície deverá ser como descrito no primeiro sub-item do
retoque anterior.
. Se a superfície for de aço carbono ou ferro fundido, deverá ser l impa manual ou mecanicamente de maneira muito minuciosa, usando-se, conforme a área envolvida e o grau de corros ão encontrado; lixa quando a área danificada apresentar corrosão leve; escovas de aço para áreas médias e com pouca corrosão; e ferramentas mecânicas como es covas rotativas, pistoletes de agulhas ou outros tipos para áreas maiores com corrosão média.
. Aplicação do sistema de pintura completo especificado para o equipamento, tubulações ou objeto a ser retocado.
. Manutenção geral:
O procedimento é o mesm o usado em retoques de áreas grandes. Quando for decidido também efetuar a restauração do aspecto estético, aconselha-se após o
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retoque com lixa n 1 120 ou 180 a aplicação de duas demãos do acabamento em toda área.
METALIZAÇÃO POR IMERSÃO A QUENTE
(GALVANIZAÇÃO A FOGO)
Consiste na im ersão de peças de aço previamente limpas (isentas de óleos, graxas,
carepas, etc) em banho de zinco fundido (440º - 460ºC) quando s e obtém um a camada
sobreposta de zinco com espess ura variando entre 25 a 125Φ M.
(A espessura é função da temperatura)
Utilização: . Torres de transmissão
. Estruturas metálicas
. Equipamentos elétricos
METALIZAÇÃO POR ASPERSÃO TÉRMICA
Consiste na utilização de um conjunto de equi pamento/pistola que é alim entado por um
fio de metal a s er depositado, o qual funde ao passar por um arco-voltaico, quando é
pulverizado sobre o substrato, resultando em uma camada espessa e com alta
resistência à co rrosão.
A espessura desta camada é, em geral, da ordem de 100 a 200 Φ M.
Utilização: . Grandes estruturas
. Ambientes marítimos.
RENDIMENTO
Perdas - Conversão do Rendimento Teórico (ou ideal) para um Rendimento Prático
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É difícil fornecer uma estimativa precisa da quantidade de tinta necessária para um
determinado traba lho, devido a precisão dos dados fornecidos pelo fabricante dos
produtos. Os dados referem -se à tinta n a lata, mas a conversão da tinta na lata para um
filme de tinta envolve perdas variáveis.
A maior discrepância na prática resulta da inabilidade em distribuir a tinta
uniformemente. A espessura do filme seco m edido em qualquer ponto é ou bem baixo
ou acima da es pessura que se quer obter. Pode ser es tipulado que a espessura média
não deverá cair abaixo de um mínimo. Tipicamente tais diretrizes tomam a forma: Α95%
da leitura estará na espessura especificada ou acima, e nenhuma medida deverá ser
menor que 80% do especificado≅. Tentativas para garantir que as exigências de
espessura m ínima sejam s atisfeitas em todos os pontos s ignifica aplicar mais tinta do
que o teórico calculado.
A experiência mostra que as perdas de tinta podem ser grandes. Houve no passado
uma tendência a usar fatores de perdas, os quais eram baixos dem ais, especialmente
onde a espessura mínima era especificada.
EFEITO DO PERFIL DE JATEAMENTO:
Quando o aço é tornado rugoso através de jateamento ab rasivo e depois pintado, se a
espess ura do filme aplicado for medida através de um instrumento magnético, um
elcometer, por exemplo (ou instrumento similar), a espessura realm ente medida é a
mais próxima da média das m edidas s obre picos e vales. A espessura s obre os picos é
que é im portante em relação à performan ce; portanto, pode ser considerado que a tinta
que não contribui para essa espessura é Αperdida no perfil do aço .
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
A rugosidade da superfície produzida por jateamento e daí a extensão das pe rdas de
tinta≅ é proporcional à dim ensão do abrasivo usado. Experiências de laboratório tem
mostrado que a perda≅ na ep s equivalente à metade do perfil de jateamento é usual.
Aonde o aço tiver sid o jateado por granalha esférica de aço e pintado com “primer” de
montagem, a influência é pequena, mas quando for feito jateamento na ocasião da
pintura, particularmente com granalha grossa, então o acréscimo necessário para a
tinta perdida no perfil≅ é considerável. As Αperdas≅ tabuladas de espessura do filme
seco não são relacionadas com as rugos idades mais relevantes e a probabilidade de
serem encontradas.
SUPERFÍCIE
PERFIL DE JATEAMENTO
PERDA (eps) Aço preparado em cabine automática de jateamento
com granalha redonda e aplicação Αshop primer ≅
0 - 50 mm
10 mm
Jateamento com abrasivo fino
50 - 100 mm
35 mm
Jateamento com abrasivo grosso
100 - 150 mm
60 mm
Rejateamento de aço velho com pites
150 - 300 mm
(ou mais)
125 mm
PERDAS POR DISTRIBUIÇÃO DA TINTA
É a perda de tinta resultante de apl icação quando u m pintor com petente está tentando
alcançar a es pess ura mínima especificada. O gas to excessivo de tinta, acima calculado
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a partir do rendimento teórico, depende muito do método de apli cação, se trincha, rolo ou pulverização e também do tipo de estrutura a ser pintada.
Estruturas simples com alta proporção de superfícies planas não resultam em grandes perdas . Mas, em estruturas complexas com o vigas, treliças, grades, etc., as perdas serão obviamente altas. Abaixo uma tabela de cálculo aproximado.
MÉTODO DE APLICAÇÃO PERDAS
Trincha e Rolo Estruturas simples Estruturas complexas
5% 10 - 15% (inclusive pintura de reforço)
Pistola Estrutura simples Estrutura complexa
20% 60% para dem ão única (inclusive pintura de reforço) 40% para duas demãos 30% para três demãos
Quando se utiliza o proces so de pulverização à pistola em grades abertas, torna-se
impossível estimar as perdas.
PERDAS NA APLICAÇÃO
Existe uma perda real de tinta no proces so d e apli cação, qua ndo a tinta escorre e pinga
da trincha ou rolo durante a operação de transferência da lata para a superfície a ser
pintada.
Estas eventuais p erdas contribuem enormem ente para o total de p erdas. A pintura em
condições des favoráveis pode aum entar este tipo de perda. Quando a aplicação é feita
por pulverização, as perdas são inevitáveis e sua magnitude depende do feitio da
estrutura a ser pintada e das condições do tempo.
São freqüentes as seguintes perdas na aplicação por pulverização:
. Espaço confinado, mas bem ventilado Λ 5%
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65
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
. Aberto e quase sem vento Λ 5 - 10%
. Aberto com vento Λ mais de 20% (obviamente estes
números podem elevar -se a o se tentar pintar com muito vento).
DESPERDÍCIOS
Algum desp erdício é inevitável. A tinta pode ser derramada. Uma certa qu antidade pode permane cer nas latas joga das fora, e no caso de materiais
de dois com ponentes, a tinta misturada poderá ser d eixada além do tempo da vida útil. As seguintes perdas são comuns: . Tintas de componente único - não mais de 5% . Tinta de dois componentes - 5 - 10%
CONVERSÃO DO RENDIMENTO TEÓRICO PARA O RENDIMENTO PRÁTICO
Estes quatro fatores distintos de vem ser cons iderados q uando es timado o rendimento prático de uma tinta: . Perda aparente
1.1 Aspereza da superfície 1.2 Distribuição
. Perda real
2.1 Perdas na aplicação
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
2.2 Desperdício O fator 1.1 aplica -se efetivamente à primei ra demã o iso ladamente. Os fatores 2.1 e 2.2
devem ser som ados e 2.1 e 2.2 incluídos. A maneira mais conveniente de obter a Αperda≅ total considerando todos os fatores é calculá-la em termos de espessura de filme seco. O exemplo seguinte ilustra o cálculo e a escolha dos fatores apropriados. Exemplo: Duas demãos de uma tinta de dois componentes devem ser aplicadas por
pulverização, em um espaço confinado sobre uma superfície jateada com
granalha redonda e que recebeu Αshop primer≅. Considerando-se que a
espess ura da película seca desejada é de 125 mm por demão e de 250 mm
total, e sabendo -se que o rendimento teórico é de 5,0 m 5/li tro. Qual será o
rendimento prático?
Considere 10 demão: espessura de película seca desejada (eps) = 125 µm
Perda devido a aspereza da superfície - 10.00 µm
Perda devido a distribuição - 40% - 50.00 µm
assim : 125 x 0,4 =========
185.00 µm
Perda devido a aplicação - 5%
assim : 185 x 0,5 - 9.25 µm
========
194.25 µm
Perda devido a desperdício - 10%
assim : 194.25 x 0.1 - 19.42 µm
=========
213.67 µm
Tinta extra usada (213.67 - 125) = 88.67 x 100 = 70.9%
125
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67
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Considere 20 demão: espessura de película seca desejada (eps) = 125 µm
Perda devido a aspereza da superfície - Nada
Perda devido a distribuição - 40% - 50.00 µm
assim : 125 x 0,4 =========
175.00 µm
Perda devido a aplicação - 5%
assim : 175 x 0,5 - 8.75µm
========
183.75 µm
Perda devido a desperdício - 10%
assim : 183.75 x 0.1 - 18.37 µm
=========
202.12 µm
Tinta extra usada: 77.12 x 100 = 61.70%
125
Perda total para duas demãos : 70.90 + 61.70 = 66,30%
2
ou (213,67 + 202,12) + 250 X 100 = 66,30%
250
Em outras palavras, para um sistema de duas demãos é necessário 66,30% de tinta a
mais do que o calculado sobre o rend imento teórico.
FATORES DE PERDA
No exemplo acima o rendimento teórico é um litro de tinta por 5m 5. N a prática com 1.66
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68
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
litros de tinta espera-se cobrir 5m 5, portanto, o rendimento prático é:
5 = 3 m 5/litro
1.66
O fator de perda é normalm ente expresso pela diferença entre o rendim ento teórico e o
rendimento prático, co mo um a percentagem do rendim ento teórico. No exemplo abaixo:
5 - 3 X 100 = 40%
5
ASPECTOS ECONÔMICOS DA PINTURA
CUSTOS DE PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
. Custo da inspeção.
. Custo da limpeza com solvente (material e mão-de-obra).
. Custo da remoção de defeitos superficiais.
. Custos da limpeza (energia, abrasivos, equipamentos, mão -de-obra).
Custos de Aplicação: . Custo da mão-de-obra.
. Custo de solvente para limpeza.
. Custo de energia (elétrica ou pneumática).
. Amortização de equipamentos
Custos de Tintas:
. Tabela
. Custo médio de s olvente U$ por litro 3,50
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
. Custo médio de limpeza de superfície por m5
- Jateamento comercial U$ 3,20
- Jato metal quase branco U$ 5,00
- Jato metal branco U$ 6,20
- Limpeza manual/mecânica U$ 4,00
. Custo médio de aplicação por demão por m5
- Aplicação U$ 0,50
Observação: Os custos apresen tados s ão méd ios e válidos para e feito de exercício.
Para valores reais consultar fabricantes e aplicadores.
A utilização de esquema s inadequados e avaliados apenas pelo custo inicial baixo
podem causar elevados custos de manutenção.
Custo Inicial: É aquele referente à primeira execução deste serviço e é dado pela expressão.
Ci= C 1 + C t + C a
Onde:
Ci = custo inicial por m 5
C1 = custo de limpeza de superfície por m 5
Ct = custo das tintas por m 5 para dada espessura
Ca = custo da aplicação por m 5
PINTURA DE MANUTENÇÃO
Custo típicos (E.U.A.)
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
. Planejamento - 2% . Tintas - 15% . Preparo de superfícies - 45% . Aplicação - 35% . Controle - 3% Total - 100%
A pintura industrial é o meio mais econôm ico para a proteção anticorrosiva.
A pintura industrial deve ser de desempenho adequado e de cus to compatível.
Deve-se s im avaliar o custo i nicial, o custo de m anutenção, o desem penho e a vida do
esquema de pintura.
Custo Inicial:
Normalmente o custo inicial costuma situar -se entre 3 e 5% do custo da instalação ou
equipamento a ser protegido.
Custo de Manutenção: O custo de m anutenção está in timamente as sociado ao esquem a de pintura utilizado na pintura e investimento inicial aplicado levando em consideração o meio agressivo. Constitui -se no somatório dos custos de retoques com os custos de repintura. A determinação destes custos de ve considerar a extensão dos retoques e as condições de repintura que pode ser parcial ou total. TINTAS DE ALTA ESPESSURA
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Vantagens Econômicas: a) Economia no custo por s uperfície aplicada, reduzindo-se o núme ro de demãos para
atingir a espessura desejada. b) Minimizar o intervalo de secagem entre demãos, reduzindo o tem po n a realização da
pintura, elevando assim a produtividade. c) Reduzir o uso de diluentes para possibilitar a aplicação do produto.
Quanto a seg urança, as tintas de alta es pess ura represe ntam vantagens nos aspectos
insalubridade e risco em relação às tintas de espess ura convencional. Existe a progressiva tendência técnica -comercia l por pa rte dos clientes e concorrentes
em selecionar tintas baseadas em: . Qualidade . Rendimento Desconsiderando, portanto, as compras baseadas no custo inicial por galão.
SÓLIDOS POR VOLUME
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
1. TEOR DE SÓLIDOS POR VOLUME
A tinta é composta basicamente de:
. Pigmentos - não voláteis
. Resinas - não voláteis
. Aditivos - voláteis/não voláteis
. Solventes - voláteis
Sólidos são os não voláteis, isto é, os ingredientes que efetivamente Αformam o filme
seco≅.
A determinação do teor de sólidos por volume tem prim ordial importância para saber o
rendimento teórico da tinta.
2. RENDIMENTO TEÓRICO DA TINTA
Para se obter o rendim ento teórico do produto a ser vendido temos que utilizar a
fórmula:
SÓLIDOS POR VOLUME X 10 = m 5 / litro ESPESSURA SECA
Os sólidos por volume são fornecidos no boletim técnico do produto, ou no plano de
pintura indicado.
A multiplicação pelo fator 10 é para encontrar o volume de litro, caso queira o volume de
galão deverá utilizar-se o fator 36.
A divisão dess e resultado é dividida pela espes sura s eca recomenda da ou utilizada pelo
cliente.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
3. CUSTO POR METRO QUADRADO DO PRODUTO
Para se obter o custo teórico do produto a ser vendido tem os que utilizar a fórmula:
CUSTO DO LITRO DA TINTA + CUSTO DO LITRO DO SOLV ENTE X % DILUIÇÃO RENDIMENTO DA TINTA Exemplo: - Custo de 1 litro de tinta - R$ 10,00
- Custo de 1 litro de solvente - R$ 2,00
- % D iluição - 20%
- Rendimento de 1 litro de tinta - 5,3 m 5
Portanto: Custo por m 5 = 10,0 + (2,00 x 0,20) = R$ 1,96 5,3
Corresponde ao preço para se pintar 1 metro quadrado com es te tipo de tinta.
TABELA DE CUSTO
N1 de demãos
Produto Espessura por demão
Sólidos por volume
Rendimento m5/litro
Custo por litro
Custo por litro + solvente (% diluição)
Custo por m 5
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
1 - Custo Médio de Tintas
Nome da Tinta N1 de demãos recomendável
Espessura por demão ( µ m)
Rendimento m5 /litro/demão
Custo por litro US$
Zarcão Alquídico 2 30 7,0 11,00
Zarcão – Óxido de Ferro Epóxi 2 35 8,0 8,00
Zarcão - Óxido de Ferro Epóx i Alta
espessura
2 120 3,8 9,50
Cromato de Zinco Epóxi Amida 2 ou 3 35 7,0 10,00
Epóxi Rica em Zinco Amida 2 50 6,0 30,00
Silicato Inorgânico de Zinco 2 60 6,0 32,00
Esmalte Sintético (alquídico) 2 30 8,2 6,00
Esmalte Alquídico Pigmentado em Al
(alumínio alquídico)
2 30 8,2 5,50
Esmalte Fenólico Pigmentado em AL
(alumínio alquídico)
2 30 8,0 11,00
Esmalte de Borracha Clorada 3 ou 4 35 8,0 10,00
Esmalte Acrílico 2 a 4 25 9,5 8,50
Esmalte Epóxi Amida/Amina 2 ou 3 30 9,0 11,00
Esmalte Epóxi de Alta Espessura Amida 2 120 4,3 12,00
Alcatrão Epóxi ou Coaltar Epóxi 2 ou 3 120 4,0 10,80
Epóxi sem Solvente 2 180 5,0 16,00
Esmalte Poliuretano Alifático 2 ou 3 30 9,0 35,00
Esmalte Silicone Pigmentado em AL 2 25 7,0 31,00
Zinco Etil -Silicato 1 75 6,0 21,00
Alcatrão de Hulha Epóxi Amida 2 125 4,0 6,50
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Nome da Tinta N1 de demãos recomendável
Espessura por demão ( µ m)
Rendimento m5 /litro/demão
Custo por litro US$
Óxido de Ferro Epóxi Amida 1 35 8,0 6,00
Esmalte de Borracha Clorada 3 ou 4 35 8,0 10,00
Esmalte Acrílico 2 a 4 25 9,5 8,50
Esmalte Epóxi 2 ou 3 30 9,0 11,00
Esmalte Epóxi de Alta Espessura 2 120 4,3 12, 00
Alcatrão Epóxi ou Coaltar Epóxi 2 ou 3 120 4,0 10,80
Epóxi sem Solvente 2 180 5,0 16,00
Esmalte Poliuretana 2 ou 3 30 9,0 35,00
Esmalte Silicone Pigmentado em Al 2 25 7,0 31,00
Esmalte de Estirenoacrilato 2 a 4 30 9,5 8,50
Zinco Etil -Silicato 1 75 6,0 21,00
Alcatrão de Hulha 2 125 4,0 6,50
Óxido de Ferro Epóxi 1 35 8,0 6,00
1 demão de tinta HB equivale a 3
demãos de tinta convencional
Alta Espessura (HB)
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Nome da Tinta N1 de demãos recomendável
Espessura por demão ( µ m)
Rendimento m5 /litro/demão
Custo por litro US$
Espessura Convencional
1 demão 1 demão
HB = HIGH BUILD A.E.= ALTA ESPESSURA
VANTAGENS ALTO SÓLIDO X BAIXO SÓLIDO
Produto
S/V %
Espessura Seca
Rendimento teórico m5 /litro S/V x 10 Espessura
Consumo teórico 1/m5 = 1 Rend.Teórico
Custo por litro do produto
Custo do sistema m5 Custo teórico x custo por metro
Concorrente
50
%
100
5
0,2
R$ 15,00
3,00 R$/m 5
Concorrente
45
%
100
4,5
0,22
R$ 12,00
2,6 R$/m 5
Weg
Química
75
%
100
7,5
0,13
R$ 18,00
2,4 R$/m 5
FUNDAMENTOS DA PINTURA INDUSTRIAL
A pintura industrial é aquela cuja finalidade principal é a proteção anticorrosiva.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Finalidades complementares são:
. Estética
. Segurança industrial
. Imperm eabilização
. Diminuição de rugosidade
. Identificação através de cores
. Absorção de calor (menor ou maior)
. Identificação promocional
A pintura industrial pode ser dividida em dois tipos:
1) Pintura Industrial de Fabricação em Série: É aquela cuja apl icação das tintas é feita por meio de instalações fixas
. Cabines de jateamento
. Banhos químicos
. Cabines de pintura
. Estufas
2) Pintura Industrial de Campo
É aquela cuja aplicação das tintas é realizada em instalações industriais móveis.
. Máquinas pa ra jateamento
. Pistolas - tanques
. Outros
CONCEITO DE PINTURA INDUSTRIAL
. Revestimentos com espessuras inferiores a 1 mm, aplicados em instalações
industriais ou em campo.
. Estes revestimentos são aplicados sob a forma de tintas, que são composições
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
líquidas ou pastosas capazes de formar película sólida após a secagem ou cura.
. A pintura industrial é um sistem a e, portanto, deve ser vista como tal.
- Seleção adequada dos esquemas.
- Aquisição técnica das tintas.
- Seleção do método de aplicação e con trole da qualidade de aplicação.
- Inspeção e acompanhamento da pintura.
ESQUEMA DE PINTURA
Tintas podem ser classificadas em:
a) Tinta de fundo:
Responsáveis pela adesão do es quema ao substrato, podem ou não conter
pigmentos inibidores de corrosão.
b) Tintas Intermediárias: . Oferecem espessura ao sistema
. Produtos mais econômicos
. Auxiliam na proteção
. TIE COAT
c) Tintas de Acabamento: - são respons áveis por proteger o sistema contra o meio ambiente e dar a cor
desejada.
REVESTIMENTOS ORGÂNICOS TINTAS E POLÍMEROS
TINTAS:
De todos os m étodos aplicados no combate à corrosão, um dos mais difundidos é
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
aquele baseado em tintas, não por ser sempre a melhor solução, mas por ser o
revestimento de mais fácil aplicação e, na grande maioria das vezes, o m ais econômico.
A importância e o de senvolvimento da pintura eletroforética e da pi ntura eletrostática
vieram sobrepujar um a das m aiores lim itações das tintas usadas como proteção contra
corrosão, pois, pelos novos processos, pode -se pintar uniformemen te os perfis mais
irregulares, há penetração total entre as sup erfícies soldadas a ponto, há cobertura
uniforme em cantos vivos etc.
Como o principal interesse deste livro é o combate à corrosão, os sistemas de
pintura mais demoradamente analisados serão aqueles destinados a formar uma
película que confira ao equipamento proteção anticorrosiva.
Não s e deve, entretanto, esque cer que existem outras fin alidades para uma pintura,
com a importância em função do local ou da pess oa que a utiliza, como por exemplo:
. Identificação de linhas e válvulas de fluídos;
. Aumento da segurança industrial;
. Impermeabilidade de recipientes;
. Diminuição de rugosidade de tubuações;
. Tornar o ambiente atraente ou decorativo;
. Impedir aderência de vida marinha (fouling) ao caso de embarcações etc.
CONSTITUINTES DAS TINTAS:
De maneira didática, os constituintes das tintas podem ser esquem atizados da
seguinte forma: TINTA
Veículo Aditivos Pigmentos
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Não -voláteis Voláteis Anticorrosivos Cargas Tintoriais Conversíveis Inconversíveis Solventes Falsos Solventes Diluentes
VEÍCULOS:
Veículo é, essencialmente, a parte líquida da tinta, onde a pigmentação estará dispersa. Caso não se adicione pigm entos, essa parte constitui o que se chama de verniz. A principal função do veículo é a formação da película. Veículos não -voláteis (VNV): são as res inas, polímeros, óleos se cativos etc, que irão constituir a p arte sólida do veículo, servindo para imp ermeabili zar a superfície, para aglutinar os pigmentos, para conferir plasticidade à película etc. VNV conve rsíveis: quando na formação de um a película a evaporação do sistema solvente é coincid ente ou prévia a um m ecanism o de po limerização do VNV. Nesse caso são obs ervadas transformações físico-químicas, na estrutura dos veículos, como oxidação, condensação etc. VNV inconversíveis (ou não -conversíveis): quando a película se forma
simp lesm ente pela evaporação d o sis tema so lvente, isto é, não so fre, durante ou após a
aplicação, nenhuma modificação estrutural.
Veículos voláteis (V V). São os veículos utilizados para s olubilizar ou abaixar a
viscosidade do VNV, para retardar ou acelerar a polime rização, facilitar a aplicação etc.
Solvente: é a parte do V V que poss ui a capacida de de so lubilizar o VNV. A função
essencial do so lvente é ajustar a viscosidade da tinta a fim de que possa ser aplicada
com facilidade.
Falso solvente: é um a subs tância que poss ui baixo poder de s olvência do VNV e é usado para baretear a formação, produzir tempos adequados de cura etc. Diluente: é um V V que não solub iliza o VNV mas, em pequenas adições, ajuda a abaixar a viscosidade e a controlar o tempo de cura.
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
ADITIVOS: Aditivos são compostos que, incorporados à tinta, melh oram e/ou vêm a conferir à película e/ou à tinta qualidades que, sem eles, seriam inexistentes e/ou de pequeno valor. Como exemplos podem ser citados: F Anti -sedimentantes: impedem as partículas de pigmento, que são mais pesadas
que o veículo, de se depositarem no fundo do recipiente. São usados: sabões de ácidos graxos como estearato de alumínio, este arato de zinco etc.;
F Secantes: auxiliam a cura de tintas que formam películas por oxidação. São constituídos geralmente de: naftenatos, octoatos ou linoleatos de metais como cobalto, chumbo, manganês, cálcio etc.;
F Plastificantes: melhoram as características de plasticidade de películas etc. São usados ftalatos, fosfatos orgânicos, adipatos etc.;
F Antipele: um fenômeno comum que se observa, ao abrir-se uma lata de tinta, é uma película ou pele cobrindo a superfície. A pequena quantidade de oxigênio contida na lata é respons ável por ess a polim erização. Uma pequ ena quantidade de antioxidantes (em geral um hidroxi -anizolbutil ado) evita es sa formação. Não se deve adicionar muito, pois, ness e caso, poderá retardar a polimerização induzida por oxigênio, quando da aplicação da tinta.;
F Tóxicos: s ubstâncias tóxicas que sã o adicionadas às tintas com o objetivo de evitar o desenvolvimento de: • Fungos: uso de sais orgânicos de mercúrio, como o acetato ou propionato de
fenil-mercúrio; • De flora e fauna marinhas fouling, em cascos de navios: uso das chamadas
tintas envenenadas, ou anti -fouling, que contêm óxido cuproso, ou compostos orgânicos de estanho.
PIGMENTOS:
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82
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Pigmentos s ão sólidos , quase que totalmente insolúveis nos veículos, ficando
dispersos nesses últimos, a fim de se cons eguir, entre outros objetivos, proteção
anticorrosiva, cor e melhoria das características mecânicas da película. Quando o
pigmento é solúvel no veículo ele é chamado de corante.
Anticorrosivos: são os pigm entos que têm como objetivo fundamen tal co nferir, ao
revestimento, propriedades anticorrosivas que protejam a ba se na qual o revestimento
foi aplicado.
Tintoriais: são os pigm entos que conferem cor à película.
Cargas: entre os principais objetivos das cargas, podem ser citados:
- Baixar o custo do produto;
- Conferir propriedades mecânicas à película;
- Conferir propriedades físicas desejáveis ao produto;
- Aumentar o rendimento da tinta;
- Aumentar a espessura da película seca etc.
PELÍCULAS DE TINTAS:
A película que se forma sobre a base ou subs trato, superfície na qual a tinta foi
aplicada, deve ser considerada de grande importância pois, em razão de suas
características, um sistema de pintura anticorrosiva pode ou não apresentar
desempenho satisfatório.
Chama-se pintura a um conj unto de operações que visam depositar, sobre uma
superfície, metálica ou não, uma película de viscosidade m oderada, que tende a
endurecer com o tempo ou com a aplicação de meios auxiliares (aquecimento, por
exemplo). Essa película pode ser formada de um ou mai s con stituintes , podendo esses
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
ser orgânicos ou inorgânicos.
Princípios de formação da película: A formação de uma película depende fundamentalmente de dois fatores: - Coesão entre os constituintes do revestimento;
- Adesão do revestimento ao s ubstrato.
Esses dois fatores são antagônicos, ainda que isso pareça paradoxal. Dessa
forma caso a coesão entre os diversos constituintes seja máxima, a ades ão será nula.
Dessa maneira, para que u ma tinta esteja bem formulada, é neces sário que seja obtida
grande aderência, sem prejuízo da sua coesão molecular, para obtenção de películas
resistentes e flexíveis.
As forças coesivas e adesivas podem apresentar-se de duas formas distintas:
- Forças mecânicas;
- Forças moleculares.
FORÇAS MECÂNICAS:
Partindo da p ressup osição d e que as superfícies a serem revestidas não possuam
áreas de repelência, o revestimento penetra nas irregularidades dessas superfícies e
endurece, formando um elo que permite uma boa ancoragem da tinta ao substrato.
FORÇAS MOLECULARES: Todos os sis temas fechados tendem para uma desordem molecular cada vez maior, isto é, um aumento de entropia. Qualquer processo antagônico requer energia, que pode ser traduzida pelas forças que s e desenvolvem entre as moléculas. Essas forças que têm função definida na formação de película e influenciam o equilíbrio coesão-adesão, são: - Eletrostáticas;
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. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
- Van der Waals e London; - Metálicas; - Iônicas.
Forças eletrostáticas. Todos os metais s ão cobertos por um a película de óxido de maior ou menor espessura. Estas películas podem variar desde ácidos resistentes, aderentes e transparentes nos metais preciosos , passando por películas de óxido de alta resistência à tensão como no alumínio, às películas de óxido solúveis em água como nos metais a lcalinos. Portanto, a adesão deve ocorrer entre uma película de revestimento e uma película de óxido, e se press upõe que se pas sa através de grupos polares. Na prática, esse m osaico de óxido, que se es tende ao longo da su perfície dos metias, absorve gases (ar e vapor d’ águ a). A eficiência com que um revestimento de superfície desloca esses gases absorvidos está diretamente relacionada a uma formulação bem equilibrada à base de matérias -primas adequadas. Forças de van der Waals e London. A atração ocorre entre as moléculas ao se aproximarem uma das outras. Num revestimento de superfície, com a gradual evaporação do sistema s olvente, as moléculas vão se aproximando (o fenômeno é traduzido por aumen to gradual de viscosidade) e, quanto mai s próximas e ordenadas se acomodarem, tanto maior será a interação entre as mesm as. Forças metálicas e iônicas. Quase sem importância em revestimentos de superfície. MECANISMOS DE FORMAÇÃO DA PELÍCULA: A formação da película pode ocorrer por diversos mecanis mos filmógenos, alguns dos quais são apresentados a seguir. EVAPORAÇÃO DE SOLVENTES:
Utilizam-se produtos já com pletamente polim erizados e que são s olubilizados com
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85
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
auxílio de solventes. Quando a solu ção é apli cada sob re uma superfície, os solventes se
evaporam, deixando sobre a superfície uma película sóli da, adesiva e contínua; desde
que haja equilíbrio entre as forças adesivas e coesivas. Como veículos típicos desse
mecanismo têm -se as resinas acrílica, vinílica, borracha clorada, acetato de celulose e
fenólica, bem como asfal to e alcatrão.
OXIDAÇÃO:
O mecanis mo de formação de película por oxidação é discutível, havendo várias
hipóteses como:
- Formação de peróxidos:
Que reagiria com outra dupla ligação de um a molécula próxima, dando início ao
processo de polimer ização. Assim:
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86
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
- Formação de hidroperóxido não-adjacente à dupla li gação, ma s s im ao carbono
vizinho da dupla ligação, que se acredita tenha sido ativado. Assim:
A fim de explicar como, a partir deste ponto, a polimerização se inicia, a teoria do
radical livre foi adotada. Este radical livre é formado pela decomposição de
hidroperóxido, que pode ser da forma que se segue:
ROOH RO’ + ‘OH
Uma outra molécula de ácido graxo pode ser ativada:
RH + RO’ ROH + R’
E da mes ma forma
RH + ‘OH R’ + H 2O
Têm -se agora presentes três radicais livres: RO’, R’ e OH’ que podem reagir entre
si para formar novos produtos, e podem apresentar os seguintes tipos de moléculas:
RO’ + RO’ R – O – O – R ............. .............. Ligação pe róxido.
RO’ + R R – O – R .................................. Ligação é ter.
R’ + R’ R – R .............................................. Ligação carbo no-carbono.
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R’ + ‘OH R – OH ................ .......................... Éster hidroxila do.
(E de fato todos estes produtos de oxidação forma identificados em películas
polimerizadas).
Como se obs erva, para que este mecanismo aconteça, há necessidade da
presença de duplas ligações. Realmente, as resi nas que fornecem este tipo de película
são óleos ou derivados de óleos. As mais usuais são: óleos secativos, resinas
alquídicas óleo -modificadas, ésteres de epóxi e óleo -fenólicas.
ATIVAÇÃO TÉRMICA:
Existem resinas nas quais a polimerização se processa com auxílio de energia de
ativação, geralmente térmica. Aplica-se um pré -polímero, dissolvido em solventes
apropriados, sobre um substrato, seguido de aquecim ento: ocorre polimerização por
condensação e se forma uma película. As resinas dess e tipo são: fenólicas, epóxi -
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fenólica, alquídica -melamina, epóxi -melamina e acrílica termo-rígida.
CONDENSAÇÃO:
Nesse caso usam-se doi s s emipolíme ros que, e m temp eratura ambiente, reagem
vindo a formar uma película. São os chamados s istemas de dois componentes.
Normalmente chama-se de resina a um deles e de agente de cura, endurecedor ou
catalisador ao outro. As resinas m ais representativas são as epóxi e as poliuretanas,
sendo os endurecedores mais us uais as poliaminas e poliamidas para as pim eiras, e
os isocianatos para as segundas.
COALESCÊNCIA:
Ness e caso, as partículas de res ina, geralmen te de forma es férica, ficam dispersas no
solvente (na realidade dispersante). Com a evaporação dess e, as partículas
aglomeram -se, vindo a formar películas coesas e, geralmente, bastante plásticas. A
típica representante da classe é a em ulsão aquos a de acetato de polivinita (PVA).
SOLVENTE COMO FATOR DE FORMAÇÃO DA PELÍCULA: Os mais im portantes revestimentos dessa classe são os poliésteres. Esses são
polímeros de condensação entre um ácido polibásico e um glicol. O éster, assim
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formado, pode ser entrecruzado por um solvente não saturado, como o monômero
esfireno. O entrecruzamento processa-se pelo mecanism o do radical livre, usando
peróxidos orgânicos e naftenato de cobalto como iniciadores.
MECANISMOS BÁSICOS DE PROTEÇÃO: Esses m ecanismos s ão em número de três: barreira, inibição e eletroquímico.
BARREIRA: Colocação, entre a bas e e o m eio corrosivo, de um a película. Esta deve ser a mais
impermeável possível, introduzindo-se no sistema base-meio corrosivo uma altíssima
resistência, qu e abaixe a corrente de corrosão a níveis desprezíveis. Sabe-se, porém,
como exemplificado na Tabela, que todas as películas são parcialmente permeáveis.
Deste modo, com o tempo, o eletrólito al cança a base, e o proces so corros ivo tem início.
INIBIÇÃO:
Adiciona-se à barreira pigmentos inibidores de corrosão. Os pigmentos, sendo
solúveis na água que penetra pela película, formam, sobre a superfície metálica, uma
camada passivante que inibe a pas sagem do metal para a forma iônica. Imperde-se,
portanto, a reação anódica ou catódica, ou ambas, dependendo do tipo de inibidor
usado.
ELETROQUÍMICO:
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Sabe-se que para proteger catodicamente um metal deve-se l igar a este um outro
que lhe seja anódico, sendo o circuito completado pela presença do eletrólito. Como,
industrialmente, o metal que mais se procura proteger é o ferro (aço), pode-se, a priori,
pensar que tintas formuladas com altos teores de zinco, alum ínio ou mag nésio confiram
proteção catódi ca ao aço. Na p rática, entretanto, ape nas o zinco s e mo stra eficaz, quando
disperso em res ina, geralmente, epóxi ou em silicatos inorgânicos ou orgânicos.
ESTUDOS DOS CONSTITUINTES
VEÍCULOS NÃO-VOLÁTEIS (VNV):
Os revestimentos à base de veículos não -conversíveis, em geral, não são da
mesm a qualidade dos conversíveis. Podem ser citadas algumas diferenças
características, como:
- Conversíveis: películas finas ou espes sas, secagem geralmente rápida, boa
combinação de adesão e resistência química, facilida de de aplicação d e várias
de mãos;
- Não-conversíveis: são mais s imples, películas muito finas, secagem rápida,
resistência limitada a solventes, dificuldade na aplicação de várias demãos.
Entre os principais VNV são: - Não-conversíveis: Resinas s intéticas e termoplásticas, cloreto de polivinila
(PVC), acetato de polivinila (PVA), polimetacrilato de m etila (acrílico etc.),
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borracha clorada, betume, asfalto e alcatrão de hulha (coal -tar). - Conversíveis: vernizes óleo-resinosos, resinas alquídicas , fenóli cas, epoxídicas,
poliuretanas, silicones e silicatos.
VEÍCULOS NÃO-CONVERSÍVEIS VINÍLICAS: As resinas sintéticas termoplás ticas mais comum ente usadas em revestimento de superfícies são as chamadas vinílicas (cloreto de polivinila (PVC), acetato de polivinila (PVA), polivinil acetais e as acrílicas. Para uso de revestimento de alvenaria, as chamadas tintas domés ticas, a resina mais usad a é a de acetato de polivinila (PVA). Para revestimento de substratos metálicos são usadas outras resina s. As resinas vinílicas apresentam boa es tabilidade à luz e ao calor, tendo boa retenção de brilho e cor. Quando a secagem se dá ao ar, as películas a base de cloreto-acetato de vinila têm adesão precária aos substratos. Com aplicação de calor a adesão melhora bastante. Pelo u so de resina vinílica, tipo carboxil modi ficada isto é, resinas vinílicas com grupamentos ativos, como carboxilas através de ácidos maléico a adesão aos substratos é bastante melhorada. Apesar da boa resistência das películas com alto teor de PVC ao ataque q uímico, dificuldades no que diz respeito à aplicação, retenção de solventes e adesão têm limitado a aplicação das res inas vinílicas em tintas anticorrosivas. São geralmente usadas em : “primer” (ou tintas de fundo), “wash-primer”, tinta de acabamento, organosóis e plastisóis. Organosóis e plastis óis cons istem e m um a dispe rsão de resina vinílica, finalmente pulverizada (0,1 a 3µm), em um a fase líquida contínua. Se a fase dispersante for um solvente orgânico, a composição é chamada de organ osol; s e for um plastificante dá-se o nome de plastisol. Sob certos aspectos, esses sistemas podem ser considerados análogos às
emulsões . Eles estão convenientemente preparados quando, sob ação de calor, as
partículas de polímero fundem, dando lugar à formação de película contínua. Uma das
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grandes vantagens dess e tipo de revestim ento é que s e pode us ar um polímero de peso
molecular m ais alto, e des sa m aneira obter uma película de mai or resistência mecânica
e maior resistência aos agentes químicos, além de uma maior espessura.
Os “wash-primers ” foram desenvolvidos não para subs tituir o “prim er” anticorrosivo
convencional, mas p ara evitar o processo de fosfatização de chapas. E desta forma
ganhar tempo. Eles s ão formulados, geralmente sob a forma de dois componentes e
contém normalmente: polivinil -butiral, tetroxicromato de zinco, álcool e ácido fosfórico.
A função de cada um dos componentes do “wash -primer” não é bastante clara.
Algumas hipóteses propostas são:
- Formação de camadas passivador as de óxido de ferro e óxido de cromo:
- Formação de fosfato de zinco à semelhança dos processos convencionais de
fosfatização;
- Uma película sobreposta de polivinil -butiral que p rotege e age como adesivo das
películas inorgânicas formadas , servindo ainda de base para aplicação das
demãos subseqüentes.
ACRÍLICAS:
As resinas acrílicas são res inas obtidas a partir dos ácidos acrílico e metacrílico,
através de esterificação. São resinas versáteis, podendo ter elevada elasticidade, ou
então, certos tipos podem ser tão rígidos que admitem usinagem.
As resinas acrílicas são desenvolvidas em dois grupos:
- As termoestáveis (termo-rígidas), que curam com auxílio de energia térmica;
- As termoplásticas , que formam a película por evaporação de s olventes. Podem
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também apresentar mecanis mo filmógeno por coalescência. Sua principal
característica é a excelente retenção de brilh o, não am arelando qu ando exposta
às intempéries ou às temperaturas elevadas. Os tipos termoplásticos não
resistem obviamente a solventes, mas a película das acrílicas possui boa
resistência a ácidos, bases e água doce.
As resinas acrílicas, devido a sua grande resistência à decom posição pelos raios
ultravioleta, bem como resistência a óleos e graxas, quando incorporadas em
formulações com outras resinas, conferem ao conjunto todas essas propriedades.
Borracha clorad a. A borracha clorada é uma resina obtida por cloração da borracha
natural. Apresenta um teor de cloro de cerca de 67%, é obtida em pó granular branco:
A borracha clorada é solúvel em hidrocarbonetos aromáticos, ésteres, cetonas e
solventes clorados. Como é dotada de alta força de coesão entre as moléculas, há necess idade da i ncorporação de u m plas tificante compatível a fim de melhorar a adesão da película.
Ela possui a natural tend ência de s e decompo r, com liberação de ácido clorídrico, HCI. Desta forma, estabilizadores como carbonato de chumbo e compos tos orgânicos de chumbo s ão adicionados à res ina. O contato com superfícies ferrosas e de estanho acelera a decompos ição. Outro fator que provoca a decomposição é a temperatura. Desta m aneira, uma película de borracha clorada, exposta a temperaturas elevadas (cerca de 100ºC), começa a s e decompor liberando HCI que pode, inclusive, atacar a chapa de aço sobre a qual a película está apli cada.
A película é extremamente impermeável, sendo aconselhado o s eu uso para revestimentos de equipamentos que trabalhem em imersão constante, mesmo em água salgada. É também resistente às soluções de ácidos e bases, assim como aos óleos minerais. Os óleo s animais e vegetais, entretanto, amolecem a película.
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Borracha clorada é usada em tintas para: atmosferas in dustriais, revestimento de
concreto, demarcação de tráfego, revestimento de piscinas e cascos de navios.
Betume, asfaltos e alcatrão de carvão. Betumes e asfaltos, res íduos da destilação do petróleo, são predominantemente constituídos de hidrocarbonetos alifáticos e os alcatrões de carvão provenientes da destilação seca do carvão mineral são predominantemente constituídos de hidrocarbonetos aromático s. Os betumes naturais são conhe cidos pel os nom es de Gils onita, Rafaelita e Manjak. O asfalto, proveniente da destilação do petróleo, so fre primeiro um processo de oxidação a altas temperaturas, a fim de torná -lo mais s olúvel em solventes convencionais, e tornar a película mais elástica. Os as faltos e alcatrões ap resentam com o característica principal a sua grande resis tência aos agentes qu ímicos e à água. Todavia, a fim d e que haja uma melhora não só quanto à adesão, mas tam bém quanto à dureza da película. Resinas sintéticas, tais como alquídicas ou fenólicas, são comumente incorporadas às formulações.
Os asfaltos podem ainda apresentar -se sob forma de emulsão aquosa, porém, nessa apresentação, são mais usados como im permeabilizantes. VEÍCULOS CONVERSÍVEIS: Vernizes óleo-resinosos . Os vernizes óleo-resinosos foram os prim eiros veículos formadores de película usados no combate à corrosão. Com o advento das resinas sintéticas foram relegados ao plano secundário, mas por vezes ainda são usados, principalmente em tintas m arítimas à ba se de zarcão. Formam películas brilhantes com razoável dureza. Seus qua tro constituintes são: óleo s ecativo, resina, s olvente e secante. As matérias -primas mais comumente usadas são:
- Óleos: linhaça (contém principalmente ácidos l inoléicos e linolênicos), oiticica (contém ácido licânico), tugue (contém ácido oleoesteárico) e a mamona (contém ácido ricinoléico);
- Resinas: breu, resinato de zinco, fenólicas modificadas com breu e maléicas modificadas com breu;
- Solventes: aguarrás, terebintina, nafta pesada, tolueno e xileno; - Secantes: naftenatos ou octoatos de chumbo, de cobalto, de manganês ou de
zinco. Óleos: são os materiais formadores de película por oxidação ao ar e são
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responsáveis pela durabilidade, adesão e flexibilidade. Resinas: têm a função de aum entar a dureza superficial e brilho da película. Também são responsáveis por uma secagem mais rápida. Solventes: sua função é viscosid ade da compos ição a fim de facilitar a aplicação. Secantes: são adicionados em pequenas quantidades a fim de totalizar o processo de secagem e desta forma reduzir o tempo de secagem de alguns dias para algumas horas. Na prática, a mi stura de d ois ou três s ecantes provou ser mais efetiva do que a inclusão de um só, provavelmente devido ao efeito sinérgico. Os vernizes óleo -resinosos são considerados de boa qualid ade quando têm entre 60 e 70% de sólidos e de qualidade inferior quando têm em torno de 50% de sólidos. Podem ser class ificados, de acordo com a proporção resina: óleo, em diferentes tipos. RESINA: ÓLEO TIPO 1 : 1 1/2 a 1 : 2 Curto em óleo 1 : 2 a 1 : 3 Médio em óleo 1 : 3 a 1 : 5 Longo em óleo Enquanto a polimerização dos veículos médios e longos em óleos pode ser induzida pelo oxigênio atmosférico, o veículo curto em óleo s ó pode ser polimerizado por aplicação de calor. Os óleos , para poderem constituir um VNV, devem ser secativos, isto é, possuir na molécula, in saturações que permi tam reação com o oxigênio do ar. Entretanto, por ser o processo oxidante bastan te lento, a secagem das tintas formuladas à b ase apenas de óleo é demorada. Sua resistência a produtos químicos e a ambientes marinhos é mínima, pois tendem a s aponificar com facilidade. São também contra-indicadas pa ra resistir à imersão, mesmo em água do ce. Sua maior utilização é em equipamentos localizados em locais onde a corrosividade não é acentuada, ou quando a pigmentação usada contém pigm entos inibidores. Sua grande vantagem é o custo, que é, comparativamente, bastante baixo.
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Resinas alquídicas. São as resinas obtidas pela reação entre poliácidos e poliálcoois. Ente os poliálcoois são us ados glicerol, pentaeritritol e sorbitol; e entre os poliácidos s ão usados ácidos adípico, sebácico e anidrido ftálico. O poliálcool mais usado é o glicerol, enquanto que o poliácido é o ftálico.
(Como pol iéster, pois o polímero é basicam ente construído a partir de uma sucessão de reações de esterificação). Caso, no meio reacional, se introduza um ácido monobás ico, como óleos graxos vegetais, em substitui ção à parte do anidrido ftálico, o produto obtido é chamado de resina alquídica óleo -modificada. Desta maneira, podem -se formular resinas alquídicas modificadas com vários óleos diferentes. Pode -se, também, ter variadas proporções de óleo em relação ao anidrido ftálico. Assim , as alquídicas são classificadas em: extracurtas em óleo .......................... > 50% anid rido ftálico curtas em ó leo .................................. 40 - 50% anidrido ftálico médi as em óleo ................................ 30 - 40% anidrido ftálico longa s em óleo ................................. 20 - 30% anidrido ftálico extralongas em ól eo .......................... > 20% anidrido ftálico Quanto maior a quantidade em óleo, tanto menor será a qualida de do produto, em termos de res istência a agentes quími cos. A flexibilidade da película também aumenta com o teor de óleo, assim como a aderência. Por outro lado, o brilho diminui com o aumento da relação óleo / anidrido ftálico.
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Fenólicas. São as resinas obtidas da reação de condensação entre o fenol e um
aldeído, como por exemplo:
Onde “n” varia de 2 a 4. A grande dificuladade do uso m ais difundi do das resinas fenólicas reside em que a polimerização das resinas fenólicas necessita de grande quantid ade de e nergia térmica para se processar. A película formada, porém, é bastante resistente a produtos químicos. A exemplo das alquídicas, as fenólicas podem ser modificadas com óleos, obtendo-se as chamadas resinas óleo -fenólicas. Estas têm resistência aos produtos químicos bastante inferior às fenólicas puras, porém não necessitam de aq uecimento para formação da película. Resinas epoxídicas ou epoxi. As resinas epoxi ou epoxídicas são, sem dúvida alguma, dos m ais importantes veículos com que se conta atualmente para um e fetivo combate aos problemas de corrosão. Essa importância é derivada de suas boas propriedades de aderência e de resistência química. Além dessas propriedades apresentam alta resistência à abrasão e ao impacto. As resina s epoxi sã o polímeros obtidos p or condens ação e podem ser preparadas com estrutura e pesos m oleculares predeterminados, obtendo-se resinas sólidas (pesos m oleculares acima de 900) e líquidas (pesos moleculares da ordem de 380).
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Elas possuem o característico grupamento epoxídico:
As matérias -primas ou monômeros usados podem ser: epicloridrina e difernilol-propano
(ou bisfenol -A):
Os revestimentos à base de resinas epoxi podem apresentar-se de várias formas: a) Sistemas de estufa: nesses sis temas a formação de polímero en trecruzado é
induzida por calor. Em geral, as resinas co -reagentes (fenólicas, amínicas, alquídicas etc.) possuem oxidrilas que reagem com o grupamento terminal epoxi, dando lugar à formação de ligações cuja estabilidade química é co nhecid a. Entre esses sistemas pode-se destacar:
• Sistema de três componentes: é uma com posição de resinas epoxi, alquídica e
melamina-formaldeído numa proporção aproximada de 1 : 2 : 1, respectivamente. Além de excelente adesão, essas composições têm excelente resistência à água, álcalis e detergentes;
• Epoxi/uréia-formaldeído / epoxi/melamina -formaldeído: esses sistemas são apresentados de um a forma geral na proporção de 70:30 - resina epoxi/resinas amínicas. Esses sis temas de custo muito alto, apresentam excelente resistência química, flexibilidade e adesão, sendo usados em primers para aparelhos eletrodomésticos, onde o máximo de qualidade é necessário:
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• Epoxi/fenólica: também s ão apresentados de uma forma ge ral numa proporção de
70:30 - resina epoxi/ resina fenólica, e com este sistema o máximo em resistência
química é alcançado. A única desvantagem é que com eles não se po de fazer
revestimentos de cor clara, devido a resina fenólica ser escura.
b) Sistemas de dois componentes. Nesses sistemas, a formaç ão do polím ero entre cruzado é devida à reação entre a resi na epoxi e u m age nte endurecedor ou agente de cura. A reação pode se dar à temperatura ambiente e os endurecedores mais empregados são as poliam inas e as poliamidas. São as chamadas tintas a dois componentes, nas quais a resina e o endurecedor ou catalisador s ão misturados pouco antes da aplicação. Depois da mis tura, a tinta tem um temp o durante o qual a sua aplicação pode ser feita, e, após esse tempo, a tinta endurece, não mais permitindo sua util ização. Esse tempo é chamado de “pool -life” da tinta.
O sistema epoxi/poliamina é largam ente utilizado como veículo em revestimentos anticorrosivos. Boas propriedades mecânicas da película aliadas à excepcional resistência química recomendam o sistema epoxi/poliam ina p ara o uso em manutenção industrial, não só com o “primers ” mas também como revestim entos de acabamento. Em alguns casos observa-se que os e smal tes epoxi us ados co mo acab amento apresentam o chamado fenômeno de empoam ento (ou chalking), que consiste na form ação de uma camada de pó branco sobre a s uperfície pintada. Esse empoam ento, facilmente visível em tintas de acabamento coloridas, é ocas ionado pela destruição, ou oxidação, do veículo da tinta pela ação conjunta de raios ultravioleta da luz so lar e do oxigênio da atmosfera, liberando o pigmen to. Observa-se que, em bora com em poamento, o sistema mantém suas características protetoras, perdendo, somente em aspecto decorativo. Limpando-se a superfície empoada, nota -se que o sistema retém a sua cor natural e não se observam falhas no revestimento. A adição de pequenas quantidades de resinas acrílicas aum enta a resis tência ao emp oamento. No que diz respeito aos “primers” ricos em zinco, devido aos excelentes resultados já alcançados, seu emprego é cada vez maior.
O sistem a epoxi/poliamida difere do anterior por apresentar melhor flexibilidade,
melhor resis tência à água, porém resistência aos agentes químicos um pouco inferior.
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Sua maior aplicação é em tintas marítimas. Não poderiam deixar de ser citadas as tintas à base de epoxi/alcatrão de hulha
(coal-tar epoxi), que cons tituem excelente com binação e ntre as pro priedades mecânicas e químicas da res ina epoxi com a excelente resistência do alcatrão à água. Isto possibilita a aplicação deste sistema a u m sem -número de cas os diferentes, tais como: tanques para armazenamento, navios, ins talações indu striais, tubulaçõe s de adução de água, comportas de represas etc. Podem ser obtidas altas espessuras numa só aplicação: cerca de 300 micrômetros.
Os ésteres de epoxi são obtidos pela reação entre resi na epóxi e um ácido graxo.
Sua fabricação, classificação e comportamento são similares às resinas alquídicas, apresentando porém superior ades ão ao subs trato, bem como uma evidente melhor resistência química. Devid o a estes fatores, encontram la rga aplicação como “primers” na indústria automobilística. Os ésteres de epoxi têm resis tência química bastante inferior às epoxi puras curadas com poliaminas ou poliamidas.
As epoxi sem s olvente, resinas epoxi líquidas, juntamente com agentes
endurecedores ou de cura, têm sido us adas para apli cação sem solvente. Permitindo a obtenção de revestimentos de alta espess ura de película e bastante resistente aos agentes químicos.
Sistema epoxi/isocianato: as resinas epoxi podem ai nda reagi r com os isocianatos,
devido ao elevado número de oxidrilas ao longo de sua cadeia. A fim de obter, no entanto, o máximo de reatividade entre os componentes, introduz-se na cadeia da resina epoxi um número maior de oxidrilas. Isto pode ser obtido ou pela reação com dialcanolaminas ou com polietileno glicóis. Os sistemas epoxi/isocianato combinam a boa resis tência a álcalis (caracterísitca do sis tema epoxi/amina) co m a boa resistência a ácidos (característica dos sistemas poliéster/isocianatos), alé m de apresentar ainda boa resistência á água.
Poliuretanas. À semelhança das resina s epoxi, as poliuretanas (ou poliuretanos)
são também veículos modernos e eficazes, largamente utilizados no combate à
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corrosão. As poliuretanas são obtidas pela reação ent re um poliéster e um isocianato,
sendo o poli éster geralmente obtido pela reação de um diácido (ftálico ou adípico) com
um diol ou triol.
Os isocianatos podem ser, entre outros: 2,4-tolueno-diisocianatoa, 2,6 -tolueno-
diisocianato e tri -isocianato-trifenilmetano. A mistura dos isôm eros 2,4 e 2,6 na
proporção de 80% e 20%, respectivamente, são chamados TDI.
No caso de um isocianato reagindo com um álcool tem -se:
Na formulação de um revestimento à base de poliuretanas os seguintes princípios
básicos devem ser sempre obedecidos:
a) O sistem a solvente do po liéster não deve conter álcoois , pois es tes reagirão com o
isocianato em detrimento do poliéster;
b) Os solventes devem ser isentos de água pela mes ma razão anterior;
c) Os pigmentos usados não devem ser de na tureza alcalina, pois os materiais
básicos agem com o catalisadores na reação entre o poliéster e o isocianato e
desta forma o tempo de vida útil da composição fica bastante diminuído.
Estas resinas, a exemplo das epoxi, são também oferecidas no mercado,
embaladas em dois componentes distintos, que são m isturados n a hora da aplicação. A
película que se obtém com es ta resina é, a exemplo da epoxi, bastante resistente a
produtos químicos. Para acabamento de alta qualidade, as resinas de poliuretano,
oriundas d e isocianatos alifáticos, devem ser adotadas, pois a retenção de brilho e de
cor de suas películas s ão excelentes. As aromáticas , a exemplo da ep oxi, apresentam o
fenômeno de empoamento (chalking).
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As principais aplicações dos isocianatos são:
a) Acabamentos em superfícies metálicas: além de excelente resistência à ação do
tempo, os revestimentos à base de poliuretanas são muito usados em
equipamentos industriais sujeitos à corrosão por agentes químicos. É muito
conhecida a boa resistência des te tipo de revestimento aos ácidos. Para s e obter
um máximo de resistência, uma espessura de 5 mils (ou 125 micrômetros) é
aconselhável;
b) “Óleos” de poliuretanas: são obtidos pela reação entre mono, diglicerídios e
tolueno isocian ato (TDI), e, portanto, o produto resultante é composto de cadeias
de hidrocarbonetos não-saturados ligadas entre si, através de grupos uretana.
Este revestimento polimeriza pelo mecanism o da indução por oxigênio,
semelhante aos vernizes óleo-resinosos e as res inas alquídicas. É conhecido
como revestimento à base de poliuretana de um componente, sendo muito
empregado como verniz marítimo, tendo comportamento superior às resinas
alquídicas;
c) Prepolímeros à base de poliuretanas: também conhecido como sistema de um
componente, polimeriza através da ação da umida de atm osférica. O prepolímero é preparado reagindo-se um excesso de TDI com materiais hidroxilados, tais como: óleo de mamona, poliésteres ou s implesmente dióis ou trióis. Reação com umidade atmos férica dá lugar à formação de estrutura entrecruzada à base de poliuréia e cons eqüente formação de película. Na reação d o isocianato com água há formação de dióxido de carbono e seu des prendimento pode caus ar por vezes falhas na película. Silicones. Os silicones são polímeros semi -orgânicos ,que podem ser obtidos sob
várias formas a saber: fluídos, elastômeros e resinas. Os silicones têm um esqueleto
inorgânico, alternando átomos de oxigênio e silício, muito seme lhante à sílica, e que é
responsável pelo seu comportamento inerte e pela resistência ao longo de uma larga
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faixa de temperaturas. Completando a estrutura das poli -oxi-siloxanas (s ilicones), têm-
se vários tipos de radicais orgânicos:
Nos casos de fluidos e elastômeros, esses radicais R são na maioria grupos
metila; no caso de resinas, uma combinação de radicais me tila e fenila. As poli-oxi-
siloxanas são obtidas a partir das organo-cloro-silanas de fórmula geral R ηSiCl4-η, onde
R é um grupo metila ou fenila, e se pode ter valores que variem de 0 a 3.
O átomo de cloro das organo -cloro-silanas reage facilme nte com água formando o
composto hidroxilado correspondente:
R2SiCl2 + 2 H20 R2Si(OH)2 + 2 HCl
As hidroxi -silanas sob influência de calor, em presença de HCl, polimerizam
rapidamente à poli -oxi-siloxanas.
As resinas silicones são fornecidas em s oluções de hidrocarbonetos arom áticos em concentrações que variam de 50 a 80%. O peso molecular médio varia de 1000 a 5000, e o tempo de vida útil das soluções pode chegar a dois anos. São duas as propriedades principais dos revestimentos à base de silicones: resistência ao calor e
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resistência à exposição prolongada ao tempo. Revestimentos á bas e de sili cones podem ser us ados em temperaturas da ordem de 350ºC, ou mes mo s uperiores, apresen tando razoável vida protetora. Oferecem resistência à exposição prolonga da ao tempo devido à grand e resis tência às radiações ultravioleta e repelência à água. No que diz respei to à resis tência química, deixam p ouco a des ejar se comparadas com às melhores resinas us adas em revestimentos de superfícies. No entanto, resistem bem a todos os tipos de soluções aquosas , sendo os silicones inferiores às resinas orgânicas em várias propriedades, tais como: resistência aos solventes, adesão, resistência mecânica, facilidade de polimerização e sendo por outro lado , polímeros de a lto custo, surgiu o interess e de se fazer a modificação dos silicones com resinas orgânicas. Essas modificações podem ser feitas de duas formas: a) Composição física: os silicones são compatíveis com resinas al quídicas curtas e
médias em ól eo, ésteres de epoxi, resinas amínicas, fenólicas s olúveis em óleo, resinas cumarona-ideno, etil celulose, acrílicos etc., e podem ser com estas compostas por simples m istura física;
b) Composição química: aquecendo silicones com resinas orgânicas que têm
oxidrilas livres, podem -se formar compostos do tipo Si -O-C, de excelente resistência a agentes químicos, sem maior prejuízo das outras qualidades inerentes aos silicones. Na cura dos s ilicones, a fim de se form ar um polím ero termoestável, temperaturas
da ordem de 300ºC sã o necessárias . Alguns sais orgânicos de metais pesados podem ser usados com o catalisadores de polimerização, tais como: 2-etil-hexoato de chumbo, naftenato de cobalto etc.
Segundo alguns fabricantes as tintas à base de silicone-alumínio pro tegem o ferro
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contra oxidação até a tem peratura de 600ºC. Na turalmen te, a es te nível de temperatura, a resina si licone é destruída lentamente, enquanto o alu mínio “sinteriza” ao ferro, formando uma cam ada protetora contínua. Supõe-se que a sílica proveniente da resina tem papel preponderante na junção do alumínio ao ferro. “Primers” à base de pó de zinco-silicone podem ser utilizados até temperaturas da ordem de 400ºC, um “primer” de zinco-silicone, seguido de um acabamento de alumínio -silicone, também pode resistir até uma temperatura da ordem de 600ºC.
É, portanto, bastante difundido e ste revestim ento para p roteger chaminés, tubos de
escapamento de gas es quentes, tubulações que transportam produtos a altas
temperaturas etc. Como revestimentos decorativos são usados principalmente em
aparelhos eletrodomésticos, tais como aquecedores, ferros de engomar etc.
Silicatos. Basicamente, existem dois tipos: os orgânicos e os inorgânicos.
Industrialmente os inorgânicos são mais usados, principalmente nas chamadas tintas
de silicato inorgânico de zinco. Normalmente são ap resentados em duas em balagens;
uma contendo a solução de s ilicato e a outra o pó de zinco, que são misturados no
momen to da aplicação. Tem s e observado que a película obtida, apes ar de inicialmente
porosa, torna -se imperm eável com o tempo, devido à formação, em sua superfície, de
óxidos, hidróxidos e carbonatos de zinco, que vedam os poros. Sua grande vantagem
reside no fato de oferecer proteção catódica a regiões expostas do aço, provocadas por
arranhões, quando o equipamento trabalhar subm erso em água salgada. Outra
vantagem adicional é de serem antes da cura solúveis em água, permitindo fácil
lavagem dos equipamentos de pintura.
Suas desvantagens s ão o custo elevado e o preparo da superfície, que precisa ser
da melhor qualidade. Alguns autores afirmam haver necessidade de jateamento ao
metal branco que confira à s uperfície entre 30-70 µm. Outro inconveniente é a não -
aplicabilidade desta tinta em temperaturas inferiores a 10ºC, para o que seria mais
conveniente o uso de um veículo orgâni co, como s ilicato de etila, que, ao invés de água,
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usa s olventes orgânicos. Um cuidado a ser tomado é na aplicação do s ilicato de etila em
ambientes confinados, sem ventilação (como interior de tanques, por exemplo), devido à
volatilização dos solventes.
A aplicação de tintas ricas em zinco e pistola, particularmente airless, provoca
grande desgaste dos bicos de pulverização, devido às partículas sólidas de zinco.
O “primer”, contendo como veículo o silicato de etila, apresen ta secagem rápida e
pode ser aplicado mes mo quando a umidade relativa do ar exceder 85%, ou sob
condições de temperatura baixa. Ele tem boa resistência a abrasão, a so lventes como
etanol, a atmosferas marinhas e resiste a temperaturas em torno de 400ºC. Pela sua
natureza química, pode-se verificar que este “primer” não resiste a ácidos e álcalis.
Observações experimentais têm mostrado que os “primers” de silicato -zinco devem ser
aplicados em uma só demão.
A tabela compara os dois tipos de silica tos.
Características Silicato Inorgânico Silicato de Etila
Solvente
Inflamabilidade
Aplicação
Dureza
% Zn (película seca)
Durabilidade
Vida útil (pool-life)
Água
Nenhum
Entre temperatura 10 -50ºC e
uminade relativa até 90%
Lápis 9H após 12h
92 máx.
Experiência prática de 40 anos
5 dias
Mistura de solventes
Inflamável
Entre temperatura - 10 a 50ºC e
umidade relativa acima de 90%
Lápis 7H após 27 dias
75 máx.
Experiência prática de 30 anos
8 horas
Atualmente foi desenvolvido “primer” de zinco contendo fósfor o d e ferro, Fe2P, com o
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objetivo de diminuir a porcentagem de zinco e conseqüente diminuição de custo. Este
“primer” apresentou resultados semelhantes, e, em alguns casos, melhores do que o
daquele contendo somente zinco.
Um outro “primer”, de silicato inorg ânico d e zinco, em des envolvimento é aquele de
um só com ponente, visando facilitar a aplicação de tinta de fundo de fabricação (shop-
primer).
A tabela apresenta as principais propriedades das películas de revestimentos
anticorrosivos.
VEÍCULOS VOLÁTEIS: SOLVENTES:
Os principais solventes são: • Hidrocarbonetos alifáticos: são os mais baratos, sendo quase todos falso -solventes
como, por exemplo, gasoli na industrial (nafta), nafta VMP, aguarrás mineral etc. • Hidrocarbonetos aromáticos: os principais são tolueno (toluol ), xileno (xilol) e naftas
aromáticas. Deve -se evitar uso do benzeno, devido à sua toxidez. • Ésteres: como o acetato de etila, acetato de butila etc. • Álcoois: os mais usados s ão: etanol, (propanol, isopropanol e butanol). • Cetonas: como m etiletilcetona, metil -isobuticetona etc. • Glicóis éter: como o oxitol, o butil -oxitol etc. • Solventes filmógenos: são aqueles que, além de solubilizarem a resina, se
incorporam à película por polimerização como, por exemplo, o estireno. PIGMENTOS:
Os pigmentos podem se r de natureza inorgânica ou orgânica. Os inorgânicos podem , por sua vez, ser naturais ou sintéticos. Os naturais são compostos es táveis, resultantes da corrosão de diversos metais que se encontram dissem inados pela crosta do globo terrestre. Apresentam-se, em geral, sob forma micro-cristalina e por vezes associados à sílica. Os sintéticos apresentam -se s ob forma mais pura, rede cristalina mais regular e tamanho de partícula mais uniforme. Os pigmentos conferem aos revestimentos de superfície as seguintes propriedades : opacidade, cor, con trole de es coamento d urante a apl icação e influenciam
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diretamente no que diz respeito à exposição por tempo prolongado e anticorrosivas. INFLUÊNCIA DO TEOR DE PIGMENTO O teor de pigmento pode interferir em diversas propriedades das tintas. Tintas com baixo teor de pigmento são m ais brilhante, mais imperm eáveis, mais flexíveis e menos poros as. Por outro lado, as tintas com alto teor de pigmento são mais foscas e mais perme áveis. O teor de pigmento em volume, é referido pelo s fabricantes de tintas como sendo o PVC, ou seja: “Pigment Volume Content”. Na figura 05, pode-se verificar a influência do PVC no brilho das tintas. No prim eiro caso, a tinta de baixo PVC reflete praticamente todo feixe de luz incidente, por iss o a superfície aparenta o brilho da fonte de luz. No segundo cas o, a tinta de alto PVC apresenta inúmeras partículas dos pigmentos s obressaindo na s uperfície, o que faz com que o feixe de luz incidente seja refletido em várias direções, e o brilho d a fonte de lu z chegue fraco à vista do observador. Quando se trata de tintas de fundo anticorrosivas, o teor de pigmento deve ser alto, para que os pigm entos inibidores de corrosão tenham s ua ação mais edificante. É o caso das tintas “ricas” em zinco. As tintas de acabamento devem se r formulada com “PVC” próximo ao “CPVC” – teor crítico de pigmento em volume, ou seja, “Critical Pigment Volume Content”. Na figura, pode -se verificar a influência do teor de pigmento nas seguintes propriedades das tintas: br ilho, permeabilidade, tendência à formação de bolhas e de ferrugem. Na figura pode -se observar por exemplo, que quanto maior o teor de pigmento, mais permeável é a tinta e maior é a tendência à formação de ferrugem no aço, sobre a qual a tinta foi aplicad a.
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Fig. Influência do Teor de Pigmento
Entre os grupos importantes de pigmentos inorgânicos podem -se destacar: a) Grupo do dióxido de titânio: é o pigm ento branco ma is universal mente empregado
e apresenta-se sob duas formas comerciais: os dióxidos de titânio - anatase e rutilo - sendo que o s egundo tem maior densidade, estrutura cristalina mais estável e, por ter maior índice de refração possui maior opacidade.
b) Grupo do chumbo: os mais importantes mem bros des te grupo s ão o carbonato e o sulfato de chu mbo, sendo o primeiro um pigm ento branco tradicionalmente conhecido com o nome de alvaiade.
c) Grupo do zinco: óxido de zinco é o pigmento branco d e uso m ais difundido após o
dióxido de titânio e apresenta, como principal característica, ótimo poder de cobertura. O sulfeto de zinco sob forma pura não tem empre go tão difundido quanto a sua mis tura com sulfeto de bário. Esta mistura, com aproximadamente 29% de sulfeto de zinco, é conhecida pelo nome de “litopônio” e tem larga utilização na composição de revesti mento de superfícies.
d) Grupo do óxido de ferro: por ser um pigm ento muito estável à luz e apresentar-se
em várias cores , o óxido de ferro é um d os pigm entos m ais us ados na composição
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de “primer” ou tintas de fundo.
Há ainda vários outros grupos de pigmentos inorgânico s d e m enos importância do
que os citados, e entre os quais podem -se citar: grupo do antimônio, grupo do azul de
ferro, grupo do azul ultramarino, grupo do amarelo e vermelho de cádmio.
Nos pigmentos orgânicos as propriedades de resistência à luz, resistência ao calor
e resistência quími ca são inferiores as m esmas nos pi gmentos inorgânicos, no entanto
seu poder tintorial é extraordinariamente maior.
Deve-se chamar a atenção para duas relações utilizadas pelos fabricantes de
tintas e que expres sam a influência que exercem pigmentos mais cargas sobre certas
propriedades do revestimento de superfície. Essas relações são:
P/B - relação entre quantidade de pigmentos e veículo, calculada em volume
(Pigment - Binder Ratio).
P.V.C. - volume de pigmen to express o em percen tagem, em relação ao volume total
de película seca (Pigment volume concentration).
PIGMENTOS ANTICORROSIVOS:
Não se pode encerrar este capítulo sem chamar a atenção para alguns
mecanismos que explicam o importante papel desempenhado pelos pigmentos na
inibição da corrosão. Estes mecanismos variam de acordo com as propriedades do
pigmento:
a) O pigmento tem solubilidade lim itada em água. Apesar disso a concentração de
íons formados é s uficiente para gerar um mecanism o de inibição acentuado. Estas
propriedades são comuns aos cromatos metálicos dos seguintes tipos
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comerciais : cromato de zinco, tetroxicromato de zinco, óxido de zinco cromatado e
cromatado básico de chumbo, sendo mais eficientes os dois primeiros. Vale a
pena mencionar que uma solubilidade muito grande do pigmento poderá
ocasionar sua extração completa da película do revestimento.
b) O pigmento é suficientemente alcalino de forma que ao ser moído em conjunto
com uma com posição que contenha óleos vegetais secativos forma sabões . Na
presença de água e oxigênio estes sabões podem auto -oxidar-se, fornecendo
produtos de degradação solúveis em água e com propriedades inibidoras. Como
exemplo, pode-se citar o zarcão, Pb 3O4 (ou 2PbO . PbO 2).
c) Um pigm ento metálico poderá ser usado, desde que preencha os seguintes
requisitos: ser obtido de um metal que ocupe uma pos ição menos nobre do que o
ferro na escala de po tenciais. De forma a poder funcionar como ânodo, por
exemplo, o alumínio, o magnés io e o zinco. As partículas de pigmento têm de ter
contato entre si bem como com o ferro a ser protegido. Aqui, apenas o zinco
preenche esta condição pois é o único pó m etálico que pode ser incorporado em
um veículo orgânico em concentração s uficiente, a fim de que a solução de
continuidade do fluxo de elétrons não sofra interrupção.
• Pó de zinco: usado na forma metálica, como partículas esféricas, variando seu diâmetro de 1 a 10 µm. Para s er eficiente d eve ser di spers ado em proporção elevada no veículo. Admite-se que tintas com teor de zinco abaixo de 85% em peso na película seca são ineficazes e mesmo contra -indicadas (exceção para silicato de etila, que funciona bem com até 75% de zinco). O zinco metálico é particularmente usado quando agregado com s ilicatos alcalinos ou orgânicos, embora também funcione bem com outras res inas como, principalmente, epoxi, borracha clorada, vinílica, poliuretano, alquídica etc.
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• Zarcão: basicamente é o óxido vermelho de chumbo, Pb 3O4 (2 PbO . PbO 2) contendo de 1 a 2% de litargírio (PbO), ou plumbato de chumbo Pb 2PbO4). S ua atuação deve-se à formação de um sa bão com o ácido azeláico (presente em óleos), que é um inibidor anódico, embora o m ecanismo ainda seja discutido. O zarcão deve ser usado com cuid ado, devido à s ua toxidez. Tendo em vista a p oss ibilidade de redução do Pb 3O4, deve -se evitar seu uso sobre superfícies de alumínio ou zinco.
• Cromato de zinco: compos ição aproximada de 4ZnO . K2O . 4CrO 3 . 3H 2O.
Teoricamente, faz cessar a corrosão por inibição anódica. Na prática, o uso de cromato de zinco vem sendo limitado, pois, em locais de alta umidade, tende a formar bolha s na película, com o aparecim ento de pon tos lim itados de corrosão. Este fato ainda não foi convenientemente explicado, mas deve estar relacionado ao aumento do teor de solúveis no pigmento.
• Tetroxicromato de Zinco: aproximadamente 4,5nO . CrO3. Trata -se crom ato de zinco
hidratado, básico. Seu uso principal é na composição de “wash-primers”, para aplicação sob re estruturas de al umínio ou gal vanizadas, facilitando a aderência das tintas a estes metais. Admite-se que, quando usado como anticorrosivo, seu mecanismo seja o m esmo que o do cromato de zinco.
Apesar de existirem vários outros pigmentos inibidores de corrosão, como o plumbato de cálcio, cromato de es trôncio, fosfato de zinco etc., os quatro citados são os mais consagrados pela prática. PIGMENTOS TINTORIAIS: A cor pode não ser a mais importante propriedade do p igmento, mas , sem dúvida, é a que mais chama a atenção. Os pigmentos que oferecem as propriedades tintoriais são de várias cores. Para se obter uma determinada cor, geralmente, são usadas misturas de pigmentos. Além di sso, um a outra propriedade a ser oferecida por um pigmento tintorial
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é o seu po der de cobertura e opacidade. Isto significa que ele deve permitir que a película da qu al faz parte, ao ser aplicada sobre uma supe rfície, faça com que esta superfície seja mascarada pela película o mais fina possível. Uma q ualidade que de ve ter o pigm ento tintorial é a retenção de cor, de modo que a cor seja mantida por longo período. Os pigmentos de maior uso são: Branco: dióxido de titânio (rutilo e anatase) e óxido de zinco. Preto: negro de fumo, óxido de ferro preto. Amarelo: amarelo Hansa, amarelo de cromo. Laranja: laranja de cromo, laranja molibdato, laranja azo. Vermelho: óxido de ferro, vermelho toluidina, vermelho cinquásia, vermelho molibdato. Violeta: violeta cinquásia. Verde: verde de cromo, verde ftalocianina. Azul: azul da prússia, azul ftalocianina. Metalizado: pó de alumínio (floculável ou não-floculável). CARGAS:
Estes pigm entos, adicionados à tinta, oferecem um a série de propriedades, como:
melhoram o u conferem propriedades físicas e/ou químicas à película, abaixam o custo
do produto, aumentam a espes sura da película seca, controlam o brilho da película,
aumentam a viscosidade da tinta. Seu uso indiscriminado, porém, abaixa o poder de
cobertura da película. Como cargas, podem -se citar: barita, caulim , talco, s ílica, óxido de
ferro, dolomita, magnesita, mica, quartzo, gipsita e hidróxido de alumínio.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO:
Existem, basicam ente, quatro processos para a aplicação de uma tinta sobre uma
superfície:
a) Imersão
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b) Aspersão
c) A trincha
d) A rolo
IMERSÃO:
Pode ser dividida em dois processos: • Imersão simples em que se m ergulha a peça a ser revestida em um “banho” de uma
tinta contida em um reci piente. Normal mente, es te recipiente pos sui uma região para
recuperação da tinta que se escoa da peça, após sua retirada do “banho”. Este
processo oferece uma s érie de vantagens, tais como: econom ia, por minimização de
perdas (apes ar da evaporação que, entretanto, só desperdiça solvente); fácil
operação; utilização mínima de operadores e equipamentos; uso de pessoal não
especializado e qualificado; a peça fica completamente recoberta, não havendo
pontos falhos sem aplica ção de tinta. As desvantagens são: espessura irregular
pois, quando a peça é retirada do banho, a tinta escorre pela superfície e,
consequentem ente, as partes de cima sempre terão menor es pessura que as partes
de baixo; tendência a apresentar escorrimentos , principalmente nos pontos onde
existam furos, depressões ou ressaltos na peça, prejudicando o aspecto estético;
baixa espessura de película (salvo em casos especiais) etc.
• Imersão eletroforética: neste processo, é mantido o mesm o princípio da imersão
simples . As tintas usada s pos suem, po rém, uma formulação espe cial, que permitem
sua polarização. Usando esta propriedade a peça é ligada a retificadores e
estabelece-se, entre a peça e a tinta onde ela está mergulhada, uma diferença de
potencial, de modo que a tinta seja atraída pela peça (que, obviamente tem de ser
metálica). Desta forma, toda a peça fica recoberta com uma camada uniforme e
aderente de tinta, com espessura na faixa 20 -40 µm. O excess o de tinta, não aderida,
é removido por posterior lavagem , após o que a peça é introduzida em estufa para
que a película venha a se formar por ativação térmica.
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Tanto para imersão sim ples quanto para a eletroforética, deve-se m anter o banho
em cons tante agitação, para manter os sólidos (principalmente pigmento s) em
suspensão. Es tas tintas possuem baixo teor de pigmentação, para que a suspensão
seja facilitada.
Este processo é usado para pequenas peças até carrocerias de automóveis.
ASPERSÃO:
É o processo em que se usa o auxílio de equipamentos espec iai s e ar comprimido,
para forçar a tinta a passar por finos orifícios, onde s e encontram um forte jato de ar. O
ar, chocando -se com o filete de tinta, atomiza as partículas que são então lançadas
sobre a superfície que se deseja revestir. Neste processo obtêm-se películas com ótimo
aspecto estético, exigindo porém aplicadores treinados. A aplicação por aspersão é
particularmente recomendada para locais onde não haja ventos, pois isto acarreta
grandes perdas de material. É também recomendada para grandes su perfícies planas.
A viscosidade da tinta, me dida em Copo Ford nº 4, a 25ºC, deve es tar situada na faixa 20-
30 segundos (20 -30” FC4). A aspersão pode ser feita por quatro processo principais:
a) Simples
b) A quente
c) Sem ar
d) Eletrostático
Na aspersão simples, a tinta é aplicada apenas com o uso dos equipamentos
convencionais, descritos a seguir:
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Na aspers ão a quente, a tinta é aquecida antes de sua aplicação. A finalidade é
aplicar-se produtos com maior viscosidade, que possam fornecer películas mais
espessas. Isto é devido ao fato de ser a viscosidade uma variável inversamente
proporcional à temperatura (salvo casos específicos). Desta forma, obtém -se uma tinta
com viscosidade conveniente para aplicação, sem necessidade de diluição, o que
diminui o teor de sóli dos da tinta e, consequentemente, diminui também seu
rendimento.
Na aspersão s em ar (airless), spray, com pistola de alta pressão ou hidráulica, o
processo d e atomização das partículas é di ferente. Ao invés de usar um jato de ar para
esta finalidade, o fil ete de tinta é impulsionado para fora do equipamento com uma
velocidade extremamente grande, conseguindo -se isto com pressões elevadas de
impuls ionamento. O filete de tinta, ao sair do equipamen to impuls ionador, encontra uma
cortina de ar está parada em relação ao filete. O choque faz com que as partículas de
tinta se pul verizem, sendo então l ançadas sobre a peça a s er revestida. A quantidade de
tinta lançada é extremamente grande, aum entando a velocidade de trabalho. Além disso,
a viscosidade não precisa e star na faixa 20 -30” FC4, podendo -se aplicar até produtos
pastosos. Este process o é particularmente vantajoso para ser usado em superfícies
planas e de grandes dimens ões. O custo do equipamento “s em ar”, “airless”, é bastante
elevado, em comparação aos convencionais.
Na aspersão eletrostática, estabelece -se, entre a tinta e a peça, uma ddp, que faz
com que as partículas do revestimento sejam atraídas para a su perfície, permitindo um
melhor aproveitamento da tinta.
Os equipamentos usados para o processo de aspersão, de um m odo geral, são
os seguintes:
• Pistola: é uma ferramenta usina da e que se divide em: corpo, gatilho e cabeçote. O
cabeçote, por s ua vez, contém a ca pa de ar, que é a resp onsável p ela pulverização da
tinta; o bico de fluido, que dirige o fi lete de tinta em direção ao j ato de ar de posições
de acionam ento, sendo uma pa ra abrir o j ato de ar e a outra para a brir o filete de tinta.
• Compressor: que fornece o ar necessário à impul são do filete de tinta e também à
sua pulverização, quando for o caso.
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• Mangueiras: usadas para conduzir a tinta e o ar de seus reservatórios para a pistola.
As manguei ras de tinta devem pos suir revestime nto interno res istente aos solventes,
para evitar não só sua deterioração prematura, como também o entupimento da
pis tola.
• Reservatório: que são tanques pressurizados, ou canecas , que contêm a tinta a ser
aplicada.
A TRINCHA:
Em equip amentos industriais de m édio porte e situados ao ar l ivre, o uso da trincha
é bastante generalizado, devido à não -exigência de grande p repar o profiss ional por parte
do aplicador, como é o caso da aplicação à pistola. Além disso, para tubulações,
válvulas, locais fecha dos e sem ventilação etc., é o proces so ide al. O acabamento obtido
tem aspecto grosseiro, não servindo para serviços que exijam grandes efeitos estéticos.
A película obtida é razoavelmente espes sa, sendo o rend imento bem m ais baixo que o
de aspersão. Apesar de bastante simples, o bom uso da trincha apresenta pequenos
“segredos”, como por exemplo: não se deve mergulhar por co mpleto as cerdas da
trincha na tinta, pois a parte superior não sendo us ada acarreta perdas (embora
pequenas ) e es traga prema turamente a trincha. A transferência da tinta para a superfície
deve ser feita por pequenas passadas por áreas ainda não pintadas, após o que se
alastra do material.
Após o uso, as cerdas devem ser lim pas com solvente adequado, secas e
guardadas envoltas em papel impermeável ou plástico.
A ROLO: Para superfícies planas e de áreas rel ativamente grandes, o rolo é recom endado, pois seu rendime nto, ao ar li vre, é praticamente igual ao da pis tola. O acabamento obtido é pior que o da aspersão e melhor que o da trincha.
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TABELA DE QUEDA DE PRESSÃO DE AR: MANGUEIRAS DE 5/16 DE POL.
(DIÂMETRO INTERNO)
MANGUEIRAS DE 1/4 DE POL. (DIÂMETRO INTERNO)
Pressão real no revólve r para man gueiras de diferentes comprimentos.
Pressão real no revólver para manguei ras de diferentes comprimentos.
Leitura da
pressão no
transfor-mador de ar
(lbs/pol 5)
1,5 m
3 m 5 m 7 m 8 m 16 m
Leitura da
pressão no
transfor-mador de ar
(lbs/pol 5)
1,5 m
3 m 5 m 7 m 8 m 16 m
30 29 28 ½ 28 27 1/2 27 23
30 26 24 23 22 21 9
40 38 37 37 37 36 32
40 34 32 31 29 27 16
50 47 47 46 45 45 40
50 43 40 38 36 34 22
60 57 56 55 55 54 49
60 51 48 46 43 41 29
70 66 65 64 63 63 57
70 59 56 53 51 48 36
80 75 74 73 72 71 66
80 68 64 61 58 55 43
90 84 83 82 81 80 74
90 76 71 68 65 61 51
Pistola sem Ar (Air Less) . A atomização da tinta é feita com uma bomba acionada pneumaticamente para
pressurizar a tinta, e a energia com que ela chega ao bico da pistola provoca sua pulverização.
. Pressão na ordem de 300 KG/CM5 são aplicadas a tintas de alto sólidos por volume
sem necessidade de diluição em espessuras elevadas. . A não diluição permite a aplicação em espessura elevada e minimiza falhas como
poros, crateras ou b olhas. . Elevada produtividade e baixa perda na aplicação.
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TABELA DE BICOS AIRLESS
Abertura do Orifício
Largura do Leque
(1 )
TIPO DE PRODUTO
Mm Polegadas
Ângulo
do Leque cm Polegadas
0,180
.007"
101 251 401
9 14 17
3 2" 5 2" 6 2"
0,229
.009"
101 251 401 651
9 14 20 24
3 2" 5 2" 8" 9 2"
0,280
.011"
51 251 401 501 651
8 15 19 22 25
3" 6" 7 2" 8 2" 10"
0,330
.013"
151 251 501 651 801
13 15 23 27 32
5" 6" 9" 10 2" 12 2"
LEVE (Vernizes em geral e tintas de baixa viscosida de) MÉDIO (Tintas de média viscosidade)
0,381
.015"
251 401 651 801
18 22 28 33
7" 8 2" 11" 13"
0,457
.018"
251 401 651 801
18 25 33 38
7" 10" 13" 15"
0,533
.021"
251 501 651 801
20 30 38 43
8" 12" 15" 17"
0,584
.023"
251 501 651 951
22 33 38 48
8 2" 13" 15" 19"
0,660
.026"
401 651 951
30 41 53
12" 16" 21"
0,787
.031"
401 651 801
30 41 48
12" 16" 19"
0,914
.036"
401 651
30 41
12" 16"
1,092
.043"
501 651 801
36 41 48
14" 16" 19"
PESADO (Tintas de alta viscosidade ou para alta espessura) EXTRAPESADO (Tintas muito consistentes e massas)
1,320
.052"
501 651 801
36 41 48
14" 16" 19"
Pintura Industrial Líquida- DT 12
120
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
(*) Considerando-se a pistola a 30 cm de distância, com material de viscosidade 20s copo 4 Zahn, pressão 1600 psi. (11S Kgf/cm5).
ESTIMATIVA DA PERDA DE TINTA DURANTE A APLICAÇÃO
Método de Aplicação
Perda de Tinta
Convencional
20 a 40%
“Air Less”
10 a 20%
Eletroestático
05 a 15%
Imersão
05 a 08%
Pincel ou Rolo
04 a 08%
SELEÇÃO DE PISTOLAS DE PINTURA, COMBINAÇÃO DE CAPA, BICO, AGULHA
. Uso aplicação de tintas finas , de baixa espessura de camada, com baixo teor de
sólidos.
- Pistola completa para uso em tanque JGA 502 704 FX
- Capa de ar AV 1239 704
- Bico de fluído AV 601 FX
Média produção.
- Pistola completa ( para uso em tanque) JGA 502 797 EX - Capa de ar AV 1239 797 - Bico de fluído AV 601 EX - Agulha de fluído JGA 402 EX
Alta produção.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
121
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
APLICAÇÃO DE TINTAS GROSSAS, DE MÉDIA, ALTA ESPESSURA, COM ALTO TEOR DE SÓLIDO (NÃO ABRASIVAS)
- Pistola completa (para uso em tanque) JGA 502 67 EX
- Capa de ar MB 4039 67 (com anel)
- Bico de fluído AV 601 EX
- Agulha de fluído JGA 402 EX
Tintas com boa fluidez. Aplicação de tintas abrasivas.
- Pistola completa (para uso em tanque) JGA 5023 67 EE
- Capa de ar MB 4039 67 (com anel)
- Bico de fluído AV 617 EE
- Agulha de fluído JGA 404 DE EE
CUIDADOS NA PREPARAÇÃO DE UMA TINTA
Mesmo tratando-se de tintas prontas para us o, certos cuidad os devem ser observados
antes do seu uso. Na preparação de tintas e vernizes para apl icação, normalm ente são
utilizados diluentes ou “thinners” para redução da viscosidade. É recomendável seguir
as ins truções do forneced or, utilizando apenas os produtos ind icados p ara diluição, para
que se atinja os resultados ideais na aplicação. Certos tipos de tintas ou vernizes
necessitam do uso de catalisadores. Esses devem ser adicionados nas proporções
indicadas pelo fornecedor, caso contrário, corre-se o risco de não serem atingidas as
características ideais do filme curado.
Antes da aplicação, o conteúdo deverá estar completamente homogeneizado.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
122
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Para tal, usa -se um a espátula d e metal ou taipa de made ira lisa e seca. Mesmo durante
a pintura, deve -se agitar periodicamente o produto em aplicação. Nos tan ques de
grandes dimens ões existem sis temas manuai s e até pneum áticos de agitação. Outros
fatores que influem durante a pintura são a umidade relativa, que nunca deve ser
superior a 85% e a temperatura ambiente, entre 10 a 40°C. É im portante frisa r que esta
condições ideais nem sempre são aplicáveis na prática. A umidade superior a 85%
causa diversos inconvenientes, sendo o branqueamento o fenômeno mais conhecido
em caso de produtos a bas e de resinas nitrocelulósicas. Outro exemplo é o
retardamento da s ecagem de produtos de cura ao ar, que pod e ocorrer. Os extremos de
temperatura podem causar problemas tão opostos como o empoeiramento em dias
quentes, ou o escorrimento em dias frios. Para contornar essas dificuldades, existem
alternativas que vão desde a simples utilização de um retardador, até a instalação de
estufas de secagem.
CONTROLE DA QUALIDADE NA APLICAÇÃO
. Descrição detalhada do esquema de pintura.
. Qualidade das tintas utilizadas.
. Treinamento e capacitação do pes soal.
. Elaboração de procedimentos de aplicação.
. Elaboração de planos de inspeção.
. Aferição/calibração dos aparelhos e ins trumentos de medição e testes.
. Ações de detenção de defeitos.
. Inspeção visual da superfície a ser pintada.
. Avaliação das condições atmosféricas.
. Inspeção de recebimento do abrasivo.
. Inspeção de recebimento das tintas.
. Avaliação do grau de limpeza da superfície.
. Medição do perfil de rugosidade.
. Homogeneização - manuseio - mistura e diluição de tintas.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
123
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
. Avaliação do m étodo de aplicação das tintas.
. Avaliação de eventuais falhas das películas de tinta.
. Medição das espessuras das películas de tinta.
. Teste de adesão das películas de tinta.
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA APLICAÇÃO DE TINTAS
. Escolha da época ideal pa ra aplicação.
. Escolha do método de aplicação.
. Capacitação do pessoal de aplicação.
. Condições ambientais.
. Equipamento adequado para aplicação.
. Cuidados de segurança.
. Validade dos produtos.
. Condições de armazenamento.
. Mistura, homogeneização e diluição.
. Preparo da superfície.
INSPEÇÃO NA PINTURA
O bom desempenho de um esquema de pintura não depende som ente da utilização
de bons produtos, é fundamental que s ejam obedecidos o preparo de superfície
indicado e a aplicação correta dos materiais.
O acompanhamento técnico dos trabalhos de pintura por um técnico preparado, com
conhecimentos e devidamen te equipado, é sem dú vida um fator muito importante para
se conseguir o desempenho esperado.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
124
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
ATIVIDADES DO INSPETOR:
1 - Preparo de superfícies
. Pré-limpeza
. Presença de contaminantes
. Grau de Limpeza
. Perfil de rugosidade
2 - Preparo de tintas
. Homogeneização
. Mistura
. Diluição das tintas
3 - Aplicação
. Verificação das condições atmosféricas
. Medidas de espessura úmida
. Temperatura do substrato
. Intervalo entre demãos
. Rendimento prático
4 - Defeitos que ocorrem durante a aplicação
. Enrugamento
. Embaçamento
. Crateras
. Escorrimento
. Flutuação
. Bicos de alfinetes
. Casca de laranja, etc.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
125
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
IDENTIFICAÇÃO, ORIGENS E CORREÇÃO DE DEFEITOS
DEFEITO
IDENTIFICAÇÃO
ORIGENS
CORREÇÕES Fervura ou crateras
Superfície totalmente
coberta por mic ro crateras
. Evaporação muito rápida do
solvente
. Aplicação sobre superfícies
aquecidas.
. Tinta formulada
inadequadamente e para
aplicação a rolo.
. Usar solvente menos volátil.
. Deixar esfriar o substrato.
. Usar tinta aditivada com tenso
ativos/antiespumantes para
aplicação a rolo.
Enrugamento
A superfície da pintura
seca apresenta -se com
microrrugas.
. Camada elevada.
. Secagem superfi cial muito
rápida.
. Aplicar baixas camadas.
. Usar solvente menos volátil.
Empolamento
Formação de bolhas
ou vesículas contendo
sólidos, líquidos ou
gases.
. Superfície mal preparada
ou oleosa.
. Excesso de umidade no
substrato.
. Solvente retido no
substrato devido à secagem
rápida de tinta.
. Excesso de umidade no
ambiente.
. Melhorar a limpeza
superficial .
. Eliminar a umidade no
substrato.
. Aplicar camadas mais finas
e usar solvente mais pesado.
. Eliminar a umidade do
ambiente ou utilizar tintas
mais resistente.
Marcas de Trincha
Falta de nivelamento;
pintura estriada no
sentido de aplicação
. Tinta com
desbalanceamento
tixotrópico.
. Solvente de evaporação
rápida.
. Inabilidde do pintor ou
pincel de cerdas muito
duras.
. Utilizar produtos
adequados.
. Usar solventes de
evaporação mais lenta.
. Treinamento de utilização
de pincel mais macio.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
126
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
DEFEITO
IDENTIFICAÇÃO
ORIGENS
CORREÇÕES
Gretamento
A superfície apresenta -se com textura igu al ao couro de jacaré (alligatoring )
. Aplicação de tinta de alta dureza sobre fundo de menor du reza. . Secagem superficial rápida, enquan to a película continua pastosa por retenção do solvente. . Camada mui to espessa.
. A tinta a plicad a deve ser de dureza adequada ao fundo. . Usar solvente ade quado. . Aplicar baixas camadas.
Escorrimento
Em supe rfícies verti cais as tintas tendem, por ação da gravidade, a se deslocar enquanto líquidas, em forma de onda ou gotas até a parte inferior.
. Viscosidade muito baixa da tinta. . Camada mui to espessa. . Desbalanceamento de solventes. . Falta de tixotropia.
. Acertar a viscosidade. . Aplicar camadas finas. . Usar solventes mais volátei s. . Utilizar produtos de boa qualidade técnica.
Trincamento
A superfície apresenta -se com minúsculas trincas.
. Intervalos entre demãos menor que o estipulado. . Uso exce ssivo de solvente nas camad as subseqüentes. . Ganho ou perda de água (quando a superfície é de madeira).
. Obedecer o tempo recomendado pelo fabricante para repintura. . Usar menor quantidade de solventes. . Selar o substrato da madeira convenientemente.
Manchas
Aparecimento de áreas com coloração e textura diferenciados.
. Fixação de sujeiras em áreas de maior porosidade ou de fusão térmica. . Efei tos de sais do substrato sobre o veículo da tinta ou sobre os pigmentos/cargas. . Presença de umidade no substrato.
. Lavar a superfície. . Quando da repintura, usar selador adequado. . Elimi nar a causa da umidade no substrato.
Descoramento
Perda de cor por degradação dos pigmentos ou por fotodegradação da resina.
. Pigment os ou resinas inadequados para a finalidade.
. Empregar tintas de formulação adequada para resistir às condições ambie ntais específicas.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
127
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
DEFEITO
IDENTIFICAÇÃO
ORIGENS
CORREÇÕES
Baixa resistência
à lavabilidade
Ao tentar remover
sujeiras por lavagem
com sabão neutro, a
tinta se desmancha ou
deixa sinais da
operação.
. A tinta não está curada.
. A formulação não é
adequada para ser lavada.
. Deixar curar a tinta por 30
dias antes de lavar.
. Usar tintas de formulação
adequada.
Descascamento
Descascamento do
filme de tinta do
substrato, parcial ou
totalmente.
. Superfí cie mal preparada,
contaminada com gorduras
ou partícul as sólidas soltas.
. Umidade no substrato sob
efeito do calor ambiental
passa ao estado de vapor,
pressionando o filme de
tinta, que se desprende.
. Pintura sobre superfície
aquecida.
. Reação da tinta com o
substrato em compostos
solúveis em água.
. Melhorar a limpeza
superficial removendo os
contaminantes.
. Elimi nar partículas sólid as
soltas.
. Ajustar a viscosidade de
maneira a garantir a tensão
superficial baixa pra uma
completa umectação da
supe rfície.
. Nunca usar tintas
convencion ais sobre
superfícies aquecidas acima
de 50 °C.
Calcinação Envelhecimento
superficial das pinturas
resultando no seu
engizam ento (chalking)
. Degradação da resina das
tintas sob o efeito dos raios
solares.
. Nas tin tas brancas e
pastéis uso de pigmento
(dióxido de titânio)
inadequado.
. Escolher tintas de
formulação adequada para
resistir as radiações
ultraviole ta e as intempéries.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
128
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
DEFEITO
IDENTIFICAÇÃO
ORIGENS
CORREÇÕES
Desenvolv imento
de fungos ou bolor
Formação de colônias de fungos que se desenvolvem escurecendo a superfície.
. Umidade elevada associada à presença de materiai s orgânicos em decomposição ou parasitas de plantas. . Temperatura ambiente entre 0 °C e 40 °C e oxigênio favorecem o desenvolvimen to de fungos.
. Lavar a superfície com solução de hipoclorito de sódio ou formol. . Usar tintas que contenham agentes fungicidas. . Diminuir a umidade aquecendo o ambiente e aumentando a ventilação. . Aplicar esquemas de pintura que tornem a superfície nivelada, livre de micro cavidades e imperfeições onde os fungos se alojam.
Aspereza
Após a secagem da tinta a superfície se apresenta áspera ao toque, com partículas sólidas salient es e aderidas ao filme.
. Poeira do ambiente depositada sobre a pintura enquanto ainda não curada. . A tinta não foi devidamente homogeneizada antes da aplicação.
. Evitar pinturas em ambientes poeirento. . Homogeneizar a tinta completame nte e filtrar se necessário.
Eflorescênc ia
Sais inorgânicos de coloração esbranquiçada que migram do interior da superfície e podem, inclusive, romper a película de tinta.
. Superfície de alvenaria contendo alto teor de umidad e, sem estar suficientemente curada.
. Raspar o substrato e aguarda r cura completa do mesmo. . Utilizar fundo selado álcali-resistente e repintar com látex adequado. . Se necessário, neutralizar previamente a superfície com solução de ácido muriático.
Oxidação Prematura
Manchas de oxidação vindas do substrato
. Insufi ciênci a de espessura seca final. . Contaminação. . Aplicação defeituosa.
. Adequar e controlar camada s secas. . Resíduos de areia. . Umidade no substrato. . Falhas de pintura. . Micro poros.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
129
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
SISTEMA DE PINTURA:
Chama-se sis tema de pintura ao conjunto de operações realizadas para a
aplicação de um revestimento à base de tintas. Compreende o preparo e o
condicionamento da superfície e a aplicação de tinta propriamente dita.
Uma tinta, para aderir bem a uma superfície, deve ser aplicada, sem que, sobre
esta última, existam as seguintes impurezas:
• Ferrugem ou outros óxidos
• Sais solúveis
• Poeira
• Óleos e graxas
• Restos de pintura desagregados ou em desagregação
• Umidade
• Produtos químicos
• Carepa de laminação etc.
Evidentemente, no caso geral, os equipamentos que vão ser pintados possuem
um ou m ais des tes fatores, o que é prejudicial à aderência da tinta e que, com o tempo,
provocará a falha do revestimento. É óbvio, então, que a remoção dos fatores
inconvenientes tem de ser efetuada antes da pintura. Cita -se a aplicaç ão de tintas sobre
camadas oxidadas, tendo com o condição que a ferrugem seja limpa, compacta e
aderente à superfície metálica.
O esquema de aplicação de uma pintura geralmente apresenta a seguinte
seqüência:
• Limpeza da superfície metálica;
• Aplicação da tinta de fundo ou “primer”: estas tintas são aplicadas em uma ou mais
demãos. A tinta de acabamento funciona como uma prim eira barreira entre o
Pintura Industrial Líquida- DT 12
130
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
eletrólito e a tinta de fundo, sendo, portanto, conveniente que as películas destas
tintas sejam bastante impermeáveis.
Um contraste de cores entre as demãos é des ejável para facilitar a inspeção.
Para que a película de pintura cumpra a sua finalidade de proteção anticorrosiva
deve apresentar uma espes sura mínima, e de acordo com resultados experimentais,
para alguns sistemas de pintura, são recomendáveis as espessuras de películas:
• Atmosfer a altam ente ag ress iva .............................................................. 200 µm • Imersão permane nte (em águ a salg ada) ................................................ 300 µm • Superfíci es a queci das ............................................................................ 120 µm • Atmosfera com a gres sividad e méd ia ..................................................... 160 µm • Atmosfera pouco agress iva .................................................................... 120 µm Na escolha de um sistema, deve-se sempre ter em mente que os casos são específicos, para não correr ris co de gen eralizar o sis tema es colhido, vindo este a falhar. Assim sendo, o engenheiro especificador deve estudar cada caso, verificando o ambiente onde o equipamento se encontra, as facilidades de aplicação etc., para escolher qual o m elhor sistema a ser empregado. Entre as variáveis que podem caracterizar um ambiente estão: temperatura, umidade relativa, proximidade do mar, proximidade de áreas altamente industrializadas e presença de agentes poluentes. Apenas a título ilustrativo, como orientação, serão dados alguns exemplos de
sistemas que podem ser adotados, sem que isto signifique, entretanto, que sejam
absolutos e que não possam ser modificados.
AMBIENTES RURAIS: São os men os agress ivos e podem adm itir uma limpeza mecânica ou jateamento
comercial. Como tinta de fundo, pode ser usada uma tinta zarcão-óleo de linhaça ou
alquídica-zarcão, podendo-se até adm itir pigmentação com óxido de ferro. A espessura
por demão deve ser de 30 -40 µm, devendo-se aplicar duas demão s. Como acabamento,
esmalte alquídico, ou óleo-fenólico, devendo -se aplicar duas demãos, com espessura
na faixa 25-35 µm por demão. Existem equipam entos revestidos por este sis tema com
Pintura Industrial Líquida- DT 12
131
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
mais de 10 anos de excelente desempenho.
AMBIENTES POUCO AGRESSIVOS: São aqueles s ituados em regiões pouco industrializadas ou razoavelmente
afastadas da orla marinha. Como preparo de superfície, jateamento comercial. Como
tinta de fundo, duas demãos de alquídico-óxido de ferro, com espessura 30 -40 µm por
demão e, como acabamento, esmalte alquídico (duas demãos), com espess ura 25-35
µm por demão.
AMBIENTES POLUÍDOS: São aqueles encontrados em áreas industrializadas, sofrendo ataque
principalmente de ácidos ou álcalis . Como preparo de superfície, deve-se usar
jateamento ao m etal quase branco, seguido dos s eguintes es quemas , conforme o caso:
Poluição branda: duas demãos de esmalte alquídico -zarcão, com espessura 30-40
µm por dem ão, seguido por duas demãos de acabamento de esmalte alquídico ou
alumínio fenólico, com espessura de 25 -35 µm por demão.
Poluição severa: duas demão de tinta de fundo epoxi (dois componentes)
pigmentado com óxido de ferro ou com pigmentação mista zarcão-óxido de ferro, com
espessura 35 -45 µm por demão. Com o acabame nto, duas de mãos de esmalte sintético
com espessura 25-35 µm por dem ão, ou duas demãos de esmalte acrílico, com
espesusra 20 -30 µm por demão.
AMBIENTE DE ALTA UMIDADE: Jateamento ao metal quase branco. Como tinta de fundo, duas demã os de óxido
de ferro -borracha clorada (25 -35 µm por demão) e duas dem ãos de acabamento de
borracha clorada não -saponificável (25 -35 µm por demão).
AMBIENTE MARINHO: É aquele que submete o equipamento a constantes ataques de umidade e sais.
Ataque brando: jateamento ao m etal quase bran co, com aplicação de uma demão
Pintura Industrial Líquida- DT 12
132
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
de tinta de fundo ep oxi (dois compo nentes) de al ta espes sura pigm entada com óxido de
ferro ou pigmentação mis ta zarcão-óxido de ferro, com espessura 100 -150 µm. Como
acabamento, duas a três demãos de borracha clorada, com espessura 25-35 µm por
demão ou de esm alte epoxi.
Ataque severo: jateamento ao metal branco (ou quase branco no caso d e s ilicato
de etila) e apli cação, como prim ário, de duas demãos de si licato inorgânico de zinco (ou
uma de silicato de etila), com espes sura total mínima de 70 µm. Como acabamento,
uma demão de esm alte epoxi de alta espessura (100 -150 µm) ou duas demãos de
borracha clorada de alta espessura (60 -80 µm por demão).
ESTRUTURAS IMERSAS: São os mais com plexos sistemas a serem estabelecidos, pela multiplicidade de
agentes ag ressivos envolvidos (água, sais , gases diss olvidos, vida marinha etc). Devido
a isto, s erão dadas a lternativas que, entretanto, devem ser consideradas apenas como
orientação:
a) Preparo da superfície ao m etal branco por jateamento, seguido de aplicação de
silicato inorgânico de zinco (ou quase branco e etil -sili cato de zinco), de modo a se
obter película seca com, no mínimo, 70 µm de espessura.
b) Aplicar sobre o revestimento de zinco, uma ou duas demãos (dependendo da
agressividade ou do tempo de vida desejado) de alcatrão-epoxi com espessura de
película seca de 100-150 µm por demão.
c) Caso a estrutura não poss a ser removida debaixo d’ água para os serviço, é
indicado jateamento abrasivo submarino ao m etal branco, seguido de aplicação,
também submarina, de mass a epoxi subaquática, na espessura 2,5-4 mm.
ESTRUTURAS SOB TEMPERATURA ELEVADA: Todos os esquemas de pintura citados, comportam-se bem até cerca de 120ºC (exceção para os acrílicos e a borracha clorada). Acima des ta temperatura e até 600ºC, admite-se que apenas dois sistemas são poss íveis: a) Silicone-alumínio: (temperatura em torno de 350ºC) - aplicação de um a demão de
Pintura Industrial Líquida- DT 12
133
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
alumínio-silicone, na espessura de 10 -20 µm. Deve-se ter em conta que o equipamento precisa entrar em operação, pois esta tinta só forma película em temperatura acima de 300ºC. Enquanto esta temperatura não for atingida, a tinta está sujeita à remoção.
b) Silicato inorgânico de zinco: (temperatura em torno de 500ºC) aplicação de duas demãos, de modo a se obter espessura final de 70 -90 µm de película seca. Em ambos os cas os, o preparo da superfície é jateamento abrasivo ao metal branco.
AMBIENTES ABRASIVOS: Como exemplos destes ambientes, podem -se citar aq ueles enco ntrados próximos a dunas de areia e sujeitos a ventos fortes e constantes, assim como o costado interno de tanques de teto flutuante. O único sistema aprovado é o jateamen to a o m etal branco, com aplicação de duas demão s de silicato inorgânico de zinco (espessura total de 70-100 µm) ou uma demão de etil -silicato de zinco, com espessura mínima de 70 µm. EQUIPAMENTOS SUJEITOS A ATAQUES QUÍMICOS: • Produtos ácidos: jateamento ao metal -branco, seguido de duas demãos de esmalte
epoxi (dois componentes) de alta espessura, com 100 -150 µm por demão , seguido de duas a três demãos de borracha clorada não -sapo nificável co m espessura de 20-30 µm por demão.
• Ambientes alcalinos: jateame nto ao metal branco, seguido de duas demãos de esmalte epoxi de alta espessura, com 100-150 µm por demão.
TERMORRÍGIDAS
AMBIENTE
EPÓXI
AMINA
EPÓXI
AMIDA
EPÓXI
ALCATRÃO
POL.
ALIF.
Pouco agressivo:
- intemperismo
- brilho/retenção de cor
- resistência a calcinação
04
01
02
04
01
02
04
01
02
05
05
05
Pintura Industrial Líquida- DT 12
134
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Moderado:
- emanações ácidas
- emanações alcalinas
- orla marítima - salt spray
04
05
05
03
04
04
04
05
05
04 - 05
04 - 05
04 - 05
Severo:
- respingos/derrames ácidos
- respingos/derrames alcalinos
- respingos/derrames solventes
04
05
05
03
04
04
04
05
04
04
04
04
Propriedades físicas:
- abrasão/dureza
- impacto/f lexibilidade
04 – 05
02
04
03
03
02
04
04
Imersão:
- água potável
- água salgada
04 – 05
04 – 05
04 - 05
04 - 05
05
05
-
-
Resistência ao calor:
- calor seco (0C)
- calor úmido
120
150
120
150
90
-
120
150
00 Não recomendado
01 Péssimo
02 Ruim
03 Regular
04
Bom
05 Excelente
135
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
RESISTÊNCIA A PROPRIEDADES LUZ
SOLAR AMBIENTES ÚMIDOS OU IMERSÃO
ABRASÃO ATMOSFERA ÁCIDA
ÁLCALIS
SOLVENTES
DUREZA
ESTABILIDADE AO CALOR
CORES
CUSTO RELATIVO
Hidrocarbonetos 1 5 2 5 3 0 1 0 Limitada 1
Nitrocelulósicas 2 1 2 2 2 1 1 0 Todas 1,9
Borracha clorada 2 5 3 5 3 0 2 1 Muitas 3,8
Borracha clorada/alquídicas
3 2/3 amarela
2 2/3 2 0 1 2 Todas 2,8
Vinílica/Alquídicas 3 3 amarela
levemente
2 3 2 2 1 2 Todas 3,9
PVC copolimerizado 3 5 3 5 3 2 2 3 Todas 5,5
PVC 3 5 5 5 5 2 2 4 Restrições 6,0
Vinil/Acrílico 4 4 3 4 4 2 2 3 Todas 5,2
Acrílico 5 3 3 3 4 2 2 3 Todas 4,6
Epóxi poliamida 2 4/5 4 4 3 4 3 4/5 Restrições 6,6
Epóxi poliamina 2 4/5 5 5 5 5 4 4/5 Restrições 7,0
Poliuretano aromático 2 3 5 4 5 5 4 4/5 Restrições 7,0
Poliuretano lifático 5 3 5 5 5 5 4 4/5 Todas 10,4
LEGENDA: 5 = EXCELENTE 4= MUITO BOM 3 = BOM 2 = REGULAR 1 = INSUFICIENTE 0 = NÃO INDICADO
Pintura Industrial Líquida- DT 12
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SISTEMA DE CORES
As tintas industriais podem ser formuladas em centenas de cores diferentes.
Três atributos determinam a cor que se vê:
. Tonalidade:É o atribu to pelo qual se caracteriza a cor básica.
. Reflatância:É o atributo por meio do qual um a superfície é capaz de refletir mais ou
menos luz do que uma outra.
. Intensidade:Expressa o grau de pureza de uma tonalidade.
As cores influenciam na luminosidade de am bientes , refla tância térmica e identificação
no aspecto de segurança industrial.
O uso das cores em segurança industrial é indicado em códigos e normas tais como:
NB-76: Norma de Cor na Segurança do Trabalho
NBR 6493 : Emprego de Cores Fundamentais para Tubulações Industriais.
A padronização das cores visa também reduzir o número de tintas na empresa.
Α Cartela RAL ≅
REICHSAUSSECHUSS FÜR LIEFERBEDINGUGEN
SELEÇÃO DO REVESTIMENTO
O que é necessário saber?
1. Substrato - tipo, condição.
2. Preparação da superfície - tipos, custos.
3. Aplicação - método - condições climáticas.
4. Revestimento atual - tipo, condição.
5. Meio ambiente - química - temperatura.
6. Serviço - atmosfera - derramamento - imersão - conta.
7. Cosmética - brilho - cor - retenção.
8. Vida útil.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
132
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9. Custo inicial - manutenção.
10. Segurança do trabalho.
ESCOLHA DO MELHOR SISTEMA
REVESTIMENTO
A
B
C
Custo /m 5
Qualidade
Histórico de Performance
Facilidade e Custo Manutenção
Resistência ao Intemperismo
Tempo Manuseio, Secagem, Cura
Resistência Abrasão, Flexibilidade
Cosmético-Inicial, Longo Prazo
Disponibilidade do Produto
Disponibilidade de Assis tência Técnica
Reputação Fabricante e Controle de Qualidade
Total
Melhor desempenho = 5
Pior desempenho = 1
O sistema com maior pontuação é a melhor compra!
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133
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ESQUEMAS DE PINTURA Determinadas em presas padronizam os esquem as de pintura com e dição de normas que regulam o uso destes esquemas. As vantagens desta padronização estão relacionadas com: . Número reduzido de tintas . Uniformização dos esquemas Nestes procedimentos também são definidos os equipamentos e partes a pintar, de acordo com os ambientes a que estão expostos, assim como as cores específicas.
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE
TINTA DE FUNDO
TINTA
INTERMEDIÁRIA
TINTA DE
ACABAMENTO
1º exemplo
Inspeção Limpeza c/solven te Jateamento comercial ou limpeza mecânica St 3
Zarcão Alquídico óleo modificado 1 demão - 30µm por demão
Zarcão - óxido de f erro alquídico, óleo modificado 1 demão - 30 µm
Esmalte sintético semibrilhante 2 demãos - 30 µm por demão
2°
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento comercial ou limpeza mecânica St 3
Zarcão Alquídico óleo modif icado 1 demão - 30 µm
Zarcão - óxico de f erro alquídico, óleo modificado 1 demão - 30 µm
Esmalte fenólico pigmentado com alumínio 2 demãos - 25 µ m por demão
3º
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Limpeza mecânica St 2
Zarcão óleo 2 demãos - 30 µm p or demão
-
Esmalte óleo 2 demãos - 30 µm por demão
4º
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento comercial
Cromato de zinco alquídico 2 demãos 30 µm por demão
-
Esmalte sintético 2 demãos - 30 µm por demão
5º
exemplo
Inspeção Limpeza c/solve nte Jateamento comercial ou limpeza mecânica St
Zarcão fenólico óleo modificado 2 demãos - 30 µm por demão
-
Esmalte fenólico pigmentado com alumínio 2 demãos - 25 µm por demão
6º
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento comercial
Cromato de zinco alquídico 2 demãos - 30 µm por demão
-
Esmalte fenólico pigmentado com alumínio - 2 demãos - 25µm por demão
Pintura Industrial Líquida- DT 12
134
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EXEMPLOS DE ESQUEMAS PARA ATMOSFERAS POUCO AGRESSIVAS
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE
TINTA DE FUNDO
TINTA DE ACABAMENTO
11
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão - óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35µm por demão
Esmalte acrílico 3 demãos - 20 µm por demão
2°
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão - óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35µm por demão
Esmalte fenólico pigmentado com alumínio 2 demãos - 25 µ m por demão
31
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão - óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35µm por demão
Esmalte de estirenoacrilato 3 demãos - 30µm por demão
41
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão - óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35µm por demão
Esmalte vinílico 3 demãos - 30µm por demão
51
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Cromato de zinco vinílico 2 demãos - 35µm por demão
Esmalte vinílico 3 demãos - 30µm por demão
61
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Cromato de zin co epóxi 2 demãos - 35µm por demão
Esmalte acrílico 3 demãos - 20µm por demão
Pintura Industrial Líquida- DT 12
135
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EXEMPLOS DE ESQUEMAS PARA ATMOSFERAS MEDIANAMENTE AGRESSIVAS
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE
TINTA DE FUNDO
TINTA
INTERMEDIÁRIA
TINTA DE
ACABAMENTO
1º exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35 µm por demão
-
Epóxi alta e spessura 2 demãos -120µm por demão
2°
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zinco epóxi 2 demãos - 65µm por demão
-
Esmalte epóxi 2 demãos - 35 µ m por demão
3º
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Silicato inorgânico de zinco 2 demãos - 45µm por demão
Óxido de ferro epóxi 1 demão - 35µm
Esmalte poliuretano 3 demãos - 35µm por demão
4º
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Fosfato d e zinco epóxi 2 demãos 35 µm por demão
-
Epóxi a lta espessura 2 demãos -120µm por demão
5°
exemplo
Inspeção Limpe za c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zinco etil silica to 1 demão - 75µm por demão
Óxido de ferro epóxi 1 demão - 35µm
Epóxi a lta espessura 2 demãos -120µm por demão
Pintura Industrial Líquida- DT 12
136
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
6°
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Cromato de zinco epóxi 2 demãos - 30µm por demão
-
Esmalte poliuretano 3 demãos - 35µm por demão
EXEMPLOS DE ESQUEMAS DE PINTURA PARA ATMOSFERAS ALTAMENTE AGRESSIVAS
LIM PEZA DA SUPERFÍCIE
TINTA DE FUNDO
TINTA DE ACABAMENTO
11 exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35 µm por demão
Esmalte epóxi 2 demãos -45µm por demão
2°
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão- óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35µm por demão
Alcatrão de hulha epóxi poliamida 2 demãos -120 µ m por demão
31
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Fosfato de zinco epóxi 2 demãos - 30µm por demão
Esmalte de borracha Clorada 2 demãos - 45 µm por demão
41
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão- óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35µm por demão
Epóxi poliamida de alta espessura 1 demão -120µm por demão
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137
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
EXEMPLOS DE ESQUEMAS PARA IMERSÃO EM ÁGUA DOCE NÃO-POTÁVEL
Nota: Para água potável a tinta de fundo deve ser pigm entada som ente com
óxido de ferro, não sendo perm itida a utilização do zarcão, e a de acabamento não pode se r a de alcatrão de hulha epóxi, devido à sua toxidez.
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE
TINTA DE FUNDO
TINTA DE ACABAMENTO
11 exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão óxido de ferro epóxi 1 demão - 35 µm
Alcatrão de hulha epóxi 3 demãos -180 µm por demão
2°
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão- óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35µm por demão
Epóxi poliamida sem solvente 2 demãos -120 µ m por demão
Pintura Industrial Líquida- DT 12
138
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
31
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Fosfato de zinco epóxi 2 demãos - 30µm por demão
Alcatrão de hu lha epóxi poliamida 2 demãos -120 µm por demão
41
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
-
Alcatrão de hulha epóxi 3 demãos -180 µm por demão
51
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Cromato de zinco epóxi 2 demãos - 30µm por demão
Alcatrão de hulha epóxi poliamida 2 demãos -120 µm por demão
61
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Fosfato de zinco epóxi 2 demãos - 30µm por demão
Epóxi poliamida sem solvente 2 demãos - 120 µm por demão
71
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35µm por demão
Epóxi poliamida de alta espessura 2 demãos - 120 µm por demão
EXEMPLOS DE ESQUEMAS DE PINTURA UTILIZADOS EM IMERSÃO EM ÁGUA SALGADA.
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE
TINTA DE FUNDO
TINTA DE ACABAMENTO
11 exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35 µm por demão
Esmalte epóxi poliamina 2 demãos -30µm por demão
2°
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Zarcão- óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35µm por demão
Epóxi poliami na sem solvente 2 demãos -120 µm por demão
Pintura Industrial Líquida- DT 12
139
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
31
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Fosfato de zinco epóxi 2 demãos - 30µm por demão
Epóxi poliami na sem solvente 2 demãos -120 µm por demão
41
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Cromato de zinco epóxi 2 demãos - 30µm por demão
Esmalte epóxi poliami na 2 demãos -30µm por demão
51
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Etil silicato 1 demão - 75µm por demão
Sem acabamento * ver nota
61
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal quase branco
Silicato inorgânico de zinco 2 demãos - 45µm por demão
Sem acabamento * ver nota
EXEMPLOS DE ESQUEMAS PARA IMERSÃO EM DERIVADOS DE PETRÓLEO E PRODUTOS QUÍMICOS.
Nota: Indicado para tanques de arma zenamento de álcool e produtos derivados de petróleo, principalmente para aqueles que trabalham alternativamente com vários produtos.
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE
TINTA DE FUNDO
TINTA DE
ACABAMENTO
Pintura Industrial Líquida- DT 12
140
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Exemplo com duas alternativas para acabamento
Inspeção Limpeza com solvente Jateamento ao metal quas e branco
Zarcão - óxido de ferro epóxi 2 demãos - 35 µm por demão
10 alternativa Esmalte epóxi 2 demãos - 30 µm por demão 20 alternativa Esmalte fenólico pigmentado em alumínio 2 demãos - 30 µm por demão
EXEMPLOS DE ESQUEMAS PARA SUPERFÍCIES QUENTES NA FAIXA DE 80ºC A 12 0º
C.
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE
TINTA DE FUNDO
TINTA DE
ACABAMENTO
11 exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal branco
Zinco silicone modificado 2 demãos - 30µm por demão
Esmalte de silicone modificado pigmentado com alumínio 2 demãos - 20µm por demão
21
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal branco
Etil silicato de zinco 1 demão - 75µm
Esmalte silicone 2 demãos - 30µm por demão
31
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal branco
Etil silicato de zinco e alumínio 1 demão - 100µm
Sem acabamento
EXEMPLOS DE ESQUEMAS DE PINTURA PARA S UPERFÍCIES QUENTES NA FAIXA DE 120ºC A 250ºC
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE
TINTA DE FUNDO
TINTA DE ACABAMENTO
Pintura Industrial Líquida- DT 12
141
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
11
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal branco
Silicato inorgânico de zinco 2 demãos – 45 µm por demão
Esmalte de silicone pigmentado em alumínio 2 demãos - 15µm por demão
21
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal branco
Etil silicato de zinco 1 demão - 75µm
Esmalte silicone pigmentado com alumínio 2 demãos - 15µm por demão
31
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal branco
Etil silicato d e alum ínio e zinco 1 demão - 100µm
Sem acabamento
EXEMPLOS DE ESQUEMAS P ARA SUPERFÍCIES QUENTES NA FAIXA DE 250ºC A 500ºC
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE REVESTIMENTO ÚNICO
11
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal branco
Silicato inorgânico de zinco 2 demãos - 45µm por demão
21
exemplo
Inspeção Limpeza c/solvente Jateamento ao metal branco
10 alternativa: Etil silicato de zinco 1 demão - 75µm 20 alternativa: Etil silicato de alumínio e zinco 1 demão - 100µm
EXEMPLO DE ESQUEMAS PARA SUPERFÍCIES COM TEMPERATURA ACIMA DE 500ºC
CONTROLE DE QUALIDADE
Pintura Industrial Líquida- DT 12
142
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
FABRICANTE
. Desenvolvimento
. Matérias - primas
. Processo de fabricação
. Laboratório (qualitativas - quantitativas)
. Transporte
CLIENTE
. Normalização da tinta - padronização
. Normalização da pintura - processos
. Aplicação - metodologia e controle
. Qualidade final - controle película
CONTROLE DE QUALIDADE – ENSAIOS
O con trole de qu alidade tem por o bjetivo garantir que o produto e steja realmente em
condições de s er enviado para consumo, e que a máteria-prima também esteja em
condições de ser utilizada.
Existe um grande núme ro de ítens de esp ecificação que devem ser analisados para
cada produto. Destacamos alguns mais importantes.
PARÂMETROS DE CONTROLE DA PINTURA
Pintura Industrial Líquida- DT 12
143
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
DOCUMENTAÇÃO - NORMAS - BOLETINS TÉCNICOS
SISTEMA DE PINTURA
PREPARAÇÃO DAS APLICAÇÃO SUPERFÍCIES EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO / INSPEÇÃO
RELATÓRIO
Pintura Industrial Líquida- DT 12
144
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Aderência: Primitivamente, o teste de aderência de uma tinta era feito por meio da unha do
polegar, na tentativa de arrancar a película aplicada de uma determinada superfície ,
exprimindo se a película estava saindo com m aior ou menor dificuldade após ter
atingido o estágio de secagem total.
O teste mais difundido atualmente consiste em se riscar a película em uma série de
pequenos quadrados, sendo o mais comum riscar quadrados de um a três milímetros
de lado. Examina -se então o ris co para constatar qual a proporção de película que foi
removida após a plicação de um a fita adesiva. O método está padronizado pelo ASTM
D-2197.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
146
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
DIVERSAS NORMAS DE TESTE PARA ADERÊNCIA Característica s: ABNT
NBR PETROBRÁS
N-2241-87 ASTM
D-3359-87 DIN
53 151-81 BS
3 900-74 Nº de Cortes 6 x 6 6 x 6 5 x 5 11 x 11¹ 6 x 6 6 x 6 6 x 6 6 x 6 11 x 11 ou 6 x 6(1)
Distância entre Cortes 1 mm 2 mm 5 mm 1 mm 2 mm 1 mm 2 mm 3 mm 1 ou 2 mm(1) Espessura da película µm < 50 50 a 125 não indicada < 50 50 a 125 < 60 60 a 120 > 120 -2 Ângulo da (s) lâmina(s) 30º +/- 1º 15º a 30º 15º a 30º 30º +/ - 1º 30º +/ - 1º Tipo de Lâmina Dispositivo de lâminas paralelas Estilete com lâminas de aço Lâmina de barbear, bisturi, Dispositivos de lâminas Dispositivos de lâminas Resultado: ótimo Gr 0 5 B 5 B Gt 0 0 Observações - - (1) a fig ura para avaliação dos
resultados e com 6x6 cortes - (1) acordo
Comprimento dos cortes 40 mm 40 mm 40 mm
Ângulo de intercessão 35º a 45º 30º a 45º 30º a 45º Espessura da película µm < 600 não indicada não indicada Ângulo das lâminas - 17º 15º a 30º não indicado Tipo de lâmina de aço de 10mm de largura Estilete com lâmina de aço lâmina de barbear, bisturi, Ótimo
YO XO 5A
5A
Tipo semi -transparente filamentosa de Rayon semi -transparente Não usa fita, usa escova dura com cerdas de poliamida (nylon)
Não usa fita Usa escova macia
Largura 25mm 25mm 25mm Adesividade 32 +/ - 4 g/mm 44 +/ - 4,4 g/mm 43 +/ - 5,6 g/mm Método ASTM D 1000 ASTM D 3330 M ASTM D 3330 Remoção da fita Velocidade de 20 cm/s Arrancamento instantâneo Rapidamente, mas sem tranco
Pintura Industrial Líquida- DT 12
147
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Ângulo de remoção 180º 180º 180º
Pintura Industrial Líquida- DT 12
145
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
. Flexibilidade:
O método tem como objetivo a verificação da propriedade de acompanhar os
movimentos da superfície em que foi aplicada.
Para sua determinação usamos o mandril cônico que produz um esticamento ou
alongamento da chapa e com eça a surgir rachaduras a partir do menor diâmetro do
cone.
. Brilho:
O brilho das películas da tinta é medido pela quantidade de luz refletida da película,
captada por uma célula fotoelétrica que a transmite a uma galvanômetro grad uado de
zero a 100. O aparelho mais comum para essa medição é o “glos smeter” com ângulo
de inclinação da luz incidente de 6 0º que serve para todos os tipos de brilho. O método
padronizado é o ASTM D-523-57.
. Resistência a Névoa Salina (Salt -Spray) É o ensaio de corrosão realizado em câmera e specialmente preparada onde é pulverizada uma solução de 5% de cloreto de sódio a 40 +/ - 1ºC. Painéis pa ra ensaio são pin tados no s istema de pintura com pleto e su bmetidos a exposição na câmera por períodos que variam de 100 até 1.000 horas. As chapas podem ser riscadas com um ΑX≅ passa ndo pelas s uas diagonais e atingindo a chapa nu a. O ensaio mostra o grau de resistência a corrosão, assim como as condições gerais de permeabilidade e resistência a um idade. Ele está padronizado pelo ASTM B-117/64.
. Intemperismo:
É realizado tanto ao natural como aceleradamente. No primeiro caso os painéis
pintados dentro dos sistemas com pletos são colocados em uma estante especial,
mantidos em ân gulos de 45º e voltados para o no rte para receber rai os solares durante
Pintura Industrial Líquida- DT 12
146
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
o dia. Estes ensaios são dem orados, variando de 3 meses a alguns anos. Neste
período verifica -se o es tado da película quanto a desagregação, rachaduras,
fissuramento, empolam ento, perda de brilho, cor etc.
No teste acelerado emprega-se um aparelho denominado ΑWheatherometer≅ no qual
os painéis são s ubmetidos à luz produzida por lâmpadas especiais, calor e
pulverização com água.
O método está pad ronizado pelo ASTM D-822-60.
. Resistência ao SO2:
Esse m étodo representa a resistência da película a um gás poluidor presente na
maioria das atmosferas in dustriais. Ele é realizado em câmeras es peciais e expresso
em rondas, geralmente de 2 litros de SO 2 cada um a, em núm ero de 1 a 6. O método é
padronizado pelo DIN - 50018.
. Resistência a água e umidade:
Este método pode ser realizado por imersão de chapas pintadas em água a
temperatura ambi ente ou ebulição e colocação em câmeras úmidas (100% umidade a
40 +/- 1ºC).
Os ens aios de imers ão na T.A. medem a permeab ilidade da película durante o período
que varia de 24 a 24 0 horas. Quando a resis tência é fraca, ocorre o aparecimento de
bolhas (blis ter). O ensaio com água quente, mede uma possível lixiviação dos
componentes da tinta. Nos casos de pequenas falhas na resistência aparecem
bolhas, e nos de má resistência, remoção das películas . O ensaio de câmera úmida é
a medida da permeabilidade d a película e se realiza em pe ríodos de até 1.000 horas,
ocorrendo as me smas falhas que nos processos anteriores. Eles es tão padronizados
pelo ASTM D -870/54, D -2247/68.
Além dos testes acima mencionados existem outros mais es pecíficos que vão
Pintura Industrial Líquida- DT 12
147
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
depender da exigência do cliente em executá -los ou da finalidade de uso da tinta.
. Viscosidade:
Para as tintas em geral um dos viscosímetros m ais empregados é o copo ford, dos
quais o n 1 4 é c onsiderado padrão.
Consiste em um vaso de capacidade aproximada de 100ml com fundo cônico e
orifício de seção rigorosamente calibrada. Na parte superior o viscosímetro possui
uma calha para receber o excesso de tinta.
A viscosidade é o tempo, em segundos, que a tinta leva para escorrer do
viscosímetro à temperatura de 25ºC. A operação consiste em tapar o furo com um
dedo, encher o viscosímetro com pletamente até que es corra um e xcesso para a calha,
preparar o cronômetro e dispará -lo no instante em que se tira o dedo do furo. Seu
desligam ento se faz quando o fluxo da tinta se interrompe.
A viscosidade ford é uma medida principal das condições reológicas da tinta isto é,
das suas condições de es corrimento e de aplicação.
Um outro tipo de viscosímetro muito empregado para tintas é o viscosímetro Stormer,
que mede o grau de consistência da tinta em unidade Krebs.
Consis te na medi da da força neces sária para manter um a palheta de agitador com um
desenho próprio na velocidade de 200 rpm no interior da tinta a 25ºC.
Não há uma correlação exatamente as viscosidades “ford” e Krebs. Há uma fórmula
para transformação do peso que produz a rotação em unidade Krebs. Para a maioria
dos casos es ses dados es tão tabelados. Os métodos padronizados são ASTM D-
1200-70 e ASTM D -562/55.
Outro viscosímetro que mede consistência em diversas rotações é o viscosímetro “Brookfield”. Ele é m uito versátil pos suindo diversos tipos de palh etas e cilindros, o que permite a medida de um a vasta gama de viscosidades. Por outro lado, fazendo-se medições de viscosidade de um mes mo produto, em baixa e alta rotação, tem-se o seu índice de tixotropicidade.
Pintura Industrial Líquida- DT 12
148
. Ο FAÇA AQUI AS SUAS ANOTAÇÕES WEG QUÍMICA
Para veículos incolores, resinas e vernizes, geralmente emprega -se o viscosímetro “gardner” que consiste num conjunto de tubos de medidas padrões , c ontendo líquidos com viscosidades certas, classificadas de A-5 até Z-10. A medida de viscosidade consis te em encher o tubo de medida padrão com o líquido
em teste, igualar a temperatura com os demais tubos com líquidos padrões e verificar
qual dos tubos com líquido padrão tem viscosidade de deslocam ento da bolha de ar
igual a da amostra de teste.
Exprime-se a viscosidade em letras gardne r. O método é padronizado pelo ASTM D-
1543/65.
. Peso Específico:
Esse método determina a massa de um a unidade de volume do m aterial a 25ºC e
expressa em g/cm ;.
Para sua determinação, usamos um aparelho chamado p icnômetro com capacidade
de 100 ml. A diferença de peso do picnômetro cheio de tinta e vazio, dividida por 100
fornece o valor do peso es pecífico. O método padronizado é o ASTM D -1465/60.
. Teor de Nã o Voláteis por Peso-Sólidos
Esse m étodo dá uma idéia do poder de enchimento (corpo) da tinta. É uma medida constante para cada tipo de produ to ,servindo como guia para o controle das fabricações. No caso de seladores e vernizes o teste é importante, pois quanto maior o teor de sólidos, maior será o poder de enchimento. Para sua determinação, pesamos 2g de amostra numa cápsula conduzindo-a para uma es tufa de 110ºC por 3h para evaporação dos s olventes. A parte sólida restante é pesada e calculada em termo de percen tagem. O métod o é padroni zado pelo ASTM D - 2369/68.
. Grau de Fineza
Esse método determina o grau de moagem dos pigmentos no veículo de uma tinta.
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O produto é es tendido em um s ulco graduad o do apa relho. Após extensão da tinta com
uma cunha, partí culas, aglomerados ou am bos são visíveis na superfície da tinta.
Observa-se na es cala do aparelho Hegmann o n1 correspondente do aparecimento
das partículas. Chamamos es te número de grau de fineza da tinta.
O método é padron izado pelo ASTM D-1210, 333, 1316.
. Poder de cobertura: Esse método determina o pode opacidade do subs trato pela tinta. Para sua determina ção usamos um aparelho denominado ΑCriptômetro de Pfund ≅ que é composto de duas lâminas, um a branca e outra preta, fixadas numa moldura e unidas uma a outra. Cada uma delas possui duas ranhuras paralelas no sentido do comprimento. Na extremidade direita de cada lâmina temos uma escala milimétrica gravada, que termina no ponto de união delas. O aparelho possui duas lâm inas de vidro transparente, cada uma com duas ranhuras semelhantes às dos vidros branco e preto. Em uma das extremidades do vidro existe dois apoios de aço a altura de 0,002 “chamado de placa 2 e 0,007” chamado de placa 7. Para uma determinação colocamos uma porção de tinta na união das placas . Se a tinta for de tom claro, sua maior p arte é colocad a no vidro bran co e se for de tom escuro o inverso. Com a placa de vidro 2 ou 7 apoiada sobre as lâminas coloridas, deslocamo -la no sentido do comprim ento do aparelho até o mom ento da tinta ocultar o ponto de união das lâm inas pre ta e branca. Fazemos a leitura na escala g raduada lateral, do ponto em que se encontra a extremidade de vidro, oposto dos suportes.
. Secagem: Existem 4 tipos de secagem:
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- Secagem ao pó: é o tempo necess ário para que o filme de tinta não absorva as partículas de pó. - Secagem ao toque: tempo necessário para a partícula de tinta não aderir ao leve toque do dedo. - Secagem ao manuseio: tempo necessário para manus ear a peça sem aparecer marcas digitais. - Secagem total: tempo necessário para empilhar peças sem problemas de colamento.
A secagem de um produto está diretamente ligada a camada de tinta, ou se ja, quanto maior for a camada, maior o tempo de secagem. O método está pad ronizado pelo ASTM D-1640-69.
. Dureza:
A dureza das tintas é determinada na grande maioria dos cas os pelo ΑSward-Rocher≅
que consiste em uma roda m etálica formada por dois aros que oscilam na película de
tinta.
Quanto maior a dureza, maior o núm ero de oscilações. O método não é padronizado
pelo ASTM.
Pode-se também determinar a dureza riscando a película com lápis de desenho
padronizado, sen do a du reza considerada a do grafite que cons eguir m arcar a película.
As áreas us adas s ão a série H , que vem até 5H p ara as pel ículas mais duras e a série
B para as mais moles. A espessura é:
6B, 5B, 4B, 3B, 2B, B, HB, F, H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H
7 Menor dureza Maior dureza Λ
Esse método também não é padronizado.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
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Não basta o nosso produto sair perfeito da fábrica. Mesmo que o elevado padrão de
qualidade WEG possibilite a máxima tranqüilidade ao consumido r, poderá surgir a
necessidade de uma as sistência técnica, que poderá ser corretiva, preventiva ou
orientativa. A WEG olha com m uito carinho a ass istência técnica porque s abe que ela é
complemento de um a venda perfeita. A assis tência técnica WEG é imediata e eficaz.
Conta com profissiona is treinados e fam iliarizados não só com os produtos, como com
os diversos s istemas de aplicação, possibilitando um apoio efetivo e seguro ao cliente. SEGURANÇA RECOMENDAÇÕES
Sabemos que a m aioria das tintas, vernizes, “thinners” e diluentes contém em sua
composição solventes que apresentam m aior ou menor grau de volatidade e
inflamabilidade, devendo por isso adotar -se certos cuidados para o manuseio desses
produtos.
A missão da segurança:
Estabelecer
Compreender
Aconselhar
Impor práticas s eguras para p revenir qualquer acidente de trabalho qu e possa causar
ferimentos pessoais, danos ao meio am biente, prejuízos a empresa.
Na pintura industrial a m issão não poderia ser diferente, já que ela está inserida no
contexto das atividades de risco elevado.
Nela como em qualquer outra atividade, faz-se necessária a participação d e todos e a
todos os níveis.
A filosofia da segurança: Os acidentes não acontecem por acaso, eles são
causados, quer sejam por condições inseguras, quer
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sejam por atitudes incorretas. Estatísticas: Acidentes ocorrem quando as pessoas cortam caminhos:
. 62% não planej am adequa damente as operações, quando estão com pressa, quando
são pressionadas para acabar logo com isso, seja por auto -impos ição, im posição da
supervisão ou chefia imediata.
. 41% acidentes ocorrem em função de treinamento inadequado.
. 35% acidentes ocorrem por distrações externas como tensão, problemas pessoais,
emoções, etc.
. 21% acidentes ocorrem por erro humano, má avaliação ou pânico.
. 21% acidentes ocorrem por condição física deficiente, doenças, fadiga, álcool ou
drogas.
. 15% acidentes ocorrem por m á conservação de máquinas e equipamentos, por
estocagem e guarda inadequada.
MANUSEIO DE TINTAS E SOLVENTES:
Objetivo: descrever os pro cedimentos seguros para o manuseio de tintas, solventes e
outros líquidos inflamáveis.
Tintas e solventes (por s ua constituição básica) s ão elementos altamente inflamáveis
(inflamabilidade é sinônimo de incêndio).
Os constituintes básicos das tintas e sol ventes são tóxicos ou corrosivos.
Dizemos que um produto é tóxico quando ele é capaz de provocar desde uma simples
reação superficial, por exemplo, uma alergia, distúrbios passageiros, ou até mesmo
danos irreversíveis que em casos extremos podem ser até fa tais.
Providências básicas:
. O local de trabalho deve ser isolado, limpo e arrumado.
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. Separar, inspecionar e levar para o local de trabalho apenas o que se es pera usar no
dia.
. Manter todas as latas fechadas e distantes das fontes de ignição.
. Para m isturar tintas só se deve usar equipamentos pneumáticos.
. Ao adicionar o conteúdo d e uma l ata, dentro de outra, em qu antidade igua l ou superior a 1 galão, as duas latas deverão estar aterradas.
. Todas as latas de tinta, ou outros recipientes vazios deverão s er rem ovidos do local de trabalho ao final de cada dia, lixo seco.
. Usar o EPI adequado, quando da mistura e/ou homogeneização de tintas.
. O extintor de incêndio deverá estar próximo (não superior a 5m do local ou área de manuseio de tintas).
Em caso de fogo envolvendo tintas: * Usar extintor de pó químico, espuma ou CO5 * Proteja -se dos gases com equipamentos de respiração * Não apague o fogo com água, já que os s olventes (e resinas) flutuam na água, e isto ajuda a propagação do fogo. Fogo e explosão: A maioria das tintas contém solventes orgânicos inflamáveis. Os fatores básicos na prevenção são: a) ventilação adequada, b) eliminação de chamas expostas, faíscas ou quaisquer outras fontes de ignição. Derramamentos: Ventilar a área para remover os vapores. Enxugar o produto com material absorvente Αsem s olvente≅.
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Os m ateriais de limpeza deverão ser colocados em recipientes metálicos e fechados. Problemas quanto à as piração, ou quanto ao contato exagerado do produto: Os vapores de solventes, e as poeiras de tintas são altamente tóxicas. Durante as atividades de pintura eles podem ser absorvidos:
a) vias respiratórias - intoxicação
b) através da pele - dermatites
A exposição exagerada a tais produtos conduz a:
- problemas respiratórios , os mais diversos.
- intoxicações diversas que podem conduzir inclusive, à morte, de pendendo do grau de
intoxicação.
- problemas nos rins, fígado, cérebro e outros órgãos vitais.
- dermatites, as mais diversas.
Contato com olhos e pele:
. Usar sempre proteção para os olhos e luvas para as mãos.
. Utilizar roupas de trabalho adequadas, que cubram o máximo poss ível do corpo.
. Áreas do corpo que sejam difíceis de proteger (pescoço e pulso) devem ter proteção
adicional, como, uso de creme não oleoso.
. No caso de contato com os olhos banhe -os imedia tamente co m á gua po tável, durante
pelo menos 10 minutos, em seguida consulte o médico.
. No caso de contato com a pele, limpe-a com um produto d e lim peza adequado ou lave-
a com água e sabão. Nunca use solvente.
. Inalação:
A inalação de vapores de solventes e poeiras de tintas deve ser evitada.
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Espaços ventilados = máscaras contra pó
Espaços com pouca ventilação = máscara com alim entação de ar externo
Nunca use pano envolto sobre a boca.
Solventes de tinta podem provocar:
. Dor de cabeça
. Tonteiras
. Perda da consciência (podendo ser fatal)
. Irritabilidade
. Atitudes inespontâneas
. Ingestão: - Sempre armazenar a tinta longe de g êneros alimentícios e fora do alcance das
crianças.
- Nunca fume, coma ou beba em depósitos de tinta, ou áreas de trabalho.
- Se a tinta ou so lvente for ingerido acidentalmente, deve -se providenciar
assistência médica urgente.
. Higiene pessoal :
- remova anéis e relógios de pulso, antes de iniciar o trabalho, eles podem reter tinta
junto a pele.
- escolha roupa de trabalho com fibras naturais, as fibras sintéticas quando friccionadas,
produzem faíscas, devido a formação de eletricidade estática, que podem ignizar
vapores de solventes.
- use som ente equipamentos a prova de faíscas e assegure-se de que o mínimo de
equipamentos elétricos seja usado na área de trabalho.
- nunca fume na área de trabalho.
- use sapatos a prova de faíscas.