Diretoria
Presidente:Domingos MartinsVice-presidente:Claudio de Oliveira Secretário: Olavio Lepper Tesoureiro:João Roberto Welter Suplentes:Luiz Adalberto Stabile Benicio, Ciliomar Tortola,Vallter Pitol e Roberto KaeferConselheiros fiscais Efetivos:Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro,Dilvo Grolli e Edno GuimarãesSuplentes:Rogerio Wagner Martini Gonçalves, Celio Batista Martins Filho e Marcos Aparecido BatistaDelegados representantes efetivos:Domingos Martins e Luiz Adalberto Stabile BenicioSuplentes:Ciliomar Tortola e Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro
Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná
Av. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304 Curitiba/PR - CEP: 80.530-901Tel.: 41 3224-8737 | sindiavipar.com.br [email protected]
Ed. nº 43 - Nov/Dez 2014
As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citadas as fontes.
Chegamos ao f im do ano. Mas não só isso: chegamos ao f im
de mais um bom ano. Em 2014, a avicultura do Paraná demons-
trou novamente sua força, apresentando novos recordes e conso-
l idando o estado como o maior produtor e exportador de carne de
frango do Brasil . Tivemos também mais uma prova de como a nossa
indústria atua unida durante o Workshop da Avicultura Paranaense
2014, que cresceu, bateu recorde de público e reforçou a nossa
importância para todo o país , conforme você acompanha a partir da
página 24. E o balanço da segunda edição da Expedição Avicultura,
na página 20, projeto técnico-jornalístico realizado pela Gazeta do
Povo com apoio do Sindiavipar, mostra o quanto a avicultura do
Paraná ainda tem espaço para crescer.
Que venha 2015. Por isso, estaremos
prontos para continuar arregaçando
as mangas em busca de grandes resul-
tados.
Boas festas, boa leitura e um
ótimo ano a todos nós!
NOVIDADE: Agora você pode acessar a
revista Avicultura do Paraná com seu celular.
Baixe um leitor de QR CODE e aponte para a
f igura ao lado.
Se você tem alguma sugestão, crítica, dúvida ou deseja anunciar na revista Avicultura do Paraná, escreva para nós:[email protected].
Que venha 2015
Fale conosco
Domingos MartinsPresidente do Sindiavipar
Carta do presidente
Expediente
Produção:
Centro de Comunicação
centrodecomunicacao.com.br
Jornalista responsável:
Guilherme Vieira (MTB-PR: 1794)
Colaboração:
Allan Oliveira, Bruna Robassa, Camila
Tsubauchi, Gabriela Titon, Giórgia
Gschwendtner, Leonardo Gonçalves
Design e diagramação:
Cleber Brito
Comunicação e Marketing:
Mônica Fukuoka
Impressão:
Maxi Gráfica
selo SFC
Foto
: Si
nd
iavi
par
Espaço Sindiavipar.............................04
Canal aberto.........................................05
Radar...................................................06
Ciência................................................... 07
Agenda..................................................08
Observatório........................................08
Entrevista............................10
Fiep......................................................12
Eventos.................................................14
ABPA...................................................16
Sustentabilidade................................18
Expedição .............................................20
Adapar...................................................22
Capa..................................... 24
Apavi......................................................30
Artigo técnico......................32
Unifrango..............................................34
Entidades.............................38
Mito ou verdade?...............................40
Ciência e tecnologia..........................42
Associados............................................44
Notas e registros.................................46
Culinária................................................48
Estatísticas...........................................50
LOgístICA rEVErsAA Política Nacional de Resíduos Sólidos
estabelece a responsabilidade comparti-
lhada pelo ciclo de vida dos produtos por
parte dos fabricantes. O analista ambien-
tal do Grupo GTFoods, Fábio Guerlles,
escreveu artigo para exemplificar a
dimensão do tema.
38
MInISTérIo Da agrICulTuraO coordenador de sanidade avícola do
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Bruno Pessamilio, con-
versou com a revista Avicultura do Paraná
para comentar sobre os 20 anos do
Programa Nacional de Sanidade Avícola,
além de outras normativas sanitárias.
10 Entrevista
AVICuLtOrEs uNIDOsO sistema de integração entre produtores
e indústrias ganhou recentemente uma
entidade representativa a nível nacio-
nal: a Associação Brasileira de Avicultores
Integrados, a Abai. A revista Avicultura do
Paraná entrevistou o presidente da enti-
dade para saber quais são as reivindicações.
32
Entidades
Seções
Foto
: G
iuli
ano
Go
mes
/Gaz
eta
do
Pov
o
Foto
: A
gro
sto
ck
Foto
: Sin
dia
vip
ar
artigo técnico
WorkShoPO Workshop da Avicultura Paranaense 2014
cresceu, bateu recorde de público e reforçou
a importância do Paraná para o desenvolvi-
mento da indústria avícola brasileira. Entre
os principais destaques do evento, Francisco
Turra apresentou palestra com as principais
perspectivas da avicultura para 2015.
24 Capa
4 | sindiavipar.com.br
Espaço sindiavipar
sEtEmbrO
OutubrO
16/09: O diretor executivo do Sindiavipar – Icaro Fiechter – esteve presente durante visita do Ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, no estado do Paraná. Geller visitou a Organização das Coope-
rativas do Paraná (Ocepar), em Curitiba, e a Associação dos Funcionários da Coopavel , Cooperativa Agroindustrial ,
em Cascavel.
Ele ressaltou a importância do estado na produção de trigo no Brasil , que este ano deve produzir, segundo
estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 3,9 milhões de toneladas, e destacou as medidas
do Ministério em relação à venda do produto. De acordo com dados da Organização das Cooperativas do Brasil , o
Paraná possui aproximadamente 81 cooperativas agropecuárias, que são responsáveis por 55% da economia agrí-
cola do estado. São mais de 140 mil cooperados em todo o Paraná.
reunião com o Ministro
24/10: O Sindiavipar realizou
próximo do f im de outubro a terceira edi-
ção de seu workshop, desta vez em par-
ceria com a Associação Paranaense de
Avicultura (Apavi) e batizado com o nome
de Workshop da Avicultura Paranaense
2014 .
O evento bateu recorde de público,
com mais de 200 participantes. Para a co-
ordenadora de comunicação e marketing
do Sindicato, Mônica Fukuoka, o evento
demonstra a determinação da instituição
para promover a capacitação técnica da
indústria.
“Mais do que a liderança avícola
brasileira, o Workshop demonstra que o
Paraná está olhando para o futuro, algo
que se ratifica pela adesão maciça de to-
dos os elos da indústria”, analisou Mônica.
Workshop da Avicultura Paranaense 2014
5sindiavipar.com.br |
Espaço sindiavipar
Canal aberto
o nosso papel
Destaques na imprensa
Os sindicatos surgiram durante a
primeira Revolução Industrial como uma
forma de estabelecer melhores parâmetros
de trabalho entre os sindicalizados e seus
patrões. Ou seja: o sindicato é uma forma
de unir forças em prol de uma maioria. E,
nesse sentido, o trabalho executado pelo
Sindiavipar – que representa as indústrias –
não é nem um pouco diferente.
Isso porque, embora muitas
pessoas se esqueçam, nossa instituição
trabalha em benefício de um segmento
que emprega mais de 660 mil pessoas no
Paraná, garantindo-lhes seu sustento e
proporcionando qualidade de vida. Que-
remos o melhor para todos. É por isso que
nós apoiamos a criação da Associação Bra-
sileira dos Avicultores Integrados (Abai),
como você confere nesta edição da revista
Avicultura PR.
Além disso, o Sindiavipar está
em constante preocupação com o meio
ambiente ao nosso redor; prova disso é a
importância que temos garantido para o
plano de logística reversa, em desenvolvi-
mento por uma frente de trabalho criada
por nossos associados.
Mas para que esse bom trabalho
continue, a instituição depende de todos.
Por isso é vital a comunicação entre seus
membros, porque o Sindiavipar está à
disposição e só existe para o trabalho em
prol de seus associados. Dedique uma
atenção especial aos nossos comunica-
dos e convocações. Com isso, todos nós
só temos a ganhar.
Icaro FIechterDiretor executivo do [email protected]
Foto
: Sin
dia
vip
ar
24/10: O Workshop da Avicultura Paranaense 2014 foi o grande destaque de imprensa do Sindia-
vipar nos meses de setembro e outubro, com repercussão nacional. O evento contou com a cobertura em
tempo real da revista Globo Rural , além de ter sido pauta de veículos como Valor Econômico, Gazeta do
Povo, TV Globo, TV Band, entre outros segmentados pelo agronegócio.
radar
Fotos: César Machado
www.agrostoCk.CoM.br
UMa Foto perfeita CaUsa UMa ótima impressão
o melhor e mais completo banco de imagens do agronegócio.suínos, aves, bovinos, culturas, alimentos, carnes, maquinário, etc.
fotos.indd 2
19.08.10 14:42:15
fotos.indd 2
19.08.10 14:42:15
foto
s.in
dd
2
19.0
8.10
14
:42:
15
foto
s.in
dd
2
19.0
8.10
14
:42:
15
A edição n° 14, de janeiro/fevereiro de 2010, da revista Avicultura
do Paraná, trazia em sua capa matéria que abordava a abertura de novos
mercados para a avicultura, com a visita de empresários brasileiros ao Méxi-
co. Coincidentemente, o assunto tem relação direta com o tema de capa da
edição anterior, em que abordamos as perspectivas de crescimento para a
indústria avícola do Paraná, com a queda dos custos dos insumos e a necessi-
dade russa de maior importação de carne de frango do Brasil.
Pode-se fazer ainda uma relação de como a avicultura do estado,
segue em sua franca expansão, uma característica que, à mesma época do
ano retratado, buscava estabelecer contato com o parceiro Mexicano, e hoje,
almeja voos no mercado Russo. Atualmente, o setor prossegue seu rumo da
busca de novos mercados e parceiros, e consequentemente, o fortalecimen-
to de todo o mercado Avicultor paranaense.
E você pode ter acesso a todo esse conteúdo também: Basta aces-
sar sindiavipar.com.br/revista para conhecer todas as edições da publicação.
Não perca tempo, acesse já!
O que foi notícia
7sindiavipar.com.br |
Fotos: César Machado
www.agrostoCk.CoM.br
UMa Foto perfeita CaUsa UMa ótima impressão
o melhor e mais completo banco de imagens do agronegócio.suínos, aves, bovinos, culturas, alimentos, carnes, maquinário, etc.
fotos.indd 2
19.08.10 14:42:15
fotos.indd 2
19.08.10 14:42:15
foto
s.in
dd
2
19.0
8.10
14
:42:
15
foto
s.in
dd
2
19.0
8.10
14
:42:
15
A Bouba Aviária (BA) é uma do-
ença infecciosa viral das aves, caracte-
rizada por lesões crostosas nodulares
nas partes desprovidas de penas (bou-
ba cutânea) e por lesões diftéricas no
trato respiratório e digestivo superior
(bouba diftérica). Tem grande grau de
ocorrência com a chegada do verão.
Os principais sintomas apre-
sentados são: febre, tristeza e penas
arrepiadas, nódulos na crista, barbelas,
cabeças, pernas e pés, lesões ao redor
das narinas, que podem levar à produ-
ção de catarro, lesões sobre as pálpebras
que podem produzir lacrimejamento e,
eventualmente, perda da visão e tam-
bém placas e bolhas na boca.
O agente etimológico da
doença é o vírus do gênero Avi-
poxvirus, da família Poxviridae.
O vírus é bastante resistente
no meio ambiente e a desin-
fetantes. Ele infecta células
epiteliais formando inclusões
citoplasmáticas eosinofílicas,
denominados corpúsculo de Bollinger,
que são facilmente detectados no exa-
me histopatológico.
A disseminação do vírus da BA
entre aves do mesmo lote é relativa-
mente lenta. O período de incubação
varia de 5 a 10 dias. Acredita-se que a
principal porta de entrada do vírus são
as lesões cutâneas, causadas na maioria
das vezes por brigas, insetos ou por ação
mecânica. No pico da viremia, as aves
poderão manifestar prostração e morta-
lidade na ausência de quadro clínico.
O diagnóstico presuntivo da
BA é feito com base no histórico do
lote e pela presença de lesões cutâne-
as na pele da cabeça, barbela, crista e
outras áreas não cobertas de penas. O
diagnóstico definitivo é feito pelo iso-
lamento do vírus ou pela caracterização
histológica da lesão.
Não existe tratamento efetivo
para aves infectadas com o vírus da BA.
Devido à difusão lenta do vírus, em caso
de diagnóstico no início dos sinais clí-
nico, a vacinação do resto do plantel e
plantéis vizinhos pode auxiliar no con-
trole do surto.
Já a prevenção da doença pode
ser feita além do isolamento e biossegu-
rança, pode-se utilizar vacina. O contro-
le de condições ambientais de manejo,
tais como: excesso de lotação, excesso
de calor, alta intensidade de luz e boa
debicagem evitam o canibalismo
e contribuem para prevenir
o aparecimento do BA
ou diminuir a seve-
ridade dos surtos.
bouba aviáriaA doença tem grande grau de ocorrência no verão
Ciência
Fonte: Manual de Doenças de Aves,
Alberto Back
8 | sindiavipar.com.br
Quer divulgar seu evento aqui? Entre em contato conosco pelo e-mail
[email protected] ou ligue (41) 3224-8737.
agenda
Data: 28 a 30 de julho de 2015 local: Anhembi Parque / São Paulo (SP)realização: Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)E-mail: [email protected]ções: (11) 3031-4115Site: abpa-br.com.br/siavs
Data: 10 e 11 de março de 2015 local: Shopping Ribeirão Preto (SP)realização: SafewayE-mail: [email protected]ções: (19) 3305-2295Site: avesummit.com.br
Avesummit 2015 - 360ºda Avicultura brasileira
Data: 02 a 06 de fevereiro de 2015 local: BR – 277 KM 577, Cascavel (PR)realização: CoopavelE-mail: [email protected]ções: (45) 3225-6885Site: showrural.com.br
show rural 2015
salão Internacional da Aviculturae suinocultura - siavs
Em suas primeiras previsões sobre a produção
das três principais carnes para o próximo exercício, o
Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) visua-
liza o Brasil como segundo produtor mundial de car-
ne de frango, atrás apenas dos EUA e ultrapassando a
China, atual ocupante do segundo posto.
A ascensão brasileira à segunda posição na
produção mundial de carne de frango decorre de dois
fatores distintos. De um lado, aumento da própria
produção brasileira em índice próximo de 3,5% - o
que elevaria o volume de 12,680 milhões de tonela-
das (estimativa para 2014) para 13,115 milhões de
toneladas. E, de outro lado, a estagnação da produção
chinesa, que tende a repetir os números de 2014, per-
manecendo em 13 milhões de toneladas.
brasil: segundo maior produtor avícola mundial em 2015
O Grupo Pioneiro acaba de lançar um novo site insti-
tucional. A página foi reformulada e ganhou um design mais
moderno e usual, para facilitar a navegação. “O principal
objetivo é se adequar às novas tecnologias. Agora, a página
é responsiva, ou seja, o usuário consegue abrir em qualquer
navegador ou gadgets (computador, celulares, tablets) e o
layout se adequa automaticamente”, explica Eveline Cesca,
assessora de comunicação do Grupo Pioneiro.
O site é disponibilizado em português e inglês, para
que os usuários dos países importadores também possam ter
acesso às notícias sobre a empresa, receitas e informações
de todos os produtos. Para facilitar ainda mais as negocia-
ções comerciais, também foram disponibilizados os conta-
tos dos representantes pelas exportações e de cada estado
onde o Grupo Pioneiro está presente. O endereço do site é
www.pioneiroalimentos.com.br.
Novo site do grupo Pioneiro
Data: 28 a 30 de abril de 2015 local: Expo Trade Convention Center - Curitiba (PR)realização: Promotrade e GessulliE-mail: [email protected] Site: fipppa.com
Feira Internacional de Produção e Processamento de Proteína Animal ( FIPPPA)
9sindiavipar.com.br |
Com o objetivo de apresentar inovações para o mer-
cado, o Grupo GTFoods lança a linha IQF (Individual Quick Fro-
zen), que apresenta cortes congelados individualmente, como
o filé sassami e a coxinha da asa. A proposta é facilitar o dia a
dia dos consumidores, que com essa versão têm a opção de
descongelar uma quantia mínima na hora do preparo.
“Estamos atentos às necessidades dos consumidores
e o lançamento da linha IQF é uma das estratégias do GTFoods
para ampliar a presença da marca no mercado” afirma o geren-
te nacional de vendas do grupo, Merlin Machado.
Além dos novos produtos, a empresa também divulga
algumas mudanças. Na linha Mister Frango, as embalagens fo-
ram inteiramente reformuladas em conjunto com a repaginada
do logotipo. Já na linha Hot Dog da Canção Alimentos, os rótu-
los ganharam um visual mais moderno.
De acordo com Machado, os lançamentos oportuni-
zam a maior participação e disseminação da marca nas gôn-
dolas de supermercado, mercados atacadistas, entre outros.
Com isso, a empresa espera conseguir atingir uma grande par-
cela das classes A, B e C.
Observatório
gTFoods lança linha IQF
FIPPPA fecha acordo de promoção internacional com Itamaraty
O consultor institucional da Feira Internacional de
Produção e Processamento de Proteína Animal (FIPPPA),
Fabiano Coser, se reuniu com o chefe substituto da Divisão
de Operações de Promoção Comercial do Ministério das
Relações Exteriores, Rafael Carvalho Azevedo da Silva e
com a economista da Divisão de Feiras e Turismo, Maria
Lúcia Rezende Laraia, para fechar mais uma parceria de
promoção do evento.
Na oportunidade, Coser explanou sobre as princi-
pais potencialidades da feira e pediu o apoio institucional
do governo brasileiro para a divulgação do evento nas em-
baixadas e nas mídias internacionais especializadas. Ra-
fael Silva ressaltou que é de total interesse do Itamaraty a
promoção do Brasil no exterior e disse que eventos como
a FIPPPA são uma grande vitrine do agronegócio brasileiro
para o mundo.
Com esta abertura do Palácio do Itamaraty, será
possível mobilizar expositores que tenham interesse em
realizar negócios nas áreas da avicultura, suinocultura e
processamento de proteína animal, além de possibilitar
oportunidades aos empresários brasileiros que queiram
exportar seus produtos.
Foto
: Im
agen
s M
KT
GTF
oo
ds
10 | sindiavipar.com.br
Entrevista
Medidas necessáriasCoordenador de Sanidade Avícola do Mapa comenta a importância das normativas sanitárias para a produção da avicultura brasileira
Desde 2004, o Brasil ocupa a lide-
rança mundial na exportação de carne de
frango. Uma posição que comprova a exce-
lência do país em manter sua qualidade
sanitária na produção avícola. Para falar
sobre o assunto, o coordenador de sa-
nidade avícola do Ministério da Agricul-
tura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),
Bruno Pessamilio, esteve presente duran-
te o Workshop da Avicultura Paranaense
2014, onde comentou algumas das medi-
das de biosseguridade adotadas pelo país,
relembrou os 20 anos de implantação do Pro-
grama Nacional de Sanidade Avícola
(PNSA) e o pioneirismo
nacional com a
regulamentação do Programa de Comparti-
mentação da Avicultura Brasileira.
Avicultura do Paraná:O PNsA come-morou 20 anos de vigência no últi-mo mês de setembro. Como a me-dida ajudou a garantir a qualidade sanitária na produção da avicultura brasileira? bruno Pessamilio: Ao longo des-
ses 20 anos foram diversas atividades rea-
lizadas pelo PNSA, principalmente a elabo-
ração de normativas que visam à prevenção
de doenças aviárias. Um exemplo bem su-
cedido foi o controle da doen-
ça de Newcastle, em que
11sindiavipar.com.br |
Entrevista
antes do PNSA tínhamos registros anuais de
60 a até 100 focos em todo o País. Após a im-
plantação do programa – com as conseqüen-
tes ações de vigilância, monitoramento e
notificações – a situação sanitária para a do-
ença de Newcastle evoluiu favoravelmente
no país, que se encontra sem a ocorrência
da doença desde 2006. Outros exemplos
das diversas ações que vêm sendo realiza-
das são o maior controle de importações de
aves e produtos, a vigilância epidemiológica
de lotes com suspeitas de doenças, entre ou-
tras. Graças ao PNSA, hoje há todo um proto-
colo de ações sanitárias que foi desenvolvi-
do e é executado em parceria com os órgãos
estaduais de defesa sanitária animal.
Como o senhor enxerga a qualidade sanitária na produção avícola brasi-leira hoje?
Temos um padrão muito bom de
sanidade avícola, principalmente quando
falamos do controle de doenças emergen-
ciais, que são aquelas que podem causar os
maiores impactos sócio-econômicos, den-
tre elas a Influenza Aviária (IA) e a doença
de Newcastle. No Brasil, a IA é uma doença
“exótica”, nunca ocorreu. Ou seja, temos
uma condição sanitária em nossos plantéis
que permite que possamos fornecer um
produto de qualidade não apenas para o
mercado interno, como também para o mer-
cado externo. É por isso que hoje acessamos
mais de 150 países com nossos produtos
avícolas, o que demonstra que esses produ-
tos vêm sendo bem aceito e atende aos mais
rigorosos protocolos sanitários de nossos
compradores.
o senhor comentou, duran-te o Workshop da Avicultura Para-naense 2014, que muitas vezes o problema para a implantação de medidas de biosseguridade não é
o de prazo. Quais resistências são encontradas para a implantação de normativas sanitárias?
Há dificuldades de toda a nature-
za, como por exemplo, orçamentárias dos
produtores e de estruturas físicas antigas
de algumas granjas. As normativas devem
ser trabalhadas não apenas quanto à sua
fiscalização, mas também na educação sa-
nitária dos envolvidos. Infelizmente, alguns
elos da cadeia produtiva ainda demoram a
assimilar a relevância dessas legislações. É
importante que o setor tenha um tempo de
adequação, mas esse período não pode ser
tão longo. O diálogo é uma das principais es-
tratégias que possibilita ao Ministério colo-
car as normativas em prática junto com a ini-
ciativa privada. É necessário um trabalho de
conscientização para que a iniciativa priva-
da compreenda que ela deve ser a principal
interessada por esses programas, porque as
medidas de biosseguridade visam o benefí-
cio do próprio setor, por meio da prevenção
de doenças nas aves, e também o benefício
da sociedade pela melhoria da qualidade
dos produtos avícolas.
É correta a visão de que algumas normativas são inviáveis financei-ramente?
Durante o processo de elabora-
ção de uma normativa, sempre avaliamos a
viabilidade técnica e econômica da implan-
tação de novas medidas regulamentares. A
Instrução Normativa (IN) 56/07 é viável de
ser implantada, não sendo tão impactante
financeiramente quanto se fala. É impor-
tante quebrar esses mitos de que os investi-
mentos devem ser sempre em grandes pro-
porções a ponto de inviabilizar a produção.
Não é isso. Pequenas ações muitas vezes são
suficientes para atender às normativas.
O brasil tornou-se o primeiro país do mundo a criar uma legislação para a compartimentação da avicul-tura. Qual a expectativa do ministé-rio após a publicação da IN 21/14, que regulamenta o processo?
A nossa expectativa para a Com-
partimentação da Cadeia Produtiva Avícola
Brasileira para Influenza Aviária e Doença
de Newcastle é muito positiva porque ela
visa consolidar toda uma filosofia de bios-
seguridade. O que é a compartimentação?
É você submeter um sistema produtivo a
medidas ainda mais rigorosas de padrões
sanitários, para prevenir de forma ainda
mais intensificada a introdução e disse-
minação de Influenza Aviária e Doença de
Newcastle no plantel avícola, bem como
possibilitar a manutenção dos mercados
em eventuais épocas de crises sanitárias.
Além disso, a compartimentação também
envolve um programa de monitoramento,
no qual são coletadas amostras para a reali-
zação de análises laboratoriais que deverão
comprovar a ausência dos vírus na popula-
ção avícola sob monitoramento. A partir da
publicação da IN 21/14, a responsabilidade
agora está com o próprio setor produtivo,
uma vez que a normativa é de adesão vo-
luntária, sendo um programa adicional de
certificação sanitária disponibilizado pelo
Serviço Veterinário Oficial.
temos um padrão muito bom de
sanidade avícola, principalmente
quando falamos do controle de doenças
emergenciais
12 | sindiavipar.com.br
As regras de importação de má-
quinas usadas na indústria podem sofrer
alterações. A portaria interministerial 8,
publicada no dia 25 de setembro, criou o
Comitê de Segurança em Máquinas e Equi-
pamentos.
Formado por representantes dos
ministérios do Trabalho e Emprego (MTE);
Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), e da Fazenda, o grupo pas-
sa a acompanhar e subsidiar o trabalho da
Comissão Nacional Tripartite, responsável
pela revisão da Norma Regulamentadora
12 (NR-12) que determina procedimentos
e regras referentes à segurança no traba-
lho em máquinas e equipamentos.
Com a entrada do MDIC, equipa-
mentos que tinham sua entrada permitida
no Brasil – mas que não tinham sua utiliza-
ção autorizada, por desrespeito às regras
da NR-12 – poderão ter seu processo de
entrada no país revisto.
Atualmente, as máquinas im-
portadas têm sua entrada autorizada no
Brasil, sem indicações do que deve ser
alterado para que a NR-12 seja atendida.
Cabe ao industrial que vai utilizar o equi-
pamento – ou ao importador que vai ven-
dê-lo – adequá-lo para seu uso. Segundo o
coordenador de Operações de Importação
(Coimp) do MDIC, Hamilton de Souza, ain-
da não há uma definição quanto à linha de
atuação do comitê.
“Estamos no início deste traba-
lho, mas acredito que a discussão deva
ser em torno de como as regras devem ser
implementadas em equipamentos impor-
tados e como isso vai ser feito”, explicou o
especialista.
Para o coordenador do Conselho
Temático de Micro, Pequena e Média Indús-
tria da Federação das Indústrias do Estado
do Paraná (Fiep), Norbert Heinze, a criação
do comitê não resolve os problemas gera-
dos pela NR-12. Ele cita a história de um in-
dustrial que perdeu competitividade com a
compra de uma máquina importada.
“O empresário teve que fazer
inúmeras adaptações que fizeram a má-
quina perder 40% de sua capacidade de
produção. Isso é lamentável porque é um
equipamento aceito e utilizado pelos rigo-
rosos processos europeus - mas não pelos
brasileiros”, desabafa o coordenador.
O parágrafo único do artigo 5º
da portaria que cria o Comitê estabelece
que o grupo poderá criar comitês setoriais,
com o intuito de estudar ações específicas
para atividades econômicas ou cadeias
produtivas.
É um equipamento aceito e utilizado
pelos rigorosos processos europeus
- mas não pelos brasileiros
Importações de máquinas
Fiep
mudançasPara Hamilton de Souza, regras de importação de máquinas usadas na indústria podem sofrer alterações
0
5
25
75
95
100
14 | sindiavipar.com.br
Evento
Avisulat 2014 gera us$ 18 mi
O IV Congresso Sul Brasileiro
de Avicultura, Suinocultura e Laticínios
(Avisulat 2014), realizado no último
mês de novembro, em Porto Alegre
(RS), estima, para os próximos 12 me-
ses, negócios que chegam à marca de
U$ 18 milhões. Os números são resul-
tado da primeira edição do Encontro
Internacional de Negócios, que propi-
ciou 114 agendas de prospecção entre
empresas brasileiras e estrangeiras
interessadas em firmar parcerias nos
segmentos de avicultura, suinocultura
e laticínios.
Compareceram compradores
do Chile, Egito, Emirados Árabes, Ma-
lásia, México, Rússia e Uruguai entre
as mais de 4 mil pessoas que passaram
pelos pavilhões da Federação das In-
dústrias do Estado do Rio Grande do
Sul (Fiergs) durante o evento.
“Para nós, organizadores, é
vantagem realizarmos o evento em um
lugar como esse, tanto em termos de lo-
gística quanto de serviços. A cada edi-
ção que passa, recebemos um número
maior de visitantes de outros estados
e países e, aqui, estamos a poucos qui-
lômetros do aeroporto”, afirmou o di-
retor executivo da Associação Gaúcha
de Avicultura (Asgav) e coordenador do
evento, José Eduardo Santos.
O Avisulat 2014 foi marcado
também pelo lançamento do Salão In-
ternacional da Avicultura e Suinocultu-
ra 2015 (Siavs) e a entrega do pedido
oficial ao presidente da Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA),
Francisco Turra, para que o Rio Grande
do Sul sedie o Siavs futuramente.
Workshop demonstra crescimento do mercado halal
Pela primeira vez no Brasil
um evento de âmbito nacional de-
monstrou a amplitude do mercado de
produtos halal (elaborados conforme
os preceitos e as normas ditadas pelo
Quran, o livro sagrado dos muçulma-
nos, e pela Jurisprudência Islâmica).
O Avisulat 2014 realizou, no seu pri-
meiro dia, como programação para-
lela, o I Workshop Oportunidades do
Mercado Halal.
O especialista em mercado ha-
lal, Chaiboun Ibrahim Darwiche, diretor
executivo da empresa Serviço de Ins-
peção Islâmica (Siilhalal), certificadora
de produtos halal no Brasil, diz que o
workshop representa um marco para
este mercado no país, pois foi o pri-
meiro evento de abrangência nacional
sobre o assunto. A certificação halal no
Brasil deve ser feita por empresa cre-
denciada conforme as normas de cada
país islâmico, explica Darwiche, que
participou do workshop pela manhã e
da Rodada de Negócios, à tarde.
Evento propiciou 114 agendas de prospecção; diretor executivo da Asgav pede para que próximo Siavs seja realizado no Sul
PedIdoDiretor executivo da Asgav, José Eduardo Santos, pediu a Francisco Turra para que ABPA realize próximo Siavs no Sul
Fone: (47) 3382-3720 - Timbó-SC E-mail: [email protected]
www.almathi.com.br
D i s t r i b u i d o r A u t o r i z a d o
Peças de reposição e serviçosPeças de reposição e serviços
Atendimento diferenciadoAtendimento diferenciado
Dimensionamento e cálculo de trocadorDimensionamento e cálculo de trocador
Manutenção e ampliação em todo BrasilManutenção e ampliação em todo Brasil
Evento
Qual a importância de um evento como este para a produção gaúcha?O Avisulat demonstra para o Estado, para o Brasil e para o mundo, que os produtos produzidos aqui têm muita
excelência e bastante preocupação na questão sanitária. Estamos aqui querendo mostrar para o mundo quem é o Rio
Grande do Sul e quem são as empresas que aqui produzem.
Em que pontos o rs precisa avançar para ganhar mais competitividade?A questão da logística, por exemplo. Nós estamos na ponta do país, temos
essa dificuldade com grãos, cujo problema é o preço do frete, porque temos que tra-
zer de muito longe. Não somos autossuficientes em milho. Logística e infraestrutura
portuária são gargalos e precisamos trabalhar fortemente nisso, além de abrirmos
novos mercados, uma necessidade do Brasil como um todo.
Como o senhor vê a indústria hoje?Temos que pensar o Brasil como um todo. Todas as entidades filiadas à ABPA,
seja o Sindiavipar, a Acav, ou de qualquer outro estado ou região do país; temos que
ter a visão de unir forças para que consigamos derrubar barreiras, muitas vezes ves-
tidas de sanitárias, mas que na verdade são comerciais.
Presidente da Asgav fala sobre a indústria do rs
16 | sindiavipar.com.br
Do ponto de vista da recei-
ta, as carnes de aves e suína apor-
tam uma das maiores contribuições
para a balança comercial (cerca de
US$ 10 bilhões). Outro grande be-
nefício da avicultura e suinocultura
para os estados do Sul é o desen-
volvimento das cidades. É o que
mostra o Índice Firjan de Desenvol-
vimento Municipal (IFDM), que leva
em consideração indicadores de
educação, saúde, emprego e renda.
Quando o IFDM se aproxima de “1”,
o desenvolvimento atinge o seu ní-
vel mais alto.
Tomemos o exemplo da cida-
de “A”, no RS, com uma população de
39.182 habitantes, um PIB per capita
de R$ 40.793 e um IFDM de 0.8404.
A cidade “A” é um município que
produz ao redor de 4,30 milhões de
cabeças de aves e 33.190 de suínos.
Também no RS, a cidade “B”, com
população semelhante à da cidade
“A”(40.825 habitantes), ostenta um
PIB per capita de R$ 17.083 e um
IFDM de 0.7031. A criação de frango
na localidade é de 17.200 cabeças e
a de suínos, de 3.320. Portanto, a ci-
dade “A” está à frente em matéria de
desenvolvimento.
Indo para SC, a cidade “A”,
tem 71.499 habitantes, uma enor-
me produção de frangos (4 ,13 mi-
lhões) e 412 mil cabeças de suínos.
O PIB per capita é de R$ 22.859 e o
IFDM é de 0.8849. Já na cidade ca-
tarinense “B”, com 68.337 de popu-
lação, semelhante à da cidade “A”, o
IFDM é de 0.8308. A cidade registra
um PIB per capita de R$ 19.920, e a
produção avícola e suinícola é me-
nos relevante do que a do outro mu-
nicípio na comparação. A de frango
é de 155.750 cabeças e a de suínos,
de apenas 235 cabeças.
No Paraná, a cidade “A”, com
128.448 habitantes, um PIB per
capita de R$ 21.866 e um IFDM de
0.8089, é um município gigante em
matéria de produção avícola (3,20
milhões de cabeças de frango) e
suinícola (544.200). No mesmo
estado, a cidade “B”, com 124.528
habitantes e um PIB per capita de
R$ 26.054, o IFDM atinge 0.7801.
Nesse município, a produção de
frangos soma 3 mil cabeças e a de
suínos, 550.
Nossa mensagem é que, sem
dúvida, quanto mais os municípios
crescem na avicultura e suinocultura,
mais as cidades se desenvolvem.
Proteína animal e o desenvolvimento das cidades
AbPA
Quanto mais os municípios crescem
na avicultura e suinocultura,
mais as cidades se desenvolvem
Francisco Turrapresidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e ex-ministro da Agricultura
18 | sindiavipar.com.br
reutilizar é preciso
Em 2015, o Brasil pode sofrer
com problemas de abastecimento de
água em 55% de seus municípios,
principalmente em grandes centros
urbanos, conforme aponta o levanta-
mento do Atlas Brasil – Abastecimento
Urbano de Água, elaborado pela Agên-
cia Nacional de Águas (ANA). Na con-
tramão desse panorama já vivenciado
em cidades como São Paulo, iniciati-
vas de reuso de água têm conquistado
espaço em indústrias alimentícias.
Na Frangos Pioneiro, empresa
de Joaquim Távora (PR), funciona uma
estação de tratamento de água (ETA)
com capacidade para 2,2 milhões de li-
tros diários, além de programas de sus-
tentabilidade como usina de compos-
tagem, plantio de eucaliptos, plantio
de matas nativas e educação ambien-
tal em escolas. Outros itens impor-
tantes são a estação de tratamento de
efluentes (ETE), que gera 2,8 milhões
de litros de água; e a estação de reuso
de água (ERA), sendo 60% desse total
reutilizado para lavar pátios externos e
irrigar plantas e outros 40% devolvi-
dos para o Ribeirão Fortunato.
Apesar de ser obrigatória por
meio das resoluções nº 357/2005 e
nº 430/2011 do Conselho Nacional
do Meio Ambiente (Conama), a ETE da
Frangos Pioneiro foi projetada de for-
ma moderna, com padrões utilizados
por poucas empresas no país, como
explica o gestor ambiental da empre-
sa, Francisco Carlos da Silva.
As ações de sustentabilidade
têm surtido efeito, tanto que garanti-
ram à Frangos Pioneiro o Certificado
de Destaque Ambiental, prêmio con-
cedido em abril deste ano pelo Jornal
Sustentabilidade
Preocupação com falta de água tem incentivado práticas de reuso. Ações geram economia para as empresas e preservam o meio ambiente
19sindiavipar.com.br |
Sustentabilidade
Uma das alternativas disponí-
veis no mercado há um ano para rea-
proveitar a água descartada do chiller
é o sistema de regeneração EcoSkid,
da Almathi. Com ele, a água que sai do
tanque entre 4 ºC e 6 ºC, geralmen-
te encaminhada para tratamento de
efluentes, é utilizada para pré-resfriar
a água potável que entrará no chiller.
Segundo a empresa, a rege-
neração permite recuperar essa ener-
gia e, consequentemente, aumentar a
economia do sistema de refrigeração
instalado. “A água limpa entra em tem-
peratura ambiente, entre 25 ºC e 30
ºC. E através da utilização do EcoSkid,
nós resfriamos ela a 15 ºC ou 20 ºC,
ou seja, reduzimos em média 10 ºC”,
explica o engenheiro de vendas Leo-
nardo Mayorca. Dependendo da con-
figuração da indústria, chega-se a uma
economia de energia de até 7%.
Mais informações acesse
almathi.com.br.
sistema economiza energia reaproveitando água descartada do chiller
do Meio Ambiente do Estado de São
Paulo. “Trabalhamos com bastante ri-
gor nessas questões, tratando o meio
ambiente de maneira séria e respei-
tosa, porque é um bem comum. Com
a falta de água que enfrentamos atu-
almente, essa preocupação contribui
para diminuir o desperdício e a polui-
ção”, afirma Silva.
PossibilidadesO professor doutor em enge-
nharia química Nei Fronza realizou
uma pesquisa, em 2004, para avaliar
as possibilidades de reaproveitamen-
to de água em uma indústria frigorífica
de Santa Catarina. Após acompanhar
o processo de abate bovino durante
dois anos, Fronza concluiu que a divi-
são e lavagem de carcaça seria a etapa
mais adequada para a reutilização de
água. “O consumo de água nessa fase
é grande, e ela sai relativamente lim-
pa. Então, constatamos que podemos
reutilizá-la em operações da área suja,
principalmente na lavagem de box”,
observa.
Nesse caso, segundo o pesqui-
sador, foi realizado um reciclo direto,
com fluxo contínuo, já que a água era
coletada na divisão de carcaça, passa-
va por um tanque de equalização e era
bombeada para a área suja. Em outras
situações, a água pode ser armazena-
da em tanques pulmões, que são cai-
xas de fibra. “Mas, quando se pensa
em estocá-la, um novo estudo deve
ser feito, porque a água de reuso não
é tratada. Então, durante o tempo de
estocagem, fontes bacterianas podem
se proliferar e tornar essa água não
potável”.
Fronza também ressalta que
cada empresa tem seus próprios pro-
cessos, chamados de especificidades;
por isso, é fundamental realizar um
estudo completo para implantar práti-
cas de reuso. No frigorífico analisado
em Santa Catarina, por exemplo, foi
possível reduzir o consumo de água
em 28,6% e o volume de efluentes
em 15,7%. “Ao diminuir a quantidade
de efluentes, também se economiza
tecnologia de tratamento, como ener-
gia, insumos químicos e mão-de-obra.
Sem contar que os rios recebem me-
nos efluentes industriais, melhorando
a qualidade do meio ambiente”.
Em 2004, quando Fronza reali-
zou o estudo, menos de 1% das indús-
trias brasileiras de alimentos reutili-
zavam água. Sete anos depois, cerca
de 28% dos frigoríficos da região Sul
já adotam essa prática. De acordo com
o engenheiro químico, o índice não é
maior porque, perante a legislação,
não é obrigatório que as indústrias re-
aproveitem os recursos hídricos. “Por
enquanto, é necessário fazer apenas o
tratamento correto de efluentes. Mas,
desde 2010, discutimos amplamente
o reuso de água no Brasil. A partir do
momento em que houver cobrança da
legislação, as empresas estudarão as
possibilidades de reuso e irão aplicá-
-las”, avalia o engenheiro químico.
Por enquanto, é necessário fazer apenas
o tratamento correto de efluentes. mas,
desde 2010, discutimos amplamente o reuso de água
nei Fronza, engenheiro químico
20 | sindiavipar.com.br
Expedição Avicultura
Em outubro, uma equipe de
técnicos e jornalistas deu início à se-
gunda edição do projeto Expedição
Avicultura, levantamento que buscava
diagnosticar a atividade avícola bra-
sileira discutindo desde os padrões
adotados nos aviários à logística do
embarque portuário. A equipe percor-
reu o Paraná, que teve a cadeia pro-
dutiva detalhada em 2012, e também
Santa Catarina.
“Além do crescimento da pro-
dução, do consumo e da exportação
de frango nesses estados e no Brasil,
é cada vez maior a importância econô-
mica e social do setor, potencializada
pelos diversos elos da cadeia produti-
va, como
as empresas e indústrias for-
necedoras de insumos e serviços”,
destacou Giovani Ferreira, coordena-
dor do projeto.
O setor avícola paranaense é
considerado o maior produtor e ex-
portador de carne de frango do Brasil.
Só em 2013, o estado foi responsável
por 31% da produção nacional e 29%
das exportações brasileiras. Somada
com a de Santa Catarina, a participa-
ção do Paraná gira em torno de 50%
no cenário nacional, tanto em produ-
ção como nos embarques.
roteiro
As incursões da Expedição
Avicultura foram pautadas de acordo
com características pré-definidas de
cada região. A equipe percorreu os
principais polos avícolas do Paraná e
de Santa Catarina, visitando incuba-
tórios, matrizeiros, avicultores, linhas
de produção e entidades representa-
tivas. O roteiro incluía ainda Portos,
Rodovias e Ferrovias. Ao todo 30 mu-
nicípios, 100 produtores e 10 abate-
douros foram visitados.
O roteiro começou com passa-
gem pelos Campos Gerais e seguiu até
o Norte do Paraná, passando pelos mu-
nicípios de Castro, Jaguapitã, Maringá,
Joaquim Távora, Ivaiporã e Arapongas.
Apesar do mercado promissor, nessas
regiões trabalha-se com cautela para
garantir margem de segurança nas
operações, principalmente porque os
indicadores apontam desaceleração
na economia do país.
“Estão sendo feitos grandes
investimentos em tecnologia nos avi-
ários da região, o que traz vantagem
competitiva na produção de frangos
maiores em menos tempo. No entan-
to, as indústrias e os produtores estão
preparados para atender as demandas
interna e externa, mas sem arriscar
produção excessiva”, apontou Igor
Castanho, integrante da Expedição
Avicultura.
No roteiro seguinte, a Expedi-
ção conferiu como estão organizadas
as cooperativas nos municípios de Ca-
felândia, Cascavel, Palotina, Marechal
Candido Rondon e Santa Helena. “Nos
Diagnóstico sul-brasileiro Roteiro contemplou regiões de produção avícola do Paranáe de Santa Catarina
21sindiavipar.com.br |
sistemas integrados às cooperativas,
a avicultura é parte de um complexo
agroindustrial que transforma prote-
ína vegetal em proteína animal. Para
as novas indústrias, que estruturam
redes próprias de produção, a susten-
tação do negócio em si mesmo torna-
-se decisiva”, destacou Ferreira.
As cooperativas do Oeste do
Paraná que atuam na avicultura tam-
bém são exemplo em planejamento
estratégico. O quarteto que forma a
Cotriguaçu (Coopavel, C. Vale, Lar e
Copacol) possui um terminal ferrovi-
ário de uso coletivo em Cascavel com
capacidade para enviar ao porto de
Paranaguá até 800 contêineres por
mês. A meta é atingir 2 mil envios por
mês nos próximos anos.
Na terceira parte do per-
curso, a Expedição Avicultura visitou
a região Sudoeste do Paraná e Oeste
de Santa Catarina. Em Pato Branco e
Dois Vizinhos, a equipe conferiu os
resultados obtidos com investimen-
tos em tecnologia. As indústrias re-
duziram o contato humano com os
ovos para ganhar escala e garantir
sanidade. Entidades públicas tam-
bém estão investindo em pesquisa.
Na cidade catarinense de Concórdia,
a Embrapa Aves e Suínos desenvolve
estudos para estimular a produção de
proteína no Sul e também no Cerrado
brasileiro.
Para finalizar os trabalhos de
campo, a equipe de técnicos e jorna-
listas visitou os dois portos que mais
exportam carne de frango em contêi-
neres refrigerados no país: Itajaí (SC)
e Paranaguá (PR). Os dois terminais
têm projetos para implementar ou
ampliar a capacidade de recepção
de cargas por rodovia e ferrovia e de
embarque de proteína refrigerada. As
unidades vão receber investimentos
públicos e privados para atender a
demanda de exportação e importa-
ção pelos próximos 35 anos.
O governo catarinense arti-
cula a construção de um novo acesso
aquaviário e da bacia de evolução.
O projeto deve ser executado em
duas fases, com aportes de R$ 130 e
R$208 milhões. No Paraná, a previsão
de investimentos privados é de R$
1,1 bilhão em obras que seguem até
2024. Ao fim, o terminal de Parana-
guá terá ampliado sua capacidade de
1,5 milhão de TEUs para 2,5 milhões
de TEUs.
É cada vez maior a importância
econômica e social do setor, potencializada
pelos diversos elos da cadeia produtivagiovani Ferreira,
coordenador
Expedição Avicultura
31%
30% da produção nacional de frango é paranaense
das exportações avícolas brasileiras também são do Paraná
22 | sindiavipar.com.br
A visibilidade conquistada pelo
Paraná no contexto da avicultura brasileira
reforça a importância que o estado precisa
ter em sua política de qualidade sanitária.
Como maior produtor e exportador de car-
ne de frango do Brasil, o estado necessita
estar em constante atenção para o estabe-
lecimento de normas, padrões e procedi-
mentos que contribuam com a sanidade
avícola e uma melhor produção agropecu-
ária tanto para o mercado interno quanto
para o mercado externo.
Nesse sentido, o presidente da
Agência de Defesa Agropecuária do Pa-
raná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, pa-
lestrou durante o Workshop da Avicultura
Paranaense 2014, realizado no último
mês de outubro, em Foz do Iguaçu (PR),
apresentando ao público as medidas que
têm sido tomadas pela Adapar em busca
desse objetivo.
O primeiro ponto destacado foi a
realização de concurso público para o au-
mento do quadro de servidores da agên-
cia, que de 770 funcionários, entre fiscais,
assistentes e quadros administrativos,
contará com 970 servidores. Isso deverá
maximizar a força de fiscalização da Ada-
par e agilizar procedimentos necessários
para o funcionamento de todo o processo.
adensamentoUma preocupação, de acordo com
o presidente da entidade, é o adensamen-
to constatado nos últimos anos pela avi-
cultura paranaense: em 2007, eram 15.213
planteis comerciais cadastrados, entre
abatedouros e incubatórios; hoje o núme-
ro de unidades produtivas chega a 20.133,
o que aumenta a necessidade da educação
sanitária, visando garantir a contínua pro-
dução agropecuária do estado.
“Para isso, é necessário que haja
uma grande parceria, envolvendo a Ada-
par, órgãos do governo, indústrias e sin-
dicatos para a educação sanitária com
normas claras, factíveis e benéficas para
toda a avicultura” afirmou Kroetz durante
o evento.
Outro ponto bastante específi-
co de educação sanitária diz respeito ao
produtor de pequena escala, que, uma vez
que entenda melhor sua própria atividade,
minimiza a possibilidade de tornar-se um
risco, agregando maior valor à sua produ-
ção avícola de pequena escala e maior po-
tencial ao setor avícola paranaense.
“Produtores com frango de corte
abaixo de 1000 aves, ou de postura com
menos de 400 aves, devem fazer o cadas-
tro e certificação de registro de sua ati-
vidade junto à Adapar, e terão seus pro-
cessos facilitados, além de não pagar taxa
alguma. É importante que o setor se pre-
ocupe com esses produtores de pequena
escala, fornecendo a eles a capacitação.
Primeiro, porque um produtor capacitado
em uma pequena produção pode vir a ser
um grande produtor e, segundo, porque
isso evita o surgimento de condições sa-
nitárias adversas”, explicou o presidente
da Adapar.
adapar
sanidade na avicultura Pr
24 | sindiavipar.com.br
Evento de pesoWorkshop da Avicultura Paranaense 2014 bate recorde de público e reforça a importância da capacitação técnica para a indústria avícola do Paraná
24 | sindiavipar.com.br
25sindiavipar.com.br |
Capa
O Wo r k sh o p da Av i cult u -
r a Pa r a na ens e 201 4 a l ço u vo o
na c i o na l . O even to p r o m ov id o
p el o Sin di c a to das I n dús t r ias
d e P r o du tos Av íco l as d o E s t a -
d o d o Pa r a ná (Sin diav ip a r) , p el a
p r im eir a vez em p a rcer ia co m a
A ss o c ia ç ã o Pa r a na ens e d e Av i -
cult ur a ( A p av i) , r euniu mais d e
20 0 p a r t i c ip a n tes en t r e a u to r i -
da d es d o s e to r p úb l i co , p r i v a d o ,
in dus t r ia is , té cni cos , p r o du to r es
e j o r na l is t as , n o ú l t im o m ês d e
o u t ub r o , em Foz d o I g ua çu .
“ N ós en cur t a m os n oss a
es t a da n o Sia l 201 4 (fe i r a d e
p r o du tos a l im en t íc i os , r ea l i z a da
em Pa r is , na Fr a n ç a) p a r a p a r t i -
c ip a r m os d es te even to d o Sin -
diav ip a r. F i zem os qu es t ã o d e es -
t a r a qui ”, r ess a l to u o p r es id en te
da A ss o c ia ç ã o B r as i l e i r a d e P r o -
teína A nima l ( A B PA) , Fr a n c is co
Tur r a . “ É mais d o qu e n e cess á r i o
um tem p o d e r e f l e x ã o p a r a qu e
a c a d eia p oss a co m p r e en d er o
m o m en to p el o qua l p ass a a av i -
cult ur a b r as i l e i r a . E é iss o qu e o
even to t r a z p a r a os p a r t i c ip a n -
tes , p o r m ei o d e suas p a l es t r as ,
n úm er os , da d os e info r ma çõ es ”,
a na l is o u Tur r a .
Pa r a o p r es id en te d o Sin -
diav ip a r, D o min g os M a r t ins , o
Wo r k sh o p cr es ceu em co ns o nâ n -
c ia co m o p es o qu e a in dús t r ia
av íco l a d o Pa r a ná p ass o u a s im -
b o l i z a r p a r a o B r as i l . “ V i vem os
n o p aís qu e há 10 a n os é o mai o r
e x p o r t a d o r d e c a r n e d e f r a n -
g o d o m un d o . E n ess e co n te x to ,
Foto
: G
iuli
ano
Go
mes
/Gaz
eta
do
Pov
o
25sindiavipar.com.br |
26 | sindiavipar.com.br
p r a t i c a m en te um terço d e to da a
p r o du ç ã o vem d o Pa r a ná . A n os -
s a im p o r t â n c ia é m un dia l”, r es -
s a l to u M a r t ins .
Co nfo r m e os r esult a d os
di v ul g a d os n o even to , o cr es c i -
m en to da av i cult ur a p a r a na ens e
r e to r n o u à c as a d os d ois d íg i tos .
A s e x p o r t a çõ es da av i cult ur a p a -
r a na ens e s a l t a r a m quas e 1 3%
co m o a cum ul a d o a té o tercei r o
t r im es t r e d es te a n o . D e a co rd o
co m os n úm er os da S e cr e t a r ia d e
Co m érc i o E x ter i o r (S e ce x) , v in -
cul a da a o Minis tér i o d o D es en -
vo lv im en to , I n dús t r ia e Co m ér-
c i o E x ter i o r (M D I C ) , o vo lum e
e x p o r t a d o p el o es t a d o a t in g iu
937, 5 4 mi l to n el a das a té s e -
tem b r o d e 201 4 , n úm er o 1 2 ,9 %
sup er i o r a 201 3 , qua n d o fo r a m
e x p o r t a das 830 , 0 8 mi l to n el a -
das n o m esm o p er ío d o . Q ua n d o
co ns id er a d o o tercei r o t r im es t r e
is o l a da m en te , o cr es c im en to das
e x p o r t a çõ es d o Pa r a ná ch e g a a
20 % . Pa r a o fe cha m en to d o a n o ,
o s e to r esp er a qu e o r i t m o s e
ma n ten ha .
“ O Pa r a ná tem um t r ip é ,
qu e é qua n t ida d e , qua l ida d e e
p r e ço . I ss o dá co m p e t i t i v ida d e.
E n ess es ú l t im os m es es , t i vem os
os d es em p en h os b as t a n te s ig ni -
f i c a t i vos da Rúss ia e Ja p ã o , qu e
a um en t a r a m as im p o r t a çõ es da
c a r n e d e f r a n g o b r as i l e i r a”, d is -
s e M a r t ins . D e a co rd o co m o p r e -
s id en te d o Sin diav ip a r, a a l t a d o
d ó l a r t a m b ém foi um fa to r p os i -
t i vo , uma vez qu e co m a m o e da
a m er i c a na v a l o r i z a da em r e l a ç ã o
à b r as i l e i r a , a co m p e t i t i v ida d e
d o p r o du to na c i o na l a um en to u
n o e x ter i o r, o qu e s e r e f l e te na
r e cei t a d os e x p o r t a d o r es .
Pa r ce r i aA p a rcer ia co m a A p av i ,
qu e r e p r es en t a o m erc a d o das
aves d e p os t ur a – en qua n to o
Sin diav ip a r r esp o n d e p el as c a -
d eias d o f r a n g o d e co r te e ma -
Produção de carne de frango cresceu
4.110% desde 1960
Agronegócio gera
37% dos empregos
no brasil
27sindiavipar.com.br |
t r i zes d e r e p r o du ç ã o – o co r r e
d en t r o d e um m ov im en to p a r a
o fo r t a l e c im en to d e to d o o s e g -
m en to av íco l a n o es t a d o . “ N ã o
s e t r a t a d e uma uniã o das duas
ass o c ia çõ es , mas s im d e um t r a -
b a l h o p a r a qu e p oss a m os fa zer o
Pa r a ná cr es cer c a da vez mais . S e
a av i cult ur a d o f r a n g o d e co r te
v ai b em , a p os t ur a c a min ha a o
l a d o , c a min ha b em”, o bs er vo u o
p r es id en te da A p av i , C l a u di o C a -
s a g r a n d e.
“ O Pa r a ná h oj e es t á em
s e x to lu g a r na p r o du ç ã o d e ovos .
Já foi o s e g un d o mai o r p r o du to r.
O n oss o co m p r o miss o é d e aju da r
o es t a d o a r e to ma r o lu g a r qu e
s em p r e o b teve t a m b ém n o m er-
c a d o d e p os t ur a”, a f i r m o u o p r e -
s id en te d o Sin diav ip a r, D o min -
g os M a r t ins .
Perspec t ivas para 2015Uma das pales tras de maior
des t aque foi minis t rada pelo pre -
s idente da A B PA , Franc isco Tur-
ra . Com o t í tulo de “ Per spec t ivas
para a av icultura bras i leira em
2015”, Turra apresentou os mo -
t ivos que levam a indús tr ia av í -
col a do Bras i l es t ar animada para
o próx imo ano. “ E sse país vai ser
um país próspero se entender sua
vocação, que é a de ser um país
produtor de al imentos”, anal isou .
De acordo com os dados di -
vul gados pel a A B PA , o Bras i l de -
verá ser o quinto maior mercado
consumidor do mundo em 2020.
Isso porque o gas to das famí l ias
bras i leiras deverá crescer R $ 1 ,3
t r i l hão (aumento de 4 0 %) no pe -
r íodo, passando dos atuais R $
2 , 2 t r i l hões para R $ 3 ,5 t r i l hões .
Paralel amente, o consumo de al i -
mentos e bebidas não alcoólicas
deve crescer R $ 30 0 bi l hões nos
próx imos c inco anos .
Para Turra , as expec t at ivas
mantêm -se ot imis t as mesmo com
a s i tuação ins t ável da economia
mundial . “A busca pelo produto
bras i leiro é t ão grande que so -
bra um espaço muito for te para
seg uir ”. O dir igente relembrou
t ambém a impor t ânc ia de que o
Bras i l agreg ue valor aos produtos
que expor t a , aproveit ando -se do
cresc imento esperado para a pró -
x ima década no mercado de pro -
dIrIgentes(Da esq. para dir.) Claudio
Casagrande (Presidente Apavi), Domingos Martins (Presidente
Sindiavipar), Nestor Freiberger (Presidente Asgav)
Capa
Fonte: ABPA, SECEX
Exportação brasileira de Carne de Frango por Estado (Jan-Ago14)
Estado Part. % Pr 31,2
SC 24,5
rS 18,1
SP 6,6
Mg 4,8
go 4,4
28 | sindiavipar.com.br
teína animal .
Além da pales tra magna
de Turra , o ambiente promov i -
do pelo Work shop da Av icultura
Paranaense 201 4 foi plural , con -
t ando com uma var iação de temas
que iam da necessidade de me -
l horar a rel ação entre granjeiros
e indús tr ias , até à impor t ânc ia
da impl ant ação e reg ul ament a -
ção das medidas de biosseg ur i -
dade para o cont ínuo cresc imen -
to av ícol a bras i leiro .
recept iv idadeO sucesso do Work shop da
Av icultura Paranaense 201 4 pôde
ser medido pel a recept iv idade
dos pales trantes e par t ic ipantes ,
ass im como pel a par t ic ipação em
peso do setor. “O Minis tér io da
Agr icultura , Pecuár ia e A bas tec i -
mento (Mapa) sente -se honrado
pelo conv ite e por es t ar aqui . O
evento é uma opor tunidade de
explicar o nosso ponto de v is t a
e ouv ir as demandas do setor. O
Paraná é hoje o nosso maior pro -
dutor e expor t ador de carne de
f rango, ent ão é necessár io o in -
ves t imento cons t ante em capac i -
t ação, diálogo e educação sani -
t ár ia”, af irmou o coordenador de
sanidade av ícol a do Mapa , Bruno
Pessamil io .
Para o gerente reg ional
de av icultura da Mer ial , Emer son
Godinho, o volume de pessoas foi
um fator de surpresa . “ Eu achei
o evento fant ás t ico , pr inc ipal-
mente pel a par t ic ipação, que me
surpreendeu e acho que surpre -
endeu a todos . A gente percebe
que o auditór io es t á lot ado com
diver sas empresas do setor da
av icultura . E é isso o que impor-
t a , esse desenvolv imento cont í -
nuo das pessoas envolv idas com
o segmento”, af irmou Godinho
durante o evento.
A s opiniões posi t ivas em
rel ação ao evento t ambém fo -
ram compar t i l hadas pelo médi -
co veter inár io da Zoet is , José
Maur íc io França . “O evento es t á
excelente, pessoas de alt íss imo
nível es t ão presentes aqui , a lém
de percebermos uma represent a -
t iv idade muito grande, uma ex-
pressão for t íss ima . Já dá até pra
perceber que o lugar f icou pe -
queno para o t amanho do even -
to”, aval iou França .
homenageados do ano
Francisco Turra – presidente da ABPA
Edno guimarães – homenagem póstuma, presidente da Avenorte
Inácio Afonso Kroetz – presidente da Agência de Defesa Agropecuária
do Paraná (Adapar)
Claudio Cesar Casagrande – presidente da Apavi
Ciliomar Tortola – presidente do Grupo GTFoods
rogério gonçalves – presidente do Grupo GTFoods
lauri Francisco Paludo – presidente da Pluma Agroavícola
Pedrinho antônio Furlan - Um dos primeiros diretores do Sindiavipar
Icaro Fiechter – diretor executivo de Sindiavipar
Agora suas avesmetem o bico noque é bom paraos seus resultados.
A tecnologia Ourofino acaba de chegar à avicultura. O aditivo melhorador de desempenho
Enragold, à base de enramicina, atua na manutenção da microbiota intestinal, possibilitando
maior volume de nutrientes disponíveis às aves, maior ganho de peso e melhora da
conversão alimentar. Com Enragold, seus resultados valem ouro.
Aditivo nutricional paraa engorda de resultados.
Anuncio_Enragold1_21x27,5cm_0813OF02.indd 1 16/09/13 15:49
30 | sindiavipar.com.br
De acordo com a coordenadora de Comunicação e Marketing do Sindiavipar, Mônica Fukuoka, o Workshop da Avicultura Paranaense 2014 bateu recorde de público, com 200 participantes entre autoridades do setor público, privado, industriais, técnicos, produtores e jornalistas
Fotos: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
32 | sindiavipar.com.br
A Política Nacional de Resí-
duos Sólidos (PNRS), instituída pela
Lei nº. 12.305/2010 e regulamen-
tada pelo Decreto nº. 7.404/2010
estabelece a responsabilidade com-
partilhada pelo ciclo de vida dos
produtos por parte dos fabricantes,
importadores, distribuidores, co-
merciantes, consumidores e titula-
res dos serviços públicos de limpe-
za urbana e de manejo de resíduos
sólidos, na gestão integrada dos re-
síduos sólidos urbanos.
Conforme estabelece o ar-
tigo 15, inciso I, do Decreto nº.
7.404/2010, os Sistemas de Logís-
tica Reversa deverão ser implemen-
tados e operacionalizados por meio
Logística reversa
artigo técnico
Futuro Logística prevê ciclo produtivo alinhado para garantir a preservação do meio ambiente
O analista ambiental do Grupo GTFoods, Fábio Guerlles, analisa a situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
32 | sindiavipar.com.br
33sindiavipar.com.br |
de acordo setorial , regulamentos
expedidos pelo Poder Público ou
Termos de Compromisso.
Visando atender à deter-
minação do edital de chamamento
nº 01, de 09 de agosto de 2012 da
Secretaria de Estado do Meio Am-
biente e Recursos Hídricos (Sema),
e à apresentação de uma proposta
setorial para programa de responsa-
bilidade compartilhada pela logísti-
ca reversa da fração seca das emba-
lagens pós-consumo de composição
plástica, metálica, vidro ou demais
tipos de produtos alimentícios pro-
duzidos pelas indústrias de alimen-
tos, um grupo de abatedouros de
aves se reuniram para iniciar os tra-
balhos da preparação da proposta
do plano de logística reversa para
atender as legislações, sendo este
via sindicato, o Sindicato das Indús-
trias de Produtos Avícolas do Estado
do Paraná (Sindiavipar).
Desde o edital de chama-
mento em 2012, esse grupo que se
iniciou com a presença dos repre-
sentantes da área de meio ambien-
te da empresas, entre eles Nickeli
Rossi, da Globoaves, Anderson Buss,
do Grupo Big Frango, Francisco Car-
los da Silva, da Frangos Pioneiro e
Fábio Guerlles, do Grupo GTFoods,
vêm participando das reuniões com
a coordenadoria de resíduos sóli-
dos da Sema-PR, juntamente com a
Federação das Indústrias do Paraná
(Fiep-PR) e demais setores envol-
vidos. Esse grupo se desenvolveu,
e via Sindiavipar realizou diversas
convocações para os demais inte-
grantes do sindicato, o que culmi-
nou recentemente com a participa-
ção de diversas empresas do ramo
avícola do estado, filiadas ao sindi-
cato, nas reuniões sobre o tema lo-
gística reversa.
Esse grupo composto pela
área técnica das empresas (depar-
tamento de meio ambiente) desen-
volveu a proposta para representar
o Plano de Logística Reversa que
as empresas se propõem a execu-
tar dentro do estado do Paraná, a
f im de atender a legislação vigen-
te no tocante à logística reversa, e
também aumentarem os trabalhos
que essas grandes empresas aví-
colas já realizam em prol de uma
produção sustentável .
É importante ressaltar, que
no futuro, com a aprovação do plano
de logística reversa e sua execução,
as empresas deixarão de enviar para
aterros industriais, grande parte de
suas embalagens pós-consumo, o
que hoje já é realizado internamen-
te nas empresas com todos os seus
resíduos gerados.
Esses trabalhos envolvem
todas as cadeias produtivas do Es-
tado do Paraná, que representam
um grau de impacto ambiental re-
levantes com seus produtos pós-
-consumo, e vai contribuir de uma
maneira muito compensatória e re-
presentativa para as questões so-
cioambientais.
Fábio h. guerlles
analista ambiental sr corporativo
do grupo gtFoods
artigo técnico
É importante ressaltar, que
no futuro, com a aprovação do plano de logística reversa e sua execução, as empresas deixarão
de enviar para aterros industriais
34 | sindiavipar.com.br
O ano de 2014 está sendo de
crescimento para o setor avícola parana-
ense. Segundo apontou o Sindicato das
Indústrias de Produtos Avícolas do Estado
do Paraná (Sindiavipar), em julho, a indús-
tria apresentou recorde produtivo, com
quase 140 milhões de aves abatidas - va-
lor cerca de 5% superior ao último teto
registrado. Outro fator que deverá impul-
sionar ainda mais o desenvolvimento da
atividade até o fim do ano é a recente de-
cisão da Rússia de importar mais carne de
frango brasileira. Em meio a esse cenário
positivo, o Grupo Unifrango promoveu o
VII Encontro Técnico, nos dias 26 e 27 de
novembro, em Maringá.
O evento trouxe para o debate
temas pertinentes ao aperfeiçoamento
da avicultura a fim de oportunizar um
crescimento sustentável para a cadeia,
como sanidade avícola, biosseguridade,
controle de processos, redução de cus-
tos, entre outros. “Nesta edição organi-
zamos debates e palestras com especia-
listas que abordaram desde a nutrição
até questões relacionadas à economia e
agronegócio”, destaca o coordenador do
Comitê Técnico Sanitário da Unifrango,
João Nunes de Paula.
Entre os destaques da progra-
mação estavam Alexandre Mendonça de
Barros, engenheiro agrônomo e doutor em
economia aplicada, membro do Conselho
Superior de Agronegócio da FIESP e Sócio
Consultor da MB Agro, que participou da
abertura do evento. O corpo técnico ain-
da contou com a presença de Dilvo Grollli,
presidente da Coopavel, que abordou as
questões do agronegócio na atividade aví-
cola e Mario Penz, diretor global de aves
da Nutron, que apresentou um panorama
do setor no âmbito internacional.
Estiveram reunidos nesses dois
dias de evento técnicos, veterinários,
agrônomos, zootecnistas, profissionais li-
berais, diretores, gerentes, fornecedores
e demais envolvidos na cadeia produtiva
de todo o país. O encontro, com periodici-
dade bianual, é realizado pelo Grupo Uni-
frango em parceria com o Instituto Para-
naense de Assistência Técnica e Extensão
Rural (Emater), Secretaria da Agricultura
e do Abastecimento do Paraná (Seab-PR)
e Sindiavipar.
unifrango
Avicultura em altaBom desempenho do setor motiva debates e palestras no VII Encontro Técnico Unifrango
38 | sindiavipar.com.br
unIÃo Abai reúne entidades dos principais Estados produtores do Brasil
Implantado a partir da década
de 1960, o sistema de integração entre
produtores e indústrias ganhou, recen-
temente, uma entidade representativa a
nível nacional: a Associação Brasileira de
Avicultores Integrados (Abai). Fundada
no Dia do Avicultor (28 de agosto), data
simbólica para os associados, a institui-
ção pretende harmonizar as relações
de trabalho entre os dois elos da cadeia
produtiva, como defende o presidente
da Abai, Fernando Cesar Ribeiro.
Segundo Ribeiro, a associação
surge da necessidade de promover dis-
cussões unificadas no País. “A intenção
é ocupar essa lacuna e organizar o setor.
Queremos atingir uma sinergia de negó-
cios tanto para o produtor quanto para a
integradora”. Até o momento, a Abai reú-
ne cerca de 15 entidades locais e regio-
nais do Brasil, incluindo estados como
Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato
Grosso, Rio Grande do Sul, Mato Grosso
do Sul e Bahia, além do Distrito Federal.
Atualmente, cerca de 90% da
atividade avícola industrial do país fun-
ciona no formato de integração, no en-
tanto, Ribeiro salienta que algumas de-
mandas permanecem necessárias, como
o valor pago pelas grandes indústrias
aos integrados. “A ideia é que o produ-
tor receba uma remuneração adequada
frente aos investimentos que ele tem
na sua propriedade”, afirma. Com sede
em Brasília, a Abai terá representantes
estaduais participando do conselho na-
cional, que discutirá as decisões a se-
rem tomadas pela diretoria da entidade.
Outro tema de interesse da as-
sociação é o Projeto de Lei Federal nº
6459/2013 (em tramitação na Câmara
dos Deputados), que estabelece normas
para os contratos de integração e defi-
ne os princípios que regem o sistema,
como condições, obrigações e respon-
sabilidades de ambas as partes. “Um
dos objetivos primordiais é aprovarmos
o PL; e verificamos que a representativi-
dade da Abai é muito importante nessa
negociação. Assim, temos mais um or-
ganismo para ser ouvido e aprimorar o
projeto, para que todos os produtores
sejam beneficiados”.
Avicultores criam a AbaiInstituída recentemente, a Associação Brasileira de Avicultores Integrados pretende harmonizar os interesses dos produtores e das indústrias
Entidades
90% da atividade
avícola industrial brasileira funciona a partir do sistema
de integração
15associações
locais e regionais de avicultores já fazem parte da Abai, criada
em agosto deste ano
39sindiavipar.com.br |
relação de sóciosNo Paraná, principal produtor
e exportador de frango do Brasil, a re-
ceptividade da Abai tem sido positiva,
como analisa o presidente do Sindicato
das Indústrias de Produtos Avícolas do
Estado do Paraná (Sindiavipar), Domin-
gos Martins. “O integrado é nosso só-
cio. Nós damos as mãos para oferecer
um produto final que tenha o melhor
padrão. Por isso, sempre é bem-vinda
qualquer associação que vise o melhor
para todos”.
De acordo com Martins, o que
se observa atualmente é a transforma-
ção do avicultor em investidor rural,
o que demanda determinado retorno
pelos recursos gastos. “Por isso, o que
devemos propor enquanto sociedades
patronais é que os integrados e os inte-
gradores tratem de itens que propiciem
o melhor ganho, investindo cada vez
mais na qualidade, na melhoria genéti-
ca e nutricional, para termos o melhor
produto. Se o produto for bom, a remu-
neração também será”.
Na visão de Martins, o PL nº
6.459/2013 é necessário, conside-
rando que o Estatuto da Terra (Lei nº
4.504/1964), documento que rege as
relações do sistema de integração, está
desatualizado. O presidente do Sindia-
vipar também acredita que, por ser uma
das atividades mais importantes da
economia brasileira, a avicultura requer
uma regulamentação específica. “Con-
tudo, ela deve ser tratada sem fisiolo-
gismo. Não podemos estabelecer parâ-
metros para premiar o mau trabalhador,
apenas para premiar o bom. Devemos
estabelecer uma política do ganha-
-ganha, da transparência total e de re-
sultados. Estamos trabalhando a quatro
mãos na construção do projeto, e as ou-
tras duas mãos são dos nossos sócios. É
uma legislação para regular patrões”.
abai: como se associar?As associações locais e
regionais interessadas em in-
tegrar a Abai podem entrar em
contato com o presidente da
entidade, Fernando Cesar Ri-
beiro, pelo e-mail fcribeiro@
brturbo.com.br ou telefone
(61) 9982-2517.
Entidades
40 | sindiavipar.com.br
aves de Festa Carnes mais consistentes combinam com recheios
a base de miúdosou maçãs
As festas de fim de ano são
fortemente marcadas pela tradição.
A decoração característica exige a
presença de um pinheiro e só fica
completa com a figura do Papai Noel.
Os presentes são essenciais para
despertar o espírito de confrater-
nização. Mas talvez seja o cardápio
o item que demanda mais atenção,
pois é em volta da mesa da ceia que
as famílias se reúnem. A forma de
preparo e a escolha dos ingredientes
diferem bastante, mas o tipo de car-
ne é quase sempre o mesmo: chester
ou peru.
O primeiro é bastante pare-
cido com um frango, apesar de ser
maior e oferecer grande quantidade
de carne. Ele foi criado no Brasil a
partir do cruzamento de outras raças
de frangos e adicionado às pratelei-
ras dos supermercados no início dos
anos de 1980. A popularização acon-
teceu rapidamente, pois o produto é
Qual ave especial escolher?Protagonistas da ceia de Natal, carnes se diferenciam em textura, sabor e modo de preparo
Mito ou Verdade
40 | sindiavipar.com.br
41sindiavipar.com.br |
considerado ideal para o padrão de
consumo brasileiro: as duas coxas e
o peito, cortes considerados nobres,
equivalem a 70% do total. No fran-
go, a concentração é menor, de 45%.
A textura é bastante dife-
rente da apresentada pelo Peru. “O
chester é mais macio e tem menos
proteína”, explica a coordenadora do
curso de Nutrição da Universidade
Tuiuti do Paraná, professora Andréa
Tarzia. A ave especial oferece 11 gra-
mas de gorduras totais a cada 100
gramas de carne, enquanto o peru
tem em média 6 gramas. O percentu-
al de proteína chega a 17 gramas no
chester, contra 26,2 gramas do con-
corrente.
As duas aves são saborosas,
por isso a opção depende do paladar
de cada pessoa. “A carne do peru é
mais rígida e de sabor mais acentua-
do. Se a preferência é por uma carne
mais suave em sabor, aconselho a es-
colha do chester”, indicou a profes-
sora Andréa. O valor calórico é seme-
lhante e considerado baixo frente a
outros cortes comuns nas festas de
fim de ano – como o tender e o per-
nil. A cada 100 gramas de chester,
166 calorias são ingeridas. No peru,
o valor é mais baixo: 163 calorias.
Preparo O sucesso de uma receita es-
pecial também passa pela segurança
alimentar. O armazenamento, dege-
lo e cocção são fases importantes e
demandam atenção. Por serem aves
maiores e mais pesadas, com 4 quilos
em média, o chester e o peru demoram
mais para descongelar. A peça deve
ser retirada do congelador com um dia
de antecedência e mantida resfriada,
dentro da geladeira, enquanto o dege-
lo acontece. Tentar acelerar o processo
com água quente ou expondo a carne
ao sol não são alternativas saudáveis.
Quando todo o gelo tiver der-
retido, é hora de iniciar o tempero.
“Quanto maior a ave, mais tempo tem
de ficar na marinada”, indicou a nutri-
cionista. A receita é composta por três
ingredientes básicos: ervas, legumes
e um líquido ácido. O vinagre e o limão
são os itens mais comuns de uma mari-
nada tradicional, mas os vinhos secos
também tem lugar no preparo. No caso
do peru e do chester, o tipo branco é o
que melhor combina com as caracte-
rísticas da carne.
Marinar as aves especiais não
influencia apenas no sabor final do
prato. O tempo que passa mergulhada
no tempero faz com que a carne fique
mais macia e fácil de assar. Os sacos
plásticos para uso na cozinha são os
recipientes mais adequados para o
processo. Além de proteger a carne
contra agentes externos, aumenta a
superfície de contato entre o tempe-
ro e peça. Em uma bacia, por exemplo,
seria preciso mudar a ave de posição
periodicamente, para marinar de ma-
neira uniforme, e cobri-la com plásti-
co filme.
O recheio também é impor-
tante. O peru, por exemplo, exige um
recheio mais gorduroso para equili-
brar a maciez. “Uma farofa de miúdos
bem temperada ou um purê de maçã
são bons acompanhamentos”, sugeriu
a professora de nutrição. No momento
de assar a ave especial é necessário ter
paciência. Se a temperatura do forno
não estiver adequada, a carne pode fi-
car crua por dentro. “A cocção deve ser
lenta, em temperatura baixa a média e
ave deve estar envolta em papel alu-
mínio”, completou Andréa.
Mito ou Verdade
Incremento nas vendasAs aves especiais tem lugar garantido na ceia de Natal brasileira. O chester e o peru são comercializados espe-
cialmente nessa época e respondem por um incremento significativo nas vendas de frango durante o mês de dezembro.
Porções de 100 gramas Calorias Proteínas gorduras
Chester 166 17 gramas 11 gramas
Peru 163 26,2 gramas 6 gramas
Diferenças nutricionais
42 | sindiavipar.com.br
A preocupação com o bem-es-
tar animal não é mais exclusividade de
pesquisadores e produtores. Cada vez
mais o consumidor final busca saber se
o produto comprado atende critérios
de higiene e saúde. Como resposta a
esse questionamento, a Organização
Não-Governamental (ONG) norte-
-americana Humane Farm Animal Care
(HFAC) criou um aplicativo para celu-
lar que indica onde encontrar produ-
tos de origem animal certificados.
As galinhas precisam de espa-
ço para o banho de areia e ninhos para
colocar os ovos. Os porcos não podem
ficar confinados em baias muito pe-
quenas que os impeçam de chafurdar
na lama. As dietas devem seguir pa-
drões rigorosos, sem adição de anti-
bióticos. Esses são apenas alguns dos
critérios observados pela HFAC duran-
te o processo de concessão do selo.
“A ONG criou referenciais
para animais de fazenda de acordo
com cada espécie. Existe um manual
de normas que começa no nascimento,
vai até o abate e transporte”, explica
o representante da HFAC para América
Latina, Luiz Mazzon Neto. Apesar da
existência do selo, o consumidor final
tinha dificuldade em identificar nas
prateleiras dos supermercados quais
indústrias se preocupam com o bem-
estar animal.
Com o lançamento da versão
em português do aplicativo Certified
Humane ficou mais fácil. Disponível
para download desde o final de agos-
to, mais de mil usuários de celulares
com sistema Android já o instalaram.
“É a resposta a uma demanda do con-
sumidor que se pergunta onde encon-
trar o produto e como divulgar a exis-
tência do selo”, declara Mazzon Neto.
O programa também está disponível
para iOS (Sistema Iphone).
Mapeamento Para utilizar o aplicativo é
preciso ter sinal de internet e um
smartphone. Assim que iniciado, o
Mapa do bem-estar animal Com auxílio de um aplicativo para celular, consumidor localiza pontos de venda de produtos com o selo Certified Humane
Ciência e Tecnologia
42 | sindiavipar.com.br
43sindiavipar.com.br |
programa exibe um mapa com sua lo-
calização atual e detalhes dos nomes
das ruas e bairros da cidade. Os pontos
de venda são identificados por apon-
tadores azuis conforme o usuário na-
vega pelo mapa. São supermercados,
lojas especializadas e outros estabe-
lecimentos onde é possível encontrar
frangos, cortes de frango e ovos certi-
ficados – os primeiros disponíveis no
mercado brasileiro.
Clicando sobre o ícone azul, o
usuário tem acesso às informações bá-
sicas sobre o estabelecimento como
nome, endereço, telefone, página na
internet e a lista de produtos ofereci-
dos por marca e tipo. Ainda é possível
listar todos os pontos de venda por ci-
dade, estado ou país. “Mostra o Brasil
e o Peru na América Latina e os Esta-
dos Unidos e o Canadá, países onde
está presente o selo Certified Huma-
ne”, destaca Mazzon Neto.
No Brasil, o cadastro de re-
vendedores ainda é tímido, com ape-
nas 61 apontadores espalhados pelo
mapa do país. Em Curitiba, seis super-
mercados aparecem no mapa do bem-
-estar animal, enquanto no interior do
Paraná, ainda não há pontos de venda
de frango e ovos certificados. Segun-
do a HFAC, existem mais de 15 mil ca-
dastros nos Estados Unidos e Canadá.
“Apesar de mais empresas
terem a certificação no Brasil, só uma
tem o produto disponível para o con-
sumidor final”, foco do aplicativo,
esclareceu Mazzon. A expectativa de
crescimento, no entanto, é positiva,
pois desde o lançamento do aplicati-
vo em português, cinco outras empre-
sas demonstraram interesse pelo selo
Certified Humane.
Estratégia de venda O selo Certified Humane é
símbolo de boas práticas no manejo
animal e também uma estratégia de
vendas. Conforme destaca Mazzon,
“o objetivo é promover o produtor
que tem o certificado. É o único selo
de bem-estar animal disponível no
mercado e queremos que as pessoas
passem a conhecê-lo”. Quando o apli-
cativo foi lançado nos Estados Unidos,
por exemplo, o número de pontos de
venda dobrou.
“Os supermercados ligavam
para a HFAC pedindo para ser inclu-
ídos no mapa”, disse o representan-
te para a América Latina. O trabalho
de registro, entretanto, funciona em
rede. Os revendedores têm de solici-
tar o cadastro ao fornecedor que, por
sua vez, informará a ONG sobre os
novos registros. “A cada três meses a
empresa manda para a certificadora
uma lista atualizada com os pontos
de venda”.
O secretário daA HFAC é uma
ONG norte-americana responsá-
vel pela certificação de mais de 80
milhões de animais de fazenda e
seus distribuidores. O selo bra-
sileiro (Certified Humane Brasil)
é concedido em parceria com a
Ecocert – organismo de inspeção
e certificação, com base em re-
ferenciais específicos para cada
criação. Os manuais de diretrizes
e o contato com a HFAC podem
ser acessados por meio do site
certifiedhumanebrasil.org.com
Certified Humane brasil
Ciência e Tecnologia
existe um manual de normas que
começa no nascimento, vai
até o abate e transporte.
luiz Mazzon neto, hFaC américa latina
44 | sindiavipar.com.br
associados
Reconhecida pelo mercado
avícola como uma das maiores empre-
sas produtoras de ovos férteis e pintos
de corte da América Latina, a Pluma
Agroavícola foi homenageada com o
Prêmio Lide Agronegócios no 3º Fó-
rum Nacional de Agronegócios promo-
vido, pelo Grupo Doria, em Campinas,
São Paulo.
O evento é considerado o
maior encontro do agrobusiness do
País – presidido pelo ex-ministro da
Agricultura, Roberto Rodrigues – reu-
nindo cerca de 300 líderes empresa-
riais e do agronegócio, além de pes-
quisadores, investidores e autoridades
públicas, dentre eles oito ex-ministros
e dois candidatos à vice-presidência,
para um amplo debate sobre os pro-
gramas e propostas de governo das
metas dos candidatos à Presidência da
República das eleições de 2014, com
sugestões para o crescimento susten-
tável do agronegócio brasileiro.
Na ocasião, a Pluma Agroaví-
cola foi representada por seu diretor
presidente, Lauri Paludo, que foi ho-
menageado com o prêmio de desta-
que na avicultura brasileira, ao lado de
outras grandes empresas do setor na-
cional. “É motivo de grande satisfação
para nós receber esta premiação den-
tro da amplitude do mercado avícola
nacional. Isso nos motiva ainda mais
a continuar trabalhando para manter
essa posição de destaque”, comemora
o diretor.
Especializada em avicultura
e entusiasta em tecnologias, além de
dotado de uma experiente visão estra-
tégica de mercado, Paludo destaca que
para manter-se na ponta da produção
e alcançar bons resultados é preciso
investir na equipe. “Estamos frequen-
temente investindo na atualização e
aperfeiçoamento dos nossos colabora-
dores a fim de que eles acompanhem
as tendências do mercado nacional e
internacional e apliquem esse conhe-
cimento dentro da nossa empresa”,
ressalta.
a empresaO Grupo Pluma está presente
hoje em toda a região Sudeste e Sul e
conta com 4.100 colaboradores. Des-
tes, 1.300 integram a Pluma Agroavíco-
la em granjas e incubatórios instalados
Inovação constante Pluma Agroavícola aposta em atualização da equipe para manter-se no topo
É motivo de grande satisfação para nós receber esta
premiação dentro da amplitude do mercado avícola
nacionalcomemora o diretor da
Pluma Avícola, Lauri Paludo
associados
nos estados do Paraná, Santa Catarina,
São Paulo e Mato Grosso do Sul.
“Considero que nosso grande
desafio para os próximos anos será a
automação de todas nossas plantas.
Essa é uma preocupação, pois somos
conhecidos pelas excelentes condi-
ções sanitárias e para mantermos esse
padrão de qualidade é necessário par-
tir para esse campo da modernização
técnica”, prevê Paludo.
Metas do grupo O crescimento da Pluma nos
últimos anos é vertiginoso. Em um in-
tervalo de seis anos a expectativa é de
aumentar consideravelmente a produ-
ção de ovos. Três anos atrás a produção
era de 200 milhões ovos/ano e para
2016, a quantidade deve chegar a 480
milhões de ovos.
O número de abates de frango
também teve um salto quantitativo.
Serão aproximadamente 90 milhões
aves no ano de 2016, 340 mil por dia.
O que representa cerca de 51 milhões
a mais que em 2011.
Todos os investimentos são
focados na meta estipulada para cada
ano. A previsão para daqui dois anos,
por exemplo, é de encerrar com um fa-
turamento R$ 612 milhões maior que o
de 2011, totalizando R$ 1,1 bilhão.
15anos
presente no mercado avícola nacional
4.100colaboradores
pertencem ao grupo
ano Metas(ovos/ano) (Frangos/dia) Faturamento
2011 200 milhões 147 mil 488 milhões
2016 480 milhões 340 mil 1,1 bilhão
46 | sindiavipar.com.br
A AGPR5 Automação acaba
de entregar a primeira etapa dos
trabalhos de Retrofit (atualização)
dos sistemas elétricos e de automa-
ção da unidade de rações da BRF, em
Uberlândia, Minas Gerais. A empre-
sa desenvolveu todo o novo projeto
de automação da unidade, incluindo
a instalação elétrica, ajustes nos
painéis e implementação do softwa-
re Gemba Mill . A obra segue em três
etapas de uma das fábricas do com-
plexo, totalizando 3 linhas de pro-
dução. Tendo sido iniciada em julho
e com prazo de conclusão até o final
deste ano.
A AGPR5 apresenta soluções
completas para projetos em elétrica,
automação, instrumentação e siste-
mas de controle, gerenciamento e
rastreabilidade de fábricas de ração
animal como esta. A empresa, com
sede em Criciúma, Santa Catarina, já
atua em outras sete unidades indus-
triais da BRF e tem no conhecimento
dos processos e das necessidades
dos clientes, seu grande diferencial ,
pois apresenta soluções certifica-
das pela ISO 9001 e ISO 14001, e em
total conformidade com as normas e
legislações de processos, evitando
os problemas de start – ups demo-
rados e consequentemente a perda
de produção.
A AGPR5 está presente com
seus sistemas em oito unidades de
produção da BRF, nos municípios
de Mineiros-GO, Catanduvas-SC,
Videira-SC, Jataí-GO, Faxinal dos
Guedes-SC , Nova Mutum-MT, Uber-
lândia-MG e Rio Verde-GO. Acesse
agpr5.com.br
notas e registros
Modernidade e compe-
titividade, essas são as carac-
terísticas que impulsionaram e
continuam a impulsionar o de-
senvolvimento da Vaccinar Nutri-
ção e Saúde Animal , empresa que
pelas suas realizações, está si-
tuada entre as maiores do setor.
Presente no mercado de nutrição
e saúde animal há 34 anos, a Vac-
cinar está entre as cinco maiores
empresas do setor do país. Com
desempenho que lhe garante um
faturamento similar ao das gran-
des empresas do mercado, a or-
ganização está estabelecida em
Belo Horizonte e conta com duas
fábricas localizadas nas cidades
de Martinho Campos e Bom Des-
pacho em Minas Gerais e uma em
Pinhais no Paraná, além dos Cen-
tros de Distribuição, localiza-
dos no Paraná, Bahia e Paraguai.
Acesse vaccinar.com.br.
Vaccinar
AgPr5 realiza obras em unidade de rações da brF
notas e registros
47sindiavipar.com.br |
notas e registros
A Metal Zauza, pioneira na
construção de aviários metálicos,
desde 2001, vem construindo uma
trajetória de sucesso na avicultura
brasileira, promovendo melhorias,
desde a produção das estruturas
até a montagem de suas obras.
Com mais de 1.200 obras
construídas (aviárias metálicos)
nos estados do Rio Grande do Sul ,
Santa Catarina, Paraná, Minas Ge-
rais, Mato Grosso do Sul e Pernam-
buco, sempre em parcerias com em-
presas do setor avícola, atendendo
as exigências e particularidades de
cada uma.
Com equipes capacitadas,
conta com um prazo de entrega das
obras em até 15 dias para estrutura
e cobertura, tanto para pressão po-
sitiva como negativa, (Blue House e
Dark House).
Em 2012, foi inaugurada a
filial em Jequitibá (Minas Gerais),
com mais de 80 obras, em parceria
com a Agrogen, na localidade de
Sete Lagoas, em Minas Gerais. Com
essa estrutura, a empresa está ex-
pandido fronteiras para bem aten-
der seus clientes, com produtos e
serviços da mais alta qualidade e
em qualquer região do Brasil . aces-
se metalzauza.com.br
Metal Zauza
O Grupo Prosperidade
nasceu em 1990 com propósito de
um dia estar entre os melhores.
E realmente está. Os valores da
Prosperidade se pautam em qua-
tro pilares: 1) Respeito ao cliente
com honra aos compromissos as-
sumidos. 2) Garantia da qualidade
com atendimento aos requisitos
técnicos legais para peças des-
tinadas a tocar em alimentos. 3)
Valorização do potencial humano
com estímulo ao aprimoramento
contínuo e respeito à individua-
lidade. 4) Respeito ao meio am-
biente com gestão dos recursos
e resíduos, em conformidade com
as normas ambientais.
Prosperidade está em
Belo Horizonte (MG) numa área
de 8.000 m2, totalmente autos-
suficiente em recursos hídricos e
energéticos, com capacidade de
produção anual acima de quinze
milhões de peças e perspectivas
de chegar a trinta milhões até
2016.
Visando atender o merca-
do global fabrica diversos tipos-
-padrão de dedos em variadas
durezas-shore, destinados a tocar
em alimentos com segurança e
Acreditação Internacional segun-
do FDA/USA. Utiliza exclusiva-
mente matérias-primas virgens,
com rastreabilidade e qualidade
asseguradas, totalmente livres de
contaminantes. O que se traduz
em segurança alimentar absoluta
para o usuário.
Sinônimo de excelência
no acabamento das carcaças, in-
quebráveis e com maior vida útil
do mercado, Prosperidade é hoje
a melhor relação custo-benefício.
Acesse prosperidade.com.br.
Conheça os dedos depenadores Prosperidade
48 | sindiavipar.com.br
Culinária
Chester
• 1 Chester de 4kg• 750 ml de vinho branco seco• ½ xícara de chá de conhaque• 10 dentes de alho•1 colher (sopa) de pimenta-do- reino moída na hora• sal a gosto.
• 1 manga picada em cubos• 1 cebola picadinha• 1/2 abacaxi picado em cubos• 1 maracujá (só as sementes)• 2 xícaras (chá) de farinha demandioca torrada• 2 colheres (sopa) de salsinha picada• 2 colheres (sopa) de manteiga
Ingredientes do Chester Ingredientes dafarinha tropical
ReceitaReceita
1. Para preparar o Chester de natal, é necessário lavá-lo bem e retirar todos os miúdos.2. Depois, coloque a ave em um recipiente alto e acrescente vinho, conhaque, pimenta e alho. Deixe o Chester de molho na mistura por 12 horas.3. Passadas às 12 horas, retire o Chester da marinada de vinho, coloque-o numa fôrma e leve ao forno por 4 horas. É importante cobrir a carne com papel alumínio.4. Use a marinada de vinho para regar o Chester a cada 30 minutos. Nos últimos 30 minutos, deixe a ave assar sem papel alumínio para dourar.O Chester pode ser servido com vários acompanhamentos, como é o caso da farofa. Depois de aprender como fazer Chester, é necessário preparar a farofa como acompanhamento. Confira:
Modo de preparo do Chester
48 | sindiavipar.com.br
Tempo de preparo:60min
Rendimento:6 porções
Fonte:Mundo das tribos
1. Em uma panela, frite a cebola picada na manteiga.2. Acrescente as frutas juntamente com o sal e deixe cozinhar por 15 minutos.3. Desligue o fogo e, quando a mistura esfriar, acrescente a farofa de mandioca.4. Finalize acrescentando a salsinha.5. Sirva o Chester com a farofa.
modo de preparo da farinha tropical EaDCA
PA
CIT
AÇ
ÃO
EaDCA
PA
CIT
AÇ
ÃO
50 | sindiavipar.com.br
Par
a m
ais
info
rmaç
ões,
ace
sse:
sin
diav
ipar
.com
.br
Par
a m
ais
info
rmaç
ões,
ace
sse:
sin
diav
ipar
.com
.br
Estatísticas
Participação do Paraná no volume das exportações do brasil / kg
Outubro33,04%
Paraná 119.725.989
Brasil 362.313.093
Acumulado31,76%
Paraná 1.057.271.779
Brasil 3.328.831.853par
aN
ápa
ra
Ná
Fra
ng
o
kg US$Jan 1.506.760 3.215.731Fev 1.536.660 2.537.104Mar 1.664.985 3.678.671Abr 1.262.090 1.925.298Mai 1.197.405 1.600.425Jun 1.219.780 2.242.670Jul 984.100 1.593.032
Ago 984.570 1.579.815Set 1.109.940 1.747.818Out 795.235 1.593.628
Acumulado 12.261.525 21.714.192
EXPO
rtA
ÇÃ
OEX
POrt
AÇ
ÃO
kg US$Jan 94.038.874 164.849.770Fev 89.310.606 159.158.071Mar 101.362.568 173.741.977Abr 108.297.435 192.704.207Mai 107.332.617 197.979.409Jun 87.680.022 168.363.618Jul 112.752.013 213.418.655
Ago 111.137.175 207.847.397Set 125.634.480 233.992.377Out 119.725.989 228.975.362
Acumulado 1.057.271.779 1.941.030.843
Jan 124.366.449 132.438.907Fev 111.941.517 126.088.474Mar 116.348.914 123.765.546Abr 125.465.064 126.303.668Mai 120.886.422 129.795.915Jun 116.150.986 118.694.702Jul 129.229.748 139.284.261
Ago 126.387.839 129.571.893Set 118.725.851 133.117.061Out 131.759.459 142.888.941
Acumulado 1.221.262.249 1.301.949.368
Jan 702.691 677.443Fev 655.878 616.075Mar 678.100 603.691Abr 692.141 599.829Mai 710.418 663.850Jun 897.351 787.689Jul 1.090.422 1.026.914
Ago 1.087.527 963.308Set 988.978 1.031.075Out 1.082.902 1.126.924
Acumulado 8.586.408 8.096.798F
on
te:
Sin
dia
vip
ar/
Se
cex
Participação do Paraná no volume das exportações do brasil / kg
Outubro13,33%
Paraná 795.235
Brasil 5.961.978
Acumulado19,13%
Paraná 12.261.525
Brasil 64.083.376
Fo
nte
:Sin
dia
vip
ar/
Se
cex
Ab
AtE
(cab
eças
)A
bAt
E (c
abeç
as)
2013
2013
2014
2014
PEr
u
Frango Sabor Caipira
SIP 0003-A | SISBIIvaiporã - frangocaipiraivaipora.com.br
ParanÁReferência em produção, exportação e sanidade avícola
Avícola Pato Branco Pato Branco - avicolapb.com.br
Granja RealPato Branco - granjareal.com.br
Marco AviculturaTamarana
Abatedouro Coroaves
Agrícola Jandelle
Agroindustrial Parati
Agroindustrial Parati
Maringá - coroaves.com.br
Rolândia - bigfrango.com.br
Rondon - agroparati.com.br
SIF 2137
SIF 1215
SIF 3925
SIF 2010Umuarama - agroparati.com.br
Avenorte Avícola Cianorte
SIF 4232Cianorte - guibon.com.br
Avebom
SIF 2677Jaguapitã - avebom.com.br
Agrogen
SIF 3170Itapejara do Oeste - agrogen.com.br
Diplomata Industrial e Comercial
SIF 2539Capanema - diplomata.com
Frango DM
SIF 270Arapongas - frangoagosto.com.br
Frango Seva
SIF 2212Pato Branco - frangoseva.com.br
Frangos Pioneiro
SIF 1372Joaquim Távora - frangospioneiro.com.br
Jaguafrangos
SIF 2913Jaguapitã - jaguafrangos.com.br
Granjeiro Alimentos
SIF 4087Rolândia - frangogranjeiro.com.br
Coopavel Coop. Agroind.
SIF 3887Cascavel - coopavel.com.br
JBS Foods
SIF 530Lapa – jbs.com.br
BRF S.A.
SIF 716Toledo - brf-br.com
Tyson do Brasil
SIF 2694C. Mourão - tyson.com.br
SIF 88
Unifrango AgroindustrialMaringá - unifrango.com
SIF 603
Unitá - Cooperativa CentralUbiratã - unitacentral.com.br
SIF 1876
Agroindustrial São JoséSanta Fé
Avícola CarminattiSanto Antônio do Sudoeste avicolacarminatti.com.br
Globoaves AgroavícolaCascavel - globoaves.com.br
Gralha Azul AvícolaFrancisco Beltrão - gaa.com.br
Granja Econômica Avícola Carambeí - granjaeconomica.com.br
Pluma AgroavícolaDois Vizinhos - plumaagroavicola.com.br
JBS Foods
SIF 2227Jacarezinho - jbs.com.br
Kaefer Agroindustrial (Globoaves)
SIF 1672Cascavel - globoaves.com.br
BRF S.A.
SIF 1985Dois Vizinhos - brf-br.com
BRF S.A.
SIF 2518Francisco Beltrão - brf-br.com
BRF S.A.
SIF 424Carambeí - brf-br.com
AbAtEDOurOs
INCubAtÓrIOs
exportação geral
habilitações:
exportação para UEexportação para ChinaAbate Halal
sindiavipar.com.br
SIF 7777Santo Inácio – jbs.com.brJBS Foods
C. Vale Coop. Agroindustrial
SIF 3300Palotina - cvale.com.br
SIF 664
Cocari Coop. AgroindustrialMandaguari - cocari.com.br
Coop. Agroindustrial Lar
SIF 4444Medianeira - lar.ind.br
Copacol Coop. Agroind. Consolata
SIF 516Cafelândia - copacol.com.br
Coop. Agroindustrial Copagril
SIF 797Mal. Cândido Rondon - copagril.com.br
GTFoods
SIF 1860Paraíso do Norte - gtfoods.com.br
GTFoods
SIF 1880Paranavaí - gtfoods.com.br
GTFoods
SIF 4166Maringá - gtfoods.com.br