Date post: | 07-Apr-2016 |
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EBMSP – Disciplina de InfectologiaProf. Everaldo Costa
• Leptospirose – Aspectos gerais
• Zoonose de ampla distribuição
• Sinonímia: doença de Weil, doença dos porqueiros, febre dos arrozais, febre dos nadadores, febre de Andaman, febre pré-tibial de Fort Bragg,febre dos canaviais, febre dos pântanos, etc.
Fonte: The International Leptospirosis Society
EBMSP – Disciplina de InfectologiaProf. Everaldo Costa
• Classificação das leptospiras
• Ordem Spirochaetales
• Família Leptospiraceae
• Gêneros: Leptospira, Leptonema e "Turneria"
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• Leptospirose – Agente etiológico
• Leptospira interrogans – Gram-negativo, espiralado, móvel
• Sorogrupos (19 – Bergey’s Manual - 1984)
• Sorovares (>250)
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Sorogrupo Sorovar Cepa de ref.
Australis australis Ballico
bajan Toad 60
bratislava Jez-bratislava
fugis Fudge
hawain LT 62-68
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Sorogrupo Sorovar Cepa de ref. Icterohaemorrhagiae Birkini Birkini
Copenhageni M20
Icterohaemorrhagiae RGA
Icterohaemorrhagiae Ictero nº 1 dakota Grand River gem Simon
Leptospiras - Classificação
Espécies não patogênicas
1. L. biflexa
2. L. meyeri?
3. L. wolbachii
4. L. alexanderi?
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Espécies patogênicas1. L. interrogans2. L. santarosai3. L. borgpetersenii 4. L. kirschneri 5. L. noguchi 6. L. inadai? (indeterminada) 7. L. weilii
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• Leptospirose – Epidemiologia
• Gênero• Idade• Profissão/ocupação• Condições ecológicas e ambientais• Fonte de contágio• Vias de transmissão• Período de incubação
Médias mensais de internamentos por leptospirose e da precipitação pluviométrica na cidade de Salvador-BA, no período de janeiro/1993 a
dez/ 1996 (Costa E et al. Rev Soc Bras Med Trop 34:261-7, 2001)
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N.º de internamentos Precipitação pluviométrica
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• Fases da infecção
• Fase leptospirêmica (4-7 dias)
• Fase imune (1-3 semanas)
• Formas de apresentação
• Assintomática
• Anictérica– “Síndrome gripal”– Meningite asséptica– Pneumonia hemorrágica
• Ictérica (sínd. Weil)
Dados clínicos observados em 133 pacientes internados com leptospirose no Hospital Couto Maia, Salvador-BA,
1975
• Manifestação clínica N %• Febre 133 100,0• Anorexia 128 96,2• Início súbito 123 92,5• Mialgias 121 91,0• Calafrios 119 89,5• Icterícia 117 88,0• Tonturas 115 86,5• Mialgia na panturrilha 109 81,9• Vômitos 104 78,2• Cefaléia 101 75,9• Hepatomegalia 69 51,9• Hemorragias 36 27,1• Hiperemia conjuntival 31 23,3• Hematêmese 27 20,3• Rigidez de nuca 20 15,0• Esplenomegalia 3 2,2• _______________________• Fonte: Caldas E, Costa E, Sampaio. Leptospirose na Cidade do Salvador (Brasil). Alguns aspectos clínicos e laboratoriais. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo,
20(3):164-76, 1978.
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EBMSP – Disciplina de InfectologiaProf. Everaldo Costa
LEPTOSPIROSE
Diagnóstico laboratorial (1)
1. Identificação do agente Exame direto (líquor, urina, tecidos)
1. Microscopia em campo escuro
2. Microscopia em campo claro
3. Microscopia de preparação impregnada pela prata (Fontana-
Tribondeau)
4. Identificação em tecidos (Levaditi ou similares)
5. Microscopia de fluorescência Cultivo: sangue, urina, macerado de tecidos Inoculação em animais: hamster, cobaia PCR (DNA)
LEPTOSPIROSE
Diagnóstico laboratorial (2)
1. Pesquisa de anticorpos específicos Soroaglutinação microscópica com antígenos vivos Soroaglutinação microscópica com antígenos formolizados Soroaglutinação macroscópica em placa (Galton) Reação de fixação do complemento Reação de hemaglutinação ELISA-IgM Contraimunoeletroforese Imunofluorescência
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• Leptospirose – Exames laboratoriais inespecíficos
• Hemograma• Bilirrubinas• Aminotransferases• Tempo de protrombina• Ureia, creatinina• Na, K séricos• CPK
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• Leptospirose – Exames laboratoriais inespecíficos
• ECG• RX de tórax• S. de urina
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Leptospirose – Tratamento
1. Corrigir distúrbios hidreletrolíticos2. Reposição de sangue e derivados3. Tratamento dialítico4. Medidas de suporte5. Antimicrobianos
– Penicilina G cristalina– Ceftriaxona– Tetraciclina
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Leptospirose - Variáveis associadas com morte
– Icterícia– Idade– Oligúria – Hiperpotassemia– Alteração do estado mental– Arritmias– Hemorragias