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Ele Veio Para Libertar Os Cativos

Date post: 26-Sep-2015
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rebecca braw
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Ele veio para libertar os cativos Rebecca Brown Título original: He Came to Set the Captives FreeTradução de Margaret de Jesus Ramos Edição - Janeiro de 2000 DYNAMUS Editorial ISBN: 0-88368-323-7 Digitalizado por: BlacKnight Revisado e Formatado por SusanaCap WWW. PORTALDETONANDO. COM. BR/ FORUMNOVO/
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  • EEllee vveeiioo ppaarraa lliibbeerrttaarr ooss ccaattiivvooss

    Rebecca Brown Ttulo original: He Came to Set the Captives Free

    Traduo de Margaret de Jesus Ramos Edio - Janeiro de 2000

    DYNAMUS Editorial ISBN: 0-88368-323-7

    Digitalizado por: BlacKnight Revisado e Formatado por SusanaCap

    WWW.PORTALDETONANDO.COM.BR/ FORUMNOVO/

  • NDICE

    1. REBECCA ................................................................................... 5 2. ELAINE...................................................................................... 19 3. A IRMANDADE.......................................................................... 22 4. RUMO AO PODER.................................................................... 31 5. VIVENDO COMO UMA SACERDOTISA SUPERIOR .............. 40 6. O CASAMENTO........................................................................ 44 7. A DISCIPLINA NA IRMANDADE .............................................. 49 8. O BLACK SABBATH E OS SACRIFCIOS HUMANOS ......... 51 9. MOMENTOS CRUCIAIS ........................................................... 57 10. O ENCONTRO ........................................................................ 64 11. ENTRANDO NA BATALHA ESPIRITUAL............................... 69 12. A BATALHA............................................................................. 80 13. AS PORTAS .......................................................................... 107 14. O ESPRITO HUMANO, O ESTAR NA BRECHA E O MUNDO ESPIRITUAL................................................................. 131 15. POR QUE DEVEMOS LUTAR .............................................. 153 16. COMO LUTAR....................................................................... 162 17. DESTRUIO DAS IGREJAS CRISTS ............................. 194 18. AS DOENAS DEMONACAS.............................................. 206 19. FALANDO DIRETAMENTE AOS QUE QUEREM SAIR DO OCULTISMO ............................................................................... 224 20. DEFINIES......................................................................... 234

  • Apresentao

    Meu pr im eiro con ta to com es te livro s e deu h m a is de cin co a n os , qu a n do m e veio s m os n a ln gu a or igin a l. Lem bro-m e bem da ora o qu e fiz n a qu ela oca s i o, ped in do a Deu s qu e o torn a s s e disponvel em nossa lngua.

    Interesso-m e pelo tem a do livro des de 1980 , qu a n do t ive minha pr im eira exper in cia com m a n ifes ta o de dem n ios . N o m e s a m u ito bem . Foi u m en con tro d ifcil, fru s t ra n te. Meu pa i, qu e ta m bm pa s tor , exper ien te, m e a dver t iu : Filh o, pa r te de nossa vitria consiste em no ignorarmos os ardis do inimigo.

    Aps es s a exper in cia doloros a , com ecei a ler , pes qu is a r e es tu da r tu do qu e en con tra va s obre o a s s u n to; m a s n a qu ela poca n o h a via m u ita cois a de pes o s obre o m in is tr io de liber ta o. Ven do m eu in teres s e, m eu pa i en ca m in h ou -m e ca s a de u m a m igo s eu , o Pr . Alm ir Gu im a r es , da Rocin h a , Rio de J a n eiro. Dele receb i or ien ta o p recios a e de gra n de u t ilida de p r t ica . Aprofundei-m e n o a s s u n to e a in da h oje leio o qu e de m elh or s u rge nas livrarias evanglicas sobre anjos, libertao, satanismo, etc.

    A Dra . Rebecca Brown foi m u ito a ben oa da com a in s p ira o es p ir itu a l pa ra es te livro. Foi ta m bm m u ito cora jos a em es crev-lo, e is s o m u ito m a is pelo r is co de s e expor , com o o fez, pera n te o povo eva n glico, do qu e pela pos s ib ilida de de rea o h os t il por pa r te dos dem n ios o Sen h or J es u s os ven ceu a todos . Sei m u ito bem o qu a n to cu s ta tom a r u m a pos i o des s a n a tu reza e por is s o en ten do qu e a cora gem des s e a to con fere a es te livro n ova dimenso e valor.

    Ao con tr r io dos es p r ita s , n s , eva n glicos , tem os pou cos regis t ros de n os s a s exper in cia s n es s a rea . u m a pen a . A t roca de in form a es va lios s s im a pa ra o des en volvim en to de n os s a s h a b ilida des es p ir itu a is , pois n os s a vivn cia cr is t pode s er m u ito enriquecida com as experincias de outros irmos.

    Fu i t rem en da m en te a ben oa do com a leitu ra des te livro. De ta n to fa la r dele pa ra ta n ta gen te, a ca bei m e en volven do com o p repa ro des ta ed i o. Por is s o m es m o, com en orm e s a t is fa o qu e o recom en do, p r im eiro a os pa s tores , m eu s colega s de m in is tr io, e a os s em in a r is ta s , fu tu ros obreiros qu e dever o s e

  • a pres en ta r p repa ra dos ! Ta m bm recom en do s u a leitu ra a os gu er reiros e gu er reira s qu e crem n a vida a bu n da n te, n a vida p len a de vitr ia s obre o m a lign o. Va le a pen a ! Qu e Deu s a ben oe a cada um de vocs.

    Pr. Ciro Otvio

    Igreja Batista da Floresta Belo Horizonte

    Ateno!

    SATANS NO QUER QUE VOC LEIA ESTE LIVRO! O qu o torna um dos livros mais difceis que voc j tentou ler.

    Pai celest ia l peo- te que protejas o nosso leitor dando- lhe entendim ento exato de tudo o que nos direcionastes a dizer. Peo e agradeo no precioso nom e de teu filho Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, amm.

    O props ito des te m a ter ia l m os tra r com o Sa ta n s e s eu s dem n ios a tu a m n o m u n do, e com o voc poder , de m odo efica z lutar contra eles, libertando-se da escravido.

    Sa ta n s fa r tu do pa ra im ped i-lo de ler . Ten ta r im por s on oln cia , con fu s es , in ter ru pes con s ta n tes e m u ita s ou tra s cois a s . Sen do qu e, o m edo u m a de s u a s m a iores a rm a s , ele a u s a r pa ra in t im id -lo. Ser p recis o ch a m a r o n om e de J es u s pa ra afast-lo. No deixe de orar e pedir ao Senhor cobertura para o qu ir ler.

    Minha profunda gratido primeiro atribuda a Deus e depois Ela in e. N o s er ia pos s vel es crever es te livro s em a s in form a es ced ida s por ela e s em a fora , or ien ta o e es t m u lo vin dos do Sen h or . Do m es m o jeito qu e Ela in e m e n a r rou s u a vida eu a es crevi. cla ro qu e n o pos s o docu m en ta r tu do n es s a n a r ra t iva . Porm , ela n o n ica . Exis tem ta n ta s ou tra s qu e s a ra m do rein o de Sa ta n s e d o tes tem u n h os pa recidos . Todos os n om es fora m m u da dos pa ra p roteger a s pes s oa s en volvida s n a es tr ia . Ora m os fervoros a m en te pa ra qu e o Sen h or J es u s Cr is to a ben oe voc t o logo comece a ler as pginas que se seguem.

  • Indo para Nazar, onde fora criado, entrou, num sbado, na sinagoga, segundo o seu costum e, e levantou-se para ler. Ento, lhe deram o livro do profeta I saas, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espr ito do Senhor est sobre m im pelo que m e ungiu para evangelizar os pobres; enviou-m e para proclam ar libertao aos cat ivos e restaurao da vista aos cegos, para pr em liberdade os oprim idos, e apregoar o ano aceitvel do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga t inham os olhos fitos nele. Ento, passou Jesus a dizer- lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir. (Lucas 4.16-21).

    ELE VEIO PARA LIBERTAR OS CATIVOS!

    11 .. RR EE BB EE CC CC AA

    Ela s en t iu qu e h a via a lgo d iferen te n o lu ga r , des de o p r im eiro m om en to qu e a t ra ves s a ra a por ta . Era com o s e a es cu r id o pa ira s s e. N o pod ia defin ir . Ma s , es ta va l . Algo qu e ela s a b ia nunca ter experimentado.

    Rebecca m d ica , e era a p r im eira vez qu e en t ra va n o h os p ita l Mem oria l pa ra com ea r s eu t rein a m en to em res idn cia . Term in a ra o cu rs o de m ed icin a n o m s a n ter ior e, pela p r im eira vez em s eu s t r in ta a n os , s a a de ca s a . N o t in h a idia de qu e a s t ra gd ia s qu e a con tecer ia m n a qu ele h os p ita l t ra n s form a r ia m pa ra s em pre ela e o cu rs o da s u a vida . A es cu r id o s in is t ra qu e s en t ira n o es p r ito pa recia es p reit -la ... es p reit -la ... e, de repen te a envolver ia n u m a s r ie de a con tecim en tos qu e tes ta r ia m n o lim ite m xim o o com prom is s o dela com o Sen h or e Sa lva dor J es u s Cristo.

    O pr im eiro tes te vir ia logo. Rebecca j t ra ba lh a va h cerca de dois m es es n o h os p ita l. Nu m a n oite en qu a n to t ra ba lh a va n a s a la de em ergn cia (S .E .), l pela s du a s da m a dru ga da , t rou xera m u m homem aparentando ter trinta anos.

    Qu a n do viu o corpo dele todo m a ch u ca do e es t ra a lh a do, Rebecca recu ou de pa vor . An tes de s er m d ica ela j h a via

  • trabalhado como enfermeira em hospitais da cidade. Contudo, nem a s exper in cia s de s eis a n os n a s S .E . fa zia m -n a lem bra r de ter vis to a lgo s em elh a n te! Mes m o n a cor rer ia com os colega s de t ra ba lh o pa ra s a lva r a vida do jovem pa s tor , ela n o con s egu ia pa ra r de pen s a r . Com o is to pde a con tecer? Qu em ter ia feito ta l coisa? Era bvio que ele havia sido torturado.

    O s eu corpo es ta va pa rcia lm en te s em a pele. In m eros era m os fer im en tos de qu eim a du ra s , cor tes , ch icota da s e o m a is ter r vel: bu ra cos n a s pa lm a s da s m os ca u s a dos pela in t rodu o de fer ros nela. Ele estava inconsciente e em profundo choque.

    Depois dos cu ida dos m d icos , o pa cien te es ta b iliza do e t ra n s fer ido pa ra o CTI, Rebecca p rocu rou pelos policia is qu e h a via m s ocorr ido o m oo. Eles n o t in h a m m u ito o qu e d izer , a n o s er de qu e pa recia t ra ta r -s e de u m ca s o t p ico de s eq es t ro. Acharam-n o des m a ia do e o p r im eiro pen s a m en to fora de qu e es t ives s e m or to. Recu s a ra m -s e a fa la r s obre o in ciden te e s a ra m rapidamente resmungando sobre ter de arquivar o caso.

    Todos n a S .E . volta ra m s s u a s ta refa s com o s e n a da de a n orm a l t ives s e a con tecido. Pa r t icu la rm en te, n in gu m pa recia s u rp res o pela con d i o do pa cien te. Rebecca , n ova m en te, s en t iu a qu ela es m a ga dora a tm os fera . Es ta va t rem en da m en te con fu s a e p reocu pa da . No en ta n to, a des peito da s circu n s t n cia s , o t ra ba lh o a es pera va . At en t o, n a da em s u a exper in cia de vida poder ia t-la p repa ra do ta n to com o o ch oqu e qu e o tes tem u n h o do pa s tor ca u s a r ia a o n a r ra r o qu e lh e a con tecera a n tes de en t ra r n o h os p ita l n a qu ela n oite. E la , n em m es m o s a b ia qu e o p rxim o golpe seria contra uma de suas pacientes, uma pessoa que amava muito.

    Ma s , p r im eiro, deixe-n os des crever o t rein a m en to qu e o Sen h or deu Rebecca p repa ra n do-a pa ra tu do o qu e vir ia a acontecer.

    Foi-lh e con ced ido o t rem en do p r ivilgio e bn o de n a s cer em u m la r cr is t o. Seu s pa is ora va m por ela d ia r ia m en te. Qu a n do m u ito jovem a ceitou a J es u s com o Sa lva dor , m a s n o s a b ia n a da s obre rela cion a m en to pes s oa l com Ele. Cres ceu em u m a den om in a o res t r ita e r igoros a on de n o lh e era perm it ido fa zer a m igos ou rela cion a r -s e com pes s oa s de ou tros gru pos . Foi rejeitada tanto dentro de seu meio, como fora dele. Ridicularizada e cr it ica da n a es cola por m em bros de ou tros gru pos , ela cres ceu s olit r ia . Alm do m a is , era m u ito en ferm a pa s s a n do toda a

  • in f n cia ora em ca s a , ora n o h os p ita l. Des cobr ira m depois , qu e ela pos s u a u m a doen a n eu rom u s cu la r qu e, a lm de deb ilit -la era in cu r vel. Ma s a ded ica o e a s ora es de s eu s pa is fora m , pa ra ela , es ta b ilida de e p rote o. Nen h u m tem or im ped iu qu e Rebecca en t ra s s e em u m m u n do ocu lto. Ocu lt is m o es te qu e a p r is ion a tantos jovens com antecedentes similares.

    No pr im eiro a n o n a es cola de m ed icin a , ela , fin a lm en te, en t regou toda s a s rea s de s u a vida a o s en h or io de Cr is to. Deixou qu e Ele fos s e o s eu m es t re, a s s im com o o s eu Sa lva dor . Os qu a tro a n os fora m de in ten s a lu ta devido doen a n eu rom u s cu la r e s d ificu lda des fin a n ceira s . Fora m a n os em qu e ela a p ren deu a con fia r n o Sen h or , a a n da r com Ele d ia -a -d ia , ou vi-lo fa la r em s eu es p r ito, a p ren deu a s egu ir Su a s or ien ta es e a exper im en ta r a proviso divina para cada necessidade diria.

    An tes de in gres s a r n a es cola de m ed icin a , ela h a via t ra ba lh a do, du ra n te s ete a n os , com o en ferm eira . En t o, com o res u lta do do poderos o m over de Deu s em s u a vida , e de in m eros m ila gres , ela a ba n don ou a en ferm a gem , e voltou a es tu da r in do depois para a escola de medicina.

    Na poca em qu e en trou n o h os p ita l Mem oria l, Rebecca n o s a b ia a bs olu ta m en te n a da s obre Sa ta n is m o ou m es m o s obre Ela in e, u m a poderos a b ru xa qu e m ora va per to da li. E la n em s on h a va qu e o fa to de a n da r com Cr is to n a qu ele h os p ita l, ca u s a r ia u m im pa cto ta m a n h o n o m u n do es p ir itu a l e qu e a s fora s da s t reva s fica r ia m en fu recida s . Viu -s e en volvida n u m a lu ta t rem en da . Ela in e, u m a da s m a is poderos a s b ru xa s n os EUA, liderou u m a ta qu e orga n iza do por m u ita s ou tra s qu e u s a ra m todos os poderes e habilidades da bruxaria para tentar mat-la.

    O pr im eiro a n o de res idn cia ta m bm o p r im eiro do t rein a m en to qu e u m m dico recebe depois da fa cu lda de, in do especializar-s e em a lgu m a rea . o m a is d ifcil e tem eros o, e n o foi d iferen te pa ra Rebecca , exceto qu e ela es ta va con s cien te de h a via a lgo es t ra n h o e in defin vel a cerca da qu ele h os p ita l. Algo qu e n in gu m pa recia n ota r . Nem m es m o s eu s colega s cr is t os . Era com o s e fos s e u m a a tm os fera de d io, m u rm u ra o e lu ta em todo departamen to, e, porqu e n o d izer , em todo o h os p ita l. Um a a tm os fera ext rem a m en te fr ia . Deu s u s ou a s p res s es fs ica s e emocionais desse ano para aumentar sua intimidade com Rebecca.

    Ela con s ta tou qu e, des de o com eo, h a via u m a res is tn cia

  • in com u m a o eva n gelh o e, a s pes s oa s com qu em ten ta va com pa r t ilh a r recu s a va m , en fa t ica m en te, a t m es m o ou vir . De fa to, pa s s a dos os s eis m es es qu e t ra ba lh a va n o h os p ita l, a a dm in is t ra o recolh era dos qu a r tos todos os n ovos tes ta m en tos . Coloca ra m n os pos tos de en ferm a gem o a vis o de qu e o em prega do qu e fos s e a pa n h a do evangelizando os pa cien tes s er ia des ped ido n o a to. N o deixa n do de m en cion a r qu e, a os m in is t ros n o s er ia perm it ido vis ita r n a com pa n h ia de ou tros qu e n o fos s em os s eu s p rpr ios pa roqu ia n os . E , s e ten ta s s em eva n geliza r outros pa cien tes s er ia m es colta dos pela s egu ra n a e a dver t idos a n o retorn a rem m a is . O Servio de Ca pela n ia n o era perm it ido. Na rea lida de, pa recia h a ver u m es foro n o s en t ido de ba n ir qu a lqu er meno ao cristianismo dentro do hospital.

    Rebecca fora des ign a da pa ra t ra ba lh a r n o CTI. En treta n to, im ed ia ta m en te, s e viu m ergu lh a da n u m tu rb ilh o de a t ivida des . Era m 120 h ora s s em a n a is de t ra ba lh o rdu o. As s im , ela a t r ibu iu exausto a piora do seu estado fsico.

    N o obs ta n te, o Sen h or com eou a fa la r -lh e firm em en te n o cora o qu e ela dever ia pa s s a r u m a h ora em ora o, toda s a s m a n h s , a n tes do t ra ba lh o. Dever ia ped ir pela in s t itu i o e ta m bm pela cida de porqu e o eva n gelh o s er ia p rocla m a do a lm de s e torn a r fru t fero. T o logo, com eou a obedecer , a ch ou -se, repet ida m en te, com pelida pelo Es p r ito Sa n to a ped ir a o Sen h or qu e s u jeita s s e o poder da s t reva s n a qu ele lu ga r . Sem pre ela s e via citando Nmeros 10.35, onde Moiss diz:

    ...Levanta- te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos e fujam diante de ti os que te odeiam .

    N o s a b ia porqu e ora va des s a m a n eira e, n a verda de, era es t ra n h o pa ra ela a s itu a o. No en ta n to, in s is ten tem en te o Esprito Santo impulsionava-a a agir assim.

    Com o o Sen h or m a is e m a is , qu eim a va -lh e o cora o pela s a lm a s da qu ele lu ga r , ela com eou a ped ir -lh e, d ia r ia m en te, a perm is s o pa ra ta pa r a b rech a pelo h os p ita l e pela cida de do mesmo modo que est em Ezequiel 22.30-31:

    Busquei ent re eles um hom em que tapasse o m uro e se colocasse na brecha perante m im a favor desta terra, para que eu no a dest russe, mas a ningum achei. Por isso eu derram ei sobre eles a m inha indignao, com o fogo do meu furor os consum i, fiz cair- lhes sobre a

  • cabea o cast igo do seu procedim ento, diz o Senhor Deus.

    Em pa r t icu la r , ela n em m es m o s a b ia o s ign ifica do de estar n a b rech a , con tu do, ped ia a o Sen h or qu e a u s a s s e da m a n eira que Ele quisesse.

    Nos p r im eiros m es es n o Mem oria l, Deu s en s in ou -lh e u m a p recios a li o da tota l depen dn cia d Ele n o exerccio da m ed icin a . Um a n oite, m u ito ta rde, fora a dm it ido u m pa cien te n a Un ida de de Tra ta m en to Coron r io. Pos s ivelm en te, t ra ta va -s e de u m in fa r to, pois o m es m o t in h a dores for t s s im a s n o peito e a p res s o s a n g n ea es ta va m u ito a lta . Na qu ela n oite, Rebecca fica ra res pon s vel pa ra exa m in a r e cu ida r do pa cien te. E le deu -lh e u ma lis ta dos rem dios qu e u s a va e en t re eles h a via u m qu e era m u ito bom pa ra a ba ixa r a p res s o, a o m es m o tem po qu e redu zia o t ra ba lh o rdu o do cora o. O pa cien te, firm em en te, a s s egu rou -lhe de qu e es ta va tom a n do u m a dos e es pecia l do rem dio e Rebecca aceitou o a rgu m en to. Decid iu da r -lh e a qu ela dos a gem n a in ten o de a ba ixa r a p res s o e a s s im evita r o in fa r to. O p ior qu e ela n o s a b ia da gra vida de do qu e fizera . A dos a gem era m u ito per igos a , a m en os qu e o pa cien te t ives s e s ido p repa ra do gra du a lm en te pa ra tomar aquela quantidade.

    Depois de u m a h ora , a s en ferm eira s viera m ch a m -la d izen do qu e a p res s o do pa cien te ca ra m u ito e qu e a lm de es ta r em ch oqu e, ele pa recia es ta r m orren do. O tem or a poderou -s e dela . Na a fli o, ch a m ou s eu s u per ior . Con tou -lh e o ocorr ido e pergu n tou o qu e poder ia s er feito pa ra rever ter o efeito do rem dio qu e a dm in is t ra ra . De u m a m a n eira im pes s oa l, ele d is s e qu e ela com etera u m es t p ido en ga n o e qu e n o h a via n a da , a bs olu ta m en te n a da , a fa zer , a n o s er es pera r , pa ra ver s e ele sobreviver ia ou n o. N o h a via d is pon vel, n en h u m rem dio qu e pudesse ser usado para anular os efeitos do que fora administrado. E, a lm do m a is , o s u per ior a cres cen tou qu e, qu a n do res iden te, com etera u m en ga n o s em elh a n te e qu e o pa cien te dele fica ra com seqelas, devido ao perodo do choque em que quase morrera.

    Os pen s a m en tos s obres s a lta va m -lh e a m en te en qu a n to ca m in h a va pela s a la s es cu ra s e s olit r ia s n a d ire o da Un ida de de Tra ta m en to Coron r io pa ra ver o pa cien te. O m edo, a cu lpa e a a u topu n i o era m os qu e dom in a va m . Corr ia -lh e pela es p in h a u m suor frio s de pensar na possibilidade de ter matado o homem. Os

  • pen s a m en tos a tor tu ra va m : ...Deu s cr iou o u n ivers o on de ca u s a e efeito t ra ba lh a m em h a rm on ia . Agora , por ca u s a des ta es tu p idez, es s e h om em prova velm en te m orrer j qu e o rem dio a bs olu ta m en te ir revers vel depois do efeito es ta b iliza do, en t o, n o p recis o n em m es m o ora r ped in do qu e Deu s m u de a ordem s por s u a ca u s a e s eu er ro. Repen t in a m en te, o Es p r ito Sa n to com eou a mostra-lhe o erro dos seus pensamentos e, gentilmente, comeou a flu ir den tro dela , m os tra n do qu e ela era d iferen te! Ela era filh a do Rei! E , s en do a s s im , pos s u a u m pr ivilgio es pecia l qu e os ou tros m d icos n o t in h a m . Ela t in h a o d ireito de ped ir a Deu s , o Pa i, n o n om e de J es u s , pa ra cor r igir o en ga n o, fora pa ra is to, e muitas outras coisas, que Cristo morrera na cruz.

    Abru p ta m en te, virou -s e e cor reu a t a ca pela . L a joelh ou -se d ia n te do Sen h or e com eou a ora r fervoros a m en te, ped in do a recu pera o do pa cien te. Ba s eou -s e n o fa to de qu e era filh a do Rei e qu e pod ia ob ter a ju da n u m a h ora de a fli o, com o es t em Hebreus 4.16:

    Acheguemo-nos, portanto, confiadam ente, junto ao t rono da graa, afim de receberm os m isericrdia e acharmos graa para socorro em ocasio oportuna.

    Rebecca levantou-se e voltou Unidade. Ao chegar, constatou qu e a p res s o s a n g n ea do pa cien te volta ra a o n orm a l e qu e ele j n o s en t ia dor ! Um n ovo elet roca rd iogra m a revelou qu e o cora o t ra ba lh a va n orm a lm en te. Pa s s a ra m -s e dois d ia s e ele s a iu de a lta no apresentando, absolutamente, qualquer seqela!

    Rebecca a p ren deu a ou vir , s em pre, a voz do Sen h or . Vez, aps vez, Ele falaria suavemente em seu esprito, ora revelando um en ga n o a n tes qu e o m es m o pu des s e t ra zer con s eq n cia s s r ia s , ora des per ta n do-lh e a a ten o s obre a lgo es qu ecido ou des a pa recido e, ta m bm , lem bra n do-lh e o qu e fora lido ou a p ren d ido a n ter iorm en te. E la a p ren deu a ora r e a jeju a r ped in do qu e Deu s revela s s e a ch a ve pa ra d ia gn os t ica r doen a s pa r t icu la rm en te obs cu ra s . Apren deu , ta m bm , a depen der do Sen h or pa ra da r -lh e h a b ilida de n a s m os e n u n ca execu ta r qu a lqu er p roced im en to s em a n tes ora r e ped ir a J es u s , o Mdico dos m d icos , qu e a or ien ta s s e. Lou va do s eja Deu s ! Pois , em todos es s es a n os o Sen h or con t in u a m en te tem s ido fiel e n o aconteceram complicaes srias como resultado do trabalho dela.

    Pa s s a dos s eis m es es de res idn cia , n ova m en te depois de ter

  • s ido des ign a da a t ra ba lh a r n o CTI, o jovem pa s tor qu e ela vira n a s a la de em ergn cia , fin a lm en te s e recu perou a pon to de poder fa la r . E la a com pa n h a ra o p rogres s o dele bem de per to. Agora , ora va por ele con s ta n tem en te e, m ovida pelo Es p r ito, ia a t o qu a r to dele pa ra con vers a rem . Um cer to d ia , ele n a r rou -lh e o qu e realmente acontecera antes de ser admitido no hospital.

    Bob era pa s tor de u m a pequ en a igreja n a cida de e en volvera -s e em u m m in is tr io com ex-s a ta n is ta s . Con tou Rebecca , qu e n u m a cida de p rxim a , exis t ia u m a gra n de com u n ida de s a t n ica e qu e o s a ta n is m o es ta va des en frea do n a qu ele Es ta do. Ele, s ob o s en h or io do Sen h or , con du zira u m bom n m ero des s a s pes s oa s a J es u s . E la s deixa ra m de s ervir a o d ia bo e fizera m de Cr is to o Sa lva dor e Sen h or de s u a s vida s . As s im , expu ls a ra m os dem n ios qu e h a b ita va m em s eu s corpos em t roca de poderes m gicos . Na n oite em qu e ela o vira pela p r im eira vez, ele h a via s ido ra p ta do pelos s a ta n is ta s e leva do a u m a de s u a s reu n ies . Coloca ra m -no s obre o a lta r , de fren te pa ra o gru po e o tor tu ra ra m . Eles j s e p repa ra va m pa ra p reg -lo em u m a cru z, qu a n do u m dos m em bros gr itou qu e a lgu m , l fora , vira a lgo s u s peito e ch a m a ra a polcia . (Os s a ta n is ta s t in h a m a ces s o a o r d io da polcia e m on itora va m toda s a s ch a m a da s ). Bob des m a ia ra en qu a n to es ta va s en do crucificado e esteve inconsciente at acordar na cama do hospital.

    Com o n u n ca ou vira fa la r em ta l cois a , Rebecca es ta va atnita . Ser ia es s a a exp lica o pa ra a s en s a o qu e t ivera n o hospital? Outras revelaes estavam por vir.

    Na s egu n da vez em qu e fora es ca la da pa ra t ra ba lh a r n o CTI, aumentaram-lh e a s p reocu pa es . Na s n oites em qu e es ta va de planto, ficava responsvel por todos os pacientes em estado grave. Com o ora va in ten s a m en te por eles , com eou a n ota r qu e m u ita s mortes ocorriam sem qualquer explicao.

    Norm a lm en te, h u m a ordem n o des en volvim en to de u m a determ in a da doen a qu e leva m or te. Veja m os u m exem plo: s e u m pa cien te fica em ch oqu e (p res s o ba ixa ) devido a lgu m a h em orra gia , e s e a m es m a for es ta n ca da ou s e o volu m e de s a n gu e perd ido for repos to a t ra vs de t ra n s fu s o, a p res s o n o dever ca ir n ova m en te, a n o s er qu e h a ja ou tra h em orra gia ou qu e es s e mesmo paciente sofra de uma infeco generalizada.

    No en ta n to, m u itos dos pa cien tes de Rebecca , depois de es ta b iliza dos , s em qu a lqu er ra z o a pa ren te, p iora va m o qu a dro

  • cln ico. Qu a n do n o era o cora o qu e, de repen te, pa ra va de ba ter , era a p res s o qu e des cia zero ou a respirao que cessava. Apes a r de todos os es foros pa ra s a lva r -lh es a vida , m u itos m orr ia m ra p ida m en te. Rebecca p res en cia va a a u tps ia feita n eles e, ca da vez, fica va m a is con fu s a qu a n do a ca u s a da m or te n o era outra seno a mesma que os trouxera ao hospital.

    Ou tro p rob lem a qu e a fligia Rebecca era m a s freq n cia s dos ca s os de, com o s o ch a m a dos n a m ed icin a , Ps icos e a gu da do CTI. Os pacientes, quando esto

    sob stress de u m a doen a cr t ica , s o t ra n s fer idos pa ra o CTI e fica m l du ra n te u m determ in a do tem po. As lu zes fica m a ces a s vin te e qu a t ro h ora s . Os m on itores fica m liga dos e n o existem janelas. Nessas condies, um considervel percentual fica des or ien ta do e com ea a ter a lu cin a es , is to , com ea a ver cois a s qu e n o s o rea is . Coin ciden tem en te, n o Mem oria l, a in cidn cia da s Ps icos es do CTI era bem s u per ior a o qu e Rebecca presenciara em outros hospitais.

    Ela s e s en t iu or ien ta da pelo Sen h or , a con vers a r com os pa cien tes pa ra s a ber o qu e eles via m exa ta m en te, e pa ra s u a surpresa, a maioria via demnios nos quartos!

    Profu n da m en te p reocu pa da com a s itu a o, ela com eou a m en cion a r n a s con fern cia s a s in cidn cia s da s m or tes e da s ps icos es . E , pela s m a n h s con vers a va s obre o a s s u n to com ou tros res iden tes . Porm , n in gu m pa recia p reocu pa r-s e com a questo ou , a t m es m o, da r crd ito a o qu e ela d izia . Depois da terceira ten ta t iva , ch a m a ra m -n a a t a s a la do d iretor do p rogra m a de t rein a m en to e a dver t ira m -n a pa ra qu e s e ca la s s e. Dis s era m qu e ela n o t in h a exper in cia s u ficien te pa ra s a ber s obre o qu e es tava fa la n do. Qu a n do Rebecca a rgu m en tou , qu e a s u a exper in cia , s om a da a o tem po de en ferm a gem e m ed icin a , j era de dez a n os , d is s era m qu e s e a in da con t in u a s s e a cr ia r p rob lem a s , s er ia cortada do programa de treinamento.

    As s im , s u a s ora es m a t in a is torn a ra m -s e in ten s a s n a bu s ca de u m a revela o do Sen h or s obre o qu e es ta va a con tecen do, e a primeira confirmao veio atravs de uma de suas pacientes.

    Pea r l era u m a s en h ora n egra do s u l dos EUA, cren te fervoros a qu e es t ivera s ob os cu ida dos de Rebecca du ra n te seis m es es . E la s s e a m a va m m u ito. Em u m a determ in a da n oite, Pea r l

  • chegou ao hospital muito doente e Rebecca a transferiu para o CTI. Na m a n h s egu in te, den tro da rot in a n orm a l de t ra ba lh o, ela foi ver os pa cien tes , e a s en ferm eira s d is s era m qu e Pea r l es ta va a lu cin a n do. Rebecca a s s u s tou -s e porqu e con h ecia s u a pa cien te m u ito bem . Sa b ia qu e ela era u m a cr is t fervoros a e qu e s ofrera muito, por isso, no se entregava ao pnico facilmente.

    No exa to m om en to em qu e en trou n o qu a r to, Pea r l es ta va ch ora n do. Qu a n do Rebecca qu is s a ber o m ot ivo, ela d is s e qu e s e no fosse retirada do CTI, uma enfermeira poderia mat-la naquela n oite. Con tou -lh e com o procedera es s a en ferm eira a o cu ida r dela n a n oite a n ter ior : d is s era Pea r l qu e n o era n eces s r io qu e ela lu ta s s e pa ra viver porqu e poder ia fa cilm en te reen ca rn a r -se numa vida fu tu ra . A en ferm eira fa lou , ta m bm , qu e in voca r ia as en t ida des s u per iores pa ra lev -la pa ra es s a m a ra vilh os a vida futura. Qu a n do ela lh e im ps a s m os fa la n do pa la vra s em u m a ln gu a es t ra n h a , Pea r l recon h eceu qu e era u m r itu a l de feitiaria. Ela con h ecia , por exper in cia p rpr ia , o vodu , a m a gia n egra e os dem n ios e decla rou t-los vis to n o qu a r to. Dis s e Rebecca qu e s e o m es m o a con teces s e de n ovo ela m orrer ia , pois es ta va ba s ta n te debilitada para lutar.

    Rebecca es ta va es ta r recida ! Ela con h ecia Pea r l o s u ficien te pa ra s a ber qu e ela n o es ta va m en t in do e qu e ta m bm n o es ta va lou ca . A en ferm eira de qu em Pea r l fa la va , era u m a s en h ora idos a , a gra d vel, a t ra en te e ext rem a m en te h a b ilidos a . Alm de organiza da e in teligen te, ela p rocu ra va cer t ifica r -s e do bem -estar dos pa cien tes . E o p ior : era res peita da pelos m d icos e pela s ou tra s en ferm eira s . No con ceito de Rebecca ela era u m ta n to in d iferen te e ca r ra n cu da . Porm , es s e con ceito, Rebecca a t r ibu a s p res s es do t ra ba lh o qu e ela exercia . De qu a lqu er m a n eira , ela no podia achar defeitos no trabalho da enfermeira.

    N o pos s u in do p rova s , era im pos s vel con vers a r com qu em qu er qu e fos s e, pois ir ia m fa la r qu e ela es ta va lou ca . Na qu ela poca , ela pou co s a b ia s obre bruxas e quase nada sobre demnios. En t o, s h a via u m a cois a a fa zer : ora r . Todo o tem po d is pon vel, ela pa s s a va de joelh os n a ca pela , em ora o. (Na rea lida de, a ca pela es ta va s em pre va zia porqu e n in gu m a u s a va ). No fin a l do dia, o Senhor confirmou em seu corao que Pearl estava falando a verda de. Orden ou -lh e ta m bm , qu e du ra n te a n oite, a s s en ta s s e beira de s eu leito, pois es ta va em es ta do t o gra ve qu e n o poder ia s er ret ira da do CTI e Rebecca poder ia fa z-lo porqu e n o es ta va de

  • planto naquela noite.

    O qu e es ta va pa ra a con tecer n a qu ela n oite, m u da r ia pa ra s em pre a vida de Rebecca . Qu a n do a s s en tou -s e a o la do da ca m a de Pea r l, n o es pera n do qu e, rea lm en te, a lgo a con teces s e, s en t iu u m a opres s o dem on a ca com o n u n ca a n tes . Helen , a en ferm eira encarrega da do CTI, n o en trou n o qu a r to du ra n te toda a m a dru ga da . Rebecca s en t ia vir con tra ela u m in cr vel e in vis vel poder. Era como se uma mo gigantesca tentasse esmag-la contra o ch o e u m a fora in vis vel ten ta s s e s u ga r toda a vida de s eu corpo. Ela ten ta va en ten der a s itu a o, cien t ifica m en te, repet in do pa ra s i m es m a qu e tu do era fru to de s u a im a gin a o, con tu do, is s o n o a a ju dou . Sen t ia -s e t o fra ca qu e n o con s egu ia n em m es m o perm a n ecer a s s en ta da . Pea r l s en t ia o m es m o. As s im de m os da da s e s em fa zer ba ru lh o, ela s ora ra m ped in do a o Sen h or que as cobrissem com o precioso sangue de Jesus.

    Eles, pois, o venceram [ Sat] por causa do sangue do cordeiro e por causa do testem unho que deram... (Apocalipse 12.11)

    Fora u m a n oite de u m a lu ta es p ir itu a l t rem en da . Mes m o a s s im , Pea r l a m a n h eceu s egu ra e Rebecca ret irou -a do CTI pela manh.

    Ou tra s revela es viera m logo a ps . Sem a n a lm en te, Rebecca lecion a va u m es tu do b b lico pa ra a lgu m a s da s en ferm eira s qu e ela m es m a con du zira Cr is to. Um a dela s , J ea n , fin a lm en te contou-lh e com o s e en volvera n o s a ta n is m o a n tes de s e con ver ter . E la d is s e qu e Helen a t rein a ra pa ra qu e s e torn a s s e u m a m diu m , e es ta va pa ra in icia r -s e qu a n do Rebecca en t rou n o h os p ita l e comeou a fa la r -lh e s obre J es u s , e com o res u lta do, ela O con vidou para s er s eu Sen h or e Sa lva dor , recu s a n do-s e a m a n ter qu a lqu er rela cion a m en to com Helen e a s ou tra s b ru xa s . Ma s , m es m o a s s im ficou com medo delas.

    De a cordo com J ea n , Helen con s idera va s er s eu m in is tr io escalar-s e pa ra cu ida r dos pa cien tes m a is gra ves n o CTI. En t o, qu a n do es ta va com eles , fa la va qu e n o era n eces s r io qu e lu ta s s em pa ra viver porqu e poder ia m , fa cilm en te, reen ca rn a r -se n u m a vida fu tu ra s em dores e s ofr im en tos . As s im , com ou s em o con s en t im en to deles , ela pou s a va a s m os s obre os m es m os e invocava as entidades superiores para virem e acompanh-los at a ou tra vida . Is s o, n a tu ra lm en te, fa zia com qu e o es ta do deles

  • p iora s s e e ch ega s s em a o b ito. J ea n es ta va tem eros a de con ta r a s itu a o a ou tra s pes s oa s porqu e Helen ocu pa va u m a pos i o de respeito den tro do h os p ita l, e d ia n te d is s o, n in gu m a cred ita r ia n ela . De fa to, depois de ter a ceita do a Cr is to, J ea n t ra n s fer iu -se pa ra u m ou tro tu rn o, evita n do, des s a form a , t ra ba lh a r com Helen . Foi, por in term d io de J ea n , qu e Rebecca veio a s a ber ta m bm , sobre a com u n ida de s a t n ica qu e exis t ia a li per to da cida de. Alm de ter u m a da s m a iores d is t r ibu idora s de litera tu ra do ocu lt is m o, es s a com u n ida de pos s u a ta m bm u m a igreja . Toda a n a r ra t iva de J ea n con firm a va o qu e o pa s tor d is s era Rebecca , e, por is s o, ela t in h a m edo de ter o m es m o des t in o dele. Na vizin h a n a , n o h a via n in gu m , qu e leva s s e a s r io a Com u n ida de. Sen do qu e is s o era , precisamente, o que Satans queria.

    Atra vs de ou tra s fon tes , Rebecca s ou be do en volvim en to de en ferm eira s e m d icos com o ocu lt is m o, e viu a n eces s ida de de a p ren der u m pou co m a is s obre a Com u n ida de e s ob re s a ta n is m o. Nova m en te, depois de leva r o p rob lem a a o Sen h or , ob teve d Ele a con firm a o. Com eou , en t o, a es tu da r a Bb lia fervoros a m en te para aprender mais sobre Satans e seus demnios. Descobriu que eles pod ia m h a b ita r n a s pes s oa s , e ela s , por m eio dos poderes s a t n icos , pod ia m fa zer qu a lqu er cois a . Foi en t o, qu e Rebecca com eou a gu er rea r a t iva m en te con tra Helen e os ou t ros satanistas do hospital.

    Em s u a s ora es pela m a n h , ela ped ia a Deu s qu e a m a rra s s e os poderes do d ia bo n a s pes s oa s qu e, es pecifica m en te, s a b ia es ta rem en volvida s com ele. Dia r ia m en te, n oite, a n tes de deixa r o h os p ita l, ela ca m in h a va pelo CTI e ou t ra s a la s e, t ra n q ila m en te, m a s de form a a u d vel, u s a va de a u tor ida de s ob re ca da es p r ito dem on a co on de os m es m os s e en con tra va m ou on de poderiam estar durante o dia ou durante a noite. Amarrava-os com o poder do n om e de J es u s Cr is to e ped ia a o Sen h or qu e coloca s s e p rote o es pecia l s obre os pa cien tes res gu a rdando-os da s fora s demonacas.

    Nas muitas noites que estava de planto, era chamada ao CTI ou u m a da s a la s pa ra ver u m pa cien te qu e es ta va s ofren do p iora do qu a dro cln ico. Com o Deu s lh e dera d is cern im en to de qu e ta is p rob lem a s era m res u lta do da in ter fern cia dem on a ca , ela aprendeu a valer-se de Lucas 10.19 e Marcos 16.17.

    Eis a vos dei autoridade para pisardes serpentes e

  • escorpies, e sobre todo o poder do inim igo, e nada absolutamente vos causar dano. Estes sinais ho de acom panhar aqueles que crem : em meu nome, expeliro demnios,...

    Fora m m u ita s a s vezes em qu e, a s s en ta da a o la do do en ferm o, lu tou s ilen cios a m en te em ora o, a m a rra n do e ordenando os demnios a sarem. Helen, por sua vez, do outro lado da ca m a des fer ia con tra ela e o pa cien te, todo o poder m a lign o a s eu d is por . Na s oca s ies em qu e Rebecca ten tou u s a r de s eu s con h ecim en tos m d icos pa ra rever ter o qu a dro cln ico do pa cien te, con s ta tou qu e eles s er ia m in s u ficien tes s e n o fos s em com bin a dos batalha espiritual em orao.

    Naturalmen te qu e, n em Helen , Sa ta n s e a s ou tra s b ru xa s t in h a m pra zer n a s a t ivida des de Rebecca . Por is s o, a ba ta lh a j es ta va decla ra da . Rebecca ten tou com pa r t ilh a r com u m ca s a l de colega s cr is t os o qu e es ta va a con tecen do. Eles , n o en ta n to, recu s a n do a a cred ita r , d is s era m qu e ela es ta va doen te, ca n s a da e imaginando coisas.

    Como a batalha se intensificasse, a doena neuromuscular de Rebecca p iorou . Ela ficou s ob os cu ida dos de u m dos m d icos ch efe do h os p ita l. des peito da s ora es e dos es foros feitos a s eu fa vor , ela s a b ia qu e es ta va m orren do. Fin a lm en te, n o lt im o d ia de s u a res idn cia , ela ficou t o doen te qu e j n o pod ia m a is t ra ba lh a r . Um a a va lia o m d ica feita por v r ios es pecia lis ta s revelou qu e ela n o viver ia por m u ito m a is tem po e qu e n o h a via m a is o qu e fa zer . Pergu n ta ra m -n a s e qu er ia fica r in tern a da ou ir pa ra ca s a . E la decid iu qu e ir ia pa ra ca s a . As s im , Rebecca deixou a cida de e o h os p ita l pen s a n do qu e n o m a is ir ia v-los . E s eu corao estava bastante pesaroso pelas muitas... muitas almas que naquele lugar estavam cativas pelos poderes das trevas.

    No a gon iza n te m s qu e s e s egu iu a doen a de Rebecca p rogred iu a pon to de deix -la t o fra ca , qu e j n o con s egu ia a n da r e n em m es m o leva n ta r -s e da ca m a . Mes m o a s s im , pos s u a u m a com pleta e m a ra vilh os a pa z. J es u s es ta va n o con trole e, era tu do o qu e im por ta va . Noite a ps n oite, qu a n do a s dores a im ped ia de dorm ir , ela des fru ta va de u m a doce com u n h o com o Sen h or e da es pera n a fervoros a de qu e Ele a ch a m a va , logo, pa ra o la r celestial.

    Um d ia , pa s tor Pa t , o pa s tor de s u a igreja loca l, veio vis it -la,

  • e s en do o h om em de Deu s qu e era , n o a ceita va o fa to de qu e Rebecca es t ives s e m or te e ora va con s ta n tem en te por ela . Cer ta feita , d is s e qu e Deu s revela ra n o s er da von ta de d Ele qu e ela morresse.

    O pa s tor d is se-lhe, Is to pode pa recer lou cu ra , m a s es tou cer to qu e o Sen h or revelou -m e qu e, o qu e es t a con tecen do a voc um ataque de bruxas muito poderosas, e a piora da sua doena devido a poderes dem on a cos qu e es t o s en do en via dos con tra voc. Ser ia is s o pos s vel? Voc con h eceu ou es teve em con ta to com alguma bruxa?

    De repen te Rebecca en ten deu ! Por qu e ela n o a s s ocia ra a p iora de s u a con d i o ba ta lh a qu e t ra va ra com os s a ta n is ta s n o h os p ita l? E la n u n ca fa la ra a o pa s tor s obre a qu ele a s s u n to. En t o, passou a contar-lhe o que acontecera no ano anterior.

    Ele a n da va de u m la do pa ra ou tro p rofu n da m en te p reocu pa do. Fin a lm en te, voltou -s e e d is s e: Eu s ei qu e n o a von ta de de Deu s qu e voc m orra . N o ten h o d vida s de qu e s u a en ferm ida de res u lta do d ireto de b ru xa r ia . Devem os ora r e b loqu ea r o poder des s a s b ru xa s . Com o ele orou ! N o a pen a s ele, m a s os a n ci os e cerca dos du zen tos m em bros da qu ela igreja jeju a ra m e ora ra m por toda a s em a n a . Fervoros a m en te, eles in tercedera m por Rebecca , ped in do a o Sen h or qu e a cobr is s e e anulasse o poder enviado pelas bruxas contra ela.

    Ao fin a l da qu ela s em a n a , Rebecca es ta va qu a s e in con s cien te. En t o, o Sen h or fez com qu e ela lem bra s s e de u m a pa s s a gem qu e lera no livro de Watchman Nee:

    A m enos que um cristo esteja plenam ente convencido de que seu t rabalho term inou e que a vontade de Deus lev- lo, ele dever lutar com todos as suas foras cont ra a m orte. Se os sintom as da morte aparecem em seu corpo antes que sua m isso haja term inado, ele, posit ivam ente dever resist i- los. Adm it ir , baseados em nossa condio fsica ou em ocional, que o nosso tempo term inou, um erro de nossa parte. Ns, ao cont rrio, devem os ter convico clara da parte de Deus no que diz respeito nossa part ida. Se vivem os para Ele, ento devem os morrer para Ele. Qualquer cham ada que no proceda dEle deve ser rejeitada. Para vencer a m orte os crentes devem subst ituir a at itude passiva pela resistncia. A m enos que lancemos fora nossa at itude

  • pacifista, no serem os capazes de sair da m orte. E, a, serem os zom bados por ela e, finalm ente, vencidos. Num erosos so os santos que confundem, hoje, passividade com f. Alegam que ent regaram tudo a Deus. Pensam que se no for a hora da m orte, Deus os salvar. Porm , se essa hora chegou, que a vontade de Deus se cum pra. Esse com portam ento parece correto. Mas, podem os cham - lo de f? No! Absolutam ente. apenas passividade preguiosa. Quando no sabem os a vontade de Deus, devem os orar: No a m inha vontade, m as a tua seja feita . (Lucas 22.42) . I sso no quer dizer que no devemos orar especificam ente levando diante dEle os nossos pedidos. O certo que: No devem os submeter-nos passivam ente morte. Deus inst ruiu-nos a agir em conform idade com o querer dEle. A no ser que saibam os ser Sua vontade, no devem os perm it ir que a m orte nos oprim a. Ao invs disso, devem os resist i- la. Eis o porqu de tal at itude: A Bblia fala dela com o sendo nossa inimiga (I Corntios 15-26) . Do livro: O Homem Espiritual, Watchman Nee.

    En qu a n to o Sen h or t ra zia m em r ia de Rebecca a s passagens acima, o Esprito Santo suavemente, dizia que no era a von ta de do Pa i a m or te dela , e qu e a in da ela ter ia m u ito t ra ba lh o a fa zer . Por ta n to, ela dever ia lu ta r e res is t ir a Sa ta n s recu s a n do-se a aceitar qualquer enfermidade ou morte trazidas por ele. Ela lutou por u m pou co, porqu e, n o fu n do do cora o, n o qu er ia viver . N o qu er ia lu ta r . Qu er ia era ir pa ra o cu com o Sen h or e des fru ta r de toda a alegria e paz que aguardavam por ela. Porm, a voz mansa e doce do Es p r ito Sa n to in s is t ia . Fin a lm en te, com m u ita s lgrimas, m a s com os ps firm a dos n a Roch a , com eou a res is t ir a o d ia bo e a orden-lo a s a ir n o n om e de J es u s , e qu e ela n o m a is a ceita va a doen a ou a m or te coloca da s por ele. Aps a lgu m tem po, o Sen h or revela r ia pa ra Rebecca , qu e a n ica ra z o pela qu a l Ele fora ca pa z de m os tra r -lh e Su a von ta de, e, fa z-la lu ta r res is t in do a m or te, devia-se poderosa intercesso do pastor Pat e dos irmos.

    Os m s cu los de Rebecca es ta va m t o fra cos , qu e ela teve qu e pa s s a r t rs m es es s e recu pera n do. O Sen h or , n o en ta n to, a s a rou por com pleto. As s im , ela retorn ou a o h os p ita l m em or ia l pa ra term in a r o t rein a m en to, p ron ta , a o m en os pa ra o en con tro qu e o Sen h or es ta va p repa ra n do pa ra ela e Ela in e, a b ru xa qu e

  • organizara o ataque para mat-la.

    22 .. EE LLAAIINN EE

    O casamento dos meus pais foi bastante conturbado. Meu pai era u m beber r o qu e a cred ita va s er o dom de Deu s pa ra a s m u lh eres . E le m a lt ra ta va m u ito m in h a m e. Qu a n do n a s ci ele pa rou a os ps da ca m a dela e d is s e-lh e qu e des eja r ia qu e eu tivesse morrido. At que, finalmente, ela atirou um vaso contra ele.

    Meu nascimento foi como qualquer outro, igual a centenas no m es m o d ia por todo o m u n do, exceto, qu e eu n a s cera deform a da . N o t in h a n a r iz, l b io s u per ior e n em o cu da boca . o qu e eles ch a m a m de l b io lepor in o. Min h a m e qu is m e ver t o logo eu nasci, e para ela, eu era o beb mais lindo do mundo. Sua primeira pergunta fora: Ela poder ser operada?

    Ela era m u ito... m u ito... pobre. N o t in h a d in h eiro e n em m eios pa ra con s egu i-lo. Na qu ela poca , os p rogra m a s des t in a dos populao ca ren te, n o era m a ces s veis com o h oje, m a s m es m o a s s im , m in h a m e n o era o t ipo de pes s oa qu e des is t ia fa cilm en te s pelo fato de ser pobre.

    Acon teceu qu e, n o m es m o h os p ita l, h a via u m a en ferm eira ch a m a da Helen . E la dera a s s is tn cia a o m eu n a s cim en to, e no m a is , s a b ia da s itu a o da m in h a m e, e ta m bm dos m a u s t ra tos do m eu pa i. Helen n o era u m a pes s oa com u m , era u m a poderos a b ru xa m em bro de u m a s eita qu e a pes a r de pou co con h ecida , s e tornou uma das mais poderosas em nosso pas. Os membros dessa comunida de p res ta m u m a es pcie de cu lto e a dora o a Sa ta n s e chamam a si mesmos de A Irmandade. Helen, era naquele tempo, o qu e eles den om in a va m em s eu s cu ltos de a pes s oa do con ta to. O con ta to dela com m in h a m e ir ia a feta r n o s todo o res to da minha vida como o de Rebecca tambm.

    No d ia s egu in te a o m eu n a s cim en to, Helen a p roxim ou -s e da m in h a m e com u m a p ropos ta . Se m in h a m e perm it is s e qu e ela pega s s e u m a pequ en a qu a n t ida de do m eu s a n gu e, ela e s u a s amigas p roviden cia r ia m todos os recu rs os fin a n ceiros e a a ju da n eces s r ia pa ra a ob ten o da m elh or ciru rgia e cu ida dos m d icos d is pon veis . Ma m e n o con s egu ia en ten der porqu e ela oferecia ta n to em t roca de t o pou co. Porm , com o n o h ou ves s e ou tro

  • recu rs o pa ra u m a s itu a o des es pera dora com o a n os s a e, a inda, Helen a s s egu ra n do-lh e o tem po todo, qu e n o m e ca u s a r ia m a l a lgu m , m a m e, fin a lm en te a ceitou a p ropos ta . Helen , era u m a jovem s en h ora a t ra en te, qu e pa recia gen u in a m en te s in cera e preocupada no desejo de ajudar tanto minha me, como eu.

    O qu e ela n o exp lica ra pa ra a m in h a m e qu e o m eu s a n gu e era u m a im por ta n te venda. O pequ en o recip ien te con ten do o m eu s a n gu e, foi leva do e da do a u m a ou tra m u lh er ch a m a da Gra ce. E la fa zia pa r te da s eita s a t n ica . L , era con h ecida com o u m a s a cerdot is a s u per ior. A ven da do m eu s a n gu e da r ia a ela m a ior poder , vigor e u m a pos i o m a is eleva da na seita. Helen, tambm, obteve maior poder com a transao.

    O s a n gu e fora leva do por Helen e da do Gra ce, qu e du ra n te a cerimnia, bebera do meu sangue. Isto fez com que ela e Satans tom a s s em pos s e de m im . As s im , a pa r t ir da qu ele m om en to, eu fica ra expos ta en t ra da de m u itos dem n ios . Gra ce, s ob a or ien ta o do d ia bo, en viou es pecifica m en te, pa ra o m eu corpo, d ivers os dem n ios qu e m olda r ia m m in h a vida , per s on a lida de e futuro.

    Ma m e, n o s en do cr is t , ja m a is poder ia im a gin a r qu e, o qu ela fizera , ir ia m e torn a r n u m a pes s oa m a rca da , cu ida dos a m en te vigia da pelos s a ta n is ta s . Ma is ta rde, com o res u lta do, o m eu p rpr io en volvim en to n a s eita . Mes m o qu e m a m e ja m a is t ives s e dito: Tudo bem , voc pode pega r u m pou co do s a n gu e dela , n o fu tu ro, eu tes tem u n h a r ia a ven da do s a n gu e de ou tros bebs . Meu cora o s e a fligia s de pen s a r n a s con s eq n cia s qu e essas vendas causariam no futuro deles.

    Sa ta n s t in h a , a gora , u m a p recios a p rop r ieda de. Um n ovo beb, on de os dem n ios poder ia m h a b ita r , cres cer e torn a rem -se poderos os e geis . Qu a n to m a is eu cres cia , tom a n do con s cin cia de m im m es m a , m a is eu s a b ia qu e a lgo d iferen te e in com u m , acontecia dentro de mim, entretanto, no sabia o que era.

    Qua tro d ia s , a ps o m eu n a s cim en to d is s era m m in h a m e qu e ela poder ia leva r -m e a u m h os p ita l in fa n t il per to da li. L , eu s ofrer ia v r ia s in terven es cir rgica s . Mu ita s n a verda de. Fora m n eces s r ios dezes s eis a n os de ciru rgia s p l s t ica s pa ra qu e eu tivesse u m ros to n orm a l. Ta m bm , t ive qu e freq en ta r tera p ia s pa ra a cor re o da fa la e da a u d i o a lm da s cor rees n a a rca da den t r ia . Era a pen a s o com eo dos a n os de m u ita dor , s olid o e

  • rejei o. Dor , porqu e a ciru rgia p l s t ica m e ca u s a va dores com o de queima du ra qu a n do n a fa s e de recu pera o. Solid o, porqu e eu n o era com o a s ou tra s cr ia n a s , e rejei o porqu e devido deformidade no meu rosto, eu tinha poucos amigos. Eu me tornara ru de e violen ta . Apren dera a lu ta r pa ra m e defen der . As in ter ru pes , n a es cola , devido s ciru rgia s , des fa zia m os m eu s crculos de amizade.

    As cr ia n a s n a es cola pa recia m s e d iver t ir . Fa zia m -m e de pa lh a a , cu tu ca n do, em pu rra n do e zom ba n do, a t qu e eu n o m a is pu des s e s u por ta r . Mu d va m os de es cola pa ra es cola . Eu n o freqentava a mesma dois anos consecutivos.

    Meu s pa is a ch a va m bom qu e eu n o t ives s e de en fren ta r o m es m o gru po de cr ia n a s n o a n o s egu in te. Porm , eu vivia a m es m a s itu a o. Acon tecia o m es m o em ca da es cola . Um a n o a ps outro de agonia. Nada, absolutamente nada, mudava.

    Ma m e ca s ou -s e n ova m en te, a ps o m eu n a s cim en to. Os m eu s pa is n o ia m igreja , e n o m e n ega va m o d ireito de ir , m a s n o ia m . Fica va m es pera n do u m pelo ou tro, e a s s im , n en h u m dos dois da va o p r im eiro pa s s o. Fin a lm en te, eu m e a ju n tei a u m grupo da igreja. Era um grupo ativo na Igreja Pentecostal. Eu tinha dezes s eis a n os e fora a ceita n a m ocida de por qu e s a b ia ca n ta r , toca r gu ita r ra e ba ter ia . Eu pos s u a m u itos ta len tos , h a b ilida de m u s ica l a s s im com o h a b ilida des a r t s t ica s . Foi u m a poca feliz, embora durasse pouco.

    En qu a n to cres cia , des cobr i qu e pos s u a poderes in exp lic veis , en t reta n to, n o s a b ia de on de eles vin h a m , o qu e era m ou o qu e fa zer com eles . Algu m a s pes s oa s m e d is s era m qu e eu t in h a dons es pecia is . Ten h o u m a t ia qu e con h ece p rofu n da m en te a b ru xa r ia e o es p ir it is m o, ela cos tu m a va a t ra ir a s cr ia n a s pa ra exib ir jogos ocu ltos , e eu dem on s tra va h a b ilida des s u per iores com a s ca r ta s , ta r etc. Na a doles cn cia con s ta tei u m a en orm e h a b ilida de pa ra in flu en cia r ou tros e fa z-los a girem de acordo com minha vontade. A minha fora fsica era incomum.

    Lembro-m e de qu e n o p r im eiro a n o da es cola s ecu n d r ia , depois da a u la de gin s t ica , u m a ga rota ls b ica ten tou a bu s a r de m im , fiqu ei t o fu r ios a qu e qu a s e a a fogu ei n o va s o s a n it r io. E la era bem m a ior do qu e eu , e s e n o fos s e a in terven o de a lgu n s adultos, eu a teria matado.

  • Perm a n eci n a m es m a es cola todo o s egu n do gra u . Meu s colega s zom ba va m de m im , e a p ior cois a do m u n do n es s a ida de, ver qu e s eu s com pa n h eiros , a lm de a bu s a rem , zom ba m de voc. Eu chegara ao ponto de no mais suportar a situao.

    Certa vez, quando eu passava pelo corredor, o capito do time de fu tebol gr itou : Olh em es s a h or r vel l b io lepor in o! Recordo-me de h ou ver joga do os livros n o ch o e a va n a do n a d ire o dele. O qu e con s egu i recorda r depois fora m os cin co p rofes s ores ten ta n do tirar-m e de cim a dele. Eu qu a s e o m a ta ra . Deixei-o de n a r iz qu ebra do, a s s im com o o qu eixo e in m eros os s os da fa ce. A m in h a fora era s obren a tu ra l. Na qu ele tem po, o ga roto pes a va cerca de cem qu ilos e eu n o pa s s a va dos cin q en ta qu ilos . Mes m o a s s im , no sofri sequer um arranho, nem nos punhos.

    A fora pa recia de m a u a gou ro, en t reta n to, eu gos ta va . E la era o n ico jeito de ter pa z e n in gu m pod ia m e m a lt ra ta r. Hoje, vejo de form a d iferen te, m a s , n a poca , ela era o n ico m eio de ter u m pou co de pa z. Am a va a qu ela fora m es m o n o s a ben do de on de vin h a , e o qu e eu qu er ia era con s egu ir m a is . N o dem ora r ia m u ito e logo s er ia en volvida e a r ra s a da por u m a m en t ira de Satans que eu lamentaria por muito, muito tempo, e ainda o fao. Ma s , gra a s a J es u s qu e s em pre m e a m ou , m es m o qu e eu n o O con h eces s e. Foi n es s a poca qu e con h eci Sa n dy, n o gru po da m ocida de qu e eu freq en ta va . E la ta m bm era da m es m a es cola qu e eu , e t n h a m os a m es m a ida de. Sa n dy era u m a recruta no Sa ta n is m o e m e levou a o pa s s o s egu in te n o p la n o qu e o in im igo traara para mim.

    33 .. AA II RR MMAANN DD AADD EE

    Elaine: Sa n dy torn a ra -s e m in h a a m iga . A p rops ito, a n ica qu e eu

    t in h a . Eu a con h eci n o gru po de joven s qu e m en cion ei a n ter iorm en te. Qu a n do a m os igreja n o era pa ra ou vir s obre o Sen h or , era pa ra n os en volverm os com os ga rotos de l . Tra ba lh va m os em v r ia s p rogra m a es da m ocida de e, ta m bm , estvamos juntos para estudar e sair.

    Ela era m u ito bon ita , pos s u idora de u m a s itu a o fin a n ceira melhor que a minha, vestia-se muito bem e era muito popular. No

  • pa recia s e p reocu pa r com a d iferen a en t re n s . Eu pen s a va qu e ela era m in h a a m iga , m a is por pen a do qu e qu a lqu er ou tro s en t im en to. Na oca s i o, eu n o s a b ia qu e ela era u m a recruta da Irm a n da de. Sa n dy d is s e-m e, pou co tem po depois do in ciden te com o ca p it o do t im e de fu tebol, qu e n ota ra u m a fora es pecia l em mim. Foi ento que falou-me do lugar onde eu poderia aprimor-la. Olha, ela d is s e, s ei qu e voc t r is te e s olit r ia e a ch o qu e s ei on de con s egu ir ia a ju da . A igreja qu e freq en ta m os n o s e im por ta de verda de com voc, e pa ra s er fra n ca , n em m es m o Deu s . Se E le qu is es s e n o ter ia perm it ido qu e voc n a s ces s e a s s im . En t o, ofereceu-m e a ch a n ce de ir a u m a ca m pa m en to de joven s do gru po a qu e ela e a fa m lia per ten cia m . Ela o ch a m a va de a ca m pa m en to da igreja . Es te fica va pou ca s m ilh a s de d is t n cia e a con tecer ia n o ver o. Pen s ei a res peito e, com o es t va m os de frias escolares, no tendo mais o que fazer, decidi ir.

    Fa lei a os m eu s pa is qu e ir ia a u m a ca m pa m en to de u m a determ in a da igreja . Na rea lida de eles n em s e p reocu pa va m com o qu e eu fizes s e. Es ta va a o m es m o tem po receos a e eu fr ica , pen s a va , qu e fin a lm en te, en con tra ra u m a a m iga e qu e ta lvez ir com ela s er ia a res pos ta pa ra a m in h a s olid o e qu es t ion a m entos con cern en tes es t ra n h a fora den tro de m im . Ela fa la ra s obre o a ca m pa m en to v r ios d ia s a n tes , des crevera -o com o o lu ga r on de eu poder ia s er a ceita , recon h ecida e a m a da . L , os m eu s poderes poder ia m s er u s a dos e a per feioa dos . Ir ia torn a r -m e im por ta n te e fa m os a ou qu em s a be, r ica , a lm de poder ter tu do o qu e des eja s s e. Na m ed ida em qu e fa la va , eu s en t ia o es t ra n h o poder dentro de mim revolver-se e intensificar.

    O qu e Sa n dy no fizera fora m en cion a r a pa la vra seita e d izer a verda de s obre o gru po. Vou pa ra r a qu i pa ra da r a voc u m resumo sobre o mesmo.

    ***

    O gru po, qu e s ecreta m en te den om in a -se A Irm a n da de, con s t itu do por pes s oa s qu e a dora m a Sa ta n s e s o d ireta m en te con trola da s por ele. u m a s eita qu e, a lm de p reju d icia l, es t cres cen do ra p ida m en te. Os dois m a iores cen tros fica m n os EUA. Um n a cos ta oes te, m a is p recis a m en te em Los An geles , S o Fra n cis co, e o ou tro n a pa r te ociden ta l on de m oro. E les s e d ividem em gru pos loca is ch a m a dos de Assemblias. Es ta s va r ia m de

  • cin co a dez pes s oa s poden do ch ega r a m ilh a res . a m es m a s eita que Hal Lindsey descreve em seu livro Satans est vivo e ativo no p la n eta Ter ra e Mike Wa rn ke em Sa t o ven dedor. N o es qu ecen do de qu e Doreen Irvin e, n a In gla ter ra , es creveu s obre a mesma no livro Livre da Feitiaria.

    Esta seita, extremamente secreta, e no se guarda nada que s eja es cr ito. At m es m o os con tra tos com Sa t , a s s in a dos com s a n gu e pelos m em bros , s o qu eim a dos pelo s a cerdote s u per ior e pela s a cerdot is a s u per ior . (Is to n o n em do con h ecim en to dos m em bros qu e es t o em u m a pos i o in fer ior ). Os s a ta n is ta s s e in filt ra m em qu a lqu er n vel da s ocieda de, r ica ou pobre. Es t o en t re os de edu ca o s u per ior , a polcia , oficia is do govern o, h om en s e m u lh eres de n egcio, e a t en t re os ch a m a dos m in is t ros cristos . Mu itos freq en ta m a igreja e s o con s idera dos cidados de res peito, devido a o en volvim en to n a s a t ivida des civis loca is . Tu do fu n cion a com o d is fa rce, vivem vida s du p la s e s o exper ien tes mestres do engano.

    E no de adm irar; porque o prprio Satans se t ransform a em anjo de luz. No m uito, pois, que os seus prprios m inist ros se t ransform em em m inist ros de just ia; e o fim deles ser conform e as suas obras. ( I I Corntios 11.14-15)

    Na s reu n ies , eles u s a m n om es fa ls os , pa ra qu e a o s e en con tra rem n a s ru a s , n o recon h ea m u n s a os ou t ros pelo n om e verda deiro. E les s o r igida m en te d is cip lin a dos por Sa ta n s e s eu s dem n ios e p ra t ica m s a cr ifcios h u m a n os v r ia s vezes a o a n o e s a cr ifcio a n im a l m en s a lm en te. Os s a cr ifcios h u m a n os , em s u a m a ior ia , s o de bebs n a s cidos de ca s a is m em bros da s eita . Todos os cu ida dos e a t o pa r to s o rea liza dos por m d icos e en ferm eira s den tro da Irm a n da de. As s im , a m e n u n ca vis ta , o beb n o regis t ra do e n em m es m o s u a m or te. En tre os s a cr ifcios es t o: os qu e s o ra p ta dos , u m determ in a do m em bro qu a n do es t s ob d is cip lin a ou os volu n t r ios . Os lt im os , pen s o eu , por n o suportarem mais a si mesmos.

    Mu itos s o a s s a s s in os fr ios e s a n gu in r ios , ext rem a m en te habilidosos.

    Ca da As s em blia lidera da por u m s a cerdote s u per ior e por u m a s a cerdot is a s u per ior . E les ch ega m es s a pos i o, qu a n do acham graa d ia n te de Sa t , por m eio da execu o de

  • determ in a da s ta refa s e pela ob ten o de a ltos poderes de b ru xa r ia . S o m u ita s a s d is pu ta s en t re os m em bros den tro da p rpr ia s eita . Existe ta m bm u m a s ocieda de elit iza da de b ru xa s qu e s e den om in a m As Irm s da Lu z. N o deixa n do de m en cion a r ou tros gru pos n os EUA qu e s e den om in a m Os Ilu m in a dos . A m a ior ia n o fa z pa r te da Irm a n da de. Os qu e s o liga dos a ela s o os Ilu m in a dos qu e des cen dem d ireta m en te dos Druidas (s a cerdotes dos a n t igos Celta s ) n a In gla ter ra . E les s o per igos os e ext rem a m en te poderos os . Pra t ica m com freq n cia s a cr ifcios humanos.

    As Irms da luz vieram da Europa para os Estados Unidos em m ea dos do s cu lo XVIII, poca s om br ia n o con t in en te eu ropeu . N o obs ta n te, s u a s ra zes fu n da m en ta m -s e n a s feit iceira s do Egito a n t igo e da Ba b iln ia qu e pos s u a m poderes o s u ficien te pa ra rep rodu zir t rs en t re a s dez p ra ga s en via da s s ob re o Egito n o tem po de Mois s (veja xodo ca p tu lo 7 ). E la s s o in cr ivelm en te poderos a s . Ca pa zes de p rodu zir doen a s e a t m es m o m or te s em ter o mnimo contato fsico com a vtima. Para tanto, contam com a cu m plicida de dos dem n ios . In felizm en te, s o ilu d ida s a pen s a r qu e es t o n o con trole, qu a n do, n a verda de, ela s qu e s o controladas e usadas para os desgnios do diabo e seus demnios.

    In cr veis a t rocida des s o com et idos n a s eita por pes s oa s con trola da s pelos dem n ios . E la s ch ega m a o extrem o de perder toda s a s em oes de a m or e com pa ix o e torn a m -s e t o cru is qu e d ificilm en te pa recem h u m a n a s . Aborda rei s obre es s e a s s u n to m a is tarde.

    O r p ido cres cim en to da Irm a n da de u m m a rco do fin a l dos tempos e um cumprimento da profecia bblica.

    Nos Es ta dos Un idos , e por todo o m u n do, exis tem m ilh a res de pes s oa s e s eita s qu e a dora m e s ervem a Sa ta n s u s a n do d ivers os e d iferen tes n om es . Mu itos o ch a m a m de mestre. Os cos tu m es e es t ilo de a dora o va r ia m m u ito de u m a orga n iza o para outra.

    ***

    Eu , pes s oa lm en te, a ca bei den tro de u m a des s a s s eita s qu a n do fu i a o a ca m pa m en to n a qu ele ver o. Fica ra ba s ta n te excita da . Excita o es s a , qu e s e perde p ropor o do qu e s e v,

  • s en te e es cu ta . Leva ra m -m e, p r im eira m en te, a u m s a l o on de fica m os a fim de qu e eu m e s en t is s e von ta de. O a ca m pa m en to pos s u a m u ita s in s ta la es : m u s eu s , b ib lioteca s , lu ga res em qu e era m pra t ica dos a quiromancia, o h ipn ot is m o, a leitu ra do tar e da s ca r ta s e o vodu . Algu n s a dep tos , vivia m l o a n o todo, en qu a n to qu e ou tros n o. Era n es s e lu ga r qu e a s eita fu n cion a va oficialmente sem o conhecimento do pblico.

    Freqentamos muitas aulas em que fomos ensinados a usar e a pr im ora r n os s os poderes. Sa n dy levou -m e a o p r im eiro en con tro com a s Irm s da Lu z. Ma is ta rde, eu vir ia a s a ber qu e ela s m e vigia ra m por toda a in f n cia des de a poca em qu e m eu s a n gu e fora vendido por Helen e Grace.

    Sa n dy levou -m e a u m a en orm e igreja s a t n ica , qu e fica va a os fundos, duas horas antes da principal reunio da noite. Como o sol es ta va s e pon do, toda a igreja fica ra es cu ra , exceto pela s t reze vela s cu ida dos a m en te d is pos ta s a o ch o n a pa r te da fren te do recin to. E la s form a va m s om bra s m edon h a s . E , es s a s om bra s era m da s t reze figu ra s a s s en ta da s , ca da u m a , a t r s de ca da vela . m ed ida em qu e n os a p roxim va m os pu de n ota r qu e s e t ra ta va de t reze m u lh eres . Es ta va m ves t ida s igu a lm en te, com t n ica s lon ga s e b ra n ca s . Tin h a m , ta m bm , ca pu zes n a s ca bea s e es ta va m a s s en ta da s com a s pern a s cru za da s s obre o ch o lim ps s im o, a s cos ta s ereta s , os b ra os cru za dos s obre o peito, olh a va m fixa m en te e totalmente concentradas para as velas.

    As vela s m ed ia m cerca de s eten ta cen t m etros de a ltu ra por 8 de es pes s u ra . Era m de cera p reta , coloca da s n o topo de lon ga s es cota s de pa pel elega n tem en te decora da s . A cera der ret ida ca a s obre o pa pel. As m u lh eres n o u s a va m jia s ou qu a is qu er en feites , n o fa zia m m ovim en tos , exceto, o dos l b ios pelos con t n u os ca n tos e zu m bidos da s p reces oferecida s a Sa ta n s . Ha via n a qu ele lu ga r u m poder qu e, a o m es m o tem po qu e m e fa s cin a va , m e a s s u s ta va . Pu de s en t i-lo en qu a n to obs ervei a qu ele ritual de duas horas.

    Na n oite s egu in te, fu i leva da ou tra vez, pa ra a s s is t ir a m es m a cer im n ia . Sa b ia qu e era m As Irm s da Lu z a pen a s porqu e Sa n dy d is s era . Ou tros s e refer ia m a ela s com o a s Mes, e pou cos n em m es m o s a b ia m qu e ela s era m u m gru po elit iza do. Os h om en s n o s a b ia m n a da s obre a iden t ida de dela s , porqu e era m es t r ita m en te exclu dos do gru po. En treta n to, era m a fora n a s eita e form a va m

  • u m a r igoros a gu a rda . As Irm s n o tolera va m fraqueza em qu a is qu er dos m em bros . Os fracos era m des t ru dos e pou ca s eram as mulheres jovens no meio delas.

    Aproximara-m e de u m a da s m u lh eres depois do r itu a l n a segunda noite e ela disse que observara meu interesse e conhecia o poder qu e eu pos s u a . Fa lou , ta m bm , qu e qu er ia qu e eu fizes s e pa r te do p rogra m a de t rein a m en to. Era m ca s u a is e bon dos a s . Dis s era m qu e eu poder ia des en volver e a p r im ora r m eu poder . Assim, engoli a isca, a linha e afundei.

    No com eo, d izia m qu e eu poder ia ter gra n deza e u s u fru ir do poder pa ra ter o qu e qu is es s e. Fora m , ta m bm , a s p r im eira s a dizer-m e qu e a qu ele poder era de Sa ta n s e n o de Deu s . E qu e a qu ele, e n o es te, era o verda deiro Deu s . En s in a ra m -m e a ca n ta r e fa zer a s p reces , e qu e pa ra tu do o qu e n eces s ita s s e era s a cen der m in h a vela e depos ita r a s ora es d ia n te dela . N o dever ia s er egos ta ped in do s pa ra m im , dever ia ora r pelos ou tros e o ped ido poder ia s er ta n to pa ra o s u ces s o, com o pa ra a ru n a de a lgu m . N o h ou ve n en h u m a d iferen a n es s e s en t ido en qu a n to o nome no papel continuou o mesmo: o meu.

    Ch egou , fin a lm en te, o lt im o d ia do a ca m pa m en to e eu m e p repa rei pa ra volta r . Nu m rela n ce con fron tei-m e com o fa to de qu e a bon da de da s pes s oa s , n a qu ele ca m po, era u m a fa ch a da e qu e o m eu en volvim en to n o era n en h u m jogo e n em volu n t r io. Qu a n d o en con trei Sa n dy pa ra a via gem de volta , ela d is s e-m e qu e a ca ba ra de con vers a r com a s Irm s da Lu z e qu e ela s es ta va m oferecen d o treinamento especial pa ra m im e os ou tros especialmente dotados. E , qu e ta n to o s a cerdote s u per ior com o a s a cerdot is a queiram falar brevemente comigo na igreja antes da partida.

    Acom pa n h a da pelos ou tros en t rei n o tem plo. Tn h a m os a ca ba do de en t ra r qu a n do os gu a rda s n a s por ta s n os ba r ra ra m e d is s era m qu e es per s s em os d ia n te do pequ en o gru po n a fren te da igreja . A s a cerdot is a s u per ior a p roxim ou -s e d izen do qu e h a va m os s ido es colh idos pa ra n os torn a rm os in tegra n tes da Irm a n da de. Pa ra is s o, ter a m os de a s s in a r u m pa cto de s a n gu e com Sa ta n s n a reu n i o da n oite s egu in te. Pergu n tei o qu e h a via n o pa cto, e a res pos ta qu e m e dera m foi qu e eu en t rega r ia m eu p rpr io corpo, a lm a e es p r ito a o n os s o gra n de pa i Sa t , em gra t id o s m u ita s bn o vin da s dele. Com u n ica ra m -n os qu e s e n o o qu is s s em os fa zer , eles u s a r ia m de cer ta persuaso pa ra m u da r n os s a s

  • m en tes . Retru qu ei qu e, s ob n en h u m a circu n s t n cia , a s s in a r ia ta l con tra to. No m es m o in s ta n te, a s a cerdot is a a dver t iu -m e qu e eu n o ter ia ou tra es colh a . Olh ei d ireta m en te n os olh os dela e d is s e: V para o inferno! Sua bruxa! Acho que vocs so todos esquisitos e no farei isso.

    Im ed ia ta m en te, u m dos gu a rda s veio por t r s e a ga r rou o m eu b ra o pelo pu n h o, pu xa n do-o pa ra t r s com ta n ta fora , qu e s en t i com o s e es t ives s e qu ebra do. Fa lou qu e eu dever ia a joelh a r -m e d ia n te da s a cerdot is a e qu e dever ia ped ir perd o pelo m eu des res peito, s en o ele ir ia m e ba ter a t qu e o fizes s e. In s u lta n do-o gritei: En t o v em fren te! Com ece! Porqu e n o m e cu rva rei pa ra mulher nenhuma!.

    Ele a t irou -s e s obre m im e n o p r im eiro a ga r ro, jogou -m e com toda fora n o tem plo. N o m e recordo de n a da , a n o s er , o m om en to em qu e a cordei n u m a cela . E la m ed ia cerca de u m m etro e m eio por u m m etro e m eio, t in h a o ch o de m a deira s pera , e es ta va com pleta m en te va zia . Na por ta , t in h a u m a pequ en a ja n ela , de m odo qu e eu pu des s e s er obs erva da pelo la do de fora . Era com pleta m en te es cu ra , e eu fica ra l por vin te e qu a t ro h ora s . O qu e m e pa receu v r ios d ia s . N o era perm it ido dorm ir , a s vozes b ra da va m todo o tem po. Dizia m -m e, repet ida m en te, qu e toda glr ia , h on ra e ven era o era m devida s Sa ta n s . E qu e eu dever ia ped ir perd o a ele, o s en h or do u n ivers o. Dizia m , ta m bm , qu e s e eu n o a der is s e s regra s e a s s in a s s e o pa cto, eles m e tor tu ra r ia m e m a ta r ia m m in h a fa m lia qu e j es ta va s en do obs erva da por eles . N o m e dera m gu a ou com ida du ra n te a qu ele perodo.

    Na n oite s egu in te, leva ra m -m e u m a ou tra s a la on de fu i en con tra da por du a s Irm s da Lu z. Aju da ra m -m e a tom a r ba n h o e coloca ra m u m a t n ica s obre o m eu corpo n u . Fiqu ei des ca la . A t n ica ch ega va a o ch o e fora a m a rra da cin tu ra por u m cord o b ra n co. Nela h a via ca pu z e m a n ga s lon ga s e n o t in h a en feites . As m u lh eres d is s era m -m e pa ra n o lu ta r e ten ta r im ped ir m eu dest in o, d is s era m qu e receber ia m a ra vilh os a s bn os com o resultado da entrega ao meu pai Satans.

    Transportaram-m e reu n i o den tro de u m fu rg o. De m odo qu e eu n o pu des s e ver pa ra on de es t va m os in do. A reu n i o n o era n a igreja porqu e vi, de rela n ce, a con s t ru o qu a n do b ru s ca m en te coloca ra m -m e n ela . N o t in h a ja n ela s e os fu n dos

  • era m de m a deira . Pa recia u m a rm a zm con s t ru do n u m a fa zen da . No cho de madeira havia feno. Era um lugar isolado.

    Era iluminada apenas por algumas velas que tremulavam nas paredes . Es ta va m a r ra n ja da s em gru po de t rs : u m a p reta , u m a verm elh a e ou tra b ra n ca . Es ta va m pres en tes cerca de du zen ta s a t rezen ta s pes s oa s a s s en ta da s em ba n cos p la n os de m a deira , vira dos pa ra a fren te da con s t ru o. Na fren te, h a via u m a p la ta form a com toch a s , cerca de u m m etro ca da u m a , qu e a rd ia m n os ca n tos . No m eio da p la ta form a u m a lta r feito de ped ra s asperamente cortadas. Construram-no sobre cavaletes (aprenderia m a is ta rde qu e es tes ca va letes era m pa ra p rom over f cil m obilida de). As pedra s era m cin za s com m a n ch a s a m a rron za da s do s a n gu e de m u itos s a cr ifcios . Ta n to de a n im a is com o de humanos.

    Apesar do medo e do cansao, senti uma comovente excitao en qu a n to o t rem en do poder in vis vel do lu ga r pa recia fa zer rea gir o poder em m im . O in cen s o es ta va qu eim a n do e en ch ia o recin to com o a rdor . Pen s o qu e exis t ia a lgu m t ipo de d roga n ele porqu e ra p ida m en te m e s en t i u m pou co ton ta . A s a la es ta va com pleta m en te s ilen cios a en qu a n to a p la tia a gu a rda va com expecta t iva , o s u rgim en to dos en ca pu za dos s obre a p la ta form a . Depois de u m s in a l, qu e n o fora vis to, m u itos s in in h os comearam a tocar, e das sombras surgiram o sacerdote superior e a sacerdotisa superior.

    Am bos ves t ia m t n ica s idn t ica s . Era m de cet im , do m es m o m odelo da m in h a , e a dorn a da s de verm elh o n a s or la s e nos pu n h os da s m a n ga s . Os cordes cin tu ra era m dou ra dos . Estavam descalos como todos os outros e tinham nas mos cetros m edin do cerca de u m m etro. O cet ro dela era dou ra do, n o topo do m es m o h a via u m a cru z de ca bea pa ra ba ixo e u m a s erpen te en rola da a o redor do ca bo e, ta m bm , s obre a cru z. J o dele, t in h a o m es m o des en h o s qu e de p ra ta . Era m ca r rega dos s olen em en te n a cu rva tu ra dos b ra os A p res en a de a m bos os s a cerdotes in d ica va a u tor ida de e pela p r im eira vez t ive con s cin cia do poder qu e eles t in h a m e in vejei-os . Os gu a rda s es ta va m fora e den tro do recin to for tem en te a rm a dos . Pela p r im eira vez eu es ta va em u m r itu a l de verda de. Tu do o m a is fora m jogos , b r in ca deira s e exibies. Depois dessas observaes, dois guardas me levaram at a o a lta r , e fom os a pres en ta dos con grega o com o os n ovos membros ansiosos pa ra con grega r . O s a cerdote voltou -se

  • pr im eiro pa ra m im e d is s e: Irm os e Irm s de Sa t , t ra zem os a vocs es ta filh a , Irm Cora gem (m eu n ovo n om e), ela es t a qu i porqu e ped iu pa ra s e torn a r u m a de n s , e a gora , d ia n te do n os s o s en h or , m es t re do u n ivers o e ta m bm des t ru idor , Sa ta n s , dizemos: Es ta filh a , irm Cora gem , da m os a t i pa ra qu e fa a s dela o qu e des eja res . Ns p rom etem os a ela tu a s bn os com o n os guiastes a fazer.

    Em s egu ida , dera m -me u m a fa ca pa ra qu e eu cor ta s s e m eu dedo. Com o recu s ei-m e a fa z-lo, u m dos gu a rda s deu -m e u m a violen ta ch icota da n a s cos ta s fa zen do-m e con torcer de dor . N o obs ta n te, es ta va determ in a da a n o m e cu rva r pera n te eles . Com u m m ovim en to r p ido da m o a s a cerdot is a s u per ior fez s in a l pa ra qu e ele pa ra s s e de m e ba ter . Dis s e em tom de des dm qu e h a via m outros meios mais eficazes de mostrar-me meu erro.

    Atn ita eu olh a va en qu a n to ela e o s a cerdote tom a va m lu ga res , opos tos , em u m en orm e pen ta gra m a (es t rela de cin co pon ta s ) des en h a do n o ch o n o m eio do a lta r . E le fora des en h a do den tro de u m crcu lo. Ha via , ta m bm , vela s p reta s em ca da pon ta da estrela.

    Com u m s im ples m ovim en to da s m os , a s a cerdot is a acendeu-a s s em s equ er toca r n ela s . Com eou en t o o en ca n ta m en to. O s a cerdote a ju n tou -s e a o coro. Em determ in a da s pa r tes , m a rca da s pelo ba da la r de pequ en os s in os , a p la tia cantava junto.

    Repen t in a m en te, o pen ta gra m a ficou in vis vel s ob u m a cober tu ra de fu m a a e u m a ofu s ca n te lu z. A s a la en ch eu -se, in s ta n ta n ea m en te, de u m odor de en xofre qu eim a do. Um dem n io giga n tes co m a n ifes tou -s e n o cen tro do crcu lo. Ba n deira s rodeavam-n o. Su a a ltu ra era de a p roxim a da m en te dois m etros e m eio. E le olh ou -m e de u m jeito a m ea a dor m ovim en ta n do-s e pa ra fren te e pa ra t r s . A s a cerdot is a s u per ior (Gra ce) voltou -s e pa ra m im e d is s e qu e s e n o a s s in a s s e o pa cto, o dem n io ir ia m e tor tu ra r a t m e m a ta r . J era o s u ficien te! Nu n ca s en t ira la u to m edo. Ma s , a o m es m o tem po des eja va a rden tem en te o poder dem on s tra do por Gra ce. Es ta va determ in a da a s er t o poderos a com o ela . S a s s im , poder ia vin ga r -m e de tu do o qu e os ou tros m e fizeram.

    Qu a n do con s en t i em a s s in a r o con tra to, du a s m u lh eres vieram e colocaram uma tnica preta sobre a branca que eu vestia.

  • A t n ica p reta , feita de a lgod o, era do m es m o m odelo. A cor p reta in d ica va qu e eu n o era m a is u m a n ova ta . Pegu ei a fa ca qu e m e oferecera m e cor tei p rofu n da m en te o dedo. Mergu lh ei u m a pen a em m eu p rpr io s a n gu e e a s s in ei o pa cto. As s im eu en trega va m eu corpo, alma e esprito a Satans.

    Term in a n do de fa z-lo, fu i en volvida em u m a des ca rga elt r ica de en ergia qu e com eou n o a lto da m in h a ca bea in do a t a s pon ta s m eu s dos ps . Foi t o for te qu e ca n oca u tea da a o ch o. Ao ten ta r m e leva n ta r , con s ta tei qu e Gra ce es ta va fa zen do ou tro en ca n ta m en to. In voca va ou tro dem n io. Es te, d izen do qu e m ora r ia den tro de m im , a p roxim ou -s e pega n do-m e ru dem en te pelos om bros a n tes qu e eu pu des s e d izer qu a lqu er cois a , e logo, s en t i-m e a gon iza r . Um ca lor in ten s o a poderou -s e do m eu corpo e s en t i a qu ele ch eiro de en xofre n ova m en te. Des m a iei em m eio qu ela a gon ia e s a cordei qu a n do fu i ru dem en te ca r rega da pa ra o ca m in h o pa ra a via gem de volta . Es ta va t o exa u s ta e con fu s a pela fa lta de s on o, com ida , gu a e pelos m a u s t ra tos , qu e n o pod ia com preen der o s en t ido exa to de tu do o qu e a con tecera a mim.

    Perm a n eci n o a ca m pa m en to por m a is du a s s em a n a s a t qu e m eu s fer im en tos e qu eim a du ra s s a ra s s em . Qu a n do ch egu ei em ca s a , es ta va cer ta de s er u m a da s pes s oa s m a is poderos a s da ter ra . Sa b ia pos s u ir u m a fora fora da com preen s o da m a ior ia da s pes s oa s e pen s a va qu e n a da , n em n in gu m , poder ia des t ru ir -me.

    Como estava errada!

    44 .. RR UU MMOO AAOO PP OO DD EE RR

    Elaine: Agora , eu era u m m em bro da Irm a n da de, com u m n ovo

    n om e, e m e torn a ra , com o con h ecido, u m a b ru xa . Pa s s a do u m m s , a ps a a s s in a tu ra do pa cto com Sa t , e t ive m eu p r im eiro en con tro com a s a cerdot is a loca l. A a s s em blia qu e s e reu n ia em m in h a cida de era en orm e, qu a s e m il pes s oa s . A s a cerdot is a s u per ior en t rou em con ta to com igo, d izen do qu e qu er ia qu e fos s e a t a s u a res idn cia . Fiqu ei s u rp res a a o s er ch a m a da por t o im por ta n te a u tor ida de. Pou qu s s im a s ga rota s s o ch a m a da s por

  • u m a s a cerdot is a s u per ior a m en os qu e ten h a m u m a ta refa im por ta n te a fa zer ou qu e es teja m pa ra s erem d is cip lin a da s . A ca s a era m u ito bem decora da e ela a govern a va com m o de fer ro. Disse-me: Voc foi es colh ida por Sa ta n s pa ra s er t rein a da e tornar-se uma sacerdotisa superior, isto , se for qualificada.

    No s a ta n is m o is to u m a gra n de h on ra . Voc deve es ta r a lta m en te qu a lifica do pa ra es te t ipo de t rein a m en to. A s a cerdot is a era u m a s en h ora idos a e ocu pa ra a pos i o du ra n te m u itos e m u itos a n os . Era m u ito bon ita , a pes a r da ida de. A s u a pers on a lida de era a m is tos a , em bora h ou ves s e a lgo de in d iferen a n ela . Sa b ia qu e eu fora des t in a da pa ra substitu-la, e u m a s a cerdot is a s em pre des t ru da qu a n do s u bs t itu da por ou tra . Com a n da da por Sa t e s eu s dem n ios , deve t rein a r ou tra b ru xa para a substituio. No h escolha, apenas obedincia.

    Ach ei es t ra n h o s er con voca da pa ra o t rein a m en to, porqu e a lm de s er jovem , era n ovo m em bro. O qu e n o s a b ia n a poca , era qu e os dem n ios qu e j es ta va m com igo era m m a is for tes do qu e os dela e qu e Sa ta n s orden a ra -lh e qu e m e m os tra s s e exa ta m en te qu em era m , com o u s -los e, fin a lm en te, com o destru-la.

    No fu n do do cora o, eu n o era e n u n ca s er ia a lgu m pa ra destruio. Gostava da vida e no queria machuc-la, porm, sabia que se no o fizesse, ela me mataria.

    Receb i t rein a m en to em m u ita s rea s n os vin te m es es qu e s e s egu ira m . En con tr va m os n a ca s a dela ou em qu a lqu er ou tra s a la lon ge dos ou tros m em bros da s eita . Nos en con tr va m os , pelo menos, uma vez por semana.

    O trein a m en to con s is t ia ba s ica m en te de en ca n ta m en tos . Apren d i com o evoca r os es p r itos pa ra fa zerem m in h a von ta de, ensinou-m e a p rojeta r e u s a r o poder qu e m e a com pa n h a va por ta n to tem po, e qu e es te poder era dos dem n ios qu e h a b ita va m den tro de m im , e a p ren d i ta m bm , a con voca r e con du zir u m a reunio como uma sacerdotisa superior.

    No m eu t rein a m en to pa r t icipa va m , ta m bm , As Irm s da Lu z. Era m a s p r in cipa is n a a p ren d iza gem de com o eu poder ia a p r im ora r m eu poder o m a is ra p ida m en te. As s im ilei m u ito m a is s egredos do qu e qu a is qu er ou tra s s a cerdot is a s . Ped ira m qu e m e u n is s e s ocieda de, m a s recu s ei. No n t im o eu a s con s idera va

  • esquisitas.

    Prepararam-m e pa ra a p ren der a r te m a rcia l. Eu j s a b ia o Ka ra t e o J u d, m a s n a da a res peito do Ku n g-Fu . Des t in a ra m -me a os cu ida dos de u m ch in s de es ta tu ra m ed ia n a qu e lecion a va os t rs . Era ta m bm u m con h ecido a dvoga do n a m in h a cida de. Era s im p t ico pa ra com igo, m a s u m m es tre s evero. Apren d i m u ito com ele, t rein a va a s pes s oa s cu lta s da redon deza , e d is s e-m e qu e eu t in h a poten cia l e qu eira qu e pa r t icipa s s e de torn eios . Eu n u n ca participara e no o quis fazer.

    Sa ben do qu e a a r te m a rcia l era u m t rein a m en to r igoros o e a torm en ta dor , in voqu ei cer tos dem n ios pa ra qu e m e des s em habilidade n eces s r ia . O corpo e a m en te dever ia m s er t rein a dos pa ra m ovim en ta rem -s e com o u m s . As s im con s egu ia s a lta r v r ia s vezes no ar, depois de vrios saltos mortais, apoiava-me nos ps ou n a s m os pa ra des t ru ir o a dvers r io. Torn ei-m e u m a expert n o manuseio de fa ca s , t ch a cos , es pa da s , revlveres , a rcos e flech a s , es t rela s e m u ita s ou tra s a rm a s or ien ta is qu e n o s o m u ito bem con h ecida s n os EUA. Todos os m em bros receb ia m es s e m es m o t rein a m en to ta n to os de pos i o s u per ior , com o os de in fer ior . Esses ltimos eram usados como seguranas, assassinos, etc.

    Apren d i m u ito s ob re Sa ta n s e qu a s e tu do s ob re s u a s m en t ira s . En s in a ra m -m e a res peito do poder dele, com o m e a m a va e qu e eu fora rejeita da por Deu s , e den tre ta n ta s m u lh eres , a es colh ida pa ra s er a s a cerdot is a s u per ior . As Irm s da Lu z falaram-m e m u ito s obre a opor tu n ida de de torn a r -m e a Noiva Regional de Sat.

    Em qu a lqu er poca exis tem de cin co a dez Noiva s Region a is de Sa t n os Es ta dos Un idos . u m a pos i o de gra n de h on ra e poder . As Irm s da Lu z d is s era m qu e es ta va m con ven cida s de qu e eu t in h a con d ies pa ra ch ega r a es s a pos i o. Fa la va m , con s ta n tem en te, dos ben efcios qu e receber ia a o a t in gi-la . En t o, determinei que a conseguiria.

    O pr im eiro dem n io qu e vira , foi n a p r im eira cer im n ia em qu e a s s in a ra o pa cto, j o s egu n do, foi o p r im eiro qu e eu in voqu ei. Logo qu e execu tei o en ca n ta m en to n eces s r io, ele a pa receu em u m a n u vem de fu m a a qu e ch eira va a en xofre. Todo o r itu a l fora rigorosamente elaborado, passo a passo, e novamente, l estava ele numa forma fsica . Era en orm e, qu a s e t rs m etros de a ltu ra . O s eu corpo parecia com o de um homem, s que um pouco diferente, era

  • todo p reto. J s a b a m os qu e era da cla s s e dos Guerreiros Negros. Seu s olh os era m verm elh os com o fogo, a s m os en orm es e a a rm a du ra qu e pos s u a era a p rpr ia pele, qu e pa recia u m t ipo de ca s co de ta r ta ru ga , e era n egra e ch eia de es ca m a s du ra s . Ca da u m a com a proxim a da m en te dezes s eis cen t m etros qu a dra dos . Sa b ia qu e era u m dem n io poderos o e o in voca ra s pa ra certificar-me que podia faz-lo.

    Es ta n do ele pa ra do e olh a n do-m e fixa m en te, d is s e-lh e qu e eu era a es colh ida . A res pos ta veio p ron ta : Sei qu em voc e ta m bm qu e es tou a qu i pa ra p roteg-la por todo o tem po em qu e voc s ervir a o todo-poderos o, Sa ta n s , n os s o deu s e s en h or . O n om e dele era Ri-Ch a n . Lu tou m u ito por m im . No en ta n to, qu a n d o desobedecia a Sat, era punida por ele.

    Depois d is s o, pa s s ei a ver e con vers a r com m u itos dem n ios . Min h a h a b ilida de cres ceu pa ra ver o m u n do es p ir itu a l. Era ca pa z de con vers a r com os dem n ios m es m o qu e n o s e m a n ifes ta s s em fis ica m en te. Ra ra m en te, ped ia -os pa ra a pa recerem , exceto qu a n do queria impressionar ou atemorizar algum na seita.

    Mann-Ch a n foi o ou tro dem n io poderos o qu e con voqu ei du ra n te u m a da s s es s es do m eu t rein a m en to n a ca s a da sacerdotisa s u per ior . E la d is s e qu e eu ch ega ra a o pon to em qu e dever ia a p ren der a fa zer u m en ca n ta m en to es pecia l, n o fiqu ei s a ben do o p rops ito, e, ta m bm , n o pergu n tei, j qu e a qu ele era u m d ia s olen e, devido a os p repa ra t ivos . Min h a p r im eira a o foi desenhar a giz no cho um grande pentagrama e depois um crculo a o redor do m es m o (o p rops ito do crcu lo m a n ter o dem n io con voca do den tro do m es m o, a n o s er qu e lh e s eja da da a perm is s o pa ra s a ir . Su pe-s e qu e o crcu lo p rotege a b ru xa qu a n do o dem n io ch ega . Na rea lida de, eles fa zem m u ito m a is do que pedido. Por isso, rapidamente aprendi a convocar somente os dem n ios m a is fra cos do qu e os qu e m e p rotegia m ). Coloqu ei, cu ida dos a m en te, a s vela s p reta s n a s pon ta s da es t rela e a s egu ir u m a bem m a ior n o cen tro. Ao todo, s eis . Um a m es a com u m pra to qu en te fora coloca do p rxim o a o pen ta gra m a . Do m es m o m odo, u m a ch a leira p repa ra da a n ter iorm en te pela s a cerdot is a s u per ior , es ta va ch eia de u m a gu a ben ta e p rofa n a da . ben ta pa ra os ca tlicos , porqu e o s a cerdote u r in a ra den tro dela . Leva ra m , ta m bm , u m ca ch orro e o m a ta ra m . Pu s era m o s a n gu e em u m a ja r ra es pecia l qu e depois foi da da a m im , pa ra leva r ca s a da s a cerdot is a s u per ior . E la deu -m e, en t o, p e erva s . A gu a n a

  • ch a leira ch ega ra a ferver n o p ra to qu en te pou co a n tes qu e eu comeasse o encantamento.

    N o fiz pergu n ta s , a pen a s obedeci s in s t ru es da s a cerdot is a a o p da let ra . As s en tei a o ch o e fixei o olh a r n a vela p reta a o cen tro do pen ta gra m a e com ecei a m u rm u ra r : Oh gra n de Sa t , poderos o cr ia dor do u n ivers o, im ploro-te, d-m e u m dem n io pa ra gu ia r -m e e s er lu z n a m in h a vida . Qu e ele m e d toda a s a bedor ia e con h ecim en to. Meu a m a do s en h or , a ten da a o m eu pedido! Na qu ele in s ta n te a s a cerdot is a fa lou o n om e Ma n n -Chan para mim.

    Falei: Mann-Ch a n , voc bem -vin do a o m eu corpo, peo qu e s a ia do s eu es con der ijo. Tom ei o p, a s erva s , o s a n gu e e os coloqu ei den tro da ch a leira . O va por im ed ia ta m en te cobr iu a s a la e s en t im os u m odor repu gn a n te. Pequ ei u m copo-de-p, en ch i-o com o lqu ido da ch a leira , coloqu ei-o cu ida dos a m en te n a m es a e es perei. Pou co depois de cin co m in u tos o lqu ido s e t ra n s form a ra em p. Pegu ei o copo e a t irei o p n a ba n deira da vela en orm e n o centro do pentagrama.

    In s ta n tes depois , u m a ba n deira en orm e s u rgiu , e a vela des a pa recera em m eio a u m a lu z b ra n ca ofu s ca n te. m ed ida em qu e a in ten s ida de da lu z d im in u a , pod ia ver a figu ra in a cred it vel de u m h om em jovem e elega n te, s eu s ca belos era m n egros com o ca rv o e s eu s olh os n egros pen etra n tes ir ra d ia va m in telign cia . Ajoelhei-m e a o la do do pen ta gra m a e com u m t ra po a pa gu ei o desenho para formar um atalho.

    O h om em qu e era , n a verda de, o dem n io Ma n n -Ch a n veio pa ra fora do pen ta gra m a a t ra vs do a ta lh o qu e eu fizera . Fa la n do per feita m en te n o m eu id iom a , de u m a m a n eira edu ca da e o qu e pa recia s er gra n de a m or , ele d is s e qu e h a b ita r ia n o m eu corpo. Dis s e qu e n in gu m ir ia m e m a ch u ca r . E le m e da r ia todo o con h ecim en to e s a bedor ia e s er ia m eu p rofes s or e gu ia . Denominou-s e o redentor. Con s en t i, m u ito m a is en leva da pela beleza da fis ion om ia dele. As s im , a p roxim ou -s e pa ra en t ra r . No en ta n to pou co a n tes de fa z-lo t ra n s form ou -s e da form a h u m a n a pa ra a dem on a ca qu e era : horrenda! Es ta va n u . O ros to m u da ra da beleza pa ra a cru elda de. O b r ilh o n egro dos ca belos transformara-s e em u m ca s ta n h o opa co. Os fios fica ra m s peros, es pa rs a dos e cu r tos , igu a is a os de u m porco es p in h o. Os olh os in cr ivelm en te es cu ros e m a u s . A boca a ber ta exib ia a s p res a s

  • lon ga s , a fia da s e de u m a m a relo en ca rd ido. Os b ra os lon gos e a s m os cu r ta s com dedos de u


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