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eBook+the+FUTURE+of+AGING%28Scientific+Posters+and+Communications%29InternationalConference+Active+Aging...

Date post: 19-Oct-2015
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  • Pg. 2

    Active Aging International Conference 2012:

    The Future of Aging (Scientific Posters & Communications)

  • Pg. 3

    TITLE: Active Aging International Conference 2012: The Future of Aging (Scientific Posters & Communications)

    PROPERTY: Associao Amigos da Grande Idade Inovao e Desenvolvimento

    EMAIL CONTACT: [email protected] Direct is a service to help you find answers to your questions.

    MORE INFORMATION: (http://www.associacaoamigosdagrandeidade.com/).

    LISBOA: Publications Office of the Associao Amigos da Grande Idade Inovao e Desenvolvimento, 2012

    THEME: The future of Aging

    COLLECTION: E-books Associao Amigos da Grande Idade, 2012. Reproduction of content other than photos is authorised, provided that the source is acknowledged.

    PHOTO CREDITS: Reproduction of photos is allowed for non-commercial purposes and within the sole context of this publication.

    PRINTED IN PORTUGAL. SOURCES INDEXING:

    http://www.associacaoamigosdagrandeidade.com

    COPYRIGHT: Copyright da Associao Amigos da Grande Idade Inovao e Desenvolvimento. Reproduction without the permission of the Scientific Editor. The use of material for commercial purposes.

    SPONSORS: The publication is financed with the following institution: Associao Amigos da Grande Idade Inovao e Desenvolvimento.

  • SCIENTIFIC PUBLISHERS:

    Csar Fonseca; Helena Antunes; Pedro Ferro; Rosrio Favita; Rui Fontes; Vtor Santos.

    COMISSO DE HONRA:

    Dr. Marco Antnio Costa (Secretrio de Estado da Solidariedade e Segurana Social); Dr. Alberto

    Ramalheira (Presidente da Unio das Mutualidades); Engenheiro Carlos Teixeira (Presidente da

    Camara Municipal de Loures); Dr. Fernanda Perptua Rodrigues (Presidente da Associao dos

    profissionais de Servio Social); Tenente-General Francisco Fialho da Rocha (Diretor do Instituto

    de Apoio Social das Foras Armadas); Dr. Francisco George (Direo Geral da Sade); Dr.

    Germano Couto (Bastonrio da Ordem dos Enfermeiros); Professora Doutora Graa Fialho

    (Coordenadora do Grupo de Surdez da Unidade de Gentica Humana do BioFIG, Faculdade de

    Cincias de Lisboa); Dr. Helga Guimares (Diretora do Instituto Leopoldo Guimares); Dr.

    Isaltino Morais (Presidente da Camara Municipal de Oeiras); Dr. Joo Nunes de Abreu

    (Presidente do Frum Hospital do Futuro); Dr. Joaquina Madeira (Coordenadora do Ano

    Europeu do Envelhecimento Ativo e Solidariedade Intergeracional); Dr. Jos Madeira Serdio

    (Diretor do Instituto Nacional para a Reabilitao, I.P.); Dr. Leonilde Ribeiro (Presidente da

    Fundao Jorge Barreto Ribeiro-Cabo Verde); Dr. Leonor Beleza (Presidente da Fundao

    Champalimaud); Padre Lino Maia (Presidente da Confederao Nacional das Instituies de

    Solidariedade); Dr. Manuel Lemos (Presidente da Unio das Misericrdias Portuguesas);

    Professor Doutor Manuel Villaverde Cabral (Presidente do Instituto do Envelhecimento); Dr.

    Marinho Pinto (Bastonrio da Ordem dos Advogados); Professor Doutor Maurcio Barbosa

    (Bastonrio da Ordem dos Farmacuticos); Dr. Pedro Santana Lopes (Provedor da Santa Casa da

    Misericrdia de Lisboa); Dr. Rui Riso (Presidente do Sindicato dos Bancrios do Sul e Ilhas); Dr.

    Rui Vilar (Presidente do Conselho de Administrao da Fundao Gulbenkian); Sr. Ruy de

    Carvalho; Dr. Susana Amador (Presidente da Camara Municipal de Odivelas); Professor Doutor

    Telmo Baptista (Bastonrio da Ordem dos Psiclogos); Dr. Vasco Pinto Leite; (Presidente da

    Fundao Condessa de Penha Longa).

    COMISSO CIENTIFICA

    Professor Doutor Manuel Villaverde Cabral; Professor Doutor Antnio Vaz Carneiro; Dr. Carla

    Ribeirinho; Doutorando Csar Fonseca; Dr. Eduardo Xavier; Dr. Jos Miguel Nogueira; Dr.

    Karina Mary de Paiva; Professor Doutor Leopoldo Guimares; Dr. Lcia Lemos; Professor

    Doutor Manuel Gorjo Clara; Professor Doutor Manuel Lopes; Professor Doutor Pedro Parreira;

    Dr. Rui Alves; Dr. Rui Fontes; Mestre Rui Neves; Dr. Vtor Fragoso.

  • Pg. 5

    ORADORES CONGRESSO ENVELHECIMENTO

    Professor Doutor Alexandre Kalache; Professor Doutor Antnio Godinho Fonseca; Dr. Carla

    Ribeirinho; Dr. Carlos Sousa; Doutorando Csar Fonseca; Dr. Cludia Moura; Professor Doutor

    Constantino Sakellarides; Professor Doutor Daniel Serro; Dr. Helena Sacadura Cabral;

    Professor Doutor Joo Carvalho; Professor Doutor Joo Csar das Neves; Professor Doutor Joo

    Lobo Antunes; Dr. Joaquina Madeira; Professor Doutor Jos Ferreira Alves; Professor Doutor

    Leopoldo Guimares; Dr. Lcia Lemos; Professor Doutor Manuel Lopes; Professor Doutor

    Manuel Villaverde Cabral; Dr. Maria do Rosrio Zincke; Dr. Maria Joo Quintela; Dr. Marinho

    Pinto; Professora Doutora Mayte Sancho; Professor Doutor Pedro Parreira; Dr. Rui Fontes; Dr.

    Susana Amador; Professor Doutor Trovo do Rosrio; Professora Doutora Zaida Azeredo;

    Doutor Joo Miguel Nogueira; Dr. Susana Amador.

    ORADORES SIMPOSIO MDICO

    Dr. Ana Ferro; Dr. Arminda Lopes; Dr. Conceio Balsinha; Dr. Dina Zekri; Dr. Eduardo

    Xavier; Dr. Francisco George; Professora Doutora Graa Fialho; Professor Doutor Joo Costa;

    Professor Doutor Joo Gorjo Clara; Dr. Joo Jacinto; Dr. Joo Sequeira Carlos; Professor Doutor

    Jos Ribera Casado; Professora Doutora Karina Mary de Paiva; Professora Doutora Lia

    Fernandes; Dr. Manuel Ferreira; Professor Doutor Manuel Teixeira Verssimo; Professora

    Doutora Maria Vaz Pato; Dr. Marli Loureiro; Dr. Rui Alves; Professor Doutor Vaz Carneiro.

    COMISSO ORGANIZADORA

    Adriana Moura; Adriana; Ana Sofia; Ana Teixeira; Anacleto Pereira; Antnia Ramos; Carlos

    Vasconcelos; Carlota Curado; Crmen Silva; Ctia Alfaiate; Csar Fonseca; Cludia Lampreia;

    Cludia Silva; Diana Guerreiro; Dora Santos; Fernando Lus; Flvia Alexandra; Francisco

    Malheiros; Helena Antunes; Helena Pina Manique; Joana Caador; Joana Ferreira; Joo Leite;

    Joo Xisto; Jos Canto; Jos Carlos Silva; Jos Mota; Jos Pedro Duarte; Jlio Gomes; Lus

    Loureno; Lurdes Beato; Margarida Maral; Mariana Maria; Mnica Gomes; Natlia Malheiro;

    Patrcia Pinheiro; Paula Gomes; Pedro Ferro; Rosa Mendes; Rosrio Favita; Rui Cancela; Rui

    Fontes; Rui Neves; Srgio Gomes; Suzete Bogalho; Vera Farinha; Vtor Santos.

  • Pg. 6

    PREFCIO I

    A Associao Amigos da Grande Idade Inovao e Envelhecimento, nasceu de um projecto.

    Um projeto, como tantos projetos que vo sendo feitos mas que no passam de intenes,

    habitualmente boas e at apelativas. Mas um projeto que se distinguiu partida: no depender

    de apoios oficiais de entidades ou de subsdios ou de mecenas. Um projeto sustentvel que

    valesse por ele prprio.

    Outra coisa distinguiu este projeto de que, como Presidente, me orgulha profundamente: ser

    visvel, divulgado, anunciado, notrio.

    Para isso foi preciso trabalhar intensamente, apresentar resultados, definir objetivos, planear e

    determinar estratgias.

    Um dos passos foi participar em concursos e eventos que pudessem falar do nosso projeto, das

    nossas ideias, do nosso trabalho, conhecimento e experiencia.

    Sentimo-nos pois muito compensados por hoje podermos servir de plataforma para inmeros

    projetos na rea do envelhecimento, por nos reconhecerem o mrito de conseguirmos passar

    projetos prtica.

    Neste modesto documento, mas muito importante no panorama nacional, tentmos dar

    visibilidade a uma quantidade significativa de ideias, de trabalhos, de experiencias e de

    conhecimento que possa contribuir para melhor os cuidados e servios a pessoas idosas, alterar

    a imagem e estigma do envelhecimento e demostrar que no precisamos de copiar modelos

    mas que temos um potencial elevado para inovarmos, questionarmos e encontrarmos

    caminhos mais adequados e sustentveis.

    Sendo um homem de conhecimento baseado na prtica, reconheo a importncia fundamental

    do trabalho cientfico que, felizmente, cada vez responde mais s necessidades desse trabalho

    prtico. no conjunto do trabalho cientifico e da experiencia prtica que devemos alicerar os

    novos pilares de todo o modelo de servios e cuidados na rea do envelhecimento.

    Fica aqui o meu modesto agradecimento a todos os que decidiram contribuir para o xito desta

    iniciativa que o Concurso de comunicaes livres e psteres do Congresso Internacional do

    Envelhecimento.

    Rui Manuel dos Santos Fontes

    Presidente da Associao Amigos da Grande Idade

  • Pg. 7

    PREFCIO II

    No nosso Pas, existem especificidades prprias que nos fazem refletir de forma diferente face aos outros pases da Europa 27. Neste sentido em Portugal, a esperana mdia de vida de cerca de 79 anos de idade, muito semelhante Espanha, Alemanha e Reino Unido, no entanto existe em Portugal um facto demolidor e referenciador de grande preocupao que o facto de o nmero de anos absolutos que as pessoas com mais de 65 anos de idade vivem com sade ser menos de metade do Reino Unido.

    O Congresso Internacional do Envelhecimento 2012 pretendeu trazer o tema do envelhecimento para a agenda poltica, social e cientfica, pois as pessoas com mais de 65 anos de idade vo aumentar de 1.847.358 pessoas em 2008 para 3.480885 pessoas em 2060. Se considerarmos apenas as pessoas com mais de 80 anos de idade o crescimento demogrfico neste perodo de cerca de 1.000.000 de pessoas. Se considerarmos os rcios de dependncia econmica observamos que no mesmo perodo temporal iremos assistir ao aumento de cerca de 24% atualmente para 45% em 2050. Em nossa opinio, Portugal vai atravessar um perodo dramtico de diminuio de recursos ao nvel do sector produtivo, pelo efeito combinado do envelhecimento e do aumento dos nveis de dependncia econmica e consequente diminuio da fora de trabalho.

    A AAGI-ID entende ser necessrias no apenas o refinamento das medidas atuais, como a rpida perceo e preparao do futuro do Pas ao nvel do envelhecimento. Pensamos que so necessrias mais do que medidas avulsas como temos vindo a tomar nas ltimas duas dcadas necessrio uma estruturao central das polticas do envelhecimento, combinadas com os fatores de crescimento econmico e reestruturao de alguns sectores do estado. Alguns Pases Europeus (Frana, Inglaterra) e os Pases Nrdicos tm sido pioneiros, no entanto apesar de termos importado as suas melhores ideias, legislamos medidas avulsas pouco alinhadas com o nosso tecido cultural, social e econmico, o que as torna como que inteis para os cidados, com consequente diminuio dos indicadores de bem estar ao nvel por exemplo das pessoas aposentadas. A corroborar esta ideia est o facto de a auto perceo das pessoas aposentadas em Portugal, em relao sua sade ser referenciada em 49,9% das pessoas inquirida como m ou muito m, o que contrata com por exemplo o Reino Unido e com a Mdia dos 27 pases da Unio Europeia.

    Deste modo, ficam plasmadas neste eBOOK, um conjunto de mais de 100 estudos, de abrangncia internacional que nos permite observar a qualidade elevada dos nossos investigadores, das organizaes pblicas e sociais, neste novo paradigma do envelhecimento. No nos resignamos ao atual momento que se vive no pas, entendemos que o nosso passado enquanto povo lusitano de desenvolvimento mundial nos seculos dos descobrimento, deixou em ns uma marca gentica nica entre os povos do mundo, que nos vai permitir encarar este fase como de estruturante de futuro e com futuro, basta que organizemos os recurso disponveis. A exemplo disso a criao do nosso novo Centro de Gesto e Financiamento de Projetos Elderly, que vai permitir nos prximos anos organizar financiamento e acima de tudo fazer Mentoring, de centenas de excelentes projetos, como os que publicamos neste livro.

    A todos a Direo da Associao Amigos da Grande Idade deixa uma mensagem de agradecimento e de grande esperana para o futuro.

    Csar Joo Fonseca

  • Pg. 8

    ndice

    PART ONE - Scientific Communications ........................................................ 14

    1. AVALIAO NEUROPSICOLGICA TERAPUTICA COLABORATIVA EM ADULTOS IDOSO

    15

    2. A RELAO ENFERMEIRO-IDOSO-FAMLIA. UMA CO-CONSTRUO EM SINTONIA ... 16

    3. ENVELHECER COM QUALIDADE .................................................................................. 17

    4. TUTELA/CURATELA FUNES TUTELARES E CONSTITUIO DO CONSELHO DE

    FAMLIA ................................................................................................................................. 19

    5. A INFLUNCIA POSITIVA DO GERONTODESIGN DE CALADO FEMININO NA MULHER

    IDOSA COM PARKINSON Proposta metodolgica ............................................................... 20

    6. A PERTINNCIA DOS SERVIOS DE APOIO DOMICILIRIO NO ENVELHECIMENTO

    SAUDVEL ............................................................................................................................. 22

    7. A FUNCIONALIDADE DOS MAIS IDOSOS ( 75 ANOS): SIGNIFICADOS, PERFIS E

    OPORTUNIDADES DE UM GRUPO HETEROGNEO ................................................................ 23

    8. A INTENSIDADE GLOBAL DA DOR MSCULO-ESQUELTICA EST ASSOCIADA

    FUNCIONALIDADE PERCEBIDA EM INDIVDUOS COM 50 OU MAIS ANOS ............................. 24

    9. A METODOLOGIA OARS/QAFMI EM INTERVENO COMUNITRIA ........................... 25

    10. PROMOO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO INTERNADO ...................... 26

    11. A CONSULTA DE GERIATRIA DO HOSPITAL PULIDO VALENTE - CENTRO

    HOSPITALAR LISBOA NORTE: UM DESAFIO, UMA REALIDADE ............................................... 27

    12. A TERAPIA DA FALA EM CONTEXTO DE LAR DE IDOSOS: APLICAO DE UM

    MODELO DE SUPERVISO CLNICA E DE GESTO DE RECURSOS ........................................... 28

    13. A VIVNCIA DOS AFECTOS NA VELHICE: OS NOVOS AMIGOS ................................ 29

    14. ATIVIDADE E INATIVIDADE FSICA NA POPULAO IDOSA: EFEITOS NA

    CAPACIDADE FUNCIONAL E NA COMPOSIO CORPORAL .................................................... 30

    15. REDES DE SUPORTE NA VELHICERISCO SOCIAL E DEPENDNCIA NO

    ENVELHECIMENTO E OS CUIDADORES FORMAIS .................................................................. 31

    16. DIAGNSTICO MULTIDIMENSIONAL: RUMO INTERVENO PERSONALIZADA

    POR EXCELNCIA ................................................................................................................... 32

    17. AGEING FACE OF PRIMARY HEALTH CARE ............................................................. 33

    18. AMANDO VIVENDO E ENVELHECENDO ................................................................. 34

  • Pg. 9

    19. QUALIDADE DE VIDA DO SNIOR RESIDENTE EM LAR: DESENVOLVIMENTO DE UM

    GUIO DE ENTREVISTA PARA MEDIO DAS VARIVEIS DO DESIGN DE JARDINS ................ 35

    20. QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: PROMOVER A SADE

    MENTAL PELO REFORO DA COESO GRUPAL E DO SENTIMENTO DE PERTENA ................ 36

    21. GERIA PROJECT FIRST OUTCOMES ON INDOOR AIR QUALITY IN ELDERLY CARE

    CENTERS 37

    22. DE UMA VISO GLOBAL DO FENMENO, AO ENVELHECIMENTO DE QUALIDADE

    EM REGIME DE INSTITUCIONALIZAO................................................................................. 39

    23. AVALIAO DE NECESSIDADES DE FORMAO DOS CUIDADORES DE AO

    DIRETA A IDOSOS .................................................................................................................. 40

    24. CARATERIZAO DEMOGRFICA, SOCIOECONMICA E DE SADE DA POPULAO

    IDOSA PORTUGUESA. ............................................................................................................ 41

    25. CONTRIBUTOS PARA O PERFIL DO IDOSO DA DINMICA SNIOR no CONCELHO

    DE REDONDO......................................................................................................................... 42

    26. DESCRITORES DE SADE NUMA POPULAO ENVELHECIDA ................................ 43

    27. PROMOO DO ENVELHECIMENTO SAUDVEL DAS PESSOAS COM 50 E MAIS

    ANOS: DOS CONSTRANGIMENTOS MUDANA DE INTERVENO ..................................... 44

    28. ENVELHECIMENTO ATIVO, VOLUNTARIADO E SOLIDARIEDADE ENTRE GERAES

    45

    29. ENVELHECIMENTO E CONTEMPORANEIDADE. PERCURSOS E CONTRADIES DAS

    MANEIRAS COMO LIDAMOS COM A PASSAGEM DO TEMPO E COM A FINITUDE NA

    ATUALIDADE. ......................................................................................................................... 46

    30. FROM THE PROFESSIONAL KNOWLEDGE OF THE GERONTOLOGIST TO THE

    PROCESS OF CARING ............................................................................................................. 47

    31. VIVER EM PLENO, ENVELHECENDO ATIVAMENTE ................................................. 48

    32. CUIDADOS DE SADE E APOIO SOCIAL EM ANTIGOS COMBATENTES ................... 49

    33. A PESQUISA SOBRE ENVELHECIMENTO EM PORTUGAL: UMA ANLISE A PARTIR

    DAS TESES DE MESTRADO DEFENDIDAS NAS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS ..................... 50

    34. ENVELHECIMENTO E RELAES INTERGERACIONAIS: QUE DESAFIO PARA O SEC.

    XXI? 51

    35. ESTADO NUTRICIONAL E PADRO ALIMENTAR DE UMA POPULAO IDOSA NA

    ADMISSO HOSPITALAR ........................................................................................................ 52

    36. IDADE AVANADA: CRIME E CASTIGO ................................................................... 53

  • Pg. 10

    37. FACTORES QUE INFLUENCIAM A RECONSTRUO DA AUTONOMIA NO

    AUTOCUIDADO ...................................................................................................................... 54

    38. INDEPENDNCIA FUNCIONAL VERSUS ESTADO NUTRICIONAL DOS IDOSOS ......... 55

    39. MSICA E MOVIMENTO PARA OS MAIS VELHOS .................................................. 56

    40. NA MINHA CASA OU NA TUA. Programa de combate Pobreza, Isolamento e

    Solido no Envelhecimento ................................................................................................... 57

    41. NECESSIDADES E NVEL DE ATIVIDADE FSICA DOS CUIDADORES IDOSOS DA

    EQUIPA DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS DE ALJEZUR: PROTOCOLO DE UM

    ESTUDO 58

    42. NUTRIO EM IDOSOS COMO PLANEAR A ALIMENTAO? .............................. 59

    43. O ESTUDO DA VIDA DIRIA NA IDADE ADULTA AVANADA: O IMPACTO DOS

    CONTEXTOS DE VIDA NA EXPERINCIA SUBJECTIVA .............................................................. 60

    44. OS FABRICANTES DE SENTIDO NAS ORGANIZAES ............................................. 61

    45. PESSOAS ENVELHECIDAS DEPENDENTES NO AUTOCUIDADO E INTERNAMENTO . 62

    46. POLTICAS SOCIAIS PARA O ENVELHECIMENTO ATIVO EM TEMPO DE CRISE ........ 63

    47. PREVENO ACTIVA: UMA INICIATIVA PARA (E COM) IDOSOS EM ANIMAO

    SOCIOCULTURAL.................................................................................................................... 64

    48. PR-BEM: Promoo do bem-estar na terceira idade .......................................... 65

    49. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO. UNIDIRECCIONALIDADE OU

    MULTIDIRECCIONALIDADE? PERCEO DE UMA AMOSTRA DE ESTUDANTES DO ENSINO

    SUPERIOR. ............................................................................................................................. 66

    50. PROGRAMA ENTRAR EM (RE)FORMA: PROMOO DA PRTICA DE ATIVIDADE

    FSICA NA TRANSIO PARA A FASE DE REFORMA EM COLABORADORES DO INSTITUTO

    POLITCNICO DE SETBAL ..................................................................................................... 67

    51. PROMOVER O APOIO AO CUIDADOR UM CONTRIBUTO PARA O

    ENVELHECIMENTO ATIVO ..................................................................................................... 68

    52. PSICOTERAPIA COM A PESSOA IDOSA: O PAPEL DAS REMINISCNCIAS NO

    PROCESSO DEMENCIAL ......................................................................................................... 69

    53. PESSOAS ENVELHECIDAS DEPENDENTES NO AUTOCUIDADO E INTERNAMENTO . 70

    54. QUEDAS DOS DOENTES, ESTUDO RETROSPECTIVO DE ASSOCIAO COM OS

    GRUPOS TERAPUTICOS ........................................................................................................ 71

    55. RUG-III. SISTEMA DE CLASSIFICAO DE UTENTES CASE-MIX. FINANCIAMENTO

    DE CUIDADOS E SERVIOS PARA PESSOAS IDOSAS ............................................................... 72

  • Pg. 11

    56. SNOEZELEN E REMINISCNCIA: Novas ferramentas de trabalho com idosos ........ 73

    57. UMA VISO DO FENMENO DA VELHICE: SER IDOSO VERSUS SER VELHO ........... 74

    58. VIDAS EM CONTRA-RELGIO: ENTRE A GESTO DE CUIDADOS A IDOSOS

    DEPENDENTES E A ACTIVIDADE PROFISSIONAL ..................................................................... 75

    59. SEMEAR SEGURANA PROJECTO DE PREVENO DE ACIDENTES DOMSTICOS NO

    IDOSO 76

    60. AVALIAO DA NECESSIDADE DE FISIOTERAPEUTA EM LARES E ESTRUTURAS

    RESIDENCIAIS PARA IDOSOS .................................................................................................. 77

    61. BALANCE TRAINING, FEAR OF FALLING, DYNAMIC BALANCE AND ISOMETRIC

    STRENGTH IN INSTITUTIONALISED OLDER PEOPLE: A RANDOMISED CONTROLLED TRIAL .... 78

    62. EFEITOS DA INTRODUO DE UM PROGRAMA DE EXERCCIO FSICO EM IDOSOS

    INSTITUCIONALIZADOS COM HIPERTENSO ARTERIAL, DIABETES MELLITUS TIPO 2,

    OBESIDADE/EXCESSO DE PESO, LAR SAMS-AZEITO ............................................................. 79

    63. ENVELHECIMENTO ATIVO - MODELO DE INTERVENO DA FISIOTERAPIA NO

    CENTRO DE APOIO SOCIAL DE OEIRAS/ ACTIVE AGEING - PHYSIOTHERAPY INTERVENTION

    MODEL IN CENTRO DE APOIO SOCIAL DE OEIRAS ................................................................. 80

    64. CONTRIBUTOS PARA O MODELO DE AUTO CUIDADO E PROMOO DA SADE,

    NECESSIDADES DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM.................................................................. 81

    65. NURSING CARE NEEDS OF SELF CARE AND HEALTH PROMOTION, CAREGIVER AND

    PEOPLE OVER 65 YEARS. ........................................................................................................ 82

    PART TWO - Scientific Posteres .......................................................................... 84

    1. A UTILIZAO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAO E COMUNICAO PELOS IDOSOS

    PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA ............................................................................ 85

    2. AS VANTAGENS DA NINTENDO Wii E DA MSICA NO ENVELHECIMENTO ATIVO E NA

    INTERAO INTERGERACIONAL ............................................................................................ 86

    3. ASPETOS DIFERENCIADORES DA DOENA DE ALZHEIMER E DA DEPRESSO.............. 87

    4. ATITUDES EXPLCITAS E IMPLCITAS EM RELAO AOS IDOSOS ................................. 88

    5. NEUROPSYCHOLOGICAL ASSESSMENT IN OLDER ADULTS: SPECIFICITIES ................... 89

    6. BOLETIM DE SADE DO IDOSO ................................................................................... 90

    7. CUIDADO A PESSOAS ADULTAS IDOSAS COM VIH/SIDA: NARRATIVAS DE

    PROFISSIONAIS DE SADE ..................................................................................................... 91

    8. CUIDADOR INFORMAL DA PESSOA IDOSA COM DOENA DE ALZHEIMER:

    SOBRECARGA E PROTECO ................................................................................................. 92

  • Pg. 12

    9. CUIDADOS DE HIGIENE ORAL A IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: A PERSPECTIVA DOS

    CUIDADORES ......................................................................................................................... 93

    10. DESAFIAR O ENVELHECIMENTO ............................................................................ 94

    11. ENVELHECIMENTO ATIVO E UNIVERSDADES DE TERCEIRA IDADE ........................ 95

    12. ENVELHECIMENTO NO ALENTEJO ......................................................................... 96

    13. ESTUDO DAS NECESSIDADES OCUPACIONAIS DOS IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

    97

    14. GABINETE DE APOIO DOENA DE ALZHEIMER NO ALANDROAL ........................ 98

    15. NECESSIDADES E NVEL DE ATIVIDADE FSICA DOS CUIDADORES IDOSOS DA

    EQUIPA DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS (ECCI) ALJEZUR: PROTOCOLO DE UM

    ESTUDO 99

    16. NOVA VELHICE E TERCEIRA IDADE....................................................................... 100

    17. EFEITO DAS PERDAS SOFRIDAS E DOS PROCEDIMENTOS TICOS SOBRE A SADE E

    BEM-ESTAR DAS PESSOAS IDOSAS ...................................................................................... 101

    18. O ISOLAMENTO SOCIAL E O ENVELHECIMENTO: UMA REVISO DE LITERATURA

    102

    19. O TERCEIRO SETOR NO APOIO A PESSOAS ADULTAS IDOSAS COM VIH/SIDA EM

    PORTUGAL ........................................................................................................................... 103

    20. O USO DE ACAR NO TRATAMENTO DE FERIDAS: - REVISO: A ALTERNATIVA DE

    UM MTODO ANTIGO ......................................................................................................... 104

    21. PATOLOGIA ORAL NO IDOSO ............................................................................... 105

    22. PERCURSOS DA EDUCAO E DA OFERTA FORMATIVA DE CUIDADOS PALIATIVOS

    EM PORTUGAL ..................................................................................................................... 106

    23. PREVALNCIA DE POLIMEDICAO NUMA POPULAO DE PESSOAS IDOSAS

    PORTUGUESAS .................................................................................................................... 107

    24. PREVENO DE QUEDAS NO IDOSO.................................................................... 108

    25. PREVENO SNIOR ............................................................................................ 109

    26. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO. UNIDIRECCIONALIDADE OU

    MULTIDIRECCIONALIDADE? PERCEO DE UMA AMOSTRA DE ESTUDANTES DO ENSINO

    SUPERIOR 110

    27. PROGRAMA DE INTERVENO COMUNITRIA DE PROMOO DA SADE DOS

    IDOSOS NO CONCELHO DE REDONDO ................................................................................. 111

    28. PROJETO ATENO INTEGRAL AO IDOSO INDGENA .......................................... 112

  • Pg. 13

    29. RASTREIO DE SUSPEITA DE VIOLNCIA E MAUS-TRATOS PESSOA IDOSA QUE

    RECORRE A UM SERVIO DE URGNCIA .............................................................................. 114

    30. RUG-III. SISTEMA DE CLASSIFICAO DE UTENTES CASE-MIX. FINANCIAMENTO

    DE CUIDADOS E SERVIOS PARA PESSOAS IDOSAS ............................................................. 115

    31. SADE ORAL EM IDOSOS RESIDENTES EM LARES DO CONCELHO DE LISBOA ..... 116

    32. A CONSULTA DE GERIATRIA DO HOSPITAL PULIDO VALENTE - CENTRO

    HOSPITALAR LISBOA NORTE: UM DESAFIO, UMA REALIDADE ............................................. 117

    33. VIVNCIAS DOS CUIDADORES INFORMAIS DE IDOSOS DEPENDENTES APS ALTA

    CLINICA HOSPITALAR ........................................................................................................... 118

    34. TUBERCULOSE NO IDOSO .................................................................................... 119

    35. HEALTH INNOVATION BANK - EVALUATION AND REGISTER OF PAIN. (CENTRO

    HOSPITALAR LISBOA NORTE) ............................................................................................... 120

    36. HISTRIAS DE PERDA DA ME GERONTE: UMA ANLISE NUM CORPUS LATENTE

    DA INTERNET ....................................................................................................................... 121

    37. CONTRIBUIO PARA O ESTUDO DA ETIOLOGIA GENTICA DA SURDEZ ASSOCIADA

    IDADE EM PORTUGAL ....................................................................................................... 122

    38. PEOPLE OVER 65 YEARS OF AGE, SELF-CARE DEFICIT AND OUTCOMES SENSITIVE

    TO NURSING CARE: SYSTEMATIC REVIEW OF THE LITERATURE ........................................... 123

    39. NEEDS OF END-OF-LIFE PATIENTS CAREGIVERS, IN TERMS OF NURSING CARE:

    SYSTEMATIC REVIEW OF THE LITERATURE .......................................................................... 124

  • Pg. 14

    PART ONE - Scientific

    Communications

  • Pg. 15

    1. AVALIAO NEUROPSICOLGICA TERAPUTICA COLABORATIVA EM ADULTOS IDOSO

    ABSTRACT THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Camacho, M. (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Neuropsychological assessment; older adults; humanistic paradigms; Collaborative Therapeutic Neuropsychological Assessment Model

    RESUMO A avaliao neuropsicolgica segue tipicamente o Modelo de Recolha de Informao (Information Gathering Model). Neste paradigma, o avaliador um observador imparcial e o paciente permanece como agente perifrico do processo, sem conhecimento do impacto sobre a forma como a informao utilizada em seu benefcio. Apesar de os pacientes terem alguma conscincia de que os resultados podem ter implicaes significativas para a sua sade, os objectivos e procedimentos da avaliao neuropsicolgica so geralmente desconhecidos, podendo acarretar confuso e receio, particularmente para os adultos idosos. Perante isto, pode-se ter como consequncia o desenvolvimento de uma concluso incompleta e imprecisa que pode levar a intervenes que no respondem adequadamente s necessidades do paciente. A partir dos anos 80 surge um novo paradigma de avaliao com tradies humanistas, no qual se enquadra o Modelo de Avaliao Neuropsicolgica Teraputica Colaborativa (Collaborative Therapeutic Neuropsychological Assessment), desenvolvido por Gorske e Smith em 2009. Segundo este paradigma, os pacientes so informados sobre a natureza da avaliao e promovida a compreenso dos resultados e as implicaes para a sua sade e bem-estar. estabelecido um rapport e os pacientes tm a oportunidade de compreender o que a avaliao neuropsicolgica envolve e como os pode beneficiar. A avaliao colaborativa, inscrevendo o paciente como um participante activo e colaborante durante todo o processo de entrevistas, testes e feedback; e teraputica, porque, enquanto colaboradores activos, estes tornam-se mais receptivos e propensos a fazer mudanas para melhorar o seu bem-estar. O presente trabalho, constitui uma reviso terica da literatura cientfica disponvel, e aborda as concepes tericas deste recente paradigma de avaliao neuropsicolgica e especificidades do modelo no que concerne os adultos idosos.

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    2. A RELAO ENFERMEIRO-IDOSO-FAMLIA. UMA CO-CONSTRUO EM SINTONIA

    ABSTRACT THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Carvalhal, R (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Enfermagem, cuidados em sintonia

    Instituio/ institucin

    Universidade dos Aores

    A enfermagem entendida como a disciplina humana que acompanha as pessoas nos seus projectos de sade, cuja relao de cuidados constitui o ncleo central. Procuramos compreender a natureza da construo desta relao em contexto hospitalar, cujos factores de diferenciao concorrem para a sua sustentabilidade como prtica peculiar. Os objectivos so compreender o processo de relao enfermeiros/idoso/famlia, num servio de medicina; compreender a concepo de enfermagem subjacente e compreender os diferentes factores em presena na sua construo e desenvolvimento. Trata-se de um estudo etnogrfico, para compreenso da cultura relacional da enfermagem geritrica (Spradley, 1980), centrada na perspectiva do enfermeiro/idoso/famlia entrevista semi-estruturadas e etnogrficas - e observao das dinmicas relacionais interactores, apoiada no Modelo Ecolgico do Desenvolvimento Humano de Bronfenbrenner (2002). O tempo de hospitalizao idoso/famlia consolida um elo de afectividade e conhecimento inter-actores que facilitam a construo de uma sintonia entre os mesmos, consubstancia um processo de co-construo relacional de cuidados, enformado por contexto/actores e estratgias relacionais. Enfermeiro/idoso/famlia influenciam-se reciprocamente consoante a sua abertura e permeabilidade relacional. A disponibilidade dos actores geradora de cumplicidade, confiana e segurana entre os mesmos e vai reconfigurando a relao de cuidados, num processo de co-construo contnua e de procura de sintonia inter-actores. Tal como Lopes (2006) e Frias (2010) observaram, os actores envolvem-se num processo relacional, numa dinmica de reavaliao e reorientao permanentes. A relao de cuidado de enfermagem decorre do conhecimento da experincia de vida e vivncia do processo de doena pelos actores, numa empatia crescente, aliana teraputica e partilha de significados. A co-construo relacional de cuidados em sintonia inter-actores revela intencionalidade que consolida a relao de confiana e abertura, num empenhamento contnuo de forma que idoso/famlia vejam o enfermeiro como um recurso sempre presente. Este processo de co-construo complexo e exige ao enfermeiro criatividade e arte no cuidar, tal como defendem vrios autores (Carper (1978; Watson, 1988; Hesbenne, 2000). Exige ao enfermeiro um desenvolvimento pessoal e profissional num contnuo do perfil de desenvolvimento competncias profissionais se comea a esboar ao nvel de competente e se consolida a partir do nvel de proficincia (Benner, 2001; Frias, 2010). Exige capacidade de apreender o ambiente, mobilizar conhecimentos e formas de comunicao, para gerir o contexto/actores, num trabalhar em parceria, evidenciando o carcter de sobreposio do processo de avaliao das vivncias e a co-construo relacional.

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    3. ENVELHECER COM QUALIDADE

    ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Carrilho, L.; Gameiro, C.; Pereira, A.; Espanca M. (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Idosos, Contexto Residencial, Rastreio Cognitivo, Depresso, Dependncia

    Instituio/ institucin

    Instituto de Psicologia e Cincias da Educao da Faculdade de Cincias Humanas e Sociais da Universidade Lusada de Lisboa

    RESUMO No Ano Internacional do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Geraes, a Organizao Mundial de Sade apresenta como objectivo estratgico mundial face ao envelhecimento da populao, a optimizao de oportunidades para a sade, participao e segurana, no sentido de aumentar a qualidade de vida durante o envelhecimento (OMS, 2002). Portugal constitui um exemplo do fenmeno mundial do envelhecimento demogrfico. O isolamento a que a maioria dos idosos est sujeita no nosso pas, tornando-a uma populao excluda da sociedade, exige uma mudana de paradigma na interveno nesta rea. importante criar na sociedade, um lugar e um tempo, que possibilite ao idoso exercer a sua cidadania, enquanto as suas capacidades fsicas, psicolgicas e intelectuais o permitirem, conforme o artigo 23 da Carta Social Europeia (1996), ratificada por Portugal. Um envelhecimento bem sucedido, dever ser aliado a maior qualidade de vida com sade fsica e mental (Barros de Oliveira, 2008), implicando substituir a imagem tradicional do idoso por uma mais actual, de recursos e capacidade (Gonalves et al., 2006). As autoras, psiclogas do IASFA, conduziram um estudo exploratrio-descritivo, com 137 idosos que se encontram institucionalizados em contextos residenciais do IASFA integrados em Oeiras e Runa, num perodo compreendido entre Fevereiro e Setembro de 2011. O estudo em referncia, visou conhecer ao nvel scio-demogrfico estes idosos, identificar sinais sugestivos de deteriorao cognitiva e sintomatologia depressiva, bem como avaliar o seu nvel de funcionalidade. Visou ainda identificar possveis alteraes na dinmica da Residencial promotoras da qualidade de vida neste contexto. Assentou numa multiplicidade de instrumentos utilizados comummente em rastreios: Mini Mental State Examination; Clock Drawing Test; Geriatric Depression Scale; Mini Dependence Assessment e Functional Activities Questionnaire (Apstolo, 2011; GEECD, 2008; Simes et al., 2010). A bateria em causa, foi complementada por um Questionrio de Caracterizao Scio-Demogrfica que inclua uma questo aberta, relativa a sugestes promotoras da qualidade de vida na residencial. Ao nvel da caracterizao scio-demogrfica, constatou-se que a maioria dos sujeitos era maioritariamente feminina, com estado civil de viuvez e cnjuge de militar, com idade igual ou superior a 75 anos e habilitaes literrias compreendidas entre o 1 e o 11 anos de escolaridade. Os idosos eram naturais de mltiplos distritos de Portugal, maioritariamente da regio Centro e de Lisboa e Setbal. Observou-se um predomnio de oficiais e respectivos cnjuges, dos 3 ramos das Foras Armadas com maior representao do Ramo do Exrcito. O perodo de institucionalizao prevalecente, estava compreendido entre 1 e 10 anos. Anteriormente institucionalizao, os idosos viviam maioritariamente em casa prpria. A maioria dos sujeitos tinha entre um e dois filhos, sendo as visitas dos mesmos com periodicidades variveis, de entre visitas semanais, quinzenais, mensais ou anuais, sem

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    esquecer aqueles que no recebiam visitas dos filhos. As visitas semanais apresentaram-se com maior expressividade. Os resultados obtidos, permitiram ainda concluir que numa amostra em que 71.5% dos sujeitos apresentaram um grau de dependncia ligeira, a maioria no apresentava sinais de deteriorao cognitiva de acordo com o seu grupo de referncia, nem sintomatologia depressiva significativa, o que contribui para desmistificar a ideia do envelhecimento estar necessariamente relacionado com processos patolgicos. A esta populao tem sido possibilitado o acesso a diversas actividades na rea da animao scio-cultural, bem como assistncia mdica, psicolgica, cuidados de enfermagem, fisioterapia e servio social, o que ter contribudo para os resultados obtidos neste estudo. Por intermdio da anlise de contedo, verificou-se ainda que os idosos valorizam aspectos vrios na qualidade do contexto residencial em mltiplos domnios tais como: gesto da dinmica residencial, condies habitacionais, recursos humanos, alimentao, segurana, lavagem e tratamento de roupas, sade, relacionamento interpessoal, aco social bem como actividades de animao e ocupacionais. De salientar que uma elevada percentagem de beneficirios que hoje vivem nas Residenciais, habitavam em casa prpria, tendo optado pela institucionalizao, o que poder decorrer do incipiente apoio de servios ao domiclio durante as 24 horas, que vem impossibilitando, no nosso pas, que os idosos permaneam por um maior perodo de tempo nas suas habitaes, com o apoio necessrio s dificuldades de vria ordem que possam apresentar-se. De outra forma, ser-lhes-ia permitido um envelhecimento com maior proximidade aos seus objectos afectivos. Considera-se que este estudo contribuiu para um melhor conhecimento da realidade institucional das Residenciais do IASFA. Por outro lado, permite-nos sugerir que rastreios futuros sejam uma prtica integrada e devidamente contextualizada com o beneficirio, desde a sua admisso, com um carcter peridico, monitorizando-se continuamente o seu estado de sade e dando resposta s devidas necessidades sejam estas de ndole social, de animao, de carcter fsico e/ou psicolgico. Em paralelo, vem chamar a ateno no s para a necessidade de apoio nas actividades bsicas da vida diria e instrumentais, as quais devem receber uma ateno precoce no sentido da preveno de maiores graus de dependncia, como tambm para a necessidade de um contexto residencial assistido de forma multidimensional. H pois que consolidar a formao de profissionais de sade e a humanizao dos servios, no sentido de atender s necessidades de uma crescente populao geritrica, apostando numa perspectiva multidisciplinar de preveno e optimizao da qualidade de vida. As questes que se colocam relativamente ao Envelhecimento Activo e com Qualidade, a todos ns dizem respeito, pelo que expectvel que a nvel individual mas tambm familiar e social, se encontrem respostas inovadoras que possibilitem um envelhecer assente em premissas fiis sade e dignidade.

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    4. TUTELA/CURATELA FUNES TUTELARES E CONSTITUIO DO CONSELHO DE

    FAMLIA

    ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Gonalo Pereira Esteves (2012)

    Email: [email protected]

    Palavras-chave /

    Keywords

    Direitos, Envelhecimento, Atos Jurdicos, Tutor, Interditos

    Conselho de Famlia, Incapacidade

    RESUMO No ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Geraes sugerido que tiremos () mais e no menos partido da vida medida que se envelhece, tanto no trabalho como em casa ou na comunidade. No entanto, para faz-lo importante que estejamos em plena capacidade de exerccio, ou seja possamos praticar pessoal e livremente atos jurdicos, exercendo direitos e cumprindo deveres. Porm, a capacidade de exerccio pode encontrar-se excluda ou limitada. Reportando-nos apenas aos inabilitados e interditos, verificamos que a incapacidade de exerccio suprida pela representao, importando referir que no pode ser confundida a incapacidade para reger a sua pessoa e os seus bens, de uma situao de limitao motora ou psicolgica. A Tutela, ou Curatela, preferencialmente, dever recair sobre familiares ou pessoas com laos de amizade prximos de forma a manter e estreitar relaes, sendo posteriormente constitudo o Conselho de Famlia. Efetivamente, cabe aos dois Vogais do Conselho a fiscalizao da ao do Tutor, mas um deles, o Protutor, que acaba por faz-lo permanentemente. No entanto, vrias so as situaes em que no h familiares ou pessoas idneas para assumir essa responsabilidade, prevendo a a Lei que o interdito/inabilitado seja confiado assistncia pblica, exercendo as funes tutelares o diretor do estabelecimento pblico ou particular, no havendo lugar constituio de Conselho de Famlia. Segundo dados do Departamento de Assuntos Sociais e Econmicos das Naes Unidas, atualmente no Mundo 1 em cada 10 pessoas tm mais de 60 anos de idade, mas em 2050, 1 em cada 5 pessoas tero mais de 60 anos, sendo que no mesmo ano, as pessoas com mais de 60 anos ultrapassaro em nmero as crianas entre 0 e 14 anos. A esperana mdia de vida cada vez maior, surgindo um maior nmero de situaes de demncia associadas a doenas como o Alzheimer. Os processos especiais de interdio e inabilitao permitem acautelar juridicamente as pessoas que no podem reger a sua pessoa e bens, no entanto, vrios so os Processos Administrativos que so arquivados pelo Ministrio Pblico em virtude de no existirem pessoas idneas para assumir as funes de Tutor/Curador ou Conselho de Famlia. Urge dirimir este facto, refletindo sobre hipteses alternativas, como por exemplo criar a figura do Tutor pblico ou o Conselho de famlia pblico, que possa representar o interdito/inabilitado, salvaguardando os seus bens e a sua pessoa, nomeadamente no que concerne a questes de sade. Os pressupostos demogrficos da populao esto a alterar e necessrio estudar alternativas e agir com ponderao, mas celeridade.

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    5. A INFLUNCIA POSITIVA DO GERONTODESIGN DE CALADO FEMININO NA MULHER IDOSA COM PARKINSON Proposta metodolgica

    ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Ana Isabel Sousa, Jose A. Parraca, Jose Carmelo Adsuar, Borja Del Pozo (2012)

    Email: [email protected] Palavras-chave /

    Keywords Parkinson, gerontodesign, calado, qualidade de vida

    Instituio/ institucin

    Superior Schooll of Education Joo de Deus (ESEJD), Lisbon, Portugal.

    FINALIDADE/BACKGROUND A nova especialidade de design de calado para pessoas idosas denominada de gerontodesign de calado, surgiu da necessidade de estudar, conceber e fabricar novos tipos de calado funcional e esttico, adaptado s diversas caractersticas biomecnicas e problemas do aparelho locomotor dos idosos, tendo como objetivo final proporcionar a melhoria da sade locomotora e plantar, potencializando o envelhecimento ativo. O ser humano, com o avanar da idade, adquire naturalmente uma nova antropometria plantar1-7. Alm desta evidente alterao morfolgica, outras deformaes podem ser desenvolvidas devido ao uso de calado inadequado, proliferando em doenas tais como Fascite Plantar, metatarsalgias, calosidades, Hlux Valgux e neuroma de Morton3, 8, 9. Alm destas deformaes plantares, outras doenas comuns no envelhecimento humano potencializam problemas de equilbrio10-12 e deteriorao dos sistemas neuromusculares13, tais como diabetes tipo II14, doena de Parkinson15, 16e artrite reumatoide17, 18, levando desta forma a um aumento do risco queda e respetivas leses19-21, fraturas sseas22 e em ltima instncia morte23, diminuindo drasticamente ou impossibilitando a atividade motora24, a autoestima25, 26 e o envelhecimento ativo.24-28 Investigaes recentes demonstram que a doena de Parkinson (PD), afeta significativamente a qualidade de vida relacionada com a sade (QVRS)28, uma vez que, com o avanar da doena, o domnio motor e cognitivo diminui drasticamente, conduzindo declnio das actividades fsicas29, psicolgicas30 e sociais31. O ato de caminhar, reportado pelos pacientes portadores de PD como sendo a actividade mais difcil de executar18, 32, associada ao medo de cair29,33. Esta condio fsica da reduo funcional da estabilidade, traduz-se em tremor em repouso, rigidez no movimento passivo, lentido de movimento (bradicinesia), pobreza dos movimentos (hipocinesia), instabilidade postural e hipotenso ortosttica34, 35. Com a diminuio de 7.3% do ndice da Densidade mineral ssea (DMO) nas mulheres idosas com PD, o risco de fratura na anca aps uma queda aumenta 2.6 vezes 36, as dificuldades de locomoo derivadas da doena, incrementam-se devido vulnerabilidade esttica do calado instigados pela moda37, 38, que na sua maioria no respeitam a forma natural do p. OBJETIVO/AIM O Objetivo deste trabalho ser:

    i. Descrever a frequncia, os factores e o padro de ocorrncia de leses, deformaes morfolgicas plantares, desconforto, desequilbrio e dor no ato de locomoo com calado;

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    ii. Relacionar a ocorrncia de PD e mau calado com a dificuldade de locomoo; iii. Identificar que fentipos de dor no p podem ser solucionados por intermdio de criao de protocolos de fabricao de gerontodesign de calado feminino; iv. Aplicar o calado desenhado ao grupo de estudo e verificao dos efeitos na QVRS; v. Sensibilizar os tcnicos e o pblico geral para a importncia da fabricao e uso de gerontodesign de calado feminino.

    METODOLOGIA/METHOD O estudo ser proposto a uma amostra de mulheres portuguesas (n=100), com mais de 65 anos de idade, diagnosticadas com PD que apresentem dificuldades de locomoo, devido condio da doena e ao uso recorrente de calado inadequado aos seus ps.

    Fase 1: Aplicao de escalas de avaliao de QVRS e condio fsica: Short-Form 36 2 verso (SF-36 2v), EuroQol 5D (EQ-5D)28, 39, Time Up and Go, 10m andar em linha recta, chair stand, 6min marcha, FES-I, ndice de downton, escala de tineti e test de flamingo cego Fase 2: Avaliao clnica do estudo do p (CASF)40, fotografia digital de ambos os ps e tornozelos, radiografias a ambos os ps e medidas antropomtricas. Fase 3: Elaborao de protocolos de calado; Fase 4: Construo do gerontodesign de calado Fase 5: Durante 6 meses, aplicao do calado desenhado a (n=50) da amostra e aplicao de calado comum aos restantes (n=50) da amostra.

    CONCLUSES/CONCLUSION Ser importante que se comprove a credibilidade e eficcia do estudo, elaborao e construo de gerontodesign de calado feminino, para que as portuguesas idosas com PD melhorem as suas capacidades de autonomia de mobilidade, locomoo e autoestima, repercutindo na melhoria da sua QVRS.

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    6. A PERTINNCIA DOS SERVIOS DE APOIO DOMICILIRIO NO ENVELHECIMENTO SAUDVEL

    ABSTRACT THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Carmo Carnot (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Idosos, Famlia, Apoio domicilirio, Qualidade.

    Instituio/ institucin

    Gentil Care

    RESUMO: O envelhecimento uma questo demogrfica do mundo desenvolvido que dever ser enfrentado como um problema mundial. Este facto tem importantes consequncias na populao e nas relaes de dependncia econmica entre activos e idosos, surgindo com maior frequncia, situaes de vulnerabilidade fsica e psquica. O agregado familiar sofreu ao nvel da sua constituio e funo, grandes alteraes, o que provoca uma insuficincia de solues adequadas ao controlo das situaes de dependncia. Como resposta surge os servios de apoio domicilirio (S.A.D.) tornando-se uma das provveis respostas sociais, com o intuito de promover o bem-estar e o desenvolvimento individual dos utentes, num clima de segurana afectiva, fsica e psquica. A prestao de cuidados, atravs de um atendimento individualizado e personalizado, com a colaborao das pessoas prximas a resposta aos seus problemas. O trabalho executado no domiclio da mxima importncia, tendo este servio mltiplas perspectivas, como por exemplo: higiene, alimentao, limpeza da habitao e roupa, acompanhamento no domiclio e ao exterior, animao entre outras. Mas indispensvel algo mais do que os cuidados bsicos de higiene e alimentao, assim, primordial enfatizar a parte afectiva e relacional, incrementando um envelhecimento activo. Estes servios tm como objectivo dar resposta a problemas que os idosos demonstram, tais como o isolamento, a dependncia, a falta de recursos, entre outros que a famlia no consegue dar resposta, na generalidade dos casos. Sendo a famlia o nicho estruturante do nosso utente e na qual queremos que permanea at sua morte, pois a maioria dos idosos tm o desejo de terminar a sua vida junto das suas recordaes, desfrutando da possibilidade de permanecer no seu seio com qualidade de vida. fundamental uma avaliao inicial no diagnstico das necessidades do utente, devendo constar reas como o estado funcional, cognitivo/mental, a situao social, econmica, condies habitacionais e rede social de suporte na elaborao de um plano de cuidados adequado. crucial que durante o perodo de prestao de servios, estes sejam reavaliados, tornando assim o plano individual mais actual e adaptado s necessidades e desejos do utente, com o objetivo de prestar cuidados de excelncia. As respostas de S.A.D existentes devem colmatar as necessidades dos utentes/famlias e das suas solicitaes. Portanto, a concepo de mais servios, aumentando a diversidade de propostas de actividades, tais como, mobilidade fsica, hidroterapia, estimulao cognitiva, momentos ldicos, formao/informao entre outras, seria uma boa soluo, tornando o S.A.D. num prisma mais abrangente e adaptado sociedade em que vivemos.

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    7. A FUNCIONALIDADE DOS MAIS IDOSOS ( 75 ANOS): SIGNIFICADOS, PERFIS E

    OPORTUNIDADES DE UM GRUPO HETEROGNEO

    ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Ana Fontes, Maria Amlia Botelho, Ana Fernandes (2012)

    Email: [email protected]

    Palavras-chave /

    Keywords

    Palavras-chave Mais Idosos; Funcionalidade; Mobilidade;

    Atividades Bsicas Vida da Diria (ABVD); Atividades

    Instrumentais da Vida Diria (AIVD)

    RESUMO: Objetivos - Conhecer a funcionalidade de dois grupos de idosos (75-84 anos e 85 anos) e a sua associao com a idade e o gnero. Tipo de estudo - Estudo observacional do tipo analtico e transversal. Local - Unidades de Convalescena e de Mdia Durao e Reabilitao da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) da regio do Algarve. Amostra Indivduos de ambos os sexos com idade 75 anos. Mtodos - Os dados foram recolhidos nas primeiras 48 horas de entrada na Rede. Recolhemos informao relativamente condio de sade e funcionalidade pr morbilidade. Os instrumentos de recolha de dados foram um questionrio de caracterizao scio demogrfica, com uma estrutura idntica Checklist da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF) e o Mtodo de Avaliao Biopsicossocial (MAB). Resultados - A amostra foi constituda por 262 idosos com uma mdia de idade de 82,9 4,86 anos, dos quais 161 (61,5%) eram mulheres. Os mais velhos ( 85 anos) viviam mais isolados (p = 0,020) e tinham menores habilitaes literrias (p = 0,027), apresentando mais limitaes em utilizar escadas (p = 0,015), no banho (p = 0,008), na continncia fecal (p = 0,015) e em todas as atividades instrumentais (p < 0,031). As mulheres apresentavam maior vulnerabilidade no estado civil (p < 0,001) e no status econmico (p = 0,009), enquanto os homens tinham piores resultados nas quedas (p = 0,003) e nos comportamentos de risco (p < 0,001). O desempenho na locomoo e nas atividades bsicas e instrumentais era semelhante entre os sexos. Concluses - As variveis de natureza social apresentaram-se diferentes quer relativamente idade, quer ao gnero. As componentes da funcionalidade, designadamente locomoo, atividades dirias bsicas e atividades instrumentais, apresentaram maiores limitaes nos idosos com idade 85 anos, sobretudo as instrumentais. No se encontraram diferenas na funcionalidade em relao ao gnero.

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    8. A INTENSIDADE GLOBAL DA DOR MSCULO-ESQUELTICA EST ASSOCIADA FUNCIONALIDADE PERCEBIDA EM INDIVDUOS COM 50 OU MAIS ANOS

    ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Anabela Silva, Joaquim Alvarelho, Alexandra Queirs,

    Nelson Rocha (2012)

    Email: [email protected]

    Palavras-chave /

    Keywords

    Palavras Chave: dor musculoesqueltica, funcionalidade, idosos

    Instituio/ institucin

    School of Health Sciences, Aveiro University

    RESUMO: Finalidade: A dor msculo-esqueltica apresenta uma prevalncia elevada na populao em geral, embora diminua medida que a idade avana. Contudo, a incapacidade associada dor duas vezes mais elevada aos 80 do que aos 50 anos. Vrios estudos tm explorado a associao entre diferentes aspectos da dor como a durao, a intensidade ou localizao. Os resultados sugerem que as diferentes caractersticas da dor esto associadas de forma distinta funcionalidade. Contudo, a maioria dos estudos avalia a funcionalidade atravs de medidas objectivas e indirectas, como por exemplo, a velocidade da marcha, ou atravs de medidas subjectivas unidimensionais, o que torna difcil perceber de que forma a dor afecta a funcionalidade e quais os domnios mais afectados. Objectivo: O objectivo deste estudo investigar a relao entre as caractersticas da dor msculo-esqueltica (intensidade, durao, frequncia e n. de locais com dor) e a funcionalidade percebida, controlando factores como idade, sexo, grau de escolaridade, sintomas depressivos e n. de problemas mdicos associados. Metodologia: A dor (frequncia, intensidade global e intensidade da dor mais incomodativa, localizao e n. de locais com dor) foi avaliada em 204 utentes com patologia msculo-esqueltica e 50 anos, recrutados consecutivamente em clnicas de reabilitao. Foi tambm administrada a verso Portuguesa de 36 itens do World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) que avalia incapacidade em 6 domnios (cognio, mobilidade, autocuidado, relaes interpessoais actividades da vida diria e participao) e recolhida informao sociodemogrfica e de sade. Resultados: A maioria dos utentes com dor msculo-esqueltica refere dor crnica (78%), em vrios locais ou generalizada (55%), que est sempre presente (90%) e de intensidade moderada a severa (intensidade mdia da dor =5.91 SD 2.02). A pontuao total mdia do Whodas 2.0 (31.71 SD 26.16) indica incapacidade moderada. A intensidade global da dor , de todas as caractersticas da dor avaliadas, a que est mais fortemente associada incapacidade. No modelo final de regresso para os domnios: mobilidade, autocuidado, actividades da vida diria e pontuao total, a intensidade global da dor o factor preditivo mais relevante nos domnios mobilidade (R2 =0.21, p

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    9. A METODOLOGIA OARS/QAFMI EM INTERVENO COMUNITRIA ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Rogrio Rodrigues, Zaida Azeredo; Lus Loureiro, Slvia Manuela Silva, Sandrina Crespo (2012)

    Email: [email protected] Palavras-chave /

    Keywords Idosos; OARS; QAFMI; Avaliao multidimensional.

    Instituio/ institucin

    Superior de Enfermagem de Coimbra, Instituto Cincias Biomdicas Abel Salazar, Universidade do Porto (ICBAS-UP), Unidade de Investigao em Cincias da Sade: Enfermagem

    RESUMO: Finalidade: A multiplicidade de diagnsticos de sade, caracterstica da populao idosa, em que se cruzam aspectos fsicos, mentais e sociais fortemente ligados entre si, apontam a avaliao multidimensional como a apropriada para a criao de uma imagem mais prxima das necessidades deste grupo etrio. Objectivo: Avaliar a utilizao e necessidade sentida de servios de sade e de apoio social pelos idosos, em funo da sua capacidade funcional, com recurso utilizao da metodologia OARS/QAFMI (Older Americans Resources and Service/Questionrio de Avaliao Funcional Multidimensional para Idosos, na verso portuguesa). Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional, com dimenso temporal do tipo transversal. Esta metodologia foi desenvolvida para avaliar a capacidade funcional em cinco reas centrais da qualidade de vida do idoso: recursos sociais, recursos econmicos, sade mental, sade fsica e actividades de vida diria. De forma complementar e estreitamente relacionada, mede a utilizao e a necessidade sentida de 23 servios, passveis de responder s incapacidades identificadas. Esta avaliao segue os critrios estabelecidos no instrumento de recolha de dados, com a utilizao do programa informtico construdo com base no modelo de pontuao OARS. A populao alvo (N=11279) constituda pelos indivduos com idade igual ou superior a 75 anos residentes no Concelho de Coimbra, rea abrangida pela Sub-Regio de Sade de Coimbra. A amostra, probabilstica e estratificada (por idade, gnero e rea de residncia), ser obtida a partir dos dados da populao total fornecidos pelos Centros de Sade, procurando atingir 10% da populao (1128). Resultados: Esta metodologia tem vindo a ser utilizada no estudo de populaes de idosos (institucionalizados ou a viver no seu domiclio) demostrando capacidade para a recolha de elevado volume de informao, o que permite adequar intervenes e propor servios dirigidos s necessidades identificadas. Pretendemos que o estudo gere, a nvel central, uma base para o planeamento da sade e das polticas sociais; e a nvel local, um planeamento centrado no Centro de Sade em colaborao com as entidades e instituies de apoio social. Concluses: Da aplicao desta metodologia emergem resultados inovadores que permitem aos tcnicos dos Centros de Sade intervir ao nvel da prestao de cuidados, dirigindo as intervenes s necessidades reais e sentidas das populaes em estudo (dinamizando e promovendo uma metodologia de trabalho centrada na avaliao multidimensional com ganhos para os utentes e prestadores de cuidados, como pressuposto a uma boa prtica clnica dirigida aos mais idosos).

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    10. PROMOO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DO IDOSO INTERNADO ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Lus Vieira (2012)

    Email: [email protected]

    Palavras-chave /

    Keywords Pessoa idosa; hospitalizao; capacidade funcional

    RESUMO: O envelhecimento da populao conduz ao aumento da prevalncia de doenas crnicas. O declnio funcional geralmente associado a diversos factores como a evoluo natural da doena, a falta de apoio social, factores comportamentais, a no adeso medicamentosa, dieta e estilo de vida. A avaliao da capacidade funcional logo na admisso permite direccionar os cuidados no s para a doena mas tambm para a preveno do declnio funcional. O Enfermeiro assume especial importncia na promoo e implementao destes cuidados, sendo o profissional de sade que mais tempo passa com a pessoa idosa, conhece as suas capacidades e a forma como as potenciar. Da prtica constata-se que existe um nmero elevado de idosos que sofrem uma diminuio da capacidade funcional durante o internamento por doena aguda. Esta evidncia tambm sustentada pela literatura. Os cuidados pessoa idosa dirigidos apenas para a patologia que origina o internamento descora outros problemas que a pessoa idosa possa adquirir ou agravar durante a hospitalizao, repercutindo-se numa diminuio da capacidade funcional. A avaliao inicial da pessoa idosa quando da admisso em ambiente hospitalar de grande importncia no planeamento e execuo individualizada dos cuidados de enfermagem. importante uma avaliao geritrica eficiente e completa. Torna-se prioritrio a apreciao da depresso geritrica, que dever ser realizado o mais precoce possvel. Tambm necessrio o controlo da dor persistente. A dor afecta de um modo global todas as actividade de vida, com especial incidncia a mobilidade, o sono e a alimentao. Pode-se concluir tambm que importante a superviso das refeies, se possvel a personalizao dos hbitos alimentares para manter um padro alimentar adequado. indispensvel o incio precoce de reabilitao fsica para potenciar a capacidade de mobilizao que a pessoa idosa ainda possui. A alta hospitalar dever ser iniciada atempadamente e programada em equipa multidisciplinar, com o reforo dos ensinos e envolvendo a famlia/cuidador nos cuidados. Os cuidados de enfermagem geritricos devem-se centrar na qualidade de vida da pessoa idosa, estimulando uma capacidade funcional real e espectvel, sem falsas esperanas nem iluses. O Enfermeiro como promotor dos cuidados de sade e que mais tempo passa com a pessoa idosa, assume um papel importante na manuteno e maximizao da actividade funcional. Neste sentido primordial estar-se desperto para esta problemtica, por vezes basta uma avaliao inicial mais profunda ou uma observao mais perspicaz para se intervir precocemente sobre a pessoa idosa, promovendo cuidados de sade mais individualizados e com a finalidade de maximizar a capacidade funcional ou pelo menos diminuir a perda dessa capacidade.

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    11. A CONSULTA DE GERIATRIA DO HOSPITAL PULIDO VALENTE - CENTRO HOSPITALAR LISBOA NORTE: UM DESAFIO, UMA REALIDADE

    ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Candida Romo; Carla Pereira; Cidolina Loureno; Slvia Matias; J. Gorjo Clara (2012)

    Email: [email protected] Palavras-chave /

    Keywords ENVELHECIMENTO, GERIATRIA, CONSULTA, SADE.

    Instituio/ institucin

    Centro Hospitalar Lisboa Norte Hospital Pulido Valente

    RESUMO As grandes alteraes demogrficas que refletem o envelhecimento da populao, provocaram a emergncia de novas necessidades em sade, que se constituem actualmente como verdadeiros desafios a todos os sectores da sociedade em geral, mas em particular aos sistemas de sade e aos seus profissionais. Assim, em busca de respostas s necessidades especficas da populao idosa, foi criada em 2010 a Unidade Universitria de Geriatria (UUG) da Faculdade de Medicina de Lisboa. No entanto, em Portugal a Geriatria encontra-se a dar os seus primeiros passos, tendo sido em Maro de 2011, que foi implementada a primeira consulta de Geriatria no Hospital Pulido Valente Centro Hospitalar Lisboa Norte. Trata-se de uma experincia pioneira a nivel nacional, organizada segundo o modelo internacional da assistncia ao idoso em ambulatrio, com o recurso Avaliao Geritrica Global, dispondo tambm da vertente de assistncia domiciliria. Visa optimizar a assistncia ao idoso, assim como contribuir para a manuteno da sua autonomia, independncia, qualidade de vida e recuperao global, estimulando as suas capacidades para participar activamente na promoo da sua prpria sade. Neste sentido, definimos como objectivo para a presente comunicao livre, apresentar a Consulta de Geriatria, divulgando o trabalho desenvolvido por toda a equipa multidisciplinar. Este primeiro ano de actividade tem-se traduzido numa experincia muito enriquecedora para todos os intervenientes, que apostam no desenvolvimento da Geriatria em Portugal, procurando dar mais vida aos anos de todos os idosos que nos procuram. Pretendemos com esta partilha de experincia e saberes, que a consulta de geriatria hoje pioneira, amanh possa vir a ser replicada noutros contextos e instituies de sade. De facto, a avaliao geritrica global uma metodologia de interveno que fornece orientaes importantes para um planeamento de cuidados holstico, e uma avaliao rigorosa e precisa. Representa uma indiscutvel mais valia na assistncia ao idoso, contribuindo para a sua segurana, para a adeso teraputica, e para a reduo do recurso urgncia hospitalar e ao reinternamento. A UUG acrescenta sua vertente assistencial, um importante papel de formao de mdicos, enfermeiros e outros tcnicos da sade, sendo fundamental que estes profissionais incorporem na sua prtica quotidiana, modelos de cuidados de excelncia dirigidos ao idoso e sua famlia.

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    12. A TERAPIA DA FALA EM CONTEXTO DE LAR DE IDOSOS: APLICAO DE UM MODELO DE SUPERVISO CLNICA E DE GESTO DE RECURSOS

    ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Ins Lopes, Dlia Nogueira (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    envelhecimento, institucionalizao, cognio, comunicao, alimentao, Terapeuta da Fala, superviso clnica, gesto de recursos.

    Instituio/ institucin

    Escola Superior de Sade do Alcoito

    RESUMO O processo de envelhecimento demogrfico a que se tem assistido, um pouco por todas as regies do Mundo conduz necessidade de uma anlise pormenorizada das suas caractersticas e consequncias para o indivduo. As alteraes que decorrem do processo de envelhecimento biolgico vo influenciando as capacidades do indivduo ao longo da sua existncia assim como a sua interao com o meio envolvente. A perda de autonomia, a incapacidade para a execuo das atividades da vida diria (AVD) ou a solido, constituem muitas vezes fatores preditivos da institucionalizao. No entanto, consensual que, pelas suas caractersticas, a institucionalizao potencializa a inatividade afetando o desempenho funcional em mltiplos domnios e, em particular, nos aspetos relativos comunicao e alimentao, duas atividades no quotidiano do indivduo. Este estudo teve como objetivo caracterizar uma amostra de idosos institucionalizados, intervir em reas relacionadas com a cognio e a alimentao, aplicar um modelo de Superviso Clnica e de Gesto de Recursos e avaliar os resultados obtidos em cada rea. Foram avaliados 19 residentes em lares de idosos da regio de Lisboa, utilizando as verses portuguesas dos testes The Mann Assessment of Swallowing Ability (MASA), Addenbrooke Cognitive Examination (ACE-R), Barthel Index e Mini-Mental State Examination (MMSE). Os indivduos foram sujeitos aplicao de um plano de interveno. Este plano contou com a participao de alunos do 3 ano de licenciatura em Terapia da Fala, da Escola Superior de Sade do Alcoito, que integraram o estudo da aplicao do modelo de Superviso Clnica. Os conceitos de gesto de uma organizao e as ferramentas utilizadas para avaliar o desempenho foram enquadrados na prtica clnica do Terapeuta da Fala. Para a sua concretizao, no mbito deste estudo, foi avaliada a satisfao de utentes, cuidadores e dirigentes. Os resultados obtidos permitiram verificar alteraes positivas no processo de alimentao dos utentes, bem como de memria, linguagem e fluncia verbal e reforar a necessidade de integrao do Terapeuta da Fala nas equipas de interveno direta e indireta, em lares de idosos. O modelo de Superviso Clnica implementado potenciou o processo de ensino/aprendizagem dos alunos envolvidos. Os conceitos de Gesto de Recursos aplicados permitiram explorar as funes do Terapeuta da Fala na rea da gesto e os instrumentos que se podem utilizar para avaliar o impacto da interveno deste profissional em contexto de lar de idosos.

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    13. A VIVNCIA DOS AFECTOS NA VELHICE: OS NOVOS AMIGOS

    ABSTRACT THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Maria de Lurdes Almeida, Zaida Azeredo (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Idosos, afectos, amizade

    Instituio/ institucin

    Superior de Enfermagem de Coimbra

    RESUMO Ao longo do ciclo da vida, as redes sociais dos indivduos mudam com os contextos familiares, os de trabalho e os de vizinhana. Este estudo tem como objectivo: Descrever como os idosos , utentes de centro de dia, vivenciam as relaes de amizade. A entrevista semi-estruturada foi o mtodo principal de colheita de informao. Para a anlise, recorremos ao software Nvivo8. Participaram no estudo 49 idosos, com idade igual ou superior a 75 anos, a viverem em suas casas ou a coabitarem com os filhos A anlise das entrevistas permite-nos referir que a diminuio da rede de amigos confronta o idoso com a necessidade de descobrir novas fontes de apoio e de amizade entre iguais. Os novos amigos so escolhidos com base em semelhanas entre as pessoas (gnero, grau de escolaridade, status e faixa etria), e, tambm, por apresentarem atributos considerados desejveis como lealdade, respeito. s amizades os idosos atribuem diferentes significados, funes e graus de intimidade, de acordo com o gnero e a posio no curso de vida, mas difcil a existncia de grandes amizades desde a infncia, devido s alteraes por que passam as pessoas, causadas por circunstncias diversas, por eventos individuais e por tarefas ou percurso de vida desenvolvido por cada um.: Para as mulheres, as amigas perdidas so substitudas por membros do grupo do centro de dia, com idades semelhantes, com interesses e estilos de vida compatveis. O grupo tem como funo principal a comunicao, a confidncia, a intimidade, a familiaridade de interesses, a melhoria da disposio de nimo e resulta em benefcios emocionais que dependem do contacto pessoal. A amizade tem, portanto, uma relevncia especial na idade mais avanada quando as limitaes na locomoo ou uma sade mais frgil podem impedir trocas equitativas e contactos mais frequentes entre as pessoas Para os homens, o desligamento do trabalho formal (a reforma) representa a diminuio do contacto com os amigos e uma mudana na rotina, no entanto, mantm hbitos de encontros sociais com os amigos do trabalho e da escola. Com os amigos partilham o tempo e recordam mutuamente memrias do passado., mas tambm essas vo sofrendo um empobrecimento gradual, ou seja, com o passar do tempo vo tornando-se mais espordicas O CD constitui-se, ento, como um local de encontro, e por essa razo, necessrio proporcionar oportunidades para que as pessoas idosas possam estabelecer relao com terceiros e encontrar outras pessoas, em quem possam confiar.

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    14. ATIVIDADE E INATIVIDADE FSICA NA POPULAO IDOSA: EFEITOS NA CAPACIDADE FUNCIONAL E NA COMPOSIO CORPORAL

    ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Rui Paulo1; Pedro Mendes; Joo Brito (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Envelhecimento. Inatividade Fsica. Atividade Fsica. Capacidade Funcional. IMC.

    Instituio/ institucin Instituto Politcnico de Castelo Branco, Laboratrio de Investigao em Desporto, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Instituto Politcnico de Santarm, Centro de Investigao em Desporto, Sade e Desenvolvimento Humano, Vila Real

    RESUMO A importncia da atividade fsica (AF) para a melhoria da qualidade de vida dos idosos e os malefcios do estilo de vida sedentrio so hoje em dia consensuais na literatura (Fung et al., 2000; Elia, 2001). A prtica regular de AF proporciona efeitos positivos sobre o organismo, benficos em todas as faixas etrias mas contribui de forma significativa para a melhoria da qualidade de vida dos idosos e para a diminuio do risco de morbilidade e da ocorrncia de problemas de sade habituais nesta fase da vida. Por outro lado, recorrer sistematicamente a um estilo de vida sedentrio acarreta consequncias extremamente negativas em qualquer idade, mas concretamente nos idosos (Leenders, 2003). A presente investigao tem como objetivo verificar qual a capacidade funcional e a composio corporal (IMC) da populao idosa com prtica de AF estruturada e no estruturada e ainda inactivos fisicamente. A amostra foi composta por 90 indivduos idosos (758 anos). A amostra foi dividida em trs grupos, o grupo de controlo (GC) constitudo por 26 idosos (758 anos) sedentrios; o grupo experimental 1 (GE1) constitudo por 26 idosos (736 anos) praticantes de AF no estruturada (e.g. frequentadores habituais de caminhadas), e o grupo experimental 2 (GE2) constitudo por 38 idosos (76 9 anos) praticantes de sesses de exerccio supervisionado e periodizado. O estudo fundamentou-se na aplicao da bateria de testes de Rikli e Jones (1999) para avaliar a capacidade funcional da populao idosa, e o IMC foi avaliado atravs das medidas antropomtricas. Os dados obtidos foram tratados no S.P.S.S. 19.0, atravs da anlise de varincia (SCHEFF). Os indivduos do GE2 obtiveram resultados significativamente (p0,05) melhores em todos os testes, comparativamente ao GC. O GE1 obteve resultados significativamente melhores nos testes de levantar e sentar da cadeira, flexo do antebrao, levantar-caminhar 2,44m e voltar a sentar e no teste andar seis minutos, comparativamente ao GC. Os resultados indicam que a prtica de sesses de exerccio supervisionado e periodizado ajuda a melhorar a capacidade funcional e o IMC na populao idosa. Por outro lado, os resultados indicam que a inatividade fsica induz piores resultados ao nvel da capacidade funcional e da composio corporal.

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    15. REDES DE SUPORTE NA VELHICERISCO SOCIAL E DEPENDNCIA NO ENVELHECIMENTO E OS CUIDADORES FORMAIS

    ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Antnio Manuel da Costa Fernandes (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Cuidadores Formais, idosos, dependncia e risco social

    Instituio/ institucin Escola Superior de Tecnologia e Gesto de Lamego

    RESUMO Introduo: A velhice uma etapa da vida inerente a qualquer ser humano, tornando-se este territrio da idade mais amplo do que no passado pela contingncia do envelhecimento demogrfico. Em Portugal e segundo recentes projeces do Instituto Nacional de Estatstica (2010), a populao residente atingir o seu limite mximo dentro em breve, assistindo-se depois a uma progressiva reduo populacional. Esta previso de diminuio da populao ter como consequncia o envelhecimento populacional, aumentando de forma acentuada o peso dos cidados com mais de 65 anos na sociedade. Ainda segundo a mesma fonte, Portugal converter-se- num dos pases da UE com maior percentagem de idosos e menor percentagem de populao ativa em 2050. Em virtude deste cenrio, o nmero de idosos a viver s aumentar nos prximos anos, como aumentar tambm a incidncia de doenas crnicas, degenerativas e incapacitantes em consequncia da idade. No ultimo estudo sobre as dependncias do ministrio da solidariedade e segurana social: A dependncia: o apoio informal, a rede de servios e equipamentos e os cuidados continuados integrados a principal causa que leva o indivduo com mais de 65 anos a ingressar no lar parece estar directamente relacionado com a incapacidade do idoso num determinado momento da sua vida em gerir as suas actividades da vida diria, coexistindo esta incapacidade com a impossibilidade da famlia em garantir o apoio necessrio nesse sentido. O Servio de Apoio Domicilirio precede e retarda a efectivao da institucionalizao no lar, sendo esta, para muitos idosos, a ltima opo em termos de apoio dependncia. Em segundo plano, cerca de 20 % das instituies invocam como causa de ingresso o isolamento. Mtodos: Partindo desta realidade, o presente estudo pretende, com recurso a uma amostra probabilstica de idosos com idades acima dos 65 anos, caracterizar a prevalncia do grau de dependncia e risco social nesta populao especfica e analisar o efeito de um conjunto de variveis de contexto familiar e institucional na abordagem da dependncia e do risco social do idoso. Como instrumentos de medida sero utilizados os seguintes indicadores: ndice de Barthel e o ndice de Lawton para avaliar as Actividades Bsicas de Vida Diria e as Actividades de Vida Diria; MiniMental State Examination para avaliar o funcionamento cognitivo; Escala de GiJON para estimar o risco social. Tambm propsito deste estudo recolher informao contextual que permita caracterizar o perfil dos cuidadores formais e das instituies dos idosos inquiridos. Resultados: O desiderato final, subjacente a este projecto de investigao, que o mesmo seja concretizado, de forma a deixar contributos empricos para futuras estratgias orientadas na abordagem deste grupo etrio pelos cuidadores formais, sustentadas pela elaborao de manuais de boas prticas. Concluso: Encontra-se, neste Congresso Internacional do Envelhecimento 2012, uma excelente oportunidade para apresentar este protejo, assim como recrutar colaboradores para a sua implementao.

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    16. DIAGNSTICO MULTIDIMENSIONAL: RUMO INTERVENO PERSONALIZADA POR EXCELNCIA

    ABSTRACT THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Slvia Machado (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Diagnstico; Interveno; Monitorizao; Qualidade de Vida.

    Instituio/ institucin Escola Superior de Tecnologia e Gesto de Lamego

    RESUMO Uma vez que estamos perante um sculo geronte, no qual as estatsticas apontam para um aumento significativo do envelhecimento demogrfico aliado a uma sociedade em perda de identidade, de valores, de descrena familiar, de insuficientes redes formais articuladas com uma dbil relao sociofamiliar, numa pura crise econmica mas acima de tudo, crise de valores, a institucionalizao assume uma relevncia mpar. Doravante, crucial apostar nesta rede formal que, segundo estudos efetuados, ser a esperana dos futuros velhos, cada vez mais idosos mas resistentes idade cronolgica. Perante este cenrio, a interveno institucional assume-se como pilar para o envelhecimento ativo, que na sua essncia multidimensional, uma vez que abrange diversas reas, no s as necessidades proclamadas por Maslow mas sim conjugadas com as exigncias da sociedade atual. Se viajarmos pelas instituies geritricas do nosso pas, face sua gnese, capital humano, poltica do Ministrio que tutela, do perfil das categorias profissionais, do modelo de interveno, podemos identificar algumas lacunas consideradas como calcanhares de Aquiles para uma interveno individual com os ingredientes necessrios, sejam eles de carter personalizador, diagnsticos insuficientes para a variedade de dimenses que o envelhecimento ativo exige, recursos escassos para a satisfao das necessidades e expetativas dos idosos que acolhem, definio macro de objetivos de interveno atravs de uma reduzida equipa multidisciplinar, aplicao limitada de estratgias inovadoras e tridimensionais com vista a uma interveno com e para a excelncia, respeitando a identidade sociocultural e familiar do idoso em questo. crucial a implementao peridica de diagnsticos multidimensionais, atravs de ferramentas exequveis e diversas, focando no s a rea motora, cognitiva e/ou clnica mas tambm social, familiar e competncias que o idoso detm, em prol de um modelo de qualidade de vida, com vista ao delineamento de projetos individuais, com objetivos e metas a atingir, monitorizando os resultados, ambicionando no s a reduo ou estagnao, mas acima de tudo, a aquisio. Metodologia: Demonstrativa atravs de Power-Point, visualizando um caso prtico. Objetivos: Sensibilizar para a necessidade da aplicao de um diagnstico multidimensional e multidisciplinar por idoso; Incutir competncias para a aplicao de instrumentos e ferramentas cruciais para o diagnstico completo; Difundir a pertinncia do delineamento de um plano de interveno individual exequvel e ajustado s necessidades e expetativas; Desencadear mecanismos de monitorizao dos planos individuais tendo em vista a interveno para e com excelncia.

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    17. AGEING FACE OF PRIMARY HEALTH CARE

    ABSTRACT THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Iwona Tomczak Silva (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Primary Health Care, Elderly

    Instituio/ institucin

    USF do Parque (CS Alvalade) Lisboa

    RESUMOS The rapid ageing of the modern day population creates big challenges to the provision of primary health care and social services. As the number of elderly people continues to grow demands on such services may well intensify. Since the elderly prefer to live in their own homes, communities and familiar environments, the proximity, accessibility, cost effectiveness and user-friendliness of community-based primary health care services are therefore of vital significance to the health and well-being of both the elderly and their families. Aim:The purpose of this presentation is to show that very often often community-based primary health care services are fragmented and not enough sensitive to the needs of elderly people. They often have inadequate resources and there is not enough emphasis on health promotion, prevention, systematic screening and referrals - all of which are essential for maintaining the health of ageing populations. Method: The paper is based on a questionnaire about training in Geriatrics which was elaborated by some Portuguese GPs/family doctors. Findings: Most of GPs/family doctors did not have any training in Geriatrics. Conclusion: It is indispensable to prepare and train family doctors/GPs to deal better with the elderly and their necessities and promote the responsiveness of community-based primary health care to the needs of the population in particular to the growing numbers of the elderly. The organization and delivery of community-based primary health care services depend on national health care systems and their individual settings. However, it is still not a widespread practice to train GPs/family doctors in core competences of elder care as well as age, gender and culturally sensitive practices, which address knowledge, attitude and skills. Only this way we can make it easier for the elderly to live this stage of their lives as well and long as possible and prepare young practitioners to deal effectively with all problems of the elderly.

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    18. AMANDO VIVENDO E ENVELHECENDO

    ABSTRACT THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors Maria Aucineia Ferreira (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Envelhecendo, Amando

    RESUMO Quero em primeiro lugar agradecer esta oportunidade para transmitir as minhas ideias e como o tempo breve vou focar-me no que tem sido a minha experincia de vida com os idosos. O meu percurso acadmico e profissional comeou com uma licenciatura em Educao Fsica e posteriormente especializei-me em Gerontologia Clnica e Sade Mental. Ao longo deste caminho enriqueci ainda mais a minha condio humana na aprendizagem que tive com o trabalho voluntariado e de estgio com populao na faixa etria acima dos 75 anos. Estas pessoas na sua maioria frgeis e debilitadas a nvel fsico e cognitivo so muitas vezes esquecidas e existe na sociedade um sentimento de incapacidade de resposta e simplesmente um no saber estar com elas. A minha resposta e este dilema AMAR! Tudo que estudei destinava-se a uma interveno na populao de dita 3 idade. Mas percebi que esta designao no inclui aqueles mais necessitados, os que valentemente passam a casa dos 75 ou mesmo 80 anos. E a partir daqui dediquei o meu trabalho e corao a estas pessoas e espero poder passar um exemplo para que os mais jovens/ adultos, nas suas diferentes reas profissionais ou de interesse possam tambm contribuir com o que sabem. No fundo todos ns na sociedade podemos ajudar os mais idosos, sendo apenas necessrio carinho, dedicao e amor pelo outro. Vou ento falar-vos de uma destas experincias que teve lugar em um centro de dia na regio de Cascais, onde fiz o meu estgio da PG em Gerontologia Clnica. Quando entrei neste centro o que mais me tocou foi ver uma sala grande com uma TV ligada e o som baixinho. Estavam 45 idosos cada um com seu problema, quase inanimados, sentados em crculo. Uns estavam a dormir, tristes, deprimidos, demenciais, outros a perambular pelos corredores sem destino a falar s, muitos sem vontade de viver. Confesso que cortou-me o corao e perguntei a mim mesma: o que poderei fazer com todos esses idosos para que voltasse a sorrir e ter um motivo para vida? Muitos j no pronunciavam sons e por vezes, choravam! Na verdade o que todos querem : receber carinho, sentirem-se amados e envelhecer com dignidade. Em 20 minutos, ao som de msicas conhecidas deles, partimos para uma viagem de redescoberta da noo de corpo atravs da repetio de exerccios de psicomotricidade, flexibilidade, audio, praxias finas. No incio, uns abriam 1 olho e continuavam a dormir. Nos dias seguintes j participavam mais e por fim reclamavam aquele momento com um sorriso. O resultada foi gratificante, todos conseguiram fazer os exerccios solicitados, mediante o ritmo das suas possibilidades, tornando-se tudo numa perfeita harmonia. Se pudssemos ter conscincia do quanto nossa vida efmera, talvez pensssemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

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    19. QUALIDADE DE VIDA DO SNIOR RESIDENTE EM LAR: DESENVOLVIMENTO DE UM GUIO DE ENTREVISTA PARA MEDIO DAS VARIVEIS DO DESIGN DE JARDINS

    ABSTRACT

    THE FUTURE OF AGING (Scientific Communications)

    Autores/ Authors C.Nunes, F.Rebelo, F.Silva (2012) Email: [email protected]

    Palavras-chave / Keywords

    Qualidade de Vida, Snior, Design, Jardim

    Instituio/ institucin Universidade Tcnica Lisboa

    RESUMO A qualidade dos jardins de lar um ponto fundamental para a qualidade de vida do idoso. Existem muitas lacunas na literatura sobre a relao entre as caractersticas de um jardim e as motivaes/capacidades/limitaes do snior. No sentido de dar resposta s necessidades da populao idosa, encontram-se legisladas as Normas Reguladoras para Lares e a Legislao da Acessibilidade, sem no entanto responder efectivamente a questes no mbito da concepo de jardins para lares. Neste enquadramento, o objectivo deste trabalho o desenvolvimento de um guio com entrevista para medir a percepo do idoso acerca da qualidade dos espaos de jardins de lar. Os objectivos passam por conhecer a percepo do idoso sobre: -A relao entre a vegetao/mobilirio/equipamento urbano, na obstruo fsica desses espaos; -O medo em frequentar os espaos exteriores, face s caractersticas da vegetao, ao pavimento que levanta problema


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