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Ed 43 Nov/Dez 2014

Date post: 07-Jan-2017
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Page 1: Ed 43 Nov/Dez 2014
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Diretoria

Presidente:Domingos MartinsVice-presidente:Claudio de Oliveira Secretário: Olavio Lepper Tesoureiro:João Roberto Welter Suplentes:Luiz Adalberto Stabile Benicio, Ciliomar Tortola,Vallter Pitol e Roberto KaeferConselheiros fiscais Efetivos:Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro,Dilvo Grolli e Edno GuimarãesSuplentes:Rogerio Wagner Martini Gonçalves, Celio Batista Martins Filho e Marcos Aparecido BatistaDelegados representantes efetivos:Domingos Martins e Luiz Adalberto Stabile BenicioSuplentes:Ciliomar Tortola e Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro

Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná

Av. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304 Curitiba/PR - CEP: 80.530-901Tel.: 41 3224-8737 | sindiavipar.com.br [email protected]

Ed. nº 43 - Nov/Dez 2014

As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citadas as fontes.

Chegamos ao f im do ano. Mas não só isso: chegamos ao f im

de mais um bom ano. Em 2014, a avicultura do Paraná demons-

trou novamente sua força, apresentando novos recordes e conso-

l idando o estado como o maior produtor e exportador de carne de

frango do Brasil . Tivemos também mais uma prova de como a nossa

indústria atua unida durante o Workshop da Avicultura Paranaense

2014, que cresceu, bateu recorde de público e reforçou a nossa

importância para todo o país , conforme você acompanha a partir da

página 24. E o balanço da segunda edição da Expedição Avicultura,

na página 20, projeto técnico-jornalístico realizado pela Gazeta do

Povo com apoio do Sindiavipar, mostra o quanto a avicultura do

Paraná ainda tem espaço para crescer.

Que venha 2015. Por isso, estaremos

prontos para continuar arregaçando

as mangas em busca de grandes resul-

tados.

Boas festas, boa leitura e um

ótimo ano a todos nós!

NOVIDADE: Agora você pode acessar a

revista Avicultura do Paraná com seu celular.

Baixe um leitor de QR CODE e aponte para a

f igura ao lado.

Se você tem alguma sugestão, crítica, dúvida ou deseja anunciar na revista Avicultura do Paraná, escreva para nós:[email protected].

Que venha 2015

Fale conosco

Domingos MartinsPresidente do Sindiavipar

Carta do presidente

Expediente

Produção:

Centro de Comunicação

centrodecomunicacao.com.br

Jornalista responsável:

Guilherme Vieira (MTB-PR: 1794)

Colaboração:

Allan Oliveira, Bruna Robassa, Camila

Tsubauchi, Gabriela Titon, Giórgia

Gschwendtner, Leonardo Gonçalves

Design e diagramação:

Cleber Brito

Comunicação e Marketing:

Mônica Fukuoka

Impressão:

Maxi Gráfica

selo SFC

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Page 3: Ed 43 Nov/Dez 2014

Espaço Sindiavipar.............................04

Canal aberto.........................................05

Radar...................................................06

Ciência................................................... 07

Agenda..................................................08

Observatório........................................08

Entrevista............................10

Fiep......................................................12

Eventos.................................................14

ABPA...................................................16

Sustentabilidade................................18

Expedição .............................................20

Adapar...................................................22

Capa..................................... 24

Apavi......................................................30

Artigo técnico......................32

Unifrango..............................................34

Entidades.............................38

Mito ou verdade?...............................40

Ciência e tecnologia..........................42

Associados............................................44

Notas e registros.................................46

Culinária................................................48

Estatísticas...........................................50

LOgístICA rEVErsAA Política Nacional de Resíduos Sólidos

estabelece a responsabilidade comparti-

lhada pelo ciclo de vida dos produtos por

parte dos fabricantes. O analista ambien-

tal do Grupo GTFoods, Fábio Guerlles,

escreveu artigo para exemplificar a

dimensão do tema.

38

MInISTérIo Da agrICulTuraO coordenador de sanidade avícola do

Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento, Bruno Pessamilio, con-

versou com a revista Avicultura do Paraná

para comentar sobre os 20 anos do

Programa Nacional de Sanidade Avícola,

além de outras normativas sanitárias.

10 Entrevista

AVICuLtOrEs uNIDOsO sistema de integração entre produtores

e indústrias ganhou recentemente uma

entidade representativa a nível nacio-

nal: a Associação Brasileira de Avicultores

Integrados, a Abai. A revista Avicultura do

Paraná entrevistou o presidente da enti-

dade para saber quais são as reivindicações.

32

Entidades

Seções

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artigo técnico

WorkShoPO Workshop da Avicultura Paranaense 2014

cresceu, bateu recorde de público e reforçou

a importância do Paraná para o desenvolvi-

mento da indústria avícola brasileira. Entre

os principais destaques do evento, Francisco

Turra apresentou palestra com as principais

perspectivas da avicultura para 2015.

24 Capa

Page 4: Ed 43 Nov/Dez 2014

4 | sindiavipar.com.br

Espaço sindiavipar

sEtEmbrO

OutubrO

16/09: O diretor executivo do Sindiavipar – Icaro Fiechter – esteve presente durante visita do Ministro da

Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, no estado do Paraná. Geller visitou a Organização das Coope-

rativas do Paraná (Ocepar), em Curitiba, e a Associação dos Funcionários da Coopavel , Cooperativa Agroindustrial ,

em Cascavel.

Ele ressaltou a importância do estado na produção de trigo no Brasil , que este ano deve produzir, segundo

estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 3,9 milhões de toneladas, e destacou as medidas

do Ministério em relação à venda do produto. De acordo com dados da Organização das Cooperativas do Brasil , o

Paraná possui aproximadamente 81 cooperativas agropecuárias, que são responsáveis por 55% da economia agrí-

cola do estado. São mais de 140 mil cooperados em todo o Paraná.

reunião com o Ministro

24/10: O Sindiavipar realizou

próximo do f im de outubro a terceira edi-

ção de seu workshop, desta vez em par-

ceria com a Associação Paranaense de

Avicultura (Apavi) e batizado com o nome

de Workshop da Avicultura Paranaense

2014 .

O evento bateu recorde de público,

com mais de 200 participantes. Para a co-

ordenadora de comunicação e marketing

do Sindicato, Mônica Fukuoka, o evento

demonstra a determinação da instituição

para promover a capacitação técnica da

indústria.

“Mais do que a liderança avícola

brasileira, o Workshop demonstra que o

Paraná está olhando para o futuro, algo

que se ratifica pela adesão maciça de to-

dos os elos da indústria”, analisou Mônica.

Workshop da Avicultura Paranaense 2014

Page 5: Ed 43 Nov/Dez 2014

5sindiavipar.com.br |

Espaço sindiavipar

Canal aberto

o nosso papel

Destaques na imprensa

Os sindicatos surgiram durante a

primeira Revolução Industrial como uma

forma de estabelecer melhores parâmetros

de trabalho entre os sindicalizados e seus

patrões. Ou seja: o sindicato é uma forma

de unir forças em prol de uma maioria. E,

nesse sentido, o trabalho executado pelo

Sindiavipar – que representa as indústrias –

não é nem um pouco diferente.

Isso porque, embora muitas

pessoas se esqueçam, nossa instituição

trabalha em benefício de um segmento

que emprega mais de 660 mil pessoas no

Paraná, garantindo-lhes seu sustento e

proporcionando qualidade de vida. Que-

remos o melhor para todos. É por isso que

nós apoiamos a criação da Associação Bra-

sileira dos Avicultores Integrados (Abai),

como você confere nesta edição da revista

Avicultura PR.

Além disso, o Sindiavipar está

em constante preocupação com o meio

ambiente ao nosso redor; prova disso é a

importância que temos garantido para o

plano de logística reversa, em desenvolvi-

mento por uma frente de trabalho criada

por nossos associados.

Mas para que esse bom trabalho

continue, a instituição depende de todos.

Por isso é vital a comunicação entre seus

membros, porque o Sindiavipar está à

disposição e só existe para o trabalho em

prol de seus associados. Dedique uma

atenção especial aos nossos comunica-

dos e convocações. Com isso, todos nós

só temos a ganhar.

Icaro FIechterDiretor executivo do [email protected]

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24/10: O Workshop da Avicultura Paranaense 2014 foi o grande destaque de imprensa do Sindia-

vipar nos meses de setembro e outubro, com repercussão nacional. O evento contou com a cobertura em

tempo real da revista Globo Rural , além de ter sido pauta de veículos como Valor Econômico, Gazeta do

Povo, TV Globo, TV Band, entre outros segmentados pelo agronegócio.

Page 6: Ed 43 Nov/Dez 2014

radar

Fotos: César Machado

www.agrostoCk.CoM.br

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o melhor e mais completo banco de imagens do agronegócio.suínos, aves, bovinos, culturas, alimentos, carnes, maquinário, etc.

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A edição n° 14, de janeiro/fevereiro de 2010, da revista Avicultura

do Paraná, trazia em sua capa matéria que abordava a abertura de novos

mercados para a avicultura, com a visita de empresários brasileiros ao Méxi-

co. Coincidentemente, o assunto tem relação direta com o tema de capa da

edição anterior, em que abordamos as perspectivas de crescimento para a

indústria avícola do Paraná, com a queda dos custos dos insumos e a necessi-

dade russa de maior importação de carne de frango do Brasil.

Pode-se fazer ainda uma relação de como a avicultura do estado,

segue em sua franca expansão, uma característica que, à mesma época do

ano retratado, buscava estabelecer contato com o parceiro Mexicano, e hoje,

almeja voos no mercado Russo. Atualmente, o setor prossegue seu rumo da

busca de novos mercados e parceiros, e consequentemente, o fortalecimen-

to de todo o mercado Avicultor paranaense.

E você pode ter acesso a todo esse conteúdo também: Basta aces-

sar sindiavipar.com.br/revista para conhecer todas as edições da publicação.

Não perca tempo, acesse já!

O que foi notícia

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7sindiavipar.com.br |

Fotos: César Machado

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A Bouba Aviária (BA) é uma do-

ença infecciosa viral das aves, caracte-

rizada por lesões crostosas nodulares

nas partes desprovidas de penas (bou-

ba cutânea) e por lesões diftéricas no

trato respiratório e digestivo superior

(bouba diftérica). Tem grande grau de

ocorrência com a chegada do verão.

Os principais sintomas apre-

sentados são: febre, tristeza e penas

arrepiadas, nódulos na crista, barbelas,

cabeças, pernas e pés, lesões ao redor

das narinas, que podem levar à produ-

ção de catarro, lesões sobre as pálpebras

que podem produzir lacrimejamento e,

eventualmente, perda da visão e tam-

bém placas e bolhas na boca.

O agente etimológico da

doença é o vírus do gênero Avi-

poxvirus, da família Poxviridae.

O vírus é bastante resistente

no meio ambiente e a desin-

fetantes. Ele infecta células

epiteliais formando inclusões

citoplasmáticas eosinofílicas,

denominados corpúsculo de Bollinger,

que são facilmente detectados no exa-

me histopatológico.

A disseminação do vírus da BA

entre aves do mesmo lote é relativa-

mente lenta. O período de incubação

varia de 5 a 10 dias. Acredita-se que a

principal porta de entrada do vírus são

as lesões cutâneas, causadas na maioria

das vezes por brigas, insetos ou por ação

mecânica. No pico da viremia, as aves

poderão manifestar prostração e morta-

lidade na ausência de quadro clínico.

O diagnóstico presuntivo da

BA é feito com base no histórico do

lote e pela presença de lesões cutâne-

as na pele da cabeça, barbela, crista e

outras áreas não cobertas de penas. O

diagnóstico definitivo é feito pelo iso-

lamento do vírus ou pela caracterização

histológica da lesão.

Não existe tratamento efetivo

para aves infectadas com o vírus da BA.

Devido à difusão lenta do vírus, em caso

de diagnóstico no início dos sinais clí-

nico, a vacinação do resto do plantel e

plantéis vizinhos pode auxiliar no con-

trole do surto.

Já a prevenção da doença pode

ser feita além do isolamento e biossegu-

rança, pode-se utilizar vacina. O contro-

le de condições ambientais de manejo,

tais como: excesso de lotação, excesso

de calor, alta intensidade de luz e boa

debicagem evitam o canibalismo

e contribuem para prevenir

o aparecimento do BA

ou diminuir a seve-

ridade dos surtos.

bouba aviáriaA doença tem grande grau de ocorrência no verão

Ciência

Fonte: Manual de Doenças de Aves,

Alberto Back

Page 8: Ed 43 Nov/Dez 2014

8 | sindiavipar.com.br

Quer divulgar seu evento aqui? Entre em contato conosco pelo e-mail

[email protected] ou ligue (41) 3224-8737.

agenda

Data: 28 a 30 de julho de 2015 local: Anhembi Parque / São Paulo (SP)realização: Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)E-mail: [email protected]ções: (11) 3031-4115Site: abpa-br.com.br/siavs

Data: 10 e 11 de março de 2015 local: Shopping Ribeirão Preto (SP)realização: SafewayE-mail: [email protected]ções: (19) 3305-2295Site: avesummit.com.br

Avesummit 2015 - 360ºda Avicultura brasileira

Data: 02 a 06 de fevereiro de 2015 local: BR – 277 KM 577, Cascavel (PR)realização: CoopavelE-mail: [email protected]ções: (45) 3225-6885Site: showrural.com.br

show rural 2015

salão Internacional da Aviculturae suinocultura - siavs

Em suas primeiras previsões sobre a produção

das três principais carnes para o próximo exercício, o

Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) visua-

liza o Brasil como segundo produtor mundial de car-

ne de frango, atrás apenas dos EUA e ultrapassando a

China, atual ocupante do segundo posto.

A ascensão brasileira à segunda posição na

produção mundial de carne de frango decorre de dois

fatores distintos. De um lado, aumento da própria

produção brasileira em índice próximo de 3,5% - o

que elevaria o volume de 12,680 milhões de tonela-

das (estimativa para 2014) para 13,115 milhões de

toneladas. E, de outro lado, a estagnação da produção

chinesa, que tende a repetir os números de 2014, per-

manecendo em 13 milhões de toneladas.

brasil: segundo maior produtor avícola mundial em 2015

O Grupo Pioneiro acaba de lançar um novo site insti-

tucional. A página foi reformulada e ganhou um design mais

moderno e usual, para facilitar a navegação. “O principal

objetivo é se adequar às novas tecnologias. Agora, a página

é responsiva, ou seja, o usuário consegue abrir em qualquer

navegador ou gadgets (computador, celulares, tablets) e o

layout se adequa automaticamente”, explica Eveline Cesca,

assessora de comunicação do Grupo Pioneiro.

O site é disponibilizado em português e inglês, para

que os usuários dos países importadores também possam ter

acesso às notícias sobre a empresa, receitas e informações

de todos os produtos. Para facilitar ainda mais as negocia-

ções comerciais, também foram disponibilizados os conta-

tos dos representantes pelas exportações e de cada estado

onde o Grupo Pioneiro está presente. O endereço do site é

www.pioneiroalimentos.com.br.

Novo site do grupo Pioneiro

Data: 28 a 30 de abril de 2015 local: Expo Trade Convention Center - Curitiba (PR)realização: Promotrade e GessulliE-mail: [email protected] Site: fipppa.com

Feira Internacional de Produção e Processamento de Proteína Animal ( FIPPPA)

Page 9: Ed 43 Nov/Dez 2014

9sindiavipar.com.br |

Com o objetivo de apresentar inovações para o mer-

cado, o Grupo GTFoods lança a linha IQF (Individual Quick Fro-

zen), que apresenta cortes congelados individualmente, como

o filé sassami e a coxinha da asa. A proposta é facilitar o dia a

dia dos consumidores, que com essa versão têm a opção de

descongelar uma quantia mínima na hora do preparo.

“Estamos atentos às necessidades dos consumidores

e o lançamento da linha IQF é uma das estratégias do GTFoods

para ampliar a presença da marca no mercado” afirma o geren-

te nacional de vendas do grupo, Merlin Machado.

Além dos novos produtos, a empresa também divulga

algumas mudanças. Na linha Mister Frango, as embalagens fo-

ram inteiramente reformuladas em conjunto com a repaginada

do logotipo. Já na linha Hot Dog da Canção Alimentos, os rótu-

los ganharam um visual mais moderno.

De acordo com Machado, os lançamentos oportuni-

zam a maior participação e disseminação da marca nas gôn-

dolas de supermercado, mercados atacadistas, entre outros.

Com isso, a empresa espera conseguir atingir uma grande par-

cela das classes A, B e C.

Observatório

gTFoods lança linha IQF

FIPPPA fecha acordo de promoção internacional com Itamaraty

O consultor institucional da Feira Internacional de

Produção e Processamento de Proteína Animal (FIPPPA),

Fabiano Coser, se reuniu com o chefe substituto da Divisão

de Operações de Promoção Comercial do Ministério das

Relações Exteriores, Rafael Carvalho Azevedo da Silva e

com a economista da Divisão de Feiras e Turismo, Maria

Lúcia Rezende Laraia, para fechar mais uma parceria de

promoção do evento.

Na oportunidade, Coser explanou sobre as princi-

pais potencialidades da feira e pediu o apoio institucional

do governo brasileiro para a divulgação do evento nas em-

baixadas e nas mídias internacionais especializadas. Ra-

fael Silva ressaltou que é de total interesse do Itamaraty a

promoção do Brasil no exterior e disse que eventos como

a FIPPPA são uma grande vitrine do agronegócio brasileiro

para o mundo.

Com esta abertura do Palácio do Itamaraty, será

possível mobilizar expositores que tenham interesse em

realizar negócios nas áreas da avicultura, suinocultura e

processamento de proteína animal, além de possibilitar

oportunidades aos empresários brasileiros que queiram

exportar seus produtos.

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10 | sindiavipar.com.br

Entrevista

Medidas necessáriasCoordenador de Sanidade Avícola do Mapa comenta a importância das normativas sanitárias para a produção da avicultura brasileira

Desde 2004, o Brasil ocupa a lide-

rança mundial na exportação de carne de

frango. Uma posição que comprova a exce-

lência do país em manter sua qualidade

sanitária na produção avícola. Para falar

sobre o assunto, o coordenador de sa-

nidade avícola do Ministério da Agricul-

tura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),

Bruno Pessamilio, esteve presente duran-

te o Workshop da Avicultura Paranaense

2014, onde comentou algumas das medi-

das de biosseguridade adotadas pelo país,

relembrou os 20 anos de implantação do Pro-

grama Nacional de Sanidade Avícola

(PNSA) e o pioneirismo

nacional com a

regulamentação do Programa de Comparti-

mentação da Avicultura Brasileira.

Avicultura do Paraná:O PNsA come-morou 20 anos de vigência no últi-mo mês de setembro. Como a me-dida ajudou a garantir a qualidade sanitária na produção da avicultura brasileira? bruno Pessamilio: Ao longo des-

ses 20 anos foram diversas atividades rea-

lizadas pelo PNSA, principalmente a elabo-

ração de normativas que visam à prevenção

de doenças aviárias. Um exemplo bem su-

cedido foi o controle da doen-

ça de Newcastle, em que

Page 11: Ed 43 Nov/Dez 2014

11sindiavipar.com.br |

Entrevista

antes do PNSA tínhamos registros anuais de

60 a até 100 focos em todo o País. Após a im-

plantação do programa – com as conseqüen-

tes ações de vigilância, monitoramento e

notificações – a situação sanitária para a do-

ença de Newcastle evoluiu favoravelmente

no país, que se encontra sem a ocorrência

da doença desde 2006. Outros exemplos

das diversas ações que vêm sendo realiza-

das são o maior controle de importações de

aves e produtos, a vigilância epidemiológica

de lotes com suspeitas de doenças, entre ou-

tras. Graças ao PNSA, hoje há todo um proto-

colo de ações sanitárias que foi desenvolvi-

do e é executado em parceria com os órgãos

estaduais de defesa sanitária animal.

Como o senhor enxerga a qualidade sanitária na produção avícola brasi-leira hoje?

Temos um padrão muito bom de

sanidade avícola, principalmente quando

falamos do controle de doenças emergen-

ciais, que são aquelas que podem causar os

maiores impactos sócio-econômicos, den-

tre elas a Influenza Aviária (IA) e a doença

de Newcastle. No Brasil, a IA é uma doença

“exótica”, nunca ocorreu. Ou seja, temos

uma condição sanitária em nossos plantéis

que permite que possamos fornecer um

produto de qualidade não apenas para o

mercado interno, como também para o mer-

cado externo. É por isso que hoje acessamos

mais de 150 países com nossos produtos

avícolas, o que demonstra que esses produ-

tos vêm sendo bem aceito e atende aos mais

rigorosos protocolos sanitários de nossos

compradores.

o senhor comentou, duran-te o Workshop da Avicultura Para-naense 2014, que muitas vezes o problema para a implantação de medidas de biosseguridade não é

o de prazo. Quais resistências são encontradas para a implantação de normativas sanitárias?

Há dificuldades de toda a nature-

za, como por exemplo, orçamentárias dos

produtores e de estruturas físicas antigas

de algumas granjas. As normativas devem

ser trabalhadas não apenas quanto à sua

fiscalização, mas também na educação sa-

nitária dos envolvidos. Infelizmente, alguns

elos da cadeia produtiva ainda demoram a

assimilar a relevância dessas legislações. É

importante que o setor tenha um tempo de

adequação, mas esse período não pode ser

tão longo. O diálogo é uma das principais es-

tratégias que possibilita ao Ministério colo-

car as normativas em prática junto com a ini-

ciativa privada. É necessário um trabalho de

conscientização para que a iniciativa priva-

da compreenda que ela deve ser a principal

interessada por esses programas, porque as

medidas de biosseguridade visam o benefí-

cio do próprio setor, por meio da prevenção

de doenças nas aves, e também o benefício

da sociedade pela melhoria da qualidade

dos produtos avícolas.

É correta a visão de que algumas normativas são inviáveis financei-ramente?

Durante o processo de elabora-

ção de uma normativa, sempre avaliamos a

viabilidade técnica e econômica da implan-

tação de novas medidas regulamentares. A

Instrução Normativa (IN) 56/07 é viável de

ser implantada, não sendo tão impactante

financeiramente quanto se fala. É impor-

tante quebrar esses mitos de que os investi-

mentos devem ser sempre em grandes pro-

porções a ponto de inviabilizar a produção.

Não é isso. Pequenas ações muitas vezes são

suficientes para atender às normativas.

O brasil tornou-se o primeiro país do mundo a criar uma legislação para a compartimentação da avicul-tura. Qual a expectativa do ministé-rio após a publicação da IN 21/14, que regulamenta o processo?

A nossa expectativa para a Com-

partimentação da Cadeia Produtiva Avícola

Brasileira para Influenza Aviária e Doença

de Newcastle é muito positiva porque ela

visa consolidar toda uma filosofia de bios-

seguridade. O que é a compartimentação?

É você submeter um sistema produtivo a

medidas ainda mais rigorosas de padrões

sanitários, para prevenir de forma ainda

mais intensificada a introdução e disse-

minação de Influenza Aviária e Doença de

Newcastle no plantel avícola, bem como

possibilitar a manutenção dos mercados

em eventuais épocas de crises sanitárias.

Além disso, a compartimentação também

envolve um programa de monitoramento,

no qual são coletadas amostras para a reali-

zação de análises laboratoriais que deverão

comprovar a ausência dos vírus na popula-

ção avícola sob monitoramento. A partir da

publicação da IN 21/14, a responsabilidade

agora está com o próprio setor produtivo,

uma vez que a normativa é de adesão vo-

luntária, sendo um programa adicional de

certificação sanitária disponibilizado pelo

Serviço Veterinário Oficial.

temos um padrão muito bom de

sanidade avícola, principalmente

quando falamos do controle de doenças

emergenciais

Page 12: Ed 43 Nov/Dez 2014

12 | sindiavipar.com.br

As regras de importação de má-

quinas usadas na indústria podem sofrer

alterações. A portaria interministerial 8,

publicada no dia 25 de setembro, criou o

Comitê de Segurança em Máquinas e Equi-

pamentos.

Formado por representantes dos

ministérios do Trabalho e Emprego (MTE);

Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior (MDIC), e da Fazenda, o grupo pas-

sa a acompanhar e subsidiar o trabalho da

Comissão Nacional Tripartite, responsável

pela revisão da Norma Regulamentadora

12 (NR-12) que determina procedimentos

e regras referentes à segurança no traba-

lho em máquinas e equipamentos.

Com a entrada do MDIC, equipa-

mentos que tinham sua entrada permitida

no Brasil – mas que não tinham sua utiliza-

ção autorizada, por desrespeito às regras

da NR-12 – poderão ter seu processo de

entrada no país revisto.

Atualmente, as máquinas im-

portadas têm sua entrada autorizada no

Brasil, sem indicações do que deve ser

alterado para que a NR-12 seja atendida.

Cabe ao industrial que vai utilizar o equi-

pamento – ou ao importador que vai ven-

dê-lo – adequá-lo para seu uso. Segundo o

coordenador de Operações de Importação

(Coimp) do MDIC, Hamilton de Souza, ain-

da não há uma definição quanto à linha de

atuação do comitê.

“Estamos no início deste traba-

lho, mas acredito que a discussão deva

ser em torno de como as regras devem ser

implementadas em equipamentos impor-

tados e como isso vai ser feito”, explicou o

especialista.

Para o coordenador do Conselho

Temático de Micro, Pequena e Média Indús-

tria da Federação das Indústrias do Estado

do Paraná (Fiep), Norbert Heinze, a criação

do comitê não resolve os problemas gera-

dos pela NR-12. Ele cita a história de um in-

dustrial que perdeu competitividade com a

compra de uma máquina importada.

“O empresário teve que fazer

inúmeras adaptações que fizeram a má-

quina perder 40% de sua capacidade de

produção. Isso é lamentável porque é um

equipamento aceito e utilizado pelos rigo-

rosos processos europeus - mas não pelos

brasileiros”, desabafa o coordenador.

O parágrafo único do artigo 5º

da portaria que cria o Comitê estabelece

que o grupo poderá criar comitês setoriais,

com o intuito de estudar ações específicas

para atividades econômicas ou cadeias

produtivas.

É um equipamento aceito e utilizado

pelos rigorosos processos europeus

- mas não pelos brasileiros

Importações de máquinas

Fiep

mudançasPara Hamilton de Souza, regras de importação de máquinas usadas na indústria podem sofrer alterações

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Evento

Avisulat 2014 gera us$ 18 mi

O IV Congresso Sul Brasileiro

de Avicultura, Suinocultura e Laticínios

(Avisulat 2014), realizado no último

mês de novembro, em Porto Alegre

(RS), estima, para os próximos 12 me-

ses, negócios que chegam à marca de

U$ 18 milhões. Os números são resul-

tado da primeira edição do Encontro

Internacional de Negócios, que propi-

ciou 114 agendas de prospecção entre

empresas brasileiras e estrangeiras

interessadas em firmar parcerias nos

segmentos de avicultura, suinocultura

e laticínios.

Compareceram compradores

do Chile, Egito, Emirados Árabes, Ma-

lásia, México, Rússia e Uruguai entre

as mais de 4 mil pessoas que passaram

pelos pavilhões da Federação das In-

dústrias do Estado do Rio Grande do

Sul (Fiergs) durante o evento.

“Para nós, organizadores, é

vantagem realizarmos o evento em um

lugar como esse, tanto em termos de lo-

gística quanto de serviços. A cada edi-

ção que passa, recebemos um número

maior de visitantes de outros estados

e países e, aqui, estamos a poucos qui-

lômetros do aeroporto”, afirmou o di-

retor executivo da Associação Gaúcha

de Avicultura (Asgav) e coordenador do

evento, José Eduardo Santos.

O Avisulat 2014 foi marcado

também pelo lançamento do Salão In-

ternacional da Avicultura e Suinocultu-

ra 2015 (Siavs) e a entrega do pedido

oficial ao presidente da Associação

Brasileira de Proteína Animal (ABPA),

Francisco Turra, para que o Rio Grande

do Sul sedie o Siavs futuramente.

Workshop demonstra crescimento do mercado halal

Pela primeira vez no Brasil

um evento de âmbito nacional de-

monstrou a amplitude do mercado de

produtos halal (elaborados conforme

os preceitos e as normas ditadas pelo

Quran, o livro sagrado dos muçulma-

nos, e pela Jurisprudência Islâmica).

O Avisulat 2014 realizou, no seu pri-

meiro dia, como programação para-

lela, o I Workshop Oportunidades do

Mercado Halal.

O especialista em mercado ha-

lal, Chaiboun Ibrahim Darwiche, diretor

executivo da empresa Serviço de Ins-

peção Islâmica (Siilhalal), certificadora

de produtos halal no Brasil, diz que o

workshop representa um marco para

este mercado no país, pois foi o pri-

meiro evento de abrangência nacional

sobre o assunto. A certificação halal no

Brasil deve ser feita por empresa cre-

denciada conforme as normas de cada

país islâmico, explica Darwiche, que

participou do workshop pela manhã e

da Rodada de Negócios, à tarde.

Evento propiciou 114 agendas de prospecção; diretor executivo da Asgav pede para que próximo Siavs seja realizado no Sul

PedIdoDiretor executivo da Asgav, José Eduardo Santos, pediu a Francisco Turra para que ABPA realize próximo Siavs no Sul

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Fone: (47) 3382-3720 - Timbó-SC E-mail: [email protected]

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D i s t r i b u i d o r A u t o r i z a d o

Peças de reposição e serviçosPeças de reposição e serviços

Atendimento diferenciadoAtendimento diferenciado

Dimensionamento e cálculo de trocadorDimensionamento e cálculo de trocador

Manutenção e ampliação em todo BrasilManutenção e ampliação em todo Brasil

Evento

Qual a importância de um evento como este para a produção gaúcha?O Avisulat demonstra para o Estado, para o Brasil e para o mundo, que os produtos produzidos aqui têm muita

excelência e bastante preocupação na questão sanitária. Estamos aqui querendo mostrar para o mundo quem é o Rio

Grande do Sul e quem são as empresas que aqui produzem.

Em que pontos o rs precisa avançar para ganhar mais competitividade?A questão da logística, por exemplo. Nós estamos na ponta do país, temos

essa dificuldade com grãos, cujo problema é o preço do frete, porque temos que tra-

zer de muito longe. Não somos autossuficientes em milho. Logística e infraestrutura

portuária são gargalos e precisamos trabalhar fortemente nisso, além de abrirmos

novos mercados, uma necessidade do Brasil como um todo.

Como o senhor vê a indústria hoje?Temos que pensar o Brasil como um todo. Todas as entidades filiadas à ABPA,

seja o Sindiavipar, a Acav, ou de qualquer outro estado ou região do país; temos que

ter a visão de unir forças para que consigamos derrubar barreiras, muitas vezes ves-

tidas de sanitárias, mas que na verdade são comerciais.

Presidente da Asgav fala sobre a indústria do rs

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16 | sindiavipar.com.br

Do ponto de vista da recei-

ta, as carnes de aves e suína apor-

tam uma das maiores contribuições

para a balança comercial (cerca de

US$ 10 bilhões). Outro grande be-

nefício da avicultura e suinocultura

para os estados do Sul é o desen-

volvimento das cidades. É o que

mostra o Índice Firjan de Desenvol-

vimento Municipal (IFDM), que leva

em consideração indicadores de

educação, saúde, emprego e renda.

Quando o IFDM se aproxima de “1”,

o desenvolvimento atinge o seu ní-

vel mais alto.

Tomemos o exemplo da cida-

de “A”, no RS, com uma população de

39.182 habitantes, um PIB per capita

de R$ 40.793 e um IFDM de 0.8404.

A cidade “A” é um município que

produz ao redor de 4,30 milhões de

cabeças de aves e 33.190 de suínos.

Também no RS, a cidade “B”, com

população semelhante à da cidade

“A”(40.825 habitantes), ostenta um

PIB per capita de R$ 17.083 e um

IFDM de 0.7031. A criação de frango

na localidade é de 17.200 cabeças e

a de suínos, de 3.320. Portanto, a ci-

dade “A” está à frente em matéria de

desenvolvimento.

Indo para SC, a cidade “A”,

tem 71.499 habitantes, uma enor-

me produção de frangos (4 ,13 mi-

lhões) e 412 mil cabeças de suínos.

O PIB per capita é de R$ 22.859 e o

IFDM é de 0.8849. Já na cidade ca-

tarinense “B”, com 68.337 de popu-

lação, semelhante à da cidade “A”, o

IFDM é de 0.8308. A cidade registra

um PIB per capita de R$ 19.920, e a

produção avícola e suinícola é me-

nos relevante do que a do outro mu-

nicípio na comparação. A de frango

é de 155.750 cabeças e a de suínos,

de apenas 235 cabeças.

No Paraná, a cidade “A”, com

128.448 habitantes, um PIB per

capita de R$ 21.866 e um IFDM de

0.8089, é um município gigante em

matéria de produção avícola (3,20

milhões de cabeças de frango) e

suinícola (544.200). No mesmo

estado, a cidade “B”, com 124.528

habitantes e um PIB per capita de

R$ 26.054, o IFDM atinge 0.7801.

Nesse município, a produção de

frangos soma 3 mil cabeças e a de

suínos, 550.

Nossa mensagem é que, sem

dúvida, quanto mais os municípios

crescem na avicultura e suinocultura,

mais as cidades se desenvolvem.

Proteína animal e o desenvolvimento das cidades

AbPA

Quanto mais os municípios crescem

na avicultura e suinocultura,

mais as cidades se desenvolvem

Francisco Turrapresidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e ex-ministro da Agricultura

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18 | sindiavipar.com.br

reutilizar é preciso

Em 2015, o Brasil pode sofrer

com problemas de abastecimento de

água em 55% de seus municípios,

principalmente em grandes centros

urbanos, conforme aponta o levanta-

mento do Atlas Brasil – Abastecimento

Urbano de Água, elaborado pela Agên-

cia Nacional de Águas (ANA). Na con-

tramão desse panorama já vivenciado

em cidades como São Paulo, iniciati-

vas de reuso de água têm conquistado

espaço em indústrias alimentícias.

Na Frangos Pioneiro, empresa

de Joaquim Távora (PR), funciona uma

estação de tratamento de água (ETA)

com capacidade para 2,2 milhões de li-

tros diários, além de programas de sus-

tentabilidade como usina de compos-

tagem, plantio de eucaliptos, plantio

de matas nativas e educação ambien-

tal em escolas. Outros itens impor-

tantes são a estação de tratamento de

efluentes (ETE), que gera 2,8 milhões

de litros de água; e a estação de reuso

de água (ERA), sendo 60% desse total

reutilizado para lavar pátios externos e

irrigar plantas e outros 40% devolvi-

dos para o Ribeirão Fortunato.

Apesar de ser obrigatória por

meio das resoluções nº 357/2005 e

nº 430/2011 do Conselho Nacional

do Meio Ambiente (Conama), a ETE da

Frangos Pioneiro foi projetada de for-

ma moderna, com padrões utilizados

por poucas empresas no país, como

explica o gestor ambiental da empre-

sa, Francisco Carlos da Silva.

As ações de sustentabilidade

têm surtido efeito, tanto que garanti-

ram à Frangos Pioneiro o Certificado

de Destaque Ambiental, prêmio con-

cedido em abril deste ano pelo Jornal

Sustentabilidade

Preocupação com falta de água tem incentivado práticas de reuso. Ações geram economia para as empresas e preservam o meio ambiente

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19sindiavipar.com.br |

Sustentabilidade

Uma das alternativas disponí-

veis no mercado há um ano para rea-

proveitar a água descartada do chiller

é o sistema de regeneração EcoSkid,

da Almathi. Com ele, a água que sai do

tanque entre 4 ºC e 6 ºC, geralmen-

te encaminhada para tratamento de

efluentes, é utilizada para pré-resfriar

a água potável que entrará no chiller.

Segundo a empresa, a rege-

neração permite recuperar essa ener-

gia e, consequentemente, aumentar a

economia do sistema de refrigeração

instalado. “A água limpa entra em tem-

peratura ambiente, entre 25 ºC e 30

ºC. E através da utilização do EcoSkid,

nós resfriamos ela a 15 ºC ou 20 ºC,

ou seja, reduzimos em média 10 ºC”,

explica o engenheiro de vendas Leo-

nardo Mayorca. Dependendo da con-

figuração da indústria, chega-se a uma

economia de energia de até 7%.

Mais informações acesse

almathi.com.br.

sistema economiza energia reaproveitando água descartada do chiller

do Meio Ambiente do Estado de São

Paulo. “Trabalhamos com bastante ri-

gor nessas questões, tratando o meio

ambiente de maneira séria e respei-

tosa, porque é um bem comum. Com

a falta de água que enfrentamos atu-

almente, essa preocupação contribui

para diminuir o desperdício e a polui-

ção”, afirma Silva.

PossibilidadesO professor doutor em enge-

nharia química Nei Fronza realizou

uma pesquisa, em 2004, para avaliar

as possibilidades de reaproveitamen-

to de água em uma indústria frigorífica

de Santa Catarina. Após acompanhar

o processo de abate bovino durante

dois anos, Fronza concluiu que a divi-

são e lavagem de carcaça seria a etapa

mais adequada para a reutilização de

água. “O consumo de água nessa fase

é grande, e ela sai relativamente lim-

pa. Então, constatamos que podemos

reutilizá-la em operações da área suja,

principalmente na lavagem de box”,

observa.

Nesse caso, segundo o pesqui-

sador, foi realizado um reciclo direto,

com fluxo contínuo, já que a água era

coletada na divisão de carcaça, passa-

va por um tanque de equalização e era

bombeada para a área suja. Em outras

situações, a água pode ser armazena-

da em tanques pulmões, que são cai-

xas de fibra. “Mas, quando se pensa

em estocá-la, um novo estudo deve

ser feito, porque a água de reuso não

é tratada. Então, durante o tempo de

estocagem, fontes bacterianas podem

se proliferar e tornar essa água não

potável”.

Fronza também ressalta que

cada empresa tem seus próprios pro-

cessos, chamados de especificidades;

por isso, é fundamental realizar um

estudo completo para implantar práti-

cas de reuso. No frigorífico analisado

em Santa Catarina, por exemplo, foi

possível reduzir o consumo de água

em 28,6% e o volume de efluentes

em 15,7%. “Ao diminuir a quantidade

de efluentes, também se economiza

tecnologia de tratamento, como ener-

gia, insumos químicos e mão-de-obra.

Sem contar que os rios recebem me-

nos efluentes industriais, melhorando

a qualidade do meio ambiente”.

Em 2004, quando Fronza reali-

zou o estudo, menos de 1% das indús-

trias brasileiras de alimentos reutili-

zavam água. Sete anos depois, cerca

de 28% dos frigoríficos da região Sul

já adotam essa prática. De acordo com

o engenheiro químico, o índice não é

maior porque, perante a legislação,

não é obrigatório que as indústrias re-

aproveitem os recursos hídricos. “Por

enquanto, é necessário fazer apenas o

tratamento correto de efluentes. Mas,

desde 2010, discutimos amplamente

o reuso de água no Brasil. A partir do

momento em que houver cobrança da

legislação, as empresas estudarão as

possibilidades de reuso e irão aplicá-

-las”, avalia o engenheiro químico.

Por enquanto, é necessário fazer apenas

o tratamento correto de efluentes. mas,

desde 2010, discutimos amplamente o reuso de água

nei Fronza, engenheiro químico

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20 | sindiavipar.com.br

Expedição Avicultura

Em outubro, uma equipe de

técnicos e jornalistas deu início à se-

gunda edição do projeto Expedição

Avicultura, levantamento que buscava

diagnosticar a atividade avícola bra-

sileira discutindo desde os padrões

adotados nos aviários à logística do

embarque portuário. A equipe percor-

reu o Paraná, que teve a cadeia pro-

dutiva detalhada em 2012, e também

Santa Catarina.

“Além do crescimento da pro-

dução, do consumo e da exportação

de frango nesses estados e no Brasil,

é cada vez maior a importância econô-

mica e social do setor, potencializada

pelos diversos elos da cadeia produti-

va, como

as empresas e indústrias for-

necedoras de insumos e serviços”,

destacou Giovani Ferreira, coordena-

dor do projeto.

O setor avícola paranaense é

considerado o maior produtor e ex-

portador de carne de frango do Brasil.

Só em 2013, o estado foi responsável

por 31% da produção nacional e 29%

das exportações brasileiras. Somada

com a de Santa Catarina, a participa-

ção do Paraná gira em torno de 50%

no cenário nacional, tanto em produ-

ção como nos embarques.

roteiro

As incursões da Expedição

Avicultura foram pautadas de acordo

com características pré-definidas de

cada região. A equipe percorreu os

principais polos avícolas do Paraná e

de Santa Catarina, visitando incuba-

tórios, matrizeiros, avicultores, linhas

de produção e entidades representa-

tivas. O roteiro incluía ainda Portos,

Rodovias e Ferrovias. Ao todo 30 mu-

nicípios, 100 produtores e 10 abate-

douros foram visitados.

O roteiro começou com passa-

gem pelos Campos Gerais e seguiu até

o Norte do Paraná, passando pelos mu-

nicípios de Castro, Jaguapitã, Maringá,

Joaquim Távora, Ivaiporã e Arapongas.

Apesar do mercado promissor, nessas

regiões trabalha-se com cautela para

garantir margem de segurança nas

operações, principalmente porque os

indicadores apontam desaceleração

na economia do país.

“Estão sendo feitos grandes

investimentos em tecnologia nos avi-

ários da região, o que traz vantagem

competitiva na produção de frangos

maiores em menos tempo. No entan-

to, as indústrias e os produtores estão

preparados para atender as demandas

interna e externa, mas sem arriscar

produção excessiva”, apontou Igor

Castanho, integrante da Expedição

Avicultura.

No roteiro seguinte, a Expedi-

ção conferiu como estão organizadas

as cooperativas nos municípios de Ca-

felândia, Cascavel, Palotina, Marechal

Candido Rondon e Santa Helena. “Nos

Diagnóstico sul-brasileiro Roteiro contemplou regiões de produção avícola do Paranáe de Santa Catarina

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21sindiavipar.com.br |

sistemas integrados às cooperativas,

a avicultura é parte de um complexo

agroindustrial que transforma prote-

ína vegetal em proteína animal. Para

as novas indústrias, que estruturam

redes próprias de produção, a susten-

tação do negócio em si mesmo torna-

-se decisiva”, destacou Ferreira.

As cooperativas do Oeste do

Paraná que atuam na avicultura tam-

bém são exemplo em planejamento

estratégico. O quarteto que forma a

Cotriguaçu (Coopavel, C. Vale, Lar e

Copacol) possui um terminal ferrovi-

ário de uso coletivo em Cascavel com

capacidade para enviar ao porto de

Paranaguá até 800 contêineres por

mês. A meta é atingir 2 mil envios por

mês nos próximos anos.

Na terceira parte do per-

curso, a Expedição Avicultura visitou

a região Sudoeste do Paraná e Oeste

de Santa Catarina. Em Pato Branco e

Dois Vizinhos, a equipe conferiu os

resultados obtidos com investimen-

tos em tecnologia. As indústrias re-

duziram o contato humano com os

ovos para ganhar escala e garantir

sanidade. Entidades públicas tam-

bém estão investindo em pesquisa.

Na cidade catarinense de Concórdia,

a Embrapa Aves e Suínos desenvolve

estudos para estimular a produção de

proteína no Sul e também no Cerrado

brasileiro.

Para finalizar os trabalhos de

campo, a equipe de técnicos e jorna-

listas visitou os dois portos que mais

exportam carne de frango em contêi-

neres refrigerados no país: Itajaí (SC)

e Paranaguá (PR). Os dois terminais

têm projetos para implementar ou

ampliar a capacidade de recepção

de cargas por rodovia e ferrovia e de

embarque de proteína refrigerada. As

unidades vão receber investimentos

públicos e privados para atender a

demanda de exportação e importa-

ção pelos próximos 35 anos.

O governo catarinense arti-

cula a construção de um novo acesso

aquaviário e da bacia de evolução.

O projeto deve ser executado em

duas fases, com aportes de R$ 130 e

R$208 milhões. No Paraná, a previsão

de investimentos privados é de R$

1,1 bilhão em obras que seguem até

2024. Ao fim, o terminal de Parana-

guá terá ampliado sua capacidade de

1,5 milhão de TEUs para 2,5 milhões

de TEUs.

É cada vez maior a importância

econômica e social do setor, potencializada

pelos diversos elos da cadeia produtivagiovani Ferreira,

coordenador

Expedição Avicultura

31%

30% da produção nacional de frango é paranaense

das exportações avícolas brasileiras também são do Paraná

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22 | sindiavipar.com.br

A visibilidade conquistada pelo

Paraná no contexto da avicultura brasileira

reforça a importância que o estado precisa

ter em sua política de qualidade sanitária.

Como maior produtor e exportador de car-

ne de frango do Brasil, o estado necessita

estar em constante atenção para o estabe-

lecimento de normas, padrões e procedi-

mentos que contribuam com a sanidade

avícola e uma melhor produção agropecu-

ária tanto para o mercado interno quanto

para o mercado externo.

Nesse sentido, o presidente da

Agência de Defesa Agropecuária do Pa-

raná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, pa-

lestrou durante o Workshop da Avicultura

Paranaense 2014, realizado no último

mês de outubro, em Foz do Iguaçu (PR),

apresentando ao público as medidas que

têm sido tomadas pela Adapar em busca

desse objetivo.

O primeiro ponto destacado foi a

realização de concurso público para o au-

mento do quadro de servidores da agên-

cia, que de 770 funcionários, entre fiscais,

assistentes e quadros administrativos,

contará com 970 servidores. Isso deverá

maximizar a força de fiscalização da Ada-

par e agilizar procedimentos necessários

para o funcionamento de todo o processo.

adensamentoUma preocupação, de acordo com

o presidente da entidade, é o adensamen-

to constatado nos últimos anos pela avi-

cultura paranaense: em 2007, eram 15.213

planteis comerciais cadastrados, entre

abatedouros e incubatórios; hoje o núme-

ro de unidades produtivas chega a 20.133,

o que aumenta a necessidade da educação

sanitária, visando garantir a contínua pro-

dução agropecuária do estado.

“Para isso, é necessário que haja

uma grande parceria, envolvendo a Ada-

par, órgãos do governo, indústrias e sin-

dicatos para a educação sanitária com

normas claras, factíveis e benéficas para

toda a avicultura” afirmou Kroetz durante

o evento.

Outro ponto bastante específi-

co de educação sanitária diz respeito ao

produtor de pequena escala, que, uma vez

que entenda melhor sua própria atividade,

minimiza a possibilidade de tornar-se um

risco, agregando maior valor à sua produ-

ção avícola de pequena escala e maior po-

tencial ao setor avícola paranaense.

“Produtores com frango de corte

abaixo de 1000 aves, ou de postura com

menos de 400 aves, devem fazer o cadas-

tro e certificação de registro de sua ati-

vidade junto à Adapar, e terão seus pro-

cessos facilitados, além de não pagar taxa

alguma. É importante que o setor se pre-

ocupe com esses produtores de pequena

escala, fornecendo a eles a capacitação.

Primeiro, porque um produtor capacitado

em uma pequena produção pode vir a ser

um grande produtor e, segundo, porque

isso evita o surgimento de condições sa-

nitárias adversas”, explicou o presidente

da Adapar.

adapar

sanidade na avicultura Pr

Page 23: Ed 43 Nov/Dez 2014
Page 24: Ed 43 Nov/Dez 2014

24 | sindiavipar.com.br

Evento de pesoWorkshop da Avicultura Paranaense 2014 bate recorde de público e reforça a importância da capacitação técnica para a indústria avícola do Paraná

24 | sindiavipar.com.br

Page 25: Ed 43 Nov/Dez 2014

25sindiavipar.com.br |

Capa

O Wo r k sh o p da Av i cult u -

r a Pa r a na ens e 201 4 a l ço u vo o

na c i o na l . O even to p r o m ov id o

p el o Sin di c a to das I n dús t r ias

d e P r o du tos Av íco l as d o E s t a -

d o d o Pa r a ná (Sin diav ip a r) , p el a

p r im eir a vez em p a rcer ia co m a

A ss o c ia ç ã o Pa r a na ens e d e Av i -

cult ur a ( A p av i) , r euniu mais d e

20 0 p a r t i c ip a n tes en t r e a u to r i -

da d es d o s e to r p úb l i co , p r i v a d o ,

in dus t r ia is , té cni cos , p r o du to r es

e j o r na l is t as , n o ú l t im o m ês d e

o u t ub r o , em Foz d o I g ua çu .

“ N ós en cur t a m os n oss a

es t a da n o Sia l 201 4 (fe i r a d e

p r o du tos a l im en t íc i os , r ea l i z a da

em Pa r is , na Fr a n ç a) p a r a p a r t i -

c ip a r m os d es te even to d o Sin -

diav ip a r. F i zem os qu es t ã o d e es -

t a r a qui ”, r ess a l to u o p r es id en te

da A ss o c ia ç ã o B r as i l e i r a d e P r o -

teína A nima l ( A B PA) , Fr a n c is co

Tur r a . “ É mais d o qu e n e cess á r i o

um tem p o d e r e f l e x ã o p a r a qu e

a c a d eia p oss a co m p r e en d er o

m o m en to p el o qua l p ass a a av i -

cult ur a b r as i l e i r a . E é iss o qu e o

even to t r a z p a r a os p a r t i c ip a n -

tes , p o r m ei o d e suas p a l es t r as ,

n úm er os , da d os e info r ma çõ es ”,

a na l is o u Tur r a .

Pa r a o p r es id en te d o Sin -

diav ip a r, D o min g os M a r t ins , o

Wo r k sh o p cr es ceu em co ns o nâ n -

c ia co m o p es o qu e a in dús t r ia

av íco l a d o Pa r a ná p ass o u a s im -

b o l i z a r p a r a o B r as i l . “ V i vem os

n o p aís qu e há 10 a n os é o mai o r

e x p o r t a d o r d e c a r n e d e f r a n -

g o d o m un d o . E n ess e co n te x to ,

Foto

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ano

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do

Pov

o

25sindiavipar.com.br |

Page 26: Ed 43 Nov/Dez 2014

26 | sindiavipar.com.br

p r a t i c a m en te um terço d e to da a

p r o du ç ã o vem d o Pa r a ná . A n os -

s a im p o r t â n c ia é m un dia l”, r es -

s a l to u M a r t ins .

Co nfo r m e os r esult a d os

di v ul g a d os n o even to , o cr es c i -

m en to da av i cult ur a p a r a na ens e

r e to r n o u à c as a d os d ois d íg i tos .

A s e x p o r t a çõ es da av i cult ur a p a -

r a na ens e s a l t a r a m quas e 1 3%

co m o a cum ul a d o a té o tercei r o

t r im es t r e d es te a n o . D e a co rd o

co m os n úm er os da S e cr e t a r ia d e

Co m érc i o E x ter i o r (S e ce x) , v in -

cul a da a o Minis tér i o d o D es en -

vo lv im en to , I n dús t r ia e Co m ér-

c i o E x ter i o r (M D I C ) , o vo lum e

e x p o r t a d o p el o es t a d o a t in g iu

937, 5 4 mi l to n el a das a té s e -

tem b r o d e 201 4 , n úm er o 1 2 ,9 %

sup er i o r a 201 3 , qua n d o fo r a m

e x p o r t a das 830 , 0 8 mi l to n el a -

das n o m esm o p er ío d o . Q ua n d o

co ns id er a d o o tercei r o t r im es t r e

is o l a da m en te , o cr es c im en to das

e x p o r t a çõ es d o Pa r a ná ch e g a a

20 % . Pa r a o fe cha m en to d o a n o ,

o s e to r esp er a qu e o r i t m o s e

ma n ten ha .

“ O Pa r a ná tem um t r ip é ,

qu e é qua n t ida d e , qua l ida d e e

p r e ço . I ss o dá co m p e t i t i v ida d e.

E n ess es ú l t im os m es es , t i vem os

os d es em p en h os b as t a n te s ig ni -

f i c a t i vos da Rúss ia e Ja p ã o , qu e

a um en t a r a m as im p o r t a çõ es da

c a r n e d e f r a n g o b r as i l e i r a”, d is -

s e M a r t ins . D e a co rd o co m o p r e -

s id en te d o Sin diav ip a r, a a l t a d o

d ó l a r t a m b ém foi um fa to r p os i -

t i vo , uma vez qu e co m a m o e da

a m er i c a na v a l o r i z a da em r e l a ç ã o

à b r as i l e i r a , a co m p e t i t i v ida d e

d o p r o du to na c i o na l a um en to u

n o e x ter i o r, o qu e s e r e f l e te na

r e cei t a d os e x p o r t a d o r es .

Pa r ce r i aA p a rcer ia co m a A p av i ,

qu e r e p r es en t a o m erc a d o das

aves d e p os t ur a – en qua n to o

Sin diav ip a r r esp o n d e p el as c a -

d eias d o f r a n g o d e co r te e ma -

Produção de carne de frango cresceu

4.110% desde 1960

Agronegócio gera

37% dos empregos

no brasil

Page 27: Ed 43 Nov/Dez 2014

27sindiavipar.com.br |

t r i zes d e r e p r o du ç ã o – o co r r e

d en t r o d e um m ov im en to p a r a

o fo r t a l e c im en to d e to d o o s e g -

m en to av íco l a n o es t a d o . “ N ã o

s e t r a t a d e uma uniã o das duas

ass o c ia çõ es , mas s im d e um t r a -

b a l h o p a r a qu e p oss a m os fa zer o

Pa r a ná cr es cer c a da vez mais . S e

a av i cult ur a d o f r a n g o d e co r te

v ai b em , a p os t ur a c a min ha a o

l a d o , c a min ha b em”, o bs er vo u o

p r es id en te da A p av i , C l a u di o C a -

s a g r a n d e.

“ O Pa r a ná h oj e es t á em

s e x to lu g a r na p r o du ç ã o d e ovos .

Já foi o s e g un d o mai o r p r o du to r.

O n oss o co m p r o miss o é d e aju da r

o es t a d o a r e to ma r o lu g a r qu e

s em p r e o b teve t a m b ém n o m er-

c a d o d e p os t ur a”, a f i r m o u o p r e -

s id en te d o Sin diav ip a r, D o min -

g os M a r t ins .

Perspec t ivas para 2015Uma das pales tras de maior

des t aque foi minis t rada pelo pre -

s idente da A B PA , Franc isco Tur-

ra . Com o t í tulo de “ Per spec t ivas

para a av icultura bras i leira em

2015”, Turra apresentou os mo -

t ivos que levam a indús tr ia av í -

col a do Bras i l es t ar animada para

o próx imo ano. “ E sse país vai ser

um país próspero se entender sua

vocação, que é a de ser um país

produtor de al imentos”, anal isou .

De acordo com os dados di -

vul gados pel a A B PA , o Bras i l de -

verá ser o quinto maior mercado

consumidor do mundo em 2020.

Isso porque o gas to das famí l ias

bras i leiras deverá crescer R $ 1 ,3

t r i l hão (aumento de 4 0 %) no pe -

r íodo, passando dos atuais R $

2 , 2 t r i l hões para R $ 3 ,5 t r i l hões .

Paralel amente, o consumo de al i -

mentos e bebidas não alcoólicas

deve crescer R $ 30 0 bi l hões nos

próx imos c inco anos .

Para Turra , as expec t at ivas

mantêm -se ot imis t as mesmo com

a s i tuação ins t ável da economia

mundial . “A busca pelo produto

bras i leiro é t ão grande que so -

bra um espaço muito for te para

seg uir ”. O dir igente relembrou

t ambém a impor t ânc ia de que o

Bras i l agreg ue valor aos produtos

que expor t a , aproveit ando -se do

cresc imento esperado para a pró -

x ima década no mercado de pro -

dIrIgentes(Da esq. para dir.) Claudio

Casagrande (Presidente Apavi), Domingos Martins (Presidente

Sindiavipar), Nestor Freiberger (Presidente Asgav)

Capa

Fonte: ABPA, SECEX

Exportação brasileira de Carne de Frango por Estado (Jan-Ago14)

Estado Part. % Pr 31,2

SC 24,5

rS 18,1

SP 6,6

Mg 4,8

go 4,4

Page 28: Ed 43 Nov/Dez 2014

28 | sindiavipar.com.br

teína animal .

Além da pales tra magna

de Turra , o ambiente promov i -

do pelo Work shop da Av icultura

Paranaense 201 4 foi plural , con -

t ando com uma var iação de temas

que iam da necessidade de me -

l horar a rel ação entre granjeiros

e indús tr ias , até à impor t ânc ia

da impl ant ação e reg ul ament a -

ção das medidas de biosseg ur i -

dade para o cont ínuo cresc imen -

to av ícol a bras i leiro .

recept iv idadeO sucesso do Work shop da

Av icultura Paranaense 201 4 pôde

ser medido pel a recept iv idade

dos pales trantes e par t ic ipantes ,

ass im como pel a par t ic ipação em

peso do setor. “O Minis tér io da

Agr icultura , Pecuár ia e A bas tec i -

mento (Mapa) sente -se honrado

pelo conv ite e por es t ar aqui . O

evento é uma opor tunidade de

explicar o nosso ponto de v is t a

e ouv ir as demandas do setor. O

Paraná é hoje o nosso maior pro -

dutor e expor t ador de carne de

f rango, ent ão é necessár io o in -

ves t imento cons t ante em capac i -

t ação, diálogo e educação sani -

t ár ia”, af irmou o coordenador de

sanidade av ícol a do Mapa , Bruno

Pessamil io .

Para o gerente reg ional

de av icultura da Mer ial , Emer son

Godinho, o volume de pessoas foi

um fator de surpresa . “ Eu achei

o evento fant ás t ico , pr inc ipal-

mente pel a par t ic ipação, que me

surpreendeu e acho que surpre -

endeu a todos . A gente percebe

que o auditór io es t á lot ado com

diver sas empresas do setor da

av icultura . E é isso o que impor-

t a , esse desenvolv imento cont í -

nuo das pessoas envolv idas com

o segmento”, af irmou Godinho

durante o evento.

A s opiniões posi t ivas em

rel ação ao evento t ambém fo -

ram compar t i l hadas pelo médi -

co veter inár io da Zoet is , José

Maur íc io França . “O evento es t á

excelente, pessoas de alt íss imo

nível es t ão presentes aqui , a lém

de percebermos uma represent a -

t iv idade muito grande, uma ex-

pressão for t íss ima . Já dá até pra

perceber que o lugar f icou pe -

queno para o t amanho do even -

to”, aval iou França .

homenageados do ano

Francisco Turra – presidente da ABPA

Edno guimarães – homenagem póstuma, presidente da Avenorte

Inácio Afonso Kroetz – presidente da Agência de Defesa Agropecuária

do Paraná (Adapar)

Claudio Cesar Casagrande – presidente da Apavi

Ciliomar Tortola – presidente do Grupo GTFoods

rogério gonçalves – presidente do Grupo GTFoods

lauri Francisco Paludo – presidente da Pluma Agroavícola

Pedrinho antônio Furlan - Um dos primeiros diretores do Sindiavipar

Icaro Fiechter – diretor executivo de Sindiavipar

Page 29: Ed 43 Nov/Dez 2014

Agora suas avesmetem o bico noque é bom paraos seus resultados.

A tecnologia Ourofino acaba de chegar à avicultura. O aditivo melhorador de desempenho

Enragold, à base de enramicina, atua na manutenção da microbiota intestinal, possibilitando

maior volume de nutrientes disponíveis às aves, maior ganho de peso e melhora da

conversão alimentar. Com Enragold, seus resultados valem ouro.

Aditivo nutricional paraa engorda de resultados.

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Page 30: Ed 43 Nov/Dez 2014

30 | sindiavipar.com.br

De acordo com a coordenadora de Comunicação e Marketing do Sindiavipar, Mônica Fukuoka, o Workshop da Avicultura Paranaense 2014 bateu recorde de público, com 200 participantes entre autoridades do setor público, privado, industriais, técnicos, produtores e jornalistas

Fotos: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Page 31: Ed 43 Nov/Dez 2014
Page 32: Ed 43 Nov/Dez 2014

32 | sindiavipar.com.br

A Política Nacional de Resí-

duos Sólidos (PNRS), instituída pela

Lei nº. 12.305/2010 e regulamen-

tada pelo Decreto nº. 7.404/2010

estabelece a responsabilidade com-

partilhada pelo ciclo de vida dos

produtos por parte dos fabricantes,

importadores, distribuidores, co-

merciantes, consumidores e titula-

res dos serviços públicos de limpe-

za urbana e de manejo de resíduos

sólidos, na gestão integrada dos re-

síduos sólidos urbanos.

Conforme estabelece o ar-

tigo 15, inciso I, do Decreto nº.

7.404/2010, os Sistemas de Logís-

tica Reversa deverão ser implemen-

tados e operacionalizados por meio

Logística reversa

artigo técnico

Futuro Logística prevê ciclo produtivo alinhado para garantir a preservação do meio ambiente

O analista ambiental do Grupo GTFoods, Fábio Guerlles, analisa a situação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

32 | sindiavipar.com.br

Page 33: Ed 43 Nov/Dez 2014

33sindiavipar.com.br |

de acordo setorial , regulamentos

expedidos pelo Poder Público ou

Termos de Compromisso.

Visando atender à deter-

minação do edital de chamamento

nº 01, de 09 de agosto de 2012 da

Secretaria de Estado do Meio Am-

biente e Recursos Hídricos (Sema),

e à apresentação de uma proposta

setorial para programa de responsa-

bilidade compartilhada pela logísti-

ca reversa da fração seca das emba-

lagens pós-consumo de composição

plástica, metálica, vidro ou demais

tipos de produtos alimentícios pro-

duzidos pelas indústrias de alimen-

tos, um grupo de abatedouros de

aves se reuniram para iniciar os tra-

balhos da preparação da proposta

do plano de logística reversa para

atender as legislações, sendo este

via sindicato, o Sindicato das Indús-

trias de Produtos Avícolas do Estado

do Paraná (Sindiavipar).

Desde o edital de chama-

mento em 2012, esse grupo que se

iniciou com a presença dos repre-

sentantes da área de meio ambien-

te da empresas, entre eles Nickeli

Rossi, da Globoaves, Anderson Buss,

do Grupo Big Frango, Francisco Car-

los da Silva, da Frangos Pioneiro e

Fábio Guerlles, do Grupo GTFoods,

vêm participando das reuniões com

a coordenadoria de resíduos sóli-

dos da Sema-PR, juntamente com a

Federação das Indústrias do Paraná

(Fiep-PR) e demais setores envol-

vidos. Esse grupo se desenvolveu,

e via Sindiavipar realizou diversas

convocações para os demais inte-

grantes do sindicato, o que culmi-

nou recentemente com a participa-

ção de diversas empresas do ramo

avícola do estado, filiadas ao sindi-

cato, nas reuniões sobre o tema lo-

gística reversa.

Esse grupo composto pela

área técnica das empresas (depar-

tamento de meio ambiente) desen-

volveu a proposta para representar

o Plano de Logística Reversa que

as empresas se propõem a execu-

tar dentro do estado do Paraná, a

f im de atender a legislação vigen-

te no tocante à logística reversa, e

também aumentarem os trabalhos

que essas grandes empresas aví-

colas já realizam em prol de uma

produção sustentável .

É importante ressaltar, que

no futuro, com a aprovação do plano

de logística reversa e sua execução,

as empresas deixarão de enviar para

aterros industriais, grande parte de

suas embalagens pós-consumo, o

que hoje já é realizado internamen-

te nas empresas com todos os seus

resíduos gerados.

Esses trabalhos envolvem

todas as cadeias produtivas do Es-

tado do Paraná, que representam

um grau de impacto ambiental re-

levantes com seus produtos pós-

-consumo, e vai contribuir de uma

maneira muito compensatória e re-

presentativa para as questões so-

cioambientais.

Fábio h. guerlles

analista ambiental sr corporativo

do grupo gtFoods

artigo técnico

É importante ressaltar, que

no futuro, com a aprovação do plano de logística reversa e sua execução, as empresas deixarão

de enviar para aterros industriais

Page 34: Ed 43 Nov/Dez 2014

34 | sindiavipar.com.br

O ano de 2014 está sendo de

crescimento para o setor avícola parana-

ense. Segundo apontou o Sindicato das

Indústrias de Produtos Avícolas do Estado

do Paraná (Sindiavipar), em julho, a indús-

tria apresentou recorde produtivo, com

quase 140 milhões de aves abatidas - va-

lor cerca de 5% superior ao último teto

registrado. Outro fator que deverá impul-

sionar ainda mais o desenvolvimento da

atividade até o fim do ano é a recente de-

cisão da Rússia de importar mais carne de

frango brasileira. Em meio a esse cenário

positivo, o Grupo Unifrango promoveu o

VII Encontro Técnico, nos dias 26 e 27 de

novembro, em Maringá.

O evento trouxe para o debate

temas pertinentes ao aperfeiçoamento

da avicultura a fim de oportunizar um

crescimento sustentável para a cadeia,

como sanidade avícola, biosseguridade,

controle de processos, redução de cus-

tos, entre outros. “Nesta edição organi-

zamos debates e palestras com especia-

listas que abordaram desde a nutrição

até questões relacionadas à economia e

agronegócio”, destaca o coordenador do

Comitê Técnico Sanitário da Unifrango,

João Nunes de Paula.

Entre os destaques da progra-

mação estavam Alexandre Mendonça de

Barros, engenheiro agrônomo e doutor em

economia aplicada, membro do Conselho

Superior de Agronegócio da FIESP e Sócio

Consultor da MB Agro, que participou da

abertura do evento. O corpo técnico ain-

da contou com a presença de Dilvo Grollli,

presidente da Coopavel, que abordou as

questões do agronegócio na atividade aví-

cola e Mario Penz, diretor global de aves

da Nutron, que apresentou um panorama

do setor no âmbito internacional.

Estiveram reunidos nesses dois

dias de evento técnicos, veterinários,

agrônomos, zootecnistas, profissionais li-

berais, diretores, gerentes, fornecedores

e demais envolvidos na cadeia produtiva

de todo o país. O encontro, com periodici-

dade bianual, é realizado pelo Grupo Uni-

frango em parceria com o Instituto Para-

naense de Assistência Técnica e Extensão

Rural (Emater), Secretaria da Agricultura

e do Abastecimento do Paraná (Seab-PR)

e Sindiavipar.

unifrango

Avicultura em altaBom desempenho do setor motiva debates e palestras no VII Encontro Técnico Unifrango

Page 35: Ed 43 Nov/Dez 2014
Page 36: Ed 43 Nov/Dez 2014
Page 37: Ed 43 Nov/Dez 2014
Page 38: Ed 43 Nov/Dez 2014

38 | sindiavipar.com.br

unIÃo Abai reúne entidades dos principais Estados produtores do Brasil

Implantado a partir da década

de 1960, o sistema de integração entre

produtores e indústrias ganhou, recen-

temente, uma entidade representativa a

nível nacional: a Associação Brasileira de

Avicultores Integrados (Abai). Fundada

no Dia do Avicultor (28 de agosto), data

simbólica para os associados, a institui-

ção pretende harmonizar as relações

de trabalho entre os dois elos da cadeia

produtiva, como defende o presidente

da Abai, Fernando Cesar Ribeiro.

Segundo Ribeiro, a associação

surge da necessidade de promover dis-

cussões unificadas no País. “A intenção

é ocupar essa lacuna e organizar o setor.

Queremos atingir uma sinergia de negó-

cios tanto para o produtor quanto para a

integradora”. Até o momento, a Abai reú-

ne cerca de 15 entidades locais e regio-

nais do Brasil, incluindo estados como

Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato

Grosso, Rio Grande do Sul, Mato Grosso

do Sul e Bahia, além do Distrito Federal.

Atualmente, cerca de 90% da

atividade avícola industrial do país fun-

ciona no formato de integração, no en-

tanto, Ribeiro salienta que algumas de-

mandas permanecem necessárias, como

o valor pago pelas grandes indústrias

aos integrados. “A ideia é que o produ-

tor receba uma remuneração adequada

frente aos investimentos que ele tem

na sua propriedade”, afirma. Com sede

em Brasília, a Abai terá representantes

estaduais participando do conselho na-

cional, que discutirá as decisões a se-

rem tomadas pela diretoria da entidade.

Outro tema de interesse da as-

sociação é o Projeto de Lei Federal nº

6459/2013 (em tramitação na Câmara

dos Deputados), que estabelece normas

para os contratos de integração e defi-

ne os princípios que regem o sistema,

como condições, obrigações e respon-

sabilidades de ambas as partes. “Um

dos objetivos primordiais é aprovarmos

o PL; e verificamos que a representativi-

dade da Abai é muito importante nessa

negociação. Assim, temos mais um or-

ganismo para ser ouvido e aprimorar o

projeto, para que todos os produtores

sejam beneficiados”.

Avicultores criam a AbaiInstituída recentemente, a Associação Brasileira de Avicultores Integrados pretende harmonizar os interesses dos produtores e das indústrias

Entidades

90% da atividade

avícola industrial brasileira funciona a partir do sistema

de integração

15associações

locais e regionais de avicultores já fazem parte da Abai, criada

em agosto deste ano

Page 39: Ed 43 Nov/Dez 2014

39sindiavipar.com.br |

relação de sóciosNo Paraná, principal produtor

e exportador de frango do Brasil, a re-

ceptividade da Abai tem sido positiva,

como analisa o presidente do Sindicato

das Indústrias de Produtos Avícolas do

Estado do Paraná (Sindiavipar), Domin-

gos Martins. “O integrado é nosso só-

cio. Nós damos as mãos para oferecer

um produto final que tenha o melhor

padrão. Por isso, sempre é bem-vinda

qualquer associação que vise o melhor

para todos”.

De acordo com Martins, o que

se observa atualmente é a transforma-

ção do avicultor em investidor rural,

o que demanda determinado retorno

pelos recursos gastos. “Por isso, o que

devemos propor enquanto sociedades

patronais é que os integrados e os inte-

gradores tratem de itens que propiciem

o melhor ganho, investindo cada vez

mais na qualidade, na melhoria genéti-

ca e nutricional, para termos o melhor

produto. Se o produto for bom, a remu-

neração também será”.

Na visão de Martins, o PL nº

6.459/2013 é necessário, conside-

rando que o Estatuto da Terra (Lei nº

4.504/1964), documento que rege as

relações do sistema de integração, está

desatualizado. O presidente do Sindia-

vipar também acredita que, por ser uma

das atividades mais importantes da

economia brasileira, a avicultura requer

uma regulamentação específica. “Con-

tudo, ela deve ser tratada sem fisiolo-

gismo. Não podemos estabelecer parâ-

metros para premiar o mau trabalhador,

apenas para premiar o bom. Devemos

estabelecer uma política do ganha-

-ganha, da transparência total e de re-

sultados. Estamos trabalhando a quatro

mãos na construção do projeto, e as ou-

tras duas mãos são dos nossos sócios. É

uma legislação para regular patrões”.

abai: como se associar?As associações locais e

regionais interessadas em in-

tegrar a Abai podem entrar em

contato com o presidente da

entidade, Fernando Cesar Ri-

beiro, pelo e-mail fcribeiro@

brturbo.com.br ou telefone

(61) 9982-2517.

Entidades

Page 40: Ed 43 Nov/Dez 2014

40 | sindiavipar.com.br

aves de Festa Carnes mais consistentes combinam com recheios

a base de miúdosou maçãs

As festas de fim de ano são

fortemente marcadas pela tradição.

A decoração característica exige a

presença de um pinheiro e só fica

completa com a figura do Papai Noel.

Os presentes são essenciais para

despertar o espírito de confrater-

nização. Mas talvez seja o cardápio

o item que demanda mais atenção,

pois é em volta da mesa da ceia que

as famílias se reúnem. A forma de

preparo e a escolha dos ingredientes

diferem bastante, mas o tipo de car-

ne é quase sempre o mesmo: chester

ou peru.

O primeiro é bastante pare-

cido com um frango, apesar de ser

maior e oferecer grande quantidade

de carne. Ele foi criado no Brasil a

partir do cruzamento de outras raças

de frangos e adicionado às pratelei-

ras dos supermercados no início dos

anos de 1980. A popularização acon-

teceu rapidamente, pois o produto é

Qual ave especial escolher?Protagonistas da ceia de Natal, carnes se diferenciam em textura, sabor e modo de preparo

Mito ou Verdade

40 | sindiavipar.com.br

Page 41: Ed 43 Nov/Dez 2014

41sindiavipar.com.br |

considerado ideal para o padrão de

consumo brasileiro: as duas coxas e

o peito, cortes considerados nobres,

equivalem a 70% do total. No fran-

go, a concentração é menor, de 45%.

A textura é bastante dife-

rente da apresentada pelo Peru. “O

chester é mais macio e tem menos

proteína”, explica a coordenadora do

curso de Nutrição da Universidade

Tuiuti do Paraná, professora Andréa

Tarzia. A ave especial oferece 11 gra-

mas de gorduras totais a cada 100

gramas de carne, enquanto o peru

tem em média 6 gramas. O percentu-

al de proteína chega a 17 gramas no

chester, contra 26,2 gramas do con-

corrente.

As duas aves são saborosas,

por isso a opção depende do paladar

de cada pessoa. “A carne do peru é

mais rígida e de sabor mais acentua-

do. Se a preferência é por uma carne

mais suave em sabor, aconselho a es-

colha do chester”, indicou a profes-

sora Andréa. O valor calórico é seme-

lhante e considerado baixo frente a

outros cortes comuns nas festas de

fim de ano – como o tender e o per-

nil. A cada 100 gramas de chester,

166 calorias são ingeridas. No peru,

o valor é mais baixo: 163 calorias.

Preparo O sucesso de uma receita es-

pecial também passa pela segurança

alimentar. O armazenamento, dege-

lo e cocção são fases importantes e

demandam atenção. Por serem aves

maiores e mais pesadas, com 4 quilos

em média, o chester e o peru demoram

mais para descongelar. A peça deve

ser retirada do congelador com um dia

de antecedência e mantida resfriada,

dentro da geladeira, enquanto o dege-

lo acontece. Tentar acelerar o processo

com água quente ou expondo a carne

ao sol não são alternativas saudáveis.

Quando todo o gelo tiver der-

retido, é hora de iniciar o tempero.

“Quanto maior a ave, mais tempo tem

de ficar na marinada”, indicou a nutri-

cionista. A receita é composta por três

ingredientes básicos: ervas, legumes

e um líquido ácido. O vinagre e o limão

são os itens mais comuns de uma mari-

nada tradicional, mas os vinhos secos

também tem lugar no preparo. No caso

do peru e do chester, o tipo branco é o

que melhor combina com as caracte-

rísticas da carne.

Marinar as aves especiais não

influencia apenas no sabor final do

prato. O tempo que passa mergulhada

no tempero faz com que a carne fique

mais macia e fácil de assar. Os sacos

plásticos para uso na cozinha são os

recipientes mais adequados para o

processo. Além de proteger a carne

contra agentes externos, aumenta a

superfície de contato entre o tempe-

ro e peça. Em uma bacia, por exemplo,

seria preciso mudar a ave de posição

periodicamente, para marinar de ma-

neira uniforme, e cobri-la com plásti-

co filme.

O recheio também é impor-

tante. O peru, por exemplo, exige um

recheio mais gorduroso para equili-

brar a maciez. “Uma farofa de miúdos

bem temperada ou um purê de maçã

são bons acompanhamentos”, sugeriu

a professora de nutrição. No momento

de assar a ave especial é necessário ter

paciência. Se a temperatura do forno

não estiver adequada, a carne pode fi-

car crua por dentro. “A cocção deve ser

lenta, em temperatura baixa a média e

ave deve estar envolta em papel alu-

mínio”, completou Andréa.

Mito ou Verdade

Incremento nas vendasAs aves especiais tem lugar garantido na ceia de Natal brasileira. O chester e o peru são comercializados espe-

cialmente nessa época e respondem por um incremento significativo nas vendas de frango durante o mês de dezembro.

Porções de 100 gramas Calorias Proteínas gorduras

Chester 166 17 gramas 11 gramas

Peru 163 26,2 gramas 6 gramas

Diferenças nutricionais

Page 42: Ed 43 Nov/Dez 2014

42 | sindiavipar.com.br

A preocupação com o bem-es-

tar animal não é mais exclusividade de

pesquisadores e produtores. Cada vez

mais o consumidor final busca saber se

o produto comprado atende critérios

de higiene e saúde. Como resposta a

esse questionamento, a Organização

Não-Governamental (ONG) norte-

-americana Humane Farm Animal Care

(HFAC) criou um aplicativo para celu-

lar que indica onde encontrar produ-

tos de origem animal certificados.

As galinhas precisam de espa-

ço para o banho de areia e ninhos para

colocar os ovos. Os porcos não podem

ficar confinados em baias muito pe-

quenas que os impeçam de chafurdar

na lama. As dietas devem seguir pa-

drões rigorosos, sem adição de anti-

bióticos. Esses são apenas alguns dos

critérios observados pela HFAC duran-

te o processo de concessão do selo.

“A ONG criou referenciais

para animais de fazenda de acordo

com cada espécie. Existe um manual

de normas que começa no nascimento,

vai até o abate e transporte”, explica

o representante da HFAC para América

Latina, Luiz Mazzon Neto. Apesar da

existência do selo, o consumidor final

tinha dificuldade em identificar nas

prateleiras dos supermercados quais

indústrias se preocupam com o bem-

estar animal.

Com o lançamento da versão

em português do aplicativo Certified

Humane ficou mais fácil. Disponível

para download desde o final de agos-

to, mais de mil usuários de celulares

com sistema Android já o instalaram.

“É a resposta a uma demanda do con-

sumidor que se pergunta onde encon-

trar o produto e como divulgar a exis-

tência do selo”, declara Mazzon Neto.

O programa também está disponível

para iOS (Sistema Iphone).

Mapeamento Para utilizar o aplicativo é

preciso ter sinal de internet e um

smartphone. Assim que iniciado, o

Mapa do bem-estar animal Com auxílio de um aplicativo para celular, consumidor localiza pontos de venda de produtos com o selo Certified Humane

Ciência e Tecnologia

42 | sindiavipar.com.br

Page 43: Ed 43 Nov/Dez 2014

43sindiavipar.com.br |

programa exibe um mapa com sua lo-

calização atual e detalhes dos nomes

das ruas e bairros da cidade. Os pontos

de venda são identificados por apon-

tadores azuis conforme o usuário na-

vega pelo mapa. São supermercados,

lojas especializadas e outros estabe-

lecimentos onde é possível encontrar

frangos, cortes de frango e ovos certi-

ficados – os primeiros disponíveis no

mercado brasileiro.

Clicando sobre o ícone azul, o

usuário tem acesso às informações bá-

sicas sobre o estabelecimento como

nome, endereço, telefone, página na

internet e a lista de produtos ofereci-

dos por marca e tipo. Ainda é possível

listar todos os pontos de venda por ci-

dade, estado ou país. “Mostra o Brasil

e o Peru na América Latina e os Esta-

dos Unidos e o Canadá, países onde

está presente o selo Certified Huma-

ne”, destaca Mazzon Neto.

No Brasil, o cadastro de re-

vendedores ainda é tímido, com ape-

nas 61 apontadores espalhados pelo

mapa do país. Em Curitiba, seis super-

mercados aparecem no mapa do bem-

-estar animal, enquanto no interior do

Paraná, ainda não há pontos de venda

de frango e ovos certificados. Segun-

do a HFAC, existem mais de 15 mil ca-

dastros nos Estados Unidos e Canadá.

“Apesar de mais empresas

terem a certificação no Brasil, só uma

tem o produto disponível para o con-

sumidor final”, foco do aplicativo,

esclareceu Mazzon. A expectativa de

crescimento, no entanto, é positiva,

pois desde o lançamento do aplicati-

vo em português, cinco outras empre-

sas demonstraram interesse pelo selo

Certified Humane.

Estratégia de venda O selo Certified Humane é

símbolo de boas práticas no manejo

animal e também uma estratégia de

vendas. Conforme destaca Mazzon,

“o objetivo é promover o produtor

que tem o certificado. É o único selo

de bem-estar animal disponível no

mercado e queremos que as pessoas

passem a conhecê-lo”. Quando o apli-

cativo foi lançado nos Estados Unidos,

por exemplo, o número de pontos de

venda dobrou.

“Os supermercados ligavam

para a HFAC pedindo para ser inclu-

ídos no mapa”, disse o representan-

te para a América Latina. O trabalho

de registro, entretanto, funciona em

rede. Os revendedores têm de solici-

tar o cadastro ao fornecedor que, por

sua vez, informará a ONG sobre os

novos registros. “A cada três meses a

empresa manda para a certificadora

uma lista atualizada com os pontos

de venda”.

O secretário daA HFAC é uma

ONG norte-americana responsá-

vel pela certificação de mais de 80

milhões de animais de fazenda e

seus distribuidores. O selo bra-

sileiro (Certified Humane Brasil)

é concedido em parceria com a

Ecocert – organismo de inspeção

e certificação, com base em re-

ferenciais específicos para cada

criação. Os manuais de diretrizes

e o contato com a HFAC podem

ser acessados por meio do site

certifiedhumanebrasil.org.com

Certified Humane brasil

Ciência e Tecnologia

existe um manual de normas que

começa no nascimento, vai

até o abate e transporte.

luiz Mazzon neto, hFaC américa latina

Page 44: Ed 43 Nov/Dez 2014

44 | sindiavipar.com.br

associados

Reconhecida pelo mercado

avícola como uma das maiores empre-

sas produtoras de ovos férteis e pintos

de corte da América Latina, a Pluma

Agroavícola foi homenageada com o

Prêmio Lide Agronegócios no 3º Fó-

rum Nacional de Agronegócios promo-

vido, pelo Grupo Doria, em Campinas,

São Paulo.

O evento é considerado o

maior encontro do agrobusiness do

País – presidido pelo ex-ministro da

Agricultura, Roberto Rodrigues – reu-

nindo cerca de 300 líderes empresa-

riais e do agronegócio, além de pes-

quisadores, investidores e autoridades

públicas, dentre eles oito ex-ministros

e dois candidatos à vice-presidência,

para um amplo debate sobre os pro-

gramas e propostas de governo das

metas dos candidatos à Presidência da

República das eleições de 2014, com

sugestões para o crescimento susten-

tável do agronegócio brasileiro.

Na ocasião, a Pluma Agroaví-

cola foi representada por seu diretor

presidente, Lauri Paludo, que foi ho-

menageado com o prêmio de desta-

que na avicultura brasileira, ao lado de

outras grandes empresas do setor na-

cional. “É motivo de grande satisfação

para nós receber esta premiação den-

tro da amplitude do mercado avícola

nacional. Isso nos motiva ainda mais

a continuar trabalhando para manter

essa posição de destaque”, comemora

o diretor.

Especializada em avicultura

e entusiasta em tecnologias, além de

dotado de uma experiente visão estra-

tégica de mercado, Paludo destaca que

para manter-se na ponta da produção

e alcançar bons resultados é preciso

investir na equipe. “Estamos frequen-

temente investindo na atualização e

aperfeiçoamento dos nossos colabora-

dores a fim de que eles acompanhem

as tendências do mercado nacional e

internacional e apliquem esse conhe-

cimento dentro da nossa empresa”,

ressalta.

a empresaO Grupo Pluma está presente

hoje em toda a região Sudeste e Sul e

conta com 4.100 colaboradores. Des-

tes, 1.300 integram a Pluma Agroavíco-

la em granjas e incubatórios instalados

Inovação constante Pluma Agroavícola aposta em atualização da equipe para manter-se no topo

É motivo de grande satisfação para nós receber esta

premiação dentro da amplitude do mercado avícola

nacionalcomemora o diretor da

Pluma Avícola, Lauri Paludo

Page 45: Ed 43 Nov/Dez 2014

associados

nos estados do Paraná, Santa Catarina,

São Paulo e Mato Grosso do Sul.

“Considero que nosso grande

desafio para os próximos anos será a

automação de todas nossas plantas.

Essa é uma preocupação, pois somos

conhecidos pelas excelentes condi-

ções sanitárias e para mantermos esse

padrão de qualidade é necessário par-

tir para esse campo da modernização

técnica”, prevê Paludo.

Metas do grupo O crescimento da Pluma nos

últimos anos é vertiginoso. Em um in-

tervalo de seis anos a expectativa é de

aumentar consideravelmente a produ-

ção de ovos. Três anos atrás a produção

era de 200 milhões ovos/ano e para

2016, a quantidade deve chegar a 480

milhões de ovos.

O número de abates de frango

também teve um salto quantitativo.

Serão aproximadamente 90 milhões

aves no ano de 2016, 340 mil por dia.

O que representa cerca de 51 milhões

a mais que em 2011.

Todos os investimentos são

focados na meta estipulada para cada

ano. A previsão para daqui dois anos,

por exemplo, é de encerrar com um fa-

turamento R$ 612 milhões maior que o

de 2011, totalizando R$ 1,1 bilhão.

15anos

presente no mercado avícola nacional

4.100colaboradores

pertencem ao grupo

ano Metas(ovos/ano) (Frangos/dia) Faturamento

2011 200 milhões 147 mil 488 milhões

2016 480 milhões 340 mil 1,1 bilhão

Page 46: Ed 43 Nov/Dez 2014

46 | sindiavipar.com.br

A AGPR5 Automação acaba

de entregar a primeira etapa dos

trabalhos de Retrofit (atualização)

dos sistemas elétricos e de automa-

ção da unidade de rações da BRF, em

Uberlândia, Minas Gerais. A empre-

sa desenvolveu todo o novo projeto

de automação da unidade, incluindo

a instalação elétrica, ajustes nos

painéis e implementação do softwa-

re Gemba Mill . A obra segue em três

etapas de uma das fábricas do com-

plexo, totalizando 3 linhas de pro-

dução. Tendo sido iniciada em julho

e com prazo de conclusão até o final

deste ano.

A AGPR5 apresenta soluções

completas para projetos em elétrica,

automação, instrumentação e siste-

mas de controle, gerenciamento e

rastreabilidade de fábricas de ração

animal como esta. A empresa, com

sede em Criciúma, Santa Catarina, já

atua em outras sete unidades indus-

triais da BRF e tem no conhecimento

dos processos e das necessidades

dos clientes, seu grande diferencial ,

pois apresenta soluções certifica-

das pela ISO 9001 e ISO 14001, e em

total conformidade com as normas e

legislações de processos, evitando

os problemas de start – ups demo-

rados e consequentemente a perda

de produção.

A AGPR5 está presente com

seus sistemas em oito unidades de

produção da BRF, nos municípios

de Mineiros-GO, Catanduvas-SC,

Videira-SC, Jataí-GO, Faxinal dos

Guedes-SC , Nova Mutum-MT, Uber-

lândia-MG e Rio Verde-GO. Acesse

agpr5.com.br

notas e registros

Modernidade e compe-

titividade, essas são as carac-

terísticas que impulsionaram e

continuam a impulsionar o de-

senvolvimento da Vaccinar Nutri-

ção e Saúde Animal , empresa que

pelas suas realizações, está si-

tuada entre as maiores do setor.

Presente no mercado de nutrição

e saúde animal há 34 anos, a Vac-

cinar está entre as cinco maiores

empresas do setor do país. Com

desempenho que lhe garante um

faturamento similar ao das gran-

des empresas do mercado, a or-

ganização está estabelecida em

Belo Horizonte e conta com duas

fábricas localizadas nas cidades

de Martinho Campos e Bom Des-

pacho em Minas Gerais e uma em

Pinhais no Paraná, além dos Cen-

tros de Distribuição, localiza-

dos no Paraná, Bahia e Paraguai.

Acesse vaccinar.com.br.

Vaccinar

AgPr5 realiza obras em unidade de rações da brF

notas e registros

Page 47: Ed 43 Nov/Dez 2014

47sindiavipar.com.br |

notas e registros

A Metal Zauza, pioneira na

construção de aviários metálicos,

desde 2001, vem construindo uma

trajetória de sucesso na avicultura

brasileira, promovendo melhorias,

desde a produção das estruturas

até a montagem de suas obras.

Com mais de 1.200 obras

construídas (aviárias metálicos)

nos estados do Rio Grande do Sul ,

Santa Catarina, Paraná, Minas Ge-

rais, Mato Grosso do Sul e Pernam-

buco, sempre em parcerias com em-

presas do setor avícola, atendendo

as exigências e particularidades de

cada uma.

Com equipes capacitadas,

conta com um prazo de entrega das

obras em até 15 dias para estrutura

e cobertura, tanto para pressão po-

sitiva como negativa, (Blue House e

Dark House).

Em 2012, foi inaugurada a

filial em Jequitibá (Minas Gerais),

com mais de 80 obras, em parceria

com a Agrogen, na localidade de

Sete Lagoas, em Minas Gerais. Com

essa estrutura, a empresa está ex-

pandido fronteiras para bem aten-

der seus clientes, com produtos e

serviços da mais alta qualidade e

em qualquer região do Brasil . aces-

se metalzauza.com.br

Metal Zauza

O Grupo Prosperidade

nasceu em 1990 com propósito de

um dia estar entre os melhores.

E realmente está. Os valores da

Prosperidade se pautam em qua-

tro pilares: 1) Respeito ao cliente

com honra aos compromissos as-

sumidos. 2) Garantia da qualidade

com atendimento aos requisitos

técnicos legais para peças des-

tinadas a tocar em alimentos. 3)

Valorização do potencial humano

com estímulo ao aprimoramento

contínuo e respeito à individua-

lidade. 4) Respeito ao meio am-

biente com gestão dos recursos

e resíduos, em conformidade com

as normas ambientais.

Prosperidade está em

Belo Horizonte (MG) numa área

de 8.000 m2, totalmente autos-

suficiente em recursos hídricos e

energéticos, com capacidade de

produção anual acima de quinze

milhões de peças e perspectivas

de chegar a trinta milhões até

2016.

Visando atender o merca-

do global fabrica diversos tipos-

-padrão de dedos em variadas

durezas-shore, destinados a tocar

em alimentos com segurança e

Acreditação Internacional segun-

do FDA/USA. Utiliza exclusiva-

mente matérias-primas virgens,

com rastreabilidade e qualidade

asseguradas, totalmente livres de

contaminantes. O que se traduz

em segurança alimentar absoluta

para o usuário.

Sinônimo de excelência

no acabamento das carcaças, in-

quebráveis e com maior vida útil

do mercado, Prosperidade é hoje

a melhor relação custo-benefício.

Acesse prosperidade.com.br.

Conheça os dedos depenadores Prosperidade

Page 48: Ed 43 Nov/Dez 2014

48 | sindiavipar.com.br

Culinária

Chester

• 1 Chester de 4kg• 750 ml de vinho branco seco• ½ xícara de chá de conhaque• 10 dentes de alho•1 colher (sopa) de pimenta-do- reino moída na hora• sal a gosto.

• 1 manga picada em cubos• 1 cebola picadinha• 1/2 abacaxi picado em cubos• 1 maracujá (só as sementes)• 2 xícaras (chá) de farinha demandioca torrada• 2 colheres (sopa) de salsinha picada• 2 colheres (sopa) de manteiga

Ingredientes do Chester Ingredientes dafarinha tropical

ReceitaReceita

1. Para preparar o Chester de natal, é necessário lavá-lo bem e retirar todos os miúdos.2. Depois, coloque a ave em um recipiente alto e acrescente vinho, conhaque, pimenta e alho. Deixe o Chester de molho na mistura por 12 horas.3. Passadas às 12 horas, retire o Chester da marinada de vinho, coloque-o numa fôrma e leve ao forno por 4 horas. É importante cobrir a carne com papel alumínio.4. Use a marinada de vinho para regar o Chester a cada 30 minutos. Nos últimos 30 minutos, deixe a ave assar sem papel alumínio para dourar.O Chester pode ser servido com vários acompanhamentos, como é o caso da farofa. Depois de aprender como fazer Chester, é necessário preparar a farofa como acompanhamento. Confira:

Modo de preparo do Chester

48 | sindiavipar.com.br

Tempo de preparo:60min

Rendimento:6 porções

Fonte:Mundo das tribos

1. Em uma panela, frite a cebola picada na manteiga.2. Acrescente as frutas juntamente com o sal e deixe cozinhar por 15 minutos.3. Desligue o fogo e, quando a mistura esfriar, acrescente a farofa de mandioca.4. Finalize acrescentando a salsinha.5. Sirva o Chester com a farofa.

modo de preparo da farinha tropical EaDCA

PA

CIT

ÃO

Page 49: Ed 43 Nov/Dez 2014

EaDCA

PA

CIT

ÃO

Page 50: Ed 43 Nov/Dez 2014

50 | sindiavipar.com.br

Par

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info

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ões,

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sse:

sin

diav

ipar

.com

.br

Par

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info

rmaç

ões,

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sse:

sin

diav

ipar

.com

.br

Estatísticas

Participação do Paraná no volume das exportações do brasil / kg

Outubro33,04%

Paraná 119.725.989

Brasil 362.313.093

Acumulado31,76%

Paraná 1.057.271.779

Brasil 3.328.831.853par

aN

ápa

ra

Fra

ng

o

kg US$Jan 1.506.760 3.215.731Fev 1.536.660 2.537.104Mar 1.664.985 3.678.671Abr 1.262.090 1.925.298Mai 1.197.405 1.600.425Jun 1.219.780 2.242.670Jul 984.100 1.593.032

Ago 984.570 1.579.815Set 1.109.940 1.747.818Out 795.235 1.593.628

Acumulado 12.261.525 21.714.192

EXPO

rtA

ÇÃ

OEX

POrt

ÃO

kg US$Jan 94.038.874 164.849.770Fev 89.310.606 159.158.071Mar 101.362.568 173.741.977Abr 108.297.435 192.704.207Mai 107.332.617 197.979.409Jun 87.680.022 168.363.618Jul 112.752.013 213.418.655

Ago 111.137.175 207.847.397Set 125.634.480 233.992.377Out 119.725.989 228.975.362

Acumulado 1.057.271.779 1.941.030.843

Jan 124.366.449 132.438.907Fev 111.941.517 126.088.474Mar 116.348.914 123.765.546Abr 125.465.064 126.303.668Mai 120.886.422 129.795.915Jun 116.150.986 118.694.702Jul 129.229.748 139.284.261

Ago 126.387.839 129.571.893Set 118.725.851 133.117.061Out 131.759.459 142.888.941

Acumulado 1.221.262.249 1.301.949.368

Jan 702.691 677.443Fev 655.878 616.075Mar 678.100 603.691Abr 692.141 599.829Mai 710.418 663.850Jun 897.351 787.689Jul 1.090.422 1.026.914

Ago 1.087.527 963.308Set 988.978 1.031.075Out 1.082.902 1.126.924

Acumulado 8.586.408 8.096.798F

on

te:

Sin

dia

vip

ar/

Se

cex 

Participação do Paraná no volume das exportações do brasil / kg

Outubro13,33%

Paraná 795.235

Brasil 5.961.978

Acumulado19,13%

Paraná 12.261.525

Brasil 64.083.376

Fo

nte

:Sin

dia

vip

ar/

Se

cex 

Ab

AtE

(cab

eças

)A

bAt

E (c

abeç

as)

2013

2013

2014

2014

PEr

u

Page 51: Ed 43 Nov/Dez 2014

Frango Sabor Caipira

SIP 0003-A | SISBIIvaiporã - frangocaipiraivaipora.com.br

ParanÁReferência em produção, exportação e sanidade avícola

Avícola Pato Branco Pato Branco - avicolapb.com.br

Granja RealPato Branco - granjareal.com.br

Marco AviculturaTamarana

Abatedouro Coroaves

Agrícola Jandelle

Agroindustrial Parati

Agroindustrial Parati

Maringá - coroaves.com.br

Rolândia - bigfrango.com.br

Rondon - agroparati.com.br

SIF 2137

SIF 1215

SIF 3925

SIF 2010Umuarama - agroparati.com.br

Avenorte Avícola Cianorte

SIF 4232Cianorte - guibon.com.br

Avebom

SIF 2677Jaguapitã - avebom.com.br

Agrogen

SIF 3170Itapejara do Oeste - agrogen.com.br

Diplomata Industrial e Comercial

SIF 2539Capanema - diplomata.com

Frango DM

SIF 270Arapongas - frangoagosto.com.br

Frango Seva

SIF 2212Pato Branco - frangoseva.com.br

Frangos Pioneiro

SIF 1372Joaquim Távora - frangospioneiro.com.br

Jaguafrangos

SIF 2913Jaguapitã - jaguafrangos.com.br

Granjeiro Alimentos

SIF 4087Rolândia - frangogranjeiro.com.br

Coopavel Coop. Agroind.

SIF 3887Cascavel - coopavel.com.br

JBS Foods

SIF 530Lapa – jbs.com.br

BRF S.A.

SIF 716Toledo - brf-br.com

Tyson do Brasil

SIF 2694C. Mourão - tyson.com.br

SIF 88

Unifrango AgroindustrialMaringá - unifrango.com

SIF 603

Unitá - Cooperativa CentralUbiratã - unitacentral.com.br

SIF 1876

Agroindustrial São JoséSanta Fé

Avícola CarminattiSanto Antônio do Sudoeste avicolacarminatti.com.br

Globoaves AgroavícolaCascavel - globoaves.com.br

Gralha Azul AvícolaFrancisco Beltrão - gaa.com.br

Granja Econômica Avícola Carambeí - granjaeconomica.com.br

Pluma AgroavícolaDois Vizinhos - plumaagroavicola.com.br

JBS Foods

SIF 2227Jacarezinho - jbs.com.br

Kaefer Agroindustrial (Globoaves)

SIF 1672Cascavel - globoaves.com.br

BRF S.A.

SIF 1985Dois Vizinhos - brf-br.com

BRF S.A.

SIF 2518Francisco Beltrão - brf-br.com

BRF S.A.

SIF 424Carambeí - brf-br.com

AbAtEDOurOs

INCubAtÓrIOs

exportação geral

habilitações:

exportação para UEexportação para ChinaAbate Halal

sindiavipar.com.br

SIF 7777Santo Inácio – jbs.com.brJBS Foods

C. Vale Coop. Agroindustrial

SIF 3300Palotina - cvale.com.br

SIF 664

Cocari Coop. AgroindustrialMandaguari - cocari.com.br

Coop. Agroindustrial Lar

SIF 4444Medianeira - lar.ind.br

Copacol Coop. Agroind. Consolata

SIF 516Cafelândia - copacol.com.br

Coop. Agroindustrial Copagril

SIF 797Mal. Cândido Rondon - copagril.com.br

GTFoods

SIF 1860Paraíso do Norte - gtfoods.com.br

GTFoods

SIF 1880Paranavaí - gtfoods.com.br

GTFoods

SIF 4166Maringá - gtfoods.com.br

Page 52: Ed 43 Nov/Dez 2014

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